Revista Agenda Informativa Unimed ND RS - edição 305

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Jornal dos médicos cooperados da Unimed Nordeste-RS Ano 14 I nº 305 I ESPECIAL I FEV 2017

100% preparada Com vocês, 17 avanços que chegam como excelentes motivos para a cooperativa começar 2017 com TUDO


especial

Muitas vezes focados nos afazeres de suas especialidades, debruçados em receituários e laudos, os médicos cooperados nem sempre conseguem vislumbrar o real tamanho da cooperativa e acompanhar de perto a profusão de trabalhos que, nela, não param de gerar resultados, focados em um futuro cada vez mais promissor. Para reunir em uma única plataforma uma amostra do universo que se esparrama em 17 municípios de nossa área de abrangência, apresentamos a seguir 17 trabalhos que vêm sendo realizados e que têm tudo para brotarem ainda mais frutos agora em 2017. Embarque a seguir nesta viagem por vieses mais técnicos da Unimed, para desvendar informações que não ficam à mostra, mas que impactam o seu dia a dia e conferem sentido ao nosso título de cooperativa – afinal, é para gerar cada vez mais trabalho e ganho médico que tudo isto existe. POR ANDRÉ BENEDETTI

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A expansão do Hospital Unimed prevê a abertura de cinco salas cirúrgicas ambulatoriais. Com mais locais para procedimentos assim, a instituição proporcionará maior disponibilidade para atender a essa demanda (que hoje é realizada, inclusive, em outros prestadores), com vistas na otimização da capacidade instalada e na sustentabilidade da instituição. “A proposta é oferecer aos médicos a oportunidade de realização dessas cirurgias na nova estrutura”, adianta a coordenadora Isabel Argenta Cervelin. Conforme ela, os médicos serão convidados a conhecer as novas instalações, e o Hospital Unimed estará aberto para atender às necessidades trazidas por eles para a realização dos seus procedimentos no local.

Foto: Alesi Ditadi

Otimização das novas salas cirúrgicas da ampliação do Hospital Unimed


Menores custos com OPME e parceria com a Johnson & Johnson

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Custos com órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs) sempre pesam no orçamento de qualquer operadora de planos de saúde. Na Unimed, essa carga está mais leve desde o ano passado: “Em 2016, o custo com OPME ficou R$ 1,5 milhão abaixo do orçado e, em comparação com 2015, registramos um valor R$ 1,4 milhão menor – e isso que, em 2016, foram realizadas 150 cirurgias a mais”, festeja a coordenadora do setor de OPME, Carla Luciana da Silva. Os números, conforme ela, são resultados de negociações e renegociações de preços, controle diário de gastos e ações da auditoria. Além disso, para compras de OPMEs e fios, foi firmado um contrato corporativo com a Johnson & Johnson. “É um modelo novo de negociação e logística no Estado – o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, trabalha com um processo de aquisição parecido”, diz Carla. A parceria prevê um investimento em equimentos por parte da Johnson & Johnson no valor de R$ 1,75 milhão. Junto a isso, haverá uma redução de custo (nos preços de produtos) na casa de R$ 300 mil ao ano. “Se a Unimed atingir o faturamento estimado, ganhará 3% do valor faturado em materiais ou equipamentos, o que daria, em média, R$ 300 mil, se tomarmos como base o consumo das linhas negociadas”, calcula a coordenadora. Com a parceria, a cooperativa deixará de gastar, em 2017, em média, R$ 2,4 milhões, além de proporcionar aos cirurgiões (não apenas da área ortopédica, mas de todas as demais) a utilização de equipamentos novos, com alta tecnologia. “O contrato com a Johnson & Johnson é de um ano, podendo ser renovado, e não prevê quantidade mínima de consumo”, finaliza a profissional.

