postoavançado
ANO 34
MAIO/JUNHO 2024 Nº 167
SJC Química Sulpetro é nova parceira para testes de qualidade de combustíveis
Convenção Coletiva de Trabalho é modificada
Doações equipam Casa Violeta, que abriga mulheres e crianças
ANO 34
MAIO/JUNHO 2024 Nº 167
SJC Química Sulpetro é nova parceira para testes de qualidade de combustíveis
Convenção Coletiva de Trabalho é modificada
Doações equipam Casa Violeta, que abriga mulheres e crianças
Você também pode ajudar de outras formas na continuidade do trabalho da instituição:
Depósito Solidário
Doações de Produtos e serviços
Chave PIX CNPJ: 92967702/0001-67
Junte e doe suas tampinhas de plástico e ajude no custeio do tratamento e educação de crianças e jovens com deficiências atendidas gratuitamente pelo Educandário São João Batista.
Sua escola, empresa , clube ou instituição religiosa por ser um dos nossos pontos de coleta de tampinhas, participe!
Tampinhas de plástico: refri, água, leite, produtos de limpeza, higiene, alimentos, remédios, etc.
@educandario sjb
Precisamos de Papel-higiênico com urgência!
Apoio:
Voluntariado
Realização: (51) 9894-14981 (51) 3246-5655
DENTRO DA LEI
Lei permite quotas diferenciadas para depreciação para máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos
PG. 8
MERCADO
Setor da revenda é afetado pelas inundações e busca retomar operações
PG. 06
GESTÃO
Live aborda saúde mental dos colaboradores em tempos de catástrofe
PG. 15
DENTRO DA LEI Nova Resolução da ANP estabelece especificações para óleos diesel
PG. 17
GESTÃO Estratégias financeiras para recuperação após enchentes
PG. 18
Ser reconhecida como entidade de referência na liderança dos interesses do comércio varejista de combustíveis e conveniências, valorizando os representados, colaboradores e parceiros, influenciando positivamente as políticas do setor.
Buscar condições para as empresas do comércio varejista de combustíveis e conveniências no Rio Grande do Sul a fim de gerar bons resultados, defendendo e desenvolvendo nossos representados.
REPRESENTATIVIDADE: Atuamos na defesa da categoria, protegendo os interesses dos nossos representados.
ÉTICA: Demonstramos transparência e credibilidade, valorizando as boas práticas do setor.
VALORIZAÇÃO DA CATEGORIA: Atuamos com respeito e comprometimento com os representados.
SUSTENTABILIDADE: Defendemos o desenvolvimento econômico e socioambiental, qualificando as relações com as partes interessadas.
RESULTADOS: Valorizamos a excelência da gestão e a rentabilidade como fonte do progresso da categoria que representamos.
Presidente João Carlos Dal’Aqua
1º Vice-Presidente Eduardo Pianezzola
2º Vice-Presidente Ildo Buffon
3º Vice-Presidente Gilson Becker
4º Vice-Presidente Márcio Pereira
5º Vice-Presidente Ciro César Fogiarini Chaves
6º Vice-Presidente Claiton Luiz Tortelli
1º Secretário Ricardo Buiano Hennig
2º Secretário George Zardin Fagundes
3º Secretário Heitor Lambert Assmann
1º Tesoureiro Fabrício Severo Braz
2º Tesoureiro Caroline Lopes
3º Tesoureiro Jarbas Bobsin
Diretor para Assuntos Econômicos Gustavo Sá Brito Bortolini
Diretor de Assuntos Legislativos 1 Amauri Celuppi
Diretor de Assuntos Legislativos 2 Vinícius Kauer Goldani
Diretor-Procurador Sadi José Tonatto
Diretor para Lojas de Conveniência Robinson Taube
Diretor para Postos de Estrada Orivaldo José Goldani
Diretor para Postos Revendedores de GNV Luís Frederico Otten
Diretor de Meio Ambiente Marcus Vinícius Dias Fara
Suplente 1 Adan Silveira Maciel, Suplente 2 André de Carvalho Gevaerd, Suplente 3 Ângelo Galtieri, Suplente 4 Cristiane
Riss, Suplente 5 Darci Martins, Suplente 6 Douglas Luís Santin, Suplente 7 Edo Odair Vargas Rodrigues, Suplente 8 Gilberto
Braz Agnolin, Suplente 9 Gustavo Farias Stavie, Suplente 10 Luís Eduardo Baldi, Suplente 11 Roberto Luís Vaccari
Conselheiro Fiscal 1 Hardy Kudiess
Conselheiro Fiscal 2 Josué da Silva Lopes
Conselheiro Fiscal 3 Fernando Pianezzola
Conselheiro Fiscal Suplente 1 Aires Jari Haetinger
Conselheiro Fiscal Suplente 2 Rafael Bettin da Fonseca
NOVAS REGIONAIS E DIRETORES DO SULPETRO METROPOLITANA: Gustavo Bortolini, George Fagundes, Vinícius Goldani | VALE DO RIO PARDO: Heitor Assmann | LITORAL NORTE: Gilson Becker | SUL: Rafael Betim da Fonseca | CAMPANHA/FRONTEIRA-OESTE: Vinícius Fara, Gustavo Stavie, Adan Silveira Maciel | MISSÕES: Roberto Vaccari | CENTRAL: Darci Martins | ALTO URUGUAI: Cristiane Riss, Gilberto Braz Agnolin, Luís Eduardo Baldi
As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são de responsabilidade da Revista Posto Avançado.
