Desenvolvimento Urbano: Requalificação, Integração urbana e social do residencial João Rossi

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DESENVOLVIMENTO URBANO:

REQUALIFICAÇÃO, INTEGRAÇÃO URBANA E SOCIAL

RESIDENCIAL JOÃO ROSSI - RIBEIRÃO PRETO - SP

GABRIEL PINHO - 2020


DESENVOLVIMENTO URBANO: REQUALIFIÇÃO, INTEGRAÇÃO URBANA E SOCIAL DO RESIDÊNCIAL JOÃO ROSSI Trabalho final de graduação apresentado a Sociedade de ensino Superior Estácio de Ribeirão Preto - SP, para cumprimento das exigência parciais para obtenção do título de Arquiteto e Urbanista em 2020, sob orientação da Prof. Me. Alexandra Marinelli e Prof. Dr. Catherine D’ Andrea . Aluno

Gabriel Henrique Andrade Gonçalves Pinho Ribeirão Preto 2020


AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.


FOLHA DE JULGAMENTO

Comissão Julgadora:

Candidato: Gabriel Henrique Andrade Gonçalves Pinho

Professor Orientador Prof. Ma Catherine D’ Andreia

Tema do Trabalho final de Graduação:

Professor da casa Prof. Ma Rosa Sulaine Farias

DESENVOLVIMENTO URBANO: REQUALIFICAÇÃO, INTEGRAÇÃO URBANA E SOCIAL DO RESIDENCIAL JOÃO ROSSI EM RIBEIRÃO PRETO - SP.

Sociedade de Ensino Superior Estácio R.P.-SP

Sociedade de Ensino Superior Estácio R.P.-SP

Convidado Técnico Arquiteto e Urbanista Tiago Zanetti de Vicente

Data de Defesa: 03/12/2020 Professor e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo Prof. Ma Catherine D’ Andrea

Resultado


Dedicatória Não estaria hoje vivendo este sonho de anos a fio se não fosse pela graça e misericórdia de Deus sobre minha vida... ele e o mais importante incentivador que me deu presenteou com a sabedoria necessária para estar aqui hoje com meus amigos formandos. Dedico a também a uma grande mulher, que me criou me ensinou a ser o homem que sou hoje, mas infelizmente ela não poderá estar comigo nesta nova fase da minha vida... mas creio que de onde ela esta ao lado do nosso senhor Jesus ela ira presenciar grandes coisas, Obrigado minha vó Eneide Vital da Silva... Dedico a todos aqueles que acreditaram que eu seria capaz de realizar este trabalho até mesmo eu em certo momento achei que não daria conta de passar o meu entusiasmo e meu ponto de vista com relação as necessidades desta parcela da cidade, que foi separada de seu entorno, pois eles merecem mais, pois eles originaram a região sul da cidade. Dedico este trabalho a todos os moradores do Residencial Jardim João Rossi...

AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus... ao Senhor Jesus... por estar aa meu lado me dando sabedoria, conhecimento e criatividade para fazer o meu melhor... Agradeço a minha família hoje somente minha mãe Izilda Pontes de Andrade, mas por muito tempo minha vó esteve ao meu lado me ajudando, me dando apoio, me incentivando. Hoje tenho outras pessoas que tem me ajudado nas adversidades através das suas orações meu líder de célula Maicon e sua esposa vitória, minha prima Margaretti e minha tia avó Eurides. . Agradeço a todos os meus professores que tiveram paciência e acreditaram no meu potencial agradeço em especial a Professora tânia Bulhões por ser como ela é, pois seu rigor e aprofundamento nas ideias de projeto fez eu crescer como profissional... agradeço a professora rosa por me ensinar a enxegar o planejamento da cidade como um meio de transformar vidas... Agradeço aos moradores do Residencial Jardim João Rossi, por abrir meus olhos, pois até então pensava que as diferenças eram posicionais dentro de uma cidade, mas através deste mergulho no entendimento do bairro, pude ver que a diferença social é um elemento estruturador da segregação, fazendo com que o mesmo seja diminuído e tachado como um bairro fora do contexto que deve ser extinguido da região, sem pensar que estas pessoas merecem muito mais estar naquele lugar. Agradeço a associação dos moradores, aos moradores que se dispuseram a tirar um tempo para conversar e passar para mim as necessidades do bairro... Deus os abençoe.


ABSTRACT

Resumo «

Desenvolvimento urbano: Requalificação, integração urbana e social do residencial Jd. João Rossi, em Ribeirão Preto-SP. «

O trabalho tem como intuito analisar a região de entorno do residencial João Rossi, construído em meados dos anos 90, através da parceria entra a CDHU e COHAB-RP, para classe operaria do governo do estado na região sul da cidade de Ribeirão Preto - SP. No entanto para compreender a real identidade do bairro no contexto atual, pois o mesmo foi a primeira construção residencial na região, no qual a analise mostrou a segregação social-espacial imposta pela a parte nobre, onde o condomínio ficou fechado e isolado, dando vazão para violência, trafico de drogas e ser conhecido como periferia sul, mesmo estando dentro da nova centralidade da cidade onde se situa o solo mais caro de ribeirão preto, Entretanto o projeto buscar requalificar o conjunto habitacional reinserindo, o mesmo, no contexto espacial, através das melhorias no entorno, e no complexo de apartamentos através da retirada dos muros, criando ruas compartilhadas, mini praças, pistas de caminhada e ciclovias, trazendo mobilidade vivacidade, e integração, entre o local e as pessoas e o local com o seu entorno. visando a integração com o entorno foi proposto um parque como elemento estruturante, cujo mesmo, estará integrado ao parque ecológico Ângelo Rinaldi, que ainda não foi instalado no local e com a reserva ecológica da mata santa Tereza. Palavras chave: Residencial Jd. João Rossi, integração, entorno, segregação sócio-espacial, requalificação, praças, parque urbano, habitação de interesse social.

Urban development: Requalification, urban and social integration of the residential Jd. João Rossi, in Ribeirão Preto-SP. The work aims to analyze the region surrounding the João Rossi residential, built in the mid-90s, through the partnership between CDHU and COHAB-RP, to working class of the state government in the southern region of the city of Ribeirão Preto - SP. However to understand the real identity of the neighborhood in the current context, as it was the first residential construction in the region, in which the analysis showed social-spatial segregation imposed by the noble part, where the condominium was closed and isolated, giving flow to violence, drug trafficking and being known as the southern periphery, even though it is within the new centrality of the city where the most expensive soil of ribeirão preto is located, however the project seek to requalify the housing complex by reinserting it, in the spatial context, through improvements in the surroundings, and in the apartment complex by removing the walls, creating shared streets, mini squares, walking paths and cycle paths, bringing liveliness mobility, and integration, between the place and the people and the place with its surroundings. aiming at integration with the surrounding area, a park was proposed as a structuring element, the same of which will be integrated to the Ângelo Rinaldi ecological park, which has not yet been installed on site and with the reserve ecological forest of the holy Tereza. Keywords: Residencial Jd. João Rossi, integration, surroundings, segregation socio-spatial, requalification, urban park, housing of social interest.


1 INTRODUÇÃO 2 REFERENCIAL TÉORICO

3.1 Site 3.2 Moradores

7 Processos d0 Projeto

4.1 Cantinho do Ceú 4.2 Conj. Habitacional Parque dos Gatos 4.3 Parques Ecológico Imigrantes

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5 Área de Intervenção

2.1 Desenvolvimento Urbano 2.2 H.I.S. no Brasil 2.3 Cohab, CDHU e MCMV - João Rossi 2.4 Segregação Socil-espacial 2.5 Qualificação e Reabilitação Urbana

3 INTREVISTA

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4 LEITURA Projetual

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7.1 Estudo Preliminar 7.1.1 Conceito e Partido 7.1.2 Zoneamento 7.1.3 Plano de Massa 7.2 Anteprojeto

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5.1 Delimitação da área 5.2 Levantamento do entorno.

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6 Diretriz geral do projeto 6.1 Potencial e Problemas. 6.2 Ações de Projetos. 6.3 Diretriz projetual. 6.3.1 Programa de necessidades

8 Bibliografia

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APRESENTAÇÃO

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O Tema do trabalho se desenvolve na temática de apropriado espaços para criar locais de conexão entre os bairros, e seus indivíduos, propondo mudanças no seu jeito de morar. O trabalho tem como entendimento propor um novo modelo de desenvolvimento urbano, através da requalificação da área de implantação do residencial João Rossi, propondo mudanças significativas, com intuito de promover a conexão dos bairros da região, cuja ação tem a característica inerente de remover este bairro da segregação sócio-espacial. No entanto o desenvolvimento deste trabalho será inspirado na compreensão sobre o Desenvolvimento Sócio-espacial, que Souza (2002), diz que o Desenvolvimento sócio-espacial, se trata de uma requalificação do espaço urbano analisado, cuja transformação do espaço se torna real, quando as propostas de intervenção proporcionam aos moradores uma melhoria de vida e um aumento na justiça social da região, entretanto o mudança social para melhor contempla não apenas as relações sociais, mas também a especialidade urbana trazendo maior visibilidade O objetivo deste trabalho e promover a integração do bairro Residencial João Rossi, atraves de mudanças que visam a conexão entre o bairro e seu entorno, trazendo para o mesmo mais segurança, integração entre pessoas, assim perdendo a caracteristica de segregação imputada ao bairro pelas diferenças sociais. Entretanto pra conseguir colocar em pratica as intervenções necessárias ao residencial proporcionando mudanças nas características da região, temos que colocar em pratica certas ação, são elas: Propor transformação no planejamento urbano do bairro; Propor a utilização dos espaços livres público ou privado para criação de espaços de vivência (lazer, cultura, meio ambiente);

Promover a integração entre bairros, com intuito de promover as relações inter-pessoais, visando acabar com a segregação sócio-espacial no local, sem perder a identidade; Criar espaços destinados ao comercio local, para promover a renda solidária para população da área de intervenção, e instalação de equipamentos de uso da população; O trabalho contará com uma estrutura de concepção do projeto que abrange a contextualização dos seguintes capítulos, são eles: Capitulo 2 - Referencial Teórico, no qual iremos abordar os temas: Desenvolvimento urbano; Habitação de Interesse social no Brasil, Cohab e CDHU - Residencial João Rossi; Segregação sócio-espacial e Qualificação e Reabilitação Urbana; Capitulo 3 - Leituras Projetuais, onde iremos buscar 3 projetos referenciais, que compõem referencias importantes para aplicação no projeto a ser elaborado, são eles: Cantinho do Ceú, conjunto Habitacional Parque dos Gatos e Parque Ecológico Imigrantes. Capitulo 4 - Entrevistas com moradores, síndicos e associação de moradores Capitulo 5 - estudo da área de intervenção, trazendo informações dos levantamentos morfológico, sensoriais do entorno e do lote. Capitulo 6 - Diretrizes gerais do projeto, onde será definido os procedimentos, leis a serem utilizadas para implantação do projeto, com seus respectivos pontos de ações definindo os pontos de instalação dos equipamentos e onde será o parque e suas funcionalidades.

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Capitulo 7 - Processo de desenvolvimento do projeto, onde será apresentado o projeto de intervenção com as mudanças necessárias para atender as expectativas propostas, e uma conclusão sobre o que foi feito e se pode ainda ser feito algo mais sobre este estudo. Capitulo 8 - Bibliografia, cuja estará situados todas as teses, trabalhos de conclusão de curso, livros e artigos que utilizei para confeccionar este trabalho.

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REFERENCIAL TÉORICO

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2.1 - DESENVOLVIMENTO URBANO O planejamento urbano segundo, Souza (2002), se caracterizava pela tendência de manifestar sua influência como um instrumento a serviço da manutenção do status capitalista, no entanto, se pensarmos que o planejamento moldado para operar nas influencias de uma sociedade injusta, venha contribuir materialmente e político-pedagogico, para incitar a superação da injustiça social. Entretanto como podemos compreender através da narrativa de, Faustino (2014), o capitalismo tem uma importante relação com o espaço, sendo o fundamental elo entre o planejamento urbano e o desenvolvimento das cidades, tendo como característica a apropriação do espaço urbano para sua sobrevivência, e manutenção de certos privilégios para classe dominante, cuja necessidade de inovação constantes garantiu a sobrevivência da classe, que proporcionou mudanças no âmbito urbano das cidades. Segundo FAUSTINO (2014),O desenvolvimento Urbano e o capitalismo praticamente consolidados em seus processos, obtiveram uma evolução drástica, causado pela industrialização, que definiu um novo contexto definitivo para os processos de acumulação capitalista e para o desenvolvimento urbano, no qual os processos se aglutinaram, devido as condições da própria industrialização. Entretanto CASTELLS (1983), nos faz refletir como e necessária a conjunção do urbanismo com a produção capitalista, pois ambos estão intrinsecamente interligados a reprodução da força de trabalho, compelindo a necessidade de ambos os fenômenos para a formação do mercado de trabalho na industrialização.

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Em meados do século XIX, segundo FAUSTINO (2014) a industrialização está diretamente ligada a contexto urbano das novas cidades, determinando os moldes do sistema capitalista, tendo que este fenômeno proporcionou profundas transformações sociais, capaz de transformar radicalmente a vida nas cidades e na forma de condução do sistema capitalista. Segundo LEFEBVRE (2001), as mudanças causadas na pré-industrialização das cidades, fez com que a industrialização se fez o poder das cidades a partir de mudanças avassaladoras, no qual a cidade se tornou multi-facetada com processos diferenciados mais relativamente ligados são eles: industrialização, Urbanização, produção econômica e vida social. Este impacto na vida urbana ocasionou mudanças nos aspectos referente ao mundo do trabalho. O autor, busca confrontar as ideias, com a intenção de mostrar as transformações causadas pelo capitalismo e conseqüentemente pela industrialização ao planejamento urbano e para as cidades, no qual influenciou na implantação de uma hierarquização e luta por classes sociais dentro da cidade, assim com diz, FAUSTINO (2014), a cidade se tornaria uma subdivisão de classes no qual os trabalhadores das fabricas teria como moradia ossubúrbios “periferias das cidades” as moradias direcionadas aos proletariados, cujo este modelo de desenvolvimento não foi criado pelo poder político e/ ou econômico, mas sim a estratégia traçada pela tomadora de decisão a industrialização que permitiu desenvolver diferenças significativas edecisivas no modo de vida urbano das cidades. De acordo com FAUSTINO (2014), A crise pós revolução industrial, cujo desenvolvimento foi moldado pelo sistema capitalista e tem influenciado diretamente na produção do espaço urbano, cujas

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modificações na estrutura da cidade e no modo de vida urbano encontraria na cidade, local para disputa e para mudanças no estilo de vida cotidiano, proporcionando uma melhoria organizacional nos aspectos sociais, centro urbano com o campo, relações de trabalho e qualificação das classes e aspectos ligados as propriedades. No entanto compreender este fenômeno sem o associar com o poder público e impossível, pois a cidade capitalista e definida pela conquista política dos burgueses industriai, pois estas ações foram responsáveis pelas consolidações das cidades e o modo de vida urbano que conhecemos, cujo o avanço capitalista nas cidades se deu pela sua organização e na forma de ocupação do espaço urbano via especulação, sendo a melhor forma de acumulação. No entanto FAUSTINO (2014), apresenta um fato importante sobre a cidades capitalista da época pós revolução industrial, que nos mostra disputa feroz, pela terra urbana, constando uma contradição quanto as características desta cidade, pois as terras tinham como importância seu valor de uso e valor de troca como meda de cambio. Para FIX (2011), a terra urbana explicitamente fornece duas características indispensáveis para obtenção dos seus valores, são eles: reprodução da força de trabalho (valor de uso) e urbanização do capital (valor de troca),tendo assim, com o surgimento do mercado imobiliário nas cidades, a dissociação da busca pela terra acirrando a aquisição pela terra urbana, assim causando contradição quanto a qual parcela social se aproveitara da renda da terra. No entanto a cidade tem um revés social, pois a imposição do mercado imobiliário juntamente com a ferramenta de acumulação das cidades capitalistas gerará conflitos das diferentes classes para aquisição terras e até mesmo em outras áreas da cidade, sendo que estas disputas irão ocorrer de maneiras diferentes pois irá depender da capacidade e articulação e poder das classes sociais.

