Economia verde

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Caixa

Empresas

Esta revista faz parte integrante do Diário Económico n.º 5515 de 21 de Setembro de 2012.

ECONOMIA VERDE

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Images.com/Corbis/VMI

Criar negócios mais sustentáveis



Índice

Pág. 4 e 5 |ENQUADRAMENTO ECONOMIA VERDE: A ECONOMIA DA ESPERANÇA

Pág. 6 e 7 |ENTREVISTA ANTÓNIO NOGUEIRA LEITE, VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA DA CGD

Pág. 8 e 9 |CASE-STUDIES INSPIRA SANTA MARTA E SIMTEJO: EXEMPLOS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

Pág. 10 e 11 |SALDO POSITIVO EMPRESAS A SUA EMPRESA É SUSTENTÁVEL?

Pág. 12 e 13 |APOIOS CAIXA O RENASCER DE QUERENÇA

Pág. 14 |INICIATIVAS GREEN PROJECT AWARDS: OS “ÓSCARES” DA SUSTENTABILIDADE

Pág. 15 |AGENDA EVENTOS DE OUTUBRO A DEZEMBRO

As emissões de gases com efeito de estufa, geradas pela produção deste suporte, são compensadas.


|ENQUADRAMENTO ECONOMIA VERDE

A economia da esperança

Novo paradigma

Sandra Martinho alerta para a circunstância da transição para uma Economia Verde “exigir a mudança de paradigmas, um novo modus operandi e novas ferramentas”. Dá como exemplo a necessidade de os investimentos públicos e privados passarem a integrar um leque mais abrangente de critérios ambientais e sociais e de repensar e ajustar indicadores macroeconómicos, como o PIB, de modo a ver traduzidos os custos associados à poluição e à depleção dos recursos naturais. Para a consultora, o setor financeiro poderá desempenhar “um Três pilares da Economia Verde: economia papel fundamental” em todo , uso eficiente da de baixo este processo, até “pelos efeitos multiplicadores das suas energia e dos decisões”. mais inclusiva. e uma Não existe legislação que force as empresas à adoção de práticas de sustentabilidade A sua definição passa, necessariamente, pelos rese, de forma ainda mais estreita, à prossecução petivos resultados, que deverão consubstanciar-se das linhas orientadoras da Economia Verde. Sannuma melhoria do bem-estar humano e da igualdra Martinho entende, de resto, que o caminho dade social, contribuindo, também, para a redução das alterações “por decreto”, forçadas pela legissignificativa dos riscos ambientais e de escassez lação, não seria o mais eficaz: “A sustentabilidade ecológica. empresarial é fator de competitividade e criação Este novo farol da sustentabilidade resgatou, assim, de valor. E este reconhecimento tem de partir o tema ao território exclusivo do ambiente, imprida empresa, tem de ser endémico. O que pode mindo-lhe uma nova dimensão: a social. Na agenda e deve existir é um conjunto de instrumentos de prioritária para um mundo sustentável, a preservapolítica vocacionados para corrigir distorções de ção dos recursos naturais passou a ter a companhia mercado, como o são as externalidades ambienda promoção da coesão económica – logo, da erratais negativas (poluição) ou o custo de escassez dicação da exclusão social. Deste modo, as pessoas dos recursos naturais, isto é, instrumentos que e a respetiva condição económica entraram na priorientem e promovam a adoção de práticas mais meira linha das preocupações nesta área. sustentáveis e que facilitam a transição para uma Os três grandes pilares da Economia Verde são Economia Verde.” a economia de baixo carbono, o eficiente uso da No diagnóstico ao que atualmente é feito em maenergia e dos recursos naturais e uma sociedatéria de sustentabilidade, a consultora ambiental de inclusiva. Para a consultora ambiental, Sandra afirma que existe um “número crescente” de emMartinho, este é um “conceito emergente e dispresas que adota práticas de corporate governance,

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CARBONO RECURSOS NATURAIS SOCIEDADE

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Marnie Burkhart/Corbis/VMI

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odem os negócios trazer vantagens não apenas para os seus próprios promotores? Consegue a economia não ser um fator de exclusão social e um sorvedouro de recursos naturais? O desafio de responder positivamente a questões como estas trouxe consigo, já no século xxi, um novo conceito, o de “Economia Verde”. Primeiro, no início do milénio, nos Estados Unidos e, mais recentemente, à escala planetária, quando a Organização das Nações Unidas lançou, em 2008, a Green Economy Initiative, no quadro do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP).

ruptivo, ao conciliar a perspetiva de investimento e de crescimento económico com a promoção da qualidade ambiental e da inclusão social, reconhecendo estas duas variáveis como ativos críticos fundamentais para o desenvolvimento e para o bem-estar económico”. Para esta especialista, a operacionalização da Economia Verde representa um enorme desafio, à escala global, designadamente na “(re)conciliação das aspirações de desenvolvimento económico dos países ricos e pobres, numa economia mundial que se debate com evidências crescentes de alterações no clima, insegurança no abastecimento energético e escassez ecológica”.

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O compromisso com a sustentabilidade tem de passar pelas condições de trabalho no mercado laboral. A Economia Verde abre os horizontes do desenvolvimento sustentável à inclusão social.

que integram os vetores económico, ambiental e social na estratégia e no racional de gestão do seu negócio. “A sua motivação passa por capitalizar ou criar oportunidades de mercado associadas a produtos e serviços sustentáveis, e/ou reduzir a exposição a riscos (regulamentares, económico-financeiros, ambientais, reputacionais, entre outros), numa perspetiva de médio-longo prazo. Muitas empresas, inclusivamente em Portugal, são confrontadas com a necessidade de responderem aos seus clientes, apresentando soluções mais eficientes e inovadoras, que intrinsecamente são soluções com um menor impacte ambiental, menos consumo de materiais e energia, menos emissões


A receita da Economia Verde O professor universitário e investigador mexicano Marcos Algara Siller sistematizou alguns dos pontos ideais que devem caraterizar uma Economia Verde, separando-os em duas naturezas e tendo sempre como sujeito da ação a indústria, enquanto agente económico: Matriz ambiental

• O que é produzido não deve ser ambientalmente agressor, ou seja, deve ser amigável, reciclável ou biodegradável; • Os ciclos de vida devem ter maior longevidade, não contaminando nem sendo tóxicos; • Todo o processo de fabricação deve ser limpo, ou menos tóxico, desde a matéria-prima até ao tratamento final, utilizando fontes de energia renovável. Matriz social

• Os trabalhadores devem auferir um salário condigno; • Devem ser proporcionadas condições de trabalho corretas: – Respeito pelo horário laboral e remuneração das horas-extra; – Salvaguarda da integridade física, não havendo exposição a elementos químicos, tóxicos e radiações, ou, no caso de tal suceder, a empresa deve garantir de imediato os serviços de saúde adequados.

O bom exemplo inglês

lizados, como os Dow Jones Sustainability Indexes.” Em Portugal e internacionalmente, ainda existem diversas empresas que utilizam a sustentabilidade e a responsabilidade social exclusivamente como estratégia de marketing, mas Sandra Martinho está convicta que estas tendem a diminuir. “Trata-se de uma abordagem passível de capitalização exclusivamente no muito curto e curto prazos, face a um mercado cada vez mais informado”, explica a especialista. Num contexto de crise, ser sustentável pode mesmo constituir-se como “um imperativo de negócio”, mais do que apenas uma oportunidade propiciada pelo momento.

