Diplomação II - Centro de Música de Brasília - Caderno A3

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entro de

úsica de Brasília

Complexo da concha acústica Diplomação II 1º/2020 Erika S. Tibúrcio


_orientador Oscar Luis Ferreira _banca Maria Cláudia Candeia De Souza Neusa Calvante _diplomação 1º/2020


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_AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente à minha mãe, minha rocha e porto seguro, obrigada a todos os anos de apoio e suporte que nos trouxeram até aqui; À minha namorada, agradeço todo o amor que temos e teremos no futuro; Aos meus amigos, agradeço a toda paciência, companhia e carinho; Aos meus melhores, obrigada pelos ombros, pelos puxões de orelha e por todo o amor que me dão sempre; E por último, agradeço aos que não puderam estar comigo nessa linha de chegada, Domingos, meu padastro e benção dada a toda nossa família, e também meu companheiro e filho Dino. Vocês vivem no meu coração.


Sumรกrio


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_Apresentação

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_Objetivos

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_Justificativa

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_Contextualização • O Complexo Brasília Palace • Projeto Orla 96’ • Projeto Orla livre

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_Caracterização do terreno

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_Estudos de Caso

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_O Projeto • Diretrizes de projeto • Panorama da proposta • Plantas gerais • Edifícios e detalhamentos

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_Bibliografia


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Apresentação

O presente documento consiste no trabalho final de graduação em arquitetura e urbanismo, Diplomação II, desenvolvido na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB). O projeto proposto consiste no objeto arquitetônico do Centro música de Brasília e no objeto urbanístico da revitalização da Orla da concha, a proposta destes nasce conjunta às potencialidades e problemáticas do terreno de implantação encontradas neste estudo. O terreno escolhido localiza-se ao lado do complexo da concha acústica - às margens do Lago Paranoá, este, é parte determinante na proposta do projeto. Citado na legislação do tombamento de Brasília (GDF - 1995, P.27) como um dos polos turísticos culturais a serem desenvolvidos de forma a preservar a escala bucólica do Plano piloto, o Complexo da Concha Acústica -apesar de algumas tentativas ao longo dos anos- ainda não se configura satisfatoriamente como o mesmo. O complexo da Concha acústica é de grande importância para o cenário musical de Brasília. A concha acústica, projetada por Oscar Niemeyer e o primeiro palco brasiliense -com abertura na Inauguração de Brasília contando com uma apresentação do Balé Municipal do Rio de Janeiro - hoje se encontra subutilizado, com seu último evento de grande porte, o PicNik, datado em 2016.

A subutilização da Concha acústica pode ser atribuída a diversos fatores, o principal deles sendo a aparente substituição de uso do espaço edificado da concha em favor do uso de sua orla, onde este, traz consigo – nos eventos que abriga – o cunho efêmero e privativo de alto custo. Propõe-se a desobstrução da Orla da concha – hoje com barreiras visuais e físicas utilizadas para abrigar estes eventos – de maneira a devolver a identidade de escala bucólica para o espaço e equipar o Complexo da concha acústica para eventos de grande porte. O Centro de música de Brasília terá o papel de conciliar as grandes esferas do mercado musical atual – o ensino, a produção e a apresentação. O trabalho de pesquisa de mercado salientou as demandas especificas em cada uma dessas esferas, e, partindo dessas demandas pretende-se compor o programa de necessidades do espaço.

.figura - Distrito Federal [Fonte: Google maps]


ÁREA DE ESTUDO

Complexo da Concha Acústica

ÁREA DE IMPACTO Lotes 23, 22 e Orla

ÁREA DE PROJETO Lote 22 e Orla

.figura - isométrica de área de estudo [Fonte: Google earth]


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Objetivos

CENTRO DE MÚSICA MIDIATECA GRAVADORA MUSICAL PRODUTORA MUSICAL

REVITALIZAÇÃO DA ORLA DESOBSTRUÇÃO DA ORLA EQUIPAMENTOS URBANOS


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O objetivo deste trabalho é de produzir um projeto – arquitetônico e urbanístico – que qualifique e agregue ao pólo turístico cultural da concha acústica. O polo turístico cultural tem demandas de usos diversos – diuturno e cotidiano e o uso eventual, pretende-se atender essas demandas com equipamentos urbanos e infraestrutura para sediar eventos de grande porte. Pretende-se, ainda, equipar a orla da concha para o uso público e desobstruído da população, utilizando os preceitos da escala bucólica de Brasília definida para a Orla do lago Paranoá.


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Justificativa O mercado musical brasiliense é um mercado complexo por abranger demandas, dinâmicas e produtos diversificados. Ao tentar compreender como essas características se dispõem ao longo da cidade – em questão de acessibilidade e de demanda, é notável a grande concentração de nichos educativos e filosóficos (em relação ao ensino musical). De modo a facilitar a determinação dessa demanda foi feito, então, a separação destes onde foca-se no nicho de educação musical de currículo fixo – representada pelo estudo acerca do programa Música para Crianças, e no nicho de educação musical de currículo dinâmico. Em entrevista com o coordenador de Pósgraduação do departamento de música do IDA-UNB e fundador do programa Música para Crianças – Ricardo Dourado Freire, esses nichos são determinados e suas razões são exploradas: “Os centros públicos tem um currículo fixo, seguem o plano pedagógico determinado enquanto os centros privados são mais flexíveis para criar propostas de acordo com a demanda dos alunos – como por exemplo, se quiser dar uma aula de violino para crianças de 3 anos, iria direto no centro Suzuki, pois na escola de música o currículo só começa aos oito anos, segue todo um processo específico para começar o estudo; Os centros particulares são mais ágeis na criação de cursos e tem uma diversidade para atender as demandas dos consumidores – as demandas espontâneas. Enquanto um currículo da escola de música dura décadas, entre ser composto e ser aprovado e implementado, o currículo particular se adapta rapidamente e cria turma a cada demanda que surge.” FREIRE, R. D. Entrevista sobre o mercado musical brasiliense. 16 de abril, 2019. Entrevista concedida a autora.

A partir da compreensão dessa característica – e de suas razões para existir - do mercado, foi possível identificar a demanda dinâmica e espontânea utilizando o mapa de pontos musicais de Brasília.

Em pesquisa sobre pontos musicais é notável a grande quantidade de professores e pequenas associações independentes que compõem o cenário educacional privado da cidade. Sua concentração na malha urbana é majoritariamente dispersa, com pequenos aglomerados podendo ser observados em relação à localização da Universidade de Brasília – e consequentemente a Faculdade de Música de Brasília, e em relação à localização da Escola de Música de Brasília (EMB), respectivamente. A qualidade de pequenas associações se alinha com o discurso das demandas espontâneas - onde o mercado flutua ao redor da dinâmica do momento, e com isso, pode-se atribuir a quantidade de professores e pequenas associações encontrada nesta pesquisa como o número base de demanda do nicho educacional dinâmico. A dispersão destes pontos revela, ainda, a carência de grandes acervos e estruturas centralizadas no estudo musical, sendo essa, uma das demandas a serem supridas. O mapa de pontos musicais revela, também, a grande demanda de espaços para produção musical – dada a discrepância quantitativa destes em relação aos espaços educacionais e de apresentação. Compreendese, assim, que existe uma grande carência de espaços para a produção musical, devido à grande quantidade de músicos sendo ensinados e atendendo a demanda de tantos espaços de apresentação pode-se levantar a questão: onde se produz a música que Brasília cria? Os espaços de apresentação de Brasília podem ser categorizados em: voltados para música, como casas de show e auditórios; E com apresentação secundária de música, como bares e restaurantes com música ao vivo. Esses espaços são bem distribuídos na cidade, sem aglomerados visíveis e com quantidade em maior equilíbrio com os espaços de ensino quantificados na pesquisa sendo essa a base a ser assumida.


N

Mapa DE PONTOS MUSICAIS

Educacional - grandes associações Educacional - professores e pequenas associações Produção Apresentação

.figura - Pontos musicais em Brasília [Fonte: ELaboração da autora]


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Contextualização O terreno escolhido para a implantação do centro de música de Brasília se encontra ao lado do complexo da concha acústica, porém, retrospectivamente, este também fazia parte do então denominado Complexo do Brasília Palace Hotel. Para traçar as problemáticas e potencialidades da implantação do projeto se faz necessário traçar a história e importância deste complexo na cidade de Brasília.

