Maio 2011 Director Fundador João Ruivo Director João Carrega Publicação Mensal Ano XIV K No159 Distribuição Gratuita
suplemento ubi Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização n.º DE03052011SNC/GSCCS
amor electro no ensino jovem
www.ensino.eu Assinatura anual: 15 euros
simone de oliveira em entrevista
A crise só agora vai começar
universidade
Cespu apoiou peregrinos a Fátima p6
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IPCB
Energias renováveis são novo curso
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novas oportunidades
Politécnico de Leiria dá passaporte C
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projecto nacional
Tomar é parceiro do SOS-Azulejo
joão tordo em entrevista
“Os romances são como a vida“ C
Simone de Oliveira lamenta que os cantores e os compositores mais categorizados se tenham demitido de participar no Festival da Canção. A voz do mítico tema «A desfolhada», acredita que os portugueses, a avaliar pelos que foram de férias na Páscoa, ainda não interiorizaram o endurecimento das dificuldades no seu dia-a-dia.
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entrevista
Suede com pequenos passos de bebé A banda Inglesa regressou aos palcos após sete anos de interregno. No rescaldo da Queima das Fitas do Porto, onde actuaram, os Suede afirmam estar a trabalhar “com pequenos passos de bebé”. C
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Simone de Oliveira, artista
Onde estão os músicos e os poetas do meu país?
6 Simone de Oliveira não esconde a sua indignação pela escolha dos Homens da Luta para representarem Portugal no Festival da Eurovisão e lamenta que os cantores e os compositores mais categorizados se tenham demitido de participar num evento que perdeu o prestígio granjeado ao longo de décadas. A voz do mítico tema «Desfolhada», vencedora do certame em 1969, acredita que os portugueses, a avaliar pelos que foram de férias na Páscoa, pelo parque automóvel de luxo e pelas dívidas acumuladas em cartões de crédito, ainda não interiorizaram o endurecimento das dificuldades no seu dia-a-dia. Publicidade
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Completa 53 anos de uma carreira multifacetada, no teatro, na canção, no cinema e, mais recentemente, nas telenovelas. Em qual destes palcos se sente “como peixe na água”? Como disse, sou multifacetada. Gosto de fazer tudo o melhor que posso e sei. E, acima de tudo, com muita paixão. A vida deu-me uma «enxada» principal que foi cantar, até ao dia em que perdi a voz, em 1969. Durante algum tempo procurei alternativas, outras «enxadinhas», como conversar, escrever, representar, etc.
Ficará para sempre associada à «Desfolhada». Consegue explicar o sucesso da canção tantos anos depois? Serei eternamente a cantora da «Desfolhada». Mesmo depois de já terem passado 42 anos é a minha imagem de marca. Muitos se esquecem que quando ganhei esse festival da canção já tinha 12 anos de carreira. A «Desfolhada» ficou para sempre por ser um marco, uma revolta e por estar associada aos movimentos políticos do Maio de 68. Ainda hoje os putos cantam a «Desfolhada» porque as mães e as avós cantavam, ficou a frase do
«quem faz um filho, fá-lo por gosto». Naquela altura não se dizia isto, era quase subversivo, até tive um polícia à perna para me prender, mas o Ary dos Santos e o Nuno Nazareth Fernandes tiveram a coragem de fazer a letra para a minha voz. Agradeço-lhes por isso. Mas depois disso a minha carreira prosseguiu, gravei bastante e, provavelmente pouca gente saiba, fiz muito teatro de revista – trabalhei em todos os teatros de Lisboa. Teve três momentos especialmente difíceis na sua vida, aos 19 anos uma depressão, perdeu a voz em 1969 e o cancro de mama, em 1992. É essa sua vontade de viver e de ultrapas-
sar as adversidades marcas da Simone de Oliveira que os portugueses conhecem? Acredito que sim. Foram todas situações dos diabos, mas ao mesmo tempo recordo que tive uma vida cheia, muito preenchida. Na primeira, aos 19 anos, procurei libertar-me de uma depressão (como eu costumo dizer por graça, não havia terapias de grupo, nem o “Prozac”, nem o “Xanax”) refugiando-me no mundo das canções e da representação, eu que nunca tinha sonhado seguir este rumo. Matriculeime no Centro de Preparação de Artistas da Emissora Nacional e ao fim de três meses estava a cantar na
rádio, nos programas do Motta Pereira. Passei para a televisão, onde fiz tudo o que havia para fazer em diversos programas. Participei nos festivais da Figueira da Foz onde ocupei todos os lugares do pódio. Depois ganho o festival da canção em 1965 com o «Sol de inverno» e em 1969 com a «Desfolhada». Pelo meio fiz muito teatro de revista. Era um prazer representar, os teatros estavam sempre cheios. Depois da «Desfolhada» perdi a voz, por excesso de trabalho e por voz mal colocada. Voltei a cantar depois com um tom mais grave, pois perdi os agudos. Hoje, até agradeço ter perdido a voz, porque tive oportunidade de cantar outro tipo de músicas, pois
caso contrário tinha eternamente ficado como a «menina dos festivais». Virei jornalista, apresentei o certamente de «miss» Portugal, fui locutora de continuidade, fiz revista e comédia. Como se costuma dizer, virei os pés para a cabeça.
trário ia para a porta dos hospitais às 6 da manhã levantar uma senha como o comum dos portugueses, que é uma coisa que continuo a não perceber. A falta de solidariedade da classe explica tudo?
Em 1998 revela que teve um cancro de mama. Uma doença na altura pouco conhecida do grande público. Sente que foi a bandeira de uma luta pela prevenção que agora, por via do aumento do número de casos, está mais generalizada? O público apenas soube 6 anos depois num programa do Herman José.”Só” fiz radioterapia. Mas a melhor atitude, para começar, foi aceitar, sem raiva. Não estou a dizer que não tive medo e que não chorei, mas à partida, aceitei. Fiz mastectomia total de um peito, tinha 50 anos. Oito dias depois da operação estava na televisão a fazer o «Piano Bar». Tirando uns amigos mais próximos, ninguém soube. Tenho sido a bandeira e a cara desta luta e de vez em quando vou a título privado a hospitais falar com pessoas que se debatem com o mesmo problema. Há quatro anos, 21 anos depois e num exame de rotina, tive uma reincidência que me apanhou o outro peito. Foi outro abalo. Voltei à radioterapia e ao mesmo tempo estava na novela «Tu e Eu». Ninguém soube. Mas as adversidades não se ficam por aqui. Há 7 anos fiz uma prótese total da anca, mas também ninguém soube. Felizmente a minha força de viver tem-me dado ânimo para superar as adversidades. Considero-me uma mulher sinceramente feliz. A família, nomeadamente os filhos e os netos maravilhosos que tenho, são um apoio fantástico. Como figura pública que sou, muito falada e muito comentada, aproveito para dizer que não concordo que se tirem fotografias com familiares para jornais ou revistas. Abri uma excepção quando fiz 50 anos de carreira e com o devido consentimento dos meus mais chegados. Mudando de assunto. Tem expressado a sua crítica pelos moldes em que têm decorrido os festivais da canção, o nacional e o da Eurovisão. O que é que a indigna? Tudo. Para começar não têm orquestra. As canções que concorrem são de segunda ou terceira categoria. O que eu pergunto é o seguinte: Onde estão os músicos e os poetas do meu país? Há tantos novos valores a despontar, mas falta-lhes coragem para concorrer. Querem canções do nível da «Tourada» ou da «Desfolhada», peçam ao Paulo de Carvalho, ao Fernando Tordo ou ao Carlos Alberto Moniz. Confesso que nós, os mais velhos, temos um bocado de responsabilidade, porque demitimo-nos do festival. Ninguém quer ficar em último lugar e foi um certame que perdeu todo o prestígio que tinha. Houve uma fase de música mais popular, mas este ano voltámos ao pior do que podia existir. O que é estranho é que durante o ano ouvimos músicas com valor do João Pedro Pais, do Pedro Abrunhosa, da Amélia Muge, etc. Basicamente, nesta altura, o festival é um grande espectáculo de televisão.
É fundamental. Repare que nos programas da manhã das televisões, todos recebem, menos os cantores que lá vão e que são as únicas pessoas que fazem com que o programa aconteça. Infelizmente, ninguém se mobiliza a sério e diz «ninguém vai!», até porque sempre há os que pedem para ir e até pagam para lá estar. Contra isto não há nada a fazer. Eu vou mais longe: Em Espanha, todas as entrevistas que se dão às revistas corde-rosa, com grandes produções fotográficas, são todas pagas. Aqui, fazem o que querem e quem dá a cara não recebe um cêntimo. Apoiar a cultura não dá votos?
Simone de Oliveira afirma que os portugueses sempre gostaram de quem mande
O facto de o festival da Eurovisão ter sido aberto a países não apenas europeus, quase do Atlântico aos Urais, descaracterizou o certame? Confesso que isso não me choca. O que me importa é se as canções são bem ou mal interpretadas. A canção dos Homens da Luta é de cariz político/popular e está apropriada para uma manifestação na Avenida da Liberdade. O problema é que aquilo não é uma canção. É de muito mau gosto e, pior do que isso, apresentámos na Alemanha algo que não nos dignifica a nível de povo. Se os Homens da Luta ficam bem classificados, dá-me um treco…(NDR: A entrevista foi realizada antes da semifinal que eliminou os Homens da Luta). O que é que pensa da política cultural do nosso país? Vou ser muito directa e dar-lhe dois exemplo do que eu penso: há três anos e meio eu fiz 50 anos de carreira. A televisão do Estado, a RTP, que comprou os direitos do espectáculo para transmissão poste-
riormente, só pagou uma semana depois, quando todos os músicos e actores envolvidos receberam o que estava contratado no próprio dia, à excepção da Dulce Pontes que não aceitou receber. Mas há mais: três semanas antes do espectáculo foram enviados os convites de carácter institucional, como manda o protocolo. No dia seguinte ao espectáculo, estávamos a desmontar os adereços do palco, recebo um telefonema da secretária do ministro da Cultura de então (NDR: Pinto Ribeiro), a informar-me que ele não ia poder estar presente por razões de agenda, quando o espectáculo já tinha acontecido na véspera…É elucidativo e responde à sua pergunta. Eu faço parte de uma cultura popular deste país que não é apoiada em coisa nenhuma. Os artistas não têm sindicato, não têm contrato de trabalho, trabalhámos a vida toda a recibos verdes. Nós próprios é que descontamos para a Segurança Social. No fundo, também somos os precários à rasca. O grande problema é que os artistas não são capaz de se unir. É verdade que também ganhamos mais do que outras profissões, mas no fundo temos uma estabilidade mínima em termos de protecção social. Eu pago anualmente um seguro de saúde que é uma fortuna para ter uma certa segurança, caso con-
Há sempre dinheiro para comprar jogadores de futebol…Mas se alguém pedir 100 ou 200 mil euros para levar à cena uma peça de teatro dizem que está doido. O problema é que o teatro não tem retorno imediato, ao contrário da aposta nos Mourinhos e nos Cristianos Ronaldos, como fazem algumas das nossas entidades bancárias em publicidade. Onde estão os tais mecenas? Boné na mão e «por favor, empreste-me dinheiro para fazer um disco». Agora até os convites das câmaras municipais vamos perder, devido aos constrangimentos económicos do poder local. Mas a realidade é esta: o governo que ganhar as eleições tem de governar cumprindo as regras impostas pela “troika”. Os portugueses sempre gostaram de quem mande, mas falta-nos a mística que nos seja transmitida por um líder, seja homem ou mulher. Alguém que nos leve a acreditar que vai valer a pena fazer estes gigantescos sacrifícios. Precisávamos que isso acontecesse para terminarmos com a barbaridade de despesas que foram feitas. Por parte do Estado e de particulares. Acabava já com as fundações e os institutos todos. No outro dia vi um senhor na televisão, com três filhos, que ganhava 5 mil euros por mês e tinha uma dívida acumulada em cartões de crédito de 400 mil euros. Como é que isto é possível? Chocou-me, eu que só uso cartão de débito, os cartões de crédito que o banco me atribui estão nas mãos de uma amiga minha. Mas nós somos isto, se o vizinho tem… Nas recentes férias da Páscoa o Algarve estava cheio. Expliquem-me! Eu que não vivo mal, a única vez que fiz férias do meu bolso fui até Natal, no Brasil, 8 dias. Existe um facilitismo desregrado que está enraizado no modo de vida nacional e que ninguém quer abdicar? Especialmente nos últimos 10 anos os portugueses viveram à larga, muito à custa do acumular de dívidas nos cartões de cré-
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mento na TVI, a novela «Remédio Santo». A aposta do canal de Queluz nas telenovelas deu emprego a muitos actores e fidelizou as audiências. É uma boa notícia para quem vive da representação…
dito. Quando houve “vacas gordas” tudo foi permitido, quero ver agora como se vai fazer com “vacas esqueléticas”. Os estádios de futebol para os grandes jogos estão repletos e os espectáculos dos principais artistas que tocam em Lisboa esgotam com semanas de antecedência. O parque automóvel de luxo é outra das coisas que me faz confusão. Eu que adoro automóveis e tenho um carro com 8 anos, que está pago, agora mandei pintá-lo e colocar dois pneus. Neste momento estou a trabalhar 8 meses numa novela na TVI e depois?
Tudo o que seja ficção nacional de qualidade é sempre bem-vindo. Acho o «Conta-me Como Foi», exibido na RTP, um dos melhores projectos que vi nos últimos tempos. Quanto à TVI, sei que vai passar a produzir duas em vez de três novelas, mas é óptimo que os bons projectos portugueses existam e que empreguem actores nacionais, etc. A vida não é só feita de tristezas, há também alegrias para partilhar. Até porque acho que os portugueses deixaram de olhar para o lado e uns para os outros. Passámos a ter amigos no Facebook, que é uma coisa que não terei nunca, porque gosto de lhes olhar nos olhos e tocar-lhes em carne e osso. Aos amigos e à família, obviamente, ainda para mais tenho uma filha e netos a viverem no estrangeiro. Tive a sorte de todos eles terem tido um desempenho irrepreensível na escola. Nunca perderam um ano, nem sequer precisaram de um explicador. No meio das minhas intempéries tenho sido uma mulher com muita sorte.
O Estado não é o melhor modelo de virtudes, tendo promovido várias obras sumptuárias de regime. O exemplo que vem de cima não é o mais moralizador? Também não percebo. Parece que acabou o TGV, mas fizemos 12 estádios de futebol, obras que critiquei em devido tempo, estando alguns deles ao abandono. Outra ponte, para quê? Outra auto-estrada? Já temos vias boas e suficientes. O dinheiro que a Região Autónoma da Madeira deve é de deitar as mãos à cabeça. São demasiados disparates. No outro dia ouvi alguém dizer que somos um povo que tem um desempenho excepcional em tarefas complexas e exigentes, mas no dia-a-dia arrastamos com a barriga. Concorda? Deve estar no nosso ADN. Pela frente, somos um povo de brandos costumes, católicos, apostólicos e romanos, por trás somos mentirosos e fazemos tudo à socapa. Vícios privados, virtudes públicas, é assim a nossa «cara». O português é um povo que eu amo, capaz de dar a camisa em situações de emergência, mas no dia-a-dia deixa muito a desejar. Aqui vai mais um exemplo: A minha amiga Luísa-Castel Branco tem um restaurante e precisava de uma copeira. Concorreram 60 ou 70 pessoas, ficou uma delas, mas resistiu apenas 1(!!!) dia. Estava muito cansada e tinha muitos pratos para lavar, justificou a criatura. É verdade que não ganhava mais do que 500 euros, mas têm direito a jantar. É triste ouvir isto de um país que teve uma emigração brilhante que trabalhou lá fora excepcionalmente bem. Eu digo aos meus netos para irem daqui para fora trabalhar. Pirem-se! Temos tão bons valores, é pena. Voltando ao que está a fazer neste moPublicidade
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Como responde aos que dizem que a sociedade actual é fruto de uma política educativa falhada?
