postoavançado
Parceria Accesso – Consultoria
Empresarial passa a oferecer benefícios da Pluxee
Entidade recebe recomendação para manutenção da 9001:2015
Sulpetro amplia quadro de assistentes comerciais para atender revenda no interior
Parceria Accesso – Consultoria
Empresarial passa a oferecer benefícios da Pluxee
Entidade recebe recomendação para manutenção da 9001:2015
Sulpetro amplia quadro de assistentes comerciais para atender revenda no interior
Você também pode ajudar de outras formas na continuidade do trabalho da instituição:
Depósito Solidário
Doações de Produtos e serviços
Chave PIX CNPJ: 92967702/0001-67
Junte e doe suas tampinhas de plástico e ajude no custeio do tratamento e educação de crianças e jovens com deficiências atendidas gratuitamente pelo Educandário São João Batista.
Sua escola, empresa , clube ou instituição religiosa por ser um dos nossos pontos de coleta de tampinhas, participe!
Tampinhas de plástico: refri, água, leite, produtos de limpeza, higiene, alimentos, remédios, etc.
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Apoio:
Voluntariado
Realização: (51) 9894-14981 (51) 3246-5655
MERCADO
De que forma a elevação do percentual de adição de biodiesel ao diesel tem impactado postos e consumidores
PG. 06
VIDA SINDICAL
Entidade lança campanha com foco na retomada dos negócios
PG. 11
PERGUNTE AO JURÍDICO
Os desafios da reconstrução
PG. 13
CONTAS EM DIA Reforma Tributária avança no Parlamento brasileiro
PG. 14
Diversificação de receitas e precificação eficiente em postos de combustíveis
PG. 22
Ser reconhecida como entidade de referência na liderança dos interesses do comércio varejista de combustíveis e conveniências, valorizando os representados, colaboradores e parceiros, influenciando positivamente as políticas do setor.
MISSÃO
Buscar condições para as empresas do comércio varejista de combustíveis e conveniências no Rio Grande do Sul a fim de gerar bons resultados, defendendo e desenvolvendo nossos representados.
REPRESENTATIVIDADE: Atuamos na defesa da categoria, protegendo os interesses dos nossos representados.
ÉTICA: Demonstramos transparência e credibilidade, valorizando as boas práticas do setor.
VALORIZAÇÃO DA CATEGORIA: Atuamos com respeito e comprometimento com os representados.
SUSTENTABILIDADE: Defendemos o desenvolvimento econômico e socioambiental, qualificando as relações com as partes interessadas.
RESULTADOS: Valorizamos a excelência da gestão e a rentabilidade como fonte do progresso da categoria que representamos.
Presidente João Carlos Dal’Aqua
1º Vice-Presidente Eduardo Pianezzola
2º Vice-Presidente Ildo Buffon
3º Vice-Presidente Gilson Becker
4º Vice-Presidente Márcio Pereira
5º Vice-Presidente Ciro César Fogiarini Chaves
6º Vice-Presidente Claiton Luiz Tortelli
1º Secretário Ricardo Buiano Hennig
2º Secretário George Zardin Fagundes
3º Secretário Heitor Lambert Assmann
1º Tesoureiro Fabrício Severo Braz
2º Tesoureiro Caroline Lopes
3º Tesoureiro Jarbas Bobsin
Diretor para Assuntos Econômicos Gustavo Sá Brito Bortolini
Diretor de Assuntos Legislativos 1 Amauri Celuppi
Diretor de Assuntos Legislativos 2 Vinícius Kauer Goldani
Diretor-Procurador Sadi José Tonatto
Diretor para Lojas de Conveniência Robinson Taube
Diretor para Postos de Estrada Orivaldo José Goldani
Diretor para Postos Revendedores de GNV Luís Frederico Otten
Diretor de Meio Ambiente Marcus Vinícius Dias Fara
Suplente 1 Adan Silveira Maciel, Suplente 2 André de Carvalho Gevaerd, Suplente 3 Ângelo Galtieri, Suplente 4 Cristiane
Riss, Suplente 5 Darci Martins, Suplente 6 Douglas Luís Santin, Suplente 7 Edo Odair Vargas Rodrigues, Suplente 8 Gilberto
Braz Agnolin, Suplente 9 Gustavo Farias Stavie, Suplente 10 Luís Eduardo Baldi, Suplente 11 Roberto Luís Vaccari
Conselheiro Fiscal 1 Hardy Kudiess
Conselheiro Fiscal 2 Josué da Silva Lopes
Conselheiro Fiscal 3 Fernando Pianezzola
Conselheiro Fiscal Suplente 1 Aires Jari Haetinger
Conselheiro Fiscal Suplente 2 Rafael Bettin da Fonseca
NOVAS REGIONAIS E DIRETORES DO SULPETRO METROPOLITANA: Gustavo Bortolini, George Fagundes, Vinícius Goldani | VALE DO RIO PARDO: Heitor Assmann | LITORAL NORTE: Gilson Becker | SUL: Rafael Betim da Fonseca | CAMPANHA/FRONTEIRA-OESTE: Vinícius Fara, Gustavo Stavie, Adan Silveira Maciel | MISSÕES: Roberto Vaccari | CENTRAL: Darci Martins | ALTO URUGUAI: Cristiane Riss, Gilberto Braz Agnolin, Luís Eduardo Baldi
As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são de responsabilidade da Revista Posto Avançado.
