Suplemento do Ensino Magazine nº 212

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outubro 2015 Dossier dedicado ao Instituto Politécnico de Castelo Branco

www.ensino.eu

dossier

Politécnico faz 35 anos e capta alunos no mundo Carlos maia em entrevista

IPCB prepara reorganização e novos estatutos

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dia 4 de novembro

P IV e V

Jorge Sampaio no aniversário do Politécnico

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ESART

Bordado de C.Branco na moda de Paris 6 Quarenta designers mundiais têm vindo a desenvolver acessórios que identifiquem competências tradicionais e culturais que possam ligar-se ao mundo da alta costura. “O objetivo passa por conjugar o design com a arte em acessórios de moda, desde formas mais simples ao ultra sofisticado, de forma a transformar roupas de qualquer estilo”, explica Ana Margarida Fernandes, professora da Escola de Artes Aplicadas de Castelo Branco, uma dessas designers. Acessórios que são desenhados e executados com materiais sustentáveis e que a Semana de Moda de Paris enquadrou agora numa exposição na Galeria Made In Town, Salon Premiére Vision. O convite chegou-lhe porque, recentemente, Ana Fernandes já tinha exposto na capi-

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Hélder Milhano H

tal francesa o fruto do seu trabalho para uma empresa japonesa. O Bordado de Castelo Branco tem inspirado as suas criações de moda e o certo é que o trabalho desta professora da Escola Superior de Artes Aplicadas albicastrense tem feito caminho. Desde 2012 que tem trabalhado com a indústria japonesa de jeans e o seu trabalho já foi exposto pelas mesmas em Paris. Foi precisamente da capital francesa que lhe chegou este ano um novo desafio que, logicamente, abraçou desde logo e do qual aqui lhe damos conta. Isabelle Quéhé, a diretora da Associação Universal Love, que lança produtos de designers internacionais no mercado da moda, foi quem desta vez lhe endereçou o convite, sendo a única portuguesa entre os 40 designers internacionais nesta mostra. Como refere ao Ensino Magazine depois de regressar da capital francesa, “deixei agora em Paris a proposta para que esta exposição possa vir a estar

patente em território nacional, nomeadamente em Castelo Branco, no mais curto espaço de tempo”. A matéria prima que utilizou na elaboração da peça apresentada em França foi a seda produzida na oficina de seda da APPACDM de Castelo Branco, como faz questão de frisar, e o bordado foi elaborado pela própria designer beirã, tal como o tecido. A peça propriamente dita, como revela, “é um acessório que pode ter várias funções, entre as quais uma «encharpe», um pregador, um simples botão de casaco ou até um acessório têxtil”. Ana Fernandes é, como se disse, docente na Esart, onde trabalha há 14 anos. É natural de Vila Velha de Ródão, Doutorada em Design, com investigação na área do desenvolvimento do têxtil e da moda, pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Toda a sua investigação decorre na área das fibras naturais e é essencialmente assente no bordado de Castelo Branco. K


Protocolo com Associação Macaense

IPCB abraça África 7 O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) tem já inscritos 47 alunos cabo-verdianos, mas a lista de estudantes a querer estudar em Castelo Branco é de 80 jovens que aguardam o visto das autoridades portuguesas. Isso mesmo foi referido pelo presidente do IPCB, Carlos Maia, durante a assinatura de um acordo de cooperação com a Associação Maense, de Cabo Verde (Ilha do Maio). O responsável pelo Politécnico adiantou ao Ensino Magazine que este ano entraram 12 alunos de Cabo Verde para licenciaturas e três para os cursos de Técnicos Superiores, havendo “80 alunos em lista de espera”. Carlos Maia refere que para além daqueles estudantes, o IPCB acolheu este ano 10 alunos moçambicanos, dois angolanos e um brasileiro. Mas este número de alunos de Cabo Verde poderá subir para o dobro, já no próximo ano. Esse é o objetivo de Carlos Frederico, presidente da Associação Maense.