Complexo Brasília Palace

Inauguração de Brasília Inauguração da Concha Acústica

Projeto Orla 1992


Projeto Orla 2007

Projeto Orla Livre

Complexo da Concha AcĂşstica


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Complexo Brasília Palace Os edifícios pertencentes ao complexo datam a inauguração conjunta à da cidade de Brasília, estes são: O Brasília Palace hotel – projetado por Lúcio Costa, era parte das diretrizes do concurso do plano piloto de Brasília; A Concha acústica, projetada por Oscar Niemeyer e inaugurada oficialmente em 1969, de acordo com a Secretaria de cultura do distrito federal – SECULTDF, já estava em funcionamento na inauguração de Brasília – quando abrigou uma apresentação do Balé oficial do Rio de Janeiro; O Museu de Arte de Brasília, projetado por arquitetos da novacap abrigava inicialmente o Clube das forças armadas e posteriormente se consolidou como MAB. No local também constavam alguns edifícios e instalações temporárias como o acampamento doré-mi, a churrascaria do lago e dois campos de futebol como é possível ver na figura abaixo. A área não obteve construções adicionais nas décadas seguintes, o parcelamento de malha consolidado posteriormente - na década de 70 (BERÇOTT, 2017), resultou no loteamento atual do complexo. O documento Brasília 57-85 – promovido pelo GDF e coordenado por Lucio Costa- é um registro da situação atual da cidade de Brasília em relação ao seu plano piloto, neste, são esclarecidas as alterações feitas no projeto urbanístico do plano piloto desde o Relatório do plano piloto e são mencionadas ações de preservação a serem implantadas. É recomendado que a Vila Planalto seja regularizada, desde que respeitando os critérios urbanísticos e arquitetônicos vigentes -focados na extensão e gabarito do conjunto, de forma que o mesmo não tenha proximidade ou influência relevante à área da Praça dos Três Poderes. Em relação ao local do Complexo, o documento menciona que

houve um estudo sobre a implantação de um parque nos arredores da concha acústica, mas que o projeto não foi levado adiante. O documento denomina a área do complexo como área de proteção paisagística – destinada a clubes recreativos e vegetação nativa do cerrado. Em 1987, foi promovido pelo GDF o estudo Brasília Revisitada - também com coordenação de Lúcio Costa- que realiza uma leitura da cidade concretizada e faz recomendações para o crescimento ordenado da cidade, neste documento é proposta a implantação das áreas de expansão do Sudoeste e Noroeste. Lucio costa aponta sete características fundamentais do Plano Piloto, dentre elas destaca-se a interação das quatro escalas urbanas – conjunta à descrição da escala bucólica- e a Orla do Lago, estas são: “As extensas áreas livres, a serem densamente arborizadas ou guardando a cobertura vegetal nativa, diretamente contígua a áreas edificadas, marcam a presença da escala bucólica.” “E a intervenção da escala bucólica [relacionada à escala gregária] no ritmo e na harmonia dos espaços urbanos se faz sentir na passagem, sem transição, do ocupado para o não-ocupado – em lugar de muralhas, a cidade se propôs delimitada por áreas livres arborizadas.” E sobre a Orla do Lago, “O plano piloto refuga a imagem tradicional no Brasil da barreira edificada ao longo da água; a orla do lago se pretendeu de livre acesso a todos, apenas privatizada no caso dos clubes. É onde prevalece a escala bucólica.”

.figura - Edificações históricas [Fonte: BERÇOTT, 2017]

Complexo Brasília Palace

Inauguração de Brasília Inauguração da Concha Acústica


.figura - Brasília - arredores da concha acústica, 1960 [Fonte: Geoportal - SEGETH]

Segundo Botelho, estes estudos e iniciativas do GDF para a preservação do Plano Piloto foram o ponto de início para a edição do Decreto Distrital Nº10.829 de 14/10/1987, que regulamentava a Lei nº 3.761 de 13/04/1960 – referente à preservação urbanística de Brasília e tombava o plano na esfera distrital. O decreto conceitua e determina diretrizes de preservação das escalas do plano urbanístico de Brasília. Dos artigos, os seguintes dizem respeito à escala bucólica, as ocupações e ações de preservação que deveriam ser tomadas: Art. 9º - A escala bucólica, que confere a Brasília o caráter de cidade parque, configurada em todas as áreas livres, contiguas a terrenos atualmente edificados ou institucionalmente previstos para edificação e destinadas à preservação paisagística e ao lazer, será preservada observando-se as disposições dos artigos subsequentes. Art. 10 - São consideradas áreas non-aedificandi todos os terrenos contidos no perímetro descritos nos parágrafos 1º e 2º do artigo 1º deste Decreto que não estejam edificados ou institucionalmente destinados à edificação, nos termos da legislação vigente, à exceção daqueles onde é prevista expansão predominantemente residencial em Brasília Revisitada.

§ 1º - Nas áreas referidas no caput deste artigo onde prevalece a cobertura vegetal do cerrado nativo, esta será preservada e as demais serão arborizadas na forma de bosque, com particular ênfase ao plantio de massas de araucária, no entorno direto da Praça dos Três Poderes. § 2º - Nas áreas non-aedificandi poderão ser permitidas instalações públicas de pequeno porte que venham a ser consideradas necessárias, desde que aprovadas pelo CAUMA. Art. 11 - Será mantido o acesso público à orla do lago em todo o seu perímetro, à exceção dos terrenos, inscritos em Cartório de Registro de Imóveis, com acesso privativo à água. O documento define que os terrenos -contidos no perímetro de tombamento - que não estejam edificados ou destinados à edificação recebem o caráter de preservação da escala bucólica – seja em forma de parque, como os terreno no entorno da praça dos três poderes ou na forma de instalações publica de pequeno porte.

Destaca-se ainda, a ressalva de que o acesso público à orla deverá ser mantido em todo o seu perímetro - onde prevalece a escala bucólica. Em dezembro de 1987, Brasília é considerada sítio Urbano de valor universal e é inscrita como patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. Em março de 1990, Brasília é inscrita no livro de tombo do Ministério Da Cultura. Em março de 1990, Brasília é inscrita no livro de tombo do Ministério Da Cultura e, posteriormente, o órgão federal responsável – o antigo Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultura (IBPC) hoje denominado Instituto de Patrimônio Histórico, Artístico E Cultural Nacional (IPHAN) – divulga a portaria de preservação do patrimônio, esta, baseada no Decreto Distrital Nº10.829/87 e nos estudos anteriores – Brasília 57-85 e Brasília Revisitadadetermina que os critérios de ocupação em vigor na época de tombamento seriam mantidos (BOTELHO, 2003).


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Projeto Orla 1992 O projeto Orla – formalmente denominado Plano de Ordenamento e Estruturação Turística de Brasília- teve sua primeira versão em 1992, desenvolvido pela TCI Planejamento, Projeto e Consultoria Internacional Ltda., empresa contratada pelo Departamento de Turismo do DF (DETUR) - teve como ponto principal o Centro de Lazer Beira Lago, projetado pela TERRACAP e que foi escolhido pelo Ministério do Turismo para representar o Brasil no Fórum Internacional de Turismo (FONSECA, 2001). O projeto propunha qualificar e promover o potencial turístico da Orla do lago utilizando de centro culturais e de lazer em conjunto com atividades econômicas – criando um cunho amigável com a iniciativa privada, como é perceptível no trecho a seguir: “A definição de polos de atividades voltadas para a animação urbana, junto à orla do Lago Paranoá, resgatando-o à população de Brasília e ao turista em geral, promovendo o desenvolvimento social e econômico da cidade, juntamente com a recuperação e a preservação do meio ambiente. A proposta foi desenvolvida tendo como meta permitir que a iniciativa privada sinta-se motivada para assumir a responsabilidade pelos principais investimentos que viabilizem sua implantação.” – O Projeto Orla, apud FONSECA p.224 - 2001 A iniciativa privada permanece presente, ainda, com as licitações de áreas para concessão de uso – solução dada pelo governo para a capacitação financeira de infraestrutura do projeto.