Conselho Editorial: Ailton Rodrigues da Silva Júnior, Eduardo Pianezzola, Gilson Becker, João Carlos Dal’Aqua e José Ronaldo Leite Silva.
Coordenação: Ampliare Comunicação ampliarecomunicacao.com.br
Edição Neusa Santos (MTE/RS 8544)
Reportagem: Cristina Cinara e Neusa Santos
Revisão: Press Revisão
Capa: Divulgação
Projeto gráfico e diagramação: Entrelinhas Conteúdo & Forma entrelinhasconteudoeforma.com.br
Impressão: Cromográfica (976 exemplares)
www.sulpetro.org.br
WhatsApp (51) 3930.3800 www.facebook.com/sulpetro
Instagram @sulpetro_rs linkedin.com/company/sulpetro
Por mais esforço que façamos, fica muito difícil explicar o que passamos e ainda atravessaremos no Rio Grande do Sul com toda esta tragédia climática. Mesmo aqueles que não foram afetados diretamente pelas enchentes sentirão os reflexos em suas vidas ou negócios, sejam em âmbito econômico, social ou psicológico.
Além do trabalho das autoridades e do poder público, é preciso destacar o papel da sociedade civil e do voluntariado de todo o País, que nos abraçou, fazendo a diferença em momentos que precisavam de ações imediatas para salvar vidas e levar alento a milhares de gaúchos.
O Sulpetro não delegou seu papel de interlocutor da revenda. Nos mantivemos atentos a uma possível carência de produtos, mesmo com duas importantes bases de distribuição alagadas e fora de operação. Também acalmamos a população na sua corrida desenfreada aos estabelecimentos,
priorizando abastecimentos de veículos oficiais.
Flexibilizamos cláusulas em nossa Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), para manter os empregos de nossas equipes. E, desde o início da crise, participamos de um grupo de trabalho com o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com reuniões diárias e envolvendo, também, representantes de distribuidoras, da Petrobras, da Refinaria Riograndense, de usinas de biocombustíveis e do ramo de GLP. O objetivo foi encontrar formas para evitar interrupções no abastecimento. Neste sentido, nos preocupa a questão do transporte ferroviário, fortemente afetado e sem perspectivas de uma retomada das operações.
Fica aqui o nosso agradecimento à Fecombustíveis e aos sindicatos filiados que, juntamente com a revenda nacional, transformaram este triste cenário em uma enorme
Mas não poderia deixar de agradecer à Fecombustíveis e aos sindicatos filiados que, juntamente com a revenda nacional, se preocuparam e transformaram este triste cenário em uma enorme corrente do bem, com doações e apoios diversos.”
corrente do bem, com doações e apoios diversos.
Desta forma, conseguimos auxiliar na aquisição de produtos para atender a famílias alojadas em abrigos. A solidariedade de todo o nosso povo será o nosso maior legado e mola propulsora de uma retomada que, sabemos, será lenta e dolorida, mas fortalecida diante de todo o apoio recebido.
O mês de maio foi avassalador para o Rio Grande do Sul. As fortes chuvas, que atingiram o Estado, causaram inundações, interrupções de rodovias, desabamentos de encostas, destruição de residências, hospitais, escolas e de estabelecimentos comerciais, além da perda de muitas vidas. Passado o período emergencial de crise devido à catástrofe climática, o momento atual é de reconstrução dos municípios e, também, da revenda de combustíveis, que foi afetada pelas enchentes.
