Abril 2011 Director Fundador João Ruivo Director João Carrega Publicação Mensal Ano XIV K No158 Distribuição Gratuita
ensino jovem
Reformas do ensino sem avaliação
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universidade
Mariano Gago no aniversário da UBI
António Macedo, o jornalista que acorda Portugal na Antena1, crítica o facto de se continuar a premiar os maus alunos e a prejudicar os que têm mérito. Assegura que os professores nunca recusaram ser avaliados e que no meio de toda a confusão instalada quem sofre são os estudantes.
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politécnico
IPCB adere a Observatório Ibérico C
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www.ensino.eu Assinatura anual: 15 euros
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projecto transfronteiriço
Leiria e Évora investem nos recursos hídricos C
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Semanas e Queimas entusiasmam alunos C
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Dia mundial
Dança com os Quorum Ballet C
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Um Índio nos trilhos da Música Alberto Índio não acredita na fama fácil. Com o álbum de estreia no Top Ten nacional, este jovem músico português vai partir para uma digressão pelo país. Enquanto isso não sucede as suas múscicas continuam a passar nas rádios e no Youtube. C
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António Macedo, jornalista
Educação penaliza quem tem mérito 6 É uma das mais inconfundíveis vozes das manhãs da rádio, primeiro nos míticos anos de fundação da TSF e mais recentemente até à actualidade, na Antena 1. António Macedo mostra-se muito pessimista em relação ao futuro de Portugal, considerando que o Sporting, o seu clube do coração, está Publicidade
como o país, nas mãos dos gananciosos e dos capitalistas. O jornalista reconhece ainda que o ensino melhorou substancialmente em termos de infraestruturas, mas lamenta que os professores continuem a ser uma classe desvalorizada. Macedo denuncia que esquecidos no meio da «guerra» de palavras entre
docentes e a tutela tenham ficado os alunos, os verdadeiros prejudicados com as convulsões que continuam a abalar o sector. A 29 de Fevereiro, de 1988, lança, às 7 da manhã, a notícia «paz no fisco durante três meses». Era o início da TSF, ainda na era
pirata. Como viveu este momento histórico? Eu estava descontente com a rádio, por ser demasiado amadora, e a TSF correspondeu a um ressuscitar do meio radiofónico, com uma cultura completamente nova e profissional. Tratou-se de um fenómeno
absolutamente extraordinário, que começou por ser uma rádio local pirata e depois progrediu, de forma imparável, por esse país fora. O dia 29 de Fevereiro foi intensíssimo, após 2 meses a trabalhar contra a parede, como se diz na gíria, testando diversos modelos. Naquele momento foi meter em prática o modelo julgado ideal e colocá-lo à consideração do ouvinte.
polémicas que foram alimentadas. Relativamente à TSF viu muito mais longe do que toda a gente. Foi o seu trabalho de fundador, e a forma como a equipa por si escolhida executou o que ele idealizou que permitiu que a rádio de informação, 23 anos depois de ter sido criada, se mantenha uma referência. Pode ter algumas oscilações, mas conserva o registo e o ADN de sempre.
A equipa fundadora da TSF Rádio era muito jovem na altura. Hoje, a maior parte, são jornalistas ou decisores de proa em diversos meios de comunicação. Qual é a explicação?
A TSF marcou uma época no início dos anos 90, colocando políticos em antena às 7 da manhã, espalhando repórteres pelo mundo onde havia a notícia e com slogans muito chamativos. A diferença residiu aqui?
De facto cerca de 95 por cento era gente nova, entre técnicos, animadores e jornalistas, formada integralmente pela própria TSF, no curso ministrado pela rádio. Tirando os já veteranos de então, o director Emídio Rangel, que “meteu a panela ao lume”, David Borges, Carlos Andrade, Francisco Sena Santos, Luís Marinho, Jerónimo Pimentel e eu próprio, todos os outros eram miúdos de 21/22 anos formados no primeiro curso da TSF. Conheci-os ali. Estou a lembrar-me do Miguel Barroso e do José Fragoso, hoje ambos com cargos de direcção na RTP, João Almeida, hoje na direcção da Antena 2, Ana Margarida Póvoa e o José Manuel Mestre, dois repórteres de grande nível hoje na SIC. Emídio Rangel foi o homem do leme de dois projectos decisivos no panorama audiovisual português, a TSF e a SIC. Como o define? Rangel é um visionário no melhor sentido da expressão. Um verdadeiro sonhador e aventureiro, com a característica acrescida de conseguir motivar como ninguém as equipas que liderava, independentemente das discussões e
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O paradigma da rádio em Portugal foi completamente alterado com o nascimento da TSF. Na altura existiam projectos de informação com alguma qualidade, mas demasiado acomodados. Lembro-me da Renascença, da Comercial e também da Antena 1, que pecava por emitir informação algo estatizada e hierarquizada. A TSF rompeu com isso. O noticiário tanto podia abrir com um tema de política ou de internacional. Recorrendo a uma imagem de fácil apreensão, uma pedra solta na calçada podia ser mais importante que uma audiência entre o primeiro-ministro e o líder da oposição. Era a materialização do tal slogan que saiu da cabeça do Paulo Bastos, um dos miúdos da fornada fundadora: «Por uma boa história, vamos ao fim da rua, vamos ao fim do mundo». A cobertura do incêndio do Chiado e da guerra do Golfo são dois acontecimentos de referência na afirmação da rádio. Como recorda esses momentos? Na guerra do Golfo lembro-me que quando acordei de madrugada o conflito já tinha rebentado e fui logo
para o estúdio fazer o horário da manhã. A redacção do 7.º andar da Torre das Amoreiras fervilhava e fizemos uma emissão nonstop durante quase 24 horas. Mas recordo, em termos do que pode ser considerada uma emissão maratona, o buzinão na ponte 25 de Abril, no verão de 1994. E, não menos importante, e recuando às origens, a 2 de Março de 1988, em pleno cavaquismo, 48 horas depois do início da TSF, cobriuse a greve geral durante todo o dia, de uma forma muito arrojada para a altura. Quando havia noticia que se justificasse os directos mantinham-se em permanência, rompendo-se com a lógica dos noticiários de hora a hora, que se resumia à leitura de comunicados e informações à imprensa. Obviamente que o incêndio do Chiado foi outro momento marcante. A TSF foi a primeira a dar a alarme, durante a madrugada de 25 de Agosto de 1988, através do repórter Nuno Roby, que passa perto do local quando regressava a casa. O Rangel reuniu as tropas em pouco tempo e fez-se uma emissão memorável.
Está a dizer que estamos a ser vítimas fáceis dos especuladores? Eu recomendo vivamente que quem perdeu a exibição no cinema, veja o filme «Inside Job», onde se retratam os verdadeiros contornos dos bastidores da crise que atravessamos. 48 horas antes do colapso do Lehman Brothers, que foi o primeiro dominó a cair e que arrastou outros, o rating deste banco era A-A-A, o máximo. Então são estas agências que monitorizam a dívida pública portuguesa e aferem a credibilidade das nossas contas públicas?
Mas todo o mal que nos assola resulta do exterior? Onde ficam as culpas próprias? A crise não é de agora. Retrocedo a 1999, quando o “bondoso” engenheiro Guterres, então primeiro-ministro, numa longa entrevista à revista «Visão», disse não estar nada preocupado com o endividamento das famílias portuguesas. Antes pelo contrário. Cito de memória as suas declarações, em que o endividamento era um «sinal positivo» da afirmação saudável da economia. É verdade que os portugueses viveram este anos todos acima das suas posses, mas será só culpa deles? E o papel dos bancos que facilitaram o acesso indiscriminado ao crédito fácil? Disso ninguém fala…
Ficou célebre a dupla que fez em antena com o jornalista Francisco Sena Santos, agora retirado do meio radiofónico. Como foi trabalhar com ele na coordenação das manhãs informativas? Costuma-se dizer que não há insubstituíveis, mas o Sena Santos é insubstituível. Tem qualidades e uma maneira única de comunicar, aliado a um espírito vivíssimo e culto, sempre atento aos detalhes. Ele conseguia a partir do nada construir uma noticia com interesse e fundamento. Em termos de comunhão em antena, não tenho dúvidas em afirmar que foi o grande companheiro que eu tive.
O advento das televisões privadas mudou muito o panorama mediático. As rádios perderam alguma da influência e das audiências que tinham. Concorda que se perdeu alguma da magia do éter? A magia e o mistério da rádio foram perdidos há muito tempo. A ideia do artista da rádio e da caixinha mágica que tem lá dentro os senhores a cantarem e a falarem morreu há muito. A rádio hoje tem outra função e utilidade, tem outras exigências e responsabilidades. Se quiser deixou de ser um mero meio de puro entretenimento, mas foi-se refinando em termos de importância e responsabilidade social. Dou-lhe o exemplo da tragédia da Madeira, a 20 de Fevereiro de 2010, onde foi a informação útil e preciosa difundida pela rádio que salvou vidas, uniu pessoas e minorou razoavelmente o impacto dos fatais acontecimentos. A rádio ainda tem meios, alcance e uma genuinidade que outros órgãos de comunicação social não dispõem.
A rádio já não se ouve apenas no rádio de pilhas, também é possível aceder atra-
António Macedo, a voz das manhãs da Antena1 vés da internet. Como vê este novidade? A rádio não tem que temer o poder da internet, deve vê-la como uma oportunidade. Só tem a lucrar com isso, pois é possível chegar com mais facilidade às pessoas, em directo ou em diferido, mantendo as suas características essenciais e adaptando-se à especificidade da net. Hoje é seguramente mais fácil sintonizar a Antena 1 em Washington do que há seis anos atrás.
O serviço público de rádio completou recentemente 75 anos. Cumpre-se na prática o que está no papel? O conceito de serviço público é muito vago. O que é claro é o contrato de concessão estabelecido entre o Estado e a empresa RDP, existindo nesse vínculo, direitos e deveres. Neste particular devo dizer que é escrupulosamente respeitado e, em muitos casos, largamente superado, nomeadamente em termos informativos e na vertente cultural. Dou o exemplo da obrigatoriedade de emitir música portuguesa cumprindo as quotas mínimas estabelecidas.
O director da RDP, Rui Pêgo, chamou-
lhe recentemente uma «lenda viva» da rádio. Fica embaraçado ou orgulhoso? Já cá estou há muitos anos (risos). Não quero estar com falsas hipocrisias, mas depois da morte do António Sérgio sou provavelmente o último radialista no activo e a tempo inteiro de uma geração de ouro. Para se conseguir algum nome no meio rádio são precisos muitos anos, repetir, insistir, etc. É a repetição sistemática e sucessiva de pessoas e acontecimentos que acaba por fidelizar públicos.
O FMI aterrou em Portugal e parece que veio para ficar. Como vê o País neste momento? É uma crise existente, mas é uma falsa crise, porque foi provocada pela ganância e pelo capitalismo desenfreado. Admito que foram acumulados erros na gestão do país, mas o cerne do que estamos a sofrer resulta da forma como a Europa dos 27 e o mundo estão organizados. E da enorme especulação. Há um ano atrás seriam muito poucos os portugueses que sabiam o que eram as agências de rating, Fitch, Moddy’s e Standard & Poor’s. A primeira coisa que eu perguntei na redacção foi: «Quem é esta gente», «quem manda nisto»?
Está pessimista com o futuro do país? Eu com a minha idade não vou ver o país recuperar, nos próximos 15/20 anos. O meu objectivo principal é colocar a minha filha de 18 anos fora de Portugal. Desisti completamente do meu país. Mas acredito que há países do mundo onde o mérito é valorizado. Aqui vive-se um dia de cada vez. Por vezes, nem isso.
Um sector fulcral como a educação tem vivido sob grande turbulência. Que radiografia faz do actual sistema educativo? Digam o que disserem, nomeadamente em termos de infraestruturas, o ensino melhorou muito. A minha ex-mulher é professora de ensino secundário e talvez por ter lidado de perto com a classe considero que, no essencial, desempenha de forma competente a sua função. Só que até há poucos anos nunca tiveram grandes meios para trabalhar. Relembro que as escolas eram locais absolutamente odiosos para estudar e leccionar. Um verdadeiro crime. Na «guerra» de argumentos que se tem vindo a travar estou do lado da Fenprof, mas só lamento nunca ter ouvido as estruturas sindicais tecer uma palavra relativamente aos estudantes. Nunca. O professor é desvalorizado em Portugal, mas a acção concreta das entidades que
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defendem os docentes nunca projecta a sua reivindicação para o lado do estudante e, no fundo, para a valorização dos que estão a aprender.
Há quem diga que é impossível implantar uma reforma em Portugal. Subscreve? Os professores nunca recusaram ser avaliados, não queriam era o modelo que lhes estava a ser imposto por uma tutela desastrosa liderada por Maria de Lurdes Rodrigues – Entretanto substituída, devido à proximidade de eleições. Creio que o principal problema é não se saber o que se quer reformar por não se ter avaliado ainda o que é preciso mudar no ensino. Há programas curriculares completamente desadequados às necessidades de aprendizagem de alunos. Para além disso, não se pode continuar a premiar os maus alunos e a prejudicar os que têm mérito. Vou dizer algo profundamente reaccionário: no ensino secundário recuava no tempo até Publicidade
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meados dos anos 70 e começava tudo da estaca zero.
Foi criado um grupo no Facebook que apoiou a sua candidatura a presidente do Sporting. Queria mesmo lutar pela cadeira do poder de Alvalade?
Essa iniciativa teve um misto de brincadeira e seriedade. O objectivo foi criar algo que levasse a prender a atenção da comunicação social e me desse a palavra para me pronunciar sobre este momento tão difícil do clube do meu coração. O Sporting vai continuar a afundar-se e o único problema está longe de ser os maus resultados do futebol. O clube está como o país, refém da ganância e do dinheiro
CARA DA NOTÍCIA 6 António Macedo nasceu em Lisboa, no dia 4 de Novembro de 1950. Nas ondas do éter passou pela Rádio Universidade e Rádio Clube Português, antes de voar para Angola onde no início dos anos 70 torna-se profissional. Regressa a Portugal em 1975 para integrar a equipa da Rádio Comercial, onde fica até 1987. Após um ano de paragem, ingressa na equipa fundadora da TSF. Sai mais tarde para fundar o efémero projecto da Central FM. Regressa à TSF e volta a sair para os corredores da Sampaio e Pina para animação na Rádio Nostalgia. Em 2003, entra na Antena 1, onde ainda se mantém nas manhãs da rádio, entre as 7 e as 11. No jornalismo escrito foi fundador dos jornais «Sete» e «Jornal de Notícias da Tarde» e da revista «Mais». Foi chefe de redacção do jornal do «Sporting» e colaborou nas revistas «Flama» e no semanário «O Jornal», dirigido por Joaquim Letria. Na televisão, fica na memória de todos a locução no concurso «1,2,3», em parceria com Carlos Cruz. Em termos académicos, tem um bacharelato em jornalismo na Universidade Livre de Bruxelas. K
e nas mãos de uma entidade bancária. O drama é este: o Sporting endividou-se para construir um património imobiliário e hoje não é dono desse património. Ao clube pertence uma bancada e o relvado do estádio. Já para não falar da ruinosa política de transferências da “geração de Alcochete” que foi completamente desbaratada.
Apoio este presidente? O meu voto foi em Bruno Carvalho, acho que corporizava um novo paradigma. Dependendo dos resultados da equipa de futebol acho que a direcção de Godinho Lopes resistirá, pelo menos, um ano. Se correr mal, vamos para eleições e o projecto de ruptura acabará vitorioso nas urnas. K Nuno Dias da Silva _ Direitos Reservados H
25º aniversário Covilhã e ética T “Aristóteles e a Ética Contemporânea” foi o tema do colóquio que se realizou na Sala dos Conselhos do pólo I da Universidade da Beira Interior nos passados dias 24 e 25 de Março. O Colóquio foi organizado pelo Instituto de Filosofia Prática, contou com a presença de inúmeros convidados a nível nacional e internacional, e tinha como objectivo “o debate e a discussão de ideias”. Até à Covilhã vieram reputados especialistas da área, como Ricardo Santos, Ursula Wolf, Luís Veríssimo, Jesus Conill, Saulo de Matos, Angela Kallhoff e Marco António Zingano. K
Projecto Player T O projecto PLAYER - Play and Learn as Young European Entrepreneurs, liderado pelo CIEBIBIC da Beira Interior e financiado pelo Programa CIP da União Europeia, consiste num um jogo didáctico de competição disponível no FACEBOOK, com o objectivo de estimular o espírito empreendedor e criativo de jovens entre os 15 e os 30 anos de toda a Europa. O jogo foi desenvolvido pela UTAD, um dos oito parceiros do projecto, que serviu de base ao concurso à escala europeia, o qual visa fomentar o espírito Empreendedor dos jovens. Como ponto de partida para o concurso, o PLAYER no Facebook permitiu aos utilizadores testar as suas ideias de negócio, trocar impressões com uma comunidade activa e dinâmica, multicultural, de outros utilizadores. Inovar e fazer uso de uma série de ferramentas tendo em vista apurar o seu sentido de negócio e desenvolver capacidades reais de planificar empresas e preparar a sua entrada no mundo dos negócios. K
Informática na UBI T O Núcleo de Informática da UBI apresentou nos dias 22, 23 e 24 as XX Jornadas Informáticas da Universidade da Beira Interior. As Jornadas tiveram como principal objectivo “fomentar a aproximação de todos os interessados às novas tecnologias, bem como a algumas novidades e projectos actuais na área da informática” e aproveitam para “apresentar novas empresas na área das Tecnologias de Informação e oportunidades de emprego que estas ofereçam”. Foram três dias preenchidos por palestras de vários oradores. O primeiro dia, terça-feira,
foi inteiramente dedicado à Microsoft, com palestras diversas por parte de três membros da empresa. K
Capital humano na UBI T Após o sucesso do Plano de formação da UBI de 2010 foi preparado um Plano para 2011, onde estão contempladas acções de formação nas áreas de contabilidade e fiscalidade; informática na óptica do utilizador; gestão e administração; segurança e higiene no trabalho; enquadramento na organização/empresa; comércio desenvolvimento pessoal, terapia e reabilitação, saúde, electrónica e automação, construção civil e engenharia, formação de formadores, línguas, entre outras. O Plano de 2011 teve início em Março com a Formação Pedagógica Inicial de Formadores e visa incentivar, motivar e qualificar PESSOAS ao mais alto nível. Para mais informações dos cursos disponíveis consulte o plano enviado em anexo e mais pormenorizadamente o website: www. cfiute.ubi.pt. K
Novo presidente UCP Braga T João Manuel Correia Rodrigues Duque acaba de ser nomeado Presidente do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa. O acto de posse, presidido pelo Reitor da Universidade Católica, Manuel Braga da Cruz, e que contou também com a presença do Senhor Arcebispo Primaz, teve lugar hoje, dia 4 de Abril, no Auditório das instalações da UCP, no Campus Camões. João Manuel Duque, professor associado com agregação, foi até agora Director Adjunto do Núcleo de Braga da Faculdade de Teologia. K
Música à noite no Minho T Abriu a 11 de Abril, o prazo de candidaturas para a licenciatura em Música da Universidade do Minho, cujo acesso é feito por concurso local. O curso de três anos, em regime pós-laboral, tem três áreas de formação: Ciências Musicais, Interpretação/ Direcção Coral e Interpretação/ Instrumento (piano, violino, viola, violoncelo, viola dedilhada, flauta transversal, clarinete, oboé, fagote, cravo, contrabaixo, trompa, trombone, tuba, saxofone, trompete e, a confirmar, percussão). Há 40 vagas disponíveis. A primeira fase de candidaturas termina a 6 de Maio; a segunda fase é de 1 a 4 de Setembro. K
Mariano Gago na UBI 6 O Ministro da Ciência e do Ensino Superior estará presente, no próximo dia 30 de Abril, no 25º aniversário da Universidade da Beira Interior (UBI). Segundo o programa, as comemorações começam às 14H45 com a recepção dos convidados (na Faculdade de Ciências da Saúde), seguindo-se o cortejo, e a sessão solene. O programa integra as intervenções do reitor da UBI, e do presidente da Associação Académica, a outorga de cartas de agregação, imposição das insígnias doutorais, entrega das medalhas a docentes e funcionários com 20 anos de serviço, entrega dos prémios escolares
Expresso H
(entre os quais o do Ensino Magazine) e a assinatura de diversos protocolos.
