O António e a sua melhor amiga

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O Ant贸nio e a sua melhor amiga Rafael Pragana


Era uma vez um menino chamado Ant贸nio. Era loiro e muito conhecido na escola, pois tinha muitos amigos.

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Um dia, a sua melhor amiga entrou para a escola do António. Ela era negra e não conhecia lá ninguém.

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- Ana! -cumprimentou o Antรณnio. - Olรก Antรณnio! - respondeu a Ana. - Junta-te a nรณs. Vou apresentar-te uns amigos. A Ana cumprimentou-os: - Olรก a todos!

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- Este é o João e esta é a Andreia. - disse António, apresentando os seus amigos. - Olá João! Olá Andreia! - Sai daqui! És negra... Não podes estar ao pé de nós. - disseram os amigos do António, maldosamente. A Ana, muito triste e ofendida, saiu a correr da escola. 4


O Ant贸nio criticou os seus amigos por terem agido daquela forma com Ana e correu atr谩s dela.

- Ana, espera por mim! Ana! - gritava o Ant贸nio.

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A Ana havia fugido para um esconderijo que só ela e António conheciam. António, deixando de vê-la, pensou para onde ela poderia ter ido e, imediatamente, lembrou-se do esconderijo de ambos. Correu para lá e encontrou-a.

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Chegando perto dela, António aconselhou-a: - Ana, não dês importância ao que os meus amigos disseram! - Dou, sim. - respondeu-lhe a Ana - Eles não gostam de mim! - Porque não te conhecem como eu! - explicou-lhe o António. - Nem querem conhecer! - lamentou a Ana. - Querem, sim. Só precisas de dar-lhes tempo e ignorares o que eles dizem.

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- Oh! Não sei... - disse a Ana, sem saber bem o que pensar.

- Mas sei eu! Podes sempre confiar em mim, Ana! - lembrou-lhe o António. - Sabes bem que confio...

- Então vem comigo! Vamos mostrar-lhes como a tua cor não faz de ti uma pessoa diferente ou inferior a nós! - incentivou-a o António.

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- Obrigada, António! - agradeceu a Ana - És o melhor amigo que alguma vez tive!

- Não precisas agradecer! Entre amigos é mesmo assim... Voltamos agora para a escola?

- Sim, vamos! - respondeu a Ana sem hesitar.

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Chegando à escola, os amigos ainda não se tinham apercebido do seu erro.

continuavam a criticar a Ana... O António apenas comentou:

- Podem falar à vontade o que quiserem... se a conhecessem, saberiam que ela é exatamente igual a nós!

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A Ana acabou por fazer muitos amigos que não se importavam nada que ela tivesse cor diferente.

Todos acabaram por ser amigos, pedindo desculpa à Ana.

Não te esqueças: não discrimines ninguém, seja pela raça ou pela

cor, porque, se fosses tu, também não irias gostar. Somos todos iguais!

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2013-1014

Técnico de Multimédia Design, Comunicação e Audiovisuais

Profs: Sandrina Clara; Joana Sousa


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