Depois de um mês com o Auto Posto Boa Viagem completamente debaixo d’água, em Porto Alegre, o empresário Edo Rodrigues contabiliza as perdas de ter o estabelecimento fechado por mais de 30 dias. Além de ter ficado todo o período sem poder operar a revenda localizada no bairro Humaitá, ele acumulou todas as despesas do espaço, como se estivesse em funcionamento, teve que fazer a manutenção das bombas de abastecimento, reparos na rede elétrica e no sistema, além de ter perdido os lubrificantes com as cheias.
“Colocamos todas as perdas em uma planilha e os prejuízos são de valores elevados”, lamenta o revendedor. Apesar dos estragos no local, ele conta que os combustíveis não foram afetados, já que os tanques estavam bem vedados.
Combustíveis do Auto Posto Boa Viagem não foram afetados, apesar da inundação que atingiu o bairro Humaitá, em Porto Alegre.
Mesmo sem poder abrir o posto, o revendedor não se abateu diante do triste cenário e decidiu canalizar suas ações para a assistência aos desabrigados, ajudando com alimentação e com a doação de gasolina e de óleo dois tempos para as equipes de resgaste às famílias. “Pressenti que não haveria gasolina para os barcos e jet-skis. E, para minha surpresa, já estava faltando em todos os lugares que eu conseguia chegar”, revela Rodrigues. Ele calcula que tenham sido doados cerca de 200 litros dos produtos, por dia, pelo período de uma semana.
Diante do estado de calamidade pública que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, o Sulpetro tem auxiliado o setor varejista, desde o começo da crise, prestando esclarecimentos a respeito das mudanças na legislação do segmento, sobre as opções para acessar recursos públicos e as alternativas para gerir funcionários, acionar seguros e de que forma demandar suporte das companhias distribuidoras.
Nesta etapa da retomada das operações, o assessor jurídico do Sulpetro Cláudio Baethgen orienta aos revendedores que registrem ocorrência se houver qualquer avaria, do ponto de vista regulatório, em placas, adesivos, documentação de outorga, quebra de equipamentos obrigatórios (provetas, medidores de quantidade), entre outros. “Por conta de alagamentos, registrem os danos nestes equipamentos, no site da delegacia online”, avisa o advogado.
De acordo com ele, é necessário ter a comprovação de eventuais estragos, em caso de uma ação discricionária da fiscalização, fato que pode gerar uma incerteza jurídica. “Previnam-se!”, recomenda Baethgen. O mesmo vale para situações em que ocorrer dano na documentação física, como o caso da perda da pasta com documentos da empresa devido aos alagamentos.
Já para o momento antes da reabertura do posto, Baethgen aconselha fazer o acompanhamento da qualidade do produto armazenado. “Há grande possibilidade de contaminação por água porque os bocais dos tanques não são projetados para aguentar tamanha pressão dessas inundações”, explica. Ele lembra que, no Vale do Taquari, por exemplo, a correnteza foi muito forte, o que pode ter deslocado a tampa dos bocais e ter gerado infiltrações nos tanques de combustíveis.
Outra modificação gerada pelo estado de calamidade foi a autorização para a concessão de quotas diferenciadas de depreciação acelerada para máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos destinados ao ativo imobilizado e empregados em determinadas atividades econômicas, a partir do dia 28 de maio deste ano até 31 de dezembro de 2025.
Conforme o consultor contábil e fiscal do Sulpetro, Celso Arruda, os postos que precisarem repor seus ativos imobilizados – tanques, equipamentos, móveis e utensílios destinados ao ativo imobilizado –, no cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de pessoa jurídica tributada com base no Lucro Real, poderão admitir, para os bens incorporados ao ativo imobilizado do adquirente, a depreciação de:
I - até 50% do valor dos bens no ano em que o bem for instalado ou posto em serviço ou em condições de produzir;
II - até 50% do valor dos bens no ano subsequente àquele em que o bem for instalado ou posto em serviço ou em condições de produzir.
A lei também estabelece que, se houver saldo remanescente do valor dos bens não depreciado no ano em que o bem for instalado ou colocado
Para as revendas que estão funcionando, ainda que parcialmente, e para as que estão com atividades suspensas, o advogado orienta ter documentação comprobatória sobre os movimentos de precificação. “Se a companhia mandar a nota fiscal somente com a carga do produto, fotografem a tela do sistema e tenham prova física para mostrar para a fiscalização a alteração do preço de aquisição”, recomenda o assessor.
em serviço ou em condições de produzir, ele poderá ser depreciado nos anos seguintes, em cada período de apuração, em importância correspondente à diminuição do valor dos bens resultante do desgaste pelo uso, pela ação da natureza e pela obsolescência normal, de acordo com as condições de propriedade, de posse ou de uso do bem.