A sessão será encerrada pelo ministro do Ensino Superior, Mariano Gago. K
Hipertensão realizado na FCS
Medicação melhorada 6 A intervenção do farmacêutico hospitalar melhora significativamente a adesão dos doentes aos medicamentos de controlo da pressão arterial, segundo um estudo realizado na Universidade da Beira Interior. Manuel Morgado, investigador do Centro de Investigação em Ciências da Saúde, revela que a intervenção do farmacêutico aumenta a adesão dos doentes aos medicamentos anti-hipertensores, prescritos pelos médicos, resultando numa melhoria do controlo da pressão arterial. Um dos principais obstáculos ao controlo eficaz da hipertensão
arterial (HTA) está relacionado com a falta de adesão do doente ao tratamento com fármacos anti-hipertensores. “A HTA é considerada uma patologia silenciosa, que não apresenta sintomas, não facilitando, assim, uma adesão do doente a um tratamento não sentido como necessário”, sublinha o investigador. Os resultados obtidos por Manuel Morgado baseiam-se num estudo que escolheu, aleatoriamente, 197 doentes da consulta de Hipertensão do Centro Hospitalar da Cova da Beira acompanhados em ambulatório durante um ano. K
Estudante da UBI
Campeão de Natação 6 Henrique Neiva, estudante de Doutoramento em Ciências do Desporto na UBI, sagrou-se Campeão Nacional Sénior na prova de 200m Bruços nos Campeonatos Nacionais de Juniores e Seniores, que decorreram no fim-de-semana, 1 a 3 de Abril, em Rio Maior. Actualmente, pratica natação pelo Clube Fluvial Vila Condense e dedica-se ao doutoramento em Ciências do Desporto na UBI, no qual encontrou um dos maiores especialistas em investigação na área da natação a nível nacional, Daniel Marinho, Presidente do departamento de Ciências do Desporto da UBI. Segundo Henrique Neiva “o trabalho bastante promissor na área da natação que tem sido desenvolvido pelo docente Daniel Marinho, foi o principal motivo
que me trouxe até à UBI e ao qual me tenho dedicado a tempo inteiro. Aliás, este título foi para mim uma surpresa, uma vez que ultimamente tenho investido muito mais ao meu trabalho académico do que no trabalho desportivo”.
Natural da Póvoa do Varzim e licenciado em Desporto Educação Física pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Henrique Neiva, pratica desporto de competição há 18 anos, tendo já arrecadado 16 títulos. K
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Na UBI
Universidade de Évora
Integrar pela “desportiva” 6 Dina Miragaia, docente da UBI, acaba por implementar em Portugal o “Fun Fit Fridays”, uma iniciativa que “implica o envolvimento de investigadores de diferentes áreas disciplinares, profissionais da área do deporto, alunos inseridos nos diferentes níveis de ensino do Departamento de Ciências do Desporto e conta com o apoio e patrocínio de empresas. O projecto tem como finalidade utilizar a prática de actividades desportivas no desenvolvimento de capital social com crianças, de forma a melhorar a sua integração social”, começa por explicar. “O grupo dos Estados Unidos contempla crianças com problemas do ponto de vista social e tenta, através das actividades desenvolvidas, promover componentes tão importantes como a motivação, a liderança, a autoestima, no fundo, valores sociais que permitam àquele grupo de
crianças uma melhor integração do ponto de vista social, melhorar as questões relacionais que têm com os outros. Na África do Sul o objectivo foi o mesmo e a ideia foi criar também um desafio semelhante em Portugal”, acrescenta. Foi precisamente na Casa do Menino Jesus que encontrou um conjunto de crianças com problemas familiares
Responsabilidade Social 6 A responsabilidade social, a igualdade, a ética e o ambiente foram os principais temas do Seminário ETHIC que se realizou, no passado dia 22 de Março, na Universidade de Évora. A iniciativa, organizada pela Fundação Luis Molina, contou ainda com uma Feira, onde os empresários tiveram a oportunidade de promover os seus produtos. Na sessão de abertura do seminário, o reitor da Universidade de Évora, Carlos Braumann, realçou a importância do projecto para o de-
e cuja integração nesta iniciativa poderiam beneficiar de motivações para uma maior socialização. Dina Miragaia sublinha também a participação de antigos alunos nesta iniciativa, a qual acabou por ser coordenada por estudantes de mestrado e finalistas da licenciatura em Ciências do Desporto. K Eduardo Alves _
Universidade do Minho
Medalha de Ouro 6 Nuno Sousa, director do curso de Medicina da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho acaba de ser distinguido com a Medalha de Ouro pelo Ministério da Saúde. “Esta distinção significa o trabalho de uma equipa, que ajudou nomeadamente a criar na Universidade do Minho uma escola médica e o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde”, referiu Nuno Sousa. O responsável é director da licenciatura em Medicina da Universidade do Minho, que é considerada inovadora no país, ao orientar-se numa
perspectiva integrada bio-psico-social, na linha das recomendações internacionais. Nuno Jorge Carvalho Sousa, de
42 anos, é também médico, vicepresidente da ECS e coordenador do domínio de investigação em Neurociências no Instituto de Ciências da Vida e da Saúde da Universidade de Minho. É ainda o coordenador do Conselho das Escolas Médicas Portuguesas. Já supervisionou 11 alunos de doutoramento e publicou mais de 80 artigos em revistas internacionais, entre as quais na revista “Science”. Recebeu três prémios pela suas actividades de investigação e é membro de várias comissões de saúde e de investigação nacionais e internacionais. K
Universidade Técnica de Lisboa
Combater o sedentarismo 6 A Universidade Técnica de Lisboa, a Faculdade de Motricidade Humana e a Universidade de Lisboa apresentaram o programa “Exercise is MedicineTM” em Portugal, um movimento norte-americano, que começa agora a dar os primeiros passos em Portugal por uma população mais activa e saudável. Acreditando que o exercício físico é um poderoso determinante da saúde física, mental e social
dos indivíduos, a UTL/FMH, a Universidade de Lisboa e o Instituto de Medicina Preventiva, em parceria com outras entidades ligadas à área da Saúde, vão implementar em Portugal o programa ‘Exercise is MedicineTM’. Este movimento, iniciado em 2007 nos EUA pelo Colégio Americano de Medicina Desportiva (ACSM) e pela Associação de Médica Americana (AMA), tem como
objectivo incentivar a comunidade médica a prescrever aos seus utentes o exercício físico como forma de combater o sedentarismo, intimamente relacionado com o desenvolvimento de doenças cardíacas, osteoporose e obesidade, mas também no apoio à reabilitação de doentes em recuperação e a redução da morte prematura, aumentando a qualidade de vida dos indivíduos. K
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Publicidade
senvolvimento regional do Alentejo. Sublinhe-se que o projecto ETHIC, de âmbito comunitário, é centrado nas temáticas da ética, na responsabilidade social e nas relações entre instituições de investigação e as empresas. O seminário contou com a presença de pequenas e médias empresas que apresentaram não só os seus produtos, mas também a experiência adquirida através da sua integração no referido projecto. K Noémi Marujo _
11º Festival Nacional de Robótica
Aveiro em alta
Évora
Dia da escola 6 O Dia da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora, que se realizou no passado dia 16 de Março, teve como principal objectivo debater o papel da Escola na referida instituição e na região Alentejo. Na sessão de abertura, José Alberto Machado, Director da Escola de Ciências Sociais, destacou a importância dos departamentos que integram a referida escola (Sociologia, Gestão, Economia, História, Filosofia, Linguística e Literaturas, Pedagogia e Educação, Psicologia), bem como as formações que estes oferecem. O director sublinhou a criação do primeiro curso de pós-graduação em sistema E-Learning e do
I Curso Internacional de Verão como “apostas estratégicas” da escola. Frisou também a importância do 1º Ciclo de Estudos em Relações Internacionais em regime pós-laboral, dado que é “uma área com muita procura e de excelência na Universidade de Évora”. Nas comemorações do Dia da Escola, docentes e alunos tiveram a oportunidade de assistir às seguintes conferências: “A avaliação do trabalho do professor universitário nas suas diferentes dimensões”; “A avaliação da investigação em Ciências Sociais: elementos para uma discussão”; “O desafio das ciências sociais”. K Noémi Marujo _
Olimpíadas da Química Júnior/2011
UTAD distinguiu jovens 6 A Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro recebeu a 7ª edição das provas regionais das Olimpíadas de Química Júnior, organizadas sob a égide da Sociedade Portuguesa de Química e destina-se especificamente aos estudantes dos 8º e 9º anos do ensino básico. Em Vila Real as provas decorreram durante a tarde nos laboratórios do edifício do complexo pedagógico da UTAD e consistiram na resolução de questões baseadas
em observações e manipulações de experiências adequadas aos currículos dos 8º e 9º anos de escolaridade. O evento reuniu 22 escolas de vários concelhos da Região Norte num total de cerca de 100 alunos que se mostraram muito entusiasmados e participativos. Os dois primeiros lugares foram conquistados pelas equipas Os Isótopos (Joana Queirós, Jorge Gabriel e Marcelo Oliveira, Felgueiras), e Os Radioactivos (Ana Isabel Batista, Érica Teixeira e Tiago Brito). K
6 A equipa Cambada, do Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática (DETI), sagrou-se campeã nacional de Futebol Robótico da Liga dos Médios, e a equipa do Projecto ATLAS, do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM), obteve o título de Campeã Nacional na prova de Condução Autónoma, pela 6ª vez consecutiva, com o robô ATLAS2011. O grupo do Projecto ATLAS apresentou, ainda, na nova competição «FreeBots» o veículo robotizado ATLASCAR, que obteve o primeiro lugar nessa prova na sequência de apresentações e demonstrações públicas avaliadas muito positivamente por um júri constituído por destacados representantes académicos e industriais do nosso país. A equipa de futebol robótico CAMBADA (Cooperative Autono-
mous Mobile roBots with Advanced Distributed Architecture) disputou a liga de futebol robótico dos robôs médios e venceu um total de seis jogos, assegurando o 1º lugar na competição pelo 5º ano consecutivo. Os robôs marcaram um total de 58 golos e não sofreram nenhum.
No jogo da final, frente à equipa ISocRob do Instituto Superior Técnico, a equipa CAMBADA venceu de forma peremptória por uns expressivos 140. Para além dos excelentes resultados, os robôs mostraram alguns avanços científicos muito interessantes. K
Universidade Nova de Lisboa
Miguel Chaves vence 6 O projecto de investigação Trabalho em tempos de crise: factores e estratégias de inserção profissional entre graduados do Ensino Superior, liderado pelo investigador Miguel Chaves, é o vencedor da 4ª edição do Prémio de Mérito Científico Santander Totta/Nova. A cerimónia na Universidade Nova contou com a presença do Reitor da NOVA, António Rendas, e do Administrador do Banco Santander Totta, António Vieira Monteiro. Este trabalho, distinguido com o Prémio de Mérito Científico, no valor de 25 mil euros, assume maior relevância no actual contexto económico. A inserção profissional dos graduados do Ensino Superior assumiu uma visibilidade social crescente nos últimos anos,
tornando-se objecto de preocupação da sociedade em geral. A equipa vencedora, liderada por Miguel Chaves, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas,
conta também com os investigadores Mariana Gaio Alves e Pedro Portugal, das Faculdades da NOVA, de Ciências e Tecnologia e Economia. K
Energias Renováveis, TIC e Biotecnologia
Criar o próprio emprego 6 Como criar o próprio emprego ou um novo negócio é a questão à qual responde a iniciativa Inovação e Empreendedorismo Sustentado (IES), a mais recente ferramenta de apoio ao empreendedorismo que o Instituto Empresarial do Minho está a promover. Na forma de um concurso de ideias, o projecto tem como objectivo apoiar a constitui-
ção de novas empresas ou a consolidação de ideias com potencial de negócio. O concurso é destinado a jovens entre os 18 e 35 anos, recém-licenciados, técnicos qualificados, empregados ou desempregados, pessoas singulares ou grupos até cinco pessoas. Estimular o empreendedorismo qualificado e inovador junto da comunidade académica da re-
gião, com especial destaque para o segmento dos técnicos qualificados na situação de emprego ou desemprego, é outro dos objectivos do IES. O concurso visa ainda contribuir para a competitividade da região, através da criação de sinergias que fomentem o aparecimento de novos empreendedores, projectos e empresas de carácter inovador. K
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Congresso ibérico
Apicultura a duas línguas 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) realizou, de 14 a 16 de Abril, o I Congresso Ibérico de Apicultura. A iniciativa decorreu na Escola Superior Agrária albicastrense e no entender do presidente do IPCB “esta é uma forma das instituições de ensino superior se associarem à actividade económica”. Carlos Maia revela que “a agricultura vai voltar a ter relevância no País e a Escola Superior Agrária está empenhada em apoiar projectos, de forma a colocar o conhecimento ao serviço das pessoas”. No entender do presidente do IPCB “a aproximação do ensino superior às empresas é importante”. Joaquim Morão, presidente da Câmara de Castelo Branco sublinhou a importância do sector apícola na região. “Temos condições para fazer da apicultura uma grande actividade da nossa região”, disse para depois sublinhar as condições criadas no concelho para a prática daquela actividade. Uma das estruturas de apoio diz res-
Parceiro da Associação de Futebol
IPCB aposta na bola peito à melaria construída na zona industrial de Castelo Branco, que permitirá aos apicultores extraírem o mel de forma certificada. Para a organização, que além da Escola Superior Agrária, integrou elementos da Meltagus, Melbandos e da Universidade de Salamanca, “a apicultura oferece um grande potencial para o desenvolvimento local e regional sendo defendida como uma forma de me-
lhorar o rendimento das famílias, uma fonte de alimento para as populações, matéria-prima de várias indústrias e medicina”. Além disso asseguraram os responsáveis pelo Congresso, “actua como vector de melhoramento e conservação da biodiversidade, incentivo para a conservação de habitats naturais e uma actividade ideal em qualquer programa de conservação florestal”. K
Politécnico internacional
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este projecto foi dado o salto em termos geográficos, através da integração da região centro de Portugal”. O projecto pretende assumirse como uma infra-estrutura de apoio à consolidação da Euro Região Alentejo, Centro, Extremadura (EUROACE). Entre os objectivos do Observatório, destacam-se ainda a “ampliação do âmbito territorial do Observatório Territorial AlentejoExtremadura, incluindo a região Centro de Portugal, para que se transforme no Observatório Territorial Alentejo Extremadura e Centro; a consolidação da infra-estrutura de dados espaciais OTALEX, ampliando o seu âmbito territorial e introduzindo novas funcionalidades de forma que se envolva a Administração Local; e a elaboração de uma cartografia de riscos naturais e induzidos do âmbito de actuação”.
