EDITORIAL Estamos vivendo um tempo que pede recolhimento, reflexão e que nos pede calma. Todos estão em casa, nós, nossos filhos, cachorro, gato, papagaio e trabalho, ufa! Como conciliar tudo isso? Como ter essa calma e presença junto com as crianças, em meio a tantas demandas? Sabemos que não é simples a tarefa de explicar aos nossos filhos que estamos em casa, mas que estamos trabalhando. O jeito agora é ter criatividade. Quem conhece a técnica Pomodoro? Criada em 1980 pelo italiano Francesco Cirillo é uma ferramenta de gerenciamento de tempo e funciona assim: Faça uma lista com todas as suas tarefas do dia e as divida em blocos de tempo, fique focado em cada uma delas por 25 minutos e faça um intervalo de 5 minutos. Ao final de quatro pausas, faça uma mais longa, de 15 a 30 minutos. Essas pausas são indicadas para levantar, meditar, alongar e depois continuar o trabalho, de acordo com a técnica voltamos mais focados e produtivos para a tarefa seguinte. Sugerimos a técnica Pomodoro para conciliar o trabalho com o ritmo dos pequenos! No caso do Pomodoro oficial o foco é mais produtividade nas tarefas, aqui o foco é tempo de qualidade e presença com as crianças, em meio ao home office. Nesses preciosos minutos de intervalo, podemos começar um desenho, dar uma voltinha no quintal, cantar uma música, dar um monte de abraço e então voltar para o próximo bloco de atividades, depois de 25 minutos, voltamos para os pequenos com mais abraços, histórias, brincadeiras e músicas e assim por diante, até que logo eles entendem que a mamãe e o papai vão trabalhar um pouquinho mas que já já estarão de volta. Novos tempos pedem adaptações, pedem conversas e de novo, pedem calma, estamos indo bem e vamos conseguir equilibrar todos esses pratos! Que a força espiritual de Pentecostes nos auxilie nesse momento e que possamos administrar nosso tempo com cuidado, carinho e ritmo para nos mantermos bem, saudáveis e para estarmos presentes de verdade em todos os momentos importantes de nossa vida.
Pentecostes 31 de maio O Círculo Sagrado Vivencia o ser humano, Encontrarás o Cristo. Vivencia o Cristo, Encontrarás o Pai. Vivencia o Pai, Encontrarás o mundo. Vivencia o mundo, Encontrarás o Espírito. Vivencia o Espírito, Encontrarás o Eu. Vivencia o teu Eu, Encontrarás o Cristo. Claus von der Decken
Roberta Krug - professora auxiliar do Jardim
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SOBRE
PENTECOSTES (Texto extraído do livro: O Caminho de Cristo) Cinquenta dias depois do domingo de Páscoa, acontece a grande festa da descida do Espírito Santo. Os discípulos se encontram em uma situação social, entre outras pessoas. Chamas de fogo espiritual descem sobre as cabeças dos apóstolos e eles passam a falar várias línguas. Os presentes, apesar de não conhecerem os idiomas que são falados, entendem tudo. Neste dia estamos na situação de nos unir com a força da terceira qualidade da Trindade divina, o Espírito Santo, que é como o novo testamento descreve nitidamente o poder do fogo espiritual. Na Páscoa temos a revelação do mistério dos três graus da comunhão, “quem não come a minha carne e não bebe o meu sangue não faz parte de mim”, que é a transformação da natureza em força espiritual no âmbito da sexualidade e da alimentação. Se o ato sexual e a alimentação que atuam em nós como fogo são elevados e dominados, no sentido de poderem servir ao nosso espírito e ao de outros, mudamos de patamar. Quando estamos preparados para dominar a força destrutiva do fogo, sem medo e sem fuga, essa força deixa de queimar e acalenta o coração. O fogo, deixando de destruir, transforma-se em substância elétrica de clara luz azul, que constrói o mundo, o grande potencial de cura e compaixão. No terceiro patamar, o fogo aparece novamente transformado em luz brilhante, que é capaz de iluminar tudo – o grande potencial da sabedoria e da clareza que é capaz de dizer: não minha vontade seja feita, mas a sua, porque vê claramente a necessidade de ser feita a vontade e a verdade cósmicas. Quando as línguas de fogo aparecem sobre os apóstolos, começa o longo caminho da transformação do ser humano em um ser eterno e imortal como o Pai. O resultado da união do Homem com o Espírito Santo é uma benção não mais individual mas coletiva. Em longuíssimas épocas, a humanidade se dividiu em raças com diferentes línguas. Um caminho de individualização, no sentido egoísta, é superada. Todos se entendem independente da língua e do desenvolvimento individual. É uma bela imagem de confraternização global. Neste século retornamos ao que se chama individualização. Quantas vezes achamos que ninguém é capaz de compreender o outro, pais, filho, marido e mulher, amigos. Para nós o importante é a autoafirmação nem que com isso temos de impedir o outro de viver. O resultado é uma sensação de isolamento e solidão, ou a agressividade extrema, que é a força
