Revista COMÉRCIO EM AÇÃO - Junho de 2014

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Dia dos

Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 4 - Abril / Maio de 2014

uma data especial E o comércio de Ipatinga, Fabriciano e Timóteo está cheio de atrativos O advogado Erick Silveira e a esposa, a farmacêutica Fabrícia Medeiros: um dos muitos casais do Vale do Aço que trocarão presentes no Dia dos Namorados


A todo o

O mês de maio correu a todo o vapor para a diretoria e os colaboradores do Sindcomércio Vale do Aço. Na busca de alternativas para o desenvolvimento do empresário varejista e atacadista de bens e serviços de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, estivemos por trás de uma série de ações estratégicas. No Hotel San Diego, como o leitor pode conferir na página ao lado, promovemos um evento bastante esclarecedor sobre as complexas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. Foi uma excelente oportunidade para contabilistas e empresários se atualizarem. Dias depois, o Hotel Metropolitano ficou lotado com mais uma Homenagem ao Contabilista, cujos detalhes estão nas páginas 17,18 e 19. Também ajudamos na produção do Causos e Violas, na Praça da Estação, em Coronel Fabriciano, que reuniu uma multidão. E nesta edição da Revista COMÉRCIO EM AÇÃO, já nas páginas 4, 5, 6 e 7, será possível ter uma amostra – pelo viés de três inteligentes lojistas – de como o comércio da região se preparou bem para o Dia dos Namorados. As lojas funcionarão em horário especial em todo o Vale do Aço, como é possível conferir na reportagem. Nas páginas 10, 11 e 12, falamos um pouco de um segmento pouco lembrado: o de lavanderias. Em Ipatinga, as lojas do setor estão na vanguarda e oferecem os mais variados e modernos tipos de serviços. E a tão esperada Copa do Mundo de Futebol fez com que empresários fizessem investimentos pontuais, sobretudo na decoração e diversificação de suas lojas, o que pode ser conferido nas páginas 14, 15 e 16. Em mais um bate-papo com o comerciante, Vander Luís, da Ito Acessórios, mostrou o quão tem sido desafiador manter um negócio em constante mutação.

Boa leitura! José Maria Facundes Presidente

Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço TIMÓTEO

3849.4490

CORONEL FABRICIANO

3842.2040

IPATINGA

3821.9020

• Jornalista responsável: Emmanuel Franco • Equipe de planejamento e coordenação: Camila Magalhães, Ricássia Perdigão, Carlos Souto e Tiago Barcelos • Fotos: Emmanuel Franco • Foto da capa e da página 3:produção do fotógrafo Paulo Sérgio de Oliveira na sede

do Sindcomércio Vale do Aço em Coronel Fabriciano. • Revisão: Graça Castro • Diagramação, Fotolito e Impressão: Gráfica Art Publish • Tiragem: 7.000 exemplares


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Fiscalização em padarias e açougues Normas do Ministério do Trabalho são detalhadas em evento promovido pelo Sindcomércio A convite do Sindcomércio, os auditores fiscais Julie Santos Teixeira e Leandro Ramalho França vieram ao Vale do Aço, no último dia 22 de maio, ministrar palestra para detalhar sete das 36 Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Contabilistas, empresários e muitos outros profissionais da área de segurança e medicina do trabalho lotaram o auditório do Hotel San Diego, no Bairro Horto, em Ipatinga, e puderam conferir de perto uma longa explanação dos auditores. Julie Santos e Leandro Ramalho integram o projeto “Intervenções Coletivas”, da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE-MG). “O evento promovido pelo Sindcomércio foi mais uma oportunidade que o Ministério do Trabalho teve em trazer importantes informações para os empregadores dos segmentos de padaria, supermercados e hortifrutigranjeiros”, disse a auditora fiscal, que completou: “Pudemos mostrar quais são os objetos de fiscalização do MTE na área de segurança e saúde do trabalhador, mais especificamente com relação à proteção das máquinas da panificação e do açougue.” De acordo com Julie Santos, a fiscalização do MTE em padarias, supermercados e açougues intensificou-se nos últimos anos. “Muitos destes estabelecimentos mantêm um maquinário bastante velho. Então é necessária a instalação de dispositivos de segurança ou mesmo a aquisição de equipamentos novos adequados à Norma, para que as atividades laborais nesses setores não acarretem riscos ao trabalhador”, informou.

70 bilhões A auditora fiscal do MTE revelou que, por meio do projeto “Intervenções Coletivas”, foram enviadas 35 mil notificações a estabelecimentos do setor em Minas Gerais, de maneira a deixar os empresários informados que devem buscar adequação. “O BraJulie Santos, da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego sil ocupa o posto de país que mais registra mortes em locais de trabalho no mundo, uma vez que são oito acidentes fatais por dia, conforme informações da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Temos que reduzir esse índice, pois são 70 bilhões que o país gasta com acidentes de trabalho anualmente. Um dinheiro que poderia estar sendo investido em saúde, segurança ou educação, mas acaba sendo perdido em razão de máquinas desprotegidas”, comentou Julie Santos, complementando que são muitas pessoas com menos de 30 anos sendo afastadas por invalidez. A palestra teve início pouco depois das 14h e terminou às 17h, sendo uma iniciativa do Sindcomércio em parceria com a Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG).