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No entanto ABRAMO (2001), nos faz refletir sobre o mercado imobiliário com relação as relações entre os indivíduos e as trocas realizadas no mercado, cujo objetivo e que estas trocas sejam livres e de escolha dos diferentes indivíduos, representando o espaço é objeto que os usuários tem intenção de adquirir e qual a localidade dependendo dos diferentes tipos de utilização, sendo estes: uso agrícola para produção de bens agrícolas, estoque e vendas, onde o espaço e utilizado por empresas para produção/estoque/vendas, uso residencial para moradia das famílias. Pois ABRAMO (2001) traz uma discussão sobre como os usuários dos espaços de terra, tem co-dependência de uma agente não econômico, cujo proprietário fundiário das terras, pois este agente desempenha o papel de juiz, pois os usuários tendem a procurar por locais, onde o preço está dentro de sua realidade, mas o agente fundiário, tem o poder de escolher a localização passível de otimizar sua utilidade e o uso do espaço-localização. Segundo FAUSTINO (2014), meados do final dos anos 1970, as mudanças no campo econômico ocasionaram mudanças consideráveis no modelo urbanístico, no âmbito pós moderno em substituição ao conceito modernista, cuja característica está no planejamento em grandes escalas e nos planos urbanos racionais e eficientes na esfera tecnológica, no entanto o novo modelo busca trazer maior identidade com a população e o espaço de uso criando planos urbanos fragmentados, outrora realizados aos poucos e com intervenções locais baseando-se nas histórias do local, tendo como princípio variações arquitetônicas para as diferentes localidades, movendo-se do espaço intimo ao espetacular e monumental, assumindo a impossibilidade de atuar nas grandes metrópoles, mas este estilo dará início ao sistema de desenvolvimento urbano da cidade espetáculo.

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De acordo com HARVEY (2006), a diferença entre os diferentes estilos de urbanização no âmbito teórico, está que o modernismo vê o espaço a ser ocupado com olhos voltados para propósitos sociais, quanto que, no pós-modernismo e compreendido como estilo independente e autônomo, com fortes princípios voltado a estética sem qualquer relação com objetivo social. No entanto com o final dos anos 1970, temos a ascensão do neoliberalismo, cujo FAUSTINO (2014), coloca em cheque os problemas que a cidade urbana passa a enfrentar no mundo, pois as diferentes atenuantes que ocorre nos países desenvolvidos e nos países subdesenvolvidos tende-se a ter diferentes aspectos, principalmente depois a grande crise econômica no final dos anos 1970, onde a ofensiva liberal-conservadora atacou veementemente oplanejamento urbano com relação aos pensamentos dos neoliberais com relação as políticas urbanas sociais, colocando em cheque que a retirada dos pontos de localização ótima para locação das empresas para implantação de moradias foram responsáveis pela criação de áreas degradadas nas cidades. Entretanto temos em contrapartida as alterações econômicas realizadas pelo neoliberalismo, que foram responsáveis por mudanças radicais no contexto das cidades e no âmbito habitacional nos países centrais. Segundo CANO (2011), o neoliberalismo criou um novo conceito de cidade, cujas cidades tem como definição sera vitrine do capitalismo globalizado, pois serão elas locatárias das grandes empresas, atraindo para elas uma grande capacidade de absorção financeira e cultural para este novo momento da cidade capitalista, tendo sua ênfase na eficiência urbana, cujos principais problemas urbanos estão na ausência de coesão social.

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trazendo à tona a principal característica das cidades capitalistas para geração de acumulo que e a especulação territorial ou mercadológica, com intuito de criar espaços urbanos mais atrativos e valorizados financeiramente , enquanto a parcela que depende de políticas públicas sociais serão deixadas de lado. Entretanto HARVEY (2006), explicita a realocação das políticas públicas, para um sistema de responsabilidade individual, cujo tem o caráter de substituir os direitos adquiridos outrora como proteção social, fazendo com que o indivíduo tenha que buscar adquirir no mercado o que antes era garantido pelo estado, no qual esta situação na cidade gera diferenças sociais, proporcionando dificuldade de acesso a moradia criando situação de vulnerabilidade pelos riscos financeiros envolvidos, tal fato decidirá as novas políticas urbanas. Assim temos uma situação que predefiniu a segregação social nos países, no qual o sistema capitalista redefiniram questões importantíssimas que afetou todo o mundo no cenário urbano e regional das cidades, cuja especulação imobiliária inviabilizou a moradia social próximo aos grandes centros e sim nas periferias, mas tais efeitos atingiram países subdesenvolvidos, como o Brasil, que está a periferia das grandes nações, sendo que tais problemas se acentuem causando um evento de desigualdade infinitamente superior ao do sistema capitalista das grandes nações, sendo ainda mais pervenças nos países subdesenvolvidos, suscetíveis a criação de moradias irregulares.

O destaque que temos neste momento da cidade capitalista, tem como característica a perda de políticas públicas voltadas para vida humana, e sim uma configuração mais econômica, perdendo a capacidade de propor melhorias para a condição de vida da população, tornando-se em uma urbanização cujo viés e privilegiar determinadas regiões da cidade,

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2.2 - HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL De acordo com Bonduki (1994), o brasil (1889-1930) não teve iniciativa pelos governos da republica velha de produzir qualquer tipo de habitação ou regulamentar o mercado de locação, tendo sua produção predominantemente destinada as construções privadas e privando qualquer intervenção para a construção de moradias destinadas aos trabalhadores, causando assim uma crise na salubridade do pais, no qual a repreensão para combater esta necessidade foi prover isenções fiscais, que beneficiaria os proprietários de casas de locação ampliando sua rentabilidade. Entretanto a produção operaria foi a atividade destinada a ser realizada especificamente pela iniciativa privada, cujo intuito era se beneficiar dos rendimentos provenientes dos investimentos na construção ou aquisição de casas de aluguel, pois dada a segurança que este negócio gerava rendimentos para poupança e a economia urbana, que estava sendo aquecida pela atividade agrária. Analisando as palavras do autor compreendi que neste período do Brasil Republica velha os trabalhadores não tinham direito à moradia própria, sendo estes esquecidos pelo governo, devido as características da cidade capitalista neoliberal estava intrinsecamente arraigada no planejamento urbano no brasil nesta época, fazendo com que a única forma de terem uma moradia digna seria alugando as casas dos capitalistas de mercado gerando assim maior rendimento para classe burguesa da época e mantendo a classe operaria como serviçal dos grandes fazendeiros, tendo como moradia os casebres ou até mesmo as antigas senzalas. Segundo PEREIRA (2012), entre o período de 1880 a 1930, as atividades econômicas estão associadas diretamente ligadas a indústria cafeeira que proporcionou uma taxa elevada de imigração para região de São Paulo que trouxe para região demanda alta de moradias produção rentista de habitação destinadas para aluguel (hotel, cortiço, casas de cômodo, cortiços improvisados e produções de habitações operarias), falta de saneamento e inexistência de transporte púbico, cujos serviços urbanos que influenciou no controle sanitário (desinfecção), legislações de uso e ocupação do solo e obras de saneamento básico implantando rede de água e esgoto nas áreas urbanizadas, tendo o sistema bancário como fonte de acumulação da burguesia.

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Entretanto BONDUKI (1994), nos fornece informação sobre as transformações da economia no brasil principalmente na região sudeste tendo como principal polo o estado de São Paulo e Rio de janeiro, devido ao crescimento do setor agrícola cafeeiro que proporcionou para região um fluxo imigratório de imigrantes, trazendo para a cidade uma forte expansão urbana, no qual proporcionou a valorização imobiliária, através da hipervalorização das glebas, terrenos e prédios, que proporcionou para as cidades paulistas uma alta demanda por moradias, fazendo com que as chácaras e terrenos vazios fossem urbanizados com uma alta taxa de ocupação pela iniciativa privada proporcionando uma alta rentabilidade da locação habitacional pela predominância do aluguel como forma básica de moradia, tendo grande parte do trabalhadores de baixa renda morando em cortiços, que seriam ocupados por mais famílias e os trabalhadores da classe média em empreendimentos privados através do inquilinato como forma de moradia, pois não existe qualquer mecanismo de financiamento para aquisição da casa própria. Segundo VILLAÇA (2001) as moradias de população de baixa renda tipo cortiços ou até mesmo vilas operarias não poderiam ser instaladas na área central da cidade, estas mesma, que existiam ainda no rio de janeiro em 1920 a população destas moradias foram expulsas destas moradias que foram demolidas, cuja população mudou-se para os terrenos vazios e morros da região iniciando assim as moradias irregulares (favelas) o mesmo aconteceu em São Paulo, mais tarde entre as décadas 1930 e 1940, devido à os cortiços serem uma habitação problema. De acordo com os autores citados acima fio possível compreender a tectônica da economia do período de 1880 – 1930, como o período regido pelo campo principalmente pele sistema cafeeiro, que trouxe para o Brasil um número altíssimo de imigrantes em suma da Itália para trabalhar nas lavouras de café, mas estas pessoas precisavam

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de moradia, a partir deste momento foi criado pelos coronéis do café a construção de moradias tipo colônias que o aluguel era pago pelo serviço prestado, mas o mesmo acontece nos grandes centros onde as indústrias cafeeiras traziam grande número de pessoas, trazendo para a região uma alta demanda para moradias, mas também melhorias necessárias para manter a salubridade da cidade com a criação do sistema de abastecimento, coleta de esgoto e lixo. No entanto as moradias criadas foram construídas pela iniciativa privada criando moradias salubres como os hotéis, casas cômodo e casas operarias como também insalubres como os cortiços, entretanto em meados de 1920, principalmente no Rio de Janeiro no Governo de Pereira Passos, tais moradias estavam proibidas de estarem dentro da parte central da cidade e as mesmas foram derrubadas e os moradores, sem moradia ou um lugar a ser implantado ocuparam terrenos vazios e os morros mais próximos assim foi início da favelização no Brasil, o mesmo veio acontecer no estado de São Paulo em meados da década de 1930 -1940. Segundo FAUSTINO (2014) no governo Getúlio Vargas, devido aos diversos problemas que o pais passava referente a moradia, o governo do estado passou a ver a questão da habitação com outros olhos mediante a incapacidade de o mercado privado suprir a demanda habitacional, devido a participação do estado como fonte financiadora e a criação de políticas públicas de grande impacto social que proporcionou ao Brasil um grande desenvolvimento econômico, sendo que em meados dos anos 1940 a falta de ocupação urbana normalizou nas grandes cidade, no qual o grande impulsionador desta melhoria foi o aumento dos empregos a expansão das linhas de ônibus para as periferias das cidades, entretanto com a crise dos alugueis e a ausência de políticas habitacionais as indústrias de materiais de construção e as terras mais baratas localizadas nas periferias inicia-se a periferização das cidades com base no tripé loteamento popular, casa própria e auto-construção. Segundo RUBIN (2014), entre os anos de 1930 – 1945 o setor rentista antes responsável pela construção das moradias, tornou-se margilizado devido a incapacidade de suprir a demanda habitacional, regalias fiscais e a falta de

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regras quanto a questão do inquilinato, sendo necessário a intervenção do Estado no setor imobiliário, que foi vista com bons olhos pelos setores sociais da nova administração. Entretanto RUBIN (2014), continua nos dizendo que, Cuja ideia criou expectativas para população que o estado deveria garantir condições dignas de moradia, no qual tal intenção tornou-se o carro chefe da política habitacional da nova administração o Estado Novo, no qual o objetivo era trazer investimentos através de recursos públicos e fundos sociais, tendo a moradia como símbolo de valorização dos trabalhadores de baixa renda, através da aquisição da casa própria, cujo torna-las acessíveis aos brasileiros de classe baixa tinha como finalidade afirmar que as políticas de auxilio davam resultado efetivos, mesmo que a crise de moradia tenha alcançado a classe média, gerando a necessidade de novas soluções para o problema. No qual o Estado, Segundo BONDUKI (1994), buscou converter os ônus referentes a habitação para classe trabalhadora, formulando dois programas fundamentais, são eles: o programa de moradia e a política de proteção do inquilinato, no qual tinham a intensão de demonstrar a preocupação do governo com as condições de vida da população menos favorecidas, uma vez, que os alugueis consumiam uma parcela considerável do salário da família.

Segundo SANTOS (2017), a habitação no período do século XX, tornou-se uma importante arma para o desenvolvimento brasileiro ligado diretamente a Urbanização do pais, pois com o aumento da industrialização esperava-se a diminuição dos gastos com moradia, assim diminuindo a imposição da população trabalhadora por aumento salarial, mas as interferências junto ao setor habitacional tinham a função de proporcionar a estabilidade da política do estado novo favorecendo a burguesia, com intuito de fomentar que a mesma aumenta-se seus investimentos na industrialização e incentivando a criação de reservas financeiras para contribuir com economia do pais.

