Me destruo, oblitero Porém me regenero A cada linha mal medida Desta métrica distorcida Enquanto o brilho torto da chama Daquela última vela Me ilumina a escrever Uma suave melodia pra você
Um singelo improviso Cauteloso para não te acordar Com sorte, será bem quisto Sendo lido quando você acordar
O pouco de luz que eu ainda percebia Desvanece aos poucos, não mais O vendo, agora só me resta deitar E ter a sorte de sonhar contigo
Descanse, anjo, Que você, mesmo dormindo, Se sinta embalada por essa cantiga Pendente entre a melancolia E o amor.
Quem sabe até sonhe Com esta pequena canção E seu autor.