Ater Mulheres. Autonomia e Luta: Experiências de metodologias feministas

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Fórum de Mulheres de Mirandiba Conhecimento e Agroecologia: a Experiência do Fórum de Mulheres de Mirandiba -

ASSEMA Sistematização da ATER Mulher da ASSEMA MIQCB Quebradeiras de Coco Babaçu um relato de experiências de ATER para Mulheres SASOP Mulheres na promoção da Agroecologia nos territórios de atuação do SASOP Rede de Mulheres do Pajeú Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú – 10 Anos. “O caminho trilhado” Movimento de Organização Comunitária- MOC Sistematização de experiência em ATER para mulheres: Repensando ATER, Reescrevendo história com as mulheres quilombolas






CASA DA MULHER DO NORDESTE SERTÃO DO PAJEÚ (PERNAMBUCO)























CAPA Cf8

CENTRO FEMINISTA 8 DE MARÇO SERTÃO DO APODI (RIO GRANDE DO NORTE)



























































































FÓRUM DE MULHERES DE MIRANDIBA SERTÃO DO PAJEÚ (PERNAMBUCO)





















































REDE DE MULHERES PRODUTORAS DO PAJEÚ SERTÃO DO PAJEÚ (PERNAMBUCO)





















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As práticas de ATER já empreendidas no MOC começou a sinalizar necessidade de mudanças, já que nos moldes que vinha sendo executada não atendia as necessidades das mulheres rurais, tais como; mais acesso as políticas públicas, ampliação da participação nos espaços estratégicos e que dialogasse as relações de gênero, o trabalho produtivo e reprodutivo, a violência contra as mulheres. Nesse propósito surgiu a possibilidade de executar ATER específica para mulheres, que só veio acontecer no ano de 2010, com o projeto “Mãos na Terra”, apoiado pelo MDA, contemplou 14 municípios do Território de Cidadania do Sisal. O projeto atendeu 160 mulheres, dentre elas, 10 de comunidade remanescente quilombola do município de Biritinga, o que avaliamos como um dos pontos de destaque na execução, dada suas condições culturais, sociais, econômicas, étnico/racial. Podemos perceber as mudanças ocorridas, conforme depoimento de Willza Oliveira de Almeida, técnica do MOC- “apesar da ATER ser para a família, o atendimento sempre era voltado para o homem e que até nós, técnicas e técnicos, contribuímos para que a condução fosse desse modo, focado na figura masculina. Em 2010/2011 com o ATER diferenciada para mulheres e voltada para organização em empreendimentos além de suas propriedades, a partir daí, a visão do MOC em relação a assistência técnica para as mulheres ganha uma importância diferenciada, mesmo que não seja uma ATER exclusiva, elas ganham um espaço de igualdade de participação e direitos”.

Ater Mulheres

O eixo da transversalidade de gênero no MOC tem como objetivo desenvolver com os programas e projetos do MOC ações estratégicas na dimensão de gênero com vistas a promoção da igualdade entre mulheres e homens no Semiárido baiano, traz como pilar desse processo, a elaboração da política de gênero que deverá nortear todas as decisões institucionais e documentar as práticas já existentes, mas que não estão asseguradas, além garantir a incorporação nas ações do MOC também a política deverá influenciar as organizações parceiras (sindicatos, associações, cooperativas) a adotarem práticas que contribuam para equidade e igualdade de gênero. Um dos grandes desafios encontrado na instituição nas práticas de ATER é a rotatividade da equipe, já que os projetos/convênios são de curta ou média duração, o que requer um processo de qualificação contínua e a utilização de instrumentos que mensure o resultado da ação no campo, o que não é uma tarefa fácil, já que na maioria das vezes os diagnósticos aplicados já vêm prontos do governo e nem sempre permite alterações/complementos. Para isso, o MOC deverá utilizar ferramentas internas que ajude a avaliar os avanços na ATER com inclusão e participação mais efetiva das mulheres.














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