Arruda salienta, no entanto, que, em qualquer hipótese, o total da depreciação acumulada, incluídas a normal e a acelerada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem.
Se a companhia mandar a nota fiscal somente com a carga do produto, fotografem a tela do sistema e tenham prova física para mostrar para a fiscalização a alteração do preço de aquisição.”
Cláudio Baethgen, assessor jurídico do Sulpetro
Uma das ações emergenciais para o segmento da revenda foi a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com o Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Rio Grande do Sul (Sintrapostos).
Entre as novas medidas, o assessor jurídico trabalhista Flávio Obino Filho cita a possibilidade de aumento da realização de horas-extras (de duas para quatro horas diárias); a elaboração de um banco de horas negativo a ser cobrado em um prazo de 12 meses; a autorização para o funcionário trabalhar em dia de repouso; a redução do prazo para o pedido antecipado de férias de 30 dias para 48 horas e o pagamento do adicional de 1/3 de férias até o final do ano, por ocasião do décimo-terceiro salário.
Foram 23 dias fechado, com água alcançando a altura de 1,40 metro na pista e cerca de 60 centímetros na loja e no escritório. Foi desta forma que o Posto Dueville II, instalado na avenida Farrapos, na Capital, está contabilizando, agora, os prejuízos e retomando suas atividades.
Proprietário do estabelecimento, Eduardo Pianezzola conta que as inundações provocaram o descarte total de 12 mil litros de etanol e a contaminação do óleo diesel estocado, mas o produto pôde ser recuperado por meio do processo de drenagem. Para garantir a qualidade do produto, um laboratório realizou testes de análise por duas vezes, atestando
a conformidade do diesel para comercialização. Já a gasolina comum e a aditivada não apresentaram alterações. No entanto, o abastecimento de GNV foi prejudicado por problemas no motor do compressor. Um novo equipamento, vindo de Curitiba (PR), substituirá a peça danificada.
Por outro lado, a matriz da empresa, que fica no bairro Sarandi, serviu como ponto de apoio para resgate de pessoas ilhadas, recebimento de doações de mantimentos e atendimentos de primeiros socorros. O Posto Dueville I foi ocupado por barcos, voluntários, profissionais de saúde e forças de segurança.
Posto Dueville I, instalado no bairro Sarandi, na Capital, foi utilizado como ponto de apoio para os resgates durante as enchentes.
Pianezzola estima um prejuízo inicial de R$ 370 mil, incluindo despesas como limpeza das bombas de combustíveis, de equipamentos eletrônicos, refrigeradores e máquinas de café, retirada de produto do tanque, troca de móveis, aquisição de novas peças, além de todos os custos fixos do estabelecimento pelo período em que o posto ficou inoperante. “E também mantivemos todos os funcionários”, acrescenta.
Ele adianta que o próximo passo é ajudar 16 dos 60 colaboradores das duas unidades da empresa, que perderam suas residências e todos os seus pertences, e retomar a operação completa da revenda.
Um espaço para cerca de 190 mulheres e crianças desalojadas já está recebendo as famílias, em Porto Alegre. A Casa Violeta, abrigo localizado no bairro Rio Branco e onde havia uma escola desativada, foi adaptada e reformada a partir de recursos obtidos com a contribuição de empresas, órgãos públicos, organizações não governamentais (ONGs) e entidades, como o Sulpetro.
“Este é um projeto perene e que, sem a contribuição de vários agentes, não seria possível ser concretizado”, comenta o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua. Ele destaca a importância do local, que está servindo não somente para acolher as famílias, mas também para auxiliar as mulheres a se reinserirem no mercado de trabalho.
A presidente da ONG Me Too Brasil (uma das gestoras do local), Marina Ganzarolli, explica que as abrigadas apresentam alguma situação de risco, têm filhos com necessidades especiais, estão grávidas ou passaram por algum tipo de abuso, violência doméstica ou sexual. “Aqui, faremos um plano de emancipação dessas pessoas, pois serão 12 meses em que a iniciativa estará operando”, esclarece Marina. A ONG Survival Brasil também administrará o abrigo.
A Casa Violeta conta com 14 dormitórios, cozinha, brinquedoteca, ambientes de convivência, capacitação e cinema, e tem serviços de psicologia, assistência social, enfermagem, entre outros.
