abril 2015 Dossier dedicado à participação na PaperGift de Moçambique Produção RVJ - Editores
dossier
Ensino Magazine na PaperGift’ 15 de Moçambique
www.ensino.eu
6 O Ensino Magazine é uma das marcas portuguesas presentes na feira internacional de educação de Moçambique, a PaperGift, que decorre em Maputo, de 21 a 23 de maio. A presença da publicação naquele que é considerado um dos principais eventos, na área da educação, de Moçambique, resulta da aposta que o Ensino Magazine está a fazer no mundo da Lusofonia. Nesta participação, que integra diferentes empresas nacionais, num desafio lançado pela Associação Industrial Portuguesa (AIP), o Ensino Magazine vai integrar o Pavilhão de Portugal, numa parceria com o Instituto Politécnico de Castelo Branco, que também marcará presença no certame. Para o diretor do Ensino Magazine, a participação na “PaperGift constitui mais uma oportunidade no mundo da lusofonia, em particular num país onde já temos protocolos de cooperação com a Universidade Eduardo Mondlane e a Escola Portuguesa de Moçambique”. João Carrega acrescenta que o objetivo é “reforçar os laços existentes, mas também potenciar novas formas de negócio e cooperação com instituições e empresas africanas”. O Ensino Magazine é a principal publicação dedicada à educação, cultura e juventude, editada em Portugal e com distribuição gratuita noutros países, como Espanha, China (Macau) e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. O Ensino Magazine é também media partner da Rede de Escolas Associadas da Unesco e tem uma rede de assinantes espalhada pelo mundo. Para além da edição impressa, que inclui sempre uma secção dedicada à Lusofonia, possui também o portal www.ensino.eu, com atualização permanente. K
ABRIL 2015 ///
#APPS4MAPUTO
Mondlane ganha prémio 6 O projeto OurMoz, venceu, no passado dia 15 de abril, o concurso #APPS4MAPUTO, organizado pela UX e Banco Mundial em Moçambique e cujo objetivo era selecionar uma aplicação móvel para uso no projeto de Monitoria Participativa de Serviços Urbanos para Maputo (MOPA). Co-financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON.2), através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o projeto OurMoz é uma plataforma móvel centrada nos cidadãos que pretende fornecer informações georreferenciadas e em tempo real sobre o que está acontecer nas cidades moçambicanas e nasce de uma parceria entre a Fraunhofer AICOS e o Centro de Informática da Universidade Eduardo Mondlane (CIUEM) no âmbito do Centro de Competências para as Tecnologias de Informação e Comunicação para o Desenvolvimento (ICT4DCC). Fruto da cooperação entre estes dois parceiros, das atividades de transferência de conhecimentos e da estreita colaboração entre investigadores, a aplicação OurMoz vai continuar a ser desenvolvida sob a alçada do ICT4DCC em Moçambique como forma de validação do conceito e potencial de replicação para outros países. O concurso #APPS4MAPUTO lançou o desafio para o desenvolvimento de uma aplicação mobile com o objetivo de melhorar o processo de gestão e relato de ocorrências por parte dos fiscais da Direcção Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Salubridade do Município
de Maputo que pela sua utilização permita tornar eficiente o processo de identificação de ocorrências e avaliação da qualidade dos serviços de recolha de resíduos sólidos prestados ao município. A aplicação Android desenvolvida no âmbito desta competição permite aos fiscais municipais reportar situações detetadas no terreno de forma rápida, consultar ocorrências georreferenciadas segundo determinada categoria ou localização, ou ainda, validar a informação submetida pelos cidadãos e dar parecer sobre o estado de resolução de cada situação, garantindo a integração de toda a informação com a plataforma de monitoria participativa ntxuva (http://www.ntxuva.org/). A estabilidade e a usabilidade da aplicação móvel, a fiabilidade da comunicação da informação, a resposta positiva da aplicação às necessidades do projeto MOPA, bem