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No entanto SANTOS (2017) nos mostra que o estado visa se utilizar da fragilidade da classe trabalhadora e suas expectativas com relação a segurança econômica e social, proporcionando um jogo político para trazer a população mais para perto através da casa própria, no qual as principais mudanças habitacionais venha ocorrer em meados dos anos 1940 com a criação e o fortalecimento dos institutos de aposentadoria e pensões (IAPs) e a criação da fundação da casa popular que tem a função de promover a produção habitacional no pais. Segundo BONDUKI (1994), a fundação de casa própria foi criada no governo de Dutra (1946), em resposta a crise habitacional provida do pós-guerra, tendo como objetivo financiar empreendimentos imobiliários, devido a intenção ampliar seus objetivos criando novos marcos de financiamento que não se restringe somente a moradia, mas sim atenderia, Infra-estrutura, saneamento, indústria de materiais de construção, pesquisa habitacional e formação técnicas dos funcionários do município. Segundo PEREIRA (2012), em 1948 temos a criação da Caixa Estadual de Casas para o Povo (CECAP), pelo governo de Adhemar de Barros, cuja esta autarquia tinha ligação direta com a secretaria do trabalho, indústria e comercio, mas suas primeiras obras para contribuição ao déficit habitacional só foi acontecer 1967 através do financiamento feito pela caixa econômica federal (CEF). Entretanto para BONDUKI (1994), atingir tal magnitude, o mesmo, continha fragilidade que impedia que suas intervenções no contexto habitacional se ocorrem como previsto, pois não tinham recursos ilimitados, articulação com os outros órgãos do governo, com intuito de coordenar e enfrentar os problemas habitacionais pulverizando a ideia de construir uma política, sendo extinta em 1964 após o golpe militar..

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Segundo RUBIN (2014) nos fala sobre a importância das IAPs que foram as primeiras instituições públicas a terem êxito na construção de habitações através de investimentos de fundos, cujos foram imprescindíveis para a realização das primeiras incorporações habitacionais, trazendo para o processo de habitações sociais moradias verticalizadas, assim impulsionando a especulação imobiliária, juntos construíram aproximadamente 120 mil unidades habitacionais entre os anos de 1937 a 1964, sendo alguns de seus projetos reconhecidos pela inovação arquitetônica e urbanística. Entretanto os 6 diferentes modelos de IAPs criadas geram obstáculos para a unificação e racionalização dificultando a implantação de uma política habitacional. Entretanto segundo BONDUKI (1994), com o passar do tempo as IAPs sem conseguir gerar retorno dos investimentos nos empreendimentos realizados para as habitações populares, assim as IAPs deixaram de investir na construção para este seguimento, tendo como, exemplo o residencial Pedregulho, projetado por Afonso Eduardo Reidy, especificado na Figura 1, Mas passando a priorizar investimentos rentáveis para a valorização dos fundos de previdência das categorias, concentrando seus recursos no financiamento de incorporações destinadas a classe média e alta, viabilizando a renovação e verticalização das áreas centrais e nobres das cidades brasileiras, tendo como exemplo o edifício dos bancários (IAPB) Projetado por Oswaldo Correa Gonçalves e equipe no centro de Ribeirão Preto – SP. Representado pela figura 2.

Segundo ROLNIK (2015), após o período pós-guerra a incorporação imobiliária especializada passa a realizar residências próprias, sendo que 1950 estes mesmos incorporadores estavam liberados a se aliar aos bancos ou negócios de famílias ou companhia de seguradora e de capitalização para levantar fundos para realização dos empreendimentos. Entretanto em 1964 após o golpe militar as reformas lançadas pelo governo foi a criação do banco público especializado em financiamento habitacional, conhecido como Banco Nacional da Habitação (BNH)

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e os instrumentos de financiamento como a sociedade de credito imobiliário e as letras imobiliárias que compõem o Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

Figura 1: Edifício Residencial Pedregulho – Rio de Janeiro na Gávea. Fonte: RUBIN (2014) O desenvolvimento da habitação social no Brasil.

Para PEREIRA (2012), o BNH e o SFH foram responsáveis diretos para criação e implementação das políticas habitacionais que iria guiar o novo governo militar brasileiro após o golpe de 1964, cujo intuito estava em planejar, construir e financiar a habitação no Brasil. Entretanto RUBIN (2017), nos diz que os mesmos foram criados com o intuito de promover a construção das habitações, sendo que o crescimento demográfico das cidades e da modernização dos setores produtivos incitaram a migração das pessoas do campo para os grandes centros, assim reduzindo a importância da população rural da região. Assim como diz PEREIRA (2012), que este crescimento populacional tornou as medidas tomadas no período insuficientes para a desenfreada ocupação das periferias das cidades.

Figura 1: Edifício residêncial dos bancários – Ribeirão Preto - SP Fonte: SITE: 123i.uol.com.br/condominio-88cd245f2.html/22/04/2020 - 11:46

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HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Segundo RUBIN (2014), o BNH entre as décadas de 1960 – 1980, buscou de forma eficaz aumentar a produção habitacional, cujo ROLNIK (2015), nos afirma que a política de desenvolvimento da construção de moradia esta pautada em gerar desenvolvimento, no qual RUBIN (2014), aponta que a produção em seu princípio teria como partido a utilização da mão de obra operaria, mas para atingir as necessidades e demanda se utilizaram de elementos pré fabricados para a produção em grande escala, sem pensar nas necessidades dos usuários. Segundo PEREIRA (2012), em 1975 foi criado o plano nacional de habitação popular (PLANHAP), impulsionando o setor de habitação, através de programas importantíssimos como o financiamento para aquisição de moradias para população de baixa renda incentivados pelo governo estadual, mas durante este período ocorreu a redução do financiamento pelo SFH, que influenciou diretamente o CECAP, empresa em mercado aberto não mais uma autarquia federal, hoje extinta. Entretanto RUBIN (2014), diz que se o BNH tivesse aplicado o programa com intensificação no período do governo militar teria superado o déficit habitacional, pois tendo como principal fonte de recurso o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mas não atingiu a demanda necessária, entretanto ROLNIK (2015), diz que o BNH seguiu o caminho trilhado por Sandra Cavalcanti presidente do banco, que se utilizou de mecanismos já existentes para alavancar a construção habitacional através da criação e fortificação das COHABs, que segundo RUBIN (2014), as habitações criadas neste período grande parte eram produzidas pelas Companhias de Habitação Popular, no qual eram responsáveis por grande parte das demandas que atendiam todas as faixas de renda que também eram atendidas pelas incorporações imobiliárias..

2.3 - COHAB - CDHU E JOÃO ROSSI Segundo PEREIRA (2012), na década de 60 a 80 temos a criação através da lei municipal 6738/1965 a companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB), mas temos o fim do CECAP em 1980, devido ao fim do financiamento SFH, que influenciou diretamente na mudança dos princípios e valores da empresa alterando seu perfil institucional, que culminou que 1981, a mesma alterou seu nome para Cia de Desenvolvimento de São Paulo (CODESPAULO), mas isto perdurou até 1984, no qual alterou seu nome novamente para Cia de Desenvolvimento Habitacional do Estado de São Paulo (CDH), mas em 1988 mudou-se em definitivo para Cia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), neste mesmo período de transição o Banco Nacional de Habitação foi extinto em 1986 e transferiu suas funções para a caixa econômica federal (CEF). Segundo SILVA (2018) foi entre 1983 – 1988, no regime do CDH como órgão responsável por realizar os empreendimentos habitacionais no estado de São Paulo, sendo que neste período o governo criou a secretaria executiva da habitação (SEH), assim ganhando o status de política pública, no qual suas obras eram geridas pelo BNH sem investimentos proveniente do SFH, tornando o financiamento das obras para família de baixa renda de responsabilidade do estado, marcando o início da política pública estadual, a mesma, consistia em receber contrapartidas municipais para existir. Entretanto RUBIN (2014), complementa falando que a extinção do BNH, mudou o quadro institucional do governo, devido a desarticulação política urbana e habitacional, que influenciou diretamente nos programas direcionados a habitação como o programa Nacional de Mutirões, e o enfraquecimento das companhias estaduais de habitação (COHABs) e desmembramento do sistema de financiamento nacional (SFH). Para PEREIRA (2012), o fim do BNH suscitou a automática extinção da política nacional de habitação, assim gerando graves conseqüências no setor habitacional, que devido a pequenos investimentos do governo e custos relativos na

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construção, gerou a desarticulação do Governo quanto aos financiamentos e repasses para (CDHU) e, assim suscitando-se na perda do direito à moradia da população de classe baixa, que conseqüentemente os parâmetros de financiamento se remodelou para atendimento das demais classes de renda, assim agravando a situação social do país, no qual impulsionou a graves problemas na contexto organizacional e governamental do país, gerando inflação, recessão econômica, desemprego, diminuição dos salários, crescimento espacial e da densidade populacional das cidades e redução de investimentos voltados a saneamento e Infra-estrutura urbana. No qual RUBIN (2014), consolida o entendimento que após a fim do BNH, a COHAB sofreu uma transformação interna, cujo o estado transformou, a mesma, em um simples órgão assessor, assim passando toda a obrigatoriedade de urbanização e custeio do terreno para os novos mutuários, gerando assim a desaceleração dos programas envolvidos no contexto habitacional, devido a perda do poder político, no qual estes programas passaram a trabalhar com as famílias de maior poder aquisitivo. Segundo SILVA (2018), a CDHU entre os anos 1982 a 1990, criou os seguintes programas para suprimir a demanda populacional conhecidas como Secretarias da Habitação (SH), que foram divididas em 3 diferentes secretarias sendo elas: SH1 – Responsável pelo desenvolvimento de habitações destinadas a moradores de comunidades ou assentamentos irregulares e grupos sociais registrados no RMSP; SH2 – Responsável pela construção de habitações sociais nos municípios do estado de São Paulo, contando com as contrapartidas do município; SH-3 Tem como trativa ampliar a escala de atuação das secretarias anteriores construindo empreendimentos tanto da RMSP, comunidades e moradias habitacionais pelo interior do estado de São Paulo. Segundo PEREIRA (2012), a partir de 1990 a CDHU, mudou sua estrutura funcional e produtiva com a criação do incremento substancial de recursos proveniente do ICMS, assim criando novas extensões regionais e produção habitacional em massa, assim repercutindo em uma expressiva produção habitacional, que influenciou negativamente na qualidade dos produtos, quanto a variedade das tipologias, aspectos urbanísticos e implantação em etapas ocasionados pela falta de preparo, política da quantidade, assim desfigurando a proposta original da habitação.

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Entretanto SILVA (2018), complementa que 1989 a 1994 a CDHU expandiu seus horizontes, não somente pela expressiva reserva de fundos proveniente do repasse do ICMS, mas contava com duas expressivas forças, a extrema necessidade do governo de produzir unidades habitacionais em massa, ao extremo esforço do Departamento de terras da CDHU, que organizou e buscou adquirir glebas e terrenos que se viabiliza a implantação dos projetos propostos e a regionalização da companhia, através da criação dos escritórios de apoio técnico (EATs), entretanto para implementar e automatizar esta nova política o governo criou o fundo público, para garantir a conservação dos recursos para manutenção do orçamento estadual, destinando a realização de unidades habitacionais para as famílias de baixa renda e também injetar recursos no setor da construção civil. Segundo FERNANDES (2016), a companhia COHAB–RB, foi criada e vinculada a prefeitura de Ribeirão Preto, com intuito de realizar projetos de regularização fundiária e intervenção em favelas, realizar parcerias com a CDHU e iniciativa privada, entretanto a parceria entre as companhias foi firmada entre os 1990 a 1994 para realização de construções de unidades habitacionais em mutirão. Segundo SANTOS (2017), a Companhia Habitacional Regional de Ribeirão Preto (COHAB-RP), iniciou seus trabalhos em meados de 1970, cujo desafio estava em compreender a demografia e a composição da ocupação territorial da cidade, Entretanto o crescimento econômico e demográfico, estava intrinsecamente ligado a industrialização e a urbanização do brasil, resultando da migração da população do campo para cidade, assim proporcionando um crescimento territorial débil e elitista, no qual tais fenômenos iria influenciar e inviabilizar de forma direta a implantação dos projetos em produção, no qual afetaria o espaço urbano e a organização territorial da cidade, segregando a população de renda familiar baixa, instalando-os na periferia norte da cidade. Segundo FERNANDES (2016), a governo local responsável pela COHAB–RB, dividiu o capital da empresa com outros

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municípios da região, com intuito de atender a demanda habitacional da região, sem perder o poder político sobre, a mesma, através deste vinculo criado a COHAB–RB, assegurou a participação da empresa em pequenos municípios de pequeno porte populacional com população, compartilhando aparatos técnicos para atender a demanda habitacional. Para SILVA (2018), a COHAB–RB diferente das outras companhias de habitação e uma sociedade de economia mista, onde diferentes municípios tem cotas societárias da empresa, assim proporcionando uma articulação especifica entre os agentes púbicos dos diferentes municípios, assim impondo-se diretrizes na organização e produção da COHAB–RB, ocasionando o desequilíbrio produtivo entre as entidades municipais associadas, a mesma, conforme FERNANDES (2016), a empresa tende a implementar na sede (Ribeirão Preto–SP) seus principais investimentos, mas os acionistas com capacidade populacional similar se classifica para a implantação de grandes conjuntos habitacionais com capacidade acima de 1000 unidades habitacionais (uh), quanto que o municípios com pequena população os projetos são menores até 500 unidades habitacionais (uh). Sendo que para SILVA (2018) que tal desequilíbrio pode atrapalhar a conseguir transformar o cenário urbano, quanto ao atendimento das necessidades habitacionais da região, causando interferência na dinâmica imobiliária e populacional das cidades. Entretanto FERNANDES (2016), traz informações importantes do período de 1972 a 1994, para compreender os investimentos feitos pela COHAB–RB na região para aplacar a demanda habitacional, tendo que de 1972 a 1980, a mesma, privilegiou o atendimento dos municípios acionistas entregando 33 conjuntos habitacionais, tendo somente 5 para outras cidades de pequeno porte, no qual de 1981 a 1994, com o crescimento estrondoso foram implantados 121 conjuntos habitacionais em 75 diferentes municípios, com destaque para 1994 com 21 conjuntos habitacionais entregues, sendo que 1995 a 2004 o volume de habitações entregues foram 7% do montante, quanto outras não puderam realizar obras por não poderem se utilizar o FGTS.

Gráfico 1: COHAB–RB produção por período de atuação segundo número de unidades de 1970 a 2004 Fonte: FERNANDES (2016) – Politicas públicas de habitação popular: os papeis da companhia habitacional regional de ribeirão preto –COHAB no desenvolvimento Urbano (Folha 11). Segundo SANTOS (2017), algumas tendências importantes na produção habitacional realizadas pela COHAB–RP, a partir dos anos 1990, como a elaboração de conjuntos habitacionais de grande escala em etapas e a diversificação dos processos habitacionais com a implantação dos programas “Urbanização de favelas”, “moradia legal” e “lotes urbanizados”, cujos programas ganham forma em meados de 1996 com a transformação da produção habitacional, que repercuti na melhoria organizacional e produtiva de outras COHABs que buscaram diversificar seus programas.