CARA DA NOTÍCIA 6 Simone de Oliveira nasceu em Lisboa, a 11 de Fevereiro de 1938. Tem uma longa e bem sucedida carreira na canção, no teatro e na televisão. Ficará para sempre recordada como a cantora de «Desfolhada», canção com que ganhou o festival da canção em 1969. A década de 60 foi o período da sua confirmação como artista, tendo ficado célebre a sua rivalidade com outra grande cantora da sua geração, Madalena Iglésias. Quatro anos antes, vencera o mesmo certame com «Sol de Inverno». Foi eleita a «rainha da rádio», ganhou prémios de imprensa, representou Portugal no Festival da OTI, cantou centenas de músicas e letras compostas invariavelmente por compositores nacionais de primeira linha. Teve uma longa incursão pelo teatro de revista, nos tempos áureos destas peças. Participou em «Passa por Mim no Rossio» e «Maldita Cocaína» de Filipe La Féria. Em 1998 apresenta o programa de TV, «Piano Bar», na RTP. Na sua mais recente incursão pelas telenovelas esteve na nova versão de «Vila Faia», «Roseira Brava», «Vidas de Sal», «Filhos do Vento», «Senhora das Águas», todas na RTP, «Podia Acabar o Mundo», na SIC e «Morangos Com Açúcar», «Tu e eu» e «Eclipse» na TVI. Em 2008 realizou o espectáculo dos seus 50 anos no Coliseu dos Recreios, onde estiveram presentes diversas personalidades, entre os quais o Presidente da República, Cavaco Silva. K
Respondo com algo tão básico, todos se esqueceram de dizer «se faz favor» e «muito obrigada». Quando saio à noite chamo um táxi e sempre que entro no veiculo faça questão de dizer «boa noite» e «com licença», simplesmente porque estou a entrar na «casa» do motorista. E não sei fazer de outra forma. Ensinaram-me assim. Perderam-se coisas tão básicas como as boas maneiras. Os lugares à mesa das refeições, não ver televisão ao jantar, dizer boa noite quando alguém se vai deitar. Os valores da família degradaram-se. Trata-se de um esteio que está em crise e que deve ser reavivado, seja ou não monoparental. Há ali uma base. Claro está que a indisciplina dentro de casa transmite-se para a sala de aula. K Nuno Dias da Silva _ Direitos Reservados H
Novas formas de comunicação Siemens na Covilhã T A empresa alemã Siemens esteve representada na Universidade da Beira Interior, a 4 de Maio, no âmbito das iniciativas do Gabinete de Saídas Profissionais, apresentando aos alunos as suas áreas de negócios e a sua forma de recrutamento. Cerca de meia centena de alunos esclareceu algumas dúvidas relativas ao funcionamento da empresa alemã. José Conceição e Tiago Ramos, da empresa Siemens, foram os oradores que fizeram uma apresentação que incluiu algumas propostas da Siemens para o futuro de Portugal, que passam pela sustentabilidade, carros eléctricos, cuidados de saúde, centros de competência e crescimento sustentado. K
Palestras aeronáuticas T O Núcleo de Engenharia Aeronáutica da Universidade da Beira Interior organizou, a 28 de Abril, o colóquio Sistemas de Controlo de Voo: Princípios e Projectos Aeronáuticos, onde foram abordados temas como os vários parâmetros de sistemas de controlo de voo, e sistemas automáticos que controlam a rota e a dinâmica de voo. A palestra teve uma adesão bastante positiva por parte dos alunos do curso, que quase encheram o anfiteatro 8.1 do pólo das engenharias. K
Direitos Humanos na UBI T Democracia, Direitos Humanos e Observação Eleitoral foram os temas a abordar numa conferência que decorreu, a 12 de Maio, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior, a partir das 14H30. Fernanda Ribeiro, assessora jurídica do Ministério dos Negócios Estrangeiros, e João Pedro Campos, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, foram os oradores convidados. Conferência, de entrada livre, foi organizada por Ana Cristina Pinto e Cláudia Martins, docentes do Departamento de Gestão e Economia da Universidade da Beira Interior. K
Acesso especial a Medicina T O concurso especial para acesso ao ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre em Medicina, para titulares do grau de licenciado ou equivalente, encontra-se aberto na Universidade da Beira Interior e decorrerá até 18 de Maio. Foram estabelecidas
21 vagas destinadas a titulares do grau de licenciado ou equivalente nos domínios a que se refere o respectivo regulamento. K
Economia do Ambiente na UBI T Despertar os estudantes da disciplina de Economia do Ambiente, outros estudantes da academia e a sociedade civil para a oportunidade de usufruírem de um evento formativo, dinâmico e interactivo, sensibilizar o meio envolvente do sentido de participação e sustentabilidade da região (País e Mundo), são, entre outros, alguns dos objectivos d‘ “Os Dias da Economia do Ambiente” que terminam, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, a 26 de Maio. No último dia decorre a conferência Recursos Energéticos, Conflitos Internacionais e Sustentabilidade: Desafios e Perspectivas, com as presenças de Pedro Almeida, docente da Universidade da Beira Interior, e Ângelo Correia, presidente do Conselho de Administração do Grupo Fomentinvest. A entrada é livre. K
UBI em Viseu e Médio Tejo T A Universidade da Beira Interior acaba de assinar um protocolo com o Centro Hospitalar do Médio Tejo e Hospital de São Teotónio – Viseu, vendo assim alargada a sua rede de hospitais para o ensino do mestrado integrado em medicina. À semelhança do que acontece com as unidades de saúde em articulação com a FCS, que recebem anualmente cerca de 400 alunos, os protocolos que agora vão ser assinados irão permitir aos alunos da UBI a frequência de unidades curriculares no Centro Hospitalar do Médio Tejo (Abrantes e Torres Novas) e no hospital de Viseu. K
Cisco na Covilhã T A Universidade da Beira Interior criou recentemente a Academia Cisco, que irá funcionar como um centro de formação especializado em redes de comunicação. A Academia está apta a realizar cursos de formação com vista à Certificação Cisco Certified Network Associate, que constitui o primeiro passo para uma certificação de competências em networking, através da aprendizagem e administração de equipamentos como Routers e Switches em redes multi-protocolo, sejam elas de áreas local (LANs) ou alargada (WANs). K
Novo jornalismo na UBI 6 O projecto Agenda dos Cidadãos, desenvolvido nas actividades do Laboratório de Comunicação e Conteúdos Online (Labcom), na Universidade da Beira Interior, promove um seminário internacional para analisar as mais recentes investigações neste domínio, que decorre a 19 e 20 de Maio, no Anfiteatro da Parada. João Carlos Correia, responsável pela Agenda dos Cidadãos: Jornalismo e participação cívica nos media portugueses, explica que “este é um tema clássico das Ciências da Comunicação, mas aquilo que vai estar em análise é o tema da esfera pública transposto para a actualidade, sobretudo no caso da esfera pública europeia e como as instituições contactam umas com as outras”. O docente da UBI e investigador do Labcom lembra que “este é um tema muito em voga, sobretudo no que diz respeito à União Europeia, que está a pedir aos seus povos projectos para esta temática”. A iniciativa acolhe vários pai-
néis de discussão e apresentação de investigações. “Temos já garantida a presença de seis convidados internacionais de grande relevo científico e muitos investigadores de todo o mundo, desde a África do Sul ao Brasil, todos com o objectivo de debater o mesmo tema”, atesta Correia. Nesse sentido “é um grande acontecimento científico, que além do mais conta com o apoio da European Communication and Education Research Association (Ecrea), o organismo europeu
que congrega a investigação europeia de comunicação, um apoio conseguido através da secção de Media e Democracia”, acrescenta. Durante os dois dias vão assim ser analisadas diferentes correntes científicas na área do que é a esfera pública, o jornalismo, a interactividade, a retórica, as identidades e os novos desafios europeus nesta matéria. “A esfera pública, qual o papel dos novos meios, o aumento da participação dos cidadãos são alguns dos tópicos. K
Moda da UBI
Alunos vêm de Nova Iorque 6 No próximo mês de Junho, a Universidade da Beira Interior vai receber um grupo de 12 alunos de Design de Moda na Parsons School for Design, que vão estar na Covilhã durante três semanas, a desenvolver trabalho no Departamento de Ciências e Tecnologias Têxteis. Para o ano será a vez de alunos da UBI poderem trabalhar na escola norteamericana, em Nova Iorque. A ligação com a escola nova-iorquina surge no seguimento de uma política de promoção de abertura e actividades conjuntas. Rui Miguel, director do Departamento de Ciên-
cias e Tecnologia Têxtil, refere que “foi traçada uma estratégia, a partir deste ano, que vai no sentido de prepararmos os cursos, quer de licenciatura, quer de mestrado, na área do Design de Moda, para que fossem mais competitivos, do ponto de vista do interesse das empresas e da formação dos nossos estudantes”. Uma aposta que implica a remodelação dos cursos, com um reforço claro na área do design de moda, “nunca esquecendo ou menosprezando toda uma formação de base cultural, humanista e outra, que é indispensável para se fazer
um bom designer”. Rui Miguel adianta que este tipo de formação avançada tem como objectivo “proporcionar aos nossos estudantes do curso de mestrado, uma ligação maior ao mercado de trabalho. O segundo ano do mestrado está assim dirigido, fundamentalmente a essa área e também à investigação”. A visita de alunos norte-americanos à UBI deverá depois ser retribuída com a realização de um semestre lectivo, na escola novaiorquina, por duas alunas portuguesas. K
Na UBI
Provedor reconduzido 6 O primeiro Provedor do Estudante da Universidade da Beira Interior foi reconduzido no cargo e considera que “o trabalho realizado ao longo dos últimos dois anos foi positivo”, pois permitiu algumas conquistas, “como por exemplo ser a UBI a primeira universidade a possibilitar aos alunos de medicina a fazerem unidades curriculares externas, terem visto o número de prescrições ser reduzido através de uma formula interna, a dilatação
dos prazos no pagamento das propinas e o não pagamento da primeira prestação de propina logo no
acto da matrícula”. Esta recondução no cargo “significa que temos a nossa própria auto-avaliação e auto-crítica, a qual se pressupunha positiva”. Pedro Pombo conseguiu uma votação superior a 91 por cento, “quando os alunos representam apenas 13 pontos percentuais. Ou seja, houve aqui uma grande abrangência e uma clarificação por parte dos conselheiros na minha votação”, remata.K
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Mais de 150 voluntários
Cespu apoia peregrinos 6 Mais de 150 voluntários da CESPU - Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, sedeada em Paredes, prestaram apoio aos milhares de peregrinos que caminharam até Fátima para as cerimónias do 13 de maio. Com vários postos fixos de atendimento junto às estradas do Norte do país, o objetivo da CESPU passou por “minimizar as lesões e agressões nos pés que, muitas vezes, impedem os peregrinos de levar as suas promessas até ao fim”, explicou fonte da CESPU. Já em 2010 os docentes e alu-
nos do curso de Podologia desta cooperativa de ensino ajudaram os peregrinos nas suas caminhadas até Fátima, realizando cerca de três mil atos podológicos. Com um percurso que ronda, aproximadamente, os 40 quilómetros diários, “as bolhas, hematomas, mialgias e contraturas (dores musculares), alterações dérmicas, entorses, fasceítes plantares, edemas, alergias, insolações, vasculites e úlceras”, são os principais problemas detetados. Nesta ação foram montados postos fixos de atendimento po-
dológico em vários locais, onde normalmente os peregrinos pernoitam, mas também prestado apoio em locais de paragem para descanso, durante o dia. Nestes espaços foram prestados cuidados diferenciados e gratuitos. O apoio aos peregrinos decorreu entre os dias 4 e 12 de maio, em sete locais, entre as 9 e as 20 horas, e contou com a parceria da Associação Portuguesa de Podologia que disponibilizou a sua Unidade Móvel. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
Atribuído pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho
UTAD recebe Prémio Prestígio 6 A Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro (Utad) acaba de ver reconhecido o seu trabalho nos domínios da viticultura e da enologia, ao ser agraciada com o Prémio Prestígio 2010 pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMVP) no âmbito das celebrações do seu 4º aniversário. A cerimónia teve lugar no passado dia 30 de Abril, na Quinta das Pratas, no Cartaxo, integrada na XXIII Festa do Vinho do Cartaxo, com a presença do ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, António Serrano. A receber o Prémio da Utad esteve presente o Magnífico Reitor, Carlos Sequeira. A celebração contou ainda com as presenças do Presidente do Conselho Directivo da AMPV e da
Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas, do Secretário-geral da AMPV, José Arruda, de representantes dos municípios associados, das entidades e organismos regionais e nacionais, bem como de individualidades ligadas ao meio empresarial,
académico e vitivinícola. Refira-se que os Prémios Prestígio 2010 contemplaram a UTAD (Prémio da Entidade do Vinho 2010) e o Director da Revista de Vinhos, Luís Lopes (Prémio Personalidade do Vinho 2010). K
Coimbra investiga
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Ferreira de Oliveira Honoris Causa 6 A Universidade Técnica de Lisboa acaba de atribuir o Grau de Doutor Honoris Causa a Manuel Ferreira de Oliveira, presidente Executivo da Galp Energia. O reconhecimento reflecte a importância que, ao longo da sua vida profissional, Ferreira de Oliveira tem dedicado à relação entre as empresas e as instituições de investigação e desenvolvimento das universidades, bem como ao papel desempenhado como profissional e gestor no sector energético. Da enorme importância que tem atribuído à relação UniversidadeEmpresa destacam-se o programa Publicidade
Evitar doenças respiratórias nos atletas
6 Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra está a trabalhar com atletas de alta competição de modalidades de grande exigência física, no sentido de confirmar cientificamente a maior propensão destes desportistas para contrair certas doenças respiratórias e desenvolver estratégias e métodos de treino que minimizem essa predisposição. “Estas modalidades obrigam os seus praticantes a ir aos limites da resistência humana, sendo caracterizadas por um treino muito intenso e muito prolongado. Nós conseguimos demonstrar que es-
Universidade Técnica de Lisboa
tes factores fragilizam os atletas e contribuem para uma maior prevalência de sintomas do trato respiratório superior, como sejam tosse, corrimento nasal ou dor de garganta, denunciadores de processos infecciosos e/ou inflamatórios”, refere o investigador Luis Rama, ex-
plicando ainda que o aparecimento destas doenças é particularmente prejudicial no contexto da alta competição, “porque pode colocar em causa todo um programa de treinos que tenha sido desenhado para permitir a obtenção dos melhores resultados desportivos”. O objectivo dos investigadores é agora recolher mais dados sobre este tipo de intervenção no treino, direccionando e aperfeiçoando esta abordagem. Até ao momento, foram já recolhidos dados junto de um pequeno grupo de triatletas, perspectivando-se a realização de um estudo mais alargado, em que serão simuladas situações de competição. K
de Doutoramento em Refinação, Petroquímica e Química Industrial, com o envolvimento de cinco universidades portuguesas, entre elas, a Universidade Técnica de Lisboa, bem como o programa anual de bolseiros Galp 20-20-20 na área da eficiência energética, envolvendo igualmente esta universidade. A atribuição deste grau de Doutor Honoris Causa resulta de proposta do Conselho Científico do Instituto Superior Técnico e da Comissão Permanente do Senado para os Assuntos Científicos da Universidade Técnica de Lisboa. K
Utilização do Magalhães no 1.º Ciclo Psicologia no Algarve T O X Encontro de Psicologia no Algarve decorre, a 18 e 19 de Maio, no Anfiteatro Teresa Júdice Gamito, na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, no Campus de Gambelas. A edição deste ano terá como tema central Os Desafios na intervenção psicológica em situação de crise, abordando quatro áreas: Psicologia Clínica e da Saúde, Psicologia Social e das Organizações, Neurociências e Neuropsicologia, Psicologia Educacional. Além das conferências, decorrerão ainda dois workshops, um na área da Psicologia Clínica e da Saúde e outro na área da Psicologia Educacional. K
Ucranianos de visita ao Algarve T A Universidade do Algarve recebeu no dia 16 de Maio, a visita de uma Delegação Oficial Ucraniana, que contou com as presenças do Embaixador da Ucrânia em Portugal, Oleksandr Nykonenko, do Chefe da Administração Estatal da Província de Ivano, Mykhailo Vyshyvaniuk, do Vice-Reitor da Universidade Nacional Carpatiana Vassyl Stefanyk, Igor Tsependa, e de outras 6 individualidades da área empresarial da Ucrânia. Esta visita teve como principais objectivos a assinatura de um Protocolo Geral de Cooperação entre a Universidade do Algarve e a Universidade Nacional Carpatiana Vassyl Stefanyk e o estreitamento de relações para um futuro entendimento entre as duas Universidades, no que diz respeito ao ensino de línguas e ao ensino à distância. K
Encontro no Piaget Almada T O Campus Universitário de Almada do Instituto Piaget organizou uma Mesa Redonda, a 10 de Maio, subordinada ao tema O perfil dos Animadores Socioculturais. O objectivo desta iniciativa foi o de reforçar a ligação entre a academia e o mundo profissional, contribuindo também para o desenvolvimento das condições de empregabilida-
de dos alunos. Os intervenientes foram empregadores de diversos sectores de actividades que debateram as contingências do mercado de trabalho, desafios, oportunidades e as exigências com que se deparam os recémlicenciados. K
Prémio para o Minho T A investigadora Henedina Antunes, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Universidade do Minho, foi distinguida com a Bolsa Pierre Fabre, prémio para a melhor publicação da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP). O seu estudo “Etiology of bronchiolitis in a hospitalized pediatric population: prospective multicenter study”, publicado no “Journal of Clinical Virology”, conclui que “ainda se medica demais na bronquiolite”, quando “o único tratamento é o oxigénio se o bebé tiver baixo teor de oxigénio”. K
Formação de Gestão no Ispa T O Departamento de Formação Permanente do ISPA – Instituto Universitário iniciou este mês a primeira Formação em Gestão de Informações nas Organizações do Século XXI, que terá continuidade a 16 e 18 de Maio. O curso, dirigido maioritariamente a administradores, directores gerais e altos quadros, pretende acrescentar valor às organizações, orientando-as para as melhores práticas e para uma maior capacidade de resiliência. K
S. Francisco faz 60 anos T A Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias realiza a cerimónia de encerramento da comemoração dos seus 60 anos a 18 de Maio, pelas 14 horas, na Casa Provincial da Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria (no Campo Pequeno), em Lisboa. A par desta Cerimónia serão ainda divulgados os vencedores do Concurso de Fotografia “Enfermagem é Cultura”. K
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Minho prepara sítio Internet 6 Os professores do 1.º Ciclo já têm um portal para saber como melhor utilizar o computador Magalhães em contexto educativo. O site pigafetta.ie.uminho.pt foi criado no âmbito do projecto Pigafetta, que a Universidade do Minho tem vindo a desenvolver para o Ministério da Educação. Este projecto visa identificar, caracterizar e sistematizar as várias formas de exploração e utilização educativa do computador portátil no ensino básico. O portal inclui ainda notícias, eventos, fórum, desafios didácticos, programas de segurança online e redes sociais associadas. Prevê-se para breve uma área de conteúdos para a sala de aula, com vídeos, imagens, jogos, propostas de trabalho e testes, em actualizações quinzenais. “O principal objectivo é ajudar os professores a aproveitar ao máximo as potencialidades de um recurso que foi colocado nas mãos das crianças. Partimos do princípio que as novas tecnologias, neste caso o PC portátil, são algo de muito útil para as crianças, qual
canivete suíço digital para complementar a acção das mãos e do cérebro”, explica o professor António Osório, coordenador do projecto e professor do Instituto de Educação da Universidade do Minho. Esta instituição estuda as tecnologias no sistema educativo há mais de duas décadas. O Pigafetta deve o nome ao relator da primeira viagem de circumnavegação ao mundo, comandada por Fernão de Magalhães no século XVI. Pretende de uma forma geral
caracterizar as funções desempenhadas pelo computador na sala de aula, na escola, em casa e na comunidade, descrever os modos de interacção entre as crianças e o computador, caracterizar as atitudes e necessidades de alunos, professores e encarregados de educação face ao uso individual do computador e, ainda, estudar as suas implicações nos serviços de apoio à escola e nos sistemas de formação inicial e contínua dos docentes. K