ECONOMIA VERDE: CRIAR NEGÓCIOS MAIS SUSTENTÁVEIS|

poluentes, menos produção de resíduos e um ciclo de vida mais longo.” A sustentabilidade é hoje, principalmente, uma exigência de mercado (consumidores finais ou empresas) e, mais uma vez, os mercados financeiros desempenham um papel crucial, conforme sublinha Sandra Martinho: “Muitos investidores estão a diversificar os seus portefólios e a investir em empresas que definem o standard dos respetivos setores em termos de sustentabilidade (Best in Class). Estas empresas apresentam um perfil de risco/retorno mais favorável e são mais capazes de criar valor para os acionistas a longo prazo, como demonstra a evolução de índices especia-

Uma Economia Verde é também uma economia de baixo carbono e, nesta matéria, têm-se verificado grandes progressos no que se refere à avaliação e comunicação da pegada de carbono dos produtos, ao longo do seu ciclo de vida. Desde 2007 que, no Reino Unido, diversos produtos exibem uma etiqueta carbónica. Entre os principais impulsionadores deste movimento estão grandes companhias internacionais como a Walmart, a Tesco, a PepsiCo e a Unilever. Os seus programas de sustentabilidade, além de ambiciosos no domínio da responsabilidade e inclusão social, têm vindo a integrar objetivos muito exigentes em matéria de eficiência no consumo de energia e de recursos e de reporte de informação para toda a cadeia de fornecimento dos seus produtos. Por esta via, estas companhias atingem múltiplos e variados agentes económicos (do agricultor ao consumidor final, passando pelo produtor de ingredientes e o transportador, entre outros), em todo o mundo. Muitas destas empresas, como a Walmart, a Tesco e a Marks & Spencer, assumem, inclusivamente, o compromisso da etiquetagem carbónica dos produtos de marca própria. Entre as etiquetas de carbono, destaca-se, precisamente, a desenvolvida no Reino Unido pelo Carbon Trust: a Carbon Reduction Label. Atualmente, esta etiqueta está presente em todo o mundo, sendo exibida em mais de cinco mil produtos, desde materiais de construção a produtos farmacêuticos.

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|ENTREVISTA ANTÓNIO NOGUEIRA LEITE

VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA DA CGD

“A Caixa tem um dos mais abrangentes programas de sustentabilidade” Comité Geral de Sustentabilidade, onde estão representados Membros da Comissão Executiva, com pelouros essenciais à prossecução dos compromissos assumidos. No pilar ambiental, a CGD tem vindo a fazer um percurso exigente na gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEE), na otimização dos processos e recursos de que dispõe e na redução significativa da fatura energética. Neste âmbito, o Programa Caixa Carbono Zero é emblemático por representar a nossa estratégia para as alterações climáticas, em defesa de uma “economia de baixo carbono”, e por ser o primeiro programa estruturado de neutralidade carbónica do setor financeiro português. A CGD tem apostado na criação de soluções fiA CGD tem apostado na criação de nanceiras que facilitem o que acesso a produtos e serviços ambiental e socialmente facilitem o acesso a produtos e serviços responsáveis. Disponibiliza ambiental e socialmente responsáveis. um conjunto de produtos, que se destinam a fomentar a atividade económica e a riscos que, em consequência, permitirão uma criação de riqueza, mas também a combater a maior acumulação de valor. Há algum tempo exclusão social. que percebemos que só com um programa de sustentabilidade coerente, amplo e transversal, |Além da componente ambiental, tampoderíamos alcançar um tal desiderato. Daí o bém o impacto social é determinante nosso investimento no programa de sustentapara o desígnio da sustentabilidade. O bilidade e a persistência na sua aplicação e que é que os bancos ainda podem fadesenvolvimento. O reconhecimento externo é zer para melhorar esta vertente, e o que a consequência desse esforço. tem feito a Caixa? Pela sua história, muito baseada nas necessi|A sustentabilidade deve ser uma priodades de desenvolvimento económico e social ridade empresarial transversal a todos de Portugal, a CGD está presente em todos os setores. Como é seguida no dia a dia os concelhos do País e, desta forma, construiu pela Caixa? uma proximidade muito forte com a população, Como referi, a CGD detém um dos mais com os municípios e com o tecido empresarial. abrangentes e estruturados programas de susEste papel de grande atenção e dedicação aos tentabilidade do setor financeiro português, que valores da cidadania é publicamente assumido tem vindo a ser reconhecido por entidades na Política de Envolvimento com a Comunidade nacionais e internacionais. Atuamos sob quatro e é um dos pilares que mais identifica o nosso percurso na sustentabilidade. premissas – economicamente rentável, financeiA CGD foi pioneira e mantém-se como o único ramente viável, socialmente justa e ambientalbanco português com trabalho desenvolvido na mente correta – que inspiram um conjunto de área emergente da inovação social e com um iniciativas, distribuídas por vários grupos de desempenho reconhecido em matéria de atuação trabalho multidisciplinares e transversais à CGD social, inclusão financeira e apoio ao empreene ao Grupo – Programa de Sustentabilidade –, dedorismo. Na atual conjuntura, estes conceitos e sob um modelo de gestão próprio, assente no |Qual a importância do Programa de Sustentabilidade da CGD? O progresso de uma empresa, o posicionamento da sua marca – ou marcas de relação comercial – e a sua vantagem competitiva a médio prazo dependem da perceção que os seus stakeholders constroem sobre a sustentabilidade do seu desempenho. Os bancos, em particular, desempenham um papel essencial na promoção do desenvolvimento sustentável, por via de processos seletivos que incorporem políticas e critérios, nomeadamente de risco socioambiental, precedentes à concessão de financiamento. A exigência na aplicação de critérios comportará menos

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SOLUÇÕES FINANCEIRAS

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ganham relevância, não apenas como fatores de progresso social, mas também como motores de inovação, em sentido lato, e alavancas para o desenvolvimento económico e social. Na vertente social, destaco a associação à Bolsa de Valores Sociais (BVS) e a abordagem à Economia e Inovação Social – temas de agenda da Comissão Europeia, orientados à criação de modelos de resposta a necessidades sociais emergentes, por via, nomeadamente, do empreendedorismo social e da inclusão financeira junto da chamada “base da pirâmide”. Outro exemplo de sucesso neste desempenho corporativo é o voluntariado, que juntou milhares de colaboradores do Grupo CGD em ações por todo o País, juntamente com parceiros e comunidades envolventes, e que evidencia um forte espírito de equipa e motivação em apoiar quem mais precisa. Daqui resultaram, em 2011, 33 mil horas de voluntariado dedicadas a boas causas pelo País. Colocamos os nossos colaboradores, os clientes e a comunidade envolvente no centro da nossa atuação, contribuindo para a redução das desigualdades, através da inclusão financeira e social, promovendo oportunidades de crescimento e empregabilidade e reforçando objetivos de negócio. |Numa primeira fase, a CGD está disposta a gastar mais ou ter menos retorno para que essa prioridade seja uma realidade? É o quem tem acontecido? No atual contexto, a gestão assente nos princípios da sustentabilidade assume uma importância de-

Perfil Com 50 anos completados em Março, António Nogueira Leite está na Caixa desde Agosto de 2011. Licenciado e mestre em Economia, desempenhou vários cargos no Grupo Mello, SEC, EFACEC Capital, CUF, entre outros. António Nogueira Leite é também doutorado em Economia (Ph.D.) pela University of Illinois at Urbana-Champaign.