Com os cerca de R$ 191 mil recebidos por meio da campanha do Sulpetro – entre doações de empresas, pessoas físicas e entidades, a exemplo de sindicatos de revendedores de combustíveis de outros estados e municípios –, foi possível comprar termômetros, oxímetros, nebulizadores, estetoscópios, cadeiras de rodas, medidores de pressão, macas, tatames, tapetes, lixeiras, garrafas térmicas,
talheres e batedeiras. Além disso, parte da verba recebida permitiu viabilizar o fornecimento de fiação elétrica para o espaço e fornecer utensílios e materiais de limpeza, chuveiros, filtros de água e bebedouros. Aparelhos de TV, poltronas, mantas, travesseiros, toalhas de banho e peças de roupas íntimas femininas e masculinas também foram adquiridos e entregues às organizações que integram essa rede de apoio.
No dia 23 de abril, o Sulpetro realizou mais uma edição do evento “Junto com o Revendedor”. A iniciativa reuniu cerca de 40 proprietários de postos de combustíveis em Estrela, no Palace Hotel, e contou com a participação de empresários da região do Vale do Rio Pardo.
O presidente da entidade, João Carlos Dal’Aqua, recepcionou os convidados e destacou a atuação do Sulpetro. O advogado do escritório Nelson Wilians Álisson Rodrigues da Rosa comentou sobre os diferenciais das ações coletivas para recuperação tributária. O engenheiro Marcelo Bastos, da Companhia de Gás do Estado (Sulgás), ressaltou o projeto Corredores Verdes – Gás Natural Veicular (GNV) para veículos pesados, e as alterações na cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental
A região do Vale do Rio Pardo foi o foco do encontro de abril, que reuniu cerca de 40 participantes em Estrela.
(TCFA), do Ibama, foram abordadas pelo assessor jurídico Maurício Fernandes da Silva.
Durante o evento, ocorreu o sorteio de uma automação de bomba modelo Horustech, no
valor de R$ 10 mil, de uma licença da Argo Sistemas e de um kit de abastecimento Motorvac.
O encontro teve patrocínio de Wertco, Companytec, Argo Sistemas e Geoambiental, e apoio da Motorvac e da Sulgás.
Também no dia 23 de abril, o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua, e o assessor jurídico Maurício Fernandes da Silva visitaram a sede da Geoambiental, em Lajeado. Especialista em consultoria e licenciamento ambiental, a empresa é parceira da entidade há anos. Eles conheceram as instalações e trocaram informações sobre o segmento com os diretores Egídio Bruxel e Neusa Bruxel, e a consultora Camila Almeida.
Um resumo do que foi realizado pelo Sulpetro para atender às demandas da revenda, desde que as enchentes atingiram o Rio Grande do Sul, foi apresentado pelo presidente da entidade, durante reunião de Diretoria ocorrida em 14 de maio. João Carlos Dal’Aqua detalhou como foram os encontros virtuais com representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de distribuidoras, dos produtores de biodiesel, das empresas de GLP, entre outras organizações, desde que as chuvas começaram a afetar o Estado. “Reforçamos que, dentro do ramo dos combustíveis, o posto é ‘consequência’ e não ‘causa’. Então, sempre dependeremos dos demais elos anteriores da cadeia, inclusive para superarmos todas as adversidades oriundas desta tragédia”, comentou o dirigente.
No encontro, revendedores relataram algumas perdas preliminares apuradas e de que forma estão atuando para reduzir danos.
Para atualizar o ramo da revenda de combustíveis sobre as recentes mudanças na legislação do setor, devido ao estado de Calamidade Pública, o Sulpetro promoveu, em 29 de maio, reunião extraordinária da Diretoria e com os associados da entidade.
O assessor jurídico trabalhista Flávio Obino Filho destacou os principais pontos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada com o Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Rio Grande do Sul (Sintrapostos), no dia 6 de maio. Já os reflexos ambientais exclusivamente para os postos instalados nos municípios declarados
de emergência ou estado de calamidade pública foram abordados pelo assessor jurídico ambiental Maurício Fernandes da Silva.
A importância de fazer boletins de ocorrência para avarias no posto – incluindo placas, adesivos, documentação de outorga, quebra de equipamentos obrigatórios, desregulamentação de medidores de quantidade, entre outros – foi um dos alertas do assessor jurídico Cláudio Baethgen. “Registrem ocorrência se houver dano por conta de alagamentos, no site da delegacia online. É preciso se prevenir para fiscalizações futuras”, alertou o advogado.
Live extraordinária esclareceu modificações na legislação devido às inundações.
