O LEGÍTIMO
www.ereaminas2015.wix.com/home | www.facebook.com/erea.mineiro | Ed. única Junho, MMXV TRADIÇÃO_ O que se diz tradicional? De quem são essas tradições? Quais identidades elas escondem, ou exaltam?................................pág 3 MINEIRIDADE_ De onde vem a busca por uma “identidade mineira”?......................pág 4 COMBATE ÀS OPRESSÕES_ As lutas são históricas mas a história não é das minorias, não é contada por nós, nem nos representa....................pág 5 CAMPO X CIDADE/CENTRO X PERIFERIA_ A concepção contemporânea de urbanismo tem impactos fortes nas interações entre o centro e a pariferia e a cidade e o espaço rural....................pág 7
SOBRE O LEGÍTIMO ENCONTRO
O Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo (EREA) é um projeto da Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo (FeNEA) que tem como intuito promover a discussão, vivências e pesquisas que contribuam para a formação social e profissional de estudantes, moradores e demais interessados. A FeNEA é dividida em regionais, sendo uma delas a Regional Leste, que abrange os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais (exceto o Triângulo Mineiro). Esse ano o encontro dessa Regional será o EREA Minas 2015. A cidade escolhida para acolher XVIII Encontro Regional Leste (EREA Minas 2015) foi São João Del Rei/MG, cidade que possui um núcleo histórico conformado, com incentivos turísticos e uma periferia ao seu redor que não se encaixa esteticamente no modelo de cidade colonial, mas compõe a dinâmica da cidade. A universidade que “ensina de costas para o Brasil”, como afirmou Ariano Suassuna, normalmente não pertence somente ao espaço onde está situada, e devemos buscar a ampliação desses limites, através de diálogo e relação com o entorno e com o mundo exterior.
O EREA Minas pretende abarcar as principais questões ligadas à quebra ou manutenção de paradigmas das tradições enquanto discussão das cidades. Por isso, levar o encontro para uma cidade que reproduz o tão falado tradicionalismo mineiro e que é conhecida como uma das grandes representantes do patrimônio arquitetônico de Minas significa levar para São João Del Rei um questionamento dessa rigidez cultural. A proposta busca integrar os estudantes de
Arquitetura e moradores ao espaço projetado e o espaço em transformação. Englobar o ambiente da cidade dentro do encontro e ocupar o espaço urbano com as práticas estudantis, integrar a sociedade a uma discussão acadêmica, aproximando da realidade da sociedade. Pretende-se alcançar esses objetivos através de oficinas abertas à comunidade (organizada pelos estudantes e pelos moradores pensando em demandas latentes dos locais), ações em parceria com movimentos sociais da cidade visando dar respaldo à projetos permanentes, para além do tempo de atuação do encontro. Estreitar os laços que andam frouxos há uns bons anos. Nós, estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, nos sentimos inevitavelmente responsáveis pelo nosso processo de formação profissional. Nesse sentido, muito nos interessa a discussão deste processo dentro das universidades e, mais ainda, fora dela. Acreditamos que um evento, tal qual o proposto, se configura como um espaço muito propício para tais discussões e, para além disso, como grande possibilidade de vivência prática das problemáticas existentes nas universidades e no processo de construção das cidades, bem como na relação entre a academia e a população em geral. E, ainda, na discussão, elaboração e construção de possíveis propostas de soluções. Dessa forma, a construção do EREA Minas 2015 se justifica por abrir este espaço de essencial importância para o desenvolvimento das capacidades necessárias para a formação acadêmica, pessoal e profissional dos participantes, constituindose ainda em um ótimo espaço para a integração e articulação entre os discentes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo do país entre si e com as comunidades envolvidas.