Palestra foi bastante concorrida e durou cerca de três horas


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Decoradas com criatividade e romantismo, as lojas do Vale do Aço se prepararam muito bem para o Dia dos Namorados – celebrado no próximo 12 de junho, uma quinta-feira. Mais do que um cuidado especial com as vitrines, comerciantes investiram em variedade de produtos, bons preços e prazos dilatados. Quem for às compras vai também detectar que houve atenção redobrada com atendimento, seja com a contratação de funcionários temporários ou com a capacitação de colaboradores efetivos. E a Revista COMÉRCIO EM AÇÃO visitou empresários de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo para trazer uma amostra do que o consumidor vai encontrar ao sair de casa para comprar presentes. Veja, a seguir, entrevistas com três dos milhares de comerciantes que farão bons negócios neste Dia dos Namorados.

Erick e Fabrícia vão repetir uma cena mais do que comum nos próximos dias: a troca de presentes


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André Gonçalves está à frente da AG Basic Store, que em Ipatinga possui sedes nos bairros Bom Retiro (Rua Marília de Dirceu) e Ideal (Av. Pedro Nolasco). De acordo com ele, depois do Natal, a melhor data para suas lojas é o Dia dos Namorados. “Normalmente para os outros comércios é o Dia das Mães, mas como o nosso foco é o público masculino, o Dia dos Namorados acaba sendo uma época mais bacana, pois também coincide de estarmos com a nova coleção de inverno”, relata. Segundo o lojista, desde o início de maio a AG Basic Store está com o estoque reforçado para atender seus clientes, sendo que em 2014 ainda resolveu apostar em uma promoção. “Nas compras acima de R$ 100 em roupas da marca M. Pollo, o consumidor concorre a um fim de semana na pousada Solar das Hortências, em Marliéria”, comenta, informando que os detalhes da promoção estão disponíveis na fanpage da loja no Facebook. Sobre o “mix” de produtos em suas lojas, André revela que ele está bastante variado. “Oferecemos muitos tipos de roupas, desde àquelas para quem quer ir a uma piscina ou num clube, a toda a indumentária para quem deseja se vestir bem para um casamento. Na AG Basic Store se compra desde um chinelo de dedo a um par de sapatos, além de bermudas, camisas, perfumes, relógios e outros inúmeros acessórios”, diz. “É raro uma pessoa entrar aqui e não comprar”, complementa. O proprietário da AG Basic Store afirma que a relação com clientes em um comércio de bairro tende a ser menos impessoal. “Eu costumo falar que gente não vende roupa, e sim relacionamento. Focamos muito no atendimento e em um tratamento diferenciado: tenho frigobar com suco e refrigerante na loja para aos clientes e, aos sábados, ainda disponibilizamos uma mesa de salgadinhos. Também distribuímos brindes: tem uma bolsa que nos demos aos clientes que já rodou o mundo inteiro. Então a gente procura dar esse atendimento bem personalizado e diferenciado”, termina André Gonçalves.

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André Gonçalves, da AG Basic Store: “mix” de produtos variado

Portfólio Trabalhando com marcas mais clássicas, mas também com o “fast-fashion” (moda rápida), a Portfólio está situada na Rua Vinte de Novembro, no Centro Comercial Acesita, em Timóteo. A loja se preparou muito bem para o Dia dos Namorados, conforme explica a proprietária, Kátia Paiva. “No caso das roupas masculinas, o nosso carro-chefe são camisas diferenciadas. Temos marcas muito boas, como a Dudalina, que agora está mais em evidência, mas que vendemos a 18 anos na Portfólio”, comenta, para acrescentar: “Então para homens ainda oferecemos lindas camisas sociais, blazers, jaquetas de couro e sapatos.”

Kátia Paiva, da Portfólio: marcas clássicas e “fast fashion”


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Em relação ao público feminino, a comerciante informa que a loja trabalha com as marcas Morena Rosa, Alforria e Maria Valentina, entre outras. “A gente procura atender a um leque variado de clientes, oferecendo um tricô mais bonito ou uma peça mais básica, por exemplo”, explica Kátia, que observa: “A roupa masculina é menos sazonal, pois a moda perdura por mais tempo e uma tendência pode durar 5, 6 anos. O consumo das mulheres é maior, pois elas estão sempre atrás das novas tendências e as novidades da moda. Então a gente fica atento a isso tudo para que o cliente entre na loja e encontre o que quer.” A empresária diz que tem uma política de tratar o cliente muito bem, acima de tudo, “mas respeitando o direito dele de escolher”. “Quem vier à Portfólio vai ter liberdade de transitar pela loja sem que o vendedor venha forçar alguma escolha, o que pode ser desagradável. A gente preocupa com a venda, óbvio, mas sabemos que o cliente entra na loja com uma necessidade. Então muito mais importante que a venda é a gente atender a essa necessidade”, analisa. De acordo com Kátia Paiva, quem visitar a loja vai poder perceber de perto o quão espaçosa ela é. “Temos um atendimento personalizado, mas natural. Acho isso fundamental, pois criamos um vínculo interessante com os clientes. Muitos passam aqui na Portfólio somente para tomar um café ou bater um papo. Outros até presenteiam

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Rosane Linhares, da Tigresa: produtos exclusivos

Lojistas investiram em contratação de funcionários temporários e na qualificação de colaboradores efetivos


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nossas colaboradoras em dia de aniversário ou quando sabem que alguma delas está grávida. Então é essa relação bacana que prevalece”, finaliza a empresária.

