REVISTA
Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 3 • Fevereiro de 2013
Série de crimes tira o sono de lojistas em Fabriciano Código de Defesa do Contribuinte: equilíbrio entre empresários e o fisco Sindcomércio fecha convênio com a Rede de Ensino Doctum
Bate-papo com o
comerciante O entrevistado do mês é o lojista Jamilson Macedo Soares, que foi engraxate, trabalhou em um bazar e também como bancário antes de entrar para o ramo de perfumaria e cosméticos
A malha fina e o atendimento ao público
O objetivo do fisco com esta estratégia é o de induzir ou criar uma percepção de risco para o contribuinte a fim de reduzir a sonegação.
Cada dia que passa a “malha fina” fica ainda mais fina, o cruzamento de dados – tanto da Receita Federal quanto da Receita Estadual – poderá apontar indícios de irregularidades e a empresa poderá ser chamada para prestar esclarecimentos. Pequenos e médios negócios passaram a ganhar maior atenção do Estado. As informações fornecidas pelos contadores ficam a disposição de auditores fiscais e empresas de menor porte se tornaram alvos de fiscalização. Várias delas já estão sofrendo pesadas autuações. Cada vez mais as receitas se municiam dos melhores softwares e computadores na busca constante de dados inconsistentes, variações de faturamento para menor ou simplesmente erros de fornecimento de dados. O objetivo do fisco com esta estratégia é o de induzir ou criar uma percepção de risco para o contribuinte a fim de reduzir a sonegação. Agora com o cruzamento de dados, a Nota fiscal Eletrônica, o SPED Fiscal e o SPED Contábil, a fiscalização está simplificada e ficará ainda mais fácil quando todo o sistema estiver totalmente integrado entre os estados. Empresários e contadores terão de se adaptar também à nova Contabilidade Internacional, cujos custos do conhecimento terão de ser absorvidos por ambos. E por falar em contadores, esses incansáveis profissionais que trabalham arduamente para fornecer os dados aos governos, nem sequer podem afirmar que são bem atendidos, principalmente pela Receita Federal – que hoje oferece apenas senhas eletrônicas limitadas. Temos no Vale do Aço uma Receita Federal que atende a dezenas de municípios, as senhas são insuficientes e os contadores ficam à mercê do sistema eletrônico sem nenhuma justificativa plausível e justa. Teremos sim que nos adaptar às novas condições e tecnologias da fiscalização. Esta é uma realidade que não podemos ignorar, mas será que os contadores conseguirão se adaptar aos atendimentos eletrônicos para poucos? Sofrendo na espera de uma vaga de senha? Recebemos diariamente reclamações e reivindicações dos escritórios de contabilidade solicitando ao Sindcomércio Vale do Aço alguma ação a fim de ajudá-los. Com certeza vamos unir as forças da representatividade em busca de uma solução. José Maria Facundes Presidente do Sindcomércio
Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço TIMÓTEO
CORONEL FABRICIANO
IPATINGA
3849.4490 3842.2040 3821.9020
• Jornalista responsável: Emmanuel Franco • Equipe de planejamento e coordenação: Camila Magalhães, Dário Barbeto, Ricássia Perdigão, Carlos Souto e Tiago Barcelos • Fotos: Emmanuel Franco • Colaborador: Paulo Sérgio de Oliveira
• Revisão: Graça Castro • Diagramação, Fotolito e Impressão: Gráfica Art Publish • Tiragem: 7.000 exemplares
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Início de ano: dificuldades com oportunidades!* O início de ano é mais difícil para o empresário do comércio de bens, serviços e turismo. Primeiro porque sucede o Natal, melhor data do comércio varejista, e segundo que é um momento de cautela por parte dos consumidores, ainda receosos em relação ao ano que virá. Porém, o otimismo após as festas de fim de ano é perceptível, o que pode gerar boas vendas. Vale lembrar que janeiro é um mês aguardado por muitos consumidores que querem aproveitar as trocas para comprar, mas pensando em gastar menos. Este também é um momento de pagamento de despesas que pesam muito no orçamento, como IPTU, IPVA, material escolar e matrículas. Para esse grupo, a boa notícia é que esta é a temporada de liquidações, saldões e promoções no varejo. A queima de estoque atinge produtos de todos os segmentos, deixando a economia ativa desde o começo do ano. A redução de preços ocorre em todos os setores, sobretudo, nos mercados de eletrônicos, eletrodomésticos e vestuário. Este é um momento que o empresário do comércio de bens, serviços e turismo deve estar preparado, com vitrines bem elaboradas, funcionários treinados, capacitados, educados e que saibam realmente vender. O velho hábito de chamar o cliente pelo nome tem um valor incalculável e faz toda diferença. Algumas estratégias são fundamentais e podem valer a pena. Os produtos com maior dificuldade de venda ao longo do ano devem ter preços mais atraentes, com destaque nas vitrines. Deve-se montar uma campanha de marketing, mesmo que simples, para essas promoções.