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RESPONSABILIDADE E AUTONOMIA Fragmento do texto “O lugar da responsabilidade e da autonomia na atuação em coletivo” de Leonardo Custódio, Graduando em Direito e Membro do coletivo Isegoria. Viver uma experiência coletivaéconviverconstantemente com a realização que se dá no outro. Entender que a transformação que buscamos não se dá no individualismo inaugura um novo desafio: construir ações que se dão na integridade, permeadas de autonomia subjetiva na sua concepção e de responsabilidade para com o outro na sua execução. Quando propomos intervir na realidade de forma coletiva, em primeiro lugar, é fundamental pensarmos que essa intervenção deve se dar no reconhecimento das subjetividades existentes em nosso coletivo. É impossível assim pensar uma intervenção que se dê em um processo de aceitação passiva das ordens de uma direção, em uma “produção de subjetividade em série” (GUATARRI, ROLNIK). Tal tendência está em constante demonstração prática de sua falência. O que caracteriza os novos movimentos sociais não é somente uma resistência contra esse processo geral de serialização da subjetividade, mas também a tentativa de produzir modos de subjetividade originais, processos de singularização subjetiva. (GUATARRI, ROLNIK). Também vale pontuar aqui nossos acordos coletivos para superação de toda forma de (ultra)centralismo, abraçando nosso movimento como uma atuação espontânea ao lado das pessoas que são sujeitos da transformação na sociedade. O audaz acrobata não vê que o único sujeito a que cabe agora o papel de dirigente é o eu-massa da classe operária, que em todo lugar insiste em poder fazer os seus próprios erros e aprender por si mesmo a dialética histórica. (Questões de organização, Rosa Luxemburgo) A construção cotidiana de espaços de liberdade e de viabilização da experiência de autonomia é princípio fundante das organizações que se dispõem
a uma intervenção libertária. (...)A autonomia se coloca como um princípio ético das nossas organizações. É ela que confere ânimo para as ativistas e os ativistas, dando a todas as pessoas condições de intervir de maneira autêntica na realidade. O ato de intervenção, mergulhado nessa opção coletiva, encontra sua integridade na união entre a autonomia e a responsabilidade. Sem um dos dois elementos constitutivos, a ação torna-se atrofiada: ou cede na coerência da sua formulação – encontrando-se, portanto, ausente a autonomia –, ou cede na sua relação com a confiança política do coletivo – logo, ausente a responsabilidade. (...)A ação coletiva precisa ser compreendida tanto no seu sentido próprio, aquele que conferimos a ela por meio de deliberações que partem da experiência, do acúmulo teórico e das nossas reflexões cotidianas, bem como é fundamental que seja avaliado na sua fatualidade, ou seja na realidade concreta do seu acontecimento (BAKHTIN). Na nossa opção por uma construção coletiva, se não quisermos atomizar nossas ações, fragmentá-las, é fundamental ter a perspectiva de que o sucesso de nossas ações depende diretamente da nossa capacidade de constante avaliação e replanejamento. Deve-se tornar natural a postura de ter em conta uma perspectiva crítica acerca das nossas ações, não as assumindo como críticas pessoais, mas como uma necessidade política de quem faz a opção pela via coletiva. Importante notar, porém, que uma avaliação crítica sobre nossa postura no coletivo somente poderá ser realizada se entre nós houver uma relação de confiança política e esta somente se substancia em uma cultura de ação responsável. O exercício da confiança é cotidiano. Ele não se constrói com base em
promessas ditas na oralidade, mas no cumprimento responsável das nossas escolhas autônomas. Ao enunciar uma proposta para o coletivo que acredito ser a melhor para uma determinada situação, devo admitir que sou cúmplice e devo de algum modo implicar-me na sua realização perante o coletivo. Não podemos favorecer um tipo de cultura política tão comum nos dias de hoje de propor atividades para os outros realizarem por mim. Quando permitimos isso, também incentivamos a separação entre elaboração e execução, entre pensamento e ação, entre militantes da teoria e da prática (“os tarefeiros”). (...)O momento da decisão por realizar uma ação, portanto, é um momento constituinte, ele define nosso ser. Pois são nessas ações que nos realizamos e damos concretude aos planos, sonhos e a tudo o que imaginamos que possa ser real. O ato, portanto, não pode ser tomado como seu conteúdo: o que o define e o faz ser um ato é a realidade concreta, a capacidade que temos de construir a ação. Uma avaliação de atividade, sob a perspectiva da responsabilidade, leva em conta o resultado da ação ou seu conteúdo político e também a capacidade do coletivo de se apropriar (empoderar) do momento da ação. As perguntas que devem ser feitas: o que foi feito? quem se responsabilizou? Os acordos coletivos estabelecidos, para se concretizarem, não dependem da urgência da demanda ou da importância que ela tem. Dependem diretamente da capacidade do coletivo de executá-la e de assumi-la com uma postura responsável. Saber mensurar até onde conseguimos ir e com quem podemos contar é o primeiro passo de um planejamento de ações responsáveis.
