Contos de Quem Quer Contar

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Org. Eliabe G. de Souza

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Apresentação

Todo trabalho ousado é um mergulho direto nas indefinições, como faremos? Vai dar certo? Mas e se alguém não ajudar? E isso? E aquilo? ... Porém é no coletivo em que surgem as dificuldades e as melhores propostas, quando nos damos contas que podemos realizar algo e ir além das expectativas, nos tornamos sujeitos de nossa própria história e nos permitimos a aprender e compartilhar nossos sonhos. Parafraseando o educador Paulo Freire “O mundo não é, ele está sendo” – entendemos a necessidade de sempre repensarmos nossas ações no mundo, nada melhor do que contar nossas ideias, frustrações, emoções e lutas com a riqueza do texto literário. Contos de Quem Quer contar – é uma obra para dizer que “é nossa”, “seu”, “sua”, sem distinção de gênero, raça, religião, ou qualquer viés que traga o preconceito. As seguintes páginas nos unem ou separam e essa é a melhor parte, por que somos uma unidade na diversidade, então leitor e leitora seja bem vido a nossa liberdade por meio da leitura! Equipe da Promove Vila Albertina 11 de Junho de 2018

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Sumário Ases nas alturas .............................................................................................................11 Autor: Marcos Luigi Fatos de uma realidade oculta! ....................................................................................13 Autor: Josiel Batista bento Desta vez é verdade – O mundo mudou! .....................................................................15 Autor: Eliabe souza Um político duas caras ..................................................................................................17 Autor: Lyncoln Fernandes A saga de um trabalhador.............................................................................................20 Autor: Vinicius Araujo Ele estava lá ...................................................................................................................22 Autora: Graziela Morais Sombra ..........................................................................................................................25 Autor: Samuel Bertoni Marcas de um psicopata ...............................................................................................29 Autor: Wesley Darlan Santana santos O taxista ........................................................................................................................32 Autora: Giovanna Fernandes A Escuridão te observa .................................................................................................33 Autora: Tamara Cristina de Barros A Lenda de Madalena ...................................................................................................35 Autora: Juliana Barbosa de Andrade A viagem ........................................................................................................................37 Autor: Andrei Rodrigues Aceite .............................................................................................................................39 Autor: Yuri Eugênio dos santos The Door ........................................................................................................................41 Autor: Marcelo Felix da Silva 5


Antes do fim ..................................................................................................................47 Autora: Mayara Cristina Martins Jogo da vida ...................................................................................................................48 Autor: Willian Marciano Vem brincar comigo ......................................................................................................50 Autor: Gustavo Santos Augusto o menino sonhador ........................................................................................53 Autor: Paulo Henrique da silva Vida de uma mulher ......................................................................................................54 Autora: Ana Carolina de Oliveira Ferreira A festa do sábado ..........................................................................................................56 Autora: Isabelle Ribeiro de Farias O Assalto .......................................................................................................................58 Autor: Daniel C. De Menezes As lembranças ...............................................................................................................60 Autor: João Vitor Lima Diário de um depressivo ...............................................................................................62 Autor: Fernando Martins Guardados em uma fotografia ......................................................................................64 Autora: Joyce Dantas A pousada abandonada ................................................................................................67 Autora: Kamile Fernandes O cão e o urso ................................................................................................................68 Autora: Roseane Cristina O amor eterno ...............................................................................................................70 Autor: Guilherme Andrei Santos Depressão na adolescência ...........................................................................................72 Autor: Raphael Marques Esta casa não está á venda ...........................................................................................74 Autora: Amanda Rodrigues Dourado

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Em busca dos sonhos ....................................................................................................76 Autora: Deyse Maria da Silva Nascimento Mundo das drogas ........................................................................................................76 Autor: Kelvison Araújo Cara ou coroa? ..............................................................................................................78 Autora: Andréia Mara de Moraes

Lisa ................................................................................................................................79 Autora: Aline Santos Uma carta de quem se foi .............................................................................................81 Autor: Henryque Marques de Lima

O sniper .........................................................................................................................84 Autor: Hirud Cainã O grande golpe ..............................................................................................................86 Autor: Leonardo Bonfim De Souza A bruxa calada ...............................................................................................................88 Autor: Jonatas David Conspiração ...................................................................................................................91 Autora: Mariana Cristina Dantas Recordações ..................................................................................................................93 Autora: Rafaella Kimberlly Um conto diferente .......................................................................................................96 Autora: Kamille Godoi de Sá O romantismo de um casal ...........................................................................................97 Autora: Paloma Oliveira O grande assassino ........................................................................................................98 Autor: Jonathas Jesus da Silva Chamado da morte .......................................................................................................99 Autora: Camila Ferreira Dos santos Tragédia no carnaval ...................................................................................................100 Autora: Claudete Gomes 7


A noite toda aterrorizante na casa assombrada ........................................................101 Autora: Bruna Cristina Terror na chuva ...........................................................................................................102 Autora: Larissa Gabriela Só queria esquecer meu problemas ..........................................................................104 Autora: Giovanna Freitas Da Silva Try again ......................................................................................................................106 Autora: Kethelyn F. Delmasquio Souza Salvando a floresta ......................................................................................................108 Autora: Erika Gonçalves Um favelado sonhador ................................................................................................109 Autor: Matheus Henrique A chamada ...................................................................................................................110 Autor: Lucas Salomão Mal medido, mal pesado! ...........................................................................................111 Autora: Kauany Rodrigues História de uma menina que está atrás da felicidade ................................................113 Autora: Larissa Regina Só queria esquecer meus problemas .........................................................................115 Autora: Giovanna Freitas Da Silva Um sonho, uma realidade futebolística .....................................................................116 Autor: Guilherme de Souza Francisco Medo ...........................................................................................................................119 Autor: Alberto Cabrera Varella Não me esqueci de te escrever ...................................................................................121 Autora: Isadora Maria Cruz A explosão ...................................................................................................................123 Autor: Vitor Mafar dos Santos Carnaval 2018 ..............................................................................................................124 Autora: Gisleide Silva 8


O Escritório ..................................................................................................................126 Autor: Wesley R. de Carvalho O Último Baile .............................................................................................................130 Autora: Suellen Barbosa Gusmão O menino que não sabia ler ........................................................................................133 Autor: Marcelo Oliveira Surpresas Da Vida .......................................................................................................135 Autora: Jacqueline Andrade Barbosa A vida de uma mulher .................................................................................................137 Autora: Ana Carolina de Oliveira Ferreira O Segredo ....................................................................................................................139 Autora: Denilza J de Oliveira Eu não sabia ................................................................................................................140 Autora: Thais Angelim As Casas .......................................................................................................................142 Autora: Graziela da Silva A cura do amor ............................................................................................................145 Autora: Steffany Ellyn O maníaco ...................................................................................................................147 Autora: Ana Carolina O sapo amigo ...............................................................................................................148 Autora: Cristiane Santos Diamantino O homem de preto ......................................................................................................150 Autor: Jhonatan Vitor Atraído pelo Crime ......................................................................................................153 Autora: Stefany dos Santos Enquanto você dormia ................................................................................................158 Autora: Beatriz Lopes O diário de uma vida ...................................................................................................160 Autor: Guilherme Ventura 9


Qual Seu Nome? ..........................................................................................................163 Autora: Gomes Garcia Camille Buscou a fé superação ................................................................................................166 Autor: Reinaldo Luiz A última noite de Clarice .............................................................................................168 Autora: Radalar Gonçalves Destino Implacável ......................................................................................................170 Autora: Ana Carolina 3:30 da manhã .............................................................................................................172 Autor: Felipe Tomolos De Lima A menina que pintava o mundo .................................................................................173 Autora: Karina Prado A Lista ..........................................................................................................................175 Autora: Michaele Xavier O amor mais verdadeiro e puro de uma Mãe ............................................................181 Autora: Barbara Vitoria A voz que não se ouvia ...............................................................................................182 Autora: Yasmin Guimarães Sensação ......................................................................................................................183 Autor: Rafael Gomes Amor sem limite .........................................................................................................185 Autora: Bruna Barbosa Deus me ouviu .............................................................................................................187 Autora: Maria Fabiana Meu verdadeiro sonho ...............................................................................................191 Autora: Andressa Amado Moura O cachorro que eu comprei ........................................................................................195 Autor: Esterfferson Carlos Gonçalves Gomes Madalena ....................................................................................................................196 Autora: Ketlen Tarqunini O churrasco .................................................................................................................204 Autora: Andréia Silveira 10


Ases nas Alturas Autor: Marcos Luigi1 Londres, 29 de dezembro de 1940.

Acordo com um barulho ensurdecedor, as sirenes da base tocavam sem parar, os soldados já preparavam os aviões na pista, não tínhamos tempo a perder. Explosões aconteciam no céu, pareciam até trovões, eram as defesas antiaéreas que disparavam a todo o momento. Corria, colocava minha jaqueta e todos os equipamentos de voo, meu avião já preparado na pista, um belíssimo Supermarine Spitfire. Entrei na cabine, o barulho do motor ligando era algo prazeroso, adorava voar, vivia para aquilo e morreria se fosse preciso. Desde que me lembro foi assim, o chão já não era o suficiente para mim, queria dominar os céus agora, adorava as histórias que meu pai me contava de combates aéreos na primeira grande guerra. Com 20 anos então decidi me inscrever na Força Aérea Real Britânica, passei como um dos mais jovens e promissores pilotos, na guerra coragem é parte importante, mas talento é essencial, por sorte eu tinha os dois. A sensação era sempre a mesma, coração acelerado, adrenalina correndo nas veias, fazia os procedimentos para a decolagem, checava o combustível, flaps armas, trem de pouso e todo resto e sempre olhava para a foto de Ketherine, minha namorada. Tudo aquilo era muito rápido, em um único momento, e lá estava eu pronto para decolar, hora de lutar, hora de vencer. Íamos em direção ao inimigo, era por volta das duas da manhã, malditos alemães atacavam há todos os dias e a todo o momento. Eles concentravam os ataques nas fabricas de armamentos e veículos bélicos, especialmente nas cidades de Manchester, Liverpool e Southampton onde havia mais fabricas, sempre em formação, caças Bf 109 escoltando aviões de bombardeio Heinkel He 111. 1

Sobre o autor: Marcos Luigi tem 17 anos e mora no bairro da Vila Albertina. Gosta de ouvir rock clássico e filmes de ação e comédia.

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Iniciamos nossa ofensiva em direção ao avião de bombardeio inimigo, em formação com meus companheiros, seis caças contra seis. O primeiro caça alemão “entra” na minha mira, disparos as metralhadoras do avião, ele fez inúmeras manobras tentando desviar, mas vou contar uma coisa, o que faz um bom piloto não é estar vivendo o momento atual, mas já estar preparado para o próximo, previ o movimento que o desgraçado faria a seguir faço mais disparos, acerto a calda e o tanque de combustível, o avião inimigo explodiu no ar segundos depois. Tenho que admitir! Aquilo infelizmente eu não esperava muito menos previ, devido à proximidade, os destroços destruíram as hélices do meu Spitfire, comecei a cair em linha reta em direção ao solo, naquele momento a missão tinha acabado para mim e para o meu avião que agora soltava fumaça do motor, essa fumaça começou a entrar cabine me causando sufocamento, não conseguia me ejetar para abrir meu paraquedas. Caindo livre, preso na cabine sendo sufocado por fumaça de motor, um final não muito glorioso. Toquei o solo, não era bem o solo, mas sim água. Acabei caindo em um rio, essa é a última lembrança que tenho. O que me traz até aqui em um acampamento médico nos arredores de Londres com um braço e perna quebrados, sentenciado ao solo por tempo indefinido, soube que conseguimos conter, pelo menos em parte, a ofensiva alemã. Agora voltaria para casa, para Ketherine, porém não era o fim da guerra, muito menos dos meus dias de voo eu com certeza voltaria aos céus, voltaria a ser um ás nas alturas.

“Defenderemos nossa ilha o que quer que o custo pode ser. Nós lutaremos nas praias, campos de pouso, devemos lutar nos campos e nas ruas, devemos lutar nas colinas. Nós nunca nos renderemos." - Winston Churchill

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Fatos de uma realidade oculta! Autor: Josiel Batista Bento2

Hoje comecei numa manhã nublada, onde ás 10h00 horas, me pego olhando para janela, observando a chuva, com esses olhos adentro nuns pensamentos obscuros, atos, perturbações, asseio. Minha razão de pensar nisso, por brigas e situações que presenciei dos meus pais e tios sempre discutindo, chega a haver agressões físicas e psicológicas. Eu nunca tive amigos para me apoiar, não tive qualquer ajuda possível de alguém, sempre mantive distância das pessoas, me sinto repulsado, medo de reações das pessoas perante a mim, mal falava com todos só quando estava para provas, ai sim viam atrás para pedir respostas de prova, como não tinha “AMIGOS” isso era um dos motivos para me aproxima de alguém, não foi bacana tentar ter colegas assim, por mais que procurava ter ou tentar me parecer com alguém ou algo que pudesse me imagina, não me encaixava em nenhum padrão estabelecido. Sempre me destacava nas coisas, em matérias, ser um bom aluno da sala, grandes professores passaram um ensinamento a mim e poucos estão hoje pra contar essa história, aprendi na maioria de coisas em livros, documentários, sempre tive gosto de ler, saber tudo do mundo, suas culturas, suas gírias, sua comida típica, o grande problema é que todos que não me conhecia sempre me pré-julgava em diversos sentidos, só por saber mais que outros, estudo sempre, mesmo não sabendo se irei usar isso num futuro próximo. Anos depois terminei meu estudo bem feliz e contente onde sabia que iria começar minha faculdade de Biomedicina, tinha certeza que fiz a escolha correta da minha vida, o fato de ter conquistas, seja uma medalha num campeonato ou num tornei de xadrez me fez lutar por tudo que já tinha conquistado, lembro como se fosse hoje (uma grande pessoa que admirei, me disse você terá um grande futuro na sua vida, não desista por nada, mesmo sendo que você sofra por demais, não desista) e sigo desde então. Só deus sabe o quanto eu já lutei e luto por todos os sonhos que tenho, persistência é uma das chaves que podemos carregar por nossas vidas. Agora você me diga como uma pessoa possa se suicidar diante disso, pois falo sim, tudo parte

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Sobre o autor: Josiel Batista Bento tem 29 anos é morador da zona norte de São Paulo e tem como hobby ouvir música clássica e ler livros sobre diversos gêneros.

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desse vazio, onde pode sim ser preenchida com afeto, a ponte era a chave pra eu partir e não ter uma grande vida pra poder viver. Estava indo ver o mar onde passei de carro numa ponte, onde parei para olhar a vista e neste mesmo carro já havia pensado em como eu fazia falta a alguém, tudo que passei na infância foi uma das agressões, foi quando era apenas menino ingênuo puro de apenas 8 ou 9 anos que só queria brincar na rua, onde seu pai proibiu de sair de casa onde ficava trancado numa casa feito um animal, por sua vez sai e a porta estava aberta junto com meus irmãos, foi ai que vi papai depois de brinca vindo, vindo todo bravo conosco por ter ido sem permissão de nada, foi ai que corri, corri. Papai me pegou pelo braço e bateu, bateu muito com essa fivela que girou e pegou em meu rosto e sangrava com esse susto todo, onde pegou em todo o corpinho e veio cheio de marcas roxas e avermelhadas onde possa imagina, mamãe veio a intervir, eu pensava porque papai me tratava desse jeito, com tanto rancor, raiva sobre esse menino que só queria brincar, rir e ser apenas uma criança. Já crescido e com objetivos concretos e com todos os sonhos ainda mais alcançáveis, ouso uma bela melodia ao fundo de um estudo constante, parei de escrever e continue a ouvir muito e muito, onde senti uma enorme emoção ao meu peito e encontrei ainda mais uma das razões que possa amar a música me reencontrou numa outra profissão que num estalar de dedos, quis me formar em músico clássico, depois de ter terminado minha pós-graduação em Genética, me tornei um Biomédico renomado, tudo que passei e sofrimentos na infância e minha adolescência mantive firme a enfrentar a vida sozinho. O fato de ter uma realidade oculta é a forma que oprimi tudo que passei e não refletiu hoje em minha vida, hoje casado com meu esposo e meus quatro filhos (Heitor, Isabella, Joaquim e Aurora), tudo que passei ontem não reflete em nada e oriento os meus filhos a serem pessoas leais e solidarias perante a tudo e a todos. Prazer meu Nome é Leonardo Miranda Bento!

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Desta Vez é verdade - O mundo mudou! Autor: Eliabe Souza3

Várias pessoas nas ruas gritando e um monte de faixas agradecendo as mudanças. Na multidão seguiam brancos, negros, orientais, um judeu abraçava um muçulmano enquanto um homofóbico pedia desculpas e vestia uma camiseta com o desenho de um arco íris. Comecei a pensar se aquela pinga do interior de São Paulo era mais forte do que me haviam falado, ou se estava ficando louco de uma vez, acho que os dias sem comer acabaram com os meus neurônios. Resolvi sair nas ruas e acompanhar a multidão, logo na primeira esquina um bando de policiais estavam esperando, sabia que isso era bom demais para ser verdade. Do nada começaram a jogar flores no chão e quando achei que já era a hora de enterrar alguém, percebi que os policiais e o exército estavam apoiando a população. Mais à frente em uma loja, o televisor anunciava que havia verba para saúde, que os salários de professores, aliás, de todos seriam de acordo para que houvesse uma sociedade justa, sem desigualdades. Sabia que um dia essas coisas ilícitas iriam me fazer mal, tudo muito perfeito e um mundo de igualdades, o que tantos lutaram para alcançar finalmente se tornou verdade. Não aguentei de tanta emoção, gritei sem parar, entrei aos prantos, comecei a rir, é verdade eu sei que é verdade, Gandhi e Luther King não morreram em vão e o "eu tenho um sonho" agora pode ser mudado para "meu sonho é verdade". Quanta emoção que começou a explodir no meu coração nem sabia mais como seria minha vida, poderia agora viver e não mais lutar por minutos respirados, nem conseguia pensar por onde começar nessa nova vida de liberdade e igualdade. No fulgor da alegria e emoção tropecei em uma pedra, cai no chão e bati com a cabeça com tanta força que desmaiei na hora. Após alguns minutos, com a imagem de um policial ainda fosca levantei e ao meu redor havia um monte de pessoas, abracei o policial e comecei a cumprimentar todos e a chamá-los de companheiros e companheiras. Nem percebi bem de onde venho, um empurrão e depois algemas no 3

Sobre o autor: Eliabe Souza – Técnico pedagógico da Instituição Promove. Graduado em Letras e Mestre em educação tem como hobby a produção de literatura e música rap.

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braço, enquanto entrava na viatura as pessoas olhavam para mim como se eu estivesse louco, já não sabia exatamente o que estava acontecendo. Na delegacia entre a dor de cabeça e me sentido em um mundo paralelo, recebi a informação que horas antes bebi uma mistura de leite com soda cáustica e água oxigenada. Uma empresa resolveu aumentar seus lucros e fez essa mistura para conseguir um número maior de litros do produto, esse é o tipo de leite que faria um baita sucesso na cracolândia, venda em atacado e varejo. Enfim o mundo não mudou, eu fui preso, a empresa foi liberada e o mundo está... O resto não precisa escrever vocês já sabem, podemos estar sendo observados.

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Um político duas caras Autor: Lyncoln Fernandes4 Sou Roberto de Andrade, tenho 56 anos, sou um deputado, melhor dizendo sou um ex-deputado. Estou preso no presídio da papuda, por corrupção e lavagem de dinheiro, era um dos líderes da quadrilha por muito tempo, era tão simples e fácil, pegávamos o dinheiro e era só manda em uma conta na Suíça, lá eles estão nem ligam de onde vem o dinheiro, e já poupava esforços, fiquei anos e anos nesse esquema faturando obras, roubava um pouquinho ali um pouco aqui e consegui enriquece através disso é como uma frase popular “De grão em grão, a galinha enche o papo”, e meu papo (o bolso) estava bem gordo. Até que tudo foi desmoronando, descobrirão o mensalão, lava-jato e etc. Eu fazia parte de todos esses esquemas, e era um cara bem respeitado por todos por isso era um dos líderes, sempre sabia como tudo ocorria no golpe, era tão bom só que como disse anteriormente foi tudo desmoronando quando souberam dos golpes, sempre tem aquele cara que não aguenta a pressão e joga toda merda no ventilador, é, foi isso que aconteceu para eu estar nessa cela imunda, com cheiro de podridão, mas nem sempre foi assim, eu era uma pessoa - podemos assim dizer “normal”. Eu era um homem comum, morava em São Paulo, era um trabalhador, ganhava um pouco a mais do salário mínimo naquela época. É, observava a situação da população pobre de minha cidade, era muito precário eu olhava e me doía o coração sabe, vê toda miséria que eles estavam e o governo não fazia nada para ajudar, me sentia incapaz, não podia fazer nada. Acabei falando disso para um amigo, ele concordou que algo devia ser feito, mas não sabia como, até que ele deu a ideia para eu tentar me eleger sendo um deputado, prefeito. Falei que não ia ser uma boa ideia, porque prometer e não cumprir não seria nada bom, eu era um cara justo, mas meu amigo conversou comigo, tentando me convencer, eu dizia não, não seria bom ainda mais sendo que nem sei como e ser um político, ele entendeu só que queria que eu tentasse. Eu me despedi dele, me disse para pensar no assunto e fui embora, cheguei cansado em minha casa e fui para de baixo do chuveiro comecei a tomar banho e fiquei pensando, eu quero mudar meu Estado meu país, mas virar político, não sei se essa ideia é boa! Sai do banho, fui jantar, depois do jantar fui para cama e fiquei pensando se a ideia de virar político era boa, só que não tinha me decidido ainda.

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Sobre o autor: Lyncoln Fernandes mora no bairro da Vila Albertina tem 17 anos. Gosta de jogar basquete, escutar música rap e andar de skate.

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Passaram-se 15 dias e eu encontrei esse amigo, estávamos em uma conversa aleatória, quando falei que tinha tomado uma decisão, que iria tentar me elege, ficou feliz, disse que me ajudaria no que fosse preciso eu agradeci. Desse dia me planejei, comecei a fazer campanha é era verdadeira, falava sobre ajudar a população no que podia no cargo que eu iria exercer, sempre disposto a ouvir as pessoas, saber um pouco das ideias que eles tinham para ter um pensamento bem amplo das coisas. E a população me apoiou, fiquei muito feliz por isso. Chegaram às eleições e não consegui me eleger, mas ainda sim fiquei confiante de que na próxima iria conseguir e que até as próximas eleições, estaria mais apto ao cargo que iria exerce. Depois de quatro anos aprimorei minhas ideias, minhas intenções de votos subiram muito, estava muito feliz. Veio às eleições, eu concorria a Deputado Federal, quando saiu o resultado estava muito feliz, pois tinha sido eleito, momento marco da minha vida, mas desse dia em diante nunca seria o mesmo, iria mudar de uma forma que vocês iriam se pergunta se era eu mesmo. No meu primeiro dia cheguei um pouco tímido, não “conhecia” ninguém, mas muitos me elogiaram, pela minha campanha, e disse que se eu precisasse eles estariam à disposição, fiquei feliz, que tinha o apoio dos Deputados, bom era o que eu achava. Passou muito tempo e minhas ideias para ajudar a população nunca eram aprovadas estava ficando irritado, pedi ajuda a esses deputados que diziam que me apoiavam uma ajuda, mas eles responderam que não podiam fazer nada, olhava aquilo e sentia que político ser honesto nesse país não dava certo, queria mudar essa nação só que não conseguia não tinha alguém para apoiar, e fiquei me perguntando se entrei mesmo para ajudar a população ou ajudar a mim mesmo. Eu sabia de esquemas que alguns deputados junto com outros políticos faziam, dizia a mim mesmo que não iria me corromper, mas esse pensamento foi mudando, estava esquecendo o porquê de ser eleito, pensava só em mim, vi que continuar nessa de ser bom rapaz não adianta, no Brasil. Quando fui ver já estava no outro lado, participava dos esquemas na maioria eu que fazia o plano, agíamos discretamente muitos políticos estavam envolvidos até os que eram bastante conhecidos no Brasil. Estava me tornando o que sempre temia um corrupto. Mas isso não fazia mal a mim e gostava do que fazia. Eu monitorava os projetos faturando os preços das obras, a mão de obra barata e obras tão caras, minha imagem no Brasil ainda era boa gente que acreditava em mim e em minhas promessas, alguns projetos foram aprovados para “ajuda-los”, mas apenas, era para minha imagem ficar cada vez melhor, eu gostava daquilo achava maravilhoso. Eu arrumei muitos inimigos, pessoas dizendo que ia investiga tudo e que iria me expor, dei risada e dizia: “Quero ver prova”- essas pessoas me desafiaram, resolveram me confrontar, que piada, infelizmente acidentes acontecem, hoje eles não estão mais entre nós. Foi bom estava tão bem, mas fomos descobertos, desde que vazou os esquemas muitos ficaram com medo de ser preso, eu, porém sentia que nada 18


aconteceria, mas um dos nossos falou de mim e dos outros, fiquei com um ódio quando descobri. Veio à polícia federal com um mandato, invadiram minha casa, fui passando pelas ruas, protesto de pessoas com ódio de mim e outras me defendem, olhava aquilo e dava risada. Fui julgado e condenado a 20 anos de prisão, mas meus advogados vão recorrer, vou ganhar porque as leis do Brasil são falhas vou pegar uns 7 a 9 anos com o recurso, e minha prisão será domiciliar, pois “vou ter problemas de saúde”, é se eu me arrependo de ter virado isso que eu sou agora? Nem um pouco daqui a pouco vou estar livre e poderei usufruir do meu dinheiro (risadas).

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A saga de um trabalhador Autor: Vinicius Araujo 5

Eu, menino de família pobre e sofredora, porém digna e honesta, vivi o sistema capitalista. Apesar de pouca idade me lembro do choro da minha mãe ecoando por toda a casa, os carinhos que recebia não eram tão confortáveis, pois a mão era cheia de calos e cortes, devido ao trabalho ardo. Apesar de fisicamente os carinhos não serem tão bons, internamente me sentia seguro e amado. Meus pais trabalhavam e uma fábrica de costura das 6h da manhã ás 22h da noite, a remuneração mensal era baixa com o que ganhavam não era o bastante para o aluguel, contas e compras mensais, ainda lembro o ódio que sentia ao ver meus pais de aparência pálida e machucada e relatando a humilhação nas quais sofriam. Fui crescendo e minha mãe me colocou em uma escola, pois ela dizia que diferente deles eu seria alfabetizado e teria um bom futuro. Os anos foram se passando, sempre fui o melhor aluno da sala e tirava boas notas. Então após terminar a escola senti que já tinha idade e um pouco de responsabilidade para arrumar um emprego. Fiquei alguns dias procurando até que achei uma ótima oportunidade, virei office boy de uma empresa de contabilidade e diferente dos meus pais eu era registrado e com um salário fixo mensal de 300 reais, o serviço era fácil só precisava entregar o que me era solicitado. Após meus um mês de estagio recebi o meu primeiro salário, dei metade para meus pais e com a outra metade dei entrada em um cursinho, pois queria me capacitar para fazer uma faculdade publica, meu desejo era ter a situação como era a do meu chefe, carros lindos, roupas, celulares e casas, eu queria ter um futuro igual o dele, então havia pensado em fazer uma faculdade de contabilidade. Precisava superar o fato de ser apenas um simples office boy, queria subir de cargo. Certo dia após ter feito uma entrega estava conversando com um amigo ele me disse que havia aberto inscrições para uma faculdade pública, voltei correndo para a minha empresa, pois não tinha computador em casa e me inscrevi, a prova iria ocorrer em uma semana, então todos os dias após o termino do meu expediente seguia para o cursinho e estudava nos tempos livres na empresa, faltando um dia para a prova 5

Sobre o autor: Vinicius Araújo tem 17 anos e mora no bairro Vila Albertina.

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tranquei o cursinho e fiz a prova. Os dias se passaram e chegou o grande dia para ver os aprovados, naquele dia recebi a melhor notícia, havia sido aprovado, sai correndo para a sala do meu chefe para contar a novidade, ele me enche de elogios, finalmente reconheceu meu esforço e foco. Após meu expediente resolvi fazer uma surpresa para os meus pais, comprei arroz, feijão e uma peça de carne com o dinheiro que me havia sobrado, meus pais ficaram felizes por mim, naquele dia nós dormimos de barriga cheia e felizes. Inicie minha faculdade e após o término do primeiro semestre fui premiado com uma promoção, a cada semestre que passava subia de cargo e cada vez mais me empenhava, então alcancei o cargo máximo na minha empresa virei vice-presidente. Já com a minha vida financeira e pessoal estabilizada, percebi que havia realizado o meu sonho, mas após uma semana de vice-presidência meu pai faleceu, naquele momento senti que tudo o que havia conquistado não valesse de nada, percebi que dei mais importância para meu trabalho do que deveria ter dado para meus pais, me transformei nos chefes que humilhavam os meus pais, que faziam pessoas passar por necessidades. EU VENCI?

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Ele estava lá Autora: Graziela Morais6 1941 - Berlim – Alemanha. Eu sou o tipo de garota que sempre teve o “príncipe” encantado na cabeça quando alguém tocava no assunto de relacionamento. Na verdade, eu pensava isso até alguns meses atrás, quando tudo aquilo que eu imaginava sobre o meu “grande amor” fora destruído por um garoto com características absurdamente distintas das características que eu sempre quis. Meu nome é Sophia Feuerschütte, tenho 16 anos e sou apaixonada por um garoto esquizofrênico. Eu o conheci há alguns meses atrás, quando, ao caminhar pela cidade vazia descobri que ali, quase impossível de ser achado, havia um campo de concentração. Por alguns minutos, achei que tudo aquilo era uma miragem ou que aquele campo nem estivesse naquele local, até porque eu não seria a única pessoa a encontrá-lo escondido no meio de uma cidade com tantas pessoas. Mas eu não seria capaz de imaginar algo tão real, seria?! Ele estava afastado dos outros judeus, como se estivesse escondido para não ter que fazer aquilo que os outros eram obrigados a fazer. Seu nome era Kevin, Tomás, Jacob ou Patrick – todo dia ele tinha um nome diferente, e eu tenho quase certeza que aquilo era um dos “sintomas” da esquizofrenia. Ao longo da conversa, fui percebendo que ele era diferente de qualquer garoto que eu sequer havia conversado em toda a minha vida, e não era fisicamente; mas sim, mentalmente. Ele dizia que preferia ficar afastado dos outros homens e garotos, dizia que perdia o foco da conversa facilmente, pois tinha uma imaginação um tanto fértil e pedia desculpas por isso. Esses aspectos me fizeram pesquisar, um pouco mais tarde, sobre o que ele “tinha”. Alguns dos muitos resultados me levaram a conclusão de que ele era esquizofrênico.

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Sobre a autora: Graziela Morais tem 16 anos. Mora no bairro da Vila Albertina na zona norte de São Paulo, gosta de música eletrônica e gosta de ler livros.

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Todos os dias, eu passei a visitá-lo ao fim da tarde, quando meu pai saia para trabalhar e antes que tivesse escuro o suficiente para o meu medo me impedir de sair sozinha à noite. Meu pai nunca soube sobre o fato de eu ir visitá-lo, ele nunca permitia que eu saísse de casa, tenho a impressão de que ele pensava que se eu saísse e me apaixonasse pelo mundo lá fora, eu nunca mais voltaria. As visitas que eu fazia ao garoto eram rápidas, mas o suficiente para fazer-me me apaixonar por cada detalhe seu. Eu levava comida e contava a ele histórias engraçadas sobre a minha vida somente para distraí-lo. E então, eu entendi que as coisas simples para nós, fazem a maior das diferenças na vida dos outros. Toda semana, havia um dia em que meu pai tirava folga. Ele ficava em casa e aproveitava o dia comigo. O que é extremamente fofo da parte dele, sendo um pai um tanto ausente devido à sua profissão. Mas, infelizmente, isso me impedia que eu visse o “meu amor” e, naquele dia, justo naquele mísero dia, eu escutei claramente de minha casa alguns barulhos de usinas e máquinas velhas sendo ligadas, seguidas por gritos amedrontadores. Aquele foi um dos piores dias da minha vida: Eu estava extremamente angustiada e ansiosa para saber se o jovem estava bem. No dia seguinte ao chegar ao nosso “cantinho” – como chamávamos -, eu não o avistei; ele não estava lá, como costumava estar todos os dias, esperando ansiosamente por mais uma fatia de pão e mais uma das minhas piadas toscas. E aquilo continuou por um, dois e até três dias. Eu já havia entendido o que acontecera com ele, mas eu não estava conformada com o acontecimento. Aquilo me partia o coração, eu sentia que uma parte de mim havia sido queimada juntamente ao corpo dele naquela máquina. Eu me sentia fraca, com as mãos trêmulas e com a visão embaçada. E então... Eu apaguei. Ao acordar, percebi que eu não estava no mesmo ambiente onde eu tinha minha última lembrança; o campo. Na verdade, eu estava em uma cama hospitalar, com meu pai sentado ao meu lado. Sem entender como ele me encontrou, fiz algumas perguntas, que como um dejavú, parecia que eu já sabia as respostas, pois eu já havia passado por aquela situação diversas vezes. Papai, muito paciente, se prontificou a respondê-las calmamente – pela vigésima terceira vez, somente naquele ano. Chamo-me Julie e tenho 24 anos. Descobri que o grande amor da minha vida, na verdade, nunca existiu. Juntamente ao campo de concentração que, misteriosamente, foi encontrado por mim mesmo quando eu vagava pela cidade. Ah! Tem um detalhe que eu estava quase me esquecendo, de tão pequeno que ele é... Eu sofro de Esquizofrênia Hebrefência, que me faz ter alucinações e imaginações, trocar meu nome e minha idade e, consequentemente, me afastar das pessoas. Acho que era esse o grande motivo pelo qual meu pai não me deixava sair de casa. Descobri que a única coisa que me acalma de verdade, é escrever. Os médicos disseram que isso me acalmava, e que ia evitar minhas alucinações, que eu não as teria 23


mais. Então, aqui estou eu, escrevendo este conto em frente ao campo de concentração, esperando pela volta do meu garoto, ansiando por ver seu rosto mesmo que por trás do arame que nos impedia de nos tocar. Eu sei que em breve ele estará lá, pois eu ainda posso senti-lo. Ele estava lá.

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Sombra Autor: Samuel Bertoni7 O que seria sombra? Alguns dizem que é a falta de luz.... Eu lhes afirmo. Porém com outro ponto de vista. Tudo começou quando eu e minha esposa fomos abrir um novo documentário.... Estávamos em um helicóptero, nos apresentando em uma vinheta. -- Meu nome é Mary Lee, estamos hoje sobrevoando uma cidade do Nepal para documentar um desaparecimento de uma criança... -- Mary, não diga ainda qual é o caso, se não perde a graça, começa de novo abrindo um suspense. Assim vão ter mais vontade de assistir, como um filme de terror. -- Está bom amor, vamos lá... “Um prato de trigo para um tigre triste...” Olá, meu nome é Mary Lee, e estamos aqui hoje sobrevoando o Nepal, para investigarmos um novo caso... Foi neste momento que começamos a estranhar. O mundo se silenciara, somente com som da hélice do helicóptero em nossos ouvidos, e com ela, uma escuridão. -- Atenção! Estamos indo em direção ao que aparenta ser uma tempestade. Segurem-se. – Disse o piloto – Possíveis turbulências. Coloquem o cinto. Ao final destas palavras, algo atingira o motor, e tudo que pudemos ouvir foi o silêncio da noite e as hélices se ausentando. A comunicação com a cabine ficou difícil, nossa respiração ficou ofegante, respirando com dificuldade. Estávamos em queda livre.

-- (Ruídos) estamos... (ruídos) “indo...” [...] Foi quando atingimos o chão. Minha vista voltou ao normal e eu estava em casa. Eu estava tonto, recuperando meus sentidos, tentando levantar. Olhei pela janela no pé da escada, e a fora, tudo estava avermelhado, como um final de tarde, porém diferente. Depois de assimilar tudo, procurei minha esposa, andei pela casa a sua procura, e sem sucesso subi as escadas, e lá estava ela ao final do corredor ao lado de uma criança. As duas estavam de mãos dadas, e de começo minha expressão era de espanto, pois além de não termos nenhum filho, a criança se parecia muito com a criança desaparecida que vimos no panfleto. Atrás das duas estava uma imensa e densa sombra. 7

Sobre o autor: Samuel Bertoni tem 15 anos mora no bairro do Tremembé zona norte de São Paulo. Gosta de jogos eletrônicos.

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Chamei pela Mary, mas era como se ela não me ouvisse nem me visse. Ela estava dando atenção para a criança. Com isso tentei correr pelo corredor, porém era como se eu nunca chegasse, como se nunca saísse do lugar, e com isso entrei em desespero, sempre tentando correr mais rápido, até que escorreguei sozinho e caí. Abri o olho e agora eu estava caído no chão, e quando eu percebi onde eu estava, percebi que eu acordara de um sonho. -- Mary? Mary! Alguém? Comecei a andar procurando por alguém. Eu estava perdido no interior do Nepal e a única coisa que eu sabia era que eu estava perto de uma pequena cidade onde faríamos a investigação, e com isso comecei a andar a sua procura. Já era tarde da noite, com a lua em seu pico, tendo somente tua luz como iluminação. Eu estava cansado, e normalmente seria difícil para dormir, mas como todo o ocorrido, eu encontrei uma árvore e consegui descansar deitado na grama aos pés da raiz. Acordei com a aurora do dia, tentando relembrar o que eu pretendia fazer. Recuperei os pensamentos e parti em busca da cidade. No decorrer da estrada, tinha a impressão de que já entardecera, porém quando eu me concentrava na luz, o sol estava em seu pico, ou seja, era meio dia. No vale, eu conseguia ver a cidade, estranhamente em silêncio e com uma beleza natural, mas com aquele sentimento sombrio. Contudo, desci o pequeno desfiladeiro e passei pelo teu arco de madeira talhada com o nome da cidade. Pensei ter visto pessoas andando, mas foram somente vultos pretos, pelo fato de eu ter descansado pouco, imaginei que fosse obra de meus olhos. Eu estava faminto, por isso procurei alguém em cada casa, mas estavam todas trancadas. Eu já estava me cansando e conforme tempo passava, ficava mais preocupado com Mary. Diante de todo aquele isolamento, somente ouvia barulhos de aves, e quanto mais procurava, mais escurecia. Até que entrei em uma casa, a porta estava destrancada e não tinha aparentemente ninguém dentro, mas eu estava enganado. Entrei na casa em busca de comida, e ao passar pela cozinha barulhos vieram do porão, como pessoas rezando e chorando. Com todo aquele barulho, resolvi descer para ver o que estava acontecendo, e se alguém podia me ajudar. -- “Senhor! Ajude-me! Deixa minha família em paz! “. Desci as escadas do porão com a esperança que fosse Mary para socorrê-la. Chegando lá em baixo, encontrei um casal com uma menina, se negando a algo. De começo fiquei desapontado por não ser ela, mas esperançoso. Encostei-me ao homem para perguntar onde eu estava e por que tudo estava quieto e misterioso, mas ele se assustou de uma forma que pensei que fosse me atacar, e com isso dei um passo para trás para não ser atingido pelo golpe, e esperei afastado eles se acalmarem, dizendo algumas coisas. 26


-- Calma! Se acalmem! O que está acontecendo? Vocês podem me ajudar? -- Nos ajude, por favor! Uma sombra engoliu nosso outro filho! Não sabemos o que aconteceu, até que a sombra veio atrás de nós! Disse a mulher. Subimos a escada para me contarem tudo o que aconteceu. Eu não irei contar tudo, mas irei resumir. O senhor me contou que um grupo de pessoas veio para cá ontem com uma mulher, para fazer um ritual de invocação, mas algo deu errado e eles libertaram sombras. Ao ouvir isso fiquei extremamente preocupado, pois essa mulher era Mary, e por conta desse ritual, que a criança desapareceu, pois estavam querendo fazer isso há tempos. Agradeci pela comida e pela informação e segui em direção à igreja que ficava do outro lado da cidade. Já estava escurecendo e com isso tentei me apressar. A cidade estava vazia, porém em alguns lugares eu via manchas de sangue. Tentei ao máximo me concentrar em meu objetivo, segui a trilha e me desviei entre becos para chegar à igreja. O sol já se repousara, e eu estava novamente sozinho a luz do luar na cidade. Eu estava perto da igreja, mas com o incidente das sombras me atormentando, decidi descansar para ter a companhia do sol. Eu estava novamente deitado nos pés das raízes de uma árvore, e lá adormeci novamente. Com a impressão de sair de um túnel, lá estava eu novamente em meu sonho, em minha casa, no piso de baixo. E tendo em mente que encontrei minha esposa no piso de cima, subi as escadas correndo, mas desta vez fui diretamente até ela, mas havia uma diferença, Mary estava deitada ao chão e a mesma criança a puxava para as sombras. Contudo que havia acontecido me propus a puxá-la de volta. Com meu esforço, a criança caiu nas sombras se desapareceu junto com a escuridão, tornando o lugar novamente iluminado com as luzes da casa. Eu estava junto com Mary em meu sonho, porém tudo se revestiu em escuridão e eu acordei totalmente assustado e tentando entender o que estava acontecendo, até que eu fui jogado para longe e uma mancha escura começou a me seguir. Eu parti correndo em direção à igreja, e em sua porta encontrei uma câmera, e antes de entrar na igreja me certifiquei se a sombra estava ainda a me perseguir, mas com minha sorte, ela desapareceu. Entrei na igreja, e comecei a gravar com a câmera, e passando pelo corredor, no final, tinha uma imensa porta que levava para o salão principal onde se dava início ao culto. Eu estava ainda com meu coração pulsando rápido pelo susto que levei, e nisso tentei abrir a porta, mas eu estava tremendo e a porta estava trancada, com isso, disparei diversos chutes na porta rapidamente até ela abrir. Quando abriu, focalizei diretamente em Mary que estava ao centro do salão, caída, sendo revestida pela escuridão. Depois do choque, tive a brilhante ideia de ligar o flash da câmera, com a esperança de espantar a sombra, mas isso fez com que o que quer que esteja

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acontecendo, se acelerasse, então fui correndo para ajudá-la, derrubando a câmera, que ficou gravando a última parte. Eu não me lembro do que aconteceu. Estarei contando o que estava na câmera. Eu fui correndo ajudar Mary e uma pessoa pulou em minha frente para me parar, e nisso começamos a lutar. Passando a luta, eu consegui tirar Mary de lá, e provavelmente expulsando aquelas aberrações que pareciam sombras. O resto da história quem cria é você. Use tua imaginação para recriar o que aconteceu. Mas uma coisa é certa, o que está preto em minha mão, e o que você conhece hoje como sombra, existem muito mais mistérios a desvendar. Meu nome é Ben Lee, e este foi mais uma história de nossa “Investigação Repórter”.

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Marcas de um psicopata Autor: Wesley Darlan Santana santos8 Alan é um menino de oito anos que vivenciou uma tragédia muito perturbadora na sua família. Quando tinha dois anos, um psicopata que estava em fuga da polícia, entrou em sua casa. A mãe de Alan ouvindo o barulho da porta conseguiu se esconder dentro do banheiro e se trancou, mas Alan e seu pai não tiveram tanta sorte assim. O foragido entrou na casa já avisando que era para fazer silêncio e sair de perto do telefone, que estava na sala perto deles. O pai de Alan ignorou o ultimato do homem, achando que estava louco e pegou o telefone, mas quando fez isso, o homem tirou uma faca que escondia embaixo da blusa e atacou Alan. O pai vendo isso correu para salvá-lo e conseguiu entrar na frente de Alan quando o homem iria acertá-lo. Porém, o golpe o atingiu fazendo jorrar sangue por toda parte. O homem com raiva continuou a atacá-lo e fazendo cair ensanguentado enquanto Alan assistia tudo. O pavor e o medo de Alan o faziam ficar imóvel, sem falar nada, apenas chorando enquanto o psicopata mutilava seu pai na sua frente. A mãe de Alan que ouvia tudo dentro do banheiro pegou o celular e rapidamente, ligou para a polícia que chegou apressados para deter o criminoso. Quando chegaram ao local, ficaram horrorizados com a cena que estavam vendo. O homem tinha mutilado e estripado o pai de Alan na frente do próprio filho! Os policiais prenderam o criminoso que jurou vingança a família. Depois que a funerária pegou o corpo notou que o anel favorito do pai de Alan tinha sumido do dedo dele, mas acharam que poderia ter perdido antes da tragédia. Passaram-se anos e a tristeza foi tão grande que a família teve que mudar de país para deixar o passado para trás. Parecia que estavam conseguindo superar, até que algo surpreendente aconteceu. Alan foi para a cozinha preparar um lanche, quando viu um anel dourado, folheado a ouro, escrito dentro à palavra JUNTOS PARA SEMPRE e com algumas manchas de sangue na borda. NÃO ERA POSSIVEL! ERA O ANEL DO PAI DE ALAN! MAS O QUE ESTAVA FAZENDO LÁ DEPOIS DE TANTO TEMPO! 8

Sobre o autor: Wesley Darlan tem 16 anos mora no bairro Tremembé na zona norte de São Paulo. Gosta de escrever e já possui diversos textos de gêneros diversos, também frequenta igreja, gosta de estudar e praticar esporte.

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Alan foi correndo chamar sua mãe que estava na sala tricotando e quando ela viu aquele objeto, quase desmaiou. Começaram a recordar daquele trágico dia e perceberam uma coisa que fizeram ficar com mais medo. No dia da tragédia, o psicopata estava com aquele anel no dedo quando foi preso. A mãe de Alan passou mal e foi para a sala para repousar um pouco no sofá, mas chegou uma notícia que a perturbou com intensidade. Quando ligou a TV, passou uma reportagem avisando que o psicopata tinha fugido da prisão e poderia ter saído do país. Ela rapidamente olhou todos os cômodos para assegurar que ele não estava lá e depois disso, trancou toda a casa. Passaram-se dias, ficaram trancados em casa, sem sair para lugar nenhum, até que a nova escola de Alan ligou avisando que se ele não aparecesse na escola, iria perder a vaga. Então, sem ter o que fazer, ela mandou Alan para escola e pediu para um amigo dele o acompanhar até lá. Passou-se uma hora desde que Alan tinha ido para a escola, mas a mãe dele já pressentia o perigo. A escola ligou de novo para ela perguntando por que ele não tinha ido novamente e quando ouviu essa mensagem, saiu correndo a procura dos garotos. Seguiu o caminho que eles sempre faziam para ir à escola e quando estava chegando perto de uma rua estreita, viu o amigo de Alan desmaiado, sem o dedo indicador e com uma mensagem escrita com o sangue dele dizendo: a vingança será minha, venha me encontrar sozinha na antiga serralheria se quiser ver o seu filho de volta. Ela foi o mais rápido que pode e chegando lá, foi recebida com um golpe na cabeça fazendo-a desmaiar. Quando recobrou a mente, estava amarrada e na sua frente ele, quem trouxe tanto medo a essa família. O maníaco estava na sua frente, segurando e acariciando o cabelo de Alan enquanto ele não parava de chorar. A mãe ficou gritando para o maníaco para que deixasse o menino ir e se quisesse fazer alguma coisa, que fosse com ela e não com o filho. Com raiva colocou o dedo do amigo de Alan na boca da mãe para fazê-la parar de falar e disse: - Sabe por que eu tirei o dedo daquele garoto estupido? Falei para ele não gritar e aquele idiota não me deu atenção, então o torturei e depois o fiz desmaiar. Ele teve sorte de eu estar de bom humor, não o matei! Mas agora, isso mudou e vou matar você na frente do seu filho, só para lembrar os velhos tempos (risada) e já que estamos numa serralheria, que tal ser serrada ao meio? Ele ligou a serra de cortar tronco de árvores e foi puxando a mãe de Alan pelo cabelo até lá. Alan de novo, ficava parado, apenas chorando traumatizado com aquela cena. Quando iria colocar a mãe de Alan na serra, algo inesperado acontece. Alan para de chorar e grita: - Não tenho mais medo de você, AGORA SOLTE MINHA MÃE! Alan pega pedras que estava perto dele e começa a atirar no maníaco que solta à mãe e começa a se proteger até que uma o acerta no olho fazendo-o sangrar e ficar com um pouco de tontura. Alan se aproveita disso e parte para cima dele o empurrando, fazendo cair na serra e o cortando ao meio. 30


Alan ajuda a desamarrar sua mĂŁe que o elogiava por sua coragem e saem daquele maldito lugar e finalmente, voltam para casa para tentar esquecer tudo o que aconteceu e tentar ter uma vida normal. Mas serĂĄ que vĂŁo conseguir?

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O taxista Autora: Giovanna Fernandes9 Osvaldo estava estacionando o seu táxi na porta de um shopping esperando por clientes. Ele adorava seu trabalho, sempre conversava com pessoas diferentes e até estranhas no modo de ser, depois de 23 anos trabalhando como taxista ele pensava que já tinha visto de tudo. Já eram nove da noite de um domingo e ele estava pronto para ir embora, sua próxima corrida seria a última do dia. - Está livre? – Perguntou uma jovem. - Claro! Respondeu Osvaldo abrindo a porta do táxi. - Vamos para minha casa nesse endereço. Disse a moça entregando um papel do taxista. O lugar ficava a meia hora do shopping, a passageira esteve sempre silenciosa, mesmo quando ele fazia uma pergunta, ela somente respondia acenando com a cabeça. Em um momento do trajeto ela começou a chorar. - O que foi? Posso fazer algo para te ajudar? Perguntou o motorista preocupado. - Só me leva para minha casa estou com saudades da minha mãe. Após chegarem ao local a jovem desceu do carro e disse que voltaria dentro de pouco tempo para lhe pagar. Vários minutos se passaram, mas a garota não havia retornado. Osvaldo impaciente desceu do carro e tocou a campainha, uma mulher já de meia idade abriu a porta. - Desculpe-me senhora, mas é que estou esperando já tem muito tempo no carro e eu tenho que ir embora. A senhora pode chamar a moça que entrou alguns minutos atrás para ela me pagar? - Não sei do que o senhor está falando, aqui ninguém entrou, estou com meu marido e moramos apenas nós dois aqui – respondeu a mulher. - Como assim! A menina veio no meu táxi do shopping e a trouxe até aqui. Tinha mais ou menos dezoito ou vinte anos de idade, cabelos longos e pele bem clara, ela estava até chorando, dizia que estava com saudades da mãe. Sem dizer nada a mulher entrou dentro de casa e voltou com uma fotografia na mão. - É essa a garota? Perguntou ela mostrando a foto ao Osvaldo. - Essa mesmo. Impossível, ela é minha filha, porém faleceu a mais de cinco anos em um acidente de carro quando voltava do shopping com alguns amigos. Respondeu a mulher deixando as lágrimas escorrerem pelo rosto. Osvaldo ficou em silêncio como se não houvesse ocorrido aquela situação... Não sabia o que dizer – com um grande silêncio na parte da casa se notava que alguém olhava pela janela do andar de cima, no quarto da garota morta. Na sombra da janela o reflexo de uma jovem que com um olhar distante e lágrimas finalizava essa estranha história.