O cliente tem que saber o que está sendo oferecido, e, especialmente, até quando será ofertado. Muitos empresários esperam o mês de março para trazer as novidades. Antecipar talvez seja melhor, para atrair os clientes às lojas. Mesmo que isso implique em novos fornecedores. Nesta época, criatividade é importante, lembrando-se sempre do cliente, para entender o perfil deste consumidor tão exigente e diferente de outras épocas. O Brasil passa por uma transformação social e econômica que deve ser aproveitada. Atualmente, a classe média representa cerca de 53% da população (104 milhões de brasileiros). Nos últimos dez anos, foram 35 milhões os brasileiros incluídos na classe média, segundo dados da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. A transformação econômica e social motivada por esse segmento populacional é um fato histórico para o país. É uma oportunidade de transformação profunda e radical, que está mudando a vida da sociedade brasileira, e não somente no plano econômico, mas também no plano dos valores, das atitudes, do consumo, das expectativas e até na relação com a política. Com esta ascensão social, o empresário do comércio de bens, serviços e turismo deve se preparar para novas mudanças no hábito de consumo da população e com o aumento da demanda, que ainda continuará no Brasil e em Minas Gerais nos
próximos anos. As pessoas não irão deixar de consumir, o que é bom para o comércio e para a atividade econômica como um todo, mas o planejamento e o crédito consciente devem ser uma preocupação, tanto da pessoa física quanto jurídica, reduzindo o endividamento e a inadimplência, o que favorecerá ainda mais o poder de compra da população e o crescimento da economia. Hoje, os consumidores são mais exigentes e a competitividade ainda mais severa, com novos formatos e novas marcas surgindo para disputar um mercado ainda carente, mas com grande potencial econômico. Os empresários devem ampliar o mix de produtos, estudar esse novo cliente, buscando, em todos os meses do ano, oportunidades de novos negócios. O sucesso do varejo baseia-se na capacidade de adaptação às tendências de consumo, que devem ser acompanhadas por meio de pesquisas, análises e observações. O aumento da concorrência e as mudanças ocorridas nos hábitos dos consumidores são alguns dos fatores para essa mudança no comércio brasileiro. Novos formatos de lojas, com foco nas compras virtuais, já estão em operação e, com eles, novos tipos de serviços e produtos. Portanto, em 2013 e nos próximos anos, o comércio de bens, serviços e turismo terá novas oportunidades e desafios, com tendências positivas, e alguns fatores devem ser enfocados, como dimensões demográficas, econômicas, culturais, tecnológicas e governamentais.
* Gabriel de Andrade Ivo
Economista do Sistema Fecomércio MG
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Série de arrombamentos tira o sono de lojistas em Fabriciano Pelo menos cinco estabelecimentos foram “visitados” por criminosos no último mês na Rua Cel. Silvino Pereira. No Melo Viana foram quatro ocorrências em uma única loja “Do jeito que as coisas estão caminhando, não vou ficar surpreso se eu for a próxima vítima”. A declaração é de um comerciante instalado há 50 anos na Rua Cel. Silvino Pereira (antigo Calçadão), no Centro de Coronel Fabriciano. O empresário revela que pelo menos cinco lojas foram arrombadas na via nos últimos 30 dias. “Temos muito pouco policiamento nas ruas do Centro, principalmente à noite, e alguém tem que dar fim à essa intranquilidade. Pagamos impostos e temos os nossos direi-
tos”, reclama o lojista, que teme retaliações por parte de criminosos e pediu para não ser identificado. Ele ainda listou os estabelecimentos comerciais da Rua Cel. Silvino Pereira que foram “visitados” por bandidos nas últimas semanas: Casa Quintão, Loja Diretório, Loja Visual Modas, Joalheria Carlos e Point Jeans. O Sindcomércio (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços) Vale do Aço tem recebido, com frequência, reclamações de comerciantes fabricia-
Bandidos tentaram entrar em uma joalheria e danificaram a porta
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nenses que se sentem amedrontados com a falta de segurança na cidade. O presidente da entidade, José Maria Facundes, tem buscado soluções para o problema junto aos chefes de polícia do município. “Nossa intenção é unir forças para dar fim a essa onda de furtos e arrombamentos. O início do ano já é muito pesado para o lojista, uma vez que recai sobre ele uma elevada carga tributária. Agora teremos mais custos com o vandalismo de criminosos em nossas lojas? Temos que achar uma saída”, reivindica José Maria Facundes.
Madrugada Um dos estabelecimentos comerciais alvo da ação dos bandidos foi a joalheria Carlos, na Rua Cel. Silvino Pereira, arrombada na madrugada do dia 25 de janeiro “Mantenho o meu negócio há 32 anos no mesmo ponto e também já fui assaltado à mão armada. Falta segurança e o policiamento no Centro da cidade poderia aumentar. A Big Joalheria (também no Centro de Fabriciano) pertence a minha irmã e também foi assaltada recentemente”, conta José Carlos de Sousa, proprietário da Joalheria Carlos. “Em plena sextafeira (dia 25 de janeiro), quando o movimento é grande, fui surpreendido com esse arrombamento e só pude abrir minha loja depois das 10h30”, complementou.
Marco Túlio revela que uma de suas lojas, no distrito de Melo Viana, foi arrombada quatro vezes só em dezembro
Quatro vezes No comércio há três décadas, Marco Túlio Lamounier Alves é proprietário de lojas de calçados. Ele é mais um lojista que tem sofrido com a ação de marginais. “Tenho uma loja na Rua Maria Matos, no Centro de Coronel Fabriciano,
Temerosos com a ação dos marginais, muitos comerciantes abriram mão da beleza das vitrines e colocaram barras de ferro nas portas de suas lojas
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que foi arrombada no dia 18 de janeiro, quando tivemos uma festa aqui no Centro de Fabriciano. Outra loja minha na Avenida Geraldo Inácio, no distrito de Melo Viana, foi alvo da ação de marginais quatro vezes só em dezembro”, relata Marco Túlio. Para ele, não há segurança para o comércio em Fabriciano e o policiamento precisa melhorar. “O problema é a lei, que não dá condições para a polícia trabalhar. Todas as ocorrências de furto e arrombamento nas minhas lojas têm adolescentes envolvidos. A polícia prende o menor, mas não tem para onde levá-lo. Então ele volta para as ruas e novamente arromba nossas lojas. Nós (empresários) e os policiais ficamos com cara de bobo diante desta situação”, analisa Marco Túlio. Solução imediata Não existe no Vale do Aço um local para internação de adolescentes infratores. A maioria dos menores apreendidos por cometer assaltos, furtos ou arrombamentos em lojas presta depoimento na delegacia e é liberada. “A polícia sabe quem são os arrombadores, mas nada pode fazer. Como é um problema sem solução imediata, em busca de segurança eu decidi trocar a beleza das vitrines iluminadas por portas de aço e alarmes, além de vigias, pois do jeito que está não dá pra continuar”, afirma Marco Túlio.