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REGISTRO COLABORATIVO: UTILIZE #EREAMINAS NO FACEBOOK E INSTAGRAM PREVISÃO DO TEMPO: mínima: 13º | chuva: 0% | umidade: 90%
LEMBRE-SE: NÃO ROLA DE BEBER NO CAMPING. De acordo com o conteúdo encontrado no caça palavras, responda: qual é o tema do dia? ___________________________________________
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O que se diz tradicional? Segundo o dicionário, o significado prioritário diz-se do ato de transmitir ou entregar, daí podemos entender dessa explanação que a transmissão refere se à conhecimentos e culturas que são passadas de gerações em gerações. Mas o questionamento básico que temos nesse caso, discorre sobre a representação desses conceitos, no sentido de tentar entender de onde vem esse costume e quais são seus desdobramentos nos contextos atuais. De quem são essas tradições? Quais identidades elas escondem, ou exaltam? Se fizermos uma retrospectiva sobre esse termo, podemos observar as tradições como instrumento de manutenção de uma determinada situação social. Pode-se entender essa transmissão como fator histórico de manipulação ou dominação por uma classe, que sustentam um modelo mantido inalterado mesmo com mudanças latentes na sociedade. Por outro lado, as tradições também servem para manter costumes fora dessa zona tomada pelas classes dominantes, construindo uma espécie de resistência que se arma internamente de uma identificação cultural, algo intrísicamente ligado às tradições. O debate à ser inserido dentro do encontro desvela o anacronismo de culturas opressoras, em contraste com outras histórias não contadas. A preservação da cidade, da arquitetura e das culturas acontece segundo qual orientação? Sob os olhos de quem os diversos ritos são cantados? Quais memórias são mantidas? Quais bocas tem o direito de falar e quais mãos escreverão as cidades? A tradição preserva, destrói, afaga e reprime. Temos que refletir sobre isso, sempre, se não somos apenas cegos, perdidos e sem identidade.
> Café e inscrições nas atividades (na Rádio do Camping)
Assista: “Elvis e Madonna” (Direção: Marcelo Laffitte)
7hs - 8:30hs:
9hs - 12hs: > Grupos de Discussão > Oficinas: Dum dedo diprosa; Curso Ideal; Projeção Mapeada; Janelas da Percepção 12hs - 14hs: > Resumin (durante almoço) 14hs - 16hs: > Momento CICAU e TFG > Oficinas: Curso Ideal; Projeção Mapeada; Mapeamento afetivo; No fundo do quintal...; Dum dedo diprosa; 16hs -
18hs:
> Mesa: Patrimônio Material e Imaterial 18hs - 20hs: > Janta 20:30hs - 22:30hs: > Resumão 22:30hs: > Carnaval >>>>>>>>>>>>>>>>>> OBRIGADX <<<<<<<<<<<<<<<<<< CUIDE DO CAMPING, CUIDE DA CIDADE, CUIDE DA/DO OUTRA/OUTRO!
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4 MOSTRA DE TFG TRABALHOS FINAIAS DE GRADUAÇÃO
A intenção de termos um espaço para a apresentação dos Trabalhos Finais de Graduação, consiste na relevância que essa etapa tem na vida do estudante de arquitetura e urbanismo. É através do TFG que conseguimos enxergar algumas demandas na nossa área de afinidade, e muitas vezes conseguimos engatar direto em algum projeto de pós, ou sermos direcionados para algum trabalho das áreas afins no mercado.
TEMPORÁRIA PARA MORADORES DE RUA DA CIDADE DE MURIAÉ/MG Verônica S. Costa Medeiros - UFSJ
Trabalhos Finais de Graduação que serão apresentados no EREA Mnas MMXV:
HOTEL DEL REY, ARQUITETURA SUSTENTÁVEL A BAIXO CUSTO Ricelle Erika Marinho Alonso - IMIH
A ARQUITETURA COMO INSTRUMENTO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL E QUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO - HABITAÇÃO
DO BAIRRO AO HOMEM: O CASO DAS POPULAÇÕES EM SITUAÇÃO DE VUNERABILIDADE SOCIOECONÔMICAESPACIAL EM SÃO JOÃO DEL-REI Olívia Teixeira Santiago - UFSJ
LIVRO DE RECEITAS Maria Clara Salim Cerqueira - UFMG
COZINHA COLETIVA O EREA Minas procura, de várias maneiras, trazer uma maior consciência sobre o processo de tudo que fazemos em nosso cotidiano, desde origens das tradições à comida que chega a nossa mesa. A Cozinha Coletiva é um eixo do encontro, e é fundamental. Os integrantes serão responsáveis por todo o espaço do encontro e pela alimentação. A cozinha será gerida por quem quiser participar, e existe um número mínimo de pessoas pra participarem e prepararem, senão a gente morre de fome! E cada um vai ser responsável pelos seus próprios talheres e pratos. E como disse a grande filósofa, “Se o campo não planta, a cidade não janta. Logo, se a galera não cozinha, a galera não janta também”.