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Sobre a autora: Giovana Fernandes tem 15 anos e mora no bairro da Vila Albertina gosta de sair para eventos e festas.

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A escuridão te observa Autora: Tamara Cristina de Barros10 Quando eu era pequena minha avó sempre me dizia, “Aquilo que te observa pode ser um anjo ou demônio”, e agora parece que tudo faz sentido. Minha família de uns tempos para cá, tem passado por problemas financeiros e por causa disso tivemos que mudar de casa. Já faz uma semana que nos mudamos, a casa é bonita, mais ela me traz a sensação de que estou sendo observada, já comentei com meus pais sobre isso mais eles não deram muita atenção. Cheguei da escola e meus pais não estavam como de costume, estava na sala quando sentir uma coisa passar por trás de mim, fiquei imóvel. Não sei oque aconteceu meu corpo não se movia, ele estava paralisado de medo. Depois de alguns segundos ou minutos, não sei dizer, meu corpo voltou ao normal.

Estou deitada na minha cama com preguiça de levantar para ir até a cozinha beber água, decidir para de enrolar e ir de uma vez. Quando estava chegando à porta do meu quarto vi uma coisa no final do corredor, forcei a vista pra ver se eu conseguia enxerga melhor, foi quando eu ouvir sons que parecia garras arranhando a parede, e parecia que aquela coisa se aproximava mais de mim. Entrei no meu quarto de pressa, meu coração parecia que ia sair pela minha boca, corri até minha cama e me cobri toda, apenas deixei uma brecha nos meus olhos, não sei como vou conseguir dormi hoje. Passei praticamente à noite em claro, sempre que pegava no sono um som de garras me despertava, resolvi nem comentar com meus pais, talvez por causa do sono eu tivesse visto coisas que não são reais, assim preferir acreditar. Hoje meus pais saíram pra comemorar os oito anos de casados. Já eram 02h50 da manhã quando comecei a ouvir barulho vindo da cozinha, achei que fossem meus pais que tinham chegado, então resolvi ir lá ver, mais quando cheguei não tinha ninguém. Sentir que aquela sensação de estar sendo observada voltou, então foi quando escutei “ESTIVE TE OBSERVANDO”. E hoje sentada aqui em cima da minha cova percebo que a minha avó estava certa, “aquilo que te observa é um anjo ou um demônio”, e pelo meu azar não foi um anjo, mas sim a desgraça de um demônio. Acho que isso já estava claro não é mesmo? 10

Sobre a autora: Tamara Cristina de Barros 15 anos, mora na Vila Albertina e gosta de jogar bola e assistir filmes e series.

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Estava quase esquecendo, cuidado vocĂŞ pode estar sendo observado (A) nesse exato momento.

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A lenda de Madalena Autora: Juliana Barbosa de Andrade11 Essa historia se passa na cidade de New Orleans em 1939, é sobre uma jovem chamada Madalena que acabará de perder seu pai. Com esse acontecimento ela precisou começar a trabalhar para ajudar sua mãe nas despesas do lar. Depois de alguns dias procurando emprego e sem encontrar nenhum, ela acabou indo no bairro French Quartes (um dos bairros mais antigos da cidade) por esse fato, ele era conhecido por não ter muitos moradores, diziam que era mal assombrado (todos os que moravam/trabalhavam por lá não ficavam muito tempo, alegando que as casa e os estabelecimentos eram amaldiçoados). Enquanto andava no bairro Madalena notou que apenas uma casa no final da rua tinha as luzes acesas. Ela tocou a campainha, uma mulher alta loira e de aparência triste atendeu a porta e perguntou o que ela desejava. Madalena contou sua historia e pediu um emprego. A dona ouviu tudo calada e quando a menina terminou de falar, disse que a jovem estava contratada se ela aceitasse a condição de morar na casa, Madalena ficou surpresa com a proposta, mas aceitou. Chegando a casa, ela contou para a mãe do novo emprego e as condições que ele exigia, mesmo sabendo das coisas negativas que tinha naquele lugar e não concordando a mulher cedeu e acabou deixando a filha ir morar na casa. No dia seguinte, Madalena chegou no horário combinado e assim iniciou seu trabalho como “faz tudo“ (lavava, passava e cozinhava) para a patroa e os demais empregados. A jovem estava feliz com o novo emprego, e em poucos dias trabalhando ali já se dava bem com todos os demais empregados. Tudo ocorria bem até que anoiteceu. Todos já haviam ido dormir, mas a jovem ainda estava terminando seus afazeres, e limpando o corredor, Madalena notou que havia uma porta que sempre estava trancada, então a jovem ficou curiosa pra saber o que havia naquele cômodo, então ali mesmo parada de frente para a porta ela ouviu um grito: - SOCORRO Ela ficou muito assustada, se arrepiou toda e o grito parecia ter vindo de trás da porta, Madalena tentou abrir a porta, mas não conseguiu, então com a voz tremula perguntou: - Quem esta aí? Ouve um silêncio, ninguém respondeu, ela ficou tão atordoada que correu para seu quarto e passou a noite em claro, pois só pensava no que havia acontecido. 11

Sobre a autora: Juliana Barbosa tem 18 anos mora no bairro da Vila Albertina e gosta de sair em locais como shopping e festas de família.

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Quando amanheceu ela voltou a sua rotina, mas estava aérea e totalmente calada. O motorista que era bem próximo dela percebeu que ela estava distante e perguntou: - Aconteceu algo com você Madalena? Está tão distante. Então a jovem contou o ocorrido, e ele disse que quando começou a trabalhar na casa o aconteceu o mesmo, mas ele ignorou os gritos e pediu para que ela fizesse o mesmo. Madalena tentou seguir o conselho dele, mas conforme os dias foram passando coisas estranhas passou a acontecer, ela começou a acordar no meio da noite com vozes, ouvia passos em seu quarto e os gritos foram ficando cada vez mais alta e constante, ela sentia muito medo e passou a dormir só com as luzes acesas, isso quando conseguia dormir. Os meses foram passando e parecia até que Madalena estava se acostumando com aquele tormento. Até que em uma sexta feira ao passar pelo corredor a jovem notou que aquela porta estava aberta, então ela decidiu entrar para ver o que tinha naquele cômodo e viu que era um quarto de criança, ali havia brinquedos e tinha uma foto empoeirada de um menino loiro de olhos claros parecido com sua patroa, o cômodo estava sujo então ela limpou e voltou para seus afazeres. Quando a patroa desceu para o jantar, a jovem comentou que havia visto e limpado o quarto e perguntou quem era o menino. A mulher com lagrimas nos olhos disse que era seu filho e que fazia dois anos que ele tinha sido assassinado em seu quarto durante um assalto. Madalena pediu desculpas e pensativa se retirou. Durante a madrugada Madalena sentiu sede e foi até a cozinha beber água, e ao voltar para seu quarto ela se deparou com o menino que havia visto na foto totalmente ensanguentado pedindo socorro. Desnorteada a jovem saiu correndo pelas ruas, ela olhava para trás e o menino não parava de seguir, então desesperada a jovem se jogou na frente de um carro dando fim na perseguição do menino. Algumas pessoas que viveram naquela época relataram que Madalena vaga até hoje pelas ruas de New Orleans.

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A viagem Autor: Andrei Rodrigues12 Num certo dia Matheus estava na sua casa jogando vídeo game de repente seu pai José chamou para ir almoçar, Matheus respondeu já estou indo, passaram 30 minutos e nada do Matheus ir almoçar, ele acabou não indo e seu pai José subiu até o quarto. - Matheus, por que você não foi almoçar? Matheus respondeu. - Eu esqueci pai. Desculpa-me. - ok, mais vai arruma seu quarto. Mandou seu pai. Depois de 20 minutos Matheus acabou de arrumar seu quarto, e foi fazer seu convite de aniversário de 15 anos. Quando Matheus acabou de fazer seu convite ele foi entregar para seus amigos e familiares. Passaram 30 minutos, Matheus tinha acabado de entregar, voltou pra casa, quando ele chegou a casa seu pai estava bêbado e Matheus foi perguntar por que ele tinha bebido, quando Matheus se aproximou para perguntar, seu pai foi pra cima dele, e começou a bater nele. Depois de uns minutos apanhando, ele conseguiu fugir, foi para seu quarto, trancou a sua porta e ficou lá dentro. Quando Matheus entrou no seu quarto, ele começa a ouvi alguns barulhos estranhos e Matheus ficou assustado, foi ver de onde estava vindo esse barulho, observou, e começou a andar pelo seu quarto, quando percebeu que o barulho estava vindo de baixo da sua cama. Matheus começou a se aproximar cada vez mais da cama, quando ele já estava debaixo da cama ele foi sugado para um lugar estranho, ele ficou observando e tentando saber onde ele estava de repente ele viu uma menina, Matheus foi se aproximando dela e perguntou. - oi, qual é seu nome? E ela respondeu. - Meu nome é Maria e o seu? Perguntou. - meu nome é Matheus. Você sabe onde agente está? - não. Eu não sei já estou aqui faz dois dias, estou tentando descobrir onde eu estou e como vim para aqui. Matheus como veio para aqui? Matheus respondeu: - Não sei eu estava no meu quarto e comecei a ouvi alguns barulhos estranhos e fui vê de onde estava vindo, e o barulho estava vindo debaixo da minha cama, e eu fui me aproximando e do nada fui sugado e vim para aqui. Maria você não quer vim comigo e tentar descobri aonde e esse lugar e como agente veio para aqui? Maria respondeu: - ok Mateus. Vamos juntos então. Eles começaram a andar sem rumo, tentando descobrir como eles pararam naquele lugar. Matheus e Maria já estavam andando um bom tempo, quando de repente eles encontraram um velhinho e foram perguntar ao velhinho se ele sabia de alguma coisa. - senhor você sabe onde agente está? Perguntaram. O velhinho respondeu: - sim eu sei mais não posso falar, mas eu posso dizer como vocês podem ir embora. E só você seguirem a luz que está no céu até ela escurecer, quando escurecer vocês encontraram o caminho de volta para casa. Eles começaram a seguir a luz, e ela foi escurecendo, até que conseguiram ir para casa, 12

Sobre autor: Andrei Rodrigues tem 15 anos mora na Vila Albertina e gosto de joga bola e vídeo game.

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mais quando eles chegaram a casa, eles perceberam que todo mundo tinha envelhecido 20 anos, e eles continuaram na mesma idade.

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Aceite Autor: Yuri Eugnenio dos santos13 Este é um conto que se passa na vida de um homem adulto, trabalhador e casado, esse rapaz cujo nome era Adrian, havia passado por dificuldades na infância, traumas e um pai que não era presente. Para descontar suas fortes emoções ele bebia. Certo dia Adrian foi para seu trabalho como policial e era um dia como qualquer outro, eis que seu celular toca e ele recebe uma ligação de uma doutora, ela falou que sua mãe não estava bem, imediatamente foi para o hospital onde ela estava. Chegando ao local ficou sabendo que sua mãe estava com uma doença degenerativa muito rara, porém muito forte. Adrian ficou desesperado e procurou os melhores médicos, mas não havia cura apenas tratamento. O tempo foi passando e sua mãe só estava piorando, Adrian vendo esta situação foi beber para amenizar sua dor e tristeza, ele ficou bêbado e discutiu com sua mulher, por estar bêbado e no calor do momento deu uma tapa em sua mulher, ela ficou decepcionada e saiu de casa. No outro dia Adrian acorda com uma ressaca e se da conta de que perdeu o horário de trabalho e se lembra de que brigou com sua mulher, Adrian logo deduziu que ela foi para a casa de amigos, ligou para alguns e um deles falou que estava na casa de sua mãe, ele foi para aonde ela estava e chegando ao local eles conversaram se resolveram, e voltaram para casa. Alguns dias depois Adrian volta do trabalho e sua mulher lhe da à notícia que sua mãe havia falecido, Adrian ficou devastado e começou a se perguntar o porquê daquilo, frustrado começou a beber muito, ficou bêbado e brigou com a sua mulher novamente, mas desta vez foi diferente, desta vez apontou seu calibre 38 e começou a correr pela casa apontando a arma para ela, ela ficou sem saída ele puxou o gatilho, arrependido deitou com ela no chão ensanguentado e acabou adormecendo. Quando Adrian acorda em seu quarto e lembra o crime que cometeu e desceu as escadas para ver se ainda ela estava lá, ele vê que o corpo não esta mais lá, ele vai até a cozinha e ela esta lá fazendo comida, ele fica assustado e olhando para ela, então ela lhe da á noticia que sua mãe havia falecido, ele sabe que já vivenciou aquele maldito dia. Confuso com a situação corre para fora de casa e quando vai dar o primeiro passo para sair, ele cai num imenso buraco negro. Adrian finalmente abre os olhos e esta em sua cama, desce as escadas para ver o que havia acontecido e não vê sua mulher novamente, não estava entendendo a situação e começou a ficar louco, foi até a cozinha, pegou uma faca e antes dela dar a notícia esfaqueou, e uma mancha escura o cobriu novamente. Adrian enlouquecido tentou varias e varias vezes sair daquele inferno, chegou uma hora que ele vai até a 13

Sobre o autor: Yuri Eugenio tem 15 anos mora no bairro da Vila Rosa zona norte de São Paulo. Gosta de jogar bola.

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cozinha, viu sua mulher e se lamentou e se desculpa para ela, ele realmente aceitou que cometeu vários erros, nesse momento uma luz branca lhe cobriu. Adrian abriu os olhos, e estava lá deitado com ela no chão, com o sorriso no rosto e as mãos ensanguentadas pegou sua arma e aponta para sua cabeça e puxa o gatilho.

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The Door Autor: Marcelo Felix da Silva14

Era um dia chuvoso em uma pequena cidade chamada RiverTown, Thomas Andrews, um garoto de 17 anos, chegava à escola chamada High School River, e ele estava meio nervoso com seu primeiro dia, muitas caras estranhas, muitas coisas passando pela sua cabeça, mas o que ele mas conseguia pensar era “Será irei me acostumar? Será que me darei bem?”, Thomas havia se mudado para a cidade a uma semana atrás com o seu pai. Então, Thomas partiu para a primeira aula do dia. Ao colocar os pés na sala, Thomas sentiu seu coração pulsar forte e seu suor escorrendo, como se uma manada de Búfalos pisasse sobre ele e uma chuva brevemente forte caísse sobre ele. Ele escolheu sua cadeira e mesa, e logo se sentou, reparando naqueles olhares por toda a sala direta para ele. Passaram-se 5 minutos e o professor logo entrou na sala, era o Senhor Jenson, um homem de terno e um chapéu Coco, olhando direto para Thomas, perguntando: - “Olha, temos um aluno novo entre nós, como se chama?” – Perguntou Professor Jenson. - “Chamo-me Thomas Andrews, sou novo na cidade”. Respondeu Thomas com um tom baixo. - “Nesse caso, seja bem-vindo, Thomas”. Respondeu Professor Jenson dando as boas vindas. Ao decorrer do dia, Thomas começava a analisar a sala e reparando nos alunos, cada um com olhar diferente. Então, o sinal do intervalo tocou e Thomas foi para o pátio lanchar. Enquanto estava lanchando o seu sanduíche de Atum, Thomas notou um garoto que aparentava ter a mesma idade, se aproximando dele. Thomas se manteve calmo e o garoto se aproximou, o chamando: - “Eai, você é o Thomas né? Eu sou o Newt Cooper” – Disse o garoto estranho com um sorriso amigável. - “Newt?” – Perguntou Thomas. - “Exatamente, meus pais me deram o nome de Isaac e eu comecei a estudar as teorias do brilhante Isaac Newton, daí eu pensei! E se eu for o seu sucessor”? “E se eu puder criar mais teorias que o Isaac? Poderei ser até mais que o próprio Isaac Newton, então, decidi me apelidar de Newt”. 14

Sobre o autor: Marcelo Felix da Silva tem 19 anos, mora no bairro Vila Albertina, cursa Auxiliar de Compras e faz faculdade de Intérprete e Tradutor, tem varias inspirações no seu dia a dia e uma ótima imaginação.

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- “Então, prazer” – Finalizou Thomas. Bateu o sinal, Thomas e Newt voltaram pra sala e Thomas ainda estava tentando se acostumar com o fato de estar em uma nova escola. Depois de quase 6 horas na escola, o sinal toca para todos irem embora, então, Thomas se despede de seu professor e de Newt, na qual era o único amigo que ele tinha. Ao chegar a casa, Thomas começou a contar tudo sobre a escola para seu pai: - “Oi filho, como foi na escola?” - Pergunto o pai de Thomas. - “Foi legal pai, as aulas foram bacanas, o professor é muito gente fina e até fiz um novo amigo, o nome dele é Newt” - Respondeu Thomas. - “Newt? Que nome, nunca ouviu falar, mas enfim, tome um banho e desça, o jantar está quase pronto” - Disse o pai de Thomas. - “Pode deixar, pai” Respondeu Thomas. No dia seguinte, Thomas chegou cedo à escola, reparou que o portão estava encostado e então decidiu entrar, mas não tinha ideia de que naquele dia, toda sua perspectiva sobre o lugar mudaria. Enquanto Thomas estava sentado no pátio esperando todos chegarem e dar a hora de entrar pra sala de aula, ele observou um folheto na parede, então ele se levantou e foi checar o que era. Logo que se aproximou, Thomas leu o folheto e nele constava que naquele dia não haveria aula, por um segundo, Thomas ficou confuso, se perguntando o porquê de ele não ter ouvido nada a respeito no dia anterior. Thomas já não via mais razão pra continuar lá, mas ao pegar a sua mochila, ele reparou que alguém estava entrando e correu para se esconder. Ele observou um homem de gorro preto entrando pelo portão com o que parecia ser um pé de cabra, Thomas notou que algo sério estava acontecendo e decidiu seguir o homem pela escola. Ao segui-lo, Thomas notou uma parte da escola que não havia reparado antes, ao que parecia ser um jardim atrás da escola. Então Thomas observou o homem se aproximando de uma porta e abrindo-a em seguida, e logo se perguntou “O que tem de tão importante naquela porta? Por que um cara de gorro preto entraria na escola com maior facilidade e com um pé de cabra?”. Naquele momento, Thomas não via alternativa a não ser ir embora. Ao chegar a casa, seu pai notou que ele estava estranho, como se tivesse visto um fantasma, e perguntou: - “Filho, o que aconteceu com você? Parece assustado” - Perguntou o pai de Thomas. - “Não foi nada pai, só estou pensado o porquê de não ter tido aula hoje” – Respondeu Thomas. - “Deveria ter sido por algo que estivesse no planejamento da escola” - Questionou o pai de Thomas. - “Você quer jantar, filho?” - Perguntou o pai de Thomas. - “Tá tudo bem pai, estou sem fome, vou subir pra tomar banho e dormir” - Disse Thomas. Com o passar dos dias, Thomas viu que precisava esquecer sobre o que viu e ter uma vida normal, e com isso, ele estava cada vez mais próximo de Newt, e era ele a pessoa com quem Thomas passava mais tempo nas horas vagas, conversando sobre tudo que se pode imaginar.

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Os dias foram passando e Thomas notou que muitos alunos não estavam na escola e se questionava a respeito do que poderia estar acontecendo, mas, além disso que notou que não conseguia sequer parar de pensar no que viu naquele mesmo dia ou guardar para si mesmo, então, logo ele chegava na escola e via Newt sentado e lendo, ele se aproximou e contou tudo o que aconteceu naquele mesmo dia. Newt se demonstrou impressionado com a história de Thomas, disse que ninguém assim entra na escola e diz que nunca ouviu falar sobre essa porta. Horas depois, Thomas e Newt estão em aula com o professor Janson e ele está discutindo sobre um livro para a classe, mas logo assim, Thomas nota uma palavra dita pelo professor, a palavra se tratava da “porta”, mas Thomas logo pensou que não poderia ter ligação com a porta que ele viu o homem de gorro preto entrar. Thomas decidiu que era hora de agir e investigar mais a fundo, então, contou para Newt: - “Eu não posso mais ficar parado, não posso deixar aquilo passar, não depois de semanas, eu preciso realmente investigar mais sobre o homem de gorro preto e aquela porta, tem alguma coisa por trás disso tudo, e sinto que aquela porta é a resposta” - Exclareceu Thomas direto para Newt. - “Não Thomas, você não sabe disso, a única certeza que você tem é de que você veio pra escola no dia que não teve aula e viu um homem de gorro preto” - Respondeu Newt confuso. - “Eu tenho certeza do que vi Newt, e certeza do que quero fazer, não to pedindo que vá comigo, pode ser perigoso e se algo acontecer, não quero ver meu amigo ferido” Respondeu: Thomas em um tom alto e claro. - “Thomas, escuta, eu te conheço apenas algumas semanas, não sei como você costuma agir quando toma uma decisão como essa, mas eu tenho certeza de uma coisa, você é meu amigo e tem sido muito mais meu amigo do que qualquer um aqui, e se você acha que deixarei simplesmente você passar por isso sozinho, você está enganado, pois no momento em que você me contou isso, eu já fazia parte disso, e você não está sozinho nessa” – Respondeu: Newt com uma voz sincera e clara. - “Nós iremos a noite, entraremos na escola e investigaremos tudo, mas precisaremos de todas as chaves da escola” -Disse Thomas sobre o seu plano. - “Isso não será problema, eu tenho uma cópia de todas elas em casa” - Disse Newt - “Você tem uma cópia de todas as chaves? Como isso é possível?” - Questionou Thomas - “Eu costumava vir escondido pra escola, para que eu pudesse alterar as notas” Explicou Newt - “Uau, nunca conheci alguém que invadisse a escola só para alterar as notas” Respondeu: Thomas com um tom impressionado. - “Então, nos encontramos à noite no portão e botaremos a investigação em pratica” Esclareceu Thomas. Ao cair da noite, Thomas e Newt chegavam à escola com suas lanternas e prontos para investigar. Newt, que estava acostumado a entrar escondido na escola, destrancou a porta para que pudessem entrar. Uma hora se passou Thomas e Newt não encontravam resultados na investigação. De repente eles escutam um barulho do portão principal batendo e correm para se esconder. Logo Thomas repara que se

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tratava do homem de gorro preto, e nisso, ele e Newt resolvem segui-lo, o que os leva até o jardim da escola e até a porta. Thomas conta para Newt que é exatamente o que ele viu naquele mesmo dia, ambos o veem passar pela porta e resolvem esperar o homem de gorro preto sair. Ao se passar duas horas, nenhum sinal do homem de gorro preto e ambos estranham. Cansados de esperar, ambos decidem ir ver por conta própria e logo reparem o homem saindo pela porta, e se escondem. Eles notam que o homem deixou a porta aberta e veem que é uma boa chance de investigarem o que tem atrás daquela porta, então, ambos seguem com o plano e atravessam a porta. Ao entrarem, eles notam uma escada que leva a uma passagem subterrânea, Thomas e Newt atravessam um corredor enorme até chegar a uma porta ao final. Os garotos se veem em uma sala com vários arquivos e fotos dos alunos da escola, e se perguntam o que poderia ser tudo isso. Enquanto Thomas está investigando os arquivos, Newt o chama para ajudar: - “Thomas, preciso da sua ajuda” - Diz Newt chamando por Thomas. - “O que houve Newt?” - Thomas questiona Newt - “Eu estava lendo e relendo um dos arquivos e descobri que tem uma passagem secreta aqui em algum lugar” - Diz Newt. - “Se tivesse mesmo, a gente já teria descoberto onde ela.... que isso” -Responde Thomas ao puxar uma alavanca misteriosa, e assim, abrindo a passagem. Thomas e Newt passam por lá, mas os garotos ainda não conseguem enxergar nada, mas ao encostarem-se a um interruptor, os garotos têm um momento de tensão ao descobrir que o lugar se tratava de um laboratório secreto e encontrarem maquinas com corpos dentro: - “Thomas, o que é tudo isso?” - Questiona Newt. - “Meu Deus, são corpos Newt, corpos dos alunos” - Responde Thomas. - “Mas eles ainda estão respirando, certo? Eles estão ligados a essas maquinas” -Diz Newt - “Então, precisamos acorda-los e tira-los daqui o mais rápido que puder” -Diz Thomas. Ao desligarem as maquinas, as luzes começam a falhar e se apagam, deixando os garotos assustados. Então, eles começam a ouvir passos: - “Thomas, tem alguém aqui, eu posso sentir... SOC!” - Diz Newt antes de ser golpeado na cabeça. - “Newt, NÃOOO... SOC!” - Diz Thomas tentando ajudar Newt. Os garotos são golpeados na cabeça e acordam horas depois, amarradas em uma cadeira. Ao recobrar a consciência, Thomas se questiona sobre o lugar que está, mas antes que pudessem dizer algo mais, o homem de gorro preto entra na sala: - “Quem é você?! O que quer com a gente?!!”. Grita Thomas para o homem de gorro preto. - “Ora, você sabe quem eu sou Thomas”. Diz o homem retirando o gorro preto em seguida. O homem se revela ser Janson, o professor de Thomas. Ainda confuso Thomas se pergunta o porquê de ele fazer isso: - “Sabia que se tornaria um problema desde que o conheci, Thomas, você se mostrou ser curioso demais ao me seguir naquele mesmo dia, então eu sabia que você não iria desistir até descobrir quem era o homem de gorro preto ou que tinha atrás da porta. Deve estar se perguntando o porquê dos corpos, não é? Eles não estão mortos, ainda, estão em estado 44


de hibernação e estão morrendo aos poucos, o que eu estou fazendo, é alimentando os rins deles para que possa retirar e vende-los”. Esclarece Janson para Thomas. - “Cadê o Newt? O que você fez com ele?”. Questiona Thomas. - “Relaxa Thomas, seu amigo está em uma das maquinas, usarei o rim dele também” - Finaliza Janson ao sair da sala. Thomas se encontra perdido, já não sabe mais o que fazer e nem como salvar seu amigo, e só consegue pensar no que se meteu. O garoto então começa a balançar a cadeira para que pudesse quebra-la, e com muito esforço, se solta. Thomas então começa a pensar num jeito de escapar, mas não poderia sair daquele lugar sem o Newt, então ele decide ir até as maquinas, libertar seu amigo. Ao chegar lá, Thomas encontra Janson levando as maquinas para outro local, mas Thomas não desiste e parte pra cima de Janson, os dois tem um confronto brutal e Thomas sai vitorioso, deixando Janson inconsciente. Thomas consegue desligar a máquina de Newt e dos outros alunos: - “Newt, sou eu amigo, nós vamos sair daqui, todos nós” - Diz Thomas para Newt e para os alunos. - “Sabia que voltaria pra me tirar daqui Thomas, sabia que tinha feito uma bela escolha” -Diz Newt - “De que?” - Questiona Thomas para Newt. - “Ué, do meu melhor amigo, Thomas” - Responde Newt para Thomas, o abraçando em seguida. Mas agora faltava algo mais, encontrar uma saída daquele laboratório. Depois de atravessarem o imenso corredor, Thomas e Newt notam que passaram por aquele lugar, assim que entraram. Thomas, Newt e os alunos começam a ouvir sirenes de polícia e correm em direção ao barulho, assim, encontrando a saída. Ao chegarem do lado de fora, Thomas encontra seu pai, que sorri ao encontrar o filho: - “Pai, você que chamou a polícia?” - Questiona Thomas para seu pai. - “Quando notei que não estava em sua cama, fiquei preocupado e encontrei um bilhete que dizia para você encontrar o Newt a noite na escola, então não tive escolha, mas agora, vamos pra casa, filho” -Responde o pai de Thomas. De repente, um grito por Thomas é ouvido e todos notam que é Janson, totalmente ferido e armado: - “Você acha que vai sair dessa sem ser punido né, garoto? Você vai pagar por estragado os meus planos, vai pagar por me deixar assim, então não tenho escolha, vou acabar com isso, DE UMA VEZ POR TODAS!”. “BANG” A polícia então consegue desarmar Janson e o prendendo em seguida, mas Thomas não sente nada, ele nota que o tiro não o acertou, até que... “Thomas...” Newt o chama com um olhar de lagrimas e revelando que o tiro o acertou bem no peito: - “Newt, o que você fez? Por que você fez isso?!” - Pergunta Thomas. - “Você tem que dizer tudo o que viu, você não pode deixar o Janson se safar dessa, você precisa, Thomas”. Diz Newt.

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- “Newt, escuta, a ambulância já vai chegar, tá me entendendo, você vai ficar bem, você vai ficar”. Diz Thomas com uma voz roca. - “Thomas, preciso que pegue isso aqui e fique com ele, preciso que seja seu e que o guarde pra sempre”. Diz Newt entregando o seu colar para Thomas. - “Não Newt, você não tem que me entregar isso, entendeu, ele ainda é seu e sempre será seu, você via ficar bem eu já disse, só fique acordado, Newt” - Diz Thomas. - “Por favor, Tommy, por favor....” -Responde Newt, no seu último suspiro e deixando o colar cair. - “Newt, não, por favor, Newt, acorda amigo, você precisa acordar, olha pra mim, ei Newt, por favor, não faz isso comigo Newt, por favor, droga, NEWT!!!!!!!!!” Grita Thomas sacudindo o corpo de seu amigo com um tom de desespero e choro. Dois dias depois, Thomas estava a caminho do enterro de Newt, e ao chegar lá, encontra a mãe de Newt: - “Olá, senhora Cooper” Diz Thomas para a mãe de Newt. - “Oi, você é o Thomas, né? Newt me contou muito sobre você, disse que você foi o melhor amigo dele em semanas” - Responde a mãe de Newt. - “Ele também foi o meu, foi o melhor amigo que eu já tive o único amigo que tive na escola”. Responde Thomas. - “Ele deixou um colar pra você, Thomas, disse que era importante, e eu olhei bem, parece que tem um bilhete nele”. Diz a mãe de Newt. Thomas então pegou o colar e nota que tem um bilhete nele, um bilhete escrito por Newt: “Caro Thomas, essa é a primeira carta que eu me lembro de escrever, nunca tive uma razão para escrever antes, mas agora, sinto que tenho. Se algo me acontecer, quero que saiba, você foi o melhor amigo que alguém poderia ter alguém como eu. Eu me lembro do primeiro dia que você chegou à escola, lembro-me de ver a sua expressão tímida, uma expressão que não sabia onde estava ou por qual razão estava lá, mas no momento que você disse que não podia deixar aquele mistério de lado, eu soube que te seguiria para qualquer lugar, e eu segui. Se eu pudesse fazer tudo de novo, eu faria, e não mudaria nada. O futuro está em suas mãos agora, e eu sei que você encontrará um jeito de fazer o que é certo. Você sempre fez. Cuide-se Tommy, você merece ser feliz. Obrigado por ser meu amigo. Adeus, Tommy” - Newt

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Antes do meu Fim Autora: Mayara Cristina Martins15 Eu era um jovem com apenas 20 anos, quando conheci uma garota, a partir dai resolvemos ser amigos, mas com o tempo eu fui gostando dela e ela de mim, então a pedi em namoro, e depois de alguns anos nos casamos e tivemos uma filha chamada Lorena. Os dias foram passando e eu comecei a me sentir estranho, então resolvi ir ao médico para ver o que estava acontecendo. Chegando lá o médico me deu uma notícia, não muito agradável. Fui para casa, ainda muito nervoso resolvi contar para minha mulher o que eu tinha então a chamei de canto e disse: - Preciso conversar com você, lembra quando disse que estava me sentindo meio estranho, pois fui ao medico descobrir o que era. Comecei a chorar e falei: - Eu estou com câncer! Ela seguro suas lágrimas respirou fundo e me abraçou, disse que tudo ficaria bem, mas eu não queria que ela contasse para nossa filha, pois só eu sabia que tinha pouco tempo de vida. A cada mês que se passava eu ficava, mas fraco, então resolvi contar o que estava acontecendo para Lorena, muito triste por não ter ficado sabendo antes e por eu estar quase morrendo, ela me abraçou bem forte. Passando-se um mês eu fui para o hospital estava muito mal e fraco. Minha mulher correu para lá com a Lorena e recebeu a notícia de que eu estava tão mal que não aguentei e faleci. Elas devem ter sofrido muito com a notícia, mais acho que estão bem agora. E essa foi a minha história, mas estou bem aonde vivo agora, aqui é lindo e não vejo a hora de poder reencontra-las e abraça-las.

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Sobre autora: Mayara Cristina Martins tem 17 anos mora no bairro Vila Albertina e gosta de utilizar redes sociais.

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Jogo da Vida Autor: Willian Marciano16 Essa história é inspirada num jovem que adorava esportes, o que ele tinha mais afinidade era no futebol, o garoto se alegrava com o futebol sabia jogar um futebol fino (habilidoso) e com uma visão muito ampla sobre o jogo e seus adversários nas partidas, assim como tinha um conjunto muito bom com seus semblantes. Num belo dia e num belo jogo o garoto se destacou na partida não só tanto deu assistências para gols como fez belas jogadas e marcou seus gols que ajudou a garantir a vitória para seu timinho de várzea. Ao final deste jogo ele foi saindo com muita alegria por ter vencido aquele jogo e ter colaborado de uma bela forma com seu time em campo, ao sair do campo com seus colegas de sua equipe, chegou um cara estranho desconhecido atrás mim e me cutucou e mandou eu se destacar de todos que tinha uma boa proposta para sua vida e carreira no esporte mais subestimado a si, e assim eu cheguei até ele para saber qual seria a proposta. Assim que cheguei até ele com todo respeito e humildade ele me disse: Você é um grande jogador e que eu tinha um futuro muito brilhante e disse que gostaria de me ver e me envolver num time de categoria e que se tudo desse certo poderia parar num time de qualidade, muito bom. E assim marcamos o tal dia para fazer essa peneira. Quando chegou no dia marcado o garoto chegou e fez o teste deu seu máximo para passar bem, assim que ele acabou os observadores chegaram nele e disse. Você passou neste teste, comece a treinar com nós já a partir da próxima semana. O menino se alegrou com a notícia e abriu um sorriso de ponta a ponta e agradeceu a todos e se foi. Assim que chegou a sua casa ele passou a notícia para a família e todos alegres deram os parabéns a ele por ter conseguido adquirir mais uma conquista. E assim passaram-se os dias e chegou a tal data para começar a treinar o time, no primeiro dia o garoto fez um treinamento muito bom e assim como jogou muito bem entre sua turma do clube. Ao passarem os dias e treinamentos e jogos entre clubes diferentes o jovem foi se destacando cada vez mais no time e cada dia mais abusado no futebol sabendo cadenciar os jogos, no campeonato o time estava muito bem tinha ganhado 7 jogos seguidos e 1 empate só que tinha sido ao começo da liga e sem perder nenhuma partida. Quando chegou a final Brayan estava todo animado e ansioso para o jogo louco para levantar uma taça de campeão no campeonato com o seu clube e ter uma boa lembrança de momentos bons e tempos bons. E começou o jogo, o garoto estava brilhando na partida seu time já estava ganhando de 3x0 e ele brincando demais com 16

Sobre o autor: Willian Marciano tem 18 anos mora no baile da Vila Albertina e curto fazer uns roles...

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os adversários, e numa jogada no meio de campo ele venho costurando o campo com suas habilidades raras. Foi quando venho um dos adversários por trás dele e lhe deu uma joelhada na coluna próxima à bacia lombar. De imediato o jovem caiu travado sem conseguir mexer as pernas e gritando e chorando demais de muita dor sendo agoniada, no momento já venho um paramédico, colocaram na maca e o encaminharam para a ambulância e foi para o médico, depois que ele foi atendido e diagnosticado, a médica chegou até ele e disse infelizmente vou ter que te dizer que sua carreira no futebol foi encerrada por aqui e que ele iria ficar na cadeira de rodas infelizmente por ter sido muito grave a fratura. O menino chorou demais e já se chateou. Dai pra frente ao sair da clínica o jovem teve sua rotina totalmente modificada, e só ficou por lembranças de bons momentos e boas lembranças de seu futebol e de suas conquistas que poderiam ser concluídas se não fosse o grave acontecimento que o desamparou de sua vida.

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Vem Brincar Comigo Autor: Gustavo Santos17 Baseado na lenda do slend man. Quando se perde a inocência, ela nunca mais volta, todos foram iludidos um dia, enganados... A realidade é essa. A cidade de Wooduby é um lugar com a inocência morte depois de hoje, buscando algo que talvez não exista mais. - Gravando! – Diz o detetive iniciando o interrogatório- dia 9 de setembro 1982, quem fala é detetive Roger com Sr. Vieira, bom, relate os fatos novamente.

- Eu vi... Eu a vi... O olhar dela, ele a levou para longe. Eu vi- Diz em prantos, seu rosto já inchado de chora, suas mãos tremiam e em seu olhar o medo. - Beba mais um pouco de água, leve o tempo que precisa - Sem saber como acalmá-lo o detetive lhe da água. Pobre detetive, tão bom, dedicado, o homem conforme a lei, totalmente perdido, tome cuidado para não se perde. - Bom eu percebi que havia algo errado, ela falava com algo de baixo da cama, para mim era fantasia de criança- Diz relembrando um fato ocorrido: - Você está ai?... Eu fiz o que você pediu... Também sentia sua falta... É claro que quero tomar chá. A menina que antes estava deitada se levanta vai ate a mesa e separa dois copos. O pai diz: - Camille? -Oi papai- Diz a menina com um sorriso. O pai entra no quarto procurando alguém: - Com quem esta falando? - Com o Henry! Ao ouvir este relato o Detetive pergunta sobre o relacionamento de Camille com as pessoas:

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Sobre o autor: Gustavo Santos tem 16 anos e mora Vila Albertina zona norte de São Paulo. Gosta de ler e frequentar a igreja e sempre se comunicar com diversas pessoas.

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- Ela era adorada por todos - Diz voltando a chora - ela ate ia mais cedo para escola para dar bom dia a todos, ela sempre foi boa aluna, inocente amorosa, carinhosa, nunca deu trabalho... Só que... - Pode falar. - Houve um dia em que ela estava muito estranha, acho que faz três dias. Camille estava sentada no sofá com um vestido vermelho, uma maquiagem e um olhar distante. - Camille? Percebi que você esta distante o que aconteceu? – Pergunta o pai preocupado. A menina se levanta e fica de frente para o pai, que se espanta com a maquiagem no rosto da menina de oito anos. - Camille o que é isso no seu rosto? Onde arranjou esta maquiagem? - Eu estou pronta para ele – Diz a menina saindo da sala. O que ninguém esperava era que dois dias antes eu tive um encontro mais profundo com Camille. - Por favor... Deixa-me ir... Por favor- Diz a garotinha chorando sentada na cama como se estivesse com medo. A porta do seu guarda-roupa, que ficava enfrente sua cama, se abre, e uma voz diz: - Vem brinca comigo. Camille em desespero corre até a porta que logo se fecha em prantos ela chama por socorro, bate na porta com a esperança dela abrir, quando escuta um barulho muito forte, ao olhar para trás vê o guarda-roupa, que antes estava na parede, agora esta na sua frente com as portas abertas e voz grave. - Vem brinca comigo. A última coisa que se ouve são os gritos de Camille, sendo arrastadas para de baixo da cama, seu choro, sua angústia, alimentava algo em mim. Ai está algo que o detetive não poderá acha a inocência de uma garotinha de oito anos. - Diga-me sobre o dia do sequestro, fale sobre como tudo começou naquele dia. - Era um dia normal - Diga tentando não chora - ela estava com aquele vestido vermelho... Ela saiu sem falar nada, eu a segui, ela estava indo muito rápido... Eu não consegui acompanhar, perdi de vista quando chego à floresta... Depois - Coloca a mão no rosto e volta a chora. - Diga! o que houve depois? - AQUELE HOMEM MALDITO - Diz gritando de raiva - Que homem? - Ele era alto e magro... Suas mãos... - O que tem as mãos? - Suas mãos iam até o chão, em uma delas - Começa a chora - Estava... Estava o vestido da minha filha... Cheio de sangue - Chora em desespero Tentando acalmá-lo o detetive diz: - Não é preciso dizer mais nada, vamos achar sua filha. - NÃO, você não entende... Ele... - ele para como se estivesse hipnotizado por algo. - Senhor? Senhor Vieira? 51


O detetive olha para trás para ter certeza que não tinha ninguém na sala, ao ver que não havia nada volto seus olhos para o Sr. Vieira - Não - grita ele assustado - É ele, ele esta aqui - ele levanta desesperado e começa a grita. - Sr. Vieira não tem ninguém aqui. - Ele vai me matar, não, não. O silêncio percorre a sala, só se ouvindo sons de batidas e dois tiros são disparados. Quando se perde a inocência, ela nunca mais volta, uma pena a polícia não ter encontrado o corpo do Sr. Vieira e do Detetive, ao contrário, dois cartuchos, uma sala bagunçada e cheia de sangue foi a única coisa que viram. Mas eu estou feliz, tenho amigos para brinca, nem todos brincavam comigo, mas agora não podem me deixar, e você? Quer brinca?

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Augusto o menino sonhador Autor: Paulo Henrique da silva18 Augusto tinha 12 anos e gostava de sonhar em ser rico, aventureiro e um grande escritor famoso, pois ele gostava de escrever. O tempo passou e Augusto com 18 anos conseguiu terminar os estudos, que era também um dos seus sonhos. Augusto completou 20 anos, terminou o seu curso de escoteiro e assim se tornou aventureiro ele encontrou um mapa que indicava para uma caverna. Conseguiu achar a caverna, após Augusto entrar, achou mais uma pista falando para tomar cuidado e ele não respeitou a pista que achou no chão. Augusto passou por muitas armadilhas no caminho, ele ouviu uma voz falando que iria dar um desejo para ele, e Augusto pediu para ter sabedoria para se tornar um grande escritor. Pouco tempo depois, ele conseguiu escrever seu primeiro livro sobre aventura na caverna. E nesse mesmo livro Augusto relatou suas experiências na caverna, nessa aventura na caverna ele disse que conseguiu achar um baú e dentro dele saia uma voz gritando o seu nome. Ele decidiu ir mais afundo sobre essa voz e descobriu que era uma divindade do bem, e com isso realizou seus sonhos que era ser um grande escritor famoso. E com os livros me tornei um dos mais importantes autores de livros da América latina, e hoje viaja o mundo inteiro com suas obras feitas, vendeu mais de 500,00 mil copias de livros para o mundo inteiro.

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Sobre o autor: Paulo tem 15 anos mora no bairro da vila Albertina gosta de futebol e jogos eletrônicos.

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A Vida de uma mulher Autora: Ana Carolina de Oliveira Ferreira 19 Meu nome é Joana, e este é o “conto”, o conto da minha vida. Aos 17 anos recebi uma péssima notícia do meu médico, descobri que estou supostamente com câncer, isso pra mim foi um choque desde então, meus amigos e familiares não sabiam o que fazer e como reagir... Imagine eu, mas sentiam dó de mim e eu não quero que eles sintam isso, pois não tenho culpa, ou talvez tenha, sei lá. Minha avó morreu com essa mesma doença, e então não descartei dúvidas, e além da morte dela eu fiquei sozinha no mundo, apesar de ter meus parentes, eu morava com ela e com meu avô. Mesmo assim morando com ele nós não éramos tão próximos um do outro, pois eu usava drogas há alguns anos atrás e por esse motivo sai da casa de meus pais. Eles não aceitavam tudo bem até então eu entendia eles e por mais que eu quisesse parar com isso eu não conseguia. Infelizmente entrei nessa vida através do meu namorado. Tínhamos um relacionamento muito conturbado à gente terminava e voltava a todo o momento, apesar de tudo isso eu ainda gostava muito dele. E em uma dessas nossas voltas tivemos uma noite de amor como nunca tivemos antes (risos)... Desde então estou com suspeita de estar grávida, eu torço para que não, pois não posso de modo algum ter esse filho, caso esteja grávida, quem vai me ajudar? O que vou fazer? Meu namorado é um usuário de drogas e tenho quase a certeza de que ele não irá assumir. De qualquer modo vou fazer o teste de gravidez e etc. No dia seguinte tomei coragem de ir ao médico fazer o teste... Chegando lá vi varias mães todas lindas e sorridentes com seu “barrigão”, logo me bateu um amor por aquele ser que talvez estivesse dentro de mim. Peguei minha senha e fiquei aguardando me chamarem, Dr. Rafael me chama e em seguida entro no consultório, e me deparo com ele lá em pé me aguardando. Desde o primeiro momento em que o vi, meu coração disparou, como um amor à primeira vista. Mas em seguida esse sentimento passou. Deito-me em uma espécie de maca e ele começa a me examinar, e em seguida com um olhar meio assustado, e eu claro pergunto o que havia de errado ali, ele fica alguns segundos calados quando me diz que tem algo de errado, e que tem uma espécie de caroço no meu útero. Por alguns instantes não consigo pensar em mais nada ao não ser em minha falecida avó. Rafael percebeu a tristeza em meu olhar e logo em seguida pegou em minhas mãos e olhou firme em meus olhos, me disse palavras de conforto e etc. Percebi em seu olhar um olhar meio apaixonado, ele foi chegando mais perto e eu claro comecei a ficar assustada, pois não sabia sua intenção e ali era um local de trabalho dele e isso não rolava naquele ambiente. Digo que tenho 19

Sobre a autora: Ana Carolina de Oliveira tem 16 anos e mora no bairro da Vila Albertina. Gosta de series.

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que ir, pois tenho coisas a resolver e ele me diz que ira me encaminhar para um médico especialista em caroços cancerígenos. E em seguida saio de lá muito abalada com tudo que presenciei, chego à rua e está uma tempestade daquelas, corro em busca de abrigo. Encontro um lugar pra ficar enquanto a chuva passa... E começo a pensar como que vai ser daqui pra frente, e mesmo não sabendo ao certo o que era já pressentia algo ruim. Depois de algumas semanas vou a aquele especialista em que Dr. Rafael me encaminhou. Chego lá passo por alguns procedimentos já logo de cara o médico me disse que não é nada de grave e muito menos espantos, apenas um mioma benigno e que eu posso retira-lo com uma cirurgia, como já estava no início eu já fui encaminhada a um hospital especializado para a retirada, naquele instante fiquei muito feliz... Meses depois realizei a cirurgia e estou recuperada de tudo, recebi uma ligação do Dr. Rafael, conversávamos um pouco e ele me convidou para um jantarmos e comemorarmos minha recuperação e etc. Depois de uma longa noite de conversa ele ainda lá no restaurante meche um pouco no bolso e pega no bolso um par de alianças e me pede em namoro, não sei o que responder a ele e peço alguns dias para pensar. Voltamos cada um para sua casa e logo na manha seguinte ligo para ele e digo que sim, aceito namorar, até porque não estava me relacionando com ninguém e que já tinha terminado com meu ex... E termino por aqui essa “pequena fase da minha vida”

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A festa do sábado Autora: Isabelle Ribeiro de Farias20

Mais uma vez o trio da universidade Brooks, Fred, Andrew e Wallace, estavam ensaiando numa maneira de conseguir dinheiro através dos estudantes. -Vamos dar uma festa... Sábado 10/12 ás 21h... Na minha casa! –disse Fred. - Fechou então! Temos cinco dias para organizar tudo. – concordou Andrew. -Vou criar um evento no Facebook e um grupo no WhatsApp. – continuou Wallace. No dia seguinte, foram atrás do produto para vender; cocaína. Compraram e a conta deu R$ 28.000, pagaram metade, mas ainda faltavam R$ 14.000. Chegou o tão esperado dia 10! E o número de estudantes era três vezes mais do que eles esperavam. Logo, concluíram que a droga comprada não seria suficiente, então Fred teve uma ideia: - Só o quanto compramos será pouco... Precisamos conseguir mais, mas a grana já era. Tem algum outro pó que poderíamos misturar para aumentar a quantidade? - Você está doido, mano? Já não basta fazer vendas ilegalmente, ainda quer acrescentar outra coisa? Isso não vai dar certo, se alguém passar mal vai dar ruim para nós. – retrucou Andrew. - Sai fora Andrew, se for ajudar ‘tamo’ junto, se não cai fora, não precisamos de você aqui! – exclamou Wallace. Então o único com juízo saiu do plano, foi para casa e ficou na dúvida se dedurava seus parceiros ou não. - “Parça”, tem o bicarbonato de sódio e o fermento em pó que são brancos, então ninguém iria perceber. ”Segura as pontas” aqui que eu vou ali ao mercado da avenida comprar. – ajudou Wallace. Então, chegando ele com os dois produtos, fizeram a mistura e logo estabeleceram a seguinte promoção “1 pacote (1g)= R$ 16,00/2 pacotes (2g)= R$ 28,00/3 pacotes (3g)= 58,00”. A festa acabou e conseguiram vender praticamente tudo, restando apenas 40g que naquela mesma madrugada os dois consumiram. Logo dormiram, e pela manhã, cerca das 11h, foram acordados a gritos da polícia que já os prenderam e os levaram para delegacia. Lá receberam interrogatório imenso, cuja uma das perguntas era “Por que todos que cheiraram ‘cocaína’ a qual vocês venderam estão no prontosocorro”? Não obtiveram resposta, pois Fred e Wallace entraram em ‘choque’ e reconheceram a sabedoria de Andrew. Como não havia nem o que discutir sobre esse assunto, a dupla já foi logo presa. Os dias foram se passando e a dívida continuava... 20

Sobre a autora: Isabelle Ribeiro tem 15 anos, mora no bairro Cachoeira e gosta de tocar piano.