O projeto tem sua segunda versão em 1995, agora conta com 11 polos – anteriormente eram 10 polos – e um calçadão. A escolha dos locais para os polos turísticos-culturais originou-se dos estudos tratado anteriormente, foram implantados nas áreas definidas como vazias, remanescentes ou subutilizadas, e assim, resultando em polos espaçados e desconexos ao longo da orla do lago. O projeto determina que quatro sistemas de circulação serão utilizados para interligar os polos, estes: O calçadão – denominado Alameda Lucio costa, projetado pelo arquiteto; uma ciclovia, um veículo de baixa velocidade circulando paralelamente ao calçadão e marinas públicas com pequenos atracadores para os polos à beira do lago. “Ao mesmo tempo que interliga os polos, é o elemento mais significativo do projeto, a via mais humana [...] sua concepção nasce da própria visão do criador da cidade ‘... entremeados por denso bosque que se estende até às margens da represa, bordejada nesse trecho pela alameda de contorno que intermitentemente se desprende de sua orla para embrenhar-se pelo campo que se pretende eventualmente florido e manchado de arvoredo’. Em razão disso, e por tantos outros motivos, propõe-se que a este espaço seja dado o nome de: Alameda Lucio Costa” – MOLLO JÚNIOR, apud LEMBI P.115 – 2015 Dos 11 polos propostos pelo Projeto Orla, seis deles receberam projetos de urbanismo e apenas três foram parcialmente implantados – o polo 3 é um destes polos.

Projeto Orla 1992


.figura - VLP [Fonte: LEMBI, 2015]

.figura - Traçado de conexões entre pólos [Fonte: SANTOS, 2008]

.figura - Alameda Lucio Costa [Fonte: LEMBI, 2015]

.figura - Pólos do projeto Orla [Fonte: LEMBI, 2015]


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Projeto Orla 1992 O Complexo Brasília Palace abrange uma área de 600.000 m² e é considerado o mais importante do Projeto Orla por ter espaços destinados a hotelaria, cultura e lazer. O polo turístico-cultural contém o Museus de Arte de Brasília – MAB, a Concha Acústica, o Centro Nacional de referência da Cultura Negra e o Pavilhão da Bienal de Arte, estes são conectados pela Praça das artes que conta com comércio, bares, restaurantes, cinemas e marinas (PARENTE, 2006). Ainda no complexo, ao lado da concha acústica, contase com dois lotes destinados à shopping, este, age como fechamento do eixo da Praça da Artes, conta-se também com o centro comercial farol do lago, na orla do lago. Em pesquisa bibliográfica, não possível encontrar o projeto do Centro Nacional de referência da Cultura Negra, do Pavilhão da Bienal de Arte e Praça das artes. O Shopping center Brasília, projetado pelo escritório Henrique Mindlin Associados S/A, é descrito abaixo.

“Considerando que o objetivo do Polo 3 do Projeto Orla é gerar uma das grandes concentrações de público da cidade, o tema do shopping center deve ser “animação”, enquadrando-se na categoria de “festival Center”, ao exemplo de outros empreendimentos do gênero nas principais capitais mundiais, às margens da água. O conceito do “shopping” é de total integração com a marina e seu entorno, aproveitando a sua localização frente ao lago, junto à Praça das Artes, Concha Acústica, Museu, Escola de Artes e Pavilhão de Exposições cercado de grandes áreas verdes. O “mix” do shopping em sintonia com sua vocação “festival”, apoia-se hierarquicamente nas áreas de lazer voltadas tanto para a Praça das Artes, como para o lago na sua extremidade norte, apoiando-se, outrossim, no comércio ambulante e no comércio tradicional de moda e serviços.” – HMA arquitetura, site oficial. .figura - Projeto Orla - Polo 03 [Fonte: HMA arquitetura, site oficial]

.figura - Projeto Orla - Polo 03 [Fonte: PARENTE, 2006]

Projeto Orla 1992


.figura - Projeto Orla - Polo 03 [Fonte: HMA arquitetura, site oficial]

O centro comercial farol do lago -projetado pelo arquiteto Sérgio Parada. O projeto urbanístico do polo 3 foi parcialmente executado e teve inauguração da sua primeira fase de obras em 1998, com essa inauguração o interesso do uso público foi renovado e o complexo voltou a ser palco de eventos de lazer e música. Apesar do renovado interesse pela área, no ano seguinte – com a nova gestão e por questões políticas -, a obras foram paralisadas e o complexo foi deixado em estado de abandono.

.figura - Croqui Farol do Lago [Fonte: Sergio Parada, instagram oficial]


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Projeto Orla 2007 Nos anos de 2007 e 2008, a nova gestão do GDF promoveu a atualização dos projetos dos polos da Orla e o estudo de áreas potenciais para a expansão do projeto – foi contratado a empresa Arquitetura em Sistemas Interativos de Informação Multimidia – ASIIM para elaborar os projetos (LEMBI, 2015). Os estudos de expansão identificaram outros 13 pontos potenciais de exploração turística, mas os projetos para tais não foram desenvolvidos. A empresa realizou sete projetos de renovações nos polos: 3, 4, 6, 7, 8, 9 e 10.

O Polo 3 é agora denominado Complexo da Concha acústica – o que pode ser atribuído pela perda de conexão com o Hotel Brasília Palace causada pelas construções de outros hotéis (Premier, Hplus e Lakeside) nas proximidades. O projeto da ASIIM busca aproveitar a essência do projeto original para o local -incluindo o Centro Comercial Farol do lago e o Museu da Igualdade racial, porém a praça das artes agora dá espaço à um desenho paisagístico denominado Parque Alvorada e é adicionada outra praça denominada Praça Oscar Niemeyer que funciona como foyer para a Concha acústica, onde era implantado o Pavilhão da Bienal de arte agora é ocupado por um centro de entretenimento e sala sinfônica.

O projeto do Complexo da concha acústica infelizmente seguiu o mesmo destino do projeto do Complexo Brasília Palace, com a mudança de gestão no GDF apenas o projeto paisagístico do parque alvorada foi finalizado em 2013 e sequer foi inaugurado – o complexo é deixado novamente em estado de abandono. Apesar disto, o projeto da empresa ASIIM ainda aparenta ser o principal para área – dado menções dele no atual Projeto Orla Livre, onde não se destaca nenhuma alteração adicional.

.figuras - Projeto Complexo da Concha Acústica [Fonte: ASIIM arquitetura, facebook oficial]


.figuras - Projeto Complexo da Concha Acústica [Fonte: ASIIM arquitetura, facebook oficial]

Projeto Orla 2007

Complexo da Concha Acústica


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Projeto Orla Livre

Em 2016, o GDF divulga o edital do concurso para o Masterplan da Orla do lago Paranoá. O concurso propõe a contratação do vencedor do Masterplan conjunto ao projeto básico de três áreas de detalhamento definidas no edital – uma destas correspondente ao Polo 1 do antigo projeto Orla. O Masterplan é contido na proposta de ocupação e configuração da paisagem do lago e de detalhamentos de acessibilidade, mobilidade, mobiliário e identidade visual baseados no Plano de Uso e Ocupação da Orla elaborado pela SEGETH e pelo IBRAM, integrante do Termo de Referência do concurso (GDF, 2016). O projeto vencedor do concurso foi desenvolvido SCEN TR 1 pelo escritório Estúdio 41 e, este, não conta com LT 1A - LT 1B diretrizes de intervenção na área de estudo – Polo 3, apenas indicando uma ciclovia adicional entre os lotes 22 e 23 com a Concha Acústica. Das propostas avaliadas no concurso, apenas a de menção honrosa (P003) aparenta ter intervenções para o Complexo da Concha acústica. Em outubro de 2018 é divulgado o Masterplan consolidado – onde se conta com o termo de referência do concurso e o Masterplan vencedor – neste documento se nota que a ciclovia proposta na área do polo 3 é modificada para seguir a via já existente, fazendo apenas o contorno do polo e não o conectando com o polo 5.

RECUPERAÇÃO DO CALÇAMENTO ORIGINAL

SCEN TR 1 LT 24

VER PROJETO EXISTENTE PARA ÁREA DA CONCHA ACÚSTICA

.figura - Planta do complexo da concha acústica [Fonte: Masterplan consolidado Orla Livre]

SHTN TR 1 LT 2


.figura - Planta vencedora do concurso [Fonte: GDF - Orla Livre]

Projeto Orla Livre


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Caracterização do terreno


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Caracterização do terreno O terreno escolhido para a implantação do projeto se encontra no Setor de Clubes Enseada Norte - SCEN em conjunto com a Concha Acústica, apesar disso, o complexo da concha acústica é divido no centro - e onde a outra metade se encontra no Setor de Hotéis e Turismo Norte - SHTN. Aos arredores do complexo, existem dois parques urbanos demarcados como unidade de conservação pelo Decreto 24.213 - ambos pertencentes ao Parque Vila Planalto e separados por uma via.