Tigresa Rosane Linhares é proprietária das lojas Tigresa, cujas instalações estão situadas no Bairro Sílvio Pereira (Rua Dois, 154) e no distrito de Melo Viana (Av. Geraldo Inácio, 681). A aposta dela para este Dia dos Namorados é uma campanha própria, intitulada “Copa do Amor”. “Teremos uma decoração exclusiva voltada para a Copa em conjunto com o Dia dos Namorados. Nosso estoque acabou de chegar, está moderno e cheio de novidades”, garante a lojista. Ela continua: “Também vamos oferecer uma promoção muito especial com preços a partir de R$ 20 para blusas, R$ 60 para calças e R$ 50 para bermudas. São peças bacanas e de qualidade com valores mais acessíveis.” A empresária ressalta que nas lojas Tigresa o consumidor vai encontrar produtos diferenciados. “Nossas roupas e acessórios são para mulheres e, na medida do possível, buscamos ter exclusividade no que vendemos”, diz, afirmando que a unidade da Av. Geraldo Inácio foi reinaugurada no último cinco de maio e já oferece descontos especiais. Rosane Linhares lembra que o Dia dos Namorados é uma data muito especial para quem trabalha com moda, pois há uma tendência atualmente de se presentear com roupas e acessórios. “Tenho muitos anos de experiência no comércio e asseguro que a competição está cada vez mais acirrada nas lojas. Isto é positivo para o consumidor, pois obrigou-nos a buscar o que tem de melhor no mercado de moda feminina para atrair e agradar o gosto de nossos clientes. Também nos preocupamos com o conforto e comodidade de todos que nos visitam, uma vez que oferecemos lojas climatizadas, coquetéis em datas e especiais, o tradicional café mineiro e temos um cuidado especial com o atendimento”, comenta. Filha de comerciantes – ex-proprietários da papelaria

Horário especial do comércio no Dia dos Namorados em Fabriciano e Timóteo

As lojas do Vale do Aço estão com o estoque reforçado

Céu Azul –, a lojista revela que se tornou dona da Tigresa em 2001, embora já estivesse acostumada com o ambiente das lojas. “Aos 10 anos eu trabalhava na papelaria dos meus pais. Graças a essa experiência, consegui montar minhas lojas com os detalhes que eu queria, pois com a ajuda de um projetista conseguimos espaços bastante aconchegantes”, afirma, acrescentando que na Tigresa é possível encontrar roupas para todos os gostos e medidas, seja para mulheres magrinhas ou modelos “plus size”.

Horário especial do comércio no Dia dos Namorados em Ipatinga

9/6 (Segunda-feira) - 9h às 20h 10/6 (Terça) - 9h às 20h 11/6 (Quarta) - 9h às 20h 12/6 (Quinta, Dia dos Namorados) - 9h às 15h*

7/6 (Sábado) - 9h às 17h 9/6 (Segunda-feira) - 9h às 20h 10/6 (Terça) - 9h às 20h 11/6 (Quarta) - 9h às 20h 12/6 (Quinta, Dia dos Namorados) - 9h às 15h*

*Comércio fecha mais cedo por causa da estréia do Brasil na Copa do Mundo de Futebol.

*Comércio fecha mais cedo por causa da estréia do Brasil na Copa do Mundo de Futebol.


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Opção por lavanderias traz

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comodidade

e economia 10

Em Ipatinga segmento reúne empresas que atendem o consumidor final e também hotéis, indústrias e grandes empresas Comodidade e economia em energia elétrica, água e equipamentos são alguns dos benefícios quando se faz a opção por serviços prestados em uma lavanderia. Em Ipatinga, o setor é diversificado: reúne empresas que atendem o consumidor final e também hotéis, indústrias e grandes empresas. Com objetivo de esmiuçar como atuam na cidade, a Revista COMÉRCIO EM AÇÃO entrevistou profissionais que estão na linha de frente dos estabelecimentos do segmento. Veja a seguir como as lavanderias do município estão bem preparadas para atender os mais distintos tipos de clientes.


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Paulo Márcio Oliveira Almeida inovou ao montar, na Av. Simon Bolivar, 787, no Bairro Cidade Nobre, a Facilita Lavanderia Americana. “Somos os únicos no Vale do Aço que seguem esse sistema americano de ‘self-service’, aonde o cliente chega, lava e seca suas roupas do diaa-dia sem precisar da ajuda de ninguém”, diz o empresário, ressaltando que o objetivo é atender quem busca praticidade para lavar roupas de uso diário e de cama, mesa e banho. Conforme Paulo Márcio, o processo de lavagem dura no máximo uma hora e meia. “No exterior, na maioria das vezes, as lojas não têm nenhum profissional atendendo, mas aqui fizemos um pouco diferente, uma vez que oferecemos o trabalho de valet: a pessoa que não tem tempo para ficar na lavanderia pode deixar a roupa e nós vamos realizar todo o serviço de colocar na máquina de lavar, tirar, secar e dobrar. Depois é só vir buscar”, explica, lembrando que quem optar pelo sistema selfservice, ou seja, pelo autosserviço, será orientado pelo atendente e – enquanto aguarda o processo – pode usar a Internet “Wi-fi” da Facilita ou passar o tempo assistindo televisão nas instalações da empresa. O empresário importou as máquinas de lavar e secar dos Estados Unidos e afirma que a secadora deixa as roupas praticamente prontas. “A maioria das peças não precisa passar, pois não amarrotam tanto. As camisas, ao saírem da secadora, devem ser penduradas no cabide ainda quentes e, assim, caso o consumidor queira passála, ficará mais fácil. É um sistema rápido e se a roupa estiver muito suja, ainda é possível fazer uma pré-lavagem”, conta Paulo Márcio. De acordo com o proprietário da Facilita, tem sido comum atender clientes universitários, pessoas que moram sozinhas ou mesmo casais que residem em apartamentos com áreas de serviços pequenas. “Oferecemos um serviço que é bem barato, pois cobramos apenas R$ 20,00 para lavar e secar um cesto cheio de roupas, cabendo aproximadamente 10 calças jeans e duas bermudas, por exemplo. Ainda fornecemos sabão, amaciante e alvejante, que reativa a cor. Então é bom lembrar que uma máquina doméstica, de 10 kg, gasta em média 250 litros de água por ciclo de lavagem, além de muito sabão em pó e amaciante. Há o gasto agregado com energia elétrica que pode chegar até duas horas e meia por lavagem”, garante Paulo Márcio, que finaliza: “Sem sombra de dúvidas podemos dizer que há uma ótima relação custo-benefício ao optar por uma lavanderia como a nossa.”