Pedro Aperta

cisiva para uma gestão equilibrada dos recursos disponíveis, para a deteção de oportunidades decorrentes, nas vertentes sociais e ambiental, e a criação de valor para o futuro. É muito importante retermos que a atuação sob estes princípios representa não apenas o “Banco que somos”, mas, também, o “Futuro que queremos ter”. Esta equação caracteriza as expectativas e exigências que os nossos clientes nos colocam, principalmente os mais jovens. O facto de atuarmos e comunicarmos sob esta visão de futuro permite-nos trabalhar a confiança que os portugueses nos depositam e garantirmos o crescimento e a consistência da nossa base de clientes e do seu grau de envolvimento comercial connosco.

ECONOMIA VERDE: CRIAR NEGÓCIOS MAIS SUSTENTÁVEIS|

António Nogueira Leite, Vice-presidente da Comissão Executiva da CGD

|O Grupo Caixa foi considerado o “Grupo Financeiro Mais Sustentável de Portugal” em 2011. Quais os fatores determinantes para a atribuição desse prémio? O nosso modelo de sustentabilidade garante: a integração das variáveis ambientais e sociais na estratégia global do banco; a partilha de conhecimento e experiências nesta temática com as unidades do Grupo que atuam noutros mercados; a criação dos mecanismos necessários para integrar, em conjunto com os seus stakeholders, os assuntos ambientais e sociais na gestão corrente; o reporte de toda a sua atividade, de forma transparente e com auditoria externa, de acordo com as melhores práticas internacionais; o contributo para a divulgação dos princípios do desenvolvimento, nomeadamente junto dos parceiros, clientes particulares e empresas (PME). Com estes pressupostos, pretendemos agir de forma exemplar e distinta em cinco áreas-chave: Banca Responsável, Gestão para o Futuro, Proteção do Ambiente, Envolvimento com Stakeholders e Gestão do Ativo Humano. Com esta abordagem e amplo enfoque, o modelo torna-se naturalmente replicável por outras empresas. Para tal, promovemos a adoção destas boas práticas e de um modelo de gestão orientado à sustentabilidade financeira, social e ambiental junto dos nossos clientes, tanto particulares como empresariais. Os sucessos alcançados e as distinções atribuídas têm confirmado que estamos no caminho certo.

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|CASE-STUDIES INSPIRA SANTA MARTA E SIMTEJO

Geneticamente sustentável

Energia inspiradora

O Feng Shui é a grande fonte conceptual da forma como está organizada a oferta do Inspira Santa Marta Hotel aos seus clientes. O aproveitamento dos fluxos de energia para criar harmonia entre

Inovador

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O Inspira Santa Marta trouxe para Lisboa, em outubro de 2010, um conceito inovador de hotelaria. Eis o seu BI: • 89 quartos (dois deles reservados a pessoas de mobilidade reduzida) • 5 estrelas • 119 euros/noite (preço médio ao fim de semana • 52 trabalhadores • 2,4 milhões de euros de volume de negócios (em 2011)

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Um euro por noite para a floresta O Inspira é aderente ao programa Carbono Zero, cofinanciando os projetos florestais da Tapada Militar de Mafra e o tecnológico da Nobrecel (no Brasil). Os clientes também ajudam, já que a Inspira retira um euro por cada noite de alojamento, doando-os a estas e outras causas.

Melhor PME sustentável

Nicolas Roucos, diretor-geral do Inspira Santa Marta Hotel

Os resultados desta política são mensuráveis e confrontados com os objetivos previamente traçados. Nicolas Roucos, diretor-geral do Inspira Santa Marta Hotel, refere que “há metas anuais de redução de consumo energético” e que “estão a atingir as reduções desejadas” de 2011 para 2012. Os prémios e certificações obtidos constituem a melhor prova desse desempenho. Um deles é o Prémio Desenvolvimento Sustentável, arrecadando a distinção na categoria de “Melhor Pequena e Média Empresa” em 2011. A Caixa é o parceiro desde a fase de projeto e conceito (mais propriamente a partir de 2007, três anos antes da abertura do hotel), prestando apoio quer ao nível de infraestrutura, quer de serviços financeiros. Os principais produtos utilizados são a conta corrente, os TPA e o cartão de crédito empresarial. DR

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m templo de sossego e bem-estar no coração de Lisboa, a cem metros de uma das suas avenidas mais movimentadas: a Av. da Liberdade. O Inspira Santa Marta Hotel cumpre, assim, o enorme desafio de ser ecologicamente sustentável, e logo numa área urbana por excelência, onde este conceito seria mais improvável e difícil de concretizar. Para que o Inspira Santa Marta Hotel seja um modelo coerente de hotel ecológico, a Investoc (promotora do projeto) prossegue uma dupla matriz de sustentabilidade, na oferta aos clientes e nos próprios processos (gestão dos recursos no desenvolvimento do negócio), variáveis que se cruzam e que acabam por, em conjunto, caracterizar a marca.

da região, que pode ser desfrutada num ambiente relaxante e dinâmico (possui show cooking). A política de água para consumo do Inspira Santa Marta Hotel é outro exemplo de boas práticas ambientais e sociais, conseguindo ainda conferir um traço de originalidade ao hotel. O Inspira serve apenas água filtrada, engarrafada pelo próprio hotel – Água Inspira. Aos clientes é pedido apenas que contribuam com um valor simbólico, cujo destino é a Pump Aid, uma ONG que constrói furos e bombas de água no Malawi e no Zimbabwe. Um caso paradigmático de sustentabilidade ambiental e social.

a Natureza e o Homem – objetivo central desta arte milenar chinesa – é procurado em cada pormenor do hotel, privilegiando a criação de espaços equilibrados e confortáveis. A disposição dos próprios objetos e a decoração dos quartos e das áreas comuns foram também influenciadas pelo Feng Shui. A própria política de gestão do Inspira Santa Marta – que confere absoluta prioridade à sustentabilidade – proporciona igualmente aos seus clientes uma oferta distinta, no trilho do compromisso com a preservação dos recursos naturais e a promoção da economia local. É o caso do restaurante desta unidade hoteleira, o Open Brasserie Mediterrânica, que tem uma oferta gastronómica baseada em produtos biológicos e Bernardo S. Lobo

O Inspira Santa Marta é um hotel diferente. No centro de Lisboa, faz a apologia do equilíbrio com a natureza e do uso racional dos seus recursos. Sem deixar de ser cosmopolita.


Para o seu negócio Na prossecução da estratégia de apoio ao fortalecimento e à criação de negócios, a Caixa reforçou a sua oferta e o seu posicionamento com o lançamento de novos instrumentos que contribuem para o aumento da capacidade exportadora nacional, para a criação do próprio emprego e para o reforço de capitalização das empresas portuguesas, destacando-se: APOIO ÀS EMPRESAS EXPORTADORAS:

Neves António

Henrique Salgado Zenha, presidente da Comissão Executiva da SIMTEJO

Lisboa de águas limpas

Linha Caixa Empresas Exportações, que apoia a flexibilização da tesouraria das empresas exportadoras ou produtoras de bens substitutos de importações e apresenta três vantagens principais: • Flexibilidade do prazo e das condições em operações de médio e longo prazo ou novas operações e limites; • Benefícios crescentes de acordo com a relação comercial com a Caixa, através de uma grelha de bonificações; • Antecipação de recebimentos de exportação, no prazo de 48 horas para clientes com limites contratados para dívida comercial. Note-se que o Grupo Caixa dispõe ainda de vários instrumentos de apoio adicionais ao comércio externo, e de uma rede internacional com presença em 23 países (responsáveis por cerca de 80% dos destinos de exportação das empresas portuguesas). APOIO AO EMPREENDEDORISMO:

A SIMTEJO reconverte os resíduos líquidos de metade da população da Área Metropolitana de Lisboa. Um exemplo de gestão intermunicipal na área da sustentabilidade.