“A educação dos nossos jovens, não só da nossa Ilha, mas de todas as outras de Cabo Verde, sempre foi uma prioridade. No ano

passado iniciámos um processo com vista a obtermos parcerias com instituições de ensino superior e ensino profissional. No IPCB

conseguimos um grande parceiro. Este ano inscrevemos no IPCB cerca de 90 alunos, dos quais 12 já cá se encontram. Para o ano esperamos ter o dobro dos alunos no Politécnico, abrangendo todas as outras ilhas”. Na sessão de assinatura do acordo de cooperação, Carlos Maia falou para alguns alunos de Cabo Verde presentes no auditório dos Serviços Centrais. “Há afinidades históricas e culturais. Queremos que esta seja a vossa casa e que recordem do IPCB por ter contribuído para a vossa formação em termos integrais”. O presidente do Politécnico lembrou que “todas as escolas da instituição têm alunos de Cabo Verde”. O presidente da Associação Maense, lembrou ainda que “a Ilha do Maio, tem 200 quilómetros quadrados e apresenta uma forte atividade agrícola, pelo que se poderão desenvolver experiências e investigação, bem como palestras. O poder local está disponível para que isso aconteça”, disse para o presidente do Politécnico. K

Congresso nacional na ESACB

Veterinária gera emprego 7 A enfermagem veterinária é vista como uma oportunidade de emprego e Castelo Branco está na lista de escolas capazes de darem formação nesta área. A Escola Superior Agrária (ESACB) é uma das cinco de todo o país que tem o curso na sua oferta, uma aposta recente numa profissão “nova, emergente e que precisa de se afirmar”, considera o diretor Celestino Almeida. A escola do Instituto Politécnico de Castelo Branco recebeu durante três dias o Congresso Internacional de Enfermagem Veterinária, uma organização que percorre o país desde a primeira edição, há quatro anos. Manuel Vicente é o coordenador do curso de enfermagem veterinária da ESACB e diretor do Centro de Investigação em Zoonoses. O encontro que Castelo Branco recebeu agora permite que os alunos “possam ter uma visão mais alargada da sua área profissional quando forem para o mercado de trabalho”. O curso tem a duração de três anos, dos quais os últimos seis meses são dedicados ao estágio.

A ESACB não tem tido dificuldades em encontrar quem queira receber os seus alunos. “Numa fase inicial pensávamos que não seria tão importante mas temos cada vez mais clínicas a contactarem-nos, a pedirem indicação de enfermeiros veterinários que

queiram trabalhar com eles”, diz o coordenador. A maioria dos que terminam os cursos optam pelos animais de companhia. Manuel Vicente nota nos últimos 15 anos uma gran de evolução nesta matéria “não só em número de animais de companhia

mas também na oferta de clínicas”. Uma oferta que trouxe mais exigência ao nível do profissionalismo. O caminho que Portugal está a percorrer nesta matéria começou há mais anos noutros países. “Na Inglaterra o curso é reconhecido hà volta de 30 anos e nasceu, fundamentalmente, virado para os animais de companhia”, situa Manuel Vicente. A moda em redor de determinadas raças e até os programa de televisão ajudaram à dar notoriedade a esta área, em que a especialização vai para além do óbvio. Em Castelo Branco discutiu-se de tudo, desde o comportamento dos animais na ida aos veterinário aos comportamentos alimentares, reabilitação animal e até a acupunctura veterinária. Entre os convidados estiveram colaboradores do curso albicastrense e outros que não sendo da área da enfermagem veterinária podem trazer novos conhecimentos “e reconhecem a necessidade do enfermeiro na clínica”, disse Celestino Almeida. K

