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Jornal Escolar Mika’Isto!, Março de 2010//Ano I// Nº 1

Mika’Isto! Edição Especial “Aquilo que, em todos os tempos, ancorou a liberdade no coração de alguns homens foi o seu encanto próprio, independentemente dos seus benefícios: foi o prazer de poder falar, agir, respirar sem constrangimento, sob o único governo de Deus e de leis." – Alexis de Touqueville

O CAROLINA MICHAËLIS DO PASSADO RUMO AO FUTURO…

Outros destaques… COMENIUS Um encontro de nações no Carolina e no Porto

Encontra-se em desenvolvimento, na nossa escola, uma parceria multilateral entre sete escolas europeias – o Projecto Comenius - sob o tema "The way we were, The way we are", que envolve cerca de 20 Professores, 13 Disciplinas e 20 Turmas (ver pp.

CLUBE DE TEATRO “Lâmpada de Aladino”

Esfrega-se a lâmpada mas não sai um génio, sai, antes, um espectáculo de luzes, movimento, imagens e som, que se propagam no auditório, no meio da actuação, dos ensaios e do aquecimento. É assim, no Carolina, desde 2005…

Directora: Anabela Pinho Director-Adjunto: Manuel da Cruz Sub-Directora: Ana Maria Gomes Design: Sara Soares e Adelaide Pinte


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ao leitor…

Editorial ______________________________________ _____________________ Leitor, Serão breves as palavras, mas sua duração eterna. Como nestas folhas que em movimentos vagos se folheiam por mãos tão várias, colhem o nosso fruto e emergem não sentimentos, razões, não amores, informações. Tudo para que o leitor possa viver no presente a pensar no futuro. Apresentamo-nos, assim, ao serviço da comunidade, nossos nomes resumem-se num que poderá ler, entre estas palavras. O hoje como o amanhã, Jornal Escolar. (Manuel da Cruz, 11ºD) O Clube de Jornalismo da Escola Secundária Carolina Michaëlis, que integra o Jornal de Escola e a Rádio Escolar, inicia, agora, a sua caminhada, que, esperamos, perdure por muitos e longos anos. Temos, finalmente, o gosto de apresentar a toda a comunidade escolar e meio envolvente a 1ª Edição do Jornal da Escola. E a Rádio Escolar já vem também a caminho… Por isso, … Um especial agradecimento à Direcção da Escola, que sempre incentivou e apostou neste Projecto À equipe de alunos fundadora deste Clube, um especial reconhecimento pela persistência, disponibilidade e dedicação ao Projecto. A todos os professores e alunos que deram o seu contributo para esta 1ª edição do nosso jornal, disponibilizando-nos, para isso, as actividades dinamizadas e os trabalhos realizados, o nosso obrigado também. À professora Olga Freitas e à professora Ângela Tavaraes, Professora bibliotecária, responsável pela coordenação da BE/CRE (Biblioteca Escolar Centro de Recursos Educativos), uma palavra de agradecimento pelo apoio já prestado ao Clube de Jornalismo e pela ajuda já prometida para o futuro. À professora Graça Cruz, um especial reconhecimento pelo apoio e partilha de experiências relativamente a este tipo de iniciativas levadas a cabo no contexto escolar, todas elas de uma importância didáctica, pedagógica e educativa inestimáveis para a comunidade escolar, nomeadamente para os alunos. Finalmente, a todos aqueles que têm colaborado mais indirectamente com o arranque deste Projecto, o nosso apreço. Na expectativa de que o Clube de Jornalismo ESCM antes de se fazer PARA toda a comunidade escolar, se faça, acima de tudo, COM TODOS, contamos com a colaboração de cada um para que este Projecto, em fase embrionária ainda, venha a ser, cada vez mais, um verdadeiro motivo de orgulho para o Carolina Michaëlis do presente e do futuro. Muito obrigado a TODOS. A Coordenadora do Clube de Jornalismo,

A Escola Congratula-se com o Jornal de Escola e a Rádio Escolar Sejam bem-vindos! Este é o início de uma nova etapa na nossa Escola. Com efeito, a Escola beneficiou de algumas transformações e estamos agora em condições de investir em novos projectos. O Jornal da Escola e a Rádio Escolar são, por isso, bem-vindos e serão sempre marcos no percurso dos alunos e de toda a comunidade escolar. Para o sucesso destas iniciativas, solicita-se, desde já, a colaboração de todos com trabalhos de produção escrita, e a participação nas iniciativas que venham a ser promovidas na Rádio Escolar. O trabalho em equipa e a sua divulgação são, assim, fundamentais para a concretização destas iniciativas que queremos louvar. A Direcção, Bons dias ao Clube de Jornalismo! A BE/CRE congratula-se com o início das actividades públicas do Clube de Jornalismo, cuja preparação vem sendo feita desde o início do ano lectivo sob a coordenação da professora Anabela Pinho, e que terá duas vertentes: o jornal da escola e a rádio. Queremos desejar-vos o maior sucesso e também declarar a disponibilidade total da BE para apoiar e colaborar com todas as actividades que sejam do vosso interesse e que estejam dentro dos nossos objectivos e capacidades. Desde já PARABÉNS pela iniciativa e BOA SORTE para um futuro que se deseja longo! A Equipa da BE/CRE, Após dois dias de campanha eleitoral, a Lista MTM/R conseguiu a sua vitória, tendo-se convertido na actual Associação de Estudantes. Muitos dos objectivos propostos foram já concretizados: palestras sobre variados temas e sensibilização para casos como o da violência contra as mulheres; decorações da escola e dinamismo da sala de convívio; a celebração do final do período com a Noite dos Clubes, que contou com a presença da Tuna Académica, Clube de Teatro, Dança e Estilismo. Futuros planos estão a ser preparados e executados pela Associação de Estudantes: celebração do dia 25 de Abril; angariação de cooperação com outras entidades na realização de um dia cultural, em Maio; celebração do dia 25 de Abril com a possível presença de Paulo de Carvalho. Para que todos os projectos sejam concretizados, é necessária a cooperação e interacção da comunidade escolar, pelo que, uma vez mais, apelamos às vossas sugestões e participação. Por fim, damos as boas-vindas ao Clube de Jornalismo. A Associação de Estudantes, De pano e vassoura em mão, //Vamos as salas limpar. Para o bom funcionamento da escola//Todos temos de ajudar. Ao assistente operacional//Compete limpar e vigiar; Também ajudar à parte pedagógica//O papel da escola é também educar. Há sempre uma palavra amiga//Ao colega, professor e aluno. De vez em quando também vai ralhete,//Sempre que é oportuno.

Custódia Aida Cardoso (Chefe do Pessoal Auxiliar)

A História do Carolina – Carolina Michaëlis, um dos expoentes máximos da Cultura Portuguesa


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Dezenas de alunos passam, todos os dias, pelo busto de Carolina Michaëlis, colocado à entrada do Carolina. Terá algum deles perguntado a si mesmo quem teria sido a pessoa representada por aquele busto? Procuramos, aqui, dar a conhecer um pouco desta figura incontornável da Cultura Portuguesa.

Escritora, crítica literária, filóloga, foi a primeira professora universitária em Portugal, na Universidade de Coimbra (Às três horas da tarde de 19 de Janeiro de 1912 é Carolina “recebida na Sala Grande dos Actos”. Reitorava, nessa época, a Universidade de Coimbra o Prof. Mendes dos Remédios, que se lhe dirigiu nos seguintes termos: “Pela primeira vez em Portugal, e no ensino superior, uma Senhora vai dirigir um Curso, disseminando com a sua voz cheia de autoridade, de saber, de erudição, algumas daquelas verdades de oiro que enchem o seu cérebro prodigioso.” - Excerto extraído de um artigo publicado por Carlos Espain).

Carolina nasceu em Berlim, no dia 15 de Março de 1851. O pai, Gustavo Michaëlis (1813-1895), era professor de Matemática e dedicou-se ao estudo da história da escrita, ortografia e estenografiia e, em 1 85 1, era professor na Universidade de Berlim, tendo sido chefe dos Serviços Taquigráficos do Parlamento. A mãe, Luise Lobeck (1809- 1863), era originária de Stettin. Carolina, a mais nova de cinco irmãos, perdeu a mãe apenas com 11 anos. Dos sete aos dezasseis anos, estudou na Escola Superior Municipal Feminina de Berlim. Nesse tempo (meados do século XIX), não eram admitidas senhoras nas universidades alemãs. Assim, Carolina Michaëlis teve professores em casa: estudou literatura greco-romana, línguas eslavas, semitas e românicas, onde se integra o português. Também estudou árabe, para poder ler manuscritos no original. Na Universidade de Coimbra, há cadernos de apontamentos seus, escritos nessa língua difícil. A sua inteligência e as suas qualidades de trabalho eram notoriamente acima do vulgar Sabendo isso, o seu professor Carlos Goldbeck deu-lhe, aos catorze anos, como trabalho de férias, a tradução do Nuevo Testamento. Carolina, que não dominava o castelhano, perguntou admirada ao professor se não se teria enganado... ao que ele respondeu: "Estude. Estude!" E Carolina estudou, traduziu, fez uma pequena gramática de espanhol e um caderno de significados em francês e italiano. Em 1867, com apenas 16 anos, Carolina começou a publicar, em revistas alemãs da especialidade, trabalhos sobre língua e literatura espanhola e italiana, O interesse pelo português chegou depois. Rapidamente, Carolina tornou-se conhecida no meio dos estudos filológicos da Europa. O eminente professor Gaston Paris escreveu-lhe uma carta em que lhe perguntava: "Onde aprendeu aos dezanove anos aquilo que muitos de nós, depois de doze ou quinze anos de trabalho, ainda não conseguiram saber?" Em Portugal, Teófilo Braga, Alexandre Herculano e Oliveira Martins, entre outros, repararam na erudição daquela jovem alemã tão interessada pela cultura e literatura portuguesas, e trocaram cartas com ela. A sua facilidade para as línguas dá-lhe o reconhecimento oficial para ser tradutora, ainda muito jovem. In Maria Luísa V. de Paiva Boléo, Texto adaptado. In http://www.leme.pt/biografias/carolina-michaelis/

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Bibliografia

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Ascendem a cerca de 180 os títulos publicados por Carolina Michaëlis de Vasconcellos, dos quais destacamos: - Poesias de Sá de Miranda, 1885. - História da Literatura Portuguesa, 1897 - A Infanta D. Maria de Portugal e as suas Damas (1521-1577), 1902. - Cancioneiro da Ajuda (2 volumes), 1904. - Dicionário Etimológico das Línguas Hispânicas. - Estudos sobre o Romanceiro Peninsular: Romances Velhos em Portugal. - As Cem Melhores Poesias Líricas da Língua Portuguesa, 1914 - A Saudade Portuguesa, 1914. - Notas Vicentinas: Preliminares de uma Edição Crítica das Obras de Gil Vicente, 1920-1922 - Autos Portugueses de Gil Vicente y dela Escuela Vicentina, 1922. - Mil Provérbios Portugueses. Carolina Michaëlis dirigiu a revista Lusitânia, uma das publicações de maior projecção cultural no nosso país. Dos artigos publicados nos jornais, destacam-se os do Comércio do Porto, sobre o Congresso Feminista de Berlim, e do Primeiro de Janeiro, sobre educação e literatura para crianças.

Foi no 159 da Rua de Cedofeita que Carolina Michaëlis e Joaquim Vasconcelos abriram as portas ao moderno movimento cultural portuense. A casa, onde a escritora e o seu marido, conhecido como "o pai da história de arte portuguesa", viveram, foi, na primeira década do século XX, o ponto de encontro dos artistas portugueses.

