Elvira santos_ Portfólio académico

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Rua de São José nº2, Carritos - Tavarede 3080 - 843 Figueira da Foz 06/05 /1986

+351 967776127

elviramargarida_em@hotmail.com pt.linkedin.com/pub/elvira-santos/32/51a/659 http://be.net/Elvira-Santos http://issuu.com/elvira_santos

Educação

2007 - 2010: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Licenciatura: Arquitetura Paisagista | Nota: 15/20

Competências: Planeamento e Ordenamento, Vegetação, Desenho Urbano, Gestão de Espaços Verdes, Projeto

de Arquitetura Paisagista

2010 - 2013: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Mestrado: Arquitetura Paisagista | Nota: 16/20

Competências: Planeamento Urbano, Gestão e Conservação da Paisagem, Planeamento em Espaço Rural,

Conservação em Sítios e Jardins Históricos

Jan de 2013: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Dissertação de Mestrado: Arquitetura Paisagista

Tema: Quintã: estratégias para ordenamento paisagístico

Repositório online: http://hdl.handle.net/10348/2486


Apresentação pessoal

Entusiasta e dedicada, acredito no crescimento pessoal/profissional. Tenho consciência que não sou uma pessoa “completa” e por isso procuro dar sempre o meu melhor. O resultado deste empenho é receber novos conhecimentos, mas sobretudo experiência. Baseio-me na ideia que, espaços surpreendentes são conseguidos através de ideias simples, na qual a sustentabilidade é o pilar de todo o desenho paisagístico. Residências privadas, jardins históricos, parques púbicos, planeamento urbano e rural são alguns dos campos que tive oportunidade de desenvolver durante o percurso académico. Neste momento anseio por uma oportunidade de continuar o meu crescimento pessoal/profissional.

Carácter: - Organizada

- Sociável

- Flexível

- Responsável

- Criativa

- Dinâmica

- Trabalho em equipa

Softwares:

Participação em concursos:

2012: 7ª European Biennial of Landscape Architecture : Rosa Barba European Landscape Prize

9ª edição: Prémio Jornal Arquiteturas / Vibeiras Jovem Arquiteto Paisagista (Edição Ibero-Americana)

2011: 8ª edição: Prémio Jornal Arquiteturas / Vibeiras Jovem Arquiteto Paisagista (Edição Ibero-Americana)

3º passatempo - Revista Tudo Sobre Jardins + Land4us - Publicação do projeto “ Proposta de Requalificação do

Jardim de Proximidade Quinta da Araucária” na revista “Tudo Sobre Jardins” nº17 e exibição na “Expojardim Batalha”.


2012

COOPERATIVA HABITACIONAL

QUINTA DA ARAUCÁRIA

2011

VARIANTES DE ACESSO AO IP4/A4 QUINTA DE TRAVASSOS

RECUPE


2010

ERAÇÃO DE ÁREAS ARDIDAS

2009

CASA DOS MAGISTRADOS


Nome do Projeto: Cooperativa Habitacional Gente do Amanhã Localização: Porto, Matosinhos Categoria: Concurso

Equipa de trabalho: Elvira Santos, Fábio Azevedo, Pablo Álvaraz O projeto compreende a requalificação do espaço verde de

lazer e recreio da Cooperativa Habitacional, Gente do Amanhã. A área do jardim de proximidade, integrada na malha urbana

de Matosinhos, serve não só a população residente mas igualmente circundante.

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A proposta do novo traçado para o espaço teve por base, o

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ão

conceito (elemento arquitetónico emblemático no local) e o

resultado das análises dos diferentes parâmetros inerentes ao espaço.

A reprogramação dos usos existentes, a implementação de

novos usos e os requisitos dos órgãos responsáveis aumentará assim a multifuncionalidade do espaço, perspetivando novas vivências e atividades distintas.

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Reprogramar os usos existentes

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QUE PROGRAMA PARA O ESPAÇO?