“total abertura” para interagir com as comunidades. Por isso, Carlos Maia congratula-se pela realização da 3ª Gala do Futebol na vila da Sertã: “que seja um bom prenúncio para colaborações futuras. O Politécnico revela “total disponibilidade para dinamizar na Sertã um conjunto de actividades” da sua esfera de acção. “Acreditamos muito na relação com o Instituto Politécnico, tanto ao nível da massa crítica que dispõe como dos recursos humanos”, sublinhou Carlos Almeida, da AFCB. K
ESACB promove
IPCB no Observatório Ibérico
6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) é um dos parceiros de excelência do Observatório Territorial e Ambiental Alentejo, Extremadura e Centro (OTALEX C). Uma plataforma, coordenada pela Junta da Extremadura espanhola, e que tem por objectivo constituir uma plataforma de intercâmbio, de informação e colaboração institucional entre as administrações nacionais, regionais e locais com incidência neste território. O custo total do projecto é de 2,513 milhões de euros e terá a comparticipação do FEDER no montante de 1,884 milhões de euros. Carlos Maia, presidente do IPCB, diz que “os valores envolvidos demonstram a capacidade do Politécnico em participar neste tipo de projectos”. O presidente do IPCB acrescenta que “têm sido desenvolvidas diversas parcerias com instituições espanholas”, sublinhando que “estão reunidas as condições para que este projecto seja um êxito”. Quem também se mostrou satisfeita com o alargamento do projecto à região centro de Portugal, foi a responsável pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, Teresa Batista. “Este projecto é o culiminar de uma cooperação transfronteiriça que já existe desde 1997”, disse. Fernado Ceballos, da Junta da Extremadura, adiantou que “com
6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) é um dos parceiros da Associação de Futebol de Castelo Branco na organização da Gala de Futebol Distrital que este ano se realiza na Sertã, no próximo dia 18 de Junho. Carlos Maia, presidente do IPCB, relembrou na Sertã que “os protocolos que têm sido celebrados apenas servem “para formalizar relações que existem e estão cada vez mais consolidadas”. Aquele responsável lidera um organismo que movimenta 45 milhões de euros e que demonstra
O projecto OTALEX-C é promovido pela Junta de Extremadura, e tem diversos parceiros como o Politécnico de Castelo Branco, a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, Diputación de Badajoz, Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, Organismo Autónomo para el Desarrollo Local - Diputación de Cáceres, Centro Nacional de Informação Geográfica, Instituto Geográfico Português, CCDR Alentejo, EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, SA, Universidad de Extremadura e Universidade de Évora. O Projecto OTALEX C pretende envolver as câmaras e freguesias, de forma a elaborar de uma cartografia de riscos naturais; e obter dados e indicadores de sustentabilidade; formação, promoção e divulgação da região envolvida pelo observatório. K
Dias de Campo 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), através da sua Escola Superior Agrária, realiza de 4 de Maio a 15 de Junho, diversas acções de formação para alunos do 10º ao 12º ano. A iniciativa, denominada “Dias de Campo”, decorre todas as quartas-feiras, e consiste em aulas de campo com formações em temáticas ambientais, agrárias, veterinárias e protecção civil ou aulas de laboratório. De acordo com a organização, “o objectivo das formações passa por sensibilizar os estudantes do ensino secundário para as temáticas consideradas prioritárias no contexto das actividades desenvolvidas na Escola Superior Agrária”. Além disso, assegura o IPCB, “pretende-se despertar o interesse Publicidade
dos jovens pelos temas abordados, fornecendo-lhes a possibilidade de usufruírem dos espaços físicos da Quinta de Sra. de Mércules e ainda de serem formados por especialistas”. A inscrição nas acções de formação é gratuita e no final de cada uma será emitido o respectivo certificado. As formações abordarão os seguintes temas: Estudo da morfologia e identificação de plantas (3h, 4 de Maio); Análise sensorial vs. química dos gostos básicos (2h, 11 de Maio), Descobrir os Sistemas de informação geográfica (3h, 11 Maio), Infusões e tisanas (3h, 18 de Maio), Percurso de orientação (3h, 25 de Maio), Medição de árvores (3h, 8 de Junho), e Conhecer a flora do iogurte (2h, 15 de Junho). K
Feira de Emprego e Empreendedorismo
Enove bate recorde 6 A 3ª edição da Enove + teve a maior afluência de sempre. O certame, em que participou o Ensino Magazine, decorreu entre os dias 23 e 24 de Março no Centro de Negócios Transfronteiriço em Elvas. Organizado pela Associação de Desenvolvimento Regional do Instituto Politécnico de Portalegre, contou com a presença de aproximadamente 30 empresas e instituições nacionais, regionais e da extremadura espanhola. O Instituto Politécnico de Portalegre apresentou um espaço onde os visitantes tiveram oportunidade, não apenas de conhecer a sua oferta formativa, mas de interagir com as actividades desenvolvidas pelos vários cursos de licenciatura, com a participação dos estudantes das várias escolas integradas e das diversas estruturas que no seu todo constituem o Instituto Politécnico de Portalegre. Além das actividades e da promoção das entidades presen-
tes, o Enove + realizou um conjunto de conferências cujo tema central se ligava ao emprego ou ao empreendedorismo. Para a organização do evento, esta edição teve a particularidade de ser a primeira a decorrer fora da capital de distrito e de ter tido
a maior afluência de sempre de visitantes estudantes do ensino secundário e profissional (cerca de 350 estudantes nos dois dias de feira). Os responsáveis pelo Enove revelam que os inquéritos efectuados aos visitantes do certame
se mostraram satisfeitos com o espaço do IPP, seguindo-se a importância que sentem que esta feira tem para a região e por ultimo as empresas envolvidas nesta feira. Já os expositores identificaram como motivos que os levaram a participar na Enove +
a apresentação de projectos actuais, o estabelecimento de contactos de negócios e a apresentação de projectos futuros. A 4ª edição da Enove + irá decorrer na primeira quinzena de Março de 2012, desta vez na cidade de Ponte de Sôr. K
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Na Guarda
ESAS
Guarda faz Jornadas de Saúde 6 O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai promover, no dia 29 de Abril de 2011, as IV Jornadas Nacionais sobre Tecnologia e Saúde. Divulgar os mais recentes projectos na área da tecnologia aplicada à saúde e aprofundar o diálogo entre investigadores e profissionais/ estruturas de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos, profissionais e estudantes das áreas da saúde e da tecnologia) são os principais objectivos destas Jornadas, já projectadas em termos nacionais e internacionais. Procura-se ainda incrementar a interacção entre ensino superior e as empresas vocacionadas para as áreas subjacentes a este evento. Os interessados podem obter a ficha de inscrição e outras informações em http://www.ipg.pt/tecnolo-
gia-saude2011/, pelo email gic@ipg. pt ou através do telefone (351) 271 220 162. À semelhança do ano anterior haverá um espaço destinado a
Expositores (a ficha de expositor e a indicação da data limite de envio estão disponíveis no sítio das Jornadas). K
Design no IPT
Artec em Tomar 6 Os alunos finalistas do curso de Design e Tecnologia das Artes Gráficas do Instituto Politécnico de Tomar promoveram, de 13 a 15 deste mês, mais uma edição do Artec, evento que reúne profissionais, professores, alunos e curiosos desta área. Na sua 21.ª edição, o Artec, que teve este ano por tema “Simbiose”, quis ser uma mostra dos “novos paradigmas, partilhar conhecimentos e apoiar uma abordagem multidisciplinar do design gráfico, reunindo profissionais das mais diversas áreas”, afirmam os organizadores do evento. Em particular referem os desafios que são colocados atualmente aos designers, que têm que lidar com inovadores formatos de comunicação e interagir diretamente com áreas como o marketing, a publicidade, a fotografia, o multimédia. “O Artec vive das ideias, conhecimentos e convicções dos seus conferencistas, do contributo dePublicidade
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Santarém medicinal 6 Cultivar plantas com fins medicinais ou agroambientais é um filão por explorar em Portugal, esperando os autores de um livro que reúne os saberes da agronomia e da farmácia que este potencial passe a ser mais explorado. “A ideia era facultar aos agricultores que queiram enveredar pela cultura destas plantas, que têm um potencial enorme, alguma ferramenta”, disse à agência Lusa Natália Gaspar, docente da Escola Superior Agrária (ESAS), do Instituto Politécnico de Santarém), que escreveu, juntamente com António Proença da Cunha e Odete Roque, o livro “Cultura e Utilização de Plantas Medicinais”. Editado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o livro descreve para cada uma das 60 espécies referidas aspetos botânicos, ecológicos, farmacológicos e agronómicos, aborda aspetos relativos ao cultivo, colheita e processamento, além da distribuição geográfica e da indicação das partes da planta a utilizar. “Isto das plantas medicinais é preciso muito cuidado, porque é preciso conhecer-se bem, já que há também plantas muito tóxicas e outras com efeitos secundários a longo prazo”, sublinhou. A ne-
cessidade de reunir informação que estava dispersa e sistematizar os conhecimentos existentes nesta área surgiu quando a ESAS iniciou o mestrado de produção de plantas medicinais, disse Natália Gaspar, referindo que o livro indica os nomes comuns das plantas usados tanto em Portugal como no Brasil, país com muita tradição nesta área e onde António Proença da Cunha tem “grande implantação”. Além do uso na medicina humana e animal, Natália Gaspar referiu as potencialidades de muitas plantas como biopesticidas, como conservantes pós colheita ou ainda como condimentos ou aromatizantes. “A União Europeia tem proibido uma série de aditivos químicos que têm que ser substituídos e as plantas medicinais são a nossa ferramenta de trabalho”, afirmou, sublinhando o seu papel na agricultura biológica e de produção integrada. Para a investigadora, é importante promover a cultura destas plantas para travar a prática comum de colheita na natureza, com risco de “delapidação do nosso património”. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
Tomar faz
Máquina do Tempo terminante de patrocinadores, do apoio de professores e principalmente do trabalho, perseverança e motivação de um unido grupo de alunos que olham para o Artec como uma oportunidade de mostrar vontade, querer e ambição”, sublinham. Os finalistas do curso de Design e Tecnologia das Artes Gráficas
pretenderam alargar a iniciativa à sociedade, pelo que programaram um conjunto de ações na cidade de Tomar, como exposições de pintura, fotografia e design gráfico, uma mostra de curtas metragens e debates/apresentações sobre empreendedorismo. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
6 O projeto Máquina do Tempo, uma parceria entre o Agrupamento de Escolas D. Nuno Álvares Pereira, a Câmara Municipal, o Convento de Cristo e o Instituto Politécnico de Tomar, integrou o workshop “como construir uma estátua viva”, procurando envolver os jovens do concelho no Festival de Estátuas Vivas que se realiza em setembro na cidade. A ação, ministrada por António Santos “Stactiman”, envolveu alunos do terceiro ciclo e secundário e aborda a história da quie-
tude expressiva e das estátuas vivas, o estudo da expressão facial, expressão corporal, estudo de maquilhagem e criação do personagem. A segunda edição do Festival de Estátuas Vivas, que vai decorrer de 9 a 11 de setembro, tem este ano por tema “De Viriato ao 25 de Abril” e, ao contrário da primeira edição, em vez de figuras individuais, as estátuas recriarão quadros da História de Portugal.K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
Estudo está no terreno em castelo branco
Politécnico amigo dos idosos 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) está a desenvolver um estudo junto da população idosa do concelho albicastrense. Os inquéritos já começaram a ser feitos. A iniciativa surge integrada no projecto Cidades Amigas das Pessoas Idosas e envolve a Câmara de Castelo Branco. O objectivo do trabalho de campo passa por identificar aspectos positivos e os obstáculos em oito áreas distintas, a saber: prédios e espaços públicos; transporte; habitação; participação social; respeito e inclusão social; participação cívica e emprego; comunicação e informação; e apoio comunitário e serviços de saúde. Carlos Maia, presidente do IPCB sublinha a importância da iniciativa, lembrando que o “estudo vai permitir identificar lacunas e resolver problemas que afectam os idosos do concelho, através da intervenção da autarquia”. Uma posição semelhante tem Cristina Granada, vereadora da autarquia. “A nossa preocupação com as pessoas idosas já não é de agora. As escolhas para essa faixa etária da
população são múltiplas e poderão passar pelos lares da terceira idade ou pelo seu próprio domicílio, desde que com o apoio necessário”, disse. O estudo está a ser realizado por 75 alunos das escolas superiores de Educação e de Saúde e vai abranger 382 pessoas, com mais de 55 anos. “Neste processo é importante que as pessoas colaborem”, adianta Abel Rodrigues, coresponsável pelo estudo. Em Castelo Branco, o projecto, concebido pela Organização Mundial de Saúde, está a ser implementado em parceria com a Câmara local e com a Associação Vida. “Castelo Branco é um dos distritos mais envelhecidos do país, pelo que este projecto é bastante importante”, sublinhou Paula Sapeta, directora da Superior de Saúde. Maria João Guardado Moreira, co-responsável pelo estudo, lembra que os resultados deverão estar apurados no final do verão, devendo a fase dos inquéritos terminar em Abril”. Com início em Junho de 2010, o projecto envolve, em todo o país, mais
de 100 instituições a nível nacional, das quais 84 são câmaras municipais e 14 estabelecimentos de ensino superior. O projecto Cidades Amigas das Pessoas Idosos decorrerá até Dezembro e é co-financiado pela Direcção Geral de Saúde e pela Fundação Calouste Gulbenkian. K Publicidade
Idanha-a-Nova
Solicitadores recrutam na Superior de Gestão 6 A solicitadora Edna Nabais, ex aluna do Curso de Licenciatura em Solicitadoria da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco foi eleita Delegada pelo Círculo Judicial de Castelo Branco da Câmara dos Solicitadores (CS). A tomada de posse decorreu, no passado sábado, no Porto, numa cerimónia em que estiveram 90 participantes. Edna Nabais mostrouse bastante satisfeita com a eleição, referindo “que
este é um cargo digno, que espero desempenhar proactivamente, dignificando e divulgando a profissão, nomeadamente através da realização junto da comunidade de palestras, seminários entre outras acções”. A antiga aluna da ESG acrescenta ainda que pretende promover “a cooperação e convívio entre os colegas de profissão, nunca descurando o combate e a denúncia à procuradoria ilícita”. K
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Cooperação
Alqueva e IPBeja em acordo 6 A empresa do Alqueva (EDIA) e o Instituto Politécnico de Beja (IPB) acabam de assinar um protocolo de cooperação em várias áreas, como a promoção do território aos níveis turístico, patrimonial, ambiental, agroindustrial e económico. No âmbito do protocolo, o IPB compromete-se também a prestar assessoria técnica em várias áreas e desenvolver pacotes formativos ajustados às necessidades e complementar a oferta formativa das áreas que integram o “core-business” da EDIA. Por seu lado, a EDIA compromete-se a apoiar iniciativas de caráter técnico, pedagógico e cultural desenvolvidas pelo IPB e que sejam do interesse de ambas as partes e disponibilizar “know-how” científico e técnico. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
Qualidade
Politécnico de Bragança obtém certificado http://ocentrodosul.wordpress.com H
Museu Botânico
Beja postais exóticos 6 Selos postais exóticos e raros, como alguns impressos sobre tecido, madeira e cortiça ou com aroma a chocolate, podem ser apreciados no Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja. O primeiro selo postal (Penny Black) emitido no Reino Unido, em Maio de 1840, é um dos selos da microexposição “Exoticorum et Rariorum - Selos Postais e Florestas”, integrada nas atividades comemorativas do Ano Internacional das Florestas. A mostra revela outras raridades filatélicas, como selos do mais pequeno Estado Soberano da comunidade internacional, a Ordem Soberana Militar e Hospitalária de Malta, da única teocracia integrada na União Europeia, Monte Atos - Aghion Oros, selos comemorativos do restauro da lendária Sala de Âmbar (RúsPublicidade
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sia) ou que circularam apenas durante algumas horas. K
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