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A História do Carolina – Passado

Como nasceu o Carolina… Cronologia: 1836 – Inaugura-se o Liceu nacional do Porto, que era misto. 9 de Agosto de 1888 – cria-se o ensino secundário feminino. 1890 – cria-se a Escola Maria Pia. 31 de Janeiro de 1906 – a Escola Maria Pia passa a ser designada por liceu Maria Pia. 1912/13 – no liceu de Aveiro, um quarto da população era feminina (24 alunas). 4 de Novembro de 1914 – são criadas as secções femininas no Porto e em Lisboa. 9 de Novembro de 1914 – a secção feminina do Liceu do Porto passa a ser no nº 459 da Rua de Cedofeita com 230 alunas. 17 de Julho de 1915 – é estabelecido o Curso Especial de Educação Feminina. 9 de Setembro de 1915 – passa a designar-se Liceu Nacional feminino do Porto. 22 de Setembro de 1915 – o Liceu Feminino organiza-se. 8 de Novembro de 1915 – o quadro de pessoal docente é regulado. 23 de Dezembro de 1915 – é dada preferência para efeitos de provimento definitivo aos professores do sexo feminino. 14 de Fevereiro de 1916 – é proposto o nome de Filipa de Lencastre. 10 de Março de 1916 – é elaborado pelo Conselho o plano educativo. 24 de Dezembro de 1917 – é elevado a Central o Liceu Nacional Feminino do Porto; os liceus passam também a ter autonomia administrativa. 1918 – o Conselho propõe o nome de Sampaio Bruno. 13 de Janeiro de 1919 – o liceu passa a ser designado por Liceu Central de Castilho até 23 de Março. 28 de Março de 1919 – o nome passa para Liceu Central de Sampaio Bruno. 1 de Fevereiro de 1921 o edifício passa a ser designado por Liceu Central de Sampaio Bruno.

No dia 1 de Fevereiro de 1921 o edifício passa para Coronel Pacheco onde permanece até 1950. 9 de Agosto de 1924 – D.ª Honorina Gomes de Sousa lega à Santa Casa da Misericórdia valores para premiar raparigas que se destaquem nos estudos. 1926 – o liceu passa a chamar-se Liceu Carolina Michaëlis. 1926 – o sonho de ter um edifício no local onde agora está a Faculdade de Engenharia desfez-se. 1926 – as reitoras tomam a direcção dos liceus. 4 de Outubro de 1933 – é instalada uma secção na rua D. João IV. 1936 – é criado o prémio Nacional com que foram distinguidas muitas alunas deste liceu. 15 de Julho de 1936 – é criada a Mocidade Portuguesa Feminina. 1939 – anuncia-se o projecto de um novo liceu (liceu este na Ramada Alta). 1950 – começam as aulas no edifício da Rua Infanta Dª Maria. 1978 – passa a chamar-se Escola Secundária Carolina Michaëlis, que é uma escola feminina. 1979 – passa a ser escola mista. Turmas: 1915-1916 (11/ 366 alunas); 19161917 (17/568 alunas); 1917-1918 (25/628 alunas); 1919-1920 (20/495 alunas); 1926 (18); 1933 (30); 1951 (23); 1965 (66)

Reitores da escola:

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1915-1916 - Dr. António Augusto Pires de Lima – Fundação Janeiro a Outubro de1916 - Dr. José Mendes de Araújo 1916-1926 - Dr. Augusto da Silva Martins 1926-1927 – Armanda Cacilda Teixeira Bastos 1927-1928 – Leonor Amélia da Silva Junho e Julho de 1928 – Clotilde Leal Lino de Sousa 1928-1931 - Dr.ª Margarida Duarte Costa 1931-1939 - Dr.ª Maria Emília Duarte Costa 1939-1971 - Dr.ª Maria Eulália Balacó Moreira 1971-74 – Dr.ª Maria Engrácia Delgado Domingos Malcata Presidentes do Conselho Directivo: 1974-1975 – Dr.ª Alice Marinho 1975-1976 – Dr.ª Maria Alice Pais 1976-1978 – Dr.ª Maria Lurdes Morujão 1978-1980 – Dr. Justiniano Santos 1980-1981 – Dr.ª Maria Alice Castro 1981-1983 – Dr.ª Maria Regina Soares 1983-1992 – Dr. Justiniano Santos Presidente do Conselho Executivo: 1992-1993 – Dr. Justiniano Santos 1993 – 1994 – Engenheiro Manuel Cunha 1994-1997 – Engenheiro Castro Gonçalves 1997-2001 – Dr.ª Daisi Agostinho da Silva 2001-2002 – Dr. Justiniano Santos 2002-2004 – Arquitecto Alfredo Enes 2004-2007 – Dr.ª Maria de Jesus Vaz 2007-2009 – Dr.ª Carla Costa Duarte Directores: 2009-2010 – Dr.ª Carla Costa Duarte

Julho de 1938. Este jornal foi o mais importante do período em análise por ter tido um início muito original e por ter sustentado a publicação de mais de 15 números durante mais de dois anos consecutivos. O projecto do jornal foi da iniciativa de quatro alunas: Helena da Rocha Pereira, Maria Irene Cortesão, M. C. Ruão, e C. Ferreira – 2º Ano, Turma A) que contaram com o apoio da reitora Maria Emília Duarte Costa e da professora Alice Tâmega. O primeiro número publicado foi todo manuscrito, tinha quatro páginas e não foi visada pela Comissão de Censura. A segunda série do jornal iniciou-se em Abril de 1937 e contou com a publicação de quinze números. Todos os números foram visados pela Comissão de Censura. Nós Número único publicado em Maio de 1957. Maré Alta Boletim estudantil: número único publicado em 3 de Novembro de 1961. Jogos Florais Revista com a produção dos trabalhos premiados nas rubricas de Literatura, Artes Plásticas (Pintura e Música) e Lavores, deste concurso organizado pelos Cursos de Graduadas da Mocidade Feminina do liceu: 1965, 1966 e 1967. Algumas curiosidades… Regulamento Interno do Liceu Feminino do Porto/ Regime educativo – bases fundamentais (excerto):

Algumas associações do liceu: Solidária (1916-1943) Associações culturais e recreativas: Associação Escolar Luís de Camões – 1º ciclo liceal Associação Escolar Infanta D. Maria – 2º ciclo liceal Associação Escolar Carolina Michaëlis – 3º ciclo liceal Conferência de Santa Inês – Associação que protegia as crianças e famílias pobres com tuberculose (1950/51) Associação de Ex-Alunas do Liceu Carolina Michaëlis: Manifestou a sua existência em 10 de Abril de 1954 com a oferta do busto de Carolina Michaëlis, obra do escultor Sousa Caldas, ao liceu no quadro da “Homenagem a Carolina Michaëlis” O liceu também teve, na altura os seus jornais: Asas Jornal publicado entre Março de 1937 e

«A educação das alunas deve ser subordinada ao ponto de vista moral, intelectual e físico, tendo sempre em vista tanto a actividade prática, como as investigações especulativas, de modo a formar mães de carácter resoluto e firme, que saibam bemquerer e que não evitem as dificuldades, tudo quanto queiram, simplesmente o que as leis e os preceitos sociais prescrevem, conciliando-se assim a confiando. […]» Avaliação: Os testes não eram marcados; eram de surpresa; respeitavam a escala de 0 a 20. Desportos praticado na escola pelas alunas: voleibol, ginástica, badmington. Um dos traços distintivos do liceu ao longo do período analisado reside nas inúmeras provas de filantropia e solidariedade social praticadas pelas alunas e incentivadas pelos professores.

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A História do Carolina – Presente Depois de submetido a grandes obras de remodelação, o Carolina Michaëlis está irreconhecível, tendo-se transformado num espaço muito aprazível e com uma série de mais-valias para toda a comunidade escolar. O novo Carolina reflecte as directrizes definidas pelo Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário, bem como as novas exigências decorrentes do projecto educativo da escola, dos modelos de ensino-aprendizagemC contemporâneos e dos actuais parâmetros de qualidade ambiental e de eficiência energética. A A par da melhoria das condições de uso, de gestão e de manutenção, procedeu-se à reorganização global do espaço da escola e à sua ampliação através da construção de um novo corpo, destacado do existente, destinado a acomodarR espaços lectivos que, pela sua proximidade com o exterior, permitem ser utilizados pela comunidade. Foi, ainda, prolongado o topo nascente do corpo do antigo ginásio para localização da sala polivalente e de espaços destinados aoO ensino das artes. L Além disso, os espaços desportivos foram reabilitados, tendo sido construídos novos balneários e um polidesportivo. Os espaços exteriores foram redesenhados, permitindo aumentar a área permeável e a arborização e regrar oI estacionamento. N

A

Eis algumas diferenças… ANTES

DEPOIS

Fachada da escola

Recreio

Polidesportivo

Salas dos professores A História do Carolina

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C A R O L I N A Inauguração das novas instalações

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Inauguração das novas instalações do Carolina – 20 de Janeiro de 2010

No passado dia 20 de Janeiro, pelas 11horas, o Sr. Primeiro Ministro, José Sócrates, acompanhado da respectiva Comitiva, e o Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr. Rui Rio, visitaram as novas instalações do Carolina Michaëlis, com vista a inaugurar um espaço amplamente renovado. Após uma visita pelo interior da escola, a cerimónia de inauguração teve lugar no grande auditório da escola, tendo contado, para além dos assistentes, com a presença e intervenção do Sub-Director da Escola, Dr. Manuel Novais, do Sr. Primeiro Ministro e do Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto.

E o Futuro do Carolina só a Nós, Comunidade Escolar pertence…

Crónica//Pedro Perdigão (12ºG) A História do Carolina


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Jovens de hoje… Hoje em dia, as novas gerações são bastante aliciadas pelas novas tecnologias. Passam o tempo livre da infância e da adolescência com os jogos de vídeo, computadores, etc. Antigamente, no tempo dos nossos pais, o tempo era passado na rua com os amigos e nas associações criadas para os jovens passarem o seu tempo, colectivamente, e não fechados num quarto como acontece, hoje. A culpa do sedentarismo dos jovens não é só de uma pessoa ou de uma entidade, mas sim, de um vasto conjunto de factores. Isto tem prós e contras, como em tudo na vida. As principais vantagens são que os pais não se preocupam com os filhos, pois sabem que estão em casa sentados em frente a um ecrã e não na rua à deriva e à mercê das más influências (se bem que isto traz muitos inconvenientes, a nível educacional). E os contras é que os jovens passam o tempo sentados, dados ao sedentarismo, criando assim um risco mais elevado de obesidade e solidão. Porém, as escolas têm um papel fundamental no combate destes problemas, criando actividades para a ocupação dos tempos livres, fazendo com que as Associações de Estudantes interajam mais com os alunos, coisa que, nos últimos anos, não se tem vindo a verificar, pois temos assistido à desmobilização das associações e instituições de todos os ramos e em todo o lado. E a verdade é que as escolas não escapam a este fenómeno. Hoje, tem existido, por parte do Estado, um investimento na Educação, principalmente a nível das infra-estruturas do ensino público. Depois, compete às direcções das escolas fazer chegar estes apoios aos alunos. Na nossa escola, Carolina Michaëlis, neste ano, temos de bater palmas à Direcção e à Associação de Estudantes, pois têm feito uma gestão racional dos recursos disponíveis, e

Indo, assim, ao encontro das necessidades dos alunos. Estes têm muito por onde escolher, por entre diferentes clubes de diferentes áreas, desde a dança até ao jornalismo (jornal escolar e rádio), passando pelo teatro, estilismo, basquetebol, voleibol, entre outros. Existem, ainda, espaços renovados como a sala de convívio dos alunos e a biblioteca. E mais, a Direcção teve o cuidado de, numa das mais árduas tarefas que é fazer os horários escolares, libertar a tarde de quarta-feira para os alunos se dedicarem aos clubes, caso seja sua vontade. Por isso, alunos, vamos aproveitar!

