Folha Diocesana Abril/2014

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ANO XVII - Nº 209 - ABRIL DE 2014

“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA


Editorial

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aúdo a todos os irmãos e irmãs da diocese de Guarulhos. Paz! Foi com grande alegria que experimentei a acolhida de todos no dia da celebração que marcou o início do meu ministério episcopal em Guarulhos. Sei que existe muita expectativa. Entretanto, é necessário continuar a caminhada pastoral da diocese que, aliás, não parou durante o tempo da sede vacante. Com serenidade, atenção e oração estou tomando os primeiros

VIVER DA FÉ NÃO É ABSTRATO contatos com as realidades diocesanas, ao mesmo tempo que vou aprendendo a andar em Guarulhos. Peço a todos que tenham paciência comigo. A reflexão que fiz na homilia da Missa de posse não foi para mim algo abstrato, como alguém pode ter pensado. Viver da fé não é abstrato, em se tratando da fé cristã. Espero em Deus que minhas atitudes e decisões sejam iluminadas pela luz da fé. Quando foi publicada a minha nomeação para a diocese de Guarulhos, pessoas que me abordavam, jornalistas que me entrevistavam, sempre perguntavam da tensão que estaria vivendo, da pressão em ir para uma grande cidade com todos os problemas de uma grande cidade. Outros cumprimentavam-me como se tivesse recebido uma promoção na empresa chamada Igreja Católica. Não é promoção, mas um serviço que, sem dúvida, vai exigir mais de mim. É, sim, um desafio para mim que, apesar de paulistano, vivi por mais de 30 anos distante da realidade pastoral metropolitana. Muitos queriam saber quais seriam os meus projetos como bispo diocesano de Guarulhos. Digo, sem demagogia e falsidade, o que tenho

Enfoque Pastoral O

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nosso momento diocesano, com toda a igreja, é um momento especial. Vivemos a Quaresma, tempo de jejum, esmola e oração. Tempo especial para a nossa conversão, tempo que nos prepara para a Páscoa. E neste tempo especial vivenciamos a novidade de um recém chegado Pastor. Nosso bispo, Dom Edmilson, chega com o desejo próprio de pastor que é estando junto ao povo, fazer com que a Igreja cresça e que Jesus seja o centro de nossas vidas. Vamos continuar nossa caminhada pastoral com o apoio de nosso Bispo. Nosso trabalho pautado em uma vivência eclesial que compreende que a comunidade caminha em obediência aos ensinamentos de Jesus, assimilados pelos Apóstolos e pelas primeiras comunidades. Ensinamentos estes que têm como proposta de Jesus a experiência de comunhão.

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de mais precioso é o dom da fé que recebi da Igreja, esta Mãe onde fui gestado. Esta fé me foi dada com a promessa da vitória da vida eterna. Para viver esta missão espero, na graça do Senhor, de permanecer firme (sustentado) nesta fé. Os projetos, o que fazer aqui, lá e acolá, serão iluminados por esta fé. Não dá para ter projetos definidos enquanto não se ouvir a voz do Pai em cada realidade concreta. Espero que os meus ouvidos não deixem de escutar o Filho Amado do Pai. A fé não é cega. Não é um salto no escuro. O chamado de Abraão vem acompanhado de uma promessa. Foi sem perder de vista a promessa que Abrãao caminhou. Foi com olhos fixos na promessa do Deus que é fiel, que Abraão quando devia sacrificar o seu filho Isaac, disse: ‘Deus providenciará’. O mistério da Cruz, a missão do Filho, o nosso ser discípulo e segui-Lo até a cruz, só tem sentido por causa da promessa, da vitória que nos é dada já realizada no Filho Amado do Pai. + Edmilson Amador Caetano Bispo Diocesano de Guarulhos

TEMPO DE CONVERSÃO

Jesus chama os discípulos a viverem com Ele, em comunhão com o Mestre. Comunhão esta que se desdobra em comunhão com todos sem exceção. Esta dimensão de comunhão apresentada por Jesus é fundamental na Igreja, pois inspirada na Santíssima Trindade, compreendendo que não há como viver em comunhão, em uma atitude de amor e perseverança. Que possamos como Igreja, na obediência a Cristo, viver a comunhão no contato com a Palavra de Deus, pois a Palavra é que edifica a comunidade e a Igreja. Vamos trabalhar em unidade e comunhão para que a nossa Diocese seja um lugar onde Deus verdadeiramente habita e colaborar para que todos possam fazer a experiência de paz e de amor em Jesus com os irmãos. Deus os abençoe. Padre Francisco G. Veloso Jr Coordenador Diocesano de Pastoral


Voz do Pastor

A FESTA DA PÁSCOA N

o ritual da ceia pascal judaica existe um rito de preparação para a festa onde até as crianças participam de maneira ativa: a busca dos alimentos fermentados e eliminação dos mesmos. O alimento fermentado lembra algo que foi corrompido. A festa da Páscoa, da libertação e da vida nova, está ligada à festa dos ázimos (pães sem fermento). Estes pães, sem o fermento da corrupção, são preparados na ação de graças com o trigo novo. Na Páscoa cristã, embora não exista este ritual, somos chamados a prepará-la eliminando todo fermento da maldade. Diz o apóstolo Paulo na 1Cor 5,7-8: “Purificai-vos do velho fermento para serdes nova massa, já que sois sem fermento. Pois nossa Páscoa, Cristo, foi imolado. Celebremos, portanto, a festa, não com o velho fermento, nem com fermento da malícia e perversidade, mas com pães ázimos: na pureza e na verdade.” Não é possível imaginar um cristão católico que venha celebrar a festa da Páscoa sem uma

devida preparação. Não é possível imaginar um cristão católico que não se prepare para a festa da Páscoa. Não é possível imaginar um cristão católico que esteja preparando a viagem turística “dos seus sonhos” para o período de celebrações pascais. Falamos constantemente de um amor para renovação e restauração de um mundo marcado pelo ódio e pelo egoísmo. Jesus Cristo é a manifestação deste amor. Na Páscoa não celebramos e pregamos este amor como um belo exemplo simplesmente. Celebramos um amor vitorioso “mais forte do que a morte”. Muitas pessoas ao longo da história da humanidade, veneráveis em suas memórias, nos deixaram grandes exemplos de amor, mas nenhuma dessas pessoas voltou do cemitério. O amor de Jesus não é somente exemplo para nós, é certeza de vitória e de vida renovada. Que este amor nos preencha nas celebrações pascais e nos sustente na missão num mundo que tem se mostrado assustador com o poder da vio-

lência e a prepotência dos poderosos. A Cruz de Jesus derrubou os poderes deste mundo. Busquemos esta força em nossas paróquias e comunidades nas celebrações que somos chamados a viver neste ano. Na alegria do ressuscitado, de Páscoa em Páscoa, caminhemos para a Páscoa definitiva. Feliz Páscoa a todos!