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Faltando poucos dias para o vencimento da mesma, ‘F’ foi chamado para atender a um telefonema em que escutou “Você tem até o dia 10 para me pagar, caso contrário, a cada dia será uma morte de um familiar do trio. Piiiiii” – desligou o telefone. Sabendo que era o traficante falando, concluiu que precisava de um plano para sair da cadeia e ver se conseguia mais uns dias de prazo. Chegou o tão inesperado dia dez e com certeza, estavam sem o dinheiro para quitar, portanto colocaram o plano em ação, no qual fizeram um pacto com o ‘grandão’ daquele estabelecimento de que se os ajudassem a escapar teria sua liberdade, obteve resposta positiva, mas foi alertado de que se suas palavras não fossem cumpridas, os devedores perderiam a vida. Saíram do ‘inferno’ e foram direto para o tráfico conversar e tentar entrar num acordo, mas quando chegaram, teve a seguinte notícia: - Vá até o cemitério no bairro vizinho ver a sua mãe que está sendo velada lá, Fredinho. E assim será com o restante dos familiares se não me pagarem. Com dor no coração e um grande arrependimento, foi e chorou bastante e se perguntava “Meu Deus, aonde foi que eu errei?”. Voltaram e ofereceram seus serviços para finalizarem aquela dívida, pelo menos isso conseguiu com a condição de que usassem um rastreador de última geração que captava até a temperatura do local que se encontrassem. Meses se passaram e certo dia, os dois fazendo as entregas dos pedidos, foram surpreendidos por um disparo: -Paaaaaa!!! E ali se foram Fred e Wallace!

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O assalto Autor: Daniel C. De Menezes21 Certo dia Carlos estava em casa tranquilo com sua namorada e recebeu uma ligação, era seu amigo que ele não via há semanas, eles conversaram por um tempo e o seu amigo Marcos lhe fez um convite inesperado: convidou Carlos para ir a um evento de motos que iria ter na próxima semana, Carlos pensou um pouco, ficou olhando para a sua namorada um pouco, mas logo aceitou o convite, Marcos ficou feliz por saber que seu amigo comprou uma moto nova e ficou muito ansioso para ver ele e seu brinquedo novo. Alguns dias se passaram e finalmente chegou o grande dia, estavam todos ansiosos, o evento irá acontecer ás 17:00 de hoje, mas já tinham pessoas por lá desde cedo, Carlos não via a hora de seu amigo Marcos o chamar em sua casa, ele pulava de felicidade a todo instante. Depois de algumas horas, ele estava pronto, já tinha lavado a moto, estavam impecáveis, alguns minutos se passaram e Carlos recebe uma ligação, era seu amigo Marcos, dizendo que já estava chegando em sua casa, ao fim da ligação, Carlos ficou esperando ansiosamente no seu portão já com a moto ligada. Marcos chegou bem rápido em sua casa, eles conversaram por alguns instantes e logo partiram para o evento, foram acelerando durante todo o percurso, chegaram há aproximadamente uns 40 minutos. Já no evento, eles dois se apaixonavam para cada lado que eles olhavam, tinha diversas motos, desde motos com baixa cilindrada a motos mais potentes. O evento era fechado para garantir a segurança de todos que estavam presentes, isso deixou Carlos mais tranquilo, mas ele não fazia ideia de que o pior ainda estava por vir. Ao fim do evento estavam todos exaustos, foi se formando uma fila enorme de motos, Marcos, Carlos e sua namorada resolveram esperar a fila diminuir para enfim saírem. Os três saíram bem tarde, era mais ou menos duas horas da madrugada, Carlos e sua namorada estavam tranquilos, mesmo sabendo que sua moto nova estava sem seguro. Marcos resolveu fazer um caminho diferente com Carlos; eles entraram em uma rua pouco movimentada e escura, foram seguindo a diante nessa rua, ela era muito grande, parecia não chegar nunca no final. Derrepente, Carlos avistou uma moto vindo em sua direção rapidamente, sua namorada já pressentia que algo de ruim iria acontecer, a moto encostou do lado dele e de sua namorada e logo anunciaram o assalto, eram dois caras fortes, estavam cada um com uma arma de fogo. Carlos ficou desesperado naquele momento, os ladroes 21

Sobre o autor: Daniel C. Menezes tem 16 anos mora no bairro da vila Albertina, gosta de ouvir musica e desenhar quando tem tempo.

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pegaram a moto e foram embora, mas Marcos estava um pouco mais atrás e viu tudo em sua frente, todos estavam desesperados sem saber o que fazer, ate que Carlos pediu pra Marcos levar sua namorada ate a casa dela e voltar para busca-lo logo em seguida. Parecia que estava tudo combinado para o pior acontecer, assim que Marcos saiu para levar a namorada de Carlos para sua casa, os dois ladrões voltaram e abordaram o Carlos sozinho naquela mesma rua, eles desceram da moto e perguntaram o porquê seus amigos tinham ido embora, os bandidos pensaram que eles estivessem ido atrás da polícia, então, pegaram a arma e apontaram na cabeça de Carlos, antes dele tentar se explicar, os bandidos deram dois tiros no peito dele, não tinha ninguém naquela rua escura naquele momento dos disparos, os bandidos largaram a moto junto ao corpo de Carlos e foram embora como se nada tivesse acontecido. Depois de aproximadamente uma hora e meia, Marcos voltou no local onde Carlos estava, ele ficou sem reação ao ver o corpo do seu amigo estirado no chão, começou a chorar desesperadamente ali diante do corpo, ligou para o SAMU, mais ao chegar ao local já era tarde demais, ele já estava morto.

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As Lembranças Autor: João Vitor Lima22 Era tarde da madrugada e eu não estava com sono, não me sentia bem naquela casa nova eu não queria explorá-la tarde da noite, pois estava com medo de que algo surgisse por lá. Decidi que eu iria explorar aquela casa não importava que horas que eram eu me levantei e desci as escadas um passo de cada vez sem pressa. Engoli seco e como num último suspiro de coragem terminei o último degrau, olhei para ambos os lados e não vi nada além de escuridão, acendi as luzes de casa e vi um vulto passando por min eu não acreditava que algo daquele tamanho pudesse passar por min tão rápido, eu simplesmente congelei como pedra. Peguei uma faca e gritei: - Você vai aparecer ou eu vou ai te caçar seu babaca! Senti uma presença sinistra aparecendo atrás de min me virei e ataquei com a faca, eu não estava acreditando no que estava aparecendo na minha frente, não era nada achei que estivesse delirando por que não tinha nada, coloquei a faca na mesa e fui dormir. No dia seguinte me levantei e fui tomar café, depois de terminar isso fui explorar a casa tinha um porão muito sinistro com várias bonecas de porcelana bem antigas e todas sujas, minha irmã só gostava da casa porque ela poderia ter todas as bonecas somente para ela, eu achava aquilo bem sinistro e muito macabro, mas não quis dar minha opinião para não parecer chato. Após isso fui ao sótão e lá sim eu senti a presença de algo muito assustador, era um local mofado cheio de teias absurdamente grandes e com um cheiro de algo podre, minha mãe me disse que aquele sótão nunca tinha sido usado porque dizia que pessoas tinham morrido ali, eu não me importei com aquilo comecei a abrir as caixas e explorar aquela área, acabei me perdendo na exploração daquele local quando vi era tarde da noite e todos estavam vendo televisão na sala. Desci para tomar meu banho e jantar quando estava fechando a porta do sótão e senti aquela presença novamente e não só isso, como viu alguma coisa muito estranha perto da caixa escrita “Caixa do Desespero” apertei a minha visão e quando vi alguma coisa lá, essa coisa me viu e como num flash apareceu na minha frente eu me assustei , nunca tinha visto algo tão obscuro como aquela criatura que na minha frente estava, eu me desequilibrei da escada, eu cai muito rápido daquela escada que quando estava aberta se conectava com a escada principal eu rolei por pelo menos uns 35 degraus e ainda por cima acertei a cabeça no pé da mesa.

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Sobre o autor: João Vitor Lima tem 15 anos e mora no bairro do horto e gosta de jogar games e ler.

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Quando recobrei a consciência estava tudo branco e o único som que eu ouvia era o de uma máquina de hospital, minha mãe me viu acordado e veio correndo me ver ela perguntou: - Oque aconteceu com você meu filho, você está bem, não quebrou nada. - Mamãe eu estou bem, um pouco dolorido, mas estou bem. De repente a voz da minha mãe estava se afastando e a única coisa que eu ouvia era algumas frases como “você nunca sairá daqui vivo”... “Você não vera mais sua linda mamãezinha...”. Eu gritava desesperado enquanto alguns médicos me seguravam e aplicava algum líquido estranho em mim, eu pedia socorro, gritava pela minha mãe, mas era como se minha voz não existisse mais. Enquanto eu me debatia, eu ouvia uma voz de fundo parecida com a voz da minha mãe dizendo: - Ele vai ficar bem mesmo doutor? - Não sei te dizer se ele vai sair desse estagio de loucura. De repente ouvi minha mãe chorando, eu odiava aquela cena, não gostava de ver minha mãe chorando então eu parei, respirei fundo e parei de tentar resistir, senti aquele liquido fervendo em minhas veias e passando por todos os meus órgãos e então senti uma pontada muito forte, era o fim de todo o meu sofrimento. Meu nome era Josh, eu tinha 16 anos e tinha uma vida feliz, tinha me mudado para uma casa nova que eu tinha gostado muito, minha mãe era muito legal e meu pai tinha morrido em uma guerra, e após esse fato em minha vida eu comecei a desenvolver um pequeno distúrbio no meu cérebro, eu desenvolvi esse distúrbio e fui para em um hospício que acabou me dando um ótimo presente... A Morte. Bom, essa foi minha vida que acabou com uma dose de calmante injetada em um local errado.

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Diário de um depressivo Autor: Fernando Martins23 Para começo de conversa, iremos falar quem sou eu, sou Rodrigo, tenho 17 anos. Tenho um pequeno problema, na verdade um grande problema, sou um suicida, nossa pode parecer pesado não é mesmo? Mas com o decorrer da história irá entender, ou ficar mais chocado. Desde pequeno eu sempre ouvi dos meus pais, mais ainda da minha mãe, sempre falaram que mesmo usando todos os tipos de proteção a desgraça que sou eu veio ao mundo, dizem que mesmo tentando me abortar nada resolveu, porém com os meus cinco anos de idade meu pai me falou: ”vou comprar cigarro” é clichê? Sim mas isso realmente acontece. Minha mãe sempre me culpa por tudo o que havia acontecido ainda mais pelo meu “pai” ir embora. Mas ai se você se pergunta: “porque não saiu de casa? E foi morar com algum parente?”. Minha mãe sempre falava que eu e ela éramos bem unidos, e se dávamos bem e que a separação dela e do meu “pai” foi como um casal normal, que a separação não me afetou quase de nenhuma maneira. O Tempo passou, fui crescendo até que o meu primeiro dia de aula chegou caro leitor, pode ficar tranquilo isso não é a serie “13 Reasons Why”. Como eu estava dizendo, com todos os meus problemas familiares, acabei me tornando uma criança muito quieta e perturbada, como um pequeno jovem menino, achava até que não tinha sentimentos, como as crianças são uns bichos do inferno, as “brincadeiras” foram chegando, já não bastava os problemas familiares agora tinha que suportar os problemas da escolinha. Vamos pular um pouco e ir até o ensino médio, já que o fundamental foi basicamente eu sofrendo bullying, o ensino médio não era muito diferente não viu, até que comecei a usar a internet, o tão famoso youtube, para quem depressão e pensamentos suicidas, isso é a pior coisa... Um pobre jovem, que sofria em casa, escola e ainda sim escutava musica triste para ficar pior, a minha mente era uma coisa insana, acho que o pior de tudo e sentir que você não é amado por ninguém. Mas eu tinha feito uma jura para mim mesmo, que me vingaria de cada um que fez isso; caro leitor, calma! Não pensava em fazer o massacre em Columbine na minha escola, eu sou suicida não assassino sangue frio. O rapaz que eu mais odiava era o Claudio, como eu odiava o Claudio! Ele era um belo de um babaca, notei que eles sempre comia a comida da escola, acabei dando remédio para ele se cagar o famoso laxante, como fiz isso? Boa pergunta! Fingi que tinha tropeçado nele, nessa eu fui ninja e pinguei cinco gotinhas da comida dele, ele era tão burro que nem viu uma hora depois o resultado aparece sério eu nunca vi correr tanto, até agora me pergunto se 23

Sobre o autor: Fernando Martins tem 16 anos e mora no bairro do Parque Ramo de Freitas.

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ele conseguiu chegar até o banheiro, naquele dia eu vi que eu tinha reação, eu dei a minha primeira risada sincera. Como todo rapaz suicida acho que cortar os pulsos já é de pratica, em um calor que todos nem de cueca aguentavam ficar, eu lá ficava de blusa, para conseguir esconder as marcas, não eh fácil à tristeza toma conta de você à depressão te abraça, é só você e ela, ela e você, você tenta dar a volta por cima, mas sempre acaba batendo a cara no muro e se lascando. Eu, lascado na vida para piorar o que já estava ruim, o meu “Pai” volta para casa, querendo ver sua família, e o seu ‘filão’ querido, eu queria chorar, mas eu ergui a cabeça e respondi: “comprou o cigarro? Papai”. Fui embora dando um empurrão nele, fui até um beco perto de casa e lá falei comigo mesmo: “Se você existe Deus, diga-me que isso foi uma lição de vidas passadas, eu aceito a minha morte, me tire do inferno”. Olhando para o céu eu falei: “É agora”. E de resto vocês podem imaginar. Fui até em casa, subi ao meu quarto, peguei uma corda, cadeira e amarrei a corda em uma madeira que ficava no telhado, e ali eu coloquei um fim em tudo isso. Você se pergunta como está lendo isso não é mesmo? Esse era o meu diário, sim garotos também tem diários. Eu não sei se gostei de morrer, estou a escrever isso antes de morrer, mas eu me pergunto: “será que alguém sentiu falta?”. Na hora que fui me matar tive o sentimento de medo e alivio ao mesmo tempo, mas eu estava decido, queria saber como séria se não tivesse ter feito isso, um rapaz cheio de potencial, com um futuro brilhante. Mas esse era eu, Rodrigo mais uma vítima da depressão que acabou se tornando um pensamento para todos.

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Guardados em uma fotografia Autora: Joyce Dantas24 Tudo aconteceu no dia 25 de Agosto, no verão de 2016 em Santa Bárbara na Califórnia. Eu me chamo Chelsea, trabalhava em um quiosque na praia de Jalama Beach, lá foi onde conheci o amor da minha vida, James, um surfista australiano que mora aqui há 15 anos. James e eu nos casamos depois de dois anos juntos, sempre sonhei em construir uma família, e para James a ideia era reciproca, na tentativa de formar uma família descobri ser estéril, aquilo foi frustrante para nós, James não comenta sobre o assunto, mas imagino que aquilo o consumiu aos poucos, e como forma de refúgio se dedicou cada vez mais ao surf. Alguns anos se passaram desde aquele dia, e estávamos acostumados com a ideia se ser apenas nós dois, durante este tempo de aceitação, reparei que algo estava errado, minha menstruação que antes era tão regulada, agora estava completamente desregulada e por vezes nem vinha, fui ao médico saber o porquê, talvez estivesse acontecendo alguma coisa grave, e pra minha surpresa o meu problema era estar grávida, foi uma felicidade para nós, eu já estava de cinco meses e era uma menina, já tínhamos até o nome dela, se chamaria Amélia. Com a chegada da nossa princesa em quatro meses, fizemos tudo que podíamos para recebê-la, minha alimentação melhorou muito, arrumamos o quartinho todo para sua chegada, tinha muitas roupas, muitos presentes de amigos que acompanharam essa nossa jornada, fizemos um lindo book, com fotos dos 5 meses até os 8 porque antes que completasse os meses de gestação, nós sofremos um grave acidente de carro. No dia 25 de Agosto, James iria competir pela última vez no campeonato de surf, eu não costumava ir, mas aquele dia eu decidi ir porque afinal era a última vez, sua despedida, às 14h um carro bateu no nosso e nós giramos na pista antes de cair numa vala. James! Gritei. Enquanto me aproximo, paramédicos passam a minha frente para socorrê-lo. Ouço sons de sirenes, bombeiros e pessoas correndo, fecho meus olhos com o desejo de estar apenas tendo um pesadelo. Não sinto dor, pareço estar bem, mas meu corpo esta do outro lado da pista, - Será que estou morta? Penso. Como em instantes ouço um som que vem do meu celular, ele estava no carro, vou até lá e de tudo, foi à única coisa que estava intacta, ele estava tocando uma música, a nossa música: “Porque estamos aqui? E para onde vamos? E 24

Sobre autora: Joyce Dantas tem 21 anos e mora no bairro da Vila Albertina. Gosta de assistir serie de ficção cientifica.

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porque é tão difícil? Não é sempre fácil e às vezes a vida pode ser enganadora; Vou te dizer uma coisa é sempre melhor quando nós estamos juntos.” Enquanto a música toca, vejo cobrirem o corpo de James, eu estava em estado de pânico, quando o medo paralisa. Lembro como hoje das noites que nós nos reuníamos com nossas famílias, somos filhos únicos e por isso sempre fizemos questão de nos unir, não tínhamos a quem recorrer e era importante que estivéssemos ligados uns aos outros, minha mãe e minha sogra pareciam irmãs, e nossos pais eram grandes amigos, não imaginava que isso em determinado momento seria realmente útil. - Hora do óbito 14h20! Disse o médico. Imediatamente me encontraram no outro lado da pista, eu parecia estar morta, mas não havia sangue, talvez eu tivesse tido uma hemorragia interna, eu só conseguia pensar na minha Amélia, ela era tudo o porquê eu teria que lutar naquele momento. Os paramédicos fazem procedimentos rápidos para me imobilizar e me transferem para um hospital em tempo recorde. Eu queria viver, mas seria tão difícil para mim, será que eu conseguiria dar o amor que Amélia precisaria, ou será que eu viveria com minha vida congelada naquele acidente. Em pouco tempo nossos pais já estão lá, e é tão incrível, que James não estava mais vivo, mas Sam e Alex pais de James estavam lá para apoiar os meus, eles se esqueceram de ou se privaram da própria dor para dar colo e esperança aos meus pais. - Temos que esperar para ver – diz um dos médicos após a minha cirurgia e meu parto as pressas. Minha menina nasceu e eu nem pude sentir como aquele momento deveria ser especial e era especial, em meio aos últimos acontecimentos nascer uma esperança, nascer uma criança que não pode opinar sobre querer viver ou não sem seus pais. Fiquei dois dias internada, respirava por aparelhos, e meus pais rezavam para os medicamentos surtirem efeitos, e efeitos até mesmo milagrosos. Bom, eu não fiquei acompanhando o meu sofrimento naqueles dois dias, eu aproveitei os meus dois dias para conhecer minha Amélia, e pra ela me conhecer também, vi seu sorrisinho, era doce, ela precisava de mim, mas ela precisava de uma mãe, e eu não estava pronta pra suprir a falta que o pai faria para ela. O primeiro sorriso de Amélia veio após esta canção: - “Amar pode doer Amar pode doer às vezes Mas é a única coisa que eu sei Quando fica difícil Você sabe que pode ficar difícil às vezes É a única coisa que nos mantem vivos Nós mantemos este amor numa fotografia Nós fizemos esta memória para nós mesmos Onde nossos olhos nunca fecham Nossos corações nunca estiveram partidos “E o tempo esta congelado para sempre.”

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Despeço-me de Amélia, guardando na memória cada detalhe daquele rosto delicado que tanto parecia James, vou até a recepção e fico por um minuto ali junto aos meus pais, e aos pais de James, me despedi deles em silencio, pedindo a Deus que eles fossem os pais que eu e James gostaríamos de ser. - Carrinho de parada – grita o médico. Todos na sala de espera ficam apavorados, todos ficam de olho para ver em qual quarto havia ocorrido, era o meu, foram 20minutos tentando me reanimar, e como o sopro do vento que não sei de onde vem e nem sei para onde vai, eu fui me reencontrar com James e deixei minha menina Amélia para ser amada, para ser lembrança nossa para os nossos pais. - Hora do óbito 16h20 – disse o médico.

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A pousada abandonada Autora: Kamile Fernandes25 Era época de primavera. Thais, Taina e Larissa haviam combinado um fim de semana juntas. Elas iam para um hotel, mas no caminho avistaram uma pousada. Thais já estava cansada de tanto dirigir, foi então que decidiram passar a noite nessa pousada. Quando entraram lá ficaram arrepiadas, pois a vista era assustadora. Mesmo assim, continuaram com a ideia de ficar lá. Quando tudo já estava arrumado e elas já estavam deitadas, uma senhora com roupas escuras e com o rosto pálido bateu na porta desesperada, ela disse que era para as meninas saírem dali o mais rápido possível, pois todos que haviam visitado aquela pousada morreram. As meninas ficaram desesperadas e não sabiam mais o que fazer, os minutos foram se passando e elas foram ficando mais calmas. De madrugada, Thais e Larissa acordaram com berros. Elas foram chamar Taina, mas ela não estava em sua cama. Quando elas desceram as escadas, Taina estava sendo torturada. Muito assustadas Thais e Larissa agiram sem pensar nas consequências e agrediram com violência quem estava maltratando Taina. Quando a pessoa desmaiou, elas aproximaram-se para ver o rosto e qual não foi à surpresa ao descobrirem que era a senhora que havia avisada a elas para que não dormissem ali. Sem entender a situação, elas ligaram para a polícia. Quando a senhora acordou, ela não se lembrava de absolutamente nada. Os policias conversaram com ela e explicou à situação, ela negou tudo, mas logo em seguida caiu aos prantos em um choro constante. Ela falou que tinha problemas, que já havia ido ao médico para se tratar, mas que com o tempo acabou desistindo. Naquela noite, a senhora que se chamava Beth, passou a noite na cadeia. Thais e Larissa levaram Taina para um hospital. No dia seguinte, quando elas já estavam a casa à polícia ligou e disse que eles encaminharam dona Beth para ser internada em um psiquiatra. Dias se passaram, mas será que essa senhora vai voltar a aterrorizar aquela pousada novamente? Bom, isso só o tempo ira dizer!

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Sobre autora: Kamile Fernandes tem 15 anos e mora no bairro da Vila Albertina. Gosta de andar de skate, escutar músicas e ver series.

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O Cão e o Urso Autora: Roseane Cristina26

Havia, um dia, um cão pastor alemão que tinha um dono malvado que não lhe sustentava o suficiente e o deixava passando fome. Certo dia, não aguentando mais esse tipo de tratamento, o cão fugiu de sua “casinha” que ficava no quintal da casa de seu dono, porém, se foi com muita tristeza. Pelo caminho, encontrou um urso que lhe disse: - O que ouve? Por que está tão desanimado meu amigo? - Estou com muita fome, e não tenho o que comer, respondeu o cão. - Se esse é o problema, venha comigo á floresta e te arranjarei o que comer, disse o urso. E assim foram os dois juntos para a floresta. Quando chegaram diante de uma árvore, o urso disse: - Espere um pouco, vou procurar o que comer. Entrando para ao meio da floresta, parou sobre um tronco de uma árvore, e dali estava avistando uma família fazendo “piquenique”, em cima de um pano forrado no chão, estava muitas guloseimas, carnes, bolos, etc... Muito contente com aquilo que estava vendo, o urso foi até o cão e lhe disse: - Venha comigo até aquela árvore e se depare com muita comida. O cão muito entusiasmado seguiu o seu amigo urso. - Nossa!!! Quanta comida, disse o cão. E logo foi correndo até a família que ali estavam. Ansiosos, esperando alguma distração da família, para em fim o cão conseguir comer. Depois de se certificar de que ninguém o estava observando, o cão foi se aproximando da família, para conseguir um pedaço de carne. Até que a família viu o cão dócil, com o coração partido, pois estava muito fraquinho, deram um pedaço de carne para o cão, que naquele momento ficou muito feliz. Mas, no caminho de volta para seu amigo urso, o pedaço de carne caiu numa poça de lama, mesmo assim com a fome que o cão estava, ele devorou a carne do jeito que ali estava. - Agora vamos para um açougue na cidade, - disse o urso, vou tentar tirar outro pedaço de carne para que fique satisfeito. Ao chegar ao tal açougue, o urso foi até o balcão disfarçadamente depois de ter a certeza de que ninguém estava o observando, o urso foi puxando cuidadosamente o pedaço de carne para o beiral, até que caiu no chão. O cão agarrou a carne rapidamente e foi devorá-lo num canto. Quando o cão devorou o segundo pedaço, o urso lhe perguntou: 26

Sobre a autora: Roseane Cristina tem 18 anos e mora no bairro da Vila Albertina gosta de utilizar redes sociais.

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- Está satisfeito, meu irmão? - Sim, - respondeu o cão- de carne estou, mas ainda não provei pão. Foram até uma padaria, e o urso disfarçadamente conseguiu pegar dois pães; o companheiro lhe pediu mais, levou-o até outra padaria, onde agarrou mais dois pães. Quando acabou de comer, o urso lhe perguntou: - Está satisfeito, meu amigo? - Sim, agora estou- respondeu o cão- Agora vamos passear um pouco pela cidade. E saíram os dois pela estrada fora. Mas o calor era intenso, não tinham caminhado para muito longe quando, chegando a uma esquina, o cão disse: - Estou cansado e gostaria de dormir um pouco. - Tudo bem, - disse o urso, - durma á vontade. Vou esperar que você durma um pouco. O Cão deitou-se quase no meio da rua num sono profundo. Daí a pouco, chegava um carroceiro guiando uma carroça puxada por três cavalos. A carroça ia carregada de barris de vinho. O urso viu que o carroceiro não desviava do lugar onde o cão estava e ia lhe passar por cima. Então gritou: - Carroceiro, cuidado, não faça isso. O carroceiro resmungou consigo mesmo- Ora, faço o que me dar na “telha”. Estalou o chicote e dirigiu a carroça bem por cima do cão, matando-o. Então o urso gritou: - O senhor matou o meu irmão! Isto vai lhe custar caro. - Ah sim! – disse o carroceiro- que mal pode me fazer pequeno tonto? Muito triste com o que havia acontecido, o urso foi até seu amigo cão, Colocou-lhe uma cima dele uma lona, ficou-se a chorar. Depois de algumas horas, o urso foi até a casa do antigo dono do cão, com seu amigo nos braços, lhe contar o que havia acontecido. O dono, sem acreditar no que estava vendo e ouvindo, pôs-se á chorar, e arrependido, disse ao urso: - Por culpa minha ele fugiu, porque o tratava mal, agora não tenho como me desculpar. O urso, com seu amigo ainda nos braços, abraçou o dono do cão, e choraram juntos.

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O Amor Eterno Autor: Guilherme Andrei Santos27

Num certo dia, Carol de 15 anos e Jonas de 16 anos se conheceram em uma escola perto de casa onde haveria uma festa junina proclamada á dois dias. Nesse momento, Carol e Jonas começaram a trocar idéia enquanto a festa não rolava. Jonas que gostava muito de futebol, falou para Carol: - Carol, você já namorou alguém? Ela respondeu: - Não Jonas! Gostaria de namorar alguém, mas, a vontade não vem. E Carol falou para Jonas: - Jonas, você já pensou em namorar alguém daqui da escola? Ele respondeu: - Já pensei, mas, está difícil! Então, começou a festa e eles ficaram juntos em uma rampa conversando sobre a vida pessoal. De repente, chegou duas amigas de Carol que já estavam na festa, foi até os dois e perguntou: - O que vocês estão fazendo aí? Jonas respondeu: - Estamos aqui á sozinho conversando. Jonas queria que as amigas de Carol os deixassem a sós para conversar em outro momento. Passando um tempo, Jonas e Carol saíram da rampa e foram até a quadra para dançar. Carol que estava com muita vergonha, não queria dançar, mas, no fim os coordenadores acabaram chamando os grupos de pares da festa para dançar. Na festa junina, as duas amigas, Helena e Sabrina sentaram na Arquibancada da quadra e assistiram a apresentação dos pares da festa. Faltando uns 10 minutos para a finalização da apresentação dos pares as amigas de Carol começaram a zoar Jonas pelo jeito de dançar, mas Jonas ignorou. Quando acabou a festa, Jonas foi até elas tirar satisfação e disse: - Porque vocês estão me zuando? Elas responderam: - Porque você não tem forma de dançar e outra, você não combina com a Carol. Carol começou a ficar brava, logo em seguida, discutiu com as duas amigas, querendo brigar com elas. Jonas então pediu para Carol que ignorasse Sabrina e Helena para ir embora. No caminho voltando para a casa, Jonas e Carol passaram em uma praça para uma conversa, mas tranquila, só que aí, a mãe e o pai de Jonas e de Carol apareceram justo na hora que os dois começaram a si beijar. A mãe de Carol não gostou, e falou para os pais de Jonas que não queria Jonas perto de Carol. Jonas concordou, mas, porém, a mãe de Carol falou para Jonas ficar aproximadamente 1 metro afastado dela. No dia seguinte, na escola, Jonas se encontrou com a Carol e disse: 27

Sobre o autor: Guilherme Andrei tem 16 anos e mora no bairro da Vila Albertina zona norte de São Paulo. Gosta de jogar vídeo game, principalmente o God of war e Resident Evil.

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- Carol sua mãe falou o quê? Carol respondeu: - Falou para eu não ter amizade com você! É para eu ter amizade com minhas amigas porque me dou bem com elas. Depois Carol disse: - Jonas seus pais falou o quê? Jonas respondeu: - Nada! Ele até só por olhar para você, me falou que gostou de você e queria que namorássemos. Carol toda tímida, pediu Jonas em namoro na sala de aula. Nessa hora, ninguém estava, porém, Jonas então, pediu Carol em namoro e no fim eles se beijaram. fim...

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Depressão na adolescência Autor: Raphael Marques28 No começo de tudo havia duas pessoas: Paula e Ana, ambas com 15 anos de idade, elas estudavam em escolas diferentes, mas tinham dificuldades parecidas. Ana morava com o pai porque a mãe havia falecido quando ela era bem pequena, e querendo ou não isso gerou um trauma na vida dela, certo dia, Ana se aproximou de seu pai e disse: - Por que a mamãe se foi? Eu tenho tanta saudade dela, do sorriso, do perfume dela. O pai, com uma dor no coração disse: - a mamãe está bem, ela está olhando para você todos os dias e ela não quer te ver triste desse jeito. Alguns dias depois, Ana começou a entrar em uma tristeza profunda, era algo que ela não sabia de onde vinha, ela dizia que parecia que ela tinha um buraco tão grande no coração. Quando Ana completou 16 anos de idade, ela passou em um psicólogo por conta do ocorrido, o doutor foi acompanhando o caso dela, depois de um tempo ela retornou ao consultório para uma nova consulta com o doutor, ao término da seção o médico a diagnosticou com depressão, mas era algo que estava apenas no começo e tinha como ser resolvido. Um tempo depois o doutor entrou em contato com os pais de Ana para ter início ao tratamento e Ana começou a ir a todas as sessões. Com algum tempo, Ana começou a ter uma evolução significativa, toda tristeza, angustia foram desaparecendo e ela começou a olhar o mundo com outros olhos. Em outro estado havia um garoto chamado Paulo, ele tinha 15 anos de idade, morava apenas com a mãe porque o pai fugiu de casa por conta de problemas com as drogas. Paulo por nunca ter uma figura paterna ao seu lado, ele passou por alguns problemas ao decorrer de sua vida, isso desencadeou um sentimento de culpa dentro dele, ele achava que tudo o que havia ocorrido era culpa dele. Quando ele completou 16 anos de idade ele caiu em uma tristeza muito profunda, ele não conseguia achar alegria em nada e com o tempo ele se tornou uma pessoa fria e vazia não tinha nenhum sentimento de amor ou carinho com as outras pessoas. 28

Sobre o autor: Raphael Marques tem 20 anos, fez está obra com intuito de abrir os olhos da Humanidade, a depressão e algo muito sério e às vezes nos fechamos nossos olhos para este assunto. Passei por tempos difíceis com a depressão lutei sozinho, pois eu era uma pessoa muito fechada e hoje eu posso ver o mundo de uma forma melhor, então não lute sozinho busque ajuda você não está sozinho.

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Alguns meses depois ele piorou de uma forma inexplicável, ele acabou caindo no ato da automutilação que seria fazer cortes no pulso, braço e pernas, na cabeça dele isso trazia uma sensação de prazer era uma forma de ele esquecer os problemas. A automutilação em si é algo que quando a pessoa mais cai mais se afunda no problema, ela se afunda a cada corte e a dor nunca desaparece, Paulo cansado de lutar sozinho tomou uma atitude radical, ele foi buscar um profissional no caso, chegando lá Paulo explicou a situação para o doutor ele disse que queria vencer aquilo. Com três meses de tratamento Paulo teve um melhora significativa em seu problema, ele achou a alegria que ele tanto buscava e todas as dores, tristeza desapareceu e a alegria reinou no coração dele. Então podemos aprender que a depressão em si não e nenhuma “frescura”. Ela é uma doença psicológica todos podem passar por estes problemas e devemos analisar oque dizemos aos outros, pois muitas das vezes desferirmos palavras de baixo calão e tudo isso tem uma consequência, todos que passam pela depressão devem buscar ajuda de uma pessoa porque sozinho você não consegue.

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Essa casa não está à venda Autora: Amanda Rodrigues Dourado29 Certo dia de manhã Denny estava treinando para um campeonato junto de seu pai anoitecendo voltaram para casa feliz, pois bateram o record. Minutos depois Denny e seu pai saíram para comprar ovos, Denny ficou no carro enquanto seu pai foi comprar os ovos. Saindo do mercado o pai dele foi atropelado e veio a óbito, triste Denny fica trancado no banheiro pensando e lembrando seu pai. Dias seguintes depois da morte, Denny e a mãe tiveram que se mudar, pois a casa era alugada e a mãe não tinha condições de pagar. Sua cunhada emprestou uma casa lá nas montanhas. Então arrumaram suas coisas e meteram o pé na estrada, essa viagem iria durar 10 horas na estrada. Já de noite apareceu um homem na frente do carro, mas quando foi ver não tinha mais ninguém, nessa hora Denny se lembrou do acidente. Assustados continuaram o caminho para chegarem à montanha. Chegando a casa se impressionaram o quão grande era, entrando na casa o telefone toca, mas ninguém a respondeu. Denny foi conhecer a casa e encontrou um porão escuro, frio e sombrio, vasculhando encontrou uma passagem, mas estava coberta com entulho e achou estranho, mas não deu muita importância, então resolveu subir para casa. No dia seguinte Denny e sua mãe foram ao mercado, fazendo suas compras encontrou com uma senhora dizendo: - Você é o Denny não é? Denny respondeu: - Sou eu! (assustado) Sua mãe assustada chegou perto e a senhora disse: - Você deve ser Mary, mãe do Denny, Mary respondeu: - Sou eu, mas... Quem é você? - Sou Marta, moro a oeste de sua casa, acho que sua cunhada me contou de vocês, meus sentimentos pelo seu marido, meu marido morreu há alguns tempos e ainda lembro-me dele até hoje. Frustados Denny e a mãe Mary foram passar as compras no caixa e logo em seguida saíram entraram no carro e viram a dona Marta os vigiando e do nada ela some. Chegando a casa Mary foi tomar banho e do nada caiu o disjuntor e para arrumar precisava ir ao porão, Mary gritou: - Denny vai olhar o disjuntor. Ele foi, desceu e viu que estava desligado, acendeu-o com o fósforo e tudo resolvido, rapidamente a água quente volta.

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Sobre a autora: Amanda Rodrigues tem 15 anos mora no bairro da Vila Albertina e gosta de trabalho que envolva eventos.

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Alguns minutos depois Denny e sua mãe estavam fazendo a janta e levam um susto com o telefone tocando, Mary atendeu e era Marta querendo saber se estavam bem e se estava precisando de algo, mas Mary disse que estavam bem e que não precisava de nada e desligou rapidamente. Minutos depois estavam jantando e do nada as luzes começam a piscar várias vezes, sem para até que uma lâmpada quebrou e no escuro Mary desapareceu, Denny ficou desesperado gritando sua mãe, mas ela só foi buscar uma vela e disse: - Amanhã preciso chamar um técnico, está um cheiro muito forte de queimado. Dia seguintes chega o eletricista, resolveu tudo que precisava ser feito e puxou um papo com Mary: - Estou aqui quase todo dia, a senhora Marta perdeu o marido há uns meses e sabe ela fica triste, a casa dela teria pegado fogo se eu não tivesse chegado a tempo. (despediram. Denny já desconfiado com essa casa ligou para um amigo, o Chris chamou-o para contar sobre a casa e ficar com eles. Mais para tarde Denny ouviu uns barulhos e resolveu descer para ver o que era Chris estava dormindo lá embaixo no sofá, na hora Denny não o viu, segundos depois viu a porta aberta e o carro sendo ligado, ele foi até lá e gritou pelo seu amigo Chris duas vezes e foi se aproximando cada vez mais do carro, por trás do Denny o suspeito começou a bater fortemente nele que Denny chegou a desmaiar, o suspeito entrou na casa e pegou um galão de gasolina e jogou todo no Denny. O suspeito entra na casa e sobe para o quarto onde estava Mary e deitou

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Em busca dos sonhos Autora: Deyse Maria da Silva Nascimento30

Desesperança, uma vila pacata, com poucos moradores, esquecida em lugar qualquer do mundo, com uma população pessimista, desacreditada, sempre presa na mesma rotina, onde não se sonha não se almeja nada. Todos são criados da mesma forma, e se contentam com isso, estão acostumados a viverem dessa forma, mas tudo isso está preste a mudar... Lucas sempre foi um sonhador, apesar de nascer nesse lugar e todos tentarem educá-lo conforme os costumes, o seu interior sempre falava outra coisa, ele sonhava em viajar, estudar, conhecer novos lugares, quebrar os protocolos e mostrara á todos que existia outro jeito de viver, que era possível realizar os sonhos, que não havia nada de errado nisso e que isso traria mais felicidades para as pessoas. Certo dia em um diálogo com a sua mãe, Lucas perguntou a ela o porquê as pessoas eram assim. - Mãe porque todos nesse lugar são assim? Não sonham, não acreditam, nem se esforçam para que as coisas mudem. Sua mãe olhou carinhosamente em seus olhos e respondeu: - Por quê? Filho você está me perguntando isso? - Ah! Mãe, todos sempre estão tristes, não mudam, nem sonham, não acredita em si próprio, tem a autoestima baixa, não querem sair daqui, nem ter mais conhecimento, estudar, se formar, ter algo melhor, sempre está do mesmo jeito. - Filho na verdade eu não sei, mas nós fomos criados e ensinados dessa forma, creio que o medo do desconhecido paralise, e estamos acostumados assim.

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Sobre a autora: moradora da vila Albertina, 29 anos de idade, eterna sonhadora, acredito que independente do tempo ou idade é possível realizar e conquistar os nossos sonhos, quando buscamos e nos esforçamos para isso. Sou cristã e creio que Jesus é a essência de tudo e que nele podemos todas as coisas.

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- Mas mãe eu não quero ser igual á todos, eu quero sair daqui, viajar para outros lugares, conhecer o mundo, coisas novas, estudar, eu sonho com tudo isso, algo dentro de mim, me diz que nós podemos sim conquistar coisas grandes. - Filho eu tenho medo que aconteça coisas ruins com você, de te perder e você nunca mais voltar. - Mãe não tenha medo, eu preciso fazer o que meu coração me pede, preciso conhecer o mundo. - Meu coração fica apertado, mas se essa é a sua vontade eu te apoio, porque quero o seu bem sempre, quero que você seja feliz. Logo Lucas começou a se preparar para viajar, e escolheu o lugar para onde ia. Passado algumas semanas, chega o dia de sua partida, o povo estava indignado, quem era aquele menino? O que ele pensava? Como ele se atreveria a fazer tal feito? Mesmo assim com todo alvoroço Lucas não deu ouvidos á ninguém, se despediu de sua mãe e entrou no ônibus. Chegando à cidade grande, ele ficou vislumbrado, com tantos prédios, carros, tudo era diferente, as pessoas, o ar, o som, as luzes, ele estava reluzente, os olhos brilhavam, ele sentia uma alegria enorme, seu coração batia mais forte, ele estava como quem sonhava acordado, observando tudo, depois de alguns minutos, ele voltou em si, e viu que estava sozinho em um lugar onde não conhecia então ele pensou: e agora? O que eu faço? E surgiu um medo, um receio, mas logo ele colocou a cabeça no lugar e procurou um lugar para ficar, encontrou uma pensão e se hospedou lá. A dona da pensão uma senhora bondosa, amorosa, chamada Dulce, que acolheu Lucas como um filho. - Dona Dulce eu vim para cá com o objetivo de estudar, trabalhar e conhecer coisas novas, futuramente quer viajar e conhecer vários lugares desse mundo. - Lucas você é um menino bom de coração e com essa força de vontade, você vai conseguir, sua mãe não está aqui, mas eu te apoiarei em tudo o que você precisar, conte comigo. - Muito obrigado, amanhã eu sairei para procurar um trabalho, e ver um lugar para estudar. - Meu filho o que você pretende estudar? - Quero fazer medicina, me formar um bom médico, voltar para o meu vilarejo e mostrar para as pessoas que podemos realizar os nossos sonhos. Logo Lucas começou a batalhar e correr atrás dos seus objetivos, conseguiu um bom emprego e cursar em uma excelente faculdade. Com o passar dos anos enfrentando todas as dificuldades, sempre perseverante, nunca pensou se quer em desistir, ele alcançou o seu objetivo, realizou os seus sonhos, se formou e voltou para o seu vilarejo, abriu o seu próprio hospital e mostrou á todos que é possível realizar os seus sonhos, desde que você lute por eles. Lucas se tornou um bom médico e sempre que pode viaja para conhecer outros lugares, provou para todos que quando se quer e tem força de vontade, você pode alcançar os seus sonhos, que é possível superar os medos e conquistar grandes coisas.

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Mundo das drogas Autor: Kelvison Araújo31 Eu conheço um rapaz chamado Kaio ele tinha 17 anos, porém ele era muito estudioso apegado com a escola ia para igreja etc... Com o tempo foi conhecendo pessoas novas, amizades que não era para ele foi se desviando da igreja, começou a deixar a escola de lado, foi experimentando bebidas alcoólicas e fumando. Não ouvia os conselhos da sua família muito menos de sua mãe e assim foi piorando a situação dele. Então ele começou a fumar maconha! E Cada vez que sua mãe descobria que ele estava se envolvendo no mundo do crime! Ele piorava... E Kaio continuava experimentando drogas e não conseguia viver sem elas. Certo dia ele ficou sem dinheiro para comprar drogas e para sustentar seu vicio, começou a vender os objetos e móveis de dentro de casa e sua mãe percebeu que estava faltando objetos em casa e chamou Kaio para conversar. - Mãe: filho você esta pegando as coisas aqui em casa? - Kaio: Sim mãe! Estou vendendo as coisas para comprar drogas por que não consigo fica sem elas. - Mãe: Filho para com isso, por favor! Não vai ter levar a nada. - Kaio: Mãe não consegue mais desculpa - mãe: Então ok, mais eu preciso contar uma coisa. - Kaio: O que foi mãe? - Mãe: Eu estou com câncer e não tem mais cura já se espalhou para o corpo inteiro e eu preciso de você. Agora e preciso que você pare de usar drogas você pode fazer isso por mim filho? -Kaio: Sim mãe eu posso fazer isso por você. Com o tempo Kaio saiu do mundo das drogas e foi procurar um emprego para ajuda sua mãe com os tratamentos e ele consegui um emprego. Foi se adaptando ao mundo em que ele vivia muito bem... E chegou o dia em que sua mãe foi fazer o exame e quando eles receberam a noticia de que sua mãe já estava bem melhor. E assim Kaio começou a voltar para igreja com a própria mãe e ele esqueceu o mundo das Drogas.

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Sobre o autor: Kelvison Araújo tem 16 anos mora no bairro do Jd fontales e Gosto de jogar bola.

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CARA OU COROA? Autora: Andréia Mara de Moraes32

Giulia era uma adolescente de 17 anos, cabelos louros acima dos ombros, olhos castanhos, tímida, o corpo curvado para frente e a cabeça sempre baixa como se evitasse olhar para as pessoas. Sua irmã gêmea, Giovanna, era o oposto, cabelos sempre num corte da moda, alegre, falante, cabeça erguida. Dava a impressão que tinha vontade de viver. Seu sonho era ser atriz, era a aluna mais empolgada do curso de teatro da escola. Giovanna era popular na escola, enquanto Giulia tinha poucos amigos. Todos os garotos da escola queriam ter uma chance com Giovanna. Todos menos Pedro, o “nerd” da escola. Ele tinha o olhar sempre fixo em Giulia, e ninguém entendia o que ele tinha visto naquela menina tão sem graça. Pedro sentia uma doçura misturada com mistério no fundo dos olhos dela, e para ele era isso que a deixava tão fascinante. Apesar das diferenças as duas se entendiam muito bem, e viviam de segredinhos pelos cantos. Até a chegada de um novo aluno. Lucas, porte atlético, jogador de vôlei, olhos azuis, o sonho de qualquer garota da escola. Logo ele se aproximou de Giovanna, não demorou muito e começaram a namorar. Giulia não gostou nem um pouco, pois dava para perceber seu interesse por ele, e Lucas talvez nem soubesse que ela existia. Giovanna já não conversava com a irmã, só tinha tempo para Lucas, e as brigas entre elas se tornaram constantes. Mas foi numa viagem de verão com a família, até a casa de praia, que tudo mudou. As irmãs desobedeceram aos pais e pegaram escondida a embarcação da família a pedido de Giulia. Ela convenceu a irmã que precisavam de um tempo sozinhas para conversar. Acabaram discutindo e nem viram que o barco ia bater. O rádio de um barco recebeu o pedido de socorro e logo a notícia se espalhou. Triste notícia para os pais: apenas uma sobreviveu. Estavam muito longe, o tempo mudou e uma forte tempestade atrapalhou as buscas. O socorro chegou um dia depois. O pai abraçou a filha e nem se deu conta de qual das duas estava abraçando. Notou os cabelos mais curtos e só então olhou para o rosto de Giovanna. Para os pais não importava, a dor de perder uma filha era a mesma. O tempo passou, Lucas se mudou para outra cidade, e o namoro terminou. Giovanna parece não ter se importado, pois tinha a atenção de todos os garotos da escola. Ás vezes Giovanna parecia distante, pensativa, um pouco estranha. Mas as

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Sobre a autora: Tenho 43 anos, moro no Bairro Vila Albertina. Gosto de música, filmes, e dos meus bichos de estimação. 79


pessoas compreendiam, não deve ser fácil perder uma irmã. Giovanna estava mesmo diferente, até trocou o Teatro pela Música. Aquela garota poderia ter enganado a todos. Mas não enganava a Pedro. Porque ele continuava vendo o olhar doce e misterioso de Giulia. - Até quando ela vai conseguir fingir? - essa pergunta martelava a cabeça de Pedro, dia e noite.

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Lisa Autora: Aline Santos33 Em uma família não tão comum, nasce uma linda fortuna diz ele para a mulher menina chamada Lisa, tendo em sua vida o desprezo de seus pais, após o nascimento de Lisa a cada gasto no hospital para o pai era uma fortuna diz ele para a mulher ao ver o preço da maternidade (O que eles fazem reformam o bebê), antes de Lisa o casal já tinha tido um menino chamado Henrique um menino bobo, essa família era um tipo de família que chamamos de desorientados, moravam em um bairro muito bom e em uma casa muita boa, mas na verdade não era gente muito boa. Os Silveres estavam tão ocupados com suas vidas vazias que nem se importou que tivessem uma filha, e se tivessem prestado atenção nela teria percebido que ela era uma menina bem extraordinária. Quando estava com dois anos Lisa já sabia o que muitos aprendem lá pelos trinta, como cuidar de si mesma, com o passar dos tempos ela desenvolveu um senso de estilo (Vestido florido, sapatilha e um laço na cabeça), todas as manhãs seu irmão ia para a escola o pai ia trabalhar com vendas de carro roubado de má qualidade por preços absurdos e a mãe saia para jogar bingo, Lisa ficava sozinha era do que ela gostava uma menina pequena, mas realmente muito extraordinária, ela fazia suas panquecas acompanhadas com leite e com revistas e jornais, lá pelos quatro anos de idade Lisa tinha lido todas as revistas de sua casa. Certo dia ela tomou coragem e pediu para o pai uma coisa que ela queria desesperadamente, um livro, e o pai contestou (um livro para que! quer um livro?) e ela respondeu com sua voz doce (para ler), mas a família não entendia o porquê dela querer ler com uma TV em casa eles dizia que ela poderia aprender tudo o que tem em um livro na TV. Lisa já tinha percebido que era um pouco diferente da família dela, então na manhã seguinte depois que seus pais saíram Lisa partiu a procura de um livro ela foi até uma biblioteca pública, assim que chegou perguntou para uma senhora que trabalhava lá onde ficava os livros infantis sempre bem educados diferente da certa educação que recebia de sua família, então todos os dias que sua mãe saia para jogar bingo, Lisa andava oito quadras até a biblioteca e devorava um livro atrás do outro, quando terminou todos os livros infantis procurou novos assuntos, a Senhora Rosa que havia a observado durante semanas ofereceu a Lisa informações valiosas sobre a biblioteca, o cartão para poder levar os livros para casa, e assim a mente de Lisa continuava a crescer alimentando com as vezes daqueles autores que enviaram seus

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Sobre autora: Aline Santos tem 17 anos e mora na Vila Albertina é estudante.

