Espetáculo Confesso que Capitu - de Elisa Lucas

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SINOPSE Século XXI. Diante de um computador, uma mulher procura desvendar o desejo. Na teia virtual, entre mitos femininos e histórias de deusas, encontra, com um século de diferença, os olhos oblíquos e dissimulados da mais enigmática personagem de Machado de Assis. Sim! Capitolina, o símbolo da mulher desejada, fascina a narradora que transpõe à sua própria vida o desafio de ser Capitu. PROCESSO Confesso que Capitu resulta da pesquisa de construção dramatúrgica do ator a partir da transposição cênica de um personagem literário. A construção teve como alicerce o convite da atriz ao espectador para embarcar em seu imaginário, instaurando uma relação de intimidade entre artista e público. Elisa partiu da personagem Capitu como uma mulher extremamente desejada e que, no entanto, é rejeitada e escorraçada. A figura da narradora surge como recurso dramatúrgico para costurar as situações literárias e intermediar a relação com o espectador. CONCEPÇÃO Atando as pontas da vida... As ações de Capitu foram construídas partindo da metáfora proposta pelo romance - Bentinho escreve a obra para atar as duas pontas da vida e rememorar a adolescência na velhice -. Para tanto, parte do cenário é composta de fios, que são transformados no espaço cênico, representando as tramas da vida da personagem e envolvendo visualmente o imaginário do espectador. No monólogo, atriz se reveza em Narradora e Capitu, realizando diferentes modulações de energia e focos corporais para diferenciar as personagens e enfatizar os cinco momentos de Capitu: infância, adolescência, maturidade, maternidade e velhice. FICHA TÉCNICA Atuação, Dramaturgia e Produção: Elisa Lucas Direção, Dramaturgia e Seleção de Trilha: Roberto Birindelli Iluminação: Vicente Goulart Operação de Som: Vinicius Petry / Guadalupe Cassal ATIVIDADES COMPLEMENTARES BATE - PAPOS SOBRE LITERATURA E TEATRO Os Bate-Papos realizados após as apresentações, convidam o público a refletir sobre o que foi visto e possibilitam a discussão dos principais temas da obra/espetáculo, além do conhecimento sobre o processo de criação da obra artística. PROPOSTA PEDAGÓGICA O monólogo apresenta um diferencial no aprendizado de Literatura Brasileira em Instituições de Ensino. A tríade teatro literatura - escola aprofunda discussões sobre a obra de Machado de Assis e atualiza questões abordadas pelo autor com a proposta de atividades que podem ser trabalhadas em sala de aula após o espetáculo.


CRÍTICAS A Força de Sansão na doce poesia de Capitu “Que feliz sensação ao recordar-me de uma experiência teatral, com soluções muito instigantes do Diretor Roberto Birindelli, encenada de forma precisa e poética pela Atriz Elisa Lucas na qual vi a obra de Machado de Assis transitando na nossa era contemporânea de emails, cyber-romances, relacionamentos virtuais. Tive o privilégio de experimentar momentos de tamanho deleite e pude confirmar o quão dignificante, sutil e delicada é a relação que estabelecemos com o público. (...)” Paulo Martins Fontes - Diretor Artístico da Cia Gente Falante Teatro de Bonecos CONFESSA QUE... Há mais de cem anos, Machado de Assis criou um mistério: Capitu traiu ou não traiu seu marido Bento Santiago? Confesso que Capitu é mais uma leitura, mais um encontro, com o mesmo e com o diferente que há no livro e em cada um de nós. Confesso que vi outra Capitu. Ou será que fui outro Bento Santiago? Sérgio Fischer, Profº de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul “... ressalte-se que a moça tem competência e potencialidade e consegue, com muita naturalidade, prender a atenção de todos ao longo do trabalho. (...)” Antonio Hohlfeldt, Jornal do Comércio. "(...) É difícil transpor para o palco uma adaptação inteligente de um livro tão importante e fascinante. Mas Elisa consegue superar essa dificuldade muito bem. Com engenho, Elisa encarna as várias facetas dessa mulher sedutora, infeliz, que detona o conflito psicológico do pobre Bento Santiago." Marcelo Frizon, Mestre em Literatura Brasileira. TRAJETÓRIA DO ESPETÁCULO Mais de 10.000 espectadores em 100 apresentações. Confesso que Capitu estreou no Departamento de Arte Dramática da UFRGS em 2004. Realizou temporadas na Capital Gaúcha. Com excelente aceitação de público e crítica, participou de Festivais, Eventos Literários e Universitários do RS, passando por mais de 20 cidades gaúchas. Em 2009 realizou Circulação ARTE SESC, Rio Grande no Palco e fez sua Estréia internacional na Espanha em 2010, no Máster Oficial de Artes del Espectáculo Vivo, em Sevilha.