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35 anos do IPCB

Politécnico avança para a reorganização 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco está a assinalar 35 anos de existência. Carlos Maia, presidente da instituição, diz que o IPCB deve continuar a ser um referencial de confiança para a região. Em entrevista ao Ensino Magazine fala também da reorganização do Politécnico e da revisão estatutária que está em marcha. Nesta entrevista Carlos Maia destaca a aposta que está a ser feita na internacionalização e da necessidade de ser concluído o Campus da Talagueira, com a construção do bloco central. 35 anos depois, quais é que são os desafios que se colocam ao Instituto Politécnico de Castelo Branco? Os desafios passam por o IPCB continuar a ser um referencial de confiança para a região, para continuar a desempenhar a função que tem desempenhado até ao momento, qualificando cidadãos. Deve também estar associado ao desenvolvimento da região. Cada vez mais, exige-se às instituições de ensino superior a transferência de conhecimento e inovação para as empresas. E a instituições como a nossa, que está localizada no interior do país, tem essa responsabilidade acrescida, não só nessa área, mas noutras como o acesso à cultura. Há muitas pessoas que não teriam acesso à cultura se não existisse o IPCB, como também há muitos cidadãos que se não fosse o nosso instituto não teriam tido a possibilidade de se formarem. Agora, as dificuldades são cada vez maiores. Tem havido um conjunto de limitações financeiras que tem influência no funcionamento da instituição e que se repercute na sua missão. Dou como exemplo a renovação do corpo docente. A maioria das instituições tem um corpo docente envelhecido e deveria existir um plano que permitisse esse rejuvenescimento. A dinâmica que se exige a uma instituição de ensino superior está ligada às pessoas que a compõem. Tem que haver uma mescla dos professores seniores com os docentes mais jovens, com vontade de fazer novos projetos e de inovar. Pelas indicações financeiras que temos, nos concursos do IPCB damos prioridade aos cursos que tenham que responder aos rácios da A3ES. A reorganização do IPCB foi já anunciada. Em que fase se encontra esse processo? Estamos a trabalhar em parceria com os presidentes dos conselhos técnico-científicos da instituição para a tranversalização das áreas científicas. O objetivo é que as áreas de conhecimento sejam transversais a toda a instituição. Isto permitirá, por exemplo, que um docente na área da química possa ministrar aulas nas escolas em que houver unidades curriculares de química. Esse trabalho está a ser feito e é a partir dele que se avançará para a revisão estatutária do IPCB. Já temos quatro áreas identificadas que serão transversais a todo o IPCB - Línguas e Literaturas Estrangeiras; Matemática e bioestatística; Informática; e Ciências Empresariais. O intuito é que a distribuição de docentes para o segundo semes-

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tre seja feito com base nessas quatro áreas. Até ao final do ano pensamos alargar isso a todas as outras áreas. Só depois partiremos para os aspetos mais formais, no sentido de definirmos quantos órgãos ficam, ou como serão determinados os diretores das unidades orgânicas (se por eleição ou nomeação). Durante o próximo ano teremos este processo concluído. Esta revisão estatutária e reorganização prevê a agregação de escolas? Pode levar à agregação de áreas de conhecimento. É prematuro afirmar-se que poderá levar à agregação de escolas. O objetivo é a agregação por área de conhecimento. Mudando de assunto, qual é o balanço que faz da entrada de novos alunos para a instituição? Este ano havia mais candidatos ao ensino superior, mas o número de colocados não correspondeu àquilo que era expectável. Felizmente o Instituto Politécnico de Castelo Branco preencheu mais de 90 por cento das vagas, com 877 alunos colocados, o que para uma instituição de ensino superior do interior é muito bom. Contudo, continuo a defender que o acesso ao ensino superior deveria ser repensado. Faz sentido que a média do ensino secundário seja valorizada, também com os exames nacionais, para a nota de candi-

datura. É mais consistente considerar todos os momentos de avaliação que um aluno faz no seu percurso, do que apenas uma prova de duas horas. Este ano a média dos exames de matemática subiu dois valores, mas os especialistas já vieram dizer que os alunos não sabem mais que os do ano anterior. Ou seja esses resultados estiveram relacionado com o grau de dificuldade do exame. Mas as pessoas não podem estar dependentes do ano em que nasceram para terem a sorte ou o azar de fazerem uma prova mais fácil ou mais difícil. Por isso, penso que continua a atual a discussão sobre as regras de acesso ao ensino superior. A demonstração da capacidade para a frequência do ensino superior deve resultar da combinação da avaliação interna contínua, obtida ao longo do ano letivo, e da classificação de avaliação externa, obtida os exames nacionais. Esta combinação constitui uma medida muito mais consistente para aferir a capacidade do candidato. Esta é uma discussão que seguramente vai ter que ser retomada. E no que respeita aos CTesp’s, a procura correspondeu às expetativas? Este foi o primeiro ano em que colocámos essas provas a concurso. Propusemos 28 cursos, e desses vão funcionar 20, num total de 274 alunos inscritos. Em suma, diria que em termos de número de alunos estávamos um pouco expectantes, porque foi a primeira vez que estas formações foram oferecidas.

