Esse livro é o resultado de uma pesquisa histórica do período colonial de Iguape em conjunto à poesia de um trabalho fotográfico realizado em visita de campo.
FUNDAÇÃO DE IGUAPE E SEUS ELEMENTOS GEOGRÁFICOS
ICAPARA
Estima-se que a primeira ocupação do que seria Iguape, denominada Igoapé, tenha surgido por volta de 1519, onde atualmente se encontra o bairro do Icapara, próximo à foz do rio Ribeira de Iguape. Foi uma ocupação portuguesa no contexto do Tratado de Tordesilhas, de modo a garantir a posse da estratégica região com o principal rio de acesso ao interior (rio Ribeira de Iguape). O povoado de Igoapé cresceu a ponto de, em 1577, transformar-se numa freguesia (Freguesia de Nossa Senhora das Neves) e, em 1619, já ser considerada uma Vila.
O sítio escolhido, porém, era extremamente vulnerável a saques e ataques de corsários, a ventos fortes e, ainda, sofria com a es-
cassez de água potável. Diante desse cenário, a população decide transferir o conjunto urbano para a planície costeira ao sul, entre o Mar Pequeno, o rio Ribeira de Iguape e o Morro da Espia. O novo terreno contava com barreiras de defesa naturais, uma fonte de água potável (advinda do Morro da Espia) e um porto natural no Mar Pequeno.
Assim, de 1600 a 1614, ocorreu uma mudança gradual (passando pelo bairro da Enseada, conhecido como Cubixatyva) até o estabelecimento da vila em sua atual posição.
Estabelecida a Vila, pode-se inferir que se iniciou a construção da Igreja Nossa Senhora das Neves, a Casa de Fundição e a Casa de Câmara e Cadeia.
MORRO DA ESPIA
O Morro da Espia foi um importante elemento natural para o deslocamento do núcleo urbano de Iguape por possuir água doce em abundância em seus mananciais e por servir de proteção contra ataques de corsários na época colonial. Sua topografia se destaca frente ao cenário relativamente plano, servindo como um mirante para a parte urbanizada de Iguape, a baixada do Ribeira, o Mar Pequeno, e outras regiões do litoral sul paulista. Por possuir uma densa cobertura original vegetal da Mata Atlântica, o morro é preservado pelo decreto que a considera como Área de Proteção Ambiental Federal Cananéia-Iguape-Peruíbe, fazendo
parte do Parque Florestal Municipal de Iguape, onde localiza-se a sede do Ibama.
O Morro da Espia também apresenta importância religiosa e turística para a cidade de Iguape, pois abriga em suas nascentes uma gruta chamada Fonte do Senhor que homenageia o santo Bom Jesus de Iguape, local em que a imagem do santo foi lavada após ser encontrada na Praia da Juréia. Atualmente, o morro conta com outras atrações turísticas como a Trilha Ecológica do Morro do Espia, que passa pela sede do Ibama, pela Fonte do Senhor, pelo Mirante do Cristo Redentor e dá acesso à Pedra Lisa, ponto culminante da trilha.
MAR PEQUENO
O Mar Pequeno é um braço de mar situado entre Iguape e Ilha Comprida que margeia as cidades litorâneas de Peruíbe, Iguape, Cananéia e Paranaguá. O trecho hidroviário facilitava o acesso ao mar aberto e, ao mesmo tempo, conferia segurança contra ataques estrangeiros, por isso foi um dos fatores que favoreceram a instalação do novo núcleo urbano.
A localização da cidade entre o Mar Pequeno e o Rio Ribeira possibilitou o desenvolvimento portuário na região, fazendo a ligação entre o mar e as serras. No período colonial, a orla marítima de Iguape possuía pequenos atracadouros que tinham dimensões limitadas, tendo como principal produto exportado o ouro. Somente no séc. XIX, no auge da economia da
rizicultura, o setor portuário recebeu novos investimentos, como a abertura do Valo Grande, conexão do Rio Ribeira com o Mar Pequeno que ganhou dimesões catastróficas assoreando o Mar Pequeno. Os principais portos marítimos utilizados eram o Porto Grande, que sofreu diversas modificações durante a época do arroz, e o Porto Velho que se localiza na intersecção do Valo Grande com o Mar Pequeno .
A região portuária de Iguape sobreviveu até a época de 1940, quando o transporte rodoviário começou a ganhar expressão. Atualmente os atracadouros são utilizados para a atividade de pesca, circulação com pequenas distâncias e passeios turísticos.