Paulo Márcio Almeida inovou ao montar a Facilita Lavanderia: sistema americano de ‘self-service’

5àSec

Maria das Graças Miranda Andrade está à frente da lavanderia 5àsec, localizada na Av. Brasil, no Bairro Iguaçu, e que oferece os mais modernos e tecnológicos tipos de serviços. “A nossa lavanderia é uma franquia de origem francesa e está há 44 anos em atividade. São 2.200 lojas em 30 países. Em Ipatinga, atuamos desde novembro de 2012 com praticamente todos os tipos de limpeza, seja a água, a seco ou higienização. Nosso foco maior é roupa social e do dia-a-dia, além de uniformes”, resume a Gerente Administrativa da 5àsec. De acordo com ela, o movimento na lavanderia aumenta muito em épocas de formatura e nos fins de ano. “Temos programas especiais para roupas de festas, com limpeza a seco de ternos e vestidos. Também trabalhamos com higienização de sapatos sociais e lavagens de tênis, por exemplo, sendo que tudo é avaliado minuciosamente no momento em que recebemos as peças do cliente”, comenta Maria das Graças. A 5àsec oferece serviço delivery, buscando e entregando as peças na casa do cliente. “Nos bairros Cidade Nobre, Iguaçu e Ideal não cobramos taxa para busca e entrega, enquanto em outros bairros há uma tarifa de R$ 5 quando o cliente solicita a lavagem de até cinco peças. Passando esse número, não há nenhuma tarifa. Atuamos da mesma maneira quando o cliente é de Coronel Fabriciano ou Timóteo”, informa a Gerente Administrativa. Em relação à procura cada vez maior do consumidor por serviços de lavanderia, Maria das Graças enumera alguns dos motivos. “Temos enfrentado no Vale do Aço uma grande dificuldade em encontrar secretárias do lar para trabalhar em casas de família e, além disso, os custos para se manter estes profissionais estão muito altos. Assim tem-se uma tendência

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da população em se procurar serviços especializados para tarefas que antes eram feitas em casa, como a limpeza de roupas. Outro fator seria a falta de tempo para cuidar de suas roupas em casa, pois o brasileiro está estudando mais e procurando investir mais no trabalho, seja fazendo uma pós-graduação ou trabalhando em dois empregos, o que o mantém mais fora de casa”, avalia. Maria das Graças também cita as vantagens dos serviços oferecidos por uma lavanderia: “Os produtos que usamos são específicos para cada tipo de tecido, seja para tirar uma mancha ou para colocar a peça direto na máquina. Então o tipo de lavagem que oferecemos não vai danificar a fibra ou promover outros estragos. Em uma lavanderia tudo é dosado e as peças não vão descolorir. Quando lavamos as roupas em casa, geralmente extrapolamos as dosagens de sabão ou amaciante.” 12

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Graça Andrade e sua equipe na 5àsec: modernos e tecnológicos tipos de serviços

Quality Alexandre Silva Martins gerencia a Quality Lavanderia, que atua no segmento de lavagem industrial e doméstica. “Nosso foco maior é a área industrial, com uniformes e epi’s, mas ainda trabalhamos com todo o tipo de material: tapetes, cortinas, ursos de pelúcia, calçados e roupas em geral. Nós recebemos qualquer peça que possa ser higienizada. Não há dificuldades! Estamos há 16 anos no mercado e atendemos a todas as classes sociais e bairros tanto em Ipatinga, quanto em Coronel Fabriciano e Timóteo”, conta, afirmando que a empresa também já prestou serviços para cidades fora do Vale do Aço, como Guanhães, Peçanha, São Domingos do Prata e Nova Era. O Gerente Administrativo da empresa explica que o preço de lavagem vai variar de acordo com a quantidade trazida pelo consumidor. “Quanto maior o número de roupas, menor será o valor cobrado por peça”, informa, para acrescentar: “Temos máquinas com capacidade para lavar e secar até 200 quilos de roupas. São centrífugas e secadoras especiais, não sendo necessário pendurar as peças. Também temos máquinas de passar lençol e lavar a seco, para higienização de blazer e, ainda, ferros de passar industriais.” Assim como outros setores do comércio, explica Alexandre, o segmento de lavanderias também é sazonal. “Na época de chuva, o fluxo aumenta, pois moramos em uma cidade onde existem muitos apartamentos e há certa dificuldade em secar as roupas. Quando chega o frio, essa procura doméstica cresce também com a lavagem de tapetes, edredons e agasalhos”, revela. Em relação à demanda industrial, o Gerente Administrativo da Quality Lavanderia afirma que ela tende a aumentar em épocas de manutenção nos equipamentos das grandes empresas da região. “É comum no Vale do Aço as empresas fazerem contratações temporárias: trabalhadores e até empresas que vêm de fora e usam uniformes diariamente para atender as manutenções programadas”, recorda.