NECESSIDADES TÉCNICAS SONORIZAÇÃO 01 mesa de som com entrada auxiliar, no mínimo 08 canais; 01 amplificador de som; 01 equipamento de CD ou DVD Player (amplificação compatível com o espaço, mínima 220 watts); 02 ou 04 caixas de som 300, 350 watts; 01 microfone de lapela para público superior a 400 pessoas. ILUMINAÇÃO Teatros 09 Fresnéis 14 PC 01 elipso 01 PAR (220) #1 (ou 2 (110) 16 canais dimer

Espaços Alternativos 03 Torres ou Q30 02 pés de galinha 14 lâmpadas P.A.R. foco#5 02 lâmpadas P.A.R foco# 1 02 lâmpadas logo light 01 rack de luz de 12 canais 01 mesa de luz de 12 canais Fiação correspondente à área do local.

Para apresentações em espaços alternativos é necessário confirmar a capacidade elétrica para a ligação do equipamento de luz, evitando danos e problemas durante a montagem. Capacidade mínima: 25000 w, 220 v. MEDIDAS MÍNIMAS DO ESPAÇO: Arena, com diâmetro mínimo de quatro metros, mais espaço para platéia. Em caso de auditórios ou teatros de palco italiano, coloca-se um semicírculo de duas filas de cadeiras no palco, que junto com a platéia conformam um espaço semicircular para atuação. O espetáculo se adapta a diferentes espaços. MONTAGEM: Seis horas antes do espetáculo (no mínimo). CENÁRIO: Fios, delimitando a área de atuação; Uma mesa: 1,10m x 0,60 cm e 0,75 cm de altura; Uma cadeira de madeira; Um banco alto; Duas varas de madeira com 1,80m de altura; Uma mala medindo 0,80 cm x 0,40 cm. EM VIAGEM: Transporte para equipe e cenário (Van ou SPRINTER sem os 04 bancos de trás). Transporte Interestadual: Avião; Alimentação e estadia para 04 pessoas. Água mineral sem gás no camarim. CONTATOS:

Telefones: 51.93066880, 51.323768-80 e 51.91942247 E-mails: elisa.lucas97@gmail.com , elisalu@gmx.net e elisalucas@elisalucas.com.br Home Page: www.elisalucas.com.br Clipe do Espetáculo: http://es.youtube.com/watch?v=mJTMkN916SU


CURRÍCULO Elisa Lucas é atriz, produtora e dramaturga. Bacharel em Artes Cênicas (UFRGS) e Mestre em Ciências do Espetáculo (Universidade de Sevilha, Espanha). Atua em Teatro, Oficinas de Teatro, Contação de Histórias, Teatro Empresarial e Vídeo desde 2000 em Porto Alegre, RS. Desenvolveu pesquisas focadas no trabalho do ator e em criação dramatúrgica, tendo criado os textos Confesso que Capitu e Histórias de Uma Mala Só. Recebeu a AYUDA A PROCESOS DE CREACIÓN DRAMATÚRGICA Y COREOGRÁFICA EN RESIDENCIA - IBERESCENA para desenvolver o texto A Dama dos Evangelhos no Centro de Documentación de las Artes Escénicas de Andalucía, Espanha em 2011. Realizou cursos com mestres do Brasil, Espanha, Califórnia e Itália. Trabalhou com os diretores gaúchos: Camilo de Lélis, Luciano Alabarse, Nestor Monastério, Roberto Birindelli, Roberto Oliveira e Inês Marocco. Desde 2004 apresenta Confesso que Capitu. Em 2010, recebeu o Prêmio Tibicuera de Melhor Atriz de Teatro Infantil por Histórias de Uma Mala Só, espetáculo que integrou o Circuito Arte SESC RS, Circuito Sesi RS Crescendo com Arte e Projeto Sesc RS TEATRO A MIL. Também Desenvolve projetos de Contação de Histórias Dramatizadas e Oficinas de Teatro no interior do RS. Roberto Birindelli é Bacharel em Arquitetura e Artes Cênicas pela UFRGS. Participa, desde 1990, de projetos, cursos, oficinas e encontros ligados à pesquisa da construção da presença cênica e da linguagem no teatro com: Luis Otávio Burnier, Carlos Simione, Jacques Lecoq e Usina do Trabalho do ator. Participou do Projeto de Pesquisa “A pre-expressividade num texto cômico” - trabalho de graduação -UFRGS, orientação de Maria Helena Lopes, que resultou no espetáculo “O Primeiro Milagre do Menino Jesus”. Realizou oficinas com Potlach (Itália), - Fara Sarabina, Daniele Finzi Pasca/ (Suíça), Víctor Varela, Thomas Leabhart, Fernanda Montenegro, Eugenio Barba (Dinamarca), Yoshi Oida e Robert Castle. Participou da 8ª Sessão Aberta da ISTA “Tradições e Fundadores de Tradições”. Apresenta desde 1992 o espetáculo Il Primo Miracolo, de Dario Fo, exibido em mais de 50 cidades do Brasil e Exterior. Atuou na peça A cantora careca, de Ionesco em 2003. Dirigiu o show musical “A Mulher de Oslo” em 2006. Em 2008 ministrou oficinas sobre a presença cênica na CAL, Casa das Artes de Laranjeiras -RJ. Integrou o elenco da novela Poder Paralelo, de Lauro César Muniz, direção de Inácio Coqueiro da Rede Record. Atualmente apresenta o espetáculo A História do Homem que ouve Mozart e da Moça do Lado que escuta o Homem, com direção de Luiz Antônio Rocha.


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