ILHA COMRPIDA
A ilha comprida configurava-se como um escudo natural das vilas de Iguape e de Cananéia. Formada pela deposição de sedimentos advindos de rios no mar, essa faixa de terra coberta por manguezais não era ocupada na época colonial, pois seu sítio estava muito suscetível a ataques marítimos. A ilha marca a paisagem de Iguape e delimita o mar pequeno, como também faz parte do ecossistema do lagamar iguapense, um sistema de canais lagunares separados por ilhas cobertas por manguezais. Hoje, possui uma urbanização intensa e não pertence mais ao município de Iguape sendo necessário, inclusive, o pagamento de pedágio para o acesso de carro para a ilha.
RIO RIBEIRA DE IGUAPE
O rio é o grande articulador da região conhecida como vale do Ribeiro. Ele banha a região sul do estado de São Paulo, que é recortada pelos mares de morro. Constituía-se por ser a principal avenida fluvial por onde circulava toda a vida material e social da região, seja no período de extração de ouro nos tempos coloniais ou no ciclo do arroz no período imperial. Próximo ao núcleo urbano de Iguape, existia o porto fluvial da Ribeira. Apesar de longe do centro mais consolidado, era importante uma vez que recolhia todo o ouro extraído ao longo do rio e suas margens para que fosse transportado, via marítima, para a metrópole. Em seus arredores existia a igreja de São Joao que permanece no local até hoje, apesar de não ser mais voltada para o rio, além de um casario, provavelmente construído em taipa. Não há mais resquícios materiais do antigo porto. Ele perdeu sua importância com a vinda da estrada de ferro na região.
CICLOS ECONÔMICOS
MINERAÇÃO
O rio é o grande articulador da região conhecida como vale do Ribeiro. Ele banha a região sul do estado de São Paulo, que é recortada pelos mares de morro. Constituía-se por ser a principal avenida fluvial por onde circulava toda a vida material e social da região, seja no período de extração de ouro nos tempos coloniais ou no ciclo do arroz no período imperial. Próximo ao núcleo urbano de Iguape, existia o porto fluvial da Ribeira. Apesar de longe do centro mais consolidado, era importante uma vez que recolhia todo o ouro extraído ao longo do rio e suas margens para que fosse transportado, via marítima, para a metrópole. Em seus arredores existia a igreja de São Joao que permanece no local até hoje, apesar de não ser mais voltada para o rio, além de um casario, provavelmente construído em taipa. Não há mais resquícios materiais do antigo porto. Ele perdeu sua importância com a vinda da estrada de ferro na região.
ARROZ
O ciclo do Arroz aconteceu no século XIX. As terras alagadas pelo rio Ribeira eram propicias ao seu cultivo. Sua cultura trouxe muitas mudanças na estrutura urbana de Iguape, como a abertura de diversas novas ruas e a consolidação da rua nove de julho como principal eixo, a instalação de serviços urbanos como iluminação pública de lampião e abastecimento de água por chafarizes, a construção de diversos palacetes asssobradados e alguns prédios que abrigaram a vida cultural e social da cidade, e duas das principais igrejas que hoje marcam a paisagem de Iguape, a Igreja de São Benedito e a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos homens pretos. A nova dinâmica econômica trouxe à cidade seu período econômico de maior importância: Iguape era uma das principais cidades do Império, o Porto Grande um dos principais portos do país. A zona rural do Vale do Ribeira também se desenvolveu nessa época, com as grandes plantações de arroz.
A CONSTITUIÇÃO DA MALHA URBANA DE IGUAPE E SUAS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES
HERANÇAS DO URBANISMO PORTUGUÊS
No contexto do Descobrimento do Novo Mundo, século XVI, Gonçalo Coelho, numa expedição de reconhecimento da costa da América Portuguesa, abandona o degredado Cosme Fernandes, quem viria a ser o Bacharel de Cananeia, no que hoje conhecemos como ilha da Cananeia, ou Ilha Comprida. Dentre as atividades por ele exercidas, destacam-se a criação de porcos e galinhas, o reparo de embarcações e o apresamento de indígenas para o comércio escravista. Mas sua sobrevivência deu-se sobretudo pelo contato amigável com indígenas nativos, sobretudo da tribo Tupiniquim. Foi essa interação que possibilitou os assentamentos na região, como o de Iguape –tanto o primeiro, chamado de Igoapé, quanto o último, que permanece até hoje. Nos dois casos a própria toponímia já dá indícios do con-
tato indígena, visto suas etimologias (que, em tupi-guarani, significa água redonda, enseada e lagamar).
