Território KLP - edição 01

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TERRITÓRIO KLP

EXPERIÊNCIAS SENSAÇÕES

Patricia Anastassiadis: arquitetura que dialoga com o entorno, a cultura, a memória e os sentidos

O encontro entre a exuberância da natureza gaúcha e a tradição da hotelaria europeia

Em volta do fogo

TERRITÓRIOS A PERCORRER

A missão da revista que se inicia nesta edição é revelar os territórios que o Kempinski Laje de Pedra se dispôs a desenvolver em benefício do turismo de alta renda para a Serra Gaúcha, para o Rio Grande do Sul e para o país.

O primeiro território a ser resgatado é o das memórias afetivas que marcaram por décadas as famílias do Sul do país que tinham no antigo Laje de Pedra a sua querência, seu lugar de encontros e de eventos que marcaram gerações. O novo Laje de Pedra, agora sob as lentes da Kempinski –a rede que atende os hóspedes mais exigentes deste mundo desde 1897 –, renascerá como um novo ícone da hotelaria neste continente, restabelecendo a posição que o Laje ocupou durante muitos anos no país, e atraindo adicionalmente o público frequentador dos destinos de alta renda pelo mundo, com impacto significativo na imagem e na economia da região.

O segundo território é o da cultura gaúcha. Diferentemente do caminho percorrido pela hotelaria local, que procura se inspirar na arquitetura alpina europeia, entendemos que o verdadeiro luxo, que os nossos clientes procuram, é poder viver a cultura local de maneira única e exclusiva. O KLP será a vitrine elegante e sofisticada da cultura rio-grandense para o mundo.

O outro território a ser revelado são os Campos de Cima da Serra, maravilhosa região que se inicia em Canela e vai até a divisa norte do estado, tão pouco conhecida mesmo pelo público gaúcho. Aprendemos com Paulo Hafner – que, com seus cavalos crioulos, explora o local artesanalmente há décadas – ser essa uma das regiões menos penetradas pelo homem no mundo. Sua densidade habitacional é de fato surpreendentemente 30% inferior à da Amazônia, uma indicação de que ela permanece intacta, com seus prados salpicados de araucárias e recortados por uma infinidade de rios e cachoeiras, que despencam em cerca de 35 cânions ainda pouco conhecidos pelo homem.

O KLP será um hub para expedições exclusivas e seguras a essa magnífica região, que nada deve aos seus pares na Patagônia, no Canadá ou na Nova Zelândia, há muito descobertos e procurados pelo público interessado em experiências imersivas na natureza.

Outros territórios que procuraremos revelar a partir do KLP serão compartilhados com os leitores nas próximas edições. Espero que gostem.

José Paim de Andrade Júnior, Sócio do Kempinski Laje de Pedra

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MENSAGEM DO INCORPORADOR

KEMPINSKI, UMA CONSTELAÇÃO DE

125ANOS

PPara além da interpretação literal, o mapa da página seguinte, em fundo royal blue, mostrando a localização dos hotéis Kempinski pelo mundo, lembra a imagem de uma constelação. Cada ponto marcado ali é, de fato, uma estrela no restrito e seleto universo da hospedagem de luxo mundial.

A mais antiga empresa hoteleira de luxo da Europa acaba de chegar aos 125 anos como sinônimo de excelência, personalização e exclusividade. Enquanto construía essa reputação prestigiada e admirada mundialmente, o grupo encontrava a sua vocação: a gestão de hotéis grandiosos, de altíssimo padrão.

De Havana a Pequim, os hotéis Kempinski são líderes de mercado em suas localidades ou empreendimentos de referência em seu segmento específico. O portfólio inclui propriedades históricas, hotéis de estilo de vida urbano premiados, resorts excepcionais e residências de prestígio. O Hotel Adlon Kempinski, em Berlim, o Kempinski Mall of the Emirates, em Dubai, o Grand Hotel des Bains Kempinski St. Moritz, na Suíça, e o Çiragan Palace Kempinski, em Istambul, encabeçam a lista de endereços famosos da rede. São os lares da elite política, econômica e artística global.