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livros para o mundo como navios, esses livros deram para Lisa uma mensagem de conforto e esperança “ Você não tá sozinha”. Um dia seu pai chegou contente porque havia vendido muitos carros mandou o irmão de Lisa somar para saber quanto havia faturado no dia, e enquanto o irmão de Lisa tinha dificuldade para somar e então Lisa respondeu o total e a família desacreditada somou e quando viu que ela estava certa ficaram desacreditados ainda mais. Ela já havia dito que queria ir para a escola e ele novamente a contestou como sempre dizendo que ela ainda só tinha quatro anos então ela a corrigiu dizendo que em agosto ela completou seis anos, mas nem ele e nem a mãe ligaram. Em certa noite o pai brigou com ela dizendo que ela era uma pessoa muito má. O pai naquela noite tinha dado um conselho prático que ia servir, ele quis dizer quando uma criança é má, mas ao invés disso ele disse (quando uma pessoa é má), e com isso ele apresentou uma ideia revolucionaria de que as crianças poderiam castigar os seus pais, só quando merecessem é claro. Com a venda de carros roubados e de má qualidade a polícia começou a fica na cola do pai de Lisa, mas muitas vezes que Lisa falava para o pai que ele era ladrão ele falava que ela era errada porque ele era adulto e ela apenas uma criança que devia respeita-lo. Certo dia o pai fez um negócio com uma professora, e um deles era a filha na única escola particular da cidade em troca um carro, no primeiro dia ela conheceu a professora que mais parecia uma bruxa ela gritava com as crianças, dizia que não gostava de coisas fofas e Lisa ficou curiosa do porque ela ser assim. Assustada e com medo, Lisa entrou em sua sala e viu o quanto sua professora era boa e a simpática, ela era aquele tipo de professora que gostava de cada criancinha. A primeira aula era matemática havia tabuada, as crianças com suas dificuldades que toda criança tem nessa certa idade, então Lisa de uma vez respondeu uma divisão grande que a própria professora teve que soma para ter certeza se estava correto. Encantada a professora de Lisa falou para mudar para uma sala mais avançada. A vida da professora de Lisa não era tão simples e no olhar dela se via tristeza. Ela demonstrava ter medo da outra professora apelidada como bruxa, mas ela não deixava isso atrapalhar a convivência com seus alunos. Certa noite chegando da escola ela viu o FBI vigiando sua casa, seu pai muito bravo pelo fato dela ter chegado tarde e os pacotes de peças roubadas ao ser entregue ficou do lado de fora, e a mãe gritando falando que ela era mal educada, a mãe falava que eles eram gente boa vendedores de lanches e Lisa repetiu mais uma vez que eles eram policiais, então mandaram ir para o quarto. Com o FBI vigiando o pai dela e a bruxa aterrorizando a escola, Lisa podendo brinca com seus amigos era um momento raro e feliz, ela e os amigos acharam uma salamandra que acabou virando a mascote da turma. Depois de algumas horas a bruxa chegou gritando pela escola brava com o pai de Lisa o carro que ele tinha vendido estava caindo aos pedaços, pegou a menina pelo braço e a deixou de castigo em um quartinho fechado de sujo. Ela realmente não suportava crianças e cada dia a menina queria saber o porquê, em certa visita na sala de Lisa ela chegou gritando querendo ver como a professora de Lisa estava trabalhando, nessa visita ela quase tomou copo de água com a salamandra, depois de longos gritos ela foi embora. 82


No final da aula Lisa com sua doçura foi fala para a professora o quanto ela era maravilhosa, depois de uma pequena conversa a professora convidou Lisa para ir com ela até sua casa passa uma tarde, contente na mesma hora lisa aceitou. No caminho a professora de Lisa mostrou a casa da professora (a bruxa), lá havia uma balança e curiosa Lisa perguntou de quem era a balança e então a professora falou que ia conta uma história. “Uma garota que eu conheço morava nessa casa a vida dela era boa e feliz, quando ela estava com apenas dois anos a mãe morreu, o pai era médico e precisava de alguém para cuidar da casa, e então convidou a meia irmã da mulher dele, mas a tia dessa garota era uma pessoa malvada que judiava muito dessa menina, perguntou Lisa a bruxa? A professora respondeu que sim... E o que é pior aos cinco anos de idade o pai morreu, Lisa mais uma vez perguntou morreu de que ? Então ela respondeu a policia concluiu que ele se matou, Lisa curiosa perguntou e porque ele se mataria, ela disse ninguém sabe... Continuando a história ela falou que o final é mais feliz ela achou um chalezinho e alugou de um fazendeiro muito amável que cobrava duzentos por mês, ela cobriu a casa de flores e saiu da casa da tia malvada. Chegando a casa da professora ela reparou que tudo fazia sentindo e que a professora dela era a sobrinha da bruxa da escola, então a professora de Lisa falou, quando sai de casa deixei lá meus tesouros, fotografias da minha mãe e do meu pai e uma boneca que minha mãe me deixou. Então Lisa perguntou por que não foge? A professora respondeu eu penso sempre nisso, mas não posso abandonar minhas crianças se eu não puder ensinar não me resta mais nada. A menina então disse muita coragem Dona Helena, eu pensei que os adultos não tivessem medo, a professora disse os adultos também tem medo. Lisa foi para casa curiosa querendo saber do que a bruxa tinha medo. No dia seguinte elas foram à casa da bruxa, a bruxa estava saindo para treinar, então Lisa saiu correndo do lado da professora e entro pela porta principal a professora preocupada entrou correndo atrás de Lisa, na mesma hora Lisa perguntou onde estava à boneca e a Dona Helena respondeu lá em cima Lisa então subiu correndo e a professora mandando ela volta que era perigoso, bem na hora a bruxa volto para casa, brava com o carro velho ainda no telefone ela percebeu que faltava bombom, então enquanto a professora distraia Lisa saiu pelos fundos logo em seguida a professora saiu. Ainda no mesmo dia de noite Lisa voltou na casa para pegar a boneca da professora, por uma árvore que dava na janela do quarto, depois de rouba a boneca a bruxa escuta um barulho ela começa a achar que está ficando louca e que é o espirito do cunhado e grita pedindo para deixar ela em paz. Chegando a casa os agentes do FBI está em sua casa na garagem, então ela fala que é bom eles terem um mandato dizendo que eles poderiam ir para a prisão então eles fala que é o pai dela que vai para a prisão e que ela vai para um orfanato e que se ela os ajuda iria até para um orfanato bom, então ela correu e ligou o carro deles na mesma hora elas foram atrás do carro e ela se acabando na gargalhada. No dia seguinte chegando à escola entregou a boneca para a professora, quando a bruxa chegou a escola falou que ia dá aula para a sala da professora Helena. Lisa já tinha um plano para acabar com a bruxa na hora da aula, ela chegou gritando e bebendo um copo d´água então ela disse uma criança foi até minha casa eu não sei quando e nem por que. Então mostrou um laço da Lisa pronta para castigar a menina, mas dessa vez a professora venceu os seus medos então a bruxa pegou no braço da 83


professora e então Dona Helena gritou eu não tenho mais sete anos, então a bruxa começou a ter um surto achando que estava vendo espirito se jogou no chão e logo depois que se levantou saiu correndo da escola. Depois do escândalo da bruxa ela devolveu tudo para a sobrinha e deixou a cidade. Na mesma tarde Lisa foi comemorar coma a professora na casa dela por direito, quando os pais dela apareceram do nada na casa da Dona Helena, mandando ir logo, pois o FBI descobriu os negócios do pai e eles tinham que deixa a cidade, então Lisa falou que não queria ir e que queria fica com a professora, então Dona Helena disse, eu a adoto, Lisa na biblioteca leu alguns livros de direito ela tinha um documento impresso onde ela deu para os seus pais assinar, os pais não pensaram duas vezes e aceitaram na hora. Lisa virou filha de Dona Helena por lei. E o mais importante o que elas sempre quiseram virou uma família adorável.

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Uma carta de quem se foi Autor: Henryque Marques de Lima34 Em mais uma manhã comum em São Paulo, um jovem estudante caminhava para a casa de João seu amigo para irem ao colégio, mas ele não viu ninguém na residência. Então ele seguiu seu rumo, durante o caminho, ele não parava de pensar em seu amigo, aliás, um tempo atrás eles haviam conversado, mas chegando a escola ele se esqueceu do assunto. Assim que saiu da escola voltou à casa de João, logo após ele chegar, vê tudo completamente diferente agora estava tudo movimentado tinha policiais, paramédicos e desta vez ele viu alguns familiares do amigo dele, mas o amigo dele não estava lá. Então vendo a cena que ele estava foi perguntar a mãe de seu amigo: - Oi tudo bem? Onde está o João? Neste momento ela olhou com um vazio um olhar de quem não se importava mais com nada e então falou: - Você não sabe? Então foi quando o garoto ficou assustado e confuso, então veio a noticia que sei amigo João havia se matado. Ele ficou abismado perguntava como por quê? Como? Mas ninguém tinha a resposta, aquele amigo que ele conversava há pouco tempo teria feito isto ele se perguntou por diversas vezes como não pode notar, que se ele tivesse reparado talvez tudo tivesse acontecido diferente. Alguns dias depois ele recebeu uma carta pelo correio e esta carta era de João. E nesta carta ele falava o porquê que havia se matado, ele sempre quis saber os motivos então logo abriu a carta e a leu. Seria ali que ele se arrependeria? Em um trecho da carta dizia o motivo pelo qual ele havia se matado. E na realidade ele estava com diversos problemas com o pai, o bulling e a depressão que vinha de diversos outros fatores. Quando ele leu isto na carta ele ficou em fúria com todos que haviam feito mal ao garoto durante muito tempo ele ficou frustrado, mas oque ele poderia fazer em relação ao assunto, pois ninguém ligava para qualquer coisa que ele falava, ele tentou sim por diversas vezes, mas ele era jovem de mais e ninguém deu ouvidos a ele. Alguns anos se passaram tudo àquilo que havia acontecido ele já havia superado o trauma de sua infância, em vez de buscar vingança ele estudou se tornou um psicólogo fazia palestras sobre o assunto escreveu alguns livros também, ajudou diversas pessoas que tinham depressão e se tornou um psicólogo famoso pela sua cidade. No fim ele utilizou todo o sofrimento dele para ajudar outras pessoas.

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Sobre o autor: Henryque Marques de Lima tem 15 anos e mora no bairro da Vila Albertina zona norte de São Paulo. Gosta de jogar vídeo game.

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O Sniper Autor: Hirud Cainã35

O atirador de elite Bob Lee Swager volta à ativa para ajudar Isac seu capitão. Na missão dada o nome de irmandade 003 havia dois grupos de fuzileiros. A equipe de Isac ficou encarregada de ir pelo norte do vilarejo, e equipe de Bob Lee ir pelo leste da montanha. Mais Solotov trabalhava para um cartel cujo nome era “Atlas”, Solotov tinha estudado tempo, distância, ventos, pressão e o plano B. Após dois dias sem ataque nenhum, Isac desiste da missão, mal sabe ele que pode está na mira, ele ou alguém que ele gosta. Isac finalmente iria vê sua esposa, ao chegar a casa foi diretamente ao banheiro, Solotov tinha um alvo perfeito há exatamente 1,100 metros do alvo com um rifle “M21”. O tiro perfeito acerta a esposa de Isac na cabeça. Bob Lee estudou sobre Solotov, sem informação vai atrás do banqueiro do cartel para achar algumas pistas sobre Solotov, Bob Lee falar com agente do FBI Nadine para obter informação sobre cartel e Solotov. Nadine busca informação do grupo ”Atlas” e descobre que é um grupo fantasma. E Solotov grampeou o celular de Julie esposa de Bob Lee, Julie começa há recebe ameaça e sente obrigada a ir a um clube de tiro, onde conhece um tal amigo chamado de Peter, eles ficaram muitos próximos e ela convida para um eventos na igreja, Peter fez muitas perguntas sobre marido de Julie (Bob lee) ela sem saber fala sobre seu marido. Chega o grande dia do evento, todos reunido, Julie espera o Peter que na verdade é Solotov e estava na janela de um prédio há uns 850 metros com o fator ventos há 10 km/h ao seu favor, na sua mira estava o padre. Ao apertar o gatilho, o tiro foi fatal na cabeça atingido o cérebro. Bob Lee tem certeza que o disparo foi de Solotov, Solotov ligou para Bob Lee e falou “você é próximo, amanhã no Texas as 4 da madrugada”. Bob Lee chama Isac e cada um prepara um rifle, chega a grande hora, Bob Lee se posiciona ao topo do edifício e Isac próximo do cemitério, Solotov liga e fala que alguém está na mira, Bob Lee da uma risada e fala “você também está”, com ventos ao norte, Isac sai da sua posição e Solotov poderia ter Isac em sua mira que seria um alvo fácil há 1.300 metros livre sem nada pra atrapalhar a mira, Solotov engatilha e faz última posição e dispara na direção de Isac e acerta o tiro no peito.

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Sobre o autor: Hirud Cainã tem 16 anos e mora no Jd Tremembé e gosta de jogar bola e ver series no netflix.

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Bob Lee corre em direção ao cemitério e Isac já estava morto, e Solotov atira por pouco a bala não aceitar Bob Lee, pois pegou na cruz do tumulo do padre e desvio o trajeto da bala, Bob Lee vai atrás de Solotov nas montanhas, Solotov aparece frente a frente com Bob Lee e disse “ninguém irá ver o meu rosto’' os dois engatilharam e atiraram, um cai do outro do lado e depois de uns meses foram procura os corpos dos dois e nunca acharam.

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O grande golpe Autor: Leonardo Bonfim De Souza36 Foi preso hoje na rodovia interestadual US 675, o individuo que participa de um grupo que roubou quatro bancos em Los Angeles e roubaram duas pistolas .45, 3 fuzis Colt M4A1 2 fuzis AR-15 e 9 dispositivos C-4 um explosivo que só é permitido o uso dos militares, além desses roubos eles são suspeitos de roubar mais 4 bancos em São Francisco. O grupo possui quatro indivíduos que os nomes não foram divulgados o único identificado foi Luan Maltos Dos Santos conhecido como Joe Forelli, todos os outros três estão foragidos desde 2014. - Meu nome e Luan Maltos Dos Santos sou Brasileiro, vou contar como foi o processo dos roubos dos bancos, da base militar e do cassino. - ok, fala sobre todos os roubos. - O roubo da base aconteceu primeiro para conseguirmos dar início ao roubo dos bancos. O roubo da base foi com três furgões do exercito que foram sabotados por dois integrantes do grupo, eles entraram nos fundos dos furgões pegaram as armas e saíram com os furgões junto com os militares que estavam presos nas caixas do primeiro furgão. - Já nos bancos o esquema era entrar e sair entre 3:00 AM e 5:00 AM que era o ponto cego dos ônibus, taxis, sendo mais fácil entrar e sair sem muitos problemas, de pessoas ou polícia. Após limpar o dinheiro dos bancos nós apenas levamos o dinheiro para um amigo da máfia de Nova York chamado Tommy Cypriani ele levava o dinheiro e ajudava apenas a comprar as coisas certas para o grande golpe, coisas como a carreta com o cabo de aço embutido, falsificadores de IP, bloqueadores de sinal, para garantir que a polícia não iria atrapalhar. - A última fase da preparação era todas as unidades de energia elétrica da região não apenas para tirar a eletricidade e também para distrair a atenção da polícia e dos bombeiros, com tudo isso feito era apenas entrar no cassino por o esquema em pratica e roubar o dinheiro. - O sistema do cassino era assim, cada mesa tinha um limite máximo algumas de 50.000 outras de 100.000 outras de 500.000 e algumas mesas o limite era de um milhão de dólares, quando atingia o esse valor o cassino mandava carrinhos coletores esse que levava o dinheiro até o cofre ,mas não dessa vez nos entramos em contato com os coletores e compramo-los para levar o dinheiro até a saída de emergência que era relativamente perto do cofre. - E qual a garantia que eles fariam o que vocês pediram. 36

Sobre o autor: Leonardo Bonfim De Souza tem 16 anos e vive no bairro da vila Albertina. Gosta de assistir filmes e praticar esportes.

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- Simples todos nós temos família policial, nunca devemos colocar nossa família em risco. - Entendo, mas como tiraram aquele dinheiro de lá e para onde levaram. - Nós deveríamos chegar ao cassino as 8:00 AM para não chamar tanta atenção, passaríamos as malas para o nosso pombo correio ele carregava as malas e passava uma parte do dinheiro, no cassino tinha 200,000,000 na aquela noite não poderíamos levar tudo apenas uma parte daquele dinheiro a outra parte ficaria no cassino. - No total carregamos 180.000.000 milhões em dinheiro em um total de 300 malas saímos com dinheiro e levamos para os furgões do exercito e levamos ao aeroporto abandonado no meio do deserto, mas quando eu estava saindo com meu carro na rodovia quando passei por um bloqueio da policia, eles me conduziram ate a delegacia e eu fui identificado no roubo de quatro bancos, na área militar e em uma parte externa do cassino. - Senhor Luan Maltos dos santos você foi sentenciado em prisão perpetua sem possibilidade de contato algum com familiares ou amigos nem liberdade em condicional nem caso de bom comportamento.

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A Bruxa calada Autor: Jonatas David37 1800 foi um ano muito difícil para muitos, que sofriam nas mãos dos portugueses, dentre umas delas a mais jovem era Gleici uma doce garota de dezesseis anos, que mesmo sendo menor de idade já possuía grandes poderes, no entanto sua magia era aprisionada por homens conhecedores da magia, que criaram um jeito para controlar as bruxas, uma delas era a coleira de espinhos, feito do suor de uma feiticeira Idora, outros afoitos conseguia controlar os poderes delas, mas sua localização era incerta. Todas as noites um soldado vinha até o abrigo e escolhia uma das bruxas pra se aproveitar, porém se no dia seguinte ela não voltasse era certeza que havia morta por ele e as que voltavam ficava fraca e não sobrevivia por mais dias. Naquela tarde, um homem grande e forte apareceu, ele olhou todas as mulheres do abrigo e fixou seus olhos azuis em uma delas, a mais jovem. Todas as bruxas começaram a gritar e pedir piedade, pois a garota era pura. O homem ignorou e agarrou a garota pelos cabelos, arrastando ela até sua cama, tirando suas vestes e revelando seus desejos. Gleici gritou de agonia e desprezo, sua dor foi ouvida por todas as bruxas que choraram ao sentir tanta crueldade. Naquele momento a garota desejou somente uma coisa, vingança por tudo que sofreram e juntou com o poder que sentia, pediu forças para todos que a escutavam fazendo um feitiço de ligação a trevas. Cobras pretas surgiram do chão e começaram a picar o corpo do homem, que gritava como uma menina, as serpentes pareciam facas atravessando o os músculos dele. Em seguida, Gleici usou o que restará de seus poderes para lançar um último feitiço, a reencarnação demoníaca. As cobras saíram do corpo do homem e entraram na bocada da menina, desaparecendo de vista. Um grito ensurdecedor atravessou todo o povoado, matando os homens e mulheres que escravizaram as bruxas, porém essas energias consumia sua existência e a pobre garota sucumbia às trevas, sumindo nas sombras. As únicas palavras que Gleici disse antes de morrer, foram escutadas só por bruxas.

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Sobre o autor: Jonatas David Protasio tem 15 anos, Nascido em São Paulo, minha expiração neste texto foi um conto que eu escutei quando eu tinha apenas 10 anos minha mãe costumava contar, uma história de uma Bruxa que vivia no maranhão no tempo dos portugueses quando eles colonizaram o Brasil.

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CONSPIRAÇÃO Autora: Mariana Cristina Dantas38

Irei contar a minha história de como tudo aconteceu. Meu nome é Chloe, trabalho no FBI á 10 anos no começo do ano passado comecei a investigar um caso de assassinato ao vice-presidente do EUA, no inicio achei que era um assalto mau sucedido, mas na verdade era um atentado terrorista, pensei. Até que investigando, descobri que todas as provas apontavam para mim, era uma conspiração para me tirar de outras investigações que apontavam um grande traidor entre os nossos. Para ter a chance de comprovar minha inocência tive que desaparecer do mapa, e coletar provas para me inocentar. Fui até a minha casa onde encontrei todos os planos para a realização do assassinato, tudo me incriminava! Voltei ao local do terrorismo, na Praça Center Park, onde encontrei no chão vestígio de onde poderia ter vindo a “bomba” que matou centenas de norte-americanos, entrei em contatos com os meus amigos de confiança que se formaram comigo na academia do FBI. Concordamos de nos encontrar no galpão em New York, só não esperava que fosse cercada, pois nem meus amigos acreditavam na minha inocência, e infelizmente eles me denunciaram, e de tudo não era o mais cruel, pois alegaram fazer isso para o meu bem, para que na busca pela justiça não me matassem. Consegui fugir! Mantive-me escondida por meses, investigando cada passo até o dia do crime, conforme avançava descobria que todos os meus amigos da academia, estavam envolvidos de alguma forma, até que cheguei à peça chave que era minha própria mãe junto com seu amante, o professor da academia, que se juntaram para me tirar da academia e me impossibilitando de descobrir a verdadeira causa da morte do meu pai. Com isso descobri que o meu pai estava quase descobrindo a conspiração que existia dentro do FBI utilizada para acabar com o governo do EUA, a qual minha mãe fazia parte, então para que a conspiração não me matasse, ela manipulou situações para que meus próprios amigos fizessem parte dessa loucura, tentando me incriminar pra que eu parasse de investigar e expor todos do FBI, que fazia parte da conspiração. Continuei escondida por mais alguns meses, para obter mais provas concretas. Para que pudesse colocar cada um atrás das grades. Então entrei em contato com um hacker para me colocar ao vivo em uma rede nacional e que todos pudessem ver os verdadeiros terroristas e provando minha inocência, fazendo com que todos os envolvidos fossem presos e pagasse por cada morte, assim consegui minha inocência, 38

Sobre a autora: Mariana Cristina Dantas tem 18 anos mora no bairro da Vila Albertina e gosta de assistir serie de ação.

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e voltei para o meu trabalho, onde ganhei um cargo de honra como presidente chefe no FBI, por acabar com a conspiração que tinha entre nós.

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Recordações Autora: Rafaella Kimberlly 39 Fitava aquelas pétalas rosadas como se fossem mais importantes que qualquer coisa, vê-las passearem de mãos dadas com o vento, dançando suavemente, tão calmamente que eu poderia ditar a música, até finalmente tocarem o chão, me soavam tão solitárias, assim como eu. Sentada em um banco, em algum lugar qualquer, sofrendo em silêncio com as lembranças pesarosas de meu passado marcado, não dá para explicar o jeito que aquelas pequenas flores terminavam de criar aquele cenário já tão temido por mim, me faziam recordar de momentos felizes quanto tristes de minha vida. Estávamos no parque correndo como loucos sem se preocupar, fizemos piquenique, brincamos de pega-pega e até rolamos pela grama, ralando os joelhos e gargalhando quando um dos dois tropeçava em seus próprios pés. Naquela época eu diria que éramos inseparáveis e enquanto essas brincadeiras rolavam soltas, meus pais nos assistiam vendo nosso amor brotar e crescer assim como eu e Rogue. Uma lágrima salgada escorria pelo meu rosto, depois de aquele dia a única coisa que passei a sentir foi tristeza, a dor do amor que me abandonou; Sem ele, até as mínimas coisas começaram a não fazer mais sentido, como dormir, acordar, comer ou sair. Quando as brigas começaram foi muito difícil para mim, eu chorava todas as noites enquanto fingia ser forte todos os dias, infelizmente minha força fingida não foi o suficiente, eu não era suficientemente forte para aguentar, fui fraca e me fechei para o mundo, guardando o sofrimento dentro de mim tentando não demonstrar para ninguém. Isso foi o estopim para o bullying se iniciar, aquelas garotas sempre faziam de tudo para me machucar não que eu me importasse nenhuma dor causada por elas foi maior que a saudade e novamente esse foi o estopim para eu começar a me flagelar, aquela gilete foi minha melhor amiga por bastante tempo e mesmo gritando em silêncio pedindo por socorro, ninguém me ajudou ou ao menos se importou afinal eles não podiam ouvir... Se as meninas não gostavam de mim imagina os meninos, sempre que lhes fosse conveniente me tratavam como lixo talvez ate ele fosse melhor do que eu, minha mente fez-me acreditar, a pobre garota deprimida que via seus pais se separarem e não fazia nada, mas oque poderia fazer além de assisti-los cometerem o mesmo erro pela segunda vez? Dois meses trágicos se seguiram e depois que os mais velhos se separaram. Melhor não dizer trágico, pois ainda é uma palavra básica para o verdadeiro sentido 39

Sobre a autora: Rafaella Kimberlly 18 anos e mora no bairro do jardim Peri, gosta de ler animes, mangas e da cultura japonesa.

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daqueles meses, realmente foram pavorosos, a dor já sugava minhas forças e esgotava minha mente, mas nada do que poderia imaginar se compararia ao que ocorreu aquela noite, onde tudo que eu mais temia bateu em minha porta e por pura inocência atendi de braços abertos. O ar passou a ficar mais pesado e o vento mais forte, a escuridão passava a dar vida a noite enquanto a brisa molhada fez com que meus olhos fechassem um pouco, a chuva veio me dar o ar de sua graça, e bem ironicamente os céus tomaram minhas dores como suas derramando suas lagrimas aos sons dos gritos doloridos dos trovões... Eu sentia falta das suas palavras, das vezes que me fazia sorrir com qualquer coisa, os abraços apertados, as brincadeiras bestas ou todas as vezes que dormíamos depois do filme favorito. Não tenho palavras para descrever a falta que eu sinto do seu cheiro que me fazia sentir protegida ou das canções fofas para dormir, todos os afagos gostosos em meus cabelos, mas oque mais sinto falta é do toque suave dos seus dedos em minha testa... ‘’Para sempre ter uma próxima vez’’. Dizia. Aquela maldita noite que voltava para casa, enquanto caminhava calmamente completamente perdida em minha própria dor, abri o portão e as luzes estavam apagadas, a porta se encontrava escancarada. A única coisa que pensei foi: “Porque está tudo tão silencioso”? Se eu pudesse voltar no tempo teria o enfrentado como devia, teria gritado e me metido na discussão, mas como eu iria saber que aquilo poderia acontecer? Nunca pensei que ele seria capaz de fazer oque fez... Quando subi até o quarto deles e as manchas de sangue se tornaram visíveis eu entrei em pânico, mas oque realmente fez-me quase desmaiar foi a imagem de minha mãe jogada no chão, enrolada a um lençol branco afogada em uma poça de sangue. Eu não sabia oque fazer, tentei socorre-la mais já era tarde, gritei por ajuda e os vizinhos chamaram uma ambulância... Os paramédicos me tiraram a força de cima dela, não queria deixa-la ir, eles apenas envolveram seu corpo em um saco preto e a jogaram como se não fosse nada dentro do veiculo. Lembro-me como se fosse hoje como foi não encontrar mais o brilho conhecido em seus olhos, como foi sentir a dor da perda. Depois daquela noite foi impossível dormir, a gilete não me contentava mais, os cortes não me contentava mais, eu precisava encontrar algo que me trouxesse paz, e a ponte ‘’Crocus’’ foi minha escolha. De pé diante seu parapeito com a vista de uma longa queda até a imensidão do mar, me jogaria, tudo para acabar com o sofrimento, tudo para não sentir mais dor, um pé antes do outro... Me juguem o quanto quiser, não me importo, perdi todos que um dia disseram me amar e embora eu sempre distribuísse flores todos me davam pedradas, minha mãe me dizia para ser forte, mas nem mesmo ela foi. Eu perdi todos eles, até mesmo a pessoa que eu mais amava no mundo. Estava prestes a cair... A sola da bota só precisava se desprender do metal e pronto, eu cairia, milhares de imagens tomavam meus pensamentos, eu não quero mais isso, não! Alguém tocou meu ombro fazendo-me virar e sorrir imediatamente. - Você está bem mamãe? Uma garotinha loira de aparentemente 5 anos, fitava-me tão intensamente com seus olhinhos negros. - Sim meu amor, eu estou bem.

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Ela sorriu de orelha a orelha mostrando suas covinhas tão semelhantes as do seu pai. - O papai me está nos chamando para entrar, ele disse que vamos jogar o jogo que o Seiji gosta... Vamos mamãe? Ela e seu irmão eram tão parecidos com ele. - Vamos minha flor. Eu deixei as flores em frente a lapide dela, segui o caminho de mãos dadas com minha filha enquanto seu pai nos esperava junto a seu irmão.

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Um conto diferente Autora: Kamille Godoi de Sá40

Quando tudo começou eu tinha 12 anos de idade e para falar a verdade nunca imaginei que iria ser tão difícil de lidar com as pessoas, como elas iam ligar ao saber da minha sexualidade. Mas com o tempo fui sabendo lidar com tudo e com todo. Estou aqui falando mais me esqueci de me apresentar. Bom meu nome é Enzo tenho 16 anos de idade, moro em São Paulo e sim sou GAY. Eu namoro com, um menino chamado Diego ele tem 17 anos estamos juntos um ano e meio e ainda não se assumimos, acho que é por medo de como vão aceitar nos dois juntos, não muito das pessoas, a fora e sim minha família, uma vez eu cheguei a comentar com a minha mãe e a reação dela não foi uma das melhores, e como um adolescente sempre faz; fala de você usando o nome de algum amigo. Mais chegou um dia que eu não aguentei resolvi falar, então cheguei nela e falei: - Mãe precisa ter uma conversa seria com você, e preciso que você me entenda. -pode falar filho, vou sempre estar aqui para qualquer coisa disse a mãe. - Então... Já estou namorando e já faz um ano e meio então disse ele - Que bom filho, mas porque eu teria que te entender?-disse ela - É porque é com um menino-disse ele Na hora minha mãe ficou sem reação, e começou a brigar comigo, pois falou que não ia aceitar de jeito nenhum, enquanto ela falava. Ela me agredia, me pegava pelo braço com muita força e me dava um murro no meio do peito falando para eu “virar homem”, foi péssimo escutar aquilo da minha mãe. Anos se passaram e eu e o Diego continuamos juntos, hoje faz três anos que estamos juntos então como sempre saímos para comemorar, e quando eu cheguei a casa minha mãe me chamou e disse... - Filho preciso te dar uma noticia - Pode falar-disse o menino - Eu pensei bem e resolvi aceitar você e o Diego juntos, aceito você como um homossexual - disse ela. Fiquei tão feliz na hora, que só sai correndo a abracei e subi para o meu quarto, para dar a notícia ao meu namorado. Depois voltei para falar com a minha mãe para agradecer, cheguei nela e falei: - Obrigado por me entender e me deixar ficar com Diego, eu gosto demais dele. - De nada filho, tive que aceitar né, se é isso que você quer-disse ela. Hoje estamos bem, moramos numa casa bem simples, mas que todo mundo se entende e se ama.

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Sobre a autora: Kamille Godoi tem 15 anos e mora no bairro da Vila Albertina e gosta de utilizar redes sociais e dormir.

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Romantismo entre um casal Autora: Paloma Oliveira41

Essa história começa com um casal que vive brigando por causa do pai dela. Carla com 16 anos, estudante e sonha em ser fotografa ela é uma menina bem barraqueira, mas tem muito amor pra dar e vender, até que um dia conheceu Leonardo um menino meio calmo mais se mexer com ele a pessoa estaria completamente ferrada. Mas ele é um menino muito legal e às vezes ele ficava com os seus vícios. Belo dia Carla viu Léo, então começaram a conversar ali mesmo viu que ele seria o amor da vida dela, meses foram passando então decidiram começar a namorar. Carla amava cada vez mais o Léo, pois se sentia segura ao lado dele e Léo estava pensando seriamente em parar com os seus vícios, pois Carla não merecia isso, passaram vários anos e eles continuaram juntos, até que um dia Léo resolveu sair mais sozinho deixando Carla em casa sozinha mal sabia ele que ela estava grávida, horas foi passando e nada de Leonardo chegar, ele chega bêbado quase caindo Carla ajuda ele, estava chorando porque nunca acharia que Léo seria capaz de fazer isso com ela. Carla estava extremamente magoada com Léo ele mentiu para ela, ela não aceitava mentira. Até que eles terminaram, Carla sofreu muito e Léo também, Carla ficou muito enjoada por causa da gravidez. Carla foi atrás dele porque o amava e fazia de tudo por seu amor, messes passaram e Carla contou a Léo que estava grávida, Léo ficou super. Feliz e muito bobo. Carla ganha a Anne e a família foi muito feliz.

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Sobre a autora: Paloma Oliveira tem 16 anos e mora no bairro da Vila Albertina zona norte de São Paulo. Gosta de ouvir musicas e sair com amigos.

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O grande assassino Autor: Jonathas Jesus da Silva42

Tinha um cara que sofria bullying na escola quando era pequeno e um dia ele chegou do trabalho e passou a lembrar das coisas ruins que sofria ai ele ficou louco. Depois disso fez uma lista das pessoas que praticarão bullying com ele. Começou a persegui-las para saber o que gostavam de fazer, tendo sumido por alguns dias seus pais ficaram preocupados ele ficou sabendo disso e resolveu aparecer, mas programava aquela que seria sua primeira vitima até que um dia resolveu atacar seu antigo vizinho que era um dos que o fazia mal na escola o vendo sair do seu emprego só começou a segui-lo. A vítima vendo que estava sendo seguida começou a correr, mas não conseguiu escapar da fúria do grande assassino, em cima de um prédio foi se aproximando a passos leves e calmos e o atacou com uma faca em um golpe fatal no pescoço e depois fez vários cortes no corpo da vítima como se fosse um tipo de código ou a sua marca, ele levou o corpo para um deposito antigo numa cidade abandonada e lá deixando o copo no deposito partiu para a próxima vítima que era seu primo, eles não tinham uma boa relação na infância por isso ele seria o próximo da sua lista de assassino, ele ficou sabendo que seu primo iria para um passeio junto com alguns colegas do trabalho, ele pensou que seria uma boa oportunidade para matá-lo e foi ao encontro dele no passeio e ficou esperando o momento certo para atacar o seu primo resolveu ficar só foi uma péssima escolha, e um bom momento para atacar o assassino se aproximou a passos leves e calmos e novamente atacou com uma faca a mesma faca e depois ele fugiu. Foi encontrado pela policia e ficou preso, mas conseguiu fugir e falou: - Agora que me vinguei não tenho, mas nada a fazer, e se matou com a mesma faca.

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Sobre o autor: JONATHAS JESUS DA SILVA tem 15 anos mora no bairro da Vila Albertina e gosta jogar games e futebol.

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Chamado da morte Autora: Camila Ferreira Dos santos43

Era uma noite escura e chuvosa, naquela rua havia uma casa, numero 103 só estava um adolescente os pais havia saído o garoto estava sentado no sofá bebendo refrigerante, comendo pipocas e assistindo um filme de terror quando o telefone tocou. Ele resolveu atender, mas quando atendeu não tinha ninguém na linha, já irritado, ele desligou. Meia hora depois, o telefone tocou outra vez, desta vez a ligação era a cobrar e o garoto atendeu, pois achou que poderia ser importante, no telefone a voz dizia: é a morte, o garoto pensou ser um trote. Não acredito outro trote! E desligou o telefone. Mas, quando ele se sentou no sofá de repente a pipoca caiu no chão, a garrafa de refrigerante quebrou a TV desligou e as luzes piscaram até se apagarem totalmente, o jovem já estava assustado, então ele olhou para fora da janela, um sujeito com um uma jaqueta toda ensanguentada com capuz e segurando com suas mãos uma faca, o garoto resolveu colocar o sofá em frente à porta para que o sujeito não entrasse em sua casa, mas o sujeito (que era a morte) quebrou uma janela e entrou, e o jovem só teve tempo de gritar, enquanto era enforcado pela morte. Uma hora depois, os pais do jovem chegaram a casa e ficarem apavorados ao ver o corpo do seu filho sem a cabeça, e se mudarem no dia seguinte. E o garoto acordou e era tudo um sonho...

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Sobre a autora: Camila Ferreira, 16 anos, mora no bairro Jardim Tremembé, gosta de comer, assistir e escutar musica.

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Tragédia no carnaval 2018 Autora: Claudete Gomes44 No dia 10 de Fevereiro era sábado de carnaval, Robson planejou sair para curtir blocos de carnaval. Era sua primeira vez saindo para curtir o carnaval com os colegas, ele estava ansioso, feliz. Chegando ao centro de SP, muitas pessoas, logo, Robson avistou um grupo de meninas, claro para ele, havia uma que era a mais linda que ele já viu na terra. Esse grupo de meninas se aproximou deles e começaram a dançar, pular, gritar e eles o mais depressa possível começaram também a dançar, pular gritar, isso virou uma imensa roda de jovens curtindo o bloco de carnaval. A música! eles nem escutavam tanto, conversar entre eles também não, somente dançavam, pulavam. De repente aquela garota, a mais linda para Robson, o chamou para conversar um pouco afastado da turma de colegas. Aproximaram-se começaram a se conhecer, descobriram que morava próximos, no mesmo bairro, ela se chama Ana, e também não tinha costume de ir para carnaval. Robson com 22 anos e Ana com 20 anos, estavam descobrindo que gostavam das mesmas coisas, assim conversa vai, conversar vem, eles se beijaram. Voltaram para o lugar que estavam com o grupo de colegas, já de mãos dadas e não paravam de se beijar, entraram no ritmo do grupo, dançando, pulando, gritando e se beijando. Chegou a hora de ir embora, Robson e Ana foram juntos pelas ruas conversando e já marcando dia e hora para se encontrar novamente. Isso era umas duas horas da manhã, quase ninguém naquelas ruas, por isso eles andavam no meio da rua, ainda escuro, Ana fala , vamos para a calçada é perigoso andar no meio da rua. Eles andaram tanto que começou a clarear o dia, os carros começaram a circular nas ruas. O dois! Ai sim começou andar pela calçada. Chegam a uma avenida grande que para atravessar precisa esperar o sinal verde para pedestre. Parou na calçada, Ana se abaixa para amarrar o cadarço do tênis, nisso Robson coloca a mão no poste para acionar o farol verde, ele toma um choque tão forte que caí nos pés de Ana, já morto. Robson foi brutalmente morto por um choque no domingo de carnaval 2018.

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Sobre a autora: Claudete Gomes de Melo mora na Vila Albertina, gosto de dormir, passear, ler, assistir filme.

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A noite toda aterrorizante na casa assombrada Autora: Bruna Cristina45

Eu e minha família passamos a noite na casa da praia nós vimos na janela um pássaro batendo como se quisesse entrar. Lá fora o vento soprava, ouvíamos o barulho do mar como se água fosse invadir a casa. Depois as luzes acendiam e pagavam e de repente ouvimos bater fortemente na porta ai eu fui olhar pelo vidro do banheiro era uma pessoa com capuz preto na cabeça – Eu gritei o que você quer? Ele se virou para me olha e eu vi que ele não tinha rosto eu corri na casa toda eu e minha família não conseguimos sair da casa e resolvemos nos abraçar e rezar até amanhem ai parou tudo e saímos da casa, mas não sabem os que realmente aconteceram. Quando passou um mês voltamos na casa de praia, e encontrei uma vizinha e começamos a conversar e de repente começou a falar da casa ao lado da dela, que há muito tempo teve, um rapaz que adorava ir a praia foi nadar e nunca mais foi encontrado, ele morreu a e partir daí começou a ter assombração na casa... Depois do que ouvimos colocamos a casa a venda e não queremos mais saber daquele lugar. Conseguimos vender em segredo se falar que tem fantasma na casa.

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Sobre a autora: Bruna Cristina F. Gonçalves tem 18 anos mora na vieira melo gosta de estudar e ler alguns livros.

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Terror na chuva Autora: Larissa Gabriela46

Era uma noite de chuvosa quando um pai e sua filha voltavam do hospital onde ficaram o dia inteiro na espera da mãe que estava internada. Uma grave doença desconhecida consumia a sua vida os médicos não sabiam o que fazer. Como o hospital eram longe, eles tinha que cruzar uma longa estrada escura que cortava um grande bosque. O som da chuva batendo no teto do carro fazia um barulho relaxante e a garota começou a cochilar. Repentinamente um grande estrondo faz-se ouvir o trovão veio forte e um relâmpago iluminou a noite o pai segura firme o volante e o carro derrapou na estrada molhada ate bater em um barranco. Após verificar se a sua filha não estava machucada o homem decidiu sair do carro para ver os estragos que o veiculo havia sofrido, os pneus dianteiros estavam furados e uma das rodas amassadas. - Parece que passamos por cima de algo grande na estrada – disse o homem A filha debruçada na janela do carro, pergunta. - Mas você pode concerta Pai? - Não, disse ele balançando a cabeça, eu tenho um estepe e vou ter que volta a pé a cidade para encontrar alguém que possa nos rebocar, não é longe daqui. Você pode esperar no carro até eu voltar. - Tudo bem! Disse ela, mas não demorei muito tempo. O pai dela percebeu o medo em seus olhos e afirmou que iria o mais rápido possível, viu o seu pai sumindo pela a estrada no meio da noite havia passado mais de uma ora e o homem não ainda não tinha voltado. A agarota começou a ficar preocupada, qual era o motivo de tanta demora? Será que o seu pai não havia encontrado nem um reboque? O medo de ficar sozinha na aquela estrada escura aumentava cada vez mais, ate que ela viu um vulto ao longe, vindo pela estrada. Inicialmente ela ficou alegre, pois pensou que fosse se pai, porem a alegria foi virando medo quando ela pode perceber que era um homem estranho que vinha andando pela estrada. Agora, mais perto e iluminado pelos relâmpagos podia ver que se tratava de um homem alto vestido de macacão e com uma barba em torno de seu rosto. Notou que tinha algo grande na sua mão esquerda A garota começou a ficar nervosa e rapidamente trancou todas as postas do carro, após fazer isto e se sentia mais segura olhou para fora: O homem havia parado e olhava para ela fixamente há uma distancia alguns metros. De repente ele levantou o 46

Sobre a autora: Larissa Gabriela tem 19 anos e mora na Vila Albertina. Gosta de jogar futebol.

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braço e a menina soltou um grito horripilante seu corpo tremia, as lagrimas invadiram seus olhos. E apavorada viu em na sua mão esquerdo o homem segurava a cabeça de seu pai. Seu coração batia aceleradamente e ela gritava sem para a expressão grotesca de seu pai era horrível à boca entre aberta com a língua de fora e os seus olhos estava todos branco de lado de fora calado em sua janela o homem olhava com raiva para ela seus olhos estavam injetado de sangue e seu rosto era cheio de cicatrizes por todo o seu rosto um leve momento ele ficou sorrindo para ela com se fosse louco, então lentamente ele colocou a mão no bolso, tirou as chaves e agitou para que ela visse e em seguida ele abre a porta do carro e mata a garota.

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Só queria esquecer meus problemas Autora: Giovanna Freitas Da Silva47

Sophia era uma garota de 19 anos que vivia em um mundo que só ela entendia, nele ela imaginava como seria tudo o que queria fazer e não podia. Sua relação com seus pais nunca foi boa, eles não a deixavam sair de casa, há maltratava, desmerecia seus sonhos e sua opinião e o que queria não importavam para eles. A garota cansada de viver assim, um belo dia resolveu sair de casa sem destino enquanto seus pais dormiam. Ao sair, Sophia andou umas três quadras de sua casa e se deparou com uma festa que acontecia na rua, a música era alta, as pessoas bebiam muito e havia muitas drogas. Sophia ficou assustada com tudo aquilo, pois era muito diferente para ela, então preferiu ficar em um canto só observando o que acontecia. Arthur seu amigo de infância que não havia muito tempo, viu que ela estava sozinha e resolveu ir conversar. Sophia ficou feliz em revê-lo, papo vai papo vem até que Arthur ofereceu bebidas e drogas para a garota, dizia que com aquilo ela esqueceria seus problemas e magoas. Ela sem saber o mal que podia fazer aceitou. O dia amanheceu e Arthur teve que levar a amiga até sua casa, Sophia se encontrava em um estado assustador, ela havia usado muitas drogas e bebeu de mais. Seus pais quando há viram naquela situação não acreditou e se perguntava como ela ficou daquele jeito se não saia de casa, eles colocaram-na para dormir e esperou para que estivesse sóbria para conversar. Depois de muito tempo Sophia acordou e seus pais exigiram uma explicação. A menina havia dito que não aguentava mais a vida que levava e resolveu realmente conhecer o mundo que ela não conhecia e que apenas imaginava, seu pai muito nervoso dizia que não aceitava isso e que ele não sonhou para sua vida uma filha que enjeria bebidas e usava drogas, então falou para ela ir embora de casa. Sophia sem rumo e sem chão arrumou suas coisas e foi embora atrás de um abrigo. Depois de horas procurando um lugar para ficar encontrou seu amigo Arthur e pediu ajuda, mas ele sem rumo também falou que estava morando na rua e que sua vida estava toda desgraçava A menina sem saída ficou por lá mesmo. Arthur contou a Sophia que tinha um sonho de ser jogador de futebol, mas morando na rua seria impossível de realizar. A garota já tinha visto que seu parceiro levava jeito para o futebol, então resolveu ajuda-lo, sabia que não seria fácil, mas que também não seria impossível.

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Sobre a autora: Giovanna Freitas tem 15 anos e mora no bairro Vila Albertina. Gosta de jogar futebol.

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O menino soube que teria um teste de futebol, então resolveu treinar na rua mesmo com sua amiga. Depois de muito treinamento o tão esperado dia chegou e Sophia o acompanhou. Arthur com muito frio na barriga e medo de fez o teste que durou duas horas. A amiga torcia muito pelo garoto. Os técnicos juntaram todos os garotos e ali daria a noticia de quem tinha passado, foi ai que Arthur ouviu seu nome e que estaria no time profissional. O menino muito feliz foi contar para amiga e ficou mais feliz por saber que sairia das ruas. Sophia ficou contente por seu companheiro, mas também ficou triste porque sabia que dali pra frente ficaria sozinha nas ruas. Arthur pegou suas coisas se despediu da amiga e a prometeu que quando sua vida melhorasse iria busca-la e tiraria das ruas, então partiu para onde ficaria hospedado. Um ano se passou a jovem sozinha no mundo em uma tristeza profunda na espera do amigo, contava os dois e as horas na esperança de sua vida mudar. A menina sofria demais, passava fome e frio, mas para esquecer-se de tudo ela usava as drogas como saída de seus problemas e ficava cada vez mais viciada. Depois de três meses Arthur estava rico, não tinha mais o vicio de drogas então foi atrás de Sophia como tinha prometido. Chegou ao lugar que ela ficava e não havia á encontrado, perguntou para um amigo de rua se sabia do paradeiro da menina, o homem disse: “Sophia morreu! Ela usava muitas drogas para esquecer que estava nas ruas e sem ninguém”. Arthur ficou sem chão e chorava muito, pois não acreditar que perdeu sua amiga por causa das drogas, ele se sentia muito culpado, pois quem havia oferecido e incentivado ela a usar isso foi ele. No fundo Arthur, Sophia e todos nós sabemos que as drogas não é saída para nenhum problema, magoa, decepção ou qualquer coisa do tipo porque até podemos esquecer enquanto estivemos sobre efeito, mas quando passar e estivemos sóbrios lembraremos de tudo e o que foi usado só fará mal para saúde assim como aconteceu com Sophia.

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Try again Autora: Kethelyn F. Delmasquio Souza48

Acordei no hospital eu estava em uma sala, mas não era uma sala comum pareciam àquelas salas onde colocam camas quebradas e remédios vencidos e varias outras coisas, tinha tudo isso, porém não tinha em grande quantidade, parecia ser um hospital pequeno; então entrou um homem que aparentava ser um medico então eu disse: - Por que estou aqui? Ele respondeu: - Está tudo bem Scarlett. E se retirou fiquei sem entender nada; fiquei um bom tempo analisando a sala quando vi uma caixa de “remédio” se chamava “zip”, uma droga que é capaz de apagar sua memoria, era por isso que eu só lembrava até a noite de aniversario da minha filha tentei sair rapidamente, mas era uma porta que só abria por botão que ficava do lado de fora, tinha uma janela bem pequena que dava pra ver apenas o céu e o sol, sorte que eu sabia ver a hora pelo dedo era 12h30min já que cada dedo equivale há 15 minutos observei também que havia uma câmera passei um bom tempo analisando tudo até que entrou o mesmo ”medico” e antes que eu falasse qualquer coisa ele, pois uma injeção no meu pescoço me apagou. 2ª dia Acordei exatamente como no dia anterior e o mesmo “médico” entrou, perguntei: -Por que estou aqui? O que eu fiz? Ele respondeu: -Pare de perde tempo fazendo perguntas e tente achar as respostas. Novamente ele saiu, aproveitei e fui até o lixo tinha a mesma caixa do “remédio”, parecia estar vivendo o dia anterior então já que faltavam poucos minutos para que ele entrasse e me medicasse eu pensei em meu plano de fuga para o dia seguinte, então ele entrou e me “medicou”. 3º dia Acordei eu ainda lembrava-se do dia anterior corri e peguei o ferro que sustentava a cama e esperei ao lado da porta e quando ele entrou eu bati na cabeça dele porem ele não estava sozinho foi ai que caiu a ficha que a câmera havia filmado tudo então ele me fizeram dormi novamente 48

Sobre a autora: Kethelyn F. Delmasquio tem 15 anos e mora no bairro da vila Albertina. Gosta de ver series.

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4º dia Eu acordei rapidamente peguei a caixa no lixo e tampei a câmera peguei o ferro que ainda estava no chão e aguardei assim como antes ele chegou e eu bati nele e comecei a andar no corredor tinha apenas uma secretaria que iria sair para almoçar as 12:33 como eu sabia? Ela estava falando com o namorado, eu retornei para a sala, pois não queria ser pega; eu contei cada segundo para que não me atrasasse ela saiu e fui ate o computador dela que tinha as imagens da câmera e tenha uma no subsolo que dava pra ver o que parecia ser uma saída tinha apenas como descer através do elevador então apertei para descer e por sorte não tinha ninguém porem no subsolo entraram e eu apaguei. 5º dia Eu já estava cansada, mas fiz o mesmo dos dias anteriores. Dessa vez eu ia descer no penúltimo andar e assim fiz o corredor estava vazio só que veio dois caras andando e tinha uma sala e entrei nela esperei eles passarem e sai da sala e fui ate o final do corredor tinha uma porta, só que quando entrei nela colocaram um saco na minha cabeça. Eu acordei com a vista embaçada em outro lugar com o cara me falando - Parabéns você já pode trabalhar conosco na INTERPOL, você achou mesmo estar vivendo o mesmo dia? Fizemos parecer, foi tudo um teste, estou surpreso Scarlett.