6 O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) obteve a certificação de qualidade depois de um trabalho de três anos que tornou mais eficiente o sistema organizativo de uma das maiores instituições do Nordeste Transmontano. O vice-presidente do IPB, Orlando Rodrigues, explicou, em conferência de imprensa, que a instituição de ensino superior obteve a certificação de qualidade ISO 9001:2008, o que significa que adotou com sucesso um sistema de gestão da qualidade com um conjunto de normas técnicas mais eficientes. Para o responsável, trata-se de “um reconhecimento externo, fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido há cerca de três anos, de repensar a instituição, a organização no sentido de a tornar mais eficiente e mais centrada na satisfação dos nosso clientes”. O reconhecimento foi feito pela Associação Portuguesa de Certificação, uma das várias entidades certificadores nacionais e internacionais, que atestam este modelo (ISO) internacional de reconhecimento da qualidade, aplicado a diferentes tipos de organizações como empresas privadas ou organismos públicos. O vice-presidente do IPB ex-
plicou que a aplicação destas normas já implicou “ganhos de eficiência aos mais diversos níveis de organização, desde procedimentos administrativos, contabilidade, ou atividades de apoio a alunos”. “Conseguimos fazer melhor com menos dinheiro, procurando que os nosso clientes fiquem mais satisfeitos”, disse, referindo-se aos alunos, mas também à comunidade, nomeadamente empresas e outras instituições com as quais coopera. Orlando Rodrigues realçou que a certificação da qualidade poderá ser também mais uma atrativo para novos alunos. “Tudo que contribui para transmitir uma imagem de solidez e de qualidade da instituição é mais um argumento para captar alunos”, considerou. Nos últimos anos, o IPB tem contrariado a tendência nacional, conseguindo um aumento de novas matrículas, com mais de 7.500 estudantes espalhados por cinco escolas em Bragança e Mirandela. Um estudo divulgado recentemente coloca também esta instituição entre os maiores dinamizadores económicos e empregadores do Nordeste Transmontano. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
Projecto Hidranatura
Leiria quer excelência
IPL
Nova unidade de investigação 6 A Unidade de Investigação Inclusão e Acessibilidade em Acção (iACT) acaba de ser homologada, após proposta de Josélia Neves, docente do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), a 25 de Janeiro último. A nova Unidade Científica é composta por um agregado de três doutorados e um elenco de seis elementos efectivos oriundos de áreas científicas diversificadas, como equipa multidisciplinar. Assim, a iACT integra redes internacionais, em parecerias que já desenvolvem trabalho
científico e prestam, igualmente, serviço à comunidade dentro da sua área de formação. A unidade tem, entre outros objectivos, promover a investigação transdisciplinar e integrada; a divulgação científica; formação permanente; prestação de serviços em diversos domínios relacionados com a comunicação; e a mediação e acessibilidade. Esta nova Unidade de Investigação pretende incentivar a actividade científica no IPL, contribuindo para a criação de uma cultura científica forte. K
Empreendedorismo
Ideias para mudar o mundo 6 O Instituto Politécnico de Leiria, através da Formação de Executivos e da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, promoveu no dia 26 de Março de 2011, em Leiria, em parceria com a Delta um Workshop sobre o Manual de Empreendedorismo para Crianças dos 3 aos 12 anos – ter ideias para mudar o mundo que retrata a experiência do Centro Educativo Alice Nabeiro de Campo Maior. Este manual é uma resposta inovadora aos desafios da nossa sociedade e uma revolução escolar baseada nos sonhos, ideias e projectos das crianças. Este workshop, destinado a educadores e professores do 1.º e 2.º ciclos, pretendeu desafiar a
comunidade escolar a potenciar competências empreendedoras nas crianças através do referencial metodológico “ter ideias para mudar o mundo”, criado pelo Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) e resultado de uma aposta do Comendador Rui Nabeiro. De referir que o IPL, com a missão de potenciar o desenvolvimento individual de líderes capazes de agir num sociedade em constantes mutação e na qual o valor é criado através do conhecimento e da capacidade de abraçar desafios, tem preconizado várias acções no âmbito do empreendedorismo para adultos, havendo o intuito de alargar este âmbito às crianças através deste referencial e em parceria com a Delta. K
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6 O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) é um dos dois parceiros portugueses do projecto internacional Hidranatura. Trata-se de um projecto da Universidade de Extremadura (Espanha), criado com o intuito de desenvolver um Campus de Excelência Internacional, no âmbito dos recursos hídricos. Além do IPL, também a Universidade de Évora integra este projecto. As instituições de ensino portuguesas são parte integrante desta iniciativa, que pretende desenvolver um campus universitário multidisciplinar, internacional e transfronteiriço. As acções do projecto são focalizadas na gestão eficiente dos recursos hídricos, especialmente no estudo, investigação, ensino, transferência do conhecimento e desenvolvimento de um local sustentável. Este campus pretende tornarse num pólo de conhecimento temático que aglutine os agentes
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mais relevantes a nível regional e transfronteiriço, aproveitando todo o potencial de conhecimento, investigação e inovação. Projecto desenvolvido com o objectivo de ser uma referência Internacional de excelência no que concerne a pesquisa, desenvolvimento, gestão e exploração dos recursos hídricos. Desta forma, o projecto pretende melhorar a visibilidade
internacional dos melhores campus universitários, através da promoção de estratégias agregadas de forma a alcançar uma massa crítica e de excelência internacional; promover a diversificação e especialização orientadas para a excelência e ainda, promover o desenvolvimento de regiões inovadoras a partir de um sistema produtivo, baseado no conhecimento. K
Peça de aluno da ESAD
Banco ‘Bind’ em Milão 6 Sean Patrick, vencedor do 1º. Prémio no Concurso Nacional de Design de Mobiliário com o banco “Bind”, a frequentar, actualmente, o Mestrado de Design do Produto na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), apresentou a obra vencedora na exposição “Associative Design” evento organizado pela Aimmp que decorreu de 12 a 17 de Abril, durante a semana do móvel em
Milão. O projecto, desenvolvido no contexto da disciplina de Projecto de Design Industrial 3, no ano 2009, nasceu de um briefing que propunha a construção de peças de mobiliário utilizando ligações não convencionais. Trata-se de um banco em que os elementos de madeira em forma de “L” são ligados por duas fitas de aperto, que normalmente são utilizadas para transporte de mercadorias. K
CET’s
IPL forma milhares 6 Entre os meses de Janeiro e Fevereiro de 2011, o Centro de Formação para Cursos de Especialização Tecnológica (For.Cet), do Instituto Politécnico de Leiria (IP), desenvolveu um estudo dirigido a 322 empresas, que acolheram cerca de 550 estagiários durante o ano de 2010. O estudo, desenvolvido com o objectivo de avaliar a formação em contexto de trabalho dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET), concluiu que o For.Cet tem uma taxa de notoriedade considerável no seio do tecido empresarial da região, com cerca de
60% dos inquiridos a responderem que detinham conhecimento prévio da sua existência e actividades. O estudo revela ainda que o desempenho dos formandos dos CET, no âmbito desta componente de formação, foi avaliada por 95% das instituições acolhedoras como sendo muito satisfatório e a própria tipologia de formação da qual são oriundos é avaliada, por 96% dos inquiridos, como adequada a cada uma das instituições. Além disso, a análise aos dados refere que as áreas mais so-
licitadas por parte das empresas inquiridas são, respectivamente: Secretariado e Trabalho Administrativo (22,66%), Ciências Informáticas (19,70%) e Electricidade e Energia (13,79%); A concluir o estudo sublinha que “a actividade desenvolvida pelo For.Cet, do IPL, tem contribuído em grande medida para a formação e qualificação de muitos estudantes. Consequentemente estes estudantes enriquecem, com o seu conhecimento e experiência, o potencial das empresas e o crescimento do ensino superior”. K
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Viseu
Superior de Saúde
Pereira toma posse
Dias abertos no IPV
6 O presidente do Instituto Politécnico de Viseu, Fernando Sebastião, conferiu posse ao recém-eleito presidente da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV), Carlos Manuel de Figueiredo Pereira. Este ato público surge no seguimento da eleição ocorrida em 4 de fevereiro do ano em curso no seio da Assembleia de Representantes da Escola Superior de Saúde e do despacho de homologação de 29 de Março. O novo presidente agora empossado, professor coordenador de uma das mais prestigiadas escolas de saúde do país, no seu discurso, agradeceu ao presidente cessante, João Duarte, bem como a todos os presidentes que o antecederam, no contributo prestado para que a ESSV seja hoje uma instituição de referência no panorama nacional das escolas de saúde, comprometendo-se a dar também o seu melhor para continuar esse percurso de crescimento e excelência. O presidente do IPV agradeceu à anterior direção o profícuo trabalho realizado e a permanente colaboração institucional. Para Fernando Sebastião “a Escola de Saúde é um exemplo de trabalho, de rigor e de excelência”. K
6 O Instituto Politécnico de Viseu realiza, de 27 de abril a 4 de Maio os dias abertos. De acordo com a instituição são esperados cerca de 1300 visitantes, provenientes de 21 Escolas Secundárias, Profissionais e Básicas com 3º Ciclo (9º ano) dos distritos de Viseu, Aveiro, Coimbra e Guarda. A iniciativa, para além da recepção ao alunos, envolve a distribuição de material divulgativo da Instituição elaborado para o evento e um kit lanche, a actuação da Tunadão, tuna do IPV, a apresentação do programa por parte dos Guias (alunos do IPV), visitas guiadas à Aula Magna, CAFAC, Estúdios de Televisão, Residências de Estudantes, Complexo Desportivo e às Escolas Superiores do IPV (salas de aula, laboratórios, centros de documentação e informação, centros de informática, auditórios, pavilhões oficinais). haverá ainda visita a exposições e serão desenvolvidas actividades lúdico-pedagógicas diversas. K
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
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Semanas académicas e queimas Expensive em Castelo Branco T Quim Barreiros e Expensive Soul são duas das atrações do cartaz da Semana Académica de Castelo Branco, de 06 a 12 de maio. Os espetáculos vão decorrer numa tenda a instalar na zona da Talagueira, entre a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior de Tecnologia. A música popular de Quim Barreiros anima a noite de abertura, a 6 de maio, seguindo-se os sucessos pop de Expensive Soul e Jaguar Band no dia 7 e uma noite de tunas a 8 de Maio. Os sons eletrónicos cruzados com guitarras pelos Noidz estão na agenda de dia 9 e os temas pop regressam ao palco na noite de 10 com os Fonzie e a 11 com tributo a Nirvana e Queen. A semana encerra a 12 de maio com o arraial académico. K
Xutos na Guarda T A Associação Académica da Guarda (AAG) anunciou que vai investir cerca de 180 mil euros na semana académica que vai realizar-se entre os dias 2 e 10 de maio e terá, como cabeças de cartaz, os grupos Xutos e Pontapés e Deolinda. A semana académica começa dia 2 de maio com um baile de gala, integra o ‘enterro do caloiro” (3), espetáculos com Virgem Suta (5), Xutos e Pontapés (6), Deolinda (7) e termina com o já tradicional desfile académico (10). Os principais con-
certos do evento estudantil irão realizar-se no pavilhão de exposições do Núcleo Empresarial da Região da Guarda (NERGA), no parque industrial da Guarda. K
Queima em Coimbra T A banda britânica James será o nome mais sonante do cartaz da Queima das Fitas de Coimbra, que decorre de 6 a 13 de Maio. Os britânicos atuam no último dia e espera-se casa cheia. A edição deste ano conta ainda com a presença de muitos outros grupos como os Deolinda, David Fonseca, Quim Barreiros, Diabo na Cruz e os britânicos Editors. K
Porto com Suede T Suede, MGMT e Patrice são os cabeças de cartaz da Queima das Fitas do Porto2011, que decorrerá entre 01 e 07 de maio no Queimódromo, junto ao Parque da Cidade, anunciou hoje a Federação Académica do Porto (FAP). Além dos britânicos Suede, dos norte-americanos MGMT, e do alemão Patrice, a Queima contará ainda com as atuações da banda britânica The Divine Comedy, Sean Riley & The Slowriders, David Fonseca, Richie Campbel e Patrice, Quim Barreiros, Xutos e Pontapés, Os Golpes, Blind Zero e Blasted Mechanism. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
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Prémios de empreendedorismo
IPCB apresenta 11 equipas 6 Onze equipas do Instituto Politécnico de Castelo Branco estão a participar no Prémio de Empreendedorismo, promovido pelo Conselho Empresarial do Centro / Câmara de Comércio e Indústria do Centro, Associação Nacional de Jovens Empresários e União das Associações Empresariais da Região Norte. A iniciativa tem como objectivo reconhecer, prestigiar e estimular novas ideias de negócio bem como projectos empreendedores instalados em Centros de Incubação/Centros Empresariais. Os projectos vão agora ser avaliados pelo Juri, esperando-se que os resultados sejam conhecidos no final deste mês. O prémio pretende fomentar a elaboração de planos de negócios sólidos
e consistentes; premiar ideias inovadoras para a criação e expansão de empresas; reconhecer e celebrar o trabalho e dedicação das empresas; reconhecer e prestigiar iniciativas inovadoras e dar visibilidade aos seus resultados; envolver de forma articulada potenciais empreendedores, incubadoras de empresas, comunidade empresarial, investigadores e investidores; apresentação à sociedade dos resultados alcançados no apoio à criação e consolidação do empreendedorismo inovador; e estimular a comunidade empresarial e as empresas incubadas, com o empreendedorismo inovador. De acordo com a organização do Prémio, a obtenção destes objectivos passa necessariamente por
Uma das equipas apresenta o seu projecto
um conjunto de acçõeschave, entre as quais o concurso regional de Ideias de Negócio, em parceria com os Institutos Politécnicos de Castelo Branco, Coimbra, Guarda e Viseu, que premiará, em cada um deles, a melhor ideia de negócio com um prémio ilíquido de 1250 euros. K
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Qualidade
Portalegre com certificado de qualidade 6 O Instituto Politécnico de Portalegre acaba de ver renovado o seu certificado de qualidade. Aquela instituição foi a primeira do país a ser certificada na sua globalidade. “Esta renovação dá-nos maior responsabilidade para continuarmos no caminho de consolidação e renovação do nosso sistema de gestão e de melhoria contínua”, asseguram os responsáveis do IPP. A certificação EN ISO 9001:2008 concedida ao Sistema de Gestão da Qualidade do Instituto Politéc-
nico de Portalegre abrange os processos relacionados com a formação, a investigação e o desenvolvimento científico e tecnológico, designadamente: oferta formativa e actividade curricular de todos os cursos conferentes de grau; serviços prestados à comunidade (laboratórios da Escola Superior de Tecnologia e Gestão e Escola Superior Agrária); apoio à gestão de projectos; e serviços de suporte de alojamento e refeições disponibilizados pela Acção Social. K
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ESCOLA EB 2+3 DR. JOSÉ DE JESUS NEVES JÚNIOR – FARO
Projectos criativos envolvem comunidade 6 Procurando prosseguir e aperfeiçoar uma intervenção cívica no tecido social pouco favorecido em que se insere, desde sempre a Escola EB 2,3 Dr. José Neves Júnior de Faro se tem pautado pela valorização da dimensão individual dos seus alunos, da sua autonomia e das suas capacidades como autores do seu próprio destino. Tentámos então, dinamizar um leque variado de projectos de desenvolvimento educativo visando a participação activa e criativa de toda a comunidade escolar, especialmente dos nossos alunos, intervindo em áreas tão variadas como a música, o desporto, o património local, a cidadania, o conhecimento da Europa, a educação sexual em meio escolar, entre outros. Sendo projectos de naturezas tão díspares, concorrem contudo para objectivos comuns: promover o diálogo democrático, fomentar o espírito criativo e crítico, tolerante, solidário e aberto à diferença, livre e responsável, de respeito pelos direitos humanos num mundo em que o saber ser cidadão responsável é indissociável da promoção destes valores.