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No entanto SANTOS (2017), a partir desta época a COHAB–RB, passou a adquirir suas próprias glebas para implantação dos novos projetos, sendo agora responsável direto pela análise de desenvolvimento, projetos e execução dos novos conjuntos habitacionais, pois o que influenciou, a mesma, a tomar contrapartidas extravagantes que somente ela como sociedade econômica mista poderia realizar devido a situação econômica no período, cujo estopim foi o controle inflacionário, que influenciou no modelo de aquisição da empresa se utilizando de parcerias público privado, com intuito de diminuir a atuação do estado na empresa causando transformação nos valores e características da companhia Para SANTOS (2017) após estas mudanças a COHAB–RP, com o tempo passou de executora de conjuntos habitacionais, para um órgão governamental facilitador de empreendimentos privados para habitação popular, assumindo o papel de gestão de carteiras de mutuários. Em meados dos anos 90 a parceria entre a cohab e a cdhu originou em aguns conjuntos habitacionais, destacando para o conjjunto do Jardim João Rossi, localizado na zona suk de Ribeirão Preto -SP, originalmente o mesmo foi projetado e venddo para os funcinarios do estado e bancos estatais, com um numero de 72 torres com 4 andares... com 8 apartamentos por andar... totalizando aproximadamente 2000 moradias com previsão de aproximadamente 7.000 moradores na área.,

MCMV - MINHA CASA MINHA VIDA

Segundo IPEA (2013 ), o programa minha casa minha vida (mcmv), criado pelo governo Lula em 2013, assumiu a carga de ser o programa habitacional de habitação de Interesse social no território brasileiro, no qual o mesmo colocou de lado sem a necessidade de orientação sobre a politica habitacional do (FNHIS) Fundo Nacional de habitação de Interesse Social e o (PLANHAB) Plano de Nacional de Habitação, a partir da criação do MCMV, pode-se ver uma mudança dentro do cenário da habitação, pois o (SNHIS) Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social deixou de apoiar e gerar apoio financeiro como provisão publica para a a criação de habitações de Interesse social, para apoiar juntamente com o (PLANHAB) e o (FNHIS), para atuar diretamente com urbanização de assentamentos precários e trabalhar apoiando as ações do (PAC) Programa de Aceleração do Crescimento, assim ficando o programa MCMV responsável pela produção de habitações no pais. Para o IPEIA (2011) na Segunda fase do PAC o programa MCMV foi incorporado, ao mesmo, com intuito de sugerir a população e seus parceiros o Brasil incluiu sua politica habitacional ao sistema de alavancagem do desenvolvimento brasileiro, fazendo uma luta implacável contra o déficit habitacional para as população de a a 3 salários mínimos, Entretanto o Programa MCMV iniciou esta aventura trabalhando com 3 distintas faixa etárias de renda familiar, são elas: faxa 1 - Renda familiar de 0 a 3 salários mínimos, onde se concentra a maio maior déficit habitacional no pais; Faixa 2 - Renda familiar de 3 a 6 salários mínimos e a faixa 3- Renda familiar de 6 a 8 salários mínimos, entretanto o valor máximo de venda e de 90.000,00 para faixa de 1 e até 240,000,00 para as demais faixas. Para o Ipeia (2015) o conceito de deficit habitacional e regulamentado pela FJP (2014) que determina os 4 componentes cruciais que geram o deficit são eles: Domicilios precarios ; Coabitação de mais de uma familia em um espaço de residencia; Residenciass salugadas com alto adenssamento; Ônus de locação para famillias com renda familiar até 3 salarios minimos. Entretanto o IPEIA realizou analise de dados coletados e levantando indicadores de demanda habitacional, no qual mostra que a taxa de aderencia a faixa 1, tanto peloa população com pelas construtoras pela falta de demanda para realização.

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MCMV - MINHA CASA MINHA VIDA

Nestes indicadores o IPEA(2015, verificou que a baixa taxa de aderencia as construções para a habitações de deficit municipal das cidades para familias que recebem até 3 salarios minimos, entretanto podemos ver uma correlação muito superior aos numeros de habitações construidas para a faixas 2 e 3 de 3 a 8 salarios minimos , pois esta diferenção esta na efetiva demanda de construção para um determina segmento economico, pois o que tem facilitado isso acontecer esta intresecamente ligado a facilitação da aquisição do terreno, dispensado a participação da prefeitura e sendo coordenado pelo FAR Fundo de Arrecadamento Residencial.

2.4 - SEGREGAÇÃO SÓCIO-ESPACIAL Segundo VILLAÇA (2011), a segregação urbana em parceria com a desigualdade articula um conjunto de probabilidade, que possibilita desvendar os vínculos que conectam o espaço urbano segregado com a economia, a política, e a ideologia, que juntos ocasionam o domínio do espaço urbano da cidade Segundo ARAUJO (2015), a cidade como espaço urbano e definida pela subdivisão produzidas pela sociedade capitalista, que impulsiona a cidade a se requalificar de modo a criar novos usos, com intuito de organizar o solo por setores como: centro, áreas industriais, e outros, assim compondo o espaço urbano, no qual se deu origem aos bairros resultando na segregação da população, pois tais composições contribuem para fragmentação social na cidade, cujos responsáveis são conhecidos como agentes sociais, são aqueles que consomem, produzem, contribuem e compõem o espaço, são eles: indústria, donos da terra, especuladores imobiliários, estado e os grupos sociais excluídos. Para NASCIMENTO (2017), a segregação sócio-espacial e um processo natural para formação do espaço urbano em uma cidade, uma vez que, a mesma, se torna uma expressão da sociedade capitalista no ambiente físico construído, cujo se define pela complexidade factual de compreender, como tais, divisões de classes sociais se reproduzem dentro do espaço urbano, no qual a segregação e encontrada não somente no espaço físico, mas também social reagindo diretamente as seguintes ações: renda familiar, o tipo de ocupação e o nível de escolaridade da população. Segundo HUGHES (2003) a segregação sócio-espacial está diretamente relacionada a precarização do mercado de trabalho e ao desemprego, que conseqüentemente atingiu principalmente as famílias de baixa renda, menos escolarizadas que não tiveram chance de resistir ao deslocamento da classe trabalhadora, isto, está intrinsecamente ligado a especulação imobiliária que impulsionou a valorização do solo e os investimentos privados, que influenciaram nos modelos de moradia disponibilizados para a população, cujas ações gerou o crescimento e a expansão demográfica das periferias, conseqüentemente trouxe o esvaziamento das áreas centrais.

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Segundo NASCIMENTO (2017), o mercado imobiliário consiste na aquisição de carteira de credito realizada pela iniciativa privada, no qual são responsáveis pela produção do espaço urbano e pelas condições sócio-espaciais que desencadeia a segregação e a auto-segregação do espaço, devido as ações indiscriminadas para obtenção de lucro e valorização do capital imobiliário investido, para a expansão da produção de propriedades privadas, assim contribuindo diretamente no distanciamento das classes sociais e incentivando o processo de segregação sócio-espacial, no entanto VILLAÇA (2011), aborda todo o sistema de segregação de forma a compara-lo a um organismo que permite compreender a estrutura urbana, através dos processos sociais de uma determinada região da cidade, articulando seus movimentos estrategicamente para explicar as transformações sociais no espaço urbano das cidades. Segundo BALDAN (2019) o processo de segregação tem como dinâmica a realização do deslocamento populacional das pessoas de baixa renda para a periferia da cidade, onde o custo abaixo do mercado imobiliário para aquisição de terra chama atenção dos trabalhadores de renda baixa, cujo o salário impede o mesmo de financiar sua casa junto aos órgãos de habitação social, onde em muitos casos a população impossibilitada de adquirir suas moradias buscam adquirir lotes irregulares nas periferias, mesmo não tendo os requisitos mínimos de infraestrutura e são longe do centro, necessitando-se de lutar junto ao órgão público pela melhoria de vida para esta região. VILLAÇA (2001), complementa que este processo domina a estrutura do espaço urbano, criando uma dinâmica de separação das diferentes classes sociais por regiões ou até mesmo por conjuntos de bairros dentro da malha territorial urbana da cidade, promovendo desigualdade e a precariedade social. Para HUGHES (2003), a produção imobiliária privada e a principal responsável pelo processo de segregação do espaço urbano gerando um distanciamento entre os centros geradores de emprego, os locais com maior probabilidade de possuir infraestrutura e emprego, pois a característica fundamental do desenvolvimento urbano está atrelado ao valor da terra, que determina sua valorização e desvalorização proporcionando uma dinâmica no espaço com relação ao seu uso e ocupação, atração ou repulsão da população da região, contribuindo com o crescimento graves índices na região como pobreza, violência, suburbanização e informalidade..

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No entanto NASCIMENTO (2017), diz que o estado tem o poder de influenciar diretamente na questão de valorização e desvalorização do espaço urbano na cidade, através de ações que possibilita a segregação urbana tardia de um determinado espaço urbano conhecidas como zonas deterioradas, pois tais áreas anteriormente possuía alta valorização pelo mercado imobiliário, mas as transformações impostas pelo estado na região ocasionou na perda de sua funcionalidade inicial, no qual resultou na desvalorização das terras, tornando-se atrativas para as populações de baixa renda e desinteressante para o mercado imobiliário, causando assim a descontinuidade espacial fluida da cidade gerando o processo de segregação sócio-espacial. Entretanto ABRAMO (2001), abre a discussão referente entre o preço do solo e seus usuários, pois a localização das terras e suas dimensões não iram mudar para os diferentes usuários, cuja demanda de espaço residencial vs preço do solo permite determinar uma determinada quantidade de espaço urbano para todas as localizações residenciais da cidade, levando em consideração a variação dos preços e das quantidades desejadas para aquisição, tomando como parâmetro o rendimento familiar, o mesmo, transforma-se em elemento de restrição para aquisição e consumo do espaço residencial. No qual segundo CANHEO (2013), o espaço público das regiões perimetrais das cidades, onde a população de baixa renda e as classificadas como classe social excluída que não possuem renda, sendo que a mesma se apropriaram irregularmente de terras ociosas, no qual com o passar do tempo a população desta região se renovou e transformou seus ocupantes tornando o espaço urbano em local de luta, competição, gerando instabilidade através do medo, violência, comercialização de drogas, assaltos e vandalismo, no qual estas manifestações tem afetado diretamente a cidade como um todo criando instabilidade nas diferentes classes sociais integrantes da cidade, tendo como principal cenário a violência das periferias se achegando por toda a cidade, no qual influenciou diretamente nas novas diretivas para fugir deste mal, através da reformulação do espaço público e privado. Segundo ARAUJO (2015), o espaço urbano tem a característica de ser fragmentado e contraditório, pois o solo tornou-se produto a ser comercializado pelos burgueses detentores do poder aquisitivo e imobiliário em buscar de aumentar o capital

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financeiro monopolizando o mercado imobiliário, como meio de acumulação capitalista deixando a preocupação social de lado e focando seus esforços em adquirir o solo urbano deixando a população de baixa renda sem acesso a terras de qualidade, assim gerando a segregação das classes, pois as periferias por estar longe da área central e sem qualidade habitacional desejada as terras eram desvalorizadas, onde sofriam a falta de infraestrutura básica saneamento, agua, luz e pavimentação, marginalizando as pessoas que moram na periferia das cidades que abrigam os conjuntos habitacionais para classe baixa e os assentamentos irregulares “favelas”. Entretanto BALDAN (2019), complementa dizendo que devido as condições impostas os bairros e favelas alocados na região sofrem constantemente com a violência, tanto político, ideológico, humano, no qual a violência humana tende a extrapolar os limites atacando as classes de maior poder aquisitivo, através de roubos e seqüestro conhecido como coerção violenta sutil, gerando insegurança urbana motivando a escolha por estas classe mais abastadas a moradia reclusa e exclusiva, no qual o setor imobiliário se aproveitou da insegurança da população, mas também das modificações gradativas do espaço urbano, para investir na produção de espaços de segurança que atualmente tem permeado e ditado as novas formas de morar e construir espaços, através do fechamento perimetral com muros “condomínios fechados” ou “enclaves fortificados”, com intuito de prevenir a criminalidade através do controle de uso e do espaço.. No qual CANHEO (2013), explicita que devido à violência e perigo os espaços públicos antes destinados a aproximar as pessoas e gerar vínculos entre os usuários tem sofrido o abandono da população local, pois o espaço privado vem tomando conta do dia a dia da população, que vem se fechando em grandes fortificações, no qual criam seu próprio espaço privado entre seus muros.. Mas LORÔ (2018), relaciona as cidades brasileiras a segmentação do território urbano de forma hierarquizada pelos diferentes grupos sociais, através da composição residencial de uma determinada região ou cidade, cujo o principal enclave e a segregação sócio-espacial do local com a implantação de condomínios horizontais e verticais fechados, onde os mesmos se difere completamente dos espaços residenciais, através do formato e de seus muros, que segrega o mesmo do seu entorno imediato, sendo tal característica

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denominada por Tereza Caldeira no livro cidades de muros como “enclaves fortificados”, cujo objetivo e manter o uso interno privativo aos moradores contendo em seu interior espaços de recreação, moradia, consumo, lazer e trabalho, promovendo um novo modelo de vida para estes moradores, baseando-se no modelo campestre associativo, protegido e entre iguais, que induziu a criação de fronteiras físicas e simbólicas entre o interior e o exterior, assim criando categorias hierarquizada do espaço urbano da cidade. Para HAGHES (2003) compreender a violência e imprescindível para buscar estratégias e ações para lidar com o problema, que busca compreender a pluralidade dos caminhos percorridos pela violência pelo tempo, trazendo à tona como conseqüência a segregação sócio-espacial, pois o principal intermediador e o estado em seu princípio no tocante a formação da sociedade periférica, que impulsionou o processo de agressão, violência entre as pessoas, homicídios, etc..., recorrente do constrangimento pela exclusão social desta parcela de pessoal do contexto social, devido a estas marcas a periferia constitui uma situação de vulnerabilidade e risco, quanto ao quesito de hierarquização do espaço, tendo causas e efeitos que afetam até hoje crianças e jovens. Para LÔRO (2019) os condomínios e loteamentos podem assumir diversas formas e tipologias, tipo residenciais ou misto com comercio ou prestação de serviço, cuja estrutura arquitetônica pode ser classificada como horizontal ou vertical com variação territorial partindo do modelo pequeno, médio e grande, cujo intuito e viver em uma ambiente socialmente voltado para pessoas de um distinto padrão social, assim demonstrando uma arma poderosa para segregação sócio-espacial de uma região ou cidade, promovendo a falsa intenção de proteção , mas sim caracterizando a imposição de controle através de ações de proteção contra contratempos, encontro indesejados ou perigo imediato que a cidade oferece. Compreendendo as características apontas por cada um dos autores aqui citados, compreendi que a segregação sócio- espacial e uma complexa rede conexão de diversos agentes importantíssimos para a composição do desenvolvimento urbano, pois o estado foi o principal agentes de segregação iniciando a ocupação das periferias das cidades por moradores que eles .

