Pequenos Escritores - Grandes Leitores

Page 1

Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Pequenos Escritores Grandes Leitores XII

EMEF Prof. Nelson de Paula Ouro Verde – SP 201 1


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Pequenos Escritores Grandes Leitores XII

Participação Equipe da Emef Prof. Nelson de Paula

Direção Fabrício de Oliveira Lopes

Assessores Pegagógicos Vânia da Silva Leon Wilson Bertolim

2


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Agradecimentos

Exmo. Sr. Henrique Biffe Prefeito Municipal Exmo. Sr. Milton Goes Vice- Prefeito Ilma. Sra. Alice Rosa de Sena Ferrari Secretária Municipal de Educação Ilma. Sra. Márcia Marchetti Martin Sra. Claldete Stevanelli Sassi Assessora Pedagógica

3


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Agradecimentos

Prefeitura Municipal Câmara de Vereadores Fundo Social de Solidariedade Departamento Municipal de Educação Escolas Municipais Parceiros e Colaboradores

Dedicatória

4


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Dedicamos esta obra a: A Deus , que é nossa força maior que sempre nos ajudou a seguir por esse caminho de lutas e vitórias até alcançarmos a plenitude da vida. Aos professores , que dedicaram seu tempo e compartilharam suas experiências para que a formação dos alunos fossem também um aprendizado de vida. Aos pais , que confiam no potencial de nossos educadores e valorizam esta instituição de ensino.

Prefácio

A transformação verdadeira do ensino da leitura e da escrita acontece quando a escola favorece aprendizagem significativa a seus alunos, quando propicia a formação de pessoas capazes de apreciar a literatura e de mergulhar em um mundo de significados, formar escritores e não meros 5


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

copistas, transformando pequenos escritores conscientes em grandes leitores competentes, capazes de reconhecer seus lugares na sociedade, de interpretar não somente textos, mas capazes de interpretar também o mundo. Uma prática intensiva de leitura e escrita na escola é fundamental, porque ler ensina a ler e a escrever. A escrita transforma a fala, e a fala influencia a escrita. O ato de ler se torna incompleto sem o ato de escrever, um precisa do outro para se tornar completo. Percebemos que o intuito da escola não se trata, evidentemente, de formar escritores no sentido de profissionais da escrita e sim de pessoas capazes de escrever com eficácia, porém é através da escola que se destacam os grandes profissionais da escrita. Sendo a escola o primeiro espaço legitimado de produção da leitura e da escrita de forma competente, é dela, a responsabilidade de promover estratégias e condições para ocorrer o crescimento individual do leitor despertando-lhe interesse, aptidão e competência, ler e escrever não apenas palavras, mas ler e escrever a vida, a história. Já que a leitura e a escrita caminham juntas, os “Pequenos Escritores, Grandes Leitores” mergulharam nesse mundo fantástico, permitindo-se ousar de maneira brilhante e prazerosa, percebendo que a leitura e a escrita são ações interessantes e desafiadoras, uma vez conquistado plenamente, ninguém tira da gente e nos dá autonomia e independência. Boa leitura e permita-se mergulhar nesse mundo fantástico, assim como os autores dessa obra. Neide Lorencetti da Silva

A prática que gerou a obra

Em 2013, nossa escola buscou um olhar voltado para os “Adolescentes”, para que tudo pudesse acontecer com sucesso trabalhamos com o tema “A Arte de adolescer” tema trabalhado interdisciplinar.

6


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Nossas aulas tiveram como apoio, palestras, exposições, feira de livros, aulas de leitura com coleções e temas voltados para os adolescentes. E através dessas aulas e os diversos gêneros textuais propostos dentro das séries do ensino fundamental II, nossos professores desenvolveram aulas criativas e interessantes apresentando um material diversificado e informativo sobre o tema, que resultou numa variedade de bons textos que foram selecionados e publicados em mais essa Edição de Pequenos Escritores Grandes Leitores XII.

Vânia da Silva Leon Assessora pedagógica

7


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Matheus Henrique Farias Barbosa- 8ÂŞ SĂŠrieE

Juntas faremos o melhor

8


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Em 1980 a advogada Micheli estava andando sobre as ruas do Rio de Janeiro, quando caiu em um buraco. Lá dentro havia muitas cobras e ela foi picada por duas delas. Ela viu que não era a mesma. Tinha alguma coisa diferente. Foi então que descobriu que tinha se transformado numa heroína, depois disso todas as noites ela sai para salvar o mundo. Ela se transformou na mulher Cobra e arrumou uma parceira para lutar contra o crime, Giovana a médica. Elas sempre salvavam três velhinhas das garras do vilão das histórias. A mulher Cobra é loira, magra, alta e de olhos azuis. Sua parceira Giovana é magra, alta e olhos castanhos. Já o vilão tem cabelos vermelhos e é gordo. Mulher cobra tem o poder de matar o inimigo com um só olhar. Giovana a médica tem poder de choque. O vilão tem o poder de explodir as coisas. Juntas, mulher Cobra e a Médica fazem melhor, salvando inocentes desse maldoso vilão. Micheli De Faveri Cochito – 6º Ano A