Alexandre Silva Martins, da Quality Lavanderia: empresa atua no segmento de lavagem industrial e doméstica


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No último ano, milhares de novas empresas se tornaram clientes CAIXA. Isso porque toda empresa pede um parceiro que entenda suas demandas e possa oferecer soluções financeiras para cada situação. Seja para capital de giro ou investimento, para folha de pagamento ou antecipação de recebíveis, conte sempre com o banco das melhores taxas.

caixa.gov.br SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios) Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492 Ouvidoria: 0800 725 7474 facebook.com/caixa twitter: @caixa


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Lojas se enfeitam e diversificam para a

mundo copa do

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O gerente Nando Leal e o proprietário da Globo Esporte, Vinícius Ferreira Gonzaga, falaram sobre as expectativas de venda em uma Copa realizada no Brasil

Comércio no Vale do Aço faz investimentos em decoração e exposição de artigos, além de oferecer uma infinidade de materiais personalizados para os apaixonados por futebol

Recheadas de produtos voltados para a Copa do Mundo – que tem início no próximo 12 de junho –, as lojas do Vale do Aço se preparam muito bem para receber os apaixonados por futebol. Muito investimento em decoração e exposição de artigos, além de uma infinidade de materiais personalizados, são a marca do comércio em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. E foi entrevistando lojistas das três cidades que a Revista COMÉRCIO EM AÇÃO confirmou que os empresários definiram ações estratégicas para fortalecer a economia regional nesta época.


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A loja Globo Esporte está localizada há sete anos na Rua Poços de Caldas, no Centro de Ipatinga. De acordo com o gerente Amarante José Leal Filho, o Nando, camisas oficiais, bonés, bolas, bandeiras, canecas, chaveiros, perucas e chapéus, bem como outros inúmeros adereços, estão disponíveis nas vitrines desde o início de abril. “Em fevereiro já registrávamos demanda por objetos alusivos à Seleção Brasileira, sendo que a camisa do Brasil da Nike é o produto com mais procura” conta Nando, que continua: “Conseguimos com a empresa o uniforme oficial de jogo e também a camiseta feita exclusivamente para a torcida, que tem um preço mais acessível”, diz o gerente, informando que o uniforme de jogo da Seleção Canarinho custa R$ 249, enquanto a camiseta feita para quem vai torcer sai a R$ 107. “Vale a pena comprar a camisa oficial que os jogadores vão usar, pois ela só vai mudar daqui a quatro anos”, acrescenta. Sobre as expectativas de vendas em uma Copa realizada no Brasil, Nando diz que – mesmo com a concorrência do chamado e-commerce – os resultados tendem a ser bastante satisfatórios. “Não é todo mundo que gosta de comprar pela Internet, pois por detrás de um computador não é possível experimentar e ver o tamanho que será melhor. Também não dá pra sentir o material e verificar de perto que está se adquirindo algo original. Além disso, nossos preços estão equiparados aos das melhores lojas de materiais esportivos na Internet”, garante o gerente da Globo Esporte. Ele ainda reforça: “Se o cliente for mais esperto, ele virá direto à loja, pois aqui vai experimentar e terá garantia caso dê algum problema. Acho mais seguro.” Além do material da Nike, a Globo Esporte ainda oferece camisas de passeio do Brasil. “Não são réplicas, mas camisas de outra marca e destinadas a um público que quer gastar menos. Trata-se de um produto licenciado e também muito bonito para quem quer torcer pelo hexa”, finaliza Nando.

Timóteo

A Placar Esportes fica situada na Rua 12 de Outubro, no Centro-Norte de Timóteo. Conforme Messias Garcia, proprietário da loja, a realização de uma Copa do Mundo no Brasil tem gerado muitas oportunidades, mas também incertezas. “Não me lembro da última Copa em nosso país e talvez não vejamos outra. Muita coisa que a gente não tem noção ainda vai acontecer, uma vez que enfrentamos uma situação política complicada e também há a possibilidade de protestos”, avalia, para informar: “Assim mesmo, desde o final de maio, a Placar Esportes está muito bem equipada para receber seus clientes. A gente tem de tudo: cornetas, camisetas, chapéus, bandeiras, copos, taças, brindes e muitos outros produtos para quem vai torcer com

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emoção para o Brasil.” Ex-proprietário de joalheria, Messias Garcia entrou para o ramo de material esportivo em 2009. “Minha primeira Copa foi em 2010 e eu estava muito empolgado, pois fiz muitas compras e realizei ótimas vendas. Se o Brasil não tivesse saído nas quartas-de-final para a Holanda, meu estoque acabaria rapidamente naquela época”, conta, associando o sucesso do comércio em junho e julho de 2014 ao desempenho da Seleção na Copa: “Se o Brasil for avançando até a final, muitas lojas deverão renovar seus estoques durante a competição. A junção da Copa com o Dia dos Namorados também vai ser muito benéfica para os lojistas, pois em 2010 as datas também coincidiram e realizamos ótimas vendas.” Segundo Messias, o mercado de produtos femininos análogos à Copa do Mundo tende a ser o mais aquecido. “Por incrível que pareça, na minha loja as mulheres consomem mais do que os homens durante a Copa. O público feminino quer ficar na moda e se en-

Messias Garcia é dono da Placar Esportes e associa o sucesso do comércio em junho e julho de 2014 ao desempenho da Seleção na Copa 15


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Lauir Ferreira, da Krakão Sport Line, está na sétima Copa como comerciante

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feitar de verde e amarelo, pois gosta muito da Seleção Brasileira”, revela. O proprietário da Placar Esportes ainda lembra que foi um dos poucos anos que não houve rejeição em relação à convocação dos jogadores Brasileiros que vão atuar na Copa do Mundo, o que pode impulsionar ainda mais o comércio. Por último, Messias faz uma reivindicação: “Precisamos resolver o problema de vagas de estacionamento em Timóteo, uma vez que alguns clientes vêm comprar aqui, mas dão três, quatro voltas no comércio, não conseguem parar seus carros e vão embora. Falta providências do Poder Público, mas também consciência até do próprio comerciante, que para seu automóvel bem na frente de sua loja, sendo que pode estacionar duas ruas depois e dar a vaga para um consumidor.”