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BE/CRE Actividades


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"...A principal função da biblioteca, pelo menos a da minha casa ou da de qualquer amigo que possamos ir visitar, é de descobrir livros de cuja existência não suspeitava e que todavia se revelam extremamente importantes para nós." In Umberto Eco, A Biblioteca, Ed. Difel.

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As Bibliotecas das escolas passaram a estar integradas numa Rede de Bibliotecas Escolares, a nível nacional, desde 1996, com o objectivo de fomentar um papel mais activo na vida das escolas, alargando o seu âmbito às Novas Tecnologias, nomeadamente o acesso à Internet, utilização de computadores e material áudio-visual diversificado. Alargado o seu conceito inicial, com origem nos termos gregos de “biblio” (livro) “teca” (depósito), que denominava, portanto, o espaço físico onde se guardam livros, a biblioteca das escolas quis-se aberta ao presente e passou a ter a designação de Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos, BE/CRE. A BE da nossa Escola tem uma herança valiosa, decorrente do facto de se tratar de uma escola que teve a sua inauguração em 1921, com o nome de Liceu Central Feminino Sampaio Bruno. Foi-se alargando ao longo dos anos, dentro da perspectiva de repositório e servidora de livros até que, já com a actual designação e localização atribuídas durante o Estado Novo, integrou-se, no ano lectivo de 2001/2002, na referida Rede de Bibliotecas Escolares. Daí em diante, passou a abarcar, além dos livros, todo o tipo de recursos proporcionado pelas novas tecnologias. No ano lectivo de 2008/2009, na sequência da integração da Escola no Programa de Requalificação do Parque Escolar – Projecto mais Escola, foi deslocada para um outro espaço, pensado de acordo com as actuais funções, estando, por isso, numa fase de reordenamento, com vista à sua total rentabilização e a um serviço efectivo eficaz e enriquecedor de toda a população escolar, com especial intervenção na vida pedagógica da escola. Embora não esquecendo a abertura à comunidade local. É de salientar que o espaço físico da BE se divide por aquele que está aberto a toda a população escolar e pelo que contém todo o acervo mais antigo, onde se encontram obras raras e de consulta limitada. Para efectivar esta missão, a BE/CRE rege-se, ao mesmo tempo, pela legislação global do sistema em que está inserida e por documentos próprios, elaborados internamente, de forma a adequar o que é genérico às condições e especificidades da nossa escola. Destacam-se, a este nível, o Plano de Acção da Biblioteca para 2009 – 2013, o Plano Anual de Actividades, que vai sendo elaborado por ano lectivo, e o Regimento Interno, que merecerá alterações sempre que a realidade assim o imponha. Há ainda a destacar a catalogação informática em curso, através do Programa Porbase, de todo o material documental, que virá a permitir a sua consulta on-line e em rede. Existe, ainda, uma série de outras regulamentações, mas cuja importância é mais de ordem da organização interna, e que não visa, directamente, o público utente, tal como a Política de Desenvolvimento de Colecções, cuja concretização depende em larga medida da participação dos utilizadores, quer activamente com sugestões de enriquecimento temático, quer através da regular utilização dos serviços da biblioteca. No Plano de Actividades para este ano lectivo, salientam-se as seguintes acções:  Encontro com a Prata da Casa – Apresentação/divulgação de trabalhos de índole pedagógica e/ou cultural de elementos ligados à ESCM, a começar no final de Março com sessões ligadas à comemoração do Dia Mundial da Poesia;  Oficinas de Escrita – Espaços de experimentação da escrita como forma de comunicação e expressão, num âmbito extracurricular, com vista ao enriquecimento individual do aluno e às suas competências linguísticas;  Comunidades de Leitura – Criação de pequenos grupos de Leitura extensiva, de carácter recreativo e cultural, com o objectivo de promover o gosto pela leitura e o desenvolvimento da literacia, bem como o conhecimento do património literário português e universal. No contexto de um grande meio de divulgação e informação que é o do Jornal da Escola, importa, portanto, noticiar aquilo que é a actual missão da BE/CRE e o seu funcionamento, de forma a que seja, cada vez mais, um pólo central de dinamismo no interior da escola, onde o carácter lúdico e de formação possam conviver proveitosamente. Sítios a consultar: http://www.rbe.min-edu.pt/ - Rede de Bibliotecas Escolares http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/ - Plano Nacional de Leitura http://rbe.blogspot.com/ - Blogue da Rede de Bibliotecas Escolares

A equipe da BE/CRE,

COMENIUS,

Actividades


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Encontra-se em desenvolvimento, na nossa escola, uma parceria multilateral com sete escolas da Europa – o Projecto Comenius - sob o tema "The way we were, The way we are", a envolver, actualmente, cerca de 20 Professores, 13 Disciplinas e 20 Turmas. O Projecto será desenvolvido, neste e no próximo ano lectivo, contando, desde já, com um grande entusiasmo de todos os participantes que têm desenvolvido variadas actividades com os seus alunos: criação de árvores de Natal com materiais reciclados; decorações idênticas; postais de Natal com textos e imagens sobre as tradições natalícias portuguesas; textos pessoais sobre como se celebra o Natal; apresentações em PowerPoint sobre o Porto, a escola e o pai; criação de blogues; troca de correspondência com os alunos das escolas parceiras via tradicional e via electrónica. Um momento alto da Projecto foi o da Visita Internacional à nossa escola de 40 membros das escolas parceiras de Espanha, Itália, Turquia, Hungria, Inglaterra e Suécia, que decorreu de 18 a 24 de Novembro. Professores e alunos trabalharam, arduamente, de modo a proporcionar uma estadia acolhedora e inspiradora, tendo os vários grupos estrangeiros sido recebidos em diferentes turmas para ficarem a conhecer a nossa sociedade e as nossas tradições culturais. O grupo teve também a oportunidade de visitar a Casa da Música, onde jantou; de fazer um "eco tour" ao centro do Porto, parte histórica, às Caves do Vinho do Porto, assim como de participar num passeio ao rio Douro, para além de terem conhecido os Paços do Concelho, numa visita guiada. Foram proporcionadas várias degustações de comidas típicas portuguesas, num amplo leque de restaurantes do Porto, e também, mais a Norte do País, onde o grupo visitou a Vila mais antiga de Portugal, Ponte de Lima, seguida da visita a Viana do Castelo. No final da visita, apesar do esforço dispendido pelo grande grupo de professores portugueses que acompanharam os 40 elementos, os sentimentos foram de tristeza , na despedida, pelos novos laços que se criaram, entretanto. Fica, aqui, o registo de alguns testemunhos expressivos: “On November 19th, 2009, our class had the opportunity to interact with foreign students from England, Hungary, Italy , etc. “ “This was a really good experience, because we learned so many more things about their culture.” (Ana Sofia, 10º F). "Stimulating for the new dimension of work. A great occasion for personal and professional adjournment. Personal cultural and human enrichment.” (Lia Bartolomei - Italian Coordinator) “Happily arrived home with the impression of having met wonderful people and great friends. Difficult to express my gratitude to all ... You have a "home" in this part of Spain, too! (Spanish Comenius Coordinator)

Alguns objectivos do Projecto

Grupo de alunos participantes, numa das actividades promovidas, no âmbito do Comenius.

1. Desenvolver uma tomada de consciência, nos alunos, das diferentes formas como se vive na Europa. Em vez de se apoiarem apenas em manuais, os alunos terão oportunidade de ver, directamente, como se vive nestes países envolvidos no Projecto, que se encontram localizados nos quatro pontos cardeais principais da Europa; combater, ao mesmo tempo, o racismo e o preconceito, despertando e aumentando, nos alunos, a compreensão de outras culturas.

2. Promover, nos alunos, através da apresentação de informação sobre os seus próprios países, nas escolas parceiras, uma maior consciência sobre as diferentes características existentes na sua cultura, dando, assim, mais valor ao que possuem. Este aspecto, acreditamos, ajudará a que se tornem indivíduos mais afectuosos, empáticos e tolerantes. 3. Desenvolver a capacidade de comunicação, nos alunos, quer na escrita quer na oralidade. O Inglês será a língua comum da parceria, mas os alunos terão a oportunidade de aprender outras línguas dos países envolvidos, já que poderão conversar com cidadãos nativos. Uma boa comunicação é vital para o sucesso do Projecto. Os alunos e professores deverão manter uma comunicação regular via correio tradicional e electrónico.

uma experiência multicultural muito enriquecedora …

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C A R O L I N A

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“ My name is Catarina and I live in Porto (Oporto), Portugal. I´m seventeen. I study at Carolina Michaëlis High school in the course of Languages and Humanities and I also joined the Drama Club this year. I enjoy listening to music, dance, watch as many movies as possible and go out with my friends. I´m not sure about my professional future right now. What I want is to experience as much as possible before I face it. I hope that, with this Project among schools, I can learn more about different cultures, exchange experiences and also make new acquaintances. I know that experience will definitely be of great use in my future career. Greetings.” (Ana Catarina, 12º I) A comunicação falada será facilitada através de “webcams”, Skype e Rafi.ki. Cada escola construirá uma “homepage” e todos os trabalhos desenvolvidos serão aì registados / gravados, partilhados e apreciados pela comunidade alargada. 3.Analisar a forma como a sociedade se tem transformado, em muitos aspectos, no que diz respeito à consciência ambiental, consumismo, higiene, meios de transporte, comunicação (línguas e tecnologia), composição social, hábitos diários, leis e regras sociais, entre muitos outros.

E M R O T A Ç Ã O

Algumas opiniões dos participantes… Alunos “I liked the experience of meeting new people and know how their culture and lifestyle is.” (Juliana Martins -11ªB)

“If I did this activity again I would change nothing. It was great and I would like to repeat it.” (Francisco Ribeiro - 11ºB)

Actividades


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“The negative point was that we didn´t have much time to relate with each other” (Edmundo Martins -11ºA) Professores

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“Do que mais gostei nesta experiência "Comenius" foi poder interagir com alunos de diversos países, alargando assim o meu vocabulário e podendo conhecer outras culturas. O momento que mais apreciei foi a visita a Ponte de Lima, porque isso permitiu falar e conviver com todos os alunos estrangeiros.” (Sara Martins - 12ºF)

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“Pessoalmente, adorei reavivar o meu "inglês" e até aprendi bastante. Nada como sermos lançados às feras! O convívio foi magnífico e a partilha também. Fiquei com vontade de aprender mais.” .(Dra. Clementina Campelo) “This activity was a great opportunity to share, to communicate and above all to learn.” (Dra. Cristina Pessoa) “Destaco a forma como a Coordenadora do Projecto, desde logo, promoveu a aceitação de novos colegas no projecto e a sua enorme capacidade de trabalho, coordenação e partilha.”