A Rua Cel. Silvino Pereira, principal alvo da ação de marginais, concentra comércios de segmentos diversos
“Prainha” Comerciantes – que também pediram para não ser identificados –revelaram que a “vadiagem da ‘Prainha’” tem sido a responsável pelos arrombamentos nas lojas da Rua Cel. Silvino Pereira. A chamada “Prainha” corresponde a área dos Bairros Manoel Domingos e
Dom Helvécio e concentraria grande parte dos criminosos que tem agido no Centro. Tentando evitar mais arrombamentos, boa parte dos empresários instalou placas de aço com cadeados nas portas das lojas. “A fachada fica mais feia, mas pelo menos nos sentimos mais seguros”, disse um comerciante.
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OUTRAS INFORMAÇÕES: 31.3842.2040 - 3821.9020 ocupacional@sindcomerciova.com.br
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Equilíbrio entre contribuintes e o fisco Disponibilizado pelo Sindcomércio nas versões digital e impressa, Código de Defesa foi criado para assegurar os direitos dos empresários Em vigor desde 13 de novembro de 2012, o Código de Defesa do Contribuinte (CDC) foi criado para equilibrar a relação entre empresários e o fisco. Tem 16 páginas, num total de 51 artigos, e está disponível em formato digital no site www.sindcomerciova.com.br. O Sindcomércio também fornece gratuitamente ao comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço a versão impressa do CDC, que pode ser retirada nas três sedes da entidade em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. No Artigo 3º do Código de Defesa do Contribuinte está disposto que o objetivo é “promover o bom relacionamento entre o Fisco e contribuinte, baseado na cooperação, no respeito mútuo e na parceria, visando fornecer ao Estado recursos necessários para o cumprimento de suas atribuições”. “O CDC tramitou por 12 anos até entrar em vigor após o governador Antonio Anastasia assinar o decreto de nº 46.085. O Código era um antigo anseio do empresário, que agora tem assegurada a ampla defesa dos seus direitos no âmbito dos processos administrativos”, afirma José Maria Facundes, presidente do Sindcomércio (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços) Vale do Aço e vice-presidente da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG). “Como dirigente da Fecomércio e ao lado presidente da entidade, Lázaro Gonzaga, lutamos nas esferas Legislativa e Judiciária para que o Código viesse a se tornar uma realidade” , complementa. O dirigente sindical ressalta que
a legislação do CDC protege o contribuinte de um possível abuso dos órgãos de fiscalização. “Há anos foi criado o Código de Defesa do Consumidor e existia uma lacuna para nós, empresários e contribuintes. Mas agora, com o CDC vigorando, estamos blindados contra danos patrimoniais e morais decorrentes de abuso de poder por parte do Estado durante as fiscalizações. Podemos dizer que, enfim, temos mais segurança jurídica”, comemora José Maria Facundes, acrescentando que o Código de Defesa do Contribuinte segue os mesmos moldes do Código de Defesa do Consumidor.
Garantias e obrigações
Antes de o CDC ser criado, foi necessária a aprovação de alterações no texto original da lei aprovada em abril
“Agora estamos blindados contra danos patrimoniais e morais decorrentes de abuso de poder por parte do Estado”, afirma Facundes
de 2000. Essas mudanças ocorreram em dezembro de 2011: foram inclusos novos artigos e houve a revogação de textos contidos na lei originária. “O CDC vem para regulamentar os direitos, garantias e obrigações do contribuinte e também os deveres da administração fazendária”, conclui o presidente do Sindcomércio. Para o comerciante que quiser retirar a versão impressa do CDC, em Ipatinga o Sindcomércio mantém sede na Rua Sabará, 110, Centro. Já em Coronel Fabriciano a entidade está situada na Av. Magalhães Pinto, 33, Centro. Em Timóteo o endereço é Av. Almir de Souza Ameno, 75, Sala 207, Bairro Funcionários.
10 Sindcomércio Vale do Aço e Rede de Ensino Doctum firmam convênio COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013
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Comerciantes, comerciários, contabilistas e funcionários têm direito a 30% de desconto na Escola Técnica JK e na Faculdade Pereira de Freitas Responsável por gerir a Faculdade Pereira de Freitas e a Escola Técnica JK, a tradicional Rede de Ensino Doctum firmou um convênio com o Sindcomércio Vale do Aço que beneficiará empresários, funcionários e seus familiares. Desde janeiro, comerciantes sindicalizados e comerciários com carteira assinada têm desconto de 30% nas mensalidades da faculdade e da escola, que oferecem cursos técnicos e superiores, além de Ensino Médio e Fundamental. Além de abranger todo o comércio varejista e atacadista de bens e serviços de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, o convênio também contempla contadores,
contabilistas e seus funcionários nos três municípios. Diretor de expansão e de novos negócios da Rede Doctum, Lysias Leitão diz que uma das intenções com o convênio é estreitar as relações dos estudantes com os lojistas. “A tendência é que o comércio abra as portas para os alunos em caso de necessidade de estágio. E é isso mesmo que queremos: aproximar a empresa do nosso alunado, uma vez que sabemos que muitos comerciantes têm problema com
mão de obra qualificada”, explica Lysias, que ainda complementa: “Temos, por exemplo, alunos que podem trabalhar nas áreas de Recursos Humanos, Contabilidade, Vendas e até Segurança do Trabalho. Nossa ideia é avaliar a necessidade do empresário e selecionar três alunos candidatos para cada vaga”. A Faculdade Pereira de Freitas, que em breve se tornará Faculdade Doctum – campus Ipatinga, está situada na Rua Potiguar, no Bairro
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Iguaçu. Atualmente oferece três cursos superiores, mas já estuda implantar novas graduações. “Estamos trabalhando em projetos de ampliar, ainda este ano, a oferta de graduações”, informa Lysias. Também localizada na Rua Potiguar, na mesma sede da Faculdade Pereira de Feiras, a Escola Técnica JK possui uma extensa gama de cursos técnicos (Veja o quadro). Os familiares de comerciantes e comerciários que têm direito aos 30% de desconto nas mensalidades nas duas instituições de ensino são os de primeiro grau, tanto descendentes quanto ascendentes, ou seja, pais e filhos.