CONGRESSO
DE
CICAU INICIAÇÃO CIENTÍFICA
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EXTENSÃO
No momento em que se consolidam no Brasil os programas de pós-graduação em arquitetura e urbanismo, a FeNEA toma a iniciativa de discutir a Iniciação Científica dentro dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, ciente de que a presença do aluno de graduação no ambiente de geração do conhecimento é muito importante para o desenvolvimento de uma arquitetura mais afinada com as reais necessidades da sociedade. Entendemos que a Iniciação Científica é uma oportunidade ímpar, que permite desfrutar de um ambiente onde a arquitetura e o urbanismo são tratados com rigor, buscando contribuir para o aprimoramento deste nosso campo do conhecimento, porém, sem afastar das demandas práticas da profissão.
finalidade incentivar a participação destes no processo de produção e construção de conhecimento. Fator este fundamental para o desenvolvimento de uma arquitetura e urbanismo comprometidos com as reais necessidades da sociedade.
Acreditando na pesquisa e extensão como importantes atividades na formação do arquiteto e urbanista, a FeNEA tomou a iniciativa de construir um espaço alternativo de discussão e divulgação da Iniciação Científica, e dos projetos de extensão o CICAU.
OLHAR ALÉM: UMA EXPERIÊNCIA SOBRE A INTERPRETAÇÃO DA CIDADE ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA Fernanda Vitória Neves da Silva - UFV
O CICAU, Congresso de Iniciação Científica em Arquitetura e Urbanismo é um espaço organizado por estudantes e para estudantes, e tem por
O CICAU ocorre anualmente desde 2001, com sua primeira edição no XXV ENEA - João Pessoa PB. Hoje, ele acontece também em âmbito Regional, durante os EREA’s, buscando consolidar-se como importante espaço de diálogo no campo da pesquisa e extensão em Arquitetura e Urbanismo. Segue os títulos dos trabalhos que serão apresentadoas no EREA Minas MMXV:
NÍVEIS DE EFICIÊNCIA DA ENVOLTÓRIA DE UNIDADE DE HABITAÇÃO SOIAL DO MINHA CASA MINHA VIDA EM ZONAS BIOCLIMÁTICAS DE 5 A 8 Thiago Toledo Rodrigues - UFV
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Mineiridade, por convenção, corresponde ao conjunto de valores, costumes e tradições que seriam comuns aos mineiros; embora tal especificidade revele mais sobre o ponto de vista de quem interpreta do que propriamente da população. Na busca por uma “identidade mineira”, diversos historiadores e pesquisadores procuraram por um núcleo comum que fundamentaria a personalidade e a conduta de toda a população mineira. Tal interpretação e síntese de Minas foi incessantemente difundida nas primeiras décadas do século XX, por artistas, memorialistas, literatos e políticos mineiros - uma elite que elaborou uma auto-imagem com atributos originados do passado e reconstruídos para legitimar sua diferença em relação ao restante do país - influenciando decisivamente no imaginário local e nacional, o que norteou em grande medida o planejamento e execução de práticas políticas e culturais na região. Esse essencialismo identitário postula uma unidade profunda entre os membros de um grupo cultural, e prescreve para o mesmo a continuidade do fluxo histórico-temporal, a defesa da manutenção das tradições mais genuínas, e a recusa das mudanças e das diferenças que poderiam ameaçar a sua integridade. Trata-se, portanto, de um discurso eminentemente conservador e tradicionalista. Mas apesar de parecer ultrapassado, ele faz parte do patrimônio cultural mineiro, e não pode ser desconsiderado para a compreensão histórica dessa região do Brasil.
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Hoje acontece uma das maiores festas religiosas de São João Del Rei - o Corpus Christi. Pela tradição da cidade e pela importância cultural da festa, atos como o consumo de álcool são considerados desrespeitosos e hostis. Debateremos tradições a partir do diálogo e não da afronta direta aos costumes. Hoje, o Encontro terá uma dinâmica diferente. A palavra Minas Minas não é palavra montanhosa. É palavra abissal. Minas é dentro e fundo. As montanhas escondem o que é Minas. No alto mais celeste, subterrânea, É galeria vertical varando o ferro Para chegar ninguém sabe onde. Ninguém sabe Minas. A pedra O buriti A carranca O nevoeiro O raio Selam a verdade primeira, sepultada Sem eras geológicas de sonho. Só mineiros sabem. E não dizem Nem a si mesmos o irrelevável segredo chamado Minas. Carlos Drummond de Andrade PREVs DO TEMPO: mínima: 12º chuva: 0% umidade:84% Caça-Palavras Respondido “DITADURAGAY”: Achou esse termo? Pois é. Ele não existe.
