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NOTÍCIAS ERA
A ERA volta a ser eleita como marca de excelência na edição da Superbrands 2019. A ERA foi já reconhecida como uma Superbrand pela quarta vez consecutiva.
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A seleção é feita com base num estudo realizado junto dos consumidores portugueses e através do conselho das Superbrands, que revela assim as marcas que mais se distinguem em termos de notoriedade, qualidade e confiança.
Foram distinguidas 34 marcas, tais como: EDP, Bimby, Branca de Neve, Cartuxa, CTT, Lidl, Médis, Montepio, RFM, RTP, Sapo, Sport Lisboa e Benfica, Tranquilidade, Vista Alegre e Diário de Notícias. A estreia nesta edição vai para marcas como Altice, Clarins, Control e Fidelidade.
A cerimónia de entrega da distinção teve lugar no Museu da Fundação Oriente, em Lisboa.
A Superbrands é uma organização internacional independente que se dedica à identificação e promoção de supermarcas em 89 países. A organização avalia e prestigia, anualmente, as marcas que mais se destacam em diversos setores, concedendo-lhes um selo de excelência.
ERA ELEITA MARCA DE CONFIANÇA PELO QUARTO ANO CONSECUTIVO
A ERA foi distinguida, pelo quarto ano consecutivo, como Marca de Confiança 2019 pelos consumidores portugueses. Uma distinção que reconhece o trabalho de excelência desenvolvido pela ERA no mercado imobiliário português.
Através de um questionário de resposta aberta, com uma amostra de 12 mil inquiridos, o prémio visa eleger as marcas em que os portugueses mais confiam em diversos setores.
Este é a 19ª edição do estudo Marcas de Confiança, desenvolvido pela revista Selecções do Reader’s Digest, que através da análise de 60 categorias de produtos e serviços nomeou as marcas em que os portugueses mais depositam a sua confiança. As distinções são feitas de forma espontânea pelos consumidores, uma vez que, no questionário, não existe referência ou sugestão a qualquer marca.
No setor imobiliário, a ERA foi a empresa mais reconhecida pelo público português, demonstrando ainda que os resultados desta edição superam os do ano anterior, o que representa assim um crescimento da confiança dos consumidores no trabalho desenvolvido pela marca.

Joaquim Pereira Almeida
Foguetes para o ar?!
Tenho uma amiga que está a vender uma casa que herdou. Ao que sei é uma decisão pensada pois não habitava nela. Colocou a propriedade numa agência (não é a ERA) e em poucos dias estava vendida. Só falta marcar a escritura.
Surgiram vários interessados, o crédito foi rápido, o novo proprietário é uma jovem que não conseguiu suportar os preços que estão a ser pedidos no arrendamento. Este é mais um caso, de entre milhões. Hoje em dia, a taxa de esforço pedida pela Banca é muito inferior aos valores comuns na especulação, para arrendar. A falta de oferta de casas disponíveis no mercado, a preços razoáveis, é na opinião dos profissionais, especialmente dos mediadores, a maior lacuna do mercado. Nos últimos anos, muito se tem falado da necessidade de o setor privado avançar, a todo o vapor, com a construção de casas vocacionadas para este segmento de clientes, que, por valores razoáveis, teria condições para junto da banca contrair um empréstimo. Contudo, são escassos os exemplos de empreendimentos de construção recente que apresentem estas características e que, simultaneamente, obedecem aos padrões de qualidade atuais. Quando existem, rapidamente são escoadas. E as razões são, afinal, muitas e variadas. A par da dificuldade de encontrar terrenos disponíveis - aqui as autarquias teriam um papel importante -, continuam a perpetuar- -se os entraves e atrasos no licenciamento. Enquanto for assim, para quê falar de mercado de arrendamento? Porque se levanta a bandeira da construção para a classe média, quando a prioridade são os jovens, independentemente da sua origem social? Vivem acomodados (muitas vezes casados) em casa dos pais, à espera da sua liberdade.
Para quê continuar a mandar foguetes

Elisabete Soares Editora Imobiliário da Vida Económica
Afinal o que é necessário para avançar com construção de habitação para classe média
para o ar?! Mas a juntar a estes, soma-se agora um conjunto de outras razões não menos importantes, como é a grave falta de mão de obra, que encarece o preço final construção.
Também os aspetos fiscais não ajudam nada nesta equação. Especialmente no caso da Taxa de IVA, não dedutível, que os promotores consideraram muito desajustada da realidade e que reclamam a sua redução.
É caso para perguntar se o Estado está mesmo atento ao que se passa no mercado e se, de uma vez por todas, deixa de olhar para as empresas do imobiliário, unicamente, como uma fonte inesgotável de impostos.