UNIVERSIDADE DE ÉVORA
Curso Internacional de Verão 6 A Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora vai organizar, de 5 a 14 de Setembro de 2011, o I Curso Internacional de Verão. O curso vai abordar temáticas de interesse cultural e científico, ligadas essencialmente à cultura portuguesa, às culturas lusófonas, ao turismo, património, arqueologia e às relações internacionais. O curso dirige-se aos seguintes destinatários: Grupos de recrutamento de docência do Ensino Básico e Secundário (2.º Ciclo do Ensino Básico e 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário); Profissionais, técnicos e técnicos superiores das áreas da Cultura; Alunos da Universidade de Évora e de outras Instituições do Ensino Superior; Público em Geral. No âmbito do congresso vai realizar-se também, nos dias 9 e 10 de Setembro, o Congresso Internacional “Tópicos Transatlânticos: emergência da lusofonia num mundo plural”. Segundo Silvério Cunha, Director do Curso de Verão e Coordenador do Congresso, o principal objectivo do congresso é “estabelecer um diálogo intercultural capaz de superar os obstáculos práticos e as dificuldades teóricas
que se verificam num tempo onde os processos objectivos de integração tecnoeconómica são, em simultâneo, confrontados com as manifestações - umas evidentes e outras intangíveis - de particularismo identitário”. Assim, e segundo aquele responsável, a lusofonia revela a concreta natureza cultural do homem “que se expandiu para as Américas, África e Oriente e se mesclou com outras culturas, produzindo um novo arquipélago históricocultural, possuindo actualmente
uma grande relevância geopolítica e geocultural. Na verdade, em tempos de globalização o triângulo luso-afro-brasileiro exibe potencialidades que podem, não apenas exprimir-se nos planos político e económico, mas ainda enquanto instrumento de diálogo para a construção de uma Civilização do Universal”. Para mais informações sobre o Curso e o Congresso consulte http://www.civ.uevora.pt/. K Noémi Marujo _ MAIO 2011 /// 07
Novos cursos aprovados
Energias renováveis no IPCB 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco viu aprovadas, pela Agência de Acreditação e Avaliação, as propostas dos cursos de licenciatura em Energias Renováveis e em Administração Pública e Gestão Autárquica, aguardando agora a aprovação da licenciatura em artes visuais e artes digitais. A aprovação daquelas duas licenciaturas permitirá ao Instituto Politécnico de Castelo Branco, no entender do presidente do IPCB, captar novos públicos para a instituição. “O objectivo é adequar a oferta formativa com o novo contexto do ensino superior”, refere Carlos Maia. A licenciatura em energias renováveis vai ser ministrada pelas escolas superiores de Tecnologia e Agrária. “Este curso é uma aposta muito forte do Instituto Politécnico, que em anos anteriores já tinha sido proposto. Será sem dúvida um curso âncora do nosso instituto”. O presidente do IPCB lembra que o distrito de Castelo Branco é um exemplo nacional no que respeita a energias renováveis, sobretudo na produção de energia eóli-
Castelo Branco
Escola de Saúde faz exames grátis ca. “Esse facto é muito importante e esteve na base da proposta que nós fizemos. Temos todos os ingredientes no distrito para dar uma resposta muito positiva aos nossos alunos”. Carlos Maia lembra que está a funcionar um Curso de Especialização Tecnológica nesta área. “Por
isso agora ficamos com ciclo completo”. Com a aprovação dos novos cursos, o presidente do Politécnico diz que “vão ter que ser tomadas decisões. Habitualmente atribuemnos 1022 vagas, pelo que teremos que decidir, pois teremos que apresentar 30 licenciaturas”. K
Castelo Branco
Engenharias é na EST 6 A Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco (EST) abriu as suas portas à comunidade e ao tecido empresarial durante o mês de Maio. De 3 a 5 de Maio promoveu a Semana das Engenharias. E de 17 a 19 do mesmo mês realizou mais uma edição do Fórum da Informática e das Novas Tecnologias. Carlos Maia, presidente da instituição, revela que o objectivo “das iniciativas foi promover aquilo que se faz dentro da escola e, ao mesmo tempo, aproximar a academia do mercado de trabalho”. Fernando Reinaldo, sub-director da escola, sublinhou o facto dos dois eventos “permitirem a troca de saberes e a aproximação dos alunos ao tecido empresarial”. Além disso, afirma, “queremos que a escola se aproxime da comunidade envolvente, pelo que teremos a visita de alunos das escolas secundárias”. A Semana das Engenharias teve início com as Jornadas de Engenharia Industrial, no dia 3 de Maio. Paulo Gonçalves, responsável pelo evento, revela que “a conjectura da crise mundial que atravessamos,
faz-nos pensar com mais cuidado, qual o futuro que queremos, é nesse sentido que procurámos trazer às jornadas temas tais como o empreendedorismo, fábricas do futuro, e a internacionalização, entre outros”. As Jornadas de Engenharia Electrotécnica prosseguiram o programa, a 4 de Maio, seguindo-se as jornadas de Engenharia Civil as quais integraram um concurso maquetes de pontes em madeira, sendo premiados os trabalhos mais imagina-
tivos”, disse Helder Martins, um dos responsáveis das jornadas. Finalmente, o Fórum da Informática e das Novas Tecnologias decorreu de 17 a 19 de Maio. A iniciativa que se realiza desde 2008 teve como tema a máxima “Abraçando desafios, criando realidades”. Vasco Soares, da organização, adiantou que a grande novidade foi a palestra “Empreendedorismo”, cujo orador é o conhecido “stand up comedian” Nilton. K
www.ensino.eu 08 /// MAIO 2011
6 A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (Esald), do Instituto Politécnico de Castelo Branco, está a realizar, desde o passado dia 2 de Maio, um conjunto de programas de tratamentos gratuitos à população, nas áreas de Dor no Joelho, Exercícios e Diabetes; Hidrotoperapia para maiores de 55 anos; Classes de movimento para maiores de 65 anos; Olhe pelas suas pernas - Osteoartrose Anca e Joelho. Os interessados em participar nestes programas, devem contactar a escola (272340560), no Campus da Talagueira e fazer uma pré-inscrição num dos programas de tratamento que os alunos estão a promover sob a orientação dos docentes de fisioterapia. De acordo com a Esald, o programa de tratamento “Dor no joelho” tem a duração de duas semanas e destina-se a aumentar a força muscular, a amplitude de movimento, diminuir a dor, melhorar a funcionalidade e equilíbrio e a qualidade de vida. Já o programa “Exercício e Diabetes” é uma actividade específica para indivíduos com diabetes Tipo2 e decorrerá na ESALD e no Centro de Saúde de S. Miguel (junto à Rotunda Europa), terças, quartas e quintasPublicidade
feiras. Esta actividade destina-se a controlar e minimizar as complicações da Diabetes. A este programa junta-se, também a actividade “Classes de Movimento para maiores de 65 anos” a decorrer nas duas instituições e que visa aumentar a mobilidade, o equilíbrio e diminuir o risco e medo de quedas. O programa de “Hidroterapia para maiores de 55 anos” será desenvolvido na piscina de tratamentos da ESALD e tem por objectivo não só “melhorar a mobilidade, o equilíbrio e o estado de saúde geral, como diminuir o risco de quedas e o medo de cair. Se tem varizes, cãibras, pés inchados, dor nas pernas, pernas cansadas ou sensação de peso pode ter Doença Venosa Crónica pelo que o programa de sensibilização “Olhe pelas suas pernas” irá fazer a avaliação e tratamento para indivíduos com esses problemas. Esta actividade decorre na ESALD e nos Centros de Saúde São Tiago e São Miguel. O programa de aconselhamento e exercício “Osteoartrose Anca e Joelho” é adaptado para indivíduos com sinais de osteoartrose nas ancas e/ou joelhos e vai decorrer na ESALD e no Centro de Saúde de S. Miguel. K
Agro-Agrária
IPCB
Maiores de 23 com segunda fase 6 A segunda fase de inscrições para o Concurso Maiores de 23 anos vai ser lançada pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco, de 16 de Maio a 3 de Junho de 2011. Este concurso permite a todas as pessoas com mais de 23 anos (mesmo não tendo concluído o ensino secundário) candidatarem-se ao ensino superior. O Instituto Politécnico de Castelo Branco disponibiliza, para este concurso, 32 cursos de licenciatura nas áreas científicas Artes, Comunicação e Multimédia, Ciências Empresariais e de Direito, Ciências Biológicas e Alimentares, Saúde e Protecção Social, Educação e Formação de Professores, Engenharias e Informática, Turis-
mo, Desporto e Serviços. Para acederem ao ensino superior os candidatos terão que se inscrever nas provas de acesso, entre os dias 16 de Maio e 3 de Junho. As provas realizam-se até 9 de Junho e as entrevistas com os candidatos serão efectuadas entre 13 de Junho a 13 de Julho. De acordo com o IPCB, “através do Concurso Maiores de 23 anos todos os indivíduos que não são possuidores da habilitação tradicional para aceder ao Ensino Superior têm a possibilidade de demonstrar que possuem capacidade para o frequentar, constituindo uma oportunidade para continuarem a sua aprendizagem e valorização ao longo da vida”. K
Na ESACB e ESART
Alunos fazem exposição de moda 6 A Biblioteca da ESACB/ ESART do Instituto Politécnico de Castelo Branco, na Quinta da S. de Mércules, tem patente 9 a 27 de Maio, uma exposição dos coordenados apresentados pelos alunos da licenciatura em Design de Moda e Têxtil, da ESART, no Desfile Fashion 5, que teve lugar em Fevereiro de 2011. Aquele evento decorreu na Alfândega do Porto, integrado na Modtíssimo e resulta de uma iniciativa de parceria entre várias instituições de ensino superior: Instituto Politécnico de Castelo Branco/ESART, Universidade Técnica de Lisboa/FA, Universidade da Beira Interior e Universidade do Minho. Nessa iniciativa as alunas Joana Lopes, Elena Musteata, Matilde Albino, Rosária Morais e Solange Lucas apresentaram os
seus coordenados. A participação da Esart no evento constitui mais uma oportunidade para os alunos da escola, já que o evento marca a mudança na forma como o ensino superior de moda em Portugal se posiciona face aos desafios da globalização e da mudança dos paradigmas económico-sociais com que as sociedades contemporâneas se confrontam. O Fashion 5 resulta da cooperação entre as Escolas no domínio de I&D Moda, e no qual cada instituição apresentou trabalhos de 5 alunos recém-graduados ou de 2º ciclo. Este evento revestiuse do maior interesse para as empresas da indústria de moda nacional, em particular, e para o público, em geral, contribuindo para estimular a qualidade e criatividade do Design de Moda em Portugal. K
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Agricultura contra crise 6 A primeira edição da AgroAgrária, uma feira de agricultura promovida por um grupo de alunos da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, envolveu 60 expositores e constituiu um bom ensaio para futuras iniciativas semelhantes. Duarte Domingues, presidente da Associação de Estudantes (uma das entidades que deu apoio ao evento), revela que “apesar de se realizarem muitos eventos neste fim-de-semana, a Agro-Agrária permitiu divulgar as actividades desenvolvidas na nossa escola e ao mesmo tempo relançar para a opinião pública o tema da agricultura”. No entender daquele responsável “o regresso ao campo e à actividade agrícola poderá ser um caminho a seguir para se ultrapassar a crise”. O presidente da Associação de Estudantes sublinha a iniciativa dos alunos da escola, a qual permitiu a realização do evento. “Houve um grande espírito de entreajuda dos alunos. Conseguimos ter cerca de 60 expositores de várias áreas, desde produtores, a empresas relacionadas com o sector”. Além dos expositores, a feira
contou com uma mostra de animais (ovinos, caprinos, equinos, bovinos e suínos), máquinas e alfaias agrícolas, material para vedações, rega e ordenha. Duarte Domingues adianta que “a realização da Agro-Agrária foi um bom ensaio para a organização de um evento de maior dimensão. Houve expositores que não estiveram presentes porque estavam na Ovibeja, que coincidiu com a nossa feira. Ainda assim, o balanço é positivo e penso que esta é uma iniciativa que poderá continuar”. O presidente da Associação
de Estudantes adianta que “para o certame ganhar uma outra dimensão deverá ter outro tipo de apoios”. Além dos expositores, o evento teve uma parte recreativa, de onde se destacam as actuações dos Bombos da Lardosa, do Rancho Folclórico de Oleiros, Banda Filarmónica de Oleiros e da tuna académica da Escola Superior de Gestão do IPCB. Duarte Domingues sublinha em todo este processo os apoios das Câmaras de Castelo Branco e Idanha-a-Nova, da Protecção Civil e de alguns professores da Escola Superior Agrária. K
Cultura Politécnica
Ópera na cidade 6 A Cultura Politécnica, ciclo cultural do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), volta a apresentar um programa diversificado, envolvendo todos os cursos ministrados na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART). Carlos Maia, presidente do IPCB, sublinha a importância do evento, o qual pretende diversificar a oferta cultural da cidade. “Por isso, no próximo trimestre queremos envolver diferentes personalidades nesta iniciativa”, disse. Do programa destaca-se a ópera Viúva Alegre, no dia 2 de Junho, que também está integrada no Primavera Musical, e que no entender de José Filomeno Raimundo, director da ESART, tem “todos os condimentos para ser um sucesso”. Aquele responsável revelou, em conferência de Imprensa, que “a ópera contará com a presença da orquestra, coro e solistas, num total de 40 personagens. Além disso, a sua produção envolve todos os cursos da ESART”. O Desfile de Moda, que este ano se realiza no Nercab, no próxi-
mo dia 20 de Maio, constitui outra das mais valias do programa e vai apresentar os coordenados dos alunos da escola. Filomeno Raimundo revela que a programação da Cultura Politécnica está assente em três factores, a saber: “público, qualidade dos espectáculos e aspectos pedagógicos. Daí termos muito cuidado na elaboração do programa, para que a arte possa representar novas sensações”, disse. A participação da ESART na Cul-
tura Politécnica volta a estar em destaque, como o demonstra as actuações da Orquestra de Cordas da Esart, no dia 29 de Maio, na Sé Concatedral, do Quarteto de Clarinetes (dia 8 de Junho, no Governo Civil), dirigido por Carlos Alves, o Recital de Guitarra Clássica (dia 14 de Junho, Serviços Centrais do IPCB), com a direcção de Miguel Carvalhinho, ou o espectáculo de Música Electrónica, sob a direcção de Rui Dias (21 de Junho, também nos serviços centrais). K
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Jornadas sobre Tecnologia e Saúde
Na rota da saúde 6 As IV Jornadas Nacionais sobre Tecnologia e Saúde realizaram-se no Instituto Politécnico da Guarda (IPG) no dia 29 de Abril, Esta iniciativa, à semelhança das edições anteriores, teve por objectivo divulgar os mais recentes projectos na área da tecnologia aplicada à saúde e aprofundar o diálogo entre investigadores e profissionais/ estruturas de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos, profissionais e estudantes das áreas da saúde e da tecnologia). A aposta feita neste evento colocou já o IPG no calendário nacional e internacional das realizações congéneres ou das áreas temáticas aqui apresentadas. “Temos assistido a um crescente interesse por parte de investigadores, docentes, profissionais de saúde e estudantes das áreas em debate; interesse aliás visível no significativo número de comunicações que temos recebido, oriundas quer do território nacional, quer de outros países”, afirmou o presidente do Instituto Politécnico da Guarda, Constantino Rei, na sessão de abertura destas Jornadas. Aludindo ao facto de os traba-
IPG no colóquio da lusofonia lhos estarem a ser transmitidos, em tempo real, pela Internet, o presidente do IPG sublinhou que o evento podia ser, assim, acompanhado em “qualquer parte do mundo”. Constantino Rei evidenciou o interesse em ser privilegiado o envolvimento directo das Escolas Superiores que integram este Instituto, “isto tendo em conta a consolidação da matriz destas Jornadas e sobretudo a importância da divulgação daquilo que existe de mais expressivo ao nível das tecnologias aplicadas à saúde. Consideramos de grande importância o diálogo entre investigadores e profissionais de saúde, bem com as estruturas/insti-
tuições a que estão ligados”. O presidente do Politécnico reforçou a ideia de ser “fundamental a divulgação de projectos, de soluções informáticas concebidas nas instituições de ensino superior, de forma a aprofundar-se a desejada interacção entre este nível de ensino e as empresas vocacionadas para a área das tecnologias aplicadas à saúde”. Constantino Rei anunciou, entretanto, a data para a realização das V Jornadas Sobre Tecnologia e Saúde, dia 28 de Abril de 2012. “Em breve estará disponível o seu sítio na Internet, de forma que os interessados possam planear a sua presença”. K
Computação Móvel na Guarda
Mestrado em simpósio 6 A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda vai realizar, no próximo dia 4 de Junho, o I Simpósio do Mestrado em Computação Móvel. A iniciativa tem por objectivo a apresentação e discussão de alguns dos trabalhos científicos que têm sido realizados pelos alunos do Mestrado em Computação Móvel. O programa inclui no período da manhã (a partir das 10.00), a apresentação de comunicações sobre “Carpool - Portal de Partilha Publicidade
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de Carros Baseado em Rastos GPS” (por Paulo Brás), “HTML5, Estado da Arte” (Nelson Monteiro), “API Google Maps e Serviços Baseados em Localização Para a Plataforma Android”, (Mateus Victorelli), “Mobile Web Ubíqua” (Pedro Figueiredo) e “Avaliação em Mobile Websites” (Paulo J. F. Santos). No período da tarde os trabalhos iniciam-se pelas 14 horas. Em destaque vão estar temas como “iRain - Sistema de Informação e Gestão Inteligente de Rega de Jardins” (Filipe Caetano), “Plata-
forma Móvel de Visualização e Gestão para um Sistema Domótico Baseado na Norma KNX” (Pedro Pinto), “Sistemas Inteligentes de Controlo de Iluminação Pública Baseados em Redes Wireless” (Júlio Freitas), “iDog – Um Gadget que é um Cão de Guarda” (Rolando Rocha), “Segurança em Bluetooth para Dispositivos Móveis (João Alfaiate) “Sistema de Notificação de Emergência Médica” (Paulo J. A. Santos) e “Seguidor Solar Inteligente com Monitoria” (Guilherme Pereira). K
T A directora da Escola Superior de Turismo e Hotelaria, Anabela Sardo, e duas docentes do Instituto Politécnico da Guarda, Isa Severino e Zaida Ferreira, participaram, recentemente, no XV Colóquio da Lusofonia que teve o alto patrocínio do Instituto Politécnico de Macau, onde decorreu. Este evento contou com a participação da directora da que apresentaram comunicações no âmbito de temáticas ligadas à lusofonia. No Colóquio debateu-se o estado da lusofonia e da língua portuguesa na Ásia e em Macau, a cultura e a literatura lusófonas, o novo acordo ortográfico, entre outros assuntos. Os oradores representaram diferentes países da CPLP e de regiões do mundo onde se fala e ensina a língua portuguesa: Alemanha, Angola, Austrália, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, Espanha, EUA, Galiza, Polónia, Portugal, Reino Unido, Macau, R P da China e Moçambique. K
Marketing verde Em livro T O livro Marketing Verde da autoria de Teresa Paiva (IPG) e Reinaldo Proença acaba de ser apresentado em Lisboa. O livro pretende dar uma visão do que é o consumo verde, como perceber quem são e o querem este tipo de consumidores e ajudar as em-
presas a desenvolverem as suas estratégias de marketing numa perspectiva verde integrando com eficácia e reflexo no mercado este tipo de preocupações. “Hoje a importância desta temática e a urgência de alterações de comportamentos a este nível torna imperativo que se conheça melhor o que se passa na forma no mercado e como as empresas actuam”, considera. Teresa Paiva, ex-directora da ESTG/IPG e actual directora da UDI, do Instituto Politécnico da Guarda. K
Vivaci recebe Politécnico da Guarda T O centro comercial VIVACI está a promover até ao dia 23 de Maio a «Festa dos Cursos» do Instituto Politécnico da Guarda (IPG). O objectivo principal desta iniciativa é dar a conhecer ao público algumas das mais recentes investigações e actividades desenvolvidas no IPG. Estarão representadas as quatro escolas do IPG e o programa é extenso e variado. K
Acção sobre suporte Básico de Vida T Com o intuito de fornecer competências nesta área o Instituto Politécnico da Guarda, através do Gabinete de Formação Cultura e Desporto, e conjuntamente com a Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, vai realizar uma acção de formação sobre Suporte Básico de Vida no dia 26 de Maio de 2011 no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda. O Suporte Básico de Vida envolve uma série de procedimentos e técnicas a realizar, que visam garantir que as funções vitais se mantenham estáveis ou pelo menos atrasem o tempo em que os danos se tornem irreversíveis. K
IPL na Emprega
doso da Silva, Juiz. A entrada é livre com inscrição prévia. K