Conselho Editorial: Ailton Rodrigues da Silva Júnior, Eduardo Pianezzola, Gilson Becker, João Carlos Dal’Aqua e José Ronaldo Leite Silva.
Coordenação: Ampliare Comunicação ampliarecomunicacao.com.br
Edição Neusa Santos (MTE/RS 8544)
Reportagem: Cristina Cinara e Neusa Santos
Revisão: Press Revisão
Capa: Freepik
Projeto gráfico e diagramação: Entrelinhas Conteúdo & Forma entrelinhasconteudoeforma.com.br
Impressão: Cromo Gráfica e Editora (1.055 exemplares) www.sulpetro.org.br WhatsApp (51) 3930.3800 www.facebook.com/sulpetro Instagram @sulpetro_rs linkedin.com/company/sulpetro
A catástrofe climática que afetou o Rio Grande do Sul segue gerando preocupações para diversas áreas econômicas. O segmento logístico foi duramente prejudicado pelas inundações, interrompendo, entre outros canais, grande parte das ferrovias. E, desde então, a malha férrea encontra-se danificada e desconectada do restante do país.
Com isso, há a impossibilidade de transporte de combustíveis, já que parcela significativa dos produtos chega por esse modal, especialmente o etanol. A estimativa é que 80% deste sejam levados via trilhos. Estima-se que o Estado tenha apenas um trecho funcionando e está sem conexão ferroviária com Santa Catarina e, por consequência, outros estados.
No entanto, temos constatado certa morosidade, tanto do governo federal quanto da concessionária responsável pela malha férrea, em relação a medidas para reverter os danos estruturais e viabilizar a
retomada das ferrovias. Além da dependência de um único modal, os combustíveis chegam com custos mais elevados devido à dificuldade de transporte, que, inevitavelmente, são repassados aos consumidores.
Há algumas semanas, tivemos o anúncio do bloqueio de R$ 11,4 milhões na previsão orçamentária da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para 2024. O corte deve refletir na fiscalização do mercado de combustíveis. Por falta de verba, a ANP também já limitou a abrangência da pesquisa de preços em postos.
O ramo da revenda de combustíveis, mais uma vez, é acometido por decisões (ou pela falta delas) dos órgãos governamentais. É a população gaúcha e a atividade empresarial arcando com prejuízos decorrentes das inundações e da inércia de entes públicos e das concessionárias de serviços.
“O ramo da revenda de combustíveis, mais uma vez, é acometido por decisões (ou pela falta delas) dos órgãos governamentais.”
João Carlos Dal´Aqua Presidente – Sulpetro
Mas também temos notícias positivas, levando nossa entidade ao interior do Estado, por meio dos encontros “Junto com o Revendedor”. É uma rica oportunidade para trocar ideias, esclarecer dúvidas e estar mais próximo dos empreendedores. Além disso, conquistamos a recomendação para a renovação da Norma ISO 9001:2015, por mais um ano, motivo de orgulho e de reconhecimento às ações desenvolvidas pelo Sulpetro!
Óleo diesel congelado na bomba; borra concentrada nos tanques do posto de combustíveis; acúmulo no filtro de veículos (prejudicando o funcionamento de máquinas para escavação e terraplanagem), baixo ponto de fulgor e insatisfação dos consumidores com a qualidade dos biocombustíveis são apenas alguns dos percalços que os revendedores gaúchos têm enfrentado com a elevação do percentual de adição de biodiesel ao diesel para 14%.
Desde março, a mistura, chamada de diesel B, aumentou e ainda passará para 15%, em 2025.
Um dono de posto, localizado na Zona Sul do Estado, revela que o diesel chegou a congelar na bomba e o produto não saía no bico do equipamento, por conta do frio registrado em junho deste ano. “Tínhamos que esperar até as 9, 10 horas da manhã para pegar um solzinho na bomba e, aí sim, conseguir comercializar o produto, sem contar que o cliente ficava olhando a bomba ligada e o visor parado”, lamenta o empresário. Ele informa, também, que os filtros estão sendo trocados com muita frequência, sendo que somente entre os meses de maio e junho já foram quatro vezes. “Aqui, tivemos muitos problemas e clientes reclamando”, afirma.
Na mesma linha de acontecimentos, um empresário do ramo da revenda de Encruzilhada do Sul relata contratempos com o combustível, como a formação de borra nos tanques. “Quando a concentração de biodiesel era menor, isso não acontecia”, recorda o comerciante. Ele lamenta o fato de que os clientes costumam não entender que a origem do problema é o biodiesel. “Eles sempre sugerem que é má qualidade do diesel. Mesmo que o
consumidor armazene o produto em galões e exponha-o à umidade, eles costumam culpar o posto, quando têm algum prejuízo, e não entendem que o biodiesel não pode ser guardado desta forma”, reclama o revendedor.
Quanto a indenizações, ele refere que já houve solicitação de auxílio para pagar conserto em trator, por exemplo. “Mas nunca efetuamos nenhum pagamento. Sempre analisamos os casos e mostramos aos clientes o estado em que o diesel sai da bomba, após passar pelos filtros, e mantemos todo o cuidado necessário, com as drenagens em dia”, explica o empreendedor.