Fonte: Google
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>PROCLAMES!<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 7hs - 8:30hs: 12hs - 14hs: > Café e inscrições nas > Resumin (durante almoço) atividades (na Rádio do Camping) 14hs - 16hs: 9:30hs - 12hs: > Oficinas: Sinolês: Aprendendo > Grupos de Discussão sobre o a linguagem dos sinos; Câmera tema do dia de observação; Simulacro > Oficinas: Sarau (Feminismo e proibicionista; Projeção Poesia); Câmera de observação; Mapeada; No fundo do quintal lá Observação, croqui e carvão; de casa...; Qual a sua cor na Desconstrução: cidade e fila pão? sociedade; vivência na Serra > Vivência em Tiradentes
16hs - 18hs: > Procissão + Intervenção 18hs - 20hs: > Janta 20:30hs - 22:30hs: > Resumão no Coreto
22:30hs: Festa Cachaça, Queijo e Beijinho + Acústico Cajón + Maracatu
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>>>>>>>>>>>>>>>>>PROCLAMES!<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 7hs - 8:30hs: Café e inscrições nas atividades (na Rádio do camping) 9:30hs - 12hs: > Grupos de Discussão sobre o tema do dia > Oficinas: Juntando os cacos; Oficina de Bioconstrução; Horta Comunitária: por onde a gente começa?; Saberes da Terra > Mutirões: São Dimas, São Geraldo, Araçá e Ritápolis 12hs - 14hs: Resumin (durante o almoço) 14hs - 18hs: > Mutirões: São Dimas, São Geraldo, Araçá e Ritápolis > Oficinas: Capoeira; Samba de Gafieira; Ai! Pisaram no meu pé 20hs - 22:30hs: Resumão na Praça do Coreto 22:30hs: Sarau Feminista + Show do Lorim <3
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Em uma sociedade dominada pelo capital e pelo patriarcado, vivemos baseados em relações de poder e hierarquia. Nos constituímos em diversos grupos que interagem, são vistos e se veem de formas diferentes mas, essencialmente, nos dividimos em dois: aqueles que se privilegiam dos padrões construídos e impostos socialmente e aqueles que são oprimidos por eles. As mulheres, as pessoas LGBT, as pessoas negras, indígenas e pobres vivem em uma constante luta de combate à esse sistema que nos cala e nos diminui. As lutas são históricas mas a história não é das minorias, ela não é contada por nós e nem nos representa de forma justa. É urgente a desconstrução dos valores e padrões impostos por uma sociedade machista, heteronormativa, branca e rica. O privilegiado precisa enxergar seus privilégios e, nós, oprimidas e oprimidos, precisamos de espaço e voz. O combate às opressões está diretamente ligado à luta por liberdade, igualdade e respeito, ao direito de ser quem se é, sem regras, sem julgamentos, sem medo. Os espaços auto organizados nos mostram o quanto somos mais fortes quando unimos nossas forças e lutas. Os movimentos sociais, feministas, LGBT e de negres tem papel histórico essencial para a garantia do nosso espaço na sociedade e para a afirmação de nós mesmos enquanto parte desse todo social. Esses movimentos são, portanto, transversais. Se encontram nessa luta por direitos e precisam se encontrar, também, com o movimento estudantil. Quem somos nós, estudantes de arquitetura e urbanismo? Para quem é a universidade, a cidade, a vida?