T O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) vai estar presente na Emprega 2011, II Feira de Ensino, Formação e Emprego, entre os dias 19 e 22 de Maio, na Expoeste, Caldas da Rainha. Esta feira, integrada na 17.ª Feira de Actividades Económicas, é organizada pela Ponto de Ajuda, Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha e tem entrada gratuita. De entre as sessões temáticas destacam-se algumas dinamizadas por colaboradores do IPL. Eduardo Batalha, representante do Centro de Formação para Cursos de Especialização Tecnológica (For.CET) apresentará, na tarde do dia 19 de Maio, o painel com o tema “A relação entre os CET/Licenciaturas e Posto de Trabalho”. Já na manhã do dia 20 de Maio, Ana Marta Santos, representante do Projecto Bolsa de Emprego e Luís Filipe, psicólogo do Serviço de Apoio ao Estudante do IPL, estarão presentes no painel “A Importância da Procura Activa de Emprego: Estratégias e Apoios”. K
Seminário em Leiria
Prémio para Leiria T David José Mourato, finalista do curso de Som e Imagem, da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), conquistou o Prémio Fundador Teixeira Barroca. Atribuído pelo Rotary Clube das Caldas da Rainha e pela Fundação Rotária Portuguesa, este prémio de mérito tem como objectivo distinguir o estudante com melhor média, inscrito na ESAD. CR, no ano lectivo 2009/2010. David Mourato recebeu, um Diploma e um Prémio de Mérito no valor de 500 euros. K
Psicologia CrIminal em debate T “Psicologia Criminal – Diferentes Olhares” é o tema da conferência prevista para o dia 20 de Maio, pelas 9h30, na sala 18 do ISLA. A iniciativa está integrada no âmbito da 3ª edição da Pós-graduação em Psicologia Criminal e Formação em Cidadania, promovida pelo ISLA Leiria. Proporcionar uma abordagem científica a esta complexa temática é o objectivo fulcral desta conferência, que conta com a participação de especialistas de renome: Carlos Poiares, que abordará o tema da Psicologia Criminal, e Pinto da Costa, que intervirá com uma abordagem à Medicina Legal. A conferência será moderada por Mapril Bernardes, Advogado e por Gil Vicente Car-
T Escolas, pais, professores e administradores escolares: reflexões em torno dos casos português, brasileiro e norte-americano é o tema do seminário que decorre, a 17 de Maio, a partir das 18 horas, no Auditório 1 da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria. A entrada é livre. A organização está a cargo da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (IPL) e do Centro de Investigação Identidade(s) e Diversidade(s) (IPL). K
Coimbra e Leiria com prémio T Luís Neves, docente do Instituto Politécnico de Leiria e os docentes da iniciativa Energia para a Sustentabilidade da Universidade de Coimbra Luís Dias (FEUC), Carlos Henggeler Antunes (DEEC-FCTUC) e António Gomes Martins (DEECFCTUC) receberam o Prémio Isabel Themido na sessão de abertura do 15º Congresso da Sociedade Portuguesa de Investigação Operacional (APDIO), no passado dia 18 de Abril. O prémio Isabel Themido 2011, destinado a galardoar o melhor artigo de Investigação Operacional publicado em 2009 ou 2010 por associados da APDIO foi atribuído ao trabalho “Structuring an MCDA model using SSM: A case study in Energy Efficiency”, European Journal of Operational Research, Vol. 199, No. 3, 834-845, 2009. K
Viana COM festa da família T Divertir-se em família, ajudando as crianças, é o mote da acção conjunta que o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, em parceria com a instituição Berço, organiza a 14 de Maio, com início às 15 horas, na Escola Superior de Educação. “Cada instituição socialmente responsável deve estar atenta à comunidade onde se insere e ao meio onde actua” refere Rui Teixeira, presidente da instituição. “Tratase de uma acção que integra uma das missões a que se propõe este Politécnico, enquanto instituição de ensino superior. É importante estar atento a organizações de solidariedade, contribuindo com acções do género que devem fazer parte integrante da actuação de cada organização socialmente responsável” defende ainda Nuno Brito, vice-Presidente do Politécnico. K
Novas Oportunidades
IPL dá passaporte 6 Passaporte para o Futuro é o mote da conferência internacional que se realiza no próximo dia 27 de Maio, no Instituto Politécnico de Leiria (IPL). Organizada pelo Centro de Investigação em Políticas e Sistemas Educativos (CIPSE), do IPL, com a colaboração do Centro de Novas Oportunidades (CNO), esta conferência tem como objectivo reflectir sobre o papel dos Centros Novas Oportunidades e o seu contributo para a Educação e Formação de Adultos em Portugal, no presente e no futuro;
A conferência visa ainda debater os desafios actuais sobre as práticas de Aprendizagem ao Longo da Vida em Portugal e na Europa, reflectir sobre as novas tendências de projectos educativos para adultos, conhecer diferentes realidades de educação de adultos e promover o sucesso, contrariando a desistência e o abandono em Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC). O programa desta conferência internacional está dividido por
diversas temáticas, das quais se salientam a formação ao longo da vida, a realidade nacional e as perspectivas internacionais, os projectos e as práticas e ainda qualificar para novas oportunidades: desafios e limites. Destaque para a presença de Luís Capucha da Agência Nacional para a Qualificação e Richard Thorn do Institute of Technology, da Irlanda, entre outros responsáveis por centros de centros de novas oportunidades nacionais. K
Conselho Geral do IPL
Ribeiro Veiga preside 6 José Ribeiro Vieira é o novo presidente do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), eleito em reunião daquele Conselho no dia 29 de Abril de 2011. Empresário e Presidente da NERLEI, é natural de Cortes, Leiria. Engenheiro Electrotécnico (IST/ UTL) é administrador da Movicor-
tes, empresa fundada em 1983, que detém a maioria do capital num grupo de empresas onde se incluem a Livraria Arquivo e a Jorlis (Jornal de Leiria). Filho de agricultores, mantém hoje uma expressiva actividade no sector da viticultura no Alentejo e em Cortes - Leiria
Foi vereador da Câmara Municipal de Leiria entre 79 e 82, membro da Assembleia Municipal de Leiria entre 1985 e 1987, bem como mandatário distrital da recandidatura do General Eanes à Presidência da República em 1980 e da candidatura de Cavaco Silva, em 1996, ao mesmo cargo. K
Ensino Superior de Curta Duração
IPL discute os CET e o Futuro 6 Analisar e debater a experiência portuguesa na área dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e as suas perspectivas de evolução, é o principal objectivo da conferência “O Ensino Superior de Curta Duração: Os CET e o Futuro”, que se realiza no próximo dia 17 de Junho, no Instituto Politécnico de Leiria (IPL). Esta conferência pretende fazer um ponto de situação em termos nacionais e internacio-
nais sobre os CET e sobre modalidades de formação similares, além de debater o impacto dos CET no panorama da formação profissional em Portugal. Tem ainda como objectivo reflectir sobre a importância desta tipologia de formação no contexto das Instituições de Ensino Superior, conhecer experiências de diplomados e analisar as potencialidades de evolução dos CET para Short Cycle Higher.
Magda Kirsch da Agência EduConsulte e Sylvie Bonichon, Perita do Processo de Bolonha, ambas de Bruxelas fazem parte das individualidades convidadas para esta conferência. A organização está a cargo do Centro de Investigação em Políticas e Sistemas Educativos do IPL e do Centro de Formação para Cursos de Especialização Tecnológica, unidade orgânica do Instituto responsável pelos CET. K
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Concurso nacional
Portalegre
Portal iMarketing lançado 6 A Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Portalegre, acaba de ser palco de um evento organizado pelos alunos do curso de Administração de Publicidade e Marketing denominado por Cocktail dos Idiotas, que teve como objectivos principais a despedida dos alunos finalistas de Administração de Publicidade e Marketing, que estão a concluir as suas licenciaturas, bem como a apresentação do novo portal de marketing desenvolvido por Naíde Neves e Paulo Pintor, alunos do referido curso. Participaram neste evento Sara Andrade e Máximo Borges, diplomados do curso de Administração de Publicidade e Marketing, onde contaram os seus percursos pós ensino superior, elucidando os presentes dos desafios que se impõem aos jovens quando chegam ao mercado
de trabalho. O portal iMarketing visa o estabelecimento de uma ponte entre o curso de APM e a comunidade académica bem como com a comu-
nidade geral. O portal disponibiliza informações e curiosidades quer sobre o mundo do marketing quer sobre actualidade académica do Instituto Politécnico de Portalegre. K
Família, Educação e Desenvolvimento
Congresso em Portalegre 6 O I Congresso Internacional - Família, Educação e Desenvolvimento no séc. XXI decorre a 3 e 4 de Junho, no Centro de Congressos da Câmara Municipal de Portalegre, numa organização conjunta da Escola Superior de Educação de Portalegre e o Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais - Grupo Saúde, Cultura e Desenvolvimento - Universidade Aberta. Este congresso tem como objectivo reflectir e partilhar saberes e experiências que contribuam para o desenvolvimento científico e para a qualidade das práticas profissionais e das estratégias políticas. Visa também promover o intercâmbio de conhecimentos interdisciplinares entre profissionais provenientes de diferentes domínios do saber e do agir. Finalmente, pretende criar um espaço de debate inPublicidade
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terdisciplinar e intercultural nas áreas da Família, Educação e Desenvolvimento. A iniciativa destina-se a profissionais, investigadores e estudantes de diferentes domí-
nios, em particular, de Educação, Psicologia, Sociologia, Serviço social, Educação Social, Enfermagem, Animação Sociocultural, Terapia da fala, Ocupacional e Fisioterapia. K
Politécnicos com Ideias inovadoras 6 Projetos para criar um ‘biopesticida’ de combate ao nemátodo do pinheiro ou para produzir ‘pellets’ a partir de biomasssa contam-se entre os quatro melhores premiados em Coimbra no Concurso Regional de Ideias de Negócios. O concurso distinguiu as quatro melhores ideias de negócios dos Institutos Politécnicos de Castelo Branco, Coimbra, Guarda e Viseu, atribuindo a cada uma destas equipas um prémio de 1.250 euros. A iniciativa da Câmara do Comércio e Indústria do Centro (CCIC), Associação Nacional de Jovens Empresários e União das Associações Empresariais da Região Norte distinguiu com o primeiro lugar, no Politécnico de Castelo Branco, uma ideia para integrar têxteis na construção de automóveis. No Instituto Superior Politécnico da Guarda, o melhor projeto diz respeito a um produto (‘Cut ostomy’) para doentes ostomizados e em Viseu foi premiado o ‘BioPellets’, que visa produzir ‘pellets’ a partir de biomassa. Já no Politécnico de Coimbra a melhor ideia de negócio é o ‘Agro&Biotec, solutions and training’, que visa desenvolver novos produtos biopesticidas (pesticidas de origem biológica) para controlo da traça da batata ou do nemátodo do pinheiro, entre outros problemas. O objetivo é desenvolver um produto “ecológico, amigo do ambiente, inócuo para a saúde humana e fácil de obter”, explicou à agência Lusa Cristina
Galhardo, docente da Escola Superior Agrária de Coimbra, que integra esta equipa. A este concurso regional de ideias concorreram 63 candidaturas de alunos dos quatro institutos politécnicos envolvidos, promotores de projetos de criação de empresas com características inovadoras e exequíveis, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos. Fomentar a elaboração de planos de negócios sólidos e consistentes, premiar ideias inovadoras, dar visibilidade aos seus resultados, envolver potenciais empreendedores, incubadoras de empresas, comunidade empresarial, investigadores e investidores, foram objetivos deste concurso, segundo uma nota de imprensa. ”Podem vir ter connosco. Temos um conjunto de instrumentos, de apoios, que vos podem ajudar a ultrapassar as dificuldades e a encontrar caminhos e soluções para as vossas ideias, para elas se constituírem como empresas”, afirmou, na sessão, o presidente da CCIC, José Couto. Numa sessão, que decorreu hoje no Museu da Água, foram anunciados também os premiados em segundo e terceiro lugar em cada um dos quatros institutos. “Queremos estimular os jovens a serem inovadores e empreendedores”, refere Nuno Nascimento, diretor geral da Câmara do Comércio e Indústria do Centro. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
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10 municípios envolvidos
Politécnico de Tomar apoia Projecto SOS-Azulejo Tomar faz acordo com o Brasil T O Instituto Politécnico de Tomar acaba de celebrar um acordo de cooperação com o Instituto Bioatlântica (IBio) do Rio de Janeiro que visa a colaboração em projectos, programas e actividades de gestão do território em Portugal, no Brasil ou em países terceiros. O IBio é uma associação sem fins lucrativos que tem como objectivo a conservação da Mata Atlântica e ecossistemas associados, integrando grandes empresas como a Conservação Internacional, Aracruz Celulose, Petrobras, Veracel Celulose, Nature Conservancy, Furnas Centrais Eléctricas, Cerning, Grupo Lorentzen, MPX Energia, Plantar e Usiminas. K
6 Dez municípios de norte a sul do país vão transformarse em ‘escolas de arte’ para os mais novos fazerem reconstituições de azulejos furtados de praças e largos públicos, numa iniciativa do projeto SOS-Azulejo, a qual tem a parceria do Instituto Politécnico de Tomar. Este é um projeto da Escola de Polícia Judiciária, e além do IPT, tem a parceria da Associação Nacional de Municípios Portugueses, do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico (IGESPAR), PSP, GNR, e Rede Temática de Estudos de Azulejaria e Cerâmica João Miguel Santos Simões. O programa tem por objetivo combater a delapidação de azulejos por furto, vandalismo ou falta de conservação. Depois de iniciativas visando a proteção do azulejo, o projeto avança com esta ‘escola’ junto
Olhares – fotografia online H de alunos do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico. Segundo informação disponibilizada pela organização, o objetivo é “sensibilizar” os alunos para a importância dos azulejos enquanto património cultural.
Para que, por sua vez, sensibilizem toda a sociedade, os alunos vão reconstituir azulejos furtados para transmitir uma mensagem: “Urge conservar e proteger os azulejos: é inadiável que não deixemos danificar ou
roubar mais azulejos da nossa terra”. A ação decorrerá em 20 escolas e envolverá perto de mil participantes. Crianças e outros participantes vão atapetar praças e painéis das suas escolas com cópias de azulejos furtados, aprender a pintar azulejos e outras técnicas de execução e ainda inaugurar os painéis executados. Com estas atividades, a iniciativa SOS-Azulejo quer a denúncia do problema de “furto, incúria e vandalismo” e a necessidade de valorização. Os doze municípios envolvidos são Beja, Celorico de Basto, Faro, Figueira da Foz, Lagos, Miranda do Corvo, Oliveira de Azeméis, Palmela, Sintra, Porto, Trofa e Viseu. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
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Espectáculo em Viseu
Bolsa Fulbright
Aluna de Viseu ganha
Ao sabor dos trópicos
6 Daniela Maia, aluna do Curso de Licenciatura em Educação Básica da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), foi uma das cinco candidatas nacionais selecionadas para o “Summer Institutes for European Student Leaders” 2011, um programa do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América (EUA) destinado aos alunos do ensino superior que estejam a frequentar o 1º ou o 2º ano de licenciatura. A aluna do IPV vai ser integrada num grupo restrito de estudantes europeus que vai frequentar um programa académico intensivo de cinco semanas nos EUA numa das quatro universidades participantes no programa. Vai frequentar o Insti-
6 O Instituto Politécnico de Viseu organizou, a 11 de Maio, um espectáculo lusófono denominado “Ao Sabor dos Trópicos, que decorre no âmbito das actividades desenvolvidas pelo Núcleo de Apoio ao Estudante Estrangeiro do Espaço Lusófono, NAEL, a funcionar na esfera de influência do Departamento de Comunicação, Cultura e Relações Externas. Com uma duração aproximada de duas horas, o espectáculo esteve estruturado em quatro partes distintas: Poesia e Prosa, Música, Teatro e Dança. O Teatute for 21st Century Education, no período compreendido entre 16 de Julho e 19 de Agosto. A Bolsa Fulbri-
ght financia na totalidade a participação dos estudantes. K Joaquim Amaral _
II Congresso Nacional em Santarém
Cultura Avieira em debate 6 O II Congresso Nacional da Cultura Avieira decorre a 17 e 18 de Junho, na Escola Superior Agrária de Santarém, com a apresentação de quatro painéis temáticos de debate de ideias e de propostas para o desenvolvimento regional e para a apresentação da proposta de candidatura da cultura Avieira a património nacional. O dia 18 de Junho será dedicado ao conhecimento da cultura Avieira e da Rota turística dos Avieiros. Neste dia realizar-se-á um passeio fluvial no Tejo, com visita às aldeias da Palhota e do Escaroupim, a que se seguirá um almoço no Polo Sócio-Cultural de Benfica do Ribatejo, com gastronomia Aviera e com a apresentação de danças e cantares Avieiros, pelo Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo. Será também dado a conhecer o valioso espólio etnográfico daquele Polo cultural, que dignifica a região. O II Congresso Nacional será continuado ao longo dos próximos meses de 2011, neles ocorrendo uma evocação de Alves Redol, dedicado ao centenário do seu nasciPublicidade
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Projecto Cultura Avieira H mento, prevendo-se a reedição do seu romance “Avieiros”, pela Ediorial Caminho, assim como uma sessão temática dedicada à investigação sobre os problemas do rio Tejo. Neste contexto, serão também realizadas duas exposições temáticas – a primeira será dedicada ao rio Tejo e ocorrerá na Santa Casa da Misericórdia de Santarém a partir de 1 de Junho; e a segunda será uma exposição de pintura a óleo dedi-
cada aos Avieiros, do pintor José Manuel Soares, entre os dias 14 e 30 de Junho, em local a anunciar brevemente no programa definitivo. Por fim ir-se-á organizar, também no contexto do II Congresso, mas no decurso de 2012, o 1º Festival Internacional de Cinema de Santarém, dedicado aos rios e às populações ribeirinhas, na perspectiva da sustentabilidade, com o lema “Povos&Rios”. K
tro da Academia assegurou as vertentes da Poesia e do Teatro, sendo que, ainda neste âmbito, esteve presente o grupo Viseu em Andamento, com uma pequena peça em crioulo. A Música esteve a cargo de João Pedro Simões, finalista do concurso Operação Triunfo. A Prosa foi apresentada por um aluno angolano da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. Para encerrar com chave de ouro, a Dança foi apresentada por dois grupos de alunos oriundos de países do espaço lusófono. K
De 4 a 12 de Junho
Agricultura é em Santarém 6 O Centro Nacional de Exposições, em Santarém, realiza, de 4 a 12 de Junho, a 48ª Edição da Feira Nacional de Agricultura (58ª Feira do Ribatejo), que terá como tema central “A Floresta, no âmbito das comemorações do Ano Internacional das Florestas. Apesar da conjuntura económica, a edição do Certame deste ano contará com uma maior área de maquinaria e maior número de expositores, o que demonstra a importância deste evento que, nos últimos anos, tem vindo a crescer e a consolidar-se, atraindo cada vez mais visitantes e proporcionando aos profissionais do sector a realização de negócio. A Feira Nacional de Agricultura destina-se não só aos agricultores, mas também a consumidores que poderão provar e comprar produtos de qualidade. Durante os nove dias da FNA/FR irão decorrer vários seminários entre os quais se destacam: “Futuro da PAC”, “O Programa Leader no quadro da PAC pós 2013”, o
“Futuro dos Jovens Agricultores no Quadro da PAC pós 2013”, a “Valorização dos subprodutos da Fileira do Azeite”, “Florestas: alterações aos apoios”, “Montado e Cortiça”. Este evento nacional apresenta ainda diversas iniciativas características do Ribatejo ligadas ao cavalo e ao touro; caso do Derby de Atrelagem e Jornadas do Campeonato Nacional de Equitação (dias 4 e 5 de Junho), Escola de Toureio (dias 4, 9 e 12 de Junho), Prova de Condução de Cabrestos (dias 4 e 10 de Junho), VII Concurso Morfológico da Raça Charolesa (dia 5 de Junho), entre outros. De destacar a realização este ano do 1º Concurso Nacional da Égua Afilhada da Raça Lusitana. No dia 8 de Junho decorrerá o XII Concurso Morfológico Nacional de Suínos da Raça Bísara. Também neste dia irão ter lugar as “Jornadas do Porco Bísaro”. No dia 10 de Junho realiza-se o XIV Concurso Morfológico Nacional do “Porco da Raça Alentejana”. K
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Inovação e empreendedorismo