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Salvando a Floresta Autora: Erika Gonçalves49 Em manhã com o sol brilhante, céu azul muitas nuvens, pássaros voando e cantando. Tudo estava tranquilo naquele lugar. Na floresta, moravam quatro amigos inseparáveis: Oto (leão),Lala(onça),Dora(coruja) e Kako (macaco). Todos os dias Oto e seus amigos sempre decidiam juntos qual seria a brincadeira que iam brincar. Kaká sugeriu brincar de competir quem achava os gravetos primeiro e fazia a fogueira, mas rápido. Então todos começaram a procurar os gravetos. Kako foi o primeiro a achar os gravetos e em seguida vieram: Oto, Dora e Lala, mas que eles voltaram Kako já acendido à fogueira. Por ter sido, mais rápido ele ganhou a brincadeira. Resolveram então brincar de piqueesconde. Antes de começar a nova brincadeira, Oto pediu para o Kako apagar o fogo que poderia ser perigoso e poderia incendiar toda a floresta, Mas Kako era um pouco teimoso e não apagou porque com o pouco vento que fazia o fogo se apagaria sozinho e também achava que por ser uma fogueira pequena não iria acontecer nada. Então todos foram brincar a nova brincadeira. Mas de repente o fogo da pequena fogueira que Kako havia deixado se estendeu pela floresta. Os animais com muito medo e assustados fugiram. Oto e seus amigos apesar do medo que sentiam, ficaram para salvar a floresta por ser o único lar deles. Havia um rio grande na floresta, Oto e seus amigos foram buscar água. Kako como sempre foi o primeiro a chegar e o primeiro a começar a apagar o fogo. Oto. Lala e Dora também chegaram, pegaram a água e cada um fazia a sua parte, tentando apagar o fogo. Os animais que fugiam, pararam no meio do caminho e viram que, Oto e seus amigos apagavam o fogo que estava aumentando cada vez mais, então voltaram pegaram a água no rio e começaram a ajudar a apagar o fogo. Aos poucos com a união de todos os animais, o fogo foi se apagando e a floresta foi sendo salva. E com a floresta salva todos os animais ficaram felizes e a vida voltou ao normal e eles não precisariam, mas fugir e viram que a união e amizade faz a diferença. E que a floresta era o lar de todos os animais e cada um tinha que fazer a sua parte para a floresta ser salvo. Oto e seus amigos aprenderam que brincar com o fogo era uma brincadeira muito perigosa pra todos.

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Sobre a autora: Erika Gonçalves tem 39 anos mora no bairro Vila Albertina, gosta de ler, cinema, teatro, fazer novas amizades.

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Um favelado Sonhador Autor: Matheus Henrique50

Era um dia comum, quando um jovem de vinte e um anos chamado Bryam que tinha chegado a sua casa do trabalho de pedreiro cansado acendeu seu baseado e deitou-se no sofá, quando se deu conta Bryam já estava no sono profundo. No dia seguinte todos seus amigos e familiares foram chamá-lo para uma festa na praia, todos foram curti e festejar. Lá na praia eles chegaram a uma casa grande e luxuosa com uma varanda e piscina enorme Bryam foi prepara o churrasco enquanto todo mundo dançava. Foi ai que entrou uma morena dos cabelos longos, dos olhos puxados e o sorriso encantador. Quando terminou de preparar o churrasco, foram todos comer na mesa que estava farta de comida bebida, Bryam foi à janela tomar um ar e viu a morena que estava na varanda, seus olhos brilhavam, e seu coração batia forte ele tinha perguntado para um de seus amigos como aquela linda morena se chamava e descobriu que o nome dela era Daniela, ele pegou uma bebida e foi oferecer para ela, ai foram trocando umas ideias então Bryam começou a se apaixonar, os dois viraram amigos. Dois meses se passaram e eles já estavam em um relacionamento sério, e com tempo foram se gostando mais e mais e já estavam comemorando um mês de namoro e decidiram comemora esse dia tão especial. Convidaram parentes e amigos, e todos estavam muito contentes e felizes. Foi ai que Bryam caiu do sofá e levantou-se muito assustado, tudo isso não passava de um sonho.

50

Sobre o autor: Matheus Henrique tem 16 anos mora no bairro Vila Albertina. Gosta de joga futebol.

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A CHAMADA Autor: Lucas Salomão51 Você deve saber que toda cidade pequena tem suas lendas urbanas locais e na minha não era diferente a lenda em minha cidade era o seguinte. Havia um número com um DDD estranho que não podia atender esse número, se ligassem diretamente uma criatura do além apareceria. Claro que ninguém acreditava, bastante ridícula vendo que ninguém esquentava muito, em certa sexta-feira à noite meu amigo Jeff veio dormir em minha casa e sabe sempre tem aquela hora que decidimos passar trote, sim isso era uma brincadeira muito comum no meu tempo e bem atrevida. Pegamos a lista telefônica e discamos vários números até que chegamos ao fim da brincadeira, era realmente hilária, naquele tempo é claro, onde não existiam rastreadores de chamadas. Mas que no fim da lista telefônica havia um número incomum diferente dos demais um número com DDD diferente, cujo qual era “000”. Não havia nenhuma cidade com esse DDD decidimos ligar para o número, Jeff estava com medo, muito medo ele se impressionava mais fácil que eu. Também estava com medo, mas disfarçava bem. O número chamou até que do fundo um barulho estranho brotou, um barulho de alguém arrastando corrente, o pior barulho que eu tinha ouvindo. Ele não conseguiu segurar, desliguei o telefone o quarto totalmente em silêncio. Apenas eu e Jeff aquilo tudo me deixou apavorado, arrependido. Fomos dormir no meio da noite e o telefone tocou... com receio eu atendi não se ouvia nada. Silêncio até que uma voz rouca: - eu vou até você! Desliguei na hora só podia ser algum tipo de trote, voltei para a cama, mas não dormir uma semana se passou e Jeff faltou aula a semana toda. Passaram-se dias e Jeff me deixou preocupado chega sexta - feira à noite e o telefone toca era Jeff aos prantos, mal conseguindo ouvir o que ele falava. - Ele veio atrás de mim... E ao fundo ouvi barulho de correntes sendo arrastadas... O telefone ficou mudo... E também fui pego

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Sobre o autor: Lucas Salomão tem 21 anos mora no bairro da Vila Albertina e gosta de assistir filmes.

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Mal medido, mal pesado Autora: Kauany Rodrigues52 Em uma cidadezinha, havia uma moça chamada Júlia, muito humilde, já estava cansada de trabalha para os outros, resolveu abrir o seu próprio negócio. Com o dinheiro que juntou com muito trabalho, alugou um salão e abriu uma mercearia. Havia muitos comércios seguindo o mesmo padrão que o dela, a concorrência era grande, porém em seu estabelecimento o único diferencial era que em vez de vender os produtos em pacotes ela pesava como o arroz, feijão, farinha e etc. Assim os clientes estavam pagando o produto pelo preço certo. Com isso ela vendia muito bem, ela trabalhava sozinha no local, fez amizades com os fregueses, na maioria das vezes uns chegavam e dizia: - Bom dia tia, tudo bem? - Olá Júh! E assim era seu dia de trabalho, alegre, cansativo, mas gostava do que fazia. Com o passar do tempo, Júlia começou agir estranho, não conversava com os clientes como antes, o ambiente ficou sem aquela harmonia. Para que ninguém reparasse, ela disfarçava um pouco. Um dia, um dos fregueses muito chegado perguntou desconfiado: - Ô tia está tudo bem com você? Com um sorriso disfarçando disse: - Estou. Mesmo desconfiado e sem entender nada, resolveu não dar importância, pegou sua compra e foi embora. Ao chegar a casa, ele foi guarda as coisas e notou que em um dos saquinhos estava faltando certa quantidade, então voltou á mercearia e reclamou: - Ei, esta faltando um pouco aqui. Assim não dá! Júlia diz: - Ai me perdoa, vou completa. Ela fez isso para não arrumar confusão, mas depois o freguês saiu dizendo pela cidade o que tinha acontecido, e as pessoas pararam de comprar em seu mercado, pois estavam sabendo que ela estava roubando e isso não era justo. Então ela teve que fechar a o estabelecimento, tudo tinha ido ao fracasso. Quando saia nas ruas, era motivo de alguém fazer piadinhas, e isso a afetou de tal maneira, que nem queria sair de casa, se isolou. Após muitas críticas, muitos insultos, Júlia mesmo abatida, resolveu sair um pouco, se distrair, e no meio do caminho encontrou uma antiga freguesa, se chamava Márcia, e elas diziam: 52

Sobre a autora: Kauany Rodrigues tem 18 anos mora Jd. Joana D’arc e gosta ler e ir à igreja.

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- Olá, e ai como você está? Sumiu. - Estou tentando me recupera, tive que fecha a mercearia, por causa de uns problemas. - Entendo. E as duas conversavam, e de repente Júlia começa passa mal, dizia que seu peito doía muito, ela não suportou e desmaiou. Márcia desesperada começou a gritar por socorro, até que um rapaz que estava passando de carro parou e ajudou leva-la até o hospital, após uns minutos o médico veio até Márcia: - Doutor, o que houve? - Ela teve um infarto e não resistiu. Márcia ficou em prantos, mesmo abatida, foi localizar a família e avisar sobre o ocorrido, e resolver também a questão do enterro. Depois de tudo resolvido, ao anoitecer velaram e no dia seguinte enterraram. Márcia foi para casa, ficou pensando na Júlia o tempo todo, ao chegar foi deita um pouco, pois estava sonolenta, e assim bem distante ouviu uma voz: - Ô mal medido mal pesado, para onde eu vou? Ela despertou, levantou e olhou ao seu redor não viu nada, e ela estava sozinha na casa, e novamente ouviu: - Ô mal medido mal pesado para onde eu vou? Ela começou ficar assustada, e perguntou: - Quem está aí? Ninguém respondeu. E a voz veio e disse: - Ô mal medido mal pesada, para onde eu vou? Eu vago neste mundo, pois Deus não queria me deixa entrar no céu, muitos menos ir para o inferno, pois ele disse que eu era muito boa, que o meu único erro foi ter roubado nesta, mas ele meu deu uma chance de repara esse erro, e vim te procura e te pedir que pague para aquelas pessoas (clientes da mercearia), você é a única que pode me ajudar, eu não quero ficar neste mundo por aí vagando na escuridão, sem destino, se você fizer isso para mim, eu irei partir para sempre deste mundo, com um único destino. E a voz sumiu. Seu corpo estava arrepiado ela estava desacreditada. No dia seguinte pela manhã, a voz apareceu e ela imediatamente acreditou naquilo que ouviu, saiu pagando as dívidas que Júlia tinha com os fregueses. No final da tarde, Márcia cansada, chegou a casa e foi deitar um pouco, na porta de seu quarto, viu uma luz e com ela ouviu uma voz: - Ô mal medido mal pesada para onde eu vou? Muito obrigado, agora poderei descansar em paz. Não deu tempo de ela responder, a luz e a voz sumiram. Márcia após aquilo ficou um pouco assustada, mas parecia que tudo tinha mudado. Passaram-se alguns anos, tudo foi esquecido, Márcia passou a viver normalmente, e em todo lugar que ela ia dizia a seguinte frase: “Façam o de melhor nesta Terra, cumpra os seus deveres diante de Deus, para que no final desta vida, não fique vagando pelo mundo sem destino”. FIM

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História de uma menina que está atrás da felicidade Autora: Larissa Regina53

Tatiana é uma menina muito mais muito alegre, sapeca, ela adora fazer uma bagunça, mas uma bagunça bem organizadinha gosta de pegar seus brinquedos e espalhar pela casa. Ás vezes pega o brinquedo de seu irmãozinho Gabriel, mas ele não gosta! Depois da bagunça Dona Marina mãe de Tatiana pede para guardar os brinquedos na caixa, Tatiana guarda tudo certinho. Apesar de ela ser muito mais muito alegre, semana retrasada ficou muito triste sabe por quê? Vou explicar: Ela estava assistindo á tevê, quando estava passando um desenho animado uma menina disse que para ser feliz era preciso encontrá-la a Dona felicidade. E ela pensou: Ué, eu nunca vi essa tal dona felicidade. “Ai... Ai”, então quer dizer que eu nunca vou ser feliz? Tatiana foi encontrar essa dona! E ela foi à busca da felicidade! Primeiramente perguntou para avó dela, Maria. - Vó a senhora conhece essa tal dona felicidade? - Olha minha netinha querida eu tenho varias amigas, a Rosa, a Hortência a Dona Inocência, mas a vovó não tem nenhuma amiga com este nome não. Tatiana pensou, pensou e pensou! – Essa dona felicidade não deve ser gente. Ela teve sua segunda ideia: - Vou ir à floresta! Minha amiga procurou, chamou, berrou... mas nada. Tentou conversar com as plantas que estava lá, todas ficaram mudas. Tatiana foi embora para

casa, e no caminho ela viu, na padaria do seu Miguel uma mensagem escrita assim: “vende-se sonhos”! ficou tão animada! Na certa ele vende felicidade também. E pensou: Felicidade deve ser algo que se come, deve ter um gosto bom. Tomou coragem e lá foi ela perguntar para seu Miguel. -Olá seu Miguel, ta bem ? -Olá Tatiana, estou bem e você? Estou mais ou menos seu Miguel, seu Miguel eu quero comer felicidade, o senhor tem pra me vender? 53

Sobre a autora: Larissa Regina tem 19 anos e mora no Barrio da Vila Albertina e gosta de ler.

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Disse seu Miguel: só vendo sonho. Seu Miguel deu um doce para ela, mas não deu resultado. Ela concluiu: Que bobagem, felicidade não se come, deve ser um brinquedo legal! Pediu para sua mãe Marina levá-la na loja de brinquedos. E Dona Marina levou! Chegando lá perguntou com toda coragem para a moça Patrícia: - Patrícia, Você tem a felicidade? - Olha Tatiana a felicidade eu não tenho, mas eu tenho a alegria. Patrícia toda simpática mostrou uma boneca, linda, de cabelos cor do sol. A boneca era muito bonitinha, engraçada, e deixou a Tatiana feliz porque brincou muito com ela. Mas ainda não era a Dona felicidade. Resolveu desabafar com a mãe dela - Mãe onde eu encontro a dona felicidade? Marina respondeu: - Filha, a felicidade não é algo que se possa ver, nem tocar... pensou, pensou e pensou! ela devia estar no ar, pegou uma caixinha, foi a arvore mais e mais alta que encontrou, para pegar o ar mais forte que ela podia. Queria sentir a felicidade, mas como? Se abrisse a caixa o ar da felicidade sairia de lá. Ficou triste, tão triste. E desistiu de encontrar a felicidade. Quando dona Marina chegou do serviço percebeu a tristeza de sua filha, sua mãe abraçou, beijou, conversou, mesmo estando cansada do dia do serviço. Elas brincaram muito. Tatiana pegou no sono e no outro dia acordou feliz! Indo para a escola estava conversando com seus dois amigos Pedro e Ana naquela conversa ela sim encontrou a tal dona felicidade.

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Só queria esquecer meus problemas Autora: Giovanna Freitas Da Silva54

Sophia era uma garota de 19 anos que vivia em um mundo que só ela entendia, nele ela imaginava como seria tudo o que queria fazer e não podia. Sua relação com seus pais nunca foi boa, eles não a deixavam sair de casa, há maltratava, desmerecia seus sonhos e sua opinião e o que queria não importavam para eles. A garota cansada de viver assim, um belo dia resolveu sair de casa sem destino enquanto seus pais dormiam. Ao sair, Sophia andou umas três quadras de sua casa e se deparou com uma festa que acontecia na rua, a música era alta, as pessoas bebiam muito e havia muitas drogas. Sophia ficou assustada com tudo aquilo, pois era muito diferente para ela, então preferiu ficar em um canto só observando o que acontecia. Arthur seu amigo de infância que não havia muito tempo, viu que ela estava sozinha e resolveu ir conversar. Sophia ficou feliz em revê-lo, papo vai papo vem até que Arthur ofereceu bebibas e drogas para a garota, dizia que com aquilo ela esqueceria seus problemas e magoas. Ela sem saber o mal que podia fazer aceitou. O dia amanheceu e Arthur teve que levar a amiga até sua casa, Sophia se encontrava em um estado assustador, ela havia usado muitas drogas e bebeu de mais. Seus pais quando há viram naquela situação não acreditou e se perguntava como ela ficou daquele jeito se não saia de casa, eles colocaram-na para dormir e esperou para que estivesse sóbria para conversar. Depois de muito tempo Sophia acordou e seus pais exigiram uma explicação. A menina havia dito que não aguentava mais a vida que levava e resolveu realmente conhecer o mundo que ela não conhecia e que apenas imaginava, seu pai muito nervoso dizia que não aceitava isso e que ele não sonhou para sua vida uma filha que enjeria bebidas e usava drogas, então falou para ela ir embora de casa. Sophia sem rumo e sem chão arrumou suas coisas e foi embora atrás de um abrigo. Depois de horas procurando um lugar para ficar encontrou seu amigo Arthur e pediu ajuda, mas ele sem rumo também falou que estava morando na rua e que sua vida estava toda desgraçava A menina sem saída ficou por lá mesmo. Arthur contou a Sophia que tinha um sonho de ser jogador de futebol, mas morando na rua seria impossível de realizar. A garota já tinha visto que seu parceiro levava jeito para o futebol, então resolveu ajuda-lo, sabia que não seria fácil, mas que também não seria impossível. O menino soube que teria um teste de futebol, então resolveu treinar na rua mesmo com sua amiga. Depois de muito treinamento o tão esperado dia chegou e 54

Sobre a autora: Giovanna Freitas tem 15 anos e mora no bairro Vila Albertina. Gosta de jogar futebol.

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Sophia o acompanhou. Arthur com muito frio na barriga e medo de fez o teste que durou duas horas. A amiga torcia muito pelo garoto. Os técnicos juntaram todos os garotos e ali daria a noticia de quem tinha passado, foi ai que Arthur ouviu seu nome e que estaria no time profissional. O menino muito feliz foi contar para amiga e ficou mais feliz por saber que sairia das ruas. Sophia ficou contente por seu companheiro, mas também ficou triste porque sabia que dali pra frente ficaria sozinha nas ruas. Arthur pegou suas coisas se despediu da amiga e a prometeu que quando sua vida melhorasse iria busca-la e tiraria das ruas, então partiu para onde ficaria hospedado. Um ano se passou a jovem sozinha no mundo em uma tristeza profunda na espera do amigo, contava os dois e as horas na esperança de sua vida mudar. A menina sofria demais, passava fome e frio, mas para esquecer-se de tudo ela usava as drogas como saída de seus problemas e ficava cada vez mais viciada. Depois de três meses Arthur estava rico, não tinha mais o vicio de drogas então foi atrás de Sophia como tinha prometido. Chegou ao lugar que ela ficava e não havia á encontrado, perguntou para um amigo de rua se sabia do paradeiro da menina, o homem disse: “Sophia morreu! Ela usava muitas drogas para esquecer que estava nas ruas e sem ninguém”. Arthur ficou sem chão e chorava muito, pois não acreditar que perdeu sua amiga por causa das drogas, ele se sentia muito culpado, pois quem havia oferecido e incentivado ela a usar isso foi ele. No fundo Arthur, Sophia e todos nós sabemos que as drogas não é saída para nenhum problema, magoa, decepção ou qualquer coisa do tipo porque até podemos esquecer enquanto estivemos sobre efeito, mas quando passar e estivemos sóbrios lembraremos de tudo e o que foi usado só fará mal para saúde assim como aconteceu com Sophia.

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Um sonho, uma realidade futebolística. Autor: Guilherme de Souza Francisco55 Carlos era muito pobre, mas joga muito bem futebol, ele tem quinze anos e demonstrou bom futebol jogando contra os amigos. No dia 23/04/2005, Carlos recebeu uma oferta em jogar na categoria de base do Bragantino e ele aceitou e assinou contrato de três anos no clube. Treinou e muito bem até chegar o dia de um jogo pela copa do Brasil sub - 16 entre Bragantino e Avaí pela primeira fase da competição. Carlos estava entre os titulares vestindo a camisa nove do time, entrou em campo e rezou pra conseguir jogar muito bem. Começou o jogo, houve um perde e ganha por 20 minutos até o atacante do Avaí Samuel chegar na cara do goleiro e abrir o placar pro time de Santa Catarina. - Droga- diz Carlos - Bora time vamos empatar! Falou o treinador do Bragantino. Recomeçou o jogo, estava morno até Carlos driblar a zaga, chutou no canto, mas o goleiro Felipe defendeu, então no escanteio, Alex cruzou, o zagueiro Guilherme cabeceou e entrou na rede do Avaí empatando a partida. - Aee! Grita Carlos feliz da vida. O juiz apitou o fim do primeiro tempo e estava um a um, os jogadores saíram, alguns deram entrevistas outros foram direto para o vestiário. Quinze minutos depois, todos voltaram dos vestiários e estava tudo pronto para segundo tempo. O juiz apitou e começou a etapa final do jogo, o jogo estava com pegada que ninguém fazia gol até os 48 minutos do segundo tempo, contra-ataque do Bragantino, três contra dois, Alex tocou para Carlos que cortou o zagueiro, chutou no ângulo, sem chance para o goleiro e definiu o jogo para o Bragantino passar de fase, o juiz apitou o fim de jogo e a torcida do Bragantino vibra e Carlos vai até os torcedores comemorarem a classificação para a segunda fase. No dia seguinte, os jogadores do Bragantino tiraram o dia de folga para assistir o jogo entre Madureira e Juventude pra saber quem seria seu próximo adversário. Duas horas depois o jogo acabou com a vitória do time gaúcho por 2x0 e começaram a treinar no dia seguinte para jogo que era em uma semana. Depois de uma semana, o time estava pronto para enfrentar o Juventude pela segunda fase da copa do Brasil. Duas horas depois, o jogo acabou sem gols e a partida foi para os pênaltis. Quatro cobranças de cada lado e todas convertidas pra ambos dos times até chegar o quinto pênalti a favou do Juventude, Gustavo chutou no canto e o goleiro Eliabe defende e a torcida de Bragança gritava. Tudo estava nas mãos de Carlos, o último cobrador da equipe do Bragantino, beijou a bola, deixou na marca do pênalti, o juiz 55

Sobre o autor: Guilherme de Souza tem 17 anos e mora no bairro da Vila Albertina.

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apitou, Carlos chutou no alto e fez o gol que levou o time de Braganรงa a passar para a terceira fase contra o Internacional.

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Medo Autor: Alberto Cabrera Varella56 Em um dia no hospital uma garota chegou, porém os médicos não sabiam se a garota estava morta ou se estava viva, os médicos falaram que talvez estivesse com morte cerebral, mas o coração ainda batia, havia batimentos na garota, em um dia da semana recebemos um chamado do hospital, porém, quando chegamos lá todos do hospital estavam mortos todos menos uma garotinha de 10 anos de idade nosso comandante chegou e foi perguntar para a garota, então disse: -

Todos lá estão mortos por que ela me deixou viva ela queria me dizer algo mais o que será?

Então nosso comandante mandou me chamar. Meu nome é Cris Redfild no outro dia eu cheguei e perguntei para meu comandante - Com o que nos estamos lindando? - Nos só sabemos o que a garota nos disse ela falou que quando estava tudo tranquilo uma espécie de entidade estava no meio do corretor fazendo uma espécie de barulho estranho como uma risada ou algo assim quando uma médica foi tocá-la uma mancha preta surgiu em sua mão e começou a tomála por completo até seus olha sangrarem. Ela estava agonizando de dor até morrer outro médico, tentaram tocá-la, mas acabaram do mesmo jeito. - Meu deus senhor quero quatro dos seus melhores homens por que tudo que sabemos até agora é que isso e uma entidade. Em outro dia Cris e seus soldados foram até o hospital para ver o que acharam lá, mas algo de estranho tinha acontecido Cris fico tão tenso que quando ele viu o chão do hospital que era branco se tornar vermelho suas mãos começaram a tremer é a dos seus soldados também, Cris manda um dos seus soldados para fazer uma busca para ver se acha algum sobrevivente, 15 minutos se passaram e então um grito muito alto e forte vindo do fundo do hospital Cris e seus soldados foram verificar o que havia acontecido quando chegaram lá só havia a farda do soldado, mas o seu sacrifício não 56

Sobre o autor: Alberto Cabrera tem 17 anos mora no bairro da Vila Albertina. Gosta de ler livros, jogar vídeo game e área de tecnologia.

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tinha sido em vão ela tinha achado uma chave para uma porta toda branca que estava escrito “cuidado área de loucos” Cris então abriu a porta e disse assim para seus soldados - fiquem aqui cuidando da porta só entre se vocês ouvirem algo. Então Cris entra mais quando ele chega ao fundo da sala tem uma garota em um tubo criogênico e a entidade esta rodeando ela e falando - Liberte-me. Uma risada surge em seguida um choro muito forte que se parece de dor e angústia Cris e quase avistado por a entidade ele corre para se esconder, mas acaba derrubando uma placa de metal um de seus soldados acaba ouvindo também e entra na sala quando a entidade o vê sai correndo atrás de dele disparando contra ela. Cris resolve investigar o que estava havendo quando ele chega ao tubo ele vê uma garota muito bonita linda se parecia com sua filha que avia morrido em um acidente de carro Cris a tira de dentro de seus tubos e a vai levando ela para fora de lá enquanto ele a levava ele ouvia gritos mais não sabia de onde vinha é então ele consegue sair do hospital mais seus soldados não os conseguem a levam para fazer experiências com a garota, Cris então se lembra de sua filha por um momento ele se lembra de quanto sua filha avia sofrido, ele imaginava o que a garota estava passando pelas mãos daqueles cientistas. Ele então resolve ir até o centro de pesquisa para tirála de lá, é leva-la para fora do centro ele então fala para os cientistas – eu vou leva lá um pouco lá pra fora. Ele leva a menina para onde sua filha e enterrada para matá-la e libertá-la para sempre. Quando ele estava olhando o corpo da garota queimar ele ouvi - obrigada por me libertar obrigada. Ele acaba sendo preso por ter feito aquilo com a garota mais seu coração estava em paz.

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Não me esqueci de te escrever Autora: Isadora Maria Cruz57

No auge do frio de agosto, ao som de Lund & Emily Raymond - Hallowed, Camilla escrevia sua última carta. “Querido André”, Desculpe-me por ter sumido e por dizer que tinha assuntos mais importantes para resolver. Na verdade, eles não eram tão importantes assim. Ou sequer importantes. Muito menos que isso. E sei que você não sabe sobre quais assuntos estou me referindo, e esse foi meu segundo erro. Por outro lado, seu erro foi não hesitar em me deixar ir. Durante sua viajem de um ano, eu matei uma pessoa. E pior que isso: matei porque quis. Porque senti vontade e porque me lembrava de sua ex-namorada, Luna. Ela nunca nos apoiou, não é mesmo? E hoje vejo o que a fazia pensar coisas ruins sobre mim. Não entendo como alguém teve a capacidade de terminar um relacionamento com você. A morte foi merecida. Não sou uma pessoa má, mas me culpo por ter sentido prazer e continuado tal façanha. Nunca menti quando disse que mataria qualquer pessoa que nos impedisse de ficar juntos. Mas sobre ser uma pessoa da qual eu senti muita raiva, te digo que foi prazeroso. Os sentimentos que você me trazia eram tão bons que simplesmente não podia deixar outra pessoa ser dona deles, inclusive sua irmã. Ou exnamorada. Afinal, é a mesma pessoa. Sim, eu sei que a fez passar como sua namorada para não continuar comigo. Você conseguiria explicar seus atos? Sinto que esteve escondendo algo de mim para me afastar. Mas também matei sua ex-namorada. E sua madrinha, mas vocês não se falam há tempos. E a sua professora de ballet. Você era muito íntimo de todas elas. Não foi justo comigo. Não chegarei nem perto de te dividir com outra garota.

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Sobre autora: Isadora Maria Cruz tem 17 anos, nasceu e cresceu na Vila Albertina e gosta de ciências comportamentais.

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O corpo de sua irmã está enterrado no lugar em que nos conhecemos; O corpo de sua ex-namorada está onde demos nosso primeiro beijo; O corpo de sua madrinha está no lugar em que vocês brigaram por minha causa; Não sei onde está o corpo de sua professora de ballet. Pergunte aos lixeiros. Espero que algum dia você possa ver tudo o que fiz por nós e não sentir ódio. Fiz tudo por amor. Sentirei sua falta! Com (muito) amor. Camilla”. Então, Camilla guardou a carta no bolso e fez o corte mais profundo que conseguiu em seu braço esquerdo. E enquanto isso, André participava de uma boate LGBTQ+ do outro lado do país com seu namorado.

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A explosão Autor: Vitor Mafar dos Santos58 Em 2153 o planeta Terra estava destruído por causas humanas, os humanos tiveram que ir para Marte, ninguém sabe direito o que aconteceu, só sabe que foi uma explosão nuclear em um laboratório, demoramos todo esse tempo param nos estabilizar recursos para civilização em Marte. Hoje no ano 2347 anos depois da destruição nos mandamos uma escolta para Terra, e fui um dos indivíduos que foi selecionado para ver o ocorrido. Quando chegamos vimos que a terra se tornou um grande deserto, vimos um laboratório no lugar que o nosso calculo nos disse onde começou a explosão, entramos no laboratório ele estava destruído, só tinha uma sala que estava em uma condição até que boa, a sala provavelmente era o escritório de um cientista, nesta sala tinha um computador, nos conseguimos liga-lo, dentro do computador tinha uma pasta chamada coisas importante, e dentro dessa pasta tinha vídeos de gatinhos fofinhos de 1 a 100. Mais tinha dois vídeos diferentes, um chamado “Eu vou mudar o mundo”, que o cientista fez uma live falando que ele vai criar uma máquina que vai acabar com os problemas de poluição na terra, o outro se chama deu tudo errado, começa ele vendo que energias normais não iam ser o suficiente para ligar a maquina, então ele usa energia nuclear, só que a energia ia fazer a maquina explodir, o vídeo termina o cientista explicando que a explosão ia se alimentar dos componentes da poluição, que ainda bem que tinha gente indo para marte, às ultima palavras dele foi me desculpem marcianos.

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Sobre o autor: Vitor Mafar tem 20 anos e mora na Vila Mazzei.

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Carnaval 2018 Autora: Gisleide Silva59 Era um dia de carnaval todos indo pegar suas fantasias, se preparando para o desfile tirando muitas fotos, se maquiando com cores fortes coloridas e vai anoitecendo, e todos indo em direção ao ônibus que ia levar a galera para o desfile, uns bebendo outros usando drogas todos felizes rindo, somente uma mulher sozinha, esperando como seria o desfile sem beber sem usar nada estando sóbria. No ônibus todos animados, então naquele ônibus um menino ali naquele banco com suas primas, pede para se deitar e cai no sono, ao acordar começa a passar mal, ali no fundo do ônibus seus pais bebendo. Ao ver aquele alvoroço eles vieram socorrer o menino, filho deles e acabaram descendo do ônibus, então aquela moça caminhava para o autódromo quando se deparo com um rapaz, que muitos anos não havia, pois nos já se conhecia de outras datas, então começamos a conversa sobre nos, ficamos um tempo juntos foi pouco, mas foi inesquecível as travessuras que fizemos e momentos, nós sabíamos que era impossível ficarmos juntos, então decidimos nos desligar um do outro, naquele dia de festa se beijamos, fomos conversando então prontos para ir para o desfile todos rindo uns bêbados uns drogados não sabia o que estavam fazendo no desfile, e chega o fim daquela bagunça toda. Aquela mulher indo embora e aquele homem chamando “ei ei ei” me espera, vamos tomar um café comigo, ela disse sim, ali conversavam novamente e antes que ela fosse embora ele lhe pergunta pode me dar se telefone, ela muito gentil lhe deu, com um sorriso no rosto, então sai uma voz do fundo e diz agora tem que casar, vocês nasceram um pro outro passaram muito tempo longe ei você não deixa- a escapar, então que realmente

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Sobre a autora: Gisleide Cristina da Silva mora vila Albertina. Gosto de dormir, comer, assistir filmes, fazer exercícios e passear.

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aquela moça viu naquele dia era um monte de gente bêbadas drogadas e felizes e se divertindo naquele tão esperado dia de festejar o carnaval. Fim !!!

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O Escritório Autor: Wesley R. de Carvalho60 Era uma manhã ensolarada de segunda-feira quando Jhon Brow começou na sua nova empresa de contabilidade chamada Worklony, mas desta vez num escritório, onde ele nunca pensaria em trabalhar. Então Jhon deveria fazer tudo o que ele fazia na empresa anterior, só que três vezes mais, tornando para si um grande desafio. Nesse dia Jhon não começou a trabalhar de vez, ele só estava se planejando para o dia seguinte. Quando entrou no escritório, lá havia uma escrivaninha de frente para a porta, o chão era de carpete de manto, em ambas as paredes laterais tinham uma prateleira e um armário, atrás da escrivaninha havia uma janela que dava uma visão ampla de toda a Avenida Paulista. No final do dia conversou com o diretor Gregori Winston sobre as regras da empresa. Na Terça-Feira, Jhon chegou ao escritório as 08:30 da manhã para antecipar alguns documentos, até que ele jogou um papel amassado no lixo do escritório e lhe chamou atenção três manchas vermelhas, ele pensou que poderia ser suco de morango afinal era permitido entrar com bebidas no escritório. Curiosamente aproximou-se do chão onde estava a mancha e cheirou, mas foi o que menos esperava, era sangue. Até então isso pode soar como uma coisa sem importância, mas para Jhon era muito mais sério e ficou o dia todo pensando nisso até ir embora. Na quarta feira, ele chegou às 09:00 da manhã no escritório e ao entrar, pisou em uma tábua solta de baixo do carpete e o chão estava extremamente frio e era verão e também não tinha ar-condicionado, achou isso bem estranho, mas não se importou muito com isso, pois muitas coisas novas estavam acontecendo na vida dele. Às 14:00 o diretor Gregori Winston foi ao escritório de Jhon em um momento inesperado para pedir o relatório do seu trabalho, a porta estava aberta então o diretor disse: - Boa tarde, com licença. E Jhon bem educado disse: - Fique a vontade, entre. O diretor sem motivo algum engrossou a vós e disse: - Pois bem eu vim aqui para pegar o relatório sobre o que você fez. E Jhon achou o diretor muito apressado e disse: - Mas não faz uma semana que eu estou aqui e o senhor já está pedindo um relatório, desculpe! Mas não tenho! se for possível te entrego semana que vem. E o diretor mudou o seu semblante com um sorriso e disse: 60

Sobre o autor: Wesley R. de Carvalho tem 16 anos e mora no bairro da Vila Albertina.

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- Tudo bem pode ficar tranquilo, recolho os relatórios no final do mês, eu só estava brincando com você. E Jhon pensou que homem bipolar e falou: Então tudo bem, achei que você estava sendo muito apressado. E aleatoriamente o diretor mudou de assunto dizendo: - Você se parece com o último garoto que trabalhou neste escritório, mas diferente ao mesmo tempo. E tudo o que o diretor falava, afirmava para Jhon que ele era maluco e disse: - Mas como eu parecia com ele? E o diretor disse: - Na sua fisionomia, mas nas suas características era totalmente diferente, ele era mal-educado, bronco, e sempre falava de uma forma grossa comigo e quando eu iria chamar atenção dele ficava muito nervoso que só faltava ir me bater, eu odiava ele, insuportável e como tinha poucas pessoas na empresa eu sempre falava com ele sobre determinados assuntos da empresa e com isso eu estava ficando estressado ao ponto de tomar calmantes, mas certo dia ele não veio para o trabalho e nem deu notícias e nunca mais o vi. E Jhon pensou como uma pessoa pode odiar a outra e achar tantos motivos para isso, disse: - Como era o nome dele? O diretor: - Era Maycon, nossa agora são 15:00, com licença. E o diretor se retirou da sala, mas ao sair ele olhou para Jhon com um olhar de uma psicopata. Mas isso não atrapalhou o seu serviço, no final do dia quando Jhon estava saindo, o diretor despediu-se dele dizendo: - Boa noite senhor Brow não confie em ninguém. E Jhon não soube o que dizer para o diretor, para não ser mal educado disse: - Boa noite até amanhã. Naquela noite Jhon foi para casa muito confuso. Na quinta-feira Jhon chegou a empresa as 09:00 da manhã se sentindo um pouco cansado sem motivo, pois tinha dormido a noite inteira, ao entrar no seu escritório se deparou com o diretor e uma linda garota muito bem vestida e o diretor disse: Bom dia Jhon, está é a Scarlet Manoela ela será a vice-diretora daqui. E cumprimentou-a dizendo: - Bom dia, prazer em conhecê-la. Scarlet. - O prazer é todo meu. E eles se retiraram do escritório, Jhon pensou até que enfim uma mulher interessante nesse lugar chato. Às 13:00 no almoço Jhon se senta ao lado de Scarlet e pergunta: - Você e nova aqui. Scarlet: - Não, mas já trabalhei aqui há uns anos atrás, Jhon se lembra do garoto que sumiu e diz: 127


- Você conheceu o Maycon. Scarlet: - Sim ele era muito legal, um pouco nervoso, mas foi bem estranho ele nunca mais ter aparecido desse jeito. E como terminou o horário do almoço terminou a conversa também. E Jhon foi embora pensando nela. Na sexta-feira ao entrar no escritório ainda tinha aquela tábua solta de baixo do carpete e estava começando a incomodar, ao ligar a luz percebeu que ela não acendeu, resolveu consertá-la. Pensou na escrivaninha de baixo da lâmpada e que ele estava em cima sentiu uma tontura e caiu em cima daquela tábua solta e quebrou o chão fazendo um buraco. Quando ele se levantou viu que tinha algo de baixo do piso e desceu embaixo do chão e viu uma geladeira funcionando, quando abriu viu que o nunca pensara em ver na sua vida, um corpo dilacerado, o seu coração palpitou muito rápido e em cima do corpo viu um crachá com o nome Maycon e uma faca totalmente ensanguentada. Pelo desespero Jhon não sabia o que fazer, mas tentou manter a calma e como ele tinha visto toda a série do CSI fez o que um detetive faria, pegou aquela faca, colocou num saco, fechou a geladeira com o corpo e saiu dali consertando em seguida o chão. Jhon não tinha dúvidas que o autor do assassinato era o diretor da empresa então quebrou um pedaço do batente da porta, onde o diretor tinha tocado e levou junto com a faca ao laboratório de digitais para ver se a digital do batente era compatível com a faca, mas o resultado foi inesperado, pois não eram compatíveis e Jhon voltou para a empresa frustrado, no caminho até lá não conseguiu pensar em quem poderia ter sido o autor do assassinat. Quando Jhon chega ao escritório era quase o horário de ir embora então Scarlet apareceu no escritório e disse: - Olá Jhon, como vai? - Jhon, vou bem sim e você. Scarlet, bem, então como hoje é sexta feira estava pensando que tal irmos num restaurante aqui perto para terminarmos bem esse dia, ouvi fala que a comida é incrível. E Jhon aceitou o convite e foram num restaurante muito famoso da Paulista. A primeira bebida que Scarlet pediu foi um copo de Whiskey e a partir daquele pediu outros até ficar completamente bêbada. E Jhon percebeu que Scarlet não se conteve com aquilo e disse: - Que tal nós irmos para sua casa, você não esta bem. Mas Scarlet não queria ir embora e quando alguém está bêbado passa a falar certas verdades e disse com um ar de risadas: - Sabe o Maycon, ele não sumiu de uma hora para outra, ele esta de baixo de você, mais perto do que imagina hahahahahaha. E Jhon resolveu levar Scarlet para a casa dela ,quando chegou lá pós ela na cama para dormir, foi ao banheiro, mas quando estava andando pelos corredores para chegar lá deixou cair uma caixa de sapato no chão e lá estava cheio de fotos, aparentemente era da família dela, mas pegou um álbum e quando abriu ele viu fotos do assassinato de Maycon. 128


E ele percebeu que tinha posto na cama uma assassina, pois como alguém poderia saber que tinha um corpo de baixo do escritório e naquela mesma noite. Ligou para a polícia e na manhã seguinte Scarlet estava com um mandato de prisão.

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O Último Baile Autora: Suellen Barbosa Gusmão61 Era uma noite agitada no bairro Dellavega, os estudantes do colégio Lawrenciville estavam se formando e para comemorar o término desse ciclo eles decidiram fazer um “Baile de Máscaras”. As meninas focaram em máscaras brilhantes e que combinassem com os seus respectivos vestidos. Os meninos, smoking preto e somente as máscaras os diferenciavam. O relógio para o início da festa bate ás 19:00 e não tem hora para acabar! Por volta das 20:00 todos já estavam lá, com seus pares e grupos sociais. (líderes de torcida e jogadores de futebol), (nerds), (roqueiros e emos), (até os solitários se juntaram e formaram seu grupo). Grupos formados, pista de dança liberada e os votos para rei e rainha do baile estavam sendo contados (o resultado sairia por volta de 21:30) . As líderes de torcida Mandy (vestido e máscara rosa), Hilary (vestido e máscara branca) e Bethanie (vestido e máscara roxa); foram retocar a maquiagem no banheiro do colégio. (tinham certeza que Hilary, a líder do grupo iria ganhar a votação, junto com seu namorado Jack (máscara branca de teatro e smoking ), o capitão do time de futebol. Maquiagem retocada, hora de voltar para o salão de festas. Hilary mandou suas fiéis escudeiras irem primeiro, ela queria ficar um tempo sozinha antes do seu grande sonho se realizar (o de ser rainha). Mas coisas estranhas começam a acontecer no colégio Lawrenciville. A energia acaba! A gritaria e o medo tomam conta dos convidados e o mais estranho é o grito de SOCORRO que vem do 2º ANDAR, ele é de Blair (vestido e máscara vermelho), ela era umas das concorrentes de Hilary na votação para ser rainha. Foram exatos cinco minutos de pânico, após esse tempo, a luz havia retornado e junto com ela veio á tona o corpo ensanguentado e sem vida da jovem de vestido vermelho. Ela havia sido assassinada á facadas. Todos estavam no salão, quando Hilary desceu do 2°andar, extremamente abalada e com sangue na barra do vestido branco! Sim, a maior rival de Blair estava no mesmo andar que ela quando o assassinato aconteceu, tinha consigo manchas de sangue (ela disse que tentou ajudar Blair, mas quando chegou era tarde demais). Será que para conseguir uma coroa valia de tudo? Será que a jovem assassinaria outra garota por extremo capricho e ego? E falava aquilo só para sair como a mocinha da história?

Sobre a autora: Suellen Babosa Gusmão, 16 anos. Reside na Zona Norte de São Paulo desde que nasceu.

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Os estudantes no 1°andar estavam pasmos com o que viram, tinham certeza que a jovem de branco era a assassina! Quando foram ligar para a polícia, todos os telefones estavam fora de área, tentaram sair do colégio para resolver a situação e dar fim ao baile naquele exato momento, mas todas as portas estavam trancadas. E agora? A festa continuaria com uma estudante sem vida no chão? Com uma assassina á solta? Todos iriam relevar aquela situação no momento? O baile iria parar de acontecer, a decisão de todos foi essa! Até que conseguissem sair de lá e dar justiça ao assassinato da colega. Mas, aconteceu outro apagão, outro grito de socorro vindo do 2° andar, outra energia retornada e outro corpo assassinado. Dessa vez os corpos e os gritos eram de Jack e Brady (smoking preto, máscara de teatro branca e máscara do coringa), os namorados de Hilary e Mandy. As jovens no meio da multidão estavam desesperadas á procura de seus pares. Quando todos viram o seu estado de tristeza e pânico, chegaram á conclusão que Hilary não era a assassina. E que se houvesse outro apagão, haveria outra morte! (em menos de 30 minutos, já haviam sido mortos três estudantes). O clima era outro e a ideia para descobrir quem era o assassino veio á tona. Todos iriam continuar com o baile, com a música e ninguém mais subiria para o 2ºandar. Sem vítima, não haveria assassinato. A música aumentou, todos dançavam separados (afinal o/a assassino/a poderia ser qualquer pessoa naquele salão). Aconteceu outro apagão, as pessoas entraram em desespero, sabiam que alguém iria aparecer sem vida. A luz retornou e agora quem estava sem vida eram as três amigas (Mandy, Hilary e Bethanie). As meninas mais bonitas e populares do Lawrenciville! Quem assassinaria essas pessoas? Todas estavam envolvidas de alguma forma no concurso para rei e rainha e com a popularidade naquele colégio. Pelo pensamento de todos o próximo era John, (smoking preto e mascará roxa para combinar com a vestimenta da sua namorada) Bethanie. Mas ele havia sumido, desde o inicio do baile... A pergunta agora era outra, como o menino que era melhor amigo de Jack e Brady não foi chorar a perda, como ele não estava ao lado de sua parceira na hora do assassinato? Todos começaram a procurá-lo e quando chegaram no 2º andar, avistaram John caído no chão do banheiro masculino. Ele estava ensanguentado e com a faca perfurada em seu peito. Ao seu lado foi avistado um envelope com uma carta escrita á punho, nela havia o porquê de assassinar todos. “Peço perdão pelos meus erros, eu traí! A Bethanie com a Blair. Hilary quando estava no banheiro terminando de se arrumar, ouviu Blair contando para Jack a minha traição. Eu tinha que resolver aquela situação. Então, eu convenci o grupo de Nerds a programar a energia cortada, as portas trancadas e quem me convinha ir parar no 2ºandar e em troca eles não seriam caçoados até o final da noite. Eu assassinei quem eu mais amava por não ter coragem de contar para Bethanie o quanto fui covarde. Quando assassinei a minha última vítima (a minha namorada)!

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Dei-me conta que sem eles não conseguiria viver e então tomei a decisão de me matar. (o que eu deveria ter feito desde o inicio). Desejo um ótimo futuro para todos, façam outro baile. “Esse, eu destruí”.

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O menino que não sabia ler Autor: Marcelo Oliveira62 Em um certo lugar, existia um bairro muito humilde esse bairro tinha várias casinhas, bem pequenas, e em uma dessas morava um menino chamado Henrico, ele morava com sua mãe que estava passando por necessidades, pois ela havia sido despedida do emprego, então seu filho Henrico que tinha apenas 12 anos teve que sair da escola para ajudar sua mãezinha querida. Porém Henrico tinha alguns problemas um deles era o déficit de atenção, mais só que a mãe dele ainda não sabia destes problemas, pois ela não tinha dinheiro o suficiente para levá-lo ao médico. Henrico sempre foi um aluno bem dedicado em tudo, principalmente na escola, ele sempre tentava dar o seu melhor nas aulas, no entanto, por mais que ele tentasse tentar dar o seu melhor nas aulas ele não conseguia aprender muita coisa, a professora até se esforçava para tentar ajuda-lo, explicava de todas as formas, mas não conseguiu nenhum resultado. A professora percebeu que tinha algo errado, porque ela conseguia ver que ele se esforçava para tentar aprender o conteúdo dela, mas ele não conseguia entender quase nada, ele era um dos alunos mais esforçados da sala, porém não conseguia entender muita coisa, uma das maiores dificuldades dele era sem dúvida aprender a ler, a professora depois de tentar fazer ele a aprender o conteúdo de todas as formas percebeu que estava tendo um resultado, bom mais ou menos, pois ele só conseguia escrever algumas palavras bem simples. Mas um dia o Henrico, foi para a escola muito triste, pois ele teria que abandonar a escola para poder ajudar a sua mãe, a professora tentou de todos os jeitos, para que ele não saísse da escola, disse até que poderia ajudá-lo com o pouco que ainda lhe restava do seu salário, no entanto ele não aceitou, porque ele sabia que sua professora também tinha seus gastos. No outro dia, logo cedo, acordou todo motivado para conseguir um emprego, e ajudar sua mãe, que por mais que tentasse não havia conseguido absolutamente nada no ramo de trabalho. Então ele foi para a rua, tentou em todos os lugares que podia, barzinhos, restaurantes, mercados e até em construções, mas todos sempre diziam a mesma coisa, que ele era criança e ainda não tinha idade para poder trabalhar, depois disso de tanto procurar e nada ele voltou para casa todo desmotivado, e quase chorando disse para a sua mãe que não havia conseguido o emprego que havia lhe prometido. Depois de alguns dias ele ficou sabendo de uma triste notícia, que sua professora estava muito doente e acabou ficando internado em um hospital, sabendo 62

Sobre o autor: Marcelo Oliveira tem 15 anos e mora no bairro da Vila Albertina.

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disso ele foi correndo visitá-la, quando ele chegou lá encontrou sua professora toda sorridente, ele logo se estranhou, perguntou por que ela estava sorrindo, pois afinal ela estava doente e internada por sinal, então ela toda sorridente lhe deu uma bela de uma notícia, dizendo que havia dito a história dele a Doutora que tinha lhe atendido, e disse que estava precisando de uma pessoa para ajudá-la no seu consultório, e em troca iria dar um bom salário, também iria fazer as consultas do Henrico e da sua mãe quando eles precisassem. Então sua mãe conseguiu um novo emprego, quando Henrico deu a notícia para sua mãe ela ficou muito feliz e foi correndo para o consultório, no outro dia ela já começou a trabalhar, depois disso o Henrico fez suas consultas e então ficou sabendo do seu problema, porque ele não estava conseguindo a aprender a ler e também não entendia muito o conteúdo da sua professora, que na verdade era um déficit de atenção, a Doutora passou vários remédios que depois de um tempo ajudou. Ele começou a perceber os resultados, logo após sua professora ter melhorado ele voltou para escola, e começou a aprender as coisas de maneira bem mais fácil como a ler, por exemplo, e quanto mais o tempo passava e ele tomava os remédios ele começou á aprender as coisas com muito mais facilidade.