SHTN - SETOR DE HOTÉIS E TURISMO NORTE SCEN - SETOR DE CLUBES ENSEADA NORTE SPP - SETOR PALÁCIO PRESIDENCIAL SPVP - SETOR DE PRESERVAÇÃO DA VILA PLANALTO AVPR - ÁREA VERDE DE PROTEÇÃO E RESERVA

N


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O estudo de caracterização da Orla do Lago Paranoá (BOTELHO, 2003) fornece o esquema de hierarquia viária a seguir:

.figura - Mapa Viário [Fonte: BOTELHO, 2003]

Hoje, o acesso ao complexo da concha acústica é feito por duas linhas de ônibus que conectam a Rodoviária do Plano Piloto e o Setor de Clubes Enseada Norte, o Projeto Orla Livre prevê, no entanto, uma linha adicional voltada para a ligação de pontos ao longo de toda a orla do lago.

.figura - Linhas de ônibus propostas [Fonte: Masterplan consolidado Orla Livre]


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Caracterização do terreno Atualmente o complexo não conta com uma rede cicloviária, a sua criação é prevista pelo Masterplan do Projeto Orla Livre e segue o seguinte traçado: Como mecionado no capítulo anterior, o desenho cicloviário proposto no projeto de concurso tinha a intenção de conectar o Polo 5 ao Polo 3 por meio de uma ciclovia retilinea traçada entre eles, entretanto, esse traçado foi abandonado no Masterplan consolidado, dando lugar à ciclovia que contorna a via já existente, como pode ser percebido abaixo:

.figura - Planta vencedora do concurso [Fonte: GDF - Orla Livre]

.figura - Linha de cicloviária [Fonte: Masterplan consolidado Orla Livre]

.figura - Linhas de cicloviárias propostas [Fonte: Masterplan consolidado Orla Livre]


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Mapa funcional

Cultural Restaurantes e mercados Bares Esportes Moradias Hoteis Posto de gasolina Bombeiros e marinheiros

.figura - Mapa funcional [Fonte: Elaboração da autora]

N


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N

Mapa de vegetação

.figura - Mapa de vegetação [Fonte: Elaboração da autora]


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A B C

50

10

100

CORTE AA

CORTE BB

CORTE CC

N

CORTES URBANOS

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32 VENTO SUDOESTE VENTO SUDESTE

VENTO NOROESTE

VENTO NORTE

N

DIAGRAMA DE BIOCLIMATISMO

cartas solares das fachadas N


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N

LEGISLAÇÃO O lote segue os parametros da NGB 084/1996 e NGB 082/1996 respectivamente, estes, retifificados no documento de Parâmetros Urbanísticos E De Preservação - PURP do atual PPCUB, são os seguintes: Lote 22 COMERCIAL Comércio varejista, apenas: Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios não especificados anteriormente; produtos do fumo Comércio varejista de artigos culturais, recreativos e esportivos

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Alimentação Atividades cinematográficas, produção de vídeos e de programas de televisão; gravação de som e edição de música INSTITUCIONAL Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Atividades esportivas e de recreação e lazer


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Estudos de Caso


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Praça das Artes Estudos de caso O projeto tem um programa funcional complexo – abrangendo desde o ensino musical à dança e apresentações da orquestra de São Paulo. O novo edifício se adapta ao antigo de forma equilibrada e sutil – uma das características que se tem anseio de trazer ao projeto do Centro de música. A relação, a nível de planta baixa e corte, das várias funções do programa também são notáveis – é clara a separação de ensino teórico e prático, de ensaio e apresentação e de público privado.

Foi escolhido como estudo de caso principal - o estudo de suas plantas deu origem ao programa de necessidades proposto a seguir, seu programa funcional é similar ao esperado para o centro de música.

.figuras - Praça de Artes - Brasil Arquitetura [Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura]


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Parque Urbano da Orla do Guaíba Estudos de caso O projeto tem desenho orgânico e sutil, utiliza do desnível da orla do Guaíba como ponto de partida para a criação de espaços de arquibancada, observatório e alguns pontos de comércio (em nível subsolo). A característica de uso de arquibancada e observatório, acrescentada do desenho fluído do paisagismo e calçadas são os elementos de grande influência ao projeto de revitalização da orla do Complexo da concha acústica.

.figuras - Parque Urbano do Guaíba [Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/907892/parque-urbano-da-orla-do-guaiba-jaime-lernerarquitetos-associados


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Perez Art Museum Estudos de caso O museu é localizado em Miami, Estado unidos é projeto do escritório Herzog & de Meuron. O projeto é implantado na orla beira-mar de miami, tem como característica principal a permeabilidade com relação ao urbano e a sutileza em relação a paisagem, apesar de ter três pavimentos, se torna leve com seu desenho de marquize e térreo majoritariamente aberto ao público. O projeto se torna influência para a composição do centro de música dada essa grande conexão e integração com a paisagem onde é implantado.

.figuras - Perez art museum [Fonte: https://www.archdaily.com/493736/perez-art-museum-herzog-and-de-meuron]


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Centro Cultural Estudos de caso O projeto denominado Centro Cultural e Escola de Música pelo escritório Alberich-Rodríguez Arquitectos se localiza em Meco na Espanha. O projeto se adapta a inclinação natural do terreno criando níveis diferentes de pavimentos encaixados no topografia. A diferenciação de entradas - separadas por função e localização - foram de grande influência para composição do projeto do centro de música. A separação de espaços privados e públicos também feita com diferenciação de acessos ao longo de todo o complexo.

.figuras - Centro Cultural e Escola de música [Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/803301/centro-cultural-e-escola-de-musica-alberichrodriguez-arquitectos]



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O Projeto


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Diretrizes de Projeto

Conexão com a Concha Acústica e programa complementar ao Complexo da Concha. Fazer o Centro de música de Brasília um ponto de interesse ao mercado musical de Brasília e, com isso, reviver o uso contínuo do complexo da concha acústica e seus edifícios. Um projeto ao nível do pedestre. Trazer a configuração de passeio livre do pedestre, não apenas na orla do complexo, mas também nos térreos e - em certos momentos - pavimentos do Centro de música. O Som do lago. Trazer a permanência voltada para música na orla, em certos momentos no próprio lago, de modo a criar um espaço de convivência musical e de acordo com os preceitos da escala bucólica – reflexão, introspecção e conexão com a natureza.


produtora musical Edifício com duas entradas principais, pelo térreo e pelo subsolo aberto – voltado à praça de conexão. Pretende-se interpretar o cunho mais comercial do edifício com linhas retilíneas mas com transparência - afim de ter como protagonismo a acessibilidade financeira a este espaço.

praçaS de conexão Praças de conexão entre produtora e midiateca, abrange também as conexões com o lago, com a Concha acústica e com o Complexo da Concha Acústica com o acesso livre de pedestres. Pretende-se criar um espaço que traga a característica de conexão dos edifícios e dê acesso público à ambos.

MIDIATECA Edifício com entrada principal via térreo – dá acesso aos espaços de estudo no subsolo pavimento principal do edíficio e às baias de estudo em conjunto com o acervo midiático. Pretende-se trazer o cunho de comunidade com linhas orgânicas de modo a fazer alusão à própria organicidade da música e seu estudo.