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Visite www.cgd.pt/empresas

Alargar fronteiras O bom trabalho desenvolvido nos seis concelhos já levaram a SIMTEJO a ser contratada por dois outros municípios da Área Metropolitana de Lisboa (Oeiras e Sintra), para realizar trabalhos nas áreas limítrofes desses concelhos. A SIMTEJO emprega 217 pessoas e apresentou em 2011 um volume de negócios de 46,6 milhões de euros (consegue lucros). A nova ETAR de Alcântara e a sua ligação à zona ribeirinha de Lisboa é um símbolo do investimento em condições de exceção realizado pela empresa.

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ransformar os esgotos sanitários provenientes de uma área geográfica com 1,5 milhões de pessoas em água captável pela rede pública de abastecimento. Este é o desafio da SIMTEJO, que tem na recuperação do mais precioso recurso natural o seu objeto de negócio. A missão é garantir que as águas residuais de seis concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (Amadora, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira) estejam em condições de ser devolvidas à natureza e, assim, poderem voltar ao circuito do consumo. Ao mesmo tempo, conseguir melhorar a qualidade ambiental da margem norte do estuário do Tejo, bacia do rio Trancão e ribeiras do Oeste (Mafra), ou seja, os cerca de 1000 km2 de área fluvial abrangida. O trabalho da SIMTEJO consiste, assim, na recolha, tratamento (nas ETAR’s) e devolução ao ecossistema (ribeiras, rios ou mar) das águas residuais. Essas águas, em seguida, poderão ser captadas pelos serviços municipais e depois conduzidas, de novo, às torneiras dos consumidores. A sustentabilidade em si mesma é, assim, a razão de ser desta sociedade anónima cujos acionistas são, direta ou indiretamente, públicos. A SIMTEJO – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A. foi constituída em 2001 pela AdP – Águas de Portugal e pelos seis municípios que serve. Do investimento total efetuado até hoje (324 mi-

lhões de euros), existem resultados evidentes, tanto ao nível estatístico, referente ao tratamento de águas residuais, como da preservação ambiental. Em 2011, pela primeira vez, Lisboa teve cobertura total para o tratamento de águas residuais. Nesse mesmo ano, relativamente a 2010, registou-se um acréscimo de 7,7 por cento dos caudais tratados, tendo atingido mais de 118 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a uma média diária de 323.000 m3. A despoluição contínua das bacias hidrográficas do Tejo, Trancão e Lizandro é outro dos reflexos da ação da SIMTEJO, com a consequente conservação da sua biodiversidade, de que a presença crescente de golfinhos no Tejo é o exemplo mais ilustrativo. Henrique Salgado Zenha, presidente da Comissão Executiva da SIMTEJO, é perentório: “A SIMTEJO contribuiu decisivamente para colocar esta região num lugar de destaque no que respeita ao saneamento básico na União Europeia.” A sustentabilidade nos processos utilizados é igualmente uma realidade na SIMTEJO. Henrique Salgado Zenha refere explicitamente uma das vertentes desta política corporativa: “O desenvolvimento sustentável da SIMTEJO passa pela preocupação na adoção de práticas ambientais corretas que promovam a proteção ambiental, recorrendo, de forma tendencialmente inovadora, à introdução e integração de novas tecnologias no processo de recolha e tratamento de águas residuais urbanas.” Aquela que é a maior empresa da área de saneamento de águas residuais em Portugal tem desenvolvido um esforço pedagógico na área em que opera, organizando sessões ou ações que têm como destinatário as populações desses concelhos, contribuindo assim para a respetiva formação ambiental. A relação da SIMTEJO com a Caixa tem o tempo de existência da empresa intermunicipal de tratamento de águas residuais. Como refere o presidente da Comissão Executiva, “tem sido essencial para a SIMTEJO” que uma instituição como a CGD mantenha disponibilidade para atribuir linhas de crédito de curto e médio prazo.

• Cartão Caixa Empreender, que pretende cobrir necessidades de tesouraria e destina-se à criação de novos negócios; • Linhas de apoio à recapitalização para empresas maduras e com perspetivas de crescimento; • Serviços de apoio à profissionalização da gestão, que permitam otimizar o posicionamento competitivo da empresa no mercado; • Linhas de crédito protocoladas com IEFP, ANJE e ANDC, com condições especiais, destinadas a estimular e facilitar o acesso ao financiamento e o apoio social no âmbito do microcrédito; • Intervenção, através da Caixa Capital, na criação de empresas (start-ups) – participações em negócios emergentes veiculados a partir do Desafio Caixa Empreender+, configurado em formato de concurso (www.caixaempreendermais.pt); • Participação em conferências sobre instrumentos de apoio à criação de negócios, com associações e estabelecimentos de ensino superior protocolados com a Caixa, sponsor do concurso “Energias de Portugal”, e participação em seminários sobre energias renováveis e fontes de financiamento como mais um dos pilares do Programa de Sustentabilidade da Caixa.

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|SALDO POSITIVO EMPRESAS SUSTENTABILIDADE

|CAIXA EMPRESAS SETEMBRO 2012

A sua empresa é sustentável?

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Mercado, tecnologia e operações, três aspetos que determinam a sustentabilidade das empresas no médio e longo prazos. Definir um plano estratégico para resolução de problemas atuais e futuros é essencial. Os conselhos do Saldo Positivo Empresas da Caixa.

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ada vez mais ouvimos falar na importância da sustentabilidade das empresas. Em traços gerais, uma empresa é sustentável se conseguir atingir os seus objetivos em períodos de tempo consecutivos, de modo a conseguir dar continuidade à sua atividade, sem comprometer o futuro. É, assim, normal que seja um tema tão em voga nas economias mundiais e que se afigure, cada vez mais, como essencial na vida destas. Sabe se a sua empresa é sustentável ou se está no bom caminho para ser assim considerada? Para que isso aconteça, é necessário que a eficiência e a eficácia andem de braço dado. Esta aliança irá tornar o objetivo da sua empresa mais próximo, já que a arte de planear, executar e avaliar

todos os aspetos do seu negócio, pensando nestes dois objetivos, torná-la-á mais sustentável, sobretudo a longo prazo e em períodos em que haja crise financeira. Assim, torna-se fundamental dominar alguns aspetos essenciais ao seu negócio e que podem pôr em causa a respetiva sustentabilidade – como são os casos do mercado onde se insere, da tecnologia que utiliza e ainda das operações que executa. Estes três aspetos podem definir, em concreto, o futuro e a evolução da empresa, pondo em equação a sua existência. O conhecimento do mercado em que opera é fundamental para preparar um bom futuro, já que a antecipação de tendências ou da necessidade de produtos no mercado poderá ser o clique para


Caixa: Banco de apoio à economia nacional Factos que demonstram o papel de motor da Caixa para a economia nacional • 65% das PME Líder e PME Excelência são clientes da Caixa; (Fonte: listagem IAPMEI cruzada com base de dados CGD)

• 20% das linhas PME Investe 2011 foram financiadas pela Caixa; (Fonte: SGM)

• 89% das empresas clientes da Caixa recomendam-na;

As operações da empresa também são essenciais, já que colocam a tecnologia ao serviço dos mercados, ou seja, tornam-na essencial para o desenvolvimento da empresa nos mercados, criando alguns pontos de equilíbrio entre a empresa e os principais clientes. Depois do investimento feito, a maximização do recurso à tecnologia pela empresa vai minimizar a médio e longo prazo os seus custos em todos os aspetos, desde o simples consumo de materiais à maior otimização na distribuição. Se otimizar estes três aspetos, a probabilidade de a sua empresa ser sustentável aumenta consideravelmente e, correspondentemente, de ter mais sucesso, já que estará a tratar do presente e, ao mesmo tempo, a preparar o futuro. A resposta afirmativa a perguntas como “A minha empresa é eficiente a longo prazo?” ou “A minha empresa cresce a pensar no futuro?” irá mostrar-lhe se a sua empresa está no bom caminho para a sustentabilidade. Um bom exemplo é o da Caixa Geral de Depósitos, que foi distinguida pela revista inglesa The New Economy como o grupo financeiro mais sustentável em Portugal no ano passado. A Caixa integra, assim, o restrito grupo de 31 instituições a nível mundial galardoadas com o prémio de sustentabilidade financeira.