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excluíram da sociedade, que conseqüentemente teve uma real ajuda da classe burguesa e de sua necessidade de acumulação através do sistema de mercado imobiliário, onde o foco estava em gerar lucro para classe de alto poder aquisitivo deixando a periferia sem os direitos mínimos de moradia, tornando a mesma marginalizada perante a sociedade e detentora de sua própria vontade, assim eclodiu as primeiras favelas e conseqüentemente a violência na cidade e desde resolver o problema passou a tampar o sal com a peneira criando um novo jeito de morar para todos aqueles que tem o mínimo de poder aquisitivo para adquirir os novos condomínios fechados que atende todas as suas demandas, mas o torna refém. Por experiência sempre quis morar em um condômino fechado, consegui por um breve momento, hoje posso te dizer que não trocaria minha casa por outra em um condomínio fechado, pois realmente você tem segurança, mas também não tem uma vida fica numa mesmice, não tem amizade, não conhece outras pessoas interessantes, por isso a maioria destas pessoas vão aos parques principalmente o Carlos Raia para distrair. Segundo CANHEO (2013), a cidade de Ribeirão Preto tem se tornado mais violenta de acordo que nós fechamos, pois, as ruas perdem a vida a alegria os a paisagem fica morta, pois ela nos proporciona uma percepção mais apurada do todo, pois a região sul da cidade onde tem presente a classe de maior poder aquisitivo da cidade, temos a sensação de isolamento, esta região hoje conta com incontáveis condomínios fechados e um deles destinando a habitação de interesse social localizado nesta região e meu alvo de estudo para este projeto o Residencial João Rossi”, mas para recuperação do espaço urbano da região e difícil necessita de estudos aprofundados, devido as barreiras criadas na região que tem afetado diretamente a composição viária da região.

2.5 - REABILITAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO URBANA Segundo LOPES (2011), a reabilitação urbana e complexa, com características que atua na intervenção no patrimônio edificado e no espaço público, entretanto FORTUNA e LEITE (2009) complementa que, a mesma, atua nas operações de natureza urbanística, arquitetônica e intervenções no espaço, cuja a intenção segundo LOPES (2011), e proteger a cultura o ambiente, a economia, a sociedade além da arquitetura. Entretanto FORTUNA e LEITE (2009), a reabilitação urbana consiste na organização e na criação de diretrizes que resgata a qualidade perdida, a dignidade e a função social de um determinado espaço urbano da cidade, com intuito de reparar e refuncionalizar de modo sustentável o patrimônio arquitetônico e urbano esquecido pela sociedade e governo, promovendo a revalorização econômica e estética, através da readequação do tecido urbano degradado. Segundo MOREIRA (2007), o termo reabilitação urbana e requalificação representação tem a mesma essência, que consiste em salvaguardar um determinado trecho ou região do espaço urbano de forma física e funcional, buscando elevar o dinamismo econômico e social do local, uma vez que as intervenções propostas buscam através da alteração dos usos e da habitabilidade manter as características funcionais e aumentar a capacidade de atração para o novo espaço os habitantes, o comercio, e equipamentos sociais, de forma compatível com região. Entretanto LOPES (2011), indica que a diferença entre a reabilitação e a requalificação dos espaços está na atuação imediata da alteração completa no contexto urbano, com intuito de modernizar e adapta-la as necessidades atuais Entretanto para SILVA (2011), a requalificação urbana desempenha um papel importantíssimo no processo de Intervenção Urbana como instrumento de transformação do espaço urbano, cujas intervenções devem solucionar os problemas de degradação do território urbano das cidades, onde a mesma beneficia a operacionalização do tecido físico e social, através de uma nova estética dentro do contexto urbano existente nas cidades. Para TALARICO (2017) a requalificação do espaço no urbanismo contemporâneo consiste no redesenvolvimento urbano e na reestruturação das regiões degradadas da cidade, com intuito de reviver e reinstalar a vitalidade estética, econômica, social

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e urbana. No qual FORTUNA e LEITE (2009) diz que a requalificação e composta por diversas intervenções que buscam valorizar as potencialidades sociais, econômicas e funcionais do espaço urbano, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida da população residente no local, propondo melhoramento das condições físicas do local e estabelecer um local de lazer, como o parque urbano público que proporcione a instalação de equipamentos públicos, infra-estrutura urbana (viária, mobilidade e etc...), espaços públicos (para entretenimento, cultura, contemplação), criando um elo de identidade com as características existentes no região. Sendo que segundo SILVA e PASQUALETTO (2013), o parque e um elemento estruturador das cidades, que atualmente com o processo de urbanização tem se fechado para dentro de si mesma, deixando de lado do espaço urbano classificado como espaço livre e público destinado ao lazer, estruturado pela vegetação existente ou a ser implantada, pois, os mesmos, podem compor de diversas funções como recreação, estruturação da forma urbana, estética, contemplação, planejador de opiniões social, cultural, educativo ecológico (proteção ambiental) e tecnológico, no qual as mesmas imputam aos parques dimensões, formas, tratamentos paisagísticos e equipamentos diversificados para cada modelo de parque, que o integra a população e seu entorno.

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inibidores; coercitivos, pois tais instrumentos podem causar diferentes efeitos na sociedade, “com a instituição do ministério das cidades em 2004, que instituiu através do estatuto da Cidade em 2001 estes instrumentos para viabilizar a implantação das intervenções no espaço público” . De acordo com o Plano diretor implantado pela Lei complementar N° 501, DE 31 de outubro de 1995 e modificado pela Lei Complementar N° 1573 de novembro de 2003 e revisado pela Lei Complementar N° 2866 de 27 de abril de 2018, que implementa os seguintes instrumentos para o planejamento de um determinado espaço urbano. « Tais instrumentos auxiliam na elaboração do zoneamento de III - Dos Instrumentos Fiscais: intervenção no meio urbano, conforme Imagem 3. IPTU Progressivo; Contribuição de Melhoria; Contribuição para o custeio da iluminação pública;

IV - Dos Instrumentos Financeiros:

A requalificação de um espaço e determinante para a transformação do espaço urbano e necessita de um planejamento adequado para atender as suas necessidades, portanto SOUZA (2002), inspirado explica que a identificação dos grupos de interesse e a análise de conjuntura provem da política do planejamento estratégico, que tem o intuito de demostrar de forma clara para os envolvidos as ameaças, as potencialidades e os obstáculos, que possam impedir a criação de um espaço urbano, tendo como principal aliado o desenvolvimento sócio espacial que busca a melhoria da qualidade de vida e o aumento da justiça social, cuja a espacialidade da intervenção deve ser protagonista da mudança social, cuja as políticas de desenvolvimento estejam favoráveis para implementação de estratégias que possibilite a participação popular na definição das intervenções. Entretanto Souza (2002) dita os instrumentos necessários para o planejamento estratégico de forma a regulamentar os vários tipos de índices e parâmetros disponíveis para fortalecer o planejamento urbano são eles: instrumentos de gestão urbana; informativos; estimuladores; inibidores; coercitivos, pois tais instrumentos podem causar diferentes efeitos na sociedade, “com a instituição do ministério das cidades em 2004, que instituiu através do estatuto da Cidade em 2001 estes instrumentos para viabilizar a implantação das intervenções no espaço público” .

Fundo de Desenvolvimento Urbano; Fundo Pró Meio Ambiente; Fundo Municipal de Saneamento Básico e Infra-estrutura Urbana; Fundo Municipal de Cultura;

V - Dos Instrumentos Jurídicos e Políticos: Figura 3: Zoneamento de intervenção em um bairro de ribeirão preto Fonte: Realizado por Gabriel Henrique Andrade Gonçalves Pinho - 10/2019

Transferência do direito de construir; Outorga onerosa do direito de construir; Direito de preempção;

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REABILITAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO URBANA Operação urbana consorciada; Concessão, permissão e autorização de uso de bens públicos; Parceria público-privada; Plano de Transporte Urbano Integrado; Estudo Prévio de Impacto Ambiental; Exigência de compensações urbanísticas e ambientais; Outorga onerosa do uso do subsolo e espaço aéreo;

VI - Dos Instrumentos de utilização de bens municipais: Concessão Urbanística; Concessão de direito real de uso;

(Plano Diretor de Ribeirão Preto -SP - Lei Complementar N° 2866 de 27 de abril de 2018 )« Existem outros instrumentos também importantíssimo para manutenção do planejamento urbano da cidade, mas que não são necessários serem listados para a realização deste trabalho.

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ENTREVISTAS NA ÁREA

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3.1 - ENTREVISTA EM SITES FEITAS COM MORADORES

3.2 - ENTREVISTA COM MORADORES

Segundo em entrevista para o site do Conjunto habitacional João Rossi o morador Edgar, que reside no mesmo a pelo menos 20 anos, diz que as familias residentes em suma são de boa índole, entretanto expõe algumas coisas que o bairro necessita para melhorar, são elas: Falta de local para recreação das crianças. Falta de local para reunião e vivência entre as famílias. Falta de local destinado a atividades de utilidade para os idosos. Instalação de comércios locais como: farmácias, padaria, sorveteria, etc. Instalação de uma UBDS, nas imediações. Criação de praças e de um local para ações sociais.

A entrevista realizada junto aos moradores do bairro do João Rossi foi feita através de perguntas online feitas por formulários do GOOGLE, onde algumas pessoas responderam e expressaram a suas necessidades, aquilo que eles gostam e necessitam para melhorar o bairro As perguntas feitas foram respondidas por 4 pessoas proprietários e moradores do residencial com media superior a 15 anos de moradia no mesmo, co idade media de 57 anos

Pontos fortes do residencial. Localização excelente, próxima a saída da cidade e com fácil acesso ao transporte público

Principais Defeitos do Residencial Bairro descuidado, usuários de drogas, falta de segurança, falta de comercio local, falta de planejamento para instalação de aéreas de vivências.

O que falta ao Residencial, para atender a população local. Falta manutenção dos equipamentos e areass de uso comum do bairro, falta de fiscalização e segurança, pontos comerciais, legalizados

O que mudaria no residencial para melhorar a qualidade de vida. Reforma dos blocos, retirada dos traillers e criação de espaços de comercio e instalação de espaços verdes de recreação e lazer.

Sua opinião sobre a retirada dos muros. Não retiras. pois para a população local o muro e a unica barreira de privacidade e segurança

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O bairro tem associação dos moradores. Sim. sem sede própria e sua atuação junta a população do bairro e mínima.

Qual a posição da associação dos moradores quanto a o que o bairro necessita. Segurança no bairro, placas de sinalização dos blocos no interior do bairro, extinção dos traillers das ruas e alguns momentos falta contato com a população do bairro.

Equipamentos públicos no entorno do residencial. Bem servidos de equipamentos de sude, educação e creche.

O que o residencial precisa para suprir suas necessidades. Area propria para instalação dos comercios, segurança nas ruas com instalação de um posto policial, instalação de espaço de vivencias, pra lazer, recreação etc.

O residencial oference espaço de vivencia e convivio para população do residenciial Não. mas existe uma quadra de poliesportiva de precisa passar por manutenção

Quais mudanças você quer na fachada do residenciaal Precisa de manutenção, pintura, e instalação de guaritas

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REFERENCIAS PROJETUAIS

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Cantinho do Céu

4.1 - Cantinho do Céu Ficha Técnica

SITUAÇÃO

Localização: Grajaú, São Paulo -SP Cliente: Prefeitura de São Paulo / Secretaria da Habitação Programa: Manancial - Recuperação Urbana e Saneamento Gerenciamento programa: Consórcio JNS e HagaPlan Ano do projeto: 2008 Área de intervenção: 150 hectares Área de Paisagismo: 30 hectares Ano de conclusão: 2011 - 1° etapa Fiscalização da obra: Consorcio Etep e Sondotécnica Gerenciamento da obra: Cobrape População beneficiada: 9.800 familias Imagens: Localização no espaço urbano Arquitetura: Boldarini Arquitetura e Urbanismo Fonte: google maps

Imagem 1 e 2: Foto aérea do complexo do cantinho do céu, local da implantação da urbanização. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao-do-complexo-cantinho-do-ceu-slashboldarini-arquitetura-e-urbanismo : 27/04/2020 - 13:46 am

CONCEITO E PARTIDO

Integração das comunidades com a natureza e Qualidade de vida.

Imagem 4: Implantação do programa. Fonte: https://www.archdaily.com.br : 27/04/2020 - 13:46 am

Imagem 3: Croqui das intervenções propostas Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao -do-complexo-cantinho-do-ceu-slash-boldarini-arquitetura-eurbanismo : 27/04/2020 - 13:46 am

Mantendo as caracteristicas do local como topografia, reflorestar as margens do lago com empecíeis nativas da floresta antes desmatada, e intervir no complexo estrategicamente para implantação da infra-estrutura urbana: água, energia, esgoto, drenagem, afastamento e mobilidade

O projeto busca cria elementos estruturantes que gerem integração entre as comunidades e qualidade de vida para população, através do parque linear, revelando a importância do espaço publico e coletivo.

Imagem 5: Implantação do programa. Fonte: https://www.archdaily.com.br : 27/04/2020 - 13:46 am

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C a n t i n h o do C é u imagem 6: Foto histórica de 1972, com sobreposição do perímetro de intervenção do complexo cantinho do céu Fonte: Laboratório de aerofotogramétria e sensoriamento remoto -Arquivo de fotografias aéreas Departamento de geografia (FFLCH USP) - Elaboração Matsunaga (2015).

R E L A Ç Ã O DO E N T O R N O

imagem 8: Foto histórica de 2011, com sobreposição do perímetro de intervenção do complexo cantinho do céu Fonte: Laboratório de aerofotogramétria e sensoriamento remoto -Arquivo de fotografias aéreas Departamento de geografia (FFLCH USP) - Elaboração Matsunaga (2015).