Registando-se uma lacuna no que diz respeito à implementação de hábitos de vida saudáveis entre os nossos jovens, e tendo em conhecimento que, por vezes, se verificam constrangimentos na abordagem de temas relacionados com a saúde individual e colectiva, achámos por bem começar a construir um caminho que pudesse
ser percorrido por todos, sem hesitações: o projecto (Con)Viver com a Sexualidade, de fácil acesso e implementação, aberto a variadas fórmulas de relacionamento entre o conhecimento e os valores, relegando para segundo plano, pelo menos potencialmente, o professor, e dando honras de actores principais aos alunos. O papel do professor é
de mero mediador, não o limitando à transmissão mecânica do saber. O projecto encontra-se dividido em sub-temas, que de acordo com as normativas legais, poderão ser implementados em qualquer nível de ensino, dependendo do conhecimento que o professor tem das necessidades dos seus alunos. É como “um livro de receitas” que pode ser
utilizado por qualquer um desde que respeite as indicações. Sendo que, segundo C.Déjours, “saúde é a capacidade de cada homem, mulher ou criança tem, para criar e lutar pelo seu projecto de vida, pessoal e original, em direcção ao bem-estar”, o projecto (Con)Viver com a Sexualidade, transversal a todos os anos de escolaridade e a todas as disciplinas do currículo, pretendeu, numa primeira linha, sensibilizar os diversos agentes educativos para a necessidade da educação para a saúde ser um processo continuado e de todos, fomentando a sua adesão e o seu envolvimento neste processo, bem como estimular dinâmicas de desenvolvimento pessoal e social, numa lógica de transversalidade e de aproveitamento das áreas curriculares não disciplinares e disciplinares. Cabe à Escola promover a formação de cidadãos informados, esclarecidos e por isso mais responsáveis e interventivos, conhecedores dos factos e componentes que integram a vivência da sexualidade. K Clara Abegão _ Coordenadora SEA UNESCO
Fase regional disputada na UBI
Os reis da Química 6 A Escola Secundária Serra da Gardunha, do Fundão, venceu a fase regional das Olimpíadas da Química Júnior realizada, no passado dia 2 de Abril, na Universidade da Beira Interior. Na prova o destaque foi também para o Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco que conquistou o segundo e o terceiro lugares numa iniciativa que reuniu 69 equipas de 21 escolas dos distritos de Castelo Branco, Portalegre, Guarda e Viseu. Lurdes Círiaco, responsável pela iniciativa realizada na UBI, diz que o principal objectivo continua a ser o de “tentar conseguir que exista um gosto crescente pela Química”. O evento dirigido aos alunos dos 8º e 9º anos de escolaridade, provenientes de escolas da região vai agora levar as duas primeiras equipas à final nacional, que este ano terá lugar a 7 de Maio, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, de onde vão sair os representantes de
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Etepa na Exponor
Portugal nas Olimpíadas Europeias de Ciência. A escola albicastrense confirmou a performance dos últimos anos, onde venceu três edições. Nesta edição participou com quatro equipas, tendo as restantes duas ficado nas dez primeiras posições. Além dos dois lugares no pódio,
os docentes Dionísio Silva, Florinda Baptista e Rosa Maria destacam o facto de terem garantido o acesso à final nacional. “A fase nacional existe deste desde 2008, e nestes quatro anos nós garantimos a presença em três finais e nos últimos cinco anos “a escola venceu a fase regional por três vezes. K
T A Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense esteve presente na Qualifica 2011, na EXPONOR , nos dias 31 de Março e 1, 2 e 3 de Abril. A Etepa participou a convite da direcção Regional de Educação do Centro, para apresentar como oferta de formação profissional, nível IV, o Curso Profissional de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade. Estiveram em permanência um professor e três alunos do Curso acima referenciado, tendo sido realizada uma visita de estudo, ao certame, na sexta-feira. Os alunos da ETEPA foram os responsáveis por dois momentos de Animação do Palco central e realizaram várias situa-
ções de interacção com o público. K
Escola Digital T A Escola Digital, instituição de ensino da Rumos Educação, apresenta como oferta formativa para o próximo ano lectivo o novo curso profissional de Técnico de Video. As inscrições iniciaram-se a 1 de Abril de 2011, podendo realizar as pré-inscrições em www.escoladigital.com. O curso de Técnico de Video pretende preparar jovens profissionais com competências técnicas nas áreas do audiovisual, da preparação à produção e da pós-produção à exibição. K
Dia Internacional da Dança
Com Quorum para dançar 6 O Dia Internacional da Dança assinala-se a 29 deste mês. O Ensino Magazine associou-se à iniciativa e foi falar com Daniel Cardoso, director artístico de uma das companhias de dança mais conceituadas em Portugal. O Quorum Ballet já venceu o prémio Portugal Dance Awards e tem espalhado a sua classe por todo o mundo. Em 2009 o Quorum Ballet recebeu o prémio de melhor companhia de Dança contemporânea na primeira edição dos Portugal Dance Awards. O que é que isso representa para a Companhia? Foi um orgulho receber este premio após somente três anos de existência da companhia. Num tão curto espaço de tempo conseguimos alcançar e até superar todos os objectivos aos quais nos propusemos. É sempre excelente serse reconhecido pelo trabalho desenvolvido. Receber este prémio foi acima de tudo uma motivação para toda a equipa continuar a lutar num Portugal cada vez mais desinteressado pelas artes em geral. O Quorum Ballet tem percorrido o mundo. Isto demonstra que a partir de Portugal se conseguem desenvolver projectos de excelência na área da dança? Sim, com toda a certeza. A ideia é estabelecer uma companhia de dança Portuguesa de alto nível internacional e que tenha a capacidade de levar dança de muita qualidade além fronteiras. Queremos assim mostrar que no nosso país se faz e produz o que de melhor há na área da dança. Um dos principais objectivo do Quorum Ballet é a internacionalização. Correntemente temos uma média de três digressões internacionais por ano, com tendência a crescer consideravelmente nos próximos anos. Num momento em que Portugal está em clara crise económica, como é que companhias como o Quorum Ballet conseguem resistir? Na realidade estamos a trabalhar muito para resistir a esta crise económica. Infelizmente nestas alturas o primeiro sítio onde se vai cortar é na cultura! (já há tão poucos meios nesta área mas mesmo assim ainda conseguem cortar...) Não está a ser fácil, mas nunca será mais difícil do que o desafio que foi o arranque do Quorum Ballet em 2005. Já tivemos momentos muito difíceis
e este é encarado como mais um... que com certeza vamos ultrapassar. A exigência, o rigor e o profissionalismo são as chaves do sucesso de um projecto como o Quorum Ballet? Com toda a certeza. Só assim conseguimos criar os alicerces necessários para uma estrutura duradoura que possa oferecer dança e arte de muita qualidade, não um projecto com um carácter pontual. A companhia cresceu disso mesmo, do nosso “produto”, do resultado final, e não de outras influências exteriores ao trabalho que desenvolvemos. Acredito que deste modo vamos conseguir continuar a atingir os nossos objectivos. Hoje pode dizer-se que o povo português está mais receptivo à arte que a vossa companhia (e outras semelhantes) desenvolve, ou ainda há um caminho a percorrer? Penso que está mais receptivo, ao longo de cinco anos e meio conseguimos conquistar muito pu-
blico. Mas temos ainda muito trabalho para fazer.... estamos num país que não teve cultura na área da dança durante muitos anos, e que começou a desenvolver projectos muito tarde em comparação com outros países desenvolvidos. Neste momento temos que trabalho muito na formação de públicos e na educação das futuras gerações por forma a combater este problema. Quais os projectos futuros da companhia Quorum Ballet? No futuro a companhia pretende acima de tudo manter esta excelente equipa que reunimos ao longo dos anos, de forma a dar continuidade ao trabalho de criação, novas produções e novos projectos numa altura em que as dificuldades financeiras são muitas. Queremos alargar os nossos horizontes a nível internacional e consolidar ainda mais a presença da companhia em palcos nacionais. Temos para o futuro uma série de projectos que acredito poderem contribuir para o panorama da dança a nível nacional e internacional.K
João Vasco H
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editorial
Escolas e Tic no jogo da cabra cega 7 Como podem as escolas e os professores enfrentar com êxito o desafio de incorporar na escola e na sala de aula as Tic, enquanto meios auxiliares do ensino e da aprendizagem? Como devem reagir a resultados tão opostos, quando estudados os efeitos da utilização das Tic na promoção do sucesso escolar e educativo dos nossos alunos? Como evitar este jogo da cabra cega com que, volta e não volta, nos encontramos cercados? Iniciada a segunda década do século XXI, temos já a bater-nos à porta uma terceira vaga dessa revolução digital. E ela aí está, mais enérgica que qualquer das outras, a deixar-nos cada vez mais interdependentes, a mudar tudo à nossa volta, a mergulhar-nos num mundo de ficção, de perplexidade e de imaginário. A primeira vaga foi sustentada pela popularização e democratização dos computadores pessoais e dos telemóveis; a segunda, pela massificação do acesso à Internet e da oferta low cost da banda larga; a terceira está a ser protagonizada pela redução de todas as fontes da cultura, do saber e do lazer ao formato digital, acompanhada pela vulgarização do comércio electrónico de bens e serviços, também eles em formato digital. A tendência é apetecível, as novas gerações de consumidores já lhe deram o seu consentimento, logo, o caminho anuncia-se irreversível. Sem ilusões: nada mais vai ser como dantes… Metaforicamente, poderíamos afirmar que, no futuro próximo, as grandes “fontes de poder” vão estar ancoradas nas “fontes de água” e nas “fontes de saber”. As primeiras vão rarear, as segundas, pelo
contrário, irão proliferar. O que resultar desta antinomia, deste confronto dialéctico entre o “saber” da natureza e o “saber” do Homem, converter-se-á no futuro, futuro esse onde iremos passar o resto das nossas vidas. Mais depressa, e de forma mais eficaz e definitiva, do que os CDs substituíram os discos de vinil, a música em formato digital fará desaparecer, num curtíssimo espaço de tempo, o suporte musical em formato de CD. Hoje, quem entrar num quarto de um adolescente já não vê caixas de CDs, nem livros espalhados por todo o lado. A música e os textos circulam em suportes digitais, configurados em leitores Mp3, em Pen Flash Drives, discos rígidos externos, ou em leitores tipo Kindle. E os filmes também. Não se vai à loja, à discoteca ou à livraria formais. Vai-se à Net e faz-se um download, legal ou ilegal, tanto faz, desde que cumprido o objectivo. Permutam-se discos, filmes e textos à velocidade de um clic, toma lá, dá cá. Uma parte das revistas e livros em suporte de papel têm os dias contados. As bases de dados digitais constituirão uma fonte inesgotável de conhecimento ao alcance dos dedos de uma das mãos. Devido a isso, o crescimento do conhecimento vai evoluir de uma forma exponencial. A humanidade poderá combater melhor as desigualdades, as doenças, a fome, a miséria, o nepotismo e todas as formas de degradação do Homem. A humanidade poderá, ainda, ser una e mais solidária, face ao desenvolvimento social e ao progresso científico proporcionado por esta revolução digital. A Amazon divulgou que quaren-
ta e sete por cento dos livros vendidos o foram já em formato digital (ebooks). Ao preço de um telemóvel topo de gama pode-se comprar um gadget (Kindle, Cool-Er…) armazenador e leitor de revistas e livros com capacidade para guardar uma biblioteca de cerca de quatro mil volumes. Estes livros e revistas podem ser adquiridos on-line, por wireless, ou através de uma ligação 3G a preços populares, devido à óbvia diminuição de custos, em livrarias virtuais. Pouco faltará para que se possa trazer no bolso a biblioteca de Oxford, com possibilidade de aceder aos textos através de um motor de busca à base de palavras-chave. Mais de cinquenta mil filmes são alugados ou comprados no iTunes todos os dias. A publicidade na Net já alcançou mais de metade do valor investido nos meios tradicionais de comunicação social… Aviso: não se trata do fim dos livros, jornais e revistas em suporte de papel. Como não o foi o anunciado fim dos discos de vinil. Mas é um novo renascer dos modelos de divulgação da cultura, da informação e da ciência, só comparável ao renascimento proporcionado, nos finais da época de quatrocentos, pela prensa de Gutenberg. Um novo renascimento que possibilitará crescimentos culturais e científicos em ordem geométrica, dada a possibilidade de divulgação da informação de forma generalizada e em poucos segundos. E a escola? E os professores e educadores? Já o afirmámos variadíssimas vezes: vivemos um tempo que pretende reconfigurar a sociedade e a escola, atribuindolhe um novo formato, centrado em renovadas formas de receber
e transmitir a informação. Isto implica uma busca permanente do conhecimento disponível e das suas fontes de informação. Para alcançar tal objectivo, imputa-se à escola mais uma responsabilidade: a de contribuir significativamente para que se atinja o que se convencionou designar por analfabetismo digital zero. Para tal, a educação para a utilização das novas tecnologias digitais precisa ser planeada, com base no conhecimento pedagógico, desde o jardim-de-infância. Sem preconceitos ou desnecessárias coacções, sem substituir atabalhoadamente o analógico pelo digital, mas sim reforçando a capacidade cognitiva dos alunos e guiando a descoberta de novos horizontes. Formando os professores e equipando as escolas. Este movimento deve ser capaz de preparar os jovens para serem leitores críticos e escritores aptos a desenvolver essas competências em qualquer dos meios suportados pelas diferentes tecnologias. É que nem tudo parece ser um mar de rosas… Por exemplo, as escolas que viram a sua média descer ou subir menos do que a média global nos exames do 9.º ano de escolaridade, em 2010, são tipicamente as que mais usaram a Internet”, como referiu Rodrigo Belo, co-autor do estudo “The Effects of Broadband in Schools: Evidence from Portugal”, realizado em parceria com Pedro Ferreira e Rahul Telang. Estes investigadores do Instituto Superior Técnico, Universidade Católica e Carnegie Mellon University, sublinham que o estudo não mede os eventuais impactos positivos do acesso generalizado
aos computadores e à Internet na vida futura dos alunos e apenas alerta para o facto de o acesso às novas tecnologias não garantir, por si só, uma melhoria dos desempenhos. Os professores da designada geração digital também já estão a chegar às escolas. E, com eles, as mudanças pedagógicas vão ser mais rápidas, porque baseadas no domínio de novas competências, na experiência e na forte motivação para o uso das novas tecnologias. A escola tradicional vai mudar. Desde logo necessitará de menos espaços físicos. Através da comunicação on-line, o contacto com o mundo exterior e com as outras escolas da aldeia global será permanente. Desta “conexão” de escolas globais – as connecting classrooms - resultarão aprendizagens, também elas globais, e em simultâneo, proporcionadas pelos vários docentes globalizantes, porque globalizadores do conhecimento e da tutoria dos aprendentes. O que vamos fazer do “pátio dos recreios” quando, nos intervalos, os jovens já só se confinarem à manipulação dos telemóveis ou das iPads? A resposta depende de acreditarmos, ou não, de que a escola nunca deixará de ser a Escola e de que nós nunca deixaremos
David Justino afirma
Falta qualificação aos políticos 3 David Justino, ex-ministro da Educação, afirmou numa conferência em Leiria, realizada no passado dia 14, que “falta qualificação à classe política”. Falando sobre o tema “Mudar a escola”, numa conferência organizada pela Associação para o Desenvolvimento de Leiria em parceria com a Livraria Arquivo, David Justino referiu que “falta qualidade à classe política” e “não é por falta de escolaridade” dos seus intervenientes. O ex-
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ministro reconhece que a “maior parte dos políticos estão mais preocupados com a mediatização” e com a “preocupação em dar respostas para o imediato”. O docente admitiu que cometeu o mesmo erro quando esteve no Governo de Durão Barroso, porque “não há alternativas”, pois “não há nenhum político disposto a ver o seu nome mal tratado e enxovalhado na praça pública”. David Justino lamentou também que a “maior parte dos
políticos não deem importância à educação”, embora “repitam a Profissão de Fé de defenderem que é uma prioridade”. O professor considerou que sempre que assiste ao “ambiente de guerra civil na Educação” sente que a sociedade “está a perder o futuro”. O ex-ministro da Educação salientou que não é “contra o conflito”, mas discorda que “muitas vezes”, o conflito se baseie entre “aqueles que que-
rem fazer e os que não querem”. David Justino criticou ainda a política do imediatismo: “O que preocupa é que o FMI chegou na terça-feira e onde vai estar na quarta-feira e não estamos preocupados como vai estar o país daqui a 20 anos.” David Justino defendeu uma política que pense naquilo que o mercado de trabalho vai precisar daqui a 20 anos, para que “as políticas se pudessem manter, variando na sua forma, tendo em
conta os governos”. O especialista defendeu também um modelo de escola comunitária e concorda com a descentralização nas escolas, o que considerou ser difícil concretizar. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
Primeira coluna
Energia positiva em tempos de crise 7 Alunos, professores e funcionários do ensino superior acabam de receber o desafio do Instituto Superior Técnico (IST) e do MIT Portugal (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) para encontrarem soluções e projectos inovadores que promovam a poupança de energia em edifícios. Os responsáveis pelo concurso «Green Campus» estimam que as poupanças possam atingir os 20 por cento. A redução do consumo de energia eléctrica nos estabelecimentos de ensino é um aspecto que universidades e politécnicos têm tido em conta, através da instalação de painéis solares ou fotovoltaicos (estes últimos permitem a venda de energia à Rede Eléctrica Nacional), da
instalação de vidros duplos nos edifícios, ou de outras estruturas que permitem redução do consumo e, por conseguinte, da factura de electricidade a pagar. As próprias autarquias, como Castelo Branco, estão atentas aos seus consumos e já estão a adoptar medidas importantes como a substituição das tradicionais lâmpadas por leds ou a diminuição do tempo em que a iluminação pública está ligada. Ao lançar este desafio à comunidade académica, o IST e o MIT Portugal colocam nas instituições de ensino superior portuguesas a responsabilidade de, com a sua ciência, arte, engenho e sabedoria, levar as universidades e os politécnicos a atingir a meta da União Euro-
peia, que passa por reduzir o consumo energético em 20 por cento. A oportunidade deste concurso é reforçada pelo momento menos positivo que a Europa vive. Portugal enfrenta uma das piores crises económicas da sua história. Sem dinheiro para gastar e com os mercados reticentes ao financiamento do País, quaisquer que sejam os projectos que permitam diminuir a conta ao final do mês, serão sempre bem vindos. 20 por cento a menos no consumo energético de todas as instituições representa um valor importante nos seus orçamentos. Por outro lado, os projectos a implementar nas universidades e politécnicos podem ser alargados
a outras instituições públicas, de ensino, ou não, e poderão mesmo (se forem de excelência) exportados. É evidente que não é com estes 20 por cento de redução no consumo de energia que se solucionam os problemas do país. Seriam precisos 20, 30 ou 40 por centos de muitas outras rúbricas. Ainda assim, se cada uma das instituições de ensino superior reduzir a conta da energia eléctrica consumida em 20 por cento, certamente que ar a crise orçamental será encarada com mais optimismo. E este é o contributo que as universidades, politécnicos, escolas e autarquias também poderão dar ao País, para lá de todas as medidas que a comunidade internacional nos
vier impor e que não serão fáceis de digerir. Haja coragem e ideias inovadoras...K João Carrega _ carrega@rvj.pt
CRÓNICA
Cartas desde la ilusión 7 En mi carta anterior te comentaba nuestra ilusión por trabajar por el cambio como fruto de nuestro funcionamiento como comunidad de aprendizaje. Como consecuencia de esta propuesta de cambio, paso a comentarte algo que también esperamos “cosechar”: una más alta probabilidad de que los profesores estemos bien informados, renovados profesionalmente y motivados para motivar a los alumnos. Somos conscientes de la dificultad de conseguir esto, ya que las instituciones parecen estar cada vez menos dispuestas a promocionar los aspectos formativos de los profesores. Hace unos años, eran muy grandes las facilidades para conseguir mantenerse informado y realizar cursos de formación de una manera periódica. Hoy, desgraciadamente, las cosas han cambiado, y nuestros responsables políticos siguen dando más importancia a los aspectos de inversión económica actual (empresas, obras públicas, etc.) que a los aspectos de inversión económica futura, como es la educación, y, dentro del ámbito educativo,