No entanto, continua a ser premente que se clarifique e de forma inequívoca a diferenciação em relação aos cursos de especialização tecnológica, porque no quadro nacional de qualificações ambos conferem o nível cinco. Uma das áreas em que o IPCB tem apostado é a internacionalização. África e Brasil são apostas? Temos feito um grande esforço nesse sentido, mas por vezes há aspetos burocráticos que nos ultrapassam e tornam o processo difícil. Por exemplo, os 10 alunos de Moçambique que este ano vêm estudar para o IPCB só agora obtiveram o visto, tendo chegado esta semana (23 de outubro). As pessoas e as entidades reconhecem a nossa instituição e a sua importância, mas depois surgem aspetos burocráticos e logísticos que impossibilitam que a internacionalização se possa efetivar de uma forma mais célere. Ainda assim este ano correu muito bem no que respeita à vinda de novos alunos. Recebemos 15 estudantes de Cabo Verde, 10 de Moçambique, dois de Angola e um do Brasil. Neste momento temos ainda 80 alunos de Cabo Verde em lista de espera, que aguardam pelo visto para poderem vir para o IPCB. Já fizemos deligências junto da Embaixada de Cabo Verde para que a situação seja ultrapassada. Estamos a apostar na Lusofonia, num processo que começou há alguns anos, e que agora está a dar frutos.


Estamos muito satisfeitos com os alunos que recebemos, mas a internacionalização não é só isso. Temos duas docentes a lecionar na Universidade de Zambeze, em Moçambique, no mestrado em Construção Sustentável. Há um conjunto de parcerias que estamos a por em marcha. Temos feito uma aposta no ensino à distância, através de um protocolo com a Universidade Aberta. E neste momento este trabalho está a dar o seus frutos.

ESE poderia ir para o Campus da Talagueira. E as atuais instalações da ESE seriam utilizadas de outra forma? Essas instalações estão num espaço nobre da cidade e poderiam ser utilizadas de várias formas. Os próprios serviços centrais poderiam ir para lá. Em matéria de oferta formativa, para 2016 vai ser apresentado algum novo curso?

Ao Campus da Talagueira falta o bloco central. A sua construção continua a ser uma aposta sua?

Submetemos à Agência de Avaliação e Acreditação uma nova licenciatura para a Escola Superior de Tecnologia, em Sistemas Inteligentes.

Em primeiro lugar temos que esperar pela constituição do novo Governo. Mantenho aquilo que disse quando inaugurámos a Escola Superior de Artes Aplicadas. Assim que o novo Governo tomar posse envidarei todos os esforços para que o Campus da Talagueira venha a ser construído. Sei que não vai ser fácil, mas também não era fácil construir a nova ESART, o Centro de Investigação em Zoonoses ou o Centro de Biotecnologia de Plantas, e essas infraestruturas estão aí. Nada é fácil. Compete-nos a nós demonstrar essa necessidade. Enquanto não estiver excluída essa hipótese, voltarei a insistir nesse investimento, o qual será pago em muitos poucos anos. Se nós conseguirmos localizar no Campus da Talagueira a maioria das escolas e os serviços, teremos uma poupança de recursos. A Escola Superior Agrária nunca sairá de onde está, mas a

Recentemente o IPCB reuniu entidades, empresas e personalidades da região para discutirem o politécnico. Já há conclusões desse estudo? Esse estudo vem na sequência de um outro sobre o impacto do Politécnico na Região. O encontro foi muito proveitoso, os relatos são muito interessantes, e neste momento estão a ser analisados. Este estudo vai ser muito importante para a reorganização da instituição. K

