Ano 12 N0 69 R$ 5,90
Alegria!
NATAL, ANO NOVO, FESTAS, 2015 CHEGANDO. RELAXE, COMEMORE, DIVIRTA-SE, ABRACE, AME. CULTIVE A FELICIDADE!
Milene Leal milene@contextomkt.com.br
EDITORA E DIRETORA DE REDAÇÃO REDAÇÃO Cris Berger, Flavia Mu, Loraine Luz, Milene Leal REVISÃO Flávio Dotti Cesa DIREÇÃO E EDIÇÃO DE ARTE Luciane Trindade ILUSTRAÇÕES Moa FOTOGRAFIA Letícia Remião, Cris Berger, Gabriel Munhoz, André Nery COLUNISTAS Carla Pernambuco, Cris Berger, Celso Gutfreind, Cherrine Cardoso, Fernando Lokschin, Lenice Zarth Carvalho, Luís Augusto Fischer, Roberta Coltro, Tetê Pacheco EDITORA RESPONSÁVEL Milene Leal (7036/30/42 RS)
Izabella Boaz izabella@contextomkt.com.br
DIRETORA DE ATENDIMENTO A revista Estilo Zaffari é uma publicação trimestral da Contexto Marketing Editorial Ltda., sob licença da Companhia Zaffari Comércio e Indústria. Distribuição exclusiva nas lojas da rede Zaffari e Bourbon. Estilo Zaffari não publica matéria editorial paga e não é responsável por opiniões ou conceitos emitidos em entrevistas, artigos e colunas assinadas. É vedada a reprodução total ou parcial do conteúdo desta revista sem prévia autorização e sem citação da fonte.
TIRAGEM 25.000 exemplares IMPRESSÃO Gráfica Pallotti
ENDEREÇO DA REDAÇÃO Rua Cel. Bordini, 487/40 andar – Porto Alegre/RS – Brasil – 90440 000 (51) 3395.2515 (51) 3395.2404 (51) 3395.1781 estilozaffari@contextomkt.com.br
FOTO: LETÍCIA REMIÃO
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COM ALEGRIA, COM FELICIDADE, COM O CORAÇÃO Então é Natal. E, pra variar, ele chegou tão rápido que a gente nem percebeu que já era a hora. E então é Ano Novo. E então é 2015. Os dias passam e não pedem licença, num ritmo que parece cada vez mais frenético. Frenéticos estamos nós. Frenéticos e culpados pelas coisas que deixamos de fazer, pelas tarefas que não conseguimos cumprir, pelas pessoas a quem não dedicamos a devida atenção. E este frenesi todo só traz mais e mais frustração, mais e mais culpa, mais e mais angústia. E muito menos alegria, usufruto, deleite, prazer, convívio, relax, fluidez, leveza. Pois a Estilo Zaffari de dezembro tomou pra si a missão de ser um refúgio em meio a essa loucura. Preenchemos nossas páginas com doses exageradas de calma, detalhes, mimosuras, gostosuras, boas ideias, singelezas, belezas, delicadezas. Uma injeção de amor. E uma tradução do verdadeiro luxo, que é saber curtir a vida com quem a gente ama, certo? Quer uma dica? Não perca mais tempo, abra a sua Estilo Zaffari e inspire-se para viver bem cada momento do seu dia a dia. Com alegria, com felicidade, com o coração. Feliz Natal, um lindo 2015! OS EDITORES
Correio RECADINHOS QUERIDOS
Amo/Sou Estilo Zaffari FLAVIA MU
QUE A ESTILO ZAFFARI 68 Ano 12 N0 68 R$ 4,95
RECEBEU PELO FACEBOOK LAZER UMA CASA FEITA PARA CURTIR OS BONS MOMENTOS
PORTO ALEGRE AS CRIATIVAS E VARIADAS ATRAÇÕES DO DISTRITO C
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A GASTRONOMIA APAIXONANTE DE CAROL E WILLEM
FOTOS DIGITAIS, O QUE VOCÊ FAZ COM AS SUAS?
9 779771 41568 9
ISSN 1415-3637
TECNOLOGIA
A DO RO! DAISE AIMI
Uau! Absurdamente linda essa capa! Imagina o conteúdo! Parabéns a todos e à Leticia Remião! Bjs LUCIANA CHWARTZMANN
ÀS LOJAS DA CIA. ZAFFARI:
Gastronomia bah, tá demais, gurias!!! Fiufiufiu LUCIANO LUNKES
Que capa mais linda!!! Certamente hoje mesmo vou trazê-la pra casa. ELIANE MACHADO
Está linda mesmo, Izabella Truda Boaz e Milene Kraemer Leal. Meus parabéns. Quero a minha lá para o consultório. Adoro a revista Estilo Zaffari e sou fã do trabalho da Letícia . . . fotos maravilhosas. Beijos. LUCIANO MAYER
Melhor revista, tenho quase todas! STELA MARIS ROSSETTO
Maravilhosa. PÂMELA ABREU
Linda como sempre...
Quiero!!!!
VERA VIGNATTI
CECILIA GUZMÁN
Essa revista eu já encontro no Zaffari de SP? BETH SERRALHEIRO
Olá, Beth! Sim, a Estilo Zaffari também está disponível para os leitores de São Paulo, na loja Zaffari do Bourbon Shopping Pompéia.
Eu quero! Eu quero! Eu quero! Tipo assim LOUCAMENTE! CRIS BERGER
La mejor revista de Brasilllll! CHRISTIAN ADRIAN MANSILLA
Louca pra ver! Esta capa está demais!!! Como sempre! CARIN MANDELLI
Já vou comprar! MARIA CHRISTINA MARTINS PADILHA
Linda!
Louca para ler!
CLAUDIO FRANCO
CLAUDIA GABBARDO
Ai, Milene Kraemer Leal, que vontade de ter a minha hoje mesmo... deve estar delícia.
Milene, a revista está maravilhosa!!! Beijos. ELISABETE BROCHMANN
DANIELA VICENTE DA COSTA
Que orgulho participar dessa equipe
Êpa! Eu também tô nessa! MOA GUTTERRES
LUCIANE TRINDADE
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Medplex Norte 1ÂŞ incorporação – Todas as imagens utilizadas neste material sĂŁo meramente ilustrativas. PossĂveis alteraçþes de projeto serĂŁo executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. Incorporação registrada sob o R.2-146.024 da matrĂcula nÂş 146.024 do Livro nÂş 2 – Registro Geral do OfĂcio de Registro de ImĂłveis da 2ÂŞ Zona da Comarca de Porto Alegre, RS. Medplex Sul 2ÂŞ incorporação – Projeto da 2ÂŞ incorporação imobiliĂĄria que se pretende implantar no local, sujeito a alteraçþes de ordem tĂŠcnica, mercadolĂłgica, assim como de aprovação e licenciamento perante a municipalidade. O empreendimento sĂł serĂĄ FRPHUFLDOL]DGR DSÂľV R 5HJLVWUR GH ,QFRUSRUDŠ¼R QR RIÂŻFLR GR 5HJLVWUR GH ,PÂľYHLV QRV WHUPRV GD /HL 2SHUDŠ¡HV DWLYLGDGHV VXMHLWDV D FRQĘťUPDŠ¼R 6PDUW VHUYLFHV D VHUHP UDWLĘťFDGRV SHOR FRQGRPÂŻQLR GH XWLOL]DŠ¼R 3. Sistema rotativo com manobrista.
Cesta Básica Sabor: Embaixada Gourmet Sampa Criaturas Humanas Me Gusta Coluna Vida Coluna Comer, Comer Moda Coluna Equilíbrio O Sabor e o Saber Palavra
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NEW YORK E SEUS MÚLTIPLOS ENCANTOS New York é uma cidade ícone para viajantes de diferentes perfis. Com a ajuda de Cris Berger, descubra seus encantos menos óbvios e programas imperdíveis.
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NATAL EM CASA, UMA FESTA FEITA DE AMOR
OITO CHEFS E UMA CEIA INESQUECÍVEL
Luciana Chwartzmann criou uma festa de Natal exclusiva para a Estilo Zaffari, com ideias e dicas inspiradoras. Na noite de Natal, sua casa vai ficar linda e cheia de amor!
Reunimos oito dos mais amados chefs gaúchos e juntos eles produziram uma ceia de Natal espetacular, com pratos belos, deliciosos, inventivos. É a Santa Ceia da revista Estilo Zaffari!
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Cesta básica
NESTA SEÇÃO VOCÊ ENCONTRA DICAS E SUGESTÕES PARA CURTIR O DIA A DIA E SE DIVERTIR DE VERDADE: MÚSICA, MODA, LITERATURA, ARTE, LUGARES, VIAGENS, OBJETOS ESPECIAIS, PESSOAS GENIAIS, COMIDINHAS, PASSEIOS, COMPRAS. BOM PROVEITO!
T E X TO S
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LO R A I N E
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O MÉXICO LOGO ALI As tradicionais receitas mexicanas, como nachos, burritos e tacos, estão lá. Mas o Guacamole Cocina Mexicana é mais do que um espaço gastronômico. O local oferece ao frequentador uma ambientação típica, com peças artísticas da cultura maia e outras trazidas diretamente da Cidade do México e do interior do país. Na trilha sonora, mariachis executam canções ao vivo. E um tequilero está sempre por perto para quem quiser se aventurar a entornar um shot da mais pura tequila. Também no cardápio estão as chalupas (tortilla de milho branco coberta com diversas opções de carnes), as quesadillas (tortillas de trigo prensadas e recheadas), as enchilladas (tortillas de trigo macias em formato de panquecas) e as fajitas, que vêm em recheauds de ferro, tudo preparado com o toque único do chef Leonardo Goulart. Decorado com peças de arte e artesanato produzidas por artistas mexicanos e brasileiros, o ambiente remete à cultura mexicana desde a entrada. Fotos, imagens e cores lembram o universo de Frida Kahlo no espaço dedicado à artista. Entre os drinks, há Mojitos, Piña Coladas, Margaritas tradicionais e frozen, cervejas, refrescos y sodas. Para finalizar a experiência gastronômica, sobremesas como Churros del Chavo, com churros mexicanos recheados de doce de leite acompanhados por sorvete de creme.
GUACAMOLE COCINA MEXICANA Rua Desembargador Augusto Loureiro Lima, 165 51 3333.1005 www.guacamolemex.com.br
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Estilo Zaffari
RICA SIMPLICIDADE Móveis, produtos para projetos especiais e brinqueinquedos de… papelão. Isso mesmo. Fundada em outubro utubro de 2013 pelo casal Thiago Cestari da Costa e Simone imone Buksztejn Menda, a empresa gaúcha Eu Amo Papelão apelão conjuga simplicidade e ludicidade em uma filosofia losofia inspiradora: “Por uma vida mais simples”. No mobiliário (infantil e adulto) estão bancos, os, cadeiras e mesas. Para a criançada, existem várias opções de brinquedos: fazendinha, zoológico, casas de boneca, oneca, dinossauros de papelão – tudo certificado pelo Inmetro, metro, por meio do IQB (Instituto da Qualidade do Brinquedo). uedo). Pais e crianças se encantam com os materiais ais em isso, os papelão, pela simplicidade e durabilidade. Além disso, brinquedos estimulam as crianças a criar: são perfeitos os para s, cada customização e, aplicando diferentes cores e texturas, menino ou menina cria brinquedos únicos. uda de Os produtos foram desenvolvidos com a ajuda uma equipe multidisciplinar e, entre suas muitass vantagens, são econômicos, funcionais, fáceis de montar, o, são desmontar, transportar e guardar. Além disso, ntável recicláveis – ou seja, trata-se de um produto sustentável e com baixo impacto ambiental. A empresa nasceu do conhecimento e da expeapelão riência de Thiago, que atuou no mercado de papelão ondulado e sempre gostou do material e de suas potencialidades. Ao contrário de países da Europa, no Brasil o papelão é subaproveitado. Na Europa, existem muitas empresas dedicadas à produção de móveis, brinquedos e outros produtos de papelão. “O comércio também é forte nos Estados Unidos”, afirma Thiago.
EU AMO PAPELÃO loja.euamopapelao.com.br 51 3338.3191 www.euamopapelao.com.br
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Cesta básica
CHILE PARA VIAJANTES EXIGENTES Para surpreender viajantes, agências de turismo se esmeram na montagem de roteiros menos convencionais. A Exploring Chile Travel é uma delas. Inicialmente voltada para o mercado europeu, tem agora buscado atrair turistas na América do Sul. Um traço marcante de seus sete anos de atividade são os roteiros, que de típicos têm muito pouco. Cada cliente é um desafio, alguém que inspira a busca de um detalhe inesperado, de propostas exclusivas de itinerários (que são experimentados antes de serem propostos). Entre os serviços oferecidos pela empresa estão traslados aeroporto-hotel em veículos de luxo, itinerários enogastronômicos, sobrevoos em helicóptero, voos privados aos principais destinos do Chile, passeios por Santiago em carros de época (burritas), serviço de concierge para os viajantes que têm pouco tempo, assessorias e assistência para os viajantes que vão ao Chile a negócios, escapadas românticas pela região central e vale dos vinhos, assim como programas mais extensos no Chile, Bolívia, Peru, Argentina, Equador e Polinésia Francesa. Uma experiência única para viajantes exigentes.
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Um exemplo de roteiro é o “Percurso Azul dos Andes”, que tem início em Santiago, cedinho: às 7h, o guia passa para buscar os passageiros no hotel, em uma caminhonete 4 x4, adequada para este tipo de passeio. O destino? Cajon del Maipo, passando por diferentes mirantes e chegando ao “Embalse el Yeso” (Reservatório do Gesso) a 2.525 metros de altitude. Nesse ponto, é possível andar de caiaque, tomar banho nas águas cristalinas, caminhar ou apenas desfrutar de um agradável descanso admirando as maravilhosas paisagens do Vale. Em seguida, um pequeno piquenique gourmet é servido. A viagem continua com um banho nas águas termais “del Plomo”, um lugar descoberto por Charles Darwin. Para chegar às termas é necessário cruzar o rio Yegua Muertas (2.980 metros) na metade dos Andes Centrais, no limite da fronteira com a Argentina. Durante as paradas nas termas, a paisagem é a espetacular Cordilheira dos Andes.
exploringchile.com
PARA ALÉM DE IBERÊ Longe do formato convencional de exposições comemorativas, em geral um conjunto representativo ordenado cronologicamente, a mostra Iberê Camargo: Século XXI busca explorar a potência da poética de Iberê Camargo por meio de diálogos, relações de vizinhança e tensões entre suas pinturas, gravuras e desenhos com uma grande variedade de linguagens, incluindo escultura, instalação, fotografia, literatura, dança e cinema. A intenção é evidenciar uma espécie de “efeito Iberê Camargo” na arte brasileira, ou seja, o modo como sua produção afetou o meio artístico, desvelando questões profundas da existência humana e o modo de representá-las – um efeito que ultrapassou a própria duração da vida do artista. Dezenove artistas brasileiros de gerações variadas, alguns deles conhecedores da obra de Iberê, outros não, expõem em conjunto, dialogando com as obras de Iberê Camargo, por todo o prédio projetado por Álvaro Siza. Desde o lado de fora até o interior tortuoso das rampas, passando pelo grande átrio, todos os espaços do edifício têm obras e conjuntos afinados aos grandes eixos problemáticos tratados pelas várias séries de Iberê Camargo: “Ciclistas”, “Carretéis”, “Explosões”, “Espelhos”, “Fantasmas”, “Sombras”, “Manequins”, por exemplo. Para o átrio, a exposição reservou a reprodução fotográfica do painel realizado pelo artista em Genebra. Do lado de fora do prédio, cinco grandes carretéis de madeira, assinados por Eduardo Frota, fazem parte da exposição. O cineasta Joel Pizzini é o responsável pelas intervenções nas três rampas que ligam um andar ao outro.
EXPOSIÇÃO IBERÊ CAMARGO, SÉCULO 21 DE 19/11 A 29/3/2015 Fundação Iberê Camargo Av. Padre Cacique, 2.000 De Ter a Dom (inclusive feriados), das 12h às 19h (último acesso 18h30) quintas até as 21h (último acesso 20h30). Entrada franca. www.iberecamargo.org.br
NA PONTINHA DO PÉ Alternativas para mexer o corpo, perder calorias e espantar o estresse não param de surgir, acabando com qualquer desculpa usada pelos sedentários. A Bodytech, por exemplo, tem novidade para quem curte dançar. O Ballet Fitness promete agilidade, músculos fortalecidos e alongados, alinhamento corporal, força abdominal e resistência. Criada por Betina Dantas, bailarina formada pela Royal Academy, é também uma alternativa para quem procura por uma modalidade mais dinâmica. A prática envolve movimentos de dança, uma trilha sonora que varia entre músicas clássicas e animadas, além de um figurino diferente, já que são usadas roupas de ballet, como collant, meias e polainas. Com duração de uma hora, a aula é intensa. “Decidi usar os movimentos do ballet a meu favor, pois era possível sentir como os exercícios da dança me fortaleciam e me deixavam com o corpo mais definido. Fui construindo uma aula com movimentos específicos para cada parte do corpo, conseguindo mesclar exercícios de ballet com fitness”, conta Betina. A modalidade mescla passos técnicos do ballet clássico (barra) aliados a exercícios específicos de fitness, como agachamentos, abdominais e flexões (barra e chão). “O Ballet Fitness trabalha a postura, o tônus muscular, a flexibilidade, a respiração e o equilíbrio. Os exercícios são realizados em circuito”, explica a bailarina.
BODYTECH MONT’SERRAT Rua Silva Jardim, 375 Terças e quintas, às 9h e às 20h 51 3061.5021
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Cesta básica
HOSPEDARIA RECOMENDADA PELO GUIA JOHANSENS “Um sonho que queremos compartilhar com você!” É assim que Karen Agra e Henri Sclowsky, proprietários da Ponta da Piteira, apresentam a hospedaria a seus clientes. Localizada na Praia de Ibiraquera, em Santa Catarina, a Ponta da Piteira possui apenas seis suítes para casais ou singles (maiores de 18 anos), em três hectares cercados pela Lagoa de Ibiraquera e de frente para o mar. Fica a 5 minutos de carro da Praia do Rosa. A hospedaria foi toda construída com pedra grês e madeiras nobres de casas centenárias do interior do Rio Grande do Sul. O projeto alia a rusticidade desses materiais à transparência do vidro, e a exuberante paisagem pode ser apreciada de todos os lugares. O café da manhã, servido na Casa de Estar, é um saboroso prazer feito de geleias e pães caseiros, sucos naturais, croissants, iogurtes e outros quitutes. A hospedaria tem horta orgânica própria, de onde são retirados legu-
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Estilo Zaffari
mes, verduras e frutas da estação. A varanda panorâmica da Casa de Estar e o Bistrô da Piteira complementam a magia do lugar. O bistrô tem ambiente acolhedor e descontraído, debruçado sobre uma das vistas mais espetaculares da região. A Ponta da Piteira disponibiliza caiaques para passeios na lagoa e conta com 100m² de piscinas, incluindo espelho d’água e raia oficial para natação, junto ao aconchegante Estar da Piscina. As suítes e áreas sociais são decoradas com peças de artistas da região sul e artesanato local: cerâmica, mosaicos, telas, cestaria, tear. Considerado a bíblia dos guias de luxo da hotelaria, CONDÉ NAST JOHANSENS* faz suas indicações com base na excelência das instalacões, localização, culinária, qualidade dos serviços, decoração, conforto e ambiente. O Guia Johansens recomenda apenas 40 hotéis brasileiros, e dentre eles está a Ponta da Piteira.