4 TRADIÇÃO E LUXO
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Hotel Vier Jahreszeiten Kempinski Munich

Ao longo de tantas décadas e épocas diferentes – dos encantos da Belle Époque às extravagâncias dos opulentos anos 1970 –, o grupo vem lidando de forma exitosa com uma interessante dinâmica de superação: os hóspedes sabem do alto nível de hospitalidade que vão encontrar, mas ainda assim são surpreendidos.

A cada novo encontro, um hotel Kempinski parece dizer “por favor, caro hóspede, aumente suas expectativas” – para que possam ser superadas, claro.

A aposta bem-sucedida é combinar a elegância moderna e clássica europeia – uma herança que o nome Kempinski carrega – com o que há de mais único e excepcional na região.

O resultado são experiências enraizadas na

cultura, na história e na identidade locais, propostas dentro de uma expertise de primeira classe, com padrões excepcionais. Por isso, cada Kempinski, seja nos Alpes ou no deserto, em meio a uma paisagem nevada ou em praias douradas, consegue ser único. Na rede, hospitalidade é personalização.

A constelação Kempinski segue revelando novas estrelas, em mais de 30 países. Entre os destinos mais recentes estão Lombok, Dubai, Arábia Saudita e Istambul. Mais de 20 novos projetos estão em desenvolvimento. O Kempinski Laje de Pedra Hotel & Residences, em Canela, com inauguração prevista para 2026, já ilumina o quadrante americano mais ao sul. O Brasil agora tem sua estrela Kempinski.

O nome Kempinski é sinônimo de hotelaria de alto padrão, com excelência em gastronomia, serviços, localização e estrutura. TRADIÇÃO E LUXO Kempinski Hotel Berchtesgaden Bavarian Alps

O tradicional grupo hoteleiro Kempinski, hoje com sede em Genebra, na Suíça, começou sua história em Berlim, na Alemanha, em 1897. Berthold Kempinski, um comerciante de vinhos e dono de restaurante, é o fundador da marca.

É em torno da boa gastronomia que a Kempinski fez história: são do final dos anos 1920 as primeiras performances criadas para que os clientes do restaurante vivessem experiências únicas, e não apenas consumissem produtos.

Quando a família entrou em definitivo no ramo hoteleiro, sob o comando do genro do fundador, o nome Kempinski já trazia uma reputação diferenciada. A marca continuou com a nova geração da família e sobreviveu às épocas mais adversas, incluindo duas guerras mundiais.

No início dos anos 1950, inaugurou em Berlim o Hotel Kempinski, que por 20 anos desfrutou do status de único hotel de luxo na cidade. Depois vieram hotéis em Munique,

Hamburgo e Frankfurt. Os principais destinos turísticos da Europa, além da Alemanha, também foram cobertos. O passo seguinte foi em direção à Ásia. Em 1992, com o Kempinski Hotel Beijing Lufthansa Center, a marca chegava à China. Foi uma das primeiras empresas internacionais a abrir hotéis em destinos importantes da África e do Oriente Médio. Em 2017, fez sua estreia nas Américas, com o primeiro hotel de luxo em Cuba, o Gran Hotel Manzana Kempinski La Habana.

EMOÇÕES EXPERIÊNCIAS MEMÓRIAS

8 O NOVO KLP

O complexo ocupa uma área de 61 mil metros quadrados. São mais de 350 apartamentos, que terão de 54 a 290 metros quadrados.

NNa forma ou na ambientação, o novo Kempinski Laje de Pedra é uma extensão caprichosa do que se vê no entorno, uma região farta em belezas naturais intocadas. Em suas linhas, suas curvas, na matéria-prima, nas cores e tons, texturas e acabamentos, também é a continuidade de uma história. O respeito à herança de diversos povos que ocuparam o local ao longo do tempo – indígenas, colonizadores e imigrantes – é o que dá nitidez ao olhar contemporâneo empregado no projeto assinado por grandes nomes da arquitetura: Perkins & Will, Anastassiadis Arquitetos e Sergio Santana Planejamento e Desenho da Paisagem.