metabólica destrutiva que temos não purificada. Estão aí os milhares de filmes de guerra, destruição e morte para nos mostrar cotidianamente o quanto decaímos sentimentalmente. A vivência do Espírito Santo é o grande curandeiro dessa força de individualização. É ele que pode evitar que um dia se instale a guerra de todos contra todos. Através dessa quantidade podemos compreender o próximo e superar as diferenças, entendendo que cada ser humano é uma parte do todo, e assim como não pode faltar uma parte de nosso corpo para que sejamos saudáveis, todas as pessoas são importantes para que exista uma humanidade saudável. Se parte for excluída teremos invariavelmente uma civilização doente. A esperança do Natal, paz na Terra aos Homens de boa vontade, não é uma vontade ilusória, mas uma necessidade. Nós somos parte da Grande Fraternidade Branca, dos irmãos de Cristo. Pela força do Espírito Santo nós nos tornamos criadores do universo e corresponsáveis pelo destino da humanidade. Cada pensamento destrutivo que temos, age no grande organismo destrutivamente. Isso nos impõe imensa responsabilidade para controlarmos nosso pensamento e sentimentos. Se, porém, lançarmos ao universo ideias positivas, sentimentos de compreensão, colocamos mais um tijolo para ajudar a construção do futuro corpo da humanidade, da nova cidade santa, a nova Jerusalém. Na Idade Média existia um rei inglês que se chamava Arthur, cuja esposa era Genivé. Ele implantou, por um bom tempo, um hábito de festejar a grande festado Espírito Santo. No dia de pentecostes eles e seus melhores cavaleiros, exatamente 12, formavam a távola (mesa) redonda, o altar redondo que permite o encontro dos irmãos iguais, pois não há cabeceira ou lugar de destaque, cada um oferecendo ao décimo terceiro, o Cristo, seu serviço e sua melhor capacidade. Festejavam Pentecostes com campeonatos e, apesar de iguais, reconheciam um deles como o melhor e Arthur como rei. As reuniões eram acompanhadas por doze damas. Esses cavaleiros não viam a fraternidade que formavam como religiosa, mas preservaram seus princípios em cada ato diário. Até que vieram a lutar em honra do mundo espiritual Hoje, surpreendentemente, a festa de Pentecostes nem mais consta do calendário, é um dia praticamente esquecido, porque mal conseguimos superar ou enfrentar as contendas da Sexta Feira Santa. 02
PENTECOSTES
COMO VIVENCIAR A ÉPOCA Muitas são as possibilidades de vivenciar pentecostes com as crianças. Mas, como tudo em nossa pedagogia, o fundamental é sempre a preparação interna dos adultos. E assim conseguiremos alcançar profundamente as crianças. Após as vivências da quaresma, da Páscoa, a Ascenção e de todas as propostas de renovação interior eles estão finalmente prontos. No primeiro Pentecostes na Terra, línguas de fogo aparecerem sobre as cabeças dos discípulos de Cristo. Flamas iluminaram o passado deles, bem como o seu futuro. Pentecostes é a festa da liberdade e do amor, é uma festa que abre as portas para o futuro. Sua cor é o amarelo que quer iluminar tudo. O espírito humano deve ser luminoso, ir de encontro à Luz.
Fontes: www.festascristas.com.br As festas anuais nos Hemisférios Norte e Sul- Evelyn Francis Capel; www.balaiodemae.com.br www.escolawaldorfacalanto.com.br
No encerramento da época acontece uma festa, a festa de Pentecostes, as cores branco, vermelho e o amarelo dourado pode alegrar a festa com as flores, velas, e as delicadas pombinhas que representa o Espírito Santo, a paz, a união, o amor. Nos é dado em Pentecostes a oportunidade de fortalecer a união a individualidade para uma vivência comunitária. Nas escolas, é nesta época em que as professoras aproveitam para introduzir temas como profissões, costumes, idiomas, colheita, outono… onde se trabalha para o bem comum. Também trazemos a imagem dos anões que trabalham, cavando na montanha procurando pedras preciosas e vivenciando o elemento dessa estação: terra.
03 ILUSTRAÇÃO: ISIS FERNANDINO
HISTÓRIAS PARA CONTAR Seguem algumas sugestões de contos para a época de Pentecostes selecionadas com muito carinho por nossos professores. Lembramos que embora façamos as indicações de contos para ajudar os pais, o mais importante é que a história seja especial para o adulto, que o toque de alguma forma. Então, sintam-se à vontade para contar histórias de sua infância, pois as crianças adoram quando os pais contam o que acontecia quando tinham a mesma idade. Uma dica que aprendemos é que seguindo a recomendação da pedagogia waldorf, até os sete anos, é importante que a narrativa seja tranquila sem exagerar na imitação de vozes, permitindo, assim que a criança por si só crie a imagem de cada personagem. Nossa sugestão é que o conto seja antes de dormir e venha após uma pequena harmonização. As famílias que já tiverem um pequeno ritual como acender uma vela ou fazer uma oração podem seguir com esse ritmo. O ambiente de penumbra estimula vivência imagética da criança e, sendo a noite, ajuda a conduzir a criança ao mundo dos sonhos como um lindo presente.
“Os contos de fadas são um tesouro espiritual da humanidade” Rudolf Steiner
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CONTOS PARA A ÉPOCA
CRIANÇAS MENORES DE 3 ANOS Um anão muito engraçado, na floresta foi passear. Eis que surgiu um gigante e ao pequeno quer pegar. O anão mais que ligeiro na floresta se escondeu. O gigante procurou, procurou e ao pequeno ele não encontrou.
CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS
Um cisne vem de longe
A pomba branca
Era uma vez um rei e uma rainha que desejavam muito uma criança, mas o desejo não se realizava, por mais profundo que fosse. Havia já passado muitos anos de espera, quando um dia, um ancião entrou pela sala do trono adentro. Seus cabelos muito longos, caiam-lhe sobre o manto azul. Seu olhar voltado para o rei e para a rainha conseguiu penetrar-lhes o coração e ler, ali, seu grande desejo: - Conheço sua preocupação, mas, não se aflijam. O seu desejo será realizado, disse o estranho. Prestem atenção ao que vou lhes dizer agora: quando por sua morada, se estender o arco-íris e um resplandecente cisne branco cruzar por ela, para, em seguida pousar junto ao lago, perto do palácio, terá chegado a hora pela qual tantos anos estão esperando. Com estas palavras o ancião retirou-se da sala do trono, deixando o rei e a rainha em alegre expectativa. Um dia em pleno inverno, a rainha viu estendendo-se sobre o palácio um maravilhoso arco-íris, e, enquanto ela olhava admirando-lhe a beleza, ouviu um farfalhar de asas e viu um resplandecente cisne branco cruzar pela colorida porta celeste, movimentando com majestade suas grandes asas. Ele pousou suavemente no lago, quase congelado, do jardim real. Era como se ele tivesse trazido consigo todo o mundo de alegria. O rei e a rainha, alegres e felizes, mandaram construir uma moradia para o cisne em meio a água; eles mesmos o alimentavam e dele cuidavam. Pouco tempo depois, a rainha deu ao rei o esperado filho. A felicidade chegara ao palácio real. O rei e a rainha não deixaram de lembrar-se com gratidão, do estranho que os visitou na hora certa. No coração da rainha nasceu uma canção soando suave e todos os dias, ela cantava essa canção ao filho real. A canção era assim:
Diante do palácio real havia uma pereira magnífica. Todos os anos ela dava belos frutos, porém quando ficavam maduros, sumiam durante a noite e ninguém sabia quem os havia roubado. O rei tinha três filhos. O mais novo era considerado ingênuo e o chamavam de bobo. Um dia o rei mandou o mais velho vigiar a árvore todas as noites durante um ano, para que pudessem descobrir quem era o ladrão. O príncipe obedeceu e passou a vigiar a árvore todas as noites e a árvore ficou cheia de flores e depois de frutos. Quando as peras começaram a amadurecer ele passou a vigiar com mais atenção ainda até que finalmente estavam no ponto certo para serem colhidas no dia seguinte. Eis que na última noite o príncipe foi dominado pelo sono e adormeceu. Quando acordou todas as peras haviam sumido, sobrando somente as folhas nas árvores. Então o rei mandou seu segundo filho vigiar a árvore por um ano, mas a sorte dele não foi melhor: na última noite não conseguiu se defender do sono e na manhã seguinte haviam levado todas as frutas. O rei então finalmente mandou o príncipe bobo vigiar a árvore por um ano. Todos na corte riram desta ordem. O bobo, todavia, vigiou durante um ano e na última noite ele se defendeu e defendeu do sono e foi então que avistou uma pomba branca que se acercou da pereira, pegou uma pera no bico e levou-a embora. Assim o fez durante a noite toda, mas quando pegou a última pera, o bobo se levantou e seguiu a ave. A pomba voou para uma alta montanha e de repente sumiu na fresta de uma rocha. O bobo olhou a sua volta e viu a seu lado um homenzinho cinzento. Disse a ele: - Que Deus te abençoe! - Deus me abençoou neste momento através de tuas palavras – responde o homenzinho – pois elas me desencantaram. Entre na rocha e encontrarás a tua felicidade. O bobo entrou na rocha, desceu muitos degraus e ao chegar lá em baixo viu a pomba branca totalmente enredada numa teia de aranha. Mas quando ela o avistou conseguiu romper a teia e ao arrebentar o último fio transformou-se numa linda princesa que ele desencantara. Ela se tornou sua esposa e ele um rei poderoso que soube reger seu reino com muita sabedoria.
Cisne vem de longe Leve a voar Pelo arco-íris Na terra vem pousar
Sol, Lua, Estrelas Brilham sem parar E no firmamento Anjos a cantar.
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CONTOS PARA A ÉPOCA
CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS
As Três Línguas Irmãos Grimm
Era uma vez na Suíça, um velho conde que tinha um filho único, mas tão obtuso que não conseguia aprender coisa alguma. Então, o rei disse-lhe: - Escuta, meu filho, por mais que me esforce, não consigo meter nada dentro da sua cabeça. Precisas ir para fora daqui, eu te confiarei a um mestre muito celebre que tentará fazer algo de ti. O rapaz foi enviado a uma cidade estranha e hospedou-se na casa do mestre durante ano inteiro. Passado esse tempo, voltou para a casa do pai e este perguntou-lhe: - Então, meu filho, o que aprendestes? - Meu pai, aprendi a língua dos cachorros, respondeu o rapaz. - Misericórdia divina! - brandou o pai - Foi tudo que aprendestes? Vou mandar-te para casa de outro mestre, em outra cidade. O rapaz foi e passou um ano na casa do segundo mestre. Voltando daí a um ano para casa, o pai perguntou-lhe: - Que aprendeste, meu filho? - Meu pai, aprendi o que dizem os passarinhos – respondeu ele. Zangadíssimo, o pai então gritou: - O perdição humana! Perdestes um tempo precioso e nada aprendestes? E não te envergonhas de aparecer ante dos meus olhos? Vou mandar-te a um terceiro mestre, se desta vez não aprenderes nada, não serei mais o teu pai. O filho permaneceu um ano inteiro com o terceiro mestre; quando voltou para casa, o pai perguntou-lhe. - Vejamos, meu filho, que aprendestes? - Meu pai – respondeu ele – neste ano aprendi a língua dos sapos. O pai, então louco de raiva, levantou-se de um salto, chamou a criadagem e disse: - Este homem não é mais meu filho; expulso-o de minha casa e ordeno que o leveis à floresta e o mateis. Os criados levaram-no à floresta, mas, no momento que iam matá-lo sentiram tanta pena que não conseguiram cumprir a ordem e o deixaram partir. Arrancaram os olhos e a língua de um veado, que levaram ao velho conde como testemunho. O rapaz peregrinou durante algum tempo, por fim foi ter a um castelo onde pediu pouso para noite. - Sim disse o castelão, mas só se quiseres pernoitar lá em baixo naquela torre. Advirto-te, porém, que está cheia de cães selvagens que latem e uivam sem parar e, em determinadas horas, é preciso dar-lhes um homem que devoram imediatamente. Em conseqüência disso, toda região vivia em luto e mergulhada na tristeza, e não havia quem pudesse solucionar o problema. O rapaz, porém, não tinha medo e disse: Irei lá com os cães que uivam, daí-me somente