44

PANORAMA DA PROPOSTA ADIÇÃO DE PEQUENO ESTACIONAMENTO PÚBLICO, ACESSO PARA GARAGEM PRIVADA SUBTERRÂNEA E CONEXÃO COM AS VIAS DE ACESSO

ELIMINAÇÃO DE ESTACIONAMENTOS EXCESSIVOS AFASTAR A LINHA DE LOTE DO LAGO E ALINHAMENTO COM LOTE DE FUNDO

PERMANÊNCIA DE PARTE DO ESTACIONAMENTO EXISTENTE E NOVA CONFIGURAÇÃO DE PONTO DE ÔNIBUS

CRIAÇÃO DE PRAÇA COM DECKS

VIA COM NOVA CONFIGURAÇÃO PARA VIA COMPARTILHADA

ELIMINAÇÃO DE ACESSOS EXCESSIVOS E CONFUSOS EXISTENTES

10 02

1000

1000

1001.93 1002

Sobe

1 2 3 4 5

Texto Personalizado

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Desce

16

9

8

7

6

5

4

3

2

1

11

10

18

17

16

15

14

13

12

ADM E ACESSOS 706,68 m2

S

8,00 %

18 17 16

18E(0,17m) 17P(0,32m)

D

1006.55

ESTACIONAMENTO 672,47 m2

8,00 %

1006.42

6,25 %

1005

6,25 %

RESTAURANTE 485,82 m2

VENDA E REPARO 600,00 m2

APRESENTAÇÕES 506,59 m2

1005.03

MIDIATECA 1.438,53 m2

19 20 21 22

1005

1007.72 1008.32 1008.41 1008.83

1008.87

1010

1011

1010.85

1010.93

1010

1011.14

1011.99 1011.94

1010

1011.42

1010

demolir construir

SITUAÇÃO ATUAL 1:5000

PROPOSTA 1:5000


STORYBOARD Movimentação de 3 metros para criação de subsolo Escadaria EM cobograma

Criação de dois pavimentos acessíveis aos pedestres

Implantação majoritariamente no subsolo para criar térreo com praças

Praça de entrada no subsolo em forte conexão com a concha acústica e o lago

Criação de elemento urbanistico de conexão entre o centro de música e a concha acústica

ENTRADA LATERAL DA PRODUTORA

IMPLANTAÇÃO DA PRODUTORA NO CENTRO DA PRAÇA DO SUBSOLO


46

Planta de SITUAÇÃO

N 5

25 10

50


8,33 %

0,01 %

8,33 %

8,33 %

0,01 %

8,33 %

8,33 %

D

S

8,33 %

2,75 %

Elev. FF2

S

S

D

12,00 %

12,00 %

D

6,25 %

6,25 %


48

Planta de implantação

N 5

25 10

50


8,33 %

0,01 %

8,33 %

8,33 %

0,01 %

8,33 %

8,33 %

D

S

8,33 %

2,75 %

Elev. FF2

S

D

S

12,00 %

12,00 %

D

6,25 %

6,25 %


50

Planta de TOPO

N 5

25 10


8,33 %

0,01 %

8,33 %

8,33 %

0,01 %

8,33 %

8,33 %

D

S

8,33 %

S

D

S

12,00 %

12,00 %

D

6,25 %

6,25 %


52

Planta dA COBERTURA

N 5

25 10


8,33 %

0,01 %

8,33 %

8,33 %

0,01 %

8,33 %

8,33 %

D

S

8,33 %

S

D

S

12,00 %

12,00 %

D

6,25 %

6,25 %


54

Planta dO 2° PAVIMENTO

N 5

25 10


2

1 4

3 6

5 11

S

D

17

17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

16

15

14

13

12

10

8

15

14 13

7

De sce 17 16

8,33 %

9

8,33 %

5

0,01 %

6

8,33 %

4

8,33 %

7

0,01 %

8

8,33 %

2

1 9

18E( 17P( 0,17 m) 0,32 m)

8,33 %

3

18

Sobe

S

D

S

12,00 %

12,00 %

12 11 10

D

6,25 %

6,25 %


56

Planta dO 1° PAVIMENTO

N 5

25 10


2 11

1

D

17

16

15

14

13

12

10

4

8,33 %

3

8,33 %

6

0,01 %

5

8,33 %

S

8,33 %

8

0,01 %

7

8,33 %

9

8,33 %

17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

12,00 %

12,00 %

6,25 %

6,25 %


58

Planta dO TÉRREO

N 5

25 10


2 11

1

D

17

16

15

14

13

12

10

4

8,33 %

3

8,33 %

6

0,01 %

5

8,33 %

17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

S

8,33 %

8

0,01 %

7

8,33 %

9

8,33 %

S

D

S

12,00 %

12,00 %

D

6,25 %

6,25 %


60

Planta dO SUBSOLO

N 5

25 10


2

1 11

4

D

17

16

15

14

13

12

10

3 6

7

5

6,25 %

10

12

13

14

11

8,33 %

6

8,33 %

5

0,01 %

17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

S

8,33 %

8

8,33 %

7

0,01 %

9

8,33 %

4 17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

8,33 %

8

9

S

2

3

1

D

S

18E(0,17 m) 17P(0,32 m)

18

17

16

15

14

13

12

11

4

5

6

7

8

9

10

3

2

1

12,00 %

12,00 %

D

15

16

17

6,25 %

6,25 %


62


EdifĂ­cios eDetalhamentos


64

Urbanismo O desenho de urbanismo implantado foi inspirado nas ondas sonoras - seu desenho deriva do ponto central do centro de música: a produtora, se extende até a Orla do Lago onde se localiza o novo mirante da orla e um novo deck, trazendo o conceito do som do lago com pequenos espaços de permanência. Os desenhos se diferenciam entre: A Praça do Lago: onde se tem predominantemente a vegetação local, o desenho orgânico é feito com piso de concreto e os espaços de permanência com piso em cobograma; A Praça do Centro: se tem predominantemente piso em concreto, o desenho orgânico é feito com bloquetes de concreto em junta amarrada e os espaços de permanência com grama.


PRAÇA DO CENTRO DE MÚSICA

PRAÇA DO LAGO

ESCADARIA EM COBOGRAMA

MIRANTE DA ORLA

DECK

ISOMÉTRICA DE URBANISMO


66

Praças As praças de conexão se localizam principalmente no térreo - e com elementos rebatidos no mirante da produtora. O desenho destas seguem também o mesmo conceito das ondas sonoras originadas no ponto central do Centro de música, se tem predominantemente piso em concreto, o desenho orgânico também é feito com bloquetes de concreto em junta amarrada e os espaços de permanência tem a marcação de piso em concreto branco, a presença de vegetação nesses se dá por jardineiras de dois portes: para vegetação rasteira e para pequenas árvores.


PRAÇA MIRANTE

PRAÇA DA MIDIATECA

PRAÇA DO TÉRREO

ISOMÉTRICA DE PRAÇAS


68

Programa O programa de áreas do Centro de música se divide nos três edificios distintos: A Midiateca, A Produtora e a administração conjunta com o restaurante e bar, estes se relacionam por meio de praças e acessos, temos o cunho majoritariamente público - com poucos acessos privativos.


MIDIATECA Ambiente Administração Catálogo e arquivo Depósito e tratamento Repositório Salão Sala de estudos Banho – Feminino Banho – Masculino Banho – PNE Praça midiateca

Quantidade 9 1 1 1 1 9 1 1 2 1

m² total 145 m² 105 m² 105 m² 65 m² 505 m² 140 m² 20 m² 17 m² 6m² 1.800 m²

Quantidade 7 14 2 2 3 5 5 2 2 12 2 4 4 4 4 4 1 1 1

m² total 240 m² 160 m² 85 m² 230 m² 30 m² 440 m² 250 m² 30 m² 15 m² 190 m² 240 m² 50 m² 30 m² 35 m² 35 m² 10 m² 32 m² 90 m² 600 m²

PRODUTORA Ambiente Administração Feira - instrumentos Reparos e restauros - instrumentos Coworking - produção Sala - produção Estúdio grande Estúdio médio Estúdio pequeno Estúdio voz Área técnica Área de descanso e espera Serviço e DML Lixo Banho – Feminino Banho – Masculino Banho – PNE Caixa d’água Escada de incêndio Praça mirante

ADMINISTRAÇÃO E RESTAURANTE Ambiente Restaurante Administração Cozinha Lavagem Lixo Depósito Despensa Salão – bar Salão – restaurante Banho – Feminino Banho – Masculino Banho – PNE Banho – Funcionários Administração Salas Copa Estacionamento Privativo Vestiário Banho - PNE Praça do térreo

Quantidade

m² total

4 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1

25 m² 25 m² 5 m² 6 m² 20 m² 15 m² 315 m² 145 m² 15 m² 15 m² 6 m² 15 m²

6 1 1 1 2 1

145 m² 25 m² 710 m² 25 m² 6 m² 1.800 m²

perspectiva explodida


70

Acessos e Fluxos Seguindo as diretrizes de projeto, os acessos são voltados principalmente para o pedestres, com a implantação de dois novos pontos de ônibus, ambos com acessibilidade, dá-se acesso ao sublsoso e ao térreo, criando a possibilidade de escolha do menor caminho a ser percorrido de acordo com o destino. O fluxo vindo da Concha Acústica - por meio da escadaria em cobograma até a orla da praça do lago é encorajado com caminhos fluidos.