PONTA DA PITEIRA Estrada Geral de Ibiraquera, s/nº Ibiraquera Imbituba I SC 48 3356.0232 I 48 8843.7276 I 48 8843.7276 www.pontadapiteira.com.br pontadapiteira.blogspot.com hospedaria@pontadapiteira.com.br
BELEZURAS PARA ADOÇAR A VIDA Tornar ainda mais doces e bonitos os momentos especiais das vidas de seus clientes. É esse o objetivo que impulsiona o dia a dia de Camila Goulart Corrêa, que em setembro de 2011 criou a Camicake, em Porto Alegre/RS. A empresa começou produzindo apenas cupcakes, mas logo passou a criar outras delícias, como biscoitinhos estilo petit four, biscoitos decorados, brownies e bolos de diversos tipos. Camila adora receber o carinho dos clientes e perceber sua satisfação quando entrega as encomendas, por isso cuida bem dos detalhes: seus produtos têm acabamento e delicadeza ímpares. Mas como nem só de beleza vivem os doces, ela também investe em matéria-prima de alta qualidade. Sua cozinha vive abarrotada das melhores marcas de chocolate, leite condensado, açúcar de confeiteiro... que se transformam em doces saborosos e lindos. Formada em administração de empresas, ela fez cursos de gastronomia e confeitaria em Porto Alegre e Curitiba. E desde então, mergulhou de cabeça no mundo das doçuras.
MODA COM ESTILO, CONFORTO E PRATICIDADE
CAMICAKE camicake.com.br 51 3392.9694 I 51 9979.9694 camila@camicake.com.br www.facebook.com/camicakes11
A estilista Cristhiane Rockenbach lançou recentemente em Porto Alegre a marca de moda feminina Nume, destinada a mulheres que gostam de estar bem vestidas, mas de uma maneira prática, despojada e confortável. Segundo Cristhiane, seu foco são as mulheres bem informadas, que cuidam do corpo e da alma, e que buscam experiências agradáveis de vida. Por isso as peças têm estilo atemporal, com pouquíssimas estampas, linguagem minimalista e modelagens simples, que se adaptam a diferentes silhuetas. Essas características, aliadas a uma paleta de cores bem escolhida, diferenciam as peças da marca. Blusas, camisas, calças, shorts, saias e vestidos fazem parte do mix de produtos da Nume – palavra que significa divindade, poder celeste, influxo, inspiração, proteção. As matérias-primas utilizadas harmonizam com a proposta da Nume: seda em sua forma mais bruta, linho, neoprene, acetato e algodão se combinam nas produções. A grife estreou no mercado na loja Pandorga, em Porto Alegre.
NUME www.numebf.com.br contato@numebf.com.br 51 9648.4508 www.facebook.com/NUME Estilo Zaffari
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Cesta básica
CORDEIRO EM CORTES DE PRIMEIRA
EXPERIÊNCIA ÚNICA NA PATAGÔNIA CHILENA
A especialidade está no nome, para não deixar dúvidas: a churrascaria Rei do Cordeiro oferece sequência de carnes, de procedência uruguaia, com cortes especiais, e expertise no preparo dos temperos. Localizada no Boulevard Laçador, o local tem vista peculiar: o Aeroporto Salgado Filho. O restaurante conta com 486m², incluindo salão, área de serviço e escritório, comportando até 140 pessoas sentadas. No cardápio, há seis tipos de cortes para carne de cordeiro, como pernil desossado, paleta, carré, costela, picanha e alcatra. E ainda quatro tipos para carne de gado, como picanha especial, entrecot e costela de tiras, além de coraçãozinho de frango. Para harmonizar com o sabor dos assados, molhos de iogurte, hortelã, mostarda com mel e frutas vermelhas, todos assinados por Eliandro Romiu, um dos sócios, que é especialista em cordeiro. Ele tem mais de 20 anos de experiência como assador e criador. Entre os outros acompanhamentos, estão as geleias de amora e hortelã e três tipos de salada. Na carta de vinhos, mais de 70 rótulos selecionados e destaque para uma máquina italiana, Enomatic, que serve vinho em taças, em doses precisas, com capacidade de conservação e refrigeração do produto.
Punta Arenas é a cidade mais austral das Américas. É o que bastaria para turistas atraídos por uma paisagem bem diferente da dos trópicos. Mas Punta Arenas tem mais. É porta de entrada para aqueles que se dirigem até Torres del Paine, até o norte ou o sul através do Parque Nacional da Antártida. Ao redor, se estendem os pampas da Patagônia, logo ali tem o Estreito de Magalhães, a grande ilha de Tierra del Fuego e o Cabo Froward, um impressionante rochedo, o último pedaço de terra do grande continente Americano. Depois, é encarar a vastidão do oceano e finalmente o continente antártico. A cada verão, milhares de viajantes, de diferentes nacionalidades, vão até esta região a caminho de Torres del Paine. Lá é possível se atrever em atividades como caiaque ou velejar barcos maiores, se embasbacando diante de fiordes, glaciares, ilhas e, claro, as belas paisagens que ocorrem com mudanças regulares de luz produzidas pelo clima patagônico continuamente variável. Muitas dessas travessias são acompanhadas por golfinhos de Peale, encantando os turistas com piruetas em torno de barcos. É um destino com experiências únicas, sem dúvida. Mais perto da cidade, há lugares e atividades para o verão e o inverno, como a estância de esqui “Cerro Mirador”, o Estreito de Magalhães em toda a sua magnitude e a beleza exuberante da Península Brunswick. Os programas contemplam crianças, jovens e adultos. O Hotel Rey Don Felipe concentra informações valiosas sobre como aproveitar a região com toda a família.
REI DO CORDEIRO Boulevard Laçador Av. dos Estados, 111, segundo piso Porto Alegre/RS 51 3325.5549
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Estilo Zaffari
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COLEÇÃO DE NATAL MÉLI-MÉLO CHOCOLAT
A jornalista Celia Ribeiro revolucionou o mercado de livros sobre comportamento ao lançar “Etiqueta na Prática”, nos anos 90. Após uma série de outros livros sobre o tema, a autora está de volta com “Etiqueta de Bolso”, um guia prático fácil de consultar, com verbetes claros e diretos para ajudar você a tirar aquelas dúvidas que volta e meia nos atormentam: qual a roupa mais adequada para uma cerimônia, como organizar uma mesa de jantar, como disfarçar um inevitável bocejo... Veja aqui abaixo algumas dicas preciosas da Celia:
A Méli-Mélo Chocolat, marca de chocolate gourmet de Porto Alegre, preparou uma coleção especial para esse Natal. São diversos produtos, como o panetone trufado embalado em tecido, o presente de chocolate com recheio de panetone e cointreau e os mendiants (discos de chocolate com frutas secas e nuts), que são uma tradição francesa de Natal. A coleção também inclui diversos produtos decorados com transfer comestível em motivos natalinos, como bombons, bolinhas, pirulitos e quebra-cabeças. Todos os produtos da Méli-Mélo são assinados pela expert Patricia Venturini e elaborados com chocolate belga Callebaut, linha Finest Belgian Chocolate, produzido com cacau de cultivo sustentável.
DESCANSA TALHER O apoio de talheres está de volta. Ele é deixado na mesa à direita do prato, com faca e colher, e o garfo vai no lado esquerdo direto sobre a toalha.
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Cesta básica
ARTE BIFOCAL “De Longe e de Perto”, mostra exclusiva da Galeria Mamute, poderia ser classificada como um laboratório, incitando reflexões acerca da abordagem proposta pela curadora e sobre a sintonia entre artistas e curadoria. A mostra marcou o novo posicionamento da galeria: a Mamute foca e amplia sua atuação no âmbito da arte comercial. “De Longe e de Perto” teve a curadoria de Angélica Moraes, crítica de artes visuais e jornalista cultural. Foi a primeira exposição da Mamute totalmente dedicada aos seus artistas representados: Antonio Augusto Bueno, Bruno Borne, Claudia Barbisan, Claudia Hamerski, Clóvis Martins Costa, Danilo Christidis, Dione Veiga Vieira, Fernanda Gassen, Fernanda Valadares, Hélio Fervenza, Hugo Fortes, Ío (Laura Cattani e Munir Klamt), Leticia Lampert, Marilia Bianchini, Mariza Carpes, Nathalia Garcia, Pablo Ferreti, Patrícia Francisco e Sandra Rey. A proposta da curadora abordou os conceitos de proximidade e distância, radicalmente modificados desde a revolução digital. Investiga os impactos dessa mudança de percepção no âmbito da curadoria. As obras foram vistas em arquivos digitais em sites, redes sociais e outras ferramentas de compartilhamento de conteúdos. Em paralelo, foi utilizada uma webcam para que a curadora, residente em São Paulo, pudesse observar as obras físicas reunidas na galeria, em Porto Alegre. A segunda exposição reúne escolhas presenciais da curadora. As duas exposições sucessivas servem para provocar uma reflexão sobre as escolhas.
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DICAS PRÁTICAS DE MODA E BELEZA Formada em Direito, Claudia Dal Pozzo atuou por um brevíssimo tempo como advogada. Desde muito jovem já gostava de moda, e acabou enveredando por essa seara. Anos após a primeira formação resolveu investir em um curso de Consultoria de Imagem – Personal Stylist, e é assim que hoje ocupa seu dia a dia. O blog nasceu como uma forma de expressar suas ideias, mostrar ao mundo a paixão pela moda. Claudia começou meio de brincadeira, postando looks, dando dicas de moda, beleza, produtos que ela testava e gostava, além de lugares legais para passear, comer, comprar. Hoje o blog tem postagens diárias, público cativo e muita informação. Claudia publica dicas de moda, fala de tendências, indica cosméticos e tratamentos de beleza, mostra novidades em make up. Três vezes por semana posta sua tag de maior sucesso: o look do dia, que permite uma grande aproximação com as leitoras. “Elas adoram o look do dia porque se identificam. Muitas me encontram e falam: adorei aquele look, pois eu tinha uma blusa igual e não imaginava usar com aquela saia, me inspirei!”, conta Claudia. Segundo a blogeira, é justamente para isso que serve o look do dia: inspirar pessoas normais, reais, que assim como ela muitas vezes têm dificuldade de se vestir, repetem as mesmas roupas, não conseguem escolher as melhores peças para seu tipo físico, etc. Outros destaques do blog são as dicas de maquiagem, os produtos de beleza testados pela blogueira, os “achados” de moda e os posts sobre sapatos, grande paixão de Claudia.
www.claudiadalpozzo.com.br
Cesta básica
VIAJANDO POR ESPORTE
A ARTE GAÚCHA SOBE A SERRA
Acompanhar de perto uma corrida de Fórmula 1, uma decisão de Grand Slam ou uma partida de NBA não é mais um luxo para poucos. A cada ano, mais viajantes aliam férias ao amor pelo esporte. Alguns são protagonistas: viajam para correr maratonas pelo mundo, por exemplo. Outros investem para ver de perto competições das mais variadas modalidades esportivas. A agência gaúcha Diário de Bordo leva clientes aos principais eventos esportivos do mundo, auxiliando com toda logística da viagem. Além das passagens aéreas, da hospedagem e do seguro saúde, a agência auxilia na compra de ingressos das provas ou torneios esportivos. Em alguns deles, inclusive, é possível adquirir passes VIP e assistir a toda ação com muito conforto e luxos. O amante do esporte viaja não apenas pelo evento, mas pela experiência completa: corre maratonas tradicionais, aliando a adrenalina do esporte ao prazer de estar em uma cidade diferente, com opções de gastronomia, cultura e lazer. E também explora as belezas de cidades e países para acompanhar de perto competições. É o caso de Mozael Strack, 50 anos e aficionado por esportes. Em 2006, viajou com a esposa para Nova York e assistiu ao US OPEN, um dos principais torneios de tênis do mundo. A experiência foi tão bacana que o casal repetiu a dose em 2011 e em 2014. No ano passado, assistiram de perto à final do basquete norte-americano, entre Miami Heat e Santo Antonio Spurs. O próximo plano é viajar para a final dos 50 anos do SuperBowl, que acontece em 2016.
Os principais nomes da arte gaúcha subiram a serra para ocupar o mais novo espaço dedicado exclusivamente à cultura no Rio Grande do Sul. Em novembro foi inaugurada a Galeria da Villa, com a exposição “Mestres Históricos da Arte Gaúcha”, que apresentou 31 obras assinadas por ícones como Aldo Locatelli, Pedro Weingärtner, Leopoldo Gotuzzo, Iberê Camargo, Francisco Stockinger, Vasco Prado, Ado Malagoli e outros. O acervo de pinturas, esculturas, relevos e desenhos pertence à Sala de Arte de Porto Alegre, comandada pelo marchand Jorge Karam. “É uma homenagem da Villa Sergio Bertti para um homem que há quase 35 anos se dedica a promover e divulgar a produção artística do Estado”, afirma o curador da mostra, Cézar Prestes. A Galeria está sendo criada para suprir a necessidade de um espaço cultural profissionalizado na Serra. Para Karam, trata-se de mais um convite para visitar um dos grandes centros turísticos do Rio Grande do Sul: “A nova galeria oferece uma oportunidade única de conhecer o melhor da nossa arte. Diretor comercial da Sergio Bertti, empresa gramadense especializada na produção de móveis e responsável pelo espaço, Cristiano Berti explica que a Galeria ocupa um ambiente charmoso e sofisticado, de 100 m², no complexo da Villa Sergio Bertti, onde ocorre, a cada dois anos, uma mostra de arquitetura, decoração e design.
DIÁRIO DE BORDO 51 3314.8600
GALERIA DA VILLA Villa Sergio Bertti Av. Borges de Medeiros, 4.840 I Gramado I RS www.villasergiobertti.com.br
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TRENÓ VOADOR É A NOVA ATRAÇÃO EM GRAMADO Neste Natal você pode ter uma experiência de Papai Noel embarcando em uma viagem de trenó, e dá pra levar toda a família junto. A brincadeira é a nova atração da Aldeia do Papai Noel, em Gramado: um Trenó Voador, em homenagem ao meio de transporte do bom velhinho. Centenas de turistas se entusiasmaram na inauguração, em novembro, e formaram filas para fazer o passeio, que dura 10 minutos em 300 metros de um trajeto encantador, a seis metros de distância do chão. O trenó passa por meio dos pinheiros alemães centenários e acima do hábitat natural onde ficam as lindas renas com suas galhadas tão crescidas nesta época – elas caem e crescem todos os anos –, o que se deve a uma alimentação especial que inclui muitas frutas e verduras, prosseguindo até a Casa do Papai Noel, das mais antigas da região, de 1940. Uma experiência lúdica e única! Janilce Almeida, a diretora da Aldeia do Papai Noel, explica que não existe outro veículo de turismo desse tipo no Brasil. Totalmente desenvolvido com tecnologia nacional, o Trenó Voador, na verdade, são três carros fabricados em fibra com design de trenó e lindamente decorados com motivos natalinos, com capacidade para 12 pessoas, que andam enfileirados em um trilho suspenso e exibem uma rena branca de resina à ponta para “puxá-lo”. A inauguração aconteceu por ocasião da décima edição do Festival dos Papais Noéis que acontece anualmente, em novembro, no Parque Knorr, e contou com a participação de 53 bons velhinhos de diversas cidades brasileiras. Um passeio inesquecível, em qualquer época. O Parque Knorr está aberto todos os dias da semana, o ano inteiro.
ALDEIA DO PAPAI NOEL Rua Bela Vista, 353 I Centro I Gamado I RS 54 3286.7332 rp@papainoel.com.br Funcionamento: Todos os dias (a partir de 5/11) das 10h30 às 21h30. Ingressos: R$ 10,00 (a partir de 60 anos); R$ 15,00 (crianças com até 1,20m de altura); R$ 20,00 (ingresso adulto).
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VEM, VERÃO
FLORIANO SPIESS COZINHA DE AUTOR NO GUIA 4 RODAS A edição comemorativa de 50 anos do Guia 4 Rodas Brasil – já nas bancas de todo o país – apresenta novo projeto gráfico e uma inovação editorial: um ranking com os 50 melhores restaurantes do Brasil. A publicação traz um histórico de todos esses anos de trabalho por uma equipe que já teve inúmeros colaboradores e depoimentos de chefs e personalidades da gastronomia. “Floriano Spiess – Cozinha de Autor” desponta na nona posição do ranking, um feito que se torna ainda mais memorável considerando que o restaurante não conta sequer dois anos de vida. A carreira do chef, claro, é bem mais longa, mas o endereço na Praça Japão foi definitivo para o crescimento do chef, que investiu numa cozinha autoral, com domínio de toda a operação do restaurante. Tendo como sócia a sua esposa, Giuliana Oliveira, o chef encontrou a tranquilidade para se dedicar ainda mais profundamente à cozinha e colocar em prática o seu talento. Floriano Spiess é o único restaurante da Região Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – a constar entre os 10 primeiros colocados do ranking, com duas estrelas.
FLORIANO SPIESS – COZINHA DE AUTOR Praça Japão,155 I Bela Vista I Porto Alegre I RS 51 3237.7601 www.florianospiess.blogspot.com.br
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Artesanal, natural e zero de gorduras trans. Fazer sorvete pode ser uma arte. No caso, Arte Freddo! Proprietária e chef gelatiere, Ana Gaspary desenvolveu, através de pesquisas, cursos, especializações e viagens, um produto funcional, que, além de nutrir, produz benefícios extras para a saúde de seus clientes. E quem sentir calor nas imediações do bairro Moinhos de Vento pode comemorar: agora tem arte da Ana lá. Inusitadas e muito saborosas são algumas dessas receitas, como: saladas com sorvetes de gorgonzola ou manjericão (que união!) Este seu carro-chefe é uma ótima dica para um almoço saudável e diferenciado. Promete divertir e satisfazer muitos paladares neste verão. Com uma carta menu de dar água na boca, na Arte Freddo você também encontra o gelato tradicional (dolce di latte? hummm...!), o sorbetto (de pura fruta), os especiais (cioccolato neríssimo, mascarpone com frutas vermelhas...), sem falar que, para levar, você ainda pode contar com os semi freddi (tortas: tiramisù, almendrada...) e com o kit specialità. Arte Freddo é um gelato único, uma escolha com a cara do verão para quem acha que saúde e alimentação caminham juntas.
