GRUPO: ANTÔNIO REZENDE ELISANGELA SHIOMI LETÍCIA FREITAS LETÍCIA LEÃO VIVIAN FERRARO
GUIA MANUAL ARQUITETURA SUSTENTÁVEL ESCOLAS DE BAURU Núcleo de Ensino Renovado Lydia Alexandrina Nava Cury
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02. SUMÁRIO 01. CAPA
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02. SUMÁRIO
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03. INFORMAÇÕES BASE
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04. DIAGNÓSTICO
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05. TÉCNICAS E PROPOSTAS
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5.1 CURTO PRAZO
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5.2 MÉDIO PRAZO
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5.3 LONGO PRAZO
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06. BENEFÍCIOS
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07. ORÇAMENTO
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08. REFERÊNCIAS
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03. INFORMAÇÕES BASE Localização: Rua Anthero Donnini, 1-125 - Núcleo Res. Pres. Geisel, Bauru - SP
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Área aprox.: 2500 m²
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Número de alunos atendidos: aprox. 500 alunos. Fundamental I e II
LEGENDA
01- Entrada 02- Sala de aula 03- Sala PCD 04- Pátio 05- Sala dos Professores 06- Parquinho 07- Sala Multimídia e informática 08-Refeitório 09-Sanitário 10- Almoxarifado 11-Horta 12- Caixa d’água 13- Cozinha 14-Secretaria 15- Biblioteca
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Obs: A escola possui acesso a uma quadra anexa ao terreno da escola.
11 Croqui esquemático do local sem escala
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10 FOTO: realizado pelos autores
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ATUALMENTE
Mobiliรกrio fixo e feito de de concreto/cimentado
Cobertura de PVC
Sala de informรกtica
Biblioteca com mesas pra sala de estudo
Telhado do pรกto com telado
Horta
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Entrada da escola
Telhados de cerâmicas
Caixa d’água ocupa parte da área útil
Quadra anexa
Parquinho
Salas de aula
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04. DIAGNÓSTICO IMPERMEABILIDADE DO SOLO Durante o levantamento, foi constado que o terreno da escola apresenta uma grande impermeabilização da área, sendo insuficiente para a drenagem da água da chuva, alagando algumas áreas ou formando possíveis láminas de água. COBERTURA DO PÁTIO ELEVADA Foi relatado como um dos problemas atuais, a cobertura do pátio interno da escola. O telhado dividido em duas águas, apresenta um pé direito elevado que permite a entrada de sol em grande parte do período diurno, principalmente ao sol da tarde e também quando chove. BIBLIOTECA COM POUCA CAPACIDADE A Biblioteca atual não comporta a quantidade de livros que a escola possui e, embora haja mesas para estudo, não são utilizadas devido ao layout atual e a dimensão do espaço não comportar essas mesas de estudo. CAIXA D’ÁGUA MAL POSICIONADA A caixa d’água se encontra numa região onde poderia ser utilizado um espaço de lazer e social entre os alunos. Sua volumetria não dialoga com o restante do espaço.
MOBILIÁRIO FIXO Bancos e mesas de concreto fixo que não permitem a flexibilidade de lay-out. CONFORTO TÉRMICO Telhado cerâmico que impedem o aquecimento excessivo. Lugares propícios ao desconforto como o refeitório são arejados. CONFORTO LUMINOSO Salas de aulas possuem uma boa iluminação, embora haja a necessidade de iluminação artificial. Desempenho da luz natural pode ser aumentada. QUESTÃO ECO-SUSTENTÁVEL A coleta de resíduos hoje se encontra por meio da separação de lixo e é coletada pela prefeitura. Não há sistema de captação de chuva. A fim de garantir um espaço mais sustentável, o grupo segue com diversas propostas, com inclusão de novos materiais e usos para que a escola se alinhe mais em um projeto verde. A horta atual se encontra em desuso.
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05. TÉCNICAS E PROPOSTAS
Composteiras para uso de reciclagem
05.1 CURTO PRAZO - Revitalização da horta - Implementar o uso de composteiras. O uso de composteiras não apenas serve para a produção de adubo a ser usado na horta, como também deve ser usado como material educacional aos alunos e o material orgânico produzido, distribuido para a comunidade. - Troca do forro de PVC por um material mais sustentável como o uso de Bambu. Na UNESP existe um campus experimental com a cultura do Bambu e um projeto de extensão que trabalha com esse material ( Taquara) que podem auxiliar na execução e reduzir o custo. - Troca do Mobiliário fixo por móveis, dando flexibilidade no layout. O projeto MUDA design é reponsável pela produção de móveis pelos alunos do curso de design da Unesp Bauru. Esses mobiliários seriam produzidos com madeira de reflorestamento como o Bambu, por exemplo.
Mobiliário de madeira de reflorestamento. Fonte: Mobiliário Urbano Com Madeira de Reflorestamento: Desenvolvimento de Projeto e Produção de Modelo em Escala Reduzida. Alves et al. (2016)
Cobertura de Madeira de Reflorestamento (Bambu, por exemplo)
05.2 MÉDIO PRAZO - Troca do piso impermeável pelo piso drenante, evitando assim lâminas d’água - Inserção de uma vedação na fachada oeste do telhado do pátio, sento este, feito de material sustentável, como fibra de bambu.
Piso drenante e intertravado para a infiltração da água da chuva
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05.3 LONGO PRAZO - Ampliação da Biblioteca com estudo de lay-out a ser roduzido, possibilitando uma área de estudo própria ao espaço e que possibilite a livre circulação. - Instalação da caixa d’água ao anexo da escada do único edifício com 2 pavimentos para a coleta da água da chuva.. Esse processo deve ser feito fora do período letivo. A água coletada seriviria para regar jardins e ser usadas em descargas dos banheiros, etc. - Trocas das esquadrias e janelas das salas de aula para um maior aproveitamento da luz natural, diminuindo assim o gasto energético. - Instalação de aberturas zenitais para aumentar o conforto térmico das salas de aula.
Ventilação zenital
06. BENEFÍCIOS - Maior economia de energia - Resolução de problemas como a insolação no pátio e de drenagem - Melhoramento na iluminação e no conforto térmico - Escola com um alinhamento maior com a sustentabilidade
Captação da água da chuva
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07. ORÇAMENTO
08.REFERÊNCIAS E NOTA - Mobiliário de madeira de reflorestamento. Fonte: Mobiliário Urbano Com Madeira de Reflorestamento: Desenvolvimento de Projeto e Produção de Modelo em Escala Reduzida. Alves et al. (2016) - Fotos da escola foram tiradas pelo grupo durante a visitação a escola com autorização da mesma. Todos os direitos reservados.
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Esse Guia foi desenvolvido durante e para a disciplina de Arquitetura VI - Arquitetura e Meio Ambiente do curso de arquitetura e urbanismo da UNESP - Bauru sob orientação do docente Profº Samir Hernandes Tenorio.