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(Dra. Teresa Guedes)

Famílias anfitriãs

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“Gostei muito desta experiência.” (Família que acolheu um húngaro e um inglês) “São experiências que deviam ser repetidas.” (Família que acolheu um espanhol) “A aluna falava uma língua diferente mas não houve problemas na comunicação, até nos ríamos com isso. Ela gostou muito e demos o nosso melhor para que ela apreciasse todos os minutos aqui. Ficámos todos muito tristes com a partida dela.” (Família que acolheu uma espanhola) “Foi uma experiência mesmo boa! Nós gostamos muito! Quando tínhamos problemas de comunicação, falávamos devagarinho com ela. Ela disse que a nossa família se parecia com a dela, o que foi uma boa coisa! Repetiria a experiência.” (Família que acolheu uma aluna turca)

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Visita de Estudo à exposição de fotojornalismo World Press Photo 2009

C A R O L I N A E M Como se costuma dizer “uma imagem vale por mil palavras”. Assim, no passado dia 10 de Dezembro de 2009, alguns dos membros do Clube de Jornalismo meteram-se a caminho para participar numa visita de estudo à exposição de fotojornalismo Wordl Press Photo, no Fórum da Maia, organizada e dinamizada pela Coordenadora do Clube, professora Anabela Pinho. Saímos da escola por volta das 10h, apanhámos o metro e, cerca de trinta minutos depois, chegámos ao nosso destino. O professor José Armando Miranda também nos acompanhou à ida, tendo regressado mais cedo, por imperativos profissionais. Fomos bem acolhidos pelos responsáveis e a visita ao espaço foi livre. Através das várias dezenas de fotos expostas, ficámos todos a conhecer melhor alguns dos acontecimentos (uns mais alegres e outros mais tristes) que marcaram o ano de 2009, nas mais diversas áreas: sociedade, Natureza, desporto, cultura… Concluída a visita ao espaço, o grupo reuniu, durante alguns instantes, para conviver e trocar algumas impressões acerca da exposição. De um modo geral, e a julgar pelas opiniões expressas, todos apreciaram a experiência, tendo mesmo o evento superado, para alguns, as expectativas iniciais. Observou-se, além disso, que a visita se revelou bastante educativa para todos os participantes aos mais diversos níveis: leitura mais crítica da imagem e do mundo actual;

convívio e troca de impressões acerca dos diversos acontecimentos retratados nas imagens; sensibilização e consciencialização maiores em relação a muitos dos valores e problemas que a Humanidade enfrenta, na actualidade. O balanço da visita é, assim, positivo, tendo sido cumpridos os seus objectivos: desenvolver o gosto pelo jornalismo; sensibilizar para a importância e a leitura da imagem; Estimular a criatividade; promover competências de comunicação; fomentar a interacção entre a escola e o meio envolvente; incentivar o convívio e a cooperação entre alunos e professores. Esta exposição realiza-se todos os anos, durante o mês de Dezembro e todos terão interesse em visitá-la. Para mais informações acerca deste evento, consultar http://www.worldpressphoto.org/.

O Clube de Jornalismo,

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Concurso de Mensagens de Natal

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Parabéns, Vasco!

Parabéns, Edmundo!

Parabéns, André

Realizou-se, de 7 a 18 de Dezembro de 2009, a recolha de poemas e mensagens de Natal, no âmbito do Concurso de Mensagens de Natal, dinamizada pelas Professoras de Inglês, Graça Cruz e Carla Ferreira. Participaram as turmas 9ºC, 11ºA e B, para além de outras turmas cujas mensagens foram integradas em postais de Natal, oferecidos aos alunos estrangeiros que nos visitaram, de 18 a 24 de Novembro, não tendo sido, portanto, consideradas para este Concurso. Após a apreciação e avaliação das produções, sagraram-se vencedores os seguintes alunos: 1º Christmas poem – Vasco Sousa – 9ºC

2º Christmas message – Edmundo Martins -11ºA

3º Christmas message – André Diogo – 11º B A estes alunos foi atribuído como prémio um livro em Inglês com CD. Parabéns a todos os participantes e, em especial, aos vencedores! A Professora responsável pela actividade, Maria da Graça Cruz

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Visita de Estudo à Vista Alegre

Algumas imagens da fábrica Vista Alegre

A visita guiada ao processo de fabrico permitiu acompanhar o produto cerâmico, desde as fases iniciais de produção até ao produto final, valorizando a qualidade técnica e artística que consagraram a Vista Alegre como um dos lugares de destaque, ao nível nacional e internacional. Alguns testemunhos de alunos:

No passado dia 19 de Janeiro de 2010, realizou-se uma visita de estudo à Fabrica de Porcelana Vista Alegre, actividade integrada no Plano Anual de Actividades, com os alunos que integram o 10ºH e o 10ºO, acompanhados pelos professores Graziela Martins e José Mesquita. Esta visita realizou-se no âmbito da disciplina de Economia, e teve como principais objectivos os seguintes: * Conhecer o processo produtivo da empresa, aplicando conhecimentos ministrados nas aulas. * Recolher elementos informativos (matérias-primas utilizadas, valor da produção e seu destino, volume emprego, formação do pessoal, controlo de qualidade, …), com vista a elaboração de trabalhos dos alunos sobre a empresa visitada. * Familiarizar os alunos com a realidade empresarial e as suas exigências, ao nível de conhecimentos/competências e valores. A Fábrica de Porcelana da Vista Alegre dá, através da organização de visitas ao circuito industrial, a oportunidade de descobrir os segredos de fabrico desta arte centenária, proporcionando, assim, aos alunos a visita a uma das mais prestigiadas indústrias cerâmicas nacionais.

"A visita ao processo produtivo permitiu-nos acompanhar o processo cerâmico, desde as fases iniciais de produção até ao produto final, permitindo aos alunos ver e conhecer a função de cada máquina e de cada operário" Rúben Moreira, 10ºH "Fomos assistir ao fabrico das peças, desde a entrada da matéria-prima até à sua finalização, ficando a saber o segredo desta arte." António Iglésias, 10ºO A parte que mais me interessou, nesta visita, foi quando vimos os funcionários da fábrica a pintarem as belas e valiosas peças de porcelana com o máximo cuidado" Maria Teresa Campante, 10ºO

Professora Graziela Martins,

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Anim’Arte II no Carolina, em época de Carnaval – Curso Profissional Animador Sociocultural – 12º L C A R O L I N A E M R O T A Ç Ã O

No passado dia 12 de Fevereiro, a nossa escola foi brindada com uma série de actividades, desenvolvidas, no âmbito do Projecto Anim‟Arte, com vista a comemorar o Carnaval, as quais envolveram uma boa parte da comunidade escolar: desfile de máscaras, concurso de máscaras e karaoke. Com a dinamização destas actividades pretendeu-se, essencialmente, dar a conhecer a existência do Curso Profissional de Animação Sociocultural e comemorar o Carnaval, junto da comunidade escolar. Procurou-se, ainda, atingir os seguintes objectivos: proporcionar à comunidade escolar um dia com actividades diferentes; manter e preservar os valores da instituição escolar; sensibilizar todos os alunos para o companheirismo e entreajuda na turma; suscitar nos alunos (turmas) o interesse e o gosto em participar em eventos/actividades proporcionados (as) pela comunidade escolar; promover o desenvolvimento de competências, nomeadamente a criatividade, a imaginação e sobretudo, o enriquecimento pessoal. Foram muitos os alunos que se mascararam para participar no concurso de máscaras promovido, no âmbito da iniciativa. Já pela manhã, ao raiar do dia, se viam no interior e exterior da escola dezenas de “personagens”, umas mais imaginativas, outras menos, mas todas, aparentemente, com os mesmos intuitos: a diversão e o convívio salutar entre todos.

No início da tarde, cerca das 14.30h, teve, finalmente, lugar o tão esperado desfile dos alunos mascarados, com algumas graças e notas de humor pelo meio. Tudo isto perante o olhar atento e crítico do Júri (do qual fez também parte o nosso Sub-Director, Professor Pedro Novais), e o olhar curioso dos restantes assistentes, que brindaram o desfile de cada uma das “vedetas” com muitos risos e aplausos. Após uma breve pausa de reflexão, foi eleito vencedor o aluno Diogo Ferreira do 10ºL, que, disfarçado de mulher, inspirou as risadas de muitos com o seu desfilar bastante sexy. Ao fim da tarde, pelas 15h, realizou-se o karaoke, no grande auditório da escola. Na actividade, participaram muitos alunos, individualmente ou em grupo, que puseram à prova os seus dotes vocais. Não faltou também a participação do Sr. Álvaro, que enfrentou, destemidamente, o microfone e a assistência. As alunas do 12º L do Curso Profissional Animador Sociocultural, juntamente com a professora Lucinda Coelho e professora Adriana Ferreira das disciplinas Área de Estudo da Comunidade e Área de Integração, responsáveis pelas referidas actividades, foram incansáveis na dinamização do evento, cujos bons frutos estiveram à vista de todos. Parabéns às professoras dinamizadoras e às alunas dinamizadoras do Projecto.

Anabela Pinho

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Concurso de Mensagens de Amor em Inglês

No âmbito do tema "Direitos Humanos" No âmbito do Concurso acima referido, cujo período de aceitação de textos decorreu no mês de Fevereiro, tendo participado alunos das professoras Graça Cruz e Carla Ferreira, e cujos objectivos estabelecidos, eram os de, entre outros, estimular a escrita e promover a expressão de sentimentos, pensamentos e emoções em Inglês, o aluno Edmundo Martins, da turma 11ºA, obteve o Prémio único - um romance em Inglês com o título"Heart and Soul" . Serão estas as primeiras linhas de um futuro grande escritor? Parabéns, Edmundo!!

LOVE vs. HATE Love by definition is any number of emotions related to a sense of strong affection and attachment. It Is a word with miscellaneous meanings and therefore a large amount of uses. Love it‟s probably the most “irrational” word in the English language…but it is followed closely by its antonym…hate. Hate itself is defined an intense feel of dislike. Despite not being so “popular” (if we can call it that) to the common person it is a fascinating word…probably more than the word “love” itself. What good is a word without a counter balance word? What would be white without black? What would be Heaven without Hell? The human mind is a wonderful tool (at least in what matters to emotions and more specifically to what is connected to love and hate) it can easily be changed… one minute it can be, like I said, irrational and out of control, the other it can be the most rational thing on the planet…that is why love/hate make the most dysfunctional family of words in any language. We construct our lives based on what we love/like and try our best to avoid the things that we hate/dislike. In our life we do everything in our grasp to get or to achieve what we want and that makes us probably the biggest jerks on the planet but we still do as we please…we do it not to hurt others…but that is the most probable thing to occur. Is this a dark version of our Love/Hate relation with our surrounding friends? YES but sadly, it is the truth. But let us concentrate in what is the most important thing…LOVE. As I previously said love is the engine of life. While young we draw a path based in what we like, but we leave gaps along that path, and try to fill them with some pleasant surprises that life makes us face. We all want to have a care-free life with a good job, a great house, etc… But life isn‟t all about roses and happy dreams. Our lives are full with plot twists that make our paths a little more exciting and that makes our paths a LOT more fun. If we always got what we wanted…it wouldn‟t be such a great thing being alive. Giving the devil his due, love is an awesome thing, there isn‟t a greater feeling than being close to the person that you love. There isn‟t a greater thing than being near the edge and not falling down. There isn‟t a greater thing than being close to her! On the other hand there isn‟t a worst feeling in the world than being away from the person you love. The feeling of being mad with her, the feeling of knowing that you did something wrong and you could have thrown away the most important thing to you. Basically this is life…the love that you have for others may make you do certain things that you wouldn‟t normally do. The hate that you have for someone may make you do other things that in normal ways you wouldn‟t do. Either if it‟s filled with a big share of love or hate… our life is filled with both. It is our duty to honor or dishonor our drawn path and choose if we want to live by love standards or if we want to live by hate standards…GOSH! I HATE LOVING THIS THING WE CALL LIFE! Edmundo Martins, 11ºA

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Visita de estudo à Régua

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No dia 11 de Novembro de 2009, as turmas 11ºI, 11ºG e 11ºH participaram numa visita de estudo à Régua, no âmbito da disciplina de Geografia, tendo sido acompanhados pelos professores José Valente, Teresa Sousa Guedes, Teresa Gouveia e Luísa Gonçalves. Esta visita teve como objectivo principal equacionar a valorização das áreas rurais, tendo em conta o desenvolvimento sustentável dessas áreas, o impacto do turismo no desenvolvimento e o reconhecimento do papel dinamizador dos serviços e da indústria nas áreas rurais. Na Régua, da parte da manhã, visitamos a Casa do Douro, onde conhecemos um pouco da história da Região Demarcada do Douro e as principais tradições no processo de fabrico do Vinho do Porto. A Região Demarcada do Douro (a Primeira Região Demarcada Reconhecida do Mundo foi criada no reinado de D. José I pelo seu Primeiro-Ministro e futuro Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, por Lei de 1756, a qual, após sofrer alterações, ao longo dos tempos, foi confirmada em 1921.