como a capacidade de gerar motivação entre os fiscais do Município, foram das principais qualidades reconhecidas à solução apresentada pelos jovens investigadores Mauro Banze, Félix Barros e Alfredo Muchanga, da equipa do projeto OurMoz. Estes foram, aliás, os critérios de avaliação aplicados às soluções submetidas a concurso e avaliadas por um painel de representantes de instituições locais e internacionais, tais como o Banco Mundial, a Embaixada da Suécia, a operadora móvel mcel, a startup Ideário, e a empresa UX. Como resultado deste concurso, e para além da atribuição de prémio pecuniário no valor de 1.000 USD à equipa vencedora, prevê-se que a aplicação OurMoz venha a ser integrada no âmbito do projeto MOPA financiado pelo Banco Mundial e implementada no Município de Maputo. K
Formação na Matola
II
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Escola Portuguesa no pódio 6 Um total de 114 alunos deu vida ao Torneio Escolar de Natação organizado pelo Departamento de Educação Física e Desporto Escolar da Escola Portuguesa de Moçambique (EPM-CELP) no final da quinzena inaugural do mês de março, nas nossas piscinas. Para além da escola organizadora, participaram alunos da Escola Americana de
Maputo e da Escola Trichardt. A EPM-CELP alcançou 39 lugares de pódio nas 53 provas em que participou, logrando 23 primeiros lugares, seis segundas posições e por 10 vezes colocou atletas no terceiro lugar. Um registo que notabiliza o grupo de natação que existe na nossa Escola apenas há três anos. K
Universidade Eduardo Mondlane H
Universidade Eduardo Mondlane
6 O Gabinete para a Qualidade Académica da Universidade Eduardo Mondlane (GQA) em parceria com a Faculdade de Educação e o Projecto NICHE realizaram, de 30 de março a 2 de abril, na cidade da Matola, província de Maputo, uma formação sobre Liderança na Gestão Pedagógica, destinada a gestores pedagógicos na UEM cujos cursos foram avaliados, em 2014. Esta formação surge na sequência das recomendações resultantes da auto-avaliação de 19 cursos da UEM, no ano passado. O evento que contou com 25 participantes visava o fortalecimento das habilidades de gestão dos gestores pedagógicos de modo a permitir melhorias na execução das suas funções,
Moçambique
EPM-CELP H
Standard Bank afirma
Economia pode crescer 6 A economia de Moçambique deve crescer 6,5% este ano, segundo a mais recente estimativa da equipa de analistas do Standard Bank local, liderada por Fáusio Mussá, contida no Boletim Económico Mensal referente a abril. Segundo o boletim enviado aos investidores, o Standard Bank aposta numa “expansão do PIB 100 pontos base [equivalente a 1%] mais lenta do que os 7,5% previstos”, no Orçamento do Estado. O documento apresenta várias razões para a diminuição da atividade económica no primeiro semestre deste ano, a começar pelas fortes cheias que assolaram o país no início deste ano e que fizeram pelo menos 160 mortos e 200 mil desalojados nos dois primeiros meses de 2015. Moçambique é ciclicamente assolado por cheias durante a esta-
ção chuvosa, que têm o seu pico entre janeiro e fevereiro, por se localizar a montante de algumas das principais bacias hidrográficas da África Austral, e as enxurradas têm sido acompanhadas por epidemias de cólera, que provocam dezenas de mortes. “A atividade económica no primeiro semestre deste este ano foi negativamente afetada pelas cheias, por expectativas de desaceleração temporária do investimento direto estrangeiro, pelo impacto negativo do baixo preço mundial do carvão no setor, por uma transição política demorada com manutenção da tensão, e pelo impacto nos negócios da ausência do Orçamento do Estado que vai à aprovação mais tarde do que o habitual, refletindo a recente mudança de Governo”, lê-se no boletim mensal que foi enviado aos investidores. K
Ciclo europeu em maio e junho
Cinema em Moçambique Universidade Eduardo Mondlane H
