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CIÊNCIA | Alunos experimentaram investigacão científica na CISM
Alunos experimentaram investigação científica no CISM
Alunos do 12ºA1, turma de Biologia, da EPM-CELP, visitaram, no dia 18 de novembro, o Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM), onde colheram experiências sobre o mundo da investigação científica, nomeadamente, os procedimentos usados, a forma como o CISM atua na sociedade, as influências socioeconómicas que potencialmente afetam as pesquisas e a importância das instituições de investigação na busca de uma melhor qualidade de vida para a sociedade. A visita de estudo, coordenada pela professora de Biologia, Ana Besteiro, visou igualmente contribuir para o contacto com diferentes áreas de investigação relevantes para as escolhas futuras deste grupo de alunos. Em Manhiça, a turma visitou ainda os laboratórios de bacteriologia, parasitologia, insectário e pôde conhecer as principais contribuições do CISM nas áreas da malária, doenças bacterianas, estudo sóciocomportamental e ainda puderam conhecer a plataforma de vigilância demográfica. De acordo com Ana Besteiro, com a visita foi possível “Concluir que o CISM é de extrema importância para a sociedade moçambicana, uma vez que promove o estudo das doenças referidas, realizando inquéritos e rastreios para analisar a comunidade, ensaios clínicos para a produção e implementação de vacinas, assistência técnica e sanitária, redes mosquiteiras e pesticidas, e formações direcionadas à população de modo a atenuar a proliferação de doenças”, disse com satisfação pela visita. O centro foi criado pelo Governo moçambicano em parceria com o Governo espanhol em 1996 e tem como principal foco de estudo as doenças que mais afetam a população moçambicana (mais precisamente as mulheres grávidas e as crianças até aos 5 anos de idade), como SIDA, malária, tuberculose, doenças respiratórias e diarreicas. Segundo Ana Besteiro, “ É de salientar facto do centro estar associado ao Hospital Distrital de Manhiça, através do departamento clínico o que permite uma ação direta sobre a população infetada. E, recorrendo ao Sistema de Vigilância de Mobilidade, procuram obter e armazenar informação, através de consultas pediátricas, para a consequente análise no CISM”, concluiu. A visita revelou-se de grande pertinência pedagógica para os alunos que se mostraram também satisfeitos e curiosos pelas descobertas no terreno.
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