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Strauss Curtis/Corbis/VMI

Desafio: Tornar a sua empresa sustentável

em parceria com a Qmetrics)

• 1 em cada 4 empresas trabalha com a Caixa; (Fonte: DATA E Barómetro Empresas 2010)

• A Caixa registou o maior crescimento no crédito concedido a empresas e PME na atividade doméstica em 2011 de entre os cinco maiores bancos; (Fonte: resultados publicados nos Relatórios de Contas dos cinco maiores bancos, a dez de 2011)

• A Caixa é o banco português com maior plataforma internacional (quatro continentes, 23 países), presente nos principais destinos das exportações portuguesas.

Beta Start acelera boas ideias Para quem tem uma boa ideia mas ainda não sabe como desenvolvê-la do modo mais adequado, o Programa Beta Start oferece uma ajuda preciosa. Durante um mês, um conjunto de mentores (especialistas, académicos e gestores) debruça-se sobre o projeto para o aperfeiçoar e deixá-lo pronto a entrar no mercado. No fim do programa, no dia de demonstrações, os protótipos de negócio são apresentados a potenciais clientes, parceiros e investidores. A CGD apresenta-se como patrocinador desta iniciativa promovida pela Beta-i – Associação para a Promoção da Inovação e do Empreendedorismo. A terceira edição arrancou neste mês de setembro, incidindo sobre a temática da Economia do Mar e das Ciências da Vida. E a quarta está já a aquecer, desta vez dedicada às Indústrias Criativas. Prepare o seu projeto e saiba como se candidatar ao Programa Beta Start em http://beta-i.pt/.

Caixa com Projeto Energia Portugal É da Caixa Capital o mentor da equipa vencedora do Projeto Energia de Portugal. Ricardo Torgal, da Caixa Capital, coordenou todo o desenvolvimento da ideia da Ostra Lusa, que consistia na criação da primeira maternidade industrial de ostra portuguesa do mundo (pondo fim aos constrangimentos da produção nacional de ostras e defendendo a sobrevivência desta espécie). O Projeto Energia de Portugal, organizado pela Impresa e patrocinado pela CGD, decorreu de fevereiro a junho deste ano, tendo a final ocorrido no passado dia 28 de junho, com as 15 equipas finalistas a apresentarem os respetivos projetos a diversos tipos de investidores, com vista ao financiamento do negócio. Visite www.cgd.pt/empresas

ECONOMIA VERDE: CRIAR NEGÓCIOS MAIS SUSTENTÁVEIS|

que consiga crescer sustentadamente sem danificar as aspirações futuras. Neste caso, torna-se ainda mais essencial que o plano de negócios esteja bem definido, com todas as variáveis discriminadas. A tecnologia é, talvez, o aspeto mais importante para a sustentabilidade da sua empresa e, também, do meio ambiente. Destina-se a servir de facilitador dentro de uma empresa, seja por otimizar os recursos existentes ou disponíveis, seja por reduzir o seu impacto no meio ambiente. Em ambas as situações, quanto maior for a otimização dos recursos, mais fácil será tornar possível a sustentabilidade na empresa, ultrapassando as concorrentes. Por isso, faz sentido investir na tecnologia a pensar no futuro.

É inegável que as empresas são o motor da sociedade e o principal fator para a recuperação da economia. Movimentam a economia, geram empregos, desenvolvem produtos e até criam tendências, podendo expandir-se nos mercados internacionais. Assim, para tornar a sua empresa sustentável, terá de seguir alguns passos e responder a algumas perguntas que podem fazer toda a diferença. Sempre que possível, desenvolva um “plano de ataque” para todos os problemas atuais e futuros que possa vir a enfrentar, tendo sempre em consideração o ambiente e a componente social. A resposta às perguntas “Como é que a minha empresa pode não prejudicar o ambiente?” ou “Quais os desafios futuros da minha empresa?” são essenciais para tentar perceber qual deverá ser o caminho a seguir. É justamente aí que se começam a tomar decisões para alcançar a sustentabilidade, paralelamente com os resultados financeiros. Os indicadores são muito importantes para que consiga acompanhar todos os momentos da vida da empresa, demonstrando os resultados com clareza e, ainda, os benefícios e impactos das suas iniciativas no negócio. Fuja das que são pontuais e opte sempre por ações coordenadas e consistentes, para que a sustentabilidade seja alcançada no longo prazo. A receita para tornar a sua empresa sustentável é, afinal, simples: aliar a ética com o sucesso e a longevidade. Verá que os seus negócios serão sustentáveis. Saiba mais sobre esta temática em www.saldopositivo.cgd.pt/empresas.

(Fonte: Programa de Satisfação dos Clientes PME,

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|APOIOS CAIXA PROJECTO QUERENÇA

O renascer de Querença Nove jovens estão a dar nova vida a uma aldeia algarvia. Desenvolvem e promovem os produtos locais e estão a animar uma micro-região economicamente deprimida. Um projeto patrocinado pela Caixa.

E

sta é uma equação em que os dois termos são um problema, mas cujo resultado é mesmo uma solução. De um lado, quase uma dezena de homens e mulheres na casa dos vinte anos, recém-licenciados, desempregados ou com emprego precário. Do outro, uma aldeia do interior algarvio, em vias de desertificação e com a atividade económica à beira da estagnação. Quem teve a ideia de os ligar foi João Ministro, engenheiro do ambiente ligado às áreas do ecoturismo e da educação ambiental, que trabalha, já há alguns anos, em projetos de intervenção na região e que pretendia resgatar Querença ao marasmo em que estava mergulhada: “A génese do Projecto

cultura e turismo), que envolvesse os habitantes e dinamizasse a economia. Conhecedor da freguesia, João Ministro apresentou, já em 2011, o projeto à Fundação Manuel Viegas Guerreiro – sediada em Querença e dispondo de excelentes instalações – e desafiou esta instituição a ser o seu principal promotor. Convite aceite, seguiu-se, em maio desse ano, o primeiro grande passo para mudar Querença: o processo de seleção, em conjunto com a Universidade do Algarve, daqueles que protagonizariam a ideia, ou seja, dos que iriam residir e trabalhar em Querença, numa primeira fase em regime de estágio profissional de nove meses (financiado pelo IEFP). Provas de sucesso