+ Edmilson Amador Caetano Bispo Diocesano de Guarulhos

AGENDA DO BISPO Data 04 05 06 07 08

09

Horário

Atividade

Local

08:30h

Atendimento aos presbíteros

Resid. Episcopal

14:21h

Visita pastoral

Par. Sta. Terezinha

09:30h

Visita à Escola de Teologia para leigos

19:00h

Encontro - Equipe Regional da Past. Familiar

Data 16 17

Seminário

18

Horário

Atendimento aos presbíteros

Resid. Episcopal

14:00h

Atendimento

Cúria

09:00h

Missa Crismal

Catedral

20:00h

Missa In Coena Domini

Catedral

15:00h

Celebração da Paixão e Morte do Senhor

Catedral

20:00h

Vigília Pascal

Catedral

23:30h

Vigília Pascal - Com. Neocatecumenais

11:00h

Missa Retiro para coordenadores da RCC

17:45h

Missa Aniversário da Past. da Pessoa Idosa Vila Fátima

12:00h

Missa

Catedral

14:00h

Atendimento

Cúria diocesana

20

11:00h

Missa na Páscoa da Ressurreição

08:30h

Atendimento aos presbíteros

Resid. Episcopal

21

12:00h

Missa Catedral

14-21h

Visita pastoral

Par. S. Judas - Jd. Alice

22

08:30h

Atendimento aos presbíteros

Resid. Episcopal

09:30h

Reunião geral do clero

Seminário

23

14:00h

Atendimento

Cúria

16:00h

Encontro - Past. Diocesana da liturgia

Resid. Episcopal

07:00h

Missa e encontro com os propedêutas

Sem. Propedêutico

Resid. Episcopal

19

17:00h

Encontro - Past. Diocesana do dízimo Visita à Escola de Teologia para leigos

08:30h

Atendimento aos presbíteros

Resid. Episcopal

14-21h

Visita pastoral - Par. Santa Luzia

Alvorada

08:30h

Atendimento aos presbíteros

Resid. Episcopal

15:00h

Encontro - Equipe Diocesana do ECC

Resid. Episcopal

16:00h

Encontro - Past. Vocacional Diocesana

Resid. Episcopal

12

08:30h

Atendimento aos presbíteros

Resid. Episcopal

13

08:30h

Procissão e Missa Domingo de Ramos

Catedral

12:00h

Missa

Catedral

14:00h

Atendimento

Cúria

29

08:30h

Atendimento aos presbíteros

Resid. Episcopal

29/04 - 09/05

14:30h

Reunião do Economato

Cúria

11

14 15

Local

08:30h

20:00h 10

Atividade

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25 26 27 28

Catedral

10:30h

Encontro - Pastoral Familiar Diocesana

Resid. Episcopal

14-21h

Visita pastoral

Par. Santa Cruz

09:30h

encontro com os responsáveis do COMIDI

Resid. Episcopal

14-21h

Visita pastoral - Par. São Francisco

Uirapuru

09:30h

Encontro - Pastoral Catequética Diocesana

10:30h

Encontro - Pastoral do Batismo Diocesana

07:30h

Missa

16:00h

Missa no encerramento do Congresso do Setor Juventude

Catedral

12:00h

Missa

Catedral

14:30h

Atendimento

Cúria

09:30h

Conselho Diocesano de assuntos econômicos (CDAE) 52a. Assembleia Geral da CNBB

Aparecida

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Falando da Vida Por que as pessoas gostam tanto de se expor nas redes sociais?

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e dermos uma rápida olhada nas publicações das redes sociais, veremos que o paraíso é ali. Sejam em selfies (fotos tiradas de si mesmo) ou em publicações enfatizando uma vida alegre e feliz, é impossível não chegar à conclusão de que: ou a vida dos outros é bem melhor do que a nossa ou tudo aquilo não passa de fantasia. Quem não gostaria de ser feliz como as pessoas são no facebook? É ali que estão as melhores viagens de férias, o prato mais delicioso, as melhores declarações de amor, os amigos ideais, a melhor mãe do mundo, o filho mais fofo e até o melhor cão. Como seria bom se tudo isso fosse real. Mas infelizmente tudo aquilo pode ser apenas projeção. A maioria das pessoas está descontente com a própria realidade e incapaz de lutar por uma conquista real que às vezes parece estar muito distante, lança nas redes sociais uma imagem positiva de si mesma o que, na verdade, não passa de um projeto de como gostaria de ser vista pelos outros. Nesse sentido as redes se tornam uma plataforma de autopromoção e fonte de inveja, um palco virtual onde as pessoas podem exibir a imagem idealizada de si mesmas, com a oportunidade de serem vistas em tempo real por milhares de seguidores.

Educação

O vício de usar as redes para autopromoção pode ser considerado como exibicionismo virtual já que o exibicionista, em geral, tem um impulso incontrolável de se mostrar em público em situações que ostenta algum tipo de poder, obtendo disso, uma grande satisfação. É claro que nem todos os que publicam fotos nas redes são exibicionistas, mas com certeza grande parte dos exibicionistas está lá. O reflexo que isso causa nos leitores desses perfis maravilhosos vai de admiração à inveja quando comparado com a sua própria realidade. Por outro lado, a intenção de quem se expõe, é exatamente esta: despertar algum sentimento em que lê ou vê. Parece estar implícito no nosso subconsciente, um questionamento tentador: De que adianta ir a Paris se eu não puder mostrar isso aos outros? O Brasil, por ser um país com uma grande população de jovens e com os seus graves problemas sociais, sobretudo na área da educação, está mais vulnerável às consequências negativas dessas novas mídias. Um estudo conduzido recentemente pela Nielsen, empresa de estatística alemã, indicou que os brasileiros são os maiores usuários de redes sociais do mundo. É uma pena que um meio de comunicação tão eficaz como as redes sociais que poderiam ser usadas para aproximar pessoas, construir novas amizades, formar laços afetivos, propagar ideias e ideais, enfim mudar a nossa história, se torne um instrumento subutilizado a serviço da satisfação

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proxima-se a Páscoa. Para que ela ilumine a vida, renovemos junto o compromisso de luta contra o egoísmo, a violência, a injustiça social e meditemos a oração que Jesus, o Divino mestre nos ensinou: Pai nosso que estais no céu e também no meio de nós, nas nossas escolas, onde professores e alunos querem ser seus seguidores. Santificado seja o vosso Nome e a vossa Palavra que muitas vezes nós absolutizamos e deturpamos conforme nossa conveniência; Venha nós o vosso Reino e a vossa sabedoria que revelastes não só aos letrados e intelectuais mas também aos pequenos e ignorantes. Seja feita a Vossa Vontade: a educação libertadora seja uma realidade, sobretudo que nenhuma criança fique fora da escola, ou seja, discriminada. O Pão nosso de cada dia que pais, alunos