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35 anos do IPCB

Corpo docente mais qualificado, ligação às empresas reforçada 7 O presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, Carlos Maia, destaca ainda a qualificação do corpo docente da instituição. “Entre 2009 e 2015 o IPCB passou de 65 doutorados para 134, ou seja, passou de 24% para 57% dos docentes doutorados. Houve um programa de apoio, que incluía apoio financeiro e redução de atividade letiva, que vigorou durante três anos e que, devido aos acentuados cortes orçamentais, teve que ser reduzido e posteriormente suspenso”. Carlos Maia refere que “houve um aumento bastante significativo de docentes doutorados, sendo de salientar o esforço de cada docente, muitos dos quais tiveram que conciliar os seus programas de doutoramento com o desempenho da totalidade das funções na Instituição, havendo ainda outros que estão em fase de conclusão”. EMPRESAS Outra área que Carlos Maia sublinha é a ligação ao meio empresarial. O presidente do IPCB explica que “o reforço das relações com o meio económico e empresarial constitui uma

preocupação central, pelo que constitui uma linha de orientação fundamental do plano estratégico para este quadriénio”. Carlos Maia lembra que o IPCB tem realizado um “conjunto alargado de reuniões e sessões conjuntas com algumas empresas e associações empresariais, no sentido de identificarmos áreas de atuação

onde o IPCB possa ser uma mais-valia”. Aquele responsável acrescenta que “há várias áreas já identificadas e nas quais diversas equipas de docentes do IPCB já estão a trabalhar com o objetivo de adicionar competências às empresas e permitir o desenvolvimento de novos produtos e serviços inovadores”.

Ensino Magazine atribui bolsas de mérito 7 O Ensino Magazine, à semelhança do que tem acontecido há já vários anos, atribuirá duas bolsas de mérito a dois dos melhores alunos do IPCB. A entrega das bolsas decorrerá na sessão solene de aniversário do IPCB, a 4 de novembro, na Escola Superior Agrária. Para o diretor do Ensino Magazine, João Carrega, a atribuição das bolsas resulta “da política social do Ensino Magazine e da RVJ Editores, procurando distinguir o esforço dos alunos na sua vida académica. João Carrega explica que para além dos alunos do IPCB, também os de outras instituições de ensino superior, parceiras do Ensino Magazine receberão bolsas, como é o caso de alunos das universidades da Beira Interior e Évora, e dos politécnicos de Leiria, Guarda, Santarém e Portalegre. Para além das bolsas de mérito, será ainda atribuído ao Instituto Politécnico de Castelo Branco, um galardão para assinalar os 35 anos da instituição. Uma distinção que também será entregue a todas as outras instituições parceiras do Ensino Magazine. K

OUTUBRO 2015 ///

V


Esclarecimento

Luís Correia, presidente câmara

Cidade parceira do IPCB 7 “O Instituto Politécnico de Castelo Branco é uma instituição importantíssima para a região, que tem sabido atrair pessoas para o nosso território”. É deste modo que o presidente da Câmara de Castelo Branco, cidade onde está sedeado o Politécnico, aborda o papel do IPCB na região. Luís Correia destaca “o número de alunos que a instituição tem, a dinamização económica e social que tem demonstrado”, mas acima de tudo “a transferência de conhecimento que tem feito”. O autarca diz que o Politécnico tem “promovido o aparecimento de massa crítica para a região”. Os 35 anos de vida do IPCB são para o presidente da capital de dis-

trito motivo de satisfação. “Desejo que o IPCB continue a desempenhar o papel que tem no contexto regional”, diz o autarca. Luís Correia assegura que a “Câmara de Castelo Branco será sempre um parceiro do IPCB, como é de outras instituições”. De resto a autarquia albicastrense tem sido uma importante parceira do IPCB, como mais recentemente ficou demonstrado com o apoio prestado no Campus da Talagueira, nomeadamente com a construção do novo bloco pedagógico da Escola Superior de Artes Aplicadas, onde a Câmara assumiu o investimento correspondente à componente nacional do custo da obra. K

Marcas e design para divulgar 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco, no âmbito da iniciativa “Registar e proteger para criar (mais) valor”, realizou em colaboração com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), uma ação de divulgação subordinada ao tema “Marcas e Design”. Em nota enviada à Imprensa, a “ação realizou-se no Auditório da

Escola Superior de Artes Aplicadas do IPCB e contou com a presença de mais de 50 participantes entre docentes, alunos e entidades externas”. A próxima ação desta iniciativa realizar-se-á no dia 18 de novembro no Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco (CEI) e focará o tema “PPP – pedido provisório de patente”. K

Em novembro

Saúde faz congresso 7 A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), no âmbito da Área Científica de Enfermagem, realizará em Castelo Branco nos dias 12 e 13 de novembro de 2015, o II Congresso Cuidar e Qualidade de Vida. O evento tem como tema “A Prevenção como um eixo estruturante dos cuidados de enfermagem”. Este Congresso destina-se a en-

fermeiros, estudantes e profissionais de saúde/educação com interesse técnico e científico no tema. Em nota enviada ao nosso jornal, o IPCB refere que “com este congresso, pretende-se a partilha de conhecimentos sobre a importância da prevenção, como um dos eixos estruturantes do cuidar a pessoa ao longo do ciclo de vida numa abordagem individual, familiar e comunitária”.

