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VOCÊ VIU? Patties
Um fã empreendedor e vice-versa!
Imagine um empreendedor no segmento de hamburgueria que transforma suas predileções de entretenimento da infância e da adolescência em parcerias que movimentam milhões e validam sua marca como uma love brand.
Agora pare de imaginar e conheça o Henrique Azeredo – que, junto de seus sócios e colaboradores –, realiza feitos que qualquer empresário, licenciado e licenciador com olhar limitado afirma não ser possível. Aí, o time do Patties vai lá e faz… muito bem feito, inclusive! “Busco por marcas das quais sou fã. Só assim consigo, junto a minha equipe, criar e desenvolver um projeto que tenha sinergia com consumidores/fãs como eu. Entregamos aquilo que todo fã busca numa relação com a marca”, afirma.
O Bikini Combo, parceria com a Paramount como o Bob Esponja; a homenagem ao White Castle – a primeira cadeia de hambúrgueres fast food do mundo –; a edição limitada com Budweiser e a parceria com o Bob’s para celebrar os 3 anos de Patties com o Milk Shake Crocante são alguns dos projetos “inviáveis” já realizados.
E detalhe: são três portinhas em São Paulo, localizadas nos bairros do Brooklin, do Itaim e de Pinheiros, que, além de atenderem in loco, também realizam entregas pelo iFood.
QUEM É O PATTIES?
A última deste time “louco” foi o licenciamento de um combo, por meio da Lotus Global, que resultou na Tenda do Chaves. Foram dois meses, de maio a junho, de uma ação com resultados impressionantes.
COMBO TENDA DO CHAVES
• Dois meses de ação – maio e junho;
• Brindes: cards colecionáveis e meia do Quico;
• Número de pedidos envolvendo os combos: + 40 mil;
• Aumento de 53% no faturamento comparado ao mês anterior;
• Os posts de Chaves alcançaram mais de 3 milhões de pessoas no mês de maio somente no Instagram do Patties;
• + 50 matérias na mídia = cerca de R$ 600.000 em clipping value organicamente
• Facilidade para a realização do projeto: não havia um guide, então, foi possível criar um do zero;
• Dificuldade para a realização do projeto: proibido o uso de qualquer elemento do programa de televisão devido ao impasse jurídico entre a Televisa e o Grupo Chespirito.
Segundo Henrique, um aspecto fundamental para o sucesso do projeto, além de sua paixão pela marca, foi o direcionamento do target: “O ineditismo em relação ao foco no público adulto, pois os personagem e as ações sempre foram muito infantilizados. Para se ter uma ideia, a ação foi considerada pelo principal fã-clube de Chaves no mundo como a maior homenagem da história para o personagem. Recebemos a visita de pessoas de vários estados brasileiros e a busca pela palavra Chaves no Google teve um aumento de 450%”, revela.
De acordo com o empresário, mesmo com o programa fora do ar há 3 anos, a ação tomou uma proporção gigante com uma pegada nostálgica e liderando um movimento de evidência da série novamente.
Quando questionado se pretendem seguir realizando parcerias como essas, Henrique é categórico: “No formato tradicional de licenciamento não. Apenas por meio de colab ou homenagem, em que o investimento e o esforço serão em conjunto em prol do personagem”.
Ainda em sua análise sobre o negócio de licenciamento no Brasil do ponto de vista do licenciado, o empreendedor enfatiza a necessidade do dono/agente da propriedade ser mais parceiro: “Segundo nossa pouca experiência no setor, o sentimento é de que existe muito foco na negociação e na parte comercial e pouquíssimo esforço em conjunto para auxiliar o licenciado a realizar o projeto com excelência. Melhorar isso seria incrível tanto para quem adquiriu o direito de uso da marca como para o consumidor e, lógico, para a própria licença, que ganharia ainda mais valor percebido”, finaliza.