ARTE FREDDO Florêncio Ygartua, 164, Bairro Moinhos de Vento, Porto Alegre Segunda a sábado, 11h às 20h
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Sabor
mundo à mesa P O R
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F L AV I A
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F OTO S
G A B R I E L
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O BRUNCH DE ESTREIA DA EMBAIXADA GOURMET REUNIU CHEFS GAÚCHOS RENOMADOS E UM CONVIDADO ESPECIAL: TADASHI SHIRAISHI, DO NOBU Das inúmeras virtudes da internet, uma delas é poder viajar sem sair do sofá de casa. É, também, construir uma rede de amigos – mesmo que virtuais – para compartilhar momentos felizes. E existe algo melhor do que comer bem? A advogada Fernanda Guimarães, os olhos por trás da Embaixada Gourmet, um dos perfis mais prestigiados do Instagram (@embaixadagourmet), transformou um universo virtual numa deliciosa realidade. Os cliques incríveis – e quase inacreditáveis – da câmera do celular revelam uma pessoa curiosa, que não tem a menor pretensão de ser “crítica de gastronomia”. “A ideia é ser um guia do ‘comer bem’. Minha intenção é compartilhar experiências”, resume. Dos restaurantes estrelados às receitinhas homemade, sempre destaque para os ingredientes, talento e técnica do chef e, principalmente, o algo a mais da refeição. “A ‘experiência do comer’ está além do que é servido no prato; tem tudo a ver com ambiente, companhia, interatividade e até escolha das louças. Os grandes restaurantes demonstram essa preocupação. Acho que faz toda a diferença”, comenta Fernanda. A Embaixada Gourmet leva a rede social online para o mundo real, tornando-se um clube privado que oferece serviços exclusivos: a Chef’s Table, encontros para degustar um menu especial na companhia do chef à mesa, o Prato Secreto, que dá acesso às preparações off-menu de restaurantes, e os Roteiros Personalizados com dicas imperdíveis do que comer em diversos lugares do mundo. O lançamento da plataforma ficará marcado por reunir, à mesa, tudo aquilo que prega a Embaixada Gourmet: ingredientes inusitados, preparo impecável e, claro, gente para compartilhar. O bruch de estreia, realizado no Teatro Ristorante do Teatro do Bourbon Country, reuniu chefs gaúchos reconhecidos, como Carlos Kristensen e Felippe Sica, e Tadashi Shiraishi, convidado internacional do renomado Nobu de Mykonos. Reduzir as distâncias é coisa séria para a Embaixada Gourmet: não só entre pessoas, mas também possibilitando receitas. Tadashi Shiraishi chegou a Porto Alegre para preparar a estrela do restaurante grego: o peixe marinado black cod, trazido diretamente do Alasca, prato principal do tarde. Já Carlos Kristensen fez um suculento hambúrguer com kobe servido em tábua defumada – o que dá um gostinho todo especial –, enquanto Felippe Sica apostou em sua especialidade, a cozinha tailandesa, oferecendo um marcante arroz thai com camarões. Para completar, Mario Cavalcante, do Teatro Ristorante, deu uma provinha da gastronomia italiana; Priscila Fighera, da Padarie, encantou os convidados com sua mesa de pães; e Diego Andino adoçou a experiência numa ilha bem elaborada e colorida. “A escolha dos chefs reflete bem o que é a Embaixada Gourmet”, reconhece Fernanda.
A PARTIR DO ALTO: TADASHI SHIRAISHI NO PREPARO DE SEU PRATO; POSTAS DE BLACK COD; CARLOS KRISTENSEN EM AÇÃO
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Sabor SIMPLES SOFISTICAÇÃO Os olhinhos puxados não deixam disfarçar: Tadashi Shiraishi é o japonês tradicional: preciso na técnica, mas não perde a sensibilidade de quem traz o amor pela cozinha de berço. O chef, que começou a carreira em São Paulo e especializou-se no Japão, já rodou praticamente o mundo todo, mas sempre tem seus valores bem presentes. É adepto da cozinha japonesa de raiz, que valoriza o frescor dos ingredientes e respeita o tempo da natureza. Talvez tudo isso justifique a escolha do renomado chef Nobu Matsuhisa, que tem Shiraishi como braço direito nos restaurantes de Mykonos, na Grécia, e St. Moritz, na Suíça. Qual é o teu conceito de sofisticação? Meu conceito pode parecer um pouco estranho, mas acredito que “sofisticação” é a compreensão da natureza e o bom uso que se faz dela. Os japoneses fazem estudos profundos sobre os ingredientes individualmente e da aplicação de técnicas de cozinha para melhor e total aproveitamento. Penso que, um dia, poderemos pagar bem caro por algo que hoje não tem muito valor. Como tu defines a tua cozinha? Sou da vertente da simplicidade. Minha cozinha é japonesa: tradicional, apoiada na técnica e na valorização do ingrediente por inteiro. Cozinhar no Brasil é um desafio? Sim, pois nem sempre há produtos específicos. No entanto, há diversidade de variedades que podem substituir. O desafio de cozinhar fora do Japão é alcançar o nível técnico sem os ingredientes exatos. O que tu comerias todos os dias? Comida japonesa, sem dúvida!
AGITO NA COZINHA: CADA CHEF PREPAROU UM PRATO ESPECIAL
A CARA DA CONTEMPORANEIDADE O Hashi é um dos restaurantes mais premiados de Porto Alegre. O segredo? A constante reinvenção. E isso transmite muito da história de vida de Carlos Kristensen, chef que comanda o restaurante. Dos sushis na beira da praia à gastronomia de fogo; de restaurante de temporada em Garopaba para um dos mais bem frequentados de Porto Alegre. A carac-
PARA TADASHI, SOFISTICAÇÃO É COMPREENDER A NATUREZA E FAZER BOM USO DELA. SEGUNDO ELE, SUA VERTENTE GASTRONÔMICA É A SIMPLICIDADE 30
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terística de sua cozinha muda. Hoje, é reconhecida pela mistura: o cardápio oriental abriu espaço para técnicas francesas e um toque de brasilidade. “Não sigo uma moda e nem fico enraizado a um único conceito. Ser contemporâneo é fazer o hoje. Em 20 anos de carreira, já é possível ter a maturidade necessária para servir aquilo que acredito e, assim, até o incomum torna-se desejado”, afirma. RECEITAS PARA COMPARTILHAR Felippe Sica é um cara generoso: sua gastronomia é rica em sabores e aromas. Não falta gosto e nem tempero. E essa generosidade não fica só nos pratos: o chef compartilha tudo que sabe na internet, na websérie Receitas Zaffari, em que mostra o passo a passo de suas receitas, provando que, ao contrário do que se possa pensar, cozinha não tem segredo. “A gastronomia, sem dúvida, é sempre motivo para momentos especiais com a família ou amigos. O negócio é compartilhar coisas boas, não é mesmo?”, reconhece.
PARA SABER MAIS SOBRE A EMBAIXADA GOURMET ACESSE WWW.EMBAIXADAGOURMET.COM.BR
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Sampa C R I S
B E R G E R
DE BIKE EU VOU!
Quando eu me mudei para Sampa decidi que não iria comprar um carro. Para que mais um veículo nas ruas da pauliceia desvairada? Não, não e não. O táxi seria meu melhor amigo. Na era dos aplicativos então! Basta apertar um botão e em 5 minutos estou embarcando rumo ao destino desejado sem me preocupar onde estacionar e com o benefício de usar o corredor dos ônibus (em algumas horas do dia). Porém esta coluna não é sobre não ter um carro, e sim, sobre ter uma bicicleta. Pois bem, me dei de presente uma Evolux verde com cestinha e pneus brancos. Uma beleza de bike! Ela é meu transporte de duas rodas. Confesso que ainda não tomei coragem e desbravei outros bairros, mas onde moro… ah conheço de uma ponta à outra pedalando livremente. Sou uma feliz moradora da Vila Nova Conceição e tenho o Parque do Ibirapuera como o pátio de casa. Ele é meu refúgio, meu oxigênio e o meu oásis. Confesso que o frequento menos do que gostaria, mas adoro saber que o tenho bem pertinho, em uma caminhada de 10 minutos ou pedalada de 5.
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Bateu uma fominha? Ótimo, vamos para o CONDESSA (um dos meus lugares preferidos!). Ele é pequeno, aconchegante, colorido e saboroso. O nhoque de mandioquinha na cestinha de parmesão é o queridinho dos comensais, mas saiba que todos os pratos do cardápio são bons. Eu nunca errei por lá e toda vez peço algo diferente. A chef Flávia Mariotto é espetacular.
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Próxima parada: IBIRA. Hora da digestão, certo? Escolha um pedaço de gramado, uma sombra perto do lago e es-que-ça da vida! Quando der vontade, pegue sua bike e faça a volta completa seguindo a ciclovia. Há dois museus que valem a sua visita: a OCA e o MAM, ambos dentro do parque.
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Deixe a sobremesa para a CHOCOLAT DES ARTS, uma boutique de chocolates que o fará jurar fidelidade eterna. E, claro, leve uma caixa para dar de presente ou para você mesmo, mas leve! Os bombons, feitos com cacau 100% brasileiro, são absolutamente sublimes, do tipo que na primeira mordida fazem seus olhos se fecharem automaticamente.
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Muito bem, prontos para um dia perfeito na Vila Nova? Vamos começar com um café da manhã no Carlini, um charmoso café que fica em na frente à Praça Pereira Coutinho, que costumo chamar de “Praça do Mundo Perfeito” por ser organizada, limpa, bem cuidada e segura. No CARLINI, peça pelo iogurte com granola e mel, e uma mesa na calçada.
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E a tarde passou rápido demais… Hora de abrir os serviços! Que tal um cálice de vinho no AU VIN? Antes de sentar na área externa, que é uma graça, namore as prateleiras feitas de caixotes onde grandes rótulos estão expostos. Vale até levar um para casa, pois a curadoria é das melhores e não são vinhos fáceis de encontrar.
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Que tal alongar-se? A YOGA FLOW é uma escola de práticas de yoga que dá vontade de morar. Ela fica em uma casa de dois andares, em uma tranquila rua sem saída, onde há um jardim encantador, salas luminosas, aulas incríveis e os sapatos são deixados na porta. Mesmo que você não seja um morador, pode contratar uma aula avulsa.
Agende um horário em um dos melhores spas da cidade: o KENNZUR. Ele fica grudado no Parque do Ibirapuera, apenas um muro os separa. Prepare-se para levitar. O ritual começa na sala de relaxamento, enrolado em um roupão escandalosamente macio. Depois, segue para uma das salas de massagem onde seus pés são lavados enquanto você escolhe o tipo de música que deseja escutar e o aroma do óleo essencial. O resto é puro deleite!
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O melhor? Faço este circuito me sentindo segura, mesmo tarde da noite. Talvez este seja o principal motivo de eu ter escolhido a VILA NOVA para viver. E, como as ruas são retas, sem nenhuma subida sequer, pedalar é quase que obrigatório. Diz aí, carro para quê?
Vamos ao prato principal? O JOSEPHINE não é afetado, é charmoso, bem frequentado e tem preços decentes. Gosto das mesinhas da entrada que ficam em uma espécie de varanda fechada. A salada com queijo brie empanado é de lamber os dedos, um por um.
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CRIS BERGER É JORNALISTA E ESCRITORA
crisberger@crisberger.com
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Humanas criaturas T E T Ê
PAC H E C O
VAMOS TER QUE ADAPTAR Era o final do século. E para mim, um começo de nova vida. Grávida de 38 semanas, recém-mudada para uma casa nova. Tudo era novidade. A ansiedade era nova. O chão que a gente pisava. A vista da janela. A coifa e o fogão. Foi na véspera de Natal, comigo pesando uns 300 quilos e o calor beirando os 9000C (grávida, sim, exagera) que ela chegou. Nossa também nova e linda geladeira. Nessa época, notem, era final do século passado, os importados eram impossíveis no Brasil. Era recém-chegada a internet mas os sites de compra de Miami já existiam. E valia muito a pena “trazer de fora”. Tudo parecia extremamente simples e fácil. A gente entrava no site, escolhia o produto, dava o número do cartão, recebia um invoice e esperava ansiosamente o dia em que o novo produto chegaria no porto de Santos, já com despachante incluído no preço. Foi assim comigo. Só que no dia 24 de dezembro. Lembro até hoje da emoção que senti quando a G&E Monogram de aço escovado (falava assim no final do século passado) foi anunciada na portaria. E do revés emocional quando ela simplesmente não passou na porta. Era um mastodonte que só não pesava mais do que eu. Na época. Não eram técnicos gringos de luvas brancas carregando a querida não. Ela subiu a serra carregada numa kombi! Por dois seres engraçadíssimos que, duvido, um dia tenham carregado uma coisa mais pesada na vida. Foram 15 anos com essa gringa gelada. Testemunha das papinhas dos bebês recém-nascidos, dos espumantes gelados das tantas comemorações, do lanchinho escondido das noites de insônia. Um dia, o tempo também é cruel para as geladeiras adaptadas, ela começou a fazer pequenos barulhos. Parou de funcionar. Começou a esquentar. E nós, aturdidos e preocupados com a perda iminente de nossa companheira, investimos em motor novo, peças de reposição que não se encontravam por aqui. Ela teve uma sobrevida fantástica para quem sofreu enxertos, transplantes dignos de um Frankenstein. Deu o ar gelado da graça a mais inúmeros momentos Até que num dia gelado de outono, há uns 3 meses, ela parou de funcionar. Diagnóstico radical: não tem mais jeito, se foi. Crise total na família. Como substituir algo tão onipresente? Existe um cemitério de geladeiras gigantes? Ela continuava linda, apesar da idade. Sonhei algumas vezes que alguém a encontrava no lixo e a fazia funcionar de novo. Um drama. Nenhum técnico soube responder. A marca não está mais representada no Brasil. Uma se-
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mana se passou e a gente sem conseguir tomar nenhuma atitude. Até que numa noite, meu marido trouxe do escritório uma pequena geladeirinha, que ele ganhou da Red Bull. Dessas que ficam nos bares com as latinhas dentro. Comemoramos não precisar decidir automaticamente para onde despachar a gringa adaptada, feita para durar 300 anos só que não. Enquanto decidimos se o melhor é quebrar a cozinha inteira e comprar tudo novo, ficamos com a minigeladeira. E para incrementar a experiência, resolvemos estabelecer um novo patamar de consumo. Só comer e beber o que couber ali dentro. No começo foi difícil. Na vida sem armazenamento, tudo precisa ser fresco. Nada de sobras. Temos aprendido a arte de cozinhar a quantidade que vamos consumir. De pensar duas vezes antes de comprar o que não precisamos, afinal, não cabe. Mesmo. Com o tempo nos demos conta de que não cabe não só na geladeira, mas também não cabe em nós. Comer menos não é passar fome. Comer menos é saudável. Escolher o que vamos comer também. Aqui em casa, depois da chegada da míni, tudo ficou mais saudável. Quase nada industrializado. Tudo feito na hora. Bebe-se menos, gastamos menos tempo na cozinha, pois temos que planejar mais o que vamos fazer. Eu estou achando isso tudo revolucionário. E já estou querendo estender a experiência para os guarda-roupas, para que tanta coisa, minha gente? Aprender a não se agigantar na vida é muito educativo. Para as crianças, superlativas por natureza, tem sido uma experiência e tanto. Para os amigos viramos pessoas um pouco estranhas. Mas eu garanto que nunca esteve tudo tão em ordem por aqui. Aos poucos nos preparamos para a derradeira reforma da cozinha e assim nos despediremos da gringa que a essas alturas virou um armário. A distância entre o encantamento com a gigante de duas portas e a minigeladeirinha que hoje nos suporta é de uma vida inteira. Crianças crescem, as modas passam, pessoas entram e saem de nossas vidas, a gente envelhece, o que em um tempo foi importantíssimo de uma hora para outra perde total o significado. De que vale tudo então? Penso no dia em que a G&E chegou. Era Natal. Fazia calor. E os dois seres engraçados que a carregaram me diziam assim: “Ô dona, sei não, acho que vamos ter que adaptar”. E é o que temos feito, nos últimos 15 anos. Feliz ano novo, sonhos novos, alegrias novas, geladeiras novas, para vocês.
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CARLA
PERNAMBUCO
NATAL PRECISA SER ESPECIAL No álbum de recordações ou no calendário de festas importantes, talvez nenhuma data reúna tanto brilho quanto o Natal. Nesses tempos modernos, estar junto já pode ser o próprio presente, enquanto em outros lugares, famílias inteiras deleitam-se em beijos e abraços embrulhados no papel da esperança. Entre sentimentos e desejos tão comuns, quase unânimes, a ceia de Natal ocupa um lugar central, e servir bem é sempre uma preocupação para quem não abre mão de fazer desta uma oportunidade especial. Tradição é uma das principais palavras postas à mesa. Se o amplo acesso à informação e a novas culturas nos permitem a cada ano inovar, misturar, ousar um pouco mais, na mesma medida somos impelidos a resgatar um tanto mais do verdadeiro significado do Natal. A celebração que até pouco tempo atrás era simplesmente repetida de acordo com o que herdamos dos nossos antepassados, agora remodela-se anualmente como uma festa nossa, cada vez mais adaptada ao que somos e onde vivemos. No auge do verão a urgência é de refrescar e o desafio é nutrir com sabor e praticidade, consistência mas também leveza. Ah, sim, a elegância nunca sai da mesa. Entre o que muda e o que permanece, exercitamos o motivo da comemoração ao buscar saber o que agrada àquele alguém especial, a nós mesmos ou à maioria. Respeitar condições, idades, restrições. Fazer espaço para as preferências, saudar os sucessos, os pratos que jamais serão esquecidos ou
uma simples decoração feita de última hora mas que resume a melhor das intenções. Ao resgatar o sentido do Natal nos deparamos com o encontro dos nossos próprios sentidos; de vida e os de perceber a vida. Em torno do dia 24 de dezembro, cada sinal emitido compõe um único espírito: o natalino. Momento em que a comunhão, eternamente simbolizada na partilha do pão, concretiza o valor das nossas mais caras relações. A ceia já não é servida ao soar da meia-noite e o clássico peru pode estar rodeado de guarnições totalmente diferentes ou até nem ser mais o astro da festa. Como um grande corpo distribuído por cidades que só crescem, os encontros entre amigos e familiares acontecem conforme é possível estar aqui ou ali, agora ou depois. Muitos laços nessa hora se traduzem em um grande compromisso, e poder oferecer sempre um alimento fresco e delicioso por excelência é fundamental para fazer do Natal um momento sem igual. Para compor da melhor forma a sua mesa, sempre foi essencial contar com aquelas mãos que sabem transformar em alimento aquilo que carregam no coração. E este, por si só, já pode ser o verdadeiro espírito do Natal, que tal?! Pensando nisso, selecionamos 10 opções de encomendas que só vão fazer brilhar ainda mais a sua ceia. Que todos possam compartilhar o melhor do ano que passou e juntos semearmos mais e mais alegria para o novo ano que está prestes a começar. Boas Festas e um feliz 2015 para todos nós!
ARMAZÉM DO MACHRY Num cardápio tão variado, parece missão impossível se ater a algum item. Merece destaque o presunto caramelado que neste ano ganhou até receita nova e promete estar delicioso. Decorado com damascos, ameixa preta e fios de ovos, vai guarnecido de abacaxi assado com canela, servindo de 10 a 12 pessoas. Se você preferir tem o clássico Peru, já afamado na vizinhança. Temperado no dia anterior, vai acompanhado de farofa de gengibre e frutas. Sai fechado no celofane pronto para servir. Através do site é possível conferir todos os produtos e ainda fazer o pedido online. Aceita encomendas até o dia 16 de dezembro. machry.com.br/armazem/
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te gustó?