O empreendimento presta reverência a uma história, mas também conta uma nova. A narrativa KLP é centrada em memória, natureza e arte. O resultado é que a primeira bandeira Kempinski na América do Sul não coloca a Serra Gaúcha apenas entre os mais cobiçados destinos de luxo do mundo, mas entre os mais singulares também. Como hotel ou residência, o KLP nasce global com alma local. Um time de profissionais vocacionados foi reunido para tornar real essa singularidade e firmar um importante compromisso do projeto com os hóspedes e residentes: emocionar.

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“Ao projetar um marco mundial do turismo de luxo, não poderíamos apagar as quatro décadas de história do Laje de Pedra, mas enaltecê-las e celebrá-las”, explica Douglas Tolaine, Diretor de Design da Perkins & Will.

O projeto vem recebendo reconhecimentos nacionais e internacionais do mercado. O prêmio no DNA Paris Design Award 2022, na categoria Arquitetura de Hospitalidade, é um dos mais recentes. O KLP sintetiza uma tendência: o respeito à natureza e às pessoas sem abrir mão da excelência do design e dos processos. “Para além das vantagens ambientais, o retrofit permite também revitalizar construções antigas preservando características originais, mantendo viva a memória desses espaços”, comenta Douglas.

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Douglas Tolaine

Além da operação hoteleira, o KLP terá residências privadas com mordomo, adega e garagem privativa – que poderão ser adquiridas pelo sistema de propriedade compartilhada. Um sistema exclusivo para uso dos proprietários possibilita permutar semanas e escolher quando será a hospedagem.

"Vivenciar, explorar e pesquisar se conectando com o contexto e toda a riqueza geológica, social, de fauna e flora abundante do entorno, entendendo e se conectando com as tradições, os costumes, a natureza e a história, nos permitiu construir um projeto único."

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Pool Spa

Varanda Residencial 151 C

"Incrível! Pensar na natureza como a origem de um cenário luxuoso me faz acreditar que o Brasil é o futuro deste mundo em eterna mudança. Sucesso, estarei aqui em breve!"

Ricardo Pomaro, Visitante do Laje Xperience

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O complexo é superlativo. Fazem parte dele cinco bares, quatro restaurantes e delicatessen padrão internacional cinco estrelas, com amplos terraços e enoteca. O anfiteatro tem 600 metros quadrados e pode receber até 300 convidados ao ar livre. A academia ocupa 1 mil metros quadrados. O SPA padrão europeu tem jacuzzis e vista para o vale, e há também clube para crianças com monitoria, piscinas aquecidas, centro de convenções.

A artista plástica Heloisa Crocco se juntou ao projeto com uma contribuição-chave para consolidar todo o conceito no qual se fundamenta o empreendimento antes mesmo de ser inaugurado. É dela a instalação que protege o Laje de Pedra enquanto o retrofit acontece (leia mais sobre o Casulo na página 21).

“Por muitos anos, a laje de pedra ficou escondida pela construção do hotel. Este foi o ponto de partida da ideia de encasular o existente para depois revelar a transformação”, comenta Heloisa, que teve a parceria da Divisão de Efêmeros e do Proloja.

“O projeto todo tem uma preocupação linda com a origem da região. Estudei muito os materiais locais. Estou muito feliz com o resultado”, resume a artista.

Respeitar as origens, os materiais, a sustentabilidade, a cadeia produtiva, a memória e as pessoas de cada região onde desenvolve um projeto é uma característica marcante no trabalho do escritório Anastassiadis Arquitetos, que assina todo o interior das Kempinski Residences. “Assim você contextualiza o projeto e faz com que as pessoas ali sintam orgulho”, explica Patricia Anastassiadis, uma das arquitetas mais respeitadas e prestigiadas de sua geração. Enquanto seu processo criativo, baseado na preservação da identidade local, está impregnado de fatores sensoriais, o Vale do Quilombo se encarregou do resto: a força e a beleza naturais emocionaram a arquiteta.