Equipamentos comodatados

Equipamento Quantidade

Unitário Total

Torre de vídeo

4 R$ 175 mil R$ 700 mil

Arco em C

1 R$ 350 mil R$ 350 mil

Motor Colibri

2 R$ 60 mil R$ 120 mil

Motor CAD

2 R$ 45 mil R$ 90 mil

Motor Pawer Line

2 R$ 35 mil R$ 70 mil

Torre de vídeo bariátrica

1 R$ 200 mil R$ 200 mil

Gerador Harmonic

1 R$ 35 mil R$ 35 mil

Balança de bio impedância

1 R$ 30 mil R$ 30 mil

Morcelador

1 R$ 120 mil R$ 120 mil

Óticas

8 R$ 7,5 mil R$ 60 mil

R$ 1.775.000,00


Centralização dos serviços e corte de mais de R$ 450 mil em aluguéis

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A ampliação do Hospital Unimed, além de abraçar o Pronto-Atendimento Caxias, na primeira etapa (a inauguração será no dia 10 de março), também está promovendo uma dança das cadeiras na cooperativa. Setores que antes ficavam no Centro de Caxias migrarão para a nova área, na Rua Carlos Bianchini, no bairro Marechal Floriano. “Estamos dando ênfase à otimização da estrutura da ampliação do Hospital”, diz o presidente da cooperativa, Dr. Carlos Castellano Silveira. Um cronograma em que é possível ver as datas de início e do final das mudanças foi montado. Junto com ele, apresentamos, a seguir, os aluguéis que deixarão de ser pagos em breve, já que uma série de áreas será acomodada em estruturas próprias, e não mais de terceiros. As mudanças permitirão uma economia importante, de R$ 37.839,67 por mês – ou R$ 454.076,04 ao ano. Em uma segunda fase, novos serviços serão transferidos, entre os quais, a Saúde Ocupacional e a Medicina Preventiva, que, somadas, representarão uma economia de R$ 266.589,96. Veja mais informações no item 6 desta edição, na parte sobre “Prazo”.

arte: joel Golin

Datas das mudanças


reprodução: Casa de Vidro

arte: joel Golin

Aluguéis que deixarão de ser pagos

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O novo formato dos atendimentos do PA Caxias Se no Pronto-Atendimento Caxias do Centro há apenas uma grande sala de espera na recepção, no novo empreendimento, os pacientes aguardarão em ambientes compartimentados, conforme a faixa etária: adultos de um lado, crianças em outro. “Foram projetados consultórios compartimentados, com ilhas de espera. Será tudo setorizado, e os beneficiários serão encaminhados para os locais de acordo com suas necessidades”, adianta o presidente da cooperativa, Dr. Carlos Castellano Silveira.


DRG: uma nova ferramenta de gestão em assistência à saúde

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O DRG (Diagnosis Related Groups) é uma ferramenta recentemente introduzida em nosso meio (Brasil e América Latina) para gerenciamento de patologias em pacientes hospitalizados, adultos e pediátricos. Na realidade, trata-se de um instrumento consagrado desde a década de 60 nos Estados Unidos da América, como instrumento regulador das Seguradoras de Saúde americanas que prestam serviços ao Medicare americano. A falta de customização às nossas realidades assistenciais é a razão pela qual essa ferramenta demorou tanto a se consolidar em nosso meio, pois exige a validação dos algoritmos matemáticos de desfechos clínicos e criticidade dos pacientes. Seu funcionamento se baseia em sistematizar os mais de 10 mil diagnósticos constantes no CID (Código de Doenças Internacionais) em pouco mais de 800 grupos de doenças semelhantes, e classificá-las de acordo com procedimentos médicos realizados individualmente e complicações ocorridas durante internações hospitalares (referidas na ferramenta como condições adquiridas, de maior ou menor gravidade). A partir desses dados, o algoritmo determina um tempo previsto de internação hospitalar, podendo, inclusive, ao se disponibilizar pareamento com custos assistenciais, projetar custos de internação, tornando-se um importante instrumento de gestão econômica e financeira da instituição. Para se ter uma ideia muito superficial dos resultados preliminares de 11 meses de dados do Hospital Unimed (contemplando todas as altas hospitalares do período): em torno de 12% dos pacientes desenvolvem complicações (condições adquiridas) no transcorrer de suas internações, e isso representa 50% a 60% de todo o custo hospitalar e uma demanda de pelo menos quatro vezes o tempo de permanência previsto. Essa desproporção nos fornece uma ideia de quanto os investimentos em melhoria da qualidade podem reverter em economia de custos assistenciais. As condições adquiridas são analisadas mensalmente pela Auditoria Clínica do Hospital Unimed e classificadas em não evitáveis (decorrentes da história natural da doença) ou evitáveis (eventos adversos). Esses últimos demandam tratativas internas de mitigação junto ao escritório de qualidade. No futuro, o DRG poderá, a exemplo de várias operadoras e seguradoras de saúde, ser utilizado como ferramenta de remuneração de prestadores. Até mesmo alguns países, como a África do Sul, utilizam a ferramenta como gerenciamento de saúde global em todo seu território.


