2 minute read
O temor do Senhor é a sabedoria” (Jó 28, 28
Davi queria edificar uma casa para o Senhor, mas este lhe diz: “Sou eu que vou edificar uma casa para ti”. Foi recolhendo-se e pondo-se à presença de Deus que Moisés recebeu as orientações de vida para todo o povo. Até Jesus Cristo precisou retirar-se e foi no deserto que resistiu às tentações do demônio: “Está escrito: nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4,4). Ao procurar orientações de vida na Sagrada Escritura, concluímos que só conseguiríamos deixando de lado as preocupações rotineiras e entregando-nos aos cuidados do Pai. Então veio a oportunidade de fazermos o retiro. Lá, percebemos que não estávamos sós, principalmente quando alguém bateu à porta e disse: “Se ouvires a minha voz e abrir a porta, entrarei na casa, cearei com vocês e vocês comigo” (Ap 3,20). Nosso primeiro retiro anual aconteceu ainda adolescentes na nossa escola católica, iniciando o nosso crescimento espiritual. Como equipistas desde 17/9/1989, sempre fizemos o retiro anual, onde enxergamos o quanto o Movimento nos enriquece e quanto podemos contribuir com ele. E quando sentimos falta de alguma coisa, somos
tentados a criticar; porém, com humildade, encontramos em nós mesmos os motivos, seja pela pouca dedicação, seja por não enxergar no pregador o próprio Jesus. Por isso, aprendemos: não escolhemos o retiro pelo nome do pregador, não criticamos as acomodações e relevamos eventuais falhas na organização. Um bom retiro pode ser feito num local do tipo deserto, como vários que fizemos, onde o conforto maior foi sentir o Cristo junto. Nesses 31 anos de pertença às Equipes de Nossa Senhora, fizemos alguns retiros abertos e não tivemos o silêncio ideal razão porque optamos em fazer apenas retiros fechados, onde ficamos mais em sintonia com Deus. Neste ano de 2020, pela pandemia, nenhum retiro foi organizado em nossa cidade pelo Movimento e, por isso, não pudemos fazê-lo. Sentimos muito a sua falta, mas Deus nos tem confortado com outros recursos, como a leitura orante da Bíblia. Concluímos pela necessidade de fazer o retiro, logo que possível, pois com ele melhoramos nossa convivência com os outros e nosso relacionamento conjugal. Nele fizemos os nossos melhores “deveres de sentar-se” e, através dele, progredimos na vivência dos demais PCEs.
Rita e Ribamar Eq. N.S. Três Vezes Admirável Setor “B” – Região Brasília III