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narcísica e egoística que não constrói nada de positivo nem no plano individual nem no coletivo. É hora de parar e rever nossos valores, construir novos ideais e ter mais responsabilidade na comunicação que queremos ter com nós mesmos e com o mundo em geral. Afinal o problema não está nos canais de comunicação e muito menos na tela do computador, dos tablets ou dos smartphones. O problema está em quem se coloca na frente deles. Portanto, vamos usá-los com inteligência e tirar deles, o bem que eles podem nos proporcionar. Romildo R.Almeida Psicólogo clínico

MEDITEMOS A ORAÇÃO DE JESUS

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EXIBICIONISMO VIRTUAL

e professores produzimos, dai-nos saber reparti-lo com os que têm fome. Perdoai as nossas ofensas, sobretudo a nossa omissão frente aos males que nos assolam, perdoai também a nossa pressa e impaciência com os alunos que apresentam mais dificuldade de aprender. Não nos deixeis cair em tentação, principalmente na tentação de explorar o mais fraco ou aquele que é pobre, matar o tempo à custa do dinheiro do povo, acumular e transmitir conhecimentos que não promovem a transformação do homem e do mundo, ou assumir uma educação que aliena, reprime e silencia. Mas, livrai-nos do mal, da apatia e individualismo que matam a esperança, a vida e a liberdade que vivem cativas dentro de cada um de nós. Izabel Gonçalves Arpa Gimeno Pastoral Diocesana da Educação


COMO A BÍBLIA SAGRADA TRATA

O TRÁFICO HUMANO

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Campanha da Fraternidade vem despertando um novo interesse pela Bíblia. O tema do tráfico humano já tinha surpreendido, pela amplitude do fenômeno e pela assiduidade com que ele se verifica no mundo de hoje, apesar de todas as providências tomadas para garantir os direitos humanos a todas as pessoas. Agora, buscando as referências bíblicas para o assunto, eis que nos deparamos com outra surpresa. O fenômeno do tráfico humano é corriqueiro na Bíblia. O caso mais emblemático é a história constrangedora dos filhos do Patriarca Jacó. O mais novo deles, José, foi vendido por seus irmãos por vinte moedas de prata. Um caso típico de tráfico humano, e praticado entre irmãos. Verdade é que a história teve um “final feliz”, com o sucesso obtido por José no Egito, e pelo reencontro com seu velho pai. Mas o episódio não deixa de ser colocado nas origens do assentamento do povo de Israel no Egito, onde acabaria caindo na escravidão, fruto indesejado da venda de José, mesmo que fruto bastardo, amadurecido lentamente. O fato é que o tráfico humano manchou o povo de Israel desde o seu nascedouro, na época dos seus patriarcas.

Aí se coloca uma questão importante, que precisa ser bem dirimida. Acontece que a Bíblia, ao longo de todo o Antigo Testamento, está repleta de episódios violentos, de intrigas, de violências, de guerras, de assassinatos, chegando até a situações de genocídios, com a matança de pequenas populações que residiam na antiga Palestina, para ceder lugar aos israelitas, que acabaram se impondo e dominando toda a região. E tudo isto, interpretado como um sinal de bênção de Deus em favor do seu povo escolhido. Dependendo de como é olhado, o Antigo Testamento pode ser visto como um relato de violências, justificadas em nome de uma crença, colocada a serviço da pretensa superioridade de um povo sobre os outros. Essa visão levou muita gente, com sensibilidade humana refinada, a descrerem da Bíblia, relegando-a a meros relatos tribais, sem nenhuma relevância humana. Que dizer disto, e como recuperar o valor transcendente da Sagrada Escritura? Em primeiro lugar, precisamos nos dar conta que a Bíblia não se exime de sua dimensão humana. Ao contrário, ela a assume propositalmente, para mostrar que ela se identifica com o lento caminhar da humanidade, dentro do qual vai emergindo cada vez mais cla-

RITOS DA PÁSCOA:

FAZER DE NOVO PARA NASCER DE NOVO

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stamos nos aproximando da Semana Santa, as celebrações que envolvem grandes preparações para celebrar de novo a Páscoa do Senhor. Em alguns grupos, aparece a atitude de fazer “tudo igual ao ano passado”. Não pode ser assim, pois o Ressuscitado é aquele que faz “novas todas as coisas”. Se os ritos são os mesmos, é preciso celebrar, fazendo com que sejam novos para nós. O que foi novidade neste caminho para a Páscoa, desde a quarta-feira de Cinzas? Onde falta avançar a minha conversão pessoal, comunitária, social? O que pertence ao homem velho, que precisa morrer? O que pertence à nova criatura, que precisa nascer? Uma atitude necessária para todos nós é: acolher a palavra como criadora de novidade, e não deixar “palavras ao vento” na celebração. Lembramos que, para o povo da Bíblia, “palavra” (no hebraico dabar) tem o significado, ao mesmo tempo, de “fala” e de “fato”. Eles não admitem palavras que são ditas e que não se cumprem. Os textos dos ritos litúrgicos são gerados para exercer esta força criadora na assembleia celebrante. Nas orações dos dias principais da Semana Santa, percebemos que as palavras querem criar em nós a realidade de novas criaturas. Por exemplo, já na Missa da Ceia do Senhor as orações apontam para a vida nova da Páscoa: ...possamos chegar à plenitude da caridade e da vida (oração inicial) e ser eternamente saciados na ceia do seu reino (oração da comunhão). Da mesma maneira, na Celebração da Paixão, pedimos

a Deus, que nos renova pela santa morte e ressurreição do vosso Filho (oração da comunhão), que assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo (oração inicial). Ou seja, pelas palavras do presidente da celebração, pedimos que a graça da Páscoa se realize em nós! E não somente pelas palavras, mas pelas palavras e ritos a novidade pascal invade o coração da comunidade atenta. Diz o presidente da celebração, no início da Vigília Pascal: Se comemorarmos a Páscoa do Senhor, ouvindo sua palavra, e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus (exortação inicial). Estando a comunidade no escuro, ao acender o Círio, quem preside reza: A luz de Cristo, que ressuscita resplandecente, dissipe as trevas de nosso coração e de nossa mente. Então a luz de Cristo apresentada no Círio nos chama a cantar graças a Deus, enquanto é partilhada com as velas da assembleia, e vai avançando para dentro da comunidade, vencendo as trevas como a coluna de fogo que conduziu os hebreus na noite do deserto. Da mesma maneira, ao abençoar a água para o batismo, quem preside mergulha o Círio na água e pede a Deus: desça sobre esta água a força do Espírito Santo. E todos que, pelo batismo, forem sepultados na morte com Cristo, ressuscitem com Ele para a vida! Quando esta água é aspergida na assembleia, cantamos: banhados em Cristo somos uma nova criatura, as coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo! Aleluia!