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Controles da obra de ampliação do Hospital Unimed Foram definidas diretrizes para o acompanhamento de toda a obra de ampliação do nosso maior serviço próprio, que se dá sob o olhar constante dos integrantes do PDI – Plano Diretor de Investimentos. Toda a tomada de decisão ocorre a partir de reuniões com a presença deles. Esse grupo, de em torno de 10 pessoas, é formado por membros da Diretoria, representantes do Conselho Fiscal, médicos cooperados, superintendentes, coordenadores e técnicos.

arte: joel Golin

Confira quais são as diretrizes estabelecidas


custo com autogerados – julho a dez 2016 23.768.863,02 19.707.768,95

2015

7

2016

Banco de imagens Unimed

Medidas para controle de exames autogerados As solicitações de exames autogerados passam por um controle na Unimed, para que a cooperativa consiga vislumbrar quantos exames são solicitados em cada período, quais são os mais solicitados, etc. Embora os médicos tenham a facilidade de fazer as solicitações em seus próprios consultórios, todas elas precisam ter um laudo, acompanhado de um controle, que é a condição de pagamento. Além disso, os resultados devem ser entregues para o paciente juntamente com esse laudo. “Já estamos traçando curvas de solicitações, ao mesmo tempo em que conversamos com os representantes de especialidades, a fim de entender a necessidade ou não das requisições. Ao analisar os números, encontramos casos graves, discrepâncias identificadas por nossa Comissão Técnica”, lamenta o presidente, Dr. Castellano. “Tomaremos medidas drásticas para que esse tipo de situação não ocorra na cooperativa”, conclui ele.


Na ponta do lápis: trabalho e ganho médico como prioridades

Como cooperativa, a Unimed prioriza o trabalho e o ganho médico. “Não houve nenhum atraso de pagamento aos médicos, diferentemente do que pudemos perceber em outras operadoras”, comenta o presidente da Unimed, Dr. Carlos Castellano Silveira. Pelos números abaixo, é possível entender que os resultados foram distribuídos aos cooperados, por meio do trabalho médico, durante o ano. “Não deixa de ser uma redistribuição antecipada de sobras”, diz Dr. Castellano. Confira:

arte: joel Golin

indicadores

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Boas negociações para garantir a saúde financeira da cooperativa A inflação na área da saúde tem se revelado sempre maior do que a inflação brasileira. Para que possamos rentabilizar a carteira de clientes, de forma que ela não se deteriore no médio ou no longo prazo, trabalhamos de olho no horizonte, repassando reajustes equivalentes à utilização do plano por parte dos funcionários das empresas que contratam nossos produtos. A seguir, os percentuais de reajustes negociados versus o IGP-M do mesmo período mostram que nossos executivos estão conseguindo fechar boas negociações inclusive neste período de recessão econômica. reajustes

x

9

igp-m

19,00% 17,00% 15,00%

14,62% 13,01%

13,00% 11,00% 9,00%

10,95%

12,32% 12,08%

11,56% 11,56%

14,56%

15,40%

16,91%

16,13%

15,61% 14,18%

11,02% 10,63%

11,09%

12,21%

11,63%

11,49%

10,66% 8,78%

7,00% 5,00%

13,41%

7,12% jan/16

fev/16 mar/16 abr/16

mai/16

jun/16

jul/16

ago/16

set/16

% reajuste médio col. empresarial e por adesão

7,17%

out/16 nov/16 dez/16 IGP-M

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Da sua sala, na Sede Administrativa, o presidente da cooperativa, Dr. Carlos Castellano Silveira, enxerga um panorama atualizado de duas em duas horas, on-line, de toda a movimentação de pacientes com plano de saúde Unimed internados nos serviços próprios e na rede de prestadores. “Consigo observar a média histórica, o número de internados, quantos são clínicos, quantos cirúrgicos, etc.”, explica Dr. Castellano. Esse painel tem nome. Trata-se da ferramenta Qlik Sense, que permite que a organização possa criar visualizações interativas e flexíveis, tomando decisões significativas. Entre essas decisões está a possibilidade de direcionar pacientes para outros hospitais, conforme quadro de lotação, ou mesmo para a Atenção Domiciliar, nosso serviço de home care. A partir dos dados, também se analisa a permanência dos pacientes, otimizando a utilização de leitos. “Conseguimos também realizar uma gestão da sinistralidade dos planos empresariais, avaliando a necessidade ou não de implantar o Programa Empresa Saudável, da Medicina Preventiva”, acrescenta o presidente.