A Região Demarcada do Douro divide-se em três "zonas": · O Baixo-Corgo – com aproximadamente 51% da área ocupada por vinha, é toda a margem direita do Rio Douro, desde Barqueiros ao Rio Corgo (Régua). Na margem esquerda, desde a freguesia de Barrô até ao Rio Temi-Lobos, nas proximidades da Vila de Armamar; · O Cima-Corgo – com aproximadamente 36%, apoia-se na anterior e vai até ao meridiano, que passa no Cachão da Valeira; · O Douro Superior – com aproximadamente 13%, apoia-se na anterior e vai até à fronteira espanhola. Durante a tarde, foi possível apreciar, no Museu do Douro, a exposição temporária do artista Rafael Bordalo Pinheiro e a exposição permanente sobre o processo que leva a criar uma vinha de Vinho do Porto, suas características, doenças, remédios, processos por onde passa, transporte, engarrafamento, etc. A visita correu muito bem, tendo proporcionado bons momentos de convívio entre todos, tendo sido muito enriquecedora para o conhecimento de uma das mais importantes regiões vitivinícolas nacionais.

Professora Teresa Sousa Guedes

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O que é conhecer? Sabe? Não? Então leia… Os trabalhos aqui apresentados, alusivos ao tema: O que é conhecer?, foram realizados, no âmbito da disciplina de Filosofia. A propósito da descrição fenomenológica do Conhecimento, enquanto fenómeno, essência apreendida pela consciência, foram feitas duas propostas aos alunos: a) A primeira consistiu na descrição de um desafio de futebol como se fosse a primeira vez que estivessem perante um conhecimento desse género, ignorados as regras e os objectivos do jogo, assim como a terminologia utilizada para o descrever. b) A segunda proposta consistiu na elaboração de uma banda desenhada, com o objectivo de caracterizar e distinguir os elementos intervenientes no conhecimento (sujeito e objecto), a sua relação e correlação, da qual resulta uma representação mental do objecto por parte do sujeito, a que damos o nome de conhecimento.

Professora Anunciação Lousada

Um grupo de indivíduos encontra-se parado dentro de um jardim delineado com uma espécie de tinta branca e apenas dois indivíduos têm a coragem de se aproximar de uma espécie de esférico que se encontra no meio do jardim. Existem vários bancos com pessoas histéricas de cachecol, apesar de estar um dia de calor. Ouve-se um assobio vindo de um individuo que parece do contra. E, de repente, todos os outros indivíduos ganham coragem para se aproximar do esférico que se mexe. Reparei, agora, também que dois indivíduos, apesar do calor, se encontram de luvas junto a barras metálicas onde se encontra preso, no que parece ser uma rede de pesca. Coincidência ou não, parece uma batalha, pois dez indivíduos estão vestidos de uma maneira, todos iguais, e outros dez indivíduos também estão vestidos mas com outra cor diferente. Também parece haver três elementos da autoridade que se encontram no jardim. Dois deles passeiam com uma bandeira pelos lados do jardim. De repente, um indivíduo parece agredir outro que tem uma camisola diferente da sua, e o elemento da autoridade, que não tinha bandeira, apenas dá um assobio e aproxima-se do agressor. E, em vez de detê-lo, apenas mostra o que parece ser um cartão pintado de vermelho. O indivíduo, irritado, sai do jardim sem acompanhamento policial. De seguida, o indivíduo agredido pontapeia o esférico (que já parecia esquecido) e passa entre as barras metálicas, batendo contra as redes de pesca. As pessoas que se encontravam nos bancos do jardim levantaram-se e gritaram todos, ao mesmo tempo, cujo significado não percebi e que parecia ser a palavra “golo”. Dário Ramos e João Marinho, 11º L

Ana Catarina Silva, 11ºL

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Matemática - “Problema do Mês”

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O grupo de Matemática está a desenvolver, desde o início do ano lectivo, o “Problema do Mês” para os alunos do ensino básico. Lê abaixo o regulamento e participa. Professora Inês Assumpção

REGULAMENTO 1. 2. 3. 4.

5. 6.

7. 8. 9.

O Problema do Mês é uma actividade de Matemática em que mensalmente, desde Novembro até Maio, é apresentado um problema para o 3.º ciclo; Podem participar todos os alunos do 3º ciclo da Escola na resolução do problema; O problema será publicado na primeira semana de cada mês juntamente com a resolução e resultados do problema do mês anterior. Para participar, os alunos devem ir à reprografia, fotocopiar o problema e, posteriormente, entregar a sua resolução, com o seu nome e turma, ao seu Professor de Matemática. As resoluções dos problemas devem ser entregues, até dia 25 de cada mês; O Problema do Mês será afixado num placard próprio, localizado no átrio de entrada da Escola; Cada problema será cotado de 0 (zero) a 25 pontos, sendo as classificações mensais acumuladas até ao último problema em Maio. A participação activa do aluno será cotada com 5 pontos, em cada problema; No final do mês será afixada a resolução, bem como as classificações dos alunos participantes; No final, aos melhores classificados serão entregues prémios de participação e a todos os restantes, diplomas de participação; Poderá ser proposto um problema extra, caso se verifique empate nas classificações. O Grupo de Matemática,

Clube de Ténis

Clube de Ténis O grupo de Educação Fìsica apresenta o “Clube de Ténis” da escola Carolina Michaëlis. Este é um clube direccionado para a prática do Ténis, uma modalidade raramente abordada nas aulas. Nesse sentido, a criação deste espaço permite que os alunos pratiquem uma modalidade de reconhecido sucesso mundial onde constam nomes como Roger Federer, Rafael Nadal e as irmãs Williams. No Clube, além de exercícios de aprendizagem técnica, os jogos de mini-ténis são uma constante entre os seus praticantes. Poderás vir jogar todas as quartas-feiras, das 14:30h às 16:00h, no pavilhão da escola. Professor Tiago Sousa

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Teatro no Carolina com o Clube de Teatro “Lâmpada de Aladino”

Esfrega-se a lâmpada mas não sai um génio. Sai, antes, um espectáculo de luzes, movimento, imagens e som, que se propagam no auditório, no meio da actuação, dos ensaios e do aquecimento. O Clube de Teatro tem já uma longa tradição nesta escola. Após um breve interregno, o Clube reiniciou a sua actividade, em 2005, com a Professora Ana Rodrigues, passando a designar-se de “Lâmpada de Aladino”. O Clube já conta, no repertório, com inúmeras dramatizações – “Dia de Natal” de António Gedeão; “Natal na Rua” e “A Invenção do Amor” de Daniel Filho – e algumas adaptações – “Herdeiros da Lua de Joana” de Teresa Maia Gonzalez, “Romeu e Julieta” de Shakespeare, “Principezinho” de Saint-Exupéry e “Maluqinha de Arroios” de André Brun. Levou mesmo a palco a dramatização de um texto elaborado pelos membros do Clube de Teatro chamado “Caleidoscópio”. Actualmente, são responsáveis pelo Clube de Teatro Ana Rodrigues, Maria João Moura, ambas professoras de Português, e a professora Celeste de Almeida de Biologia/Geologia. É com cerca de 26 participantes que, neste ano lectivo, todas as quartas, entre as 14:00h e as 17:00h, se ensaia uma adaptação da peça o “Inspector” de Nikolai Gógol, uma comédia em 5 actos, estreada em 1836, a qual, na altura, foi um êxito e um escândalo ao mesmo tempo. Foi aplaudida pelos liberalistas e repugnada pelos

conservadores. Gógol tentou reescrever a peça, durante dez anos, mas já os papéis não estavam nas suas mãos. Um retrato em tom de uma aguda sátira à corrupção que imperava nas províncias controladas pelo Estado czarista, em 1836, a estrear no fim de Abril, na freguesia de Custóias, pela terceira vez consecutiva, e no auditório da escola, no fim do ano lectivo. Manuel da Cruz, 11º D Peça de teatro “Inspector”

Nikolai Gógol

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Carolina + Arte…

C A R O L I N A

O programa de Desenho do Secundário contempla diversos processos de desenho, materiais/técnicas expressivas (aguarela, pastel, tinta-da-china, carvão, grafite, guache, etc.), abordagens e temas variados. São alguns os princípios e os objectivos que dão forma à aprendizagem da Arte, como mostra o excerto a seguir. [...] Numa época de mutações abundante em desafios e incertezas complexas, o desenho assume-se, hoje, como piloto na área emergente de “educação para a cidadania”. A sua pedagogia é geradora de posturas, de debates, de crítica, de exposições, de confrontos. Estimula o desenvolvimento estético e apura o sentido da qualidade na apreciação ou recriação da forma. Mercê da “naturalidade” do desenho, intrínseca por ser também área de projecção íntima, surgem no estudante a interiorização da aceitação da diferença e a abertura à inovação, intermediada pelo exercício esclarecido e humanista da sua didáctica [...]. (In Introdução – “Programa de desenho A – 10º ano, Curso Geral de Artes Visuais”) Os trabalhos expostos a seguir foram desenvolvidos pelos alunos da Turma 12º F, nas aulas de Desenho, sob a orientação do Professor José Cinde.

E M R O T A Ç Ã O

Alexandra Rocha

Joana Filipa

Tiago Martins

Ana Barreira

José

Daniela

Teresa Quintas

Tiago Silva

Pedro Coutinho

Expressões


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Tiago Silva

Teresa Quintas

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Joana Costa

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Sara Martins

Luna Lourenço

Ângela

Marta Amaro

Expressões

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Carolin@Times C A R O L I N A “Cidadania e Multiculturalismo” - produção de folhetos e biografias - turma 12ºI

E M R O T A Ç Ã O

Teresa Soares, 12º I

Folheto sobre a Violação dos Direitos da Mulher na Índia, realizado no âmbito do estudo do tema "Multiculturalismo e Cidadania".

Joana Almeida, 12ºI Professora responsável, Maria da Graça Cruz

. Torre de Babel – bazar_culturel.f


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bazar_culturel.fr

C A R O L I N A

Algumas imagens da França da actualidade

E M R O T A Ç Ã O

Torre de Babel – bazar_culturel.f


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Portugal e França: uma história em comum …

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A Isabelle Miranda, Assitente de Língua Francesa do Carolina Michaëlis (terceira a contar da direita) e a Professora de Francês, Marta Ferreira (terceira a contar da esquerda), com o grupo de alunos participantes na rubrica dedicada a França e ao Francês.