I Atividades existentes no espaço

Inquéritos

Recreio ativo 66% Recreio passivo 10% Outros

24%

Foram realizados 48 inquéritos, para apurar o tipo de atividades praticadas no espaço.

III Qualidade da vegetação

Falta de cuidado no tratamento da vegetação. A luminosidade (+/-) é definida pela densidade de vegetação arbórea caduca | perene.

Manutenção Doenças

Clareira

II Circulação / Estrato da vegetação

Faltas de áreas de clareira

Orla

Inexistência de orlas que compartimentem os espaços

Mata

Fustes baixos que não permitem o acesso Excessiva sombra Impermeabilidade visual

Estrutura do estrato vegetativo, relação e proporção presente no espaço.

IV Macrozonamento

Aptidão para recreio: elevada | média | baixa


2

2 1

IV

II

3

III

Proposta

VEGETAÇÃO

Arbustos Prado

Lolium perene semi-tardio Poa pratensis – 23%; Trifo

Aromáticas Relavado Árvores

A manter Árvores Arbustos

Lolium perene semi-tardio – 25% ; Lolium perene semi-precoce – 15% Festuca rubra ½ trasante – 35% ; Poa pratensis – 25%


LEGENDA

I

Habitações da Cooperativa

2 2

o – 25%; Lolium perene semi-precoce – 15%; Festuca rubra rubra – 34%; olium repens – 1,5%; Erica cineria – 1,5%.

Centro de Dia (Edifício proposto)

Pavimentos

Acesso rodoviário Acesso pedonal

Caminho pedonal Areia

Pavimento de borracha (Parque infantil)

Betuminoso (Polidesportivo) Estruturas Ponte pedonal

Tanque de água Equipamentos infantis Equipamentos de ginástica Cobertura de madeira Bancos Escadas É proposta uma praça central 1 com zonas de estadia 2 e a área do polidesportivo. A praça prolonga-se a norte por uma alameda arborizada que separa a nova área dos equipamentos de ginástica da clareira relvada. Projetou-se um novo edifício com funções sociais e nas proximidades desenhou-se duas áreas de estadia 1 resguardadas por vegetação. Propõem-se a construção de algumas infraestruturas, como o da cobertura em madeira com mesas e bancos de apoio e um parque infantil para os mais pequenos. A estrutura de maior envergadura é a travessia pedonal 3 que liga as habitações a Este e a Oeste da cooperativa permitindo de igual forma o acesso ao próprio jardim.


Simulação: Centro de Dia e respetivas áreas de estadia

3

2

1,9

0

m

Iluminação

Betão pintado (RAL 3000)

BANCOS EM BETÃO

Borda meia boleada

0,64 m 0,13 m

1,60 m

0,43 m

Betão

0,40 m

1

0,95 m

I

1,1

1m

5m

0,0

Vidro acrílico


ESTRUTURA PARA MODELAR O TERRENO

1,15 m

0,65 m

12 m

0,45 m

4,60 m 10 m

Betão

Borda boleada Vidro acrílico Iluminação 14 m

0,57 0,

09

m

m

0,10m

Tela impermeabilizante Massame de betão Terra compactada Terra natural

0,14 m

Simulação: Área multifuncional e clareira relvada II


III Simulação: Bancada incorporada no parque infantil e cobertura de madeira reservada a execução de atividades recreativas Melissa officinalis

0,45 m

Salvia coccínea

0,50 m

Borda boleada

0,10 m

Lavandula angustifolia

0,10

m

Betão

Tela impermeabilizante Brita Tubos de drenagem Geotextil permeável

4,40 m

DESENHO DA BANCADA

0,45 m

0,45 m

2,12 m

10,78 m

1,47m

16 m


DESENHO DA COBERTURA DE MADEIRA

1,34 m

1,66 m

3,55 m

7,50

m

Ripas de madeira pintadas (Ral 3000)