tendo em vista a melhoria contínua da qualidade do ensino - aprendizagem e a inovação pedagógica que se pretende na instituição. Durante os quatro dias de formação foram abordados temas como Introdução à Liderança e Gestão; Inteligência Emocional; Personalidade e Modelos
Mentais; Vulnerabilidade e Autenticidade na Liderança; Liderança Situacional e Trabalho em Equipa. Participaram na formação alguns directores das Unidades Orgânicas, directores-adjuntos, chefes de Departamento, directores das Faculdades e Escolas, entre outros. K
6 Moçambique acolhe entre maio e julho a 14.ª edição do ciclo de cinema europeu, com um cartaz que prevê a exibição de 14 filmes contemporâneos. Segundo um comunicado do Centro Cultural Franco-Moçambicano, o ciclo vai decorrer nas províncias de Maputo (sul) e de Sofala (centro), pela primeira vez, e vão ser exibidos 14 filmes de origem europeia (União Europeia, Suíça, Suécia, Países Baixos, Noruega, Itália, Irlanda, França, Finlândia, Espanha, Dinamarca, Bélgica, Áus-
tria e Portugal). Além do apoio da União Europeia em Moçambique, a iniciativa resulta da colaboração entre várias embaixadas e institutos culturais europeias no país, inclusive o Centro Cultural Português em Maputo, e tem como objetivo mostrar as diversidades culturais através do intercâmbio entre a Europa e Moçambique. Da lista de filmes que serão exibidos consta o “Comboio Noturno Para Lisboa”, de Bille August em 2013, numa parceria entre Alemanha, Reino Unido e Portugal. K
Instituto Politécnico de Castelo Branco
Aposta na internacionalização em Países Lusófonos. Moçambique não foge à regra 7 Aumentar a visibilidade internacional da Instituição é atualmente um designo institucional do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB). Num mundo cada vez mais globalizado, a produção e difusão de conhecimento deixam claramente de se encontrar confinada às fronteiras físicas do País, e a cooperação entre países e suas instituições, impõe-se como um novo paradigma de ação. A procura da internacionalização por parte do IPCB assume-se como uma condição necessária para a afirmação da instituição no plano internacional. Tal processo, exigente e integrado, mas também motivador, obriga à mobilização de toda a instituição no seu conjunto e ao acompanhamento sistemático por uma estrutura de permanente gestão e dinamização.
O Gabinete de Relações Internacionais (GRI) do IPCB tem sabido implementar a estratégia de internacionalização, sendo visível o crescimento do número de protocolos com instituições internacionais que se reflete também no número de estudantes e docentes em mobilidade (incoming e outgoing). Os Serviços de Ação Social (SAS) do IPCB têm igualmente sabido acolher os estudantes internacionais, quer através de todo o apoio social indispensável à permanência de alguns estudantes quer através do desenvolvimento de ações de natureza integradora, promotoras do bem-estar dos estudantes internacionais. Para além da mobilidade, outros projetos estão a ser desenvolvidos, sobretudo no âmbito da cooperação específica com os países lusófonos, onde a ação nos domínios do ensino e da investiga-
ção científica deverá ser urgentemente reforçada. Os países africanos de língua portuguesa com fortes potencialidades constituem um espaço de ensino e investigação com muitas possibilidades futuras para o IPCB. O caso de Moçambique, onde são ainda relativamente reduzidas as ações de cooperação do IPCB assim como as ações localizadas de ensino e a vinda de estudantes para o IPCB, constituí um projeto de relevante importância e de grande aposta. É neste contexto, de troca de experiências, apresentação da Instituição e contacto com eventuais parceiros e futuros estudantes que se insere a participação do IPCB na Feira Internacional de Educação de Moçambique. K Carlos Maia _ Presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco
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ABRIL 2015 /// III
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