Eis a Europa : 27 países, 23 línguas oficiais, várias histórias em comum. Se tivéssemos de escolher uma delas, seria a de Portugal e da França. Sempre estiveram intimamente interligadas, em diversificadas áreas, nomeadamente no campo artístico, como o demonstra a ponte D. Luis no Porto, erguida pelo arquitecto francês Gustav Eiffel (o mesmo que criou a Torre Eiffel). No campo do ensino, para manter e fortalecer essa ligação entre os dois países, a nossa escola Carolina Michaëlis acolhe, desde Outubro 2009 até Maio 2010, a Assistente de Língua Francesa, Isabelle Miranda, oriunda de Nantes, em França. A sua presença nas aulas de língua francesa proporciona o desenvolvimento da expressão oral e, dessa forma, torna o ensino do francês mais autêntico e lúdico. Entre as diversas actividades dinamizadas pela Isabelle, na escola, há a salientar a presente rubrica, dedicada a França e ao Francês, que conta também com a colaboração da Professora Marta Ferreira, e alguns alunos dos 7º, 8º e 9º anos de escolaridade (foto em cima). Os mesmos darão também o seu contributo para a rádio da escola, propondo uma selecção de artistas da cena musical actual francesa. As biografias e outros trabalhos de pesquisa acerca destes artistas serão editados nas próximas edições deste jornal, na presente rubrica, contribuindo, assim, para a divulgação e promoção da língua e cultura francesas. No entanto, se após leres este artigo, ficaste curioso em relação à música moderna francesa, deixamos já a indicação de alguns sites, que poderás explorar:  www.i-cone.net (artistas actuais, todos os géneros de música).  www.deezer.com/fr (todos os géneros de música). Isabelle Miranda e Professora Marta Ferreira

vistazos.es

Algumas imagens da Espanha da actualidade

Este espaço intitulado, sugestivamente, „Vistazos.es‟ tem como objectivo servir de meio de divulgação de conteúdos/actividades relativos quer ao espanhol, enquanto disciplina curricular leccionada na nossa escola,

Torre de Babel – bazar_culturel.f


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quer a outros temas de interesse mais abrangente sobre a “nuestra hermana” Espanha. É no século XI que o Conde D. Henrique recebe do rei de Castela o „Condado Portucalense‟ como uma espécie de dote de casamento com uma filha sua, bastarda, D. Teresa. No século XII, Portugal tornar-se-ia independente de Castela e D. Afonso Henriques rei de Portugal. Actualmente, Portugal e Espanha continuam a manter laços estratégicos e Espanha foi, até muito recentemente, um destino de trabalho privilegiado para muitos portugueses. As professoras de Espanhol,

Uma carta no … Día de San Valentín Hace un año que la conocí. Entré en la clase sin saber lo que me esperaba pero, como siempre he hecho en mi vida, puse una sonrisa en mi rostro. Yo había acabado de llegar en enero de un país donde estuve viviendo con mi familia. El día 5 de enero fue la segunda vez que la he visto pero la primera que la miré con atención. A partir de ese día su imagen se quedaría para siempre en mi arca de los recuerdos. No era una chica común y por eso me atraía irresistiblemente: no era apenas su pelo o sus ojos ni tampoco sus labios, aunque sean muy bonitos y perfectos. Bueno, creo que fue su manera de hablar, de estar, todo tan diferente y tan extraño para mí. Desde ese día intenté conocerla, ganar su confianza, acercarme de ella. Todo su ser me provocaba una curiosidad desmedida nunca antes sentida. Sin embargo, nos conocimos y con el tiempo, cambié mi opinión sobre ella. Yo me había enamorado de un miraje. Ella se reveló fría, fútil y calculista, es decir, no le importaba hacer daño a alguien apenas por placer, por puro egocentrismo. Y lo peor es que a veces ella ni siquiera era consciente de eso. Entonces perdí el interés, en verdad era una chica que no me gustaba. Pasó mucho tiempo, volví a hablar con ella en el verano pasado y me pareció diferente, cambiada. Nos decimos que un día aún seríamos novios pero ambos sabíamos que eso no sería posible. Nuestras clases empezaron en septiembre y me quedé estupefacto cuando volví a verla. ¡Estaba tan guapa, tan simpática, tan diferente! Parecía acercarse a lo que yo había deseado que ella fuera. Me miraba con otros ojos, me hablaba de otra manera y me sacó el corazón. Ella se llama Sara Beatriz. Hoy es mi novia y no tengo vergüenza de decir que la quiero muchísimo y que haría todo por ella (tú eres y serás siempre uno de mis mayores recuerdos). Ivo, 11ºI

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O consumo de ecstasy provoca danos graves no cérebro “Põe-te a milhas das pastilhas”

C A R O L I N A E M R O T A Ç Ã O

No âmbito do projecto iniciado por Teresa Summavielle e sua equipe “Põe-te a milhas das pastilhas”, a professora de Psicologia Maria Conceição Campelo convidou a Dr.ª Summavielle a dar uma palestra na nossa escola., no sentido de falar acerca das drogas e respectivos malefícios para a saúde dos jovens. A palestra teve lugar no primeiro período, no dia 27 de Novembro, pelas 10h, na sala 0.3. Na palestra, a especialista falou sobre drogas, nomeadamente do ecstasy. No fim, foi entregue aos alunos e convidados que assistiram à palestra um panfleto para um melhor esclarecimento sobre o ecstasy e o modo como este actua no cérebro, assim como uma pulseira com o nome do projecto.

“Põe-te a milhas das pastilhas” é uma campanha de sensibilização criada pelos cientistas do Instituto Biomolecular e Celular da Universiade do Porto. Teresa Summavielle e Pedro Melo, dois investigadores envolvidos deste projecto, concluíram que o consumo de ecstasy é bastante nefasto. A libertação excessiva de serotonina originada pelo ecstasy afecta as sinapses, sobretudo durante a adolescência, pelos danos causados no cérebro, como é o caso da destruição de neurónios. A libertação de serotonina (um neurotransmissor conhecido por “hormona da felicidade”) provocada pelo ecstasy obriga as células a expulsar esse excesso do seu interior através da enzima MAO-B. Este processo vai dar origem a produtos tóxicos, como o peróxido de hidrogénio (conhecido comercialmente como água oxigenada), que “entra na mitrocôndria”. Resultado: “a célula perde parte da sua capacidade para produzir energia”, acelerando o seu desgaste com danos irreversìveis. “Quanto maior o consumo, maior o desgaste” – esclarece a Dr.ª Summavielle. Os efeitos do ecstasy fazem aumentar a euforia e o bem-estar, mas o que preocupa são os efeitos a longo prazo, porque os neurónios vão ser obrigados a trabalhar acima das suas capacidades, durante o período de consumo, resultando no esgotamento da capacidade de produzir energia e começando a degenerar. O projecto pretende explicar, de uma forma científica, aos alunos do 9º ano os efeitos do consumo regular de ecstasy. Os investigadores afirmam que a comunicação entre os neurónios vai desaparecer e quando isso acontece, os cérebros deixam de ser funcionais. Na prática, o consumo de ecstasy resulta no aumento das depressões, desmotivação, falta de concentração e memorização, problemas sociais associados a paranóias e teorias da perseguição. As pastilhas de ecstasy, inicialmente, foram conhecidas como a droga do amor, pelo seu efeito desinibidor, mas, actualmente, está provado que, a longo prazo, faz diminuir a líbido. O que são drogas? Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica as suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, animais e alguns minerais, como é o caso da cafeína (do café), da nicotina (presente no tabaco), do ópio (papoila) e do THC tetrahidrocanabiol (cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo, para isso, técnicas especiais. O termo “droga”, para o senso comum, é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo para o indivìduo, alterando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores de actividades mentais. A droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógeneos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas são as drogas que tem tropismo e afectam o Sistema Nervoso Central, modificando as actividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral, injecção intravenosa ou aplicadas via rectal (supositório).

Karine Souza, 12º D

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Artigo científico

O cérebro e as drogas «No dia-a-dia do adolescente o consumo de “ecstasy” diminui as capacidades de atenção e memória, altera os padrões de sono, gera estados depressivos e paranóias, tendo indiscutivelmente um grande impacto na globalidade das suas actividades.» Consumo de drogas de abuso é um dos principais problemas socio-económicos contemporâneos. Os custos para o estado e para a sociedade decorrentes do consumo de drogas estendem-se também à transmissão alargada de doenças infecto-contagiosas e ao aumento da criminalidade. No caso particular da população adolescente, o insucesso escolar é também agravado pelo consumo de drogas e pelas suas consequências, quer a nível do aproveitamento quer na envolvente social dos alunos. Nesta faixa etária, a percentagem de consumidores ronda os 9%, havendo nas populações escolares um consumo de “ecstasy” muito relevante, só ultrapassado pela prevalência de “cannabis” e de álcool. Hoje sabemos que durante a adolescência o cérebro sofre importantes mudanças, sob a acção de vários factores entre os quais se salientam as hormonas esteroides, as ligações entre neurónios são gradualmente reformuladas, acompanhando a evolução do adolescente a jovem adulto. Embora seja previsível que os danos provocados pelo consumo de drogas de abuso neste período sejam distintos dos verificados no adulto, na verdade há ainda muito por esclarecer. Nos últimos cinco anos, o nosso grupo de investigação, que faz parte da Divisão de Neurociências do IBMC, dedicou-se ao estudo dos efeitos neurotóxicos de drogas como a “ecstasy” ou a cocaìna no cérebro adolescente.

Os resultados são muito interessantes: mostrámos que o efeito da “ecstasy” se prolonga no tempo aumentado o stress oxidativo nas células nervosas, limitando a sua capacidade de produção de energia e, necessariamente, a sua longevidade e desempenho. No dia-a-dia do adolescente o consumo de “ecstasy” diminui as capacidades de atenção e memória, altera os padrões de sono, gera estados depressivos e paranóias, tendo indiscutivelmente um grande impacto na globalidade das suas actividades. Neste momento estamos a terminar um estudo com cocaína em que mostramos que o consumo desta droga na adolescência afecta gravemente a capacidade de reconhecer e avaliar um risco, o que nesta fase de desenvolvimento é particularmente grave. Também é importante lembrar que todo este quadro se agrava significativamente quando há consumo simultâneo de álcool, levando, com frequência, a paragens cardio-respiratórias. Porque tudo isto nos preocupa, desenvolvemos um projecto de intervenção no meio escolar, o “Põete a Milhas das Pastilhas”, que aposta na educação como prevenção no consumo de drogas. Esta acção, financiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, aposta na informação científica como instrumento dissuasor no consumo de drogas e é desprovida de juízos de valor. Decorre há já três anos, tendo chegado a milhares de jovens. Neste momento o número de escolas que solicita a nossa presença é superior à nossa capacidade de resposta. Estamos, por isso, a equacionar formas de ultrapassar este problema. Entretanto, surgiu o “e-drogas”, um portal que visa transmitir (em Português) informação de qualidade sobre as drogas de abuso. Explorando as potencialidades do meio digital, o “e-drogas” pretende ser uma ferramenta de ensino e comunicação de científica não formal. O protótipo do futuro site pode ser consultado em http://www.ibmc.up.pt/edrogas/quem_somos.html. Teresa Summavielle, Investigadora (Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC)

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Projecto/Combate à obesidade e ao excesso de peso