A partir de setembro, Querença passava então a contar com mais nove residentes, agrupados em três ou quatro casas, já que as rendas elevadas os obrigaram a partilhar a habitação. Os escolhidos vinham de áreas curriculares diversas (engenharias, agronomia, gestão, marketing, arquitetura, design, biologia) para que o trabalho global e multidisciplinar pudesse ser uma realidade. João Ministro, o coordenador técnico do Projecto Querença, sublinha a grande utilidade do trabalho em rede desenvolvido pelos nove profissionais: “Cada jovem tem a sua missão temática, de acordo com a sua formação. Esta Depois do sucesso alcançado em Querença, deve ser partilhada, estudada, analisada e enredada a ideia está também a ser com a dos restantes colegas. Semanalmente, a equipa de , tendo para outras projeto reunia para debaAlqueva, Viana do Castelo, Viseu, Alcoutim ter as suas ideias e ações perante o grupo. Exemplo e Vila do Bispo como próximos destinos. concreto: os jovens agrónomos iniciaram a produção e foram aconselhados pelas pessoas de marketing Querença dá-se em finais de 2010, no resultado e de gestão, que ajudaram na análise de custos e de uma troca de impressões entre mim e o proabriram portas à comercialização. Estabeleceramfessor António Covas [professor de Economia, na -se contactos com restaurantes e venderam-se proUniversidade do Algarve, e coordenador científico dutos das hortas do projeto – ainda hoje se vendem. do Projecto]. Nessa altura, tinha acabado de parParalelamente, a pessoa de design concebeu a marca ticipar em outros projetos no interior do Algarve e os motivos de identificação dos produtos (embae achei que seria importante mudar a lógica de lagens, autocolantes, etc.). No presente, o Projecto atuação nesse território, sobretudo para uma mais Querença vende produtos agrícolas a vários restaupragmática e criativa.” rantes em Loulé e, pontualmente, ao Tivoli Marina O objetivo era levar um conjunto de jovens licenVilamoura, que se tornou apoiante do projeto.” ciados em diferentes áreas daquela universidade Uma das imagens de marca da iniciativa é a barra para Querença, onde desenvolveriam um trabalho energética feita a partir de produtos locais (alfarglobal de promoção dos produtos locais (maioroba, figo, amêndoa e mel), criada pela engenheira ritariamente ligados à agricultura, mas também à

|CAIXA EMPRESAS SETEMBRO 2012

“MIGRADA” REGIÕES DO PAÍS

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biológica da equipa, em parceria com o departamento de engenharia alimentar da Universidade do Algarve. Também neste caso, a participação da profissional de marketing foi decisiva na divulgação e análise do mercado e, atualmente, há já uma empresa que pretende comercializar esta barra energética. Um ano depois, o balanço das atividades permite perceber que não foram apenas os objetivos da equipa que foram atingidos, mas que também nasceram alguns percursos profissionais autónomos, como refere o responsável operacional pelo Projecto: “Queríamos que 50 por cento da equipa encontrasse, no final dos nove meses de estágio, o seu projeto de futuro e conseguisse obter do mesmo uma perspetiva de emprego. E, de certa maneira, conseguimos. Neste momento, três dos jovens estão a desenvolver trabalhos como empresários individuais, dois estão a preparar projetos de continuidade e dois realizaram eventos de sucesso no verão que pretendem continuar.” Entretanto, uma nova fornada de pós-licenciados iniciará a fase de estágio. A ideia posta em prática em Querença está agora a ser “migrada” para outras regiões do País, como são os casos do Alentejo (Alqueva), do Alto Minho (Viana do Castelo), da Beira Alta (Viseu) e do próprio Algarve (Alcoutim e Vila do Bispo). A excelente relação estabelecida com a população é, igualmente, um indicador de sucesso do projeto. Prova disso é o banco de terras agrícolas (cedidas gratuitamente pelas pessoas) para promover a agricultura e a realização de um mercado tradicional mensal – algo que não acontecia em Querença há mais de 30 anos –, que se revelou uma ótima oportunidade para vender os produtos locais. A Caixa é hoje o principal patrocinador do Projecto Querença. João Ministro explica que esse apoio é dado numa vertente genérica, mas “sobretudo nas iniciativas empresariais dos jovens que agora se estão a iniciar”.

Querença É uma aldeia e freguesia situada a 10 km de Loulé, concelho a que pertence. Com menos de mil habitantes, esta aldeia é bastante peculiar, quer pelo traço geográfico que apresenta (uma encosta, já a caminhar para a serra algarvia), quer pela localização das suas casas.


Duas iniciativas bem-sucedidas Os jardins de João Marum

DR

Dinamizar a agricultura. O projeto aposta forte no cultivo de produtos locais, em hortas cedidas pela população da aldeia.

Mercado de Querença. Há 30 anos que a aldeia algarvia não organizava o seu mercado tradicional.

Jardins com plantas da região e que quase não precisam de água (apenas são regados duas vezes por mês). A ideia de João Marum vingou e não só foi utilizada no Projecto Querença (os jardins da Fundação Manuel Viegas Guerreiro foram a cobaia de sucesso, depois prosseguidos noutros espaços da aldeia), como também fez deste arquiteto paisagista, de 29 anos, um empresário em nome individual. João Marum tem já vários trabalhos encomendados e viu reconhecido o mérito de uma solução ecológica e que privilegia as espécies autóctones. Opera na região do Algarve e tanto cria jardins de raiz como remodela outros já existentes. A Câmara Municipal de Loulé (uma das entidades que mais apoiou o Projecto Querença) é o exemplo perfeito de um cliente do Projecto que, após a vigência da sua primeira edição, quis continuar com os serviços e produtos criados, desta vez contratando-os individualmente. Se o negócio continuar a expandir-se, João Marum tem a expectativa de poder criar postos de trabalho.

DR

O triângulo crítico de Luís Caracinha

As caras da iniciativa. O Projecto Querença mereceu a visita do Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional.

O e-mail de uma ex-professora, em maio de 2011, chamou a atenção de Luís Caracinha, alentejano de Cuba, para um projeto diferente que tinha tanto de aliciante como de arriscado (visto que já trabalhava). Aos 23 anos, este designer de comuni-

DR

e da gestão, foram vários os trabalhos realizados (do restaurante local à agenda bimensal, passando pela própria identidade corporativa do Projecto). Em janeiro deste ano, angariou o seu primeiro cliente individual e, atualmente, esse contingente já atinge quase uma dezena: de âmbito regional, sempre na consultoria e predominantemente na identidade visual, branding, design editorial e webdesign.

ECONOMIA VERDE: CRIAR NEGÓCIOS MAIS SUSTENTÁVEIS|

cação trocou o interior alentejano pelo algarvio, onde passou a residir desde setembro de 2011. A sua área profissional é a da consultoria, naquele que é hoje o triângulo crítico para qualquer empresa que tem no consumidor final o seu principal interlocutor: marketing, design e gestão. No Projecto Querença, em colaboração com os colegas das áreas do marketing

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|INICIATIVAS GREEN PROJECT AWARDS

Os “Óscares” da sustentabilidade O Green Project Awards premeia o que de melhor se faz em Portugal para o equilíbrio ambiental, económico e social. Distingue projetos e iniciativas em sete categorias e atribui ainda um prémio especial.

|CAIXA EMPRESAS SETEMBRO 2012

I

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5.ª Edição Vencedores:

Areias do Seixo (Agricultura, Mar e Turismo); CENIMAT/FCT-UNL (Investigação & Desenvolvimento); Compta (Information Technology); Spheraa Produção de Energia (Eficiência e Recursos); ISA (Produto ou Serviço); e Sociedade Ponto Verde (Campanha de Mobilização). Menções honrosas:

Câmara Municipal de Lisboa, Modelo Continente, Universidade Fernando Pessoa/Universidade do Minho, Rodoviária de Lisboa, Simtejo, Lipor e Amb3E.

dos GPA para o Brasil, tendo, em conjunto com o Instituto Nacional de Tecnologia, levado a cabo o Green Project Awards Brasil, cuja entrega dos prémios ocorreu no dia 31 de agosto, no Rio de Janeiro. A Caixa apoia, desde 2009, o GPA – que conta também com o “Alto Patrocínio” do Presidente da República. A entrega dos prémios (ver coluna com a lista dos vencedores) decorreu no dia 12, no próprio edifício-sede da CGD, no Grande Auditório da Culturgest, e contou com a presença de Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (na foto). A cerimónia foi o ponto alto da conferência “Desenvolvimento Sustentável”, promovida pelo Diário Económico e subordinada a dois grandes