Essa influência se deu sobretudo através da escolha dos sítios para os povoamentos portugueses, que praticamente sobrepuseram os assentamentos indígenas. De acordo com o historiador Ernesto Young, “a primeira povoação e villa de Iguape de que temos provas incontestáveis, existia ao pé de um pequeno monte chamado ‘Outeiro do Bacharel’ ”, adicionando, ainda, que “é provado que existia uma povoação [indígena] ao pé do ‘Outeiro do Bacharel’ anteriormente ao anno de 1577, anno este em que [foi] aberto um Livro do Tombo da Egreja dedicada a Nossa Senhora das Neves”
(ERNESTO G. YOUNG,1902, P. 225 - 226). O mesmo ocorre quando da eleição do atual local
de Iguape: o terreno em planície, a proteção natural da Ilha Comprida, a água potável do Morro da Espia – já era uma área da escolha indígena. Iguape, sendo uma cidade de colonização portuguesa, recebeu intensa influência do urbanismo lusitano, como a lógica das localizações, as características topográficas dos sítios selecionados, a relação que estabelecem com o território, a estrutura global da cidade, as suas principais linhas estruturantes, os aspectos do traçado, a estrutura de quarteirões e loteamentos e as feições arquitetônicas vernáculas e eruditas (DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DE IGUAPE, 2009).
Desenho Urbano – características portuguesas em Iguape - Quarteirões em formato geométrico, tendendo à regularidade e ortogonalidade e com número regular de lotes.
- Lotes em forma retangular, estreitos e compridos, com a testada (parte frontal da edificação) voltada para a rua e quintais murados ao fundo.
MALHA URBANA
O traçado urbano de Iguape foi sendo desenhado a partir do centro onde hoje se localiza a Igreja Matriz, constituindo suas primeira ruas - Rua Tiradentes, Rua das Neves e Rua XV de Novembro. A principal característica dessa malha é o formato afunilado da Rua das Neves (primeiramente Rua do Funil), que influencia no traçado das ruas ao redor e cujo objetivo é de manter a cidade voltada para ela mesma, como modo de proteção. Por isso a largura das ruas também tem papel importante nesse traçado, como se pode notar nas ruas que ligam o Mar Pequeno ao núcleo urbano, que são mais estreitas.
Uma das ruas que tem seu traçado diretamente influenciado por essa forma afunilada é a Rua XV de Novembro que acompanha essa característica pela sua extensão.
A Rua Tiradentes foi a primeira rua de Iguape (primeiramente Rua da Palha devido às casas cobertas de palha ali construídas). Por ligar os dois extremos da cidade - do largo da Matriz ao largo do Rocio (atual Largo do Rosário) - é considerada por alguns como a Rua Direita.
A Rua Nove de Julho teve função de extrema importância para a cidade no período da mineiração, mesmo quando ainda só era um caminho, pois por ela era transportado o ouro que vinha da exploração para a Casa de fundição. Pode-se notar resquícios dessa época na rua pelas calçadas cuja altura em relação ao resto da rua, estranha para os dias atuais, 30
revela uma época em que elas eram feitas para ficarem no mesmo nível de altura das carroças, possibilitando assim o embarque e desembarque das pessoas.
Apesar da Rua Tiradentes ser considerada por alguns a Rua Direira, foi a Rua Nove de Julho que recebeu tal título em 1939, como referência à de São Paulo. Isso porque ela também liga dois extremos da cidade: o Porto da Ribeira com o Porto Grande. Qual realmente é a Rua Direita é uma questão a qual não há um consentimento. Os estudiosos tem diferentes pontos de vista, pois as duas atravessam a cidade em direções diferentes.
O TRAÇADO URBANO E A ARQUITETURA
O desenho urbano das cidades coloniais era totalmente dependente da arquitetura, uma vez que as instituições representativas serviam como importantes pontos de referência, que, indo além da questão visual, eram o local de convergência das vias e centro da expansão urbana. O caso mais evidente de Iguape é a Basílica do Bom Jesus: de construção monumental e implantada em terreno relativamente elevado, é percebida de qualquer posição do sítio. As outras Igrejas, seus largos e algumas praças (como a Praça Eng. Greenhalgh) também são marcos da paisagem, constituindo espaços de convivência urbana.
IGREJA NOSSA SENHORA DAS NEVES
Anterior à Igreja do Bom Jesus, a Igreja de Nossa Senhora das Neves foi a primeira Igreja Matriz da cidade. Foi construída entre 1614 e 1637 (época da mudança da vila para o atual terreno), em homenagem à padroeira da cidade, na atual praça da Basílica. Até o término de sua construção, a população utilizava a Casa dos Jesuítas como capela.