alguma coisa para que lhes possa atirar para que comam, a mim não farão mal algum. Sendo essa a sua vontade, deram-lhe só a comida para os cães e o conduziram até a torre. Quando penetrou lá dentro os cães não latiram, mas abanaram amistosamente as caudas, e comeram o que lhes apresentou, sem lhe tocar um só fio de cabelo. Na manhã seguinte, saiu de lá são e salvo para assombro geral; foi ao castelo e disse: - Os cães, na sua linguagem, revelaram-me a razão por que estão presos lá e porque causam tanto dano à região. Estão encantados e precisam guardar um grande tesouro escondido lá em baixo, na torre. E enquanto o tesouro não for desenterrado, eles não se apaziguarão e, sempre na sua linguagem, entendi o que preciso fazer. Todos se alegrarão ao ouvir isto e o castelão propôs adotá-lo como filho se conseguisse resolver tudo da melhor maneira possível. O rapaz tornou a descer na torre e, instruído como deveria agir, desincumbiu-se da tarefa desenterrando uma arca cheia de ouro. A partir desse dia, nunca mais se ouviram os medonhos uivos dos cães ferozes; haviam desaparecido e a região ficou livre para sempre desse flagelo. Decorrido algum tempo, o rapaz teve a idéia de viajar a Roma. Pelo caminho, passou junto a um charco e dentro dele as rãs coaxaram seus mexericos. Aguçou o ouvido, prestando atenção ao que diziam quando percebendo que estavam a dizer, caiu em profunda tristeza e preocupação. Finalmente depois de muito andar, chegou a Roma. Lá soube que havia falecido o Papa e reinava grande incerteza entre os cardeais, que não conseguiam eleger o sucessor. Por fim, convencionaram que seria eleito aquele a quem fosse revelada, por um sinal milagroso, vontade Divina. Justamente quando assim deliberavam, o jovem entrou na igreja e logo duas pombas brancas como neve, foram pousar em seus ombros e lá permaneceram imóveis. O clero reconheceu nisso a vontade Divina e, sem mais delongas, perguntaram-lhe se gostaria de ser o Papa. O jovem indeciso, não sabia se era digno de tal encargo, mas as pombas o persuadiram e ele respondeu que sim. Então, o rapaz foi ungido e consagrado, e com isso cumpriu-se assim aquilo que, com grande consternação, ouvira as rãs coaxarem ao passar pelo charco. Pois elas justamente diziam que ele se tornaria o Papa. Depois de coroado, teve de celebrar e cantar a missa, mas não sabia uma única palavra, pois jamais tinha feito isso; então as pombas permaneceram pousadas em seus ombros, o ajudaram, sussurando-lhe aos ouvidos tudo o que devia fazer e dizer. E viveram felizes para sempre! 06
CONTOS PARA A ÉPOCA
CRIANÇAS DE 7 A 12 ANOS
A Rainha das Abelhas Irmãos Grimm
Certa vez, dois filhos de rei saíram em busca de aventuras e se entregaram a uma vida tão desregrada e dissoluta que nem se lembravam de voltar para casa. O mais moço, que era chamado de Bobo, saiu à procura de seus irmãos; quando finalmente os achou, só ouviu caçoadas, porque, sendo tão ingênuo, pensava em vencer na vida, enquanto eles, muito mais espertos, não tinham conseguido. Os três puseram-se a caminho juntos e chegaram a um formigueiro. Os dois mais velhos quiseram remexer nele para ver as formigas fugirem alvoroçadas carregando os próprios ovos, mas o Bobo lhes disse: - Deixem os bichinhos em paz, eu não suporto que vocês lhes façam mal. Então eles continuaram andando e chegaram a um lago onde nadavam muitos, muitos patos. Os dois irmãos queriam pegar alguns para assar, mas o Bobo não consentiu e disse: - Deixem os bichinhos em paz, eu não suporto que eles sejam mortos. Por fim, chegaram a uma colmeia, onde havia tanto mel que escorria pelo tronco da árvore. Os dois quiseram acender fogo embaixo para sufocar as abelhas e poder tirar o mel. O Bobo tornou a impedir, dizendo: - Deixem os bichinhos em paz, eu não suporto que eles sejam queimados. Afinal, os três irmãos chegaram a um castelo. Nas cavalariças havia cavalos de pedra, e não aparecia pessoa alguma. Eles passaram por todas as salas até que, no fim, encontraram uma porta com três fechaduras. No meio da porta havia, porém, um buraquinho por onde se podia espiar o aposento. Viram lá dentro um homenzinho grisalho, sentado diante de uma mesa. Eles o chamaram uma, duas vezes, mas o homenzinho não ouviu. Quando o chamaram pela terceira vez, ele se levantou, abriu as fechaduras e saiu. Não disse uma palavra, mas os levou a uma mesa ricamente preparada. Tendo os três comido e bebido, ele conduziu cada um a seu quarto de dormir. Na manhã seguinte, o homenzinho grisalho
chegou-se para o mais velho, acenou chamando-o e o guiou até uma placa, onde estavam escritas três tarefas que poderiam desencantar o castelo. A primeira dizia que no bosque, debaixo do musgo, estavam as pérolas da filha do rei, em número de mil, que precisariam ser catadas; e, ao pôr-do-sol, se ainda faltasse só uma, a pessoa que as procurava se transformaria em pedra. O mais velho foi e procurou o dia inteiro. Como, porém, o dia chegou ao fim e ele tinha achado só cem pérolas, aconteceu o que estava escrito na placa, e ele se transformou em pedra. No outro dia, o segundo irmão assumiu a tarefa, mas não se saiu melhor que o mais velho, pois só achou duzentas pérolas e ficou transformado em pedra. Por fim chegou a vez do Bobo, que procurou no musgo; mas era tão difícil encontrar as pérolas e demorava tanto, que ele se sentou numa pedra e chorou. Nisto, apareceu o rei das formigas, cuja vida ele salvara. Vinha acompanhado de cinco mil formigas. Não demorou muito, e os bichinhos acharam todas as pérolas e as amontoaram ali. Mas a segunda tarefa era ir pegar, no fundo do lago, a chave do quarto da filha do rei. Quando o Bobo chegou ao lago, vieram nadando os patos que ele uma vez salvara, mergulharam e pegaram a chave lá no fundo. A terceira tarefa era a mais difícil, pois das três filhas de rei que estavam dormindo ele devia escolher a melhor. Elas eram, porém, completamente iguais, não tendo nada que as distinguisse uma da outra, a não ser por terem comido, antes de dormir, três doces diferentes: a mais velha, um torrão de açúcar; a segunda, um pouco de melado; a mais moça, uma colherada de mel. Então chegou a rainha das abelhas, que o Bobo havia protegido do fogo, e foi provando da boca de todas três; por fim ficou pousada na boca da que havia comido mel, e assim o Bobo reconheceu qual era a filha de rei certa. Com isso, o feitiço se desfez, tudo no castelo despertou daquele sono, e quem tinha virado pedra retomou sua forma. O Bobo se casou com a mais jovem e melhor filha do rei e, depois que o pai dela morreu, ele ficou sendo o rei; seus irmãos, porém, casaram-se com as outras duas irmãs.