Coronel Fabriciano

Instalada na Rua Duque de Caxias desde 1984, a tradicional loja Krakão Sport Line está com a vitrine decorada para a Copa do Mundo desde a semana do Dia das Mães, quando alguns uniformes canarinhos já foram vendidos. “Oferecemos, principalmente, confecções: camisetas de manga, regatas e kits infantis com blusa e bermuda, além de troféus e bolas comemorativas verdes e amarelas alusivas à Seleção Brasileira”, informa o proprietário, Lauir Ferreira. Na Krakão, além de material esportivo, também é possível encontrar calçados de marcas diversas e roupas nas linhas “Street e Sportswear”. Comerciante em seis copas, Lauir fala da experi-

ência vivida nas competições passadas. “O brasileiro é um pouco ‘cabreiro’, pois nunca se mostra muito entusiasmado. Na semana que antecedente a Copa há um ‘boom’ nas vendas, muito por conta da divulgação ampla que a mídia faz. Mas tem aqueles consumidores que dão um passo atrás e, à medida que o Brasil vai ganhando, ele também vai comprando. Já houve casos que no meio da Copa em diante nossas lojas estouraram de vender”, explica. A Krakão já está muito bem decorada, mas ficará ainda mais, conforme diz Lauir: “Vamos encher as vitrines de serpentina e bandeirolas para fazer um chamativo bacana. Se o Brasil estrear bem, na semana seguinte já tem uma reação boa do comércio. Nós comerciantes que trabalhamos com material esportivo temos que arriscar muito em época de Copa do Mundo, pois é a nossa melhor hora. O comerciante sempre é um sonhador e tem também que ser visionário nesse momento.” Segundo Lauir, com o advento das vendas pela Internet, é necessário valorizar o mercado local. “Tenho o seguinte conceito: se você mora em Coronel Fabriciano, tem que fazer o possível para comprar o que você quer na cidade, uma vez que estará gerando riqueza em seu município e terá por onde cobrar da Administração Municipal, reivindicando melhorias nas ruas ou na coleta de lixo, por exemplo”, analisa, para ressaltar: “Se você não achar o que quer em Fabriciano, tudo bem que vá comprar em Ipatinga ou Timóteo. Mas procure sempre valorizar a economia da cidade em que mora.”


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O evento promovido pelo Sindcomércio Vale do Aço foi mais uma vez sucesso de público 17

Encontro discutiu os desafios da categoria

Com patrocínio da Caixa e apoio do Sebrae e da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), o Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços (Sindcomércio) do Vale do Aço promoveu, na noite do dia 26 de maio, no Hotel Metropolitano, em Coronel Fabriciano, a 6ª edição da Homenagem ao Contabilista. Mais uma vez, o evento foi sucesso de público e abraçado em massa pela classe, que pode se atualizar com a palestra “O Poder do Marketing Contábil” – ministrada pelo escritor Anderson Hernandes. “Nossa homenagem tornou-se tradicional e é aguardada com ansiedade pelo profissional contábil. É a maneira de nós, empresários, mostrarmos que estamos preocupados em levar conhecimento e capacitar os con-


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tabilistas do Vale do Aço”, analisa José Maria Facundes, que em viagem ao Rio de Janeiro representando a Fecomércio-MG não pôde comparecer ao evento. “Para que seja saudável e produtiva, a relação contador-empresário não pode deixar de ser pautada por ética e respeito”, pontua Facundes.

Desafio

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O palestrante Anderson Hernandes relatou que o objetivo de sua explanação foi mostrar o que as contabilidades têm feito de certo e errado, no que diz respeito ao marketing contábil. “O marketing exige que o profissional deixe de ser técnico e passe a ser mais estratégico. E, obviamente, o profissional estratégico é aquele que esteve aqui nesta homenagem absorvendo conhecimento e mais ‘network’, que tem um valor imenso”, diz o escritor. De acordo com Anderson Hernandes, o contabilista não vai alcançar o sucesso em sua empresa “ficando atrás de uma mesa”. “Eu costumo dizer, e é regra no mundo dos negócios, que o profissional deve dedicar 20% do seu tempo à estratégia. Então se o contabilista se reciclar, conhecer outros profissionais da área, participar de câmaras setoriais, de atividades sindicais e de ações promovidas pelos conselhos regionais de contabilidade, vai conseguir se habilitar melhor para os desafios que virão”, argumenta o palestrante.

Ivone Menezes, Dilma Fonseca e Camila Magalhães

Os contadores João Garcia e Jadir Torres Bhering com Larissa Mafra, do Sebrae

Faculdades Anderson Hernandes avalia que as faculdades de Ciências Contábeis precisam melhorar e rever alguns conceitos. “Temos uma demanda significativa de novos profissionais interessados em se tornar empreendedores contábeis, mas há um problema sério no Brasil, que é a formação contábil. As universidades não formam o profissional para ter um escritório, uma vez que dá a ele todo o fundamento técnico-contábil, mas não o prepara para montar uma empresa”, comenta o escritor, reforçando que as maiores

Otarcízio Dutra, Alfredo Ramalho, João Drummond, Lauro Fonseca e Jair Zanela


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Nossa homenagem tornou-se tradicional e é aguardada com ansiedade pelo profissional contábil. pesquisas em seu site são voltadas para “como abrir um escritório de contabilidade”.