Bíblia ramente o desígnio de Deus, “de formar um povo que o conheça na verdade, e o sirva na santidade”. É essa humanidade, carregada de ambiguidades e de perversidades, que Deus se propôs redimir e salvar “pela força do seu braço”. Em segundo lugar, é preciso dar-nos conta do valor simbólico dos fatos relatados pela Bíblia. Quando, por exemplo, Deus prometeu a Abraão uma numerosa descendência, e pediu que saísse de sua terra, e se dirigisse para a terra que Deus iria lhe mostrar, a Bíblia não diz onde estaria essa terra. Pois na verdade ela não estava em lugar nenhum. A nova terra prometida a Abraão, não era um território determinado. Era o símbolo da bênção que Deus queria conceder a todas as famílias humanas. Essa era a “terra prometida”. Se a promessa de uma nova terra não recuperar o valor simbólico que lhe foi dado por Deus, permanecem os equívocos das disputas por território, como infelizmente ainda se verifica hoje. Como Abraão, e como São Pedro, nós também “esperamos novos céus e nova terra”, não na Criméia, nem em Israel. Mas na prática da justiça e na vivência da fraternidade. Dom Demétrio Valentini Bispo de Jales

Liturgia

Quanta beleza e força divina existem escondidas em nossos ritos pascais! Pelas palavras e ritos a graça da Ressurreição pode e quer acontecer em nós. Possamos nos preparar bem para saborear estas celebrações, dando-nos tempo e espaço para ler e meditar os ritos nos grupos e nas equipes, vivenciando os gestos simbólicos. Como diz a oração da sétima leitura da Vigília, que o mundo todo veja e reconheça que se levanta o que estava caído, que o velho se torna novo, e tudo volta à integridade primitiva por aquele que é o princípio de todas as coisas. Pe. Jair Costa Assessor Diocesano da Liturgia

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Aconteceu

SEMINÁRIO PROPEDÊUTICO

O seminário propedêutico é um tempo para nosso reitor, padre Cleber Leandro, que de iniciação e preparação no âmbito humano, nos acompanha no dia-a-dia. cristão, intelectual e espiritual, é o inicio para Douglas Fernando os jovens que almejam o sacerdócio. Seu objetivo é preparar para o seminário maior e os estudos de filosofia e teologia. Rezemos pela caminhada e perseverança destes irmãos: Aderivon (Paróquia S. Francisco – Nações), Daniel e Edmar (Paróquia Santo Antonio – Pimentas), Douglas (Paróquia Sagrado Coração – Stos. Dumont), Fábio e Lu ntre os dias 25 e 28 de Fevereiro, cas (Paróquia Santa Cruz – Pres. Dutra), Guiiniciaram-se os trabalhos do seminário propelherme (Paróquia N. Sra. de Fátima – Vl. Fátidêutico Santo Antonio, com um retiro no Cenma) e Rodrigo (Paróquia Santa Cruz - Taboão). tro de Espiritualidade Flor Carmeli em MairiQue a Imaculada Conceição, padroeira de porã. Nesse ano, oito rapazes responderam ao nossa diocese, e Santo Antônio os proteja e chamado e caminham de forma mais intima interceda com o exemplo de suas vidas. Que o com o Senhor. Senhor Pastor eterno dê força, ânimo e vigor

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36ª ASSEMBLEIA VOCACIONAL

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conteceu nos dias 14, 15 e 16 de Março em Atibaia/ SP a 36ª Assembleia do Serviço de Animação Vocacional - Pastoral Vocacional / SAV/PV do Regional Sul 1 da CNBB com o tema: “Vocação: Juventude e projeto de vida” que foi dirigida pelo Pe. Valdecir Ferreira, assessor da CNBB e contou com a presença de Dom Sérgio Colombo, bispo de Bragança Paulista – SP que é referencial para a pastoral vocacional e com o Assessor Diocesano do SAV/PV Pe Cleber Leandro, o coordenador Josué, a vice-coordenadora Nilva e com os Seminaristas Alex e Jonas que acompanham a pastoral em nossa Diocese. Na assembleia foi discutida a importância de um projeto de vida para que os jovens cresçam nas seguintes dimensões: humana, espiritual, comunitária, intelectual e missionária. O desenvolvimento da dimensão humana favorece uma boa autoimagem e a incluir na vida pessoal tanto os sucessos quanto os fracassos, os dons e os limites, as conquistas e os desafios. A dimensão espiritual nos auxilia na busca das respostas às perguntas: Quem é Deus? Como está minha relação com Ele? Qual seu projeto para mim?. Na dimensão comunitária a convivência é muito mais do que “estar junto” com pessoas diferentes.

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O processo de integração começa em nossas relações mais próximas e se estende aos ambientes mais complexos e exigentes: família, amigos, colegas de trabalho, Igreja e sociedade. Na dimensão intelectual um dos grandes desafios para o adolescente e jovem é o estudo. Estudar é uma questão de amor a Deus que nos criou e nos capacitou com muitos dons para a nossa felicidade e o serviço ao próximo. A dimensão missionária diz respeito à capacitação dos discípulos missionários para atuar tanto na Igreja, quanto no mundo. Todos os nossos conhecimentos e experiências cristãs são organizados para anunciar e denunciar, construir, corrigir, testemunhar e profetizar. Sentimo-nos corresponsáveis com Cristo na implantação do Reino de Deus entre nós. Por fim, foi destacada a importância de uma cultura vocacional, dentro do clero e nas comunidades, criando uma equipe paroquial vocacional nas paróquias, que desperte, anime e acompanhe as diversas vocações e ministérios na vida da Igreja. Para que isso aconteça é necessário estar abertos às mudanças. Precisamos confiar em Deus e estar sempre aberto à Sua graça. SAV/PV - Vocacionadosguarulhos@hotmail.com Pe Cleber Leandro - Assessor cleberleandro@hotmail.com


A POSSE DE NOSSO BISPO:

Aconteceu

“OUVIMOS E VIMOS COM NOSSOS OLHOS”