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CONTOS PARA A ÉPOCA
CRIANÇAS DE 7 A 12 ANOS
Porque o dente-de-leão floresce duas vezes Certa vez, estava o menino Jesus brincando sozinho num prado em flor. E, de todas as flores, ele preferia as cabecinhas douradas do dente-de-leão, que brilhavam como pequenos discos solares em meio ao verde do prado. Ele havia ajuntado um grande ramalhete de suas flores e folhas, e em suas mãos as flores não murcharam. Quando o menino Jesus estava ali sentado e brincava, atraiu todos os animais da floresta que se aproximaram lenta e respeitosamente e se sentaram em círculo ao redor do santo menino. O primeiro foi o veado, que, mais que todos os outros animais, percebe o que acontece a sua volta. Depois vieram as aves. Mas também não faltaram os animais bravios, como o urso, o lobo e a raposa. Os peixes do riacho ergueram, a cabeça para fora d'água, e por último chegou o leão e se sentou ao lado do menino Jesus, que ficou muito contente e afagou sua juba. Estava reunida uma verdadeira assembleia de animais. Estes, porém, naquele dia, mostravam-se diferentes do que eram em geral, mostravam-se afáveis e mansos como seus irmãos que estão no zodíaco celeste. Assim, o leão estava sossegado ao lado do cordeiro, numa paz paradisíaca. E, quando ficou com fome, deu umas mordidas nas folhas do dente-de-leão, que tinham antigamente, as beiradas arredondadas, tal como as folhas de prímula. E, como lembrança desse momento, as folhas do dente-de-leão ficaram assim marcadas, e a planta recebeu seu nome por causa disso. Ainda vemos nitidamente a forma dos dentes do leão na beirada das folhas. E o menino Jesus falou com os animais. Contou-lhes de sua pátria celeste e de como ele fora enviado ao mundo por seu Pai para trazer a paz. "Quero trazer o reino de meu Pai, o reino celeste, não só aos homens. Vim também para trazer ajuda aos animais, que servem a eles." Aos peixes, o menino Jesus disse: "Contemplem a gota d'água. Vocês fazem parte do mundo tal como a gota faz parte de todas as águas do mundo." E para as aves, ele disse: "Vocês sabem, melhor que todos, que no mundo tudo está interligado. Pois do alto de suas asas, através do espaço, vocês veem que a terra é um grande globo suspenso". Um cordeirinho, que nascera há muito pouco
tempo, começou a balir quando o menino estava falando, pois tinha sede. Os outros animais uma repreendê-lo por causa do balido, mas Jesus disse: "A nova terra, da qual lhes falo, será cheia de fertilidade. “E, para o dente-de-leão, ele disse: "Que você tenha leite, para que o cordeirinho mate sua sede." Nisto , das folhas da flor escorreu um leite que alimentou o cordeirinho. Era então um leite realmente bom. Dele restou ainda uma seiva branca, mas que não se pode beber. E os animais disseram: Agora, nesta hora em que você falou da redenção, dê-nos um sinal para que possamos acreditar no novo céu e na nova terra". O menino respondeu: "Eu lhes darei um sinal. Basta que contemple, o ano inteiro o dente-de-leão." O dente-de-leão era uma planta que antigamente, como todas as outras, frutificava e murchava. E, naquele ano, os animais viram que a flor murchava como antes, e não sabiam o que ainda viria depois. Mas foi então que o milagre aconteceu. A flor murcha ficou outra vez repleta de uma nova força de vida. "Como que tecido por mãos invisíveis, um, novo mundo se formou. Sobre a base da flor com as folhas murchas, estendeu-se um pequeno céu estrelado, que é uma maravilha quando observamos sua delicadeza e beleza. Essa segunda floração, só é possível para o dente-de-leão, entre todas as flores da terra, porque ele devia ser, para os animais, um sinal do novo céu e da nova terra. Alguns anos mais tarde, Jesus, João e a Virgem Maria foram até aquele prado, e Jesus lhes contou a conversa que tivera com os animais e lhes mostrou a pequena abóbada celeste da flor. E o que fez o menino João? Ele fez o mesmo que fazem todas as crianças quando encontram flores do dente-de-leão. Ele soprou nela. E as estrelinhas com as pequenas sementes subiram com leveza pelo ar e ficaram pairando por ali. Nesse instante, veio o vento e as levou embora consigo para longe, por sobre a montanha e o vale. A Virgem Maria, que também vira tudo, pensou em seu coração: "A força celeste, que desceu à terra com esta Criança, vai espalhar-se pelo mundo inteiro, por toda a parte, para bem longe, tal como vento sopra e consegue levar para longe as sementes do dente-de-leão. 08
RITUAIS EM FAMÍLIA
PENTECOSTES
EM CASA
AT IVIDA DE A RT ÍSTI CA
Um dos grandes símbolos da época de Pentecostes é a Pombinha e para trazer essa imagem os professores penduram pombinhas no galho da sala ou na varanda. Outra opção é fazer uma pombinha para colar no vidro das janelas. As crianças podem ajudar posicionando suas mãos enquanto os pais traçam e finalizam. A família toda pode participar e fazer uma pombinha com o tamanho da mão de cada um e assim fazer uma família de pombinhos.