Privilégio Cornélio Salazar, gerente regional da Caixa, afirmou que foi um “privilégio” participar da Homenagem ao Contabilista. “A gente quer patrocinar algo que vá de encontro à missão e estratégia da nossa empresa. Mais do que nunca está muito aderente aos nossos princípios, valores e missão, estar ligado a um evento que envolve a contabilidade”, diz. Cornélio lembra que o contabilista é um profissional fundamental no mercado, pois um crédito subsidiado disponibilizado pela Caixa só poderá ser repassado à empresa que tenha projetos e dados contábeis consistentes. “São informações que só podem ser viabilizadas por um profissional de contabilidade, que hoje é muito mais que um mero gerador de dados. É o contabilista que repassa informações para que o empresário tenha condições de gerir o seu negócio. Muito mais do que um balanço, uma demonstração de resultados, ele deve entregar parâmetros objetivos que permitam que o gestor empresarial tenha condições de definir a sua estratégia”, explica Cornélio Salazar, que é graduado em Ciências Contábeis.

O contabilista Rubem Xavier Costa e a esposa, Nely Gomes

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Raquel, da Câmara Setorial de Contabilidade e o palestrante Anderson Hernandes

Brindes Além de um jantar oferecido pelo Sindcomércio Vale do Aço, os contabilistas que compareceram à palestra ainda foram presenteados com brindes oferecidos por lojas instaladas no comércio do Vale do Aço. Contabilidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo foram sorteadas e receberam notebooks. Também estiveram presentes no evento políticos e outras autoridades.

Cornélio Salazar, gerente regional da Caixa: “Hoje o contabilista é muito mais do que um gerador de dados.”


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Com muita estratégia e visão de mercado, o empresário Vander Luís Silva conseguiu tornar sólida a história da Ito Acessórios

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Marca consolidada no Vale do Aço, a Ito Acessórios tornou-se referência na venda dos mais modernos e tecnológicos equipamentos automotivos. Em 1º de abril de 2014 chegou a 20 anos de mercado atuando em um segmento que evoluiu e se modificou com muita rapidez, conforme explica o idealizador do negócio, o lojista Vander Luís Silva. “Começamos em uma época na qual o cliente estava preocupado em instalar um toca-fitas com quatro alto falantes e um alarme para proteger o investimento que fez em seu carro”, conta. Vandinho, como é conhecido por clientes, amigos e familiares, é o entrevistado desta edição na coluna “Bate-papo com o comerciante”. Preocupado em não esquecer nenhum detalhe que fez manter forte e pulsante o seu empreendimento em duas décadas, o empresário recebeu a reportagem da Revista COMÉRCIO EM AÇÃO na matriz da Ito Acessórios, situada na Rua Jequitibá, no Bairro Horto, em Ipatinga.

Vander Luís Silva reside no Bairro Amaro Lanari, é casado e pai de três filhos


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COMÉRCIO EM AÇÃO – Como surgiu a ideia de iniciar um negócio voltado para pessoas interessadas em acessórios para carros? VANDER SILVA – Nasci em João Monlevade, mas sou daquela região dos municípios de Bela Vista de Minas e Nova Era, onde fiquei até os 19 anos. Hoje estou com 43 anos e desde que vim para o Vale do Aço, sempre morei no Amaro Lanari. Me casei aqui na região e tive 3 filhos, que hoje estão com 18, 16 e três anos. Lembro que antes de me tornar comerciante, ainda aos 17 anos, fui Office Boy no extinto banco Real, onde ainda exerci a função de caixa. Também trabalhei como camelô buscando muambas no Paraguai e logo percebi que tinha aptidão para o comércio. Então na época que decidi montar um negócio eu era amigo do Roselito (Roselito Alves, 1º proprietário da loja), que me fez o convite para que viéssemos ao Vale do Aço e abríssemos uma loja de acessórios. Já que ele era muito conhecido em Ipatinga e região como Ito, surgiu a ideia para o nome. Antes da Ito Acessórios, nós tivemos a Ito Presentes, ainda em 1990 e também no Horto, quando vendíamos produtos importados como perfumes e uísques. Decidimos mudar de ramo e parece mentira (risos), mas no dia 1º de abril de 1994 nasceu a Ito Acessórios. Temos muito orgulho de ter construído uma marca, uma loja bastante conhecida no Vale do Aço, que por muito tempo tem sido vista como uma das melhores no segmento. Vim para a região ao lado do Sr. Roselito, que é meu parceiro e o considero como um irmão, tivemos a ideia de entrar no comércio, escolhemos o segmento certo e posso dizer que ao longo de todos estes anos temos sido felizes. C.A. – Vinte anos depois de ter iniciado uma loja de acessórios, qual a análise que o Sr. faz das mudanças no segmento? V.S. – No princípio as coisas eram bem básicas, uma época na qual o cliente estava somente preocupado em instalar um toca-fitas com quatro alto falantes e um alarme para proteger o investimento que fez em seu carro. Já em 1995 houve uma revolução após o ex-presidente Fernando Collor dizer que nossos carros pareciam carroças, pois eram quadrados e pouco modernos. Foi então que a Chevrolet, a Volkswagen e outras indústrias começaram a arredondar os automóveis e investir em novas linhas, deixando os veículos mais bonitos, tecnológicos e esportivos. Com isso o nosso segmento começou a atuar com mais incidência sobre acessórios, como “spoiler” e aerofólio, por exemplo, sendo que em 1996 também se iniciou uma grande busca por rodas esportivas. Fomos trabalhando com esses produtos até meados dos anos 2000, quando o mercado começou a mudar de novo com a instalação de vidros elétricos, direção hidráulica e ar condicionado.