Como medidas preventivas, o posto observa a qualidade do produto na drenagem, descartando os primeiros mililitros até ficar suficientemente limpo. “Na bomba sempre sai íntegro o biocombustível, até por causa dos filtros, e do alto giro do estoque”, diz. Segundo ele, foi possível notar que o problema ocorre mais com clientes que estocam o produto de forma equivocada e com exposição à umidade ou outras interferências do ambiente, como sol, frio, calor e chuva.
Desde 31 de julho, está em vigor a Resolução nº 968, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a qual estabelece as especificações dos óleos diesel destinados a veículos ou equipamentos dotados de motores do ciclo diesel, além das obrigações quanto ao controle da qualidade a serem atendidas pelos agentes econômicos.
A Resolução define a periodicidade de realização da drenagem de fundo de tanque. “Para a revenda, ou se faz uma drenagem semanal dos tanques, ou quinzenal, mas com a condição que se faça uma medição diária do nível de água”, orienta o assessor jurídico do Sulpetro Cláudio Baethgen. De acordo com o advogado, quem possui controle eletrônico no posto já tem essa medição diária. “Basta imprimir o relatório e ir guardando”, acrescenta.
Em caso de identificação de presença de água livre, deverá ser realizada imediatamente a drenagem do fundo do tanque. Se a medida não for suficiente, o agente regulado deverá efetuar a limpeza dos tanques. Se isso ainda não for o suficiente, terá que buscar uma empresa especializada, registrando todo o ocorrido.
A Fecombustíveis criou um formulário para que sejam registradas ocorrências com a mistura B14 (formação de borras, entupimento de filtros, problemas em caminhões/ máquinas, etc.). Nele, é possível anexar fotos que servirão como ilustração para o grupo do qual a Federação participa, juntamente com outras entidades (IBP/ Anfavea/CNT/Sindipeças/ Abimaq, entre outras). O objetivo é reunir argumentos para que os aumentos da mistura ocorram com a comprovação de qualidade.
Se você tiver informações para enviar, basta acessar o QR Code abaixo:
DRENAGEM SEMANAL DO FUNDO DO TANQUE DEVE SER REGISTRADA EM UM DOCUMENTO/ PLANILHA CONTENDO OBRIGATORIAMENTE:
Razão social e CNPJ da empresa, tipo de diesel, número do tanque, funcionário responsável pela drenagem e pelo volume drenado, caso exista o que drenar, ou
Drenagem quinzenal do fundo do tanque: esta opção é facultada apenas ao revendedor de combustíveis (TRR e Distribuidoras não têm essa opção), que poderá fazer a drenagem em um prazo maior. Contudo, nesse caso, também terá que realizar e anotar o monitoramento diário de água de seus tanques de diesel, o que implicaria em mais um registro adicional para a execução e guarda.
Sugestão de tabela para que os estabelecimentos possam fazer as medições.
PONTO DE FULGOR PREJUDICADO
O ponto de fulgor do biocombustível é outra adversidade enfrentada pelas revendas, pois vêm sendo apontados problemas, independentemente da fonte provedora (distribuidora). Segundo o assessor jurídico Cláudio Baethgen, mesmo sabendo que o ponto de fulgor não pode ser averiguado pelo revendedor in loco, sendo necessária a realização de exame laboratorial que leva muitos dias, as medidas adotadas pelos órgãos de controle e fiscalização voltam-se somente contra a revenda, desconsiderando os demais agentes da cadeia (produtor e distribuidor). “Os órgãos têm exigido formalização de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), com imposição de multas pesadas para além do aspecto reputacional do revendedor”, esclarece o advogado.
Um revendedor do sul do Estado se queixa do impacto na cidade, ficando “com o nome manchado” perante a sociedade e os clientes. “Somos embandeirados e só compramos da companhia. E todos os meses, mandamos analisar os produtos para ver a questão do ponto de fulgor e do teor de biodiesel por conta própria, porque a distribuidora diz que o problema não é dela”, reclama o revendedor.
O Sulpetro está estudando a adoção de medidas protetivas à defesa dos interesses da revenda em relação a essa situação.
A formação de mais borra no diesel com maior teor de biodiesel ocorre devido à maior capacidade de reter água do biodiesel”
Engenheiro mecânico Guilherme Jank, diretor da JS Engenharia Ltda.
Que cuidados o posto deve ter na instalação do Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis (SASC)?
Além da vistoria e do laudo técnico anual realizado por empresa especializada, o posto deve manter uma rotina de inspeção e limpeza de todos os componentes do SASC. Os “spills” de descarga (bocal de descarga) de combustível devem ser mantidos secos e limpos após cada descarga de produto. Já quanto aos “sumps” das bombas de abastecimento e filtros de diesel, recomenda-se uma inspeção semanal. Os “sumps” de tanque (boca de visita dos tanques), por terem uma dificuldade maior para seu acesso, recomendamos a realização mensal. O posto também deve ter atenção nas tampas de vedação das descargas seladas de combustível. A borracha de vedação desses equipamentos costuma
apresentar desgaste devido ao tempo de uso e ao próprio contato com o vapor dos combustíveis. Isso pode causar problemas de vedação e a consequente entrada de água nos tanques de armazenamento de produto.