MATERIAL • Folha de Sulfite e Lápis • Lápis MODO DE FAZER 1. Posicione a mão esquerda no lado esquerdo do papel e trace em volta da mão
2. Posicione a mão direita no lado direito do papel bem perto de onde finalizou a cabeça da pombinha
3. Faça os detalhes com olhos, bico e asas.
4. Recorte e coloque no vidro da janela com um pinguinho de cola nas pontas das asas ou fita adesiva.
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RITUAIS EM FAMÍLIA
PENTECOSTES
EM CASA
P OM BA E M DOBR AD U RA
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RECEITAS DE ÉPOCA
CULINÁRIA ESPECIAL
NA ÉPOCA DE PENTECOSTES Por Professora Lis
Vimos que a culinária está entre as atividades preferidas pelas famílias em casa! Que tal aproveitar a época de Pentecostes para também trabalhar a coragem de experimentar novos sabores? Pratos de diferentes partes do mundo. Ano passado aproveitei os elementos da roda rítmica e trouxe para o lanche da escola alguns pratos diferentes: a pizza uruguaia do “Panchito y Rosita”, o crepe (na verdade panqueca) do “Pierre et Marie” e o macarrão de arroz do “Kido e Saori”. O menu internacional foi colocado na última semana da época de Pentecostes, pois a imagem dos estrangeiros já estava bem viva dentro das crianças, após tantos dias cantando e fazendo os gestos da roda rítmica. As crianças podem ajudar a picar os legumes do macarrão japonês, misturar os ingredientes da massa do crepe/panqueca e fazer todo o processo da pizza. Na escola, a pizza foi feita em dois dias, no primeiro fizemos a massa e pré assamos e no dia seguinte as
crianças ajudaram a colocar o molho e picar o queijo. Em casa, as crianças podem fazer a massa no período da manhã e colocar o recheio no período da tarde. O importante é que elas participem de todo o processo com começo, meio e fim, lembrando de ajudar a “limpar a pizzaria” no final. Através da culinária também trabalhamos uma qualidade muito desejada no mundo hoje e muito trabalhada em nossa pedagogia – saber esperar e vivenciar o processo. No dia do lanche japonês, as crianças tiveram a opção de utilizar o Hashi com um elástico na ponta para facilitar o manuseio. Embora pudesse ser um grande desafio, resolvemos tentar e para a nossa surpresa todos se sairam muito bem e adoraram comer como os japoneses. Na época de Pentecostes também aproveitamos para vivenciar o contato com línguas estrangeiras ao encerrar o lanche agradecendo em idiomas diferentes: “Muchas gracias por los alimentos recibidos” “Thank you very much for the meal we just had”
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PENTECOSTES
RECEITAS
DE ÉPOCA PI Z Z A U R UG UAIA
da professora Lis
A professora Lis é filha de uruguaios e, embora tenha nascido no Brasil, sua língua materna é o espanhol, falado em casa com irmãos, pais e avós. Uma de suas receitas favoritas é a pizza uruguaia que é bem diferente da brasileira. Além da massa bem grossa e do formato retangular, o recheio é bem simples com molho de tomate caseiro, queijo e orégano. Hoje em dia as pizzarias uruguaias também oferecem outras opções de recheio, mas a pizza tradicional é somente com molho de tomate ou com queijo.
MOLHO INGREDIENTES • 10 tomates grandes e maduros ou 2 latas de tomate pelado inteiro • sal • orégano • 1 cebola média • açúcar
MODO DE FAZER • Enquanto a massa cresce, prepare o molho. • Pique a cebola e refogue com azeite. Acrescente um pouco de açúcar e deixe a cebola bem douradinha. • Adicione os tomates picados e uma xícara de água. Se fizer com lata de tomate pelado, pode-se colocar o tomate inteiro e uma medida da lata de água. Depois com a ajuda de um garfo é só pressionar um pouco os tomates e eles irão se desfazer. • Acrescente sal a gosto e um pouquinho mais de açúcar para quebrar a acidez do tomate. • Deixe em fogo alto e quando ferver abaixe o fogo, deixando “curtir” com a panela sem tampa por volta de 30 minutos
MASSA INGREDIENTES • 1 fermento para pão • 1 ½ xícara de água morna • 500 g farinha de trigo branca • ¼ xícara de azeite • 1 colher de sopa de açúcar • 1 colher de chá de sal
MODO DE FAZER • Deixe o fermento, o açúcar e a água crescerem em uma tigela coberta por cerca de 15 minutos. De preferência em lugar fechado - pode ser dentro do forno. • Adicione a farinha, o sal e o azeite. Sove bem e deixe descansar por mais uns 40 minutos ou até dobrar de tamanho. • Abra a massa com um rolo e coloque em uma assadeira retangular grande ou em duas pequenas. A massa fica bem grossa! • Deixe crescer por mais 30 minutos. • Faça furinhos na massa com um garfo e coloque no forno para pré assar por cerca de 10 minutos. Forno em temperatura média. • Espalhe o molho de tomate, o queijo mussarela e o orégano. Coloque novamente no forno por mais uns 20 minutos.