As questões tributárias também foram debatidas pelo assessor contábil e fiscal do Sulpetro, Celso Arruda. Ele lembrou da prorrogação da entrega da declaração do Imposto de Renda para 31 de agosto, mas somente para os contribuintes que residam em um dos 336 municípios que tiveram o estado de calamidade pública reconhecido.
Com foco em serviços de análise em monitoramento de emissões atmosféricas, qualidade do ar e controle de qualidade de combustíveis, a SJC Química é a nova parceira do Sulpetro no Clube do Associado. A empresa é dedicada a análises físico-químicas em combustíveis com o uso de metodologias reconhecidas, utiliza equipamentos modernos, técnicos qualificados e laboratório próprio, localizado em sua sede, em Esteio.
Principais análises em derivados de petróleo e combustíveis
• Destilação
• Densidade relativa
• Massa específica
• Teor alcoólico
• Ponto de fulgor
• Condutividade elétrica
• Potencial hidrogeniônico
• Viscosidade cinemática
• Grau alcoólico
• Teor de água
• Cor SAYBOLT
• Cor ASTM
• Teor de enxofre
Quer contratar com benefícios? (51) 3930.3800
Rede Farroupilha Ltda. (três filiais)
Porto Alegre e Santo Antônio da Patrulha
Rede Buffon (filial)
Teutônia
Rede Tradição (filial)
Lajeado
Rede Valvic (23 postos)
Novo Hamburgo, São Leopoldo, Campo Bom, Caxias do Sul, Portão, Canoas, Nova Santa Rita, Estância
Velha e Gravataí
• Teor de biodiesel
• Corrosão ao cobre
• Pressão de vapor Reid
• Água e sedimentos
• Acidez no resíduo
• Tolerância a águas interfaciais
• Teor de metanol por cromatografia e colorimétrico
• Teor de hidrocarbonetos no etanol
• Ponto de fuligem
Saiba mais: sjcquimica.com.br
Rede Corrientes (filial)
Pelotas
Rede de Postos
Santa Terezinha (filial)
Estrela
Krupp Combustíveis Ltda. Rolante
Rede Le Mans (filial)
Sapucaia do Sul
Luvit Comercial de Combustíveis Ltda.
São Leopoldo
Posto Shopping Car
Combustíveis Ltda. (filial)
Venâncio Aires
A.L.P.- Comércio de Combustíveis Ltda.
Santa Maria
Siqueira Combustíveis Eireli
Santa Maria
Rede Trapézio (filial)
Portão
3A Comercial de Combustíveis Ltda.
Porto Alegre
“Guiando empresas na jornada de apoio aos colaboradores em tempos de catástrofe” foi o título da live promovida pelo Sulpetro, no dia 23 de maio. A psicóloga e especialista em Psicologia Aplicada a Pessoas e Negócios Bibiana Zereu abordou estratégias práticas para ajudar as equipes das revendas de combustíveis a superarem desafios e manterem a resiliência, especialmente neste período em que enchentes assolaram o Rio Grande do Sul e trouxeram consequências em todos os níveis e ramos de atividades.
Ela comentou sobre a necessidade de as empresas olharem para este momento de maneira diferente. “Precisamos contribuir com a sociedade de uma forma humanizada, fortalecer as pessoas que estão conosco, uma questão de responsabilidade social. Precisamos sair do caráter assistencialista, quando possível. Fornecer, mas trazer as pessoas para o dia a dia do trabalho também”, recomendou.
Entre as ações indicadas, estão a manutenção, se possível, de uma estrutura organizada; a definição de um ponto focal; manter sempre a comunicação transparente e implantar um programa provisório, mas voltado para essa situação.
Acesse:
“Tenham uma pessoa que seja responsável por organizar isso dentro da empresa, com e-mail ou fone específico”, disse.
A psicóloga também defendeu que, dentro da organização, as informações devem sempre ser claras e atualizadas, definindo como os recursos disponíveis são empregados. “Divulgar internamente ações de voluntariado ou doações causa sensação de pertencimento, engajamento. Trata-se de amor à marca, à empresa”, aconselhou.
A especialista, ainda, advertiu sobre a necessidade de autocuidado, da busca por ajuda, pois todos estão sofrendo e a tristeza e doenças
mentais podem aparecer. Para as equipes, o suporte emocional é imprescindível. Para isso, convênios e parcerias com profissionais de saúde mental podem ser firmadas e é preciso deixar o contato para quem trabalha, a fim de que a ajuda seja solicitada. “Muitos psicólogos e psiquiatras têm feito isso de forma gratuita ou com valores acessíveis”, exemplificou.