Uma das queixas quanto ao biodiesel é o entupimento de filtros e formação de borras. Como isso pode ser evitado?
A formação de mais borra no diesel com maior teor de biodiesel ocorre devido à maior capacidade de reter água do biodiesel (tem característica mais higroscópica).
Não que o diesel de origem fóssil não tenha essa característica. Mas, no biodiesel, é maior, favorecendo a formação de micro-organismos e a oxidação. Dessa forma, temos que evitar ao máximo o contato de água com esse diesel. De qualquer maneira, a própria umidade do
ar, que entra no tanque pelas tubulações de respiro durante os abastecimentos, pode desencadear esse processo de formação de borra. E, aqui no RS, durante o inverno gaúcho, nos períodos de frio intenso, quando as temperaturas estão próximas de 0ºC, se tivermos um biodiesel com maiores proporções/ concentrações de gordura animal, a tendência é que, quando ele esfrie, comece a formar cristais de parafina e surja uma perceptível névoa branca (ou “turvação”). Essa parafina sai da solução e começa a ficar presa em filtros de combustível e linhas. A recomendação é retornar o diesel para o tanque de armazenamento no período da noite –, se o posto não operar no formato 24 horas –, e evitar que o diesel fique armazenado nos reservatórios dos filtros, reduzindo a exposição a temperaturas muito baixas e, consequentemente, a formação dos cristais.
Borra é expelida para a outra extremidade do tanque quando o combustível é descarregado. Ela, muitas vezes, passa a ser notada somente quando começa a aparecer nos filtros de diesel e bombas, caracterizando que já está praticamente na altura do tubo de sucção (“pescador”) do tanque. Quando isso acontece, é necessária a realização de uma limpeza interna no tanque de armazenamento de combustível. As limpezas internas dos tanques, que antes eram realizadas a cada seis ou sete anos, passarão a ser necessárias a cada três ou quatro anos, dependendo do volume de venda do empreendimento.
Revendedores da região das Missões participaram ativamente da reunião-almoço.
O salão do Villas Hotel, em Santo Ângelo, ficou lotado com a presença de mais de 40 empresários do setor de postos de combustíveis da região das Missões, em 30 de julho, para participar do evento “Junto com o Revendedor”, promovido pelo Sulpetro. Na reunião-almoço, o presidente da instituição destacou a importância da representatividade da categoria e da comunicação para com os revendedores e a sociedade. “Se não estivermos preparados, estruturados e legalmente organizados, não somos escutados”, alertou João Carlos Dal’Aqua.
Ele lembrou o significado da filiação da entidade junto à Fecombustíveis e à Fecomércio-RS. “Elas têm uma força legislativa enorme. E sofremos a dor do comerciante, em um país onde o Estado tem o costume de tutelar ações, querendo que
a gente faça exatamente o que ele quer fazer. Mas precisamos desamarrar isso”, avisou o dirigente.
Questões relacionadas a mudanças na legislação do ramo da revenda também foram debatidas no encontro. O assessor jurídico ambiental Maurício Fernandes da Silva abordou o novo entendimento do Ibama para a cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), recolhida trimestralmente. “Até o ano passado, cada faturamento bruto era contabilizado por CNPJ de forma independente, seja da matriz ou de cada uma das filiais, para efeitos de apuração e enquadramento do porte definidor do valor da taxa. Agora, ele é somado à receita da matriz e das eventuais filiais”, explicou o advogado. Ele acrescentou
que, conforme o montante do faturamento, há reflexo direto no valor da TCFA a ser pago pelo posto. Outro tema discutido foi a Resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nº 968, a qual estabelece novas especificações para o ciclo diesel e controle de qualidade, que entrou em vigor no dia 31 de julho. “Para a revenda, ou se faz uma drenagem semanal dos tanques, ou quinzenal, mas com a condição que se faça uma medição diária do nível de água. Quem tem controle eletrônico no posto já tem essa medição diária. Basta imprimir o relatório e ir guardando”, recomendou o assessor jurídico Cláudio Baethgen. Ele também apresentou uma sugestão de tabela para que os estabelecimentos possam fazer as medições e anotar as informações.
Ubirajara Pizzolotto, do
de
Rodolfo Burmann, do Posto Burmann, de Catuípe, foi sorteado com uma licença da Argo Sistemas.
O Sulpetro lançou, em junho, uma campanha que busca a valorização dos postos de combustíveis gaúchos. Após as enchentes que atingiram o Estado em maio, afetando o atendimento e causando estragos em muitas revendas, a entidade promoveu a ação com foco na retomada dos negócios e na reconstrução das cidades.
Sob o mote “Reagir. Retomar. Reconstruir”, a iniciativa visa estimular os empresários neste período de alinhamento da gestão. Canecas e adesivos personalizados foram encaminhados aos associados, e as artes foram disponibilizadas para que os postos possam imprimir e aplicar nos locais adequados.
Para baixar as artes, acesse aqui.