Paulo Alexandre Coelho

dentificar e distinguir os casos de boas práticas como o grande veículo para promover e estimular o desenvolvimento sustentável. A ideia da GCI (consultora de comunicação) e os apoios da Agência Portuguesa do Ambiente (organismo sob tutela governamental) e da Quercus (Organização Não Governamental) fizeram nascer, em 2008, o Green Project Awards (GPA): a principal iniciativa portuguesa para os projetos que fazem da sustentabilidade uma variável fulcral da sua ação. Podem concorrer ao GPA não só empresas, organizações governamentais e associações, como estabelecimentos de ensino e investigação, administração central e local, gabinetes de projeto, grupos de comunicação, classes associativas e até cidadãos em nome individual. O número de inscrições no GPA 2012 constitui, em si mesmo, um “certificado” de sucesso. As cerca de duas centenas de candidaturas ao GPA atestam que um dos seus grandes objetivos está a ser atingido: consciencializar e alertar a sociedade civil para a importância deste tema e, deste modo, criar uma “cultura de desenvolvimento sustentável”. Quanto ao propósito principal – premiar e reconhecer boas práticas em projetos implementados em Portugal que promovam o desenvolvimento sustentável –, segmenta-se em sete categorias de galardões: Agricultura, Mar e Turismo; Investigação e Desenvolvimento; Information Technology; Gestão – Eficiência de Recursos; Produto ou Serviço; e Campanha de Mobilização. Além disso, o GPA introduziu um novo prémio este ano, distinto de todos os outros, o “Prémio Especial SPV – Melhor obra original na área do ambiente”, dirigido a ensaios académicos e atribuído pela Sociedade Ponto Verde e a editora Princípia. Este prémio foi atribuído ao trabalho de investigação de Margarida Ramos, “Bem Público – Valor Público. A Educação para os valores ambientais no Museu da Água da EPAL”. Transversal a todas as distinções é a preocupação com os três pilares do desenvolvimento sustentável: o ambiental, o social e o económico. O Júri desta quinta edição do GPA é composto por um presidente e vice-presidentes (representantes da Agência Portuguesa do Ambiente e da Quercus), que superintendem toda a estrutura, e um coordenador e cinco membros exclusivos para cada categoria. Recorde-se que este ano, a GCI exportou a ideia

temas: “Sustentabilidade Ambiental: Economia Verde” e “Sustentabilidade Social: Empreendedorismo e Inovação Social”. Esta conferência integra-se num corpo de iniciativas mais amplo que o Diário Económico (DE) realizou (com o patrocínio da Caixa), diretamente relacionado com o GPA 2012. Assim, no dia 19 de setembro , o DE publica uma edição especial verde dedicada ao concurso, em que cada uma das sete secções-chave do jornal foi ilustrada com casos exemplares de práticas sustentáveis. Entre 10 e18 Setembro, o DE dedica também uma edição exclusiva, sob a forma de suplemento, a cada uma das sete categorias do GPA, com diversos conteúdos sobre o histórico e a edição deste ano dos “Óscares da Sustentabilidade”.


Out.

09 a 14 . Lisboa SIL – Salão Imobiliário de Portugal AIP Feira Internacional de Lisboa (Parque das Nações) Contatos e informações em www.imobiliario.fil.pt, em 21 892 15 00/71 e em imobiliario@aip.pt

Nov.

15 e 16 . Lisboa

O serviço Caixa Empresas está disponível em:

Rede de Agências

Açores • Ponta Delgada • Angra do Heroísmo

Aveiro • Águeda • Anadia • Aveiro • Avenida – Aveiro • Espinho • Estarreja • Eugénio Ribeiro – Águeda • Feira • Fiães • Ovar • São João da Madeira

Madeira • Funchal

Beja • Beja • Odemira Braga • Barcelinhos • Barcelos • Calendário – Famalicão • Central de Braga • Esposende • Guimarães • Pevidém • Vila Nova de Famalicão Bragança • Bragança Castelo Branco • Covilhã • Fundão • Sertã

Silicon Valley Beta-i Culturgest Contatos e informações em www.svc2lx.com e em www.svc2lx.com/2012/registration

17 a 23 . Lisboa

Coimbra • Cantanhede • Central – Coimbra • Figueira da Foz • Oliveira do Hospital Évora • Estremoz • Évora • Vila Viçosa

Braga • Braga • Guimarães • Vila Nova de Famalicão Castelo Branco • Castelo Branco Coimbra • Coimbra Faro • Faro • Portimão Guarda • Guarda Leiria • Batalha • Caldas da Rainha • Leiria • Pombal Lisboa • Lisboa – João XXI (Gab. I) • Lisboa – João XXI (Gab. II) • Lisboa – R. Ouro • Oeiras • Sintra • Torres Vedras • Vila Franca de Xira Porto • Maia • Penafiel • Porto – Pç. D. João I • Porto – Av. França • Vila Nova de Gaia

Guarda • Guarda

Setúbal • Almada • Setúbal

21 a 24 . Matosinhos

Portalegre • Elvas • Ponte de Sor • Portalegre

FERRÁLIA – Salão de Acessório e Equipamentos para a Indústria da Madeira Exponor Contatos e informações em www.emaf.exponor.pt, em 808 30 14 00 / 22 998 14 59 e em emaf@exponor.pt

Porto • Castelo da Maia • Central do Porto • D. Pedro V – Trofa • Ermesinde • Felgueiras • Fernão de Magalhães • Maia • Marco de Canaveses • Matosinhos Sul • Paços de Ferreira • Pç. da Liberdade – Porto • Póvoa de Varzim • Vila do Conde • Vila Nova de Gaia

Dez.

Santarém • Abrantes • Benavente • Coruche • Ourém • Rio Maior • Santarém • Torres Novas Setúbal • Almada • Barreiro • Costa da Caparica • Cova da Piedade • Montijo • Santiago do Cacém • Seixal • Sesimbra • Setúbal Viana do Castelo • Barroselas • Viana do Castelo Vila Real • Chaves • Vila Real Viseu • Lamego • Mangualde • Nelas • Tondela • Viseu

Santarém • Santarém • Torres Novas

Viana do Castelo • Viana do Castelo Vila Real • Vila Real Viseu • Viseu Açores • Ponta Delgada Madeira • Funchal

Gestores Multi-agência Aveiro • Aida • Albergaria-a-Velha • Arouca • Avanca • Branca • Cruz – Feira • Cucujães • Esgueira • Esmoriz • Gafanha – Nazaré • Glicínias – Aveiro • Ílhavo • Lobão • Lourosa • Mealhada • Murtosa • Nogueira do Cravo • Oliveira de Azeméis • Oliveira do Bairro • Oiã • Rio Meão • Sá Barrocas • S. Bernardo • Sever do Vouga • Sta. Maria de Lamas • Torreira • Univ. de Aveiro • Vagos • Vale de Cambra Beja • Aljustrel • Almodôvar • Alvito • Barrancos • Castro Verde • Cuba • Ferreira do Alentejo • Moura • Mourão • Ourique • Serpa • Vidigueira Braga • Amares • Arcozelo – Barcelos • Cabeceiras de Basto • Caldas das Taipas • Carandá – Braga • Celeirós • Esposende • Fafe • Gualtar • Lamaçães • Manhente – Barcelos • Marinhas – Esposende • Maximinos • Merelim • Mira Penha • Nogueira – Braga • Palmeira – Braga • Ponte-da-Barca • Póvoa de Lanhoso