Os planos de recuperação devem envolver os profissionais de Recursos Humanos. “O papel do empresário é poder seguir em frente. Vamos demorar para ser o Estado que éramos, vamos unir as forças, se dar pausas. Precisamos fazer a máquina girar novamente”, afirmou.
As enchentes no Rio Grande do Sul também trouxeram efeitos na saúde física dos moradores. Uma série de problemas já é enfrentada, principalmente devido ao contato com água contaminada pela urina de ratos, com fezes humanas, à proliferação de mosquitos em áreas com água parada ou ingestão de água ou alimentos contaminados. Mesmo sem dados específicos sobre o percentual de aumento, é possível perceber a ampliação em casos como acidentes com animais peçonhentos, leptospirose, hepatite A, diarreias e gastroenterites, dengue, infecção de partes moles e tétano, infecções de pele e febre tifoide.
O médico infectologista Paulo Renato Petersen Behar, que atua em hospitais de Porto Alegre, é doutor em Medicina e professor de Infectologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, explica que o contexto
também pode ser fator para parasitoses intestinais, escabiose, pediculose, infecções respiratórias virais e tuberculose, pneumonia, meningites, rubéola, entre outras. O especialista recomenda cuidados básicos, dentro do que for possível, como o acesso à água potável, distribuição de água tratada, higiene e saneamento, evitar contato com a água da enchente, utilizar botas e luvas de borracha ao entrar em áreas alagadas, desinfetar a água para consumo (fervendo e filtrando), lavar bem os alimentos antes do consumo e manter os ambientes limpos e secos, evitando a proliferação de mosquitos.
Behar destaca, ainda, a importância da vacina contra doenças como hepatite A e tétano, dengue, hemófilo, pneumococo e meningococo. O antibiótico para profilaxia da leptospirose, caso o paciente preencha os critérios para isso, segundo a recomendação das
entidades de saúde e sociedades médicas, também é uma opção. “Os sinais de alerta para procurar atendimento médico incluem: febre alta e persistente, vômitos e diarreia severa, dores musculares intensas, icterícia (pele e olhos amarelados), feridas que não cicatrizam ou apresentam sinais de infecção e ferimentos em pessoas sem a vacina do tétano em dia”, orienta o médico.
Conforme ele, as pessoas devem estar atentas a essas questões por várias semanas após as enchentes, pois algumas doenças podem se manifestar tardiamente. “Por exemplo, a leptospirose pode aparecer até 30 dias após o contato com a água contaminada”, ressalta. Além disso, os abrigos mais cheios e a chegada das estações frias propiciam a qualquer momento, em qualquer período, as infecções respiratórias, sarna (escabiose) e infestações por piolhos (pediculose).
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou a Resolução nº 968, a qual estabelece as especificações dos óleos diesel destinados a veículos ou equipamentos dotados de motores do ciclo diesel, além das obrigações quanto ao controle da qualidade a serem atendidas pelos agentes econômicos. A nova legislação entrará em vigor no dia 31 de julho deste ano.
Os postos de combustíveis devem ficar atentos aos itens ao lado:
PRORROGADO O PRAZO PARA
CADASTRO DE DOMICÍLIO
JUDICIAL
ELETRÔNICO
• Art. 21 Os agentes econômicos autorizados pela ANP que comercializam ou movimentam os óleos diesel A, B e C devem realizar, no mínimo, uma vez por semana, a drenagem do fundo dos tanques destinados ao armazenamento desses produtos, conforme o caso:
• I - tanque de óleo diesel A ou C: produtor de óleo diesel A ou C e distribuidor de combustíveis líquidos; e
• II - tanque de óleo diesel B: distribuidor de combustíveis líquidos, transportador-revendedor-retalhista e posto de revenda de combustíveis.
• § 1º No caso dos postos de revenda de combustíveis, a periodicidade de que trata o caput poderá ser ampliada para quinze dias, devendo, nesse caso, ser realizada diariamente a medição do nível de água nos tanques.
• § 2º Caso, na medição diária de que trata o § 1º, seja identificada presença de água livre, deverá ser realizada imediatamente a drenagem do fundo do tanque.
• § 3º Uma amostra de cada produto armazenado, coletada do dreno do fundo de cada tanque, deve ser avaliada visualmente com relação à presença de água livre, partículas sólidas e impurezas, após a drenagem periódica a que se referem o caput e o § 1º.