PARADA DE ÔNIBUS

CONCHA ACÚSTICA

PRAÇA DO LAGO

PARADA DE ÔNIBUS


MIDIATECA - ÁREA DE ESTUDOS ESTACIONAMENTO PRIVATIVO E ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO

MIDIATECA - ARQUIVO, TRATAMENTO E CATÁLOGO

RESTAURANTE E BAR

PRODUTORA

- Público - Privado

FEIRA DE INSTRUMENTOS E SALAS DE REPAROS E RESTAUROS


CENTRO DE MÚSICA VISTO DO LAGO


INTEGRAÇÃO COM O COMPLEXO DA CONCHA ACÚSTICA


CENTRO DE MÚSICA VISTO DA PISTA DE ACESSO


PRAÇA DO CENTRO DE MÚSICA



Midiateca O edifício da midiateca foi pensado para trazer um acervo múltiplo e vasto sobre música, tão necessário em Brasília, com baias voltadas para as mídias acústicas, salas de estudo com suporte para mídias visuais e para estudos em grupo.. Seu cunho é publico, traduzido no grande uso de transparência e de livres percursos ao longo de toda a midiateca.

77


ENTRADA DA MIDIATECA PELO SUBSOLO


ENTRADA DA MIDIATECA PELO TÉRREO


PERSPECTIVA DA CONCHA ACÚSTICA A PARTIR DA MIDIATECA


ACERVO E BAIAS DE ESTUDOS


vista - térreo As fachadas da midiateca é composta pelo pergolado metálico composto por pórticos apoiados no subsolo e no térreo, criando uma forma unificada e orgânica para ambas as fachadas

PERGOLADO EM ESTRUTURA METÁLICA

PLACAS DE POLICARBONATO

VIGAS METÁLICAS PILARES EM CONCRETO ARMADO

PÓRTICOS METÁLICOS LAJE PLANA PROTENDIDA

CHAPAS DE POLICABORNATO

SISTEMA ESTRUTURAL - MIDIATECA

DIAGRAMA ESTRUTURAL - PERGOLADO

APOIO METÁLICO E CONTRAVENTAMENTO

VIGA SECUNDÁRIA

PÓRTICO METÁLICO

VIGA PRINCIPAL


vista - subsolo

DETALHE - CORTE DO PERGOLADO


TE 9

11

7

12

6

17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

10

8

SERVIÇO E DML

WC PNE

12,19 m2

2,69 m2

5

4

13 14 15

3

WC MASCULINO

16

2

8,17 m2

17 1

S

D

84

LIXO 6,92 m2

D

ESCADA DE INCÊNDIO 22,60 m2

1

3

2

4

A13 S

5

6

7

8

9

17

16

11

15

14

13

12

10

33,47 m2

ADMINISTRAÇÃO

17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

REPAROS E RESTAUROS 38,00 m2

25,74 m2

ADMINISTRAÇÃO

REPAROS E RESTAUROS 47,74 m2

A17

25,74 m2

ADMINISTRAÇÃO

a

A16

25,74 m2

ADMINISTRAÇÃO

6,25 %

10,91 m2

ADMINISTRAÇÃO

6,25 %

23,97 m2

ADMINISTRAÇÃO

c

A15

b

A15

ADM MIDIATECA

D

S

18E(0,17 m) 17P(0,32 m)

15,08 m2

6,25 % 18

17

16

15

14

13

9

12

8

11

7

10

6

5

4

3

2

1

ADM MIDIATECA 14,99 m2

ADM MIDIATECA 19,08 m2

ADM MIDIATECA 15,72 m2

ADM MIDIATECA 18,49 m2

FOYER

SALÃO - MIDIATECA

130,74 m2

508,82 m2

REPOSITÓRIO - MIDIATECA 62,54 m2

ADM MIDIATECA 15,73 m2

DEPÓSITO E TRATAMENTO - MIDIATECA 103,91 m2

ADM MIDIATECA

ADM MIDIATECA

ADM MIDIATECA

14,90 m2

15,12 m2

15,63 m2

HALL

23,28 m2

CATÁLOGO E ARQUIVO - MIDIATECA 106,64 m2

SALA DE ESTUDOS 27,49 m2

SALA DE ESTUDOS

SALA DE ESTUDOS

SALA DE ESTUDOS

SALA DE ESTUDOS

SALA DE ESTUDOS

SALA DE ESTUDOS

13,84 m2

13,84 m2

13,84 m2

13,80 m2

13,84 m2

13,84 m2

SALA DE ESTUDOS

SALA DE ESTUDOS

13,84 m2

17,92 m2

16,97 m2

PLANTA BAIXA - MIDIATECA NÍVEL: -3,00

WC PNE

WC PNE

2,70 m2

2,70 m2

WC FEMININO 20,09 m2

A16

A17

2,60 m2

WC PNE

2,60 m2

WC PNE

N

WC MASCULINO

5

25 10


25,81 m2

SERVIÇO E DML

WC PNE

12,19 m2

2,69 m2

ADM - PRODUTORA

WC MASCULINO

25,26 m2

8,17 m2

85 LIXO 6,92 m2

ADM - PRODUTORA 24,01 m2

D

ESCADA DE INCÊNDIO 22,60 m2

1

2

3

4

S

5

6

8

7

9

17

16

11

15

14

13

12

10

17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

ADM - PRODUTORA 22,91 m2

ADM - PRODUTORA

ADM - PRODUTORA

ADM - PRODUTORA

38,92 m2

44,10 m2

57,36 m2

b

a

c 6,25 % D

S

6,25 % PRAÇA MIDIATECA 1.813,95 m2

N

PLANTA BAIXA - MIDIATECA NÍVEL: 0,00

5

25 10


86

CORTE AA

CORTE CC


87

CORTE BB

CORTE CC



Produtora O edifício da produtora abrange e dá suporte às diferentes etapas da produção musical, estas, se dão a partir do subsolo - até a cobertura - de acordo com o nível de acesso público-privado. o primeiro nível, subsolo, conta com os serviços referentes aos intrumentos; o térreo com os serviços de pós produção - com os coworkings de mixagem e edição; o pavimentos superiores são voltados ao programa principal - o de estúdio de gravação; e por último, na cobertura, se encontra o mirante com vista para o complexo da concha acústica e Lago Paranoá.

89


vista - térreo As fachadas da Produtora são compostas por estruturas em aço corten com placas metálicas perfuradas como segunda pele e fechamentos em esquadrias acústicas nos pavimentos de estúdios. As estruturas de aço corten servem também como fechamento no subsolo, ao redor da feira de instrumentos.

pilares em concreto armado

lajes planas protendidas

fachada em aço corten

sistema estrutural - produtora

detalhe de fachada - produtora


vista - subsolo

FACHADA LATERAL - LAGO

FACHADA FRONTAL

FACHADA - MIDIATECA


8,76 m2

DEPÓSITO- -BAR BAR DEPÓSITO 8,76 m2

92

SALÃODO DORESTAURANTE RESTAURANTE SALÃO 145,19 m2

2

145,19 m2

WCFEMININO FEMININO WC 16,46 m2

WCMASCULINO MASCULINO WC 9,55 m2

5,47 m2

22,16 m2

LAVAGEM LAVAGEM 5,47 m2

COZINHA COZINHA 22,16 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 9,55 m2

5,65 m2

5,62 m2

ADM- -RESTAURANTE RESTAURANTE ADM 5,65 m2

ADM- -RESTAURANTE RESTAURANTE ADM 5,62 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 10,36 m2 10,36 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 9,55 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 9,55 m2

9,55 m2

9,55 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 10,36 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 10,36 m2

10,36 m2

10,36 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 9,55 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 9,55 m2

9,55 m2

9,55 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 10,36 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 10,36 m2

10,36 m2

10,36 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 13,25 m2 13,25 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 14,38 m2 14,38 m2