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então me passa um e-mail, indicando o teu endereço secreto e preferido da mesa porto-alegrense (carlota@carlota.com.br)
DOÑA MARGARITA Alguns itens funcionam como curingas nessas ceias mais versáteis. E para assumir de vez a pluralidade de etnias em torno da celebração natalina, nada melhor do que clássicas empanadas chilenas. Doña Margarita veio para o Brasil nos anos 70 acompanhando o pai dos seus filhos e trouxe no coração outro amor, o amor pela comida. Cada empanada é divina! Nos sabores tradicionais (carne, frango, espinafre ou queijo) ou, ainda, na versão gourmet, Margarita reúne os ingredientes preferidos do cliente. O bolo de nozes e frutas (Stollen) é uma loucura. Recebe encomendas até dia 16 de dezembro pelo telefone 54 9919.2867, email donamargarita@donamargarita.com.br ou facebook Doña Margarita.
FERNANDA AZEVEDO E se bons pães são indispensáveis nessa ceia moderna e afetiva, então pastas e patês têm também um lugar merecido por direito. Deliciosos e práticos, alimentam com bom gosto além de serem perfeitos para saciar aquela primeira fome de quem chega. Fernanda Azevedo faz três tipos: patê de foie gras com geleia de pimentão vermelho, gelado de roquefort ou gorgonzola e patê de salmão fresco e defumado. A porção mínima é de 500 gramas, que serve até 10 pessoas. Encomendas até 20 de dezembro pelos telefones 51 3237.8967 ou 51 84778967.
VERA LÚCIA VALERIO Dona Vera não deixa dúvida, é mesmo das panelas. Inspirada na mãe, banqueteira de mão cheia, encontra realização em produzir aquilo que o cliente deseja. E lá se vão 30 anos de cozinha! Agora já pode contar com a ajuda das filhas, o que facilita a entrega de ceias inteiras na porta de casa. Destaque para o peru sempre muito bem temperado e para o rocombole de laranja servido com calda e sorvete de creme. Encomendas até 16 de dezembro pelos telefones 51 3383.0452, 51 8227.3792 ou donaverapipoca@hotmail.com.
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MAMA MARIA LUIZA Se você já achava que nada podia ser mais a cara do Natal do que doces de convento, não vai conseguir resistir aos doces portugueses feitos pela doceira Maria Luiza. Em edição especial, estrelinha de Natal, arvorezinha e a clássica bota do Papai Noel (massa folhada nos diferentes formatos recheada com ovos moles, amêndoa e açúcar confeiteiro ou colorido), irresistíveis e perfeitos para decorar a mesa. Nada parece ser mais delicioso do que embarcar no espírito natalino. Santos docinhos! Aceita encomendas com até 72 horas de antecedência pelos telefones 51 3232.9927 e 51 9344.1372. Mais informações em www.marialuizadoces.com.br
FOTO: GABRIEL MUNHOZ
DÓRIS GROSSMANN Para ajudar a driblar o calor do verão, uma sopa de gaspacho pode ser a melhor opção. Além de refrescante e nutritiva, também decora a mesa. Fazendo par, que tal uma quiche de queijo roquefort e peras? Outra opção de dar água na boca é a quiche de cebola caramelada com espinafre e queijo. Hmmm... já parece difícil imaginar o Natal de outro jeito. Recebe encomendas até dia 19 de dezembro pelos telefones 51 3907.0203 e 51 9637.3625
SUZANNE MARIE O doce é sem dúvida um dos sabores mais esperados das celebrações de fim de ano, e as tortas do Suzanne Marie são tão apropriadas que funcionam bem inclusive como presente. Destaque para a Cheesecake de chocolate com avelãs, o Pudim de Panetone com frutas secas e calda de Rhum ou a inconfundível Torta Macaron, o mimo da chef Júlia Fernandes. Recebe encomendas com até 24h de antecedência. Produtos e informações para contato no site www. suzannemarie.com.br
FOTOS: ANDRÉ NERY
SUELI MALDONADO Para uma ceia mais leve e ainda assim pra lá de nutritiva, Sueli Maldonado aposta em ingredientes de qualidade e combinações descontraídas. Destaque para a Salada de quinoa com manga e molho de yogurte (entrada) e arroz Thai com camarões e cordeiro assado ao perfume de especiarias acompanhado de couscus (prato principal). A sobremesa não podia deixar de ser uma das especialidades da casa: sorvete de chocolate amargo com calda de frutas vermelhas. Sueli garante que a cheesecake de chocolate amargo com cerejas frescas também não fica atrás e, por isso mesmo, é sempre muito requisitada. Aceita encomendas até dia 15 de dezembro pelos telefones 51 9991.7432, 51 3342.0328, email: suelifmaldonado@gmail.com.
FOTO: CRIS BERGER
BARBARELLA BAKERY A fama dos pães da Barbarella todo bom porto-alegrense já conhece. Ana Zita, padeira e proprietária da casa, fala com felicidade que já vê o bom e velho pão ocupando lugar de destaque na tradicional ceia de Natal. Não somente pães clássicos, como baguette levain, mas também sanduíches abertos ou grelhados ganham cada vez mais espaço na celebração. Destaque para o Barbarella, que na versão para casa vai gigante. As mini-empadas de frango também fazem sucesso fazendo par perfeito com o espumante. Recebe encomendas até 4 dias antes. Os produtos estão todos no site www.barbarellabakery.com
RESTAURANTE LUCCA A arte de cozinhar ingredientes e combinar elementos só podia ter um gosto delicioso. No Restaurante Lucca os chefs Lucilia Agrifoglio, Carolini Martin e Maurício Olmi compartilham a felicidade de cozinhar para a alegria dos seus clientes. Pratos tradicionais em versões atuais: pernil de cordeiro assado com molho de amoras e farofa crocante de migalhas, bacon, pistache e ervas. Para adoçar, brownie de chocolate amazônico, 70% com nozes e doce de leite uruguaio. Encomendas até 19 de dezembro pelos fones: 51 9256.8183 e 51 3013.1505 ou pelo carol@restaurantelucca.com.br. Saiba mais em www.restaurantelucca.com.br.
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Natal ESTA É A FESTA DO AFETO, DA UNIÃO, DAS MEMÓRIAS. ENTÃO QUE SEJA UMA FESTA LINDA E CHEIA DE AMOR! POR
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Celebração do amor
FELICIDADE DENTRO DA SUA CASA, COM AS PESSOAS QUE VOCÊ AMA. NÃO É PRECISO MUITO MAIS DO QUE ISSO PARA UMA NOITE DE NATAL PERFEITA. NESTE ANO DE 2014 A ESTILO ZAFFARI RESOLVEU APRESENTAR A SEUS LEITORES UMA FESTA DE NATAL ÚNICA, DIFERENTE DO QUE TODOS ESTÃO ACOSTUMADOS A VER POR AÍ E A MONTAR EM SUAS CASAS. ENTÃO PEDIMOS AJUDA À LUCIANA CHWARTZMANN, PUBLICITÁRIA, ARTISTA, DONA DA MARCA LEZANFAN E PRODUTORA DE FESTAS INFANTIS, UMA PESSOA QUE ADORA TER SUA CASA CHEIA, PARA RECEBER E SE INSPIRAR. PENSANDO NA ESSÊNCIA DO NATAL, LUCIANA CRIOU UMA AMBIENTAÇÃO QUE RESGATA OS VERDADEIROS VALORES DESSA DATA: CONFRATERNIZAÇÃO, CARINHO, UNIÃO, SOLIDARIEDADE, TRANQUILIDADE, INTIMIDADE. PARA ISSO, UTILIZOU ELEMENTOS MUITO DIFERENTES DOS TRADICIONAIS ENFEITES INDUSTRIALIZADOS. LUCIANA QUERIA UMA FESTA QUE ESTIVESSE LIGADA À HISTÓRIA DOS SEUS PARTICIPANTES, ÀS SUAS CRENÇAS, UMA FESTA QUE FALASSE AO CORAÇÃO DESSAS PESSOAS. E DAÍ VEIO TODA UMA LINHA DE OBJETOS FEITOS À MÃO, EM CASA, APROVEITANDO MATERIAIS QUE MUITAS VEZES FICAM JOGADOS EM GAVETAS, BAÚS, DEPÓSITOS. MATERIAIS QUE, REPENSADOS, RENOVADOS, SE TRANSFORMAM EM COISAS LINDAS, ORIGINAIS E MUITO MAIS REPRESENTATIVAS. ALGUNS EXEMPLOS VOCÊ JÁ VÊ AQUI AO LADO: ENFEITES CONFECCIONADOS COM PAPEL RECORTADO DE LIVROS E REVISTAS ANTIGAS, BOMBONS DOURADOS QUE VIRAM BASE PARA LINDAS ESTRELAS NATALINAS. SEGUNDO LUCIANA, A SIMPLICIDADE É A BASE DE TUDO E, NESSE CASO, SIMPLIFICAR É DEPURAR OS EXCESSOS, BUSCAR A ESSÊNCIA, O SIGNIFICADO DAS COISAS. “PENSEI EM TORNAR A PREPARAÇÃO DA FESTA ALGO MENOS MECÂNICO E MAIS ESPONTÂNEO, MAIS VERDADEIRO E EMOTIVO.” O RESULTADO? UM NATAL INESQUECÍVEL, CALOROSO, TRANSBORDANDO AMOR.
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Mesa de Boas-Vindas 44
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QUEM CHEGA À FESTA É RECEBIDO COM MUITO CARINHO. E TAMBÉM COM COISAS GOSTOSAS PARA COMER E BEBER, CLARO. COMO A IDEIA É FAZER UMA REUNIÃO INFORMAL, ONDE IMPEREM O ACONCHEGO E A LEVEZA, ESTA MESA DE BOAS-VINDAS É PERFEITA: POTINHOS REDONDOS DE DIFERENTES TAMANHOS E MATERIAIS, CHEIOS DE CASTANHAS, NOZES, FRAMBOESAS, MIRTILOS. ELES FICAM EXPOSTOS PARA QUE TODOS SE SIRVAM À VONTADE ENQUANTO CONVERSAM. O ARRANJO DOS POTINHOS, ALÉM DO EFEITO ESTÉTICO, TAMBÉM PASSA A IDEIA DO COMPARTILHAR. DELICADOS PONTOS DE LUZ PROPORCIONADOS PELAS PEQUENAS VELAS TORNAM TUDO MAIS ACONCHEGANTE.
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Mesa das crianรงas 46
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AS CRIANÇAS SÃO OS CONVIDADOS MAIS IMPORTANTES DA FESTA DE NATAL E POR ISSO PRECISAM DE UM ESPAÇO ONDE POSSAM CURTIR DO SEU JEITO, SE DIVERTIR, SEM FORMALIDADES. NOSSA MESA INFANTIL É FEITA DE PAPELÃO, ASSIM COMO AS CADEIRAS. TUDO FOI PENSADO PARA DEIXAR OS PEQUENOS MUITO À VONTADE. ELES PODEM, INCLUSIVE, DESENHAR NA MESA! QUEREMOS QUE AS CRIANÇAS SE DIVIRTAM, QUE IMPERE A ALEGRIA! OS TALHERES, LINDOS, SÃO DE PLÁSTICO. TIJOLINHOS DE MADEIRA INDICAM O LUGAR DE CADA UM À MESA E TAMBÉM SERVEM PARA BRINCAR. BOLINHAS DE COURO E AS ÁRVORES EM FORMA DE CONE COMBINAM COM O CLIMA ARTESANAL DA DECORAÇÃO. GULOSEIMAS NÃO PODEM FALTAR!
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Mesa dos adultos AQUI AS CORES TÍPICAS DO NATAL SE FAZEM PRESENTES, MAS DE UMA FORMA CRIATIVA. O VERMELHO FUNCIONA COMO BASE, POIS A MESA TEM ESSA TONALIDADE. E O VERDE APARECE NOS ELEMENTOS DA NATUREZA, QUE TRAZEM FRESCOR E REFORÇAM A IDEIA DE RENOVAÇÃO, CRESCIMENTO, VIDA... NESTA MESA TAMBÉM IMPERAM A DESCONTRAÇÃO, O DESPOJAMENTO. ENFEITES FEITOS À MÃO, ARTESANALMENTE, DÃO UM TOQUE DELICADO E MUITO PESSOAL. A IDEIA É USAR LOUÇAS, CÁLICES, TALHERES E OBJETOS DECORATIVOS DO ACERVO DA FAMÍLIA, SEMPRE PENSANDO EM RECEBER COM CARINHO, COM AFETO. PARA TORNAR O AMBIENTE MAIS ACOLHEDOR, LUZ DE VELAS.
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Nuvem natalina
PENDENTE SOBRE A MESA DOS ADULTOS, ESTA NUVEM FEITA DE ARAME E ENFEITES DE COURO DÁ UM TOQUE LÚDICO E ONÍRICO À CEIA DE NATAL. CONFECCIONADOS COM APARAS DE COURO (RESTOS DA INDÚSTRIA CALÇADISTA), OS PINHEIROS E BOLINHAS SÃO ENFEITES LINDOS, EXCLUSIVOS, FEITOS COM AMOR. E AINDA POR CIMA VALORIZAM O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE! 50
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DIFERENTE, ORIGINAL, ÚNICA, ESTA ÁRVORE É UM DOS DESTAQUES DA FESTA DE NATAL. LU CHWARTZMANN QUERIA UMA ÁRVORE QUE SIMBOLIZASSE A HISTÓRIA DOS CONVIDADOS, OS BONS MOMENTOS, AS MELHORES LEMBRANÇAS. ENTÃO CONVIDOU O ARTISTA BIRA FERNANDES PARA CRIAR UMA ESTRUTURA DE ARAME, COM LUZINHAS POR DENTRO E POR FORA. UMA BASE LEVE E ORIGINAL PARA ABRIGAR ENFEITES INUSITADOS: BILHETES, FOTOS, LEMBRANÇAS DE VIAGENS, OBJETOS NATALINOS ANTIGOS, BRINQUEDOS USADOS, LIVROS, MIMOS DIVERSOS. SÃO OBJETOS QUE REMETEM À HISTÓRIA DAS PESSOAS PARTICIPANTES DA FESTA, QUE FALAM AO CORAÇÃO DE CADA UM. TODOS ESTÃO ALI REPRESENTADOS, POIS ESTA É A ÁRVORE DAS MEMÓRIAS!
Árvore das
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Os presentes
NA CORRERIA DO DIA A DIA, É QUASE IMPOSSÍVEL TER SOB A ÁRVORE PRESENTES TÃO PERSONALIZADOS COMO OS DA NOSSA FESTA. MAS LU CHWARTZMANN ACREDITA QUE PEQUENOS TOQUES SÃO PODEROSOS PARA QUEBRAR A IMPESSOALIDADE DAS SACOLAS E PAPÉIS DE LOJAS. “O IMPORTANTE É QUE CADA PRESENTE TENHA ALGUMA COISA QUE O PERSONALIZE E QUE REVELE O CUIDADO DE QUEM PRESENTEIA”, DIZ. INVISTA EM PEQUENOS ENFEITES DE PAPEL RECORTADO, EM FITAS E CORDÕES DIFERENTES, ESCREVA BILHETINHOS, AMARRE GALHINHOS VERDES... AFINAL, TAMBÉM SE DEMONSTRA AFETO COM PEQUENOS GESTOS! NOSSOS PRESENTES FORAM TODOS FEITOS PELA ARTISTA PLÁSTICA ANA CÉLIA RAABE, QUE CONFECCIONOU TODOS OS ENFEITES ARTESANAIS DA FESTA.
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Momento relax 56
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É EM TORNO DESTA MESA BAIXINHA, SENTADOS NOS SOFÁS E POLTRONAS, QUE OS CONVIDADOS VÃO RELAXAR NO FINAL DA FESTA, TOMAR UM CAFÉ, DEIXAR SUAS MENSAGENS NO LIVRO DE PRESENÇAS, BATER PAPO, COMER UM DOCINHO. A PROPOSTA DE INTIMIDADE E INFORMALIDADE MAIS UMA VEZ PREDOMINA. CHEIA DE ENFEITES ORIGINAIS, FEITOS À MÃO PELOS DONOS DA CASA, E ENFEITADA TAMBÉM COM LINDOS DOCES – BROWNIES EMBALADOS UM A UM, CAKEPOPS EM FORMA DE BOLINHAS DE NATAL –, ESTA MESA É UM CONVITE AO ENCONTRO E A CONVERSAS DELICIOSAS. PERFEITA PARA FINALIZAR UMA NOITE PERFEITA!
CRIAÇÃO E MONTAGEM
A FESTA DE NATAL DA ESTILO ZAFFARI FOI CRIADA POR LUCIANA CHWARTZMANN E PELA EQUIPE DA LEZANFAN. TODA PRODUÇÃO FOI POSSÍVEL GRAÇAS À PARCERIA DA LEZANFAN COM AS EMPRESAS DESTACADAS AQUI AO LADO, ALÉM DA INESTIMÁVEL CONTRIBUIÇÃO DA DESIGNER E ARTISTA PLÁSTICA ANA CÉLIA RAABE, QUE CRIOU OS ENFEITES ARTESANAIS, E DO ARTISTA PLÁSTICO BIRA FERNANDES, QUE MONTOU A ESTRUTURA DA ÁRVORE DAS MEMÓRIAS E DA NUVEM NATALINA.
MÓVEIS DE PAPELÃO
CAKEPOPS E BROWNIES
ENFEITES DE COURO
OBJETOS, DETALHES
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Santa POR
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LETÍCIA
REMIÃO
OITO CHEFS, OITO DENTRE OS MELHORES: ANDREA SCHEIN, CARLOS KRISTENSEN, ELISA
PRENNA, FELIPPE SICA, LUCIANO LUNKES, MARCELO GONÇALVES, MARCELO SCHAMBECK E VICO CROCCO. PELA SEGUNDA VEZ, A ESTILO ZAFFARI REUNIU ESSA TURMA DE CRAQUES
E OS ENCARREGOU DE CRIAR UMA CEIA DE NATAL. E QUE CEIA! SANTA CEIA! NAS PÁGINAS A SEGUIR VOCÊ VAI SE DELICIAR COM AS FOTOS DE ENTRADAS, PRATOS E SOBREMESAS CRIADOS POR ESSES MESTRES DA GASTRONOMIA. E DESCOBRIR CADA SEGREDO DAS RECEITAS QUE ELES ESCOLHERAM PARA O NATAL DA ESTILO ZAFFARI.