Bragança • Alfândega da Fé • Carrazeda de Ansiães • Macedo de Cavaleiros • Miranda do Douro • Mirandela • Mogadouro • Sá Carneiro – Bragança • Vale d’Álvaro • Vila Flor • Vimioso • Vinhais Castelo Branco • Alcains • Amato Lusitano • Belmonte • Boa Esperança • Castelo Branco • Idanha-a-Nova • Oleiros • Penamacor • Proença-a-Nova • Quinta das Palmeiras • S. Tiago • Silvares • Teixoso • Univ. da Beira Interior • Vila de Rei • Vila Velha de Ródão Coimbra • Arazede • Arganil • Arnado • Bairro Novo • Buarcos • Calhabé • Celas • Celas Nova • Condeixa-a-Nova • Estádio • Febres • Ferreira Borges • Góis • Lousã • Mira • Miranda do Corvo • Montemor-o-Velho • Mortágua • Paião • Pampilhosa da Serra • Penacova • Penela • Pedrulha • Pólo II • Portela • Pç. da Républica • Santa Clara • Soure • Souselas • Tábua • Tocha • Universidade • Vale das Flores • Vila Nova de Poiares Évora • Alandroal • Arraiolos • Borba • Évora – Município • Garcia Resende – Évora • Montemor-o-Novo • Mora • Portel • Qt.ª Moniz • Redondo • Reguengos de Monsaraz • Viana do Alentejo Faro • Albufeira • Alcoutim • Aljezur • Almancil • Armação de Pêra • Baixa – Albufeira • Castro Marim • Gambelas • Lagoa – Algarve • Mercado – Vila Real de Sto. Ant.º • Monte Gordo • Monchique • Olhão • Penha – Faro • Quarteira • S. Brás de Alportel • S. Luís • Silves • Vilamoura

Lisboa Disponível em todas as Agências exceto: • CNAI – Lisboa • ISCTE • ISEG • Loja do Cidadão – Laranjeiras • Pólo da Ajuda • Torres Vedras Nascente • Hospital de Santa Maria • Universidade de Lisboa – Reitoria • Universidade Nova de Lisboa Portalegre • Alter do Chão • Arronches • Avis • Campo Maior • Castelo de Vide • Crato • Elvas – Piedade • Fronteira • Gavião • Marvão • Monforte • Nisa • Sousel Porto Disponível em todas as Agências Santarém • Alcanena • Almeirim • Cartaxo • Entroncamento • Golegã • Norton de Matos – Tomar • Santa Margarida • Tomar • Torres Novas – Sta. Maria • Vila Nova da Barquinha

Leiria • Alvaiázere • Ansião • Atouguia da Baleia • Bairro Azul – Caldas da Rainha • Barracão • Benedita • Bombarral • Castanheira de Pêra • Caranguejeira • Gândara dos Olivais • Guimarota • Fátima • Figueiró dos Vinhos • Fonte Nova – Pombal • Louriçal • Maceira • Mação • Marquês de Pombal – Leiria

• Rua Formosa • Resende • S. João da Pesqueira • S. José – Viseu • S. Mateus • Satão • Tabuaço • Tarouca • Vila Nova de Paiva • Vouzela Açores • Angra do Heroísmo • Angra – Avenidas • Calheta – S. Jorge • Capelas • Corvo • D. João III • Fajã de Cima • Horta • Lajes das Flores • Lajes do Pico • Lagoa – S. Miguel • Madalena – Pico • Nordeste • Parque – Atlântico • Povoação • Praia da Vitória • Ribeira Grande • S. Roque – Pico • Sta. Cruz – Flores • Sta. Cruz da Graciosa • Velas – S. Jorge • Vila Franca do Campo • Vila do Porto Madeira • Calheta • Camacha • Câmara de Lobos • Caniço • Fórum • Jaime Moniz • Lido – Funchal • Machico • Madalenas • Nazaré – Funchal • Ponta do Sol • Porto Santo • Ribeira Brava • Sta. Cruz – Madeira • Santana • S.Vicente – Madeira

Setúbal • Amora • Alcácer do Sal • Alcochete • Baixa da Banheira • Bonfim • Canha • Cacilhas • Charneca da Caparica • Colos • Combatentes • Corroios • Cruz de Pau • Faralhão • Feijó • Grândola • Joaquim de Almeida • Lavradio • Loja do Cidadão • Moita • Montijo • Palmela • Pinhal Novo • Pragal • Quinta do Conde • Quinta da Lomba • Santana – Sesimbra • S. João Baptista • Sesimbra • Sines • Sto. André • S. Sebastião • S. Julião • Torre da Marinha • Vendas Novas • Verderena • Vila Nova de Mil Fontes Viana do Castelo • Caminha • Arcos de Valdevez • Meadela – Viana • Melgaço • Monção • Paredes de Coura • Ponte de Lima • S. Vicente – Viana • Senhora da Agonia – Viana • Sobral • Valença • Vila Nova de Cerveira

Guarda • Almeida • Celorico da Beira • Lg. João Almeida – Guarda • Pinhel • Manteigas • Meda • Sabugal • São Miguel • Seia • Sernacelhe • Trancoso • Vilar Formoso

Para mais informações: www.cgd.pt/empresas |

• Monte Redondo • Nazaré • Nova Leiria • Óbidos • Pedrogão Grande • Pombal • Porto de Mós • Pousos • Pç. República – Caldas da Rainha • S. Mamede

Vila Real • Alijó • Alves Roçadas • Araucária • Boticas • Cerva • Mesão Frio • Mondim de Basto • Montalegre • Murça • Pedras Salgadas • Raposeira • Ribeira de Pena • Sabrosa • Sta. Marta de Penaguião • Timpeira • Valpaços • Vila Pouca de Aguiar Viseu • Abraveses • Armamar • Carregal do Sal • Castro Daire • Desterro – Lamego • Expobeiras • Fornos de Algodres • Moimenta da Beira • Oliveira de Frades • Penalva do Castelo • Penedono • Pç. do Comércio – Lamego

707 24 24 77

ECONOMIA VERDE: CRIAR NEGÓCIOS MAIS SUSTENTÁVEIS|

Semana Global do Empreendedorismo APBA/SEDES Grande Auditório do ISCTE Contatos e informações em www.semanadoempreendedorismo.net, em www.sge.org.pt e em 96 916 03 25

Lisboa • Algés • Almirante Reis • Alvalade • Amoreiras • Avenida da República • Benfica • Calhariz • Cascais • Central – Amadora • Central de Sintra • Central – Rua do Ouro • Central – Sede • Loures • Moscavide • Odivelas • Oeiras • Parede • Pêro Pinheiro • Portela – Sacavém • Torres Vedras • Vila Franca de Xira

NATALIS – Feira de Natal de Lisboa AIP Feira Internacional de Lisboa (Parque das Nações) Contatos e informações em www.natalis.fil.pt, em 21 892 15 00/71 e em natalis@aip.pt

Aveiro • Águeda • Aveiro • Oliveira de Azeméis • Ovar

Faro • Albufeira • Areias de S. João – Oura • Faro • Lagos • Loulé • Portimão • Tavira • Vila Real de Santo António

Leiria • Alcobaça • Batalha • Caldas da Rainha • Leiria • Marinha Grande • Peniche

01 a 09 . Lisboa

Rede de Gabinetes

• Prado • Santa Tecla – Braga • Santo António • São Vicente – Braga • São Víctor • Senhora-a-Branca • Terras de Bouro • Via Todos – Barcelos • Vieira do Minho • Vila Verde

CONTACTOS

AGENDA

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