12,21 m2

6,11 m2

LIXO LIXO 6,11 m2

ADM- -RESTAURANTE RESTAURANTE ADM 5,24 m2

5,24 m2

5,24 m2

ADM- -RESTAURANTE RESTAURANTE ADM 5,24 m2

14,41 m2

HALL HALL

19,62 m2 19,62 m2

11,06 m2

DEPÓSITO- -RESTAURANTE RESTAURANTE DEPÓSITO 11,06 m2

WC WCFEMININO FEMININO 8,18 m2

ACESSO PRIVATIVO ACESSO PRIVATIVO 9,07 m2

8,18 m2

9,07 m2

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 14,65 m2 14,65 m2

SERVIÇO EEDML SERVIÇO DML 12,19 m2

9 9

WC PNE WC PNE 2,69 m2

12,19 m2

10

8 10

2,69 m2

8

11

7 11

7

12

6 12 17E(0,18 m) 16P(0,28 17E(0,18 m) m) 16P(0,28 m)

6

13 13

ESTACIONAMENTOPRIVATIVO PRIVATIVO ESTACIONAMENTO 709,91 m2

14 14

5 5 4 4

15

3 15

3

WC WCMASCULINO MASCULINO 8,17 m2

16

2 16

2

17

8,17 m2

1

17

1 S

D

709,91 m2

D

S

LIXO LIXO

6,92 m2 2 6,92 m

D D

ESCADA DE INCÊNDIO ESCADA22,60 DEm INCÊNDIO 2 22,60 m2

S

2

3

1 1

4

5

6

7

8

9

A13 A13 S

2

3

4

5

6

7

8

17

16

15

11

14

13

12

10

33,47 m2

9

17

16

15

14

11

13

12

10

ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 33,47 m2

17E(0,18 m) 16P(0,28 m) m) 17E(0,18 16P(0,28 m)

REPAROS EERESTAUROS REPAROS RESTAUROS 38,00 m2 38,00 m2

25,74 m2

ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 25,74 m2

REPAROS EERESTAUROS REPAROS RESTAUROS 47,74 m2 47,74 m2

25,74 m2

ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 25,74 m2 A16 A16

A17 A17

25,74 m2

ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 25,74 m2 10,91 m2

ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 10,91 m2

5

23,97 m2

6,25 6,25 % %

PLANTA BAIXA - PRODUTORA NÍVEL: -3,00

ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 23,97 m2

N

25 10

6,25 6,25 % %

WCFUNC. FUNC. WC

DESPENSA DESPENSA 12,21 m2

WC FUNC.

FEIRA - -INSTR. FEIRA INSTR. 14,41 m2

A15 A15

S S

18E 17P1 1


93

COWORKING- PRODUÇÃO - PRODUÇÃO COWORKING 116,17 m2

COWORKING- PRODUÇÃO - PRODUÇÃO COWORKING 112,92 m2

116,17 m2

112,92 m2

SALA- PRODUÇÃO - PRODUÇÃO SALA 10,97 m2

SALA- PRODUÇÃO - PRODUÇÃO SALA 10,97 m2

10,97 m2

10,97 m2

SALA- PRODUÇÃO - PRODUÇÃO SALA 8,93 m2 8,93 m2

WCFEMININO FEMININO WC 8,18 m2

ACESSOPRIVATIVO PRIVATIVO ACESSO 9,07 m2

8,18 m2

9,07 m2

ADM- PRODUTORA - PRODUTORA ADM 25,81 m2 25,81 m2

SERVIÇOEEDML DML SERVIÇO 12,19 m2

WCPNE PNE WC 2,69 m2

12,19 m2

2,69 m2

ADM- PRODUTORA - PRODUTORA ADM 25,26 m2

WCMASCULINO MASCULINO WC 8,17 m2

25,26 m2

8,17 m2

S

D S

D

LIXO LIXO

6,92 m2 6,92 m2

ADM- PRODUTORA - PRODUTORA ADM 24,01 m2 24,01 m2

D D

ESCADADE DEINCÊNDIO INCÊNDIO ESCADA 22,60 m2 22,60 m2

1

3

4

5

6

7

8

9

2

S

S

1

2

3

4

5

6

7

8

17

16

15

11

14

13

12

10 9

17

16

15

14

13

11

12

10

17E(0,18 m) 16P(0,28 17E(0,18 m) m) 16P(0,28 m)

ADM- PRODUTORA - PRODUTORA ADM 22,91 m2 22,91 m2

PRAÇADO DOTÉRREO TÉRREO PRAÇA 1.768,20 m2 1.768,20 m2

ADM- PRODUTORA - PRODUTORA ADM 38,92 m2

ADM- PRODUTORA - PRODUTORA ADM 44,10 m2

38,92 m2

PLANTA BAIXA - PRODUTORA NÍVEL: 0,00

5

ADM- PRODUTORA - PRODUTORA ADM 57,36 m2 57,36 m2

25 6,25% % 6,25

N

44,10 m2

10 S S


94

ESTÚDIO GRANDE 74,73 m2

ESTÚDIO GRANDE 104,95 m2

ÁREA TÉCNICA

ÁREA TÉCNICA

19,96 m2

19,96 m2

ÁREA DE DESCANSO E ESPERA 112,12 m2

ESTÚDIO MÉDIO WC FEMININO

ACESSO PRIVATIVO

37,82 m2

8,18 m2

9,07 m2

SERVIÇO E DML

WC PNE

12,19 m2

2,69 m2

ÁREA TÉCNICA 14,36 m2

WC MASCULINO 8,17 m2

ÁREA TÉCNICA 14,36 m2

LIXO 2

6,92 m

D

ESCADA DE INCÊNDIO 22,60 m2

1

2

3

4

5

6

7

8

9

17

16

15

11

14

13

12

10

ESTÚDIO MÉDIO S

37,79 m2 17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

ESTÚDIO VOZ

ESTÚDIO VOZ

4,84 m2

4,60 m2

ÁREA TÉCNICA

ÁREA TÉCNICA

5,63 m2

5,63 m2

ESTÚDIO MÉDIO 67,98 m2

ÁREA TÉCNICA 13,04 m2

PLANTA BAIXA - PRODUTORA NÍVEL: +3,00

15,65 m2

15,92 m2

5

25 10 6,25 %

N

ESTÚDIO PEQUENO

ESTÚDIO PEQUENO


95

ESTÚDIO GRANDE

ESTÚDIO GRANDE

104,95 m2

73,85 m2

ÁREA TÉCNICA

ÁREA TÉCNICA

20,83 m2

20,83 m2

WC FEMININO

ACESSO PRIVATIVO

8,18 m2

5

6

4

7 8

3

2 9

18E( 17P( 0,17 m) 0,32 m)

9,07 m2

1

10 Sobe 11

18

12

15

14

13

17 16

De sc e

SERVIÇO E DML

WC PNE

12,19 m2

2,69 m2

ÁREA DE DESCANSO E ESPERA ESTÚDIO GRANDE

112,12 m2

WC MASCULINO

ÁREA TÉCNICA

8,17 m2

16,86 m2

90,47 m2

S

D

LIXO 6,92 m2

D

ESCADA DE INCÊNDIO 22,60 m2

2

3

1

S

4

5

6

7

8

9

17

16

15

11

14

13

12

10

17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

ESTÚDIO MÉDIO

ÁREA TÉCNICA

ÁREA TÉCNICA

49,65 m2

12,95 m2

13,02 m2

ESTÚDIO MÉDIO 67,98 m2

PLANTA BAIXA - PRODUTORA NÍVEL: +6,00

5

25 10 6,25 %

N

S


96

CX D'ÁGUA 31,70 m2 ±0.00

S

D

S

D

MIRANTE 667,61 m2

PLANTA BAIXA - PRODUTORA NÍVEL: +9,00

5

25 10 6,25 %

N


97

SALA DE ESPERA - 2ยบ PAVIMENTO

MIRANTE

VISTA DE UM DOS ESTร DIOS


98

CORTE LONGITUDINAL


99

CORTE LONGITUDINAL



Administração e Restaurante O edifício de administração e restaurante é encaixado na topografia do terreno, conta com o estacionamento privativo - para funcionários e músicos VIP da produtora. O restaurante e bar tem vista livre para praça do lago e para o Lago Paranoá, acima dele, a praça do térreo também tem característica de mirante. A praça de térreo dá acesso à produtora e ao subsolo com escada e rampa, ao lado dela se extende também parte da praça do lago, com desnivel suavizado ao longo de toda a extensão do edifício.