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Rede Doctum Fundada em Caratinga, a Rede de Ensino Doctum existe desde 1936 e tem como missão “transformar a vida das pessoas através da educação”, além da visão de “ser uma rede de ensino comunitária inovadora, referência no desenvolvimento humano, profissional e científico, capaz de formar cidadãos para o trabalho e para a vida”. Atualmente está presente em 14 cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo. Mais informações de como conseguir o desconto de 30% nas mensalidades da Faculdade Pereira de Freitas e da Escola JK podem ser obtidas através dos telefones 3821-9020; 3842-2040; 3849-4490.
CURSOS OFERECIDOS PELA ESCOLA JK E FACULDADES PEREIRA DE FREITAS CURSO ESCOLA JK • Ensino Médio Integrado ao curso Técnico em Meio Ambiente • Ensino Médio Integrado ao curso Técnico em Enfermagem • Ensino Médio Integrado ao curso Técnico em Informática • Ensino Médio Integrado ao curso • Técnico em Manutenção e Suporte em Informática • Ensino Médio Integrado ao curso
Lysias Leitão diz que uma das intenções com o convênio é estreitar as relações dos estudantes com os lojistas
• Técnico em Mecatrônica • Ensino Fundamental • Ensino Médio • Técnico em Administração • Técnico em Análises Clínicas • Técnico em Automação Industrial • Técnico em Eletrotécnica • Técnico em Enfermagem • Técnico em Informática • Técnico em Informática Industrial • Técnico em Mecânica Industrial • Técnico em Mecatrônica • Técnico em Meio Ambiente • Técnico em Metalurgia • Técnico em Segurança do Trabalho • Especialização Profissional Enfermagem do Trabalho
CURSOS FACULDADES PEREIRA DE FREITAS • Sistema de Informação • Matemática • Letras
12 Gestão empresarial em prol de micro e pequenos negócios COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013
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Entenda como o Sebrae pode auxiliar na abertura e manutenção do seu empreendimento Larissa Mafra, analista da entidade
Abrir uma empresa e mantê-la em operação no atual contexto econômico do Vale do Aço tem sido desafiador para micro e pequenos empreendedores. Só com planejamento, organização, direção e controle é que empresários de menor porte conseguirão sobreviver diante das crises nas siderúrgicas e prefeituras das principais cidades da região. Uma das saídas para quem está enfrentando problemas ou mesmo dando início a um novo empreendimento é procurar o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Em Ipatinga, a entidade mantém a Regional Rio Doce na Av. Monteiro Lobato, no Bairro Cidade Nobre. Para falar sobre os serviços que o Sebrae tem a oferecer ao comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço, a revista COMÉRCIO EM AÇÃO entrevistou Larissa Mafra Torres Coelho, analista da entidade. Confira a seguir!
COMÉRCIO EM AÇÃO – Que tipo de ação em favor de micro e pequenas empresas o Sebrae desenvolve no Vale do Aço? Larissa Mafra – Temos quatro diretrizes para atuar em prol das micro e pequenas empresas: Políticas Públicas, Cultura Empreendedora, Acesso a Serviços Financeiros e Entidades Representativas. Seguindo estes conceitos, o Sebrae trabalha para efetivar políticas públicas para Micro e Pequenas Empresas, de maneira a implementar a Lei Geral e criar condições para que as pequenas empresas possam prestar serviços para o poder público. Desta forma é possível promover o desenvolvimento econômico local e regional, ampliar a eficiência das políticas públicas, bem como induzir a melhoria da qualidade, dando maior competitividade às micro e pequenas empresas. O Sebrae também atua de forma agressiva no desenvolvimento de uma Cultura Empreendedora, contribuindo assim com a criação de micro e pequenas empresas. É importante destacar que o Sebrae não é um banco, e por isso não empresta recursos, mas contribui para criar uma estrutura adequada de atendimento a seus
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clientes. Para isso presta informações e faz articulações com instituições financeiras públicas e privadas, de modo a reduzir as barreiras que enfrentam os empreendedores na busca por recursos financeiros. Em relação às Entidades Representativas o papel do Sebrae é contribuir para o desenvolvimento de lideranças e o aprimoramento da gestão destas entidades existentes em nossa região. C.A. – Quem quer abrir, diversificar ou ampliar uma empresa pode procurar o Sebrae? L.M – Sim. O Sebrae proporciona completa orientação a quem deseja abrir, diversificar ou ampliar um empreendimento. Realizamos consultorias a empresas em formação, empresas já formalizadas e empresas mais avançadas. As consultorias são presenciais e envolvem estudos de viabilidade, planos de negócio, gestão financeira, marketing, inovação e tecnologia, além de diagnósticos para situações específicas. O Sebrae também orienta os empreendedores a aumentarem os níveis de organização, qualidade, produtividade e lucratividade de seu negócio, para que os mesmos estejam aptos a acompanhar o dinamismo do mercado. C.A. – Quais os principais erros cometidos por micro e pequenos empresários do Vale do Aço? L.M. – A falta de planejamento é o principal erro cometido pelos empreendedores. Muitos empresários começam a atuar sem fazer um
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plano de negócio. Antes de abrir uma empresa, é preciso estudar todos os aspectos que envolvem o negócio. Deve-se pesquisar quem será o público-alvo, fornecedores, custos fixos e variáveis, concorrência e localização adequada. Quanto mais informações o empreendedor tiver sobre seu ramo de atividade, maiores são as chances de sucesso do seu empreendimento. Outro erro comum é o descontrole do fluxo de caixa. Muitos empreendedo-
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res se perdem quando o assunto é Gestão Financeira. A empresa deve adotar um sistema de controle da entrada e saída de dinheiro. Em empresas menores, uma simples planilha consegue resolver o problema. Já empresas maiores podem optar por aplicativos mais elaborados para fazer este controle. Além disso, é preciso ter o hábito de checar as contas, de preferência todos os dias, e saber planejar o pagamento e recebimento dos recursos.
Região tem mais de 16 mil micro e pequenas empresas A Regional Rio Doce do Sebrae é responsável por 13 cidades (Açucena, Antônio Dias, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Naque, Periquito, Santana do Paraíso e Timóteo). Conforme dados da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), trata-se de um universo de 16.455 empresas, sendo 10.399 micro empresas, 5.458 empreendedores individuais e 598 negócios de pequeno porte. 39% (6.365) das 16.455 micro e pequenas empresas existentes nos 13 municípios são do Comércio, enquanto 3.780 (23%) são do setor de Serviços e 1.065 são Indústrias (6%).
