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ERA DAS BARMAIDS: MULHERES NA HISTÓRIA DA COQUETELARIA

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CLÁSSICO

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MATÉRIA ESPECIAL por Blog Arapuru Gin

Estamos em uma nova era da coquetelaria! Há algum tempo vemos o crescimento das barmaids.

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Respondendo a uma tendência mundial, as mulheres estão se ocupando de funções anteriormente entendidas como masculinas.

A DEMOCRATIZAÇÃO DA COQUETELARIA TAMBÉM SIGNIFICA A INSERÇÃO DE MAIS MULHERES NA CATEGORIA!

Afinal, com a participação das mulheres, a coquetelaria cresce e se democratiza cada vez mais.

Pensando nisso, trouxemos histórias inspiradoras de mulheres essenciais para a história da

Não tem como falar em barmaids e não

Conhecida como ‘’Rainha dos Misturadores de Coqueteis’’, pelo jornal The London Daily Express, foi Ada quem criou o drink clássico

Em 1903, Ada se tornou barman-chefe do Savoy Hotel, na Inglaterra, cargo que exerceu por 23 anos! Uma das primeiras mulheres a ocuparem a direção de um bar tão importan-

Coley, como era chamada, abriu as portas para que mulheres voltassem a se dedicar à criação de coquetéis. Era reconhecida por seu trato com os clientes, esbanjando simpatia e drinks incríveis.

VALENTINE GOESAERT (1889 – 1986)

Em 1948, Valentine Goesaert tomou uma decisão que mudou a sua vida: enfrentou o governo dos Estados Unidos para conseguir exercer o seu direito de seguir como barten der e proprietária de seu próprio estabeleci mento.

Naquela época, as cidades em que a popu lação fosse igual ou superior a 50.000 habitantes, os bares e bartenders deveriam ser licenciadas pelo governo. No entanto, as mulheres não poderiam receber a licença, pois, segundo o argumento do estado, permitir que as mulheres fossem proprietá rias de bares iria ferir os ‘’bons costumes sociais’’ da época.

Revoltada com tamanha injustiça, Valenti ne entrou com um processo contra o estado de Michigan. E, sua defesa, escolheu uma mulher para representá-la, a advogada Anne R. Davidow.

O processo foi capa dos jornais, sendo motivo de muita polêmica. Apesar da validade das argumentações de Valentine, o juiz Felix Frankfurter entendeu que a lei era constitucional, onde a profissão de bartender era uma ameaça moral para as mulheres, entendido como um potencial risco social.

Apesar da derrota, Valentine deu um passo fundamental na defesa pelos direitos das mulheres e pela igualdade entre os bartenders.

ATUALMENTE,

Já Joy Perrine, ainda faz história nos balcões. É uma especialista em bourbons e grande entusiasta de sua utilização por meio de formas criativas.

Deu início ao seu trabalho enquanto bartender ainda na década de 60 e conquistou seu espaço no Kentucky Bourbon Hall of Fame, por conta de sua dedicação, além de ser autora de 2 livros sobre o tema.

Joy deixa como dica aos novos amantes da coquetelaria oferecer a melhor experiência ao cliente, principalmente com bebidas que eles nunca experimentaram.

Claro que há muito ainda para ser conquistado, mas já demos grandes passos.

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