el cuidado de la formación y la correcta información actualizada de los profesores. Sabemos que nuestros políticos difícilmente van a retomar las prácticas de hace más de una década, cuando todo eran facilidades para que los profesores pudiéramos mantenernos formados, y, por eso, hemos decidido, como comunidad de aprendizaje, diseñar nuestro propio sistema de formación e información, porque somos conscientes de que, si nosotros no nos renovamos, es decir, no renovamos nuestras ideas, nuestros conocimientos, nuestras actitudes, nuestras maneras de actuar con nuestros alumnos, etc., será muy difícil que consigamos mantenernos motivados y, desde nuestra propia motivación, conseguir motivar a nuestros alumnos. Es éste, tal vez, el aspecto más importante del cambio que te comentaba en mi carta anterior. Pero creo que también es lo que puede mantener nuestra ilusión. Somos conscientes de que la falta de formación y de información puede consolidar nuestra rutina y, en consecuencia, sumirnos en un círculo
vicioso que va desde nuestra rutina actual hasta nuestra rutina futura pasando por la falta de información, la falta de formación, la falta de motivación y, en definitiva, la falta de ilusión. Estoy convencido de que, si no tenemos ilusión, es mejor que abandonemos nuestra profesión. Una vez más, creo que somos educadores, y no meros “trabajadores de la enseñanza”. Nuestra actuación educativa se mueve más, y sobre todo, por nuestra vocación y nuestra capacidad de dedicación que por los salarios con que nos puedan remunerar, que ya sabemos que difícilmente llegarán a estar a la altura de lo que realmente supone dedicarse a la educación de los niños, adolescentes y jóvenes. Nuestra capacidad de dedicación y, en definitiva, nuestra vocación son el soporte de nuestra motivación diaria y de nuestra capacidad para descubrir cosas nuevas en los aspectos más simples y aparentemente “rutinarios” de la vida. El dinero, en mayor o menor cantidad, no nos va a aportar la capacidad nece-
saria para vivir creativamente nuestra tarea educativa y para ser capaces de descubrir grandes cosas en los aspectos más simples de nuestra relación con nuestros alumnos. El problema radica, a mi modo de ver, en que no somos capaces de darnos cuenta, en muchas ocasiones, de que lo importante lo tenemos nosotros, y no los demás, y, por tanto, no debemos renunciar a ello, sino, al contrario, saber encontrar el “color” más allá de los grises que impone la rutina de nuestro quehacer diario. En este momento me viene a la memoria la historia que no sé si algún día te conté, pero, por si acaso, te la recuerdo ahora: El dueño de una pequeña finca, amigo del gran poeta Olavo Bilac, lo encontró cierto dia en la calle y le dijo: -Sr. Bilac, estoy necesitando vender mi propiedad, que Ud. tan bien conoce. ¿Podría redactarme el anuncio para el periódico? Olavo Bilac tomó lápiz y papel y escribió: “Se vende encantadora propiedad, donde los pájaros cantan al amanecer en las extensas arboledas, rodeadas
por las cristalinas aguas de un precioso riachuelo. La casa, bañada por el sol naciente, ofrece la sombra tranquila de las tardes en la baranda. ¡Venga a verla y se la quedará!” Algunos meses después, el poeta se encontró con el comerciante y le preguntó si ya se había vendido la finca. -No pensé más en eso, dijo el hombre. ¡Después de que leí el anuncio que usted me escribió, me dí cuenta de la maravilla que tenía! Fácilmente pensarás, conmigo, que a veces, no nos damos cuenta de las cosas buenas que poseemos, y vamos tras falsos tesoros. Debemos valorar lo que tenemos, y que nos fue dado gratuitamente: la vida, la salud, el empleo, el conocimiento que adquirimos, la sonrisa de los hijos, el cariño de los amigos, la ilusión por realizar bien nuestra labor educativa... Éstos sí son verdaderos tesoros. Como siempre, salud y felicidad. K Juan A. Castro Posada _ juancastrop@gmail.com
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crónica salamanca
El Plagio en la Universidad 6 Hace algunas semanas los medios de comunicación hacían pública la noticia, sorprendente en un principio, de la dimisión de un brillante y prometedor ministro de la actual República Federal de Alemania. Tenía por delante una muy fácil carrera política, dadas sus condiciones especiales para destacar como comunicador y como intérprete de los problemas políticos de su país, uno de los más importantes del mundo, sin duda. Pero esta trayectoria política tan destacada queda truncada, de repente, porque se descubre que en sus años de investigador en la universidad había plagiado buena parte de su tesis doctoral. Desaparición fulminante de la escena política por plagista, mentiroso, usurpador de ideas científicas ajenas. Así se ha de actuar en democracia y en la universidad con este tipo de prácticas corruptas. Hace no muchos años, y no muy lejos de nuestra universidad, algún cargo público en ejercicio también se vio envuelto en procesos de plagio (algo menores, respecto al anterior, es cierto) de varios artículos científicos aparecidos en revistas. La diferencia es que no dimitió, y sigue tan campante, al parecer. Pero es evidente también que los controles científicos de tales revistas no fueron lo suficientemente exigentes. O que la habilidad del plagista es extraordinaria, buscando en mil y uno de los muchos rincones que se pueden encontrar en Internet para
cada ocasión. Son bien señalados los casos de capítulos enteros de tesis doctorales que han sido apropiados por personas de notoria mediocridad moral y científica, algunos denunciados y otros no. Varios casos de éstos han generado que a lo largo de los años, dentro de Departamentos y Facultades de la Universidad, se haya alzado el dedo acusador, y hayan aparecido conflictos y enfrentamientos, a veces muy radicales y profundos, siempre señalando a esta clase de sinvergüenzas intelectuales, y desde luego morales y ciudadanos de baja estatura. La explicación añadida es que no habían funcionado con la suficiente eficacia los mecanismos que hay establecidos en la vida universitaria para este tipo de controles académicos. O bien los evaluadores de la tesis no eran lo suficientemente especialistas en aquel tema de investigación, o actuaron con alguna desidia, por no querer pensar en lo peor de todo, la componenda, que en términos jurídicos tiene expresiones muy fuertes, por ejemplo hasta la prevaricación. Es evidente que la apropiación indebida de un trabajo científico ajeno por parte de un profesor o investigador está muy mal visto en las comunidades científicas, pero existe. Como también es merecedora de repudio una cierta práctica de algunos caciques o señoritos, existente en departamentos y grupos de investigación, de firmar
trabajos científicos ajenos, sin consentimiento del autor, o presionando de mil y una maneras, por el hecho de ser simplemente el jefe, lo que sucede con más frecuencia de la deseable, sobre todo en ámbitos experimentales y biosanitarios. A eso se llama el ejercicio del mandarinato, aunque también se practique más de lo deseable en modelos norteamericanos de grupos de investigación, y ello no sirva de justificación. Y también deben ser denunciadas actuaciones muy próximas al plagio en diseños tecnológicos, arquitectónicos, en los campos de aplicación científica, que igualmente conocemos en más de una ocasión en nuestros territorios de proximidad. Podríamos dar a entender al lector que el plagio es habitual en la universidad de nuestros días, y lo cierto es que, por fortuna, nada más lejos de la realidad generalizada. Los casos puntuales aparecen (cuando así sucede), se persiguen, en ocasiones se disimulan, pero el clima básico de la producción científica original y honesta debe ser adoptado como forma dominante de convivencia y actuación. Existe otro tipo de prácticas plagiarias algo más suaves, pero no menos reales y peligrosas, y no sólo visibles entre investigadores y profesores, que deben ser denunciadas por corruptas. También entre los estudiantes. Me refiero, por ejemplo, a las tradicionales “chuletas” y sistemas de copiar en exámenes escritos, de plagiar tra-
Publicação Periódica nº 121611 Dep. Legal nº 120847/98 Redacção, Edição, Administração Av. do Brasil, 4 R/C Apartado 262 Telef./Fax: 272324645 6000-909 Castelo Branco www.ensino.eu ensino@rvj.pt Director Fundador João Ruivo ruivo@rvj.pt Director João Carrega carrega@rvj.pt Editor Vitor Tomé vitor@rvj.pt
bajos de compañeros, de “bajarse” (download) trabajos que se comercializan por vía electrónica desde la red de redes (el llamado <Rincón del vago> es uno de los más famosos y difundidos). El estatuto del estudiante universitario, que se ha aprobado hace pocas semanas, también llama la atención sobre los deberes y responsabilidades de los estudiantes, no sólo sobre sus derechos. Guerra abierta al plagio y a los copiones, que degradan la transparencia que ha de reinar en la vida académica de las universidades, entre profesores, y entre los estudiantes. La limpieza y la salud académica benefician al final a toda la sociedad, y desde luego a la universalidad de la ciencia y a la calidad de la universidad. Desde luego a todos y cada uno de los componentes de la comunidad universitaria. K José Maria Hernández Díaz_ Universidad de Salamanca jmhd@usal.es
Salamanca y Würzburg
Aniversario de hermanamiento
6 Las Universidades de Salamanca y Würzburg han conmemorado (4 de Abril) el trigésimo aniversario de su hermanamiento con un acto presidido por el rector de la institución académica salmantina, Daniel Hernández Ruipérez, en el que estuvo acompañado por el actual rector de la Universidad de Würzburg, Alfred Forchel, el ministro de la Embajada de Alemania en España, Thomas Karl Neisinger, y Theodor Berchen, exrector que suscribió el convenio por parte de la universidad alemana hace treinta años. En la sesión también estuvieron presentes, entre otras autoridades, la concejala de Relaciones Externas e Institucionales del Ayuntamiento de Salamanca, Pilar Fernández Labrador, y el profesor Manuel Montesinos, del Departa020 /// ABRIL 2011
mento de Filología Moderna de la Universidad. En su intervención, el profesor Montesinos ha explicado cuál fue el origen del convenio que firmaron ambas instituciones académicas hace treinta años, un acuerdo que en su opinión “sigue vivo y activo”. El hermanamiento entre las dos universidades surgió, según ha dicho, de la amistad entre dos filólogos y desde entonces ha supuesto un provechoso intercambio científico e investigador. También para el exrector de la Universidad de Würzburg, Theodor Berchen, la relación con la institución académica salmantina ha sido fructífera, pues la firma de aquel convenio con el entonces rector de la Universidad de Salamanca, Pedro Amat, “vino a crear el marco institucional para una
larga experiencia de intercambios y contactos académicos que ya se venía produciendo en la práctica”. El hermanamiento entre ambas instituciones “no fue fortuito ni azaroso, sino el fruto de la voluntad y las aspiraciones de internacionalización de las dos universidades”, según ha explicado Berchen, quien ha recordado que hace treinta años “esa palabra no estaba en boca de todos como ahora”. El exrector, que ha recibido de manos de Hernández Ruipérez una medalla conmemorativa, se ha referido además a la oportunidad que el trigésimo aniversario brinda para forjar nuevos proyectos. En este sentido el actual rector de la Universidad de Würzburg ha mostrado durante el acto su compromiso para seguir trabaja-
ndo en el fortalecimiento de las relaciones con la Universidad de Salamanca, porque a su juicio, “el hermanamiento es tan importante hoy como en el momento de su fundación”. Forchel ha recordado que el número de estudiantes alemanes ha aumentado en la Universidad de Salamanca y ha hecho hincapié en la necesidad de hacer más atractiva la Universidad de Würzburg para los estudiantes españoles. Los próximos retos, según Forchel, deben ser la ampliación de los intercambios académicos en el ámbito de las ciencias experimentales y el aprovechar las posibilidades que ofrece el Espacio Europeo de Educación Superior, entre ellas la posible oferta de titulaciones conjuntos entre las dos universidades. K
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bocas do galinheiro
Lembrar Elizabeth Taylor 7 Ultimamente esta coluna está a tornar-se num obituário da sétima arte, afinal a razão porque ela apareceu foi exactamente para partilhar o nosso gosto pelo cinema. Uma das formas é recordar os que partem. Desta vez é a morte de Elizabeth Taylor, mais uma perda irreparável, desta feita a de uma actriz que marcou de forma indelével os anos de ouro de Hollywood, mas é principalmente nos anos sessenta que a estrela de Elizabeth Taylor, com os seus olhos violeta e um corpo esplendoroso, brilhou de forma mais resplandecente. Na tela e fora dela. Nascida a 27 de Fevereiro de 1932, em Londres, mas filha de pais americanos, regressou com a família aos states nos primeiros tempos da II Guerra. Estreou-se no cinema em “There’s One Born Every Minut”e, de Harold Young (1942), para no ano seguinte aparecer em “Lassie Comes Home”, de Fred M. Wilcox, num papel secundário mas que lhe abriu as portas para um futuro brilhante no cinema, apesar de ter ainda feito uma mão cheia de papéis de criança, em filmes como “Jane Eyre”, de Robert Stevenson (1944) e “The White Cliffs of Denver”, de Clarence Brwn (1944), é em “National Velvet”, de Brown, também de 1944, ao lado de Mickey Rooney, outra child star, que Elizabeth Taylor começa verdadeiramente a
sua ascensão e se torna uma estrela, primeiro infantil, na MGM, depois naquela que todos conhecemos. Porém, os seus atributos físicos depressa a empurraram para papéis mais condizentes com aqueles do que com o registo no bilhete de identidade. Em 1947 aparece em “Life With Father”, de Michael Curtiz, ao lado de William Powell e Irene Dune e em 1950 em “O pai da Noiva” (Father of The Bride), de Vincente Minnelli, onde um atormentado Spencer Tracy vê o seu orçamento familiar entrar em crise por vai das despesas de casamento da filha, uma fita que tem uma publicidade extra: o primeiro dos oito casamentos de Liz, um é com o mesmo, já sabemos, Richard Burton, desta feita com Conrad Hilton Jr.. O casamento durou menos de um anos, menos certamente do que a paixão por Montgomery Clift com quem contracenou em “Um Lugar ao Sol”
(A Place in the Sun, 1951), de George Stevens, onde fazia de Angela Vickers, a menina rica apaixonada por Clift. Uma paixão que virou uma enorme amizade até à morte do actor, em 1966. Nos anos 50 a filmografia de Elizabeth Taylor é variada parece não ter descanso: , “Love is Better Than Ever”, 1951, de Stanley Donen, “Ivanhoe”, 1952, de Richard Thorpe, “Rhapsody”, 1954, de Charles Vidor e “A Última Vez Que Vi Paris” (Tha Last Time I Saw Paris, 1954), de Richard Brooks e esse incontornável “O Gigante” (The Giant, 1956), de George Stevens, onde contracena com James Dean e Rock Hudson. Apesar dos inevitáveis episódios picantes de rodagem, Dean morre durante as filmagens, ao volante do seu Porsche, e Hudson, três décadas depois vitima de Sida, facto que levou a actriz nestes últimos anos a dedicar-se à causa da doença atra-
vés duma fundação para o efeito. É ainda nesta década que recebe duas nomeações para os Oscar em interpretações de personagens saídas de peças de Tenessee Williams, “Gata em Telhado de Zinco Quente” (1958), de Richard Brooks e “Bruscamente no Verão Passado” (1959), de Joseph L. Mankiewwicz, dois papéis que definitivamente lhe dão o reconhecimento como actriz e não como a mulher fatal dos olhos violeta, e em 1960 ganha mesmo a estatueta dourada por “O Número do Amor” (Butterfield 8, 1959), de Daniel Mann, um Oscar que deu muito que falar, diz-se que o prémio lhe foi dado porque esteve à beira da morte, e, tendo em conta que ganhou para uma Shirley MacLaine irrepreensível em “O Apartamento”, tudo leva a crer que sim. Porém, em 1966 volta a ganhar o Oscar desta vez pelo seu desempenho em “Quem Tem Medo de Virgínia Woolf” (1966), de Mike Nichols, ao lado de Richard Burton, o actor inglês que conheceu em 1963 na rodagem de “Cleópatra”, de Mankiewicz e com quem viria a casar depois de uma escandaleira tremenda na época, os dois eram casados na altura, a coisa chegou ao Vaticano que pensou em excomungar o casal, mas lá deram o nó, vivendo uns longos 10 anos de matrimónio. Divorciaramse e voltaram a casar, desta vez por apenas uns meses. Deste casa
descasa ficou a célebre diamante que Burton deu a Liz, daqueles com muitos quilates, para além dos que já tinha antes e dos que recebeu depois. Para Liz eram mesmo os “girl’s best friends” e o estrondoso fracasso de Cleópatra, fita em que a actriz recebeu um milhão de dólares, coisa nunca vista até aí. Pelo meio tiveram tempo para fazer 11 filmes. Além dos já referidos, “The V.I.P.s” (1963), de Anthony Asquit, “Under Milk Wood (1972), “The Taming of the Shrew” (1967), de Franco Zeffirelli, “Adeus Ilusões” (1965), de Vincente Minnelli, “Hammersmith is Out” (1972) de Peter Ustinov, “Doctor Faustus” (1967), de Neville Coghill, Os Comediantes (1967), de Peter Glenville e Choque (1968), de Joseph Losey. A partir dos anos 70 a filmografia da actriz diminui exponencialmente à medida que se avolumaram os seus problemas de saúde, alguns na sequência de excessos com bebida e comida, com passagens várias por clínicas de desintoxicação, e se dedicou mais a causas filantrópicas, entre as quais a sua fundação para a Sida. Morreu no passado dia 23 de Março, em Los Angeles de problemas cardíacos. Deixou expressa a vontade de chegar atrasada ao seu funeral. Uma das últimas lendas vivas de Hollywood a deixar-nos. K Luís Dinis da Rosa _
CRÓNICA
O mau cheiro da revolta Árabe 7 Que os povos do Magrebe e do Médio Oriente sofrem há décadas a repressão das ditaduras que lhes foram impostas, pouca gente tem dúvidas. Mas como surgiram estas revoltas que se lhes opõem de forma tão generalizada? De geração espontânea? No tempo em que nós e os coelhos nascíamos com olhos fechados, era possível acreditar neste milagre da multiplicação das boas vontades e do súbito alvor democrático, como se, por magia, todos acordássemos ao mesmo tempo e na mesma almofada. Hoje, tudo tem uma explicação mais terrena e mais objectiva; ficaram para trás a coincidência e outros fenómenos inexplicáveis. Cheira demasiado a petróleo para a CIA, a MOSSAD e
outras alcateias não terem tido o faro activo em toda aquela zona. Os Americanos do norte e o seu nobilizado presidente saltaram do quintal para a rua e brincam com o fogo em quintal alheio. Com ou sem Obama, os EU continuam a ser os EU. Desenganem-se aqueles que sonham que a estratégia mudou só porque o presidente americano come hamburgers no meio da rua. Nada de inédito. Afinal, fizeram o mesmo em Portugal, em Abril de 74, no lado oposto e na Europa de leste nos anos oitenta, com outro cheiro. Depois da viciação da guerra civil Líbia, como se se tratasse dum jogo de play station, colocam este lindo serviço nas mãos da Europa adulterada que, submissa, finge não
aceitar, desejosa também de molhar a sopa, ao cheiro do petróleo. É claro que tudo é legal, democrático e devidamente avalizado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, o que significa o mesmo que ter uma maçã podre mas com o selo de garantia. Os meios de comunicação, especialmente as televisões, fazem-nos chegar imagens dos avanços e recuos de uns e de outros. É curioso que só os “rebeldes” e a aviação invasora matam, com precisão cirúrgica, soldados de Tripoli, excepto a chacina recente. Estes, em contrapartida, por mais pontaria que tenham, fazem diariamente autênticas chacinas entre a população civil, a que os repórteres acrescentam mul-
heres e crianças. Mulheres e crianças que fugiram e já não habitam nas grandes cidades, dizem na notícia seguinte. Na mouche! É neste quadro que se movimenta o polícia do mundo e como polícia actua indiscriminadamente na rua, na praça nos lugares mais humildes e já mais no conselho de administração duma empresa corrupta, cujos administradores levam à miséria dezenas ou centenas de trabalhadores. E nós, atentos espectadores, bombardeados, por enquanto, apenas com (más) notícias, estamos tranquilos porque a guerra é longe, felizmente. Chegará o dia em que, como diz o poema de Brecht, Agora estão-me levando/ Mas já é tarde. / Como eu não me importei com nin-
guém/Ninguém se importa comigo. Depois? Depois, tudo ficará como até aqui, as democracias emergentes voltarão a ter o aval norte-americano e Israel ficará eternamente agradecido ao seu incondicional amigo e capaz de reforçar a sua política expansionista naquela zona do globo. A menos que, cheira-me, os povos árabes tomem verdadeiramente o destino em suas próprias mãos e promovam de vez a paz, o bem-estar social e o progresso de tão martirizados seres humanos. K João de Sousa Teixeira _ teijoao@gmail.com
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alberto índio em entrevista
Batalhar pelos sonhos é a verdadeira escola 7 Álvaro Índio começou em força a trilhar o seu caminho no panorama musical português. Há apenas um mês, em Março, lançou o primeiro trabalho discográfico Sinceramente e o tema de apresentação com o nome do álbum já integra o Top Ten Nacional, é um êxito de airplay nas rádios e de visualizações no Youtube. O músico que espera partir em breve para a estrada em concerto afirma ser anti-concursos musica, e não acreditar na fama fácil, mas em projectos consolidados.