589 4%
1.065 6% Por Porte
Por Setor 3,780 23%
5.458 33% 10.399 63% Micro Empresa Empreendedor Individual Pequeno Porte
5.245 32% 6.365 39%
Sem Preenchimento Comércio Serviços Indústria
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Os comerciantes colocaram caixotes e propagandas publicitárias na pista para interditar a Rua Duque de Caxias, chamaram a PM e registraram um Boletim de Ocorrência
Sindcomércio interfere em favor de comerciantes Lojistas da Rua Duque de Caxias tiveram problema com falta de energia Comerciantes revoltados com a interrupção no fornecimento de energia em 32 lojas da Rua Duque de Caxias, no Centro de Coronel Fabriciano, fecharam a via na manhã do dia 19 de dezembro, impedindo o trânsito de veículos. Segundo relataram os lojistas, o ato foi um protesto contra a falta de luz, que teve início às 16h40 do dia anterior, segundo os empresários, sem aviso prévio da Cemig. “Estamos sem condições de trabalhar, uma vez que as máquinas de cartão de crédito não funcionam e os clientes não querem experimentar as roupas por causa do calor. Alguns sequer entram na loja quando percebem que o ar-condicionado não está funcionando. Um baita prejuízo em plena época de compras para o Natal”, reclamou a empresária Cristie Fantin Azevedo, proprietária da loja Jeito de Ser. Os comerciantes colocaram cai-
xotes e propagandas publicitárias na pista para interditar a Rua Duque de Caxias, chamaram a Polícia Militar e registraram um Boletim de Ocorrência (BO). A via foi fechada às 10h30, sendo “liberada” pelos lojistas às 11h40. Além dos 32 comércios, outras 33 residências ficaram sem energia.
Vacinas Vitor Gomes Coelho, proprietário da Casa Pinto Coelho, contabilizava os prejuízos no final da manhã do dia 19 de dezembro. “Perdi pelo menos R$ 8 mil em mercadorias, pois trabalho vendendo vacinas para animais e este tipo de material tem que ficar 24 horas em congeladores para não ser inutilizado. Fiquei sem muita coisa e, se soubesse que a energia seria interrompida, teria providenciado geradores ou algum outro paliativo para não ficar no prejuízo”, comentou Vitor Gomes.
“As máquinas de cartão de crédito não funcionam e os clientes não querem experimentar as roupas por causa do calor”, relatou a lojista Cristie Azevedo
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Queixas
Os 32 lojistas que ficaram sem energia na Rua Duque de Caxias estavam indignados. “Os chocolates que vendo na loja derreteram com esse calor e não tenho coragem de repassá-los aos meus clientes. Ainda estou calculando o prejuízo, mas sei que será grande”, relatou um dos comerciantes. Alguns proprietários de mercearias que vendem alimentos congelados compraram sacos de gelo e colocaram nos congeladores para tentar resolver a situação. “Esse é um problema crônico aqui nesse trecho da Rua Duque de Caxias, pois é comum ficarmos sem energia e ninguém nos dá explicação”, afirmou outro empresário.
Providência
Acionado pelos lojistas, os advogados do Departamento Jurídico do Sindcomércio (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços) Vale do Aço foram à Rua Duque de Caxias durante o protesto. “Ouvimos as reclamações dos comerciantes e juntamos provas para uma futura ação indenizatória de perdas e danos, caso seja necessário”, antecipou advogada da entidade, Marianne Araújo. “Ainda mandaremos um ofício à Cemig solicitando que grandes centros comerciais como a Rua Duque de Caxias não venham a ficar sem energia nesta época do ano, quando se é registrado um grande movimento nas lojas”, revelou o Assessor de Relações do Trabalho e Sindical do Sindcomércio, Tiago Barcelos.
Cemig
A Cemig informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a interrupção no fornecimento de energia se deu após um transformador ter queimado. De acordo com a empresa, a primeira reclamação ocorreu só às 22h30 do dia 18 de dezembro e, que nesses casos de falta de luz ou em qualquer outra ocorrência envolvendo energia elétrica, “a orientação é que a Cemig seja avisada o quanto antes através do telefone 116”.
O fornecimento de energia no comércio da Rua Duque de Caxias voltou às 13h40 do dia 19 de dezembro. Conforme a Cemig, a troca do transformador não aconteceu durante a madrugada porque acarretaria em mais problemas, uma vez que os operários teriam que trabalhar em baixa tensão e a energia teria que ser desligada também em outras casas e estabelecimentos. Durante o dia, a troca do transformador foi possível sem que isso acontecesse.
Dono de uma loja de vacinas, Vitor Gomes improvisou uma caixa de isopor para armazená-las, mas diz que não conseguiu evitar um prejuízo de R$ 8 mil
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Recrutamento e seleção põem fim ao turnover e diminuem gastos Sindcomércio disponibiliza maneiras para o empresário encontrar os perfis adequados de profissionais e preencher suas vagas em aberto Muitos são os desafios que o comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço enfrenta quando precisa contratar funcionários. Uma das principais queixas é a falta de mão de obra qualificada. Acima de tudo o empresário deve ter em mente que o mais importante é encontrar o perfil adequado de profissional para preencher a vaga em aberto, uma
vez que permanecer com uma pessoa errada em determinada função pode acarretar em problemas irreparáveis. Para que o comerciante evite os gastos com o turnover (rotatividade de pessoal) – ao contratar e despedir um empregado atrás do outro até encontrar o colaborador certo –, o Sindcomércio Vale do Aço disponibiliza o serviço de Recrutamento e
Seleção com preços subsidiados. O trabalho é feito por uma equipe de psicólogos e consultores organizacionais. É realizado um estudo para investigar a vaga que está sendo oferecida pelo lojista, além de levantamentos para conhecer o perfil da empresa. O Sindcomércio esclarece que o empresário deve ter em mente que um vendedor de artigos infantis vai trabalhar com atendimento interno e não tem o mesmo perfil do vendedor que atua com telefonia ou material didático, por exemplo. Camila Magalhães, gerente do setor de Saúde Ocupacional e Engenharia do Trabalho da entidade, lembra que muitas vezes as empresas não têm a descrição dos cargos e é preciso investigar mais, saber as atribuições e responsabilidades de cada empregado.