Para falar sobre boas práticas de mercado do segmento varejista de combustíveis, o Sulpetro recebeu, em 3 de julho, o diretor do Procon de Porto Alegre, Rafael Gonçalves. Entre os pontos debatidos na reunião, estiveram os efeitos das enchentes provocados no abastecimento de combustíveis e na variação de preços dos produtos, além das ações de fiscalização nas revendas efetuadas nas últimas semanas.
“Trabalhamos para defender os interesses da categoria dos revendedores de combustíveis, que passam, entre outras questões, por um mercado livre, justo e honesto”, comentou o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua. Ele destacou a importância da parceria de órgãos, como o Procon, para que os estabelecimentos comerciais possam garantir a oferta de produtos e serviços de qualidade ao consumidor. “Com a atuação e o apoio de diversas instituições, podemos ter empresas fazendo bons negócios, comercializando itens com responsabilidade e gerando receita”, acrescentou o dirigente.
Também participaram da reunião o assessor jurídico Cláudio Baethgen e o diretor executivo Ailton Rodrigues da Silva Júnior.
O corte no orçamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para este ano foi um dos tópicos discutidos na reunião de Diretoria do Sulpetro, realizada em 9 de julho, em Porto Alegre. A preocupação do segmento da revenda é que a redução, em torno de 20% nos recursos destinados pelo governo federal ao órgão regulador, possa refletir nas iniciativas da ANP.
“Essa diminuição de verbas pode ter consequências no mercado, especialmente com relação às ações de fiscalização nos postos”, afirmou o presidente da entidade, João Carlos Dal’Aqua. Ele frisou que a falta de uma manifestação por parte do governo em “querer resolver a situação” gera incertezas e dúvidas para o ramo varejista de combustíveis.
Uma vez mais, a população gaúcha é chamada a reconstruir, após um evento extremo que nos afetou profundamente enquanto sociedade. Com a economia alicerçada na logística rodoviária, o setor da revenda é novamente chamado à sua responsabilidade. Mas e o segmento propriamente dito, como fica? As pequenas e médias empresas, que representam a maioria dos agentes revendedores, quem apoiará? Como se reerguerão? Essas são indagações que precisam ser enfrentadas a partir de uma análise do mercado do Rio Grande do Sul.
Primeiro: o cenário de competição do mercado vem apresentando forte mudança, com aumento da concentração do ambiente varejista e ampliação da atuação das distribuidoras de médio porte sobre o mercado, antes sustentado pelas três grandes companhias. Segundo: o mercado TRR, no diesel, vem aumentando sua participação, ultrapassando a barreira dos 30% das vendas efetuadas pelas distribuidoras, em 2023. Terceiro: no varejo, o crescimento da participação dos postos não vinculados (bandeira branca) para 22% das vendas das distribuidoras, no ano passado, tem potencializado e acirrado a pressão na competição.
Todo esse cenário, acrescido à queda de cerca de 25% na litragem comercializada, entre os meses de abril e maio de 2024, aponta para a necessidade de uma ação estratégica e com alta capacidade de resiliência da revenda varejista. Paralelamente a isso, é importante que a revenda reforce suas ferramentas de controle e prevenção no que diz respeito aos equipamentos operacionais, documentação de outorga e clareza de informação ao público consumidor, evitando autuações e perdas financeiras adicionais. Os órgãos de fiscalização, após a crise, tendem a intensificar suas operações de fiscalização, o que também será agravado pela vigência da RANP 968/2024, que prevê a realização do monitoramento e procedimentos de drenagem dos tanques de diesel.
Mais do que nunca, serão necessárias prevenção, organização e ferramentas de gestão aos revendedores varejistas.
Cláudio Baethgen
Assessor jurídico do Sulpetro
De modo geral, a reforma tributária prevê uma simplificação na cobrança de impostos. Atualmente, existem cinco tributos que seriam substituídos por apenas dois, sendo um gerenciado pelo governo federal – a chamada CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – e outro compartilhado entre estados e municípios –o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).
A reforma tributária pretende unificar os tributos federais (PIS, Cofins e IPI), estaduais (ICMS) e municipais (ISS). São tributos que apresentam a mesma base de incidência (consumo), o que justifica a unificação como forma de simplificar o sistema tributário e, principalmente, a vida dos contribuintes. Essa proposta visa reduzir a burocracia e tornar a tributação mais
transparente. Isso porque, no aspecto geral, ambos os tributos são semelhantes, concentrando a discussão da reforma, basicamente, pela criação de um regime dual regular para a junção de cinco impostos.
Além disso, a reforma objetiva acabar com o acúmulo de impostos ao longo das etapas do setor produtivo. A proposta é que cada etapa da produção pague apenas o imposto referente ao valor adicionado ao produto ou serviço. Ao mesmo tempo, os impostos passarão a ser cobrados no destino final, onde o bem ou serviço será consumido, e não mais na origem.
Com a simplificação da regra da tributação e a criação de um único imposto, percebe-se a intenção de tornar o sistema tributário mais atrativo e competitivo. Isso porque, de um lado, desonera o custo sobre o consumidor; de outro, combate a chamada “guerra fiscal” entre os estados para que empresas se instalem nesses locais. A reforma reduz a capacidade de estados e municípios de atrair empresas por meio da concessão de benefícios fiscais. A proposta também altera quanto os consumidores pagam pelos produtos consumidores diariamente.