YES I WANT! I NEED HELP Desporto Escolar/Projecto Pessoa

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A obesidade é considerada pela Organização Mundial de Saúde como a epidemia do século XXI. Segundo estudos recentes, mais de metade da população portuguesa (53%) tem excesso de peso e muitos são os que já sofrem de obesidade mórbida, o que os obriga a colocar “bandas gástricas” no estômago para não comerem demais e poderem ter alguma mobilidade ou qualidade de vida, no seu dia-a-dia. A actividade física aliada a uma alimentação saudável são cruciais para manter o peso, combater a obesidade e ter uma vida saudável. Tendo em conta a realidade da escola que, cada vez mais, regista casos de alunos com excesso de peso e níveis de obesidade consideráveis, foi lançado, pela primeira vez, um projecto de actividade física destinado a esta população particular. De referir que os alunos com estes problemas evidenciam, por vezes, rejeição pela aula de Educação Física, por terem vergonha do seu corpo, por se compararem com aos restantes colegas e por não conseguirem resultados tão bons como eles. O isolamento é também uma das características

evidenciadas como forma de protecção, podendo conduzi-los a problemas psicológicos graves, sobretudo porque estamos a falar de jovens adolescentes, para quem a imagem corporal assume um papel muito forte. O programa de treino iniciou-se no dia 15 de Outubro e arrancou com 20 inscrições. Funciona depois do horário das aulas para permitir a frequência a quem se mostrar interessado. Tal como previa o programa, os alunos que o frequentam têm sido encaminhados para a consulta de nutrição do centro hospitalar do Porto. O ambiente criado tem contribuído para uma excelente relação entre todos os elementos. Até agora, todos se têm sentido muito à-vontade. Os Professores de Educação Física e os Directores de Turma devem continuar, junto dos alunos e da família, a incentivar a adesão ao programa, pois esta mensagem parece não ter chegado a uma grande parte dos alunos com excesso de peso e obesidade que frequentam a escola. Esta decisão tem de ser consciente e voluntária para assentar numa base de compromisso e força de vontade. Neste momento, alguns elementos da Comunidade Escolar, nomeadamente professores, frequentam o programa. A Dinamizadora do Projecto, Professora Clementina Campelo

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Biografias/ Ghandi Mohandas Karamchand Gandhi was born on October 2, 1869, in Porbandar, India. He became one of the most respected spiritual and political leaders of the 1900‟s. He also helped to free the Indian people from the British rule through nonviolent resistance, and he is honored by Indians as the father of the Indian Nation. The Indian people called Gandhi „Mahatma‟, meaning Great Soul. At 13 Gandhi married Kasturba, a girl the same age. Their parents arranged the marriage. Gandhi had three brothers. He studied law in London and returned to India in 1891 to practice. In 1893 he took on a one-year contract to do legal work in South Africa. Gandhi stayed in South Africa for 21 years working to secure rights for Indian people. He developed a method of action based upon the principles of courage, nonviolence and truth called Satyagraha. He believed that the way people behave is more important than what they achieve. Satyagraha promoted nonviolence and civil disobedience as the most appropriate methods for obtaining political and social goals. In 1915 Gandhi returned to India. Within 15 years he became the leader of the Indian nationalist movement. Using the principles of Satyagraha, he led the campaign for Indian independence from Britain. Gandhi was arrested many times by the British for his activities in South Africa and India. He believed it was honorable to go to jail for a just cause. Altogether he spent seven years in prison for his political activities. More than once Gandhi used fasting to impress upon others the need to be nonviolent. India was granted independence in 1947. Rioting between Hindus and Muslims followed. Gandhi had been an advocate for a united India where Hindus and Muslims lived together in peace. On January 13, 1948, at the age of 78, he began a fast with the purpose of stopping the bloodshed. After 5 days the opposing leaders pledged to stop the fighting and Gandhi broke his fast. Twelve days later, a Hindu fanatic, Nathuram Godse who opposed his program of tolerance for all creeds and religion, assassinated him.

Teresa Soares, 12º I (Multiculturalismo e Cidadania)

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Opinião

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Memória do cinema

“Um cinéfilo transporta consigo esse fabuloso e delicioso fardo da memória que o ajuda também a compreender muitos dos filmes que vê actualmente.” Que significa ser cinéfilo, nos dias de hoje? Na sua expressão mais pura, um cinéfilo (“cinéfils”) é um “filho do cinema”, alguém que ama o cinema e o reconhece como a forma de arte mais popular do século XX. Arte que, convém lembrar, nasceu em 1895, e que, portanto, fará 115 anos. Sendo assim, será oportuno trazer à baila a palavra “memória”, uma palavra, infelizmente, bastante ausente dos vários tipos de discurso quotidiano e quase volátil.

Um cinéfilo transporta consigo esse fabuloso e delicioso fardo da memória que o ajuda também a compreender muitos dos filmes que vê, actualmente. Aos mais distraídos, que andam aí em transe quase místico com o Avatar, lembro que as 3D surgiram, na década de 50, para combater o surgimento da televisão e que Hitchcock utilizou essa técnica no seu “Dial M for Murder” (Chamada para a Morte). Muitos dos cineastas actuais, grandes fabricantes de êxitos mediáticos e de bilheiteira, vulgo “blockbusters”, transportam consigo também uma herança cinéfila, muitas vezes perfeitamente assumida, como no caso de Spielberg, que sempre se reclamou como uma espécie de seguidor de cineatas como Cecil B. de Mile, David Lean, entre outros. Infelizmente, muita gente, nos dias que correm, e que diz gostar de cinema, certamente nunca ouviu estes dois nomes. E, para mal dos nossos pecados, muitos programadores de cinema da nossa televisão também não. Na nossa radiante actualidade, na era do “choque tecnológico”, filmes como “Os Dez Mandamentos”, “Lawrence da Arábia, ou, até mesmo, o “Gavião dos Mares” de Michael Curtis, já não dão direito à tarde de cinema dominical, quanto mais a “prime-time”; na melhor das hipóteses, lá irão para uma espécie de “ghetto” como a RTP2 numa gloriosa sessão a terminar, seguramente, por volta das seis da matina. Mas isto sou eu, certamente, a entrar em ironias vãs, pois, afinal, vai-se descobrir que os cinéfilos são quase todos seguranças nocturnos ou padeiros. Ao menos, que haja alguém a deliciar-se com os fabulosos planos dos desertos filmados por David Lean…

José Fonseca e Castro

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Música, Maestro!

Lições de guitarra – Aula nº 1 Como e quando nasceu, como se toca e quais os vários tipos de guitarra existentes, são apenas alguns dos assuntos que aqui serão publicados. Esta primeira parte foi escrita por José Miguel Santos, aluno do Carolina Michaëlis que se disponibilizou a escrever sobre este tema.

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Parte 1 História breve da guitarra

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A guitarra, como a conhecemos hoje em dia, já existe há pelo menos 5 mil anos. A guitarra, originalmente, proveio de outros instrumentos que existiam na Ásia central. Diz-se que a introdução da guitarra no ocidente foi aquando do domínio do império romano, onde passou a chamar-se citara romana. Pelas mãos dos romanos, chegou à Península Ibérica, por volta do século I. Este instrumento assemelhava-se a um instrumento chamado lira, que sofreu algumas alterações até chegar ao aspecto de hoje. O nome “guitarra” provém do espanhol guitarra e sofreu algumas alterações nas línguas modernas, tais como: guitar em inglês, guitare em francês, guitarre em alemão e chitarra em italiano. Mas a origem do nome vem do termo grego khetara ou khitarra.

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Tipos de Guitarras Existem vários tipos de guitarras, tais como: guitarra eléctrica, acústica e guitarra baixo. Em cada um dos tipos existem diversas variantes, mas estes são os mais importantes. Uma guitarra eléctrica é muito distinta das outras por possuir um braço maior, por ter captadores para captar o som das cordas e a maior parte das guitarras eléctricas não possui caixa de ressonância apesar de algumas a possuírem e, por isso, apelidarem-se de electroacústicas. O uso da guitarra eléctrica é feito, maioritariamente, no rock, pop, blues e jazz. Uma guitarra acústica possui um corpo oco em madeira. É diferente do resto das guitarras por ter caixa de ressonância e, assim, não precisar de amplificação para ser ouvida, excepto em caso de aumento da potência sonora. A guitarra acústica é usada em vários estilos de música, tais como o rock, bossa nova, country, jazz, fado e folk. Sendo muito valorizada pelo seu timbre natural sem distorções e por ser tocada com unhas ou palhetas. A guitarra baixo é muito semelhante à guitarra eléctrica, mas tem um som mais grave e costuma ter só quatro cordas. É usado em todos os géneros de música e possui um braço mais longo que as outras guitarras.

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Este é um exemplo de um acorde. O acorde de Dó Maior.

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Formas de tocar guitarra Existem dois tipos gerais e mais frequentes de tocar guitarra: dedilhado e com palheta. O estilo de dedilhado é usado nas peças clássicas do estilo barroco e é usado, maioritariamente, na guitarra clássica, porque sai um som mais natural do que com a palheta. Com a palheta toca-se praticamente tudo, sendo mais comum usá-la em guitarras eléctricas ou, no caso de algumas músicas, na guitarra acústica, em músicas corridas. É usada a palheta, pois consegue-se ter um maior controlo e uma maior rapidez a tocar. Mas é aconselhável aprender primeiro o género dedilhado, porque fica mais fácil, depois, aprender com a palheta.

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Posições da guitarra Existem dois tipos mais comuns de se tocar este instrumento, que são o modo clássico e o “normal”. O clássico consiste em colocar a guitarra entre as pernas e inclinar a guitarra na diagonal com a cabeça da guitarra junto do nosso ombro. Esta técnica é aconselhada para se tocar peças clássicas com mais técnica. A técnica normal é a mais usada para tocar um pouco de tudo, por ser a mais fácil. Consiste em dispor o corpo da guitarra na nossa perna e posicioná-la em paralelo com o chão.

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Componentes e acessórios de uma guitarra Vendo uma guitarra de frente e a começar de cima para baixo temos: a cabeça (onde se afinam e enrolam as cordas), pestana (por onde passam as cordas), braço, trastes, corpo, captadores (só em eléctricas) e, por fim, cavalete ou ponte, onde se prendem as cordas. Para tocar uma guitarra, iremos precisar de palheta se formos tocar rock, um sistema de amplificação para a guitarra eléctrica e muita força de vontade. Dicas para aprender ou começar a tocar guitarra Como guitarrista e professor de guitarra, aconselho a quem queira aprender a tocar guitarra que comece por uma acústica. Pode ser mais difícil de tocar, mas aprende-se muito mais. E, como tem um braço maior em largura, permite-nos treinar várias posições que, se dominadas na acústica, na eléctrica, nos facilita a aprendizagem da guitarra. Se gostarem mesmo de aprender, aprendam sozinhos. Pode ser mais complicado, mas é muito mais gratificante vermos o trabalho que conseguimos por nós mesmos e isso ainda nos dá mais ânimo e força de vontade para continuar a aprender. Se “empancarem” no início, não desistam, pois a guitarra é um instrumento muito difícil de tocar, mas não impossível. Se não conseguirem, logo à primeira, mas se continuarem a trabalhar, um dia irão conseguir com a mais facilidade. As coisas demoram, contudo o seu tempo. Se não for num mês, pode ser num ano. Se mantiverem uma prática diária e constante, podem ser grandes guitarristas. É só uma questão de trabalho e de força de vontade.

