Mesmo separados por mais de dois mil quilômetros de distância, Pernambuco e São Paulo cruzam suas histórias no âmbito cultural. Na capital paulista, centenas de pessoas formam diferentes grupos e dedicam parte de suas vidas reproduzindo o maracatu de baque Daniela Gonçalves, Elsa Villon e Gisele Assis são três estudantes de jornalismo que apaixonadas pela escrita, se uniram para contar um pouco da história do maracatu de baque virado na cidade de São Paulo. Percorreram os quatro cantos da capital paulista em busca de histórias daqueles que têm essa manifestação pernambucana como parte de suas vidas.
virado, manifestação que se matem viva por mais de 200 anos. O livro supre a falta de registros específicos sobre a prática do maracatu de baque virado na cidade de São Paulo, sobretudo no mercado editorial e reúne em um único documento um pouco da história e dos significados que essa manifestação cultural tem para os que moram em São Paulo, mas são pernambucanos de coração.
Os mais de dois mil quilômetros que separam Pernambuco da cidade de São Paulo não impedem que muitos paulistanos reproduzam manifestações culturais pernambucanas na capital paulista. O maracatu de baque virado é uma dessas manifestações, que conta com grupos espalhados pela cidade que fazem uma releitura dessa cultura existente há mais de 200 anos. A influência do movimento manguebeat especialmente do músico Chico Science, líder da Nação Zumbi, os registros do poeta Solano Trindade, e a migração intensa de nordestinos para a capital paulista são alguns dos fatos determinantes para que o maracatu tenha tantos adeptos em São Paulo. Este livro-reportagem tem como objeto de estudo nove grupos paulistanos que trabalham e difundem essa cultura, quais aspectos são mantidos e modificados quando a manifestação passa a ser feita na principal metrópole do país Perpetuam o maracatu, que conta um pouco da história do Brasil.