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Surpresas Da Vida Autora: Jacqueline Andrade Barbosa63 Eu conheci o Rodrigo no 2° colegial quando me mudei para Minas Gerais. Descobri que ele era da minha sala, era um menino muito bonito, mas escutei comentários de que ele não queria nada com nada, simplesmente falei – Vou me afastar não quero nem amizade. Mas não foi bem assim que a vida me planejou. Quando entrei na sala me sentei na cadeira, estava com muita vergonha, pois não conhecia ninguém. Em seguida a professora pediu para me apresentar para a sala. - Bom meu nome é Jade, tenho 16 nos e quero me forma em teatro e pretendo mora em Londres. Logo em seguida Rodrigo começou a debochar, a professora perguntou. - Do que você esta rindo? Rodrigo respondeu. - Simples professora como Jade com apenas 16 nos de idade já tem tantos planos na vida se mal tem 18 anos. Jade por que você não vai sei lá brinca de boneca garota, além de fica imaginando coisas da sua cabeça. - Rodrigo já para diretoria. Disse a professora. Nossa eu fiquei arrasada e com vergonha exatamente nesse dia eu jurei que não iria tentar ser amiga dele jamais. Bom, dias se passaram e fui me adaptando com a escola e conheci a Rebeca que se tornou minha melhor amiga e para completar ela não ia muito com a cara de Rodrigo então pensei ótimo que bom que ela não gosta dele também. Mais conversando com Rebeca ela me contou um pouco de vida de Rodrigo, fiquei com dó dele. A história de Rodrigo é que há dois anos a mãe dele faleceu e depois desse dia Rodrigo mudou muito não quer saber de estudar e não pensa em ninguém pelo menos e o que dizem dele, Rebeca disse que Rodrigo mora com o pai só que o pai dele depois que a mãe dele faleceu, bom! o pai dele deixou Rodrigo de lado e só trabalha e bebi. Segunda-feira levantei para ir a escola quando cheguei Rebeca venho me falar que a professora tinha me colocado para ajudar os alunos com dificuldade, no momento achei legal mais quando fui ver quem eu tinha tirado para ajudar durante dois semana seguinte não acreditei fui reclamar com a professora. - Professora por que vou ter que ajudar logo o Rodrigo? - Por que foi sorteio jade não o que fazer você vai ter que ajudar ele. - Ok então professora. Então chamei Rodrigo para começar logo para acabar logo porque não queria ajuda-lo mais como era minha obrigação tinha que fazer sem discutir e iria ganha nota então não tinha certo problema.

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Sobre a autora: Jacqueline Andrade tem 18 anos e mora no bairro Jardim Deyse.

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Então perguntei - Bom Rodrigo em que matéria você esta com dificuldade? Rodrigo falou – Matemática. Então começamos a fazer e realmente ele era muito ruim. Foi se passando os dias e foi mais fácil conviver com ele conversávamos e riamos sobre a matéria e claro era legal mais deixei bem claro a ele que não seriamos amigos que só estava ajudando ele e ponto mais Rebeca ficava falando que não que eu e ele estávamos começando a sermos amigos e eu sempre falava que bobagem. Dias se passaram e chegou certo dia que Rodrigo me chamou para ter uma conversa então concordei com ele mesmo por que achei que era algo sobre a matéria. – Bom Jade já estamos a duas semanas se convivendo e sendo mais próximo então queria saber se você quer ser minha amiga? - Oi como assim Rodrigo eu tinha falando que não queria ser sua amiga por causa do vexame que você me fez passar no meu primeiro dia de aula, ainda quer que eu seja sua amiga? - Nossa Jade, mais me dá uma segunda chance vamos ser amigos vai, por favor! Então pensei comigo e melhor mesmo eu ser amigo dele, ele já não tem a mãe então vou ser amigo dele sim.

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A VIDA DE UMA MULHER Autora: Ana Carolina de Oliveira Ferreira64 Meu nome é Joana, e este é o “conto”, o conto da minha vida. Aos 17 anos recebi uma péssima notícia do meu médico, descobri que estou supostamente com câncer, isso pra mim foi um choque desde então, meus amigos e familiares não sabiam o que fazer e como reagir... Imagine eu, mas sentiam muita dó de mim e eu não quero que eles sintam isso, pois não tenho culpa, ou talvez tenha, sei lá. Minha avó morreu com essa mesma doença, e então não descartei duvidas, e além da morte dela eu fiquei sozinha no mundo, apesar de ter meus parentes, eu morava com ela e com meu avô. Mesmo assim morando com ele nós não éramos tão próximos um do outro, pois eu usava drogas há alguns anos atrás e por esse motivo sai da casa de meus pais. Eles não aceitavam tudo bem até então eu entendia eles e por mais que eu quisesse parar com isso eu não conseguia. Infelizmente entrei nessa vida através do meu namorado. Tínhamos um relacionamento muito conturbado à gente terminava e voltava a todo o momento, apesar de tudo isso eu ainda gostava muito dele. E em uma dessas nossas voltas tivemos uma noite de amor como nunca tivemos antes (risos)... Desde então estou com suspeita de estar grávida, eu torço para que não, pois não posso de modo algum ter esse filho, caso esteja grávida, quem vai me ajudar? O que vou fazer? Meu namorado é um usuário de drogas e tenho quase a certeza de que ele não irá assumir. De qualquer modo vou fazer o teste de gravidez e etc. No dia seguinte tomei coragem de ir ao médico fazer o teste... chegando lá vi várias mães todas lindas e sorridentes com seu “barrigão”, logo me bateu um amor por aquele ser que talvez estivesse dentro de mim. Peguei minha senha e fiquei aguardando me chamarem, Dr. Rafael me chama e em seguida entro no consultório, e me deparo com ele lá em pé me aguardando. Desde o primeiro momento em que o vi, meu coração disparou, como um amor á primeira vista. Mas em seguida esse sentimento passou. Deito-me em uma espécie de maca e ele começa a me examinar, e em seguida com um olhar meio assustado, e eu claro pergunto o que havia de errado ali, ele fica alguns segundos calados quando me diz que tem algo de errado, e que tem uma espécie de caroço no meu útero. Por alguns instantes não consigo pensar em mais nada ao não ser em minha falecida avó. Rafael percebeu a tristeza em meu olhar e logo em seguida pegou em minhas mãos e olhou firme em meus olhos, me disse palavras de conforto e etc. Percebi em seu olhar um olhar meio apaixonado, ele foi chegando mais perto e eu claro comecei a ficar assustada, pois não sabia sua intenção e ali era um local de trabalho dele e isso não rolava naquele ambiente. Digo que tenho que ir, pois tenho coisas a resolver e ele me diz que irá me encaminhar para um

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Sobre a autora: Ana Caroline de Oliveira tem 17 anos e mora no bairro Jardim Deyse.

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médico especialista em caroços cancerígenos. E em seguida saio de lá muito abalada com tudo que presenciei.

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O SEGREDO Autora: Denilza J. de Oliveira65 Uma família aparentemente normal de cinco pessoas, pai, mãe e três filhos. A esposa cantava no coro da igreja, o esposo ensinava vôlei para os três filhos e as crianças da igreja. Aos sábados a família ia para a igreja duas vezes ao dia. Mas a esposa escondia um segredo, desviava o dinheiro da igreja. A noite pegava seu carro e saia pelas ruas distribuindo o dinheiro que não era seu, para as pessoas mais humildes, bairros carentes. Muitas vezes em lugares perigosos. As pessoas achavam aquela atitude estranha mais aceitavam aquele dinheiro. Um dia seu esposo chegou a casa e encontrou policiais....a esposa estava sendo pressa por desviar dinheiro da igreja. Ele também tinha um segredo estava saindo com alguém. Ao passar o tempo ela saiu da cadeia e descobriu tudo. Brigaram muito... Ele a agrediu seria seu fim. A mulher foi atrás de alguém para planeja sua vingança, achou algumas pessoas que só ficaram com seu dinheiro, mas que não cumpriram o combinado. Saiu varias noites, até que encontrou alguém que topou ai combinaram tudo. Nesse dia ela e as crianças chegaram mais tarde em casa, deixou seu filho mais novo entra primeiro, quando ele entrou se deparou com aquela cena horrível... Seu pai cheio de sangue e agonizando, chamaram a polícia. Começaram as investigações, mal sabia ela que seu comparsa tinha gravado seu plano de mata o seu marido. O comparsa entregou a gravação para a polícia, foram presos. Ela cumpriu sua pena mais uma vez, agora mais tempo em regime fechado. Ele também está preso pelo crime que cometeu.

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Sobre a autora: Denilza J. de Oliveira, nascida e criada na Vila Albertina. Conhece e entende as dificuldades do bairro, mas gosta de onde vive. 139


Eu não sabia Autora: Thais Angelim66 - Prazer! Me chamo Dianna! Sou uma garota de 16 anos solteira, sim... Dá para acreditar?! Eu tenho 16 anos e ainda não tenho um namorado! Digamos que quase todos os dias, entro em minhas redes sociais e só o que vejo é gente em relacionamento sério, fotos e mais fotos de casais ‘’perfeitos’’. Aff! Mas essa minha deprê vai acabar, e vai acabar já! Vou me propor uma meta, essa minha meta será achar um namorado em uma semana. Isso mesmo, uma semana. Primeiro dia... Bom, resolvi começar pelo lugar que passo a maior parte do meu tempo, que é na escola. Mas o que eu não previa era que seria tão difícil, basicamente, pelo fato de não haver muitos meninos bonitos lá. Eu observei praticamente todos os garotos daquela escola, vi alguns que para falar a verdade nunca havia reparado que, era até bonitinhos... Mas, não adiantou muita coisa porque eles não deram a mínima para mim... Ah! Mas quer saber?! Eles nem eram tão bonitos assim. Segundo dia... E lá vamos nós para o segundo dia. Cheguei a escola e percebi que havia algo estranho... Ouvi assim, meio que por cima algumas pessoas falando sobre tal festa. Confesso que fiquei um tanto curiosa, mas... Fui para a sala. Quando entrei, esse era o assunto do momento! Mau me sentei e a Bruna (uma amiga minha que tem uns parafusos a menos) já veio ao meu encontro com uma expressão de desespero e euforia disse: - Você já está sabendo?! - Da festa?! Sim, e eu preciso muito ir! Quem sabe não encontro alguém. - Vai saber né amiga! - Mas, e ai? Quando é essa festa? - Sexta-feira ás 20h30, na casa do Keven. Mas vou passar na sua casa para irmos juntas. - Beleza. Passaram-se cinco dias. E como Dianna só ia para a escola, não encontrou ninguém que já não havia visto antes. Enfim chegou a tão esperada sexta-feira...! - Aí meu Deus é hoje! Eu preciso ficar linda para essa festa. Já sei vou ligar para a Bruna! - Alô! Oi amiga sou eu Dianna. Você não quer vir aqui em casa para nos arrumarmos juntas? - Aí amiga estou com uns problemas aqui com a minha mãe. Mas a gente se encontra lá na festa, prometo. - Então tá, beijo miga! - Beijo, até mais tarde. Mas acho que já vou começar a me arrumar, se não vou me atrasar, do jeito que sou!- Ela falou consigo mesma. Ela se arrumou toda. Posso dizer que disser que ficou outra pessoa. 66

Sobre autora: Thais tem 15 anos e mora no bairro do Jardim felicidade na Jova Rural. Gosta de música e fotografia.

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“Nossa... realmente a Jussara fez milagre em mim” (Jussara era a vizinha do lado que fazia de tudo e mais um pouco). Dianna ficou meio hora se admirando no espelho... Mas logo se atentou ao horário e resolveu sair de casa. E lá foi ela, sozinha pelas ruas na esperança de encontrar seu “namorado perfeito”. Mas depois de uma boa andada ela enfim chegou ao local da festa. Ficou por ali, aflita porque sua amiga não chegava... - Aí a Bruna não chega! E já está

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As Casas Autora: Graziela da Silva67 Melissa e a assistente social estavam no lado de fora da casa, que entre alguns instantes elas estariam entrando. Esta seria a sua sexta casa que Melissa passará. - Essa será a última casa que eu arrumarei para você. Se comporte ou você ira morar na rua junto com os mendigos. Diz a assistente em um tom bravo. - Iremos entrar agora, não conte a ninguém o motivo de nenhuma família querer você. Estamos entendidas? - Sim senhora. A assistente bate na porta e em menos de minutos a porta se abre e com ela a figura de uma mulher não bem vestida, era baixa, o seu cabelo estava preso. A mulher que por sua vez se chamará Claudia pede para que as duas entre. Ao chegar a porta já se sente o cheiro forte de cigarro. Claudia apresenta as duas a casa e termina de assinar o resto dos papeis da adoção. Quando a assistente vai embora Claudia começa a falar - Olha, aqui funciona assim: trabalho manhã e noite, sou a única que trabalha aqui, seu irmão não e muito de trabalhar então ele cuidara de você ate começar suas aulas, e você ira cuidar da casa incluído fazer comida. Você me entendeu? - Sim. - Acho bom... agora vá arrumar as suas coisas, em silêncio que eu quero dormir. Ela sai correndo até o seu quarto e ao chegar ao cômodo começa a observar direito aquele pequeno quarto que tinha cheiro de mofo. As paredes eram rosa e tinha uma boneca na escrivaninha. A menina abraça a boneca forte e dá um suspiro. Eram 20:45 quando se escuta a porta bater forte. Era Claudia saindo. Logo Melissa deu um pulo na cama que tinha adormecido. Sentada na cama ainda com o coração disparado se pergunta se pode descer para assistir ou comer algo. Não hesitou muito e foi atrás de comida e de um pouco de diversão na televisão. Pegou um pouco de leite com achocolatado e foi para frente da televisão e junto com ela estava a boneca que ela agora não conseguiria mais soltar. No exterior da casa um carro chega fazendo um tremendo barulho. Era Rodrigo, irmão de melissa, ele veio cuidar dela. - VAMOS LOGO MÃE, ABRA! Grita impaciente ao bater na porta. Melissa sai para abrir a porta. Ao abrir a porta melissa se assusta a ver um cara de 30 anos totalmente embriagado na sua frente. O cara faz uma cara de deboche e olha ela da cabeça aos pés. - então você é a minha, mas nova Irma? Melissa - sou sim. - você é bem diferente do que eu imaginava. Diz ele entrando na casa e se jogando no sofá 67

Sobre a autora: Graziela tem 16 anos mora na Jova Rural e gosta de filmes e séries.

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- minha cabeça esta explodindo, você pode pegar um copo d’agua para mim? - claro. Enquanto a menina sai para buscar a água, Rodrigo começa a mexer com a boneca que estava no sofá. - tome - você gosta de boneca melissa? Diz ele dando um gole da água - gosto sim - se eu falar pra você que tem um quarto aqui cheio de boneca? - serio? Diz ela com animação - sim, vamos lá? Você pode escolher uma pra brincar. A menina animada aceita a proposta. Os dois caminham para o quarto no fundo da casa. O quarto era pequeno e escuro, tinha uma cama e algumas bonecas na cama. Melissa corre para as bonecas para brincar. Na porta está Rodrigo observando ela brincar. Ele morde a boca e senta ao lado dela. - você gostou dessa boneca? - eu adorei Rodrigo a empurrar a fazendo deitar na cama, ele sobe em cima dela e a segura forte com uma mão e com a outra tentar tirar a roupa dela. Ela começa a gritar e tenta se soltar. - PARAAA! ME LARGA! POR FAVOR! EU NÃO FIZ NADA DE ERRADO. Ele a ignora e começa a se despi. Melissa tenta se soltar, mas falha, ela com muita força morde a mão dele que estava na sua boca, isso faz com que ele sai de cima dela fazendo que ela tenha oportunidade de fugir. Sai correndo pelas ruas, com esperança de alguém ajuda-la. - SOCOORROOO. Grita Ela olha para trás pra ver se ela a seguia e ele estava lá tentando pega lá. Depois respirar e comemorar por não esta, mas sendo seguida, começa a observar a onde foi parar , era uma rua com casa pequenas, e não muito bonitas. Ela avistou uma casa com o portão entre aberto decidiu entrar parar se esconder até o amanhecer para poder procurar outro lugar para ficar. Fez de tudo para não fazer barulho ao entrar na garagem, decidiu ficar no fundo da garagem. Sentada ali no chão pensava sobre tudo o que aconteceu aquela noite e se pôs a chorar Ao raiar do sol se escuta a porta da casa se abrir. - não, eu já falei pra ocê que a patroa não vai hoje! Tú é burro, é? Não é possível, eu to a mei... AAAAAAAAAAAAAA. A mulher ao ver uma menina deitada na sua garagem começa a gritar. Melissa se assusta com o grito e desperta e se levanta rápido e fica na frente - quem é você? Você quer roubar a casa? Pode pegar tudo só não me mate. Diz aparecida com as mãos para cima - calma, eu não quero roubar nada. - então, por que você esta aqui? - o portão estava aberto e estava frio lá fora ai pensei em descansar um pouco, mas eu juro que já estou indo embora. - espere, tu já comeu algo? Ou tomou um banho? Se quiser pode comer algo aqui em casa ou tomar um banho. Eu sei que não nos conhecemos mas parece que não come faz um tempinho.

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Melissa aceita a proposita, mas fica com vergonha e fica quieta o tempo todo. Aparecida leva um pedaço e pergunta: Melissa abaixa a cabeça e não responde - não quer falar, é? Tudo bem, bom, meu nome é Maria aparecia. Tu tens pra onde ir? Melissa ainda não responde - olhe, eu estou sendo legal com você, fale alguma coisa! - não tenho. Diz rápido e engole o ultimo pedaço de bolo. - não tem o que? Casa? Ela só afirma com a cabeça. - olhe, pode ficar aqui hoje se quiser, a casa e pequena, mas cabe, só até encontramos os seus pais. Melissa aceita a proposita Três dias depois É de manha e as duas estão na mesa tomando café. Um silêncio entre ambas, melissa nem toca na comida. Melissa pretende contar a verdade. - Aparecida? Respira fundo - oi - eu não tenho... - não tem o que? - olham esses três dias que se passaram você me ajudaram tanto. Eu preciso contar a verdade. Esse tempo todo eu estava em casa, no total passei por seis casas diferentes. Na primeira casa o cara que me forçava o chamar de pai, me batia toda vez que eu não limpava a casa. Na segunda casa era a minha mãe que apagava o cigarro na minha barriga. Na terceira o meu novo pai gostava de brincar comigo a noite, ele falava que era melhor sem roupa. Eu não gostava muito, me machucava. Depois dessas casas passei por mais dois, era horrível lá também. Nessa ultima eu fugir por que o meu irmão mais velho tentou brincar comigo, mas eu não queria e terminei parando aqui. Ao terminar de contar a historia começa a chorar e aparecida que estava em choque com toda essa historia foi ela abraça a menina e chora também - como alguém pode fazer isso? Isso não pode ficar assim, a gente tem que denunciarem eles. Depois de algumas horas tentando convencer a garota a denunciar, ela consegue e vão ambas a delegacia. Falam que querem abrir um B.O. - preciso do nome e idade da vitima. Diz o delegado - Melissa oliveira, tem seis anos. O delegado abre o B.O. e escuta toda a história. Prende todos os que machucaram melissa junto com a assistente, uma investigação é aberta contra o lar de adoção em que melissa morava, com isso descobrem mais 37 casos de crianças que viviam o mesmo que melissa. Depois de seis meses aparecida adota melissa e vivem felizes.

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A cura do amor Autora: Steffany Ellyn68 Um casal de namorados chamados: Cristiane e Rafael tinham o sonho de viajar, fazer intercambio. Então começaram a correr atrás dos seus sonhos, juntaram dinheiro, e resolveram q iriam fazer uma viajam para Orlando. Então começaram os preparativos: passaporte, dinheiro, passagens, lugares pra visitar... Mas antes de tudo, foram fazer exames pra ver estava tudo certo pra a viagem... Então fizeram, semanas depois foram buscar os resultados e antes do medico entregar o resultado disse: - Vocês são um casal muito lindo... Mas... Eles ficaram muito assustados com o suspense e silêncio do doutor, então Cristiane resolveu acabar com o silêncio: - Pode dizer doutor, mesmo que seja muito ruim! O doutor ainda em silêncio entregou o resultado aos dois... Cristiane como era a que estava, mas desesperada abriu o dela e viu tudo normal... Então Rafael com os olhos cheios de água viu o resultado então os dois começaram a chorar. O doutor quebrou o silêncio e disse: - Como você ainda é jovem e está no começo dá para tratar, mas terão que ir para França, lá tem os médicos especialistas nesta doença. Nesta mesma semana foram cancelar as passagens e compram para a França. Algumas semanas depois no dia da viagem acordaram cedo para aproveitar pelo menos um pouco essa viagem. Chegando lá foram para o hotel aonde alugaram um quarto, guardaram as bagagens e saíram para visitar alguns lugares, foi quando Cristiane recebeu uma ligação de um numero desconhecido: - Alô, quem é? - Oi, aqui é do Hospital Fadascornio, da França, gostaria de falar com a senhora Cristiane ou com o senhor Rafael, referente a um tratamento. - Ai que ótimo, sou eu mesma. - gostaria de saber se você está na França, para atendendo imediatamente o senhor Rafael. - Sim, sim, estamos precisamos ir agora? - Sim, se for possível. - Okay, estamos indo, muito obrigada! Logo após ela ficou muito feliz e bem animada e foi avisar seu namorado. - Amor, acabei de receber uma ligação do Hospital e temos que ir imediatamente lá. - Que bom amor!

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Sobre a autora: Steffany Ellyn tem 16 anos mora no bairro do Edu Chaves.

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Em seguida, pegaram um taxi e foram chegando lá foram até a recepção e logo Rafael foi atendido. O médico fez algumas perguntas, exames com resultado na hora e aplicou alguns remédios nele e disse: - Bom daqui a poucas semanas você estará melhor e sem sequelas, aliás, você é o primeiro paciente que apresenta um resultado tão bom pelo primeiro atendimento. Depois de um mês de tratamento, foram ao último dia, chegando lá o médico fez novamente algumas perguntas e exames. E logo disse: - Parabéns, seu corpo respondeu muito bem aos remédios, você já está liberado. Ambos neste momento se olharam, felizes, deram um sorriso e agradeceram ao doutor e foram ao hotel. Quando chegaram ao hotel Rafael sentado lembrou que tinha comprado uma aliança para Cristiane e ia pedir ela em casamento, então, pensou em fazer uma surpresa e levá-la a um restaurante. Quando foi a noite no restaurante depois deles jantarem ele se ajoelhou em frente dela e fez o pedido: - Cristiane você aceita se casar comigo? Ela toda empolgada diz: - Sim, sim e sim! Quando voltaram para São Paulo se casaram e tiveram a lua de mel em Orlando que tanto sonharam. Tempos depois de voltarem para São Paulo eles tiveram uma ótima noticia maravilhosa que para completar a família eles teriam um bebê.

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O maníaco Autora: Ana Carolina69 Certo dia eu e meus colegas resolvemos sair para um evento chamado ‘’LOLLY’’ e nesse dia todos nos estávamos muito ansiosos, pois nesse evento estariam vários cantores que gostávamos muito. A algumas horas do evento, chegamos ao local e nos divertimos bastante, horas depois, devido ao calor que estava lá dentro, resolvemos sair um pouco para a rua para tomarmos um ar. Depois de um tempo fora do evento, resolvemos entrar novamente, mas já na porta os seguranças do evento não deixaram nós entrarmos, por conta que tínhamos perdido as pulseiras de identificação. Resolvemos então irmos embora. E então na rua de repente aparece um homem do nada... Na hora até pensamos que ele só estava passando pela rua, mas não, ele estava vindo em nossa direção muito louco de drogas, bem louco mesmo, então resolvemos nos afastar um pouco dele, pois estávamos sozinhos na rua. Com muito medo, descemos uma rua e ele veio seguindo a gente, sem percebermos, um dos nossos colegas disse que o homem estava armado, então ficamos com mais medo ainda. No mesmo minuto, passou uma moça e ele rapidamente pegou a arma que estava na sua cintura e pegou ela por trás, na hora pensamos que ele iria matá-la. Então sem reação alguma resolvemos ligar para a polícia. Ao ligar lá falamos o que estava acontecendo e o local do acontecimento. Após a polícia chegar, o homem armado ficou com medo e bem desesperado, então ele resolveu de alguma maneira tentar machucar a refém, só que ele só estava com uma arma em sua mão, então ou ele atirava ou ele atirava, pois de qualquer maneira ele iria para a delegacia. Depois de tanto torturar a mulher ele resolveu atirar sobre ela. E então rapidamente os policias pedem para ele manter a calma e o controle, pois ele com certeza iriam atirar em outra pessoa. Então um dos policias pegaram ele por atrás, algemaram ele e o levou para a delegacia. O final dele agente já imaginava, pois ele iria para a delegacia, e em seguida a cadeia, e provavelmente ele iria pegar 12 anos de pena. E sim ele sofreu muito lá, porque tudo que se faz se paga. E ele não aguentou por muito tempo e assim faleceu em apenas sete meses preso. E naquele dia a pobre mulher foi para o hospital, pois ela ainda estava com vida. E depois de tentar reanima-la varias e várias vezes, ela não aguentou e morreu.

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Sobre a autora: Ana Carolina tem 16 anos mora na Vila Albertina.

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O SAPO AMIGO Autora: Cristiane Santos Diamantino70 Num dia lindo de sol. Nely uma menina muito sapeca saiu para brincar ao redor do castelo. De repente ela encontrou uma poça d’ água e lá havia um sapo. Ela falou: - Nossa que bichinho bonitinho. O sapo logo se apresentou. - Oi, Meu nome é Fred e o seu? - Meu nome é Nely. A menina se espantou por ver que o sapo sabia falar. Mas ela não teve medo. Ela começou a falar com o sapo: - Porque você mora nessa poça d’ água? O sapo muito simpático falou: - É que me perdi dos meus parentes, há muito tempo, vivo aqui até hoje. A menina curiosa queria saber mais sobre aquela criaturinha tão pequena e muito esperta. Então ela perguntou ao sapo: - Você gostaria de morar lá no meu castelo comigo? Ele respondeu: - Seria maravilhoso, eu serei seu melhor amigo, contudo aqui nesta poça eu vivo muito triste e sozinho, eu preciso muito de uma amiguinha que não tenha medo de mim, e se tornaram amigo inseparável. Certo dia Nely acordou e reparou que o sapo estava muito triste. Ela perguntou ao Fred: - O que aconteceu? - Estou com saudade dos meus pais, gostaria muito de ir procurar eles. Nely teve uma ideia. - Hoje iremos procurar seus pais! O sapo ficou muito contente. Então foram para fora do castelo e lá, perguntaram a todos os animais que tinha ao redor do castelo. Mas ninguém sabia ao certo a onde procurar. Mas Nely era muito curiosa e caminhando encontrou um imenso lago atrás do castelo e lá havia uma família de sapo que vivia lá. Então Nely perguntou aquela família: - Oi, Alguém pode me ajudar? Eu queria saber se tem alguém aqui que conheça o meu amigo Fred, logo um sapo muito gracioso veio ao encontro dela e disse: - Sim eu conheço ele é meu sobrinho que há muito tempo nós procuramos e não conseguimos achar. - Eu encontrei-o 70

Sobre a autora: Cristiane Santos tem 47 anos e mora no bairro do Edu Chaves.

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- Minha irmã Megue vai ficar muito contente. - Onde ela mora? Eu te levo lá, ela vai ficar muito feliz em ver seu filho que tinha sumido. Fred já ficou mais animado e seguindo o seu tio sapo, foram parar numa área muito pequena e lá, ele encontrou seus pais. -Fred falou! - Mamãe, papai estava com muita saudade de vocês. Os sapos que estavam ali olharam para Fred e todos começaram a chorar de alegria, pois, eles acharam que Fred não ia mais aparecer. De repente a mãe de Fred, Dona Megue viu de longe que era seu filho Fred, e saiu pulando rapidamente para chegar perto dele e os dois se abraçaram. Ela falou: - Nunca mais vou perder você meu filhinho querido. Mas Nely vendo aquela cena, falou que coisa linda e fez um convite, vocês querem morar lá no meu castelo, assim nunca mais vocês se separaram lá tem um jardim enorme e um lago que vocês vão amar. E eu não ficaria longe do meu amigo sapo. Então a mãe do Fred perguntou. - Quem é você? Nely respondeu. - Foi eu quem encontrou seu filhinho em uma poça d´agua, ele estava muito triste e sozinho e levei-o pra morar comigo no meu castelo. Megue mãe de Fred agradeceu muito a Nely, por ajudar ser filho a achar a família dele. Então a Nely fez a pergunta novamente. - Vocês querem morar comigo no castelo? E eles muito feliz responderam que sim e que seria uma maravilha morar com ela. Enfim o sapo amigo encontrou seus parentes e ficou feliz, e Nely também ficou muito feliz porque não precisava se separar do seu amigo Fred. Afinal quem tem amigos de verdade nunca fica sozinho nem triste.

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O homem de preto Autor: Jhonatan Vitor71 Em um local muito obscuro, em uma tarde muito estranha! quase anoitecendo estava tudo diferente. O tempo fechou. Eu e meus amigos nos encontrávamos todos os finais de tarde, estávamos juntos conversando, para ir para casa tínhamos que passar por uma praça muito fechada, todos os dias passávamos pelo mesmo local, até se tornou uma rotina sempre juntos, como eu o mais esperto ou o mais ligeiro olhei para trás no finalzinho da trilha. Percebi que.... Um homem totalmente de preto estava pelo final do caminho indo há nossa direção, avisei há todos e todos olharam e realmente ele estava cada vez mais pra perto de nos, paresia ate uma magia cada vez mais perto de nos. Viramos a rua em nosso trajeto, adamos mais rápido para ver se ele estava nós perseguindo mesmo, era verdade ele até correu em nossa direção, que cara louco, não sabia oque estava acontecendo, ou melhor, o que ele queria, parecia até uma perseguição, estávamos aflitos com um pouco de medo, mas coragem falava mais alto. O cujo homem de preto misterioso, ele muito assustador vindo em nossa direção estava chegando perto, como nós juntos eremos esperto não botávamos fé. “O maluco” continuava há se esconder e a se aproximar, ele se escondia atrás de árvores, pela mata. E a estrada onde estávamos tinha muito mato, uma mata fechada. Saímos de lá correndo, no mesmo tempo estávamos se distanciando, mas oque ninguém sabia era o que perigo estava por perto, o homem de preto com um sobre tudo vestido no corpo bem misterioso. Muito estranho. Aparentava ser um homem com a aparência muito negatividade muito forte, até dava calafrios de olhar para trás, vai saber com o que, ou o que ele mexia. As pessoas mais antigas da Região cidade perto da escola falavam que esse cara se tornou uma lenda, e que ele não era comentado pelas pessoas, ele poderia ser conto, talvez fosse um mito, não sei ao certo. O caminho parecia que não tinha fim, pois era uma reta muito longa. Mas naquela estranha tarde, uma coisa ficou seria. “o perigo’’ estava se aproximando”. Ficamos alerta, em desconfiança, com uma pulga atrás da orelha, pois tudo podia acontecer. O homem de preto caminhava sorrateiramente, ele carregava nas mãos, um bastão de madeira e uma espada, porém a maldade e estava ali, ele 71

Sobre o autor: tem 17 anos e mora no bairro Vila da Albertina.

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dava uma gargalhada monstruosa. O rosto desse homem que parecia estar bêbado. Além de mim ninguém dos meninos ousou olhar para ele, só pelo caminhar dele dava para perceber que ele escondia o que fazia. Eu e meus amigos não conseguimos entender oque estava acontecendo realmente, tipo sem reação corremos muito, mais um pouco em direção a estrada sem fim, já estávamos exaustos olhamos pra trais, e ele veio correndo com uma espada em umas das mãos em nossa direção. Então saímos correndo pela estada fora, ele começou a seguir, até que... Conseguimos cortar um caminho pelo matagal e achar uma estrada pouco perto da rua, não aparentava que tinha movimentação porque já estava de noite o horário já era tarde, Não tínhamos há noção do tempo passou muito rápido. Nesta hora de “fuga” escapatória, com os amigos foi até divertido, mais não tinha ha menor graça, eu mesmo fiquei pensando na minha família em casa me esperando. Fomos correndo rindo de nervoso e já cansados estávamos, e continuávamos a escutar a voz do homem bem perto de nos, como estava de noite, não dava para ver ele, a mata se acalmou só dava para escutar os bichos da mata noturnos as estradas não passava mais carros, tinha um condomínio em uma rua escura bem perto dali. O homem de preto correndo atrás e nos parou. Em uma casa abandonada no final da rua , fomos correndo, ficamos escondidos bem quietos. O homem de preto parrou de gritar, o clima estava tenso, era muita tensão na hora. Meu amigo caiu e começou a se arrastar no chão, para conferir se o homem já tinha ido embora, tinha um muro da casa que ficamos escondidos. Na calada da noite, um barulho de correntes se arrastando no chão, chegando cada vez mais perto, tinha certeza que era ele e nossa casa estava muito longe do local que estávamos alojados. Em um peco sem saída Os meninos não sabia oque mais fazer, ai eu tive uma ideia de ver atrás do moro, e um barulho da corrente cada vez, mas perto, mais alto, já estava me deixando louco, eu iria subir, mas o Pedrinho meu amigo se depois para subir no muro para ver se ele estava próximo, e realmente era ele. O homem puxou e levantou meu amigo pela camiseta, meus outros amigos desesperados começaram a gritar, e Pedrinho falou para eu correr, mas não queria deixar meu amigo para trás. Fui correndo com os outros amigos para chamar alguém, prestar socorro, e tropecei em uma pedra e bati a cabeça fortemente, e acordei com dor de cabeça e um galo enorme abriu meus olhos e todos estavam envolta de mim, e até minha mãe estava lá e falou que eu estava sonhando e cai da cama e não consegui levantar Minhas. Eu me levantei e olhei para a porta do hospital, e tal homem todo de preto sendo que as roupas do hospital, chamada jaleco era branco. Passou de preto me olhando dando gargalhada todos distraídos e só eu consegui ver ele. Muito estranho você não acha? 151


E tudo isso ou essa historia louca bem maluca nĂŁo se passava de um simples sonhos.

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Atraído pelo Crime Autora: Stefany dos Santos72

Um jovem de 12 anos muito inteligente cheio de amigos, chamado Critopher morava em uma periferia. O dia a dia dele era ir a escola no período da tarde, todos os dias ele acordava tomava seu café e ia para a escola com os seus dois amigos e seu primo. Cristopher chegava à escola não fazia as lições não seguia regras, era brincadeira a todo o momento com seus amigos e seu primo; todos os dias depois da escola Cristopher e seus dois amigos e seu primo no caminho de casa eles sempre avistavam uns meninos em uma quadra jogando futebol, então Cristopher e seus amigos e seu primo sentiam muita vontade de estarem nessa quadra jogando com esses meninos. Certo dia chegou a casa e disse para sua mãe: - Mãe sabe aquela quadra a dois quarteirões aqui de casa; A mãe respondeu: – Sim meu filho o que tem! – Eu e meus amigos e meu primo queríamos ir lá jogar com outros meninos da vila; Então sua mãe respondeu. – Não meu filho lá é perigoso e não quero que você se misture com aqueles meninos para seu bem, meio chateado, pois concordou com sua mãe. A família de Cristopher era de igreja rígida, e eles sabem o que é o melhor para o filho. No outro dia Cristopher se encontra com seus amigos e seu primo para ir à escola, então eles disseram para Cristopher que a mãe deles tinha dado permissão a eles para ir a quadra jogar depois da escola. O garoto ficou mais chateado ainda por saber que somente ele não iria jogar na quadra então ficou calado e seguiu para a escola. Na hora de ir embora seus amigos e seu primo animados para ir à quadra foram na frente deixaram Cristophe para trás e foram para a quadra. Cristopher seguiu para casa, pensativo e se perguntando por que lá é perigoso? Porque até então Cristophe nunca tinha visto nada de perigoso lá e sempre passava em frente da quadra e nunca tinha visto nada de estranho e perigoso lá apenas alguns meninos da vila jogando bola. No outro dia na hora de ir para casa seus amigos e seu primo foram para a quadra, ele se distraiu e acabou encostando-se à grade do lado de fora da quadra e ficou observando os meninos jogar, os meninos o convidaram para entra na quadra e jogar só que ele não foi, mas o jogo acabou tarde e Cristophe chegou a sua casa tarde. Sua família já estava preocupada querendo saber por onde ele andava, seu pai e sua mãe estavam furiosos fizeram perguntas a Cristopher, onde ele estava! sua mãe dizendo que ele tinha a 72

Sobre a autora: Stefany dos Santos tem 16 anos e mora no bairro da Vila Albertina.

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desobedecido; apenas disse a eles que estava observando os amigos jogarem na quadra e foi para seu quarto. Cristopher não tinha comportamento bom na escola não tinha notas boas por mais que ele era inteligente não desenvolvia na escola como bom aluno seu pai e sua mãe viviam sendo chamados para ir a escola ouvir reclamações, e em certo dia estava marcado na escola para seus pais comparecerem na escola e nesse dia ele tinha ido cabular aula com os amigos e seu primo na quadra para jogarem bola, eles jogaram bola a tarde toda só que eles perderam noção do tempo e estavam no caminho de casa com os meninos da vila e seus amigos e seu primo, mas o problema estava ali os meninos que sempre jogavam naquela quadra eram usuários de drogas eles começaram a fazer o uso de algumas drogas na frente deles e ofereceram. Eles pegaram, mal sabiam o que estavam fazendo um dos amigos usou e até pediu, mais Cristophe não estava se sentindo muito bem e foi correndo para casa. Ao chegar a casa sua mãe e seu pai estavam furiosos, pois tinham ido à escola e não encontraram o filho, e mais furiosos ainda pelo horário que ele estava chegando a casa Cristophe não deu atenção alguma e foi para seu quarto ele estava sonolento com muita fome e ansiedade, pois era o efeito das drogas que ele tinha feito o uso. No outro dia acordou cedo e foi para rua procura os meninos um deles estava lá sentado na calçada com a cabeça baixa Cristophe mexeu com ele e perguntou se ele tinha alguma daquelas coisas que ele e os outros meninos tinham dado para ele no dia anterior o menino respondeu que não que se ele quisesse alguma daquelas drogas que tinha um rapaz em um beco que vendia barato; Cristophe foi correndo para casa e pegou seu videogame e foi para a rua vender estava vendendo por um preço muito alto, pois o menino lhe avisou que por aquele preço ele jamais conseguiria vender então ele abaixou o preço 80$, um rapaz com aparência de mais velho perguntou se Cristophe estava vendendo aquele videogame, ele respondeu que sim e disse o valor o rapaz se interessou e falou que queria comprar então, já foi entregando o videogame na mão do rapaz, o rapaz saiu correndo com o videogame na mão Cristophe saiu correndo atrás só que não alcançou o rapaz ele estava furioso porque além dele não conseguir o dinheiro tinha sido enganado rapidamente correu para o beco que ele tinha conhecido atrás dos meninos ele achou e contou o que tinha acontecido uns dos meninos falou para Cristophe esperar lá que ele ia buscar uma coisa para ele. Christopher ficou esperando o menino chegar, chamou no canto e lhe entregou uma arma, Cristophe não sabia o que fazer com aquela arma, pois nunca tinha pegado em uma. Ele não queria aceitar a arma estava assustado ao mesmo tempo furioso mais aceitou a arma. No outro dia estava dormindo e seus pais foram até seu quarto para desperá-lo, acordou meio assustado ao ver seus pais, pois ele já não era mais o mesmo seus pais perguntaram o que havia acontecendo. Tinha sumido seu vídeo game ele não frequentava mais as aulas e andava muito estranho, Cristophe só dizia que não havia nada de errado que ele só queria ser livre para viver como os outros meninos da vila, sua mãe nervosa disse para ele que os outros meninos não viviam uma vida feliz e normal, pois eles usam drogas, roubam e sabe mais oque, seu pai dizia o mesmo e sempre falava para ele não se mistura com esses meninos. Não deu ouvido e saiu para rua, seus pais já não sabiam oque fazer para segurar o filho. Cristopher foi para rua e deu logo de cara com o rapaz do dia anterior que havia lhe roubado, correu para dentro de sua casa e pegou a arma e voltou para a 154


rua e disparou um tiro contra o rapaz, sua mãe e seu pai e seus irmãos foram correndo para a rua para saber o que estava acontecendo ao chegar lá ficaram assustado com o que viram uma arma na mão e um rapaz caído no chão. Cristophe naquele momento saiu correndo para algum lugar, ele se esbarrou com o menino que tinha lhe dado à arma o menino perguntou o que ele havia feito ele falou que havia matado o cara que tinha lhe roubado o menino disse que ele tinha feito a coisa certa, mais Cristophe estava muito assustado e com medo, pois todos tinham visto principalmente sua família, de repente escuta o barulho da cirene de polícia começou a correr desesperado mesmo assim não conseguiu escapar e foi pego pela policia foi para a fundação casa prisão para menores. Seus pais foram às próprias testemunhas do crime foram para o julgamento do filho ser contra ao próprio, teve a audiência e foi declarado que ele só sairia da prisão com 18 anos de idade. Tempos se passaram na prisão para ele o tempo não passava e lá ele ia pensando o que ele iria fazer quando sair de lá, lá dentro ele estava ficando revoltado, pois na cabeça dele o que ele tinha feito era o certo, pois ele tinha sido roubado e apenas foi se defender lá dentro da prisão fez amizades que só fizeram que ele obtivesse mais ódio e revolta lá dentro. Os anos se passaram e finalmente ele fez 18 anos iria sair da prisão, seus pais foram busca-lo no caminho para casa seus pais fizeram perguntas como tinha sido lá e se ele estava mudado ele não respondeu ficou em silêncio, pois lá dentro da prisão ele tinha planejado com os amigos que tinha feito lá dentro de vender drogas para obter dinheiro, fazer assaltos etc. Mal chegou a sua casa e já foi para a rua todos tinha uma visão ruim de Cristophe, pois há sete anos com doze anos de idade ele tinha matado um homem na frente de todos. Seus pais tinham muito medo do que se passava na cabeça do filho. Anoiteceu e Cristophe estava na rua a espera dos amigos antigos e o que ele tinha feito na prisão, os amigos chegaram e a partir daquele momento começou os crimes, a partir daquele dia roubava, matava, vendia drogas e fazia o uso de drogas; os tempos foram se passando e ele não era a mesma pessoa faz tempo e seus pais já sabiam em que seu filho tinha se transformado em um criminoso que andava com os piores criminosos da periferia. Em certa noite estava sentado na calçada usando drogas e passa na sua frente uma moça carregando um monte de sacolas e Cristophe se ofereceu para ajudá-la ela aceitou sua ajuda e até o caminho da casa da moça eles foram conversando, Cristophe estava bem impressionado com a moça que havia conhecido morena com cabelos curtos negros e olhos verdes e era criada apenas pelo seu pai era órfã de mãe e estudava até tarde e sempre passava no mercado para levar algumas para a casa. Cristophe tinha sentido algo quando conheceu essa moça e todas as noites ele ficava sentado naquela calçada esperando ela passar para pelo menos ajudá-la e dar uma boa noite para ela. Numa certa noite ele estava indo com ela para a casa dela e de repente os dois se beijaram foi a partir dali que tinha esquecido um pouco da sua vida de criminoso jogado pelas ruas e foi para sua casa, pois fazia uma semana que estava fora de casa ao chegar lá seus pais estavam furiosos preocupados e apenas dizia que ele já era maior de idade e o porquê eles estavam preocupada com ele se eles foram a favor e os culpados pela sua prisão sua mãe apenas respondeu que ela jamais mentiria, pois a mentira era um dos maiores pecados.

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Como sempre não deu ouvido e foi para seu quarto. No outro dia ao sair de casa deu de cara com a moça, pois ela disse que estava apaixonada e que queria algo mais, ele também estava apaixonado e concordou de eles ter algo a mais que uma amizade Cristophe nunca tinha se apaixonado e namorado antes. O nome da moça era Alice. Ao chegar a casa já foi logo contando ao seu pai, seu pai disse apenas que queria conhecer esse tal de jovem ela então marcou um jantar na mesma noite para os dois se conhecerem. Cristopher ao chegar ao jantar já foi tratado mal pelo pai da moça o pai dela disse que jamais ela iria namorar um criminoso que ele sabia de tudo que Cristophe tinha aprontado e apronta ela discordou do seu pai e disse que ele estava mudado seu pai não aceitou de jeito nenhum então Alice resolveu ir morar com Cristophe, seu pai falou vai mais não me traga problemas depois, então ela foi para a casa dele, ao chegar lá os pais de Cristophe conversaram para saber se ela tinha certeza do que estava fazendo, eles tinham a mesma idade e achavam que estava fazendo tudo certo. Os dois estavam morando juntos, no começo Cristophe não saia de casa não cometia nenhum crime, só que todo relacionamento tem brigas e quando eles brigavam Cristophe dormia na rua, assaltava comércios com amigos, vendia drogas, usar drogas. Os tempos foram se passando e Alice apareceu grávida Cristophe adorou a notícia e a família dele também adorou a notícia Alice naquele dia resolveu visitar seu pai para dar a noticia ao chegar lá seu pai lhe recebeu com um abraço disse que estava com saudades e que achou que ela nunca mais iria voltar então ela já foi logo dizendo que não estava voltando que veio dar a notícia que estava grávida seu pai ficou feliz de saber que teria um neto(a), mais queria saber como ele iria fazer para sustentá-lo ela falou para ele ficar despreocupado que a família de Cristophe ajudava muito eles e que Cristophe aparecia com muito dinheiro ultimamente seu pai deu lhe os parabéns e disse para Alice ir o visitar mais vezes. Com a notícia de Alice gravida Cristophe começou a vender mais drogas e fazer mais assaltos, em um dos assaltos ele e seus amigos roubaram uma farmácia e nesse roubou levou o relógio de ouro de um senhor de idade onde ele tinha alguma lembrança daquele senhor na cabeça; ao chegar a casa Cristophe mostrou o dinheiro e o relógio que havia roubado naquela manhã. Alice ficou furiosa e disse para parar com essas coisas e arrumar um emprego ele apenas dizia a ele que nem se ele tivesse três empregos conseguiria o tanto de dinheiro que ele consegue nos assaltos, ela ficou e silêncio e não falou nada, mais Cristophe estava angustiado por ter roubado aquele relógio, pois tinha se recordado que aquele senhor era cooperador da igreja que sua família frequentava e sentia uma enorme vontade de devolver aquele relógio, então contou para Alice o que sentia e o que queria fazer. Alice falou para ele ir devolver então ele falou que não tinha como, pois lá estava cheio de policiais reportes e que se ele voltasse para lá seria preso então ficou com o relógio. Certo dia Cristophe e seus amigos planejavam assaltar uma concessionária onde o pai de Cristophe trabalhava como segurança, o jovem aceitou a proposta de assalto então eles se juntaram e planejaram o assalto. No dia do assalto Cristophe acordou deu um beijo em Alice passou a mão pela sua barriga tomou café com sua mãe e disse que amava todos sua mãe nesse dia tinha sonhado um sonho muito ruim com Cristophe mais não contou apenas disse para ele se cuida e disse que o amava, então pegou sua bicicleta e foi a caminho para fazer o assalto e se encontra com seus amigos, estava a caminho, já estava próximo ao lugar 156


que iria assaltar estava no viaduto falta pouco pra chegar quando de repente um carro pega Cristophe na lateral e atira o corpo dele fora do viaduto e cai do lado de uma árvore debaixo do viaduto, ele estava sem nenhum ferimento não havia sangue mais ele tinha caído de uma altura muito grande e havia batido a cabeça logo menos encheu de ambulância seu pai foi ate o local e viu que era seu filho logo ligou para a sua mãe para ir ate lá sua mãe chegou desesperada e abraçou forte seu filho no chão ele não resistiu e morreu, pois com a pancada e a altura que ele caiu estou tudo por dentro e a batida da cabeça foi muito forte os policiais não queriam deixar que os pais ficassem ali abraçados com o filho então eles saíram. Alice foi à última, a saber, da noticia, pois foi muito difícil pra ela saber do ocorrido. Cristopher não viu seu filho nascer não ajudou a escolher o nome e muito menos soube qual sexo era seu filho, era um menino e Alice deu o nome de Cristophe para o filho em homenagem ao pai a única coisa que ele deixou na terra foi seu filho que não conheceu mais que não será igual a ele, Alice hoje cria o filho Cristophe com os avós paternos.

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Enquanto você dormia Autora: Beatriz Lopes73

Nesse conto você irá ver uma história de amor que termina em desprezo profundo, certa data 31 de março 1998 hoje nesta data começa uma história que mexerá com o seu psicológico uma jovem chamada Luiza, tinha 18 anos ela sempre sonhou em construir e conquistar tudo que ela Almejava era feliz, filhinha de papai. Ela sempre gostou de pisar em todos com o seu orgulho e isso iria causar sérios danos a ela, até um belo dia ela foi para o seu colégio (Preparando Nações) ela sempre tirou melhores notas da sala, tinha tudo de bom e do melhor, mas ela conheceu um rapaz chamado Paulo ele era um rapaz humilde, seus pais da periferia, mas ele sonhava em ser um Advogado de classe, ele sofreu muito, mas Luiza não o via com bons olhos pelo simples fato de morar na periferia, ela queria a qualquer custo o magoar. Na noite de sábado houve uma festa, todos se divertiram muito ela passou bebeu muito, passou muito mal e o mesmo rapaz que ela tanto desprezou foi o mesmo que a levou para a sua casa, enquanto ela dormia na sua mente passava-se um filme sobre tudo de bom e de ruim que ela havia feito, ela claramente ficou presa naquelas memórias, ela não respirava, não ouvia o seu coração, mas ele batia, mas claramente estava morta. Enquanto dormia o seu sono bem profundo acontecia algo bem terrível era como se fosse um castigo que a vida estava dando para ela, sua melhor amiga morreu, seus pais se separaram tudo mudou na vida dela, a vida ensinou para ela a pior forma de viver e conviver com o desprezo, ela iria aprender pela dor, passando-se um mês Luiza acordou de seu sono profundo. - Luiza: Mae? - Mae: oi filha, você dormiu por um mês. - Luiza: mas mãe, como assim eu dormi tudo isso. - Mae: nesse tempo sua melhor amiga morreu, e eu me separei do seu pai. Naquele dia ela não entendeu nada, só sabia chorar e gritar de tanta dor que estava sentindo, realmente a dor da perda para ela e para ninguém não e uma dor muito agradável, mas a dor a fez sofrer muito e ela viu que a dor era igual ao desprezo, mas naquele momento em que ela chorava ela lembrou de todo mal que ela fez para aquele agora, ela percebeu que nada do que tinha feito valia a pena ela se arrependeu de tudo, ela foi para a escola procurar aquele mesmo jovem, perguntou para todos 73

Sobre a autora: Beatriz Lopes tem 17 anos e mora no bairro do jardim Portal.