“Nosso papel é levar a alma do Vale do Quilombo para dentro do Kempinski Laje de Pedra. Porque não se trata apenas de uma hospedagem, mas da imersão em uma história e uma geografia nada triviais”, ressalta ela.

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Gastronomia

ARQUITETURA QUE DIALO GA COM O ENTORNO, A MEMÓRIA E OS SENTIDOS

Território KLP - O que foi mais desafiante no projeto para o Kempinski Laje de Pedra?

Patricia - Acredito que não desafiante, mas o mais importante para mim foi entender o local, a sua cultura, a relação com a memória e a história do prédio e do hotel que já existia, antes do Kempinski, e tentar traduzir isso nas experiências dos espaços.

Território KLP - Qual foi o ponto de partida primordial para tornar a experiência de estadia singular?

Patricia - O ponto de partida foi entender a materialidade do local, pois temos na frente da

Patricia Anastassiadis, arquiteta, sócia-fundadora do escritório Anastassiadis Arquitetos, é responsável pela arquitetura de interiores do projeto Kempinski Laje de Pedra. Seu escritório já desenvolveu projetos para marcas como Four Seasons, Oetker Collection, Fairmont, Club Med, Ritz Carlton, Hilton, Grand Hyatt, Sisley, Jean Georges Vongerichten, entre outros. construção o cânion, as formações basálticas, a vegetação nativa, as cores do entorno. Obviamente entender os materiais e a história pregressa, a importância dos tropeiros na região, como esse local foi descoberto e, assim, traduzir isso nos materiais a serem utilizados. Desde o basalto, que começa no hall de entrada, fazendo uma alusão aos rochedos e ao cânion, até a relação com a própria canela, que é a árvore que dá nome à cidade, tudo está presente nesse passeio pelo lobby de entrada até a área de estar, com o piso de madeira canela, duas lareiras grandes – fazendo referência ao fogo, que era

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Foto: Victor Affaro

aceso na estrada e nos momentos de paragem dos tropeiros, o mesmo fogo para a manutenção da vida e que possibilitava a continuidade dessas longas viagens. Então, a ideia da chegada ao Kempinski Laje de Pedra tem muito dessa relação com caminhadas, descobertas e travessias, que se davam por toda a região.

Território KLP - Como profissional e hóspede, com expectativas de hospitalidade, o que você acredita que um projeto de hotelaria de luxo precisa ter?

Patricia - Todo esse processo que envolve um projeto de hotelaria chamado de luxo, ou de outra nomenclatura, é uma categoria com uma expectativa alta. Na minha opinião, o mais importante é primeiro entender o local onde se está, porque não adianta projetar no Sul do Brasil e impor uma influência aleatória para esse processo, sem entender a localização, a história, os costumes regionais e os

materiais. Acredito que a grande diferença do processo de criação da hotelaria de luxo é você primeiro conseguir mergulhar e vivenciar essa experiência e aí se preocupar com a qualidade do design, das matérias-primas a serem empregadas, com o serviço impecável. Como hóspede é o que eu esperaria. O Laje de Pedra é um grande hotel. Como hóspede, eu imagino que o ideal seja usufruir dos espaços, da infraestrutura, mas mantendo a minha privacidade, principalmente na experiência do quarto, e o ponto forte do Kempinski é exatamente aproximar a área externa dos interiores, trazendo para dentro o clima outdoor, a força da natureza com todas as suas cores, dos tons de verde ao basalto, passando pela madeira. Acredito que isso se reflete nos interiores de forma que o hóspede consiga vivenciar uma relação direta com o local, mas com tudo o que a hotelaria e a hospitalidade de luxo podem oferecer.

