O texto traz uma narrativa dentro de outra. A bordo da escuna Nellie, a narração em primeira pessoa nos apresenta uma tripulação obrigada a aguardar a “virada das águas”, pois maré e vento desfavoráveis não permitiam seguir viagem naquele momento pelo rio Tâmisa (Inglaterra). O narrador nos apresenta a tripulação, nos descrevendo mais pormenorizadamente seu capitão: Charlie Marlow. Este, como os outros, não tem nada para fazer até o fim da maré enchente. O sol vai se pondo. O dia a perecer numa luminosidade estática, enquanto tripulantes iniciam um jogo de dominó, frouxa e preguiçosamente. O cenário alimenta divagações, e o capitão Charlie Marlow começa a discorrer sobre a origem da Inglaterra, lembrando que ela já fora um local dominado pelos romanos: uma terra selvagem. Então uma associação de ideias o leva a pensar no imperialismo britânico na África. É aí que Marlow vai começar o relato do que, mais propriamente, constitui o assunto da novela: sua antiga peregrinação num barco fluvial a vapor para encontr