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onde ele estava, mas ninguém sabia, ela se sentou e chorou, pois ela achou que isso iria reverter tudo de ruim que havia acontecido, ela se deitou e dormiu mais uma vez um sono bem profundo, dormiu e logo acordou, quando foi, para escola novamente ficou sabendo que ele havia se mudado, passando-se três anos ela vai para um lugar chamado (orgulho morto), ela foi para lá onde ela se reencontrou com o jovem que ela tanto fez mal ele simplesmente esta muito bem, diferente, mudado e melhorou a sua aparência, ela chega nele e fala: - Luiza: oi lembra-se de mim? - Henry: Não, não me lembro de onde nos conhecemos? - Luiza: eu sou a garota que machucou você, e que te humilhou muito quando estudávamos na mesma escola, boa quer pedir desculpas, pois eu não deveria ter feto isso. Ele acabou perdoando ela e logo quando ela realmente acordou tudo mudou, pois viu que nada que ela havia feito adiantou, pois acabou sozinha e teve que engolir o seu orgulho pois ele mata você e tudo que você mais ama. ENQUANTO VOCÊ DORMIA.

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O diário de uma vida Autor: Guilherme Ventura74 (Capitulo um) Caro leitor! Hoje trago a você uma historia de vida e superação surpreendente, onde não se pode acreditar no que um homem pode fazer com apenas uma vida, onde tudo estava em ruínas e se reergueu graças ao acreditar no amor. Hoje trago a vocês minha história de vida. Meu nome é Lucas Bortoleto, eu tenho quarenta anos e com apenas pouco tempo de vida, luto a cada segundo por minha única vida. Sim única, pois não pude escolher onde brincar ou florescer, eu tenho um câncer e sinto a cada segundo que a hora de tudo acabar está chegando. Vivo aqui neste hospital onde nem se pode dizer que é um hospital, tudo está velho e caído. Meus dias aqui se tornam chatos e ruins vejo pessoas morrerem a cada minuto e fico pensando quando chegará minha hora? O velho Augusto da cama ao lado um grande amigo meu se colocou a conversar comigo todas as manhãs, e sempre me diz: - Pequeno Lucas nunca subestime você é forte há de viver muito ainda! Entristece-me todos os dias ver este sábio Homem assim, tão bondoso não merecia morre nestas condições! Certo dia acordo cedo e reparo que Augusto não estava lá, sua cama estava armada com seu velho jornal por cima de seus lençóis. Parei desesperadamente e coloquei-me a olhar para ver se encontrava algo, mas nada a ver. Horas mais tarde comecei a escutar gritos de dor seguidos de choro vindo da porta, era Dona Margarida viúva de seu Augusto. Prestei mais atenção em tudo o que aconteceu e depois de algum tempo compreendi o que havia acontecido. Augusto velho amigo se foi por uma garrafa de cachaça velha que se encontrava embaixo de sua cama, triste fim para meu querido amigo, pois bem como sua característica sempre gostava de presentear as pessoas e me deixou o seu velho jornal acompanhado de seu livro seus grandes escudeiros de viagens e viagens neste hospital.

(Capitulo dois) Vários dias chegaram a se passar e eu ainda não conseguia entender por que logo meu velho amigo tinha se partido. Não conseguia usufruir de seus presentes, pois o seu jornal já estava velho demais, o que me restava era o seu velho livro. O peguei e 74

Sobre o autor: Guilherme Ventura tem 16 anos e mora no bairro da Vila Albertina

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a capa preta escura de café me chamava à atenção o abri e comecei a ler. A história me relatava vários acontecimentos de anos atrás, onde um jovem homem tinha o belo poder de salvar vidas. Sim poder, ele retirava as doenças dos seres humanos com apenas algumas palavras e era capaz de curar. O velho livro escrito pelo próprio Augusto tinha vários estudos e mapas, onde ele relatava que existia um último salvador um homem chamado Davi que estava próximo a mim. Não acreditei e me coloquei a pensar por que ele mesmo não foi atrás da própria salvação? Até que então encontro uma carta ao fim do livro, onde ele me incentivava e provava por que eu deveria ir atrás deste homem. Novamente porque não ir? Mais porque ir? Deitei-me relaxei e pensei por horas e horas até apagar em sono.

(Capitulo três) No dia seguinte ouvi boatos e sussurros. Que um homem havia sido curado no 3° andar. Era um político chamado Cesar, que também tinha uma doença terminal. Relataram que um homem velho havia o curado com apenas algumas palavras. Não conseguia acreditar. Fiquei desesperado - "como ele poderia estar tão próximo?". Fiquei pensativo e depois de algum tempo decidi ir atrás deste tal homem, me desprendi dos aparelhos driblei os enfermeiros e fui à procura. No terceiro andar tentei agrupar as informações, uma senhora que estava no mesmo quarto me informou que ele havia saído a quase 5 minutos daquele local, e talvez eu pudesse encontrá-lo fora do prédio, e lá fui procurado. Ao chegar lá não o conseguia ver por conta do sol, mas pude avistar uma multidão a grita e adorar mais uma cura. Um homem que estava com as pernas imobilizadas e vivia naquela região acabava de ser curado, me aproximei e ele contava a bela história onde o tal homem também o havia curado. Perguntei então onde estaria este tal homem? E em suas pobres palavras me disse que havia saído dali. Entristeci-me não tinha mais forças para achar este homem ao menos sabia se ia encontrado, então decidi voltar para o velho hospital e esperar minha morte. (Capitulo quatro) Caminhando de volta decidi pegar um caminho diferente do comum, onde existem muito becos e vielas, onde em uma delas vejo um homem caído, me aproximo e vejo um senhor velho negro e pobre próximo de sua morte. As pernas estavam paralisadas a respiração ofegante o peito perfurado e os braços com as veias escuras, totalmente próximas ao óbito. Tento conseguir algumas informações para ajudado, mas nada, eu o vi morrer sem ao menos poder ajudado. Ao observar bem o corpo pude perceber um pedaço de papel onde estava certamente uma carta. Ao abrir me surpreendi, a tal carta era para mim e lá explicada sua morte e quem ele era. Não pude acredita este pobre homem era Davi o tal salvador, ele morreu com todas as doenças que ele tinha curado. Não pude acreditar mais ainda por que ele me disse que eu estou curado por apenas acreditar em suas curas e palavras. Ao ler isto me senti leve meu coração começou a 161


bater rápido e não consiga entender. Tive uma parada cardíaca e cai morto aos pés de quem me salvou.····.

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Qual Seu Nome? Autora: Camille Gomes Garcia75

Pensamento dela: O meu nome é Yuri, eu moro no Japão num vilarejo bem pequeno e odeio a minha vida aqui. Eu não consigo entender como as pessoas conseguem passar o resto das vidas delas aqui nesse vilarejo onde não se tem nada para fazer, onde não tem cafeteria e nem restaurante. O meu sonho é poder conhecer a cidade grande. Todas as noites acordo chorando, mas não sei por que, é como se eu estivesse procurando algo ou alguém e não conseguisse achar. Tudo isso começou numa noite quando me encontrei no chão do meu quarto de frente para a janela, eu chorava porque não aguentava mais a minha vida aqui com as mesmas pessoas, foi quando eu vi uma luz piscando, e ao enxugar os meus olhos já inchados de tanto chorar vi que era uma estrela cadente, corri para a varanda do meu quarto ajoelhei no chão e fechei os meus olhos e fiz o seguinte desejo: “Estrela cadente, por favor, não aguento mais esse lugar, só peso que me tire daqui, e se você não puder me ajude a suportar esse lugar. Ah! Como eu queria ter a vida de outra pessoa”. Eu fui para a cama e acabei dormindo. Pensamento dele: Meu nome é Yan, eu moro na cidade grande no Japão. A vida aqui na cidade grande é boa, mas às vezes eu tenho vontade de sumir e ir para algum lugar tranquilo. Todas as noites acordo chorando e eu não sei por que, é como se eu estivesse procurando algo ou alguém, e não conseguisse achar. Tudo isso começou numa noite quando eu estava no terraço da minha casa olhando para o céu e pensando o quanto é agitada a vida aqui na cidade, foi quando eu vi uma estrela cadente, na verdade foi a primeira que eu vi em toda a minha vida. - Eu ouvi dizer que elas realizam os nossos desejos, não custa tentar. ‘’Estrela cadente a vida aqui é tão cansativa, Ah!! Como eu queria ter a vida de outra pessoa. ’’ Depois disso eu fui dormir. Pensamento dela: Acordei assustada olhando para cada canto do meu quarto. - Ah! Era um sonho. Deus obrigado, que bom poder ver meus seios novamente. Minha irmã entra no quarto já gritando: - Yuri a vovó..., De novo! Porque você gosta tanto de mexer nos seus seios? Enfim, a vovó está mandando você ir tomar café. Meus seios! Como assim de novo? Deve ser a imaginação fértil dessas crianças de hoje em dia. Levanto e vou junto com a minha irmã para tomar café. - Bom dia vovó. 75

Sobre a autora: Camille Gomes Garcia tem 16 anos mora no bairro da Vila Rosa.

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- Bom dia querida, você está melhor hoje? - Sim estou, mas porque a pergunta? - Como assim, você não lembra? Ontem você estava toda nervosa como se nem soubesse onde estava. - Sério? Mas eu não me lembro de nada disso, que estranho, porque eu não me lembro do que aconteceu ontem. Como já estava tarde resolvi não pensar, me arrumei e fui direto para a escola. Chegando lá entrei na sala e todos me olhavam estranho, sentei no meu lugar e minha amiga me cutucou e disse: - Você está melhor? - Tô. Mas por quê? - Ué. Ontem você chegou toda nervosa na sala, e a menina que vive te provocando venho encher o seu saco mais uma vez, e você empurrou ela, gritou com ela e saiu andando. - Eu fiz o que!!! - Você não lembra? - Não. Tem certeza que era eu? - Yuri vira para frente e para de falar. Diz a professora. Viro para frente e pego o caderno para fazer a lição, quando abro bem na capa está escrito. “Quem é você? ” - Quem é você? Que estranho quem foi que escreveu isso. Passei o dia inteiro pensando no que a minha amiga disse e no que estava escrito no meu caderno. Cheguei a casa e fui direto dormi. Acordei com um incomodo nas pernas. Levei um susto porque eu não tinha dormido com essas roupas, e o meu cabelo, cadê o meu cabelo. Ah! É aquele sonho outra vez, mas porque será que eu fico sonhando que sou esse menino. - Esse sonho parece tão real. E se isso não for um sonho, e se eu realmente troco de corpo com ele, então quer dizer que se eu vou para o corpo dele e ele vai pro meu, ele me vê... Haaaaaaa! Meu deus. Então quer dizer que mexeu nos meus... Aquilo que a minha irmã falou. “De estar tocando de novo nos meus seios” Haaaaa! Eu não acredito que ele fez isso. Passei o dia inteiro como se fosse ele, porque não é a primeira vez que isso acontece, mas é a primeira vez que eu passo o dia inteiro sabendo que não é um sonho, mas sim realidade chegou a casa e comecei a escrever no meu corpo, quer dizer no corpo dele “Quem é você? ” E fui dormi. Pensamento dele: Acordei e no meu corpo todo estava “Quem é você” - Aff. Essa menina não podia ter escrito numa folha e ainda escreveu de caneta permanente. Já se passaram uma semana que eu e ela trocamos de corpos, mas não é todo dia. Nós resolvemos criar regras para cada um poder usar o corpo um do outro, e resolvemos escrever tudo o que fizemos durante o dia todo para termos pelo menos uma ideia do que aconteceu enquanto estamos no corpo um do outro. Durante esse tempo em que eu me passava por ela, eu comecei a aproveitar mais cada minuto da minha vida sem me preocupar de ter que ir trabalhar ou de ter que me preocupar com qualquer coisa em relação àquela vida agitada e cansativa que só me fazia ficar mais exausto a cada dia. Me passar por ela não era tão ruim assim, no começo eu não gostava nem um pouco de ter que usar aquelas roupas curtas e desconfortáveis, mas agora eu sinto como se nos dois nos entendêssemos muito bem, 164


porque cada um sabe o que o outro passa, é como se minha vida não fizesse sentido sem ela. Pensamento dela: já se passaram uma semana em que tudo isso aconteceu com a gente. Eu não sei por que o porquê, mas tomara que isso não acabe. Eu aprendi e conheci muita coisa enquanto me passava por ele, principalmente as cafeterias e os restaurantes que eu ia toda vez enquanto estava no corpo dele, eu sei que nunca nos vimos pessoalmente, mas eu não consigo me imaginar sem ele, ele faz parte da minha vida agora. Eu tenho medo que paremos de trocar de corpos e eu não consiga nunca mais ver ou sentir ele novamente ou acabar esquecendo o seu nome e quem ele é. Pensamento dele: faz um tempo que eu e a Yuri não trocamos mais de corpo, eu tenho medo que isso nunca mais aconteça porque a cada dia que passa sem eu poder ver ela é como se eu não lembrasse mas do seu rosto. Às vezes quando chego a casa eu deito na cama, e fecho os olhos para ver se eu consigo lembra o seu rosto, mas eu não consigo, e quando os abro de volta fico me perguntando o que eu estava tentando lembrar e começo a chorar do nada. - Porque eu não me lembro, porque eu não consigo lembra. Qual era o nome, porque eu não me lembro. Pensamento dela: Hoje de manhã eu acordei e fui para frente do espelho, olhando para min mesma, e vi uma lagrima escorrer do meu rosto e comecei a chorar do nada, mas eu não sei por quê. Dois anos depois. Pensamento dela: Passaram-se dois anos desde aquela manhã, e eu mudei para a cidade grande, finalmente realizei o meu desejo de vir para a cidade grande, mas às vezes eu tenho a sensação de que eu já estive aqui. Eu passo por alguns lugares e é como se já conhecesse aqui. Desde aquela manhã a cada dia que passa é como se estivesse à procura de alguém que não existe, como se a minha vida não fizesse sentido. Pensamento dele: Passaram se dois anos, dois anos bem cansativos, parece que eu vivo a minha vida a procura de alguém que não existe, é como se a minha vida não se fizesse sentido. Estou no ônibus a caminho de casa depois de um dia bem cansativo e pra piorar está um transito infernal passaram-se vinte minutos que o ônibus não sai do lugar, então coloco o fone de ouvido e encosto a cabeça na janela pra descansar um pouco, o ônibus anda um pouco e para do lado de outro ônibus que estava indo na direção oposta, olho do lado de fora da janela e vejo uma menina dentro do ônibus ao lado, eu não sei por que, mas quando a vi meu coração bateu muito forte, como se fosse explodir, é como se fosse ela quem eu estava procurando. Ela olhou para min come se me conhecesse, o ônibus começo a andar e eu já não conseguia a ver mais. Dei o sinal e desci, corri em direção do ônibus que ela estava, mais acabei esbarrando em alguém quando olhei vi que era ela. Nós ficamos nos olhando durante alguns minutos, quando ela cortou o silêncio. - Desculpa! Eu não te vi. - Não eu que não prestei atenção. Desculpa, mas eu tenho a impressão de que conheço você. - Que estranho eu também - Desculpa a pergunta, mas qual seu nome?... 165


Buscou a fé superação Autor: Reinaldo Luiz76

Eu minha família precisamos mudar da minha cidade para outra, tínhamos imensa dificuldade, mas nunca perdemos nossa fé que sempre foi o alicerce da minha família. Na situação que nos encontrávamos com pouco dinheiro começamos alugando uma pequena casa éramos muito humildes conhecermos pessoas que nos ajudarão a nos adaptar e logo começamos a trabalhar e como éramos adolescentes e com o falecimento de nosso pai que tinha nos deixado, ficamos eu minha mãe e meus sete irmãos, assim sendo quatro homens e três mulheres com a minha mãe éramos nove pessoas. Logo minhas duas irmãs começaram a namorar e em pouco tempo depois ficarão noivas se casam e vão embora, forma suas família e meus irmãos mais velho também vão embora pelas dificuldades que estamos passando em busca de melhores condições de vida, assim aumentando as dificuldade e aflições passado um tempo meus irmãos arrumam trabalho em uma grande obra de servente de pedreiro trabalhando muito e como sempre ganhando muito pouco; do pouco que ganhavam pagão suas contas e o pouco que sobrava dividiam com a família e assim ajudavam nas despesa da casa pouco tempo depois minha mãe ficou doente para nosso desespero, ainda mais com idade avançada dificultando seus cuidados aumentando as despesas com remédio pouco sobrava pra comer e as provações só aumentava precisando de exames e não podíamos pagar. Dinheiro não tinha para pagar, mas sabíamos que tínhamos um pai que nunca nos abandonou se acreditarmos, tiver intimidade com senhor precisamos orar e ler as escrituras todos os dias para que ele ouça os nossos lamentos e petições diariamente ao senhor. A família se reúne para cuidamos dela, meus irmãos voltam para casa pra nos ajudar entre trabalho e cuidar dela com muito cuidado carinho e dedicação sem deixar faltar o principal, fé e oração logo ela fica bem de saúde pra alegria de toda a família. Com a melhora dela e saúde restabelecendo ficamos todos agradecidos pelas benções alcançadas e assim ficam bem. As dificuldades em si vão melhorando, recebemos as benções prometida que o Senhor tem pra nós continuamos a servir e adora sem deixar de agradecer. Na igreja de Jesus cristo dos santos dos últimos dias. Depois de um tempo com trabalho e afinco consigamos comprar nossa tão sonhada casinha e assim a situação ficou boa meus irmãos casão ficando um tempo conosco e depois de um tempo vão embora com a família deles para um sitio no interior eu e minha mãe continuou aqui nesta cidade onde trabalho em dois serviços pra ganhar 76

Sobre o autor: Reinaldo Luiz Dos Santos, natural de Caiabu, SP. Tem 47 anos e mora em São Paulo capital, na Vila Nova Galvão.

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nosso sustento e assim agradecendo por todas as bençþes recebidas pelo pai celestial amÊm.

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A última noite de Clarice Autora: Radalar Gonçalves77

Ainda estava escuro quando acordei. Novamente sonhei com ele me puxando para as profundezas de um lugar distante. Aquela noite estava tão quente. Olhei no relógio. Três da manhã. Empurrei os lençóis e levantei-me da enorme cama que antes dividia com Alex, mas ele fugiu de mim. Tudo bem, se os papéis tivessem se invertido, eu também fugiria. Meus cabelos estavam emaranhados e suor escorria por todo o meu corpo. A camisola que antes parecia leve e fresca, agora está quente e sufocante. Segui para o banheiro, no caminho, uma imagem distorcida surgiu no espelho. A luz do cômodo irritava meus olhos. Enchi a banheira e fechei a porta. Lentamente removi a camisola e entrei em contato com a água. Estava fria, mas não o bastante para me refrescar. Fechei meus olhos. Peguei no sono. Meu corpo escorregava para o fundo da banheira. Eu ouvia gritos. Mais alto. Mais alto. Mais alto. Ergome rapidamente, quase sem ar e em pânico. A porta estava aberta. A água já não era como antes, parecia leite, eu não conseguia mais ver o fundo. Eu podia ver um reflexo distorcido naquela água leitosa, como no espelho do meu quarto. Busco desesperadamente pelo ralo da banheira. Destampei-o. Todo aquele líquido bizarro ia-se tão depressa que senti vontade de ser sugada também. Ali estava eu: gelada, molhada e assustada numa banheira vendo o pouco de água que restou escorrer para um buraco escuro. Após longos minutos, levantei-me e vesti meu roupão azul celeste com flores em tons de lilás e verde bordadas próximo ao peito. Parei em frente ao espelho que tentava ignorar. Era difícil ver detalhes, já que o abajur estava na outra extremidade do quarto. De repente, uma pergunta pousa em minha cabeça e se instala como em um parasita: “Por quanto tempo eu dormi no banheiro?” Perdi-me por um instante em mim mesmo, notei que a Clarice que existia com Alex não habita mais esta terra. Removi o roupão e o joguei aos meus pés. Meu corpo estava tão magro, minha pele estava tão pálida com exceções de arranhões, cortes e hematomas que me davam tons de vermelho, roxo e verde. Meus cabelos estavam quebrados e curtos como eu jamais tivera antes. Meus olhos tinham um aspecto distante, cansado e morto. Olhei para o relógio, um pequeno objeto digital que ficava ao lado de minha cama. Marcava duas e meia. O tempo gostava de brincar comigo, ele não dizia se passava e o mundo tomava uma forma estranha, tudo parecia vazio, inconstante e

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Sobre autora: Radalar Gonçalves tem 17 anos e mora no bairro Vila Albertina.

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caótico, como se eu estivesse num sonho. Novamente encaro o espelho, mas aquilo já não era eu. Um corpo negro como breu, olhos amarelados e cabelos longos, muito longos, lisos e brilhosos. Eu não conseguia parar de olhar. O reflexo não obedecia aos movimentos de meu corpo, aquela eu sorriu para mim, mostrando uma enorme fileira de dentes brancos e pontudos. Ela apontou para a cama. Percorri seu braço com meus olhos, a pele daquela mulher era como tinta fresca e seus dedos ossudos ostentavam lindas unhas grandes e prateadas. Caminhei na direção da cama, onde havia uma pessoa deitada. Era mais uma eu, outra Clarice. Estava dormindo. Mãos surgiram dos lençóis, agarrando-a. Eu queria ajuda-la, mas algo, ou melhor, alguém me impedia. A eu do espelho segurou meu braço, não permitindo que eu tocasse na cama. Uma forte sensação de euforia tomou conta de meu corpo. Já não aguentava mais. A Clarice que estava na cama, sem abrir seus olhos, começou a falar: - É isso que você quer? Quer voltar para aquele mundo? Você não merece aquele mundo!

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Destino Implacável Autora: Ana Carolina78 Em uma cidade pequena, existiam duas meninas, ambas com cinco anos de idade, eram vizinhas e melhores amiga, que se chamavam Mari e Laura. Aos 10 anos Laura e sua família mudaram para uma cidade muito longe. E infelizmente perderam o contato. Mari morava em uma periferia, e conforme a má influencia e a convivência com o crime, que estava sempre presente na vida dela. Quando completou 18 anos, perdeu seu pai, que faleceu após um engano de um policial que o confundiu com um traficante. Meses depois da morte de seu pai, Mari revoltada decidiu se vingar da morte de seu pai, se tornando a maior traficante da sua comunidade. Já Laura que morava em um bairro de classe alta, teve referencias muito diferente de sua amiga. Laura, sua família e todos do seu condomínio onde morava sofreu um grande assalto. Os ladrões entraram em todas as casas, fazendo todos os moradores de reféns e roubando todos os pertences dos moradores. No meio do acontecimento, Laura muito nervosa e com medo, teve uma ideia, ser policial! Laura aos 18 anos prestou um concurso para entrar na Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Certo dia, após um índice muito grande de trafico na favela da rocinha, Laura foi encaminhada para operar junto com seus amigos policiais. A notícia chegou ao ouvido de Mari, sabendo que haveria uma grande operação policial, como aquela que ocorreu anos atrás, Mari sem pensar duas vezes, decidiu que sua vingança iria acontecer! Durante a operação policial, houve uma troca de tiros entre policiais e traficantes, e Mari vendo que não havia mais saídas, sabia que se continuasse naquele lugar a chances de ser presa ou ser morta eram muito grande, decidiu fugir por um caminho que acreditava ela que ninguém sabia. Avisou todos os traficantes que iria fugir e que não era para eles pararem de atirar, e sim intensificar os tiros, para que os policiais não percebesse que ela estava fugindo. Laura como uma ótima policial, decidiu fechar todas as saídas possíveis, inclusive àquela saída que poucos sabiam, mas ela conhecia. Na fuga de Mari, deu de frente com a policial Laura, sua melhor amiga. Mari estava completamente nervosa e armada, sem pensar apontou sua arma para a policial, decidindo ali fazer a sua vingança. Laura para se proteger aponta sua arma e gritando para Mari se render, até então as duas não sabia que eram amigas de infância. Exercendo seu trabalho, fazendo com que Mari se acalma começou a conversa, e no meio dessa conversa Laura pergunta o nome da traficante, e logo em seguida se recorda da sua amiga.

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Sobre a autora: Ana Carolina da Cruz, 17 anos, nascida na Vila Albertina.

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Laura conta a Mari, que elas eram amigas, que cresceram juntas. Mari sabendo que quem estava na sua frente era sua melhor amiga desiste da sua vingança, e vendo dois destinos diferentes, percebeu que o que estava fazendo era errado, e não condizia com suas essências e sua criação, se entregou! Laura, infelizmente teve que prender sua amiga. Após essa atitude muito corajosa, Laura subiu de cargo, tornando a Policial Chefe de todo o pavilhão. Já Mari, responde pelos seus atos presa.

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3:30 da manhã

Autor: Felipe Tomolos De Lima79

Ele acordou no hospital sem se lembrar do nome, da sua aparência, da sua família e como foi que chegou ao quarto do hospital, mas ele olhou para o relógio e viu que era exatamente 3:30 da manhã, ele decidiu levantar da cama e começou a andar sobre o corredor escuro, somente com as luzes de emergência ligadas. Ele anda por 15 minutos e acha um pedaço de vidro e começou a se detalhar: com uma faixa cobrindo toda sua cabeça com a boca cortada, seus olhos eram azuis, mas tinham um olhar de assustado. Ele desceu as escadas e achou o estacionamento, mas , assim como dentro do hospital , o estacionamento não se encontrava ninguém, porem avia uma mulher morta já em estado de decomposição e nas mãos dela, estava à chave de um carro, ele viu o corpo da mulher e entrou em estado de choque, porém ele pegou a chave na mão dela mesmo estando com medo e sem saber o que tinha acontecido, foi procurar o carro, depois de 5 minutos achou um carro preto em ótimo estado e sem pensar duas vezes acabou dirigindo pra fora do hospital e foi dirigir a noite toda. No dia seguinte, já avia amanhecido e começou a sentir uma forte dor de cabeça, e do nada começou a se lembrar do seu nome e da sua profissão: seu nome era Jhow Jones e era soldado dos EUA, porém só se lembrava disso e de mais nada, mas continuando a dirigir o carro ele para na frente de uma casa grande e que parecia familiar, sem pensar duas vezes entrou, como já se esperava, não avia ninguém dentro da casa, mas quando chegou ao primeiro quarto, encontro um corpo, mas dessa vez era um corpo de um soltado que avia morrido com um tiro na cabeça, mas só que dessa vez ele resolveu descansar nessa casa sem nenhum medo em seu coração. Quando bateu exatamente 3:30 da manhã ele ouviu uns barulhos vindo do quarto aonde o morto estava, mas dessa vez resolveu dormi com cuidado e com bastante medo em seu coração, e quando chegou perto no quarto, ele abriu a porta de madeira e viu uma coisa que vez seus corpo inteiro tremer e seu coração bater, muito mais rápido, ele tinha visto um home m grande de blusa preta, com uma foice nas costas e com o soldado morto em seus braços e quando o homem de preto fui se virando lentamente, quando o nosso amigo Jhow foi ver o rosto do home de preto, todas as luzes se apagaram, mas não só no quarto mas sim na cidade toda, e tudo que ele conseguiu ouvir foi uma voz dizendo: -Sempre que bater no relógio 3:30 você voltara para as trevas e as luzes de toda cidade iram se apagar e você. 79

Sobre o Autor: Felipe Tomolos De Lima tem 15 anos e mora na Jova Rural.

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A menina que pintava o mundo Autora: Karina Prado80

Isabelly é uma jovem de 18 anos, que está no último do ensino médio, é uma aluna muito esforçada e com grande talento para desenho. A jovem sonha com um futuro melhor para si e para a sua mãe Alice de 40 anos que tem uma rotina desgastante, pois trabalha sete dias por semana, oito horas por dia como diarista, cobrando 90 por dia. Vendo a dificuldade de sua de mãe passou a expressar o seu desejo de transformar a sua realidade através dos desenhos que fazia; com traços suaves e cores vibrantes, Ela pintava em telas as alegrias que ainda eram distantes de sua realidade. Numa certa manhã durante o intervalo das aulas, Isabelly retratou Pedro, seu professor de geografia que estava em pé encostado no muro da quadra, com pensamento distante e um semblante suave que demonstrara satisfação, pois ele fora promovido e agora será o vice-diretor do colégio. A jovem pintara seus desenhos com cores e riqueza de detalhes, porém distraiu esquecendo-se do tempo, despertou ao ouvir pela terceira vez e saiu apressada em direção à sala, com o caderno e o estojo em suas mãos, na correria esbarrou em Antônio Carlos um renomado crítico de cinema muito considerado no mundo das artes, deixando o caderno expondo seu desenho. Antônio Carlos gentilmente apanhou o caderno da jovem, observando admirado o talento de Isabelly, ela agradeceu seguindo para a sala e Antônio seguiu para a reunião que teria para acertar palestra que fará aos alunos com o título “A magia do cinema”. Semanas depois, Antônio ao fim de suas palestras convidou Isabelly para expor suas obras num evento que ele organizara com alcance internacional, o sucesso da jovem Isa Souza como ficou conhecida, foi imediato. Após o grande sucesso de Isa, Antônio Carlos integrou a jovem a sua equipe de colabores, sendo assim Isa seguiu com Antônio e equipe para a Itália, onde expuseram suas belas obras no Museu Geleira Dell Accademia localizado em Florença e sucesso da jovem se repetiu mais uma vez, por isso Isa viajou para o Estados Unidos, onde viu uma de suas obras torna-se um longa, foi retratado de maneira otimista a visão de contexto social por muitos desconhecido, Isa trabalhou no roteiro e figuração do longa

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Sobre a autora: Karina Prado tem 34 anos e reside no bairro da Vila Albertina, essa é sua primeira experiência com a produção de texto literário. 173


“A menina que pintava o mundo “ consolidando assim a sua breve carreira no mundo das artes. Voltando ao Brasil Isa fundou uma escola de artes, na qual ensinava os segredos da pintura, técnicas de dança, música como forma de expressão e dos caminhos para transforma o mundo a sua volta, desenvolvendo os seus dons e talento no mundo das artes.

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A Lista Autora: Michaele Xavier81 Já perdi as contas de quantas vezes me peguei visualizando os resultados que o Dr. Flávio me entregou á alguns dias atrás, leio e releio, porém, ainda não consigo acreditar, digamos que não estou familiarizada com o fato de eu estar morrendo. Não estou preparada para isso, minha vida é muito ocupada, não tenho tempo para uma leucemia. Desde criança aprendi que a única coisa que não podemos deter é a morte, mas, saber que a minha está próxima me assusta, não faço ideia do oque fazer, estou sozinha. Entro na cozinha de minha casa e ouço um barulho estranho vindo da sala e logo penso “Maravilha, já não basta estar passando por tudo isso, ainda serei assaltada em minha própria casa! “. Olho para a porta e vejo que alguém esta tentando abri-la, vou de mansinho para ver quem é através do olho magico, e ao olhar atrás da grande madeira branca, a atmosfera do lugar muda bruscamente, da tristeza e desespero para um ambiente banhado de saudade e calmaria que só ele poderia me dar. Abro a porta e Bruno meu melhor amigo me recebe com um sorriso e avança para me dar um abraço, ele sussurra em meu ouvido: - Que saudade que eu estava de você, querida. Você não tem ideia do o quanto eu senti sua falta. Ele me solta e como resposta de seu sussurro, dou um sorriso e o convido para entrar. Ele se senta em meu sofá e começa a falar sobre sua viagem e do o quanto que ele queria que eu estivesse ao seu lado nessa aventura. Porém, no meio da conversa acabo me perdendo nos meus próprios pensamentos e com certeza ele notou isso. Bruno e eu somos amigos desde o primário, temos uma conexão que nem eu mesmo consigo explicar, mesmo muitas vezes eu não contando algo para ele, parece que simplesmente ele já sabe ,é como se esse bastardo tivesse o poder de ler minha alma. Percebo que ele parou de falar e só ficou me observando, depois de alguns segundo o silêncio que pairava sobre nós se quebra: - Está tudo bem, querida?- ele diz calmamente Não, não está! Não sei se estou pronta para contar sobre minha recente descoberta, entretanto, para quem mais eu poderia contar? , meus pais moram em outra cidade e estão com suas idades bem avançadas, esse casal que tanto amo tem problemas demais e acabar adicionando mais um, seria só mais um peso a mais para eles. Mas a pergunta no momento é como Bruno irá reagir? . Simplesmente apago esses meus pensamentos e decido contar.

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Sobre a autora: Michaele Xavier nasceu na Bahia e aos dois anos se mudou para São Paulo, começou a escrever aos 15 anos e hoje aos 16 anos publica o seu primeiro conto. 175


- Bruno, eu não faço ideia de como te falar isso... – Sinto todo o meu corpo ficar tremulo. - Sou todos os ouvidos. – Diz calmamente - Tudo bem... ontem eu fui ao hospital fazer meus exames de rotina e descobri que estou... – antes de eu terminar ele já pergunta exasperado - VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA, PRISCILA? Oque? Como? De onde ele tirou isso? - Jesus, Bruno, não. Claro que não, seu doido – falo exasperadamente. - Ufa! Quase me assustou, não sou nada contra você ser mãe, mas, você tem alguma ideia de quantas coisas terá que abrir mão? Ele só pode estar de brincadeira. Só pode! - Eu já falei e vou repetir, EU NÂO ESTOU GRÀVIDA! - Ok, ok... se você diz ! – ele fala com um sorriso brincalhão Espanto meus pensamentos do o quanto eu desejo enforca-lo no momento e volto a pensar, em como eu iria contar, respiro fundo e falo tão baixo que saiu como um sussurro: - Eu estou morrendo, Bruno. Ele me olha e sorri fraco - Pri, convenhamos que você nunca foi muito boa com piadas, mas, fazer com esses assuntos não é legal, minha querida. Eu abro os meus olhos que agora estão marejados e então ele percebe algo e todo o sorriso de seu rosto se esvai. - Você está brincando né? Por favor, me diga que você esta brincando – ele diz mudando o tom de calmaria para desespero. Só bastava essa frase para que todas as minhas emoções tomassem conta de mim e desabo no chão com as mãos no rosto, esperando que toda a dor que estava no meu coração e corpo escorresse junto com as lagrimas em meu rosto. Pude sentir ele se aproximar e me envolver em seus braços. - Oh, querida, eu estou aqui! – ele diz me apertando cada vez mais no abraço. Depois de alguns minutos, ele se solta do abraço e sai para pegar um copo com água para mim, olho para ele e vejo o quanto ele está pensativo, o silencio que pairava sobre nós começou a se tornar desagradável e eu torcia para que ele pudesse terminar com isso. Bruno se levanta, beija a minha testa e segue em direção à cozinha, eu vou atrás para observar oque ele pretendia fazer e o vejo mexendo nas panelas e eu curiosa pergunto: - Oque você está fazendo? Ele sorri colocando o avental em seu corpo e calmamente diz para mim: - Irei cuidar de você, baby. Vá se preparar para o jantar, que daqui a 30 minutos estará pronto. Sorrio para ele e desacreditada da forma que ele lida com as coisas, parto em direção ao meu quarto, ao adentrar naquele pequeno cômodo, começo a olhar para as paredes e observo as fotos que estão coladas por toda parte, sorrio ao lembrar os momentos especiais que eu já vivi. Corro os meus olhos para minha escrivaninha e percebo que te uma folha rosa que para mim não é nada desconhecida, pego a folha e a leio. Fico fascinada ao ver aquele pedaço de papel e o seu significado. Aos doze anos eu havia feito uma lista de algumas coisas que eu queria fazer antes de partir. Bem

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irônico comparado à situação que me encontro no momento. Percebo que as maiorias já foram concretizadas, porém, ainda faltam três a serem consumados. -Toc, Toc, posso entrar? – Bruno pergunta mesmo já estando praticamente dentro do quarto. - Claro que pode... Veja oque eu encontrei! – digo sorridente Ele olha para o papel completamente encantado, com certeza lembrando o dia em que fizemos a lista, afinal, ele que havia dado a ideia. - Oh, não acredito que você ainda tem isso!- diz nostálgico – Conseguimos realizar todos, não foi? - Desculpe desaponta-lo querido, mas, ainda faltam três. – sorrio Bruno levanta suas sobrancelhas, pega a lista e começa a ler atentamente. Esperei por algum sinal ou algo que ele falasse, porém, ele dobrou o papel e o guardou no bolso, olhou para mim, abriu aquele sorriso e disse: - Vamos, o jantar já está pronto! Sigo-o até a mesa e começamos a jantar e admito que esteja divina, é claro que eu já conhecia os seus dons culinários, que ao passar do tempo só tem melhorado e isso só deixa meu orgulho por ele crescer cada vez mais. Bruno me chama, tirando-me de meus devaneios. - Está ficando tarde, acho melhor eu ir. Você vai ficar bem? - Sim. Eu sempre fico. – sorrio fraco- Obrigado por hoje! Ele olha para mim e sorri. Levanta-se calmamente, tira os pratos da mesa e os deposita na pia, ao voltar da cozinha, me levanto e vou em direção á porta junto com ele, nos abraçamos e ele deposita um beijo casto em minha testa e diz: - Se cuida, estarei aqui amanhã se não se importar, tenha uma boa noite, querida. Ele se vira e some pelo corredor do apartamento, sua saída causou em mim, uma ansiedade para que o amanhã chegasse o mais rápido possível. A noite se passou mais rápida do que eu havia imaginado, me levanto e tento aproveitar o meu tempo arrumando a casa, ouço uma batida na porta e me pergunto se será Bruno, e sorrio ao perceber que minhas suspeitas estavam corretas. Abro a porta e vejo que ele está com uma mala... “Oh não, ele vai embora de novo”. Ele olha para mim e bate palmas apressadamente dizendo: - Vamos Pri, arrume suas malas, nosso voo é daqui á 3 horas. Quê? Ele deve ter ficado louco mesmo, só pode! - Como assim, Bruno? Está maluco? Não posso viajar agora nesse estado que me encontro. Desculpe! Não acho uma boa ideia. Seu sorriso se esvai e ele me olha como se eu tivesse falando algo completamente obtuso. Percebo que ele respira profundamente, tentado fazer com que a sua paciência continue intacta. - Pri, louco talvez eu esteja, mas, não tem volta, as passagens já foram pagas, ou seja, você tem duas opções, você vai ou você vai. Cerro meus olhos em sua direção e ele não parece ligar, solta um bufo e fala: - Querida, é para hoje. Não temos todo o tempo do mundo, se você continuar a fazer birra, eu juro, que te colocarei dentro da mala. – ele diz sorrindo. Rio com a velocidade que ele me ajuda a fazer a mala e por fim sou convencida a ir, agora me encontro dentro de um táxi, indo em direção ao aeroporto, “meu 177


melhor amigo” não quis me dizer para onde iremos oque só faz com que a minha vontade de ficar no quarto assistindo um bom filme e comendo pipoca aumente. Semana que vem começará meu tratamento, não estou pronta para isso, Bruno só pode estar maluco, fazer essa viagem será um grande erro e perca de tempo, será que ele não conseguiria enxergar isso? . Entramos no avião e depois de umas dez horas de voo, chegamos ao lugar “ tão esperado”. Olho ao redor do lugar e vejo que estamos em Bretanha, uma região que fica ao oeste da França, lembro-me de já ter pesquisado sobre ela, olho de soslaio para Bruno, tentando entender o porquê de estarmos aqui. Mas ele permanece em silêncio, oque acaba me deixando um pouco desconfortável e irritada, chegamos ao hotel e eu resolvo quebrar o silencio que pairava sobre nós: - Porque me trouxe para cá, oque está acontecendo?- Eu falo elevando um pouco a voz. - No final você vai saber o porquê, querida. De amigo para amigo te aconselho a ser mais receptiva com presentes. Mordo minha bochecha e reviro os olhos e ele apenas sorri. Já estamos á dois dias, passeando e conhecendo pontos turísticos e como sempre eu tinha algo para reclamar e a única coisa que ele fazia era rir. - Preparada para a sua ultima parada?- Ele diz cheio de animação. Eu já estava cansada e percebo que a cada dia que passa meu corpo não tem reagido tão bem quanto antes, já perdi a conta de quantas vezes eu fiquei enjoada no dia, e Bruno tem percebido isso, porém, nunca deixa de me fazer rir ou cuidar de mim. - Acho que sim! – digo com voz de cansaço. Descemos do carro e ele vendou meus olhos e disse: - Isso é surpresa, preciso que confie em mim, você me permite te guiar? Confia em mim? Ele só pode estar brincando! - Se viajar com você sem saber para onde vou, não for uma atitude de demonstração de confiança, então eu não sei oque é. Mas respondendo sua pergunta: Sim, você pode e sim eu confio em você. Bruno me guia até um lugar onde consigo escutar somente um barulho que identifico ser som da maré, ele me desvenda e vejo que estou em um castelo e de frente para uma linda mesa de jantar, com velas e com alguma comida na qual só o cheiro havia me conquistado. - Então oque achou? – ele fala esperando uma resposta. Demorei um pouco para respondê-lo, pois, eu realmente eu não sabia oque falar, desde criança sempre foi o meu sonho visitar um castelo e agora estávamos aqui, somente bruno e eu. - Você ainda lembra? - Como eu poderia esquecer? Pri, seus sonhos também são os meus, eu quero realizar cada um ao seu lado. Sorrio e o abraço com todas as minhas forças, como ele consegue ser tão fofo e carinhoso ao mesmo tempo? . Ele desde sempre esteve ao meu lado e eu sou grata por isso, nunca o trocaria por nada desse mundo, ele é único e quando estou com ele, parece que toda a dor ou medo se esvai, não dependo dele para que eu me sinta bem, mas se eu falar que quando estou com ele meu estômago se transforma em um borboletário, eu definitivamente estaria mentindo. 178


- Vem comigo eu tenho uma ultima coisa para te mostrar! – Ele diz saindo correndo e me puxando para o braço Solto uma gargalhada pelo jeito moleque dele, mesmo tendo vinte seis anos o seu espirito de criança ainda está intacto. Fomos para fora do castelo e vejo as luzes das estrelas e da lua iluminando o nosso caminho, começo a sentir meu corpo doer e paro para descansar um pouco. - Você está bem? Perdoe-me Pri, eu não poderia ter abusado tanto da sua disposição!- Ele fala com um tom de arrependimento. - Não precisa pedir o meu perdão, eu vou ficar bem, só estou um pouco cansada. - Eu digo sorrindo para tentar amenizar o clima de dor e preocupação. - Olha já estou até conseguindo pular. Vamos estou pronta! – falo animada - Certo, eu irei te levar! – Ele diz abrindo um sorriso de orelha a orelha E antes mesmo de eu falar, ele faz o inesperado, me pega no colo e sai correndo, solto gritos e gargalhadas sobre o trajeto inteiro. Chegamos ao lugar e vejo uma rua vazia somente iluminada pelas luzes do céu, percorro meus olhos e avisto uma placa, Bruno me coloca no chão e ao ler a placa me situo onde estou ao oque tudo indicava eu estava na saída da cidade, olho para bruno que somente pega minha mão me leva para frente da placa e fala: - Está vendo essa linha no chão? – aceno com a cabeça que sim – Coloque um pé em um lado e outro pé no outro. Faço mesmo sem entender oque ele quer fazer. Até que ele faz um movimento tirando algo do bolso, e identifico o tal papel rosa e sorrio. - Está vendo esse papel, ele é o culpado de tudo isso aqui! – Ele sorri Primeiramente vamos conferir, primeiro: viajar sem saber para onde ir ,segundo: visitar um castelo- ele me olha de soslaio e vê o quanto eu estava emocionada.terceiro: estar em dois lugares ao mesmo tempo- dou uma gargalhada. Bem realmente eu tinha uma mente muito fértil aos doze anos. “ Como eu poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo?” . - Me perdoe, mas aos doze anos eu sonhava demais – sorrio e ele faz um sinal para eu ficar quieta e diz. - Querida, nós estamos na saída da cidade, seu pé direito está em Bretanha e seu esquerdo está na capital Reme, então literalmente, você está em dois lugares ao mesmo tempo. – Ele diz completamente animado. - Oh meu Deus, eu ainda me pergunto por que está fazendo tudo isso por mim? - Quando eu disse que me importo com você e que vou cuidar de você, eu estava falando a verdade, você merece muito mais que isso Pri, achei que essa lista poderia ser importante para você, por isso, se tornou importante para mim, não importo quanto tempo ainda teremos, porém, eu quero que todos os dias da sua vida, possam ser os melhores, espero e vou me esforçar para que todos os dias você sorria, o seu sorriso se tornou o meu sorriso, Pri. Você não é o meu mundo, mas, é o que o faz ter sentido. Eu amo você! O abraço e falo em seu ouvido: - Eu também amo você! Quando eu menos esperava ele une os nossos lábios em um beijo tão calmo e sem demora e a partir daquele momento, eu pude perceber que ele foi a minha salvação, no meio da minha escuridão ele trouxe a luz que eu precisava. A morte não tem mais poder sobre mim, todo o medo que eu tinha se foi, não sei exatamente 179


quanto tempo eu terei, mas, uma coisa eu tenho certeza, todos os dias, horas, minutos e segundos da minha vida, viverei intensamente como se fosse meu ultimo. Olho para Bruno e falo: - Obrigado por tudo! - Você é mais forte do que pensa Pri. - ele diz sorrindo- Nunca se esqueça de que existem pessoas que te amam. Amo você querida. Abraçamo-nos e percebo que aquele abraço se tornou o meu lugar. Minha calmaria nas tempestades da vida.

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O amor mais verdadeiro e puro de uma Mãe Autora: Barbara Vitoria82 Tudo começou em um passeio da escola onde ninguém sabia que aquilo podia ser o último dia da vida de clara. Clara uma menina de 12 anos que adorava brincar com suas bonecas e com sua mãe, um amor lindo de mãe e filha como jamais se viu. Indo para casa Clara viu um cachorro que seria atropelado se ela não gritasse, Clara com toda sua inocência colocou a cabeça para fora do ônibus e sem perceber que logo a frente havia um poste ao olhar para o lado, não havia mais tempo. Clara bateu a cabeça a 40 km no poste, teve morte cefálica e ficou três meses internada na UTI. Uma guerreira que não desistiu até o seu último dia de vida. Sua mãe entrou em desespero e caiu em depressão, largando tudo o que tinha para dormi ao lado de onde sua filha havia sido enterrada. O túmulo de Clara era o mais, era sem dúvida o mais lindo, todo decorado com suas barbeies e brinquedos. Com o passar dos anos mãe de Clara foi envelhecendo e jamais perdeu a esperança que sua filha voltaria. Depois de anos dona Claudia falaceu e conseguiu realizar o seu maior sonho de reencontrar sua filha, assim podendo deixar Clara descansar em paz aos pés do senhor. Um amor de mãe é o maior e o mais puro sentimento que existe no mundo, valorize e não deixa para amanha o que podemos fazer hoje, porque a morte vem sem nos avisar!

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Sobre a autora: Barbara Vitoria tem 16 anos e mora no bairro da Vila Cachoeira.

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A voz que não se ouvia Autora: Yasmin Guimarães83 ''Nascemos, crescemos, morremos. Estudamos para trabalhar e trabalhamos para sobreviver. Perdemos a vida tentando viver. '' A adolescência é uma fase complicada. Desde os meus 15 anos tudo tem sido uma bagunça, não me sinto mais eu, estou vivendo num universo invertido. São 6 horas da manhã, toca o despertador avisando que é hora de levantar da cama. Fiz meu café bem forte como o de costume. Meu pai estava jogado no sofá, tentei acordá-lo, mas ele estava em um sono profundo. Fui para a escola e ao me sentar no pátio comecei a refletir sobre o quão interessante é o fato de que quanto mais se fala, menos se observa. E por isso muita gente perde a parte mais bonita da vida. Faz mais de um ano que parei de falar, eu simplesmente não tenho mais vontade e nem necessidade. Tudo o que eu faço é escrever, porque sinto que é uma maneira de colocar pra fora o que tanto me sufoca. Pode parecer melancólico, mas quando se tem a percepção de vida que eu tenho fica mais fácil de compreender. Meus dias são completamente monótonos, tento manter uma rotina, mas nem sempre consigo. Ultimamente tenho tido crises constantes de identidade, esquecimento e até de autoestima. Isso é um saco! Hoje terei que fazer um trabalho em dupla, com uma menina da minha sala, tentarei não assustá-la. Sabe, já faz um tempo que não tenho que interagir com ninguém. Durante as férias eu estive enclausurado em meu quarto quase que 24 horas por dia, só não foi possível porque meu pai diversas vezes me pedia pra ir comprar coisas pra ele. Nesse um ano que estou calado, apenas uma pessoa percebeu. Daí eu me questiono: Será que elas não se importam ou são apenas desatentas? Será que eu sou tão insignificante assim para que a ausência da minha fala não seja sentida? Já faz uma hora que cheguei a casa, meu pai deixou um bilhete dizendo que tinha ido trabalhar e havia deixado 50 reais em cima do balcão pra caso eu sentisse fome. Desci para sala e passei cerca de 30 minutos procurando um bom filme, mas no final acabei assistindo um documentário sobre a vida marinha, em especial reparei nas tartarugas e como elas se tornam independentes tão rapidamente, saem para o mar aberto e sua sobrevivência depende exclusivamente dela. Não queria comprar nada então me arrisquei na cozinha, nunca tive dotes culinários, mas me viro bem com o macarrão instantâneo. Meu pai passa a maior parte do tempo fora. Vi uma frase que dizia: '' Antigamente nos falavam pra falar baixo, pois as paredes têm ouvidos. Hoje os ouvidos têm paredes, de nada adianta gritar. '' 83

Sobre a autora: Yasmin Guimarães tem 16 anos e mora no bairro da Vila Albertina.

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Minha mãe era quem me ouvia, ela dizia que amava minha voz, eu falava durante horas e sentia que realmente estava sendo ouvido. É triste lembrar-se da morte dela, ela tinha acabado de sair do serviço e estava indo para casa, quando foi surpreendida por um motorista bêbado que estava dirigindo um caminhão. E eu nem pude me despedir e dizer o quanto a amava. Depois disso meu pai se afogou na tristeza, era como se eu não tivesse mais importância, como se eu não existisse. Era somente a tristeza e ele.

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Sensação Autor: Rafael Gomes84

É bom, me ajuda muito, eu amo isso, realmente incrível, metade de mim quer voar e a outra metade está lá no mundo da lua. Gosto do jeito que eu penso logo depois de sentir esse gosto, essa fumaça me diz tanta coisa, que ‘vibe’ maravilhosa eu vejo que meu corpo encontrou a verdadeira paz, minha mente funciona de um jeito que eu nunca vi, é de mais.

Vendo a vida diferente da janela de um ônibus, eu penso por que isso não é permanente, essa musica que já escutei várias vezes, mas ainda parece a primeira vez que eu escuto. Soninho bom (risos), é um amor único sobre isso, uma dose dessa droga pela manhã é o suficiente para clarear tudo durante o dia todo. A natureza é incrível sem palavras sobre isso. Eu já não sou a mesma pessoa de antes, acabou virando rotina, vou estocar essa droga na minha casa e terminar minha vida tomando café.