Foto: andré benedetti

Gestão assistencial


Foto: Alesi Ditadi

Corpo funcional redimensionado

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A atual crise econômica brasileira fez reduzir os quadros de funcionários nas empresas, algo que pôde ser observado com mais intensidade em Caxias do Sul, polo metalmecânico. Como os planos empresariais compõem a maior fatia de nossos produtos, houve uma queda no número de beneficiários (veja item 8 desta edição). Esse efeito dominó trouxe a necessidade de ser feito um redimensionamento no quadro funcional da cooperativa. Afinal, menos clientes significam menor necessidade de pessoas para os atendimentos. Sim e não. 1) Sim porque, de fato, com menos contratos, abriu-se a brecha para reestudar todos os cargos, de diversas áreas. “Foi desenhado um mapa, com as Superintendências e a Diretoria, para identificar onde mexer – mas sem perder em qualidade”, frisa a coordenadora do Gestão de Pessoas da Unimed, Letícia Carra Balen. 2) Não porque, basicamente, o número de atendimentos pela Unimed não caiu. E se a empresa quer manter seus clientes, sabe-se que ela não pode pecar na hora de oferecer os serviços a eles. Nessa gangorra, diante da qual muitos funcionários passaram a se superar, desenvolvendo suas competências, a cooperativa reduziu, sim, seu quadro funcional – sempre de olho nos custos que uma rescisão demanda (muitas demissões acabam criando rombos no orçamento). “Afinal, às vezes, pode ser melhor manter uma equipe, poupando em rescisões, pois não basta reduzir: é necessário ver quanto determinada decisão vai gerar de economia, já que terceirizar serviços [que seria uma das saídas] pode custar até três vezes mais caro para uma empresa”, explica a coordenadora. Para avaliar se há muitos ou poucos funcionários, uma das formas é comparar os dados com os de outras Unimeds do país. A própria Unimed do Brasil fez uma pesquisa para que os administradores das singulares pudessem ter uma noção mais nítida sobre a quantidade de funcionários. Confrontando os números da Unimed Nordeste-RS com os das demais cooperativas, percebe-se que estamos com uma equipe de atendimento enxuta. “A média de beneficiários por colaborador da área de atendimento, considerando todas as Unimeds do Sistema, é de 2.368 [o resultado estatístico demonstra a quantidade de beneficiários atendidos por cada colaborador]. Na Unimed Nordeste-RS, esse número sobe para 7.142 – ou seja, com menos funcionários, atendemos a um número bem maior de clientes”, finaliza Letícia.


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Autorizador On-line com toques médicos

Implantado recentemente, o Autorizador On-line não é mais o mesmo de quando entrou no ar. Do ano passado, quando passou a fazer parte dos consultórios, até agora, o sistema abraçou sugestões de quem mais entende de sua utilização: os médicos e as secretárias. A seguir, observe as principais mudanças realizadas com a sua participação, de forma colaborativa, todas implementadas para tornar o seu dia a dia mais fácil, sem deixarmos de lado os controles necessários para a operadora de planos.

Planejamento estratégico com foco no incremento da remuneração médica Presidente da cooperativa, Dr. Carlos Castellano Silveira apresentou o planejamento estratégico para os próximos meses, que tem como foco o incremento da remuneração médica. Entre os itens destacados estão estes: Para março, está previsto um reajuste de 9,15% na remuneração médica, a partir do ajuste de índices da tabela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos). Em 2016, apesar de todos os reveses na economia, a cooperativa conseguiu repassar um aumento de 13,23% para os médicos, considerando o maior volume de produção e o reajuste na tabela. Em função da crise econômica, a cooperativa registrou uma redução de 7,27% no número de clientes (de dezembro de 2015 a dezembro de 2016). Apesar disso, a receita aumentou 4,49%, em função das negociações bem-sucedidas que se conseguiu firmar mesmo com o arrefecimento da produção de muitas das empresas clientes.

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Foto: Banco de imagens Unimed

as alterações já colocadas em prática

Funcionalidade/processo

O que há de novo?