Até meados de 1987, a região era completamente coberta pela remanescente da mata atlântica, conforme imagem 6. Entretanto anos depois um empreendedor comprou e desmatou irregularmente, pois a área era de preservação permanente, no entanto o mesmo a loteou com terrenos destinados a classe baixa para.

imagem 7: Foto histórica de 1994, com sobreposição do perímetro de intervenção do complexo cantinho do céu Fonte: Laboratório de aerofotogramétria e sensoriamento remoto -Arquivo de fotografias aéreas Departamento de geografia (FFLCH USP) - Elaboração Matsunaga (2015).

Cantinho do Céu

Sendo uma área irregular e também com uma topografia íngreme, devido as condicionantes do local, ocasionou na criação de lotes com inclinação e desnivelados das ruas, ocasionando em obras precarias propensas a erosão e com falta de saneamento, conforme imagem 7. Entretanto em meados 2008 a prefeitura entrou como o processo de urbanização do complexo do cantinho do céu, conforme imagem 8.

ACESSOS

Devido ao complexo fazer parte da zona especial de interesse social 1 Zeis 1, recebendo prioridade na implantação das obras do programa manancial, cujo o complexo abrange 3 grandes comunidades Cantinho do céu, Gaivotas e Lagos formando o complexo do cantinho do céu, que antes eram independentes uma da outra sem conexão, conforme Imagem 9, Imagem 9: mapa de acesso aos bairros do complexo Fonte: JNS / Hagaplan - Prefeitura municipal de São Paulo secretaria da habitação - programa manancial recuperação urbana e saneamento ambiental - Cartilha de apresentação.

Imagem 10: mapa de acesso e vias existentes no complexo. Fonte: JNS / Hagaplan - Prefeitura municipal de São Paulo secretaria da habitação - programa manancial recuperação urbana e saneamento ambiental - Cartilha de apresentação.

com a urbanização ouve interligação dos acesso viários entre as comunidades, conforme Imagem 10, no entanto a conexão em elas ficou marcada pelo Parque linear e a faixa de preservação, conforme Imagem 11, que ira redefinir a vista e trazer para o complexo vida, através de seus programas que atende as necessidades do coletivo. .

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C a n t i n h o do C é u

ACESSOS E PAVIMENTAÇÃO

O projeto atendeu a necessidade de melhorias de percurso e transito no interior do complexo, com a implementação de vias asfaltadas de diferente pavimentos, conforme Imagem 12.

Cantinho do Céu

O projeto de urbanização do cantinho do céu, consiste na execução de 6 etapas, conforme Imagem 14 e 15, no qual a primeira etapa consiste na melhoria viaria, da infra-estrutura urbana do bairro lago azul e a implantação do parque linear proposto naquela região.

Imagem 11: Mapa de implantação com equipamentos publico. Fonte: JNS / Hagaplan - Prefeitura municipal de São Paulo secretaria da habitação - programa manancial recuperação urbana e saneamento ambiental - Cartilha de apresentação.

Imagem 16: Implantação etapa 1 complexo cantinho do céu. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao -do-complexo-cantinho-do-ceu-slash-boldarini-arquitetura-eurbanismo : 27/04/2020 - 13:46 am

Imagem 13: mapa de acesso aos bairros do complexo Fonte: JNS / Hagaplan - Prefeitura municipal de São Paulo secretaria da habitação - programa manancial recuperação urbana e saneamento ambiental - Cartilha de apresentação.

Imagem 12: mapa da pavimentação das vias do complexo. Fonte: JNS / Hagaplan - Prefeitura municipal de São Paulo secretaria da habitação - programa manancial recuperação urbana e saneamento ambiental - Cartilha de apresentação.

IMPLANTAÇÃO ETAPA 1

O complexo, conforme Imagem 13, e atendido por uma única linha de transporte publico, que antes da urbanização tinha difícil acesso devido as viela, tornando-o ineficaz.

Imagem 14: Etapas do projeto de urbanismo do complexo cantinho do céu. Fonte: Boldarini Arquitetura e Urbanismo

Imagem 15: Trechos do projeto de paisagismo (Parque Linear) do complexo cantinho do céu. Fonte: Boldarini Arquitetura e Urbanismo

O parque linear representa neste projeto a necessidade de proporcionar momento de lazer e recreação para população do complexo, mas também salvaguardar e preservar as margens da represa de assoreamento e reconstruir e manter a vegetação nativa da mata atlântico existente na região, conforme Imagem 16.

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MELHORIAS

Cantinho do Céu

PARQUE -USOS

As ruas antes classificados vielas, foram alargadas para isto foi necessário a retirada de moradias e pavimentadas, com pavimento do tipo intertravado com capitação de água pluvial centrais, através de boca de leão, evitando enchente e entupimento das galerias, conforme Imagem 17. Imagem 16: Os diversos usos disponíveis no parque linear do complexo. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao-do-complexo-cantinho-do-ceu : 27/04/2020 - 13:46 am

Para implantação do parque foi necessária a remoção de moradias dentro da faixa de 30 metros próximo ao lago, para preservação do manancial e tornar possível o reflorestamento, mantendo a topografia, cujo parque se utiliza, onde podemos verificar a disponibilização dos diferentes usos atraves de piso ou plataformas elevadas utilizando- se de materiais e moblliario urbano. Imagem 17: Os diversos usos disponíveis no parque linear do complexo. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao-do-complexo-cantinho-do-ceu : 27/04/2020 - 13:46 am

Imagem 15: pavimentação das ruas com corte esquemático de implantação. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao-do-complexo-cantinho-doceu-slash-boldarini-arquitetura-e-urbanismo : 27/04/2020 - 13:46 am

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PARQ UE-TRAÇADO

Cantinho do Céu

PARQ UE-PAVIMENTAÇÃO

A pavimentação caracteriza o tipo de uso para os diferentes locais existentes no parque.

O traçado do parque e marcado pela topografia criando patamares pelas passagens, sendo separadas por tipos diferentes de paginação classificando assim os tipos de traçados.

Continuação da Rua Bloco intertravado

O ritmo acontece por todo o parque, dando acesso a toda sua extensão e tanto a pé quanto de bicicleta, pela ciclovia.

Bloco Intertravado cor areia Bloco Intertravado cor cinza claro Bloco Intertravado cor vermelha Deck / Passarela de Madeira

Imagem 19: Traçado do parque Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao-docomplexo-cantinho-do-ceu : 27/04/2020 - 13:46 am

Imagem 20: Corte esquemático do parque linear. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao-do-complexo-cantinho-do-ceu : 27/04/2020 - 13:46 am

Estacionamento

Imagem 18: Pavimentação Elaborado por Gabriel Henrique A. G. Pinho. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao-do-complexo-cantinho-do-ceu : 27/04/2020

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PARQUE-ILUMINAÇÃO

Cantinho do Céu

PARQUE-MOBILIARIO URBANO

Imagem 21: Mobiliário urbano instalados no parque do complexo cantinho do céu Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao-do-complexo-cantinho-do-ceu : 27/04/2020 - 13:46 am

Imagem 22: Mobiliário urbano para iluminação do parque no complexo cantinho do céu Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao-do-complexo-cantinho-do-ceu : 27/04/2020 - 13:46 am

A iluminação se da por postes de luz alta distribuídos por todo o percurso de passagem e no interior dos espaços de permanência. Durante a noite, a área tem qualidade luminosa excelente.

O mobiliário de recreação infantil foi desenvolvido de forma lúdica, localizados proximos os equipamentos para exercico fisico ao ar livre os bancos distribuidos no percurso do parque definem os espaços de permanência e também de mudança de pavimentação, cuja a manutenção e fácil com custo baixo. Os equipamentos de apoio são distribuídos por todo o percurso de caminhada fixados ao chão, os bancos de madeiras são colocados em locais estratégicos em volta de arvores e nos decks para aproveitar a sombra das arvores.

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CONCLUSÃO

As transformações internas dentro da comunidade garantiu o acesso as diversos pontos dentro do cantinho do céu, além das melhorias e implementações na infra-estrutura urbana como pavimentação, drenagem, abastecimento, coleta de esgoto e coleta de lixo, transformando o bairro de moradores irregulares em um bairro estruturado, trazendo para população qualidade de vida e resgatando o sentido de pertencimento para o desenvolvimento das gerações futuras. O projeto garantiu a manutenção do manancial da represa e ajudou na manutenção das margens impedindo seu assoreamento. Como repertório o projeto pode trazer para o projeto maneiras de proporcionar a melhoria do espaço urbano reduzindo a violência e a integração com entorno e as pessoas.

4.2 - CONJ. HABIT. PARQUE D0S GATOS O projeto do parque dos gatos teve sua concepção através da COHAB - SP, Onde antes estava instalado a comunidade dos gatos, que foi totalmente suprimida para a construção do complexo de 486 apartamentos divididos em 9 blocos residenciais, que compõem 4 diferentes condomínios com diferentes tipologia para moradia, contudo a implantação dos equipamentos previstos para a área externa do condomínio não foi implantada devido, a necessidade de conhecer a demanda e necessidade da população do local, pois foi levado em consideração a geração de renda para manutenção e sustentabilidade, onde foi levado em consideração localização, compatibilidade de uso, perfil sócio econômico e cultura da demanda, tendo isso como parâmetro, as avaliações inicial trouxeram r suficientes para não instalação do centro de compras tornando-o inviabilizando para o funcionamento d o e m p r e e n d i m e n t o . O projeto pensado para o local conforme figura 1. mas devido as características e dia dos moradores somente parte do local foi construído e hoje o mesmo, possui sérios problemas ligados a higiene e vizinhança. conforme figura 2.

imagens do Conj. Hab. Parque dos gatos Fonte:http://rpaa.com.br/arte-paisagem/parque-do-gato/

Vista aérea do C. H. Parque do Gato; Fonte: Google Maps. 2007.

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O projeto pensado para o parque dos gatos busca a integração entre a população local e os moradores de rua catadores de recicláveis e a população em um contexto geral, trazendo para o meu projeto uma discussão interessante de como compreender asa questão de necessidade que o bairro necessita....

4.3 - PARQUE ECOLÓGICO IMIGRANTES

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LEVANTAMENTO ENTORNO E LOTE Imagens: Parque Ecológico Imigrantes Fonte:https://inovatechengenharia.com.br/case/parque-ecologico-imigrantes/ https://gestoportal.wixsite.com/arquitetura/blank-c1cjj http://www.soulby.com.br/2018/12/20/parque-ecologico-imigrantes/

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ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

5.1 - Á R E A D E I M P L A N T A Ç Ã O Av. Principal

D I M E N S Ã O DA Á R E A

Praça central

Área de intervenção para implantação de melhorias no conjunto habitacional do Jardim João Rossi

Área de intervenção para implantação do parque ecológico, que será o elemento estruturador para gerar a integração do bairro ao seu entorno.

Parque Ecológico Ângelo Rinaldi

Prédios existentes Área destinada ao parque

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ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

JUSTIFICATIVA/HISTÓRICO

Segundo estudo da FAU, a história do João Rossi começou conturbada, pois quando o mesmo foi lançado comonovo empreendimento na região em meados dos anos 90, a principal estrutura de compras de compras o Ribeirão Shopping, foi contra a construção, pois um projeto destinado a classe c, iria atrapalhar a vista da fachada principal do shopping, mas sem êxito na solicitação o Shopping, após a sua última expansão abriu uma via de acesso à sua nova entrada, a Avenida Braz Olaia Costa, valorizando a faixa de terra existente entre o conjunto e o Shopping, no qual a abertura da via beneficiou diretamente o Ribeirão Shopping, acabou por valorizar seu entorno, que foi loteado em 1999, onde se estabeleceu um ritmo frenético de construções de pequenos edifícios de habitação plurifamiliar e de casas unifamiliares nos moldes do Jardim Califórnia. A partir deste momento foram eliminadas as barreiras físicas criadas entre o Shopping e o conjunto João Rossi, no qual significou na segregação sócio-espacial gerando no isolamento do conjunto habitacional do seu entorno imediato, entretanto o shopping tenta barrar aqueles que não fazem parte dos usuários padrões do shopping, levando a dizer explicitamente sobre o moradores do conjunto habitacional.

5.2 - LEVANTAMENTO DO ENTORNO

LOCALIZAÇÃO

Localizado na zona sul de Ribeirão Preto, próximo ao Ribeirão Shopping e uma distancia de aproximadamente 5,7 km e 10 minutos do centro da cidade de carro.

A escolha desta área esta diretamente ligada a necessidade de propor uma unificação do espaço urbano através de elementos que proponham a integração elementos de mobilidade, recreação, vivência, proporcionando uma novidade de vida para os moradores da área e mostrar para aqueles que são contra a existincia do mesmo, que mesmo devido as diferenças sociais eles merecem fazer parte da historia e do contexto urbano da região.

Imagens: Localização no espaço urbano Fonte: google maps

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LEVANTAMENTO DO ENTORNO

INSOLAÇÃO/VENTOS

N N

Os prédios estão orientados para o sentido do vento, recebendo a insolação oeste e nordeste nas fachadas, sendo que a região destinada ao parque recebe os três momentos de insolação.

LEVANTAMENTO DO ENTORNO

VEGETAÇÃO A vegetação da área são aéreas isoladas da vegetação nativa da região, com arvores de grande porte a médio e rasteira, onde trazendo uma riqueza para área na questão ecológica.

Oeste

Leste

V.P Sudoeste

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LEVANTAMENTO DO ENTORNO A região conta com 3 cursos d’ água onde os pontos mais alto da topografia estão localizados em suma nas reservas naturais, no qual levam a criação de bacias distintas que servem os diferentes rios.

TOPOGRÁFIA/HIDROGRÁFIA Volume alto Volume médio Volume Baixo

LEVANTAMENTO DO ENTORNO PONTO MAIS BAIXO

DECLIVIDADE A área consiste em uma topografia com declividade suave na direção para os rios tendo sua declividade mais íngreme na região da mata.

605 600 595 590 585 580 575 570 565 560 555 550 545 540 535 530

PONTO MAIS ALTO

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LEVANTAMENTO DO ENTORNO

O C U P A Ç Ã O DO S O L O

U S O DO S O L O

LEVANTAMENTO DO ENTORNO

A área tem uma densidade populacional densa, mas existem muito vazio urbano, podendo ser proveitoso para trazer intervenções que traga vivacidade para o bairro.

N

A área tem seu uso predominantemente residencial, com muitos lotes ainda a serem ocupados, não tendo comercio e serviço na escala da vizinhança para suprir as necessidades dos moradores.

Residencial Comercial Prest. de serviço Institucional Moradia Irregular Estacionamento Vazio

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LEVANTAMENTO DO ENTORNO

GABARITO A área e composta por um gabarito padrão de 10 metros, entretanto seu entorno imediato a leste consiste em obras de edifícios de alto gabarito, que pode influenciar a insolação da manha e na correte de ventilação para o bairro.