Politécnico na Ovibeja 6 O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) esteve uma vez mais presente na Ovibeja, que decorreu de 4 a 8 de Maio, no Parque de Feiras e Exposições de Beja. Sob o lema, “Qualidade, Empregabilidade, Inovação e Empreendedorismo”, o IPBeja deu a conhecer na Grande Feira do Sul aquilo que de melhor se faz no Instituto Politécnico ao nível de inovação e empreendedorismo. Durante os cinco dias do certame, o pavilhão do IPBeja serviu de montra para a divulgação de vários projectos de sucesso de antigos alunos, nomeadamente a empresa Paladares e Aventuras (curso de Turismo), que se dedica à organização de eventos, catering e animação turística, a empresa Puff Power (curso de Artes Plásticas e Multimédia) – reutilização de lonas de publicidade para fabrico de puffs e malas –, o projecto gastronómico Pão com Bacalhau (curso de Engenharia Alimentar), que desenvolveu um pão saudável cujos principais ingredientes são o azeite e o bacalhau, e ainda a empresa de Publicidade e Marketing, Al Capote (curso de Educação e Comunicação Multimédia). Para além destes projectos, o curso de Saúde Ambiental promoveu durante a feira uma campanha de sensibilização sobre
posturas de trabalho e um flash mob, o Curso de Animação Sociocultural promoveu, durante vários dias, a “Hora do Conto” e os Jogos Tradicionais, os alunos de Artes Plásticas e Multimédia animaram um videoclip, Engenharia Civil e Engenharia Informática apresentaram os seus cursos no stand, o curso de Desporto levou a cabo várias actividades desportivas e, por fim, os alunos da Licenciatura em Educação e Comunicação Multimédia realizaram uma reportagem televisiva no local. No dia inaugural, 4 de Maio, o IPBeja realizou também, no auditório do NERBE, um seminário sobre “Investigação Aplicada ao Desenvolvimento Regional e Nacional: Projectos e Estudos realizados no IPBeja”, organizado pelo Centro de Transferência e Conhecimento, pelo Pró-presidente para a Investigação e Conhecimento, João Paulo Barros, e pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento do IPBeja – Vasco da Gama. Durante a feira, também não faltou a animação cultural. Pelo pavilhão do IPBeja passaram a Tuna Académica de Enfermagem de Beja, a Tuna Académica Semper Tesus, a Ma’ESTIG’ama Tuna, a Tuna Moça e a Tuna Feminina Universitária de Beja. K Publicidade
Turismo de Beja em retrospectiva no IPB
Serviço social em Beja
T O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) vai receber no próximo dia 24 de Maio, às 17h30, o evento “Retrospectiva do Lazer e do Turismo em Beja no século XX”. A iniciativa, a ter lugar no auditório da Escola Superior Agrária (ESA), está inserida nas comemorações do Centenário do Turismo em Portugal. K
T A construção do Conhecimento em Serviço Social” é o nome do Seminário que o Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) vai receber, no dia 20 de Maio, no Auditório da Escola Superior de Educação. O evento foi organizado pela Comissão Técnico Científica e Pedagógica do Curso de Serviço Social da ESSE/IPBeja. Os objectivos do seminário passam por “Promover a partilha de experiências investigação em Serviço Social; reflectir e debater a formação, a investigação e a intervenção em Serviço Social e contribuir para a construção do conhecimento em Serviço Social”, adianta a organização. A iniciativa destinou-se a todos os alunos, docentes, assistentes sociais e outros profissionais da área. K
Dormir com histórias no Politécnico de Beja T O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) está a levar a cabo durante o mês de Maio a acção PromL “Dormir com Histórias”, uma iniciativa inserida no âmbito da participação do IPBeja na Rede de Universidades Leitoras, a que pertence desde Novembro de 2010. A actividade consiste na leitura de histórias a crianças em situação de acolhimento temporário naquelas instituições, à hora de adormecer. Esta iniciativa tem como objectivo o desenvolvimento de competências na área das literacias nos estudantes do curso de Educação Básica, realizada em parceria com o Centro de Acolhimento Temporário “A Buganvília” e a Fundação Manuel Gerardo de Sousa e Castro e com o apoio do GAPP – Gabinete de Apoio Psico-Pedagógico do IPBeja. K
Lab Ubinet em Beja T O Lab UbiNET – “Segurança Informática e Cibercrime” do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) organizou dia 12 de Maio, o IIº Simpósio de Segurança Informática e Cibercrime – SimSIC 2011. O eventodecorreu no Auditório dos Serviços Comuns do IPBeja e destinou-se a profissionais de Segurança Informática, da Área Jurídica do Cibercrime, assim como a toda a comunidade académica. K
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Colégio da Torre Dona Chama
Interioridades de um Colégio Singular 6 Falar de interioridade nos dias que correm, debater assimetrias regionais, defender o desenvolvimento integrado das diversas áreas geográficas do nosso país, são aspectos chave de uma área temática interessante em termos de discussão política, mas é pouco tangível o impacto dessa discussão na realidade dos cidadãos que mais sentem a interioridade nos seus quotidianos. Com o intuito de dar resposta a uma necessidade premente de oferta educativa na pequena vila de Torre de Dona Chama, no distrito de Bragança, foi criado em 1977, o então Externato da Torre de Dona Chama, hoje Colégio da Torre Dona Chama. Teve, assim, início uma nobre missão de formar gerações e gerações de jovens, ao longo de mais de três décadas. Promovendo o Ensino e a Educação em níveis de ensino onde nenhuma instituição pública o fazia. Nada mudou até hoje. A interioridade continua a ser combatida por quem a vive. Na terra. Vinte anos volvidos, em 1997, o colégio torna-se membro da Rede de Escolas Associadas da UNESCO, por considerar fulcral o reforço de uma formação integral dos seus discentes, e a construção de uma escola voltada para um ideário de princípios e valores de promoção e Publicidade
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valorização do Ser Humano. Desde então, grandes partes das dinâmicas do colégio estão ligadas aos projectos UNESCO. Estes projectos de cariz marcadamente inter e transdisciplinar envolvem, normalmente, toda a comunidade escolar, facto que contribui, obviamente, para um ainda maior estreitamento de laços entre os seus membros. Neste momento, os nossos alunos trabalham nas vertentes do Património Material e
Imaterial da sua região – Projecto Patrimónios em Rede – e dedicam-se à discussão da temática do Tráfico de Seres Humanos – Projecto Quebrar o Silêncio. Estes dois projectos cumprem de forma extraordinária o objectivo da construção de cidadãos conscientes da sua cultura e do espólio do qual são herdeiros, na valorização de características culturais autóctones por um lado e; por outro lado, o objectivo da formação de pessoas conscientes dos valores fundamentais e inalienáveis
de qualquer Ser Humano, valorizado na sua existência, independentemente da sua origem. A dimensão alargada dos vários países participantes nestes projectos, a uma escala transnacional, confere aos nossos discentes uma visão mais eclética do seu mundo e uma abertura de espírito que contrariam as limitações decorrentes da sua localização geográfica. O desafio? Continuar a crescer. Abrir ainda mais as nossas portas a todos os que queiram integrar a nossa família escolar. Recusar a apatia, o pessimismo e o derrotismo. Usar a nossa tenacidade para vencer a interioridade que parece estar vaticinada como algo que irremediavelmente expulsa as pessoas mais jovens das suas origens. O Colégio da Torre Dona Chama continuará a sua missão. K Magda Borges _ Coordenação do Projecto UNESCO
Suede em entrevista
Pequenos passos de bebé 6 Os Suede, que regressaram ao ativo em 2010 depois de sete anos de interregno, estão a trabalhar com “pequenos passos de bebé” e é ainda uma incógnita se um novo álbum de originais pode advir da reunião do grupo. “Estamos a dar pequenos passos de bebé e a tentar garantir que se mantém a singularidade (da banda), garantir que é um regresso fora do normal. Mas de momento está tudo a correr bem”, revelou a banda em entrevista, no dia em que atuou na Queima das Fitas do Porto. Para o vocalista Brett Anderson e o baixista Mat Osman, um eventual novo disco só surgirá se as canções fizerem justiça ao passado do grupo e forem “inspiradoras” como têm sido os concertos de regresso, que têm surpreendido a banda na disparidade da audiência: “Temos miúdos de 18 anos nos concertos e público da nossa idade também, na casa dos 40”, afiança Mat Osman. Os Suede, que surgiram em 1989, atuaram até ao momento em Portugal por oito vezes, tendo o primeiro concerto decorrido em 1997 e o último em 2003, ambas no Festival Sudoeste, o festival que a banda recorda com mais carinho das passagens
pelo país. “Guiámos durante quatro horas até lá. Foi daqueles concertos em que pensamos que vai correr mal, sem saber para onde vamos, e depois chegamos ao local e há tendas por todo o lado e é como um
pequeno mundo alternativo”, recordou o baixista do grupo, destacando a atuação de 1997, onde partilharam o palco com nomes como Blur ou Marilyn Manson. Depois do concerto na noite de 6 de maio, no Porto, o grupo atuou no sábado
seguinte num festival em Murcia, Espanha, e no final do mês tem agendados três concertos em Londres, onde interpretará na íntegra os três primeiros discos de originais – “Suede”, “Dog Man Star” e “Coming Up”, momentos que Brett Anderson antecipa como “especiais” e para os quais a banda tem ensaiado afincadamente. “Temos de nos recordar do ambiente de cada álbum quando o tocarmos. Queremos dar justiça às canções. Quando tocarmos o ‘Dog Man Star’, por exemplo, não estaremos aos saltos e aos gritos”, disse o icónico vocalista do grupo, recordando que este é um disco “mais intenso” e menos pop que, por exemplo, “Coming Up”, ainda hoje o disco comercialmente mais bem sucedido do quinteto londrino. O último álbum de originais da banda, “A New Morning”, data de 2002, um ano antes do grupo ter decidido separar-se. A reunião do grupo, que teve o seu primeiro tomo num espetáculo “mágico” num evento de solidariedade, fez-se sem o guitarrista da formação original, Bernard Butler. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
concurso
FotoUniversia já começou
IPCB em movimento
6 A segunda edição do concurso de fotografia do Universia (FotoUniversia), dirigido aos estudantes e professores das instituições de ensino superior, já arrancou e decorre até 15 de Julho. O FotoUniversia tem um cariz internacional, pelo que o concurso apresenta duas fases distintas, uma nacional e outra internacional onde participam os 23 países constituintes da rede Universia. A fase nacional decorre até 15 de Julho em http://foto.
Haja saúde na cidade!
Queima em Coimbra
6 Uma mini maratona, uma marcha solidária contra o cancro da mama, e a realização de rastreios e exames gratuitos aos participantes, fazem parte do Programa Haja Saúde que a Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Castelo Branco realizou no passado dia 15. Para o presidente do IPCB, Carlos Maia, esta é uma actividade importante
desenvolvida por jovens, o que “demonstra que esta geração tem muito valor”. Carlos Maia aproveitou a conferência de Imprensa para lembrar que durante o mês de Maio, o Instituto Politécnico tem em curso um conjunto de “iniciativas que vão desde a semana das engenharias, ao Infotec, passando ainda pelo mês do coração, ou pela feira na Escola Superior Agrária”. K
universia.pt e o tema é livre, podendo cada participante concorrer com um número ilimitado de fotografias. Na etapa nacional, as 20 fotografias mais votadas on-line serão posteriormente avaliadas pelo júri, que elegerá as cinco melhores incluindo a fotografia vencedora. Estas fotografias irão competir depois na fase internacional, a decorrer entre 6 e 27 de Outubro, com as fotos seleccionadas nos restantes 22 países. K
Milhares nas ruas 6 Milhares de universitários percorreram, no passado dia 8, as ruas de Coimbra, entre a Alta e Baixa, celebrando a Queima das Fitas da academia com um cortejo marcado pelas críticas à actual situação política, incluindo os problemas do ensino superior. Concentrados durante várias horas entre a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (UC) e o Largo D. Dinis, os primeiros carros começaram a andar pouco passava das 15:00, entre milhares de pessoas que se acotovelavam para participarem ou, pelo menos, assistirem aos festejos. Segundo a organização, houve umas centenas de carros alegóricos a integrar o cortejo, o que corresponde a 2500 estudantes a participar dentro das viaturas enfeitadas com flores de papel com as cores das faculdades e institutos. K
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editorial
A Escola pública e Estado democrático 7 A democracia parlamentar e a escola de massas, que convergiu na escola pública, constituíram-se como dois dos grandes mitos ideológicos forjados no seio das mais avançadas sociedades industriais do século passado. À primeira era conferida a missão de criar uma sociedade fraterna, totalmente baseada na igualdade dos cidadãos. Á segunda foi pedido que também ela se democratizasse, abrindo as suas portas a todas as crianças e jovens que a quisessem frequentar. São, ainda hoje, dois projectos de uma generosidade indiscutível e que, apesar das fragilidades com que muitas vezes se defrontam, não encontraram ainda melhor alternativa, no respeito pela liberdade de escolha e no pleno exercício da cidadania. Porém, temos que admitir que a democracia parlamentar não impediu que a riqueza se concentrasse em cada vez menos mãos e que o fosso entre os mais ricos e os pobres fosse cada vez maior. Como não conseguiu erradicar a maior das chagas sociais que nos envergonha:
a da exclusão social, que engrossa a fileira dos que têm fome, dos que não têm abrigo, dos que não têm direito à saúde e dos que viram negado o direito a um trabalho. E também temos que reconhecer que a escola de massas, a verdadeira escola pública, ainda não conseguiu que a igualdade do acesso se transformasse numa igualdade de sucesso; assim como tarda a que a escolaridade seja por todos vista como um valor de promoção social e de meritocracia. O professor, que é simultaneamente cidadão e educador, vê-se confrontado, nesta segunda década do século XXI, com esse duplo dilema: o de ajudar a construir uma sociedade mais justa e o de erguer uma escola gratificante para quantos nela trabalham e nela se revêem: alunos, docentes, funcionários, pais e membros da comunidade local. Confrontados entre o desejo de realizar cada vez mais e a míngua dos resultados alcançados, sentem frustrados e menorizados na sua profissionalidade. Sentem-se assim, não por incúria, mas porque são profissionais responsáveis e de
dedicação para lá dos limites do imaginável. Mas sentem-se assim também porque tardam em perceber que o seu desencanto é a medida resultante de uma indirecta e subjectiva avaliação das políticas educativas e dos responsáveis da educação que as protagonizaram. Os professores são intelectuais livres. É certo. Mas num aparelho de Estado centralizador, como o é o nosso, também são chamados a serem dóceis funcionários executores de medidas de política educativa, das quais por vezes discordam e para as quais só episodicamente são chamados a opinar. Daí resulta um estranho equívoco: muitos docentes assumem como derrota profissional a falência desta ou daquela medida de governo. Entendem que foram o problema, quando, de facto, os normativos burocrático-administrativos não os deixaram ir em busca da solução. Se querem que os professores assumam, em plenitude, toda a responsabilidade do que ocorre na escola, então revela-se indispensável que eles a si chamem a gestão in-
tegral dos destinos das instituições educativas. Não há responsabilidade total sem completa autonomia. Não deve ser exigida a prestação de contas a quem não foi autor dos objectivos a contratualizar e da missão a cumprir. Por isso, antes de se julgar e avaliar os professores, antes de julgar e divulgar o ranking das escolas, urge avaliar e classificar as medidas educativas que estes e aquelas foram obrigados a protagonizar, muita das vezes contra natura. O Estado e as famílias demitemse todos os dias de objectivos educativos que só a eles deviam ser remetidos e dos quais contratual e socialmente se responsabilizaram. Alguns jovens são levados a acreditar que a escola é terra de ninguém. Onde a ética e a deontologia fica à porta da sala de aula e onde todo o individualismo exacerbado pode substituir o trabalho honesto e colaborativo. Muitos professores são apanhados em curvas mais apertadas da sua profissão porque são induzidos a julgar que foram formados para serem exclusivamente gestores de
conflitos numa arena que, em algumas escolas, resvala o limite do bom senso e da decência. O Estado e as famílias pedem à Escola que os substituam. E apontam o dedo acusador quando a máquina falha por excesso de carga profissional, emocional ou administrativa. Assim não! É que mais cedo do que a razão aconselharia talvez haja muitos professores que já tenham percebido que mais vale pronto recusar que falso prometer. K João Ruivo _ ruivo@rvj.pt
UTL organiza
Verão é na Técnica
Expresso H
Ex-Ministro Eduardo Marçal Grilo afirma
Falta exigência aos alunos 6 Os portugueses não são exigentes, os pais não exigem das escolas nem dos filhos e os estudantes não exigem de si próprios nem dos estabelecimentos de ensino, defendeu o ex-ministro Eduardo Marçal Grilo. O ex-ministro da Educação, que falava no seminário “Participação dos Pais na Escola”, que decorreu, no passado dia 10, no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Lisboa, afirmou que o povo português “protesta, mas não é verdadeiramente exigente nos locais próprios”. “Os pais não são exigentes
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em relação aos filhos, os pais e filhos não são exigentes em relação à escola e não há exigência dos estudantes em relação a si próprios”, disse o atual administrador da Fundação Calouste Gulbenkian. Marçal Grilo, como outros especialistas que participam no seminário, salientou a importância e necessidade de envolver os pais na vida da escola e dos alunos. Apesar de reconhecer “a vida infernal de muitos pais”, Marçal Grilo não deixou de referir que “há muitos que não têm problemas de horários e não estão disponíveis” e, neste contexto, a escola “tem
um papel importante na mobilização dos pais”. E, quando existem problemas, o diálogo continuado entre pais e professores é fundamental para enfrentar as situações, apontou. Para o ex-ministro, “os exemplos têm de vir de cima e pais e professores devem ser referência” para os mais jovens. “Os professores têm de assumir-se como referência” para os alunos, disse ainda o especialista. K Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico _
6 A Universidade Técnica de Lisboa (UTL) realiza, pela primeira vez, o ‘Verão na Técnica’, uma iniciativa destinada aos jovens dos 10º e 11º anos do Ensino Secundário que visa proporcionar-lhes a oportunidade de conhecer e experimentar o ritmo e o espírito da vida académica. As actividades decorrem de 4 a 8 de Julho ou de 11 a 15 do mesmo mês. As inscrições nos programas são limitadas e encontram-se abertas até 3 de Junho em http:// www.tecnicajovem.utl.pt/. A UTL preparou um conjunto de actividades que lhes permitirá descobrir as diferentes Escolas da UTL, os cursos que estas oferecem, a investigação que ali se desenvolve e a ciência que se produz em benefício da sociedade. Durante uma semana, poderão tornar-se verdadeiros veterinários, agrónomos, economistas/gestores, engenheiros, especialistas das ciências soci-
ais, politólogos, atletas ou arquitectos. Existem sete programas de uma semana à escolha numa das Escolas da UTL, com muitas actividades de carácter científico, lúdico e desportivo. Os jovens poderão descobrir como tratar o seu animal de estimação, conhecer o hospital veterinário, perceber como se produz aquilo que comem e conhecer os jardins da Tapada da Ajuda. Ou ainda como criar e gerir a sua fortuna pessoal! Poderão ainda ver como se constroem edifícios e pontes, fazer robots ou lançar foguetes, conhecer Lisboa e a sua multiculturalidade, aprender como se forma um atleta de alta competição ou visitar um ateliê de arquitectura. A participação no Verão na Técnica tem um custo de 75 euros por participante sendo que se necessitarem de alojamento acresce mais 75 euros, ficando num total de 150 euros. K
www.ensino.eu
Primeira coluna
O factor família na hora de decidir 7 A entrada no ensino superior, a escolha do curso e da instituição certa, é um processo que deve merecer por parte dos alunos, e cada vez mais das famílias, elevada ponderação. Hoje, mais que nunca, importa saber decidir, analisando os prós e os contras da opção a tomar. A credibilidade e qualidade das instituições, as saídas profissionais que os cursos podem conferir, a investigação desenvolvida pelas universidades e politécnicos, o meio envolvente e as infra-estruturas disponíveis (na sua globalidade, residências de estudantes incluídas), a proximidade e a vertente económica, são alguns dos factores que merecem ser avaliados. A estes juntar-se-á a vontade e o desejo do estudante.
Para que essa decisão seja acertada é importante que se conheçam as instituições de ensino. Em épocas de crise, as escolhas recaem cada vez mais nas famílias. São elas que vão suportar os custos de uma licenciatura que, se sabe, será apenas o primeiro passo para outro tipo de formações pós-graduadas que acompanharão os alunos e diplomados uma grande parte das suas vidas. O ensino não tem fronteiras e competitividade faz-se à escala global. Não há mais o emprego para toda a vida. Nem o facto de se possuir um curso significa emprego, ou trabalho, imediato. Uma boa decisão, ou em muitos casos, a decisão possível, condicionará o futuro de quem vai entrar no ensino superior. Os factores atrás descritos,
aos quais naturalmente se poderão juntar outros, como a internacionalização das instituições (e, no caso concreto dos estudantes, a possibilidade de poderem vir a frequentar estabelecimentos de ensino superior estrangeiros), só podem ser avaliados com o conhecimento daquilo que são as universidades e politécnicos. Neste contexto o Ensino Magazine tem desempenhado um papel importante. Durante todo o ano ligamos a escola à sociedade, informamos sobre as actividades desenvolvidas nas instituições de ensino superior portuguesas, espanholas e dos Palop’s. A leitura atenta, em cada uma das edições do nosso jornal, permite que o leitor conheça um pouco mais cada uma delas, de uma forma isenta, objectiva e sem custos.
E se é bem verdade que os jovens estudantes são nativos digitais (nasceram e aprendem com as novas tecnologias), no caso das suas famílias nem sempre assim é. Em muitos casos nem poderemos falar em imigrantes digitais, pois a sua relação com as novas tecnologias é fraca. Por isso, e atentos a esse factor, o Ensino Magazine continua a aumentar o seu número de leitores na sua edição impressa, tendo vindo a reforçar a sua distribuição nas escolas (de ensino básico, secundário e superior) e a participar activamente nos principais eventos de divulgação dos cursos (na Futurália, em Lisboa, na Qualific@, no Porto, e no Enove+, em Elvas, foram distribuídos mais de 40 mil exemplares do nosso jornal). Lançámos ainda o
suplemento Ensino Jovem, o qual se destina a um público mais jovem. Mas para os nativos digitais ou para aqueles que já dominam o mundo virtual, apostamos num portal na internet inovador (www.ensino.eu), actualizado ao minuto. Deste modo, acreditamos estar a contribuir para que o futuro das novas gerações possa ser decidido em consciência, mas também em termos objectivos. K João Carrega _ carrega@rvj.pt
CRÓNICA
Cartas desde la ilusión 7 Querido amigo: Ante todo, ya has visto que he vuelto a comentarte algo sobre lo que mi mente está continuamente “en estado de alerta”: el problema de la (des)motivación de los profesores. La razón de esta repetición es mi constatación diaria del desánimo del profesorado en los centros educativos. Parece que los educadores deberíamos estar siempre en guerra contra algo o alguien que se nos antoja intangible y que provoca la continuación de la lucha sin saber ni cómo, ni por qué, ni a dónde vamos a acabar… Reconocerás conmigo que los profesores necesitamos, precisamente, lo contrario: tranquilidad, serenidad, estado de ánimo equilibrado, ambiente de trabajo relajado… para poder conseguir aquello que creemos que nuestros alumnos tienen que llegar a alcanzar: su nivel de competencia más alto posible. La justificación de esta necesidad de los profesores es muy simple: la comunidad de aprendizaje nos llevará a conseguir avances significativos en la adaptación de la enseñanza a los alumnos, terminada más rápidamente que en los centros educativos tradiciona-
les. Como puedes ver, el reto es doble: por una parte, tenemos que adaptar nuestra enseñanza a los alumnos, y, por otra, tenemos que conseguir que los “programas” finalicen con más éxito y más pronto que en los centros educativos tradicionales. El primero de los retos, es decir, la adaptación del proceso de enseñanza/aprendizaje a nuestros alumnos, supone un cambio radical de actitud. No podemos seguir dependiendo de los libros de texto, ni de la metodología del “profesor como transmisor de conocimientos”, ni de los exámenes de lápiz y papel al final del período de evaluación, ni del trabajo exclusivamente individualizado de los alumnos, ni del establecimiento de normas disciplinarias ligadas a la sanción, ni del aislamiento de los profesores en su actuación educativa, ni de la hetero-motivación como motor único de la actividad de los alumnos… Es necesario, e imprescindible, un cambio radical que dé un vuelco a todo lo anterior y nos lleve a un enfoque auténtico y real sobre el desarrollo de las competencias de nuestros alumnos.
Ahora bien, mi pregunta, en este momento, es, asimismo, muy sencilla: “¿Somos y nos sentimos los profesores competentes para promover auténtica y realmente las competencias de nuestros alumnos? Esta pregunta sencilla implica, al menos, otras más que la explicitan y pueden guiar nuestra reflexión: ¿Estamos preparados para ello? ¿Necesitamos más formación, o necesitamos una formación “distinta”? No voy a responder a estas preguntas, pero mi impresión al respecto es, más bien, pesimista, y acompañada de un agravante: no se ven “movimientos” en favor del cambio educativo en nuestra sociedad. Por eso sigo pensando que si no cambiamos a las personas, difícilmente conseguiremos hacer algo por el sistema educativo de nuestro país. Las leyes no cambian al mundo; son las personas las que cambian al mundo. Ésa es mi convicción y te invito a que reflexiones serenamente sobre ello. Para ayudarte, te ofrezco este pequeño relato de Gabriel García Márquez que te escribo a continuación. Creo que es muy instructivo y nos puede hacer pensar.
Un científico, que vivía preocupado con los problemas del mundo, estaba resuelto a encontrar los medios para aminorarlos. Pasaba días en su laboratorio en busca de respuestas para sus dudas. Cierto día, su hijo de 7 años invadió su santuario decidido a ayudarlo a trabajar. El científico, nervioso por la interrupción, le pidió al niño que fuese a jugar a otro lado. Viendo que era imposible sacarlo, el padre pensó en algo que pudiese darle con el objetivo de distraer su atención. De repente se encontró con una revista, en donde había un mapa con el mundo, justo lo que precisaba. Con unas tijeras recortó el mapa en varios pedazos y junto con un rollo de cinta se lo entregó a su hijo diciendo: como te gustan los puzzles, te voy a dar el mundo todo roto para que lo repares sin ayuda de nadie. Entonces calculó que al pequeño le llevaría 10 días componer el mapa, pero no fue así. Pasadas algunas horas, escuchó la voz del niño que lo llamaba calmadamente. - Papá, papá, ya hice todo, conseguí terminarlo. Al principio el padre no creyó
en el niño. Pensó que sería imposible que, a su edad hubiera conseguido recomponer un mapa que jamás había visto antes. Desconfiado, el científico levantó la vista de sus anotaciones con la certeza de que vería el trabajo digno de un niño. Para su sorpresa, el mapa estaba completo. Todos los trozos habían sido colocados en sus debidos lugares. ¿Cómo era posible? ¿Cómo el niño había sido capaz? De esta manera, el padre preguntó con asombro a su hijo: - Hijito, tú no sabías cómo era el mundo, ¿cómo lo lograste? - Papá, respondió el niño; yo no sabía cómo era el mundo, pero cuando sacaste el mapa de la revista para recortarlo, vi que del otro lado estaba la figura de un hombre. Así que di vuelta los recortes y comencé a recomponer al hombre, que sí sabía cómo era. “Cuando conseguí arreglar al hombre, di vuelta la hoja y vi que había arreglado al mundo”. Como siempre, salud y felicidad. K Juan A. Castro Posada _ juancastrop@gmail.com
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crónica salamanca
Acciones afirmativas en la Universidad 6 La revista “Plurais. Revista multidisciplinar da Universidade do Estado da Bahia-UNEB”, publica en uno de sus números del año 2010 un monográfico muy sugerente que aborda el título “Universidade: açoes afirmativas e inclusao social”. Bajo esa cobertura ofrece al lector varios trabajos científicos sobre diferentes cuestiones relacionadas con el acceso y la presencia en la universidad y en la educación superior de afrodescendientes y población negra, india, mestiza, mulata y otras minorías étnicas. En especial se detiene en el análisis de la población negra y sus éxitos (o fracasos) en el ámbito de la educación superior brasileña, muy acorde en esta ocasión con las condiciones demográficas particulares del Estado de Bahía, y la ciudad de Salvador de Bahía. Las reformas constitucionales de principios del siglo XXI que se han producido en Brasil, concretadas en programas de acción social y educativa de profundo calado por medio de la actuación política de Lula y su gobierno, han hecho posible una considerable mejora social y educativa en el conjunto de la federación brasileña, beneficiando a millones de personas de todas las edades y condición social. Es este un reconocimiento obvio al gobierno que todo el mundo pone sobre la mesa, sin discusión alguna. Es también una de las razones por las que el expresidente Lula va a ir mereciendo continuos aplausos y honores (por ejemplo, el Doctorado Honoris Causa por parte de la Universidad de Salamanca, como hace poco ha aprobado su
Claustro de Doctores). Una de las consecuencias visibles de este gran proyecto socioeducativo renovador es la apreciación en el seno de las universidades de propuestas inclusivas, y de apoyo a las llamadas acciones afirmativas. De esa forma, se trata de apoyar que algunos colectivos étnicos, secularmente excluidos de los bienes de la educación superior, tengan mejores oportunidades para lograr acceder y beneficiarse de lo que representan los saberes y las ciencias en la universidad. Nos parece un ejemplo decidido, y muy representativo. Sin duda que es una expresión de la búsqueda de sentido contrahegemónico de las universidades. Es decir, frente a las pautas y prácticas elitistas, dominantes y hegemónicas que se han observado en las universidades a lo largo de toda su historia, hasta nuestros días, y en todos los países del mundo, ahora en algunas universidades de Brasil se apuesta por otro modelo de universidad, aunque sea a contracorriente. Estas acciones afirmativas reflejan las ausencias y negligencias sufridas por amplios sectores sociales, y en concreto determinados grupos étnicos y colectivos con identidad suficiente. Es una manera diferente de compensar desigualdades, concediendo oportunidades en las universidades a quienes tengan condiciones suficientes, y estén en su derecho. Ya no cabe la exclusión sin más por razones de raza, de origen social, procedencia religiosa y otros. Es evidente que este gran
proyecto de acciones afirmativas en la universidad choca de plano con la tendencia hoy dominante en el mundo. Las universidades consideradas como punteras (ante todo en la producción científica aplicada, y según los mismos baremos que ellas deciden establecer como canon mundial de evaluación), no destacan por la docencia de cada día, por la formación de sus alumnos, y sí por los avances que logran sus equipos de investigación en biomedicina, química, aplicaciones tecnológicas, lo que les permite lograr reconocimientos tan destacados como los premios Nobel. Recordemos que estos premios sólo se conceden para algunas disciplinas, o campos del saber, pero no para otros (por ejemplo, en Pedagogía o Psicología, por poner un par de ejemplos, nunca podremos lograr un premio de esta clase, simplemente porque no se otorgan). Pero esas llamadas universidades punteras tampoco destacan por atender a conciencia otros programas de atención social, o formas de ayuda y selección de sus estudiantes e investigadores del tipo que hoy comentamos, al referirnos a esas acciones afirmativas de las universidades brasileñas, al menos de algunas de ellas. Conviene llamar la atención de quien corresponda sobre el sentido no elitista y selectivo que debe caracterizar la educación superior de nuestro tiempo. Misión de la universidad es difundir conocimiento y saber a la sociedad, además de formar profesionales y crear novedades científicas. De
Publicação Periódica nº 121611 Dep. Legal nº 120847/98 Redacção, Edição, Administração Av. do Brasil, 4 R/C Apartado 262 Telef./Fax: 272324645 6000-909 Castelo Branco www.ensino.eu ensino@rvj.pt Director Fundador João Ruivo ruivo@rvj.pt Director João Carrega carrega@rvj.pt Editor Vitor Tomé vitor@rvj.pt Editor Gráfico Rui Rodrigues ruimiguel@rvj.pt
lo contrario volveremos a regresar a un modelo ultraselectivo y elitista de universidad del que pensábamos que ya casi no existía. Pero no es así, más bien al contrario, en este pulso de reacción tecnocrática y neocapitalista que recorre como un fantasma todo el mundo, toda Europa, buscando la desactivación y destrucción de todo aquello que suene a proximidad, igualdad, derechos del hombre, espacios de libertad. Frente a este reino de intereses terriblemente injustos que han organizado los banqueros y el capital, proyectos universitarios de acciones afirmativas como los de Brasil representan un aliento de esperanza, por pequeño que sea. Otra universidad sigue siendo posible, para cada etapa histórica, cada país, cada sector social. Y ello nos ayuda a sentirnos más convencidos del significado constructivo de esas iniciativas de orientación afirmativa y democrática, y de una universidad próxima a la sociedad a la que se debe. K José Maria Hernández Díaz_ Universidad de Salamanca jmhd@usal.es
Salamanca
Grupo mayores visita las Tortugas 6 Dentro de una visita guiada a la Universidad de Salamanca organizada por el Servicio de Asuntos Sociales, un grupo de personas mayores de Zamora tuvo la oportunidad la semana pasada de conocer la Sala de Tortugas, situada en la Facultad de Ciencias. Durante su visita a diversos edificios e instalaciones de la institución académica salmantina, el grupo tuvo la oportunidad de conocer el Centro de Investigación 020 /// MAIO 2011
del Cáncer y la Biblioteca General Histórica, entre otros. Una de las visitas que más expectación despertó fue la realizada a la Sala de las Tortugas de la Facultad de Ciencias, donde los asistentes pudieron observar los restos fósiles de las tortugas Neochelys zamorensis y el pequeño cocodrilo Duerosuchus piscator, característicos y hasta ahora exclusivos de la provincia. De la mano del director de
esta sala y profesor del Departamento de Geología Emiliano Jiménez, pudieron conocer las fascinantes historias sobre las tortugas que fueron cazadas por el gran cocodrilo Asiatosuchus, o sobre el Iberosuchus, el rey de las selvas que había en Salamanca y Zamora hace 40 millones de años. El grupo de personas mayores que realizó esta visita pudo admirar la gran riqueza paleontológica de la región y muchos no descar-
taron realizar próximamente nuevas visitas para poder disfrutar más tranquilamente de los valiosos fósiles de esta sala. La Sala de las Tortugas muestra la actividad paleontológica desarrollada desde 1965. Contiene importantes colecciones del grupo de vertebrados fósiles que da nombre a la sala, pero también de cocodrilos, perisodáctilos, artiodáctilos, primates, peces y fósiles indirectos. K
Serviço Reconquista: Agostinho Dias, Vitor Serra, Júlio Cruz, Cristina Mota Saraiva, Artur Jorge, José Furtado e Lídia Barata Serviço Rádio Condestável: António Reis, José Carlos Reis, Luís Biscaia, Carlos Ribeiro, Manuel Fernandes e Hugo Rafael. Guarda: Rui Agostinho Covilhã: Marisa Ribeiro Viseu: Luis Costa/Cecília Matos Portalegre: Maria Batista Évora: Noémi Marujo noemi@rvj.pt Lisboa: Jorge Azevedo jorge@rvj.pt Nuno Dias da Silva Paris: António Natário Amsterdão: Marco van Eijk Edição RVJ - Editores, Lda. Jornal Reconquista Grafismo Rui Salgueiro | RVJ - Editores, Lda. Secretariado Eugénia Sousa Francisco Carrega Relações Públicas Carine Pires carine@rvj.pt Colaboradores: Albertino Duarte, Alice Vieira, Antonieta Garcia, António Faustino, António Trigueiros, António Realinho, Ana Castel Branco, Ana Caramona, Ana Rita Garcia, Belo Gomes, Carlos Correia, Carlos Semedo, Cecília Maia Rocha, Cristina Ribeiro, Daniel Trigueiros, Dinis Gardete, Deolinda Alberto, Elsa Ligeiro, Ernesto Candeias Martins, Fernando Raposo, Florinda Baptista, Francisco Abreu, Graça Fernandes, Helena Menezes, Helena Mesquita, Joana Mota (grafismo), Joaquim Cardoso Dias, Joaquim Serrasqueiro, Joaquim Bonifácio, Joaquim Moreira, João Camilo, João Gonçalves, João Pedro Luz, João Pires, João de Sousa Teixeira, Joaquim Fernandes, Jorge Almeida, Jorge Fraqueiro, Jorge Oliveira, José Felgueiras, José Carlos Moura, José Pires, José Pedro Reis, Janeca (cartoon), José Rafael, Luís Costa, Luis Lourenço, Luis Dinis da Rosa, Luis Souta, Miguel Magalhães, Miguel Resende, Maria João Leitão, Maria João Guardado Moreira, Natividade Pires, Nuno Almeida Santos, Pedro Faustino, Ricardo Nunes, Rui Salgueiro, Rute Felgueiras,Sandra Nascimento (grafismo), Sérgio Pereira, Susana Rodrigues (U. Évora) e Valter Lemos Contabilidade: Mário Rui Dias Propriedade: RVJ - Editores Lda. NIF: 503932043 Gerência: João Carrega, Vitor Tomé e Rui Rodrigues (accionistas com mais de 10% do Capital Social) Clube de Amigos/Assinantes: 15 Euros/ Ano Empresa Jornalistica n.º221610 Av. do Brasil, 4 r/c Castelo Branco Email: rvj@rvj.pt Tiragem: 20.000 exemplares Impressão: Jornal Reconquista - Zona Industrial - 6000 Castelo Branco
arquivo morto
O culto do insólito 7 Rolando de Bacqlitte descendia, segundo a lenda familiar, de um espadachim gascão, companheiro de aventuras militares de Cyrano de Bergerac. Nada mais incerto, mas a existência de um exemplar de “O Outro Mundo”, assinado, com dedicatória, pelo menestrel de nariz comprido, servia de comprovativo, um pouco espúrio, diga-se, à alegada amizade e antiga linhagem. De qualquer modo, o jovem rebento de cepa minhota e gaulesa, cedo evidenciou uma verve desbragada e um gosto imoderado pelo insólito. Nascido na derradeira década do século XIX, teve na infância o seu primeiro contacto com as realidades nãocartesianas, através do convívio com uma trupe de zíngaros, que acampava anualmente na propriedade da família. Não se sabe ao certo a origem de tal benesse, mas rumores não confirmados, levam a crer que o patriarca do clã, avô de Rolando, tinha em grande estima o seu homólogo húngaro, de apelido Karposy. A verdade é que, no pequeno e impressionável Rolando, a marca do convívio perdurou, de tal modo que, chegado à ado-
lescência, sem acne nem édipo, começou a frequentar os meios espiritualistas que faziam furor na então bem pensante sociedade parisiense. Travou amizade com o doutor Encausse e outros próceres do meio ocultista, mas depressa se desenganou, preferindo a companhia do belo sexo e a rambóia etílica. Consta que viajou extensamente pelo Levante, em busca do fantasma de Gérard de Nerval, seu herói literário e mentor. É certo que não passeou nenhuma lagosta pela trela, mas não desdenhou apresentar-se como domador de pulgas amestradas num “cabaret” do Cairo. Nas letras, um dos seus maiores feitos, nunca reconhecido, foi o de traduzir “Assim Falava Zaratustra” para esperanto. Também concebeu um dispositivo eléctricoacústico, utilizado com liberalidade e grande êxito, em sessões de mesa de pé-de-galo. Escapou intacto à carnificina das trincheiras, graças ao domínio da bilocação. Nas suas “Memórias Aquém Tumba”, relata diversos episódios horripilantes da guerra mundial. E numa das páginas mais pungentes, descreve como conheceu,