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CENÁRIO MONUMENTAL

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LOCALIZAÇÃO

AAlguns espetáculos arrebatadores já estão prontos, basta acomodar a plateia confortavelmente, com estrutura e hospitalidade à altura do show. E assim será no Kempinski Laje de Pedra.

A tradição da marca Kempinski se junta a um luxo singular: a contemplação de uma natureza tão exuberante que faz o olhar se perder em seus contornos caprichosos. Espalhando-se à beira de um penhasco sobre o Vale do Quilombo, o empreendimento conta com uma vizinhança natural impactante: são cânions, cascatas, morros, vales, flora, fauna e mata nativas.

O Vale do Quilombo é uma joia, um ecossistema único e imponente. E a oportunidade de admirá-lo, um privilégio. Canela, a cidade onde fica o KLP, está geograficamente em frente a esse portal para os Campos de Cima da Serra e os Aparados da Serra. É um patrimônio a céu aberto imensurável.

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Vale do Quilombo Foto: Vanderlei Zambiasio

Os Campos de Cima da Serra, com seus 2,8 mil quilômetros quadrados de extensão, compõem uma das regiões menos habitadas do planeta, com ocupação 30% inferior à da Amazônia – indicador seguro de que se trata de um cenário intacto, como há milhares de anos.

Ao longo desses campos, mais preciosidades naturais: os Aparados da Serra são encostas verticais vertiginosas, assim chamadas por tropeiros porque pareciam aparadas à faca. Está ali a maior concentração de cânions do país. Um dos flagrantes mais espetaculares da região é o momento em que o cânion engole o nevoeiro vindo do litoral e se transforma em um caldeirão de nuvens, brumas e névoas, cobrindo tudo e todos.

Do ponto de vista geológico, configuram um dos maiores eventos magmáticos do planeta. São formações de pura rocha basáltica com mais de 100 milhões de anos, tudo recortado por calmas águas de rios. O conjunto de escarpas de até 900 metros de altura se estende por aproximadamente 250 quilômetros. O Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul cumpre os requisitos para integrar a Rede Global de Geoparques, de acordo com as diretrizes da Unesco.

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Foto: João Farkas

A beleza da paisagem e a biodiversidade da flora e da fauna locais poderão ser contempladas e vividas pelos hóspedes e residentes do KLP, em expedições cuidadosamente planejadas, sempre dentro do padrão de excelência da marca.

"Voltar neste hotel, que me traz lembranças maravilhosas, me fez muito bem. Mais feliz ainda fiquei em conhecer o projeto de revitalização, nas mãos de profissionais tão talentosos, que acreditaram e apostaram alto na magia deste local."

Vera Zaffari, Visitante do Laje Xperience

Aliada à beleza cinematográfica dos cânions, a biodiversidade da região representada pelo Bioma Mata Atlântica também promove seus espetáculos. Nos Campos de Cima da Serra ocorrem as florestas de araucárias e, nas escarpas, a mata pluvial tropical atlântica.

Para além de paisagens únicas, há toda uma aura mística envolvendo a região, na medida em que ela coloca cada visitante, de forma explícita, em contato com a força bruta da natureza. A percepção de sua precedência e magnitude em relação a nós, meros e quase insignificantes espectadores, causa um impacto desconcertante. Impossível não se emocionar.

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Foto: Fernando Bueno Foto: Fernando Bueno

ALQUIMIA: ARTE, ARQUITETURA E NATUREZA

É difícil distinguir onde termina a natureza e começa a arte, onde termina o Vale do Quilombo e começa a arquitetura do empreendimento, onde termina a materialidade e começa o sentir. Esse é o efeito de uma visita ao Kempinski Laje de Pedra.

Enquanto o projeto Casulo é algo tangível, revelando fisicamente a alquimia entre arquitetura, arte e natureza, a exposição O Território do Sensível transcende tempo e espaço ao capturar a magnitude dos cenários cruamente naturais que cercam o hotel. E juntos são um convite para compreender os pilares do empreendimento: arte e sensibilidade, natureza e sustentabilidade.