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ssim começa extasiado o autor da Epístola sobre o Verbo encarnado e a comunhão com o Pai e o Filho: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos, e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida, porque a Vida manifestou-se: nós a vimos e dela damos testemunho e vos anunciamos esta Vida eterna, que estava voltada para o Pai e que nos apareceu” (1Jo 1,1-2). Também nós ouvimos e vimos com nossos olhos um inesquecível momento, quando da realização da Celebração da Missa de posse de nosso quarto Bispo Diocesano. Ouvimos e vimos, nos momentos que antecederam a Missa, a expectativa, a acolhida ao Arcebispo Metropolitano de São Paulo Cardeal Dom Odilo Scherer e, ao seu lado, o Bispo Dom Edmilson Amador Caetano, que tomaria posse; o coral afinando suas vozes e instrumentos; o povo

de Deus sentado nas arquibancadas ou nas cadeiras próximas ao altar, ou mesmo em pé; a ausência das flores, em perfeito cumprimento das rubricas quaresmais, como também o roxo dos paramentos litúrgicos da Missa. Entretanto, não a ausência de beleza, percebida e contemplada nas pedras, nos galhos e folhagens que decoravam o ambiente, assim como o painel com a Cruz e o lema Episcopal de nosso Bispo, “Deus providenciará”, dando um colorido profético ao evento. Ouvimos e vimos os murmúrios e conversas trocadas na alegre espera do grande acontecimento, que revela a bondade de Deus que não nos deixa desamparados, como ovelhas sem pastor. Deus, em tão curto tempo da Páscoa de nosso terceiro bispo, providenciou alguém para sucedê-lo em seu pastoreio. Vimos mais uma vez ser cumprida a Palavra do Senhor: “Não vos deixareis órfãos. Eu virei a vós ” (Jo 14, 13). Ouvimos e vimos a efusiva acolhida da assembleia, com palmas que expressavam o contentamento incontido no coração, tão fortes como o brilho e a emoção de saber que o báculo logo teria mãos firmes e seguras para tanger o rebanho sequioso de um pastor. Outros ouviram e viram, pela TV e internet (instrumentos preciosos quando bem utilizados), as primeiras imagens da posse, com a mesma alegria e comoção por todos os cantos. Missa iniciada, vimos e ouvimos os cantos, os primeiros rituais da posse, cumprindo o protocolo previsto, de um Bispo diante do rebanho, pela Igreja a ele confiado, como presença do Cristo Bom Pastor. Vimos e ouvimos a Liturgia da Palavra de Deus da Missa do Domingo da Transfiguração do Senhor; Palavra que foi ressoada e encarnada em nossos corações com a breve, mas clara e objetiva, homilia de nosso Bispo. Com emoção, exortou-nos a viver a vocação para a santidade, colocando nas mãos de Deus nossas fragilidades e limitações a serviço do Rei-

no, num autêntico e corajoso testemunho de fé (referindo-se ao exemplo de Abraão – Gn 12,1-4a) , fruto da escuta atenta à voz do Filho Amado (Mt 17,1-9). Vimos e ouvimos as preces pelo fortalecimento de nossa missão evangelizadora na cidade de Guarulhos, na pura expressão da confiança na divina providência, com sua força e presença. Vimos e ouvimos as palavras da Liturgia Eucarística, e com elas a graça do Mistério da Fé celebrado e proclamado, Pão e Vinho consagrados, “eucaristizados”, verdadeiramente, Comida e Bebida para nos fortalecer, sustentar no bom combate da fé, e os compromissos sagrados no quotidiano prolongar. No encerramento, vimos e ouvimos o nosso Bispo dirigir palavras de ânimo, reavivando a chama batismal no coração de todos, para que, sem recuos, avancemos para as águas mais profundas, com coragem e ousadia, vivendo também a graça da vocação e da profecia. Logo após, vimos e ouvimos as conversas, os cumprimentos, as saudações, os encontros e reencontros... Por fim, a volta para casa com uma alegria transbordante no coração. Verdadeiramente, o Senhor veio ao nosso encontro e o Seu Espírito pairou sobre nós, e acompanhará a Diocese de Guarulhos, seu Pastor, padres, religiosos e religiosas, seminaristas, o Povo de Deus e todas as pessoas de boa vontade. Que nossa ação evangelizadora, assim animada e assistida, continue nos possibilitando contemplar coisas belas para se ouvir e também belas para se viver. Se atentos ao Sopro do Espírito, e à sua voz, muito mais ouviremos e contemplaremos, pois é nesta comunhão fecunda de amor que somos inseridos; é nesta comunhão que nos tornamos fecundos, para fazer florescer e frutificar as mais belas sementes de alegria, vida e paz.

Pe. Otacilio F. Lacerda Vigário Forâneo

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RETIRO DAS CONSAGRADAS DIOCESANAS

Aconteceu

drigues. Retiro que teve por objetivo reabastecerem-se no Espírito Santo para a caminhada do dia a dia, estudando e provocando a espiritualidade a partir da exortação apostólica “EVANGELII GAUDIUM” (A Alegria do Evangelho) e a primeira encíclica do Papa Francisco “LUMEN FIDEI” (Luz da fé). Evidenciou-se a importância e a exigência de se dar um Testemunho à luz do Evangelho de Mateus, sobretudo, devido aos desafios diários que se enfrenta numa sociedade os dias 28 de fevereiro a 04 de que está em constante modificação e pede março aconteceu na casa de retiro Madre Re- atitudes que devem ser refletidas, para que gina Protmann, na cidade de Guarulhos- SP, o visem o amor ao próximo. E ainda, expôs-se o Retiro das Missionárias Diocesanas de Jesus valor da Palavra de Deus e da força do Espirito Sacerdote, sob a pregação do Pe. Salvador Ro- Santo que nos motiva, que liberta, que anima

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ASSEMBLEIA DIOCESANA PASTORAL DA CRIANÇA

A

Assembléia Anual da Pastoral da criança aconteceu nos dias 21 e 22 de março, no Santuário Bom Jesus da Cabeça, com o apoio do Pe. Pedro Nacélio. Nesta assembleia, a equipe de coordenação diocesana, coordenadores de área, paroquiais, e de ação, (aproximadamente 50 pesoas) se reuniram para avaliar o período que se iniciou em agosto/2013, quando Sonia Basseto assumiu a coordenação de setor – Guarulhos,

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com a ida da então coordenadora Eunice Gomes para a coordenação Estadual. No dia 21, contamos com a presença do assessor, Pe Cristiano, que falou sobre a criatividade: “Sejamos criativos, inovadores e motivados.”; e da coordenadora estadual da pastoral da criança Eunice Gomes. No dia 22/03, recebemos a visita de Dom Edmilson.” Claudia Regina Pastoral da Criança

e, assim nos faz capezes de anunciar o Evangelho com palavras e com a própria vida. Entre os momentos de pregação, oração das horas, missas diárias e momentos de partilha, estava na programação a Vigília em Adoração do Santíssimo e o dia do perdão com o sacramento da Confissão. Finalmente, após estes dias de silêncio e escuta da Palavra o chamado era ainda mais forte exigindo uma resposta, um Testemunho e assim, uma Missão. Além das Missionárias Diocesanas estava presentes a Fraternidade de Jesus Sacerdote e as leigas do Instituto Secular Rainha dos Apóstolos. Valeu, obrigado Senhor! Aline e Neiva Mississionárias Diocesanas