O dia 12 de novembro será destinado a Workshops, Comunicações Livres e Posters. O dia 13 decorrerá no auditório da EST/IPCB, com as várias intervenções dos preletores convidados A atividade científica do congresso encerra com a Conferência “A prevenção e o cuidar em enfermagem: que Perspetivas?” proferida pelo investigador Abel Paiva e Silva. K

Engenharia

Docente ganha prémio 7 Rogério Dionísio, docente da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco, recebeu, no passado dia 23, o prémio “As Novas Fronteiras da Engenharia 2015”, na categoria Docente do Ensino Superior. A cerimónia decorreu em Coimbra, no auditório da sede da Ordem dos Engenheiros da Região Centro. Em comunicado, o Politécnico albicastrense diz que “o prémio, no valor de 2500 euros, foi atribuído pelo artigo científico relativo ao ensino da engenharia, intitulado “On-light – Optical social Network”, e apresentado no congresso científico internacional

VI

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Projetos

Instituto Politécnico e Celtejo fazem acordo 6 A Celtejo recebeu nas suas instalações uma comitiva do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) para discutir os projetos que serão realizados no âmbito do protocolo que será concretizado entre as duas entidades. Estiveram presentes o presidente e o vice-presidente do IPCB, bem como professores das diversas unidades

orgânicas. Durante a manhã a comitiva do IPCB teve a oportunidade de conhecer melhor a Celtejo bem como as suas instalações e depois do almoço reuniram por áreas os diversos grupos de trabalho, lançando assim desafios de parte a parte para os futuros projetos a desenvolver em parceria. K

Escola Superior de Gestão

Inovação e empreendedorismo em livro

Rogério Dionísio recebeu o prémio em Coimbra

ETOP’13 – Education and Training in Optics and Photonics. Os prémios “As Novas Fronteiras da Tecnologia”, atribuídos por

um Fundo com o mesmo nome, foram constituídos em março de 2011 e são entregues anualmente em duas categorias. K

6 O livro “Inovação e Empreendedorismo no setor dos Serviços”, da autoria de Cristina Fernandes, coordenadora dos cursos de licenciatura em Contabilidade e Gestão Financeira e em Gestão de Recursos Humanos, da ESGIN/ IPCB e João de J. Ferreira, professor associado da Universidade da Beira Interior (UBI) foi apresentado este mês, na Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico

de Castelo Branco (ESGIN/IPCB). Em nota enviada à nossa redação, é referido que “a obra propõe-se traçar o perfil inovador e empreendedor dos Knowledge Intensive Services (KIBS), em Portugal. Os KIBS inserem-se na indústria dos serviços e são empresas que realizam operações complexas de natureza intelectual em que o fator humano é fundamental”. K


campeonato distrital

Instituto Politécnico de Castelo Branco com equipa de futebol 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) está a participar com uma equipa de futebol de 11 no Campeonato Distrital de Futebol da Associação de Futebol albicastrense.

Carlos Maia, presidente do IPCB, mostra-se satisfeito com esta aposta, a qual vai também “promover o IPCB”. Os alunos jogadores terão algumas mais valias e vão usufruir do novo esta-

tuto de atleta do IPCB. Um estatuto que poderá dar origem ao aparecimento de outras equipas em diferentes modalidades. K Publicidade

ipcb

Gabinete de apoio aos alunos com necessidades 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco acaba de criar um gabinete de Apoio aos Estudantes com Necessidades Educativas Especiais, o qual é coordenado pela docente Helena Mesquita. O objetivo passa por estabelecer parcerias com várias entidades que “nos possam ajudar a