Apresento a seguir um quadro-resumo preliminar das implicações da reforma tributária nos vários segmentos empresariais:
IMPACTO POSITIVO
Serviços: educação; saúde; transporte coletivo.
Produções culturais, jornalísticas e atividades desportivas.
Produções culturais, jornalísticas e atividades desportivas.
Produtos: medicamentos; itens de saúde; cuidados à saúde menstrual; alimentos sem açúcares; higiene pessoal; agropecuários.
Entidades religiosas e entidades com proibição de cobrança de tributos.
Fonte: InvestNews/Proposta em pauta no Senado
IMPACTO NEGATIVO
Proprietários de jatinhos, iates e lanchas terão IPVA.
Cobrança progressiva de imposto sobre herança ou doação.
“Imposto do pecado”: cigarros e bebidas alcoólicas.
Baixa renda: tributação adicional na cobrança da cesta básica.
O Sulpetro firmou parceria com a Accesso – Consultoria Empresarial, a qual oferece benefícios da Pluxee. Com a solução para gestão de frota, o objetivo é aumentar a lucratividade da revenda.
O Pluxee Frota garante automatização com sistema eficiente; aumento de crédito, por meio de expansão de valor disponível para os clientes; segurança de recebimento;
Cliente A abastece R$ 50 mil no Posto 1 por meio do sistema tradicional.
prazo de pagamento, pois o posto recebe da empresa em um dia, enquanto o prazo para os clientes é determinado mediante avaliação de crédito. Além disso, favorece a centralização de consumo, com as empresas passando a abastecer exclusivamente nos postos associados; fidelização de clientes; representação comercial, pois a Accesso possui profissionais que buscam novos clientes, e taxas variáveis ajustadas conforme o consumo.
Cliente A passa a abastecer exclusivamente no Posto 1, que começa a vender R$ 150 mil, antes divididos entre três postos.
Cliente A também abastece R$ 50 mil em outros dois postos (Posto 2 e Posto 3).
Total de abastecimento mensal: R$ 150 mil, divididos entre três postos.
Posto Nonemacher Ecoville Ltda.
Porto Alegre
Recebimento garantido: a revenda recebe da empresa em um dia, ampliando o fluxo de caixa.
Fidelização: Cliente A abastece apenas nos postos da rede credenciada.
Campus Nonoai Comércio de Combustíveis
Ltda. (duas filiais) Porto Alegre/Sapucaia do Sul
O Sulpetro ampliou o quadro de assessores comerciais para atender às revendas gaúchas. Cesar Gomes é graduado em Administração de Empresas e tem cinco anos de experiência no segmento. Ele é responsável pelas regionais Sul (com 22 cidades) e Vale do Rio Pardo/ Taquari (com 63 municípios). Já o assessor Leandro
Ferreira acumula 20 anos de atuação no setor e presta atendimento aos postos da Regional Metropolitana, a qual agrega 68 cidades.
Os profissionais são responsáveis pela divulgação e comercialização de produtos e serviços para associados, e da prospecção de novos sócios. Além de coletar as demandas do setor, eles também realizam o checklist preventivo, o qual analisa a manutenção dos pontos mais fiscalizados pelos órgãos regulamentadores nos postos. A iniciativa faz parte do lançamento do aplicativo desenvolvido pelo Sulpetro para apoiar os revendedores.
Nesta primeira etapa do uso da solução, os assessores realizam a checagem dos itens e repassam o relatório aos associados para que eles possam ajustar o que for necessário para evitar autuações. A novidade é mais uma ação da entidade com foco na sustentabilidade dos negócios e na qualificação da gestão.
Quer contatar o assessor?
Autoposto JR Ltda.
Porto Alegre
Posto Pinheirense (três filiais)
Pelotas/Pinheiro Machado
Rede Autoposto do Forte (três filiais)
Porto Alegre/Canoas
Rede Dona Carlota (filial)
Rio Pardo
Rede Emcar (três filiais)
Pelotas
Rede Farroupilha (12 filiais)
Canoas/Cachoeirinha/ Gravataí/Porto Alegre
Rede GBI (filial)
Rio Grande
Rede Leão (filial)
Alvorada
Regional Sul e Regional Vale do Rio Pardo/Taquari comercialsul@sulpetro.org.br (51) 99505.5860
Cesar Gomes
Regional Metropolitana comercialmetropolitana@ sulpetro.org.br (51) 99981.8065
Leandro Ferreira
Rede Millenium (filial)
Porto Alegre
Rede Quality (13 postos)
Lajeado/Portão/Estrela/Campo Bom/ Teutônia/Parobé/Porto Alegre/São Leopoldo/Encantado
Rede Trapézio (duas filiais)
Viamão/Campo Bom
Wingert Comércio de Combustíveis Ltda. (matriz e duas filiais)
Camaquã
O Sulpetro recebeu, em 24 de julho, a recomendação para a manutenção da certificação ISO 9001:2015 por mais um ano. Durante todo o dia, foram avaliados os processos do Sistema de Gestão, como “Gestão Estratégica e da Qualidade”, “Atendimento”, “Capacitação e Eventos” e “Recursos Humanos”, na prestação de serviços para o desenvolvimento e representatividade do setor do comércio varejista de combustíveis e lubrificantes do Rio Grande do Sul.