CONTRA AS OPRESSÕES
O coletivo de Mulheres da FeNEA surgiu no início de 2014 e vem, desde então, promovendo o debate sobre o combate às opressões em diversos espaços na Federação. Além disso, construímos um espaço seguro para todas as mulheres, em que trocamos nossas experiências e construímos os debates e ações de forma auto organizada, ou seja, em um grupo só de mulheres para pensar todas as questões de opressão de gênero dentro e fora da Federação. Estaremos identificadas por fitas da cor lilás e isso quer dizer que, se você quer se juntar a nós e sofreu qualquer tipo de atitude opressora dentro do Encontro, nós estamos aqui para te apoiar e te ajudar.Desde o cara que te deu aquela cantada invasiva, ou o comentário homofóbico disfarçado de brincadeira, ou o comentário racista naturalizado até o assédio na festa, a agressão verbal ou física e qualquer outra coisa que te faça sentir mal nesse sentido. Ao mesmo tempo em que queremos desconstruir atitudes e pensamentos naturalizados que nos acompanham nesses Encontros, queremos garantir que este seja um espaço seguro para todas as pessoas. Então, não hesite em nos pedir ajuda caso algo te tire dessa segurança. O Coletivo Fenea LGBT surge em 2012, com o objetivo de interação entre as/os que se sentem contempladas/contemplados pela pauta. Hoje, a partir de um entendimento coletivo da importancia que esse grupo tem dentro do contexto da Fenea, visto que a federação é um organismo vivo e constituído por pessoas que não estão livres de reproduzir preconceitos enraizados na sociedade, ele busca expandir suas ações com o objetivo de dar visibilidade à nossa luta contra a LGBTfobia. No EREA Minas nasce um espaço de acolhimento e orientação para aquelas/aqueles que, de alguma maneira, sofrem com isso e necessitam de auxílio e proteção e para que - acima de tudo - acolhamos essas possíveis vítimas, empoderando-as cada vez mais e, assim, fortalecendo a nossa luta. Logo, se você for uma dessas pessoas ou uma/um interessada/interessado em conhecer/integrar o coletivo, não hesite em procurar aquelas/aqueles que estarão com o crachá identificado com a logo do nosso coletivo. A nossa luta é todo dia!
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8 O EREA Minas 2015 propõe uma maior interação com a periferia de São João del-Rei, desenvolvendo projetos de intervenção que já estavam em processo de implementação pelo EPPA (Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da UFSJ) junto às comunidades.
SÃO DIMAS A área é caracterizada como área de vulnerabilidade social e ambiental, faz parte da história da urbanização de São João Del Rei e é marcada principalmente pela falta de equipamentos públicos, autoconstrução e pela presença de voçorocas, sendo que uma delas,na região nordeste do município, coloca em risco as edificações do seu entorno, inclusive de edifícios da própria Universidade. No âmbito de atividades de extensão da UFSJ, em 2011, foi construído um centro comunitário para o bairro. No entanto, em parte devido à forma fragmentada e intermitente de tal interação, reduziram-se os usos e atividades até tornar-se local de conflitos sociais violentos. Recentemente, esta situação mostrou-se mais crítica pois o bairro encontra-se no
caminho do eixo de expansão urbana da cidade, principalmente em função dos loteamentos surgidos sob influência da dinâmica de financeirização do urbano à escala global e aumentando a demanda de infraestrutura da região. O reflexo local é o risco de expulsão da população devido à possível gentrificação (troca de população devido ao aumento dos valores imobiliários) e pelo agravamento dos riscos ambientais em função de uma forma inadequada de urbanização que leva ao avanço das erosões. Junto à comunidade do São Dimas a intervenção será por meio da construção de um parquinho, da arquibancada da quadra de esportes já existente, de mobiliários para o centro comunitário, além de atividades ligadas à agrofloresta e permacultura. Terá ainda um momento de maior interação com as crianças com o campeonato de carrinho de rolimã.
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SÃO GERALDO O bairro tem grande importância histórica para a cidade. Apesar de estar próximo ao centro, a área é caracterizada como periferia por ser, geralmente, ocupada por pessoas de baixa renda estar próxima a outros bairros de vulnerabilidade social. A cultura local é expressa por grupos diversos, como a GRES Unidos São Geraldo; o Maracatu,
que tem raízes africanas, além da Igreja Católica, que exerce bastante influência em toda cidade. Para a comunidade do São Geraldo pretende-se as seguintes intervenções: requalificar dois pontos de ônibus, o escadão que liga o bairro ao centro histórico e os canteiros próximos.