Térrea Sobrado Até 5 Pav. Até 10 Pav. Até 15 Pav. Acima 15 Pav.

LEVANTAMENTO DO ENTORNO

HIERARQUIA VIARIA-FÍSICA E FUNCIONAL

N

A região de análise, consiste em um hierarquia física e funcional bem coerente que atende as necessidades de fluxo, mas existem melhorias a serem feitas como a duplicação da av. independência e o prolongamento da av. Lygia Lafut Salomão Parque Linear Vias de trânsito rápido

Vias Locais Vias coletoras Vias Arteriais Duplicação Ampliação

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LEVANTAMENTO DO ENTORNO Linhas de ônibus: K 205 M 406 K 105 M 460 J 05 M 506 V 156 J 305 B/J 315 U 399 B/J 351 U 499 I 104 15 micro M 606

M6 L 306 L 360

N

TRANSPORTE PÚBLICO O sistema de transporte publico na região atende de forma substancial, o defeito esta no horário dos ônibus nos finais de semana, com a nova diretriz viaria temos as faixas de onibus nas avenidas principais do bairro..

LEVANTAMENTO DO ENTORNO Zona Disciplinada 1

Zona Disciplinada 3 Frag. de Vegetação natural Ciclovia - Parque Linear Ciclovia a ser implantada A área conta diretrizes de mobilidade com rotas de ciclovias nas avenidas principais da região

Faixa de exclusiva de ônibus

MOBILIDADE E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

N

A região de intervenção esta alocada na Zm1, cuja a flexibilidade ambiental, não expõe as parcelas remanescentes de vegetação nativa existente, que estará neste trabalho.

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LEVANTAMENTO DO ENTORNO Avenidas e Rodovia Prédios João Rossi Shopping e Mercadão Parque Instalado Prédios entorno Escolas públicas e particulares Igrejas

P O L O G E R A D O R DE T R A F É G O Os principais pontos de geração de trafego na região são o shopping, o mercadão, as escolas e os prédios do entorno incluindo o próprio João Rossi.

LEVANTAMENTO DO ENTORNO P Parque

Escola EP Particular SH Shopping

C Creche

Ensino Público M Mercadão SH EP EP EE

EQUIPAMENTO PÚBLICO Os equipamentos públicos existentes na região em pouco atende as necessidades básicas dos moradores da região como o posto de saúde que não funciona durante a noite.

IG Igreja ES Universidade EP ES HE

Hospital Estadual

UBS

Unidade básica.

HP

Hosp. Pisquiatrico

N

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LEVANTAMENTO DO ENTORNO

ANÁLISE SENSORIAL- VISÃO SERIAL

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LEVANTAMENTO DO ENTORNO Na região temos 2 grande aéreas verdes sendo uma destinada a instalação de um parque ecológico que não foi implantado a outra esta sem função e dentro dela em uma pequena parcela da vegetação nativa remanescente da região.

Oeste A região tem suas vias dimensionadas para atender a demanda criada pelos grandes polos geradores existente na região, entretanto as diretrizes viarias prevê a ampliação da avenida principal do bairro e a duplicação da Av. Independência, cuja as mesmas receberam as diretrizes de mobilidade existente para a área com instalação de ciclovias nos canteiros de todas as avenidas.

MAPA SÍNTESE A área tem uso predominantemente residencial, com única forte de comercio o novo mercadão e o shopping center, trazendo uma necessidade de comércios locais para atender a demanda da escala de vizinha, entretanto a ocupação da áreas e composta por muito espaços vazios e no entorno temos uma demanda de lotes sem N construção

A região de análise tem a ação dos vento se do sol V.P que junto a mata define Sudoeste o clima da região. Entretanto os prédios do entorno, podem influenciar diretamente neste clima, pois podem mudar a trajetória ou ser uma barreira, devido a sua altura e o volume de construções

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DIRETRIZ GERAL DO PROJETO

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6.1 - POTENCIAL E PROBLEMAS

MAPA DE POSSIBILIDADES Problematicas Falta de Integração Entorno Ausência de espaço recreação Tráfico de Drogas Ausência de Posto Saúde 24hs Violência/Degradação/Segurança Fachada Ativa/Comercio Segregação do espaço (barreira) Falta de Iluminação Falta de Mobilidade

POTENCIALIDADES Área Arborizada Proximidade Shopping Proximidade Centro Proximidade Parque das Artes Vazios Urbano Mercadão Escolas Creches Universidade Posto de Saúde

6.2 - AÇÕES DE PROJETO AÇÕES DE PROJETO Integração dos Parques Parque Linear Integrado aos parques. Centro Comunitário Reforma da UBS Perímetro dos prédios Vazios internos / Criação de Praças Abertura das ruas - nova aliança Retirada dos muros Mobilidade ciclovia Iluminação das ruas

MAPA DE AÇÕES - INFLUÊNCIA DAS LEITURAS

Sala de troca Cozinha de Leite Berçário

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6.3 - DIRETRIZ PROJETUAL

A L V O S DO P R O J E T O

FLUXOGRAMA

6.4 - PROGRAMA DE NECESSIDADES

3- Utilizar os espaços vazios entre os prédios - intuito criar espaço de vivência, mini praças e comércios, para trazer comodidade e recreação. 4- Transformar as ruas em ruas compartilhadas - intuito interligar as mini praças com o parque das artes e com o parque a ser implantado , através da instalação de ciclovia. 5- Reformar a UBS do bairro - intutito transforma-la em uma UBDS de atendimento 24 hs

Trilhas na mata Lazer ativo, Cultural,

6- Iluminação - Propor a melhoria da iluminação - intuito de manter a segurança das pessoas.

Parque Ecológico

7- Implantar as diretrizes viárias e mobilidade - intuito integrar o entorno através do sistema de mobilidade com a instalação das ciclovias em todas as avenidas do entorno.

Administração do parque

Feira Horta Comunitária Centro Comunitário

Sala de troca Cozinha de Leite Berçário

8- Abrir as ruas fechadas entre o João rossi e o Jd. Nova Aliança - intuito integrar os bairos 9- Propor um centro comunitario - intuito criar um espaço destinado a ação social onde os todos poderão ter um local para estudar e aprender novos ofícios. 10- Propor a ampliação do parque linear parque das artes até o parque ecológico Ângelo Rinaldi com intuito de acabar com a mão forte da segregação sócio-espacial unindo os bairros do entorno 11- Propor um parque que proporcione as pessoas do joão rossi a estrutura necessaria para ter um local onde tenham elementos que os ajude a manter a suas crianças com segurança e os idosos tenham um espaço para se exercitar e ter uma tarde tranqui-la e para os jovens um local onde possam estudar, realizar suas atividades, onde possam se divertir e que esteja integrado os diferentes parques da região e ao bem mais precioso da região a mata santaTereza

Prédios Praças Pátio de ‘Recreaçã Ciclovia o Pista de corrida /caminhada

Guaritas

Equipamentos públicos

Estacionamento

Área de Comercio

Área de lazer

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PROGRAMA DE NECESSIDADES Prédio de Apartamentos Guarita Prédios Estacionamentos Área de Lazer do condomínio Administração Parque

Privado Público

Centro Comunitário Horta Comunitária Trilhas na mata Teleférico Equipamentos Públicos Espaços de comercio

PÚBLICO, SEMI-PÚBLICO E PRIVADO

FLUXOGRAMA / ORGANOGRAMA

PROGRAMA DE NECESSIDADES Área de comercio

Feira

Ciclovias e pista de corrida

Praças Parque

Lazer ativo, Cultural, ecológico e visual. Ciclovia / Pista de corrida

Equipamentos públicos

Análise dos cheios e vazios Criação de Praças

Guarita / área de utilização Residêncial Jardim João Rossi

Análise das Vias internas Definição dos estacionamento

Centro Comunitário

Parque a ser Implantado

Administração do Parque

Horta Comunitária

Teleférico

Lazer ativo, cultural

Feira ao ar livre

Trilhas na Mata

Lazer ecológico e contemplativo

Semi Público

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PROGRAMA DE NECESSIDADES

Setor residencial * Área de lazer moradores. * Lazer ativo para crianças * Criação de mini-praças. * Espaço Idoso * Ciclovia e pista de corrida / caminhada. * Espaço cultural * Comércio solidário para os moradores. * Estacionamento moradores. * Horta comunitária

Setor Parque a ser implantado * Centro Comunitário * Centro Poliesportivo * Lazer ativo para crianças * Percurso Mata * Espaço Fit * Centro de Ecológia - Reflorestamento * Espaço cultural * Espaço Alimentação - Food track * Espaço Idoso * Espaço de contemplação * Espaço saúde mental - destinado aos doentes do Santa Tereza * Feira Livre * Trilhas mata

7

PROCESSO DE PROJETO

44


CONCEITO/PARTIDO

7.1 - PROJETO PRELIMINAR CONCEITO O projeto se conceitua através do paradigma das intervenções no urbano de forma que o mesmo se integre, entretanto para alcançar tal definição temos a dura questão com relação as classes envolvidas, pois de um lado temos a classe C e D, quanto do outro temos os ilustres moradores da zona sul de Ribeirão Preto, se vangloriando de pertencerem as Classes A e B. Foi pensando neste dilema que encontrei o símbolo que irá unificar este projeto e trazer a tona o verdadeiro conceito de INTEGRAÇÃO, pois o símbolo esta relacionado ao yin-yang clareza e escuridão, pois no equilíbrio das energias e que encontramos é a evolução.

Imagem 24: Símbolo conceitual -Yin-Yang Fonte: https://www.greenme.com.br/significados/6748 -yin-e-yang-significados/

PARTIDO O projeto nasce do principio que os interessados tenham voz e tragam para este projeto seus sonhos e que venham se sentir bem e vejam eles mesmo como a identidade deste projeto. Com a leitura da área pode-se levantar algumas questões referente os meios de gerar a integração do entorno com o condomínio de prédios e trazer para o local os equipamentos necessários para tornar a vida dos moradores mais confortável. Entretanto um forte elemento que ira fazer parte do nosso projeto e a questão da vegetação nativa da região, através do parque a ser implantado que ira estruturar junto com as praças internas todo o projeto de integração, do bairro com o entorno, onde ira contar com outros fatores como mobilidade, traçado, interligação de parques existentes ou previstos, materialidade e identidade.

ZONEAMENTO Instalação do parque que ira estrutura a transformação do local

Ampliação da Av principal e instalação da ciclovia

Instalação do centro comunitário,social Instalação de um posto de saúde 24 hs Duplicação da via de conexão com o centro Abertura das ruas para o nova aliança Instalação de comercio nas avenidas

Plataforma aérea para unir os parques. Remanescente de vegetação nativa preservada

Estacionamento Instalação de ciclofaixa criação de mini praças de vivência

45


P L A N O DE M A S S A

7.1 - ANTEPROJETO

DI R E T R I Z E S

O projeto buscou atender todas as diretrizes de projeto preliminar, mas para melhor compreensão do processo de intervenção no bairro priorizamos atender as necessidades imediatas da população da área, assim deixando alguns elementos como diretrizes para um próximo projeto buscar atender.

Diretrizes Implantadas no projeto. Reforma das fachada com pintura. Instalação de espaços de comercio nos pontos estrategicos. Instalação de elementos de mobilidade (ciclovia) e alargamento das calçadas Instalação de ruas compartilhadas próxima as praça criando a integração das praças Criação de praças internas para prover recreação, lazer, contemplação e cultura Melhorias na iluminação e sinalizações das ruas. implantação do plano de mobilidade: Transporte público, bicicleta, pedestre e diretrizes viarias.

Diretrizes para um próximo projeto. Criação de um parque integrado a vegetação existente.. Gerar a integração entre os parque existentes na região. instalação de um centro de saúde público 24hs. Instalação de um centro comunitário social para realização de cursos, esportes, etc...

46


A N T E P R O J E TO

IMPLANTAÇÃO DA INTERVENÇÃ0 NO ENTORNO

RES. FLÓRIDA JD SANTA RITA JD. VIDA NOVA HOSPITAL STA TEREZA

PQ. ECOLÓGICO

VL. ANA MARIA

ANGELO RINALDI

RIBEIRÃO SHOPPING X L I O

X L I O

JA 185LOJA 184 LOJA 187LOJA 186LO LOJA 188

LOJA 182 LOJA 181 LOJA 180LO JA 179

LOJA 189 LOJA 190

SE DE AS SO CI AÇ ÃO DO BA R I RO

LOJA 191

LOJA 178

LOJA 192

LOJA 177

LOJA 193 X L I O

LOJA 176

LOJA 194 LOJA 175

X L I O

LOJA 174

X L I O X L I O

LOJA 173

LOJA 171

LOJA 170 ES PA ÇO FI TN ES S LOJA 169 PL AYG RA UN D LOJA 168

LOJA 166

LOJA 165

LOJA 134

ÁR EA D E C ON VÍ VI O

LOJA 35

LOJA 164

LOJA 135

LOJA 137

LOJA 138

LOJA 139

LOJA 163 LOJA 142

LOJA 162

LOJA 143 LOJA 161 LOJA 144

LOJA 160

LOJA 145

LOJA 159 LOJA 158 LOJA 157 JA 156 LOJA 155LO

LOJA 106 LOJA 147 LOJA 148LO JA 149

LOJA 152LOJA 153

LOJA 12

COND. ESTAÇÃO

ES PA ÇO FI TN ES S

PRIMAVERA H ORTA OR GÂNIC A

ES PA ÇO FI TN ES S ES PA ÇO D ESC AN SO

PRAÇA NADYR FREITAS M. DA SILVA

JD. NOVA ALIANÇA Km 314+710m (SP 322)

UNIP

311+930m (SP 328)

ESTAÇÃO ECÓLOGICA

68+950m (SP 333)

DE RIBEIRÃO PRETO (MATA DE SANTA TEREZA)