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CHEF ELISA PRENNA
Limoncello da Chica 10 LIMÕES SICILIANOS, SOMENTE A CASCA AMARELA MEIO LITRO DE ÁLCOOL DE CEREAIS 96% MEIO LITRO DE ÁGUA MINERAL FERVIDA 250 G DE AÇÚCAR REFINADO MODO DE FAZER: Com auxílio de um descascador, tire somente a parte bem externa da casca dos limões, evitando que tenham partes brancas. Caso contrário, o licor ficará amargo. Em um vidro com tampa bem fechada coloque as cascas e o álcool de cereais. As cascas devem ficar totalmente imersas. Reserve por aproximadamente 3 meses em lugar mais escurinho. Não abra. Quando o dia de abrir o vidro chegar: aqueça levemente a água e acrescente o açúcar misturando até diluir, filtre com um pano bem fininho ou filtro de papel de café o álcool, então misture as duas partes e pronto. Coloque em garrafa bem fechada e mantenha armazenado no freezer. Álcool de cereais se encontra em casas de produtos químicos.
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CHEF ELISA PRENNA
Peixe Branco ao Modo Siciliano 4 FILÉS DE PEIXE DE SUA PREFERÊNCIA COM APROXIMADAMENTE 160 G CADA; AQUI USEI TILÁPIA (FICAM DELICIOSOS TAMBÉM LINGUADO, ROBALO, TAMBORIL OU PESCADA AMARELA) 3 ZUCCHINI AMARELAS 3 ZUCCHINI BEM VERDES 1 VIDRO PEQUENO DE AZEITONAS PRETAS DE BOA QUALIDADE 1 VIDRO PEQUENO DE ALCAPARRAS TOMATINHOS-CEREJA OU TOMATES MADUROS SEM AS SEMENTES ERVAS MACIAS FRESCAS (MANJERICÃO, ANETO, CEBOLETE FRANCESA, HORTELÃ, COENTRO, SALSINHA …) AZEITE DE OLIVA O QUANTO BASTE SUCO DE 1 LIMÃO SICILIANO RASPA DE 1 LIMÃO SICILIANO SAL E PIMENTA O QUANTO BASTE MODO DE FAZER: Grelhe os filés de peixe com um pouco de sal em óleo de arroz por aproximadamente 1 a 3 minutos de cada lado, dependerá da altura dos filés, acomode-os em uma assadeira. Reserve. Leve ao forno preaquecido a 2000C por 5 minutos antes de servir. Passe as zucchinis em um mandolin fazendo fios ou se preferir podem usar um descascador dando um efeito de fita nas zucchinis em vez de fio. Importante usar somente a parte externa delas, não entrando na polpa. Coloque em uma vasilha e então acrescente as ervas frescas bem picadinhas. Corte azeitonas em 4 e acrescente as alcaparras, tomates e casquinhas de limão. Na hora de finalizar acrescente o suco de limão, azeite de oliva sal e pimenta. Misture tudo levemente e coloque sob o peixe. Este molho é superleve, refrescante e cru, nada vai ao fogo. Ele funciona como um molho guarnição. Sugerimos usar as zucchinis da feira orgânica, que além de terem uma cor espetacular são mais indicadas para o consumo cru.
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CHEF VICO CROCCO
Peru e Sarrabulho FRUTAS VERMELHAS, MELÃO, ROMÃ, PASSAS E DAMASCO NOZES MISTAS ERVILHA TORTA PARA A CROCÂNCIA PRESUNTO CRU, LOMBO DE PORCO DEFUMADO OU COPA FAVAS DE MEL VINAGRE DE MAÇÃ MOELA VINHO TINTO EXTRATO DE TOMATE CEBOLA ALHO TOMILHO E ALECRIM FRESCO MODO DE FAZER O PERU: Asse o peru como indicado na embalagem, mas retire um pouco antes do sugerido, pois assim ele fica mais suculento. Cuide para não queimar a pele, e sim deixá-la dourada. Se for o caso, embrulhe em papel-alumínio durante a operação. Quando pronto, desosse as coxas ainda quentes e coloque-as novamente no forno. As coxas normalmente precisam de uns 20 minutos extras, já o peito deve ir para a geladeira para parar com o cozimento e não ficar seco. MODO DE FAZER O VINAGRETE DE MEL: Em um vasilha, coloque uma colher de mel, duas de vinagre de maçã, sal a gosto e vá mexendo com um batetor de ovos (fouet), adicionando azeite de oliva. A mistura vai emulsionar um pouco, assim você pode adicionar umas duas colheres de água. Finalize com pimenta e sal.
MODO DE FAZER O SARRABULHO: Em uma panela de ferro bem quente dê uma dourada/queimada (com sal e pimenta do moinho) na moela já levemente temperada. Vá reservando o já dourado/queimado em uma vasilha ao lado. Depois refogue a cebola bem picada (para um quilo de moela use uma cebola grande). Quando a cebola pegar cor, adicione um a dois dentes de alho, uma colher de tomilho picado, meia de alecrim picado, deixe refogar mais um pouco e adicione uma colher de extrato de to-
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mate. Quando o refogado ficar avermelhado e o extrato começar a pegar no fundo da panela, adicione 150 ou 200 ml de vinho tinto e deixe ele evaporar. Quando a panela secar, adicione as moelas pré-douradas e um pouco de caldo de galinha feito em casa. Deixe cozinhando por 45 minutos ou mais. Quando a moela estiver macia passe no escorredor de massa reservando o caldo (é como um caldo de carne de panela, só que mais grosso). Coloque as moelas na geladeira para esfriar e depois corte-as em pequenos cubos. Refogue esse picadinho com meia cebola picada, um dente de alho e as passas (brancas e pretas), adicione pouco a pouco o caldo reservado e deixe o molho ficar bem puxado e reduzido... sabor puro! Se preciso, dê um leve engrossada com maisena. Reserve na geladeira. O sarrabulho ficará bem duro quando gelado; no dia de Natal esquente e depois deixe fora da geladeira, em temperatura ambiente. Antes de servir adicione tempero verde picado, cebolinha ou ceboullet. Eu gosto de colocar nozes mistas levemente picadas, pois são clássicos de Natal.
MONTAGEM: Monte o peru em uma ou duas travessas grandes, pois o prato ficará lindo e a mesa automaticamente decorada. O sarrabulho também vai nessa travessa, com muitas nozes mistas, temperos frescos. Corte o peru em lascas de no máximo meio centímetro. Vá intercalando cada lasca com uma fatia de presunto cru; não firme muito um no outro, deixe eles se encaixarem, caindo juntos, para uma montagem leve e natural. Em volta ou nos buracos coloque pedaços de frutas, mirtilos inteiros ou pela metade. Jogue por cima, delicadamente, um pouco de romã. Não esqueça de usar a cereja fresca e crocante. Mas deixe um espaço no meio dessa travessa para o detalhe mais bacana: a fava de mel congelada. Coloque-a somente poucos minutos antes de levar à mesa. Antes de colocar os brotos, dê uma leve regada com o vinagrete. Brotos e ervas cortadas bem frescas exalando perfume e sabor serão posicionados por cima somente da hora de levar o prato à mesa também. O sarrabulho deve estar à temperatura ambiente; dê uma mexida nele, acrescente os verdes picados para acrescentar sabor e também para deixá-lo mais “vivo”. Se for o caso, adicione um pouco do caldo, para ficar mais suculento, ou um pouco de azeite de oliva. Decore com ervas e brotos, passas e nozes mistas.
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CHEF LUCIANO LUNKES
Polvo Grelhado com Tapenade de Alho Negro 400 G DE TENTÁCULOS DE POLVO CONGELADO 1 ROLHA DE CORTIÇA, PARTIDA EM 3 MOEDAS 1 COLHER (CHÁ) RASA DE ORÉGANO SECO 6 DENTES DE ALHO, ESMAGADOS 1 CEBOLA ROXA GRANDE 1 FOLHA DE LOURO VINAGRE DE JEREZ OU OUTRO ÓLEO DE OLIVA EXTRAVIRGEM SALSINHA PICADA SAL MARINHO PIMENTA PRETA
MODO DE FAZER O POLVO: Descongele e lave os tentáculos do polvo. Coloque-os em uma panela sem líquido. Tampe e leve ao fogo alto por 10 minutos. Retire a tampa e verifique o líquido que formou. Complete com água o suficiente para cobrir a maior parte dos tentáculos. Deixe levantar fervura e baixe o fogo ao mínimo. Acrescente a rolha, dois dentes de alho, meia cebola roxa cortada em pedaços, uma colher (chá) de vinagre e o louro. Cubra e deixe cozinhar por uma hora ou até ficar macio. Desligue. Deixe esfriar no líquido. Retire parte da pele dos tentáculos, se assim o desejar. Marinando: Seque os tentáculos. Descarte o líquido do cozimento. Em um recipiente, misture o polvo com os 4 dentes de alho restantes, a outra metade da cebola (cortada em tiras), os talos da salsinha, gotas de vinagre e óleo de oliva. Cubra e leve à geladeira por 24 ou 48 horas. PARA OS TOMATES 1 BANDEJA DE MINITOMATES COLORIDOS (PERINHA E UVA), CORTADOS AO MEIO 4 DENTES DE ALHO, LAMINADOS 3 COLH. (SOPA) DE SEMENTES DE MOSTARDA (SECAS) ALGUNS RAMOS DE TOMILHO, PICADOS MOLHO PEQUENO DE CEBOLINHAS VERDES (SOMENTE A PARTE BRANCA DOS TALOS, FATIADOS) ÓLEO DE OLIVA EXTRAVIRGEM SAL MARINHO E UMA PITADA DE AÇÚCAR
MODO DE FAZER: Misture todos os ingredientes, coloque em uma forma levemente untada e leve ao grill com temperatura máxima para chamuscar levemente. Retire e reserve.
PARA O TAPENADE DE ALHO NEGRO E ANCHOVAS 2 CABEÇAS DE ALHO NEGRO, SEM AS PELES 2 OU 3 FILEZINHOS DE ANCHOVAS 4 COLHERES (SOPA) DE ÓLEO DE OLIVA EXTRAVIRGEM
MODO DE FAZER: Esmague os dentes de alho negro com as de anchovas até formar uma pasta. Acrescente o óleo de oliva e continue triturando até incorporar. Finalize com algumas gotas de vinagre e pimenta preta. Reserve. PARA AS BATATAS 12 BATATINHAS PEQUENAS COM AS CASCAS FOLHA DE LOURO SAL GROSSO ÓLEO DE OLIVA 2 DENTES DE ALHO ESMAGADOS A PARTE VERDE-CLARA DAS CEBOLINHAS VERDES, FATIADAS
MODO DE FAZER: Cozinhe as batatas em água temperada com o sal grosso e a folha de louro, até amaciarem. Escorra e deixe esfriar. Tempere com o óleo de oliva, o alho e as cebolinhas verdes e mais um pouco de sal grosso. Deixe marinando por algum tempo. PARA ACOMPANHAR 200 G DE CHORIZO ESPANHOL, CORTADO EM 4 BASTÕES FLORES DE AGRIÃO ALGUMAS FAVAS COZIDAS ÓLEO DE OLIVA EXTRAVIRGEM VINAGRE DE JEREZ PÁPRICA DOCE PIMENTA-DO-REINO-PRETA
FINALIZANDO: Reaqueça os tomates no forno. Salgue os polvos com sal marinho e leve-os, juntamente com as batatas e o chorizo, à grelha do forno ou da churrasqueira. Deixe-os tostar levemente. Coloque-os em uma bacia e misture a metade da tapenade, pimenta preta, gotas de vinagre e um pouco de páprica. Arranje, em cada prato, todos os componentes. Sobre eles, disponha o polvo. Distribua o restante da tapenade ao redor e regue com óleo de oliva. Sirva imediatamente.
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CHEF FELIPPE SICA
Carré de Cordeiro com Purê de Moranga e Catupiry 250 G DE CARRÉ DE CORDEIRO POR PESSOA 800 CUBOS DE MORANGA CABOTIÁ DESCASCADA 200 G DE CATUPIRY
Ele funciona como um molho guarnição. Sugerimos usar as zucchinis da feira orgânica, que além de terem uma cor espetacular são mais indicadas para o consumo cru.
2 COLHERES (SOPA) DE MANTEIGA SAL DE PARRILLA E PIMENTA-DO-REINO MOÍDA NA HORA A GOSTO MODO DE FAZER: Grelhe os filés de peixe com um pouco de sal em óleo de arroz por aproximadamente 1 a 3 minutos de cada lado, dependerá da altura dos filés; acomode-os em uma assadeira. Reserve. Leve ao forno preaquecido a 2000C por 5min antes de servir. Passe as zucchinis em um mandolin fazendo fios ou se preferir pode usar um descascador dando um efeito de fita nas zucchinis em vez de fio. Importante usar somente a parte externa delas, não entrando na polpa. Coloque em uma vasilha e então acrescente as ervas frescas bem picadinhas. Cortar azeitonas em 4 e acrescentar as alcaparras, tomates e casquinhas de limão. Na hora de finalizar, acrescente o suco de limão, azeite de oliva sal e pimenta. Misture tudo levemente e coloque sob o peixe. Este molho é superleve, refrescante e cru, nada vai ao fogo.
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PREPARAÇÃO DO SHOULDER STEAK: Grelhe o carré na frigideira ou churrasqueira, temperado com sal de parrilla e pimenta-do-reino, até que fique malpassado. Esse é o ponto ideal para servir o carré bem macio e suculento.
PREPARAÇÃO DO PURÊ: Coloque a moranga numa panela com pouca água quente. Acrescente um pouco de sal. Deixe cozinhar de 15 a 20 minutos aproximadamente, ou até que fique macia no centro. Em seguida, desligue o fogo e escorra a água. Passe a moranga ainda quente por um espremedor sobre a mesma panela. Adicione a manteiga e o catupiry. Tempere com sal e pimenta-do-reino moída na hora. Leve a panela ao fogo baixo e mexa vigorosamente até o purê começar a borbulhar. Bata muito bem com um batedor de arame (esse é o segredo de um purê leve e aerado). Sirva bem quente, acompanhado do carré de cordeiro grelhado.
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CHEF MARCELO SCHAMBECK
Salada de Siri 500 G DE CERNE DE SIRI 100 G DE MOLHO DE PIMENTA DOCE 100 G DE OVAS DE SALMÃO FOLHAS DE COENTRO, FUNCHO E ENDRO DILL 5 LIMÕES SICILIANOS 5 FOLHAS DE ARROZ (PARA ROLINHO PRIMAVERA CRU) AZEITE DE OLIVA SAL E PIMENTA-DO-REINO ÓLEO PARA FRITAR MODO DE FAZER: Disponha a carne de siri em um bowl, misture o molho de pimenta, as ervas, tire raspas do limão e depois o suco e misture. Ajuste o sabor com sal, pimenta-do-reino e azeite de oliva, por fim as ovas; mexa com cuidado para elas não estourarem. Para acompanhar frite as folhas de arroz em óleo bem quente, é super-rápido, coloque a folha e imediatamente ela vai inflar parecendo um salgadinho de criança.
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CHEF MARCELO SCHAMBECK
Vieiras com Creme de Coral 500 G DE VIEIRAS COM CORAL 250 ML DE CALDO DE CAMARÃO 250 ML DE CREME DE LEITE FRESCO 2 CENOURAS CORTADAS EM PEQUENOS CUBOS 1/2 ALHO-PORÓ CORTADO EM PEQUENOS QUADRADOS 3 TALOS DE AIPO CORTADO EM PEQUENOS CUBOS 2 RABANETES CORTADOS EM PEQUENOS CUBOS 1/2 MAÇO DE COENTRO 1/4 MAÇO DE ENDRO DILL 1 COLHER (SOPA) DE MANTEIGA 50 G MINICROUTONS 50 G DE BACON CORTADO EM PEQUENOS CUBOS E REFOGADOS SAL, PIMENTA-DO-REINO E MOLHO DE PIMENTA MODO DE FAZER: Limpe as vieiras separando o coral (a parte laranja). Aqueça o caldo de camarão e coloque o coral, desligue e acrescente o creme de leite, bata com um mixer até formar um creme liso, ajuste o sabor com sal, pimenta-do-reino e milho de pimenta vermelha. Aqueça duas frigideiras, coloque metade da manteiga em cada. Grelhe as vieiras até dourar um lado, tempere com sal e pimenta-do-reino; cuidado para não cozinhar muito, pois ela pode ficar “borrachuda”. Na outra refogue os legumes rapidamente para ficar “al dente”, tempere com as folhas de coentro e do dill. Para montar o prato, disponha as vieiras e os legumes, por cima das vieiras coloque os croutons e bacon. Por fim, bata o creme com o mixer até formar uma espuma e sirva.
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CHEF ANDREA SCHEIN
Bobó de Cogumelo e Aspargos com Abóbora (vegano) 1/2 MAÇO DE ASPARGOS FRESCOS VERDES 1 LATA DE TOMATE 500 G DE LEITE DE COCO 200 G DE AIPIM DESCASCADO CALDO DE LEGUMES 300 G DE CEBOLA CORTADA EM BRUNOISE 6 DENTES DE ALHO 10 G DE GENGIBRE 30 G DE AMENDOIM TORRADO E SALGADO 30 G DE CASTANHA DE CAJU TORRADA E SALGADA 2 COLHERES DE AÇÚCAR MASCAVO 1 PIMENTA DEDO-DE-MOÇA 300 G DE COGUMELOS PARIS 1 MAÇO DE ASPARGOS VERDES (OU ERVILHA TORTA OU ABOBRINHA) LASCAS DE COCO 1 LIMÃO VERDE COCO SECO PARA DECORAR
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MODO DE FAZER: Corte a cebola, o alho e refogue no óleo de arroz ou de coco. Junte a mistura de amendoim, castanha de caju, gengibre e açúcar mascavo pilados/amassados/triturados, e continue refogando. Junte coentro fresco a gosto e o tomate pelati, e deixe refogar até que forme um molho espesso. Cozinhe o aipim e coloque-o no processador/liquidificador com o leite de coco e um pouco do caldo do cozimento. Junte o molho refogado e sal, se necessário, bata até para formar um creme e ponha o creme formado de volta na panela. Coloque a pimenta dedo-de-moça cortada em cubinhos sem as sementes e mantenha o molho aquecido. Corte os aspargos, retirando uns 3 cm do talo inferior (guarde para fazer um caldo), corte a ponta e restante em lâminas diagonais, e reserve. Corte os cogumelos paris em lâminas, e reserve. Pode servir na abóbora cabotiá. Escolha uma grande, lave bem, recorte uma tampa, retire as sementes. Cozinhe a abóbora no micro-ondas ou na grelha da churrasqueira. No micro-ondas, coloque um guardanapo embaixo da abóbora, e ponha-a virada com a boca para baixo. Cozinhe em potência alta por cerca de 20 minutos. Na hora de servir, junte o molho cremoso, os aspargos, os cogumelos, as lascas de coco, aqueça, coloque dentro da abóbora e leve ao forno preaquecido a 180ºC por cerca de 30 minutos. Finalize com coco ralado e raspas de limão.