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A antiga fachada da empresa na Rua Jequitibá, no Horto, e uma imagem de um dos primeiros balcões da loja

Hoje já começamos a oferecer aos clientes os melhores kits multimídia, que são esses painéis que compõe os carros ultramodernos, e até rastreadores de veículos, uma vez que no Brasil temos carros de todas as marcas do mundo e cada vez mais o público começou a ficar mais exigente com relação às marcas. Há dois anos a Ito Acessórios colocou algo a mais em suas atividades: um centro automotivo dentro da loja de acessórios. Sabíamos que havia uma fatia grande do mercado com relação à venda de pneus, alinhamento, balanceamento e suspensão... Então hoje a gente já trabalha com troca de amortecedores e de óleo, além de todo o serviço de suspensão de veículos. Acredito que trouxemos uma revolução para o segmento no Vale do Aço, pois desde o início trabalhamos com as melhores marcas, sempre buscando quebrar barreiras. Abrimos a empresa com o pensamento de sempre trabalhar com o que há de melhor. Podemos dizer também que a Ito Acessórios nunca teve seu administrador, seus proprietários,


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escondidos atrás de uma mesa. Estamos sempre, digamos assim, no chão de oficina.

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C.A. – E como foi a expansão da Ito Acessórios nessas duas décadas? V.S. – Cerca de dois anos depois da inauguração no Horto, nós também abrimos uma loja em Coronel Fabriciano (Avenida Tancredo Neves, Bairro Bom Jesus). Depois tivemos uma experiência em Governador Valadares, onde montamos uma filial de sucesso, mas devido a problemas com mão-de-obra e de distância, a gente preferiu não queimar a marca e excluir essa loja. Também abrimos, há cerca de um ano, uma Ito Acessórios no Bairro Cidade Nobre (Av. Monteiro Lobato). Então hoje temos três lojas: Horto, Fabriciano e Cidade Nobre. A gente até vê mercado para mais unidades, pois temos uma marca consolidada e bastante estoque, mas nossa região já está muito povoada de estabelecimentos do segmento. A concorrência é grande, sobretudo com concessionárias autorizadas, que fazem um trabalho que impõe limites de garantia, acabam prendendo o cliente e tendo uma grande fatia de mercado, embora a gente trabalhe com produtos que não colocam em risco a garantia do veículo, uma vez que as montadoras exigem manter a originalidade e nós usamos acessórios quase que “plug and play”, onde não se corta mais fio e não se faz adaptação: é só plugar. Então o cliente não precisa ter medo, pois se precisar da garantia, vai consegui-la. C.A. – Muita gente ainda associa a Ito Acessórios àquelas lojas que preparam os chamados carros “tunados”? V.S. – No passado a gente teve esse mercado, que atendia a um público mais jovem e que gostava de montar aqueles “sonzões” nos carros. Nós ainda trabalhamos com essa linha e, na época, chegamos a fazer rebaixamento de alguns carros. Ainda existe esse mercado e a gente não o descarta, mas hoje priorizamos um cliente mais consciente, que coloca em seu automóvel o que é mais necessário e que de fato vá lhe trazer conforto e segurança. C.A. – Trabalhar com carros é uma grande responsabilidade? V.S. – Eu costumo falar com meus funcionários que nós trabalhamos com os sonhos das pessoas, pois o brasileiro, dizia-se antigamente e vale até hoje, é apaixonado por carro. Já fui levar cliente em casa que falou: “Olha... toma cuidado com meu carro, pois eu tenho mais ciúmes dele do que da minha mulher”. Quando um cliente chega com seu automóvel e quer colocar um acessório, você pode ter certeza que é um sonho que ele tem de desfrutar daquilo que foi adquirido através do suor de suas mãos. Então

A atual sede da Ito Acessórios é ampla e moderna, com capacidade para atender até 30 carros

peço a todos colaboradores muito empenho e cuidado, seja com um carro novo ou qualquer outro mais velho, pois as pessoas adoram ter seus automóveis limpos e bem equipados para poder passear com suas famílias. C.A. – Assim como o seu segmento, o comércio em Ipatinga se modificou muito ao longo dos anos. Qual a análise que o Sr. Faz sobre o atual momento econômico da região? V.S. – Eu sou um apaixonado pelo Vale do Aço, pois acho fantástica a nossa região. Estamos passando por dificuldades porque talvez todo o Brasil não viva um momento de estabilidade. Me lembro que, anos atrás, quando ainda não existia essa globalização, a nossa região era muito consolidada e se sustentava quase que sozinha. Hoje tudo que se tem aqui tem em qualquer outro lugar do mundo. Dez, 12 anos atrás, quando se chegava em cidades vizinhas e se falava que era de Ipatinga, Coronel Fabriciano ou Timóteo, as pessoas brilhavam os olhos e falavam o quão nossa região é bonita e bem distribuída, com um mercado agitado e atraente. Acho que além do país ter entrado em recessão, eu atribuo boa parte dos problemas que vivemos à política local, principalmente em Ipatinga. Anos atrás um prefeito foi eleito e ficou impossibilitado de assumir. O mesmo aconteceu com o candidato que ficou em 2º lugar. Então passamos 8, 10 anos, de uma grande instabilidade política. Não sabíamos sequer quem estava à frente da Prefeitura de Ipatinga, onde um vereador teve que assumir e a casa ficou meio que bagunçada. Então vejo que a cidade parou durante essa instabilidade, uma vez que poderia ter recebido outros tipos de recursos. Temos um mercado virtual na Internet que concorre com esse mercado local, mas acredito muito que quem tiver uma marca consagrada e zelar por ela, além de oferecer uma boa prestação de serviço, vai conseguir sobressair.


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