0 A T N IJD SD R O .T R A N V IJÍL E MN O .Z T R IE P A H Ô S L DE S A O L .JÓ U IN G T R F P Ã D B M C WN O T A IM V E U X P R .D L FA O C IM S .N R E U D T R IG N L D E C A O Q )Ó P .T S (F HD R .E M A L O T V IP Ã S Á U N C Ç Z B Ú QD 2 J1 9 A 4 L .I5 E O V P N C 3 6 8 R 0 S 7 Ê B Ç Á T F Ã1 T 0 J9 A 8 7 B 6 5 4 .3 2 L O R U D S V Á E C N IP Q MO IL E R A D G T P N H U M V C S .Ã F B Ô XA .N C R E S P T R I.O T E D M Ã C S V P N Ç AA T IO S M R U Í".B L Z C E N 2 9 0 1 JA 7 2 8 3 4 5 6 L Y U IÃ ,D V O S E C P N M R H -T .G Á Ç Q F B Â0 1 J2 3 A L 6 ÍIO S V 7 C 8 9 N Ã E M .D G H 5 4 Ç F R Z T P Á Y IÁ S A .L D V M Z E JO É R C E S A D (M T N IÃ E A Z R T O B D Ó )S C ÇT E O R G P IA L C2 m )+ 1 3 5 6 (K P 0 4 S 7 8 9 U N D IO F L A .E Z R V P T M H C SÁ L M R E .A U D IJO É T B S Z P NN O Á A H V R U S K .M T G P L IC (D J Ç E Ã ) A IL N .P O E R U G D V T Y 0 1 5 2 0 5 0 1 0 2 IL .H R S E N AA L .U V E JT B O IR N Z H É F D S Ã C M G .G R T N L M U F IA B V S O E P X C D ÉL A R .O D

0 5 7 0 5 7 0 6 5 3 5 4 0 4 6 0 5 7 0 5 7 0 8 5 8 9 0 6 7 5 9 0 5 9 8 7 5 6 9 0 0 5 9 0 5 9 0 5 6 9 5 8 5 6 0 0 5 4 6 5 0 6 0 5 6 9 1 0 1 5 2 0 5 8 0 5 1 6 0 7 5 4 0 2 5 0 5 4 0 5 8 0 7 6 5 9

IÃ E S R O A T D B Ó (C Ç M NE A Z R T O G P )IL C 0 1 5 0 5 2 0 1

L A C S U M R T E IN A I.N V O T L E M Ô S U DD N O .E Z T A R H M U V C IB P J ÍÔ L SA O L JIE .U N P R T Ã H D B S C W .R N O E T A IS M V Ó G U X F P D L A O C IM S .N R E U D T R IG N L D E C A O Q )Ó P .T S (F H .L V E A D M OR .A E IT V P C S N D Ê ZA U P S O N V R E D M L IC Ô .Q B JT T L B E .O A D R IG N U Á M V C J S P Ô XO IE R L A G T .P N H C S Ã F B "A Z U R I.O T E D M Ã C S V 2 P N ÇÃ O R .S JD A L U V N E IM IS E .A M L C D T G H R U N O V P Z F Y ÇN O IA .Á S E L R V D B M Z JÉ C U L E .R V T O D HÁ L M R F IE .A U Z N D O T P JÉ B V H SN O Á A H R U K M T G L I.C S (D J V Ç E Ã )P V M S G .A IÁ P L N O E R U D T Y 0 2 A L U E .IR T N B O V Z JH É F S Ã D C M G .V T JO N B L A R M U F IG S E P X C É DT A L .R E O ID S G P C

D N O .T R A V IJÍÔ L E Z MZ R IE O P T H S L A DE S A O L .JÓ IU N G T R F P Ã V D B M C WN O A T IC M V S U E .F X R P D L R IG N L D E C A O Q )Ó P .T S (F H .L V E A D M OR A E T S H ZU C B A .T E IO S P V D R N L Ê QT B L .O A R D S G U V Á E JM C N IP Ô X QO IL E R D A G T .P N H C S Ã U F B O R ÍI.E T B D L M Ã A C S V Z P N ÇA T O IS M U R "Z C E L N 2 L Y Ã U D I.O A T V R N C S JM E Z G F IS A Á N E M L .D H T G O V C R Z P JF É Y Ç IÃ E R S A O B D T Ó (C Ç M NT E O A Z R G P )IL C8 (P 3 0 1 S 9 m 2 )+ 5 6 K 4 7 Á U R N D IO F L .A E Z V P T JM É H C S BO Á A H R U L K M E G .C D S IJ (V N Ç B Ã )P N S E P V .A T L IU C R O M G Á DA IN .P O E R U G D T Y 0 1 5 0 5 2 0 1 0 2 A .IB L O V JH E R É N S Ã D C TA .L U V E T JO B IR N M Z H S F P D C GT A L R .E G O IN D F U B V P X C S É

C O A N .V IJD IO P T H S L AS Ó E IF A R D L . R IG N L D E C A O Q )Ó P .T S (F H R A E T P H S ZS P B EA U L C V .IM R NO IE R G P N H S Ã B R I.O T E D M Ã C S V P N Ç A Ã O E R .S ID J G IS P E M GH P S E S A D (M T NZ A T E )R IÃ O B D Ó S C ÇE R O G P IA L C T L O .A N J D V Ç I IS P N E U 0 1 5 2 0 5 0 1 0 2

10

50

1000

200 100

500

47


IMPLANTAÇÃO GERAL DAS INTERVENÇÕES NO RESIDENCIAL

A N T E P R O J E TO

LOJA 29 LOJA 28 LOJA 27 LOJA 26 LOJA 25 LOJA 24 LOJA 23 LOJA 22 LOJA 21 LOJA 20 LOJA 19 LOJA 18 LOJA 17 LOJA 130

LOJA 124LOJA 123 LOJA 122 LOJA 121

LOJA 118

LOJA 117

LOJA 16 LOJA 15 LOJA 14 LOJA 13 LOJA 12 LOJA 11 LOJA 10 LOJA 9

LOJA 8

LOJA 7

LOJA 6

LOJA 5

LOJA 4

LOJA 3

LOJA 2

LOJA 1

LOJA 116

ÁREA DE CONVÍVIO

SEDE ASSOCIAÇÃO

CONVÍVIO

ÁREA DE CONVÍVIO ÁREA DE

ESPAÇO DESCANSO

ESPAÇO FITNESS

FITNESS

ÁREA DE

LIXO

REVITALIZAÇÃO DO JOÃO ROSSI IMPLANTAÇÃO DAS INTERVENÇÕES ESCALA 1:2000

0 10

300

50

500

100

48


AMPLIAÇÃO AVENIDA LYGIA LATUF SALOMÃO

A N T E P R O J E TO

LEGENDA

REVITALIZAÇÃO DO JOÃO ROSSI AMPLIAÇÃO DA AVENIDA PRINCIPAL AVENIDA LYGIA LATUF SALOMÃO

ÁREA VERDE

FAIXA DE ROLAMENTO AUTOMOTOR

CALÇAMENTO DA CALÇADA ACESSO EM NÍVEL PARA AS BICICLETAS

ESCALA 1:200

FAIXA EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS COMERCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

CALÇAMENTO DA RUA COMPARTILHADA VIA DE TRASITO DE VEICULOS

CALÇAMENTO DA RUA COMPARTILHADA

CICLOVIA

10

0

30

LOJA 29 LOJA 28 LOJA 27 LOJA 26 LOJA 25 LOJA 24 LOJA 23 LOJA 22 LOJA 21LOJA 20 LOJA 19 LOJA 18 LOJA 17 LOJA 130

LOJA 124LOJA 123LOJA 122LOJA 121

LOJA 118

LOJA 117

LOJA 16 LOJA 15 LOJA 14 LOJA 13 LOJA 12 LOJA 11LOJA 10 LOJA 9 LOJA 8 LOJA 7 LOJA 6 LOJA 5 LOJA 4 LOJA 3

50

70

120

90

140

160

180

200

LOJA 2 LOJA 1

LOJA 116

Á RE A DE C ON V V Í O I

S ED E A SS OC I AÇ ÃO

C ON V V Í IO

Á RE A DE C ON V ÍV IO Á RE A DE

E SPA ÇO D ES CA NS O

E SPA ÇO FI TN E SS

FI TN E SS

Á RE A DE

X L I O

REVITALIZAÇÃO DO JOÃO ROSSI IMPLANTAÇÃO DAS INTERVENÇÕES ESCALA 1:2000

0 10

300

50

500

100

5.00

1.20

1.80 3.00

3.40

3.00

.60

3.00 12.40

3.00

7.00

3.00

3.00

3.00 12.40

3.40

1.80 .60

1.20

5.00

3.00

REVITALIZAÇÃO DO JOÃO ROSSI CORTE DA AVENIDA PRINCIPAL AVENIDA LYGIA LATUF SALOMÃO ESCALA 1:125

49


AMPLIAÇÃO PRAÇA INTERNA 2

A N T E P R O J E TO

9 0.3 R4

R2.91

R0.94

R1.39

2 7.4 R7

7

8

R0.24

1.35

0.63 8

5 3,35

R10.19

R2.86

6 3,3

8

R0.36

1.35

1.74

13,4 6

2

PLANTA BAIXA BANCO 8,0

CORTE BANCO ESCALA 1:25

PLANTA BAIXA BANCO ESCALA 1:25

ESCALA 1:25

6

LIX

O

O

LIX

26 1.

5

R1.28

R0.45

5

1.3

8,08

R0.92

6

3 8,

5

0.50

8 0.7

5

5

,2

R

1.4

5

13

3 0.

LIXO

3,6

8

1

4

6

7,6

5,81

2 3,79

4,12

3

3,

2

3,

3

5

35

LIX

O

3,

3,

ESPAÇO FITNESS

5,55

8

35

R6,3

5

5,0

LIXO

7,12

8

4

8

LIX

O

CORTE BANCO

LIX

O

PLAYGRAUND 6

ÁREA DE CONVIVIO

O

LIX

3

4,

6

7,9

O

R13,15

2 LIXO

3,35

9

3,3

1,4

5

2

LIX

13,04

5

ESCALA 1:25

LIX

O

24

,3

7,7

11.49

7,34 01

3, O

LIX

S

4,59

2

O

G

JO

3,35

3,3

3.10

2

8.00 7.50

12,34

LIX

O

4.00

5.00

LIX

06

6

0.80

O

LIXO

1.30

8

3,

7,89

BICICLETARIO 3.10

2.42

ÁREA DE CONVÍVIO

0.60

LIXO

LIXO

5,04

0.50

9,

7

5

ESPAÇO DE ALIMENTAÇÃO

0.50

LIX O

O

6,4

2

LIX

1.55

PLANTA BAIXA PARKLET

ESCALA 1:50

35

5

ESCALA 1:50

3

LIXO

ESPERA

MOBILIARIO

3, 3

ESCALA 1:50

LIXO

8

5 ,3

CORTE PARKLET

BICICLETARIO 1.04

5

7,7

6

2.43

8,6

A A R TIV AD R U PO Q S E LI PO

3

0.50

5

TRAILER

3,

3

ALONGAMENTO 3

3,

6 4,9 5

2

2

2

8

12

LIXO

5,9

,4

9

5 7 6,2

6

5,3

2

5

6

3,3

8,

3,35

3,3 5

07

5

11,3

O

LIX

REVITALIZAÇÃO DO JOÃO ROSSI 5

CORTE DA PRAÇA INTERNA 2 RUA DA PRAÇA ESCALA 1:200

6

5

7,99

8 7,3

5

5,03

N 5

LEGENDA

REVITALIZAÇÃO DO JOÃO ROSSI AMPLIAÇÃO DA PRAÇA INTERNA 2 RUA DA PRAÇA

ESTACIONAMENTO

ESCALA 1:200

CAMINHOS DA PRAÇA E CALÇAMENTO DA CALÇADA

LEITO CARROÇAVEL PARA VEICULOS

ÁREA VERDE PRAÇA

0

10

30

PROJEÇÃO DOS PRÉDIOS

ÁREA VERDE DOS PRÉDIOS

COMERCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

PARKLETS

50

CICLOVIA

70

90

120

50


A N T E P R O J E TO

AMPLIAÇÃO PRAÇA ASSOCIAÇÃO

51


A N T E P R O J E TO

AMPLIAÇÃO PRAÇA INTERNA 3

52


A N T E P R O J E TO

AMPLIAÇÃO PRAÇA INTERNA 4

53


A N T E P R O J E TO

AMPLIAÇÃO PRAÇA INTERNA 5

54


A N T E P R O J E TO

AMPLIAÇÃO RUA COMPARTILHADA

55


A N T E P R O J E TO

AMPLIAÇÃO HORTA ORGÂNICA

56


A N T E P R O J E TO

DIRETRIZES A SER IMPLANTADAS EM NOVO PROJETO

57


P L A N O DE M A S S A

8

BIBLIOGRAFIA

58


REFERÊNCIAS ABRAMO, Pedro. Mercado e Ordem Urbana: do caos à teoria da localização residencial. patrocinado pela FAPERJ, Rio de Janeiro - RJ: editora Bertrand Brasil, 2001. ARAUJO, Helena Costa de. Segregação urbana e o reflexo das desigualdades sociais: um estudo sobre o bairro João XXIII, na cidade de Caicó - RN. monografia do curso de geografia da universidade federal do Rio Grande do Norte -RN, Caicó,2015. BALDAN, Rafael. Medo e segregação na cidade: Sociabilidade em jogo em um contexto de enclaves fortificados. Mestrado em arquitetura e urbanismo no instituto de arquitetura e urbanismo da Universidade de São Paulo. São carlos, 2019. BONDUKI, Nabil Georges. Origens da habitação social no Brasil. revista analise social, vol. XXIX, 3°Ed., p. 711 - 732. 1994.

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CANHEO, Isa Helena de Castro. Entre muros: O espaço urbano em estudo na cidade de Ribeirão Preto. Mestrado em geografia na Pontificia Universidade Catolica de São Paulo - PUC. São Paulo.2013 CANO, Wilson. Ensaios sobre a crise urbana do Brasil. Campinas: Editora da Unicamp,2011. CASTELLS, Manuel. A questão urbana. São Paulo - SP. Paz e Terra, 1983. FAUSTINO, Rafael Brito. Avanços e limites das politicas de desenvolvimento urbano no Brasil (1988-2013). Dissertação mestrado em desenvolvimento economico, área de concentração economica e social e do trabalho pela Universidade Estadual de Campinas - Instituto de economia. Campinas-SP, 2014.

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59


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RUBIN, Grasiela Rossato; BOLFE, Sandra Ana. O desenvolvimento da habitação social no Brasil. Revista do centro de ciencias naturais e exatas - UFSM, Ciencia e Natureza. V. 36, p. 201 213. Santa Maria,2014. SANTOS, Danilo Brich dos. O papel da COHAB-RB na produção do espaço urbano em Ribeirão Preto-SP. Dissertação instituto de arquitetura e urbanismo da universidade de São Paulo (IAU-SP). São Carlos,2017. SILVA, Ana Marina Ribeiro. Requalificação urbana: O exemplo da intervenção polis em Leiria. Mestrado em ordenamento do território e desenvolvimento na faculdade de letras da Universidade de Coimbra. Portugal,2011. IPEIA - artigo 1853 - Instituto de pesquisa econômica aplicada; Brasília; Rio de Janeiro - minha casa minha vida, nosso crescimento onde fica a politica habitacional.

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60


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