DICA PARA ESPERAR A MASSA CRESCER: Peça para as crianças fazerem uma bolinha bem pequena de massa e coloquem dentro de um copo com água. Enquanto a massa cresce as crianças podem ir brincar ou ajudar com outra tarefa na cozinha. Se elas perguntarem quanto tempo falta ou ficarem curiosas para ver se a massa já cresceu, é só mostrar a bolinha dentro da água. Quando a bolinha tiver subido quer dizer que a massa já cresceu ;). 12
PENTECOSTES
RECEITAS
DE ÉPOCA STO L L EN - paneto ne ale mão
Para quem ainda não sabe, a Roberta Krug tem esse sobrenome tão diferente porque ela é neta de alemães. Ela compartilha uma receita chamada Stollen que é um panetone alemão e que a sua querida vovó fazia no Natal.
INGREDIENTES • 1 xícara (chá) de leite (240 ml) • 1 envelope de fermento biológico seco • 2/3 de xícara (chá) de açúcar (100 g) • 4 a 5 xícaras (chá) de farinha de trigo (aproximadamente 600 g) • 1 colher (chá) de sal • 1 ovo • 200 g de manteiga em temperatura ambiente e bem pastosa • 1 colher (chá) de canela em pó • ½ colher (chá) de noz-moscada ralada • Raspas de 1 laranja • Raspas de 1 limão • 1 e ½ xícara (chá) de uva-passa escura (225 g) • 1 xícara (chá) de laranja cristalizada em cubinhos (130 g) • 100 gr. de castanhas ou nozes • 60 ml de suco de laranja • Açúcar de confeiteiro para polvilhar • Manteiga pra untar
MODO DE FAZER • Amorne o leite, em seguida junte o fermento, o açúcar, 1 xícara de farinha, misture e deixe repousar por 10min, até começar a borbulhar. • Acrescente o sal, o ovo, a manteiga, a canela, a noz moscada, as raspas de limão e de laranja e, aos poucos, vá juntando a farinha e trabalhando até conseguir uma massa macia e que se solte das mãos. • Continue trabalhando a massa até ficar bem macia. • Cubra a massa com um pano e deixe repousar por umas 2h, até dobrar de volume (o processo é lento, pois a massa é pesada). • Enquanto isso, coloque a uva-passa de molho no suco de laranja. No momento de juntar a massa descarte oq sobrou do suco. • Quando a massa estiver crescida, misture as passas, a laranja cristalizada e as castanhas, trabalhe até incorporar tudo e divida a massa ao meio. • Coloque em formas retangulares para pão ou bolo inglês e deixe crescer por mais 1 hora. • Quando faltarem uns 15min pra completar o tempo, aqueça o forno a 180ºC (médio-alto). • Leve os pães ao forno, deixe nessa temperatura por 10min, diminua pra uns 160ºC (médio) e continue assando por mais uns 25min, até que eles estejam crescidos e bem dourados, inclusive na superfície. • Retire os pães do forno e, imediatamente, pincele os Stollens com manteiga derretida e em seguida polvilhar com açúcar de confeiteiro. 13
PENTECOSTES
RECEITAS
DE ÉPOCA B O LO D E BANANA, TÂ MAR A E NOZE S Para quem não sabe, o pai da professora Marina é austríaco, e ela colaborou com essa receita especial de bolo de banana, tâmara e nozes. UTENSÍLIOS ESPECIAIS: • Forma retangular de pão • Papel manteiga INGREDIENTES: • 100g de manteiga em temperatura ambiente • 100g de açúcar • 2 ovos grandes • 225g de farinha de trigo peneirada • 2 bananas maduras amassadas • 100g de tâmara sem caroço picada • 50g de nozes picada grosseiramente • 1 colher de sopa de fermento em pó
SAL ADA DE FR U TA S Pela sua diversidade: sabores, cores, tamanhos…
MODO DE PREPARO: 1- Preaqueça o forno em 180°C. Forre a forma com papel manteiga. Misture a manteiga e o açúcar na batedeira até obter um creme leve e fofo. Junte os ovos, um por vez, batendo a cada adição e adicionando uma colher de farinha de trigo a cada vez, para que a massa não talhe. 2- Amasse as bananas com um garfo e acrescente-as à massa com as tâmaras e as nozes. Adicione a farinha restante e o fermento em pó e despeje a massa na forma. Alise cobrindo todos os cantos da forma. 3- Asse a 180°C por 1 – 1h15, ou até crescer e ficar firme ao toque. Se a superfície do bolo começar a dourar muito rapidamente, cubra-o com papel alumínio. Deixe esfriar na assadeira e corte em fatias.
PARA ACOMPANHAR A SALADA DE FRUTAS
¨O outono traz nossas frutinhas Abacaxi, melão, à valer; Banana e uvas madurinhas . Tudo de bom pra se comer¨ 14
MÚSICAS PARA A ÉPOCA Bate- bate carpinteiro, bate bate sem parar, bate o prego com martelo, sempre alegre a trabalhar: poc poc poc… a trabalhar(bis) Serra- serra marceneiro ,serra serra sem parar, serra a tábua com serrote, sempre alegre a trabalhar:roc roc roc…a trabalhar(bis) Malha-malha bom ferreiro, malha malha sem parar, malha o ferro na bigorna, sempre alegre a trabalhar:Pen pen pen pen…a trabalhar(bis) Corta-corta alfaiate, corta corta sem parar, corta o pano com a tesoura, sempre alegre a trabalhar: nhoc nhoc nhoc nhoc…a trabalhar(bis) Lava-lava lavadeira, lava lava sem parar. Lava a roupa com sabão, sempre alegre a trabalhar:choc choc choc… a trabalhar(bis)
BOM DIA, BOM DIA LINDA LUZ DO SOL(bis) Depois de tomarem o chá pegam a enxada, o martelo, e a pá. Vão para as montanhas cavocar e pedras preciosas no saco guardar.
De manhã bem cedinho levantam os anõezinhos, Vão para a biquinha, lavam seus rostos e a barbinha. Vestem a calça, abotoam o manto, caçam as botas e se reúnem para o canto. Anõezinhos com seus martelinhos , vão para montanha cavocar, Pedras preciosas no saco guardar.
