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Transfiguração do Senhor

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A mensagem do anel

A mensagem do anel

Gente amiga, desejo encontrá-los na graça de Deus e com muita disposição no seguimento a Jesus. Que Maria os inspire a viver a santidade, não como uma façanha olímpica, mas, com o coração aberto à obra de Deus onde se fazem visíveis as maravilhas do Senhor... na família, no trabalho, nas provações e nos calvários da vida. O que nos une hoje é o mistério da Transfiguração. E é grande ousadia falarmos dele. Afinal, quem somos nós para adentrar essa realidade tão profunda, com a nossa limitada capacidade? Mas, eis que o próprio Jesus, através da Liturgia, nos atrai e nos coloca em contato pessoal com essa verdade. Vejamos onde ela acontece: no monte Tabor, lugar sagrado onde Jesus está na companhia de Pedro, Tiago e João. Lá, os três discípulos testemunham algo maravilhoso: Jesus emitindo um brilho muito intenso. Suas vestes tornaram-se tão brancas como ninguém na terra as poderia alvejar. E conversava com Moisés e Elias, profetas do Antigo Testamento, enquanto uma nuvem os encobria e da qual saía uma imponente voz: “Este é o meu Filhoamado; a Ele ouvi.” Neste momento Jesus coloca diante dos discípulos algo capaz de sustentar a dura caminhada pela qual chegarão à vitória final! Foi como se dissesse a eles e hoje a todos nós: não tenham medo das contrariedades, dos desafios, dos sofrimentos, das perdas, das discórdias, dos desânimos... da Cruz. Assim, quando mais tarde os discípulos viram Jesus na condição de Servo, não esqueceram a sua condição divina.

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E nós já vivenciamos este “Tabor”? Tivemos momentos fortes de vida plena que jamais deixarão que abandonemos Jesus? Qual montanha devemos subir para nos encontrar com Cristo glorioso e ver o seu esplendor divino, que nos sustenta de modo constante? Como resposta temos o Movimento das ENS que nos faz vivê-los misticamente, provocando em nós essa experiência concreta. Pensemos nos Retiros que temos à disposição para um momento mais profundo com o Senhor, os Encontros Internacionais, os Nacionais, Reuniões de Equipe, Pontos Concretos de Esforço, Formações... tudo se torna “lugar teológico” onde podemos ouvir a voz do Pai: “ESCUTAI-O”. Enfim, os discípulos tiveram que descer do monte e retornar à normalidade que muito se assemelha a nossa realidade... dura, exigente e que depende do nosso SIM diário para irmos em frente, administrando nossas fragilidades que querem fazer que esqueçamos o Tabor. Vamos honrar o privilégio de zelar pelo carisma das ENS e por meio dele testemunhar a pessoa de Jesus no ambiente em que vivemos. D e s e j o a t o d o s constantes lem branças do Tabor. Deus os abençoe!

Frei Levi Jones Botke SCE Província Sul III

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