2,30 m

2,80 m

0,55 m

0m

3,55 m

2,50 m

Vidro acrílico 7,4

1,33 m

0,68 m

4,4

Ripas de madeira

Vigas de ferro

0m

0,58 m

0,5

4m

Simulação: Praça central e conseguintes áreas de estadia IV


V

VI

V Simulação: Coberturas ajardinadas sobre as garagens e ponte de ligação entre as duas infraestruturas


VEGETAÇÃO

As coberturas ajardinadas que permitem o acesso as habitações também são alvo da intervenção paisagística. O objetivo para estas áreas é possibilitar outros usos por parte dos residentes, para além da circulação e o acesso as habitações. A intervenção nas coberturas resumiu-se à uma conjugação entre o pavimento e áreas de plantação, atribuindo deste modo uma nova dinâmica ao espaço. A implementação de bancos criam áreas singelas sendo possível descansar e apreciar a diversidade vegetativa. A projeção de uma ponte pedonal entre coberturas amplia assim a acessibilidade e a plantação de vegetação no nível térreo junto às habitações favorece o conforto bioclimático e a qualidade visual do espaço. Proposto: coberturas e nível térreo Arbustos Prado

A manter Arbustos

Simulação: Disposição da vegetação VI

Ophiopogon planiscapus nigra Geranium sanguineum

Knautia macedonica Hydrangea macrophylla

Helichrysum stoechas Vinca minor


Nome do Projeto:Requalificação do jardim Quintã da Araucária Localização: Vila Real Categoria: Académico

A proposta de intervenção visa atribuir um carácter funcional

ao espaço, proporcionando uma utilização mais frequente que

até então era dificultada pela acessibilidade e a falta de um desenho formal, que introduzisse uma organização ao espaço.

A requalificação desta área verde integrada na malha da

cidade tem como linha de base as condicionantes impostas pelo PDM e as características do espaço.

A implantação da ciclovia (condicionante imposta pelo PDM)

I

tornou-se a base de todo o desenho formal, procurando-se

instaurar outras atividades que possibilitem um uso mais

ativo do espaço. A ciclovia será implementada no antigo ramal ferroviário entre Vila Real e Chaves e todo o espaço envolvente

articula-se de maneira a existir uma ligação às outras áreas de atividade propostas.

Anexando a esta via projetou-se um percurso pedonal que

terá acesso a Norte através de uma escadaria que possibilita

a entrada no jardim. O passeio pedonal a Sul será repensado

com o objectivo de conferir conforto e segurança aos peões, sendo

projectado junto aos edifícios acompanhado por uma trincheira que separa o passeio pedonal da estrada.

À mesma cota da via ciclável criou-se duas clareiras relvadas, com

a plantação de um estrato arbóreo delimitadas por muros de betão capeados a xisto que suportaram as terras, da cota superior.

II


SITUAÇÃO ATUAL DO ESPAÇO

I

II

Circ. Pedonal

Caducifólias

Perenifólias

Modelação relvada Arbustivas Casca de pinheiro Circ. Ferroviária Terreno degradado

MEDIDAS CAUTELARES | VEGETAÇÃO ABATER TRANSPLANTAR MANTER

Circ. Automóvel

Cupressus macrocarpa Chamaecyparis obtusa Não identificada Quercus rubra

Acer campestre Prunus laurocerasus Tilia x vulgaris Quercus rubra

Acer campestre Araucaria araucana Prunus laurocerasus Robinia pseudoacacia Tilia x vulgaris Quercus rubra


1

Corte ilustrativo aa´

1


LEGENDA

Habitações | 1 - Garagens

Pavimentos Ciclovia

1

a

Caminho Pedonal | Passeio Pavimento a Manter Lajeado de Granito Parque Infantil

b

Escadas Estrada

Vegetação Proposta Arbustivas | Herbáceas Relvado

I

Caducifólias

II

Perenifólias Vegetação a Manter Caducifólias | Perenifólias Estruturas Muros


I

Simulação: Clareira Relvada e entrada sul pela Avenida da Universidade

Corte ilustrativo bb´


Simulação: Parque infantil e vegetação de enquadramento II


Nome do Projeto: Variantes de acesso ao IP4/A4 Localização: Vila Real Categoria: Concurso

O presente projeto de Arquitetura Paisagista trata da área

envolvente às duas novas ligações do IP4 a Vila Real, através

da Variante Mateus/Universidade e Variante EN313, bem

como a integração paisagística das novas infraestruturas. A proposta culmina um conjunto de estratégias de planeamento

sobre o tecido urbano que estrutura uma importante unidade de paisagem bem como a mitigação do impacto

visual e paisagístico resultante da implementação das novas infraestruturas.