A primeira cerificação da instituição para a Norma ocorreu em 2017.
Conforme a auditora
Patrícia Verona, do ABS Quality Evaluations, não foram apresentadas não conformidades nas análises realizadas. “Observamos todos os procedimentos, sobre os quais conversamos com a equipe – incluindo treinamentos, iniciativas de promoção para novos associados e de apoio aos revendedores devido às enchentes –, realmente acontecendo”, comentou a auditora. Segundo ela, também é possível perceber melhorias realizadas nos
processos internos da instituição, a cada ano. “Vemos um atendimento com qualidade e velocidade”, acrescentou Patrícia.
O presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua, parabenizou os funcionários da entidade pela conquista, o que classificou como resultado do trabalho constante da equipe. “Temos uma grande responsabilidade com nossos associados, pois representamos uma gama de pessoas de diversas regiões e que estão lá na ponta da cadeia de combustíveis”, afirmou o dirigente.
Um dos objetivos da auditoria é avaliar a eficácia do Sistema de Gestão em atender continuamente aos objetivos especificados.
Com a ocorrência das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, no mês de maio, grande parte das ferrovias gaúchas foi interditada. E, desde aquele período, muitas delas ainda se encontram avariadas e sem ligação com o resto do país.
Uma das consequências das interdições é a impossibilidade de transporte de combustíveis, já que uma parcela significativa dos produtos chega por esse modal, especialmente o etanol. São diversas razões para os bloqueios nas ferrovias, incluindo túneis com dejetos ou trilhos arrastados pela força das águas. Informações dão conta de que o Estado tem apenas
um trecho funcionando, saindo de Santa Cruz do Sul e indo até o Porto de Rio Grande, na Região Sul. Além disso, o RS está sem conexão ferroviária com Santa Catarina e, por consequência, outros estados.
“Além da dependência de um único modal, os combustíveis carregados chegam ao Estado com custos muito mais elevados devido à dificuldade de transporte, que, inevitavelmente, são repassados aos consumidores”, manifesta o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua. Segundo ele, a população gaúcha não pode seguir arcando com prejuízos decorrentes das inundações.
Além da dependência de um único modal, os combustíveis carregados chegam ao Estado com custos muito mais elevados devido à dificuldade de transporte, que, inevitavelmente, são repassados aos consumidores.”
No dia 15 de julho, o vicegovernador do RS, Gabriel Souza, reuniu-se com dirigentes da Rumo Logística – concessionária que administra a Malha Sul –, os quais se comprometeram a apresentar, em cerca de 20 dias, um diagnóstico dos danos causados pelas enchentes no modal ferroviário do Estado. Além das condições gerais e preexistentes, o documento deve trazer o detalhamento das estruturas afetadas e comprometidas pelas chuvas, de acordo com o vice-presidente da empresa, Guilherme Penin.
Conforme a assessoria de imprensa do vice-governador, a empresa deverá apresentar um diagnóstico a partir do dia 19 de agosto.
“Qualquer modal logístico que tenha sido impactado pelas enchentes precisa apresentar um diagnóstico de danos das suas estruturas. O que estamos sentindo falta em relação à malha férrea, sob administração da Rumo, é justamente isso”, alertou o vice-governador Gabriel Souza.
Por meio de nota à revista Posto Avançado, a Rumo Logística informa que “A empresa está mobilizada no levantamento e na avaliação de todos os danos causados pelas chuvas que impactaram o Estado”.
Questionada se já há um cronograma em andamento para reparos das ferrovias, a empresa afirmou que, “dada a complexidade e abrangência da situação, ainda não é possível estimar prazos sobre
os procedimentos necessários. A empresa segue em diálogo com o Governo Federal (poder concedente) e demais autoridades competentes do setor para avaliação conjunta do cenário”.
Ministério dos Transportes
O Ministério dos Transportes está coordenando esforços para retomar as ferrovias no Rio Grande do Sul com a seriedade que o caso exige. A Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário, o
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estão em tratativas com o governo do Rio Grande do Sul para buscar a melhor solução para a malha ferroviária do Estado. Nesse sentido, foram solicitados levantamentos detalhados aos órgãos competentes para avaliar os danos e determinar as possibilidades de reparo para essa malha ferroviária tão importante para o escoamento da produção.
Grande parte das ferrovias do Rio Grande do Sul está avariada. O principal impacto está ligado ao transporte de combustíveis, e a distribuição de gasolina pela Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), para todo o Estado, também foi comprometida. Antes feito pelos trilhos, desde maio, o transporte ocorre por meio de caminhões. Qual é a avaliação do IBP sobre essa situação?
Não resta dúvida que é uma situação complicada, que envolve um trabalho logístico alternativo e custos adicionais ao sistema de abastecimento do Estado. Mas o trabalho feito pelas empresas locais, com a substituição do modal ferroviário pelo rodoviário e uma integração entre a Refinaria e os distribuidores de combustíveis e GLP, se mostrou efetivo e evitou o desabastecimento do Estado, mesmo no pico do problema quando boa parte das estradas travava, inclusive, o fluxo rodoviário.