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CHEF MARCELO GONÇALVES
Prime Rib de Angus 1 PRIME RIB COM 5 A 8 COSTELAS 2 MOLHOS DE CENOURINHAS NOVAS 1 KG DE BATATINHAS NOVAS 1 MOLHO DE RABANETES MÍNI 1 BARQUETE DE SHITAKE ÓLEO DE OLIVA SAL MOÍDO PIMENTA DO MOINHO BASTANTE FOGO MODO DE FAZER: Asse o prime rib pré-temperado com óleo de oliva, sal moído e pimenta preta do moinho em forno preaquecido forte (230°C em forno de convexão), por 12 a 14 minutos ou até que toste. Diminua a temperatura para 160°C e asse por mais ou menos 40 minutos ou quando a temperatura no interior da carne, medida com um termômetro de espeto, atingir 45°C (para malpassado). Deixe o assado descansar por pelo menos 5 minutos, permitindo que os sucos ao interior se redistribuam de forma mais uniforme. A temperatura ainda deve subir um pouco mesmo fora do forno, completando o cozimento. Pode ser servido assim ou tostando cada uma das fatias em chapa ou grelha bem quente. Retoque sal e pimenta e sirva com chimichurri e o acompanhamento de sua preferência. Para a ceia da Estilo Zaffari nós usamos cenourinhas novas, batatinhas novas, rabanetes míni e shitake, todos assados na brasa.
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Ceia
CHEF CARLOS KRISTENSEN
Porquinho Sem Pressa 1,5 K DE BARRIGA DE PORCO 1 UNIDADE DE SALSÃO (AIPO) 2 UNIDADES DE CEBOLA 1 CABEÇA DE ALHO 2 UNIDADES DE CENOURA 1 UNIDADE DE ALHO-PORÓ 2 FOLHAS DE LOURO 1/2 MAÇO DE ALECRIM 1/2 MAÇO DE CEBOLINHA 1 GARRAFA DE VINHO BRANCO SAL E PIMENTA-DO-REINO 1 LITRO DE ÓLEO
MODO DE FAZER O PORQUINHO: Corte todos os legu-
PICLES DE CEBOLA ROXA 1 UNIDADE DE CEBOLA ROXA 200 ML DE VINAGRE DE ARROZ 50 ML DE AZEITE DE OLIVA 30 G DE AÇÚCAR E 20 G DE SAL
MODO DE FAZER O MOLHO: Passe a marinada do
MAÇÃ VERDE COM CACHAÇA 1 UNIDADE DE MAÇÃ VERDE 50 ML DE CACHAÇA ENVELHECIDA 1 UNIDADE DE LIMÃO GALEGO MOLHO 300 ML DA MARINADA DO PORQUINHO 200 ML DE DEMI-GLACE BATATA DOCE DEFUMADA 1 K DE BATATA-DOCE 100 G DE MANTEIGA 1 MAÇO DE ALECRIM SAL A GOSTO CARVÃO E LENHA DE ÁRVORE FRUTÍFERA
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mes rusticamente, em pedaços médios. Disponha os legumes numa assadeira grande. Coloque o porco sobre os legumes, mantendo o lado da capa de gordura para cima. Regue com o vinho branco até cobrir o porco. Adicione sal e pimenta. Cubra a assadeira com papel laminado e leve ao forno por 4 horas a 1500C. Depois de assado, retire o porco da assadeira e reserve o líquido. Guarde o porco numa outra assadeira, colocando um peso em cima para prensar a carne. Deixe repousar por um dia. Para servir, corte o tamanho desejado e leve ao forno aquecido a 1800C por 10 minutos. Aqueça 1 litro de óleo até começar a sair fumaça e despeje, com cuidado e vagarosamente, sobre a capa de gordura do porquinho, até ficar dourado e crocante (pururucado). porquinho num chinois e leve o líquido para uma panela. Ferva por alguns minutos em fogo alto. Adicione 100 ml de demi-glace e continue reduzindo no fogo por mais alguns minutos, até encorpar. Corrija o sal e a pimenta.
MODO DE FAZER A BATATA-DOCE DEFUMADA: Corte as batatas em cubos, pincele com a manteiga misturada com alecrim e sal e asse na brasa e na fumac;a de lenha de arvore frutífera por l hora, pincelando mais manteiga eventualmente.
MODO DE FAZER O PICLES DE CEBOLA ROXA: Corte a cebola roxa em escamas e separe uma a uma as camadas. Misture todos os demais ingredientes, acrescente a cebola e reserve no forno mínimo 1 dia antes de consumir. MODO DE FAZER A MAÇÃ VERDE COM CACHAÇA: Corte a maçã em fatias muito finas e deixe marinar na mistura de cachaça limão e gelo por 30 minutos.
MONTAGEM: Disponha o molho no fundo do prato e o porquinho pururucado em cima. Sirva as batatas doces, a lâmina de maçã verde e finalize com o picles de cebola.
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Ceia
CHEF CARLOS KRISTENSEN
Frutas e Flores com Leite de Castanha do Brasil, Cumaru e Chocolate Branco FRUTAS
MODO DE FAZER: Corte todas as frutas em cubos
2 FATIAS DE ABACAXI
pequenos e disponha no prato. Coloque as frutas e o pistache por cima. Decore com flores. Reserve.
1 UNIDADE DE KIWI 4 UNIDADES DE MORANGO LUN DE MANGA 20 G DE FRAMBOESA FRESCA 20 G DE MIRTILO FRESCO 20 G DE AMORA FRESCA 50 G DE PISTACHE 20 G DE GOJI BERRY DESIDRATADO 20 G DE PASSAS DE UVA BRANCA 20 G DE PASSAS DE UVA PRETA 4 UNIDADES DE MINIRROSAS ORGÂNICAS 4 UNIDADES DE MINIVIOLETAS ORGÂNICAS 4 UNIDADES DE BORAGO MOLHO 200 G DE CASTANHA DO BRASIL 500 ML DE ÁGUA 1 FAVA DE CUMARU 200 G DE CHOCOLATE BRANCO CARAMELO 200 G DE AÇÚCAR
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MODO DE FAZER O MOLHO: Deixe as castanhas de molho na água por 8 horas. Escorra a água e lave as castanhas. Logo após acrescente 200 ml de uma nova água e processe tudo no liquidificador. Coe bem todo o resíduo e leve o líquido para uma panela. Aqueça o leite de castanha com a fava de um cumaru ralada em infusão. Aos poucos acrescente o chocolate branco, mexendo bem até desmanchar. Reserve quente.
MODO DE FAZER O CARAMELO: Para fazer as cestas de caramelo, coloque o açúcar numa panela de fundo grosso e leve ao fogo brando, mexendo sempre, até obter o ponto de caramelo espesso. Deixe esfriar um pouco. Com a ajuda de um garfo vá desenhando tiras de caramelo usando como molde a base de uma concha previamente untada. Entrelace as tiras de caramelo. Ao esfriar ele se desprenderá da concha, formando as cestas.
MONTAGEM: Disponha as cestas de caramelo sobre as frutas e sirva o molho quente de leite de castanha, cumaru e chocolate branco por cima.
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Ceia
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Estilo Zaffari
CHEF MARCELO GONÇALVES
Bombas de Morango e Chantilly PÂTE A CHOUX (MAIS OU MENOS 20 BOMBINHAS) 300 ML DE ÁGUA 120 G DE MANTEIGA 1 COLHER (CHÁ) DE SAL 1 COLHER (CHÁ) DE AÇÚCAR 190 G DE FARINHA DE TRIGO PENEIRADA 4 OVOS PARA O CHANTILLY BATA 300 G DE CREME DE LEITE FRESCO (AQUELE LÍQUIDO QUE VEM NA GARRAFINHA) COM AÇÚCAR A GOSTO E O CONTEÚDO RASPADO DE UMA FAVA DE BAUNILHA. QUANDO GANHAR CONSISTÊNCIA, ESTÁ PRONTO RESERVE EM GELADEIRA
MODO DE FAZER: Ferva a água com a manteiga, o sal e o açúcar. Adicione de uma única vez a farinha. Mexa bem até que solte do fundo. Cozinhe mexendo por mais uns dois minutos para secar um pouco a massa. Fora do fogo, acrescente os ovos um a um até obter uma massa lisa e ligeiramente brilhante. Sobre forma com superfície antiaderente, sirva bolinhas de mais ou menos quatro centímetros de diâmetro salpicadas de amêndoas laminadas e polvilhadas de açúcar cristalizado. Asse em forno preaquecido a 180°C (ou médio/alto) entreabrindo o forno após 10 min de cozimento para liberar vapor. Asse por mais 10 minutos ou até que fiquem bem crocantes, cuidando para que não queimem. Esfrie, reserve. Aquelas que não forem utilizadas poderão ser congeladas para utilização posterior. MONTAGEM: Corte as bombas a meio no sentido horizontal, sirva um pouco do chantilly, disponha morangos higienizados e cortados ao meio, sirva mais um pouco de chantilly e a tampinha da bomba polvilhada de açúcar de confeiteiro. Montadas e mantidas sob refrigeração, o quanto mais perto da hora de servir, mais crocantes estarão. Bon appétit!!
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Ceia
CHEF ANDREA SCHEIN
Panacotta de Coco com Abacaxi e Crocante PARA PANACOTTA
PARA O CROCANTE
700 G DE LEITE DE COCO
32 G DE LEITE DE COCO
300 DE LEITE SEM LACTOSE (LEITE DE ARROZ, DE SOJA)
90 G DE AÇÚCAR
6 FOLHAS DE GELATINA (PODE SUBSTITUIR POR AGAR AGAR-6G)
20 G DE COCO SECO
4 COLHERES DE AÇÚCAR MODO DE FAZER: Coloque o leite e o leite de coco e o açúcar em uma panela, leve ao fogo até começar a ferver. Desligue o fogo e misture a gelatina hidratada. Coloque o líquido em formas de alumínio ou silicone molhadas com água fria, deixe na geladeira por no mínimo 2 horas antes de desenformar. Sirva com o abacaxi, o crocante de coco e mini folhas de manjericão. Para hidratar a gelatina coloque as folhas de molho na água fria, quando amolecerem, retire o excesso de água. Sugestão: montar a panacotta em uma taça, finalizando com o abacaxi e o crocante de coco.
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Estilo Zaffari
3 G DE CACHAÇA 30 G DE ÓLEO DE ARROZ 30 G DE FARINHA DE ARROZ MODO DE FAZER: Misture tudo e reserve. Com uma colher ou espátula espalhe a massa na forma desejada, sobre um tapete de silicone. Leve ao forno preaquecido a 200ºC até dourar. Pode modelar enquanto ainda estiver morna.
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Ceia
CHEF LUCIANO LUNKES
Guirlanda com Creme de Pistaches, Mirtilos e Flores Cristalizadas PARA A GUIRLANDA
PARA O RECHEIO
150 ML DE ÁGUA
2 GEMAS DE OVOS
50 G DE MANTEIGA SEM SAL
40 G DE AÇÚCAR
65 G DE FARINHA DE TRIGO, PENEIRADA
25 G DE FARINHA DE TRIGO
2 OVOS, LEVEMENTE BATIDOS
PITADA DE SAL
GOTAS DE ESSÊNCIA DE BAUNILHA
80 ML DE LEITE INTEGRAL + 80 ML DE CREME DE LEITE FRESCO
1 COLHER (SOPA) DE AMÊNDOAS FATIADAS MODO DE FAZER: Ferva a água e manteiga. Retire do fogo e acrescente a farinha em uma única adição. Mexa bem até formar uma bola. Retorne ao fogo por mais 3 minutos, e mexa até a massa ficar elástica e brilhosa. Coloque num recipiente e deixe esfriar. Bata os ovos com a baunilha. Acrescente 1/3 do volume dos ovos à massa e bata até incorporar bem. Repita por mais duas vezes com o restante dos ovos. Bata bem. Transfira a massa para um saco de confeiteiro com um bico de 1,2 cm de diâmetro. Em um forma antiaderente, faça 4 círculos de 8-10cm de diâmetro. Pincele com o ovo batido e polvilhe com as amêndoas. Leve ao forno à temperatura de 2200C por 10 minutos. Abaixe para 1500C e deixe por mais 30. Retire e deixe esfriar. Corte-as ao meio longitudinalmente. Leve novamente ao forno para secar a parte interna. Retire e reserve.
1/2 COLHER (CHÁ) DE BAUNILHA 25 G DE PASTA DE PISTACHES (DELIPASTE) 2 COLHERES (SOPA) DE MANTEIGA 80 ML DE CREME DE LEITE BATIDO EM CHANTILLY COM 2 COLH. (SOPA) DE AÇÚCAR DE CONFEITEIRO MODO DE FAZER: Bata as gemas e o açúcar até a cor ficar pálida. Acrescente a farinha e misture. Ferva o leite com o sal, a pasta de pistaches e a baunilha. Acrescente o leite quente em um fio aos ovos, sempre mexendo. Retorne o conteúdo ao fogo médio e deixe cozinhar até o creme se formar, sempre mexendo. Desligue. Acrescente a manteiga enquanto ainda morno e misture até incorporar. Deixe esfriar bem. Incorpore o chantilly. Leve à geladeira até a hora de servir.
PARA AS FLORES CRISTALIZADAS MICROFLORES COMESTÍVEIS (ROSAS, BORRAGO, AMOR-PERFEITO)
PARA ENFEITAR
2 CLARAS LEVEMENTE BATIDAS COM 1 COLHER (SOPA) DE ÁGUA DE ROSAS E GOTAS DE BAUNILHA
MISSANGAS PRATEADAS
200 G DE AÇÚCAR SUPERFINO MISTURADAS COM COLHER (SOPA) DE GENGIBRE EM PÓ
AÇÚCAR DE CONFEITEIRO
MODO DE FAZER: Mergulhe uma das flores na mistura de clara e água de rosas. Retire-a e, sacudindo levemente, extraia o excesso de clara que se formou nas pétalas. Polvilhe com o açúcar e deposite a flor em um prato raso. Repita a operação com as demais. Leva o prato à geladeira, descoberto, para secar por 24 horas. Mantenha as flores na geladeria até a hora de servir.
MIRTILOS E FLORES CRISTALIZADAS CHANTILLY BEM CONSISTENTE
MODO DE FAZER: Coloque a metade da guirlanda ao centro de cada prato. Com o auxílio do saco de confeiteiro, preencha a cavidade da base de cada guirlanda com o creme de pistaches. Sobre o creme, distribua alguns mirtilos. Coloque a outra metade superior da guirlanda sobre os mirtilos. Polvilhe com açúcar de confeiteiro. Sobre a guirlanda arranje as flores, os mirtilos, as missangas e o chantilly. Sirva.
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CHEF FELIPPE SICA
Crème Brûlée de Dulce de Leche 500 G DE CREME DE LEITE FRESCO 3 GEMAS 200 G DE UNIDADES DE DOCE DE LEITE MODO DE FAZER: Aqueça o creme de leite com o doce de leite. Misture bem as gemas. Acrescente o creme fervido às gemas. Coloque em ramekins em banho-maria por cerca de 50 minutos no forno baixo. Deixe esfriar e leve ao refrigerador por no mínimo 4 horas. Queime com açúcar demerara com maçarico.
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PRATOS COM SABORES INESQUECÍVEIS E UM ACOMPANHAMENTO PERFEITO: VOCÊ. Os sabores da nossa cozinha e os temperos da nossa horta especialmente para você. Venha ao Lucca e vivencie momentos únicos. Endereço e reservas: www.restaurantelucca.com.br Rua Gen. Couto de Magalhães, 1195 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul (51) 3013-1502
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UMA MESA COMPOSTA DE ELEMENTOS BEM BRASILEIROS, COM PRECIOSIDADES EXTRAÍDAS DA NATUREZA EXUBERANTE DO NOSSO PAÍS: PEDRAS, SEIXOS, SEMENTES, CASCAS, GALHOS, FRUTAS SECAS, FLORES E ATÉ CASULOS DE INSETOS QUE PARECEM VERDADEIRAS OBRAS DE ARTE. ESTES FORAM OS OBJETOS ESCOLHIDOS POR HELOISA CROCCO PARA MONTAR A LINDA MESA DA CEIA DE NATAL DOS CHEFS. DENTRO DESSE ESPÍRITO, A TOALHA DE LINHO E OS PRATOS PRODUZIDOS ARTESANALMENTE PELO CERAMISTA MINEIRO MÁXIMO SOALHEIRO SÃO COMPLEMENTOS IDEAIS. OS TALHERES EM DOURADO FOSCO, ASSINADOS PELA MARCA RIVA E PRODUZIDOS UM A UM, SÃO UM TOQUE DE REQUINTE, DESIGN QUE CONFERE AINDA MAIS NOBREZA À MESA FESTIVA.
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Ceia
Mestres da ceia
FOI UM DIA INTEIRINHO DE PRODUÇÃO, DAS 9H DA MANHÃ ÀS 9H DA NOITE. TODOS TRABALHARAM MUITO, MAS O ASTRAL DO DIA PODE SER MEDIDO PELAS FOTOS DESTA PÁGINA. ALEGRIA, BOM HUMOR, ESPÍRITO DE EQUIPE, TUDO ISSO ESTAMPADO NO SORRISO DOS NOSSOS OITO CHEFS. CADA UM DELES ELABOROU
NA FOTO MAIOR, DA ESQUERDA PARA A DIREITA: CARLOS KRISTENSEN, LUCIANO LUNKES, VICO CROCCO, MARCELO SCHAMBECK, FELIPPE SICA E, MAIS ABAIXO, MARCELO GONÇALVES E ANDREA ERNST SCHEIN. NA FOTO MENOR, ELISA PRENNA
DOIS PRATOS (OU UM PRATO E UMA SOBREMESA), SEM AUXILIARES E SEM OS APETRECHOS DAS SUAS PRÓPRIAS COZINHAS, MAS TOMADOS POR UMA ALEGRIA CONTAGIANTE. A FOTÓGRAFA LETÍCIA REMIÃO REGISTROU TUDO, SEM PARAR, E FEZ AS BELAS IMAGENS DESTA REPORTAGEM. NOSSO DESEJO DE NATAL? QUE A CEIA DESTE TIME DE CRAQUES INSPIRE E ILUMINE A SUA FESTA!
A REVISTA ESTILO ZAFFARI AGRADECE À ARTISTA PLÁSTICA HELOISA CROCCO, QUE NOS CEDEU O BELÍSSIMO ESPAÇO DE SEU ATELIER E CRIOU A BELA MESA DA CEIA; AO CHEF VICO CROCCO, NOSSO ANFITRIÃO; AO ARTISTA PLÁSTICO MINEIRO MÁXIMO SOALHEIRO, CRIADOR DOS PRATOS DE CERÂMICA UTILIZADOS NESTA PRODUÇÃO; AOS OITO CHEFS E SUAS FAMÍLIAS, QUE PROPORCIONARAM A REALIZAÇÃO DA NOSSA SANTA CEIA EM UM LINDO DOMINGO DE SOL!