20 ARTE E NATUREZA

Estamos em obras – de arte

NNunca um anúncio de que se está em obras foi tão poético, sensível e nobre. Heloisa Crocco, uma das artistas visuais mais influentes e reconhecidas do país, é a autora desse feito. E o Kempinski Laje de Pedra, o palco. “Em obras”, aqui, é arte de luxo.

Com 200 metros de comprimento e 7 metros de altura, a instalação Casulo, da artista plástica gaúcha, envelopa o empreendimento durante o seu “retrofit”, como uma cápsula do tempo.

Casulo é a gestação de uma nova era de luxo para o Laje de Pedra – uma grife da hotelaria gaúcha que por pouco não ficou perdida no passado. Casulo dá morada a essa memória – e tempo para que ela ganhe forma, em linhas, curvas e texturas renovadas. Assim, Casulo também é renascimento.

Casulo é repouso e é potência. É gestação respeitosa, comungando com o orgânico. Toda a madeira usada – 5 mil barrotes de pinus sustentável – será transformada em mobiliário, para compor partes internas do novo hotel, ao final da instalação – um projeto para estudantes de escolas públicas e universidades.

Casulo pede silêncio para sentir: a intervenção de Heloisa recepciona quem visita hoje o Kempinski Laje de Pedra a fim de iniciar a experiência sensorial e emocional que deverá ser a característica mais marcante do hotel quando inaugurado. Por isso, Casulo também é uma espera que atiça as mais elevadas expectativas.

Casulo é certeza de metamorfose.

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Casulo Heloisa Crocco Foto: Letícia Remião

Potência do sentir

EEm O Território do Sensível, três grandes fotógrafos buscam capturar a potência da experiência de contato com a natureza do lugar onde o novo Kempinski Laje de Pedra está nascendo. Depois de imersos nos Campos de Cima da Serra, Cláudio Edinger, Fernando Bueno e João Farkas retornaram com um conjunto de olhares únicos, revelando sem pudores toda a sinuosidade e todas as texturas sob luz e sombras que a região exibe.

A exposição está na Galeria do Laje, aberta ao público diariamente, das 12h às 23h, e tem a curadoria de André Severo. “Como imagem, nós fazemos o mundo; somos os poetas de todas as coisas que experimentamos. Se somos imagem, estamos presentes – e é nossa presença no mundo o que intersecciona o tempo e o espaço. Não existe história; as temporalidades e as distâncias são sempre relativas – porque, na imagem, o agora é sempre outro”, comenta André sobre o resultado dos trabalhos expostos.

22 ARTE E NATUREZA
Foto: João Farkas Foto: Fernando Bueno

POR TRÁS DAS LENTES

O carioca Cláudio Edinger trabalhou como fotógrafo para as revistas Time, Newsweek, Life, Rolling Stone e Vanity Fair. Foi professor de fotografia na Parsons The New School for Social Research e também no International Center of Photography.

Formado em publicidade, o gaúcho Fernando Bueno passou por grandes jornais da imprensa nacional e tem uma carreira na fotografia reconhecida, com exposições e importantes prêmios, como o Nikon Internacional Contest.

Com longa trajetória na fotografia, o paulista João Farkas tem graduação em Filosofia e estudou no International Center of Photography (ICP) e na School Of Visual Arts (SVA) em Nova York. Seus trabalhos fazem parte de diversos acervos e museus no Brasil e no exterior.

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Foto: Cláudio Edinger

MULTIPROPRIED ADE NO SEGMENTO D O ALTO PADRÃO

EExpandir as possibilidades de desfrutar e viver experiências luxuosas é o foco do compartilhamento de bens de alto padrão. O conceito de multipropriedade torna possível e mais vantajoso usufruir de um bem sem investir no seu valor integral. Casas de férias, automóveis de luxo, veleiros, iates, helicópteros, jatos… a lista é extensa e interessante.

Eles podem ter mais de um dono, ser vendidos em cotas ou frações, para que cada proprietário tenha direito ao seu tempo de uso.