Soube há pouco tempo que a canção Sinceramente estava posicionada em sétimo lugar do Airplay nacional . É um privilégio uma canção do meu disco de estreia estar no Top Ten. Olho para os nomes que fazem parte desse Top Ten e são nomes que tenho sempre como as grandes estrelas da música portuguesa. Ver o meu nome lá no meio até é um bocado assustador. Não estava minimamente à espera da maneira como as rádios abraçaram a canção e a ter resultados dia após dia cada vez mais surpreendentes. Tenho muito orgulho nisso.
A primeira rampa de lançamento deste primeiro registo o tema Podes Ser Tu esteve incluído na banda sonora de uma conhecida novela da TVI. Foi uma excelente montra para dar a conhecer aos portugueses a sua música?
Numa conhecida plataforma de vídeos da Internet está disponível o single Sinceramente, que já ultrapassou as 114 000 visualizações, com imensos comentários positivos. É gratificante reparar nestes detalhes?
O tema Podes Ser Tu ser escolhido para integrar a banda sonora da novela Mar de Paixão é para mim um privilégio. A rádio também tem um papel fundamental na divulgação bem como a televisão. Não deixa de ser curioso a primeira música ter aparecido através de uma novela e as pessoas não saberem quem é que estava a cantar aquela música, não saberem quem é o Alberto Índio. Na banda sonora nem sequer referem de quem é o tema. A música está ali, entra pela casa das pessoas, um dia mais tarde elas voltam a ouvir o tema e é familiar. É uma rampa de lançamento importante.
Faço questão de sempre que posso responder aos elogios e às mensagens que me deixam. Só não o faço mais vezes porque os dias deveriam ter mais horas. As 114 000 mil visualizações que o vídeo tem no Youtube é a prova de que há pessoas lá vão ouvir a música e querem conhecer quem canta aquela canção. Via rádio não tem acesso à imagem, não sabem se é loiro, se tem olhos azuis, se é gordo, é magro, se é baixo, ou é alto. No Youtube têm a possibilidade de conhecer um bocadinho da pessoa que canta aquela canção que elas já andam no carro a cantarolar. A Internet é um veículo de promoção de qualquer obra que se faça.
O tema Sinceramente é um dos temas mais rodados nas rádios nos últimos meses. É uma enorme surpresa o Airplay conseguido com este single?
Apesar do actual cenário de crise há muita força e muita vontade para impor o seu projecto na estrada e sobretudo na música portuguesa?
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Foi uma espera natural mas levou muito tempo a sair este disco. Escolhi logo o ano da crise, em que toda a gente está em casa, cheia de medo da queda do governo, da vinda do FMI e daquelas coisas todas que as nossas televisões nos encharcam. Mas se em ano de crise as pessoas que são empreendedoras se retraírem e não fizerem nada, quer na música, quer noutras coisas, então é que o nosso país não vai para a frente. É um bocado acertar na “Mouche”. O disco saiu no dia 23 de Março, no dia em que Sócrates se demitiu. Isto também é um prenúncio de alguma coisa. As pessoas vão procurar alegria e boas energias à música. Em todos os países do mundo onde a desgraça acontece, as pessoas também têm de se divertir. Dou o exemplo do Brasil, é todos os dias festa, todos os dias as pessoas procuram música. Até vai ser bom estar com um espectáculo na estrada em ano de crise e passar às pessoas uma mensagem positiva. É isso que nós precisamos, boas energias e andar para frente. A RTP quer criar um canal de música, sobretudo para promover a música em português. Na sua opinião seria uma excelente forma de dar a conhecer os projectos nacionais? Tudo o que seja mostrar os projectos nacionais é bom. Se a RTP esta a anunciar espero mesmo que seja verdade que isso aconteça. Desde que seja mesmo mostrar projectos e não concursos. Os concursos são sempre em busca das audiências, tenho dito isto várias vezes mas não me canso de o dizer. Um programa que vá até às
salas de ensaio das bandas, tantas bandas há por aí, tantos projectos com qualidade, e mostrar isso às pessoas, é espectacular. Quanto aos concursos, sou completamente anti-concursos. São anti-música, pois a música não é uma competição. Podemos concluir que é anti programas televisivos que procuram novos talentos na música, e da fama de forma repentina e passageira? Exactamente. Vejo muita gente procurar a fama imediata. Procurar de um dia para o outro aparecer numa capa de uma revista, ou ser convocada para uma entrevista na televisão, ou numa revista cor-derosa. Há gente que procura a fama imediata e usa a música como uma eventual possibilidade de o fazer e conseguir a suas coisas. A fama vem naturalmente se os trabalhos forem bons, ou forem maus, às vezes também há o reverso. Os concursos trazem a fama imediata, de um dia para o outro são estrelas de televisão. Quando acaba foram apenas “pastilhas elásticas”, que foram mascadas e deitadas fora. Não têm uma base sólida que lhes permita fazer uma carreira, deixam de constar no panorama musical. O importante é haver projectos sólidos, consolidados. Batalhar pelos sonhos é a verdadeira escola. K Entrevista: Hugo Rafael _ Texto: Eugénia Sousa _
gente e livros
Yann Martel BiblioHistória T O escritor português Pedro Almeida Viera criou a primeira base de dados de obras de literatura do género histórico publicadas por escritores portugueses e escritores de dupla nacionalidade. Através do site www.pedroalmeidavieira. com/bibliohistoria estão disponíveis 1200 títulos de obras editadas desde o século XIX até à actualidade, bem como dados biográficos de mais de quatro centenas de autores. Pedro Almeida Vieira é também autor dos romances históricos Nove Mil Passos; O Profeta do Castigo Divino; A Mão Esquerda de Deus; e Corja Maldita. K
Feira do Livro T A Associação Portuguesa de Escritores e Livreiros será uma vez mais a entidade organizadora das feiras do Livro de Lisboa e do Porto. A Feira do Livro de Lisboa decorrerá entre os dias 28 de Abril e 15 de Maio, no Parque Eduardo VII; e a Feira do Livro do Porto entre os dias 26 de Maio e 12 de Junho, na Avenida dos Aliados. K
John Le Carré T O escritor britânico John Le Carré pediu para o seu nome ser retirado da shortlist dos nomeados para o Prémio Man Booker International. O escritor é autor de mais de 20 obras de espionagem e tão aclamadas como O Espião que Saiu do Frio, Um Espião Perfeito, O Fiel Jardineiro, e Amigos Até ao Fim, justificou a sua decisão alegando que não competia por prémios. Contudo, o Presidente do Júri não aceitou o pedido do escritor e o seu nome vai continuar a fazer parte dos nomeados para o Man Booker International. K
7 «Precisava de domá-lo. Foi nesse momento que compreendi esta necessidade. Não era uma questão de ou ele ou eu, mas de ele e eu. Estávamos, em sentido literal e em sentido figurado, no mesmo barco. Viveríamos - ou morreríamos - juntos. Ele podia ser morto num acidente ou podia morrer em breve de causas naturais, mas seria loucura contar com essa eventualidade. O mais provável era que acontecesse o pior: a simples passagem do tempo, em que a resistência natural do animal superaria facilmente a minha fragilidade humana. Só se eu o domasse poderia chegar a induzi-lo a morrer primeiro, se chegássemos a essa triste situação. Mas há mais. Confesso a verdade. Conto-lhe um segredo: uma parte de mim estava contente com Richard Parker. Uma parte de mim não queria que Richard Parker morresse, porque se ele morresse eu ficaria sozinho com o desepero, um adversário ainda mais temível que um tigre. Se eu ainda tinha vontade de viver, era graças a Richard Parker.(...).» In A Vida de Pi
desejo escrever sobre o Holocausto, mas que se encontra em plena crise criativa após ter sido rejeitado pelos editores. Beatriz e Virgílio e A Vida de Pi em Portugal têm a chancela da Editorial Presença Yann Martel vive em Montreal com a mulher e o filho de ambos.
Yann Martel nasceu a 25 de Junho de 1963, em Salamanca, Espanha, e neutralizou-se canadiano. Filho de um diplomata, cresceu entre vários países como Costa Rica, França, México e Canadá. Tirou o curso de Filosofia na Universidade de Trent, Canadá, e antes de começar a escrever trabalhou como plantador de chá, lavador de pratos e segurança. Viajou pelo Irão, Turquia e Índia. Na Índia passou 13 meses a visitar igrejas, templos e Zoos e investiu dois anos a ler textos religiosos e histórias de naufrágios para preparar o romance A Vida de Pi (2001).
O romance haveria de ser um êxito internacional publicado em mais de 40 países, vencer o Man Booker Prize de 2002, e bestseller do New York Times mais de um ano. Outras obras do escritor são Seven Stories (1993); Self (1996); We Ate The Children Last (2004)e Beatriz e Virgílio (2010). Em Beatriz e Virgílio o escritor retoma os animais como personagens, como já tinha feito em A Vida de Pi, com o tigre Richard Parker. A mula Beatriz e o macaco Virgílio são os protagonistas de uma peça que um taxidermista escreve no intervalo do seu trabalho. Henry é um escritor que tem como
A Vida de Pi. Filho do dono de um Jardim Zoológico em Pondicherry, Índia, Pi Patel, é um adolescente de 16 anos que se interessa pelos animais e abraça com igual fé todas as religiões que conhece. Quando os país decidem emigrar para o Canadá, a família Patel segue com alguns dos habitantes do Zoo num navio de carga. Mas logo nos primeiros dias da viagem o barco afunda-se em pleno oceano pacífico. Pi será o único sobrevivente humano a bordo de um salva-vidas, onde também seguem uma zebra ferida, uma hiena, um orangotango e um tigre de Bengala. Em breve só restara Pi e o tigre Richard Parker. Entre eles terá de se estabelecer uma relação que permita a ambos sobreviver. K Página coordenada por Eugénia Sousa _
edições
Novidades Literárias Dubash, que vive num bairro da lata uma existência de perdas. São duas mulheres separadas pelo sistema de castas indiano, que o destino junta numa história de sobrevivência, contra uma sociedade brutal e injusta.
7 porto editora. A Arte de Matar Dragões, de Ignacio del Valle. Após o final da guerra civil espanhola, os serviços secretos têm por missão recuperar o quadro A Arte de Matar Dragões, que pertencia ao Museu do Prado. Arturo, um agente de passado obscuro, tem de encontrar aquela obra de arte, que encerra um segredo maior que a História. Mais do que um romance de mistério A Arte de Matar Dragões é também a narrativa de um amor impossível e valeu ao autor o Premio Felipe Trigo de Novela.
presença. Bombaim, de Thrity Umrigar. Na Bombaim dos nosso dias encontramos Sera Dubash, uma dona de casa da classe média a viver envergonhada um casamento em que sofre abusos; e Bhima, a empregada da família
D. QUIXOTE. Método Prático da Guerrilha, de Marcelo Ferroni. Deprimido pelo fracasso da expedição revolucionária no Congo, o comandante “Che” Guevara prepara com os seus guerrilheiros uma nova revolução, desta feita na Bolívia. Através do relato de um biógrafo anónimo são narrados os acontecimentos que conduziram ao desfecho trágico da morte do comandante e à história dos combatentes que permaneceram com ele até ao fim. bertrand. Hotel du Lac, de Anita Brookner. Edith Hope é uma escritora de romances de amor a descansar dos seus livros no luxuoso Hotel du Lac, na Suiça. Mas em lugar do tão necessitado repouso ela cruza-se com uma série de hóspedes, cada um com a sua história. E sua existência é ainda mais abalada quando o interesse de um homem mundano recai sobre ela. Hotel du
Lac é vencedor do Booker Prize.
EUROPA-AMÉRICA. A Paixão de Jane Eyre, de Charlotte Brontë. Jane parece reunir todos os requisitos para ser infeliz. É orfã, pobre, na infância foi obrigada a viver com a tia e os primos que a maltratavam e a entrar num asilo. Mas Jane consegue dar a volta ao destino ao quebrar as convenções da época e sem nunca perder a dignidade encontrar o amor e a paz. A paixão de Jane Eyre é um clássico inglês para revisitar sempre. ESFERA DOS LIVROS. Guia para Ficar a Saber ainda Menos sobre as Mulheres, de Isabel Stilwell. Com ironia e humor a autora propõe um guia “pouco prático” para levar o sexo oposto a compreender as relações do ponto de vista feminino. Tarefa difícil? De acordo com o escritor Henry James «Se um homem afirma que compreende as mulheres, é tido por presunçoso; se realmente as compreende, é considerado um devasso.». CAVALO DE FERRO. Correr, de Jean Echenoz. Durante seis anos, o checo Emil Zatopek foi o homem mais veloz sobre a terra. Desde os
Jogos Olímpicos de Berlim em 1946 que ele correu como ninguém as longas distâncias. O seu nome é sinónimo de potência e de rapidez. Mas a relação difícil com o regime comunista, a instrumentalização do seu êxito e as perseguições políticas ditaram o fim da carreira de um dos maiores mitos do desporto.
Casa das letras. Contagem Decrescente, de Ken Follett. Ano de 1958.Vivem-se os anos da Guerra Fria e os Soviéticos ultrapassam os Americanos nos primeiros esforços para a conquista do espaço. No centro da intriga encontra-se Luke. Ele é o único que pode garantir o lançamento do Explorer I, o primeiro satélite americano que os russos querem sabotar. Para tal dispõe de 48 horas . Contagem Decrescente reúne acção, espionagem e romance. K ABRIL 2011 /// 023
Ensino Magazine e Naturtejo sortearam
Pelas rotas do Geopark 3 O Ensino Magazine e a Naturtejo sortearam fins-de-semana no Geopark Naturtejo (território classificado pela Unesco), entre os visitantes das principais feiras dedicadas ao ensino, formação e juventude que se realizam no nosso país: Futurália (na Fil, Parque das Nações, em Lisboa, de 16 a 19 de Março) e Qualific@ (na Exponor, no Porto de 30 de Março a 3 de Abril). Na Futurália a sorte sorriu a Carlos Magalhães, de Alcabideche, enquanto que na Qualific@,
Carla Maia, directora da Qualific@, tirou o bilhete vencedor
foi Teresa Silva, de Pedrouços, a quem sorriu uma das rotas no Geopark Naturtejo. São várias a Rotas do Geopark a concurso, como a das Aldeias Históricas (que permite visitas a Idanha-a-Velha, Monsanto da Beira e Penha Garcia), a dos Castelos Templários (visita aos castelos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Monsanto, Penha Garcia ou Vila Velha de Ródão), ou a Rota Aventura no ar (com a possibilidade de realizar um salto de pára-quedas – acompa-
nhado -, ou de visitar o Centro de Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova). O Geopark Naturtejo foi o primeiro a ser constituído em Portugal. Com paisagens e património de sonho, aquele território integra seis concelhos do interior do país e da raia portuguesa (Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Proença-a-Nova, Oleiros, Vila Velha de Ródão e Nisa) e é um dos destinos mais procurados da zona centro do país, sobretudo por espanhóis. K
Prazeres da boa mesa
Souflé Glacê, Telha de Nougatine e Molho de Pistáchios Verdes 3Ingredientes p/ o Souflé Glacê (25 pax): 12,5 Folhas de Gelatina 15 Ovos 1 Kg de Açúcar 50 Cl de Infusão de Delta Origens Timor Q.B. de Delta Origens - Timor moído 1,25 Kg de Natas Preparação do Souflé Glacê: Levar o açúcar com 20 colheres de sopa de água ao lume até atingir ponto de bola mole. Dissolver a gelatina demolhada na infusão de DELTA ORIGENS - TIMOR quente. Bater as gemas e verter metade da calda de açúcar em fio batendo sempre. Bater as claras em castelo firme e juntar a restante calda em fio. Bater ligeiramente as natas, juntar às gemas e depois o merengue. Deitar a preparação nas formas. Levar ao congelador. Ingredientes p/ o Nougatine (25
10 Cl de Água 100g de Amêndoa Laminada 250g de Pistáchios Verdes Preparação do Nougatine: Fazer um caramelo com o açúcar, a glucose e a água. Adicionar a amêndoa e verter sobre uma superfície untada com óleo, até solidificar. Picar no 1,2,3. Deitar sobre um molde e deitar os pistáchios por cima. Levar ao forno 5” a 170º C.