Em 1647 ela acolheu a imagem do Bom Jesus de Iguape, achado no mar por dois índios, sendo até hoje uma imagem muito consagrada na cidade. Em 1858, a Matriz da Nossa Senhora das Neves foi demolida, já em adiantado processo de deteriorização. O material da demolição foi usado na construção da cape-
la de São Miguel, no cemitério municipal; seu frontispício (face principal de um monumento) foi levado para a Igreja do Rosário e o cruzeiro, trazido da antiga vila de Icapara, encontra-se ainda hoje no largo da Basílica.
Com o financiamento de uma família abastada, os Toledo, a área que sediava a primeira Igreja foi transformada em um Jardim Botânico, inaugurado em 1887. Ao longo dos séculos XIX e XX, o local passou por inúmeras transformações, descaracterizando sua conformação inicial. As mais recentes dizem respeito à implantação (em 1998) e retirada (2008) de um coreto.
CASA DE FUNDIÇÃO
Sua construção é da década de 1630, num dos lotes da atual Rua XV de Novembro, onde permanece até hoje. Foi reformada de 1736 a 1738 devido ao seu mau estado de conservação, ocorrendo troca de madeiramento, telhamento, portas e janelas. Em 1736, foi fechada pelo Governo do Rio de Janeiro, porém o edifício foi utilizado para outras funções, como a de local para aquartelamento de tropas (1788 - 1820) e a de cadeia da cidade (1820 - 1890). Na década de 1970 foi novamente reformado para abrigar o Museu Municipal, papel que exerce na atualidade.
CASA DE CÂMARA E CADEIA
Situava-se onde hoje encontra-se a Basílica do Bom Jesus de Iguape, mais precisamente em sua parte posterior. O prédio foi demolido em 1827 para a expansão da Basílica.
CASAS COLONIAIS
É possível observar no centro histórico de Iguape as edificações urbanas típicas do período colonial. Com aspecto uniforme em sua maioria, as casas eram construídas sobre o alinhamento das vias públicas e as paredes laterais sobre os limites do terreno, delimitando, então, o desenho da rua. O casario, assim como o restante de suas construções materiais, eram feitas principalmente de pedra, recolhida dos costões e dos fundos do rio, e cal, dos sambaquis.
Segue a classificação dos edificios segundo sua tipologia.
Tipo 01 – casa térrea, de porta e janela
Tipo 02 – casa térrea, de meia morada
Tipo 03 – casa térrea, de morada inteira
Tipo 04 – casa térrea, para comércio
Tipo 05 – casa de sobrado com residência em cima
Tipo 06 – casa de porão, de porta e janela
Tipo 07 – casa de porão, de meia morada
Tipo 08 – casa de porão, de morada inteira
Tipo 09 – casa de sobrado, com porão
AS NOVAS IGREJAS
Igreja Bom Jesus de Iguape
A Basílica do Bom Jesus de Iguape começou a ser construída em 1787,uma vez que a Igreja Nossa Senhora das Neves encontrava-se em precárias condições. Porém, foi somente inaugurada em 1858, tornando-se a matriz de Iguape. A igreja foi construída em homenagem ao santo Bom Jesus cuja imagem foi encontrada, segundo relatos, em 1647 na Praia da Jureia. A imagem, então, tronou-se um objeto de adoração e por isso são realizadas as Festas de Agosto, que acontecem entre os dias 28 de julho a 6 de agosto. Localiza-se junto à imagem da padroeira de Iguape na Basílica do Bom Jesus.
O edifício religioso está localizado na atual Praça da Basílica, próximo ao local da antiga igreja matriz demolida, onde hoje é uma área de jardim. Em seu entorno existe um conjunto arquitetônico de imóveis residenciais e assobradados construídos com os recursos adquiridos na época do auge da exploração aurífera na região do Vale do Ribeira.
Igreja do Rosário
A Igreja do Rosário liga-se à Igreja Matriz pela Rua das Neves e foi construída entre 1750 e 1841 no Largo do Rosário pela Irmandade do Rosário dos Homens Pretos, com auxílio da Irmandade de São Benedito. Atualmente o edifício religioso abriga o Museu da Arte Sacra de Iguape.
Igreja de São Benedito
A Igreja de São Benedito foi construída pela Irmandade de São Benedito entre 1881 e 1890. Localizada no Largo de São Benedito, a igreja possui em seu entorno construções mais recentes por tratar-se de uma ocupação posterior ao núcleo central da Matriz. No Largo ainda é conservada a Casa dos Jesuítas, construção possivelmente anterior à mudança do núcleo de Iguape que funcionou como sede da capela da cidade antes da construção da antiga Igreja Nossa Senhora das Neves.
MAPAS DA EVOLUÇÃO
URBANA DE IGUAPE
BIBLIOGRAFIA
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DOSSIÊ DE TOMBAMENTO.CENTRO HISTÓRICO DE IGUAPE. Superintendência do Iphan - SP
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