Agenda médica: identificação do beneficiário de intercâmbio

Na agenda do Perfil Médico, não era possível identificar beneficiários de intercâmbio. Mas foi realizado um ajuste para fazer uma diferenciação. Os da área de ação aparecem identificados com “Operadora Local”. Já os clientes de intercâmbio, com “Outra Unidade”.

Perfil médico: identificação da guia não trafegada em intercâmbio eletrônico

Foi ajustada a cor que identifica a guia pendente de comunicação em intercâmbio eletrônico. E definiu-se uma nova classificação para esse status de guia: “Pendente de Comunicação”.

Alteração da descrição do pacote na observação da guia

Foi alterado o campo que grava a descrição dos pacotes solicitados na guia eletrônica. A informação era gravada no campo de observações da guia, e isso causava problemas de guias pendentes desnecessariamente, quando o beneficiário é de intercâmbio. A informação será gravada no campo novo de “Descrição do Pacote”.

Guias de intercâmbio eletrônico pendentes de revisão

Foi criada nova parametrização, por procedimento, que faz com que as guias que necessitam de revisão do Núcleo de Intercâmbio não sejam comunicadas diretamente, após a sua criação. A guia criada pelo Perfil Médico fica pendente de liberação, e as alterações devem ser realizadas e trafegadas pelo módulo HAT.

RPW para comunicar guias pendentes do intercâmbio eletrônico

Foi disponibilizado o programa “RPW dtvw56aa”, que faz a comunicação de guias pendentes, que não trafegaram no intercâmbio eletrônico. Atualmente, existe o programa “at0110v”, que faz isso, mas deve ser executado pontualmente. Com a funcionalidade em RPW, é possível programar agendas, e o processo é executado de forma automatizada.

Busca de carteiras canceladas

Foi parametrizado o sistema Autorizador, em todas as telas de busca de beneficiário pela carteira (exceto a busca na tela da Saúde Ocupacional), para que as carteiras canceladas não sejam apresentadas. Dessa forma, apenas as carteiras ativas são apresentadas para uso no Autorizador.


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Bento Gonçalves está entre as cidades com maior potencial para o crescimento da Unimed Nordeste-RS – a segunda maior concentração urbana da Serra é um prato cheio de futuros novos clientes. Para atrair mais pessoas para o nosso plano de saúde, porém, é fundamental manter em plena atividade (e em evolução) o Pronto-Atendimento disponível na cidade, inaugurado em 2000 e onde são registrados atualmente 54 procedimentos ambulatoriais, 1,6 mil consultas clínicas adultas e outras 300 pediátricas. No rastro do sucesso da unidade de Farroupilha (veja item 16), a cooperativa assumiu o compromisso de impulsionar a estrutura localizada na Rua Assis Brasil, no centro de Bento. Para tanto, levou aos médicos da cidade um plano de otimização do bloco cirúrgico, a fim de que se passe a exibir também por lá números de procedimentos ambulatoriais e eletivos (pela Unimed ou particulares) tão expressivos como os registrados na vizinha Farroupilha. “O interesse dos médicos cooperados de Bento em levar os seus procedimentos cirúrgicos para o PA da cidade, revelado em reunião realizada com eles agora em fevereiro, chegou como primeiro passo para repetirmos também nessa cidade números como os do PA Farroupilha, tido por nós como um exemplo a ser seguido”, avalia o diretor de Serviços Próprios, Dr. Primo Piccoli Neto. Conforme ele, no encontro, decidiu-se pela otimização dos recursos no centro cirúrgico ambulatorial. O primeiro passo é definir quais são as cirurgias que poderão ser feitas e, a partir disso, adquirir o material necessário. “O grande objetivo é aumentar a penetração em Bento Gonçalves e fomentar o trabalho médico”, finaliza Dr. Primo.

Fundo para a cobertura da Margem de Solvência Com base na Lei Complementar 70 de 1991, o Supremo Tribunal de Justiça editou uma tese que diz que não é necessária a contribuição destinada ao PIS/Cofins sobre os atos cooperativos típicos realizados pelas cooperativas. Ou seja, os depósitos que esta singular tem feito ao longo dos últimos anos podem voltar para os cofres da cooperativa com correção monetária – atualmente, são R$ 45 milhões. Com 108 votos a favor e 22 contra, os cooperados presentes em uma Assembleia Geral Extraordinária realizada em novembro optaram por, com esse valor, constituir um fundo destinado à cobertura da Margem de Solvência – essa que pode ser descrita como o patrimônio necessário para manter a sustentabilidade da operadora, e que, por lei, deve ser constituída até dezembro de 2022.