PRAÇA DO TÉRREO


PRAÇA DO TÉRREO


ÁREA DE ESPERA E BISTRÔS - RESTAURANTE


VISTA DA PAREDE DE COBOGOS - ADMINISTRAÇÃO


INTERNO - RESTAURANTE


BANHEIROS SOCIAIS - RESTAURANTE


ÁREA DE DESCANSO - ADMINISTRAÇÃO


BANHEIROS DE FUNCIONÁRIOS - ADMINISTRAÇÃO


13,8

SALA DE 22,60 m2

13,84 m2

SALA DE ESTUDOS

REPAROS E RESTAUROS

13,84 m2

SALA DE ESTUDOS

12,19 m2

SERVIÇO E DML

17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

47,74 m2

13,80 m2

ESCADA DE INCÊNDIO LIXO

6,92 m2

SALA DE ESTUDOS

8,17 m2

WC MASCULINO

2,69 m2

WC PNE

8,18 m2

WC FEMININO

ACESSO PRIVATIVO

13,84 m2 13,84 m2 13,84 m2

SALA DE ESTUDOS SALA DE ESTUDOS SALA DE ESTUDOS

SALÃO - MIDIATECA

10,36 m2

SALA DE ESTUDOS

6,25 %

27,49 m2

A14

508,82 m2

FEIRA - INSTR. FEIRA - INSTR.

10,36 m2 10,36 m2

9,07 m2

FEIRA - IN

9,55

FEIRA - I

10,36 m2

10 9

FEIRA - INSTR.

10,36 m2

11 8

FEIRA - INSTR.

12 7

FEIRA - INSTR.

13 6

9,55 m2

14 5

9,55 m2

15 4

9,55 m2

3

FEIRA - INSTR.

2

FEIRA - INSTR.

1 16

6,25 %

9,55 m2

S 17

6,25 %

FEIRA - INSTR.

D

ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO

33,47 m2

25,74 m2

ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO 25,74 m2

17E(0,18 m) 16P(0,28 m)

S

25,74 m2

62,54 m2

ADMINISTRAÇÃO

REPOSITÓRIO - MIDIATECA

1

2

3

5

4

6

7

8

9

10,91 m2

HALL 23,28 m2

D

17

16

11

15

14

13

12

10

ADMINISTRAÇÃO 23,97 m2

HALL

A15

19,62 m2

WC PNE 2,60 m2

ADM - RESTAURANTE

ADM - RESTAURANTE

5,65 m2

5,24 m2

DEPÓSITO - RESTAURANTE 11,06 m2

SALÃO - BAR EXTERNO

COZINHA

314,44 m2

22,16 m2

ADM - RESTAURANTE

ADM - RESTAURANTE

5,62 m2

5,24 m2

SALÃO DO RESTAURANTE

WC PNE

145,19 m2

2,60 m2

ESTACIONAMENTO PRIVATIVO 709,91 m2

DESPENSA 12,21 m2

LIXO 6,11 m2

LAVAGEM 5,47 m2

COPA - FUNCIONARIOS ADM 21,07 m2

DEPÓSITO - BAR 8,76 m2

WC FEMININO 16,46 m2

8,33 %

8,33 %

0,01 %

8,33 %

WC PNE

WC PNE

2,70 m2

2,70 m2

WC MASCULINO

WC FUNC.

WC FUNC.

16,46 m2

7,16 m2

7,16 m2

8,33 %

0,01 %

8,33 %

8,33 % 12,00 %

12,00 %

A

N

A14

A13

A18

PLANTA BAIXA - MIDIATECA NÍVEL: -3,00

5

25 10


1.768,20 m m2 1.768,20

PRAÇA DO DO TÉRREO TÉRREO PRAÇA 2

S S

38,92 m m2 38,92

ADM -- PRODUTORA PRODUTORA ADM 2

12,19 m m2 12,19

SERVIÇO E E DML DML SERVIÇO 2

9,07 m m2 9,07

ACESSO PRIVATIVO PRIVATIVO ACESSO 2

10,97 m m2 10,97

SALA -- PRODUÇÃO PRODUÇÃO SALA 2

116,17 m m2 116,17

99

8,33 8,33 % %

88

0,01 0,01 % % 77

8,33 8,33 % % 66

8,33 8,33 % % 1313

1414 17E(0,18 m) 17E(0,18 16P(0,28 m) m) 16P(0,28 m)

55

0,01 0,01 % % 1515

LIXO LIXO

6,92 m m22 6,92

22,60 m m2 22,60

ESCADA DE DE INCÊNDIO INCÊNDIO ESCADA 2

10,97 m m2 10,97

SALA -- PRODUÇÃO PRODUÇÃO SALA 2

44,10 m m2 44,10

11

22

33

ADM -- PRODUTORA PRODUTORA ADM 2

44

PLANTA BAIXA - MIDIATECA NÍVEL: -3,00 8,33 8,33 % %

SS

COWORKING -- PRODUÇÃO PRODUÇÃO COWORKING 2

1616

5 10

6,25 %

N

1717

6,25 %

D D

8,33 8,33 % % DD

1212

1010

1111

8,33 8,33 % % 12,00 12,00 % % 12,00 12,00 % %

25

2,69 m m2 2,69

8,17 m m2 8,17

WC MASCULINO MASCULINO WC 2

WC PNE PNE WC 2

8,18 m m2 8,18

WC FEMININO FEMININO WC 2

8,93 m m2 8,93

SALA -- PRODUÇÃO PRODUÇÃO SALA 2


PERGOLADO em aço corten

pilares em concreto armado

lajes planas protendidas

sistema estrutural - ADMINISTRAÇÃO E RESTAURANTE GSPublisherVersion 205.74.89.66

CORTE LONGITUDINAL


CORTE TRANSVERSAL

CORTE LONGITUDINAL



Pergolado O pergolado localizado em frente a produtora cria um espaço de sombreamento e conta com uma escadaria com arquibancada que em conjunto geram um espaço propício para apresentações de espontâneas de pequeno porte. As chapas onduladas fazem alusão tanto às ondas sonoras quanto as ondas do lago.

PERGOLADO em CHAPAS PERFURADAS PERFIL 1

PERFIL 2 pilares metálicos

PERFIL 3

escadaria com arquibancada

sistema estrutural - pergolado


Midiateca

CORTE LONGITUDINAL


CORTE TRANSVERSAL


ARQUIBANCADA - PERGOLADO


PERGOLADO






Bibliografia


BERÇOTT, Angelina Nardelli Quaglia. História Urbana da Orla do Lago Paranoá. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

Ministério Da Educação E Cultura E Instituto Do Patrimônio Histórico E Artístico Nacional. Portaria n° 166, de 11 de maio de 2016. Brasília: DOU n°91, de 13 de maio de 2016.

BOTELHO, Lídia Adjuto (Coord.). Caracterização da orla do Lago Paranoá e seu modelo de desenvolvimento – perímetro tombado. Brasília: Dipre/Sudur/Seduh, 2003.

PARENTE, Apoema A. Lago Paranoá: lazer e sustentabilidade urbana. 2006, ...p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, 2006.

COSTA, L. Relatório do Plano Piloto de Brasília. 1957.

PPCUB. Projeto de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília. Secretaria de Estado de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (SEDHAB), 2012.

COSTA, Lucio. Brasília revisitada 1985/1987. Brasília: Revista Projeto de Jun. 1987. P. 115-122, 1986. FONSECA, Fernando Oliveira (org.). Olhares sobre o Lago Paranoá. Brasília: Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, 2001. IPHAN. Portaria n° 314, de 08 de outubro de 1992. Brasília, 1992 LEITÃO, Francisco (Org.) et al. Brasília 1960-2010: passado, presente e futuro. Brasília: Secretaria de Estado Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, 2009. 272 p.

SANTOS, Marcos Antônio dos. Brasília, o Lago Paranoá e o Tombamento: Natureza e especulação na cidade modernista. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2008. SEGETH. Termo de Referência para o Concurso para Masterplan da ORLA do LAGO PARANOÁ: Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação do Distrito Federal - Segeth, 2017.


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