“O RH é uma área que dá muito trabalho, além de ser extremamente custosa”, salienta Camila Magalhães
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Testes O Sindcomércio desenvolve um trabalho desde a captação, que é o recrutamento do candidato, até a seleção – realizada através de testes psicológicos. Após a vaga em aberto na empresa ser estudada, são definidos quais testes ou técnicas que serão usadas. Há um método científico no processo seletivo e, se necessário, são aplicadas provas específicas. “O empresário muitas vezes não tem uma metodologia para contratar, o que diminui as chances de acerto”, comenta Camila Magalhães. Além da redução da rotatividade de empregados, o serviço de Recrutamento e Seleção do Sindcomércio busca funcionários que tenham os objetivos alinhados com os da empresa. Ao se colocar uma pessoa em um lugar que ela vai desempenhar bem uma tarefa ou atividade, a tendência é que esse profissional fique mais tempo no cargo e também trabalhe mais feliz. Não basta apenas o ‘eu quero, estou precisando trabalhar e faço’. É o funcionário que representa a empresa, uma vez que o dono não consegue estar em todas as frentes. Daí a importância de o empregado saber da missão, da visão e dos valores do local onde trabalha.
Tempo O Sindcomércio Vale do Aço informa que o lojista que optar por terceirizar o seu serviço de RH (Recursos Humanos) terá mais tempo para se dedicar aos outros setores da empresa, direcionando os projetos que vão trazer mais ganho para o negócio dele, pois a contratação de empregados, na maioria das vezes, não é sua especialidade. “O RH é uma área que dá muito trabalho, além de ser extremamente custosa”, salienta Camila Magalhães.
Empresários aprovam serviço oferecido pelo Sindcomércio Empresários do Vale do Aço e de outras regiões têm experimentado o serviço de Recrutamento e Seleção do Sindcomércio e se mostraram extremamente satisfeitos. Dois deles deram seu depoimento à revista COMÉRCIO EM AÇÃO.
Estamos muito satisfeitos com o trabalho do Sindcomércio, pois tínhamos dificuldades em contratar e agora temos acesso a um amplo leque de escolha de profissionais. Todos na entidade foram muito atenciosos e meu arrependimento é não ter optado antes por esse serviço de Recrutamento e Seleção José Martins de Oliveira, proprietário da Forropiso Decorações, que possui sedes no Bairro Veneza, em Ipatinga, e em Governador Valadares.
Não conhecia essa maneira de contratar funcionários e resolvi acionar o Sindcomércio. Sei das dificuldades que há com a mão de obra qualificada no Vale do Aço e, na primeira vez, os profissionais do Sindcomércio selecionaram duas pessoas para mim. Escolhi uma delas e estou satisfeita com o trabalho que está sendo desenvolvido, pois o funcionário se encaixou muito bem em suas funções Roberta Rodrigues Martins Cunha, proprietária da Autoescola Brasil, no Centro de Ipatinga.
18 Concurso e encontro “Vendedor do Ano” foi sucesso no Ipaminas COMÉRCIO EM AÇÃO • Fevereiro 2013
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Após muito suspense e expectativa, o público conheceu os três melhores profissionais de 2012 no Vale do Aço. Evento passará a ser anual na região
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Ipaminas Esporte Clube, no Bairro Cidade Nobre, em Ipatinga, foi palco da premiação do encontro e concurso “Vendedor do Ano” no último dia 11 de dezembro. Centenas de comerciantes e comerciários prestigiaram o evento, que teve descontraída palestra com o consultor empresarial Willian Caldas. Após muito suspense e expectativa, foram anunciados os três melhores vendedores do ano de 2012 no Vale do Aço: José Bento Julião (Supermix Concretos), Juscimara Kelle Moreira Branjão (Íntima Infantil) e Vinícius Araújo Dutra (Mavimoto).
O encontro e concurso “Vendedor do Ano” é uma iniciativa do Sindcomércio (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços) Vale do Aço e de outras três entidades: Senac, Sebrae e Sesc. “O evento foi uma oportunidade de reconhecermos o trabalho e premiar os vendedores de bens e serviços de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo que tem se destacado pela incansável busca por conhecimento”, resumiu o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes, complementando que, agora, o evento vai acontecer anualmente na região. Os vendedores que participaram do
concurso foram indicados pelas empresas onde trabalham. Os concorrentes foram avaliados em duas etapas: “Habilitação” e “Classificação”. “As entidades que promoveram o evento formaram uma Comissão Organizadora para avaliar candidato por candidato. Após uma minuciosa análise, chegouse ao resultado final: José Bento em primeiro, Juscimara em segundo e Vinícius em terceiro”, revela José Maria Facundes, ressaltando que os profissionais acumularam pontos conforme sua formação acadêmica, qualificação e participação em cursos, palestras, workshops e eventos.
Os primeiros colocados: José Bento (Supermix Concretos), Juscimara Kelle (Íntima Infantil) e Vinícius Dutra (Mavimoto)
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A palestra de Willian Caldas foi descontraída e houve muita interação com o público
Palestra O consultor empresarial Willian Caldas é autor de vários livros e DVDs sobre vendas e comércio. No decorrer da palestra, que teve entrada gratuita, várias foram as interações com o público durante as explanações sobre o tema “As atitudes de um vendedor campeão”. “Hoje o mercado pede gente que não escolhe horário, que gosta de estudar e que faz acontecer. Antigamente, tinhase a seguinte ideia: ‘Você deu errado na vida? Então vai vender’. Hoje não é mais assim, uma vez que os profissionais de venda são os mais valorizados no comércio e em outros ramos. Os que sobressaem têm ótimos salários e são disputados a laço pelas empresas”, discorreu Willian Caldas, que também deu dicas a comerciantes: “O dono da empresa tem que ter empreendedorismo e só deve contratar alguém melhor do que ele. Às vezes o comerciante está insatisfeito com sua equipe, mas não estimula o funcionário a ganhar: empresa tem que ter meta e deixar claro seus objetivos.”