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Fotos: andré benedetti

PA Bento: de olho nas oportunidades


PA Farroupilha: um case de sucesso

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Da inauguração, em 2009, quando se iniciaram os atendimentos clínicos (adultos e, à noite, pediátricos) até hoje, o Pronto-Atendimento Farroupilha construiu uma trajetória íngreme e ascendente, ainda mais se observarmos os números do Centro Cirúrgico Ambulatorial, em funcionamento no local desde 2010. “Atualmente, são realizados na instituição 350 procedimentos ambulatoriais por mês, entre ortopédicos, de cirurgia plástica, oftalmológicos, ginecológicos, vasculares, da área da otorrinolaringologia, além de cirurgias gerais [com vídeo], endoscopias e colonoscopias”, contabilizam a coordenadora e enfermeira Lilian Krejci e o diretor de Serviços Próprios, Dr. Primo Piccoli Neto. Conforme Dr. Primo, em janeiro de 2016, foi constituída a coordenação presencial no PA, pela Lilian, o que estreitou os laços entre a Unimed e os médicos da cidade, tornando a comunicação com eles mais ágil e possibilitando registrar números mensais tão superlativos, tidos como case de sucesso na cooperativa. “Pudemos perceber de perto as necessidades dos profissionais de lá, e isso contribuiu para aumentar o movimento no bloco cirúrgico, trazendo para a Unimed mais pacientes, para procedimentos de pequeno e médio porte ou ambulatoriais”, avalia Dr. Primo. “Mais uma vez, a Unimed, na sua região de abrangência, assume o protagonismo na área da saúde”, complementa ele. Entre as estratégias adotadas para atrair pacientes entraram também pacotes de cirurgias plásticas, em caráter particular, lançados em outubro do ano passado. O nítido aumento da demanda exigiu uma evolução da complexidade cirúrgica. E por isso melhorias na estrutura tornaram-se necessárias e saíram do papel. “O acréscimo demandou investimento em equipamentos, em materiais e em medicamentos, por exemplo, para atender à demanda, que segue em desenvolvimento”, diz Lilian. Paralelamente ao avanço no bloco cirúrgico, o movimento nos consultórios clínicos se intensificou: hoje, são registrados 2 mil consultas clínicas por mês para adultos, além de outras 800 para crianças – o plantão pediátrico 24h iniciou suas atividades em janeiro de 2015. Tais números trazem um horizonte promissor para o Pronto-Atendimento Farroupilha: “A ideia é que ele seja transformado em um hospital”, adianta Dr. Primo.


Foto: Alesi Ditadi

Central de leitos e checagem informatizada

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A implantação da Central de Leitos no Hospital Unimed foi uma conquista por se tratar de um canal facilitador para disponibilizar apoio e centralizar as demandas de internação hospitalar, otimizando o fluxo de busca e ocupação de leitos clínicos, também entre os hospitais credenciados da área de ação da cooperativa. A Central atende 24 horas e é estendida para o Sistema Unimed, focado na resolutividade e na humanização das ações. Ainda sobre leitos, a partir de um projeto de vanguarda, o Hospital Unimed será a primeira instituição de saúde do país a pôr em prática na totalidade um projeto de checagem à beira do leito (foto). A ala Sul 1, onde se concentram os quartos com leitos privativos, está utilizando a versão beta do Projeto de Certificação Digital. Significa dizer que entrou em prática um processo em direção à digitalização, e ele traz múltiplos benefícios à empresa e aos nossos beneficiários – como praticidade, segurança, registro prévio dos sinais vitais, redução de custos, menor utilização de recursos naturais e eliminação dos trabalhos de digitalização e de microfilmagem.

Acreditações da operadora

Acreditações no Hospital Unimed Caxias do Sul

Acreditação do laboratório Unimed

Agenda Informativa Unimed Nordeste-RS é uma publicação dirigida aos médicos da Unimed Nordeste-RS. Jornalista responsável: André Benedetti – MTb 9473. Coordenação do Conselho Editorial: Vice-Presidência Unimed Nordeste-RS. Tiragem: 1.150 exemplares. Projeto gráfico e diagramação: Entrelinhas Conteúdo & Forma. Entre em contato conosco: 54 3220.2075 ou pelo e-mail espacomedico@unimed-ners.com.br


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