50g de Miolo de Pistáchio Verde Preparação para o Molho de Pistáchio: Levar o leite ao lume a ferver com a vagem cortada ao meio. À parte misturar o açúcar com as gemas. Adicionar cuidadosamente o leite quente às gemas. Levar ao lume a engrossar, sem deixar ferver. Juntar os pistáchios picados. Empratamento: Servir o souflé
bem gelado com o nougatine e com o molho de pistáchios verdes à parte. K Chef Mário Rui Ramos _ (Chef Executivo Complexo Termal de Monfortinho - Hotéis, Restaurantes, Termas e Spa)
Publicidade
Ingredientes - Molho de Pistachio(25 pax): 250g de Leite pax): 300g de Açúcar 100g de Glucose
3 Gemas 50g Açúcar 1/2 Vagem de Baunilha
Cartoon: Bruno Janeca H Argumento: Dinis Gardete _
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música
pela objectiva de j. vasco
The Gift - Explode
Não há só tangos em Paris
3 Destaque para o regresso de uma banda Nacional, os The Gift. Nuno Gonçalves e Sónia Tavares estão de volta aos discos com “Explode”. A primeira novidade foi a distribuição das novas canções através da internet. Os interessados em receber os novos temas fizeram a respectiva inscrição na página oficial do grupo, pagaram uma quantia á escolha e receberam os temas ao ritmo de um por dia. Poucas semanas depois chegou às lojas a edição física de “Explode”, em vários formatos, que chegou ao primeiro lugar do top nacional de vendas. As gravações decorreram em Madrid e tiveram a produção de Ken Nelson, um conhecido produtor que já trabalhou com vários grupos bem conhecidos. O primeiro single “RGB”, continua a ter destaque na atmosfera radiofónica nacional. A segunda aposta do disco será provavelmente o tema “Made for your”, que já tem o vídeo disponível na internet e tem a participação de dois convidados bem especiais, trata-se dos actores Lukas Has e Isabel Lucas. Esta nova explosão de sons mostra uma mudança na sonoridade do grupo. As cordas ficaram em segundo plano, sendo substituídas por diferentes orquestrações com mais electrónica à mistura. Destaque para a faixa “Primavera”, o único tema em português que promete explodir nos próximos meses, quando for apresentado como single. Deste trabalho fica ainda a referência para o actual single “RGB” e os temas “Made for you” e “My sun”. K
Jessie J - Who are you 3 A Britânica Jessei J é uma das revelações deste ano de 2011. A jovem cantora e compositora é já um valor seguro da pop internacional. O cartão-de-visita foi o single “Do it like a dud” que utiliza a habitual fórmula mágica para conquistar o mainstream em grande escala. Para segundo single a escolha recaiu sobre “Price tag”, um tema soberbo com um refrão bem orelhudo e que conta com a participação especial de B.O.B. Ainda o álbum não tinha chegado às lojas, os dois singles já tinham ultrapassado as 35 milhões de visualizações no youtube, uma excelente prova de popularidade para a sua curta carreira. Jessie J tem também no currículo algumas composições que fez para Miley Cyrus, Justin Timberlake e Alicia Keys, e dois Brit Awards conquistados no corrente ano. Os temas apresentam uma sonoridade R&B bem agradável num universo pop suave, boas composições com Jessie J a mostrar os seus dotes vocais que têm uma excelente química com os instrumentais. O universo musical cada vez mais competitivo, apresenta uma enorme oferta de música nos mais variados estilos e linguagens, mas provavelmente Jessie J vai ser um dos nomes de destaque nos próximos anos. Neste novo “Who are you” os temas fortes são os singles “Do it like a dud”, “Price tag” e as faixas “Abracadabra” e “Love”. K
3 No passado 31 de Março Cristina Branco apresentou, na sala principal do Teatro São Luiz, em Lisboa, o seu último trabalho Não há só tangos em Paris. Num CD onde “os ritmos quentes da América do Sul cruzam-se com o fado” há colaborações, entre outras, de Manuela de Freitas, Vasco Graça Moura, Carlos Tê e Mário Laginha. Sala cheia, público satisfeito. Quem não ouviu que oiça! K
press das coisas LG HB965TZ 3 O HB965TZ é o novo sistema Home Cinema Blu-Ray de 1100 W, da LG. As colunas finas possibilitam a montagem na parede e combinam com o televisor de ecrã plano. A resolução Full HD 1080 p permite desfrutar do dobro da qualidade de imagem e a reprodução de DivX HD ver filmes transferidos através da Internet em diferentes formatos. O Áudio Dolby True HD e DTS-HD proporcionam qualidade de som HD sem perdas. O sistema DLNA (Digital Living Network Alliance) do Home Cinema faz desaparecer todos os fios e cabos de casa ao ligar todos os dispositivos AV compatíveis, sem fios. O HDMI SIMPLINK oferece controlo remoto para gerir todo o sistema AV. K
Britney SpEars - Female fatale 3 A Princesa da pop regressou aos discos com “Female fatale”, o sétimo álbum numa carreira já com 12 anos e muitos milhões de discos vendidos. O primeiro avanço do trabalho foi o single “Hold it agains me” que chegou às rádios no início de 2011, tendo tido bastante destaque nos tops de singles em diversos países. Poucos dias antes do trabalho chegar às lojas foi editado o segundo single “Till the world ends” que continua a ser o tema de trabalho deste registo. Este novo “Female fatale” teve a produção de Max Martin e Dr. Luke e conta com as participações especiais de Sabi e Will.i.Am dos Blacke Eyed Peas. No global este trabalho supera o seu antecessor, mas Britney Spears continua longe da magia de temas como “Baby one more time”. K
DSC-WX9 3 A DSC-WX9 faz parte da inovadora gama de câmaras compactas da Sony.A cyber-shot tira fotografias de grande qualidade DSLR sem esforço. O inovador sensor CMOS permite captar a imagem sem flash em condições de luz menos favoráveis, como sejam interiores pouco iluminados e o final do dia; para além de gravar vídeos de boa qualidade o sistema IAuto permite captar de forma inteligente qualquer cena. Com o Sweep Panorama é fácil obter fotografias extra amplas de paisagens e grupos de pessoas. Destaque para a resolução de 16,2 megapixeis; o 5* sistema óptico zoom; e uma lente grande angular de 25 mm. Preço aproximado 240Euros. K
Hugo Rafael _
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motor
“Empezando del cero” c Não, ainda não é desta vez que me atrevo a escrever uma crónica em castelhano, especialmente dirigida aos muitos leitores que o Ensino Magazine tem, para lá da fronteira. Para já temos apenas o título na língua de Cervantes, pois o tema de hoje foi inspirado numa recente visita a Madrid, especialmente preparada pelo meu amigo Pepe de la Parte. O Pepe decidiu focar a visita na parte antiga, onde começámos pelo reconstruído mercado de S. Miguel. Aberto até às duas da manhã nos fins-de-semana e até à meia-noite nos outros dias, é um autêntico centro de cultura culinária. Logo ao lado temos a Plaza Mayor onde nos pudemos deliciar com os inigualáveis “bocadilhos de calamares” na tradicional Casa Rua. Atravessámos depois a Plaza Mayor em direcção à “Puerta del Sol”. Sendo o Pepe um grande conhecedor da história do automóvel, preparou para nós uma visita, relacionada com este tema, a um lugar muito especial nesta famosa praça, conhecida pelo que se lá passa na passagem de ano. Bem em frente à porta principal da sede do governo regional, ele colocou-me num determinado local e disse-me: “Paulo, ¿sa-
substituída, no entanto, fez-me chegar uma foto da primeira lápide ali colocada, que aqui vos deixo. Fiquei curioso com esta história do quilómetro zero e decidi efectuar alguma pesquisa. Não sei se bem ou mal, mas parece que esta prática teve origem na antiga Roma num monumento a que chamaram “Umbilicus Urbis Romae” e que mais tarde foi substituído pelo “Milliarium Aureum” de que ainda podemos ver a base. Seria pois a partir de um destes locais que se media toda a impressionante rede de estradas construída pelo império romano. Verifiquei depois, que são muitos os países que têm assinalado o quilómetro zero com uma ou outra referência na sua capital. Por
Lápide actual bes dónde estás?, ¿no lo sabes? Entonces mira hacia abajo, estás precisamente en el kilometro cero de todas las carreteras radiales de España.”, e lá estava uma lápide indicativa deste quilómetro zero. Contou-me depois que o quilómetro zero é muitas vezes usado pelos madrilenos como local
de encontro antes de iniciarem as suas divertidas noitadas. Estivemos no local uns minutos e pudemos verificar que são muitos os turistas que colocam o pé na lápide para uma foto de recordação. Atento como sempre o Pepe explicou-me que de tanto pisarem a lápide original, esta teve de ser
Rali de Portugal de novo no Mundial
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Paulo Almeida _ Direitos Reservados H
Lápide original entretanto substituída
sector automóvel
FIA
6 O Rali de Portugal foi integrado, sem surpresa, no calendário do mundial de ralis de 2012, um conjunto de 12 provas avançado hoje pelo Conselho Mundial do Desporto Automóvel da Federação Internacional do Automóvel (FIA). A prova portuguesa, que se realizou de 27 a 30 de março últimos, está confirmada, mas a data da realização ainda não está definida. Para a composição do calendário, a FIA experimentou algumas dificuldades para configurar o conjunto de provas por causa do terramoto que devastou parte do Japão e das revoltas populares no Médio Oriente. O Conselho Mundial decidiu que o Rali do Japão e o Rali da Jordânia (programado para este fim de semana) se realizem este ano, mas as duas provas não integram o calendário de 2012. O Mundial de 2012 terá quatro provas fora da Europa: Méxi-
exemplo em França está situado na praça em frente à Notre Dame, os Estados Unidos, a Argentina, o Chile, a Bolívia e até Cuba também têm a sua placa indicadora do quilómetro zero. Por cá, não conheço qualquer quilómetro zero a partir da capital, mas recentemente o município de Coimbra colocou em frente à Câmara Municipal uma lápide em bronze a que chamou quilómetro zero, para uso exclusivo na georeferenciação dos seus elementos gráficos. Há falta de melhor, presumiremos deste quilómetro zero situado nesta cidade, que em tempos já foi a capital de Portugal. K
Novo Focus Direitos Reservados H co, Argentina/Brasil ou Argentina/ Uruguai, Emirados Árabes Unidos e Nova Zelândia. No continente europeu, o calendário definitivo integra o rali de neve na Suécia-Noruega (dois dias em cada país), as provas de terra de Portugal, Grécia, Finlândia e Grã-Bretanha, as de asfalto da Alemannha e França e a competição de piso misto de Espanha. A definição de hoje do calen-
dário sucedeu à reunião de 8 de março, em que não se conseguiu unanimidade no Conselho Mundial. Relativamente a 2012, além de Japão e Jordânia, as provas na Austrália, Bulgária, Chipre, Indonésia, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia e Turquia não integram o calendário. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
3 A Finiclasse acaba de apresentar o novo Ford Focus. O novo modelo encontra-se disponível na versão de 5 portas, à qual se juntarão mais tarde a de 4 portas e station wagon. Com três motorizações, que correspondem a 6 níveis de potência e duas caixas de velocidade, manual de 6 e a PowerShift, automática de dupla embraiagem e 6 relações. A versão de entrada de gama, o Ford Focus 1.6TDCi Trend, de 95cv, conta com um preço de 24.110 euros, enquanto que para a mesma versão equipada com o motor de 115cv haverá um diferencial de 1.000 euros. Por sua vez, as versões First Edition contarão com os motores 1.6TDCi de 95 e 115cv e também com o bloco 1.6 EcoBoost que disponibiliza 150 ou 180cv. Estará igualmente disponível na gama Focus o motor diesel 2.0TDCi com 2 níveis de potência: 140 e 163cv, acoplados a uma caixa manual de 6 velocidade ou automática PowerShift. K
Políticas e Políticos da Educação
Entrevistas de um Magazine 6 O livro Políticas e Políticos da Educação, editado pela RVJ - Editores, foi apresentado no passado dia 7, na biblioteca Municipal de Castelo Branco e constitui uma óptima proposta de leitura, já que está escrito de uma forma jornalística, de fácil interpretação. A obra coordenada por João Ruivo e João Carrega, reúne um conjunto de entrevistas publicadas no Ensino Magazine, a personalidades como Eduardo Marçal Grilo, Júlio Pedrosa, Pedro Lynce, Augusto Santos Silva, Maria de Lurdes Rodrigues, David Justino, Bagão Félix ou Mariano Gago. A apresentação contou com a presença dos presidentes da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, e do Instituto Politécnico de Castelo Branco, Carlos Maia. Os dois responsáveis sublinharam a importância da obra, a qual reflecte a evolução da educação em Portugal, nos últimos doze anos, e as ideias defendidas pelos diversos ministros da educação no nosso país. Joaquim Morão destacou o “importante trabalho que o Ensino Magazine tem desenvolvido no nosso país, através da publicação de matéria informativa importante, de onde se destacam as entrevistas efectuadas a diversas personalidades a vida pública portuguesa, sendo que algumas delas deram origem a este livro”. Já Carlos Maia sublinhou o prefácio de Luciano de Almeida. O livro reúne um conjunto de entrevistas efectuadas por João Ruivo, João Carrega, Vitor Tomé, Jorge Azevedo e Nuno Dias, a governantes e a líderes de opinião, que sobre a educação se pronunciaram. De acordo com João Ruivo “os últimos quinze anos de governação, em alternância, do PSD e do PS marcaram, significativamente, o presente e o futuro da edu-
cação em Portugal. Para o bem e também para o mal. Neste turbilhão de alterações, umas consentidas, outras profundamente contestadas, a escola e os professores estiveram, com demasiada frequência, no centro das atenções da opinião pública e determinaram os destaques da generalidade dos órgãos de comunicação social e dos fóruns de debate, entretanto proporcionados pela Internet”. “Neste livro estão expressos pontos de vista que determinaram a agenda educativa e a história recente da educação em Portugal, pelo que constituem um repositório empírico incontornável e indispensável a todos quantos se interessam pela investigação em Ciências da Educação”, revelam João Ruivo e João Carrega. K
www.ensino.eu
Magazine tem novo portal 6 O Ensino Magazine apresentou a sua nova página na internet, no Porto, durante a Qualific@ - a feira dedicada à educação e juventude que decorreu de 31 de Março a 3 de Abril. O novo portal mantém o mesmo endereço (www.ensino.eu) e funcionará como um diário digital dedicado à educação, ensino, juventude e cultura. O novo portal, produzido pela Netsigma, tem uma navegação muito fácil e permitirá uma interligação com os leitores e a partilha das notícias pelas redes sociais. Como novidades surgem as edições digitais do Ensino Magazine, a galeria multimédia (que inclui vídeos e imagens), as publicações e artigos (destinados a artigos científicos, textos tutoriais e livros com download gratuito), o Ensino Jovem (onde se irão promover diversos passatempos),
os cartoons ou a secção de links (divididos por temas). De referir que o Ensino Magazine foi das primeiras publicações, a nível nacional, a ter sítio na internet. “Esta nova página de internet vem ao encontro daquilo que sempre defendemos: a educação e o ensino não têm fronteiras. Este é um portal moderno, topo de gama, que responde às exigências da sociedade do conhecimento e da informação”, explicam João Carrega e João Ruivo, director e director fundador do Ensino Magazine, respectivamente. O Ensino Magazine é uma publicação mensal distribuída em Portugal, Espanha e nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop’s). Tem 13 anos e surgiu de uma parceria entre a RVJ - Editores e o Semanário Reconquista. K ABRIL 2011 /// 027
Desafio lançado a universidades e politécnicos
Como poupar energia?! 6 Os alunos, professores e funcionários das universidades e politécnicos portugueses são chamados a participar num concurso para encontrar projetos inovadores que reduzam os consumos de energia em edifícios, a começar nas construções do ensino superior. “Os edifícios são dos setores em que se consome mais energia e para atingir um dos objetivos da União Europeia em termos ambientais, que é reduzir até 2020 o consumo energético em 20 por cento através da eficiência, [é necessário] um grande esforço”, disse hoje à agência Lusa Carlos Silva, do MIT Portugal. No entender daquele responsável, a rede de ensino universitário (15 instituições) e politécnico (19 instituições), aos quais é Publicidade
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dirigido o desafio, “tem o ecossistema perfeito para liderar esse processo”, acrescentou. O concurso “Green Campus – Desafio Eficiência Energética no Ensino Superior”, que foi apresentado em Lisboa, é uma iniciativa do IN+ – Centro de Estudos em Inovação,
Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento do Instituto Superior Técnico e do MIT Portugal, com o apoio da Inteli e da Self Energy e financiamento da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos). Carlos Silva explicou que “a ideia foi criar um concurso nas universida-
des portuguesas em que alunos, funcionários e docentes se pudessem envolver na conceção de um plano de racionalização e eficiência energética” em alguns edifícios de campus universitários, criando um movimento de disseminação do conhecimento de boas práticas a outros
edifícios. A fase de constituição de equipas, que devem ser multidisciplinares, juntando alunos de áreas como engenharia, economia, design ou sociologia, decorre até setembro, período em que as universidades escolhem os melhores edifícios para servir de caso de estudo. As equipas vão participar em sessões de trabalho com especialistas em eficiência energética com o objetivo de terem acesso a conhecimentos sobre a área. “Os critérios de avaliação do que será o melhor plano têm uma série de indicadores, como o potencial estimado de poupança, custos associados, implementação de medidas e inovação”, avançou o responsável. Nos primeiros três ou quatro meses do próximo
ano, as equipas selecionadas devem apresentar um plano que deve contemplar as vertentes técnica e comportamental e em maio será realizada a avaliação e atribuídos cinco prémios. Com “aplicação de tecnologias e mudança de comportamentos, as estimativas apontam para a possibilidade de conseguir poupanças de cerca de 20 por cento” nos edifícios, referiu Carlos Silva. Vários estudos demonstram que o setor público, que tem muitos edifícios, poderia obter uma redução de consumos energéticos “muito significativa”, sem que afetasse o conforto dos utilizadores, refere uma informação da organização do concurso. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _