Ensino magazine

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abril 2017 Diretor Fundador João Ruivo Diretor João Carrega Publicação Mensal Ano XX K No230 Assinatura anual: 15 euros

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Distribuição Gratuita

Regis Duvignau Reuters H

EXPOSIÇãO

pedro henriques e duarte gomes, em entrevista

Juízes sem apito Abandonaram os relvados, mas continuam a fazer-se ouvir, alto e em bom som nos comentários sobre as eternas polémicas de arbitragem. A palavra, sempre soberana, para os ex-árbitros, Pedro Henriques e Duarte Gomes. universidade

UBI faz candidatura à UEFA C

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república do chile

Évora distingue presidente C

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castelo branco

Ministro do Superior quer emprego científico C

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politécnico

IPLeiria inova na economia do mar

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Ensino Jovem

João moleira, jornalista

Os tempos são de mudança É um dos rostos da nova geração de pivôs de informação em Portugal. Chama-se João Moleira, é jornalista da SIC e da SICNotícias. Em entrevista ao Ensino Magazine diz que os tempos são de mudança e que foram produzidos mais jornalistas do que o país consegue albergar. C

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Design | Comunicação | Edição

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Av. do Brasil, N. 4 R/C - 6000-909 Castelo Branco Tel:. 272324645 Tel:. 965315233 | 933526683 ABRIL 2017 /// Fax:. 210112063 | rvj@rvj.pt | www.rvj.pt

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João Moleira, jornalista

«Foram “produzidos” mais jornalistas do que o país consegue albergar» 6 É um dos rostos da nova geração de pivôs de informação em Portugal. Chama-se João Moleira, é jornalista da SIC e da SICNotícias, e aventura-se agora

no mundo da escrita. É o rosto da «Edição da Manhã» da SIC e da SIC-Notícias há vários anos, o que o obriga a madrugar. Como

se prepara mentalmente e profissionalmente para um trabalho completamente excêntrico em termos de horário?

Já faz parte da minha rotina e a minha vida está completamente moldada dessa forma. Acima de tudo é preciso ser muito disciplinado com os ho-

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rários de descanso. Para acordar às 3 da manhã é preciso deitar às 20, sem exceções. Todo o resto é o de um trabalho normal, com fases de preparação e execução como em todos. Define-se como uma pessoa metódica e disciplinada. São condições indispensáveis para apresentar um programa de televisão num horário tão madrugador? Claro, pelo menos do meu ponto de vista. Mais do que a ver com os horários, tem a ver com a duração. São quatro horas em direto, em que tudo pode acontecer e a mente tem que estar preparada para dar resposta a qualquer situação. Por isso, existe a necessidade de prever qualquer situação e preparar tudo o que é possível ser preparado. Durante anos as manhãs da rádio dominaram o país e eram poucos os que acordavam com a televisão. Sente que esse paradigma está a mudar e que os portugueses estão a ganhar novos hábitos para terem as primeiras informações do dia através do pequeno ecrã?

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Está provado que sim. A rádio fará sempre a vida de todos os que se deslocam de carro para o trabalho. E ainda bem que assim é. Mas em casa as coisas mudaram nas últimas duas décadas com uma maior oferta de informação matinal. Nem que seja por cinco minutos, não serão muitas as pessoas que hoje em dia não ligam a televisão de manhã para saber as primeiras notícias do dia. Mais recentemente, apresenta e coordena a edição de fim de semana do «Primeiro Jornal». Como reage às críticas que os principais boletins informativos dos canais portugueses são demasiado extensos, dando relevo a reportagens de âmbito mais lúdico e recreativo que podiam integrar, por exemplo, os canais de informação 24 horas? Sim, também coordeno e apresento o “Primeiro Jornal” ao fim de semana. À hora de almoço e ao fim de semana estamos a falar de um produto muito específico, em que as pessoas têm mais tempo para ver televisão, as notícias do dia, naturalmente, mas também uma informação


mais respirada, que noutro período não é possível. Para além disso, essas críticas fazem pouco sentido quando muita gente se queixa constantemente da falta de “boas” notícias. Realizou-se recentemente o IV Congresso dos Jornalistas que debateu os vários desafios que a profissão enfrenta, nomeadamente as edições digitais e a concorrência das redes sociais. Na sua opinião, como devem reagir os profissionais a estes novos paradigmas: adaptar-se, resignar-se ou combater? Os tempos são de mudança em todas as áreas e também a comunicação social está a adaptar-se a uma nova realidade. A resignação nunca poderá fazer parte da vida jornalística, mas há que saber enfrentar os novos desafios e adaptar-se. Começou a dar os primeiros passos no jornalismo com 14 anos e por lá continua. Não se sente um privilegiado por assumidamente fazer o que gosta e ainda por cima lhe pagarem por isso? Sinto. Nem me imagino a fazer outra coisa, porque desde criança que nunca pensei noutra vida. Mas também tenho a noção que foi um privilégio conquistado, por isso mesmo, por ter começado a trabalhar muito cedo. Se tivesse feito apenas o percurso académico tenho sérias dúvidas que viesse a ter as mesmas oportunidades. Foi professor durante dois anos na Universidade Independente. O que guarda dessa experiência? Como vê a questão das cada vez mais exíguas saídas profissionais para os cursos de Comunicação Social e Ciências da Comunicação? Foi uma experiência muito enriquecedora da qual tenho muito boas memórias. Gosto de ensinar e partilhar experiências e sinto que o sei fazer e que os alunos gostaram e aprenderam. Agora as saídas profissionais são um problema hoje em dia e é algo que eu sempre referi perante jovens aspirantes a jornalistas. Continuo, contudo, a acreditar que o trabalho e o talento mais tarde ou mais cedo são reconhecidos. Muitos licenciados em Jornalismo e Comunicação Social, fruto de um mercado cada vez mais curto e nas mãos de cada vez menos grupos económicos, viram o seu percurso desviado para áreas que nada têm a ver com este campo de atividade. Que mensagem deixaria para estas pessoas? Não há lugar todos, mas isso não se passa só com o jornalismo. Por exemplo, nem todos os licenciados em Direito estão a exercer. É normal que assim seja. É certo que há crise no sector, com empresas a fechar e a reduzir trabalhadores, o que é lamentável, mas os cursos de Comunicação Social multiplicaram-se nas últimas duas décadas de tal maneira que foram “produzidos” mais jornalistas do que o país consegue albergar. Agora, a bem de todos espero que as coisas melhorem e que muitas dessas pessoas possam ser integradas,

ou reintegradas, no mercado de trabalho para fazerem o que sabem e o que gostam. Esteve no projeto televisivo CNL, que foi a génese da SIC-Notícias, e um viveiro para muitos jornalistas que hoje, como é o seu caso, estão consolidados no pequeno ecrã. Pensa que faltam projetos do género do CNL que sirvam como escola de prática televisiva dos jovens recém-licenciados? Honestamente, mais do que uma escola, foi uma montra. Dificilmente eu chegaria à televisão se não tivesse sido o CNL. Desse ponto de vista, sim, faltam oportunidades para jovens mostrarem o seu trabalho, pelo menos da forma como o CNL o fez. Mas, a espaços, vão surgindo outros projectos, que vão dando a conhecer novos talentos. Atualmente existem quatro canais de

informação 24 horas, pese embora o CMTV reivindicar que não é um canal de notícias puro e duro. Temos mercado para quatro players em simultâneo? Enquanto eles existirem é sinal que temos. Não sei se, no futuro, sempre será assim, mas a verdade é que alguns desses canais estão entre os mais vistos do país. Vamos falar, para terminar, do livro que agora lançou e que corresponde à sua primeira experiência na edição. Foi o seu espírito de curiosidade que fez surgir o clique para escrever «O que nasce torno também se endireita»? Sim, claramente. Hoje em dia a curiosidade é defeito profissional, mas eu sempre fui assim. Desde pequeno que gostava de explorar e saber mais sobre estes e outros casos curiosos. Mal sabia que um dia ia ter

CARA DA NOTÍCIA 6 Um rosto da nova geração João Moleira nasceu em Vila Franca de Xira, a 19 de novembro de 1977. É o rosto das manhãs informativas da SIC e da SIC-Notícias há vários anos e também coordena e apresenta o jornal do almoço aos fins de semana no canal generalista de Carnaxide. Começou nas rádios locais e pelos jornais regionais e só depois enveredou pela televisão, no CNL, canal que serviu de viveiro para muitos dos rostos jovens do canal noticioso da SIC-Notícias. Foi professor na Universidade Independente durante dois anos. «O que nasce torto também se endireita», uma edição da Manuscrito, é a sua primeira experiência no mundo dos livros. K

oportunidade de os reunir em livro graças ao desafio que me foi lançado pela editora Manuscrito. No livro aborda mais de 125 histórias de invenções, objetos e alimentos do dia, desde a sandwich, aos cornflakes, passando pelas batatas fritas. Estamos perante uma espécie de enciclopédia lúdica para transmitir conhecimento de forma simples sobre coisas com que nos confrontamos diariamente? Não tinha pensado dessa forma, mas na ótica de que a enciclopédia é um livro de conhecimento fico muito agradado com a comparação. O meu objetivo foi apenas contar de uma forma simples e acessível estas histórias de coisas e pessoas que todos conhecemos, que surgiram de forma inusitada e às vezes até caricata. Normalmente quem escreve o primeiro livro, repete a experiência. Já tem em mente sobre o próximo ou os próximos temas que quer ver nos escaparates das livrarias? Eu gostei muito da experiência. Assim o tempo o permita e o público goste de ler o que escrevo, quem sabe... Nuno Dias da Silva _ Direitos Reservados H   

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UBI

Mestrado Integrado em Medicina

Candidatura à UEFA

UBI com acreditação máxima

6 A Universidade da Beira Interior (UBI) candidatou à UEFA um projeto que pretende tipificar os momentos decisivos do percurso dos jogadores de futebol e contribuir para o desenvolvimento de carreiras que conjuguem o desporto profissional com a formação académica. A informação está disponibilizada na página on line da universidade. Designado de Footeduca, foi idealizado no seio do Departamento de Ciências do Desporto (DCD), pelo docente e investigador Bruno Travassos, e conta com a parceria de entidades de relevo da modalidade, como a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e o organismo governamental UAARE – Unidades de Apoio ao Alto Rendimento na Escola. Outros parceiros são a iniciativa “Tarantini.pt”, dinamizada por Tarantini, futebolista do Rio Ave FC, e o projeto Talentódrono, do CIDESD Research Center in Sports Sciences, Health Sciences and Human Development, unidade de investigação promovida por instituições de Ensino Superior, entre as quais a UBI. A candidatura ao “UEFA Reserch Grants” visa financiar o trabalho de análise do trajeto dos jogadores profissionais até à retirada da carreira desportiva. Serão contabilizados o número de anos de formação, as épocas desportivas em que estão na I Liga e a percentagem de jogadores que chega a clubes como Benfica,

Sporting ou FC Porto e/ou à Seleção Nacional. De acordo com Bruno Travassos, serão também identificadas as idades de desistência, ou seja, aquelas em que, apesar de haver muita expectativa em torno de alguns jovens promissores, se dá o abandono da prática desportiva ao alto nível, por questões familiares ou sociais, de desinteresse ou de baixa expectativa acerca daquilo que pode ser o futuro profissional”. Esta será a primeira fase de um trabalho que vai ao encontro daquilo que são os principais tópicos de investigação da UEFA e que constitui a candidatura da UBI. Entre os promotores deste projeto há a intenção de, posteriormente, avançar para uma segunda etapa que crie condições para a formação dos jogadores de futebol através do desenvolvimento de carreiras duais, à semelhança do que fez Tarantini,

licenciado e mestre pela UBI. Pretende-se, neste âmbito, delinear um projeto de intervenção que procure conciliar quer nas idades mais baixas, quer no ensino universitário, algumas medidas de incentivo e apoio ao desenvolvimento de carreiras duais. “A intenção é perceber quais os momentos críticos, no sentido de ser dado o melhor acompanhamento aos atletas e propiciar uma progressão dual, ao longo dos anos”, salienta o docente do DCD. Criar um projeto-piloto de intervenção, no qual a UBI terá um papel fundamental, que proponha a adequação de estruturas curriculares é o objetivo a atingir para fazer face àquilo que Bruno Travassos considera “uma necessidade nacional”. A decisão final da candidatura deverá ser conhecida dentro de cerca de três meses, existindo boas expectativas quanto à sua aprovação. K

Centro Académico Clínico das Beiras aprovado

UBI é sede do Centro 6 O Centro Académico Clínico das Beiras, consórcio que integra as instituições de saúde e de formação dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu, está formalmente criado, é o maior do país e tem sede na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI). Fazem parte do consórcio, o Centro Hospitalar Cova da Beira, a Unidade Local de Saúde da Guarda, a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, o Centro Hospitalar Tondela - Viseu, a UBI e os politécnicos de Castelo Branco, Guarda e Viseu. “O CACB visa promover a investigação e o ensino na área das ciências da saúde, não só da medicina como também da enfermagem e tecnologias ligadas à saúde”, refere Manuel Lemos, pró-reitor da UBI para a Articula-

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6 O Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI) está acreditado para os próximos seis anos, o período máximo concedido pela A3ES, a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. A metodologia de ensino inovador, elogiada desde a criação do curso, foi considerada bem adaptada aos objetivos do Mestrado Integrado, tal como a avaliação dos alunos que em elevado número obtêm o grau de Mestre em Medicina no tempo previsto para a duração do ciclo de estudos (6 anos) A organização interna da escola, as instalações físicas adequadas (laboratórios de ensino,

Atividades da UBI para 2017

Conselho Geral aprova plano 6 O Conselho Geral da Universidade da Beira Interior aprovou este mês e por unanimidade, o plano de atividades para 2017, que estabelece um orçamento de 39 milhões de euros, dos quais 23 milhões são suportados pelas transferências do Orçamento de Estado, pelo que a instituição terá de canalizar cerca de 16 milhões de euros de fundos próprios para a componente orçamental. “O orçamento de uma instituição pública está muito limitado pelo formato que é definido pelo Ministério das Finanças além do limite orçamental que está definido”, sublinha o prePublicidade

UBI H

ção da Universidade com a Comunidade na Área da Saúde. O consórcio tem como principal objetivo o avanço e a aplicação do conhecimento e da evidência científica para a melhoria da saúde, aproveitando as sinergias nas várias áreas de atuação e potenciando a partilha de recursos humanos, a introdução de programas inovadores e parcerias estratégicas.

Visa ainda a promoção de uma cultura comum de excelência académica e clínica num contexto internacional e de redes transeuropeias, com o estabelecimento do foco da atividade na promoção da qualidade dos cuidados prestados às populações com base numa resposta adequada às suas diferentes necessidades. K Rafael Mangana _

salas de aula, espaços de estudo e biblioteca), são outros pontos fortes identificados. O corpo docente próprio e qualificado, atendendo aos objetivos do curso e constituído por uma parte significativa de doutorados, também merece boa nota. Outro aspeto destacado refere-se aos estágios disponíveis para os alunos. A UBI desenvolve investigação científica de elevada qualidade, com aplicabilidade prática e dirigida à criação de valor, em parceria com instituições/grupos de investigação nacionais e internacionais, com referência ao Centro de Investigação em Ciências da Saúde, avaliado com ‘Muito Bom’ pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. K

sidente do Conselho Geral, José Ferreira Gomes. “De qualquer forma, a UBI sempre teve uma boa saúde e o Conselho Geral espera que esse caminho de rigor na gestão seja prosseguido”. Relativamente ao plano de atividades, será mantida a aposta na internacionalização na “atração de estudantes internacionais, de estudantes estrangeiros, onde a UBI também tem tido um papel notável, em criar-lhes aqui um ambiente de trabalho, que serve não só a eles mas serve também aos nacionais que aqui estão”. K Rafael Mangana _


Empreendedorismo

Cirurgia da catarata

Concurso na UBI

Técnica inovadora na UBI

6 A Universidade da Beira Interior (UBI) está a promover o InovUBI - Concurso de Ideias 2017, que visa incentivar o desenvolvimento de projetos inovadores que originem novas empresas com potencial de crescimento. A primeira edição da competição tem como tema a área da Saúde. As candidaturas estão abertas até 5 de maio e destinam-se a toda a comunidade da UBI: investigadores, bolseiros, estudantes e diplomados, desde que tenham concluído a formação nos dois anos anteriores à edição do concurso. O InovUBI vai selecionar os melhores, mas também facilitar o acesso a mecanismos de financiamento adequados, assim como a parcerias de negócio estratégicas. Neste aspeto, destaca-se a presença no júri de elementos dos espaços de incubação da Covilhã, como o Parkurbis e o UBImedical, e ainda de entidades como o Iapmei e um representante de Business Angels. Os três primeiros classificados terão direito a prémios

Revolução da moda em jornadas T Moda e sustentabilidade foram os temas fortes da segunda edição das Jornadas de Moda ‘Fashion Revolution’, que decorreram na UBI e em alguns espaços da Covilhã, entre os dias 29 de março e 1 de abril. O evento organizado pelo Departamento de Ciências e Tecnologia Têxteis, dividiu-se por locais como a Universidade da Beira Interior e o Auditório Municipal da Covilhã, e incluiu no programa variados painéis de apresentação e debate sempre com a ligação com a temática moda e sustentabilidade. K

UBI estreita relações com Angola T A Universidade da Beira Interior e o ISCED – Instituto Superior de Ciências da Educação do Lubango (Angola), assinaram um protocolo de cooperação com o objetivo de estreitar as relações académicas, científicas e culturais. A parceria foi oficializada a 27 de março durante a visita que o diretor-geral do

monetários, respetivamente de 2000, 1500 e 1000 euros, para a realização do capital social da nova sociedade e consultoria para deteção de parceiros, investidores e assuntos em matéria de propriedade industrial. O UBImedical premeia os três primeiros lugares com isenção de pagamento da incubação durante um ano.K

6 O docente e investigador da Universidade da Beira Interior, Miguel Caixinha, criou um protótipo de um dispositivo médico de apoio à cirurgia da catarata e respetivo diagnóstico, com os riscos para o doente a serem minimizados, num problema de visão que atinge quase metade da população mundial com mais de 65 anos. O desenvolvimento desta técnica resulta da sua tese de Doutoramento, defendida em março na Universidade de Coimbra, que obteve a nota máxima atribuída pela instituição. Sob o tema “In vivo automatic cataract detection and classification using the ultrasound technique”, a tese centra-se no ESUS, protótipo de apoio à cirurgia da catarata. Além de estabelecer um sistema alternativo de classificação automática e objetiva da catarata, faz um diagnóstico precoce. A inovação reside no facto de “conseguir estimar a energia mínima para a facoemulsificação (cirurgia à catarata), dando a informação exata da dureza que o cristalino e a catarata têm, porque quando o cirurgião vai operar, se tiver essa informação pode

minimizar os riscos cirúrgicos, que atualmente ainda são consideráveis”, explica o investigador. “Atualmente, ainda não se conhece se o cristalino é duro ou não e se a catarata é dura ou não, e quando se injeta energia de ultrassons ou de lazer a mais, por desconhecimento da dureza da catarata, há a ruptura de uma membrana – a cápsula do cristalino – e a córnea sofre danos irreversíveis, que podem levar à cegueira. Com esta técnica, com esta informação nova no plano cirúrgico, os riscos são minimizados. Conseguimos dizer a um cirurgião qual a energia que deve usar para extrair a catarata, sem danificar mais nada”, sublinha Miguel Caixinha.

A catarata ocular carateriza-se pela perda progressiva da transparência do cristalino (lente natural do olho), o que provoca a diminuição da capacidade visual. Podendo afetar um ou ambos os olhos, é frequente desenvolverse lentamente. Trata-se de um problema de visão que atinge quase metade (cerca de 46 por cento) da população mundial com mais de 65 anos, sendo atualmente a maior causa de cegueira no mundo. Daí que a Organização Mundial de Saúde estime que até 2020, cerca de 40 milhões de pessoas sofram de catarata. O estudo desenvolvido por Miguel Caixinha já despertou o interesse por parte da indústria, tendo sido registada uma patente internacional. “O interesse da indústria trouxe financiamento para o registo da patente e vai apoiar os próximos estudos clínicos, que estão já a ser submetidos ao Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) e à Agência Europeia do Medicamento para fazer a certificação CE (Conformite Europenne). K Rafael Mangana _

ISCED, José Mateus Alexandre, realizou à UBI, acompanhado de Carlos Pinto, adjunto para a área académica do mesmo instituto da província de Huíla. O documento prevê a realização de estudos e projetos de investigação, organização conjunta eventos científicos, disponibilização de especialistas e intercâmbios a vários níveis. K

‘Estudos em Comunicação’ na SCOPUS T A revista ‘Estudos em Comunicação’, Sediada no Labcom. IFP - Comunicação, Filosofia e Humanidades, unidade de investigação da Universidade da Beira Interior (UBI), foi selecionada para integrar a SCOPUS, a maior base de dados de publicações científicas do mundo. Criada em 2007, a revista tem uma periocidade semestral e é editada pelos investigadores e docentes da Faculdade de Artes e Letras (FAL), João Carlos Correia e Anabela Gradim. Reúne artigos que fazem a reflexão de diversas temáticas da área da Ciências da Comunicação, publicando em quatro línguas: português, inglês, francês e espanhol. K

Young University Rankings

UBI nas 150 melhores do mundo 6 A Universidade da Beira Interior (UBI) é uma das 150 melhores instituições de Ensino Superior do mundo no Times Higher Education (THE) Young University Rankings, que analisa e classifica academias fundadas há menos de 50 anos. O ranking coloca a UBI no intervalo 101-150, depois de examinados critérios como a qualidade do ensino, da investigação, número de citações dos artigos científicos, internacionali-

zação e relação com as empresas. Este é um resultado “muito significativo”, de acordo com vicereitor com a pasta da Investigação, Paulo Moniz, e “que premeia o esforço, dedicação e compromisso de todos: alunos, funcionários, docentes e investigadores da UBI”. Paulo Moniz destaca que a instituição consegue esta marca na passagem dos seus 30 anos de existência, demonstrando um grande progresso. “É de salientar

que há dois anos (2015) não éramos admitidos pelos critérios exigentes”, sublinha. Esta entrada no Times Higher Education Young University Rankings representa uma segunda referência à UBI nas listagens desta prestigiada entidade, depois de, em setembro de 2016, a Universidade ter sido colocada entre as 1.000 melhores de todo mundo. Na altura, classificou-se no nível 601-800. K

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Provedora e Conselho Geral

Tomadas de posse

Inovação na conservação de alimentos

Coimbra desenvolve tecnologia 6 Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra, liderada por Filipe Antunes, realizou, ao longo dos últimos dois anos, um conjunto de estudos que permitissem obter um método inovador de revestimento seguro de alimentos, capaz de aumentar a validade dos vários tipos de fiambre fatiado (atualmente, depois de desembalado, o fiambre tem validade de três dias).

Os investigadores reproduziram em laboratório as condições quer dos frigoríficos domésticos quer dos frigoríficos dos supermercados, e realizaram vários estudos microbiológicos para assegurar “um revestimento antibacteriano e que evite a desidratação e oxidação deste tipo de alimentos, adiando a sua deterioração”, salienta o investigador. O revestimento conseguido pela equipa, impercetível aos

Alcaide, Nuno Reis, Bruno Gonçalves, Inês Silva e o trabalhador não docente Victor Soares. A eleição decorreu a 21 de março, numa votação eletrónica inédita e com recorde de participação. O calendário eleitoral prevê que os 17 conselheiros reúnam e procedam à cooptação de seis membros externos do Conselho Geral, que deverão tomar posse até 24 de maio. K

olhos do consumidor, cumpre as exigências da Food and Drug Administration (FDA) e pretende aumentar a conservação do fiambre e de outros produtos cárneos após a abertura da embalagem. O método inovador que os investigadores pretendem patentear “não só resolve um problema da indústria alimentar como também contribui significativamente para a redução do desperdício alimentar”, nota Filipe Antunes. K

Reitor da UTAD

Fontainhas Fernandes reconduzido 6 António Fontainhas Fernandes, 55 anos, foi reeleito a 31 de março para o cargo de reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), tendo o resultado sido anunciado pelo presidente do Conselho Geral, José da Silva Peneda. Ao ato eleitoral apresentaram-se António José Silva, Catedrático em Ciências do Desporto e anterior vice-reitor para a Internacionalização, e António

6 A Provedora do Estudante e os membros eleitos do Conselho Geral da Universidade do Minho tomaram posse este mês, no salão nobre da Reitoria, no Largo do Paço. Paula Cristina Martins, professora da Escola de Psicologia já foi pró-reitora para o Ensino e é doutorada em Psicologia do Desenvolvimento e Educação, foi reconduzida por mais dois anos como Provedora do Estudante. Os 12 professores e investigadores eleitos para o Conselho Geral são Rui Castro, Luís Amaral, Helena Guimarães (em substituição de João Monteiro), Óscar Gonçalves, Sandra Paiva, Francisco Veiga, Patrícia Jerónimo, João Cerqueira, Maria José Casa Nova, Eugénio Campos Ferreira, Isabel Soares e Álvaro Iriarte Sanromán. Juntam-se os quatro alunos Bruno

Fontainhas Fernandes, Prof. Catedrático em Bioquímica Ambiental, e anterior reitor. António Augusto Fontainhas Fernandes é reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro desde julho de 2013. Foi presidente da Escola de Ciências da Vida e Ambiente, Pró-Reitor da Avaliação e Qualidade de Ensino (2006-2010) e Pró-Reitor das Estruturas Especializadas e Projetos Estruturantes (2010-2012). K

sensores da Universidade de Aveiro

Japoneses aprovam 6 A Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) quer usar nas suas naves os sensores eletrónicos desenvolvidos no Instituto de Telecomunicações da Universidade de Aveiro (UA), os quais são mais pequenos do que a palma da mão e permitem uma taxa de transmissão de dados da ordem de um gigabit por segundo, sem utilizarem pilhas ou baterias. O projeto de Aveiro começou há três anos, a cargo do investigador do Ricardo Correia, orientado por Nuno Borges Carvalho. “Desenvolvemos um sensor que usa uma frequência de rádio

para a transferência de dados e outra frequência para a receção de energia que é emitida por transmissores”, explica Ricardo Correia. O objetivo final do trabalho, que conta também com a participação do investigador do Felisberto Pereira, é obter um sensor com uma taxa de transmissão na ordem do gigabit totalmente passivo, ou seja, um sensor que através de transferência de energia sem fios não precise de bateria. Uma meta que, garante Ricardo Correia, vai ser alcançada num “futuro próximo”. K

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Música

Metropolitana atua em Évora 6 O Auditório do Colégio Mateus D`Aranda da Universidade de Évora, recebe no próximo dia 5 de maio, pelas 15h00, um concerto pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob direção do Maestro Luís Carvalho. A conferência temática dedicada à “Música e a Ideia de Modernidade” está a cargo do

compositor e violetista, Alexandre Delgado. O espetáculo insere-se no programa “Música e Ciência”, que resulta da parceria instituída entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Entrada livre, sujeita à lotação da sala. K

Jornadas avaliam internacionalização 6 O Auditório do Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora acolheu a 15.ª edição das Jornadas de Gestão, este ano subordinadas ao tema “Internacionalização”, que teve como objetivo chamar a atenção para a importância deste processo em termos de oportunidade de crescimento e desenvolvimento das empresas, bem como alertar para as dificuldades e para os riscos associados.

Para além da comunicação inaugural proferida por Maria Raquel Lucas, professora do departamento de Gestão da UÉ, subordinada ao tema “A complexidade do processo de internacionalização”, o programa contou ainda com a participação de vários convidados, incluindo uma mesa redonda dedicada ao tema da “Internacionalização das empresas portuguesas”. K

Doutoramento Honoris Causa

Évora distingue presidente do Chile 6 A Universidade de Évora (UÉ) atribuiu o grau de Doutor Honoris Causa à Presidente da República do Chile, Verónica Michelle Bachelet Jeria, no passado dia 30 de março. A cerimónia contou também com o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. A atribuição deste título foi tomada no Conselho Científico da Universidade de Évora por, entre outras razões, ser “detentora de um percurso político excecional, de uma carreira profissional de medicina da maior relevância social e de uma notável dedicação ao bemestar do povo chileno”, além de ter tido uma vida “pautada pela luta pela Liberdade e pela Democracia e, em particular, pelos Direitos Hu-

manos, com o foco especialmente direcionado para os mais vulneráveis da sociedade e para as vítimas da ditadura [Chilena]”. O nome da Presidente da República do Chile surge assim entre os nomes inscritos na já longa lista

de Doutores Honoris Causa pela UÉ, um título atribuído a “individualidades que tenham contribuído de forma excecional para o progresso da ciência, da técnica, da arte ou ainda para o bem-estar social e cultural dos povos.” K

Évora

Universidade reforça aposta nas tecnologias

Alumni de Évora

Antigos alunos preparam Conselho 6 A equipa reitoral da Universidade de Évora realizou, no passado dia 3 de abril, na Sala de Docentes do Colégio do Espírito Santo, uma reunião com alumni da Universidade de Évora, no sentido de desenvolver um programa de envolvimento forte e duradouro. A equipa reitoral explica que se pretende “construir uma relação próxima com os nossos

diplomados e assim promover uma comunidade mais ativa na vida da universidade”. Nesta reunião foram convidados, pela reitora, Ana Costa Freitas, os alumni que desenvolveram um percurso profissional distinto, a integrarem o futuro Conselho Alumni, que será também constituído por representantes indicados pelas Unidades Orgânicas da UÉ. K

6 A Universidade de Évora (UÉ), membro da iniciativa europeia EIT Health e do consórcio Lisbon Living+, assinou um acordo de cooperação com a SPMS, o qual prevê a possibilidade de alargamento a outras entidades públicas e privadas. Paulo Quaresma, vice-reitor para a Investigação, fez questão de sublinhar que “pretendemos que esta seja a génese de um laboratório colaborativo, com sede no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, mas com uma janela para todo o mundo.” O Protocolo celebrado visa potenciar a colaboração na área das Tecnologias para a Saúde, no âmbito do chamado triângulo do Conhecimento, que tem como vértices a educação, a investigação e

a inovação, com vista à obtenção de soluções inovadoras, eventualmente disruptivas e que permitem realizar saltos qualitativos na qualidade dos serviços de saúde. A UÉ tem uma intervenção concreta nestes três vértices do triângulo do conhecimento na área das Tecnologias para a Saúde, quer ao nível da formação, quer ao nível da investigação, tendo sido recentemente criado um centro de I&D conjunto com o Hospital do Espirito Santo de Évora. Muito vincada é também a componente de inovação, potenciada pelas condições criadas pelo Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia. A baixa densidade populacional e a dispersão geográfica são

características da região Alentejo, que a tornam um Living lab para a avaliação e implementação de novas soluções nas áreas da telemedicina e homecare. A construção de um novo hospital em Évora requererá também a introdução de soluções tecnológicas avançadas. Este acordo vem assim reforçar a aposta que a UÉ tem feito nas áreas da Tecnologias para a Saúde e do Envelhecimento Ativo, linhas de investigação transdisciplinar com projetos de I&D de grande dimensão em execução ou em avaliação no âmbito do Portugal2020, em sub-áreas como o homecare, a tele-saúde, a computação cognitiva ou a aplicação de técnicas avançadas de inteligência artificial. K ABRIL 2017 /// 07


Maiores de 23

IPCB abre candidaturas 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco acaba de abrir candidaturas ao Curso Preparatório de Acesso ao Ensino Superior para os Maiores de 23 Anos (CPAES-M23), informou a instituição em nota enviada ao nosso jornal. O Politécnico tem também abertas as candidaturas às provas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência dos cursos superiores do IPCB dos maiores de 23 anos (M23). As candidaturas decorrem até ao dia 26 de abril, podendo candidatar-se todos os potenciais candidatos às provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a

Tomada de posse

capacidade para a frequência dos cursos superiores do IPCB dos maiores de 23 anos, desde que tenham completado 23 anos de idade até 31 de dezembro de 2016. O Curso Preparatório tem como objetivo preparar os candidatos Maiores de 23 anos, para as provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência dos cursos superiores do IPCB (licenciaturas e cursos técnicos superiores profissionais). As aulas decorrem na Escola Superior de Artes Aplicadas das 18.00h às 21.00h, de acordo com um calendário previamente aprovado. K

Novo Conselho Geral ganha forma 6 Os docentes eleitos para o Conselho Geral do Instituto Politécnico de Castelo Branco e o elemento representante do pessoal não docente, tomaram posse, este mês, numa cerimónia que decorreu nos serviços centrais da instituição. No caso dos professores houve três listas concorrentes tendo tomado posse os seguintes elementos: António Fernandes (EST), Moitinho Rodrigues (ESA), Henrique Gil (ESE), João Ventura (ESALD), José Filomeno Raimundo (ESART) e António Pinto (ESGIN), todos da lista A; José Carlos Gonçal-

ves (ESA), Francisco Lucas (EST), Maria Natividade Pires (ESE), João Belo (ESALD) e Carlos Reis (ESART), da Lista C, e Jorge Almeida (ESALD) e Fátima Paixão (ESE), da Lista B. Edite Santos, técnica superior do Instituto Politécnico, tomou posse em representação dos funcionários. Os membros que agora assumiram funções vão reunir-se dia 4 de maio para a cooptação de elementos externos à instituição. Carlos Maia, presidente do IPCB, mostra-se satisfeito “pela vitalidade da instituição demonstrada pelas três listas de

docentes concorrentes ao Conselho Geral. É normal que isso aconteça, sobretudo quando termina um ciclo. Já em 2009 aconteceu o mesmo. Mas o mais importante é que o processo está correr com toda a normalidade como se espera de uma instituição de ensino superior”. De referir que o Conselho Geral é o órgão que elege o presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco. No entanto, as eleições para o cargo de presidente do IPCB só decorrerão no próximo ano, durante o primeiro trimestre. K

Projeto europeu

IPCB no Horizonte 2020 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco acaba de ver aprovada uma candidatura a um projeto de Investigação e Desenvolvimento pelo Horizonte 2020, informou o IPCB em comunicado. O IPCB ficará envolvido no projeto MONROE (Measuring Mobile Broadband Networks in Europe), que tem como objetivo avaliar a qualidade da rede móvel em várias capitais da Europa e testar tecnologias que permitam a migração da rede 4G para a nova geração móvel 5G. A proposta foi liderada pelo docente da Escola Superior de Tecnologia, Paulo Marques, o qual vai integrar um consórcio de sete equipas de investigação europeias na área das telecomunicações.

08 /// ABRIL 2017

Esart

Madrid encantou Oleiros 6 A Orquestra de Guitarras da Universidade Autónoma de Madrid (UAM), realizou, no passado dia 18, um concerto que foi estreia a nível nacional, em Oleiros. O espetáculo resultou de uma parceria que a Orquestra tem com a Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco, de onde também resultará um concerto em Madrid, por parte de Ensemble de Guitarras da ESART.

O conjunto de 14 guitarristas foi recebido pelo vice-presidente, Victor Antunes, que descreveu o espetáculo como “uma oportunidade que não se tem todos os dias”. O concerto foi composto por duas partes, a primeira constituída por músicas espanholas e a segunda por músicas de filmes como A Bela e o Monstro, Guerra das Estrelas, Piratas das Caraíbas, Super-Homem, Parque Jurássico e Rei Leão. K

NA ESE

Gestão em seminário Na mesma nota de imprensa, Paulo Marques revela que “numa altura em que se fala muito no Portugal 2020, não devemos esquecer as oportunidades de financiamento do programa Horizonte 2020, que embora bastante mais competitivo, permite uma maior internacionalização e reconhecimento da investigação

feita no IPCB”. O comunicado explica que o Horizonte 2020 é o maior programa de investigação e inovação de sempre da União Europeia com 80 mil milhões de euros de financiamento. O objetivo do H2020 é garantir que a Europa produza ciência e tecnologia de nível. K

6 O I Seminário de Administração e Gestão realizou-se este mês na Escola Superior de Educação de Castelo Branco, com o tema “O Recrutamento como Instrumento de Autonomia das Escolas”. A iniciativa decorre no âmbito do Curso de Especialização Pósgraduada em Administração Escolar, promovido pelo coordenador

do curso, Valter Lemos. O seminário teve como preletor Jorge Sarmento Morais, chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Educação e Inspetor principal do IGE. O seminário é aberto a alunos de mestrado e a professores e serão entregues certificados de participação com acreditação. K


Ministro do Ensino Superior reforça a ideia

“Não há cursos a mais”

6 A Escola Superior Agrária de Castelo Branco realiza de 29 de abril a 2 de maio a 7ª Edição Feira Agro-Agrária. Esta iniciativa, que decorrerá na Quinta da Sr.ª de Mércules, tem como objetivo reforçar a importância que a agricultura tem na região e no país, dando a conhecer a escola e todos os agentes do setor agrícola e florestal que queiram mostrar os seus produtos e serviços. A organização acredita que o evento vai voltar a ter uma boa afluência de visitantes, “não só pelo facto do interesse crescente pela agricultura por parte da sociedade mas também porque coincide com o período em que decorrem as Festas do Concelho de Castelo Branco na Ermida da Sr.ª de Mércules”. K

6 O reforço do emprego científico e qualificado é uma aposta do atual ministro da Ciência e do Ensino Superior. Manuel Heitor defendeu esta ideia, no passado dia 6, durante a apresentação do estudo desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e pela Associação Empresarial de Beira Baixa (AEBB). No entender do governante “vivemos em tempo dinâmico de acelerada mudança tecnológica”. Manuel Heitor disse perante uma plateia com empresários e docentes do IPCB, que ao nível do ensino superior “é importante criar o imprevisível, não apenas olhando para o que existe, mas para o que pode vir a existir”. Manuel Heitor adianta que é necessário “provocarmos ação no futuro”. O ministro teceu diferentes comentários ao estudo, o qual na sua perspetiva vem demonstrar que “não há cursos a mais”, acrescentando que a “diversidade de competências é importante”. Manuel Heitor considerou ainda que a “co-localização de atividades de ensino, investigação e inovação, é um desafio que se coloca às instituições de ensino superior”. De resto, a sessão permitiu também a apresentação de duas empresas que têm uma ligação direta ao IPCB. A Allbesmart, a primeira «spin-off» do Politécnico, incubada no Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco, que já venceu vários prémios nacionais, estando ligada a centros de inves-

ESALD

Maratona de Portugal

ESACB

Agro Agrária está de volta

Piscina para bebés 6 A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do IPCB inicia em abril um Programa de Classes de Hidroterapia para Bebés de 1 a 4 anos, informou a instituição em comunicado enviado ao nosso jornal. As classes de adaptação ao meio aquático em bebés têm a duração de 4 semanas (uma aula por semana) e são aulas facilitadoras para o desenvolvimento neuromotor, recorrendo ao domínio do corpo na água, com base em cinco aspetos: equilíbrio, respiração, imersão, propulsão e salto. De acordo com a nota de imprensa, as aulas decorrem às quartas-feiras, pelas 17H00 e cada sessão deverá contar com a duração de 40 minutos, sendo orientadas por um fisioterapeuta da Escola, com a colaboração de alunos da licenciatura em Fisioterapia. O limite máximo de vagas é de seis bebés e para cada bebé em água deverá estar presente um adulto. As inscrições estão abertas até ao dia 26 de abril, através do e-mail fisioterapia. consulta@ipcb.pt ou do contacto 272 340 563. K

tigação internacionais; e a Semural, que viu certificado um produto com o apoio da Escola Superior Agrária de Castelo Branco. Para Carlos Maia, presidente do Politécnico, o estudo, coordenado pela investigadora Sara Nunes, vem “demonstrar que há uma ampla margem de progressão entre o IPCB e o mundo empresarial”. No entender daquele responsável o “IPCB deve associar-se às empresas, mas também deve haver a perceção que elas têm vantagem em se associar ao mundo do ensino. Vamos reforçar essa aproximação em conjunto com as empresas e vamos implementar um conjunto de ações”. Por sua vez, José Gameiro, presidente da AEBB, considerou que “este estudo é um bom exemplo do que pode ser a cooperação entre as empresas e as associações. Penso

que devem ser os empresários a dar o primeiro passo e a olharmos para a escola”. Na sua perspetiva, “tem que ser feito um caminho e as escolas também têm que se abrir” e se adaptar aos ritmos diferentes entre o ensino e o tecido empresarial. O presidente da AEBB falou ainda de cooperação política, e deu alguns exemplos relacionados com a receção de estagiários do ensino superior nas empresas, “como a criação de créditos sobre a TSU relativos ao tempo que a empresa gasta nessa formação ou a possibilidade de, a troco desse acolhimento de estagiários, a instituição dar formação aos restantes ativos das empresas”. O estudo resultou no envio de 1408 questionários (via digital) a empresas da região, tendo sido obtidas 458 respostas, das quais 267 foram validadas. K

IPCB ganha nos carros solares 6 A equipa da Escola Superior de Tecnologia IPCB Solar Racing Team acaba de vencer a corrida Maratona da Portugal Solar Challenge 2017, numa prova destinada exclusivamente a veículos movidos a energia solar, que se disputou me Lisboa, e que foi organizada pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), no passado dia 31 de março. A vitória da equipa albicastrense é o resultado de um caminho que a Escola Superior de Tecnologia tem vindo a fazer e que já no ano passado deu bons frutos, através das primeiras participações em competições nacionais, onde obteve um primeiro lugar (prova de endurance) no Portugal Solar Challenge, e o segundo e o terceiros lugares da classificação geral naquela prova; bem como o primeiro lugar na sua categoria no US Solar Challenge, em Massamá. Referia-se que a Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco (EST) está a realizar uma forte aposta no desenvolvimento de veículos movidos a energia solar, num projeto que é mais ambicioso e que além do próprio Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), envolve também a Câmara albicastrense e a Escola Superior de Artes Aplicadas, no sentido de desenvolverem

veículos solares que sirvam o turismo na cidade e até mesmo pessoas com dificuldade de locomoção. Os docentes Luís Neto e José Salvado são os grandes impulsionadores deste enorme desafio, o qual já está a dar frutos do ponto de vista técnico e competitivo. Em nota de imprensa, o IPCB recorda que participou na Maratona de Portugal com a equipa IPCB Solar Racing Team, que envolve professores e alunos da Unidade Técnico-Científica de Engenharia Electrotécnica e Industrial da EST, com ligações às licenciaturas em Engenharia das Energias Renováveis; Engenharia Electrotécnica e das Telecomunicações; e Engenharia Industrial, e que tem como lema “um grupo

de chispas & faíscas à procura de um (primeiro) lugar ao Sol”. Na prova do passado dia 31, a equipa teve como pilotos Luís Silva e Luís Neto, que após duas semanas de preparação conseguiram o melhor dos resultados, numa prova que teve um percurso de 1500 metros, composto por retas longas, curvas rápidas e apertadas, num total de 30 minutos. Nesta prova a equipa albicastrense teve como adversários mais cinco veículos na sua maioria construídos pelos alunos do Mestrado em Engenharia da Energia e do Ambiente da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Como particularidade, de 10 em 10 minutos as equipas tiveram que mudar de piloto. K

ABRIL 2017 /// 09


Alto Douro Vinhateiro - Património da Humanidade

Viseu organiza concurso 6 A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, do Instituto Politécnico de Viseu, promove o 1º Concurso de Fotografia Digital que decorre até maio e será alusivo à declaração pela UNESCO de 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, no eixo Valores Culturais, Diversidade e Património. Sob a égide de temáticas associadas ao turismo da região cujo tema central é Alto Douro Vinhateiro – Património da Humanidade, este concurso pretende associar-se à UNESCO promovendo a atividade de divulgação, promoção e inovação dos produtos turísticos através da captura de fotografias inéditas, identificadoras da região, que enquadrem o turismo nas vertentes da cultura e do património natural e edificado. Sendo especialmente dirigido aos jovens durienses, das escolas secundárias, profissionais e tecnológicas (não superior) da

ESE Castelo Branco

Secretariado acreditado por seis anos sub-região do Douro, sob a área de influência da Comunidade Intermunicipal do Douro, é extensível a alunos de outras escolas do mesmo nível de escolaridade de fora da CIM-Douro, desde que retratem o Douro – Património da Humanidade, de acordo com os requisitos definidos no regulamento. O concurso é organizado em parceria com o Município de Lamego, a Comunidade Intermu-

nicipal do Douro (CIM-Douro), a IEL – Incubadora de Empresas de Lamego, e a Associação de Hotelaria e Turismo do Douro (HTDouro). Envolve duas categorias, Património Natural e Património Edificado. Os prémios monetários são atribuídos pelo Município de Lamego e pela CIM-Douro, sendo a sua entrega realizada na sessão de encerramento do ano letivo da ESTGL, em data a definir. K

6 A licenciatura em Secretariado da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESE/IPCB) foi acreditado por seis anos (o máximo permitido por lei) pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Em nota de imprensa, o Politécnico revela que a decisão “decorre da proposta apresentada, em 2016, pela ESE, de restruturação do plano de estudos da licenciatura com a finalidade de reforçar as áreas científicas de Secretariado e de Ciências Empresariais – Gestão e Administração –, a par da área de Línguas e Literaturas Estrangeiras, possibilitando assim uma maior aproximação ao tecido empresarial”.

Na mesma nota é explicado que “o processo implicou o envolvimento da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), traduzida também numa equipa de coordenação partilhada”. A acreditação plena do ciclo de estudos evidencia que foram cumpridos todos os critérios exigidos pela Agência de Avaliação, nomeadamente o de um corpo docente academicamente qualificado e especializado nas áreas principais desta formação, bem como o de realização de atividades de investigação orientada e sua disseminação. D referir que a formação em Secretariado permite o prosseguimento de estudos a nível do 2º ciclo, Mestrado. K

ESART

Design por mais seis anos

Conselho Geral do IPV

Eleitos tomam posse 6 Os novos membros internos do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu tomaram posse a 20 de março, numa cerimónia que teve lugar na Sala do Conselho Geral do IPV e foi conduzida pelo ainda presidente do órgão, João Cotta. Terá agora lugar uma reunião com o objetivo de completar a

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constituição do Conselho Geral, com a indicação dos novos membros cooptados. Posteriormente, com a sua composição totalmente definida, num total de 30 elementos, haverá lugar à indigitação do presidente deste órgão. Para mais tarde, previsivelmente em junho, deverá ocorrer

a eleição do novo presidente do IPV. O Conselho Geral, o órgão máximo do Instituto Politécnico de Viseu, é composto por 16 representantes dos professores e 5 dos estudantes e 9 personalidades externas de reconhecido mérito na qualidade de representantes da comunidade. K

6 O curso de licenciatura em Design de Comunicação e Produção Audiovisual da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco foi acreditado por seis anos pela Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior (A3ES). Em nota enviada ao nosso jornal, o Politécnico explica que “a comissão externa da A3ES destaca a existência de um corpo docente dinâmico composto por doutores e especialistas na área de formação, a qualidade das instalações e equipamentos, a pertinência e organização das unidades curricu-

lares e conteúdos programáticos, a relação entre conteúdos programáticos e a prática, a forte relação com o tecido empresarial e com a comunidade regional e a realização de atividades de investigação orientada e sua disseminação em publicações diversas”. O IPCB adianta que a licenciatura em Design de Comunicação e Audiovisual foi avaliada de forma muito positiva por ex-alunos e empregadores, confirmando a taxa de empregabilidade de 92%. Atualmente, 65% dos alunos do curso escolheram-no como primeira opção e 85% completam o curso. K


Aquatropolis Academy Competitividade e inovação das empresas

Politécnico de Leiria acreditado 6 O Politécnico de Leiria obteve a aprovação do processo de acreditação de entidades para prestação de serviços de diagnóstico no âmbito dos projetos ‘Vales Oportunidades de Investigação’, os quais têm a finalidade de promover a avaliação e identificação de problemas técnicos que importa resolver, de forma a permitir reforçar a competitividade das empresas ao nível da melhoria de produtos e de processos. O Politécnico de Leiria poderá a partir de agora encontrar soluções imediatas no âmbito de serviços de consultoria em atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico, e de serviços de transferência de tecnologia. Entre os serviços suscetíveis de apoio estão a identificação de problemas técnicos ao nível de produtos, serviços e processos, a avaliação de oportunidade de investigação e desenvolvimento, uma estratégia de I&D e respetivo plano de ação, bem como a assistência técnica para implementação de recomendações com implementação de curto prazo. “Atualmente o Politécnico de Leiria pode disponibilizar mais serviços à indústria, em especial da Região, reforçar a competitividade das empresas pela melhoria dos seus produtos, serviços e Publicidade

processos, alargar a sua rede de empresas parceiras, e apoiar as empresas a identificarem as suas oportunidades de melhoria”, refere Leopoldina Alves, diretora do Centro de Transferência e Valorização do Conhecimento do Politécnico de Leiria. Já Rui Pedrosa, vice-presidente do Politécnico de Leiria, considera que “este é um instrumento que para além da resolução de constrangimento de curto prazo, criará oportunidades futuras para o desenvolvimento de projetos de investigação aplicada”, sendo que “estes serviços vão promover a aproximação, colaboração e maior conhecimento das empresas pelos professores e investigadores, gerando oportunidades de transferência de conhecimento mais eficazes que direta e indiretamente estarão associadas à empregabilidade dos diplomados”. Para concretizar os seus projetos, as empresas beneficiárias dos ‘Vales Oportunidades de Investigação’ devem obrigatoriamente contratar uma entidade acreditada. O incentivo máximo para a prestação de serviços nesta tipologia é de 15 mil euros, dos quais 5 mil vão para os serviços de diagnóstico, e 10 mil para os serviços de assistência técnica à implementação de recomendações de curto prazo. K

Politécnico de Leiria inova na economia do mar 6“A Aquatropolis Academy é um exemplo de sucesso, onde a formação vai ser decisiva para a renovação e requalificação de vários setores da economia do mar”, garante Rui Pedrosa, vicepresidente do Politécnico de Leiria, na cerimónia de lançamento da Aquatropolis Academy, sedeada na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM), em Peniche. A academia visa formar o setor aquícola para a economia digital, para a revoluçao 4.0. o projeto tem por base a ESTM, o mar, a aquacultura, mas também valoriza outras áreas que podem ser exploradas nas outras quatro Escolas do Politécnico, nomeadamente na área alimentar e nutrição, no design dos produtos, nos processos de engenharia e

gestão, e na área das ciências sociais, como no bem-estar dos consumidores, nas questões éticas literacia digital e cultural. O projeto consolida uma parceria inédita na área da economia do mar entre ensino superior e tecido empresarial, entre a ESTM e a Compta, e tem por missão formar e capacitar os futuros profissionais do setor aquícola com competências nos domínios técnicos e científicos da Economia Digital. O subdirector da ESTM, Sérgio Leandro, considera que a Aquatropolis Academy tem como principal objetivo estimular a transformação digital do setor aquícola. “A nova academia de conhecimento pretende dar resposta a vários constrangimentos do setor, nomeadamente a fraca capacidade de investimento

na modernização tecnológica, o conhecimento empírico que prevalece sobre o conhecimento científico, a falta de controlo dos diferentes estágios da cadeia de valor, e por último, a falta de confiança do consumidor e a forte concorrência global”. A Aquatropolis Academy resulta do consórcio Aquatropolis, projeto em copromoção cofinanciado pelo Compete 2020. O consórcio Aquatropolis nasceu há cerca de um ano para promover o desenvolvimento sustentável da aquacultura, e é composto pela Compta, ALGAplus, Domatica, pelo Politécnico de Leiria, através das Escolas Superiores de Turismo e Tecnologia do Mar e de Tecnologia e Gestão, pelo Instituto Politécnico de Tomar e pelo Tagus Valley. K

Rede Académica das Ciências da Saúde

Superior de Saúde de Leiria é membro efetivo 6 A Escola Superior de Saúde do Politécnico de Leiria é o novo membro efetivo da Rede Académica das Ciências da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, tendo recebido a insígnia a 31 de março, na Reunião Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde, em Lisboa. “Esta afiliação internacional é o reconhecimento da excelência da formação por nós ministrada, possibilitando-nos cooperar com outros países, como Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Moçambique, Angola e Brasil, na formação e investigação na área da saúde», refere Carolina Henriques, subdiretora da instituição.

A Rede Académica das Ciências da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa tem como missão promover a formação e cooperação científica na área das ciências da saúde entre instituições do Ensino Superior e centros de investigação de países da CPLP, o intercâmbio e o desenvolvimento da cooperação no âmbito do ensino, da investigação e da inovação das ciências da saúde, e a mobilidade académica no âmbito das ciências da saúde entre os países da CPLP. A RACS ainda promove e facilita as relações bilaterais e multilaterais entre instituições de ensino superior e a formação ao longo da vida no âmbito das ciências da saúde. K

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Festival MONSTRA

Diplomados do IPP ganham 6 A curta-metragem de cinema de animação ‘Lugar em Parte Nenhuma’, realizada pelos ex-alunos do IPPortalegre Bárbara Oliveira e João Rodrigues, foi duplamente premiada na mais recente edição do Festival MONSTRA, ao ser distinguida com os prémios de Melhor Curta de Estudantes Portuguesa e ainda o prémio idêntico atribuído pelo Júri Júnior.

Iniciada como Projeto Final da licenciatura em Design e Animação e Multimédia, esta curta-metragem seria concluída já depois da licenciatura terminada. O Instituto do Cinema e do Audiovisual reconheceu no trabalho da Bárbara e do João as qualidades necessárias para o financiar com o apoio destinado à Finalização de Obras Cinematográficas.

‘Lugar em Parte Nenhuma’ é uma história de exílio construída em forma de documentário. É uma narrativa comovente, cheia de sensibilidade, humanidade e coragem. O Instituto Politécnico de Portalegre, coprodutor da obra, juntamente com o ICA e a Filmes da Praça, felicita os autores pelo primeiro grande êxito de uma carreira que promete ser de sucesso. K

Sistema Interno de Garantia de Qualidade

A3ES certifica IPG 6 A Agência A3ES - Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior certificou o Sistema Interno de Garantia da Qualidade (SIGQ) do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) por um período de seis anos Recorde-se que o IPG, com a certificação condicional atribuída em 2014, foi uma das primeiras Instituições de Ensino Superior Politécnico com um SIGQ certificado e a ver reconhecido o trabalho desenvolvido, nos últimos anos, na área da qualidade e da harmonização institucional de procedimentos. “A qualidade foi um dos grandes pilares e objetivos institucionais do Instituo Politécnico da Guarda e dos seus dirigentes nos últimos anos. O que este sistema procura, através dos seus objetivos, processos, procedimentos e instrumentos, é garantir e assegurar a missão do IPG”, afirmou Pedro Cardão, vice-presidente do IPG, responsável pelo Gabinete de Qualidade. Na opinião daquele responsável, “o SIGQ, mais do que um sistema é uma forma de organização pensada no envolvimento das pessoas numa perspetiva de cultura de qualidade. A certificação

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Superior de Desporto do IPSantarém

Protocolo com a Nazaré 6 A Escola Superior de Desporto de Rio Maior e o Município da Nazaré deverão assinar um acordo de parceria na área do desporto, no próximo dia 31 de maio, no decorrer da Gala do Desporto em Rio Maior. A formalização decorreu a 30 de março, numa reunião entre Jorge Justino, presidente do IPSantarém, e o presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro, sendo que o acordo envolve as componentes de turismo, saúde e qualidade de vida. “A ligação entre a região ribatejana e a Nazaré já é antiga, pois sempre existiram relações fortes, nomeadamente ao nível cultural, do turismo e do desporto, como tal achámos que chegou a altura de firmar um protocolo que valorize não só o Instituto, mas também o Município da Nazaré e que seja importante para as regiões” refere Jorge Justino. Walter Chicharro explicou “existe um conjunto de serviços que a Escola Superior de Desporto de Rio Maior e o Politécnico de Santarém podem prestar, em cooperação com o Município da Nazaré, no âmbito da política desportiva do Município e dos serviços prestados pela

Nazaré Qualifica, por exemplo no CarSurf” e lembrou que “a proximidade entre os territórios é muito forte, e como tal há a possibilidade de se fazer parcerias que possam potenciar as duas entidades”. João Moutão, diretor da Escola de Superior de Desporto de Rio Maior, explica que “este protocolo com a Câmara da Nazaré vai ao encontro daquilo que a escola tem promovido, nomeadamente na formação na área do Surf, um desporto que tem tido um crescimento exponencial em Portugal” e afirma que “a escola ao ter a formação de técnico superior profissional nesta área, onde existe necessidade de formar técnicos, acaba por ser um excelente apoio ao Município, que tanto vive deste desporto”. A presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, também comentou esta parceria, dizendo que “toda a relação que se venha a formalizar para dar mais alguma notoriedade e reconhecimento às boas práticas, ao que se faz, e ao que se pretende vir a fazer, o Município estará disponível e interessado na promoção do concelho, do desporto e da Escola Superior de Desporto, em articulação com o Politécnico”. K

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Rita Ruivo

deste sistema através de uma Agência independente só vem reforçar a ideia que no interior também se trabalha bem e com qualidade.” A missão do Politécnico da Guarda, em termos de política de qualidade, consiste em promover procedimentos que garantam a formação altamente qualificada, fomentar a participação global da comunidade e a auscultação

dos parceiros estratégicos, valorizar os recursos humanos e as funções desenvolvidas, promover colaborações acreditadas com o tecido económico e social da região e do país, através de serviços formativos e técnicos, bem como proporcionar indicadores e procedimentos clarificadores dos caminhos e estratégias a desenvolver num processo de melhoria contínua da instituição. K

Psicóloga Clínica (Novas Terapias) Ordem dos Psicólogos (Céd. Prof. Nº 11479)

“Quantas vezes, para mudar a vida, precisamos da vida inteira. Pensamos tanto, tomamos balanço e hesitamos, depois voltamos ao princípio, tornamos a pensar e a pensar, deslocamo-nos nas calhas do tempo com um movimento circular (…). Outras vezes uma palavra é quanto basta.”

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Enertech 2017

Tecnologias para a Energia 6 O Instituto Politécnico da Guarda vai colaborar na ENERTECH 2017, Feira das Tecnologias para a Energia, que decorrerá no Sabugal, de 25 a 28 de maio Figueiredo Ramos, docente do IPG que está ligado à organização desta Feira das Tecnologias para a Energia, destacou a oportunidade que a ENERTECH proporciona ao nível da divulgação de projetos de investigação realizados no Politécnico da Guarda, acrescentando que este envolvimento com as empresas, presentes, funciona também como incremento à implementação de novos projetos. Como sublinhou, as novas soluções tecnológicas orientadas para a redução dos custos das energias constituem um dos atrativos do evento para o público em geral; para Figueiredo Ramos, o facto de esta Feira das Tecnologias para a Energia se realizar no interior do país é importante

Portalegre

Magazine faz exposição

para centrar as atenções para novas realidades e oportunidades. Aliás este evento define-se como “um espaço de encontro para a promoção, divulgação e demonstração do que acontece no sector das energias renováveis, destacando a inovação e a sustentabilidade ambiental”. K

6 Os serviços centrais do Instituto Politécnico de Portalegre acolheram, de 22 de março a 13 de abril, a Exposição que assinala o início das comemorações do 20º aniversário do Ensino Magazine. O Instituto Politécnico de Portalegre foi a primeira instituição de ensino superior a acolher a exposição, a qual irá percorrer todo o país. A mostra que também já esteve patente no Forum Castelo Branco, entre janeiro e fevereiro, é constituída por um conjunto de painéis onde à luz das capas do

Ensino Magazine pode ser vista e analisada a evolução do ensino superior e da educação no espaço da lusofonia nos últimos 19 anos. Joaquim Mourato, presidente do Politécnico de Portalegre, mostrou-se bastante agradado pela mostra, explicando, na altura, que “houve muitas transformações no ensino superior e o Ensino Magazine consegue fazer este relato como muitos poucos órgãos de comunicação social conseguem”. Também João Carrega, diretor da publicação, explica a impor-

tância desta mostra. “Trata-se de uma exposição retrospetiva, composta por um conjunto de capas do Ensino Magazine e por um vasto número de fotografias que marcam os últimos 19 anos da educação no espaço lusófono. Além disso, a exposição presta também um tributo aos vencedores do Concurso Internacional de Fotografia, promovido pelo Ensino Magazine e de que o Instituto Politécnico de Portalegre foi parceiro, através da divulgação das imagens premiadas”. K

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Competição

Robô Bombeiro na Guarda 6 Na Guarda vai realizar-se, a 8 de Julho, a XV edição do concurso Robô Bombeiro, organizado anualmente, desde 2003, pelo Instituto Politécnico. Este concurso põe à prova pequenos robôs móveis e autónomos

com a missão de encontrar e apagar um incêndio, simulado por uma vela, num modelo de uma casa formado por corredores e quartos. Os interessados podem obter mais informações em http://robobombeiro.ipg.pt/. K

Educação Física e Saúde

Seminário mais internacional 6 O Instituto Politécnico da Guarda realiza, de 10 a 12 de julho, a décima terceira edição do Seminário Internacional de Educação Física, Saúde e Lazer (SIEFLAS). O tema central deste seminário, “Desafios interdisciplinares na promoção da Atividade Física”, será abordado em conferências, mesas de debate temático e pósteres por reconhecidos investigadores nacionais e internacionais. De referir que este Seminário teve o seu berço no Instituto de

Estudos da Criança, da Universidade do Minho, em 2005, prosseguindo, nos anos seguintes, em diversas Instituições do ensino superior em Portugal, bem como na Alemanha e Brasil. Para a organização, deste ano, do SIEFLAS este evento “constituí um momento marcante da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do IPG, instituição que há 30 anos proporciona uma formação na área do Desporto”. Este Seminário é entendido como um momento de reflexão e

troca de conhecimento entre investigadores de vários países, em torno de um tema de importância crescente na sociedade atual”; por outro lado é referido que a Direção Geral de Saúde criou em 2016, pela primeira vez em Portugal, um programa prioritário de promoção da atividade física que visa, além da promoção de estilos de vida saudáveis e a avaliação dos seus benefícios, formar profissionais para aconselharem e mudarem os comportamentos dos utentes. K

Politécnico da Guarda

300 segundos de Ciência 6 Dar a conhecer a ciência que se faz no Instituto Politécnico da Guarda, e seus contributos para a sociedade, é um dos objetivos da nova rúbrica que é emitida, semanalmente, no programa de rádio do IPG. Com “300 segundos de ciência” pretende-se divulgar a capacitação em I&D, os laboratórios existentes e os projetos e investigações em curso. O envolvimento de investigadores ligados às várias unidades orgânicas, procura evidenciar os diferentes projetos e áreas de inPublicidade

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vestigação existentes, as ligações promovidas em rede e os contributos que estão disponíveis para transferência e apoio à sociedade e suas atividades económicas. O programa de rádio IPGfm afirma-se como “um espaço de informação e divulgação das atividades e projetos da comunidade académica”. Emitido às quartas-feiras, a partir das 19 horas, com repetição aos domingos, às 13 horas, este programa fica disponibilizado em podcast (http://www.ipg. pt/ipg-fm/ ). K

28 de abril a 1 de maio

Politécnico da Guarda na FIT 2017 6 O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai estar presente na Feira Ibérica de Turismo (FIT), que decorre nesta cidade a partir de 28 de abril, e até 1 de maio. No decorrer deste certame,

onde divulgará a sua oferta formativas, o IPG terá a representação das quatro Escolas Superiores que o integram, as quais vão participar com demonstrações e atividades.K

Cávado e Ave

Maria José Fernandes candidata a presidente 6 Maria José Fernandes será candidatura única à presidência do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA). Professora coordenadora principal e diretora do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Gestão do Instituto, da qual foi diretora, é doutorada em Ciências Empresariais, com agregação em Gestão, bem como diretora do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF). Entre outras atividades, participou em diversas comissões criadas pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). De acordo com o calendário

eleitoral, a eleição do novo Presidente do IPCA terá lugar no dia 12 de junho, em reunião de votação do Conselho Geral. K


IPLeiria

Serviços de diagnóstico para o 2020

Comissão Vitivinícola

Leiria dá valor ao vinho de Lisboa 6 A Escola Superior de Turismo de Tecnologia do Mar do Politécnico de Leiria e a Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa acabam de formalizar um protocolo de cooperação técnica e científica que prevê o desenvolvimento de investigação especialmente

no âmbito da engenharia alimentar, e a realização de estágios. O protocolo de cooperação técnica e científica entrou em vigor a 21 de março e pretende ainda desenvolver investigação e projetos que contribuam para a valorização dos vinhos da região. K

6 O Politécnico de Leiria obteve a aprovação do processo de acreditação de entidades para prestação de serviços de diagnóstico no âmbito dos projetos “Vales Oportunidades de Investigação”, enquadrada na tipologia de investigação e desenvolvimento tecnológico do sistema de incentivos do Portugal 2020. Os projetos apoiados com os “Vales Oportunidades de in-

vestigação” têm a finalidade de promover a avaliação e identificação de problemas técnicos, de forma a reforçar a competitividade das empresas ao nível da melhoria de produtos e de processos. O Politécnico de Leiria pode exercer consultoria em atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico, e de serviços de transferência de tecnologia. Entre os serviços sus-

cetíveis de apoio constam a identificação de problemas técnicos ao nível de produtos, serviços e processos, a avaliação de oportunidade de investigação e desenvolvimento, uma estratégia de I&D e respetivo plano de ação, bem como a assistência técnica para implementação de recomendações de curto prazo. De referir que para concretizar os seus projetos, as

empresas beneficiárias dos “Vales Oportunidades de Investigação” devem obrigatoriamente contratar uma entidade acreditada. O incentivo máximo para a prestação de serviços nesta tipologia é de 15 mil euros, dos quais 5 mil vão para os serviços de diagnóstico, e 10 mil para os serviços de assistência técnica à implementação de recomendações de curto prazo. K

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festival

Curtas-metragens nas Caldas da Rainha 6 O Festival de curtasmetragens Ellipse 24h Film Fest estreia-se a 28 e 29 de abril na cidade de Caldas da Rainha. Organizado por um grupo de estudantes e diplomados da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha do Politécnico de Leiria, a edição Beta do evento tem como género designado a ficção científica. O Ellipse consiste num concurso onde os participantes terão apenas 24 horas para realizar os seus projetos, com duração máxima de três minutos, sen-

do que têm de integrar um objeto e tema atribuídos de forma aleatória pela organização. K

Economia

Dia Aberto nas Empresas de Leiria 6 Mais de 600 estudantes do primeiro ano de licenciatura do Politécnico de Leiria participaram na iniciativa ‘Dia aberto nas Empresas’, organizada pelo Politécnico de Leiria em parceria com a NERLEI, nos dias 23 e 24 de março, que incluiu a visita a 20 empresas nos concelhos de Leiria, Marinha Grande, Alcobaça, Óbidos e Peniche.

Nuno Mangas, presidente do Politécnico de Leiria, destaca também que “esta ação possibilitou a promoção da oferta formativa e das empresas, com a forte mensagem de que esta região é diferente, acolhedora, onde é bom estudar e trabalhar, e onde existe uma forte coesão entre as várias instituições regionais”. K

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Medicação

Porto debate soluções 6 No passado dia 7 de abril, dia em que se celebra o Dia Mundial da Saúde, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico do Porto (P.PORTO) e a empresa Farma+ desafiaram um grupo de estudantes e docentes a refletirem e proporem soluções para minimizar a dificuldade que os doentes polimedicados sentem todos os dias na organização da sua medicação. É sabido que o impacto de um erro na dose administrada pode ser fatal. Cerca de 11% dos internamentos hospitalares da população idosa polimedicada estão associados a erros na toma de medicamentos e culmina como a quinta maior causa de morte nesta classe. Para contrariar esta situação foi colocada à reflexão a problemática da gestão da multidosagem e a necessidade de diminuir os erros associados às tomas dos medicamentos. O Sistema de Multidosagem proposto atualmente pela Farma+ é uma solução prática, versátil e apesar de já possuir uma forte implementação em inúmeras farmácias e instituições, a empresa pretende recolher ideias

para melhorar o produto e implementar novas formas de controlo da administração da medicação, garantindo que o paciente toma a medicação no tempo certo. Tendo este problema como base, o desafio empresarial lançado teve como tema a “Gestão do Sistema de Multidosagem à Escala Doméstica”. Entre os dias 7 e 10 de abril , as cinco equipas que participaram no Desafio Empresarial refletiram e propuseram diferentes soluções para o problema em causa. O vencedor foi o projeto OPTEAM, que consiste num portal agregador da informação relativa ao paciente, podendo todos a quem for concedida a devida permissão monitorizar a toma da

medicação desse paciente. Aliado a esse portal foi proposto o desenvolvimento de 4 gadgets que através de uma aplicação móvel ou de uma comunicação direta com o portal, permitem atualizar a informação acerca da toma da medicação, nomeadamente qual a medicação que foi tomada e a hora exata a que ocorreu essa toma. A equipa recebeu um prémio de 500 euros atribuídos pela empresa Farma+. O júri foi presidido por Dorabela Gamboa, presidente da ESTG, e contou com a presença de Tiago Maia, gerente da Farma+, e de Ângelo Jesus, Coordenador do Curso de Licenciatura em Farmácia da Escola Superior de Saúde (ESS) do Politécnico do Porto. K

Nuno Álvares

Alunos de 74 no Liceu 6 Os alunos que frequentavam o Liceu Nuno Álvares de Castelo Branco, em abril de 1974, realizaram dia 22 de abril, uma ação de confraternização. O encontro, de caráter bienal, pretendeu ser evocativo da revolução do dia 25 de Abril de 1974, “de forma a manter vivo este acontecimento histórico e um conjunto de valores que cada vez mais importa preservar, contribuindo, desta forma, para exaltar os ideais académicos vividos pela geração de Abril de 74”, afirma a organização. A iniciativa integrou o des-

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cerrar de uma placa alusiva ao evento, sendo depois tirada uma fotografia de grupo (16H45). O programa prosseguiu com uma visita à Casa da Memória Judaica. À noite decorreu um jantar o qual inclui um momento cultural com a atuação de Tiago Sepúlveda e Cristina Magueijo, artistas que têm atuado em diferentes palcos a nível nacional e internacional (Opera Buffa, Teatro S. Carlos ou no Musical Amália - La Féria). A comissão organizadora do evento foi composta por Afonso Camões, Alda Sanches, Carlos Duarte Fernandes, Carmo Batista,

Graça Ferreira Dias, João Reis, Luís Rosa e Maria da Purificação Reis. Entretanto, já no dia 24, pelas 21H00, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, realizouse uma tertúlia para recordar, na primeira pessoa, os épicos acontecimentos de 1974 em Castelo Branco, a qual teve como oradores Afonso Camões, António Duarte, Moisés Fernandes, João Goulão, Carlos Fernandes, Hermínio Bispo e Luís Rosa. Uma iniciativa promovida pela Junta de Freguesia de Castelo Branco, em parceria com a Câmara albicastrense. K

2ª fase

Maiores de 23 no Politécnico de Beja 6 O IPBeja, tem abertas de 18 a 28 de abril de 2017, a 2ª fase de inscrição para a realização das Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Cursos Superiores dos Maiores de 23 Anos. Podem inscrever-se para a re-

alização das Provas os candidatos que cumulativamente reúnam as seguintes condições: completem 23 anos de idade até ao dia 31 de dezembro do ano que antecede a realização das provas; e que não sejam titulares da habilitação de acesso ao ensino superior. K

Campanha

Politécnico do Porto avalia água dos poços 6 O Centro de Estudos de Águas (CEA) do ISEP está a promover a campanha “Conheça a Água do seu Poço/Furo”. O sucesso das edições anteriores e o elevado número de solicitações motivaram a realização de mais uma campanha. O objetivo da campanha “Conheça a Água do seu Poço/ Furo” é tornar mais acessível a análise da água, dando resposta a questões tais como: “A minha água pode ser bebida, usada para banhos ou para cozinhar?”

ou ainda “Não podendo ser consumida, a minha água pode ser usada para a rega ou lavagem de pavimentos?” Esta campanha tem um custo reduzido de 60 euros, entre os dias 10 de abril e 19 de maio, destinando-se a toda a comunidade do P.Porto, familiares e clientes do CEA. Os frascos para colheita de amostras e as instruções podem ser levantados nas instalações do CEA (edifício R – ISEP), no seguinte horário: 8.30 às 12 horas e das 13 às 17 horas. K

Conferência

David Justino na ESE de Beja 6 A 1ª Conferência do Ciclo sobre Conversas sobre Educação no Instituto Politécnico de Beja realiza-se dia 22 de maio, na Escola Superior de Educação. A iniciativa contará com a presença de David Justino, exministro da Educação e atual presidente do Conselho Nacional

de Educação. A Conferência realiza-se pelas 15 horas e é da responsabilidade das Comissões de Curso do Mestrado em Educação PréEscolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, Licenciatura em Educação Básica e CTeSP em Apoio à Infância. K


Universidade de Évora

Adecco abre mercado de trabalho UÉvora

Cruzeiro Seixas entrega espólio 6 O artista e poeta português Cruzeiro Seixas decidiu doar o seu restante espólio que inclui o arquivo de desenhos, fotografias, objetos, livros, cartas, pinturas, entre outros documentos . A assinatura do termo de doação decorreu no dia

24 de março, na Sala do Arquivo da Biblioteca Geral do Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora. Recorde-se que já antes Cruzeiro Seixas havia depositado à guarda da Universidade de Évora o seu arquivo pessoal. K

6 A Adecco Portugal acaba de anunciar uma parceria com a Universidade de Évora, que consiste no desenvolvimento do projeto Oficinas da Empregabilidade dos Gestores, cujo objetivo passa por preparar e promover o desenvolvimento de competências dos alunos do curso de Gestão do De-

partamento de Gestão da Escola de Ciências Sociais, da Universidade de Évora, que procuram o seu primeiro emprego na área. “A sua preparação é fundamental para que consigam pôr em prática tudo o que aprenderam e desenvolveram ao longo do período de aprendizagem”, refere

Carla Rebelo, diretora geral da Adecco Portugal. “Este programa da Adecco tem o objetivo de apoiar os jovens e dar-lhes a conhecer técnicas e meios que facilitam a sua inserção no mercado, bem como sensibilizá-los para a importância de ter a atitude certa ”, conclui. Num total de três ses-

sões, desenvolvidas por formadores da Adecco, serão abordadas temáticas como a elaboração de currículos e a procura de emprego, a preparação para o processo seletivo e identificação de pontos fortes, a construção de perfil no LinkedIn ou como fazer uma entrevista de sucesso. K

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Cooperação

Évora faz acordo com S. Tomé 6 A Universidade de Évora (UÉ) e o Banco Internacional de S. Tomé e Príncipe (BISTP)assinaram, em S. Tomé e Príncipe, um Protocolo de Colaboração, no passado dia 7 de março. O acordo destinase a atribuir um prémio anual aos dois melhores alunos da UÉ, que frequentam os cursos desta Universidade lecionados na Universidade de S.

Tomé – USTP. A política de responsabilidade social do BISTP assenta fortemente na área da Educação, procurando contribuir para a melhoria da qualidade de ensino e educação em S. Tomé e Príncipe, encontrando na UÉ um parceiro ideal para a concretização desta premissa. K

Arquitetura no Porto

(18h30, Sala Plana - FAUP), seguida da inauguração da exposição (19h30, Galeria FAUP). K

T A Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) vai apresentar de 20 de abril a 31 de maio de 2017 a Exposição ‘Villa Tugendhat’, concebida pelo Centro de Documentação Villa Tugendhat, em Brno (República Checa) e que reúne um conjunto significativo de informação sobre o projeto e a obra da Villa Tugendhat, construída em 1929-1930 por Mies van der Rohe, desde a sua concepção até aos dias de hoje. A abertura da exposição, a 20 de abril, vai ser assinalada com a conferência ‘Many Lives In the Villa Tugendhat And Its Conservation And Restoration’ por Iveta Cerná, directora da Villa Tugendhat

Recuperar empresas T A Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa – Porto lança, em maio, uma nova edição do curso intensivo em Reestruturação e Recuperação de Empresas. Nesta segunda edição do curso será feita uma abordagem especial às alterações legislativas dos mecanismos de recuperação de empresas, que entrarão em vigor a 1 de julho de 2017. A formação decorre nos sábados, entre 6 de maio e 23 de junho, das 9 às 11 horas. As candidaturas estão abertas. K

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Politécnico de Setúbal

Estudantes do Politécnico de Setúbal desenvolvem

Biomecânica no Desporto em debate

APP para Juntas de Freguesia

6 A Escola Superior de Educação de Setúbal organiza um debate sobre Biomecânica no Desporto, integrado no Seminário de Biomecânica, que tem lugar no dia 26 de abril, pelas 15 horas, no Anfiteatro da instituição. O seminário promove a reflexão e partilha de conhecimentos sobre os desafios de associar a biomecânica à prática desportiva, bem como a análise de variáveis de índole desportiva e a sua influência na melhoria da performance desportiva ou na

prevenção de lesões dos atletas. Numa iniciativa aberta a toda a comunidade, mas especialmente dirigida a profissionais e estudantes da área do deporto, vão ser abordadas temáticas como o efeito da prática de Taekwondo com e sem Tatami, a alectroestimulação aplicada ao Desporto, a análise cinemática em 3D: o controlo do drible no basquetebol e a perda de variabilidade e alterações cinemáticas e cinéticas no tronco e anca em indivíduos com dor lombar crónica. K

6 Daniela Santos e Miguel Gonçalves, estudantes de Engenharia Informática da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, desenvolveram como projeto final de curso o protótipo da aplicação móvel “APP Juntas”, sob orientação dos professores Rui Neves Madeira e Luís Esteves e em parceria com a empresa Albatroz Digital. A empresa desafiou os estudantes a realizarem a versão final da APP, já disponível em sistema Android, a qual promove o maior contacto e proximidade entre a população e entidades locais, ao permitir, por exemplo, recorrer à câmara fotográfica do telemóvel para recolher imagens em espaços públicos e direcionar sugestões à junta de freguesia em tempo real. Outra das vantagens da

APP é a capacidade de trabalhar offline, possibilitando a consulta da agenda de atividades e notícias mesmo sem ligação à internet, no momento da pesquisa. Para além disso, a aplicação permite aceder a informações genéricas sobre cada freguesia, nomeadamente acerca das notícias, eventos, serviços, rede escolar, associativismo, competências, horários e contactos. A APP adapta-se a cada entidade, pois cada junta de freguesia tem a sua aplicação ligada ao respetivo portal oficial, identificada com o seu nome e com uma linha gráfica alinhada com a imagem corporativa de cada instituição. O próximo passo consiste em disponibilizar a APP também para o sistema IOS da Apple, utilizado pelo iPhone. K

Superior de Saúde de Setúbal

Saúde vocal em análise Superior de Enfermagem de Coimbra

Ministério atribui Grau “Ouro” 6 O Ministério da Saúde acaba de distinguir a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra com a Medalha de Serviços Distintos Grau “Ouro”, considerando a instituição “uma referência nacional e internacional no desenvolvimento e afirmação da disciplina de Enfermagem”. A entrega do galardão decorreu no Teatro Thalia, em Lisboa, no âmbito da celebração do Dia Mundial da Saúde, a 7 de abril. Para receber a medalha, das mãos do ministro Adalberto Campos Fernandes, que se fez acompanhar pelos secretários de Estado Fernando Araújo e Manuel Delgado, esteve a vice-presidente da instituição, Aida Cruz Mendes.

Na fundamentação apresentada pela Administração Regional de Saúde do Centro para a proposta de atribuição da medalha de ouro à ESEnfC, é referido que a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, cuja tradição formativa remonta a 1881 (ano da criação da Escola de Enfermeiros de Coimbra, primeira escola para enfermeiros em Portugal), “realiza a formação em parceria com instituições de saúde e de ensino superior nacionais e internacionais de referência”, estando “orientada para as novas necessidades sociodemográficas, as exigências do mercado global de trabalho e a formação ao longo da vida”. K

6 Os estudantes de licenciatura em Terapia da Fala, da Escola Superior de Saúde de Setúbal promoveram, de 3 a 6 de março, a Semana da Voz, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Voz, assinalado a 16 de abril. Com o objetivo de alertar a comunidade académica e envolvente para os fatores de risco da saúde vocal, foram realizados vários rastreios de Saúde Vocal e da Voz, na Clínica da Fala da instituição. Numa parceria com o Hospital Luz Saúde Setúbal, os utentes encaminhados a partir destes rastreios efetuaram, no Hospital, exames especializados em Otorrinolaringologia, realizados com o apoio dos estudantes. Durante a semana tiveram também lugar diferentes ações de divulgação com o intuito de promover a saúde vocal junto de es-

tudantes, docentes e não docentes das Escolas Superiores do IPS. O Ginásio da Voz recebeu também vários participantes, para a realização de exercícios práticos que contribuem para a melhoria da saúde vocal.

Através desta iniciativa, os atuais estudantes da ESS/IPS e futuros Terapeutas da Fala tiveram a oportunidade de praticar e estar em contacto com a realidade e os desafios que vão encontrar no mercado de trabalho. K

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www.ensino.eu ABRIL 2017 /// 019


Proprietária da ETEPA com novos corpos sociais

Sérgio Bento preside à ACICB 6 Sérgio Bento, 41 anos, advogado, é o novo presidente da Direção da Acicb - Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa, entidade proprietária da Escola Profissional e Tecnológica de Castelo Branco (ETEPA). A tomada de posse decorre dia 26, na sede da ACICB, em Castelo Branco, e a lista liderada por Sérgio Bento foi a única que se apresentou nas eleições realizadas no passado dia 29 de março. Da mesma lista, fazem parte o até aqui presidente, Adelino Minhós, que passa a estar à frente da Assembleia Geral da instituição, e Alfredo da Silva Correia que transita desta para a presidência do Conselho Fiscal. A vice-presidência da Acicb passa a estar a cargo de António Pequito, empresário de Vila Velha de Ródão, “não só pelas funções que tem desempenhado até ao momento na Direção da associação, como pelo facto de pertencer a um concelho limítrofe com

José Júlio Cruz H

o qual mantemos excelentes relações, o mesmo acontecendo com os restantes,

pelo que na composição desta lista tentámos, da melhor forma possível, abar-

car o território abrangido pela área de influência da Acicb”, revelou o futuro presidente. Sérgio Bento faz parte dos órgãos sociais desta associação comercial e empresarial de há sete anos a esta parte, pelo que entende que é com naturalidade que assume esta candidatura. “A nossa lista deriva da necessidade de dar continuidade ao excelente trabalho que na nossa opinião foi efetuado até ao momento”, destaca este responsável. Sérgio Bento assume isso desde logo, até porque, como refere, “existem compromissos assumidos com parceiros estratégicos da Acicb, nomeadamente a Câmara Municipal de Castelo Branco, que terão de ser respeitados com a seriedade que se nos reconhece e levados a bom porto”. “Como é o caso das instalações protocoladas da vivenda da avenida Nuno Álvares que darão corpo à nova sede da associação”, exemplifica. K

João Morais Inácio

Realizador de corpo e alma 6 Tem 25 anos, chama-se João Morais Inácio, e é um dos jovens realizadores portugueses. Com licenciatura em cinema e mestrado em Design Multimédia, e a paixão pelo cinema vem desde pequeno. “Esta paixão foi aparecendo na minha vida desde muito novo”. É desta forma que João Morais Inácio descreve, o que para ele é a produção e realização de filmes. Tudo o que faz, fá-lo com paixão. Talvez, por isso, a sua primeira curta-metragem, a ser exibida para o grande público, fosse ‘’A Paixão do Operário’’. Uma curta-metragem que retrata, de forma romanceada, a sociedade covilhanense nas décadas de 1950 e 60, no auge do seu império fabril. Aos cinco anos de idade João Morais Inácio já pegava na máquina de filmar do irmão, para fazer os seus pequenos filmes, filmando o que lhe aparecia. Aos 12 anos, elaborou uma história e montou o seu primeiro filme. Contou sempre com o apoio dos familiares, para seguir a sua carreira de sonho. Licenciou-se em Cinema, na Universidade da Beira Interior, na qual frequentou, depois, o mestrado em Design Multimédia. A universidade deu-lhe as ferramentas que precisava para colocar em prática a sua ambição. ‘’De múltiplas aptidões no mundo artístico’’, é desta forma que João Morais Inácio se sente, pois, para além de produtor e realizador, é ainda compositor de música e músico. Algo que ele considera importante para quem trabalha no mundo artístico e que se reflete nos trabalhos que faz.

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Quando terminou o mestrado, em 2014, criou a sua própria empresa a M4M Productions, sedeada no New Hand Lab, na Covilhã. Nos trabalhos que realizou, até ao momento, teve poucos apoios financeiros, sendo que é o entusiasmo por aquilo que faz que não o deixa desistir de seguir a carreira de sonho, e continuar a trabalhar na Covilhã, cidade onde cresceu e se formou. No entanto, a possibilidade de sair da sua cidade, ‘’para enriquecer a experiência profissional’’, não está fora de questão. João Morais Inácio reconhece que existem muitas dificuldades para aceitar trabalhos de cineastas em início de carreira: ‘’é

difícil encontrar pessoas que acreditem que sou capaz de produzir um filme com muito sucesso por ser demasiado jovem’’ e a falta de apoios no interior do país, também não facilita. Através da M4M, o cineasta covilhanense pretende ‘’conseguir fazer nascer o mercado cinematográfico no interior de Portugal’’ e, assim, produzir filmes, com regularidade, gerar empregos, para além de captar novos talentos na área da representação. “A Paixão do Operário” foi o primeiro trabalho que produziu e realizou, em 2016, com exibição ao público, no Teatro Municipal da Covilhã. A curta-metragem teve a

participação de dois atores profissionais: Raquel Jacob e Pedro Rodil. Agora, tem em mãos um projeto novo, que o poderá levar às salas de cinema do país, segundo o próprio. “Mysteria e o feitiço da Aldeia”, é um projeto muito ambicioso’’ que contém vários géneros como suspense, romance, comédia, musical e drama. O argumento do filme, que será a sua primeira longametragem, baseia-se no evento MysteriaA Aldeia Mysteria organizado pela freguesia onde reside, em Cantar-Galo e Vila do Carvalho, na Covilhã. Um filme que deverá estar concluído no final do ano, para estrear no início de 2018, onde participarão, novamente, Raquel Jacob e Pedro Rodil e, pelo menos, mais dois atores profissionais. João Morais Inácio pretende com as suas histórias passar uma mensagem positiva: ‘’os meus filmes tendem a ser alegres, positivos, heroicos... No próximo filme tento colocar as pessoas em situações de decisões extremas, para que elas pensem como reagiriam. Quero dar alegria, entretenimento e ajudar a mudar o mundo para algo melhor.’’ Apesar das dificuldades que tem sentido no ramo, João Morais Inácio, considera que é possível atingir o sucesso a partir da Covilhã, pois os novos meios de comunicação permitem estar presente em todo lado, quase no imediato, basta existirem os apoios certos. Para já sabe que quer produzir muitos mais filmes e lançar algumas músicas. E, desta forma pretende continuar a ‘’transmitir emoções e, se possível, mudar o mundo para melhor’’. K Rosália Rodrigues _


Escolas TEIP

Turmas vão ter menos alunos já no próximo ano letivo 6 O Ministério da Educação acaba de anunciar que no próximo ano letivo as turmas vão ter menos alunos. Em comunicado enviado ao Ensino Magazine, a tutela explica que “no ano letivo 2017/2018 inicia-se já o processo de redução do número de alunos por turma, como medida importante no conjunto das políticas de promoção do sucesso escolar e como potenciadora da melhoria das aprendizagens”. O processo de redução do número de alunos por turma tem, assim, início em 2017/2018 em perto de mil escolas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária) de todo o território continental, onde estudam cerca de 200 mil alunos, prevendo-se o aumento do universo nos anos letivos seguintes. Assim, nas escolas integradas nos TEIP as turmas do 1.º ano de escolaridade serão constituídas por 24 alunos. Nos 5.º e 7.º anos de escolaridade as turmas passarão a ser formadas por um número mínimo de 24 alunos e um máximo de 28. No 10.º ano das escolas TEIP, nos cur-

sos científico-humanísticos e nos cursos do ensino artístico especializado, nas áreas das artes visuais e dos audiovisuais, “o número mínimo para abertura de uma turma é de 24 alunos e o de uma disciplina de opção é de 20 alunos, sendo o número máximo de 28 alunos”, lê-se no despacho. Ainda no 10.º ano de escolaridade, mas nos cursos profissionais, as turmas serão formadas por um número mínimo de 22 alunos e um máximo de 28 alunos, exceto nos Cursos Profissionais de Música, de Interpretação e Animação Circenses e de Intérprete de Dança Contemporânea, da Área de Educação e Formação de Artes do Espetáculo, em que o limite mínimo é de 14. O Ministério da Educação explica que “esta medida, prevista

no Programa do XXI Governo Constitucional, acompanhada da concretização de outras já em vigor, como o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar e da criação de tutorias, não só combate o insucesso escolar, fortalecendo o processo de ensino-aprendizagem, como favorece o trabalho desenvolvido pelos docentes em contexto de sala de aula”. Diz ainda o Ministério, na mesma nota de imprensa, que “ correlação positiva entre a dimensão da turma e o sucesso escolar tem em conta um conjunto de estudos, nacionais e internacionais, valor que aliás se reforça no caso dos alunos em contexto socioeconómico mais desfavorecido. Por este motivo, o Ministério da Educação assumiu como prioridade a adoção da redução progressiva do número de alunos por turma nos inícios de todos os ciclos dos ensinos básico e secundário das escolas dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP), que passarão a contar com as dimensões pré-2013”. K

Relatório PISA, da OCDE

O bem-estar e ansiedade dos estudantes portugueses 6 O Relatório PISA, divulgado dia 20 de abril pela OCDE, valoriza os itens de bem-estar e desenvolvimento integral dos jovens. Os dados, inseridos no terceiro volume daquele relatório internacional, indicam que os alunos portugueses (mesmo os que se sentem mais bem preparados) manifestam elevados níveis de ansiedade (69% vs. 55% na média da OCDE) em relação aos testes e às notas. No estudo merece igualmente destaque o aumento da percentagem de jovens com ligação à Internet, nos 97% em 2015, quando se fixava em 58% em 2006. Portugal encontra-se, aliás, entre os países da OCDE em que uma maior percentagem de jovens declara ter computadores portáteis em casa e está também entre os países da OCDE em que uma maior percentagem de jovens declara que a Internet é um excelente recurso para obter informação. Em nota enviada ao Ensino Magazine, o Ministério da Educação considera que o relatório “contribui com um conjunto de dados que corroboram a aposta das políticas de educação do XXI Governo na consolidação das aprendizagens escolares, num contexto mais amplo de inclusão,

desenvolvimento integral e bem-estar de todas as crianças e jovens”. No entender da tutela, “estes resultados certificam a aposta do Governo no fomento de uma política de avaliação centrada na sua dimensão formativa e ao serviço das aprendizagens”. Os dados recolhidos em 2015 identificam ainda em Portugal uma menor proporção de estudantes com expetativas de completar o ensino superior e um forte

impacto do contexto socioeconómico sobre a motivação dos jovens para o sucesso escolar. Por isso, o Ministério refere que “estas conclusões validam o investimento em políticas que apostam numa maior inclusão de todos os alunos, no combate à retenção em particular junto das populações mais vulneráveis”. Na comparação internacional, o estudo destaca o caso português pela posi-

tiva, pelo envolvimento da larga maioria das famílias no acompanhamento da vida escolar dos seus educandos, pelo sentimento generalizado de pertença dos alunos às suas escolas, assim como pela forte relação que existe entre a satisfação dos jovens com as suas vidas e o apoio dos professores. “Confirma-se, assim, a adequação das políticas em curso de aprofundamento das estratégias de intervenção definidas nas e pelas escolas, num quadro de maior confiança, autonomia e flexibilidade, permitindo uma maior participação dos professores, dos estudantes e das suas famílias”, diz o ministério, que sublinha a “aposta na construção de um Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar a partir das propostas de cada escola e baseado em soluções locais valoriza, precisamente, a dimensão comunitária e o reconhecimento do envolvimento dos professores na construção do percurso escolar de cada aluno”. O III volume do Relatório PISA baseiase nos resultados dos inquéritos e testes aplicados, em 2015, a uma amostra de 540 mil alunos de 15 anos, provenientes de 72 países e economias. K

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Moçambique

Mondlane apoia escola

6 A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) procedeu no dia 1 de março à entrega formal de diverso mobiliário à Escola Secundária de Mucoque, localizada no Município de Vilankulo, província de Inhambane. A oferta foi simbolicamente entregue pelo reitor da UEM ao administrador do distrito de Vilankulo. Trata-se de 187 carteiras de salas de aula, 14 cadeiras simples de escritório, 24 secretárias, 10 gavetas, 2 armários, 14 estantes e ainda 5 aparelhos de ar condicionado operacionais. O material ora entregue foi utilizado pela Escola Superior de Desenvolvimento Rural de Vilankulo (ESUDER) entre 2008 e 2016, quando esta ainda funcionava em instalações partilhadas pela Escola Secundária de Mucoque. No ato, o administrador do distrito de Vilankulo, Melchior Focas, classificou de significativo o gesto da Universidade Eduardo Mondla-

ne, pois, simboliza o seu contributo para o desenvolvimento do sector da educação naquele distrito e no país. “A maior preocupação do governo moçambicano no sector da educação continua a ser o de colocar as nossas crianças num lugar condigno para que, por essa via, o aproveitamento escolar seja me-

lhorado”, disse. Entretanto, o reitor da UEM, Orlando Quilambo, afirmou que o gesto é uma forma de agradecimento à Escola Secundária de Mocoque que acolheu a UEM durante 7 anos. Por outro lado, segundo o reitor, é uma demonstração de que a educação é de facto uma tarefa de todos. K

Universidade Lúrio

Gerir a paisagem 6 A Faculdade de Ciências Naturais (FCN) da Universidade Lúrio em parceria com a Unidade Técnica de Cabo Delgado do Programa de Gestão Integrada da Paisagem, realizou no passado dia 17 de março, na sala magna do Campus de Pemba, um workshop sobre gestão integrada de paisagem com vista a divulgação dos resultados do treino decorrido entre os dias 8 e 10 de Fevereiro passado na cidade de Nampula. Esta actividade foi promovida pelo Ministério da Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural em parceria com o Banco Mundial. Na visão do responsável do workshop ao nível da Unilúrio, Ernesto Matsimbe Júnior, docente e representante das academias na plataforma a ser criada ao nível da província de Cabo Delgado, a abordagem de Gestão Integrada

de Paisagens tem o seu enfoque na procura de soluções reconciliatórias entre os esforços de desenvolvimento e as necessidades de conservação, procurando trazer mudanças de perspetivas isoladas de desenvolvimento e de conservação, para uma abordagem de integração dos objetivos de cada interveniente na paisagem. A Gestão Integrada de Paisagens é uma ferramenta e conceito de gestão multissectorial, com multiobjectivos na alocação de recursos (incluindo a terra) de forma a satisfazer os objectivos sociais, económicos e ambientais, numa paisagem onde os vários tipos de usos da terra (agricultura, pastagem, conservação, exploração florestal, mineração e outros) estão em competição e/ou conflito com os objetivos ambientais e de preservação da biodiversidade. K

Planeamento

Lúrio apresenta projeto

6 A Universidade Lúrio, através da Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico, em parceria com a Fundação AVSI - People for development, realizaram no passado dia 23 de março, um encontro de apresentação do Projecto PLATIP - Planeamento Territorial Integrado e Participativo a ser efectuado na cidade de Pemba. O projecto PLATIP, apresentado pela representante da AVSI, Dorothea Naujoks, tem como objectivo contribuir para a boa governação e o desenvolvimento local sustentável através do fortalecimento do contributo das Organizações da Sociedade Civil e das Autoridades Locais na definição, realização e monitoria de planos integrados de desenvolvimento

Polana Caniço territorial, por conseguinte, promover o fortalecimento das Organizações da Sociedade Civil, a governação eficaz do território e o desenvolvimento local no município de Pemba, em particular das áreas degradadas, através de uma abordagem integrada, participativa, inclusiva e multisectorial. O projecto, com duração de três anos, tem como grupo alvo,

Escola Portuguesa

entre membros das Organizações da Sociedade Civil, técnicos, funcionários e líderes comunitários, vinte mil moradores de dois bairros degradados escolhidos como áreas-piloto, dos quais 500 jovens e mulheres se beneficiarão directamente duma actividade e suporte concreto. A Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico dará o seu apoio ao projeto. K

Macau discute jornalismo 6 A Escola Portuguesa de Macau promoveu, no final de março, uma conferência sobre temas da atualidade, a qual contou com as presenças do jornalista Dinis de Abreu. O evento permitiu aos alunos do 12º ano colocarem algumas questões não só ao jornalista, mas também ao antigo ministro da educação, Roberto Carneiro, e ao professor José Carlos Seabra Pereira. K

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Escola inaugurada 6 A inauguração da biblioteca da Escola Comunitária Polana Caniço “B”, em Maputo, teve lugar no dia 31 de março, na presença de representantes das entidades que reabilitaram o edifício escolar e apetrecharam com livros o novo espaço de leitura daquele estabelecimento de ensino, como sejam a empresa LUCIOS e a EPM-CELP, respetivamente, para além de dirigentes das autoridades locais e diplomáticas. Alunos da turma E do oitavo ano e da turma C do 12.º da EPM-CELP, envolvidos em projetos de voluntariado nos âmbitos da Educação para a Cidadania e do Programa de Voluntariado do ensino secundário, participaram

na pintura das infraestruturas da EC Polana Caniço “B”, tendo ainda auxiliado na catalogação do acervo bibliográfico oferecido pela nossa Escola. A participação ativa e voluntária dos alunos da EPM-CELP foi enquadrada no terreno pelo projeto “Mabuko Ya Hina”, liderado pela EPM-CELP no âmbito da cooperação entre Portugal e Moçambique no domínio das bibliotecas escolares e da promoção da leitura. Este envolvimento foi destacado pela diretora da EPM-CELP, Dina Trigo de Mira, lembrando que “quanto mais bibliotecas forem criadas, mais leituras, mais leitores e mais escritores vão existir em Moçambique”. K

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Editorial

Uma boa escola, uma boa escolha 7 A escola continua a ser o lugar mais privilegiado para a divulgação e a utilização crítica das novas tecnologias da informação e da comunicação. Por isso mesmo, revela-se indispensável que os docentes sejam formados e motivados para uso dessas novas tecnologias, concebendo-as como instrumentos que devem interagir com os projectos pedagógicos a desenvolver com os alunos. Todavia, é importante reconhecer que, apesar da assumida necessidade de incluir todas as novas tecnologias no processo educativo, uma boa escola continua a ser o que sempre foi: um espaço em que aprendentes e educadores se encontram, num ambiente que estimula a auto estima e o desenvolvimento pessoal e que oferece janelas de oportunidade para o sucesso num mundo que gira em contra ciclo, ao promover o egoísmo, o individualismo e a concorrência desregrada. É que não há nenhuma solução tecnológica que seja capaz de induzir o milagre de transformar um espaço pobre

em relações humanas num lugar interessante e adequado para gerar a construção de um cidadão com sólidos valores morais e com uma ética de respeito para com os princípios da democracia e do humanismo. Vivemos num novo milénio que pretende reconfigurar a sociedade, atribuindo-lhe um novo formato centrado em novas formas de receber e transmitir a informação, o que implica uma busca interminável do conhecimento disponível. Para alcançar tal objectivo, imputa-se à escola mais uma responsabilidade: a de contribuir significativamente para que se atinja o que se convencionou designar por analfabetismo digital zero. Para tal, a educação para a utilização das TIC precisa ser planeada desde o jardim-de-infância. Sem preconceitos ou desnecessárias coacções, sem substituir atabalhoadamente o analógico pelo digital, mas sim reforçando a capacidade cognitiva dos alunos e guiando a descoberta de novos horizontes. Este novo movimento de ruptura não deve representar

a eliminação ou a fictícia substituição dos meios de comunicação de massa tradicionais. O que há de novo é a necessidade de fazer convergir todos esses meios num processo integral de formação do indivíduo, capacitando-o para descodificar as mensagens que lhe saltam em cada canto e cada esquina da sociedade do conhecimento. Esse movimento deve ser capaz de preparar os jovens para serem leitores críticos e escritores aptos a desenvolver essas competências em qualquer dos meios suportados pelas diferentes tecnologias. Hoje, não basta que o aluno só aprenda a ler e escrever textos na linguagem verbal. É necessário que ele aprenda a “ler” e a “escrever” noutros meios, como o são a rádio, a televisão, os programas de multimédia, os programas de computador, as páginas da Internet… Por tudo isso, as novas tecnologias da informação e comunicação devem sugerir a reconfiguração de currículos escolares e a modificação da formação e actuação do professor, que se deve sentir a necessida-

de de se actualizar em relação às TIC, por forma a acompanhar a dinâmica de acesso à informação e de transformação desta em conhecimento. Nesse processo, a educação a distância assume-se como um indispensável complemento do ensino presencial, enquanto modelo de comunicação educativa que permite superar distâncias e ampliar o acesso ao conhecimento. Os jovens foram os primeiros a descobrir que as novas tecnologias da informação e da comunicação implicam inúmeras possibilidades de aprender. Para eles há muito que elas deixaram de ter um estatuto de menoridade e de simples auxiliar da apreensão do conhecimento. Os estudantes olham-nas como outras formas de aprender que implicam a mudança dos modos de comunicação e dos modos de interação nos grupos de pares. Importa ter consciência que este novo mundo facilita o trabalho docente, mas também acrescenta angústia e complica a vida do professor. Este, para além de necessitar possuir um

responsabilidades nessa ligação com o mundo empresarial. O emprego científico e qualificado surge como algo que também é necessário implementar, de uma forma realista e sem complexos, com humildade de parte a parte, e aproveitando os apoios que há, ou que possam vir a existir, para essa contratação. Neste caminho de desafios constantes entre academia e empresas ainda há muitos quilómetros a percorrer. Mas importa que haja da parte das instituições de ensino superior a capacidade de mostrar ao nosso tecido económico, na sua maioria constituído por pequenas e médias empresas, que a solução para alguns problemas pode passar por elas, e que a inovação está seguramente associada ao ensino e à investiga-

ção. As empresas devem perder a desconfiança e acreditar que as academias estão capacitadas para dar resposta em tempo útil aos seus desafios. Dito desta forma até parece que é simples e dá a sensação de estarmos perante um discurso mais ou menos redondo, já ouvido noutras ocasiões. A verdade é que não é fácil. O modo como as instituições e as empresas funcionam, individualmente, coloca dificuldades. Da parte das universidades e politécnicos essa abertura tem que estar associada aos meios, recursos físicos e humanos, e à sua disponibilidade (temporal e de desejo) em aplicar o seu conhecimento ao serviço da economia. Da parte das empresas importa colocar de lado a desconfiança e a ideia de que cada um está no seu mundo, e que

conhecimento específico da área científica que lecciona, deverá também ser capaz de identificar nas tecnologias digitais as múltiplas linguagens favorecedoras da apreensão da realidade. Não é fácil, mas é esta é a contribuição que as novas tecnologias podem oferecer para a consolidação de um mundo mais solidário, desde que a sociedade o assuma de uma forma crítica e consciente. K João Ruivo _ ruivo@rvj.pt Este texto não segue o novo Acordo Ortográfico _

primeira coluna

A escola e o resto 7 O Ministro da Ciência e do Ensino Superior, Manuel Heitor, voltou a falar da necessidade das instituições de ensino superior e das empresas se aproximarem, numa lógica de co-localização de atividades de ensino, investigação e inovação. Esta maior aproximação entre o mundo académico e o tecido empresarial é um objetivo que deve ser partilhado por quem ensina e por quem produz, sem desconfianças de qualquer um dos lados, com as devidas adaptações e cedências. Há muitos fatores que ainda separam a efetiva concretização de projetos que poderiam ser úteis para as instituições de ensino superior e para as empresas. O modo de pensar e de agir, os horários de funcionamento, mas acima de tudo o tempo. O tempo que demora a

academia a responder e o atraso com que muitas vezes os empresários solicitam soluções às universidades e politécnicos. Ainda assim, há exemplos muito bem conseguidos no nosso país, de como quando a academia e o tecido empresarial dão as mãos é possível inovar e colocam-nos em situações de destaque em termos internacionais. O setor dos moldes é um deles, como o das novas tecnologias com o desenvolvimento de programas e aplicações únicas, já premiadas e reconhecidas. Certamente que com quadros mais qualificados as empresas terão uma visão menos redutora e mais recetiva à investigação, à implementação de novos métodos e objetivos, o que colocará também ao ensino superior novos desafios e

o tempo de resposta é sempre muito grande. Uma coisa é certa. O mundo está cada vez mais imprevisível e as instituições de ensino devem estar preparadas para dar resposta a essa imprevisibilidade. Ou seja, devem formar e investigar, olhando para aquilo que existe, mas também para o que pode vir a existir. E se esta equação tiver em conta aquilo que a economia e as empresas nos dizem tudo poderá ser mais fácil. K João Carrega _ carrega@rvj.pt

ABRIL 2017 /// 023


CRÓNICA SALAMANCA

Alumni 7 En las universidades anglosajonas, mucho más que en las de origen latino, hace ya varias décadas, y en algunos casos siglos, se crearon y han seguido funcionando asociaciones de Antiguos Alumnos de una determinada universidad. El antiguo alumno se asocia de forma voluntaria cuando finaliza sus estudios, o al cabo de algún tiempo, cuando lo cree conveniente. Esas asociaciones, que podemos denominar con el genérico ALUMNI, vienen desempeñando tareas muy creativas y sugerentes con sus socios, los Antiguos Alumnos, para prestarles servicios culturales, formativos, laborales, noticias relacionadas con la ciencia y la educación superior, y al fin, y sobre todo, fomentar iniciativas que buscan mantener abierto el flujo alimenticio del afecto con su universidad de origen. Con la pertenencia a esa asociación de antiguos alumnos, se trata de no romper de manera definitiva el cordón umbilical que une a cada alumno con su universidad. Se busca la lógica del afecto y la búsqueda indirecta del compromiso con la institución formativa que durante algunos años le ofreció la oportunidad de obtener un título profesional, una capacitación científica, y también una manera de comprender el mundo y la sociedad donde se inserta.

Publicação Periódica nº 121611 Dep. Legal nº 120847/98

Una asociación concreta de ALUMNI, como una de las muchas que funcionan en nuestras universidades, tiene sentido y éxito en la medida que ofrece oportunidades y servicios a sus componentes, los estudiantes egresados, sobre todo en los años inmediatos a la finalización de los estudios y de su desvinculación física de la universidad. Pero mucho más allá de esa función inmediata y pragmática, necesaria sin duda para muchos de sus miembros, ALUMNI debe cumplir, y lo va haciendo, una tarea de calado continuo entre sus miembros ya consolidados en diferentes puestos de trabajo a lo largo y ancho del mundo. Es la función de cultivar a quienes son los mejores embajadores de la universidad por mucho tiempo, quienes en el boca a boca diario defienden y difunden la identidad de la universidad a la que pertenecieron (y continúan así formando parte de ella). El desempeño de la función social y económica del mecenazgo hasta ahora no ha estado muy arraigada en los modelos universitarios donde se ha malentendido que las administraciones del Estado (central, autonómico, municipal) son las únicas y exclusivas responsables finales de la financiación y la correcta gestión de las universidades públicas. Así ha su-

cedido en gran medida en los modelos universitarios latinos, de mayor influencia francesa en sus tradiciones organizativas y de financiación. Sin embargo, el mecenazgo universitario cada día crece en aceptación entre nosotros, y se erige en una forma de construir ciudadanía, ciencia, cultura y servicios complementarios en beneficio del conjunto de la sociedad, con independencia de algunos posibles beneficios fiscales para sus practicantes y beneficiarios, también legítimos. Sin duda, las asociaciones ALUMNI se han convertido en el principal venero de donde emerge esta práctica social, económica y de política científica que representa el mecenazgo universitario, de clara ascendencia anglosajona, y que debe consolidarse aún más entre nosotros. Pero ante todo, las asociaciones de antiguos alumnos, ALUMNI, son el signo visible del afecto creado y mantenido con el regazo del Alma Mater, la garantía de que el cordón umbilical universitario nunca debe romperse. Este tipo de prácticas sociales y universitarias son las que hacen dia a día más fuerte a una universidad, y mucho más cohesionada y culta a una sociedad. Por ello nos satisface mucho comprobar que en varias

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universidades españolas se ha impulsado a fondo el crecimiento de estas asociaciones ALUMNI. Por ejemplo, solo en los últimos dos años, la Universidad de Salamanca ha pasado en su asociación ALUMNI, de contar con 3000 antiguos alumnos asociados a los más de 15.000 que computa en estos momentos. Desde luego que no solo se trata de magnificar las cantidades y números, y ser complacientes, sino de analizar los servicios prestados y resultados inmediatos, y sobre todo pensar los beneficios indirectos a medio y largo plazo, tales como captación de estudiantes, mejora de imagen social, logros de mecenazgos, oferta de becas de formación e investigación, y otros. Salud y larga vida a ALUMNI.K José Maria Hernández Díaz_ Universidad de Salamanca jmhd@usal.es

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‘Pedagogia (a)crítica no Superior’ (XXII)

A (In)utilidade dos sumários 7 «No sumário, pus assim: “Conversa amena com os rapazes”.» (Diário, Sebastião da Gama, 1958:25) A feitura dos sumários, para a maioria dos professores do Superior, é encarada como função menor e de pouco proveito para quem quer que seja. O Prof.S. lá ia cumprindo essa fastidiosa tarefa seguindo o princípio que adoptara da experiência: «se não despachamos a burocracia ela acaba por tomar conta de nós». Como leccionara, anteriormente, nos ensinos básico e secundário, lembrava-se bem dos «livros de sumários», com indicação da respectiva turma na lombada, enfileirados num armário na Sala de Professores, e da azáfama do tira-e-põe nos intervalos. Nas escolas por onde andou, empregavam-no, principalmente, como forma de controlo: das faltas dos alunos (que ao docente cabia anotar) e dos professores (que ao «contínuo», como então era chamado, cabia carimbar). Ainda tinha presente a primeira vez que usou tal ‘livro’: finda a aula, não sabia bem o que ali escrever; procurou ajuda nas folhas anteriores escritas, em letra apressada, pelos seus (ainda des-

conhecidos) colegas. Só mais tarde, durante o estágio, lhe atribuiu algum sentido pedagógico: as orientadoras obrigavam-no a envolver os alunos na sua redacção, no final de cada aula, como se houvesse um «toque do sumário», semelhante àquele que Cristóvão de Aguiar relembra em Ciclone de Setembro (1985) e Relação de Bordo (1999). Chegado ao Superior, encontrou um sistema regulado pelo Estatuto da Carreira do Pessoal Docente, publicado no Verão de 81 pelo Governo de Pinto Balsemão, estipulando que os docentes deviam elaborar «um sumário desenvolvido da matéria leccionada, a fim de ser afixado e ou distribuído aos alunos no início de cada aula.» As louváveis intenções do legislador não se traduziam em ‘boas práticas’. Por essa altura, em que quase tudo se fazia em papel, nem o sumário era afixado (antes ou depois da aula), nem distribuído aos estudantes, e de «desenvolvido» nada tinha; era manuscrito de forma ‘sumária’ em folhas soltas que depois se compilavam num dossiê, organizado pelas disciplinas do respectivo ano/curso e colocado na Secretaria para consulta dos inte-

ressados (mas quem se interessava por aquela literatura cinzenta?) Não houve Comissão Instaladora que se empenhasse muito nesta empreitada ou que a visse cumprida, na íntegra, por quem a tal era obrigado (por decreto-lei). É que o incumprimento não acarretava consequências de qualquer ordem… Nos anos mais recentes, com a generalização dos dispositivos digitais, os sumários passaram a estar disponíveis no portal da escola, sendo o controlo do seu preenchimento bastante facilitado. As Direcções assumem a supervisão (administrativa) e exigem aos professores a conclusão do trabalho no final do semestre… para salvaguarda de eventuais situações de conflito com os alunos e, acima de tudo, pelo receio dos ‘inspectores’ do Ministério ou das CAE da A3ES. Sempre o temor da fiscalização. A pedagogia não é vista nem achada. Apesar de ter a planificação no seu MacBook e colocar a agenda no quadro, os diálogos constantes e as questões colocadas pelos estudantes (que mereciam sempre resposta) acabam por levar o Prof.S. a divagar por temas e conteúdos imprevistos. E as dúvidas emergiam ao fazer o

registo oficial do sumário (raramente logo a seguir à aula, devido às mil e uma tarefas do dia-a-dia académico): o que tinha realmente dado na aula? (a sua memória nunca foi muito boa), será que este tópico foi abordado nesta ou naquela turma, nesta aula ou na anterior? Em situações limite recorria aos (bons) estudantes e pedia-lhes emprestado o ‘caderno diário’. No arranque do 2º semestre, quando lhes fazia a ‘viagem informática’ pelo portal e moodle, familiarizando-os com essas ferramentas, constatou que nenhum discente das suas turmas alguma vez consultara um sumário (incluindo os estudantes-trabalhadores, aqueles a quem era mais útil essa informação)! E foi aí que o Prof.S. resolveu alterar a sua prática, introduzindo uma dimensão pedagógico neste processo. Transferiu a tarefa para os estudantes que, para tal, se voluntariavam no começo de cada aula. Tinham uma semana para o redigir e enviar-lho (o sistema só permitia ao docente alojá-lo). Começava então a ‘trabalheira’ da poda (correcção ortográfica, sintáctica e científica). Para terem acesso ao feedback tinham que entrar no portal e

lerem o ‘seu’ texto, agora na versão final do sumário. Procurava assim aplicar o princípio do isomorfismo: desenvolver nos estudantes a capacidade de redigir sínteses, que tanta falta lhes faria aquando de elaboração do abstract (exigido nos trabalhos de maior fôlego em várias uc’s) e de sinopses (de projectos e programas a que se candidatariam no exercício profissional). Reconhecia, no entanto, que o treino era curto para tão árdua competição. K

Luís Souta _ luis.souta@ese.ips.pt (Este texto está redigido segundo a “antiga” e identitária ortografia) _

CRÓNICA

Cartas desde la ilusión 7 Querido amigo: Es altamente saludable recibir noticias de nuevos avances en el campo de la innovación educativa, pero no sólo desde el punto de vista de las propuestas teóricas, sino desde la verificación de la aplicación de propuestas prácticas de una manera cada vez más decidida. Me da la impresión de que vamos perdiendo el miedo a la necesidad de mantener el estatu quo que nos piden las leyes educativas y comenzamos a poner en marcha las ideas que tenemos a propósito del cambio educativo necesario. Comenzamos a recibir noticias de centros que se deciden a romper con las estructuras antiguas renunciando a elementos tan fundamentales, según la tradición, como las aulas, los exámenes y las asignaturas. Esto equivale, desde mi punto de vista, a contribuir a la “muerte de la escuela” que en varias ocasiones hemos comentado en nuestras

cartas. Si no hay aulas, si no hay asignaturas y, por tanto, no hay exámenes, quiere decir que la escuela ha muerto. Pero lo importante es que no nos quedamos en eso, en la muerte de la escuela, sino en su reviviscencia como otra realidad más acorde a los tiempos que vivimos. Los alumnos no se agrupan ya por edades en niveles de coetáneos, sino que se agrupan según proyectos. Por tanto, ya no hay asignaturas, sino la búsqueda de recursos necesarios para llevar a cabo los planes establecidos. Evidentemente, si esto es así, sobran las aulas, que quedan sustituidas por espacios instrumentales en los que se desenvuelven las actividades de planificación, investigación y aplicación de recursos hasta donde sea posible, prolongando estos espacios hacia el mundo exterior, es decir, hacia la sociedad en la que vivimos, en la medida en que sea necesario

salir de la actividad de previsión y realizar actividades de materialización de cada uno de los elementos del proyecto. También sobran las asignaturas, ya que lo importante es llegar a responder con éxito a la pregunta “¿qué necesitamos ahora para conseguir lo que pretendemos?”. La respuesta a esa cuestión acogerá tanto elementos cognoscitivos (siempre necesarios) como realizaciones prácticas. Todo esto irá unido con una lógica: la lógica de la consecución de los objetivos planteados. Eso quiere decir que los alumnos tratarán de decidir tanto en lo que se refiere a los conocimientos necesarios (evidentemente, habrá elementos léxicos, matemáticos, físicos, sociales, artísticoestéticos, etc.), como en lo que toca a los caminos para poner en práctica todo lo que saben (o lo que necesitan saber) para llegar a realizar las tareas fijadas con éxito.

Por supuesto, sobran los exámenes. La evaluación continua de los pasos que se van dando en función de los objetivos (o subobjetivos) conseguidos se impone como estrategia de avance más que como sanción. Los conocimientos adquiridos y las prácticas realizadas quedarán incorporados al sistema cognitivo de los individuos sin tener que recurrir a la memorización tradicional de contenidos de cualquier tipo. La certificación definitiva quedará constituida por la experiencia que cada alumno adquiere en el proceso de desarrollo del proyecto. Si este tipo de “mentalidad” educativa se impone, no cabe duda que estaremos haciendo una contribución magnífica al tan reclamado acercamiento de la educación a la realidad empresarial (y será desde muy temprano en el desarrollo de los alumnos, con lo que su formación estará más abocada al afrontamiento de

los problemas de la realidad que al cumplimiento de objetivos estrictamente “académicos”). Pero tengo la impresión de que esto no llegará a ser eficaz si no hay “perspectiva de grupo”, es decir, si cada uno de los alumnos (sea cual fuere su edad, sexo o condición social) no se siente integrado en el grupo, que es el auténticamente responsable del crecimiento de cada uno y de la aportación que cada uno pueda (o deba) hacer en cada momento. Mi impresión y mi deseo es que esto se irá imponiendo poco a poco a lo largo y ancho de la realidad educativa de nuestro país. Ojalá no me equivoque. Hasta la próxima, como siempre, ¡salud y felicidad! K Juan A. Castro Posada _ juancastrop@gmail.com

www.ensino.eu ABRIL 2017 /// 025


Novo livro de João ruivo

Escola: uma tribo global 6 O livro “Escola: Uma Tribo Global”, da autoria do investigador albicastrense João Ruivo foi apresentado, no passado sábado, no maior evento dedicado à educação que se realiza em Portugal, a Futurália, em Lisboa. Um certame de que o Ensino Magazine é parceiro desde o seu início. A cerimónia, integrada nas atividades realizadas pelo Ensino Magazine no evento, foi presidida por Eduardo Marçal Grilo, exministro da Educação e presidente daquele evento, e contou ainda com as intervenções do professor catedrático da Universidad da Extremadura, Florentino Blásquez (que apresentou a obra), e do diretor do Ensino Magazine, João Carrega. O livro tem a edição da RVJ-Editores e apresenta um conjunto de artigos onde o autor fala da escola, da classe docente e do mundo educativo. Uma obra que merece ser lida e discutida, que abraça o pensamento de um dos principais investigadores na área da educação, e que ao longo da sua carreira académica desempenhou entre outros, os cargos de vice-presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco e de diretor da Escola Superior de Gestão do IPCB, além de ser diretor fundador do Ensino Magazine. Perante um auditório repleto, foi destacado o papel do professor na escola e perante a sociedade, e também os desafios que a classe docente ainda enfrenta. Eduardo Marçal Grilo lembrou que “os professores têm a ideia de que não são muito reconhecidos pela sociedade, mas curiosamente a sociedade reconhece-os como

Na Futurália

A apresentação contou com a presença de Eduardo Marçal Grilo

elementos fundamentais”. O ex-ministro da Educação disse mesmo que, numa escala de valores de apreciação por parte dos portugueses, os “professores estão no segundo ou no terceiro lugar. É das profissões mais consideradas. Nós conhecemos o trabalho dos professores, e os portugueses podem estar seguros, de que os docentes que nós temos nas escolas, sejam elas públicas ou privadas, são pessoas de alta qualidade”. No entender de Eduardo Marçal Grilo, “os professores estão confrontados com problemas novos. E estes não se resolvem com soluções antigas, mas sim com soluções novas. É preciso refletir sobre isso e este livro é um bom elemento para que isso seja feito”. O livro pode ser adquirido na RVJ Editores, mas também através da loja virtual do Ensino Magazine (www.ensino.eu), e nas plataformas da Wook e Bertrand. K

Presidente da República visita Magazine 6 O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou o expositor do Ensino Magazine, na Futurália. O Chefe de Estado aproveitou para trocar umas breves impressões com os colaboradores da nossa publicação, recordando o número de que foi capa, anos antes de vir a ser eleito Presidente da República. Nesta visita, Marcelo Rebelo de Sousa foi acompanhado pelo presidente da Futurália, Eduardo Marçal Grilo. A presença do Ensino Magazine na Futurália teve o apoio dos alunos da Escola Secundária Matias Aires, que ao longo dos dias do certame realizaram sessões fotográficas com os visitantes. K

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gente e livros

Neil Gaiman 7 Neil Gaiman é um autor britânico de romances, banda desenhada e guiões para cinema. Nasceu em Portchester no condado de Hampshire, em 1960. O seu pai, David Bernard Gaiman, trabalhava numa cadeia de supermercados fundada pelo avô de Neil, tornando-se, mais tarde, relações públicas da Igreja da Cientologia, e a sua mãe, Sheila Gaiman, era farmacêutica. Neil Gaiman aprendeu a ler com quatro anos de idade. “Eu era um leitor voraz. Adorava ler. Ler dava-me prazer. Era muito bom na maioria das disciplinas na escola, não porque tinha algum tipo de aptidão para elas, mas porque normalmente davam-nos os manuais no primeiro dia de aulas e eu lia-os, o que significava que sabia o que se ia ensinar a seguir, porque já tinha lido tudo”, disse numa coleção biográfica editada em 2010. Começou por trabalhar como jornalista freelancer até que em 1987 se tornou conhecido ao criar com Dave McKean a novela gráfica “Violent Cases”.

https://omelete.uol.com.br H

Devido ao excelente acolhimento da obra, abandonou o jornalismo e em 1988 iniciou a publicação da série “Sandman”,

que o transformou num autor de culto. «A sua carreira tem sido extraordinariamente prolífica e a sua arte tem obtido um

de Amália elevou o fado a Património Imaterial da Humanidade e a paixão da juventude portuguesa leva, hoje, à ressurreição do mesmo. Esta é uma viagem pela vida de uma das mais marcantes cantoras do século XX, revelando memórias, encontros, desencontros, episódios menos conhecidos de uma fascinante carreira internacional. Um livro incontornável de memórias em torno de Amália, a quem organizações como a PIDE, o KGB, a CIA e a Mossad vigiaram com igual desconfiança.

Robinson Crusoé – Contado Tipo aos Jovens, de Daniel Defoe. É o primeiro livro da nova coleção juvenil “Os Livros Estão Loucos”. A coleção adapta, em linguagem de hoje, os grandes romances clássicos, reescritos em versões resumidas, para um público dos 9 aos 14 anos. Conjuga um aspecto visual irreverente e original com um cuidado de escrita e um respeito pelo texto integral que convertem estes livros num auxiliar dos pais e professores, promovendo a leitura.

justo reconhecimento, quer do público quer da crítica, o que lhe valeu diversos prémios prestigiados», refere a Presença, chancela do autor em Portugal. Alguns dos seus livros foram adaptados ao grande ecrã com grande sucesso, como é o caso de «Coraline e a Porta Secreta» e «Stardust – O Mistério da Estrela Cadente», ambos já publicados pela Presença. «Neverwhere - Na Terra do Nada», uma brilhante fantasia urbana, foi inspirada numa minissérie que escreveu para a BBC. A Presença publicou ainda, deste autor, «Os Filhos de Anansi», «Deuses Americanos», «Bons Augúrios», em coautoria com Terry Prachett, «A Estranha Vida de Nobody Owens» e «O Oceano no Fim do Caminho». A obra de Neil Gaiman tem várias distinções internacionais, incluindo as medalhas Newbery e Carnegie. O seus livros foram agraciados com os prémios Hugo, Nébula, World Fantasy Award, Bram Stoker Awards, entre outros. K Tiago Carvalho _

Novidades literárias 7 TOP SELLER. Imperador dos Espinhos, de Mark Lawrence. Com apenas vinte anos de idade, o príncipe tornou-se o Rei Jorg Ancrath, rei de sete nações, conhecido em todo o Império. Mas os planos de vingança que tem para o seu pai ainda não estão completos. Jorg tem de conseguir o impossível: tornar-se imperador. Esta é a nova obra da série best seller do britânico Mark Lawrence, traduzido em mais de 20 línguas.

CASA DAS LETRAS. Amália – A Ressurreição, de Fernando Dacosta. A morte

GUERRA & PAZ.

BERTRAND. André e a Esfera Mágica, de Manuela Gonzaga. Quando o circo visita a aldeia de André, o rapaz apaixona-se pela filha do mágico, uma menina lindíssima e enigmática, que lhe oferece um berlinde enorme. Mas pouco depois, a família do André muda-se para Lisboa, e o André detesta a nova escola, a nova casa e a nova vida. Num dia particularmente infeliz, André fecha-se no quarto e pega no berlinde. Quando dá por si, está a cair para dentro dele, para um mundo paralelo ao nosso, onde o imaginário e o científico se entrecruzam. K

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ABRIL 2017 /// 027


pela objetiva de j. vasco

press das coisas

Google Earth com nova versão 3 A Google acaba de lançar uma nova versão da aplicação Google Earth para web e android e, em breve, para iPhone. A app que permite “viajar” por todo o mundo foi alvo de melhorias e apresenta novas ferramentas. O maior destaque vai para a opção “Voyager”, que permite ao utilizador fazer visitas virtuais guiadas pelos principais pontos do planeta. A curadoria do conteúdo é feita, principalmente, por organizações científicas sem fins lucrativos. Além disso, o novo Google Earth também teve a sua capacidade 3D melhorada. K

The Gift «Altar»

Homenagem a Violeta Parra 3 A EGEAC apresentou o concerto Canta Violeta Parra, no Cine Teatro Capitólio, no passado dia 8 abril. Participaram na homenagem à artista chilena Aline Frazão, Lula Pena (na foto), Mísia, Rita Redshoes e Señoritas (Mitó Mendes e Sandra Baptista) encerrando-se assim o programa Lisboa por Dentro. Destaque também para a excelente renovação da antiga sala do Cine Teatro Capitólio, perfeitamente adaptado e confortável para espetáculos de média dimensão. Este imóvel está classificado como de interesse público e faz parte do espaço do “velho Parque Mayer”. K

3 «Altar» é o novo álbum dos portugueses The Gift, produzido pelo icónico Brian Eno e misturado por Flood. É um disco de 10 canções, feitas durante dois anos. Pensadas ao longo de três. Sonhadas ao longo de vinte e dois. Entre si resultam numa caracterização perfeita de uma banda que está constantemente em processo de evolução e crescimento artístico. «Love Without Violins ft Brian Eno», «Clinic Hope» e «Big Fish» são os singles de avanço. K

Prazeres da boa mesa

Robalinho e Puré com Azeite Virgem do molho anterior e corrigir os temperos.

3 Ingredientes… 4 Robalinhos 200/300 30 gr de Manteiga 15 gr de Alho seco 50 gr de Cebola roxa 600 gr de Batatas Agria 2 Tomates Chucha 500 gr d Espargos verdes 150 ml de Azeite Virgem Beia Baixa DOP Q.b. de Flor de Sal Q.b. de Sal Q.b de Pimenta Preta de Moinho 8 gr de Coentros frescos

Para a guarnição: Descascar os espargos e cozer ao ponto em água salgada. Saltear depois de cozidos. Empratar… Retificar os temperos e corrigir se necessário. Fazer uma base com o puré. Aplicar os filetes e os espargos. Guarnecer com o “molho” de azeite virgem. Servir. K Mário Rui Ramos _

Preparar… Para o Robalinho: Filetar e temperar com alho. Corar/selar com um fio de azeite, primeiramente do lado da pele, até ficar dourado e crocante. Temperar depois de cozinhado com flor de sal e pimenta. Para o puré: Cortar a cebola roxa e o tomate

(Chef Executivo )

em cubos pequenos. Adicionar ao azeite virgem, juntamente com coentros cortados, flor de sal e pimenta preta. Reservar. Descascar as batatas e cozer em água e sal. Depois de cozidas, escorrer de imediato e passar pelo passe-vite com as batatas ainda quentes. Juntar metade

www.ensino.eu 028 /// ABRIL 2017


Bocas do Galinheiro

O Capra Touch

mente da novela de Samuel Hopkins Adama, “Night Bus”, de onde o argumento foi adaptado, ou da lição dele sobre como pedir boleia. Aqui já era irreversível a nossa afeição por Ellie. Capra já a despira de todo o seu snobismo, fazendo-a vestir os pijamas de Peter, já a pusera numa bicha para tomar duche e já a acordara “irritantemente alegre” como sublinhou Gable, já mais inseguro, em contraste com a arrogância dos primeiros planos. Ou seja, com a sua habitual habilidade, Capra já tratara de os tornar cidadãos comuns, como todo o bom americano que confiava no New Deal. Assim não admira que Claudette, apesar da posição incómoda em que se encontrava, escarranchada em cima de uma vedação, não levasse muito a sério esta nova lição de Gable e afirmasse que fazia melhor. E fez! Puxando, suave e provocatoriamente a saia para cima, obriga um incauto automobilista a uma travagem às quatro rodas, de que mais tarde se viria a arrepender. Estava dado o mote: Ellie tomava o controlo da situação. Agora era Peter que andava a reboque. A mordacidade de Capra é bem patente nesta cena, assim como o será na

do casamento frustrado da herdeira com o caça fortunas. Sublime, Walter Connoly, enquanto acompanha a filha ao altar vai-lhe contando a verdadeira versão dos factos, preparando o happy end que todos queremos e ele mais que ninguém: a nobreza de carácter de Peter surpreendera-o. Há aqui um toque de melodrama, como já perpassara na cena do miúdo em lágrimas face à mãe desmaiada por inanição, mas sobretudo de romantismo, pela descoberta e consumação do amor entre os dois protagonistas, eficazmente representado no plano final, quando numa cabana turística o toque do trompete assinala a queda da “muralha de Jericó” e o fim do filme, apagadas que foram as luzes do quarto. Enfim, toda a eficácia e talento de Capra num filme que marca a época de ouro da comédia americana. Nascido em 1897 em Itália, Frank R. Capra começou a sua carreira no cinema em 1922, altura em que era um engenheiro químico desempregado, com a direcção da produção independente da curta-metragem “Fultah Fischer’s Boarding House”. Nos anos seguintes fez de tudo um pouco:

redator de legendas, montador, argumentista e inventor de gags, de que seriam célebres os que criou para Hal Roach e Mack Sennett, até que em 1926 começou a realizar filmes para Harry Langdon, um popular cómico do mudo, como “Atleta à Força” e “Calças Compridas”, até ser despedido em 1927 quando Langdon decidiu ser ele a realizar. Capra fica sem trabalho mas filma ainda para a First National “For The Love of Mike”, primeiro encontro com Claudette Colbert que se estreava neste filme. Em 1928 é contratado pela Columbia, um dos três pequenos estúdios a par da United Artists e Universal, os cinco grandes eram a MGM, Paramount, Fox, Warner Brothers e RKO, onde fica até 1941 e onde realizará o melhor da sua obra. Dos 25 filmes para a futura major, nove fá-los nos primeiros doze meses de casa. É obra! Na Columbia torna-se conhecido como artífice de confiança de produções eficientes e rentáveis e de estilo indiferenciado, desde dramas de acção militar, como “Submarine”, “Flight” e “Dirigible”, histórico de jornais, como “The Power of Press” e melodramas de que se destacam “Ladies of Leisure” e “The Miracle Woman”, com Barbara Stanwick. Mas seria a comédia “Platinum Blonde”, de 1931 que marcaria a viragem na carreira do jovem realizador. Aí começou também a profícua associação com o argumentista Robert Riskin que se notabilizaria numa série de comédias de sucesso e como instrumentos e veículos do espírito do New Deal de Roosevelt, nas quais criariam o que ficou conhecido como a “Capriskin Formula”: o idealista individual contra a instituição corrupta. A primeira produção da dupla, “American Madness”, de 1932, introduz a assinatura da equipa no tema, e o herói idealista, um dedicado banqueiro, Walter Huston, pai de John, em luta contra homens de negócios sem escrúpulos. O reencontro com Riskin acontece exactamente com este “Uma Noite Aconteceu”, filme e realizadores como Capra que nos fazem gostar de cinema. Até à próxima e bons filmes! K Luís Dinis da Rosa _

Cartoon: Bruno Janeca H Argumento: Dinis Gardete _

7 Um dos filmes de que mais gosto é “Uma Noite Aconteceu”, de Frank Capra, vencedor em 1934 dos cinco maiores prémios da Academia: melhor filme, melhor realizador, melhor actor, Clark Gable, melhor actriz, Claudette Colbert, e melhor argumento (adaptação) para Robert Riskin. A história é simples: uma rica herdeira, Ellie Andrews, interpretada por Colbert, resolve fugir porque o pai é contra o seu casamento com um aviador, galã, playboy e caçador de fortunas, King Westley, no filme Jameson Thomas. Na fuga cruza-se com Peter Warner, Gable, um jornalista que acabara de ser despedido e que quando descobre a verdadeira identidade da jovem planeia escrever uma reportagem sobre ela. Mas, ironia do destino, ou não, acabam por se apaixonar. Mesmo assim Peter vende a prosa para se poder casar com Ellie que, pensando-se abandonada, telefona ao pai e volta para casa e para Jameson Thomas. À reviravolta final já lá vamos. Tudo parecia banal e linear. Só que por trás está o Capra “Touch”, com toda a sua riqueza de acontecimentos e peripécias que fazem deste filme um arquétipo da comédia, aqui e ali a lembrar os filmes de aventuras e o policial: movimento incessante, sensação de perigo, perseguições, recurso a estratagemas e falsas identidades e a grande importância e relevo dado aos exteriores e atmosferas noturnas que reforçam a ação do par em fuga. Um par que nos poderia ser antipático: um jornalista que se move por razões mercenárias na ajuda à herdeira, esta aparentemente fútil e snob, tornam-se de repente em duas personagens simpáticas e por quem começamos a torcer. Para isso contribui decerto a riqueza da intriga e a espontaneidade dos actores. Com efeito tanto Clark Gable como Claudette Colbert estão soberbos, ao que não será alheia uma inteligente direção de atores por parte de Capra. São célebres as cenas de Gable a ensinar Colbert a fazer sopas com um donut, para não falar da “muralha de Jericó”, uma manta a separar as camas do quarto em que os dois dormiam fazendo-se passar por marido e mulher, cena tirada directa-

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AQUILINO RIBEIRO

“Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser”

7 O Agrupamento de Escolas Aquilino Ribeiro é composto pelas EB1/JI de Porto Salvo, EB1/JI Pedro Álvares Cabral, EB1de Talaíde e pela escola sede EB 2,3/S Aquilino Ribeiro. Todas pertencem ao concelho de Oeiras, à exceção da escola de Talaíde que faz parte do concelho de Cascais. Primeiro a escola sede, desde 20 de novembro de 1991, e mais tarde todas as escolas do Agrupamento, fazem parte da rede de Escolas Associadas da UNESCO. O Núcleo da UNESCO surge esse ano na escola sede, dinamizando práticas pedagógicas inseridas numa cultura de Paz e comprometidas com os quatro pilares da educação para o século XXI: “Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser” (Jacques Delors). Nesse sentido, desenvolvemos projetos e atividades sobre quatro temas principais de estudo: 1. Problemas mundiais e papel das Nações Unidas 2. Educação para os Direitos Humanos, Respeito, Igualdade, Democracia, Liberdade e Cidadania 3. Educação Intercultural 4. Educação Ambiental Na prática, o Núcleo da UNESCO promove, junto dos diferentes departamentos escolares e dos vários projetos extracurriculares, o desenvolvimento de atividades com os alunos de conhecimento de si, do outro, do seu meio e para além-fronteiras, trabalhando em conjunto com alguns projetos-

Alguns dos alunos-artistas da EB 23/S Aquilino Ribeiro com Nark, em Pintura Mural na campanha de Promoção e Proteção dos Direitos da Criança “Só o Coração pode bater”- Algés, 3 abril 2017.

chave do nosso Agrupamento: Padrinhos & Madrinhas (educação entre pares), Tutorias (acompanhamento individualizado de alunos), Terra Colorida (educação intercultural), Brigada e Clube Eco Escolas e Horta Pedagógica (educação ambiental), Crescer Saudável (educação para a saúde), Bandas de Garagem, Animação de Pátios, Mus-e, Oficina de Teatro e Desporto Escolar. São ponto alto em cada ano letivo, a celebração em especial dos Dias (Internacional ou Mundial) da Rapariga, da Alimentação, da Convenção sobre os Direitos da Criança, da Declaração Universal dos Direitos Huma-

nos, da Não-violência e da Paz nas Escolas, em Memória das Vítimas do Holocausto, da Mulher, do Povo Cigano, da Liberdade e da Europa. Outro momento anual de relevo é, igualmente, o Dia da Festa do Agrupamento em que os alunos mais novos das EB1 se deslocam à escola sede e são guiados pelas equipas de alunos mais velhos da Escola sede a cada uma das salas com exposições, laboratórios abertos, workshops, atividades lúdicas, teatrais, de dança e de música. Por outro lado, os encontros nacionais e internacionais de jovens, como o que ocorre em Santarém, de Jovens Cientistas

das Escolas Associadas da UNESCO, no qual os nossos alunos, junto com os seus congéneres de outros países, debatem ideias e propõem soluções sobre temas atuais, como foi este ano em torno das Alterações Climáticas. Neste contexto, temos vindo a colaborar igualmente com algumas escolas da rede UNESCO da CPLP (Cabo Verde) e de outros países (Espanha, França e Polónia), em projetos como o Comenius, Connecting Schools, Building Citizenship (2013-2015), Repensando o Presente, Construindo o Futuro para todas e todos (em curso), de partilha de trabalhos no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, atualmente, o Projeto Atlântico – Educar para a Cidadania Global, cujo objetivo é o intercâmbio e o diálogo entre escolas atlânticas. Este ano, uma visita de estudo à Irlanda permitiu que os alunos estabelecessem, por exemplo, algumas referências históricas e culturais comuns entre países aparentemente diferentes. Próximo objetivo: a ponte para a outra margem do Atlântico, dando voz aos nossos jovens na sede das Nações Unidas, continuando o caminho dos ODS e da Década Internacional para a Aproximação das Culturas (2013-2022). (Mais informações em http://aearibeiro.edu.pt/). K Ana Fermoselle _ (Professora Coordenadora do Núcleo da UNESCO e do SEA/UNESCO para o Agrupamento de Escolas Aquilino Ribeiro)

sector automóvel Novo Kia Picanto desde 13 120 euros 3 A nova geração do Kia Picanto já está disponível em Portugal, com preços que começam nos 13 120 euros. O citadino coreano chega com duas motorizações e três níveis de equipamento. De acordo com a marca, todas as versões são abrangidas por uma campanha de lançamento de 1400 euros, o que faz com que a versão mais acessível custe 11 720 euros. Sabe-se ainda que a gama terá, em junho, uma versão GT Line. K

Carro do Ano 2017 é o… Peugeot 3008 3 Os resultados do Car Of The Year, ou Carro do Ano, em português, já são conhecidos, depois de apresentados na véspera do Salão de Genebra, conforme é tradição. O prémio mais prestigiado da indústria, já com 52 anos de história, distinguiu o Peugeot 3008. O segundo mais votado foi o Alfa Romeo Giulia, seguindo-se o Citroën C3, MercedesBenz Classe E, Nissan Micra, Toyota C-HR e Volvo S90/V90. K

030 /// ABRIL 2017

Opel Karl Rocks já tem preços 3 A Opel anunciou que em maio chegam a Portugal as primeiras unidades do Karl Rocks. Os valores do citadino “aventureiro” começam nos 13 240 euros para o motor tricilíndrico 1.0 atmosférico de 75 cv, associado a uma caixa manual. O Karl Rocks combina o visual mais ousado dos SUV com proteções de carroçaria e uma caixa robotizada Easytronic, entre outros destaques. K


ABRIL 2017 /// 031


IPCB integra equipa

Tejo em gestão partilhada 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco integra a equipa responsável pelo projeto piloto para a gestão colaborativa do Parque Natural do Tejo Internacional, tendo sido designado como presidente do Conselho de Gestão o autarca de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira. A formalização da parceria, que inclui os municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Quercus

e a Associação Empresarial da Beira Baixa, teve lugar em cerimónia realizada na Casa das Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, no dia 18 de abril, e foi presidida pelo Primeiro Ministro, António Costa, tendo contado também com a presença do Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes. As sete entidades parceiras integram o Conselho de Gestão. Os restantes membros da direção são o ICNF e a Quercus. Para além de definir

Dia 30 de abril

Universidade da Beira Interior assinala 31 anos 6 A Universidade da Beira Interior assinala, no próximo dia 30 de abril, os seus 31 anos de existência. As comemorações decorrem nesse dia, a partir das 15H00 com uma sessão no anfiteatro das sessões solenes. Nessa cerimónia vão intervir o reitor da instituição, António Fidalgo, bem como do presidente da Associação Académica e do Conselho Geral da instituição. O programa inclui ainda a outorga do diploma de professora emérita à docente Maria Isabel Almeida Ferra, bem como a outorga das cartas de agregação e a imposição das insígnias doutorais.

Na mesma cerimónia serão entregues medalhas a docentes e funcionários que completaram 20 anos de serviço ou que se aposentaram até 30 de abril. Ainda antes da intervenção do presidente do Conselho Geral, será feita a entrega dos prémios de mérito escolar a alunos do 1º ciclo e mestrado que terminaram o curso em 2015/16, e onde o Ensino Magazine também premiará um dos melhores alunos da instituição. Já depois da sessão solene, será inaugurada, no Museu dos Lanifícios, a exposição alusiva aos 20 anos do Ensino Magazine, a qual estará patente até ao dia 13 de maio. K

Banco Santander Totta

Prémio Científico Mário Quartin Graça 6 A Casa da América Latina e o Banco Santander Totta já abriram as candidaturas para a 8ª edição do Prémio Mário Quartin Graça, que distingue teses de doutoramento realizadas por investigadores portugueses ou latino-americanos em universidades de Portugal ou da América Latina. O Prémio Mário Quartin

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Graça é atribuído à melhor dissertação de doutoramento em três categorias: Ciências Sociais e Humanas, Tecnologia e Ciências Naturais, e Ciências Económicas e Empresariais. O vencedor de cada categoria recebe um prémio no valor de 5000 euros. As inscrições terminam no dia 31 de maio. K

o modelo de governação para o projeto piloto, o protocolo define igualmente um plano de ação a desenvolver nos próximos dois anos e espera-se que possa vir a ser replicados noutras zonas do país, com as devidas adaptações ambientais, sociais e culturais. K Publicidade


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