RITÁPOLIS É um município de Minas Gerais que está localizado na mesorregião do Campo das Vertentes. Situada a pouco mais de 200 quilômetros da capital, Belo Horizonte, e a aproximadamente 15 quilômetros de São João Del Rei, Ritápolis originou-se no século XVIII. O município fundado por tropeiros e teve papel fundamental no ciclo do ouro, pois serviu como vila de abastecimento agropecuário, principalmente para seus municípios limítrofes que sediavam grandes atividades mineradoras. Atualmente, a economia do município baseia-se em extração de minerais, produção leiteira, agricultura de subsistência e comercio local. Entretanto a cidade vive com um problema de geração de empregos, principalmente com a queda de produção no setor agrícola. Desta forma, a população de Ritápolis tem diminuído ao longo dos anos e muitos dos moradores que permanecem no município estudam e trabalham em cidades próximas, fazendo dali uma cidade dormitório. Tendo em vista este contexto, a proposta de atuação do EREA MINAS 2015 no local está diretamente ligada à valorização da agricultura. Para tanto será construída uma horta comunitária e uma estrutura para armazenamento de materiais. Além disso, será desenvolvido um sistema de capitação de água da chuva a ser implantado nesta estrutura.
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As relações entre área rural e cidade são marcadas pela interação entre pessoas, mercadorias, tecnologia, capital e informações. Atualmente, devido à rapidez de transformação e aglomeração do espaço urbano, aliada a força da agricultura modernizada, vivemos em um meio em que a zona rural, principalmente os pequenos produtores ou agriculturores familiares, perdem sua força e são levados ao êxodo. As famílias, em busca de novas oportunidades, sem chance de competir com o capital agropecuário exportador, são assim jogadas às cidades. Em busca de regiões menos atingidas pela especulação imobiliária e mais acessíveis, essas famílias tornam-se, muitas vezes, habitantes das zonas periféricas, onde faltam o mínimo de estrutura básica e ações do estado Além disso, devido aos novos meios de comunicação, há uma crescente orientação dos valores culturais e dos padrões de consumo nos globais, sendo que o atual direcionamento dos fluxos de mercadoria e de informações vem enfraquecendo as relações tradicionais entre campo e cidade. Em regiões periféricas onde os atores em geral e os pequenos produtores mais especificamente carecem de poder e influência, onde a concepção contemporânea de urbanismo tem impactos fortes nas interações entre a cidade e o espaço rural.
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Receita de Queijo com Goiabada: Ingredientes: Queijo e goiabada. Modo de Preparo: Corte os ingredientes em pedaços de tamanhos similares. Monte um sanduichim. Deguste. Rende 02 porções. Tempo de Preparo: 47 segundos. NÃO DÁ PRA ESQUECER: AMANHÃ TEM PLENÁRIA!
PREVISÃO DO TEMPO: mínima: 13º | chuva: 0% | umidade:96%
O latifúndio é uma vergonha, reforma agrária pra plantar maconha! E a maconha quem vai plantar, agricultura familiar!
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14hs - 18hs: Mutirões - São Dimas, São Geraldo, Araçá e Ritápolis.
9:30hs - 12hs: > Grupos de Discussão sobre o tema do dia > Oficinas: carrinho de rolimã; Horta Comunitária. Por onde a gente começa?; Saberes da Terra
20hs - 22:30hs: Resumão na praça do Coreto
12hs - 14hs: Resumin(durante o almoço)
18hs - 20hs: Janta 22:30hs: Bar em Bar
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LE GÍ TI MO
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ANOTAÇÕES
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MO TI Í F Y C D H L C I D A P W V O F I C I N A S F R Y B C W Q Y ILEMG L F O
DUM DEDO DIPROSA - Amanda de Lana Oliveira, Kelly Tagliati, Marcela Fritz (UFJF)
Ô, genti, prestenção. Vaum largá mão de lombeira e bora trocar um dedo de prosa com os moradores daqi da cidade e ouvir um cado dos causos que eles têm pra contar. Tragam câmeras ou celular para fotos, caderninhos e canetas para anotações e desenhos, e o que mais precisarem para registrarmos essa experiência. MAPA AFETIVO (UFCG)
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Breno
Crispim
Oficina de elaboração de um mapa afetivo a partir de relatos de experi~encias simbólicas passadas e vividas por moradores do núcleo antigo de São João Del Rei e análise da amplicação da cidade histórica acerca da memória e identidade da população residente. OFICINA DE VIVÊNCIA DE ROTAS Felipe Paiva (UFSJ) Rotas dos escravos nas trilhas do Império Colonial. Oportunidade de construção do cenário urbano espacial visual do cenário mineiro.