José Miguel Santos (continua na próxima edição do Mika’Isto)

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Entrevista

M E N T E

O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus foi fundado em 1893, com o nome de AsiloColégio do Sagrado Coração de Jesus ou Colégio de S. Dinis, na Rua de S. Dinis, n° 76, no Porto, numa antiga fábrica de sabão, que após as devidas alterações, passou a estabelecimento de ensino, com internato, externato e infantário para crianças e adolescentes do sexo feminino. A Directora do Centro, Irmã Benilde, foi entrevistada por uma das suas residentes, Teresa Gonçalves, aluna do Carolina da turma 10º N.

Em que ano foi criada a instituição? R: A instituição foi criada em 1893, tendo-se dedicado sempre ao apoio de meninas com problemas sociais. Por quem foi criada a instituição? R: Pela Congregação das irmãs franciscanas missionárias da Nossa Senhora, tendo como directora, na altura, uma religiosa francesa, Soeur Thérèse Dupé. Qual foi o primeiro nome que a casa recebeu? R: “Asilo-Colégio do Sagrado Coração de Jesus” Acolhem meninas a partir de que idades? R: Entre os 3 e os 11 anos e podem permanecer até aos 18 anos. E, em casos especiais, até aos 21 anos. Quais são os motivos mais repetidos pelos

quais as meninas residem no colégio? R: São diversos os motivos pelos quais o Tribunal de Menores ou o C.P.C.J. (Comissão de Protecção a Crianças e a Jovens) solicitam vagas para meninas, predominando a idade da adolescência: absentismo escolar, a não obediência aos tutores, violência doméstica, ausência de famìlia bem estruturada, (…) Sempre foi um colégio de meninas? R: Sim, sempre foi uma instituição de meninas. Como lidam com as jovens que estão contrariadas pela escolha? R: Estas jovens são acompanhadas por técnicos que as ajudam, regularmente, a ultrapassar as dificuldades de adaptação. São questionadas, de tempos a tempos, pelo Tribunal de Menores. Umas adaptam-se e, para as outras, procuramos outra instituição que corresponda mais às suas necessidades. A instituição baseia-se só nos estudos? R: Não. É certo que temos a preocupação de preparar as jovens para um futuro que lhes dê segurança e estabilidade. No entanto, preocupanos também com a sua formação integral para que possam crescer saudáveis em corpo e em espírito. Como pode uma instituição contribuir para o futuro? R: Educarmo-las e darmos-lhes oportunidades para que tenham um bom desenvolvimento a todos os níveis. As instituições são todas lideradas por freiras? R: Não. Há várias instituições que são orientadas por leigos ou congregações masculinas.

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Como é o dia-a-dia das jovens? R: Durante a semana. Levantam-se, têm os seus cuidados de higiene, arrumam o seu quarto, tomam o pequeno-almoço, asseguram o lanche e partem para a escola. A grande maioria almoça na respectiva escola e regressa à instituição, no fim das aulas; quando chegam, lancham e têm algum tempo de lazer; tomam o seu banho, seguido do estudo (as que chegam mais tarde tomam banho, depois de jantar); a seguir ao jantar, preparam a roupa para o dia seguinte, têm as suas conversas com as amigas e deitam-se às 22h30. Ao Sábado levantam-se às 9h, tomam o pequeno-almoço, ajudam a limpar a casa; algumas vão de fimde-semana, as outras almoçam cá e, à tarde, umas saem outras têm visitas, entre outras actividades. Quais são as expectativas da instituição em relação às meninas? R: Temos alunas com o objectivo de voltarem para as respectivas famílias; outras estão orientadas para a autonomia; outras, com atrasos intelectuais muito acentuados, frequentam escolas especiais. Têm apoio escolar? R: Sim, na escola, as que têm possibilidades aproveitam a sala de estudo e, em casa, têm explicações de Matemática e Inglês. Como directora, qual acha que é a opinião das meninas em relação a este Centro? R: Como grupo é heterogéneo. As opiniões divergem em relação aos seus gostos. Algumas acham que estão aproveitar e crescer a todos os níveis; outras preferiam estar com a respectiva família. Quanto aos problemas da juventude, quais são as soluções a adoptar, na sua perspectiva? R: Procuramos orientar as jovens no sentido de se abrirem e comunicarem as suas dificuldades aos adultos que as acompanham (Técnicos Sociais). De qualquer modo, são acompanhadas a resolver os problemas com soluções que sejam frutuosas e adequadas. Em relação aos funcionários, como fazem a escolha? R: Utilizamos dois métodos: comunicamos com o instituto de emprego ou recolhemos os currículos e seleccionamos os melhores, de acordo com os nossos critérios.

Costumam organizar passeios ou visitas? R: Sim, todos os anos organizamos passeios a locais bonitos e, ao mesmo tempo, culturais. Temos feito parte da festa de solidariedade que em cada ano se efectua em diferentes capitais do distrito. Com frequência, somos convidadas a ver o circo na época do Natal.

Teresa Gonçalves, 10º N

Mais…

Queres ser mais solidário? Consulta os endereços abaixo: Para ajudar as pessoas: www.solidariedade.pt www.bolsadovoluntariado.pt Para ajudar os animais: http://www.refugiodaspatinhas.org/ http://www.adopta-me.org/ http://www.uniaozoofila.org/ http://acolina.planetaclix.pt/ http://joaninha-animais.spaces.live.com/ http://www.sosanimal.com/ http://www.espacito4patas.com/

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Visita de estudo ao Espaço T

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No dia 3 de Fevereiro de 2010, a turma J, do 11º ano, do curso de ASC, realizou, no âmbito das disciplinas de Área de Expressões, Psicologia e Área de Integração, uma visita de estudo a uma Instituição fundada em 1994, O Espaço T. Esta instituição, com um estatuto de utilidade pública, tem como objectivo criar um espaço com fins de saúde e que sirva todos cidadãos sem qualquer tipo de discriminação. Esta instituição caracteriza-se por recorrer à arte para fomentar o auto-conceito e a auto-estima em pessoas que apresentam dificuldades de integração social. Para tal, criou e dinamizou uma série de ateliers: pintura, musico-terapia, teatro, entre outros. O resultado deste trabalho é visível em exposições fotográficas, peças de teatro, exposições patentes ao público dos trabalhos dos utentes e de figuras públicas que colaboram com a Instituição, como foi o caso, no passado Verão, da exposição Homem T, entre outros projectos de enriquecimento cultural. Durante a visita, foi-nos feita uma pequena apresentação da história do espaço e de identidades ou entidades públicas que contribuíram para a sua fundação.

Podemos afirmar que esta visita foi, maioritariamente, ao encontro dos objectivos das disciplinas envolvidas, pois contactámos directamente, com uma Instituição de Solidariedade Social. Vimos de perto, a função e papel de um Animador Sociocultural numa instituição desta natureza. Apesar de a apresentação ter sido um pouco teórica e alongada, foi de interesse geral para todos os alunos e professores.

Professora Anunciação Lousada

Campanha de angariação de livros para os PALOP A partir das palavras – chave “ educação ambiental” e “participação social”, a turma 11º B dinamizou, após uma sessão com o Presidente da Quercus, no dia 28 de Outubro de 2009, uma Campanha de angariação de Livros destinados aos PALOP a enviar através da AMI. A iniciativa teve muita adesão, tendo sido realizadas duas entregas em Novembro e Dezembro. Podemos, por isso, concluir que os objectivos principais – i) Promover actividades em que os alunos sejam os protagonistas; ii) Sensibilizar os alunos para a importância da sua participação activa na sociedade; iii) Promover uma consciência ecológica de valorização e preservação do meio ambiente – foram atingidos.

A professora responsável pela actividade, Maria da Graça Cruz

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Recrutamento

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Vem juntar-te ao CarolTuna.

Recrutam-se membros para integrar a equipe fundadora do Clube de Jornalismo ESCM (jornal escolar e rádio da escola) Várias funções: Promoção, divulgação e distribuição (dentro e fora da escola) do jornal; redacção, edição, reportagem, entrevista, pesquisa, locução, design, som, fotografia… Perfil exigido: gosto pelo jornalismo; sentido de responsabilidade; espírito de equipa; dinâmico; espírito crítico e de iniciativo. Oferecemos: convívio salutar; visitas de estudo para aperfeiçoamento do trabalho, no âmbito do jornalismo; desenvolvimento das competências comunicativas; entre outros.

Contacto: clube.jornalismo.escm@gmail.com

Sabes tocar um instrumento? Sabes cantar? És professor, aluno ou funcionário do Carolina? Gostas de música? Então não esperes mais!

Inscreve-te até ao dia 26 de Março no PBX (átrio da Escola) Responsáveis: Professora Fátima Soares e Professora Cristina Pessoa

Anuncia grátis no Mika’Isto Publica já o teu anúncio na 2ª edição do Jornal da escola! É grátis! Envia um texto com o que queres anunciar: compra, venda, troca, … de mp3, consolas, dvd, cd, computador, cromos, livros… O texto não deverá ultrapassar as 30 palavras. Não esqueças de incluir um contacto teu (endereço electrónico, por exemplo) para que os interessados possam responder-te. Deves enviar o teu anúncio para clube.jornalismo.escm@gmail.com. A publicação dos anúncios respeita os seguintes critérios: a) A publicação de anúncios numa edição do jornal respeitará sempre a ordem de chegada. b) Os anúncios que, por falta de espaço, não sejam publicados numa determinada edição do jornal escolar serão incluídos na edição seguinte, por ordem de chegada, se a vontade do autor em publicá-lo se mantiver. Caso contrário, deverá o aluno enviar um mail a expressar a sua desistência. c) Não serão aceites anúncios com intuitos comerciais e/ou empresariais. Este tipo de anúncios também poderão ser publicados, mas não são gratuitos. d) Os anúncios que não respeitem o limite máximo de palavras serão automaticamente excluídos. Data limite para a recepção dos anúncios: 4 de Maio.

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C A R O L I C E S * O U T P U T

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7Diferenças Qual é coisa, qual é ela, que é redonda como o Sol, tem mais raios do que uma trovoada e anda sempre aos pares? Qual é coisa, qual é ela, que é redonda como o Sol, tem mais raios do que uma trovoada e anda sempre aos pares? 3 - Qual é coisa, qual é ela, que tem uma perna mais comprida que a outra e noite e dia anda sem parar? Numa sapataria, uma senhora esteve uma tarde toda para escolher uns sapatos e acaba por dizer ao empregado: - Mas estes sapatos são muito antigos! Claro, minha senhora; estavam na moda quando a senhora começou a experimentá-los!

(Soluções na próxima edição do Mika‟Isto)

OS SE's DO EMPREGADO SE chego a horas... sou maníaco. SE me atraso... sou irresponsável. SE sou jovial... não levo nada a sério. SE me mostro reservado... tendo a mania que sou bom. SE me preocupo com o trabalho... sou chato. SE não me preocupo... sou um desligado. SE faço um elogio... sou um engraxador. SE faço uma crítica... sou um sacana. SE fico depois da hora... estou-me a fazer à promoção. SE saio à hora... estou-me nas tintas para o serviço. SE faço horas extraordinárias... faço tudo por uns tostões. SE não faço horas extraordinárias... sou um mau profissional. SE insisto no meu ponto de vista... além de burro sou teimoso. SE não insisto no meu ponto de vista... não tenho carácter. SE sou o mais velho desta secção... sou um fóssil pré-histórico. SE sou o mais novo desta secção... não passo de um puto. SE sou promovido... sou o bufo do chefe. SE não sou promovido... sou um incompetente. SE luto pelos meus interesses... sou um agitador anarquista. SE faço greve... sou comunista. SE não faço greve... sou fascista. SE tento ajudar... tenho a mania de que só eu é que sei. SE não tento ajudar... tenho medo que se apoderem dos meus conhecimentos.

Passatempos - output


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