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Estilo Zaffari
Vida C E L S O
G U T F R E I N D
BRINCAR: O ESPAÇO LÚDICO “MESCLAR BOBAGENS COM REVEZES, POIS É BOM SAIR DO SÉRIO, ÀS VEZES.” (HORÁCIO – TRADUÇÃO DE DÉCIO PIGNATARI) Eu jogava futebol de botão com meus amigos. Manhãs ou tardes inteiras, dependia do turno do colégio. Não era o jogo em si, mas o entorno: era dentro. A gente inventava campeonatos, histórias para os jogadores, fofocas, Deus e o Diabo na terra do sol: havia pátios para serem as canchas. A gente aprendia da vida e da morte quase tanto quanto no colégio. Tanto quanto no colégio. Mais do que no colégio. Aquilo era uma escola de vida para nós. E para o dramaturgo e psicanalista Eduardo Pavlosvy, que, anos depois, eu pude ler. Ele contou a mesma história, vivida um pouco antes na Argentina. Pavlovsky também passou a infância, jogando futebol de botão com seus amigos. Inventavam histórias, fofocas, campeonatos para os jogadores. Ele foi adiante e inventou o conceito de espaço lúdico. Trata-se de um lugar abstrato, cavado na infância entre crianças. Na vida adulta, funciona como um reservatório da saúde mental. O dramaturgo emprestou a história ao psicanalista, que, no seu trabalho, estimulou a criação de lugares como esse. O psicanalista devolveu ao dramaturgo quando, em meio a uma depressão, era capaz de voltar a brincar (escrevendo) e ficar bem. Brincávamos muito. Havia os botões geniosos. A gente chamava de “os lisos”. Quer dizer, não eram botões, eram gente de verdade como nós e nossos pais. “Os lisos” não gostavam de treinar. Compartilhávamos essa ilusão e tínhamos muita raiva deles. Havia os dedicados que a gente chamava de “os tais”, tal era a nossa admiração por eles.
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Os tempos eram fartos de imaginação, embora não de dinheiro. Confeccionávamos jogadores, derretendo plásticos em forminhas no forno da casa. Fazíamos os “panelinhas” em oposição aos “puxadores”, que eram sólidos, industrializados com duas e até três camadas coloridas. Às vezes dava confusão, e comíamos um pedaço de botão ou jogávamos com alguma comida. As baratas agradeciam, mas as mães não reclamavam muito: dramaturgas e psicanalistas intuitivas, já sabiam o que era um espaço lúdico, muito antes de Pavlovsky. Depois, a situação econômica melhorou, e a família fez uma viagem para o Rio. De avião, pela Varig. Foi uma fartura de comidas, talheres e até coletes salva-vidas. Só não maior do que a exuberância de “puxadores” nas lojas de Copacabana. Fiz a festa, acumulei uma liga nacional sem contar as internacionais, incluindo a turca e a romena. Juntei na mala os antigos e os novos, o patrimônio completo. Eles estavam se dando bem, não havia ostentação, e a humildade dos “tais” superava a petulância dos “lisos”. Anunciava-se o tempo da fartura. Mas nem a Varig era perfeita, e a mala foi extraviada na volta. Em poucas horas, caí da riqueza absoluta para a penúria completa. A experiência me ensinou quase tanto quanto o colégio. Tanto quanto o colégio. Mais do que o colégio. CELSO GUTFREIND É PSIQUIATRA E ESCRITOR, ESPECIALISTA EM PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA
EXPERIÊNCIA E ESTRUTURA Assessoramento técnico de alta qualidade, realizado por especialistas, para que nossos clientes possam atingir suas metas e crescer com segurança e tranquilidade. A experiência de mais de 25 anos garante a eficiência e a agilidade de nossos serviços contábeis.
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Comer, comer L E N I C E
Z A R T H
C A R VA L H O
NATAL: MAIS ATENÇÃO ÀS PESSOAS E MENOS À COMIDA! Vamos falar sobre alimentos indicados para as festas natalinas. Como sempre digo, mantemos nossa saúde na rotina, festa é festa. Esta é uma festa especial, quando normalmente estamos reunidos com familiares e amigos próximos. Recomendo que nesta noite sejam abertas exceções. Exceção da paz! Exceção de mais amor! Que a casa esteja preparada para abrigar as pessoas amadas independentemente dos presentes. Que o cardápio seja secundário e que se tenha mais tempo aos pais e os filhos. Conversar com alguém mais experiente pode lhe preencher mais que muita receita culinária natalina. Que o tempo dedicado à abertura de pacotes possa ser dividido com a atenção dedicada às crianças que solicitam um pouco do nosso tempo para brincar. Abra sua exceção também. Não se preocupe tanto em preparar várias sobremesas, mas se apronte mais cedo e fique disponível para
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conviver com todos que foram encontrar você. Temos tão pouco tempo no dia a dia. Chega de rotina. Que a decoração cara seja substituída pela criatividade da família. Planejar a decoração e os detalhes da festa já é um encontro. Evite os temperos pesados, prefira a paz, o amor e a intimidade de uma reunião genuína. Organize as bebidas com antecedência, não importa a marca do vinho, pois talvez sua avó prefira um chá ou uma limonada. Por que não? Já perguntaram a ela? Já perguntaram às crianças o que elas gostariam de comer? Nem sempre o tradicional é o que mais agrada. Surpreenda! Se a atenção maior não for dada para a comida mas às pessoas, sua digestão será mais leve e você dormirá melhor. Assim, encerramos a festa com uma bela noite de sonhos. Sonhos de que podemos ser melhores, cada dia um pouco mais. Isto é Natal, nascimento de alguém melhor, dentro de nós mesmos. LENICE ZARTH CARVALHO É NUTRICIONISTA
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TERNO: ELEGÂNCIA NOS DETALHES A escolha do terno de verão demonstra muito sobre o apuro e o senso estético do homem. No dia a dia, o terno executivo de verão precisa ser em tons de cinza ou bege-claro. Já para eventos à noite abuse de tons escuros nestas mesma gama de cores. A regra de que a manga da camisa precisa ter apenas um centímetro além da manga do terno é eterna para qualquer homem elegante. Num terno sob medida, as casas dos botões do punho devem ser abertas; é um costume chic exibir esta possibilidade. E no punho em que se usa o relógio, um botão aberto discretamente o deixa levemente à mostra. O paletó de um terno deve sempre abotoar confortavelmente. Se for um modelo de um botão, este sempre deve estar abotoado. Se for de dois, o último fica aberto. Três botões, o do meio ou os dois primeiros abotoados. E no caso do modelo de seis botões, só os do meio abotoados. Já no colete o último botão nunca abotoa. Outros detalhes que fazem toda a diferença: a ponta da gravata deve bater exatamente sobre a fivela do cinto. As marcas tradicionais estão deixando de adotar a altura do modelo clássico e apresentando bainhas mais curtas. Já o colarinho no estilo italiano segue firme e forte. A gravata de modelo largo é o tradicional, mas os modernos atualmente gostam de gravatas de largura média, 8 ou 9 cm.
COMO ABOTOAR?
SEMPRE ABOTOADO
O ÚLTIMO ABERTO SE VOCÊ PRECISA COMPRAR APENAS UM ÚNICO TERNO DE VERÃO, POIS SEU ORÇAMENTO NÃO PERMITE VARIAR CONFORME O DRESSCODE, ENTÃO SEMPRE APOSTE EM TONS ESCUROS: BEGE ESCURO OU CINZA ESCURO. DESTA FORMA, VOCÊ TRABALHA E VAI AOS EVENTOS FORMAIS COM O MESMO TERNO. PALETÓS CURTOS NUNCA FAVORECEM HOMENS GORDINHOS. MAS AJUDAM OS BAIXINHOS. O COMPRIMENTO DO PALETÓ TRADICIONAL É O LOGO ABAIXO DOS GLÚTEOS. E JAMAIS OPTE POR UM PALETÓ SEM FENDA. NA HORA DE ESCOLHER O MELHOR COLARINHO, LEMBRE-SE: DEVE TER UM DEDO DE FOLGA NA PARTE DE TRÁS. UM COLARINHO APERTADO ACABA COM QUALQUER HOMEM.
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O DO MEIO OU OS DOIS PRIMEIROS ABOTOADOS
SÓ OS DO MEIO ABOTOADOS
DICA DE INVERNO EM PLENO VERÃO! Em pleno verão gosto de antecipar tendências quentinhas! Assim, já posso garantir que neste próximo inverno os casacos ganham importância como nunca... Mas não é qualquer casaco. Os do momento são os de modelo sete oitavos: comprimento um pouco abaixo dos joelhos. A ideia é você dar importância ao casaco; fazendo dele uma opção para cobrir-se nos dias frios de festas junto ao seu poderoso vestido longo, por exemplo. E os modelos atuais têm mil detalhes: seja com força na estampa, seja nos botões. Aliás, os botões voltam com tudo! Os casacos da vez precisam ter botões superevidentes, chamativos. No casual day, a DIOR, comandada por Raf Simons, sugere para o inverno 2015 casacos chics e ricos enfeitando looks bem básicos de calças e blusa ou suéter. E para acompanhar, nos acessórios, nada de brincos grandes ou maxicolares... O charme da vez é usar pulseiras! E todas com design bem limpo, em metal. Sem pedras, revelando um estilo puro, clean. São as dicas para o inverno em pleno verão! Olho atento!
CUIDADO: BOTÕES MUITO CHAMATIVOS DESFAVORECEM A SILHUETA DE QUEM TEM MUITO PEITO OU UM CORPO GRAÚDO. NESTES CASOS, APOSTE NUMA VERSÃO MAIS LIGHT: BOTÕES CHAPADOS, SEM VOLUME, SEM DETALHES DE BRILHOS OU DE METAIS. PODEM SER BOTÕES COLORIDOS, MAS PRECISAM SER UM COLORIDO FOSCO. PULSEIRAS NUNCA FAVORECEM BRAÇOS FLÁCIDOS E GORDINHOS. SE QUISER SEGUIR A MODA, OPTE POR MODELOS BEM FININHOS E BEM POUCO CHAMATIVOS. NADA DE PULSEIRAS LARGAS. ATENÇÃO! NUNCA USE UM CASACO SOBRE UM VESTIDO QUE TENHA MUITOS DETALHES DE BORDADOS NA REGIÃO DA GOLA E OMBROS OU QUE TENHA UM DECOTE CUJO RECORTE IMPEÇA OS MOVIMENTOS AO VESTIR O CASACO. A MODA ESTÁ MAIS CLEAN. OS VESTIDOS ESTÃO BÁSICOS E COM MODELAGENS QUE PERMITEM CONFORTO. POR ISSO OS CASACOS ENTRARAM COMO OPÇÃO DE AGASALHO NAS FESTAS.
ROBERTA COLTRO É CONSULTORA DE MODA, ESTILO E COMPORTAMENTO
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Viagem
Escolha a sua NOVA YORK
O MAIS INCRÍVEL DE NY É QUE ELA NÃO PODE SER DEFINIDA. NY É PLURAL, É VÁRIAS CIDADES EM UMA, É COSMOPOLITA, CONTRASTANTE, ATEMPORAL… ELA É O QUE VOCÊ QUISER. ESCOLHA A SUA E PROVE SEM MODERAÇÃO. EU ADORO ESTAR PERTO DO CENTRAL PARK QUANDO VOU A NY. MESMO QUE EU VÁ ME AVENTURAR EM PASSEIOS LONGE DELE, COMO FOI O CASO DESSA VEZ. ACORDAR E SENTIR O “FRESCOR” QUE O PARQUE CAUSA NA CIDADE É REVIGORANTE. VOLTAR DE UM INTENSO DIA NO HARLEM, ROOSEVELT ISLAND OU ASTORIA E VISLUMBRAR SUA SILHUETA É PARA MIM UMA ALEGRIA! T E X TO
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F OTO S
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C R I S
B E R G E R
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Viagem
A VIDA ACONTECE ENTRE OS PIQUENIQUES NO CENTRAL PARK, A ARTE DO LINCOLN CENTER E O IRRESISTÍVEL MANDARIN ORIENTAL, COM VISTAS DESLUMBRANTES PARA O VERDE 102
Estilo Zaffari
Mandarin Oriental O dia estava escandalosamente lindo e meu destino era Upper West Side. Desta vez, eu ficaria hospedada no lado oeste do Central Park. O melhor? Eu tinha uma reserva de duas noites no hotel Mandarin Oriental, extremamente bem localizado, na Columbus Circle. Cheguei com a expectativa tão alta quanto o andar em que eu ficaria acomodada. Torci para ganhar uma “vista com quarto”. Minhas preces foram ouvidas. Grudei meu nariz na janela do 37º andar e fiquei babando (literalmente) em cima do Central Park. No meio da cidade de arranha-céus despontava um cobertor verde. Uma massa de árvores tirava o fôlego e hipnotizava o olhar. A sensação era de estar voando. Ao lado da poltrona, havia uma garrafa de Bordeaux e um prato com queijos. O Central Park já bastaria, mas ainda existiam os mimos... Acho que é isso o que eu mais gosto nos hotéis de luxo: eles fazem a gente se sentir bem. Incrivelmente bem!
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Viagem Upper West Side Em Upper West Side apenas siga o fluxo. Caminhe, de uma ponta a outra, pela Columbus e Amsterdam Avenue e, claro, dê umas “quebradas” pelas ruas que as cortam. Reserve uma noite no Lincoln Center e assista a um dos vários espetáculos que estão em cartaz. Eu costumo dizer que ele é uma versão infinitamente melhor, e mais bonita, da barulhenta Time Square, com seus musicais da Broodway pra lá de manjados. Opte pelos ballets, óperas e peças teatrais do belíssimo Lincoln. Neste pedaço ainda temos o interessante Museu de História Natural, dezenas de convidativos cafés e restaurantes, donos e seus cachorros a passear pelas ruas arborizadas, as casas com tijolinhos à vista e grudadas umas nas outras, o Zabar’s – a melhor delicatessen da cidade, o sol que morre no Rio Hudson e pode ser visto do Boat Basin Café, e os passeios de bicicleta no Greenway Bike Patch. Sem falar, é claro, dos imbatíveis piqueniques no Central Park.
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O ASTRAL É TRANQUILO, AS RUAS SÃO ARBORIZADAS E HÁ ALGUMAS DEZENAS DE BONS BARES, RESTAURANTES E LOJAS. UM CONSELHO? DESBRAVE UPPER WEST SIDE CAMINHANDO!
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Viagem
Roosevelt Island Entre Manhattan e o Queens está um pequena ilha com uma das melhores vistas para a “Cidade que Nunca Dorme”. Para chegar até a ilha, pegue o bondinho que sai da 59st com a First e prepare a câmera fotográfica. A travessia por cima do East River já vale alguns clicks. Chegando lá, você vai encontrar prédios residenciais, uma praça e algum comércio. Mas não é nada disso que vale a pena. Caminhe até o Four Freedoms Park e desacelere. Ele é de uma beleza comovente, foi projetado em homenagem ao presidente Franklin D. Roosevelt pelo cultuado arquiteto Louis I. Kahn. Linhas retas, leveza, predominância do branco, um grande gramado, uma mureta costeando o rio, árvores plantadas de forma geométrica e uma vista espetacular de Manhattan fazem dele um espaço reservado e único em a toda NY. Caminhe, relaxe, fotografe, observe e depois cruze a Roosevelt Island Bridge andando em direção ao bairro de Astoria, que faz parte do distrito do Queens.
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A BELEZA DO FOUR FREEDONS PARK E, MAIS ACIMA, O NÃO MENOS BELO SKYLINE DA CIDADE Estilo Zaffari
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Viagem
Astoria
Chegando em Astoria pegue um ônibus para a Ditmars Street e siga até o restaurante Agnanti Meze. Este bairro é conhecido por reunir os imigrantes gregos, então, prepare-se para comer muito bem neste restaurante impecável, de culinária típica! Depois, atravesse a rua e percorra o lindo Astoria Park. Se a temperatura estiver amena, desfrute do gramado e curta o deslumbrante skyline de Manhattan.
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O HARLEM É UM CHARME E UMA DIVERSÃO, COM SEUS TIPOS HUMANOS ULTRACARACTERÍSTICOS E RESTAURANTES DELICIOSOS. JANTAR NO RED HOOSTER É PROGRAMA IMPERDÍVEL
Harlem No Harlem, vá em dois momentos: para jantar no Red Hooster e tomar café da manhã no Sylvia’s. Ambos a poucos passos da estação de metrô 125th Street da Linha Vermelha. No Red Hooster, espere encontrar boa música, excelente comida, um lugar descolado e pessoas dançando no bar enquanto esperam uma mesa. Dá para beber e curtir o melhor da seleção de reggae, jazz, soul, gospel, blues, hip hop, além de provar dos pratos do Chef Marcus Samuelsson, bem cotado pelo NY Times. No tradicional, Sylvia’s, aberto em 1962, prepare o estômago para o autêntico american breakfast com ovos, bacon, frango frito e salsicha de porco. Com a opção de wafles para os mais sensíveis.
SLOW FASHION A PERSONAL SHOPPER E CONSULTORA DE IMAGEM MAR CIA CRIVOR OT CONHECE MANHATTAN COMO A PALMA DA MÃO, É APAIXONADA POR MODA E LIGADA EM MARCAS QUE TENHAM PREOCUPAÇÃO SOCIAL. ELA CRIOU UM ROTEIRO PELO SOHO QUE FOGE DO LUGAR COMUM: APOSTA NO MOVIMENTO SLOW FASHION, QUE SE BASEIA NO COMPRAR MENOS E DAR VALOR AO QUE SE ADQUIRE. INDICADO PARA PESSOAS QUE ACREDITAM NO “MENOS É MAIS”. PARA CONTRATÁ-LA COMO SUA GUIA DE COMPRAS EM NY AGENDE PELO MARCIACRIVOROT@GMAIL.COM
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Viagem
The Carlyle Ver Mr. Allen tocar é realmente algo marcante. Tímido ao extremo, chega de cabeça baixa e assim se mantém o show inteiro. Quem é fã do grande cineasta fica emocionado. Ainda mais quando ele passa ao seu lado e diz: thanks for coming. O pequeno e acolhedor Café Carlyle, aberto em 1955, é o palco onde Woody toca seu clarinete em algumas segundas-feiras do ano. Ele é o chamariz. A banda de Eddy Davis (New Orleans Jazz Band) transcende. Se não for possível marcar este encontro com WA, saiba que seus ouvidos serão abençoados com jazz de altíssima qualidade tocado por grandes músicos durante o ano inteiro. Nos andares acima, estão os quartos clássicos e perfeitamente confortáveis do The Carlyle. Peça um com sacada e vista lateral para o Central Park – só há alguns, seja específico no seu desejo. E tome seu café da manhã espiando o belo parque e os telhadinhos vizinhos. MANDARIN ORIENTAL I 80 Columbus Circle I Tel.: +1 212-805-8800 I www.mandarinoriental.com/newyork/ THE CARLYLE I 35 E 76th St I Tel.: +1 212-744-1600 I www.rosewoodhotels.com/carlyle ASTORIA – AGNANTI MEZE I 19-06 Ditmars Blvd. Astoria I (718) 545-4554 I www.agnantimeze.com
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WOODY ALLEN EM PLENA PERFORMANCE; A LINDA VISTA DA SUÍTE DO THE CARLYLE Estilo Zaffari
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Equilíbrio C H E R R I N E
C A R D O S O
O QUE FAZ VOCÊ FELIZ? Bom, para mim é fazer coisas que realmente me dão prazer. De repente muitos olham para mim e pensam: mas é só isso que te deixa feliz? Pois bem, a felicidade na verdade está nas coisas mais simples. Eu, por exemplo, amo assistir a séries televisivas. Baixo a quantidade de episódios disponíveis e chego a passar um fim de semana inteiro só assistindo. Foi assim com Game of Thrones, assisti todas as temporadas em um mês. É mais do que prazeroso, é viciante. Tenho até que tomar cuidado para não deixar de fazer todas as outras coisas que também gosto por “precisar” terminar as temporadas. Mas tudo bem, é permitido e não incomodo ninguém. Ir para praia é outra coisa que me dá um enorme prazer. Sou capaz de passar um dia inteiro sentada numa cadeira ou estirada na canga, molhando os pés quando o mar está muito gelado, arriscando um mergulho quando o sol entra em pico e esquenta até o interior do corpo. Mas para mim, poucas coisas são mais prazerosas do que ficar dias e dias à beira do mar. Outra coisa que me deixa muito feliz é encontrar os amigos. Não me importa para fazer o quê. Gosto de sair para comer acompanhada, tomar café batendo aquele papo, ir ao cinema, sentar num gramado de praça, receber em casa para qualquer coisa, viajar junto e até mesmo ficar ao lado ainda que cada um esteja no seu mundinho virtual teclando em seus smartphones. Gosto de companhia e priorizo muito isso. Ser feliz também pode ser sinônimo de qualidade de vida, que para mim também é dormir bem. Muitos criticam os que dormem mais de 8h por noite, já eu invejo. Oxalá o dia em que poderei dormir assim, sem ter hora marcada para nada no dia seguinte (faz tempo!).