ENCONTRO DE LÍDERES

PASTORAL DA PESSOA IDOSA

A

Pastoral da Pessoa Idosa realizou em 08/02/2014 no Centro Comunitário da Paróquia Santa Cruz do Taboão o 4º Encontro anual de líderes da Diocese de Guarulhos, com o tema “FÉ, AMOR e UNIÃO”, e contou com a presença dos Padres Welson Oliveira Nogueira e Antônio Zafani, assessor da PPI, a Coordenadora Diocesana Fátima Pugliesi Pingueiro e o seminarista Tiago Ferraz Leite, da Paróquia Santo Antônio de Pádua da Vila Augusta, que iniciou o encontro num momento de Espiritualidade e

refletiu sobre o chamado de Deus para esta grande missão da Pastoral da Pessoa Idosa, que é promover Vida Dignidade e Esperança a todos os nossos Idosos visitados. Margarida Filomena Faria Silva Paróquia Santo Antônio Vila Augusta


CARTA DO 15º ENCONTRO NACIONAL DE PRESBÍTEROS “Não deixeis que vos roubem a esperança” (EG 86)

A

os irmãos presbíteros e aos seus presbitérios desse imenso Brasil. 1 - Testemunhas de fé, esperança e caridade Como filhos de Deus e irmãos em Cristo, nós, 531 presbíteros, 10 Bispos e demais convidados, representando 224 de nossas 274 igrejas particulares, que formam a Igreja no Brasil, reunimo-nos, na Casa da Mãe Aparecida, entre os dias 05 a 11 de fevereiro de 2014, para rezar, conviver e refletir sobre nossa vida e missão como Presbíteros nos dias de hoje. Nosso encontro teve como tema: “Concílio Vaticano II e os Presbíteros no Brasil: Testemunhas de Fé, Esperança e Caridade” e o lema: “Estai sempre prontos a dar a razão da esperança a quem pedir” (1Pd 3,15). A grande moldura deste encontro, a celebração dos 50 anos do Concilio Vaticano II. E neste 15º ENP evocamos alguns Presbíteros como exemplos de testemunhas que nos inspiram na caminhada. 2 - Esperança frente à realidade desafiadora No primeiro dia do encontro tivemos a análise da conjuntura sócio-política-econômica e eclesial. Ajudados pelo Dr. Pedro Ergnaldo Gontijo, secretário executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, mergulhamos na realidade mundial, latino-americana e brasileira.. Percebemos que, na América Latina, o modelo neo-desenvolvimentista adotado por vários países, dentre eles o Brasil, torna praticamente inviável a vida de comunidades tradicionais. Constatamos, também, a falência do sistema penitenciário, que ainda não despertou significativamente a solidariedade da sociedade civil. A exemplo de Jesus, o Bom Pastor, sofremos ao perceber que o povo, sobretudo os pobres, continua como ovelhas sem pastor,cabe a nós, Presbíteros, uma pergunta fundamental: o que elas têm a ver com o exercício de nosso ministério? Frente a todos esses desafios, emergem com força as palavras de Dom Hélder Câmara: “não deixem cair a profecia”.

3 - Esperança na retomada da recepção do Concílio Vaticano II na vida e no exercício do ministério presbiteral Motivados pelos 50 anos da realização do Concílio Vaticano II, refletimos como ser verdadeiramente Presbítero, à luz do espírito e textos conciliares, constatamos que há inúmeras formas de exercer o ministério presbiteral, de sermos sacerdotes, pastores e profetas, numa Igreja-Povo de Deus, em comunhão com nossos Pastores e com todos os batizados, fazendo emergir o rosto de uma Igreja toda ministerial, que favorece também a atuação efetiva de nossos irmãos leigos e leigas. Por isso, precisamos ser Presbíteros de uma Igreja em saída, no espírito do Decreto Ad Gentes, que nos lança à maravilhosa e desafiadora aventura da missão inculturada. Nossa caminhada ministerial precisa ter, com transparência, a centralidade da Palavra de Deus, como nos indica a Dei Verbum, numa busca sincera de equilíbrio entre o Pão da Vida da Palavra e o Pão da Vida da Eucaristia (DV 21. Ser Presbíteros de vida e coração orantes e celebrativos, à luz da Sacrosanctum Concilium. Sendo Presbíteros conciliares, seremos profetas e testemunhas de que outro mundo é possível, fazendo das alegrias e tristezas, angústias e esperanças de todos, sobretudo dos pobres, nossas alegrias e tristezas, nossas angústias e esperanças, iluminados pela Constituição Pastoral Gaudium et Spes (GS 1).

tério. È possível viver em comunhão presbiteral, ainda que não nos amemos o bastante. Instigados pelas palavras e atitudes do Papa Francisco que tem chamado a atenção de todos pela sua forma normal de ser pastor e profeta no meio do povo, inspirando-nos nas nossas condutas e no exercício de nosso ministério presbiteral, como discípulos missionários do Reino do Pai, ressoando em nossos ouvidos: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa no emaranhado de obsessões e procedimentos”. (EG 49) Pe. Paulo Leandro Representante dos Presbíteros

4 - Esperança fundada em Jesus e nas palavras e atitudes do Papa Francisco Vivenciamos de maneira forte e profética o nosso dia de retiro, sob a orientação de Dom Angélico Sândalo Bernardino, que nos instigou a fugir da tentação de sermos presbíteros mais ou menos. Por isso, não basta estarmos na Igreja, precisamos estar em Cristo. Como presbíteros, precisamos ser homens do sacrifício eucarístico, da partilha e de profunda intimidade com Deus e união com seu povo. Lembrou-nos, ainda, de que em nossas inúmeras reuniões, seja de presbíteros, seja dos bispos, não são tratados com transparência os verdadeiros problemas que afetam nossa vida e minis-

NÚCLEO DOS RELIGIOSOS DA CIDADE DE GUARULHOS N

o dia 23/03/14 o Núcleo dos Religiosos e Religiosas de Guarulhos esteve reunido para uma reflexão sobre a Identidade e Missão da Vida Religiosa Consagrada. Vimos que a Vida Religiosa só é entendida a partir da experiência profunda de Deus e o seu núcleo central é a relação pessoal com Jesus e seu projeto. A Vida Religiosa consagrada está vivendo um momento de reflexão em que busca resgatar a alegria de seguir Jesus Cristo, pois a vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros. O horizonte proposto pela Conferência dos Religiosos do Bra-

Vida Presbiteral

sil é: “Como discípulos de Emaús, reconhecemos que estamos numa encruzilhada da nossa história. Aconteceram coisas que não esperávamos e nos perguntamos por nossa identidade e missão. Cremos que Jesus Ressuscitado caminha conosco, aquece o nosso coração e nos convida, por sua Palavra, a viver a radicalidade do seguimento com alegria e esperança. Levantamo-nos com entusiasmo renovado para ir às fronteiras da missão abraçando a causa dos pobres e dos jovens, ouvindo seus gritos e compartilhando suas dores. E humildemente imploramos: Permanece conosco!” Este horizonte vai orientar a nossa caminhada durante

Vida Religiosa os próximos três anos. Também tivemos a posse da nova coordenação do núcleo que é composta por: Irmã Ivani Costa, coordenadora, Irmã Benedita Camargo, vice coordenadora, Irmã Maria Rosa, Primeira Secretária e Irmã Ana Cecília, Tesoureira. Contamos com a presença do nosso bispo Diocesano, Dom Edmilson, que muito nos alegrou e nos incentivou em nossa vocação. Ir. Ivani Costa Irmãs da Caridade de Ottawa

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9 5


Programe-se DIA

HORÁRIO

ORGANIZAÇÃO

CALENDÁRIO ABRIL 2014

ATIVIDADE

LOCAL

Conselho de Presbíteros

Cúria Diocesana

09

19:30

RCC - Foranias Imaculada e Aparecida

Oficina Pregadores

Sede RCC

09

9:00

PPI

Reunião PPI

Sede PPI

19:30

For. Bonsucesso Confissões Quaresma 2014

Bonsucesso

19:30

For. Bonsucesso Confissões Quaresma 2014

Pres. Dutra

Past. Saúde

Retiro Diocesano

Pq. Sta Terezinha

03

9:30

CP

03

20:00

Forania Fátima Confissões - Quaresma 2014

Pimentas

03

20:00

For. Imaculada

São Geraldo

10

03

20:00

For. Bonsucesso Confissões - Quaresma 2014

Santo Alberto

11

04-06

RCC

Retiro para coordenadores

Seminário Diocesano

12

05

PASCOM

Reunião Equipe

A definir

12

14:00

Carcerária

Reunião mensal

Catedral

Familiar

Coordenadores Paroquiais

A definir

05

Past. Criança

Retiro Diocesano

12

15:00

Sobriedade

Reunião ordinária

São Geraldo

05-06

Vicentinos

Romaria

Aparecida

12

14:00

SAV - PV

Reunião mensal

Catedral

12-13

8:00

RCC

Formação MOCL 7º e 8º modulo

Sede RCC

14

19:30

RCC Foranias Imaculada e Aparecida

Oficina Pregadores

Sede RCC

PJ

Semana da Cidadania

Foranias

RCC

Formação para consagração

Sede RCC

Past. Criança

Reunião Diocesana

CODIPA

SANTOS ÓLEOS

Catedral

SHALOM

Retiro da Semana Santa

Centro Evangelização

CP

Manhã de oração do Clero

Seminário Diocesano

RCC

Formação para consagração

Sede RCC

ECC

Forania Imaculada 2ª Etapa

Tranquilidade

05

14:30

Confissões - Quaresma 2014

05

14:30

ECC

Formação palestrantes e coordenadores de círculos

A definir

05

15:00

Batismo

Coordenadores Diocesanos

A definir

05

15:30

Past. Operária

Encontro Diocesano

CentroSocial Taboão

05

9:00

Fé e Política

Encontro Forania Fátima

Alvorada

05

14:30

IAM/JM COMIDI

Reunião dos assessores

A definir

05

15:00

Sobriedade

Reunião FOMAD

Adamastor Centro

05

14:30

05

Dizimo

Reunião mensal

Cecap

Fé e Política

Representantes Câmara

Centro Elizabeth Bruyere

06

14:30

Past. Saúde

Enc. agentes de hospitais

A definir

06

17:45

PPI

Missa – aniversário PPI

Vila Fátima

Past. Saúde

Dia Internacional da Saúde Formação para consagração

07

14-21 15

19:30

15 17

9:00

17-20 17

9:00

20

DOMINGO DE PÁSCOA

22

19:30

25-27 25-27

8:00

RCC

Cong. Estadual pregadores

Barueri

Sede RCC

26

15:00

Sobriedade

Formação Permanente

São José

26

9:00

Vicentinos

Conselho central

Sede Cumbica Foranias

08

19:30

RCC

08

20:00

For. Bonsucesso Confissões Quaresma 2014

Jardim Fortaleza

09

9:00

CP

Seminário Diocesano

26

8:30

Catequese

Escola da Catequese

26

15:00

Past. Operária

Encontrão Diocesano

09

20:00

For. Bonsucesso Confissões Quaresma 2014

Santa Terezinha

26

Past. Criança

Encontrão de Líderes A1

Reunião do Clero

ANIVERSARIANTES Nascimento 03 (1951) - Pe. Luiz Carlos Kalef 13 (1980) - Pe. Edson Roberto 20 (1960) - Dom Edmilson A. Caetano 22 (1961) - Pe. José Miguel 28 (1956) - Pe. Jaime Gonçalves Ordenação 02 (1989) - Pe. Megumi Nagayama 02 (1989) - Pe. Renato B. Duarte

10 6

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10 10 21 21 21 21 24 24 28

(1988) - Pe. Otacílio F. Lacerda (1988) - Pe. Tarcisio A. Almeida (2009) - Pe. Daniel Reichter (2009) - Pe. Fabrício B. Lopes (2009) - Pe. Paulo Leandro (2009) - Pe. Pelegrino de R. Neto (1988) - Pe. Elisio Mello (1988) - Pe. Gildarte A. Costa (1996) - Pe. Jair Oliveira

27

8:00

Juventude

3º Congresso Juventude

27

8 - 17

RCC

EPA

Sede RCC

27

15:00

RCC

Adoração ministério crianças

Sede RCC

RCC

3º Congresso Juventude

SAV - PV

Enc. Vocacional

Pastoral Operária

Preparação 1º de maio

27 27

14:00

27-30 29

19:30

RCC

Formação para consagração

29

14:00

Pastoral da Saúde

Capacitação para novos agentes

Catedral

Sede RCC

ATENÇÃO COLABORADORES - Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.


Vai Acontecer

MISSA CRISMAL

O

centro do culto da Igreja é o Sacramento. (...) Deus nos toca por meio de realidades materiais, através de dons da criação que Ele assume ao seu serviço, fazendo deles instrumentos do encontro entre nós e Ele mesmo. Quatro são os elementos da criação com os quais o universo dos Sacramentos é construído: a água, o pão de trigo, o vinho e o azeite. A água, como elemento básico e condição fundamental de toda a vida, é o sinal essencial do Batismo, o ato através do qual uma pessoa torna-se cristã; o ato do nascimento para uma vida nova. Enquanto a água é o elemento vital em geral e, por isso, representa o acesso comum ao novo nascimento de todos como cristãos, os outros três elementos pertencem à cultura do ambiente mediterrâneo. Deste modo aludem ao ambiente histórico concreto, no qual o cristianismo se desenvolveu. Deus agiu num lugar bem determinado da terra, verdadeiramente fez história com os homens. Estes três elementos, por um lado, são dons da criação e, por outro, são também indicações dos lugares da história de Deus junto de nós. São uma síntese entre criação e história: dons de Deus que sempre nos ligam com aqueles lugares do mundo onde Deus quis atuar conosco no tempo da história, fazendo-se um de nós. Nestes três elementos há novamente uma graduação. O pão faz referência à vida quotidiana. É o dom fundamental da vida de todos os dias. O vinho recorda a festa, o primor da criação, em que se pode ao mesmo tempo expressar de modo singular a alegria dos redimidos. O azeite possui um amplo significado. Serve

de nutrimento, medicamento, conforto, adestra para a luta e dá vigor. Os reis e os sacerdotes são ungidos com este óleo, que assim torna-se sinal de dignidade e responsabilidade e ainda da força que vem de Deus. No nosso nome de “cristãos”, está presente o mistério do óleo. Com efeito, a palavra “cristãos”, com que foram denominados os discípulos de Cristo, já no início da Igreja formada a partir dos pagãos, deriva da palavra “Cristo” (At 11, 20-21) – tradução grega da palavra “Messias”, que significa “Ungido”. Ser cristão significa: provir de Cristo, pertencer a Cristo, ao Ungido de Deus, Àquele a quem Deus entregou a realeza e o sacerdócio. Significa pertencer Àquele a quem Deus mesmo ungiu – não com um óleo material, mas com Aquele que é representado pelo óleo: com o seu Espírito Santo. (...) Na Missa Crismal de Quinta-feira Santa, os santos óleos estão no centro da ação litúrgica. São consagrados pelo Bispo na catedral para o ano inteiro. Assim, exprimem também a unidade da Igreja, garantida pelo Episcopado e aludem a Cristo, o verdadeiro “pastor e guarda das nossas almas”, como o chama São Pedro (cf. 1 Pd 2,25). E, ao mesmo tempo, mantêm unido todo o ano litúrgico, ancorado no mistério de Quinta-feira Santa. Enfim, os óleos aludem ao Horto das Oliveiras, onde Jesus aceitou interiormente a sua Paixão. Contudo, o Horto das Oliveiras é também o lugar donde Jesus subiu ao Pai, tornando-se, assim, o lugar da Redenção: Deus não deixou Jesus na morte. Jesus vive para sempre junto do Pai, e por isso mesmo é onipresente, está sempre junto de nós. Este duplo mistério do Monte das Oliveiras também está “ativo” no óleo sacramental da Igreja. Em quatro sacramentos, o óleo é sinal da bondade de

Deus que nos toca: no Batismo; na Confirmação, como sacramento do Espírito Santo; nos vários graus do Sacramento da Ordem; e, finalmente, na Unção dos Enfermos, na qual o óleo nos é oferecido, por dizer assim, como medicamento de Deus – como o medicamento que agora nos torna seguros da sua bondade e deve-nos revigorar e consolar, mas ao mesmo tempo aponta para além do momento da enfermidade, para a cura definitiva, a ressurreição (cf. Tg 5,14). Assim o óleo, nas suas diversas formas, nos acompanha ao longo de toda a vida, desde o catecumenato e o Batismo até ao momento em que nos preparamos para o encontro com Deus Juiz e Salvador. (...) (trechos da homilia do Papa Bento XVI, 1º. de abril de 2010)

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ACOLHAMOS O NOVO BISPO E O SOPRO DO ESPÍRITO

CODIPA A

Diocese de Guarulhos acolheu, com alegria, o quarto Bispo Diocesano, Dom Edmilson Amador Caetano, e com ele queremos caminhar, confiantes que sua presença é a expressão de Jesus, o Bom Pastor, que nos conduzirá na evangelização, enfrentando os grandes e inúmeros desafios que a Cidade nos apresenta. Entretanto, somente abertos à acolhida do sopro do Espírito, seremos capazes de dar respostas sólidas a estes desafios que enfrentamos na planície do quotidiano, atentos à voz do Filho Amado que precisa ser escutado, como tão bem enfatizou nosso Bispo na Missa de sua posse. Abertos a este sopro, a Igreja precisa multiplicar ações diante da violação da dignidade da pessoa humana e na profética defesa da vida, desde a concepção até o seu declínio natural. Seremos assim uma Igreja mais viva, participativa, dinâmica, renovada e com fortalecimento dos ministérios e o surgimento de novos. Ressoando a Conferência de Aparecida (2007), permanece o forte apelo de conversão das estruturas paroquiais e serviços, bem como de todos que se encontram inseridos e comprometidos com a evangelização. Abertos ao Sopro do Espírito, é mais do que emergente a multiplicação do trabalho e iniciativas diversas para a santificação e solidificação da família, que passa por sérios momentos de desestruturação por diversos motivos (inúmeros são os ventos e tempestades enfrentados pela mesma). O Espírito Santo também nos conduz no fortalecimento da dimensão missionária da Igreja – urge ir ao encontro dos católicos afastados, mas sem se esquecer de enraizar e soli-

dificar os que nela já estão participando, fortalecendo laços sinceros de amizade, comunhão e solidariedade, superando toda e qualquer forma de anonimato numa bela e alegre atitude de acolhida mútua, que vai muito além de um seja bem-vindo! Este mesmo Sopro nos pede mais ousadia nos meios de comunicação social, para que possamos comunicar a todos a Boa Nova do Evangelho em novos areópagos, chegando às escolas, às universidades, ao mundo do trabalho, às instâncias de decisões que afetam substancialmente a vida do Povo de Deus. A Comunicação não pode ficar restrita ao espaço de nossas salas e Igrejas. Também nos inquieta e nos desinstala para que nos empenhemos na transformação da sociedade, com a superação da apatia e indiferença diante da política, não perdendo a esperança, não permitindo apagar a chama profética que todo batizado recebe no dia

de seu Batismo, para ser sal da terra e luz do mundo. Deste modo, não ficaremos indiferentes diante da necessária inclusão social em todas as suas formas e dimensões, como expressão da evangélica opção preferencial pelos pobres, que jamais pode ser esquecida pela Igreja, na fidelidade à prática de Jesus na realização do Reino de Deus. E, assim, sempre atentos a estes sopros, procuraremos por em prática as pistas de ações nas quatro exigências da evangelização (anúncio, testemunho, serviço e diálogo). Com a abertura e acolhida do sopro do Espírito, cresceremos na fidelidade à Palavra do Senhor, com aquela inquietante preocupação do Apóstolo Paulo, que deve ser de todos nós: “Ai de mim se seu não evangelizar” (1 Cor 9,16). Coordenação Diocesana de Pastoral

IMPRESSO ESPECIAL

7220993744 - DR/SPM MITRA DIOCESANA Responsáveis: Pe. Francisco G. Veloso Jr. - coordenacao@diocesedeguarulhos.org.br Jornalista Resp.: Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília Filha | Revisão: Pe. Antônio Zafani Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - webmaster@diocesedeguarulhos.org.br Impressão: NEO GRAF - Indústria Gráfica e Editora Ltda - Fone: 11 3333-2474 Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210 Contato: 11 2408-0403 - Email: folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br Tiragem: 28.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

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