Prêmios O 1º colocado no concurso ganhou um notebook, o 2º um tablet e, o 3º, um smart fone. “Temos a certeza que os três profissionais premiados terão as carreiras alavancadas a partir de agora, pois são pessoas que se empenharam em busca de formação e aprimoramento até terem o trabalho reconhecido. São profissionais de iniciativa, com um objetivo definido e que têm confiança em si mesmos”, concluiu o presidente do Sindcomércio. Além de empresários e funcionários do comércio, o encontro e concurso “Vendedor do Ano” teve a presença de autoridades e representantes do Sindcomércio, Senac, Sebrae e Sesc.
Centenas de comerciantes e comerciários prestigiaram o evento na noite desta terça-feira
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Jamilson Maria de Macedo Soares foi engraxate, trabalhou em um bazar e também como bancário antes de entrar para o ramo de perfumaria e cosméticos
Jamilson Macedo: lições de um empresário de sucesso Conheça a trajetória e as opiniões do proprietário das franquias O Boticário e Le Postiche, também ex-dono do Bedrock Boliche Era década de 80 quando o diligente empresário Jamilson Maria de Macedo Soares enxergou em Ipatinga um mercado promissor. Não titubeou ao decidir que no Vale do Aço se estabeleceria com suas franquias O Boticário. Já casado, criou seus três filhos na região. Nascido em 1960 na cidade de Água Boa, no Vale do Mucuri, Jamilson é o entrevistado deste mês da seção “Bate-papo com o comerciante”. Ele recebeu a reportagem da revista COMÉRCIO EM AÇÃO em seu escritório na Av. 28 de Abril. Após mostrar com orgulho uma funcionária contratada há mais de 16 anos, o empresário – que completa três décadas no comércio no próximo mês de abril – chamou a esposa Salete Soares para a longa conversa que se estenderia a seguir. Confira! COMÉRCIO EM AÇÃO – Como o hoje reconhecido e respeitado empresário Jamilson Macedo começou a carreira? Jamilson Macedo – Meu pai era alfaiate, carteiro e músico. Já minha mãe foi cantineira. Aos 12 anos iniciei a minha vida trabalhando como engraxate. Já aos 14 estava no comércio como vendedor. Naquela época, além de estudar, eu também trabalhava em
um bazar, uma espécie de armarinho lá em Água Boa, onde aprendi muito com meu primeiro e exigente patrão. Em 1977, com 17 anos, me mudeipara o Paraná para enfrentar o mundo. Lá trabalhei em um açougue, em um frigorífico e por último no Banco Mercantil de São Paulo. Foi quando minha vida profissional começou definitivamente, mas fui bancário apenas por dois anos, pois em 1982
Em 1987 eu efetivamente me mudei para o Vale do Aço, pois imaginei que havia um mercado promissor aqui.
conheci o Boticário e resolvi sair do banco. Aos 23 anos voltei para Minas Gerais já para trazer o Boticário e inaugurei a primeira loja em 15 de abril de 1983, em Teófilo Otoni. Nessa época o Boticário ainda não era franquia, uma vez que se tratava de um comércio normal e o proprietário era apenas um revendedor de produtos, não havia compromisso com a marca e a loja não precisava ser padro-
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nizada. Depois, em 1985, abri uma nova loja em Governador Valadares. Já em março de 1986 inauguramos no JG Shopping, na Avenida 28 de abril, a primeira unidade do Boticário em Ipatinga. Foi então que em 1987 eu efetivamente me mudei para o Vale do Aço, fechei a loja em Teófilo Otoni e vendi a de Valadares para meu sócio, pois imaginei que havia um mercado promissor em Ipatinga, uma cidade nova em uma região metalúrgica. Achei que aqui tinha mais potencial e futuro do que lá, como na prática aconteceu. C.A. – Seus filhos também se tornaram comerciantes? J.M. – Me casei com a Salete em 1984, no Paraná, e tenho três filhos: Thiago, Jamile e Guilherme. O Thiago ainda não se manifestou para dar sequência na nossa função de lojista e está nos Estados Unidos fazendo curso para piloto de avião. O Guilherme faz arquitetura em Belo Horizonte e a Jamile, que é a do meio, é psicóloga e está com a gente no ‘processo de sucessão familiar’, que é um projeto que o Boticário tem para os filhos sucederem os pais nas franquias. Esse processo dura dois anos e a Jamile está na metade. Ela está passando por vários treinamentos e, caso seja aprovada, estará habilitada a ser uma
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sucessora nas nossas lojas. É um processo sério, pois o Boticário sabe que a pessoa que for assumir os negócios tem que estar preparada. C.A. – Atualmente quais são os principais diferenciais do Boticário? J.M. – Temos nove lojas na região, sendo que oito são abertas ao público e uma é usada apenas para atender as nossas revendedoras, que são cerca de 300 profissionais que revendem de porta em porta. São duas lojas na Avenida 28 de Abril, no Centro de Ipatinga, uma no Bairro Canaã, outra no Horto e mais uma no Shopping do Vale. Temos três unidades do Boticário em Fabriciano: uma no Bretas do Melo Viana e outras duas no Centro, nas ruas Maria Matos e Cel. Silvino Pereira. Eu tenho a certeza de que o nosso carro-chefe hoje é a qualidade dos produtos e do padrão visual das lojas, que é uma das coisas que o Boticário mais se preocupa. Existe um ciclo que, a cada 5, 6 anos, temos que trocar todo o padrão visual. A loja não fica ‘cansada’, pois muda tudo: do piso ao teto e até os uniformes. Nesse intervalo também damos uma repaginada na loja a cada três anos para não ficar muito cansativo. Isso é um grande diferencial... Há ainda a mídia que o