PAM-PAM- PAM-PAM PAM-PAM,BATE BATE SEM CESSAR; ANÕEZINHOS COM SEUS MARTELINHOS E COM A PÁ CAVOCAR(bis) Mas de repente um trovão, é o gigante Girantantão. Passos grandes procurando quem está lá cavocando? Corram corram anõezinhos para a gruta bem quietinhos.
TIP-TAP, TIP-TAP, ANDAM ANÕEZINHOS TIP-TAP,TIP-TAP, PASSOS PEQUENINOS TIP-TAP,TIP-TAP, PARAM ANÕEZINHOS TIP-TAP.TIP-TAP,FICAM BEM QUIETINHOS E depois, rom rom rom. Dorme o gigante Girantantão, correm correm bem depressa anõezinhos pra floresta. TIP-TAP,TIP-TAP, CORRAM ANÕEZINHOS TIP-TAP,TIP-TAP, PASSOS PEQUENINOS TIP-TAP, TIP-TAP, ANDAM BEM QUIETINHOS PLIM –PLIM, PLIM-PLIM,E OUVEM SEU SININHOS Quando chegam à floresta eles preparam uma grande festa. Ao luar bem contentes dançam fadas, gnomos e duendes.
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PENTECOSTES
MÚSICAS DA
RODA RÍTMICA
Essas músicas são uma sugestão para as famílias, pois as crianças já conhecem da roda rítmica da escola, mas os pais podem cantar outras músicas infantis que conheçam em outros idiomas.
BATA LLA DE L CA L EN TA M I EN TO
REFRÃO
Brincadeira típica do Uruguai e de alguns países que falam espanhol. É ideal para crianças maiores do Jardim por trabalhar o equilíbrio (ficar de uma perna só), a memorização através da seqüência das partes do corpo, trabalhar o sentido do tato através das batidinhas no corpo e certamente alegra as crianças de todas as idades, inclusive os adultos! Divirtam-se!
En la batalla Del calentamiento Hay que seguir la orden del sargento (crianças em roda fazem gesto de marcha) Jinetes, a la carga! Una mano (colocar uma mão para dentro da roda) Otra mano (colocar outra mão para dentro da roda) REFRÃO REFRÃO Jinetes, a la carga! Una mano (colocar uma mão para dentro da roda) Otra mano (colocar outra mão para dentro da roda) Un pie (ficar de uma perna só e colocar um pé para dentro da roda) Otro pie (trocar de perna e colocar o outro pé para dentro da roda) REFRÃO REFRÃO Jinetes, a la carga! Una mano (colocar uma mão para dentro da roda) Otra mano (colocar outra mão para dentro da roda) Un pie (ficar de uma perna só e colocar um pé para dentro da roda) Otro pie (trocar de perna e colocar o outro pé para dentro da roda) La Panza (bater na barriga com as duas mãos empurrando a barriga pra dentro da roda) La cabeza (inclinar a cabeça para dentro da roda) REFRÃO REFRÃO Jinetes, a la carga! Una mano (colocar uma mão para dentro da roda) Otra mano (colocar outra mão para dentro da roda) Un pie (ficar de uma perna só e colocar um pé para dentro da roda) Otro pie (trocar de perna e colocar o outro pé para dentro da roda) La Panza (bater na barriga com as duas mãos empurrando a barriga pra dentro da roda) La cabeza (inclinar a cabeça para dentro da roda) La colita (bater no bumbum) Eles amam essa parte! Y el cuerpo (balançar o corpo todo pulando) A MELODIA PODE SER PESQUISADA EM https://www.youtube.com/watch?v=aSha5__SgHk
FRERE JACQUES Canção infantil francesa com adaptação para a versão em espanhol e inglês Frere Jacques Frere Jacques Dormez-vous? Dormez-vous ? Sonnez les matines Sonnez les matines Ding, ding, dong, Ding, ding, dong
Are you sleeping Are you sleeping Brother John Brother John? Morning bells are ringing Morning bells are ringing Ding, ding, dong, Ding, ding, dong
Campanero Campanero Donde está? Donde está? Suenan las campanas Suenan las campanas Din, din, don, Din, din, don
A MELODIA PODE SER PESQUISADA EM https://www.youtube.com/watch?v=RXI7KEUbSxM https://www.mamalisa.com/?t=ss&p=3051 https://youtu.be/0qkHBkT2DkQ
TWINKLE TWINKLE Canção de ninar britânica
Twinkle twinkle little star How I wonder what you are Up above the world so high Like a diamond in the sky A MELODIA PODE SER PESQUISADA EM https://www.youtube.com/watch?v=yCjJyiqpAuU https://www.youtube.com/watch?v=SYctoTVLcL0
N A R A N D A - música infantil japonesa Saita, saita churippu no hana ga Naranda, naranda aka, shiro kiro Dono hana mite mo kireidana Floresceram, floresceram as flores de tulipa Alinhadas, alinhadas em vermelho, branco e amarelo Quaisquer que sejam as flotes que eu olhe, são lindas
A MELODIA PODE SER PESQUISADA EM www.coisasdojapao.com/2017/07/6-musicas-infantis-japonesas-classicas-e-populares-cdj/ (Naranda é a música quatro)
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EXPEDIENTE Curadoria de textos: Professoras Elza, Luciana, Lis, Marina, Andrea e Lígia Diagramação: Natalia Viarengo Redação final: Brena Zanon Apoio: Comissão de Divulgação
UNIDADE GRAMADÃO Av. Aristídes Mariotti, 911 - Bairro IV Centenário . Jundiaí SP 11.4582.2380 | 11.97699.5752 - secretaria@escolaangelim.com.br UNIDADE ENGORDADOURO Rua Profº Clarismundo Fornari, 2200C - Engordadouro . Jundiaí SP 11.4582.2380 | 11.97699.5752 - secretaria@escolaangelim.com.br
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