apoiar esses alunos”, diz Carlos Maia, presidente do IPCB. No entender daquele responsável “esta é mais uma medida com vista à inclusão de todos”. A par deste gabinete, o IPCB tem também a funcionar um outro de apoio psicopedagógico. K

centro de aprendizagem

ESE com atividades para apoio à infância 6 O Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento da Infância (CeADIn) da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco está já a desenvolver o seu plano de atividades para o ano letivo que agora teve início. Em nota enviada à nossa Redação, é explicado que essas atividades incluem vários projetos, entre os quais se desta-

cam: o Programa “Brincar a Sério com as Emoções”, o “Curso em Neuroeducação”, “Curso em Produção de Digital Storytelling (narrativas digitais)” e o “Curso de promoção de competências parentais “Assumir o Desafio de uma Parentalidade Positiva”, destinado a todos os pais interessados, nomeadamente aos pais com crianças com necessidades educativas especiais (NEE). K

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OUTUBRO 2015 /// VII


dia 4 de novembro

Jorge Sampaio no aniversário do Instituto Politécnico 7 Jorge Sampaio, presidente da República Portuguesa entre 1996 e 2006, vai participar nas comemorações dos 35 anos do Instituto Politécnico de Castelo Branco, as quais terão lugar no dia 4 de novembro, pelas 14H00, no auditório da Escola Superior Agrária.

O ex-presidente da República fará uma intervenção sobre a questão dos refugiados. Um tema que o presidente do IPCB diz “ser atual” e que diz respeito ao maior fluxo de refugiados desde a 2ª guerra mundial. O aniversário do IPCB inclui a distinção aos funcio-

nários com 25 anos de IPCB e atribuição de prémios aos alunos. Para além da sessão solene, que excecionalmente este ano decorre uma se-

mana depois de 28 de outubro, que é a data correta, as comemorações vão prolongar-se ao longo de todo o ano de 2016, com várias atividades. K

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Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa Crescemos juntos. Conferências do Politécnico

Candidatos à Presidência ouvidos em conferência 6 Henrique Neto, foi o primeiro dos candidatos à Presidência da República a aceitar o desafio de participar nas conferências do Politécnico. Aquele responsável abordou, no passado dia 22 de outubro, o tema “Uma Visão para Portugal”. Para além de Henrique Neto, o Politécnico de Castelo Branco pretende acolher os outros candidatos à Presidência da República, no âmbito daquele ciclo de conferências. Carlos Maia, presidente do IPCB, explica que “com estas conferências pretendemos abrir horizontes aos nossos estudantes, mas também trazer

a sociedade civil à instituição. A nossa preocupação é convidar personalidades que nos venham falar de temas atuais. Neste momento, tendo em conta o período que o país vive, decidimos convidar todos os candidatos à Presidência da República”. Carlos Maia refere que “até ao final de dezembro queremos ter no IPCB os candidatos. A maioria já respondeu afirmativamente, falta agora acertar as datas”. Recorde-se que no ciclo “Conferências do Politécnico”, também já participaram outros oradores conhecidos, como Rui Rio. K

CASTELO BRANCO Requalificação do Conservatório Regional

IDANHA A NOVA

OLEIROS Requalificação da envolvente à Câmara

Requalificação da Rua da Filarmónica Idanhense

PROENÇA A NOVA

PENAMACOR Eixo entrada poente Penamacor

Renaturalização do Ribeiro de Sta. Margarida

VILA VELHA DE RÓDÃO Requalificação do lagar de varas e envolvente

A Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), promove, apoia e incentiva o desenvolvimento dos municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão. No âmbito da Subvenção global, contratualizados com a CIMBB, foi possível aos municípios o acesso a financiamento, de projetos de interesse social, económico e cultural para o território. No presente como no futuro, a CIMBB procurará sempre, de forma conjunta a melhoria da qualidade de vida de todos os que habitam neste território. Saiba mais sobre a CIMBB em www.cimbb.pt e fique por dentro da nossa comunidade.

A CIMBB felicita o Instituto Politécnico de Castelo Branco pelo seu 35º Aniversário Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa Palácio dos Viscondes de Portalegre, Apartado 22, 6001-909 Castelo Branco Telf: +351 272 342 540 | Fax: +351 272 342 542 | Telm: +351 963 718 329 E-mail: geral@cimbb.pt | www.cimbb.pt

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