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Boticário faz que é sensacional: para se ter uma ideia, patrocinamos até o programa Fantástico da Rede Globo. O Boticário também tem uma grande preocupação com a preservação ambiental: temos uma fundação de proteção à natureza internacionalmente reconhecida, que atua há 25 anos e tem patrocinado vários projetos ambientais no Brasil inteiro – já tendo sido reconhecida pelo Greenpeace. Outra grande vantagem do Boticário é que as lojas estão sempre bem localizadas. C.A. – E sobre as vantagens e desvantagens em ser comerciante? J.M. – Ter o próprio negócio e realizar-se profissionalmente é uma das grandes alegrias em ser empresário. Todo mundo sonha em ter um negócio e quer ser patrão... É comum ver isso no dia a dia por causa da realização que boa parte dos empresários alcança. Mas o mais difícil é achar um negócio que é a sua cara, que te dê prazer em fazer! Vi em um canal de televisão que as pessoas muito antes de gostar, querem ter um negócio para faturar. Às vezes só se pensa em ganhar dinheiro sem se importar com a satisfação pessoal. ‘Será que esse negócio combina e condiz comigo?’. ‘Será que vai atender as minhas necessidades pessoais?’ Quem quer ser empresário tem que se fazer essas perguntas. O Boticário me permitiu isso... Mas não é fácil ser comerciante, principalmente quando o negócio
O empresário com a família em setembro de 1998, durante a inauguração da loja do Boticário no Shopping do Vale
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atinge um patamar muito alto. Hoje nós temos 100 funcionários, para os quais oferecemos ticket alimentação de R$ 200, plano de saúde Unimed e plano odontológico extensivo aos dependentes. São 100 famílias que dependem do nosso negócio. Atingimos um nível de profissionalização muito grande, mas passamos por várias crises, planos de governo e moedas. Cada governo que entrou inventou uma coisa e a gente está aí firme. Tem também a carga tributária que é altíssima, os bancos que não são acessíveis e a taxa de juros que é absurda. C.A. – E como é ser um franqueado? J.M. – A franquia hoje é um ótimo empreendimento. É um sistema seguro, onde você tem todo o apoio na gestão do negócio e muitos treinamentos. A diferença de uma rede de franquias para um negócio independente é muito grande, uma vez que na franquia te entregam tudo praticamente pronto. A gente paga um custo alto, mas é um negócio que tem uma segurança maior, uma rentabilidade interessante e poucos riscos. E é por isso que o segmento cresceu tanto. Hoje o Boticário é a maior franquia de cosméticos e perfumaria do mundo: existem em torno de 4.000 lojas no Brasil. São nada menos que quatro produtos vendidos por segundo. É muita coisa! Muito nos orgulha o fato de que dos 36 anos de existên-
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cia do Boticário, nós temos 30 anos de franqueado. É ótimo saber que o Vale do Aço está hoje entre as cinco regiões mais importantes do Boticário em Minas Gerais, perdendo só para Uberlândia, Juiz de Fora, Montes Claros e Belo Horizonte, que são grandes polos. Há, ainda, a possibilidade de expandirmos e colocarmos uma loja no Bairro Bom Jardim, mas ainda estamos estudando esta hipótese. C.A – Quais são os outros negócios geridos pelo empresário Jamilson Macedo ao longo desses anos no Vale do Aço? J.M. – Além do Boticário, nós temos duas lojas da Le Postiche em Ipatinga (Av. 28 de Abril e Shopping do Vale). Não são franquias e sim licenciamento. A diferença é que no sistema de franquias nós recebemos tudo padronizado. Já no licenciamento temos uma liberdade maior, não é tudo tão blindado como é a franquia. Nós tivemos também o Bedrock Boliche e Chopperia, que funcionou de 1997 até 2000, na Avenida Macapá, no Bairro Veneza. Era uma casa com 1.200 metros quadrados, climatizada e que contava com 32 funcionários. Primeiro era boliche, mas depois se transformou também em uma casa de forró, mas como em todo negócio que envolve a vida noturna, passou. É uma “onda” que vem e acaba. Durou três anos só, mas foi uma experiência muito válida. Ser-
Jamilson ao lado da primeira funcionária no dia em que inaugurou sua primeira loja, em 1983, em Teófilo Otoni
viu para aprendermos que não é fácil trabalhar com vida noturna. Para se ter uma ideia, em alguns dias recebíamos mais de 3.000 pessoas lá no Bedrock. No show da banda Trio Forrozão nós recebemos 3.400 clientes. Ainda tivemos shows com os grupos Fala Mansa e Calcinha Preta, além do cantor Dominguinhos. C.A. – E quais as dicas para quem quer ser comerciante? J.M. – A pessoa que pensa em abrir um negócio tem que pensar em tudo, entrar com cara, coragem e vontade, mas com um pouco de pé no chão e sabendo que não é fácil essa vida de comerciante. Muitos empresários abrem um negócio e rapidamente saem do mercado. Para quem quer ser um comerciante, fica a dica: tenha determinação e experiência naquilo que quer fazer. Eu confesso que não tinha experiência quando comecei, mas os tempos eram outros. Hoje a pessoa precisa saber, conhecer o que ela quer fazer e buscar conhecimento o tempo todo, pois sem informação não se chega a lugar nenhum. É aí que entra a vantagem da franquia, que te oferece cursos de capacitação e outros treinamentos. Estamos sempre nos renovando e o Boticário nos mantém ligados, antenados e focados no negócio. Mas ser empresário é muito gratificante... Tanto que resolvi comemorar todas as datas importantes dos meus negócios e da minha vida pessoal com vinhos de safras especiais que consegui adquirir no ano passado, veja só: Safra 1982: retorno para Minas Gerais trazendo O Boticário; Safra 1983: Abertura da minha 1ª loja, em Teófilo Otoni; Safra 1985: nascimento do meu primeiro filho Thiago; Safra 1986: Abertura da minha primeira loja em Ipatinga; Safra 1988: Nascimento da minha filha Jamile; Safra 1990: Nascimento do meu filho Guilherme. Todos os vinhos são um verdadeiro tesouro e estão armazenados adequadamente para brindarmos num momento especial.
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