• § 4º Caso seja detectada a presença de água livre, partículas sólidas e impurezas, que não sejam possíveis eliminar no processo de drenagem, o agente regulado deverá efetuar a limpeza dos tanques.
• § 5º As drenagens dos fundos dos tanques, as avaliações dos produtos e eventuais limpezas de tanque devem ser objeto de registro assinado por funcionário responsável pela realização desses procedimentos e mantido à disposição da ANP pelo prazo de um ano, contado a partir da data do registro.
O prazo fixado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para o cadastro das pessoas jurídicas no Domicílio Judicial Eletrônico foi prorrogado para os CNPJs cuja matriz se encontra no Rio Grande do Sul. Para as empresas gaúchas, o novo prazo é 30 de setembro deste ano.
O assessor jurídico do Sulpetro Cláudio Baethgen explica que, caso não seja realizado o cadastro até a data, haverá a migração do e-mail cadastrado na Receita Federal, que, geralmente, é o endereço eletrônico do contador. “O Domicílio Judicial Eletrônico será o e-mail pelo qual as empresas passarão a ser intimadas e citadas, de forma eletrônica, em relação aos processos judiciais ajuizados contra si”, complementa o advogado.
Confira o link do Domicílio Judicial eletrônico e o vídeo da campanha feita pelo CNJ: https://www.cnj.jus.br/tecnologia-da-informacao-e-comunicacao/justica-4-0/domicilio-judicial-eletronico/ https://youtu.be/A2dyqBQHTPY
POR ROSEANE MACHADO
As recentes enchentes no Rio Grande do Sul causaram danos significativos, afetando a economia local, especialmente o setor de varejo de combustíveis. Para ajudar os gestores a administrarem este momento, aqui estão algumas dicas financeiras: @rosanefinancas
1
2 3
4
6 5 7
Avalie os danos e reestruture o fluxo de caixa: o principal impacto no caixa é a perda de faturamento, variando conforme a região/cidade de operação. Este é o momento de realizar um levantamento do impacto real e projetar um cenário de caixa, especialmente para os próximos 90 dias. Identifique os gastos mais afetados e planeje alternativas para administrá-los. Determine o valor real de giro necessário segundo a projeção e assegure-se de que há recursos suficientes para cobrir as necessidades imediatas.
Estabeleça metas financeiras claras para a retomada: defina metas específicas e alcançáveis para a recuperação financeira do seu posto de combustíveis. Isso inclui metas de curto prazo para estabilizar o negócio e de longo prazo para crescimento sustentável.
Busque linhas de crédito emergenciais: avalie a necessidade de obter linhas de crédito emergenciais oferecidas por bancos e instituições financeiras para empresas do RS. Negocie condições favoráveis, como prazos de pagamento mais longos e taxas de juros reduzidas.
Diversifique suas fontes de financiamento: evite depender de uma única fonte de financiamento. Considere atuar com três bancos diferentes (uma cooperativa, um banco público e um banco privado), mesclando com o capital próprio. Sempre atento ao volume de dívidas em relação à operação (grau de endividamento).
Priorize o pagamento das dívidas de maior custo: concentre-se em pagar as dívidas com as maiores taxas de juros primeiro para reduzir os custos financeiros. Isso ajudará a liberar recursos para outras áreas críticas do negócio.
Mantenha um controle rigoroso do fluxo de caixa: monitore de perto o fluxo de caixa para garantir que todas as entradas e saídas de dinheiro sejam bem controladas. Isso é crucial para evitar surpresas financeiras e manter a saúde do negócio.
Considere a renegociação de dívidas: se as dívidas estiverem muito altas e as parcelas elevadas, sugere-se a troca de dívidas por parcelas menores e prazos mais longos. Essa estratégia pode proporcionar um alívio financeiro e facilitar a retomada.
A autora é empreendedora, professora de MBAs, palestrante, contadora, mestre em Controladoria, fundadora da RomaBC (@roma_bc) e cofundadora da Green+ (@greenmais_oficial).
Lembre-se: financiar com recursos de terceiros pode ser melhor do que com recursos próprios, desde que o montante de dívidas e parcelas seja administrado corretamente. Utilize essas dicas de forma inteligente e estratégica para gerenciar o endividamento do seu posto e garantir seu sucesso financeiro neste momento.
Fazer parte do Clube do Associado é usufruir de 25 parcerias de negócios, que garantem descontos em produtos e serviços, consultorias desenvolvidas de forma personalizada para a revenda com as melhores negociações de mercado.
Mais informações: bruna@sulpetro.org.br | (51) 3930.3800