Ainda assim, é extremamente importante retomar a ferrovia que traz mais eficiência ao sistema de abastecimento da região, reduzindo custos e, portanto, o
Portaria altera prazos para sistemas de recuperação de vapores
A Portaria nº 1.146, do Ministério do Trabalho e Emprego, publicada em 15 de julho, alterou os prazos para a implantação do sistema de recuperação de vapores, conforme a seguir:
preço aos consumidores. Essa análise precisa ser feita de forma integrada, pois o transporte de grãos também é fundamental ao Estado para escoar a produção. Entendemos que todos os trechos da ferrovia sejam relevantes e precisam ser recuperados, mas não elencamos prioridades neste momento.
O IBP já fez alguma estimativa das perdas/prejuízos registrados quanto ao transporte de combustíveis, até o momento, em função da interrupção das ferrovias?
Não calculamos os valores, mas o frete ferroviário é cerca de 30% menor que o rodoviário, além de exigir uma operação mais simples, pois transporta um volume maior por carregamento. O aumento do fluxo de caminhões nas instalações tem um custo adicional ao valor do frete.
O IBP já se posicionou junto ao governo gaúcho e ao federal, no sentido de cobrar medidas para a reconstrução das ferrovias gaúchas?
O governo gaúcho foi muito participativo e solícito no momento da crise e tomou decisões que
Ano de fabricação da bomba de combustível
De 2019 até 2028
De 2016 até 2018
De 2012 até 2015
De 2008 até 2011
De 2005 até 2007
Até 2004
É extremamente importante retomar a ferrovia que traz mais eficiência ao sistema de abastecimento da região”
Ana Mandelli, diretora executiva de downstream do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP)
permitiram o aumento da circulação de veículos no Estado, mantendo o abastecimento de combustíveis. Já falamos, sim, da importância da retomada dos fluxos ferroviários e aguardamos o retorno da avaliação detalhada e cronograma de recuperação. Sabemos que o desafio é grande, pois algumas estruturas foram muito danificadas. Mas temos a esperança que estes investimentos sejam viabilizados para o benefício dos consumidores gaúchos.
Data-limite para instalação do sistema de recuperação de vapor
31 de dezembro de 2038
31 de dezembro de 2035
31 de dezembro de 2034
31 de dezembro de 2033
31 de dezembro de 2031
31 de dezembro de 2029
POR ROSEANE MACHADO
@rosanefinancas
A diversificação de receitas é uma estratégia poderosa para aumentar a lucratividade dos postos de combustíveis. No entanto, é crucial não errar na precificação dos novos produtos e serviços oferecidos. Aqui estão dicas essenciais para diversificar as receitas e precificar corretamente cada item.
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Expansão da loja de conveniência: ofereça uma variedade de produtos, como lanches rápidos, bebidas e itens de higiene pessoal. Para precificar, analise os custos de aquisição e adicione uma margem que cubra as despesas operacionais e gere lucro. Pesquise os preços da concorrência para se manter competitivo.
Serviços automotivos: adicione serviços como troca de óleo e lavagem. Calcule os custos dos materiais e da mão de obra e defina um preço que reflita a qualidade do serviço e o tempo necessário. Ofereça pacotes promocionais para aumentar a adesão. O objetivo é fidelizar o cliente, mesmo assim o serviço precisa deixar uma margem.
A autora é empreendedora, professora de MBAs, palestrante, contadora, mestre em Controladoria, fundadora da RomaBC (@roma_bc) e cofundadora da Green+ (@greenmais_oficial).
• Conheça seus custos: calcule todos os custos envolvidos, incluindo aquisição, operação e marketing.
• Margem de lucro: estabeleça uma margem de lucro que seja competitiva e sustentável.
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Parcerias com restaurantes e cafeterias: estabeleça parcerias para abrir unidades de restaurantes rápidos ou cafeterias. Negocie um modelo de participação nos lucros ou arrendamento do espaço, garantindo um retorno financeiro atrativo. Mantenha os preços alinhados com o mercado local.
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Programas de fidelidade: implemente programas de fidelidade que recompensem os clientes por suas compras recorrentes. Ofereça pontos ou descontos e ajuste a precificação dos produtos participantes para absorver os custos das recompensas.
• Pesquisa de mercado: analise os preços da concorrência para ajustar suas ofertas de forma competitiva.
• Ajustes sazonais: esteja preparado para ajustar os preços conforme a demanda e os custos sazonais mudem.
• Monitoramento contínuo: revise regularmente a eficácia da sua estratégia de precificação e faça ajustes conforme necessário.
Espaços de conveniência para viagens: crie áreas de descanso e banheiros bem equipados. Considere uma taxa de uso simbólica ou inclua o custo nos produtos vendidos na loja de conveniência. O conforto oferecido justifica um preço ligeiramente maior. Com essas estratégias, você pode transformar seu negócio em um hub de conveniência e serviços, garantindo um fluxo constante de clientes e receitas.
Produtos sazonais e promoções: ofereça produtos sazonais e promoções temáticas. Ajuste os preços de acordo com a demanda esperada e os custos sazonais. Por exemplo, no verão, aumente a oferta de bebidas geladas com preços competitivos.
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