México

A tendência não é uma novidade, mas no setor de imóveis e hospitalidade esse comportamento de consumo ganhou impulso nos últimos anos. No Brasil, o mercado de empreendimentos de luxo em sistema de multipropriedade está aquecido, com marcas de renome praticando o conceito de economia colaborativa –entre elas, o Kempinski Laje de Pedra.

24 INVESTIMENTO INTELIGENTE
Jaik

O modelo evita a ociosidade dos bens e também o desperdício, afinal, os custos (condomínio, impostos e o próprio valor do bem) serão pagos proporcionalmente ao tempo de uso. Do contrário, imóveis de férias, por exemplo, tendem a ficar muito tempo vazios. Nas Kempinski Residences o proprietário define por quanto tempo a residência será usufruída por ano: 6, 8, 13 semanas ou mais.

Projetos com conceito arquitetônico, conforto e serviços de luxo emprestam sofisticação a essa forma de aquisição de bens. Assim, consumidores com alta renda desfrutam do conforto de uma casa particular, mas com serviço de hotel cinco estrelas.

O pool de serviços personaliza cada estadia, customiza as preferências de cada proprietário, de modo que ele se sinta na sua própria casa. Do chef de cozinha e do mordomo à limpeza e arrumação. Outro diferencial é a ampla oferta de experiências, conforme o perfil e o gosto do proprietário.

Dados do relatório Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2022 indicam que esse mercado cresceu 30% nos últimos cinco anos, atingindo um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 28 bilhões e 128 empreendimentos lançados, em construção ou já em operação, com ênfase em destinos de serra, interior e praias.

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Punta Cana Belize

THIRDHOME, O INTERCÂMBIO DE PROPRIED ADES DE LUXO

UUm dos grandes players do segmento de intercâmbio de propriedades de luxo, THIRDHOME é parceiro do Kempinski Laje de Pedra Hotel & Residences. Como resultado, os proprietários de unidades no KLP têm a chance de usufruir de estadias em mais de 14 mil imóveis de luxo em 1,8 mil destinos diferentes, por mais de 100 países.

THIRDHOME é uma das maiores e mais confiáveis redes globais de troca de propriedades de luxo, oportunizando a seus membros apreciar ao máximo o valor de seus endereços de férias. Foi fundado em 2010 e tem sede em Nashville (Tennessee, EUA). Ao unirem forças, Kempinski

e THIRDHOME estão oferecendo a seus proprietários e membros o acesso a um mundo de viagens com privacidade, experiências memoráveis em lugares emocionantes e a vivência de diferentes culturas, com economia de tempo e dinheiro.

“Estamos incrivelmente empolgados em fazer parceria com o Kempinski

Laje de Pedra Hotel & Residences e expandir nosso portfólio de residências de luxo e de alto padrão na América Latina”, afirmam Niki Christian Nutsch e Ivo Haagen, vice-presidentes internacionais do clube de compartilhamento.

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FÉRIAS PELO MUNDO

Publicações prestigiadas, como Condé Nast Traveler, The New York Times e The Wall Street Journal já ratificaram a excelência da THIRDHOME como um dos mais completos clubes de compartilhamento – seja para residências particulares, residências em hotéis ou castelos. A rede opera em 45 dos 50 estados norte-americanos e nos mais cobiçados destinos turísticos da Europa, Caribe, América Latina, Oceania e Ásia. O valor médio das propriedades – que são rigorosamente avaliadas antes de serem aprovadas – é de US$ 2,4 milhões.

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Fiji Nuevo Valharda New York Flórida Território KLP – Publicação Especial nº 1 | Coordenação Marketing KLP | Foto de capa Lisi Viezzer Desenvolvimento e Produção Entrelinhas Conteúdo & Forma | Direção Editorial Milene Leal | Design Gráfico Carolina Fillmann | Redação Loraine Luz

lajedepedra.com.br

@kempinskilajedepedra

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