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Sobre o autor: Rafael Gomes tem 16 anos e mora no bairro da Vila Albertina.

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Amor sem limite Autora: Bruna Barbosa85

Tudo começou quando minha mãe engravidou de mim, ela me falou teve uma gestação um pouco complicada, mais com toda a dificuldade e complicações ela foi levando a gestação adiante, foram se passando dias meses e a barriga da minha mãe só foi crescendo e como era só meu pai que trabalhava resolveu ir trabalhar, ela trabalhava em um salão de beleza como manicure, pra ajudar na despesa de casa, as semanas foram passando e a ansiedade pra eu nascer só aumentava. Até que no dia ela foi fazer um ultrassom e vem o médico, e fala que eu era um menino, meu pai todo bobo falou estou feliz, pois já tinha duas filhas e agora vem um menino para fechar a fábrica, e todos pensando que era um menino ai começou a escolha do meu nome. Minha mãe escolheu bruno, assim foi indo a gestação se passaram três meses para minha mãe me ganhar ela vai e faz outro ultrassom e continuava o resultado do ultrassom dando menino, até que chega no dia 20/08/1984 às 14:00 horas minha mãe entra em trabalho de parto mas com as complicações resolveram fazer uma Cesária de urgência, e meu pai acompanhando tudo ao lado da minha mãe quando ele me viu saindo da barriga, não aguentou e desmaiou acredita, ainda mais quando soube que a ultrassom havia errado e eu que em todas ultrassom tinha dado que era menino, nasci menina sim menina ela não acreditava que estava vendo que eu era uma menina , com certeza acho que foi muito engraçado a reação de todos ao saber que nasci menina , imagina o desespero pois só havia comprado roupa de menino. A correria havia começado pra comprar roupa de menina mais no final deu tudo certo. Ficamos três dias no hospital e depois fomos embora porque eu estava de alta, assim os meses foi passando e eu fui crescendo e os problemas começaram aparecerem fizeram um exame que descobriu que estava com bronquite eu vivia mais no hospital do que em casa. Já havia virado até minha casa o hospital por ficar direto internada e não saia de lá por nada, mais minha mãe não me deixava nenhum momento sozinha. Um dia o medico chamou minha e falou que tinha que fazer um exame mais por eu ser muito pequena o exame era perigoso. E minha mãe nessa situação ficou em duvida de fazer o exame em mim e resolveu ligar para meu pai e meu avô, falou tudo que tinha acontecido, e eles foram para o hospital mais rápido que pode e conversou com o medico informando que não iria fazer o exame em mim, e me sequestrou do hospital com meu pai me levando embora, Eu com a bronquite atacada tive uma parada nos

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Sobre a autora: Bruna Barbosa tem 31 anos e mora no Bairro da Vila Albertina.

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braços do meu Avô e todos desesperados fomos para em uma clinica homeopatia que uma senhora tinha indicado. Havia um senhorzinho que trabalhava muito bem e cuidava muito bem dos pacientes que passava lá, pois o tratamento dele era na área da homeopatia. Assim que chegamos já fui atendida e graças a deus tinha revertido o meu quadro já que havia tido uma parada e me colocaram no balão de oxigênio. Graças a deus e esse medico a minha bronquite deu uma melhorada mas tive que ficar de observação para que desencargo de consciência. E fui embora para casa tive que ficar tomando um medicamento até eu melhorar de vez. Meu avô como era daquela pessoa antiga e com muita fé resolveu fazer uma simpatia para curar a minha bronquite, Pegou um fio do meu cabelo prendeu com um prego na porta da minha casa e fez uma oração e com a fé dele e com sua crença eu fui curada. Desde o dia que ele fez a simpatia em diante nunca mais tive crise de bronquite com a graça de deus, pois só quem sabe como é a crise de bronquite não desejo nem pro meu pior inimigo. Só tenho agradecer primeiramente a deus a meu avô minha mãe e o medico com suas mãos de mestre que me ajudou a me curar, pois se não fosse eles nem sei se estaria aqui. OBSERVAÇÃO minha mãe que me contou.

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Deus me ouviu Autora: Maria Fabiana86 A história começa assim. Uma moça chamada Edileuza, aos seus 19 anos, teve um caso com um homem casado. Desse caso, surgiu uma gravidez. Dai começa toda história. Quando Edileuza descobriu que estava gravida, foi avisar para o pai da criança, que a recebeu no seu estabelecimento de forma muita grosseira, dizendo não ser o pai daquela criança, e que saísse imediatamente de perto dele, sem nem olhar para trás, porque seria capaz de por ela na prisão ou ate mesmo mata-la. Ela foi embora acompanhada de sua mãe com muito medo e tristeza. Dias depois ele foi à procura dela acompanhado de seus amigos policiais, quando a encontrou, entregou uma intimação, disse para ela comparecer na delegacia naquele dia e hora marcados. Mesmo com muito medo e triste, ela foi acompanhada de sua mãe Lilia. Chegando à delegacia ficou sabendo que o delegado não podia atender naquele dia. Imediatamente voltaram, pois moravam muito longe, mais de uma hora a pé, porque não tinha carro naquele lugar. Marcaram para elas irem outro dia, no dia combinado elas retornaram, esperaram por horas e não foram atendidas mais uma vez, remarcaram pela terceira vez, onde conseguiram falar com o delegado, que disse para marcar com o juiz. Antes de ela marcar com o juiz, ele (seu pai) havia mudado de endereço com sua família, ninguém tinha noticias deles. Ela muito triste e chateada, pensando como iria criar aquela criança, sozinha, sem condições financeiras, não tinha nem uma roupinha para vestir a criança, ficou morando com os pais. Passaram-se alguns meses da gravidez e ela conheceu um rapaz bem mais velho que ela, chamado Francisco, que disse que iria cuidar dela e da criança, se ela quisesse. Ela foi morar com ele ainda grávida. Em seguida com a família toda se mudou do Estado de Pernambuco, para o Estado de Alagoas, logo mandaram chamar o casal, eles foram morar lá também, era uma casa ao lado da outra. Em pouco tempo a criança nasceu. Quando a criança nasceu, foi uma grande alegria e uma grande festa para todos da família. Todos davam muito amor e carinho para aquela criança, os avós, tios e tias, todos queriam cuidar daquela criança. Depois de alguns meses que a criança nasceu, resolveram voltar para o Estado de Pernambuco, quando voltaram foram morar em casas separadas, um pouco longe dos avós. A netinha sentia muita saudade deles. Tinha que sempre leva-la para visita-las. Edileuza a mãe, junto ao seu companheiro, morou em várias cidades e tiveram dois filhos (um casal). Passaram-se alguns anos, não deu mais certo o relacionamento deles, 86

Sobre a autora: Maria Fabiana tem 36 anos e mora no bairro da Vila Albertina.

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e separaram-se. Ela decidiu ficar sozinha, deixou os três filhos com seus pais. E foi trabalhar de empregada doméstica em Recife, apara ajudar na criação dos filhos, uma vez por mês visitava os filhos. Resolveu trabalhar em São Paulo, uma vez por ano, nas férias visitava seus filhos e familiares. Os anos foram passando, as crianças crescendo, e cresciam com eles as dúvidas e o desejo de descobertas. Um dia falou para aquela menina que o pai biológico dela, havia abandonado ela ainda na barriga de sua mãe, e que nunca tiveram noticias dele. Quando a mãe da menina foi visitar a família, a menina aproveitou e perguntou tudo sobre seu pai, queira muito saber tudo. Como ele era como tudo havia acontecido, porque a abandonou, quando ainda na barriga de sua mãe. A mãe sempre dizia que ela se parecia com o pai, seu rosto, corpo, jeito de andar e que só sabia que ele tinha um deposito e vivia com policiais, “acho que ele é policial”. Então ficaram na cabeça daquela menina, muitas interrogações e cada vez mais vontade de conhecê-lo, para ter a certeza de que se parecia mesmo com ele. Quando iam para a cidade fazer compras, ela ficava só olhando para os policiais, para ver se achava um parecido com ela, não conseguia achar nenhum parecido com ela. Aos seus sete anos de idade mais ou menos, percebeu que daquela forma seria impossível encontrar seu pai, então decidiu pedir a Deus que mostrasse o papai dela, mesmo que fosse de longe, só para ver o rosto dele. Com seus oito anos, começou a participar da catequese (escolinha da igreja) que prepara a criança para receber a primeira Eucaristia. Passou a frequentar as missas toda semana, sem faltar, e prestava muita atenção, mesmo sem entender direito. Aprendeu na catequese que todo momento, na missa é muito importante, mas, o momento sublime de toda honra e respeito, é quando o padre ergue a hóstia para consagrar, cada vez que o padre erguia a hóstia, a cada missa que participava, ela pedia com todo desejo e força do seu coração: - “Jesus, eu quero ver meu papai”. Em todas as missas, essa era a oração dela por alguns anos, mesmo sem entender a importância daquele momento tão precioso na Santa Missa. Foi um pouco difícil para ela receber a primeira eucaristia e concluir a primeira e segunda serie do ensino fundamental, pois seus avós mudavam muito de cidade. Quando já com seus 10 anos enfim, ela conseguiu concluir a primeira serie, aos 12 anos mais ou menos conseguiu receber a primeira Eucaristia, aos 14 recebeu a Crisma, aos 15 tornou-se catequista. Durante todos esses anos foi intensificando suas orações, a cada ano que passava só aumentava a fé e o desejo do coração dela. A cada momento especial da vida dela, cada realização, cada ano que se passava, a cada aniversaria, ela pensava: - “Jesus, ainda não conheci meu papai biológico”. Como ela amava e queria que o papai, mesmo sem conhecer. Quando era dia dos pais, ela sofria muito ou quando participava de alguma brincadeira na escola, que fosse de perguntas, por exemplo: “Qual seu maior sonho?” ou, “o que você deseja para ser feliz?”, ela não conseguia nem responder de tanto que chorava. Os amigos e colegas ficavam comovidos com toda aquela situação, pois, todos que moravam em Lagoa do Souza, sabiam do seu sonho, do desejo do seu coração. Queriam muito ajudar a realizar o sonho dela, de alguma forma. Queriam escrever para os programas de televisão, rádios. Ela agradecia muito, mais não aceitava, pois, pensava que a esposa dele já sofria por saber da existência de uma filha, não queria lhe causar mais sofrimento e dor com sua presença, ela só queria que Deus mostrasse um jeito dela conhecer seu pai biológico. 188


Mesmo aquela menina sendo muito amada e querida por sua família materna. Ela nunca desistiu de conhecer seu papai. Antes de completar seus 15 anos, ela orou a Deus, pedindo presentes de 15 anos, que seria conhecer seu papai. Quando completou seus 15 anos no dia 26 de Março de 1997, não aconteceu seu desejo nesse dia. E pensou novamente, “Jesus fiz 15 anos de idade e ainda não conheci meu papai”. Só que durante esses anos, enquanto a menina orava a Deus, pedindo para conhecê-lo (seu pai). Deus foi tocando e moldando o coração dele e de todos da família. E o sonho dele também era de conhecer sua filha, que um dia havia abandonado. E comentava com sua esposa Gorete, que um dia iria atrás dela. No ano de 1997, ele trabalhava como taxista e Deus preparou duas viagens para ele fazer, da capital do Recife para uma cidade do interior, Lagoa dos Gatos, pouco menos de 3horas de viagem, onde sua filha morava. Na primeira vez, ele comentou com a esposa que iria fazer uma viagem para levar um senhor doente acompanhado de sua filha, e chamou a esposa para ir junto com ele. Comentou muito feliz, que estava indo para a cidade que a filha morava, e que talvez pudesse conhecê-la. Como foi uma viagem inesperada, ela pode acompanha-lo, mas na próxima iria. Deus preparou a próxima viagem, e dessa vez sua esposa o acompanhou, e levou uma de suas filhas, que era ainda criança. Acredito que essa família, pai e filha, foram dois anjos, uma ponte, para o pai chegar até a filha. Chegando à cidade de Cupira, uma cidade vizinha, lembrou-se de uma amiga da família que poderia ajuda-los, pois, ela conhecia a mãe da menina também, que se chama Nazaré, quando a encontraram, ela disse que sabia onde Edileuza morava, mas que não conhecia a menina (sua filha), mas sabia ser muito bonita. E foi junto com eles a uma pequena vila chamada Lagoa do Souza, onde a menina e a família moravam. Chegando lá procurou primeiro a mãe da menina, Edileuza, que não gostou nada da ideia, mesmo assim, a Nazaré conseguiu convencêla, levou a amiga até o trabalho da filha, onde era babá. A menina vendo sua mãe e Nazaré achou estranho e ficou sem entender. No momento a mãe apresentou a filha para a amiga a qual não conhecia ainda. Ela falou que menina linda, parece com o pai, e perguntou se ela tinha vontade de conhecê-lo. A menina imediatamente começou a chorar, dizendo que era seu sonho. Ela falou que seu pai estava ali e queria conhece-la. Nisso chegou à mãe do bebê Quitéria. A Nazaré explicou para ela, e perguntou se poderia acontecer aquele encontro na casa dela. Ela já sabia do sonho da menina, logo respondeu com alegria que seria um prazer. Enquanto ela foi busca-los, pois, tinham ficado a três minutos da casa debaixo da arvore, aguardando a resposta, quando eles vieram, o papai, a esposa e a filha pequena. Seu papai foi ao seu encontro. Os dois se encontraram na sala, onde se abraçaram muito forte, momento de grande emoção, que só vindo de Deus mesmo. Ela falava em voz alta e chorando muito, -“meu pai, meu pai”. Todos em volta estavam muito comovidos e emocionados com aquela linda cena que estava acontecendo no dia 3 de novembro de 1997. Encontrou a menina com seus 15 anos e sete meses, no seu trabalho. Conversaram um pouco, tomaram lanche na casa de Quitéria e foram todos à casa dos avós da menina com quem ela morava que ficava a cinco minutos de onde ela trabalhava, o pai e a filha foram abraçados. Chegando lá, os avós ficaram muito bravos. A Nazaré conversou com seu avô, e ele se acalmou. Conversaram um pouco. Ele (seu pai), se despediu, deixou seu numero de celular, e combinou que nas férias de dezembro, buscaria sua filha, para passar as férias com eles. A menina ficou muito feliz, e ligava quase todos os dias para ouvir a voz de seu papai. No mês de dezembro eles foram 189


buscar a menina e ela ficou um mês com eles, momento muito especial e maravilhoso aqueles dias ao lado do pai e da nova família. Apesar de ter ficado surpresa e um pouco assustada ao saber de tudo que lhe aconteceu, depois que abandou a filha e mudou para outra cidade. Conheceu seus seis irmãos e aos poucos o restante da família. Durante cinco anos, ficou passando as férias em Olinda- Recife com a nova família, e aproveitava todo tempo perto do seu papai. Amava olhar para ele e ver que se pareciam muito. Depois de quatro anos, aos seus 19 anos de idade, seu papai adoeceu, e ficou internado por algum tempo, ela ficou uns dias com ele no hospital, passou inclusive o dia dos pais com ele no hospital, em Agosto de 2001. Aproveitaram muito conversando, se conhecendo melhor um ao outro, deu muito amor, carinho e atenção para ele, foi o momento em que ficaram juntos, só os dois. Era um pouco difícil, porque ele estava doente e precisava receber doação de sangue. Mas ela sempre olhou o lado bom, que era poder estar ali cuidando dele. Quando teve alta, ficou uns dias ainda na casa dele, depois foi embora para o interior onde morava com seus amados avós, Manuel e Lilia. Ele ficou melhor e voltou a trabalhar. Aos seus 18 anos, conheceu um rapaz que morava em São Paulo, namoraram por dois anos. Em dezembro de 2001, ela noivou e o levou para conhecer seu pai e sua família. Naquele mesmo mês seu noivo pediu-a em casamento aos seus avós. O papai dela e o noivo conversaram. Ele disse para que cuidasse dela direito, não a fizesse sofrer. Passaram três dias, depois retornaram ao interior. Durante o ano de 2002 ela visitou a família e disse que fazia questão deles estarem no seu casamento, que seria no dia 26/12/2002, mas infelizmente seu pai estava muito doente e sem condições de ir ao casamento com sua família, ela ficou muito chateada, mas a alegria do seu casamento não fez com que ela ficasse triste. Ela casou e com nove dias viajou para São Paulo, onde foi morar com seu esposo. Com seis meses do seu casamento, recebeu uma noticia muito triste, seu papai havia falecido no dia 29/06/2003 com seus 43 anos de idade. Foi muito triste para ela, saber que nunca mais iria poder ver seu papai, mas ao mesmo tempo feliz por ter tido a oportunidade de tê-lo conhecido, perdoado e aproveitado o pouco tempo em que estiveram juntos, por saber que ele ficou feliz, pela filha que conheceu aos 15 anos, era bem visível sua felicidade, além de parecer muito com ele, era uma maravilhosa filha, a conheceu, estudando, trabalhando e participando da igreja. Uma filha carinhosa, amorosa, educada, uma menina que entregou seus caminhos a Deus. Uma filha que todo pai gostaria de ter. Com certeza ele partiu em paz e perdoado pela filha que sonhava conhece-lo. Até hoje essa menina visita seus irmãos, sua tia Gorete, quem a recebe sempre com muito carinho, e se tornaram grandes amigas. A história que você acaba de ler, conta a minha história de vida, sim eu mesma, Maria Fabiana da Silva, filha de Adalberto e Edileuza.

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Meu verdadeiro sonho Autora: Andressa Amado Moura87

Havia uma menina chamada Letícia, cujo seu sonho era viajar para a Europa, conhecer pessoas novas, conhecer lugares novos, esse era o seu sonho. O único problema é que pela crise, ela precisava de dinheiro, mas como sem trabalho? Sendo que ela tinha vinte anos, mas nunca havia trabalhando. Seus pais? Simplesmente lhe entregaram um apartamento já pago, e a deixou, ela não sabia o que fazer, afinal, por onde começar? A notícia boa é que todo final de mês eles dão há ela dois mil dólares para pagar as contas, então não havia o que se preocupar, tinha dinheiro, uma casa, comida, enfim uma vida boa, só que, ainda tinha o sonho, como ia realizá-lo, simplesmente ela não sabia, somente colocou nas mãos de Deus. Passando os tempos, foi atrás de emprego, fez um currículo e foi em todos os lugares possíveis para achar um emprego, mas infelizmente ela não tinha nada no currículo, nenhuma experiência, nenhum curso e principalmente faculdade, todos á recusaram, e para ela seu mundo tinha acabado. - E agora o que eu faço? Como vou realizar meu sonho, todos me rejeitam, eu tentei e nada! Sou uma filha mimada que não sabe fazer nada... – disse ela, com o coração partido voltando para casa. Chegando a casa desanimada, encontra um bilhete de baixo da sua porta, era do seu pai, que dizia “Filha, há quanto tempos não nos falamos, eu e sua mãe estamos preocupados com você, outra coisa, temos algo a te dizer, é de urgência. Dentro desse envelope há uma passagem de avião para o Texas, venha para cá o quanto antes. Beijinhos de seu pai e sua mãe.” Naquele momento Letícia ficou feliz, pois estava com muita saudade dos seus pais, fez suas malas, e partiu no dia seguinte. Chegando ao aeroporto, seu coração começou a bater mais forte, mais infelizmente ainda faltavam duas horas para os seus pais, teve paciência e foi atrás do seu objetivo. Chegando perto de pousar o avião, ela começou a pensar na relação que ela tinha com os pais, não era muito agradável fazia três anos que ela não os via, então ficou com medo do que ela iria encontrar, será que o desprezo e a falta de amor ainda tinham? Esperava que não. Então, chegando ao Texas, no aeroporto, ela encontra um homem de preto que estava á procurando, ele a leva para um carro preto e leva para uma casa gigantesca. Perto de entrar na casa, consegue avistar seu pai sentando em uma cadeira de rodas na janela. - Como assim? – pensou - meu pai em uma cadeira de rodas?

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Sobre a autora: Andressa Amado Moura tem 15 anos, moro na Zona Norte, Vila Albertina. Escrevendo esse conto aprendeu muitas coisas que irei levar para minha vida, incluindo não me empolgar muito com as coisas que devo fazer. No momento esse é o meu segundo.

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Entrando na casa, ela deixa suas malas no chão, mais um mordomo pega as malas e leva para um quarto de hospede, em seguida ele o leva para ver seu pai, que no começo foi estranho de conversar, ela lhe dá um abraço e os dois começam a conversar. - Pai, quanto tempo. Como você está? - Oi minha filha, como você pode ver não estou muito bem, nem eu nem a sua mãe. - Como assim? O que aconteceu? – disse ela preocupada - Filha, eu e sua mãe sofremos um acidente há três meses, sou tetraplégico (quando você só consegue mexer cabeça, consegue falar e ouvir, só que o resto do corpo não funciona mais) e sua mãe está em estado vegetativo... Vou permitir que doem os órgãos dela, e estou com suspeita de viver só mais dois meses. - Espera, quer dizer então, que há três anos que vocês me deixaram, não dão notícias, não responderam minhas cartas e agora me fala que minha mãe está em estado vegetativo, você tetraplégico e que você está com suspeita de viver só mais dois meses? Você só pode estar brincando? Não acredito! – disse ela com os olhos lagrimejados. – Pai, como você faz um negócio desses comigo? - Filha me perdoe, me perdoe mesmo. Antes de a gente mandar você para Washington, nós não tínhamos uma boa relação, nunca tivemos te desprezava não te amava, sempre colocava você para baixo, por que não acreditava em você, mais, quando nosso carro bateu, a primeira coisa que lembrei foi de você, você não saia da minha cabeça... - Então, por que não me mandou um bilhete antes, já que foi a três meses que ocorreu esse acidente? – disse ela chocado com a situação - Por que não tinha coragem. Desculpa. – disse ele com a cabeça abaixada e arrependida. - Tudo bem pai. Perdoe-me também, desde que cheguei aqui não tenho sido compreensiva com vocês, vai dar tudo certo. – disse ela, com um sorrisinho no rosto. - Bom, queria que você morasse aqui a partir de hoje, e quando eu partisse (falecesse), essa casa poderia ficar para você, tudo o que é meu, é seu, você é a minha herdeira, saiba disso. E outra coisa, eu amo muito você minha filha. – disse ele, com um belo sorriso no rosto. - Tudo bem pai, obrigada... Eu também amo você. Rapidamente os dois se abraçaram com lágrimas no rosto, fazem as pazes, ela enxuga as lágrimas dele, e começam uma nova relação como pai e filha. Os dois começaram a conversar, tentar conhecer um ao outro, juntos jantaram e realmente um se abriu com o outro. - Então com está à vida lá em Washington? – perguntou curioso - Pai, minha vida está sendo difícil lá em Washington, tentei arrumar um emprego e não deram certo, todos me rejeitaram... – suspirou bem forte - Por que você estava procurando um emprego? Eu te dei um apartamento pago, te dou dois mil dólares por mês, por que precisa de dinheiro? - Simplesmente por que tenho sonhos pai, o dinheiro que você me dá por mês infelizmente não é suficiente e viver com você me dando dinheiro, me mimando, isso não é uma boa forma de viver a vida, quero se tornar uma mulher que te dá orgulho, responsável, não quero te dar mais prejuízo.

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- Minha filha querida, você nunca me trouxe prejuízo, e por essas palavras acabei de ouvir percebi que criei uma filha linda, responsável e se preocupa com seu velho... E outra coisa, que sonhos são esses? – perguntou curioso. - Pai, obrigada pelas palavras fiquei muito feliz com isso. E meus sonhos, na verdade é só um que seria viajar para a Europa, conhecer lugares novos, pessoas novas, esse é o meu sonho... – suspirou fortemente, e soltou em paz. - Que incrível ótimo sonho minha filha, quando vai realizá-lo? - Não quero pensar nisso agora pai, quero aproveitar meu tempo com você, já que amanhã o senhor vai assinar a autorização para doarem os órgãos da minha mãe... - Você me apoia nessa? - Sim pai, claro. Assim ela pode salvar outras vidas, fico muito feliz afinal. - Que bom, então irei fazer isso. A propósito obrigado, por estar aqui comigo, é bom saber que tenho um ombro amigo agora... - Conte comigo para o que você precisar, saiba estou aqui. – ela disse com um belo sorriso no rosto e pegando na mão dele, em sinal de carinho e respeito. A noite durou entre os dois, se tornaram melhores amigos. A conversa fluiu, tanto que a comida esfriou mais isso não os impediu de continuar a falarem sobre a vida, sobre os anos que se passaram e como se passaram cada conquista, cada vitória, cada história sejam elas felizes ou tristes. Até chegar um instante que o pai dela começa a sentir umas dores fortes na cabeça, então ele se despediu da sua filha e foi deitar, ela levanta e da um abraço muito forte nele, e diz: - Meu pai eu te amo, estava com medo de hoje fosse estranho, mais hoje é o dia mais feliz da minha vida ao estar contigo. – disse ela com lagrimas no rosto. - Eu também minha filha, eu te amo! Fica com Deus. – disse ele com um belo sorriso no rosto; No dia seguinte, pela manhã ela acorda com um barulho de sirene do lado da casa dela, na hora ela sente medo e fica assustada, começa a perguntar onde o pai dela estava, e os mordomos disseram: - Senhora, é melhor você se sentar... Seu pai estava mais doente do que parecia, seu cérebro não estava funcionando muito bem, pois houve uma batida na cabeça só que ele não lembra, sem contar o resto, o que estou querendo-te dizer é, se arruma e vai para o médico agora, por que de hoje seu pai não passa, sinto muito. – ele abaixa a cabeça e simplesmente ela sai correndo para se arrumar, passando dois minutos, ela consegue ficar pronta e chama o motorista. Chegando ao hospital seu pai tem insuficiência cardíaca, quando os dois se vêem de longe, dão um sorriso lindo, mais ao mesmo tempo lagrimas caiam em seus rostos, ele suspira forte e seu coração para, os médicos tentando e nada, seu pai por fim faleceu. Letícia começa a chorar muito, o mordomo que há acompanhou disse: - Senhora aqui está um bilhete que seu pai escreveu ontem para você, meio que ele já suspeitava o que ia acontecer hoje, então ele fez, e pediu para te entregar. No bilhete diz. “Minha filha, primeiramente queria agradecer pelo ultimo dia de vida mais incrível de todos, me perdoe não ter contado sobre meu estado, mais queria que nós nos sentíssemos livres, e pode apostar que ontem, não me senti preso naquela cadeira, me sentir livre não só isso, mais amado, obrigada minha filha por ser a melhor filha do mundo. Aí atrás do bilhete tenho uma surpresinha para você, te amo princesa do papai! Beijos do seu pai que te ama.” 193


Terminando de ler, Letícia começa a chorar, pega o que tem atrás do bilhete, e olha é um papel de herança com casa inclusa, dinheiro, tudo, só que ai tinha outro bilhete, não era um bilhete, Letícia pega e vê que é um passaporte para a Europa, com apartamento pago, tudo incluso. Letícia começa a chorar novamente, e começa a agradecer a Deus e ao seu pai. Passar dos tempos, Letícia toma os negócios do seu pai, mais primeiro, ela viaja conseguindo realizar seu maior sonho que era viajar para a Espanha, mais com o dinheiro que ela ganhou, afinal ela estava milionária, ela começou a ajudar os doentes, doando dinheiro para ajudar seu próximo, em homenagem ao seu pai. Depois de dois anos que ela volta da Europa, ela vai até onde seu pai está enterrado, leva rosas e diz: - Obrigada papai por tudo, sentirei sua falta, sinto sua falta, mais quero que saiba que te amo, e que eu menti, meu maior sonho era ter mais tempo com você e com a mamãe, saudades meu herói. – disse ela com uma lágrima caindo em seu rosto.

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O cachorro que eu comprei Autor: Esterfferson Carlos Gonçalves Gomes88

Eu fui passear quando eu vi uma loja que vendia cachorro eu perguntei ao vendedor da loja que vendia cachorro qual era o tipo de raça que ele tinha. O vendedor respondeu Poodle, e “vira lata” eu perguntei quantos qual era o valor do Poodle, o vendedor respondeu quinhentos reais eu perguntei quantos vale o vira lata o vendedor respondeu quatrocentos reais então eu comprei o vira lata . Depois que eu comprei o cachorro da raça vira lata o cachorro da raça vira lata que eu comprei desapareceu. Eu fui procurar no cinema não encontrei, fui procurar na escola não achei, fui procurar no corpo de bombeiro não achei, fui procurar no circo não encontrei, cansei... Fui procurar na padaria não achei, fui procurar no postinho não encontrei, fui procurar no hospital não achei, fui procurar na lan house não encontrei, fui procurar no bar não encontrei, fui procurar na academia não encontrei, fui procurar no restaurante não encontrei, fui procurar no campo de futebol não encontrei, fui procurar na quadra não achei, fui procurar no aeroporto não encontrei, fui na rodoviária não encontrei, fui na delegacia não encontrei, fui na igreja e encontrei meu cachorro. Eu levei para casa o cachorro que eu comprei e comprei ração para o cachorro que eu comprei. Fim...

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Sobre o autor: Esterfferson Carlos tem 27 anos e mora na Vila Albertina

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Madalena Autora: Ketlen Tarqunini

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Sempre fui um homem normal e controlado dentro dos meus padrões, antes de contar esta história tão angustiante e apaixonante da minha vida irei me apresentar, meu nome é Gerald, tenho quarenta e três anos de idade e hoje eu irei contar a minha história. Quando jovem era um menino de grande beleza do modo em que encantava á todas as mulheres de minha cidade, á tarde quando saía de minha escola costumava perambular pela cidade, o meu lugar preferido era uma biblioteca que ficava ao lado de uma igreja, sempre amei muito ler e estudar oque me fazia um aluno excepcional no colégio. Ao chegar na biblioteca aquele dia avistei uma garota que me encantou como nenhuma outra mulher, ela tinha cabelo louro escuro mas quando a luz do sol refletia apareciam-lhe fios dourados e os olhos eram de um tom de mel, eu logo me aproximei e lhe perguntei seu nome. -Com licença, posso me sentar aqui? -Claro fique á vontade. -Qual é o seu nome? nunca á vi antes pela cidade. -Ah o meu nome é Clara, sou nova na cidade cheguei á uma semana vim de Netherfild vim morar com os meus tios, e você mora aqui por muito tempo? qual é o seu nome? -O meu nome é Gerald, moro aqui desde pequeno é uma cidade calma, eu gosto daqui podemos marcar de sairmos para algum lugar, tem vários lugares maravilhosos nesta cidade, oque acha? -Perfeito! Estava querendo um amigo ou alguém para conversar. Após aquele dia Clara e eu saíamos todos os dias, nos divertíamos muito e com o passar do tempo fomos criando um afeto grandioso um pelo outro, nos amávamos e começamos á namorar. Em uma tarde de sábado levei Clara para a praia, ela me arrastou para uma cabana que tinha ali perto e nos entregamos um para o outro. Todos dizem que a nossa primeira vez tem de ser extremamente especial e a minha foi. 89

Sobre a autora: Ketlen Tarqunini tem 17 anos e mora no bairro da Vila Albertina.

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Depois de um mês pedi Clara em casamento, noivamos cedo, estávamos felizes demais para esperar o tempo passar, os tios de Clara não nos aprovaram pela nossa idade tínhamos dezesseis anos de idade e por conta de nossa idade eles nunca vieram á aprovar este casamento. Em uma manhã fria de inverno fui à casa de Clara, sua tia me atendeu disse que ela não estava bem e que era para eu visitá-la outro dia. No outro dia fui visitá-la novamente, entrei escondido desta vez e entrei no quarto de Clara, ela estava completamente pálida e fria, me assustei ao vê-la naquele estado eu a balancei para acordá-la, mas ela não acordava me desesperei e entrei em colapso balançava com uma intensidade ainda mais forte até que o seu tio com os olhos inchados e vermelhos entrou no quarto dizendo que não adiantava mais e que fazia um tempo que ela estava mal e que se mudou para esta cidade para tratar de uma doença e que só aqui havia o melhor especialista para a doença. E que ela não aguentando e morreu com uma doença no sistema nervoso central. O funeral de Clara foi à coisa mais dolorosa que me aconteceu, após aquele dia jurei nunca mais amar alguém igual amei Clara. Mudei-me para outro estado para fazer faculdade me formei em medicina para salvar todas as vidas que eu podia para que Clara em algum lugar se sentisse feliz ou orgulhosa de mim. Após muitos anos de dedicação me mudei para uma outra cidade em que mudei e montei meu consultório, finalmente estava estabilizado e com muito dinheiro mas com um vazio enorme em meu peito, após aquele tempo nem uma mulher com mais de dezoito anos de idade me seduzia nunca me atraí por crianças e sim por jovens de quinze á dezoito anos, só conseguia ver beleza e vitalidade nestas. Ao chegar a minha nova casa avistei uma jovem com cabelos negros, com uma textura liso ondulado, sua pele era clara demais, nunca me encantei e me seduzi por alguém dês de minha adolescência, fiquei ali parado observando aquela mulher cuidando de suas plantas do lado de fora de sua casa, que era muito mística com muitos cristais, pedras, símbolos e plantas , as pessoas da rua á adorava lhe chamavam de Madalena cigana, Bruxinha Madalena e etc. Madalena e sua mãe vieram de uma família cigana. No outro dia fui tomar o meu café da manhã no jardim, avistei aquela linda menina vindo em minha direção junto com sua mãe, elas me convidaram para tomar um café da tarde na casa delas. Ao entardecer bati três vezes na porta até que Madalena veio me atender, ela estava radiante, divina, sedutora, Madalena todas as qualidades e pontos para encantar á qualquer homem. Madalena me pediu para entrar que sua mãe estava á me esperar, ao entrar avistei Ângela sua mãe descendo as escadas. -Óh! ainda bem que você apareceu, achei que não viesse mais. -É pontualidade não tem sido a minha maior qualidade nos últimos tempo. Brinquei -Hahah! Sente-se fique á vontade, a casa é sua. No café da tarde Madalena só me fitava com aqueles olhos negros de feiticeira e dava gargalhadas, aquele olhar era penetrador era como se existisse somente nós dois naquela sala. Ângela tentara diversas vezes me chamar atenção e me encantar 197


mas todas as suas tentativas eram falhas diante daquela beleza de Madalena. No decorrer dos tempos Ângela me convidava diversas vezes para ir jantar e etc em sua casa todas as vezes eu aceitei para ver Madalena. Certo dia Ângela disse que se mudaria para outra cidade me entristeci não poderia ficar longe de Madalena, tentei a convencer de diversas maneiras para que ela ficasse, mas foram tentativas totalmente falhas ,até que Ângela disse que só ficaria se eu me casasse com ela ,nunca quis me casar com Ângela mas para ter Madalena perto de mim eu enfrentaria qualquer coisa. Madalena acendeu o fogo da paixão novamente em mim Madalena me enlouquecia sempre me provocando ciúmes com todos os rapazes apaixonados de batiam na porta de nossa casa, sentia ódio só de imaginar Madalena com alguém. Em uma tarde estava em meu escritório/consultório organizando prontuários de meus pacientes até que Madalena surgiu. -Boa tarde Gerald, trouxe este vinho para nós dois. -E a sua mãe te deixa beber? -Se você não contar eu não conto hahah. Bebemos o vinho juntos e demos muitas risadas até que passou do meu horário de trabalho, mas não queria sair dali e estragar aquele momento que tanto esperei, estávamos totalmente embriagados, Madalena surpreendeu-me com um beijo como eu amei aquele momento, desejei que ele nunca acabasse, Madalena e eu dormimos juntos no consultório. Ângela não podia nem imaginar que tudo aquilo aconteceu senão oque ela faria ela arrancaria a minha Madalena de mim. Após este acontecimento todos os dias passaram á ser assim, Madalena dizia que iria me ajudar no escritório e que voltaríamos tarde, Ângela nem suspeitava de nada, todos os dias nos entregávamos um para o outro nos amávamos e eu era louco por Maria Madalena e estava pronto para seguir qualquer rumo desde que fosse com ela eu queria falar para todo mundo que eu só a queria. Certo dia Ângela estava procurando colégios internos para Madalena para termos mais tempo juntos ela dizia que não aguentava mais Maria e que queria aproveitar a sua vida agora, fiquei revoltado com essa história e não autorizei. Uma semana depois Ângela achou as chaves de minha escrivaninha e leu o meu diário onde eu falava de todos os meus encantos, fetiches e sentimentos por Madalena e todo o desprezo por ela, Ângela descobriu que nunca praticamos nem um ato sexual por conta dos calmantes que eu colocava em sua bebida antes de dormimos, como era médico tinha acesso á todos os calmantes de tarja preta em que garantiam nove horas de sono diários. Ângela se enfureceu o ódio estava visível em seus olhos, Ângela me chamava de monstro diversas vezes. -Você é um monstro Gerald, como pode fazer isto tudo comigo? -Ângela não é nada disto que você está pensando, é para um livro...Acalme-se... Ângela lia trechos do diário.

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-“nunca gostei e nem senti um pingo de atração por Ângela que é uma mulher fútil, vulgar e velha ,sentia nojo em todas as vezes em que ela me tocava por isso que tive que tomar uma atitude mais drástica e partir para os sedativos e calmantes”. -Isso é um trecho de um laudo psiquiátrico que recebi. -Você é um médico Gerald não psicólogo ou psiquiatra, seu mentiroso, seu imundo! Saia daqui, deixe-me sozinha, pode ficar com a casa, internarei aquela bastarda em um colégio interno deixarei ela apodrecer naquele lugar. Ângela escrevia cartas naquele momento, enquanto pegava nossas bebidas, derrepente o telefone toca. _-Alô? Sr. Gerald Fitwilliam está? -Sim, sou eu. -Temos uma péssima notícia á dar ao Sr., sua esposa Ângela fora atropelada. -Isto não pode ser verdade, minha esposa está bem na sala de est... Fui conferir se Ângela realmente estava na sala de estar e quando cheguei somente encontrei o seu cigarro aceso. Entrei em desespero fui até a rua ouvi barulhos de sirenes, até que avistei muitas pessoas em um só lugar e avistei o corpo de Ângela jogado no chão e um carro com o capô amassado. Corri para aquele lugar imediatamente, fiquei desesperado, os paramédicos chegaram e pediram para todos saírem de perto disse que era médico e á examinei Ângela fraturou duas costelas e morreu de hemorragia interna. Um homem chorava freneticamente dizendo que Ângela entrou na frente de seu carro. Após este acontecido queimei todas as cartas que Ângela fizera e tentaste enviar para o correio. Fui buscar Madalena no acampamento e do acampamento fomos viajar, contava á todos que Maria Madalena era a minha filha, não podia me casar com uma jovem de dezessete anos. Uma noite no hotel Maria conheceu um homem com aparentemente quarenta e três anos de idade cujo seu nome era Clare Simpson ,Madalena conversava e brincava muito com este homem, eu tomado de ciúme e possessão arranquei ela dali naquele mesmo dia, fomos para outro hotel, bem longe daquele e bem longe de Clare, Maria me pedia sempre dinheiro e me pedia para que la pudesse ligar para sua mãe no hospital, após dois meses tentando a enganar e vendo toda a sua aflição Madalena soube que sua mãe havia falecido, ela gritava muito e me chamava de assassino, monstro e dizia que me odiava. Fomos para outro hotel novamente, saí para comprar comida e passar na barbearia, tranquei a porta do quarto para certificar-me que Maria não fugiria e não conversasse com ninguém. Após chegar das compras me deparei com a porta aberta, me perguntei se ela tinha saído Madalena me disse que não, perguntei novamente para ela e ela me confessou que havia saído, mas muito rápido e conversou somente com o seu amigo. Entrei em colapso e chorei, fiquei lhe perguntando quem ele era, ela gargalhava e me despia enquanto eu chorava, após tudo aquilo continuei chorando não parei de chorar um minuto sequer e não parei de perguntar quem era aquele homem. Madalena não ligou pelo contrário, certo dia a encontrei escondendo todo o dinheiro 199


que lhe dei, ela estava juntando para fugir, não tolerei aquilo e dei um tapa muito forte em seu rosto, neste momento em que ela me fitou com um olhar de ódio e ela gritava muito. -ME BATA! ME MATE! ME MATE! ME MATE! COMO MATOU A MINHA MÃE!SEU ASSASSINO!ME MATE! -MADALENA ME PERDOE, por favor, eu não queria, eu lhe imploro, me perdoe, Maria me perdoe! Madalena correu toda a escadaria e fugiu corri atrás dela naquele momento e a acalmei, chorávamos muito naquele momento. Naquela hora pedi á Madalena para que escolhesse qualquer lugar para viajarmos, viajamos foi tudo maravilhoso até que tive que voltar para casa e para o meu consultório. Voltando de meu trabalho certo dia entrei em casa e chamei por Madalena, estava tudo certo para mim naquele momento, eu era o homem mais feliz do mundo. Chamei diversas vezes por Maria, até que desesperei e fui para o nosso quarto e encontrei todos os seus armários totalmente vazios, encontrei uma carta encima do criado-mudo.

“Gerald, sinto muito por tudo... Ou não, mas não podia e não quero continuar com toda essa podridão que vivemos. Foi tudo muito deprimente e traumatizante para mim lembro-me de todas às vezes em que você me dizia que eu sempre lhe provoquei, quando era pequena a minha avó lia a cartas e dizia que o meu futuro seria embaraçoso, hoje eu vejo o tanto que ele é. Aquela vez no escritório, quando bebemos e o Sr. Totalmente alcoolizado me agarrou. Sei que fui culpada por ir até aquele lugar todos aqueles dias após aquele acontecido. Fiquei com você este tempo todo por mera obrigação não tinha onde ir e não tinha ninguém ,enfim Adeus.”

-Maria Madalena Padilla de Castro .

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Intermináveis anos, procurei em hotéis, motéis, pousadas e em muitos outros lugares Após aquele bilhete fiquei enfurecido, procurei por Madalena, por três repugnantes que não tenho coragem de citar. Segui com a minha vida no meu consultório fazendo os meus trabalhos diariamente, até que em um certo dia avistei uma carta em minha caixa de correio, acomodei-me em uma poltrona, acendi um charuto e comecei á leitura .

“Querido papai, como vão as coisas? Casei-me, vou ter um bebê, acho que vai chegar lá pelo natal. Esta é uma carta difícil de escrever, estou ficando doida porque não temos o suficiente para pagar nossas dívidas e sairmos daqui, prometeram um bom emprego ao Charles no Alasca, você ainda está bravo comigo? Por favor envie um cheque, pai nós podemos nos arrumar com 1.000 ou 2.500 ou até menos. Qualquer coisa será bem vinda, passei por muitas tristezas e sofrimentos.” Sua querida Madalena.

Ao chegar a casa de Madalena e seu marido, ao bater na porta fiquei ansioso e nervoso para ver Madalena após três dolorosos anos. Madalena ao abrir a porta estava com mudanças aparentemente visíveis. Madalena interrompeu-me e me convidou para entrar. Avistei dois homens no quintal concertando ou construindo uma espécie de casa na árvore, Avistei um homem mais jovem em cima de uma escada e perguntei á Madalena se este era o seu marido e ela respondeu que sim. -Sim, quer que eu o chame? -Não, não é ele quem eu quero. Rebati -Ele não é oque...? 201


-Onde está ele? -Olha Charles não tem nada a ver com todas estas coisas. Ele acredita que você é meu pai, por favor não traga á tona toda aquela nojeira. -Está bem eu o encontrarei só. -Você realmente não sabe? Pai era o Clare. -Sim, sim certamente. -Ele era o único homem que realmente podia me deixar louca. -Enquanto á mim ? Ela permaneceu calada me encarando enquanto terminava de fumar o seu cigarro, após isto ela se levantou e foi até a cozinha aonde eu á segui. -Aonde ele te levou? ME FALA! -Bem todos sabiam que ele gostava de garotinhas. Eles ás filmava em sua mansão, mas eu não faria aquelas coisas. -Que coisas? -Duas garotas e dois garotos ou... Eu sei lá, três ou quatro homens e Vivian era quem filmava todas aquelas coisas. Fiquei ali olhando para ela, sabia como claramente sei que morrerei, que eu a amava mais que a qualquer coisa vista ou imaginada sobre a terra, ela era só o eco da folha morta da ninfeta de uns tempos atrás, mas eu á amava esta Madalena pálida, impura e grávida de outro homem. Ela poderia machucar-se e enfraquecer, eu não me importava, eu ainda era louco por sua ternura... E a simplicidade de seu rosto. -Madalena, daqui até aquele velho carro que você conhece tão bem...Há um trecho de vinte e cinco passos...Venha comigo, agora. -Você está dizendo que só nos dará dinheiro se eu for á um motel com você? -NÃO...NÃO, estou dizendo para sair daqui e venha viver comigo...Morrer comigo, tudo comigo. -Está louco? -Se você recusar te darei o dinheiro. -Verdade? -Sim, aqui está. Entreguei o dinheiro sobre a mesinha, enquanto ela abria o envelope, desesperadamente eu chorava feito uma criança vendo que perdera ali o meu único e verdadeiro amor. -Óh meu deus! Está nos dando oito mil dólares, Obrigado. Disse Madalena com um sorriso no rosto e vindo me abraçar. -NÃO, não me toque! Eu vou morrer se você me tocar. Só me diz há alguma chance de você voltar comigo? -Não, querido antes quase preferia voltar com Clare.

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Me afastei rapidamente de Madalena, naquele momento limpava minhas lágrimas. -Devo ir agora. -Eu posso chamar o Charles para se despedir. -Não, não quero o ver... de todo. Mas pode esquecer tudo oque fiz com você? Ela abaixou a cabeça olhou para a sua barriga e disse: Diga adeus, Sol. Diga adeus ao meu pai. Depois disto tudo, andei até o meu carro e fiquei ali paralisado e olhando, avistei aquela mulher com uma roupa larga e com uma enorme barriga de oito meses e relembrei de minha Madalena intocável e pura. Madalena havia morrido para mim naquele momento. Senhoras e Senhores do júri: Devo dizer... Que lamento tudo oque fiz antes daquela última despedida em Coalmont, mas não lamento nada que se passou depois. Mad que hoje então era a melodia dos meninos jogando bola, nada mais que isto soube que esta coisa profunda e desesperante... Não era a ausência de Lolita ao meu lado... Sinto a ausência de sua voz naquele coro. Gerald foi preso por assassinar Clare após a visita á casa de Madalena e faleceu na prisão de uma tuberculose hepática e Madalena faleceu dando a luz no dia do natal do mesmo ano.

Fim

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O churrasco Autora: Andréia Silveira90 Era uma linda tarde ensolarada. Jardim verdinho, pássaros voando por todas as partes, piscina grande e bonita, um verdadeiro paraíso. Haviam três famílias reunidas, mas parecia uma, pois o amor e união reinavam por lá. Oscar era o dono da casa. Um senhor muito simpático e amável. Era quase fim de ano, quando ele decidiu nos convidar, para um belo churrasco. Sua casa parecia uma mansão de tão grande, linda e cheia de vida. Carnes, frangos e vinagretes saindo a toda hora. Todos os presentes estavam muito contentes e satisfeitos. Tudo tão perfeito, até anoitecer. O que era lindo, verde e cheio de vida, passou a ser frio, escuro e horrendo. Meus pais decidiram passar a noite na casa do Oscar. Na hora do jantar nós fomos para uma sala imensa. Havia uma mesa muito bonita. Percebi que toda hora que Oscar conversava com o meu pai, seu rosto e a mesa mudavam suas cores. Lembro-me de comentar com minha mãe, mas ela não me dava atenção. Após o jantar, decidi sair um pouco. O jardim já não era o mesmo, comecei a ficar meio confusa. Olhei para cada canto vistos antes, foi como se eu nunca estivesse por lá. Não consegui terminar o meu raciocínio, pois fui interrompida por uma ventania junto a um barulho estranho. Aquele barulho me fez lembrar, das câmeras antigas do meu pai. BRAAAARRRR!!! Dessa vez o barulho foi 10 vezes mais alto. Reparei que tudo estava meio embaçado. Eu estava com tanto medo, que gritei por minha mãe. Fiquei em estado de choque ao notar que tudo a minha volta havia sumido, jardim, casa, meus pais e até mesmo Oscar. Eu já não sabia mais o que fazer ou pensar. Fechei os meus olhos já sem esperanças e de repente começou a surgir algumas vozes em minha cabeça. Abri os meus olhos lentamente e aos poucos as coisas começaram a ficar meio claras. - Senhora? Está tudo bem? Doutor a paciente continua não respondendo as perguntas (enfermeira). - Com certeza houve perda de consciência, prepare a sala 01 (médico). Dessa vez fechei meus olhos com tanta força, que as vozes em minha cabeça desapareceram. Após alguns minutos, abri os meus olhos novamente e percebi que eu estava em uma sala toda branca, rodeada de aparelhos. Lembrava a um hospital. Fiquei assustada de 90

Sobre a autora: Andréia Silveira tem 25 anos e mora no bairro da Vila Albertina.

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inicio, até ouvir e ver um rosto familiar. Era minha mãe, fiquei tão contente em ver aquele rosto lindo e meigo. Minha mãe estava muito feliz em me ver, mas ao mesmo tempo meio aérea. Ela me olhava diferente, como se fosse algo surreal. - Filha querida! Graças a Deus. Finalmente você acordou (mãe). - Como assim mãe? Em momento algum eu adormeci. Por que estou aqui? Onde está o papai? (filha) - Oh querida. Você bateu a cabeça com muita força! Seu pai meu bem, faleceu a mais de 10 anos (mãe). - Como assim? Hoje mesmo nós passamos a tarde inteira juntos, na casa do Oscar. Saboreamos um excelente churrasco, a beira da piscina. Aquele jardim verdinho, que enchiam os nossos olhos de vida e alegria. A senhora não se recorda mamãe? Naquele momento, minha mãe parecia confusa, triste e antes que ela pudesse me explicar melhor o que houve, o doutor entrou na sala e a convidou a se retirar. Suas últimas palavras foram: - Desculpe minha filha querida, mas isso nunca ocorreu! (mãe) Desde então me encontro perdida em meus sonhos e pensamentos. Estou presa no mesmo dia á mais de 70 anos. Sempre me pego viajando naquela linda tarde ensolarada, que nunca existiu.

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