O Rapaz Medroso

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O Rapaz

Medroso Maria Clรกudio


Miiaa

Era uma vez um menino de 10 anos, que se chamava Gonçalo e tinha medo dos animais. Os seus pais, para o proteger, deixavam-no em casa ou então ficava em casa da sua prima Maria que, como ele dizia, era a sua prima favorita.

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Mas ela tinha muitos animais e tinha um cĂŁozinho bebĂŠ de que ele tinha bastante medo, devido a querer estar sempre a brincar e a morder em tudo. 2


Miiaa

Certo dia, a prima, em conversa com a sua mãe e a sua tia, descobriram que o Gonçalo já não queria ir para casa da prima por causa do cão dela, porque tinha sempre o cão dentro de casa e tentava sempre que ele perdesse o medo dos animais.

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Miiaa

Então, sempre que ia a casa dela, ela forçava-o a fazer festas ao bebé. - Gonçalo, faz festinhas ao bebé. - dizia a Maria. - Não! Tenho medo! - respondia o Gonçalo - Maria, e se ele me morde?

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Bébé :)

Miiaa

- Não tenhas medo! Se confias em mim, não tenhas medo. Sabes bem que ele não morde, ele só quer brincar. Confias em mim ou não? - Não, eu não confio e por isso tenho medo. - Ahahahah! - ria a prima Maria. 5


O Gonçalo, com medo, lá foi fazer umas festinhas ao bebé. - Vês? Não custou nada. Queres dar-lhe um beijinho? Ele depois dá-te um a ti, como me faz a mim e à tia. Queres? - Sim. - disse ele, recuando para trás com um pouco de medo. - Ai! Ai! Não quero. Tenho medo. 6


- Oh Gonçalo, não me digas que tens medo do cão tão pequeno que é, por amor de Deus. - disse a sua mãe já chateada. - Ahahahah! 7


Miiaa

A Maria começou-se a rir, porque o seu primo não perdia o medo do cão de forma nenhuma. O rapaz começava-se a chatear com a sua prima e começa a chorar à frente dela. Ela entendeu então que ele só perderia o medo do seu cão, assim como do resto dos animais, ao longo do tempo e à medida que ia crescendo, pois não deveria ser forçado a perder o medo. 8


Com o passar dos anos, ele começou a perder o medo de certos animais e agora já vai a casa da sua prima mais vezes, só para brincar com o seu cão. Maria ficou feliz por ele não ter medo do seu bebé, que já era grande, e percebeu que, para se perder o medo de alguma coisa, tem de se dar tempo ao tempo. 9


As pessoas não devem ser obrigadas a nada, nem mesmo a perder o medo dos animais, porque cada coisa deve ser a seu tempo, tal como Gonçalo que, à medida que foi crescendo, perdeu o medo dos animais. 10


2013-2014 Tecnico de Multimédia Design Comunicação e Audiovisuais Prof. Sandrina Clara Joana Sousa


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