na terra-de-ninguém, numa noite de trovoada, um soldado lusitano, o qual, veio a saber depois, era um seu primo distante, por parte da mãe. As horas sombrias passadas na lama, debaixo de fogo da metralha, e das ameaças constantes dos gazes teutónicos, fortaleceram nele o desejo de aprofundar os mistérios da condição humana. Findo o conflito, restabelecido da anemia e das nevroses da batalha, viajou para o Hindustão, aconselhado por um tal Larry, um americano que se dizia amigo do escritor inglês Somerset Maugham. Mais tarde descobriu que não passava de um embusteiro, mas a sugestão deu os seus frutos. Nas referidas “Memórias”, conta-nos como foi acolhido por um faquir afegão, de quem recolheu numerosas técnicas do insólito. Tal encontro, se há acasos, havia de determinar o resto da sua existência, lançando-o numa carreira internacional de funâmbulo prático. Muitos desses episódios, segundo o especialista Hervé de Moulinsart, “não passam de pastiches disfarçados” de velhas histórias, mas “nem por isso isentas de um certo en-
canto naif”, pontuados aqui e ali, “por um delicioso sentido de bouffonerie”. Mais tarde, Sèrge Groguevich, um dos mais entusiastas divulgadores do “ psicomentalismo”, misto de hipnose e calistenia visual, havia de reivindicar “as altas qualidades profiláticas” retiradas da leitura de “A Arte da Corda Bamba”, opúsculo sem data, policopiado, atribuído a Bacqlitte. Nada permite afirmar a sua autoria, embora um análise semântica empreendida pelo alfarrabista alsaciano Klaus von Bière, aponte no sentido da “consistência paradigmática”, e numa “segura implementação biónica”, ou seja, aquilo funcionava, malgré tout. Contudo, a maior contribuição do malogrado Rolando, cifra-se na revitalização da indução de baixa voltagem, enquanto instrumento terapêutico. A sua proficiência, dizem os seus contemporâneos, em numerosos testemunhos, era mais do que notável. Uma simples aplicação catapultava o receptor para um estado de estupor e, no mesmo movimento, devolvia-lhe uma acuidade impressionante. Segundo esses mesmos relatos, André Breton
terá sido um dos experimentadores, embora o efeito, por razões desconhecidas ou não divulgadas, se tenha extraviado, dando origem a “uma fixação eclesiástica”, daí o subsequente cognome de papa do surrealismo. Outro contemplado foi Antonin Artaud, com resultados ainda mais decepcionantes, sem esquecer o trágico destino do montanhista René Daumal, talvez devido à sua anterior dependência química. Por estas e por outras, o referido método nunca foi publicitado ou impresso. Pesquisas recentes deixam supor a sua possível origem egípcia, ou mesmo caldaica. Nunca o saberemos, hélas. O seu testamento nunca foi encontrado, nem deixou continuadores. A perda deste notável pesquisador, em tão infausto e revoltante naufrágio, deixou-nos a todos mais pobres. R.I.P. ( Notícia inserta na “Revista de Estudos Marítimos”, Brest, nº 9, vol. 99, ano de 1949). K José Guardado Moreira _
seráveis governantes – digo-o com mágoa e cautela – tudo fizeram para que assim fosse, pavoneando-se, mentindo, vendendo gato por lebre, fazendo pagar o justo pelo pecador. Mas hoje há por aí uns grifos (que me perdoem os bichinhos) a fazer crítica em contramão que, se nos distraímos, até parecem de esquerda. Na verdade, são do mais salazarento que há, querendo convencer que tudo se mede com a mesma bitola; que tudo a que assistimos se deve, não à cáfila de intrujões armados em democratas de longa data, mas ao Abril que conquistámos em 74, que justamente se fez para por cobro a muito do mal que a maioria do povo volta hoje a enfrentar. Mais milhão, menos milhão de empréstimo, é desta
forma que, dizem, está a solução para a crise económica. Alguém pagará depois com língua de palmo. É a conclusão a que chego quando vejo os que nos conduziram em contramão até aqui de olhos fixos no rabo do adversário (adversário, para dizer um nome) e nas cadeiras do poder, acenando com intenções vagas de preocupação social, destinadas ao lixo no dia seguinte às eleições. Fartos de saber que a solução para o desenvolvimento económico e social não passa por quem repentinamente se tornou amigo do povo português, mas outrossim com o apoio dos trabalhadores portugueses, com o incentivo à produção nacional e consequente criação de emprego, nomeadamente para os jovens, e
com a implementação de políticas sociais que beneficiem os sectores da população que têm vindo a sofrer com o degradar das suas condições de vida, o desemprego e a ausência de medidas para combater a corrupção e a acumulação de riqueza nas mãos de meia dúzia de figurões da praça. Na verdade, os que se perfilam como salvadores da pátria, parecem sofrer de autismo e comportam-se como aquele condutor que circula em contramão mas vai comentando com indignação que são todos os outros condutores a conduzir fora de mão. K João de Sousa Teixeira _ teijoao@gmail.com
CRÓNICA
Em contramão 7 Vejo os telejornais, leio os jornais, à procura de notícias que me elucidem, que me eduquem quanto ao que ocorre de grave e injusto, sobretudo para aqueles que menos fizeram para que o país ande por aí de mão estendida, pedindo a quem não dá ou dá singelo por dobrado. Nada: não vejo nada, não oiço nada. Oiço falar duma troika, como poderia ser duma dupla ou duma quadrilha. Mas é uma troika de três, o colectivo de sumidades que avaliam o estado em que nos deixou a outra troika, mas esta de partidos, que ao longo das últimas dezenas de anos se têm sentado à mesa do orçamento. Querem estes convencer-nos agora que são eles os salvadores da pátria, quando na realidade
não passam de farinha do mesmo saco; vendilhões do templo dos tempos modernos. Espanta-me depois quando leio notícias, artigos, crónicas assinadas, com opiniões cristãs, alertando para o perigo das lutas sociais, das acções de rua, das greves que, segundo estes, são prejudiciais aos mais desfavorecidos. Perdoai-lhes senhor porque sabem o que dizem! O perigo não está no garrote que o capital financeiro internacional, mais a ganância capitalista, mais as empresas de rating, não, o perigo advirá se os trabalhadores se manifestarem com a sua luta, com a sua unidade contra este estado de coisas, contra a fome e a miséria, contra a dependência do BCE e do FMI. É claro que os ex-futuros mi-
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joão tordo em entrevista
O Português descontraído 7 João Tordo pertence à nova geração de escritores portugueses. Venceu o Prémio José Saramago em 2009, com o livro As Três Vidas. Conseguiu mais leitores, ganhou mais confiança mas não se deixou pressionar pelo peso do Prémio. No livro seguinte apostava numa estrutura narrativa completamente diferente. Começou no jornalismo, mas a tendência era para ficcionar as histórias. Tirou um curso de Escrita criativa nos Estados Unidos que acabou por ter menos importância do que a aprendizagem de vida na cidade de Nova Iorque. O seu quinto romance «incide sobre um acontecimento da história portuguesa, em meados dos anos 50» e está quase terminado.
trabalho com Pedro Marta Santos acabamos por chegar a um guião final. É uma experiência que já tem uns anos, da qual guardo boas memórias, mas não é exactamente algo que me tenha marcado por ai além. Também fiz guionismo para outras coisas, séries de televisão, etc. O guionismo é uma coisa que gosto de fazer, mas é absolutamente profissional. Não tenho a paixão pelo guionismo que tenho pela escrita de romances. Na sua opinião, o que é que um romance precisa de ser para ser um bom romance?
Desde o primeiro romance O Livro dos Homens Sem Luz (2004) até ao quarto romance O Bom Inverno (2010) houve algo que tenha mudado na sua maneira de escrever? No meu primeiro romance ainda não sabia bem o que estava a fazer. Os primeiros romances servem, de certa maneira, para definir a voz do autor. Defini uma voz autoral mas, na maneira de escrever, tenho mudado muito. O meu primeiro romance é muito mais negro, mais claustrofóbico. Tenho de certa maneira aligeirado um pouco no tom, mas também progredido no que diz respeito à narrativa. Hoje em dia sou muito mais seguro a escrever. Há coisas que mudam, mas continuo a ser eu, continuam a ser os meus romances. Portanto, é mais o leitor que deve percepcionar isso e não eu. O curso de Filosofia tem tido um contributo importante para a sua escrita? Há coisas que recordo que aprendi durante o curso e vou usando nos meus romances. Quando quero fazer diálogos mais densos, metafísicos, por assim dizer, recorro ao que fui aprendendo durante o curso. As aulas eram muito particulares, dadas por um professor muito carismático. Quando os professores são bons os alunos também aprendem mais, ou fica-lhes mais na memória o que é ensinado nessas aulas. Mas confesso que hoje em dia não leio filosofia. Não é uma matéria que me interesse. Há romancistas que são mais filosóficos. Eu provavelmente serei menos. Viveu dois anos em Nova Iorque onde fez um curso de escrita criativa e trabalhou num bar. Como foi essa vivência americana? Não foi inesperada. Quando fui para Nova Iorque já tinha vivido dois anos em Londres. São sociedades muito grandes e determinadas culturas aproximam-se. Embora os americanos sejam pessoas muito diferentes dos ingleses. Os ingleses são pessoas mais fechadas. Nova Iorque foi uma experiência muito engraçada. Fui lá para tirar o curso e não sabia bem o que havia de esperar. Nunca tinha
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Direitos reservados H frequentado um curso de escrita criativa. Foi numa época em que cá não havia todos estes cursos, faz para o ano dez anos. Quando fui estudar para Nova Iorque, queria mesmo experimentar como seria fazer um curso desses. O curso foi decisivo? O curso acabou por ter menos importância do que a minha vivência pela cidade. Trabalhei num restaurante, depois trabalhei num bar. Fui fazendo a minha vida um bocadinho à margem daquilo que se passava na Faculdade. E às tantas a faculdade deixou de me interessar. Interessava-me muito mais experienciar Nova Iorque do que propriamente fazer um curso. Sou europeu. Não sou americano. Os Estados Unidos têm essa desvantagem, para se viver nos Estados Unidos temos de nos tornar americanos. Isso é uma coisa que nunca quereria fazer. Foi uma experiência de aprendizagem de vida, muito mais do que uma aprendizagem académica.
chamamento que não é exactamente o chamamento do repórter. Comecei a trabalhar como jornalista tinha 21, ou 22 anos, e alguns anos depois percebi que a minha tendência natural, de facto, era ficção. Mas desde miúdo que era a ficção. Só estudei jornalismo porque não me sentia pronto para escrever ficção. A partir dos 25 anos, quando comecei a ter alguma experiência de vida, é que percebi que não era aquilo o que queria fazer. Escrevia quando era criança? Escrevia banda desenhada, pequenos contos. Nunca tive muito jeito para o desenho, mas lá me esforçava. Até aos 17, 18 anos, sim, escrevia muito. Depois tive uma época em que deixei de escrever ficção, justamente porque não tinha material. Não tinha experiência de vida, não tinha mundo. Como um romancista precisa de ter mundo, esperei para poder lançar-me então à escrita.
A decisão de ser escritor é tomada em que capítulo da sua vida?
Co-argumentou, com Pedro Marta Santos, Amália, o filme. O que é que o levou a abraçar esse projecto?
Não acho que tenha tanto decidido ser escritor como a escrita decidiu que eu tinha de ser dela. Pensava que ia fazer da minha vida o jornalismo. Percebi que não era um mau jornalista, mas também não era o melhor jornalista do mundo. Tinha a tendência para querer ficcionar as histórias que ia encontrando. Quando isso acontece há ali um
Mais uma vez não fui eu que abracei esse projecto, foi o projecto que me abraçou a mim.(Risos). A minha vida tem sido um bocado na voz passiva. Foi o Manuel Fonseca, que na altura estava na Carvalho Filmes, que me desafiou. Eles já tinham o argumento escrito, chamaram-me para eu reescrever o argumento e dar algumas ideias. Com o
Um bom romance é uma coisa que depende de pessoa para pessoa. Se gostamos de romances históricos, tem de ter muita história; se forem policiais, convém que tenha polícias. No meu caso gosto de romances que me coloquem a viver aquilo que o autor está a contar. Tenho alguma dificuldade em ler romances que sejam demasiado cerebrais, que querem ser mais inteligentes do que o leitor. Gosto de romances que me ofereçam as melhores palavras possíveis para transmitir as melhores emoções possíveis. É difícil definir um romance, mas seria mais ou menos isso, um romance que seja uma aventura lê-lo. Quando sentimos que estamos mergulhados numa aventura junto com o escritor, percebo que é um romance que gosto. Agora se é bom ou não? Já li romances que as pessoas diziam que eram maus e eu gostei imenso, e vice-versa. Portanto, é difícil de definir. Enquanto escreve tem rotinas, rituais, ou alguma espécie de mania? Não tenho mania nenhuma. Tenho aquela obsessão saudável de quando começo um romance querer levá-lo até ao fim o mais depressa possível. Ter uma primeira versão para depois poder voltar ao princípio e reescrever tudo, que é o que eu faço. Não tenho rituais. Às vezes começo de manhã, outras vezes começo de tarde. Tento é manter um número de palavras razoável por dia, não escrever só um parágrafo. Escrever pelo menos duas páginas, três. Às vezes deixo parágrafos a meio para ser mais fácil retomar o raciocínio. Mas não tenho nenhum tique. Não tenho de estar num sítio ou noutro. Quando estou a escrever não penso no resto das coisas, estou muito concentrado, ou “concentradíssimo” - como diria o Futre - naquilo que estou a fazer. O seu romance “As Três Vidas” venceu o Prémio José Saramago em 2009. Um Prémio traz liberdade ou pressiona o escritor? Um prémio traz sobretudo mais leitores e isso é importante para o escritor. Passar de um número de leitores pequeno para muito mais leitores, por causa do prémio que chama a atenção das pessoas. Com os leitores vamos ganhando também confiança. No prin-
cípio pressionou. Quando ganhei o prémio fiquei um pouco preocupado com o que iria escrever a seguir. Já sabia que o próximo livro ia ser mais olhado “O gajo ganhou o Prémio Saramago, agora vamos lá ver o que é ele escreve”. Para alguns críticos correu bem, para outros correu pior. Não se pode agradar a toda a gente. E para si como é que correu? Para mim correu bem. Fiz exactamente aquilo que queria fazer, e não me deixei levar pelo “peso da coisa”. Podia ter escrito um romance com a mesma estrutura do anterior, mas quis escrever algo completamente diferente - e o que estou a escrever agora também é completamente diferente. Embora tenham todos a mesma voz e personagens que vão passando de romance para romance. Percebe-se que é um romance meu. No momento em que me despreocupei foi quando começou a correr melhor. Afirmou numa entrevista que não revisitava os seus livros e passo a citar: « Estou submerso neles. Entro neles como se fosse uma aventura que me está a acontecer.». É fácil separar-se de um livro quando o termina? Quando estou a chegar ao fim quero é separar-me dele. São muitas páginas, muito trabalho, há cansaço. Depois quando o reescrevo vou descobrindo várias coisas. É nesse novo combate com a linguagem que às vezes se encontram as soluções para os problemas. Não é difícil separar-me dele, mas, quando passa algum tempo, às vezes tenho saudades de estar nesse romance. Mas as coisas têm de acabar. Os romances são como a vida: começam e acabam; pode-se ter saudades, mas não se pode voltar para o passado. O seu próximo livro já tem título? Tem alguns, mas não posso dizer ainda. Isso é algo que só falo quando o livro já está na editora. E pode falar um pouco do livro? Não gosto de falar dos romances antes de estarem mesmo acabados, tenho essa superstição. Mas posso dizer que é um romance que se passa em Portugal e incide sobre um acontecimento pequeno da história portuguesa, em meados dos anos 50. K Texto: Eugénia Sousa _
gente e livros
Howard Jacobson 7 «Bem se pode chamar a isto desproporcionalidade, pensou Treslove, lembrando-se de algo que Finkler escrevera recentemente acerca de os judeus tirarem dois olhos por cada um que perdiam.(...) Treslove olhou às sua volta, admirado pelo diferente aspecto que a mesa de Libor tinha da altura em que Malkie era viva, ou mesmo em relação à última vez que ali jantara com Finkler. Havia tantos finklers naquela noite - apesar de não haver Sam Finkler - , tantos alimentos que não reconhecia e tantas pessoas idosas envolvidas num tipo de oração que nem sempre era fácil distingui-las da tagarelice ou do sono. E logo a seguir, quando deu por si, estavam a perguntar-lhe, na sua qualidade de rebento masculino mais novo presente - Eu?, disse Treslove espantado - , se gostaria de recitar as quatro perguntas. - Até gostaria, se fosse capaz - respondeu - Na verdade, há muito mais que quatro perguntas que gostava de fazer. Mas não sei ler hebreu». In A Questão Finkler
Escritor britânico de origem judaica, Howard Jacobson nasceu a 25 de Agosto de 1942, em Manchester. Estudou literatura em Cambridge e mais tarde, a par da carreira de escritor, ensinou literatura inglesa. Durante três anos foi professor na Universidade de Sidney, antes de voltar para a Inglaterra onde leccionou no Wolverhampton Polytechnic e no Selwyn College. Colaborou com
a imprensa escrita e participou em programas televisivos do Canal Britânico Channel 4. Habituado a escrever sobre a questão judaica com humor é com o livro A Questão Finkler ( 2010) que vence o Man Booker Prize, - o maior prémio literário da língua inglesa – em 2010. A Questão Finkler (Porto Editora) é o primeiro livro do escritor com uma tradução portuguesa. O romance tem o mérito de ser dos poucos cuja tónica predominante é o humor a ser galardoado com o Man Booker Prize. Contudo o autor prefere chamar à literatura que faz «comédia séria», pois defende que «O Humor judeu cheira a sangue. É uma maneira de lidar com a desgraça mesmo antes de ela acontecer.». A Questão Finkler é um sucesso literário difícil de ignorar, a cópia em inglês já vendeu mais de 400 000 mil exemplares e será traduzido para mais de 23 línguas. Howard Jacobson é autor de vários ensaios e 11 romances, nomeadamente: Coming From Behind (1983); Redback (1986); The Very Model of a Man (1992); No More Mister Nice Guy (1998); Who`s Sorry
Now (2002); The Making of Henry (2004); Kalooky Nights (2008); e The Act of Love (2008). Ao ser considerado pela crítica como o «Philip Roth inglês» Jacobson respondeu que prefere ser conhecido como um «Jane Austen Judeu». Gosta de literatura inglesa, ensinou literatura inglesa e é como escritor inglês que se identifica. A Questão Finkler. Julian Treslove é um duplo de cinema na casa dos cinquenta anos, pai solteiro de dois filhos de mães diferentes, a atravessar uma crise de identidade. Os melhores amigos de Treslove são Sam Finkler, o seu colega dos tempos de escola, viúvo e judeu; e Libor Sevcik um velho jornalista, também viúvo e judeu. Mas afinal o que falta a Treslove para ser feliz? Um grande amor que o conduza a uma condição trágica de viúvo, tal como os seus amigos? Falta-lhe sobretudo ser judeu. Será nessa obsessão pelo judaísmo, - a Questão Finkler- que Treslove passa a viver os seus dias.K Página coordenada por Eugénia Sousa _
edições
Novidades Literárias 7 D. QUIXOTE. Liberdade, de Jonathan Frazen. Patty Berglund é boa dona de casa, excelente mãe, vizinha preocupada; Walter Berglund é um advogado ambientalista, homem de família dedicado. A partir da história de um casal tipicamente americano, e do seu núcleo de relações próximas, surge o melhor retrato quotidiano da América contemporânea. Primeiro com o romance Correcções e agora com Liberdade, Jonathan Frazen é o autor sensação do momento nos EUA.
presença. Complexo - Universo Paralelo, a História de Mário e Pedro Patrocínio, de Ricardo Martins Pereira. Entre 2004 e 2007, dois irmãos portugueses filmaram numa das zonas mais violentas do Rio de Janeiro, o Complexo do Alemão. Eles assistiram a tiroteios, conviveram com traficantes de droga e armas e documentaram a miséria dos habitantes da favela. Este é o livro do documentário. Complexo – Universo Paralelo foi premiado em Hollywood com o Prémio Melhor Filme Internacional de Direitos Humanos no Artivist Film Festival.