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Ler um livro novo, passar horas vendo imagens do universo da moda ou de decorações de interiores, ouvir as músicas mais diversas e deixando que elas marquem meu dia como uma trilha sonora. Descobrir novos artistas e depois ouvi-los até cansar. Taí, ouvir música me dá um prazer enorme também. Acho que o desejo de um dia cantar ainda pulsa dentro de mim. E aí você lê tudo isso e se pergunta: mas por que saber o que dá prazer para essa colunista? Pois bem. A resposta é simples! Eu só quis te instigar a fazer o mesmo e a pensar “será que eu ando priorizando no meu dia aquilo que realmente me dá prazer?”. Espero que a pergunta chacoalhe e que neste momento, tal como eu, você pare alguns segundos e liste tudo aquilo que o deixa feliz em fazer e aproveite o ensejo de fim de ano e planeje-se para colocar mais sua lista em prática. A vida passa rápido demais para que aquilo que gostamos verdadeiramente de fazer fique sempre em segundo plano por conta da nossa rotina. Priorize-se agora! Como diz DeRose, “qualidade de vida é tornar sua existência descomplicada, é fazer o que lhe dá prazer, com alegria, saúde e bem-estar. É suprir as necessidades do corpo, adotando hábitos que promovam a funcionalidade do emocional e do mental. É o aprimoramento das nossas habilidades, através do trinômio: boa alimentação, boa forma e boa cabeça”. Fica a dica! FORMADA EM JORNALISMO PELA UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI, FEZ ESPECIALIZAÇÃO EM PUBLICIDADE & PROPAGANDA E MARKETING. HOJE ATUA COMO INSTRUTORA DE ALTA PERFORMANCE DO MÉTODO DEROSE EM PELOTAS, DIFUNDINDO UMA PROPOSTA DE LIFE STYLE
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O sabor e o saber F E R N A N D O
LO K S C H I N
UM PAÍS CANAVIEIRO ‘Minha pátria é minha língua.’ Há correlação íntima entre identidade e fala. Tudo de importante ao falante ecoa na sua linguagem; o que não está no idioma inexiste. Basta abrir o dicionário para constatar a onipresença da cachaça na cultura brasileira. A ‘Bebida Nacional’ parece ser o verbete mais longo e de maior sinonímia. Há quem compile 850 nomes, no Houssais são mais de 400, desde Água Que Passarinho Não Bebe até Zuninga por todo o alfabeto. Há todo o tipo de metáfora: Abrideira ou Saideira, Água Benta ou Diaba, Penicilina ou Estricnina, Consolo ou Tira Juízo, Amorosa ou Bandida, Branquinha e Creolinha. Se a pinga invoca o gotejar do alambique e o martelo imita a batida do copo no balcão, o termo mais descritivo é cana. O brasileiro bebe cachaça pela mesma razão que seu carro é movido a álcool: o país é canavieiro. Entre as riquezas históricas – pau-brasil, ouro, borracha e açúcar – só o açúcar continua relevante. Quatro séculos o maior produtor, natural que a aguardente da cana se tornasse a bebida brasileira. Saint-Hilaire não encontrou muito vinho em sua estadia no Brasil (1816-22), mas deixou o registro “a cachaça é a aguardente do país”. A cachaça destila nossa mistura cultural, o cauim ameríndio, a garapa africana e a aguardente portuguesa. Sua matéria prima, o açúcar, é tão indiano mas ganhou tanta brasilidade como o coco e a banana. Os jesuítas diziam que, antes deles, Baco havia catequizado o Brasil. Todas as nações indígenas faziam uso do álcool. Bebiam cauim, a fermentação da mandioca mastigada. O abacaxi, milho, palmeira, caju e mel também eram fermentados em bebidas de baixo teor alcoólico e rápido avinagramento. O cauim era consumido em festividades e em grande volume. Não existia o beber com moderação. Ao se depararem com a cachaça os índios lhe deram o nome de cauin-tatá, ‘caium que queima’, e foi amor à primeira vista. Na África, sorgo, milhete, dendê e mel eram fermentados
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em álcool, bebidas sem qualquer guarda. O ritmo de uso, afim ao ameríndio, era esporádico, em quantidade, festivo e fora das refeições. Escrevia o jesuíta Andre Fernandes na África Oriental (1562) “... muito afeiçoados, bebe um deles como três alemães”. Fatores genéticos e culturais fragilizavam as populações africanas e indígenas ao beber europeu – bebidas destiladas ricas em álcool e de uso cotidiano. A crônica colonial documenta a atração pela cachaça. Alimentos, madeira, papagaios, mulheres e filhas eram trocados por aguardente, o mais importante item de escambo. O incentivo à erva-mate nas missões jesuíticas seria a tentativa de reduzir o uso do álcool. E a aguardente da terra (junto com o tabaco) migrou para a África para se incorporar aos ritos e festividades locais e financiar boa parte do tráfico negreiro. No folclore brasileiro o açúcar, doce como céu, foi criado pela mão de Deus, mas a cachaça, quente como o inferno, obra do rabo do diabo. Os escravos dos engenhos fermentavam o mosto da cana em álcool, a garapa. A destilação desta garapa, como se fazia em Portugal com o bagaço da uva, deu origem à cachaça. Os escravos amargavam no açúcar e o bálsamo era o álcool. O dia se iniciava com pirão e cachaça. Um parto gemelar fez parir no Caribe o rum. A colonização multinacional da região difundiu mais o rum que a cachaça, Espanha, Inglaterra, França e Holanda eram mais influentes que Portugal. Da mesma forma, a tequila mexicana tem parentesco com ambos; em vez da cana, o cacto. A cachaça é brasileira, mas o nome tem origem controversa e não aparece nos clássicos luso-ibéricos. Seria afim a cachaço, o porco velho, o álcool usado para amaciar e temperar sua carne. Cachaza era a sobra da fermentação do vinho, usada como ração animal, mas às vezes destilada, a aguardente de cachaza. Junto com o açúcar, seus subprodutos: melado, rapadura e a cachaça, marcaram o Brasil. Desde o engenho – e alambique
– de Tomé de Souza, a primeira manufatura brasileira (1532), a cachaça fez história tornando-se símbolo nacional. As últimas palavras de Tiradentes teriam sido: “Molhem minha goela com cachaça da terra”. O fato é que o patrono da brasilidade era do sul de Minas, terra já exaurida em ouro e diamantes, mas pródiga em boa cachaça. Há cerca de 8 mil cachaçarias artesanais em Minas Gerais e a mais antiga destilaria em uso no Brasil foi construída pelo irmão de Tiradentes em 1755 e até hoje se mantém propriedade da família. Século e meio antes da Inconfidência Mineira, a primeira insurreição brasileira foi a Revolta da Cachaça. Da taxação da bebida resultoaram cinco meses de governo independente no Rio. Seu líder, Jerônimo Barbalho, acabou enforcado e decapitado pelas autoridades coloniais. E o último dos movimentos independentistas, a Revolução Pernambucana de 1817, teve a cachaça como estandarte. Nos seus 74 dias de república, aguardentes e vinhos portugueses foram boicotados e até a missa era celebrada com cana. Na derrota, o líder João Ribeiro enforcou-se por conta própria, mas seu corpo, como os de Barbalho e Tiradentes, foi decapitado e exposto ao povo. O Quilombo de Palmares fazia sua cachaça, a Gloriosa. Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai bebiam pinga com pólvora para ganhar coragem. Os paulistas atribuíam sua derrota na Revolução de 32 à cachaça com pólvora do piquete gaúcho que amarrou seus cavalos no Obelisco.
DESDE TOMÉ DE SOUZA A CACHAÇA FEZ HISTÓRIA, TORNANDO-SE SÍMBOLO NACIONAL. HOJE, 1,4 BILHÃODE LITROS SÃO PRODUZIDOS AO ANO, 99% CONSUMIDOS INTERNAMENTE
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Perguntado se bebia, Janio Quadros respondeu “Bebo porque é líquido! Se fosse sólido comê-lo-ia”. Não admira que o presidente tenha inspirado a cachaça ‘Forças Ocultas’. Causou pilhéria o adesivo no carro oficial do presidente Lula, ‘Movido a Álcool’. Tal a Bolsa-Família, o Dia da Cachaça não foi instituído por Lula, mas por Fernando Henrique Cardoso, cujos excessos imputados são os de moderação... Causou sensação na época o jornalista Peninha justificando sua oposição a Olivio Dutra, candidato a governador do Rio Grande do Sul. “Olívio é colorado, carnívoro e cachaceiro, eu sou gremista, vegetariano e maconheiro.” A cachaça, como o chinelo, o jazz e o jeans, nasceu entre os pobres. No período colonial a aguardente da terra se contrapunha à do reino e tinha como destino só os escravos e os doentes. O próprio nome cachaça só aparece nos rótulos da bebida a partir de 1960; antes, ‘aguardente de cana’ ou ‘caninha’ eram os eufemismos utilizados para valorizar o produto. Quando dizemos ‘o que arde cura, o que aperta segura’, a ardência é obra do álcool. Graças a seus efeitos antisséptico, sedativo, analgésico, euforizante e desinibidor, a cachaça foi a panaceia do sertão: era misturada com tudo para tratar de tudo. Havia tratamentos à base de cachaça até para combater o próprio uso. Os jesuítas curavam alcoolismo dos índios missioneiros com cachaça e caldo de coruja. Raspas de unhas, terra de cemitério, veneno de baiacu e esterco de galinha misturados com cachaça ainda têm uso no sertão. A própria caipirinha teria surgido em 1918 no interior de São Paulo na epidemia de gripe espanhola. De cachaça, limão, alho e mel houve progressão para cachaça, limão, açúcar e gelo – o coquetel nacional por excelência. Apesar da origem modesta, a cachaça é cada vez mais importante. Cerca de 1,4 bilhão de litros são produzidos ao ano, 99% consumidos internamente. Cinco indústrias concentram 75% deste volume, o resto é derramado por 40 mil cachaçarias em todo o país. Só a coleção de Messias Cavalcanti reúne 1.600 cachaças de 7 mil produtores em 1.800 localidades. Produzida desde 1843 em Pernambuco, a Ypioca – um clássico – , foi a primeira cachaça engarrafada. Isto foi em 1924, em garrafas de litro e sem rótulo. Até então, como ainda acontece, a comercialização era feita a granel, em tonéis ou barriletes. As marcas são um capítulo à parte e refletem o caráter nacional. Meu Consolo, Cobertor de Pobre, Tira Vergonha, Aplaca Tristeza remetem a seus efeitos. Há desde o Guarany e a Iracema até a Brasa Mora e a Barra Limpa. A II Guerra aparece com Aliada, Bomba Atômica e Hiroxima. A corrida espacial trouxe a Sputinik e a Apolo 11. Curiosa a V8, alusão
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tanto ao motor como a forma cavada das calcinhas femininas surgidas nos anos 70 – uma metáfora semelhante à que daria nome à t-shirt. Desconheço se há um malbec Maradona, mas uma das cachaças mais valorizadas é a Pelé. Foi comercializada na Copa de 58 até que o jogador conseguisse embargar o uso de seu apelido. Também houve uma Garrincha, nome que se aplica. Garrincha era amamentado com cachaça, mel e canela “como os índios nordestinos” e bebeu álcool até seu último dia de vida. Morreu antes dos 50 anos de cirrose. A Amansa Sogra traz no rótulo sua posologia: 1 a 3 cálices, ‘tolera a sogra’; 3 a 5, ‘abranda a sogra’; 5 a 10, ‘domina a sogra.’ Pode haver sexualidade explícita, desde Peladinha, Dona Boa e Sem Vergonha até a Suor de Noiva, Amansa Corno e Cura Veado. Quanto mais grosseiro o nome, pior a qualidade da bebida. Um cachaçólogo não abre mão de certos atributos: lavoura orgânica, alambique artesanal, transparência límpida como a da água, cheiro sempre de cana nunca de álcool. Sucesso em 1953, A Cachaça cantava de forma ingênua a relação do bebedor com a bebida. “Pode me faltar tudo na vida /... / disso até acho graça / só não quero que me falte / a danada da cachaça.” E que triste a quadrinha do agreste paraibano: “Não há agonia no mundo / Que se compare a agonia / Dos olhos do cachaceiro / Vendo a garrafa vazia”. A cachaça divide com o papagaio e o português o anedotário nacional. Ótima esta dos anos 40. Um bêbado tentava abrir a porta de sua casa com um charuto. O guarda noturno que passava falou: O senhor está tentando botar o charuto na fechadura!” Ao que o homem respondeu: “É que fumei a chave...” Não surpreende que cachaça tenha assumido o sentido de ‘gosto, paixão’. Em 1914, Ruy Barbosa surpreendeu o país ao discursar: “Os membros desta casa, a começar por V. Ex., cuja cachaça neste assunto é conhecida, têm o vício natural e vespertino da leitura dos jornais”. A cachaça debutava na Parlamento na voz do seu maior tribuno. Tinha 13 anos e não esqueço o carnaval de rua. No ritmo de “Ei você aí, tem nego bebo aí, tem nego bebo aí!” um trôpego folião esboçou uma careta e balbuciou a seu par: “Mmminha canninha viva...”. Que galanteio... nunca vi uma mulher tão lisonjeada. Ali encontrei pela primeira vez, e juntas, a cachaça e a poesia. FERNANDO LOKSCHIN É MÉDICO E GOURMET fernando@vanet.com.br
Palavra LU Í S
AU G U S TO
F I S C H E R
UM VELHO NATAL O grande crítico literário e pensador da cultura George Steiner, judeu, perguntado sobre sua religião, disse que não acreditava em Deus, mas que o judaísmo era, culturalmente, como um clube do qual era muito difícil afastar-se, uma vez formado por ele. Assim é minha ligação com o cristianismo em geral, com o catolicismo em particular. Tive formação relativamente profunda e bastante culta nesse clube, e hoje, longe daquela fé, ainda me reconheço como um sócio cultural dele. Vai daí, o Natal ainda hoje tem presença na minha vida, não me comove hoje como me comovia há quarenta anos, quando a minha adolescência vivia intensamente em grupos de estudos, reflexão e ação social e política, sempre sob signos cristãos de fraternidade. (A propósito: o papa Francisco, que bela figura! Não faz muito, como jesuíta e portanto cultor das ciências e do saber humano, ele declarou, sem hesitação, que Darwin não está errado em sua perspectiva. Uma silenciosa mas profunda revolução na atitude mental da igreja católica.) O que me ocorreu contar aqui tem a ver diretamente com o Natal, com um Natal em particular. Coisa de quase quarenta anos atrás. Estávamos em casa, no dia 24 de dezembro, pai, mãe, irmãos mais alguns parentes extraviados que sempre tinham na nossa casa um lugar certo para a grande festa cristã. Comíamos, como sempre nessas horas, muito bem. As crianças ganhavam presentes (eu, particularmente, sempre tive dificuldade de receber presente, até hoje – matéria para levar ao divã, talvez), os adultos conversavam e bebiam. Até que, antes das 11 da noite (em casa nunca levamos muito a ponta de faca a ideia de esperar pela meia-noite), todos satisfeitos, meu pai me convoca: por que não íamos, ele e eu, visitar um casal de pobres, muito pobres, recém-chegados a Porto Alegre, que eu tinha conhecido na semana anterior e que eu ajudara, naquele sentido fraternal
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que o cristianismo ensina, em sua boa face? Eu era um garotão de talvez 17 anos, que, acho, ia sair para encontrar amigos naquela mesma noite. Mas vi sentido naquilo, sim. E logo o pai e eu, ajudados pelos demais, arrumamos um bom farnel para levar ao casal, e descobrimos uns presentinhos cabíveis. Casal com dois ou três filhos pequenos, que estariam, todos, àquela hora, dormindo, na melhor hipótese, no barraco que alguns amigos e eu tínhamos ajudado a erguer, numa vila pobre da cidade. Fomos, estacionamos o carro num lugar que a violência banalizada de hoje nem permitiria imaginar, dentro de uma favela (não se usava o termo carioca ainda, aqui em Porto Alegre), saímos com comidas e presentes para todos e nos enfurnamos pelo beco, até o local, nos fundos de outro barraco, de parentes do casal, gente acolhida também por aquela frágil solidariedade que nossos céticos dias já veem de longe, tantas vezes. Batemos à porta, e o sonolento pai de família veio atender quem batia. Acho que eu sorria, meu pai também, e assim oferecemos o que até ali havíamos levado. Estavam todos dormindo, o casal e os três filhos, numa mesma cama improvisada, que ocupava metade da área construída. Lembro ainda agora da estranheza de tudo, mas também consigo evocar uma sensação boa, de haver proporcionado um bom momento a gente como o prezado leitor e eu, apenas que muito mais pobre. E lembro também que o tempo veio soterrando esse sentimento ativo de solidariedade, em mim e, creio, em muita gente. Se é verdade que mantive viva intelectualmente a tese da fraternidade, não é menos verdade que nunca mais fiz algo parecido com o que ocorreu naquela noite de Natal, tanto tempo faz. LUÍS AUGUSTO FISCHER, PROFESSOR DE LITERATURA E ESCRITOR
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Estilo Zaffari N 0 69 Dezembro 2014
SABOR: UMA CEIA ESPETACULAR CRIADA POR 8 DOS MAIS AMADOS CHEFS GAÚCHOS
FESTA: UM NATAL DE MEMÓRIAS, AFETOS, DELICADEZAS
NEW YORK: MUITO ALÉM DO CIRCUITO BÁSICO, PROGRAMAS IMPERDÍVEIS