É de manifestar a grande importância da unicidade desta

área na malha urbana de Vila Real, por preservar um conjunto de atividades de ídolo rural.

A exploração de vinha, pomares e grandes superfícies de

terreno dedicados a horticultura introduzem na matriz da paisagem uma riqueza ecológica e social de um meio em

Usos rurais

resseção.

Apesar do carácter único denotasse uma destruturação

do espaço, onde algumas áreas dão lugar a matas e matos conferindo ao mesmo um especto descurado e menosprezado.

A elaboração destas estratégias terá por base o plano diretor

municipal de Vila Real que de certo modo condicionará toda a proposta de intervenção.

Aparência física


SITUAÇÃO ATUAL: declínio do carácter da paisagem

Produção Expansão de áreas para a produção de hortícolas;

Criação de percursos junto ao curso de água, conjugando com as atividades de produção; g Assegurar a continuidade das matas para a produção de madeira, contendo contudo uma faixa arborizada que assegure a proteção junto a novas estruturas; Áreas de recreação e lazer que comportem áreas de pasto para alimento do gado; h Recuperação

Recuperação dos taludes de aterro e escavação resultantes da implementação das novas infraestruturas, recorrendo em algumas locais a hidrosementerias; i Recuperação de edifícios integrados na Estrutura Ecológica com objetivo de promover e venda dos produtos locais; Recuperação de percursos abandonados para circuitos pedestres e clicáveis; Recuperação da integridade da paisagem, consolidando o conjunto de matas.

RECREAÇÃO

Salvaguarda das matas que promovam a separação entre as áreas de recreio e áreas de loteamento; d Plantação de um vidoal ripícola que assegure a preservação dos ecossistemas associados à linha de água; e Preservação das matas, introduzindo circuitos pedestres; f

USOS DO SOLO

Naturalização das linhas de água, de modo a promover a preservação e conservação da biodiversidade; b Naturalização e enquadramento paisagístico dos taludes de escavação, incorporando uma rede de caminhos para recreação e lazer; c Preservação / Proteção

PRODUTOS LOCAIS

Naturalização Naturalização de áreas abandonadas integrando locais para recreio e lazer; a

BIODIVERSIDADE

ESTRATÉGIAS:


ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO

ANÁLISE: Do potêncial da paisagem

ACESSIBILIDADE

Variantes de acesso ao IP4/A4 Via Nacional Via Vicinal Auto-estrada A4 Via Municipal Caminho Pedonal Caminho Florestal Caminho Rural Passeios

Clareira (Hortas e Prados)

Pomares | Vinha

Mata

A intervenção foca-se:

A estrutura da vegetação mostra:

Restruturação do sistema de circulação;

Áreas com potencialidade para a criação de recreio e lazer;

Potencialidade para a criação de circuitos naturalizados para o recreio;

Áreas com necessidade de recuperação e Intervenção paisagística;

Consolidação de unidades fundamentais e estruturantes da organização do território;


SISTEMAS HÚMIDOS

Áreas de Retenção de água

MACROZONAMENTO

Linha de água

Preservação | Proteção

Recuperação

Produção

Os sistemas húmidos suportam :

O macrozonamento providência:

Sistemas húmidos que ramificam sobre o território, estruturando ecossistemas ribeirinhos importantes;

Estratificação da intervenção necessária para cada área;

Suporte de populações vegetais, animais e do conjunto de usos atuais da paisagem;

Área de produção que agregam dois usos a produção e a recreação;

Fundamentais para o equilíbrio ecológico da paisagem e continuum natural;

Proposta de alotemaneto;

Mitigação do impacto paisagístico sobre as áreas afetadas as duas novas infraestrutura, conjugando rede de caminhos pedonais;


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LEGENDA Linha de água

1-Ribeira das Tourinhas

Túnel pedonal que canaliza a ribeira das Tourinhas. Integração com a construção de um Muro Verde revestido a xistos, contendo reentrâncias que permitirão o estabelecimento vegetal.

Aplicaç ã hidrose o de uma menteir integra a, para çã a de algu o e estabilizaç ns talud ão es.

Mirad ouro p paisag aisagístico , com pano em, in r s clusiv obre a mat ama que re riz da e o vid q u a l i o secun dários fica um dos al ripícola c da est rutura orredores ecológ ica.

III Construção de muros de suporte capeados com xisto que estabelecem um conjunto de percursos pedonais a uma cota inferior a estrada sobre o talude, revestidos por vegetação frutícola e arbustiva.

IV Pon permi te pedonal , ti acesso rá estabelec que e entre marge r o ns.

Habitações Permanentes Propriedade Privada Proposta de Loteamento Edifícios a Requalificar Armazéns e Ed. Industriais 2- Viaduto Auto-estrada A4 3-Passagem Sup. Pedonal

Rede Viária Secundária Rede Pedonal|Florestal|Rural Ponte Pedonal Caminho Pedonal Muros de Xisto a Preservar Muros de Betão(Capeados a xisto) Escadas Usos de Solo a Manter Pomar Hortas Vinha Pastagens e Forragens Pinhal Carvalhal Vegetação Proposta Mata Ribeirinha Carvalhal Floresta Mista Vidoal Ripícola Pinhal Verde de Enquadramento Expansão da Horta Vegetação Arbustiva Hidrosementeira Vinha Sementeira (Prado de Sequeiro) Pomar


b

I

g

Simulação: Intervenção para a área agrícola perto da ribeira das Tourinhas

PONTE PEDONAL


PASSAGEM PEDONAL SUBTERRÂNEA

Simulação: Solução para uma área abandonada

b

h

a

f

d

II


c

b

III Simulação: Intervenção sobre um talude de aterro

i

e


INTERVENÇÃO SOBRE O TALUDE DE ESCAVAÇÃO

Simulação: Enquadramento paisagístico e passagem pedonal superior sobre as novas infraestruturas IV


Nome do Projeto: Requalificação da Quinta de Travassos Localização: Peso da Régua, Travassos Categoria: Académico

A Quinta de Travassos surge como o polo da produção do

Área que pertence à quinta

produto da região que tanto caracteriza a unidade de Paisagem duriense. Graças a este, a paisagem inóspita e inacessível

torna-se a fonte de produção do produto que proclama o

nome de Portugal além-mar e consequentemente timbra na atualidade a região como Património da Humanidade.

A proposta de requalificação consiste em atribuir a habitação

senhorial um uso compatível com o espaço. A amplitude da habitação possibilita atribuir múltiplos usos. Todo o edifício

deverá inicialmente passar por um processo de restauração. A proposta consiste em atribuir ao espaço um conjunto de

funções que consigam impulsionar o local, passando pela

reconversão da habitação senhorial num edifício para Turismo de habitação, albergando também condições necessárias para a realização de conferências.

O exterior é uma incógnita pois não se sabe o género e tipo

de plantações ocorridas em épocas passadas. É importante

restaurar todos os elementos exteriores (muros, fontes, tanques, pavimentos) e proceder à limpeza das infestantes.

O espaço exterior é organizado por diferentes patamares que

progridem na encosta, dando forma a quinta. Interconectados por lanço de escadarias ou corredores, conjugando de forma distribuída atividades de produção e recreação.

Área de intervenção


HISTÓRIA LOCAL : Um local de história, caráter e presença na paisagem local. O aspeto físico da quinta em 1972

1 2 O aspeto físico na atualidade

1 2 O negócio da família Ferreira

3

3

4

5

4

Primeira Quinta da Família Ferreira, adquirida em 1812 por José Bernardo Ferreira pai de Dona Antónia Adelaide Ferreira. Em 1844, Dona Antónia Adelaide Ferreira, uma das figuras mais emblemáticas da história do vinho do Porto, assume os negócios da família. Foi criada nesta quinta e graças ao seu pai, adquire o gosto pelo negócio do vinho e um carinho especial pela região do Douro. No seu auge, a quinta compreendia uma floresta de carvalhos e pinheiros, contudo a maioria da terra era destinada ao cultivo de vinhedos. As oliveiras e os pomares representaram em tempos elementos importantes em termos de renda da quinta. Alguns dos terraços foram dedicados à recreação e lazer, onde a presença de esculturas, fontes ornamentais e jardins formais eram uma representação clara da riqueza da família. Atualmente, a quinta encontra-se em mau estado de preservação e na sua maioria abandonada.

6

5


6

a

5 4 4

2

3 3 a´

2

III

I

1 1

5 4 II 2

3


LEGENDA

Casa Senhorial Estufa Fria

Edifícios de apoio 1 - Receção 2 - Edifício de apoio

Cavalariças Pavimentos

Blocos de xisto Saibro

Terra batida Gravilha

Estruturas Reservatório Escadas Pérgula

Vegetação Vegetação a manter Caducifólias

Banco Muros de Suporte

Perenifólias

Fontes | Tanques

Prado Florido

Guarda-Corpos 3 - Chafariz 4 - Grotto

Vinha

Aromáticas Relvado

Buxu sempervirens

OBJETIVOS: Produção A produção de vinho é o reflexo da evolução da actividade humana ao longo do tempo na paisagem do Douro, logo é importante restabelecer essa atividade na Quinta; a Os pomares são elementos de grande importância, devido à sua disposição no espaço para fins recreativos e a produção de alimentos; b

b

3

Recreação Alguns dos terraços localizados junto a casa senhorial, eram utilizados para atividades recrativas. Os mesmos compreenderam um intervenção de reabilitação com a introdução de plantas ornamentais, utilizadas ou próximas das plantações do antigamente; c

1

A disposição de fontes ornamentais em alguns dos terraços, oferece a estas áreas de lazer alguma frescura, contudo a sua maioria terão de ser restauradas; d Percursos pedoanais serão projetados ao longo da quinta, com a particularidade de alguns troços compreenderem pérgulas que suportaram vegetação; e Restauração

Muitas das estruturas serão alvo de restauro, tais como: paredes, muros, portões de ferro, fontes ornamentais, balaústres,entre outros, devido ao processo de degradação que sofreram ao longo dos anos; f


I

Simulação: Terraços que compreendem os jardins ornamentais da quinta

Corte ilustrativo aa´ a

b

c

c

Árvores

Cupressus sempervirens Malus domestica Prunus cerasifera

Árvores

Camellia japonica Cupressus sempervirens


d

Ă rvores

Citrus x sinensis

f

b


II Simulação: Terraços que compreendem o jardim das aromáticas e condimentares

Corte ilustrativo cc´

Arbustos

Choisya ternata Cistus salvifolia Gladiolus communis Hippeastrum x hybridum Hydrangea macrophylla Narcissus triandrus Rhododendron ponticum

Trepadeiras

Parthenocissus quinquefolia

Wisteria sinensis


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Aromáticas | Condimentares e

f

Capsicum frutescens Coriandrum sativum Foeniculum vulgare Helichrysum italicum Lavandula angustifolia Lavandula stoechas Matricaria chamomilla Melissa officinalis Mentha x piperita Myrtus communis Ocimum basilicum Origanum vulgare Rosmarinus officinalis Salvia officinalis Thymus vulgaris Vaccinium myrtillus

Simulação: Terraços de recreio e área dos estábulos III


Nome do Projeto: Uma oportunidade de desenhar a paisagem Localização: Ribeira de Pena Categoria: Workshop

Equipa de Trabalho: Elvira Santos, João Ribeiro, João Silva,

Mariana Silva, Mauro Cardoso, Ricardo Fortuna e Sandra Santos O 6º Workshop UTAD-RED aborda a problemática dos

incêndios florestais que tanto afetam as paisagens Portuguesas.

A mancha florestal que desenha e caracteriza a paisagem de

Ribeira de Pena e Boticas na atualidade será o objeto de estudo deste trabalho, onde o projeto de áreas rurais e florestais traduz

um desafio multidisciplinar que visa encontrar propostas metodologia projectuais à escala local, regional e nacional.

Evolutivamente esta paisagem sofreu transformações devido

ao abandono progressivo das práticas ancestrais, onde as diversas unidades de paisagem que legavam a sua identidade

ANÁLISE

INTERPRETAÇÃO DA ÁREA ARDIDA

SÍNTESE

AVALIAÇÃO DO CARÁCTER DO TERRITÓRIO - Oportunidades e Constrangimentos

e caráter, deram lugar à única unidade monocultural que

DEFINIÇÃO DOS OBJECTIVOS GERAIS

empobrece a diversidade e biodiversidade da paisagem.

PROPOSTA

DESENHO DA PAISAGEM - Recreio - Produção - Conservação de Habitats GESTÃO - Ecológica - Económica


Áreas não ardidas

Festos

Área ardida em 2010

Rio Covas

Área ardida em 2009

Rio Beça

Ponto Mais Alto [Lasanho, 1078m]

> 700 m

< 500 m

Área ardida em 2006

Diagrama 1 - Área Ardida

Diagrama 2 - Hidrografia

Diagrama 3 - Altimetria (400m - 1000m)

OBJECTIVOS: MELHORAR A QUALIDADE DA PAISAGEM NATURAL | CRIAR OPORTUNIDADES DE RECREIO A sensibilização e a educação ambiental, florestal e paisagística, são basilares na preservação e valorização da paisagem no meio rural. Permite à sociedade, defender e decidir, em consciência, pela necessidade de se manter ligada ao património natural. A participação em atividades tradicionais, integradoras de valores ecológicos, sociais e económicos, serve vários propósitos. Aos habitantes locais, protagonistas dessas práticas, serve a sua valorização pessoal e comunitária. Ambas as comunidades vivenciam o momento da partilha. Uma partilha, que reequilibra a relação entre comunidades, quando o rural ensina o urbanita, este aprende e inverte a ideia feita, contrária.

Inverno; jogos cromáticos da folhagem, no Outono; e floração, na Primavera. Neste projeto, os percursos são exclusivos a pedestres, ciclistas e cavaleiros. São pontuados com miradouros, fontes, áreas de repouso e de pernoita.

Diversificar a paisagem, empobrecida pela floresta de monocultura e pela destruição da mata ribeirinha, com um mosaico de matas mistas, pela reconstituição das galerias ripícolas e renaturalização das linhas de água. Incrementar a produtividade primária do sistema agrícola e pecuário, com uma rede de corta ventos e com o maneio do gado em parques vedados. Diversificar as culturas agrícolas, nomeadamente, pelo cultivo O reaproveitamento dos caminhos pedestres tradicionais e de aromáticas e medicinais autóctones. Promover a colheita florestais permite desenhar uma rede de percursos sazonais. de flores para chá, de sabugueiro e de carqueja, e a colheita de Estes oferecem aos utilizadores múltiplas sensações, conforme ramos de azevinho, instalados em sebes e/ou em pomares. a época do ano: sombra e frescura, no Verão; abrigo e luz, no


ÁREAS DE PRODU

Paisagem monocu incêndio. Ausênci

5

3

3

ACEIROS - Zona Vento. Zonas de e

1

1

4

2

6 3

4

SISTEMAS DE C taludes ravinados visual.


UÇÃO LENHOSA - Susceptibilidade ao fogo.

ultural. Maior permeabilidade visual pós ia de variedade sazonal.

1 - Percursos

LAMEIROS - Áreas de produção agrícola dividida em parcelas de dimensões reduzidas. 2 - Afloramentos rochosos

3 - Lameiros

as de descontinuidade vegetal. Canais de erosão.

DECLIVE ACENTUADO - implica a erosão do solo. Solo incipiente, esquelético. Produtividade marginal. Custos de manutenção e exploração elevados. Escorrência superficial da água.

CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIO - Existência de GALERIA RIPÍCOLA - Degradada em vários troços . Em s adjacentes aos acessos. Impermeabilidade alguns casos é invadida por coníferas.

4 - Fauna em Extinção

5 - Património Cultural

6 - Minas


LEGENDA

Área de conservação Caça

Campismo Educação ambiental Geocaching Miradouro Parques Património cultural Percursos de BTT Percursos pedestres Pesca

2 1

3

Posto de vigia Produção 1 - Galeria Ripícola

2 - Pasto de montanha

4

3 - Sucessão Ecológica

4 - Floresta Mista


LAMEIROS - Aumento de produtividade primária da vegetação e do gado.

AÇEIROS vegetados com folhosas de baixa combustibilidade . Corta fogos. Corta vento. Controle de Erosão. Prado sob - coberto natural.

FLORESTA DE PROTECÇÃO através do aproveitamento da regeneração natural leva à conservação do solo, evolução do solo, alimentação dos aquíferos e baixa manutenção.

PREVALÊNCIA DE ESTRADÕES FLORESTAIS BEM RESTABELECIMENTO DO CONTÍNUO RIPÍCOLA. CONSERVADOS. Rebater e suavizar taludes . Permeabilidade Alargamento da faixa de contenção . Renaturalização das Visual . Estabelecer a orla. margens e do curso principal.

turismo natureza responsabilidade ambiental pontos de observação conservação de habitats exploração florestal produção biológica fomentar biodiversidade percursos sazonais

INCREMENTO DO VALOR CÉNICO DA PAISAGEM Exploração jardinada de floresta mista. Floresta resiliente.


Nome do Projeto: Requalificação de uma Moradia Unifamiliar Localização: Vila Real Categoria: Académico

O presente projeto de Arquitetura Paisagista trata-se de

uma moradia unifamiliar em Vila Real, pertencente aos magistrados.

5

O objetivo deste projeto é remodelar o espaço exterior, com

a finalidade de criar um espaço que seja usufruído pelos moradores desta habitação.

2

Na elaboração deste projeto teve-se em atenção várias

condicionantes como a arquitetura da moradia, as espécies pré-existentes e outras estruturas.

1

distintos, nos quais se puderam desenvolver diferentes

atividades. A zona de clareira que ocupa uma área central e as duas zonas de estadia refugiadas pela vegetação arbórea e 3

4

1 2

Na presente propostas deste projeto encontramos espaços

arbustiva ocupando uma zona mais periférica.

3 4

5


LEGENDA

3

Edificíos |1-Moradia; 2-Varanda ; 3-Anexos

Pavimentos

Circulação automóvel | pedonal

I

Deck- Zona de estadia

Estruturas

Treliça

Muro de compartimentação de propriedades Muros de compartimentação Estátua

a

Banco

Vegetação Proposta Caducifólias III II

2 1

Arbustos

Área de plantação Vegetação a manter Perenifólia- yucca sp. Perenifólia- ilex aquifolium


I

Simulação: Área de recreio ativo

Simulação: Área de estadia II


Corte ilustrativo aa´

Simulação: Corredor de acesso pedonal ao jardim III


Dinâmica sazonal

Plano de plantação de arbustos


B

C

A

D

O presente diagrama tem o objetivo de dar a conhecer o comportamento da vegetação arbórea e arbustiva ao longo dos doze meses do ano. Igualmente dá conhecer a nível individual a expressão de cada espécie cor, forma e textura.



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