ASA. Pequena Abelha, de Chris Cleave. Quando a Pequena Abelha, uma africana refugiada na Inglaterra, consegue sair do centro de detenção para refugiados, tem como único contacto Sarah; Sarah é editora numa revista e está a tentar superar um luto recente: o suicídio do marido. Aparentemente tão diferentes, as duas mulheres são sobreviventes: A Pequena Abelha está à fugir à guerra no seu país e às memórias dolorosas; Sarah às lembranças do casamento que terminou de forma trágica. A critica internacional rendeu-se a este livro. Casa das letras. A História
âNCORA. Das Sociedades Humanas às Sociedades Artificiais, de Porfírio Silva. Uma investigação em filosofia sobre as ciências do artificial, que vão da Inteligência Artificial à Nova Robótica; e sobretudo sobre aquilo que a humanidade é capaz de fazer, com os meios disponíveis. Segundo as próprias palavras do autor, ele tem sido um “Filósofo entre Engenheiros”.
do besteseller A Verdadeira História do Clube Bildeberg, lança-se com este livro na escrita de thrillers.
ESFERA DOS LIVROS. Conspiração Octopus, de Daniel Estulin. Octopus é uma poderosa organização secreta a tentar recuperar os códigos das contas secretas onde escondeu muito dinheiro. Mas o presidente dos EUA também procura esse dinheiro para poder salvar a economia mundial. Daniel Estulin, autor do aclama-
pelo Buraco da Fechadura, de José Jorge Letria. O livro reúne várias dezenas de pequenas histórias, episódios e factos curiosos que fazem parte da História nacional e internacional. Qual era a alcunha do poeta Luís Vaz Camões? Quem era a verdadeira «Dama das Camélias»? Qual o governante que declarou o chá mais poderoso que as armas? São alguns dos factos da História pelo Buraco da Fechadura.
EUROPA-AMÉRICA. O Milionário Preguiçoso, de Marc Fisher. E se para ter sucesso na vida não fosse necessário trabalhar com esforço? E se Leonardo da Vinci tivesse razão ao afirmar: «Os génios muitas vezes conseguem mais quando trabalham menos.» Esta é a teoria que Marc Fisher pretende comprovar com este livro.
CAVALO DE FERRO. Union Atlantic, de Adam Haslett. Doug Fanning regressa a casa após cumprir serviço na marinha dos EUA, durante a guerra do Golfo. Decidido a mudar de vida depressa se torna um jovem banqueiro sem escrúpulos do Union Atlantic. Em véspera da grande crise financeira mundial os percurso de Doug e de Charlotte Graves, uma professora de História reformada, entram em colisão. Union Atlantic é o grande romance do crash da banca americana. K MAIO 2011 /// 023
Em Castelo Branco de 20 a 22 de Maio
Templários invadem castelo 3 Se nunca participou numa feira medieval, então tome nota e entre numa aventura divertida, onde os espectáculos e a gastronomia o fazem recuar a tempos do antigamente. Os Dias Templários de Castelo Branco têm data marcada para os dias 20, 21 e 22 de Maio, numa iniciativa que envolverá espectáculos de fogo, malabarismo, espadas, falcoaria e teatro, um mercado medieval, tavernas, gastronomia da época e um grande cortejo entre o centro da cidade e o castelo medieval da capital de distrito. Por dia são esperados mais de seis mil visitantes e o objectivo é
que a iniciativa constitua uma marca turística de Castelo Branco. Na cidade são muitos os atractivos. Para além do castelo, poderá visitar o Jardim do Paço, o parque da cidade, a Sé Concatedral ou os museus Cargaleiro e Francisco Tavares Proença Júnior, por exemplo. Depois aproveite a área de restauração medieval que será instalada na zona do castelo, para degustar comidas e bebidas de outros tempos. A organização pertence à Associação Cultural Outrem, à Associação Comercial de Castelo Branco, à Ocreza Centro de Investigação e a
RVJ - Editores (proprietária do Ensino Magazine). A iniciativa tem os altos patrocínios da Câmara de Castelo Branco e do Instituto Português da Juventude, e os apoios do Ensino Magazine, Edutopia, e Reconquista. Garantidas estão as presenças das escolas da cidade, as quais participarão com os seus alunos e várias actividades. Todas as actividades decorrerão no castelo da cidade e na sua zona medieval. A entrada é gratuita e no sábado será realizado um grande desfile, a partir do centro da cidade até ao castelo, com centenas de figurantes vestidos a rigor. K
Prazeres da boa mesa
Piquillos Recheados com Novilho, Molho de Tomate e Bica de Azeite 3Ingredientes p/ o Recheio (5 pax): 300 g de Novilho 1 Cebola picada 5 Dentes de alho 1 dl de azeite 2 dl de vinho branco 1 Cenoura 2 Tomates picados ou 1 dl de polpa de tomate Q.B. de sal e pimenta Q.B. de noz-moscada 2 Folhas de louro Preparação do Recheio: Refogar o alho picado, no azeite, juntar a cebola picada e o louro. Quando refogado adicionar a cenoura cortada em pequenos cubos. Juntar a carne picada, mexer bem para que a carne fique solta. Adicionar o vinho branco, o tomate e os temperos. Deixar cozer lentamente mexendo regularmente para não pegar no fundo. Juntar o pão ralado até engrossar um pouco. No final rectificar os temperos e deixa-
400 g Tomate fresco 50 g de Bacon em cubos 80g de Cebola 50g de Manteiga 50g de Cenoura 3 Dentes de Alho Q.B. Sal grosso Q.B. de Açúcar ou Mel 1 Pé de Tomilho Q.B de Pimenta preta
se arrefecer. Ingredientes p/ o Molho de Tomate (5 pax):
Preparação: Puxar o bacon e a manteiga, cortar os legumes em pedaços e juntar ao puxado. Adicionar os dentes de alho esmagados. Refrescar com água e temperar. Deixar ferver e mexendo de vez em quando durante 25 minutos. Triturar e passar pelo chinês fino. Rectificar os temperos.
Outros Ingredientes: 50g de Alho francês em Juliana fina 50g de Cenoura em Juliana fina Q.B. de Azeite para fritar Q.B Bica de Azeite Q.B. de Maisena 15 Pimentos de Piquillo em conserva Preparação: Rechear os piquillos com a carne. Levar ao forno. Cortar a bica e fritar em azeite. Passar as julianas
pela maisena e levar a fritar. K Chef Mário Rui Ramos _ Chef Executivo Ô Hotels & Resorts - Termal de Monfortinho
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Cartoon: Bruno Janeca H Argumento: Dinis Gardete _
024 /// MAIO 2011
música
pela objectiva de j. vasco
Avril Lavigne - Goodbye lullaby
Sou do Fado
3 O single “What the well” editado bem no início deste ano de 2011 foi o cartão-de-visita para o novo álbum da carreira de Avril Lavigne. A jovem Canadiana está de volta com “Goodbye lullaby”.Trata-se do quarto disco de estúdio da cantora e chegou às lojas no início do mês de Março. Foi em 2002 com o tema “Complicated” que ficámos a conhecer a voz de Avril Lavigne, na altura tinha apenas 19 anos. O novo “Goodbye lullaby” foi produzido por Max Martin e contou com as colaborações de Butch Walker, Detyck e Evan Taubenfeld. A sonoridade das novas canções continuam a utilizar a mesma identidade de cariz rock com algumas baladas pelo meio. Nota-se, sobretudo nas letras, uma tentativa de mostrar maturidade e de colocar para segundo plano o seu lado mais rebelde. Este trabalho é francamente melhor que o seu antecessor, as novas composições estão melhor conseguidas e os singles provavelmente vão ter mais sucesso. A fechar o alinhamento do cd, surge como bónus o tema “Alice”, da banda sonora do filme Alice no País das Maravilhas, que foi editado já é 2010. Destaque para o single “What the well” e as faixas “Push”, “Stop standing there” e “Everybody hurts”. Esperamos que Avril Lavigne coloque Portugal na lista de actuações na tour de promoção do novo trabalho! K
R.E.M. - Collapse into now 3 Os veteranos R.E.M. lançaram neste o seu 15º álbum de estúdio, que recebeu o título de “Collapse into now”. Antes da edição do registo foram revelados dois singles: primeiro foi “Discoverer” e algumas semana depois foi o tema “ÜBerlin”, que continua a ser o single corrente. O primeiro tema revelado é francamente mau, a sonoridade não é apelativa e a letra é mediana, mas o segundo tema é bem diferente. “ÜBerlin” é um tema com outra dinâmica, dentro do espírito rock vibrante a que a banda nos tem habituado. Destaque para o naipe de convidados especiais deste “Collapse into now”, Patty Smith, Peaches e Eddie Vedder, o vocalista dos Pearl Jam, dão a voz em alguns temas. Felizmente não se trata de um trabalho de continuidade, o espírito deste trio liderado por Michael Spite demonstra um rejuvenescimento vigoroso, que procura explorar o melhor das suas raízes rock. Apesar de ficarem longe da qualidade de temas como “Losing my religion”, que consagrou a banda no início dos anos 90, neste trabalho as novas composições tentam fazer uma nova abordagem dentro do rock, com letras que falam da actualidade, deixando até com recados para o Presidente Obama. Os temas fortes do álbum são o single “ÜBerlin” e os temas “Oh my heart”, “It hapened today” e “That someone is you”. Os R.E.M. já passaram a barreira das três décadas de carreira e continuam em grande forma! K
Cut Copy - Zonoscope 3 Mais uma novidade que nos chega das terras dos cangurus, bomerangs, e de muito outras coisas interessantes, “Zonoscope” é o novo trabalho da dupla Australiana Cut Copy. Foi em 2008 que esta dupla ficou conhecida através do tema “Lights and music” que fazia parte do seu primeiro trabalho. Antes da edição do registo foram conhecidos dois singles, ainda em 2010 saiu “Take me over” e mais recentemente foi editado o fantástico “Need you now” que tem conquistado o lugar cativo no cenário radiofónico. É fantástica a evolução criativa desta dupla que muito recentemente visitou o nosso País, e é bem perceptível a ambição e vontade de surpreender até as vozes mais críticas. Os Cut Copy utilizam uma mistura de sonoridades influenciada pelos sons dos anos oitenta, numa toada suave de dança, as suas batidas são bastante melódicas e bem conseguidas. Em alguns temas á uma incursão no universo pop recriando um ambiente sonoro intimista em que os sintetizadores ficam em segundo plano. Trata-se de música de dança servida em doses mais suaves, sem utilizarem as batidas tradicionais da vertente comercial da música de dança. Em relação aos melhores temas de “Zonoscope” destaque para os singles “Take me over”, “Need you now” e as faixas “Where im going”, this is all weve got”, e” Hanging onto every heartbeat”. Apresentamos uma interessante proposta para a Primavera 2011! K Hugo Rafael _
3 No Dia Mundial da Dança fomos ao Olga Cadaval, em Sintra, ver o novo trabalho da Companhia de Dança Contemporânea de Sintra “Sou do Fado” que aproveita para revisitar e promover o “espólio de fados, fazendo jus a outras formas de cantar e sentir (…)”. Com a direcção artística a cargo de Lucília Baleixo, é mais que um espectáculo de dança, já que conta com música ao vivo (guitarras acústicas, viola, percussão e acordeão) e com Lara Afonso na voz. K
press das coisas Loewe Individual 3D 3 Na linha dos televisores 3D a Loewe apresentou a sua proposta. O Loewe Individual 3 D tem 40” de diagonal de ecrã, retroiluminaçao LED, sistema de processamento de imagem a 400 Hz, reprodução Full HD e de vídeo 3D, neste caso associado à utilização dos óculos Loewe Active Glasses 3D. À semelhança de outras proposta da série individual, o modelo pode ser personalizado com módulos e acabamentos, que podem ir desde os módulos com colunas, subwoofers, unidades DVR, ou sistemas para acesso a Internet. Os acabamentos dos painéis laterais também são opcionais e podem ser cromados espelhados ou de cor. O preço base é de aproximadamente 4200 euros. K
Samsung Nexus S 3 Com o lema Connect&Explore a Samsung já apresentou o seu smartphone Nexus S. O Nexus S é o primeiro telemóvel com a mais recente versão do Android, o 2.3, ou Gingerbread. Tem ecrã de 4”, resolução WVGA, 16 GB de memória, câmara traseira de 5 MP e câmara frontal com resolução VGA. O peso é de 129 gramas. O contour display é curvado para melhor se adaptar ao rosto do utilizador. K
MAIO 2011 /// 025
motor
Clássicos Ibéricos estão de volta c O Classic Clube de Portugal, iniciou a preparação das já tradicionais 24 HORAS de Portugal, prova que levará de novo os apaixonados pelos Ralis Históricos, às competitivas estradas da Beira Interior, num percurso dividido entre Castelo Branco e a Sertã, para o qual não se esperam grandes facilidades… Com a edição de 2010 a superar todas as expectativas mais optimistas, principalmente porque a quantidade de participantes foi realmente fantástica, não restava ao Classic Clube mais do que tentar pelo menos repetir o êxito alcançado, ambicionando claramente um “upgrade” geral de um rali, que já tinha merecido os elogios da generalidade dos participantes. A edição de 2011, vai de novo dividir-se entre os municípios de Castelo Branco e da Sertã, estando marcada para os dias 5 e 6 de Novembro. Uma prova dividida em três etapas; Castelo Branco / Sertã, Sertã / Castelo Branco e, finalmente um último percurso com partida e chegada a Castelo Branco, antes da consagração final dos vencedores, na cidade capital da Beira Interior. O programa geral da prova já
Os vencedores da última edição está disponível e pode ser consultado em www.classicclube.com, tal como todas as outras informações complementares, incluindo dentro em breve o Boletim de Inscrição para a prova que abrem no dia 26 de Agosto e encerram a 26 de Outubro. As 24 HORAS de Portugal 2011,
contam para o Troféu Nacional de Ralis de Regularidade, a Challenge Ibérica 2011 e o 3º Campeonato Extremenho de Regularidad, sendo por isso uma prova de características internacionais, que deverá ainda evoluir mais neste sentido, já na edição de 2012. Como sempre o Classic Clu-
Crianças exploram
Casa ecológica na escola 6 Vinte e quatro alunos do 1º ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco receberam, na sua sala de aula, uma casa ecológica em miniatura. A iniciativa possibilitou às crianças adquirirem conceitos de eficiência energética. Durante 45 minutos os alunos participaram numa aula diferente, onde aprenderam as várias formas de poupar energia nas suas casas. A aula foi leccionada, no âmbito do projecto U4energy, pelas docentes Florinda Baptista e Teresa Condeixa, do Clube de Ciências do Agrupamento. O projecto U4energy é uma iniciativa da Comissão Europeia, financiado através do programa Energia Inteligente Europa. A Casa Ecológica foi construída pelo Clube de Ciências do Agrupamento, com a colaboração de professores e funcionários
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be garantiu a contribuição de muitos patrocinadores apoios e partners técnicos para a prova, o que permite garantir um alto nível de qualidade organizativa aos participantes, que ainda terão no final a justa recompensa para os seus esforços, já que os prémios para os cinco primeiros da geral,
Etaproni contra a violência T Os alunos do primeiro e terceiro ano do Curso de Animador Sociocultural e do Curso de Tratador e Desbastador de Equinos da Escola Profissional de Nisa participaram este mês uma iniciativa de alunos da EB 2/3 S. Prof. Mendes dos Remédios subordinado ao tema: sexualidade e violência no namoro. Neste espaço de formação foi possível expor e debater a sexualidade, nas suas múltiplas dimensões, assim como problemáticas que lhe estão associadas, tais como a violência e as doenças sexualmente transmissíveis. K
Afonso de Paiva nos Trilhos de C. Branco…
da escola. Constitui uma réplica de uma casa real, em escala reduzida, onde são também apresentados todos os equipamentos
e mobiliário que compõem uma habitação, com a particularidade de todos eles fomentarem a eficiência energética. K
T Setenta e seis equipasda Escola Afonso de Paiva, em Castelo Branco, participaram, a 4 de Maio, numa actividade de foto-paper. A iniciativa terminou no Parque da Cidade, onde as equipas
são peças únicas de grande valor, produzidas pela Torres Joalheiros, que desde a primeira hora está presente nesta organização. A partir desta altura todos os interessados têm á sua disposição toda a estrutura do Classic Clube para informações acerca da prova e dentro em breve iremos divulgando mais alguns detalhes sobre a mesma, á medida que esta vá sendo definida. Até lá, tal como nós vá-se preparando e à sua máquina, pois as 24 HORAS de Portugal já começaram! K Paulo Almeida _ Direitos Reservados H
ainda tiveram que dar voz a letras, entoando cantigas e finalizando a prova com jogos tradicionais no interior do parque. As fotografias e a prova escrita submetidas a concurso serão classificadas segundo os seguintes parâmetros: resposta correcta aos desafios apresentados, criatividade e qualidade técnica. Carla Nunes K
Lightning Talks no Estoril T A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril vai organizar a primeira edição de um ciclo de palestras que tem como foco o empreendedorismo em animação turística. Para tal conta com a participação de seis empresários da região que abarcam diferentes áreas da animação turística: António Malvar (Ciclonatur), José Dias (Cultideias), Laura Quiroga (Kitesurf Adventures), Miguel Condeço (CooltourLx), Rui Pissarra (Odisseias) e Sofia Fonseca (Fuga Perfeita). K
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