BIOCONSTRUÇÃO (BAMBU) - Luciano Barbosa (UFSJ) Proposta de construção utilizando bambu. A intenção é questionar a valorização desse material. Será posta em prática em um dos mutirões. PROJEÇÃO MAPEADA (RELEITURA E TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO PELO AUDIOVISUAL) - Rafael Cançado (PUCMG) Intervenção audiovisual no espaço. Novas perspectivas e releitura do construído. NO FUNDO DO QUINTAL LÁ DE CASA Rafael Vidal (UFSJ) A oficina propõe tratar os quintais das casas de São João del Rei como ícones fundamentais na paisagem da cidade, formadores de ambiência urbana e ilustradores da herança cultural agrária transfigurada na cidade. SABERES DA TERRA - Juliana Hermsdorf, Mila Rezende (UFSJ) Tem resgate das tradições construtivas SIM! Tem pé no barro SIM! Tem gente legal SIM! Tem discussão sobre patrimônio também. E SE GOSTAR VÃO TER DUAS. Vem!
JUNTANDO OS CACOS - Maíra Lino da Cruz (UNIT)
A proposta da oficina é a produção de um mosaico em forma de ladrilho hidráulico, inspirado nos elementos das fachadas históricas que nos circundam. Da construção á desconstrução. ou seja, a partir da construção física, material e da edificação serão confeccionados mosaicos, desconstruindo cada detalhe que nos chama atenção, trazendo um olhar mais sensível e uma percepção mais profunda a partir dos diferentes olhares.
FEMINISMO & POESIA - Ana Caroline Azevedo(UEMG)
PinHole e minorias: um jeito para observar a cidade
OBSERVAÇÃO, CROQUI E CARVÃO Paulo Stuart (UFJF)
CÂMERA DE OBSERVAÇÃO - Vinicius de Lage Sá (UnB)
APRENDENDO A LINGUAGEM DOS SINOS - Ana Maria Martins da Costa (UFSJ)
Na “terra onde os sinos falam”, a tradição ultrapassa a história e se mantem como parte da rotina da cidade. O objetivo é inserir os participantes em uma das tradições sanjoanenses e promover um debate sobre a preservação, manutenção, continuidade e finalidades destas. Contaremos a história da linguagem dos sinos, além de explicar e demonstrar os principais toques. Passearemos. QUAL A SUA COR NA FILA DO PÃO? Estela Hirakuri (UnB) A proposta é polemizar as relações entre oprimido e opressor, abordando a tranversalidade entre essas opressões. Traremos uma dinâmica onde as pessoas poderão lidar com papel de opressor ou oprimido, buscando levar a um questionamento do espaço que ocupam, percebendo a existência de interseccionalidades entre diferentes opressões SIMULACRO PROIBICIONISTA Guilherme Fraga (Unipli)
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Um experimento sobre a questão das drogas em diversos contextos, debatendo as leis e simulando situações em um “teatro experimental espontâneo” antiproibicionista. JANELAS DA PERCEPÇÃO Rezende (Multivix)
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Thais
O que você realmente vê? Exercitar o “ver” em uma aula de campo que dialogará com o modo de vida local, para além do tradicionalismo.
Roda de Conversa sobre feminismo, seguida de um sarau de mulheres! A partir da apresentação das(os) inscritas(os), elegeremos o foco para o debate e, em seguida, faremos um sarau artísticopoético-musical onde mulheres se apresentarão.
A oficina pretende levar os participantes a descobrirem a cidade através do ato de desenhar. O croqui é uma forma de compreensão do mundo, das pessoas, dos edifícios e da natureza e, por isso, vamos pela cidade tentando transformar sensações em croquis. Pretendese circular por uma parte do Centro Histórico e depois em algum bairro popular. HORTA COMUNITÁRIA: POR ONDE A GENTE COMEÇA? Yasmim Leite (UFF) AI!!! PISARAM NO MEU Guilherme Nery (UnB)
PÉ
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Vamo que vamo mexer nesse lindo corpinho brincando e ralando os bucho nessa oficina de dança. A proposta é fazer com que todos se divirtam em conjunto por meio de exercícios que vão além dos paradigmas de gênero que tanto nos sufocam. Não esqueça de dar aquela conferida no suvaco, pq se tem coisa que vai rolar nessa oficina é contato físico. Não se preocupe em vir sozinho: todo mundo é de todo mundo.
FeNEA | EPPA | CACAU - UFSJ | DA.EA - UFMG | CAEAU - UFOP | DA.AE - IMIH | CACAU - UFV | ARCHÉ - UFSJ | UFSJ | Prefeitura de São João del-Rei | Prefeitura de Ritápolis | Programa Parque Chacrinha | Programa Saberes da Terra | Associação Comunitária do Bairro São Dimas | Associação Comunitária do Bairro São Geraldo
COLABORADORES O LE GÍ TI MO
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ON’COTÔ? PRON’COVÔ?