9


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Gleise Kely Figueredo Assis- 7ª Série B

Fala Sério Amiga

10


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

O livro da escritora Thalita Rebouças relata a história de Malu, Alice, Bené, Duca e Nanda. São cinco amigas que cresceram juntas e mesmo tendo seus defeitos procuravam a melhor forma de não se magoar uma com as outras. Às vezes apelidos bizarros, namorados chatos de amigas legais, por todos esses momentos passaram juntas na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza sempre como amigas fiéis. Houve sim algumas vezes ciúmes de amigas, brigas idiotas e sinceridade excessiva, mas mesmo assim elas deixaram de lado esses momentos e seguiram enfrente rindo, discutindo e brincando pela vida a fora. Giovana Bifi Miranda , Micheli de F. Cochito , Wilson José da Costa Neto e Eliseu Santos Rodrigues- 6º Ano A

VILA-GALÉ Um dia especial acordei muito alegre porque ia pra São Paulo pegar o voo para Fortaleza-CE. Chegando lá percorri alguns quilômetros com um guia que me levou até o meu destino (VILA-GALÉ). A noite estava com um azul bem escuro no céu, com uma lua deslumbrante eu fui para o quarto dormir. Quando amanheceu apreciei o café da manhã, a beleza de muitas piscinas e as praias muito lindas. Lá tinha muitos surfistas, pessoas nadando, barcos navegando, navios em alto mar, um sol refletindo na água do mar e uma paisagem que dava vontade de ficar olhando o dia todo. Depois deu aquela vontade de tomar água de coco, hum! que delícia, estava muito bom. Em seguida fui tomar um solzinho na areia da praia. Depois de seis dias fui embora com o avião da empresa Gol até São Paulo e chegando lá voltei para casa. Wilson José da Costa Neto-6º ano A

Férias na Floresta Encantada Em um lindo dia de verão, uma família muito feliz com seu cachorrinho que se chama Bolinha, foram passar as férias na floresta encantada. 11


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Em uma tarde dessas férias eles foram a uma parte da floresta muito bonita onde tinha cachoeira, flores e muita beleza. Paula a mais nova da família que tem seis anos disse. _Porque não nadamos na cachoeira, tem uma água bem azulzinha e dá para nós nos divertirmos bastante. Todos da família então foram nadar e se divertiram muito. Depois de um tempo nadando foram fazer um piquenique perto da cachoeira sentaram em uma grama bem fofinha, verdinha e que dava para eles lancharem a vontade. No dia seguinte, eles foram acampar debaixo de uma árvore bem verdinha, grande e com bastante sombra, depois de acampar eles foram embora para casa. Esta foi a melhor férias que eles já tiveram na vida. Maria Eduarda Santos Oliveira-6º Ano A

O Vendedor de fumaça Em um pequeno vilarejo, encontrado entre várias montanhas, chega um estranho vendedor de fumaça, que utiliza esse material para transformar coisas normais em coisas interessantes. Chegando lá o vendedor percebeu que não havia clientes, logo depois fez vários tipos de mágicas para atrair o público: Flutuou com a fumaça, danças com bonecos de fumaça, mas nada deu certo, até quando um garoto baixo e de cabelos castanhos passou correndo com um galho na mão imaginando um avião, assim o mágico fez com que isso acontecesse transformou o galho em avião. A partir dali, o vendedor começou a ficar famoso no vilarejo e a ganhar muito dinheiro. Um certo dia começou a dar alguns sinais de chuva o vendedor começou a guardar todas suas coisas porque como todos nós temos segredos, o mágico também, sua magia desaparecia com a água, por isso tinha que sair de lá o mais rápido possível. Sabrina de Lima Santos- 6º Ano B

A cachorrinha bagunceira Todas as tardes quando chegamos em casa ela vem correndo abanando seu rabinho branco e preto de pelagem fina, focinho gelado, olhinhos arregalados e coração disparado pronto para receber a todos com sua alegria. 12


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Quando a pegamos no colo ela fica louca, lambe, arranha e morde todo mundo, mas no fundo nós sabemos que ela só quer brincar. Fofa, esperta, divertida, alegre, linda, única, pequenina, às vezes meio estranha, mas sempre brincalhona. Muito silenciosa, porém às vezes com qualquer barulho começa a latir, muito doce, mas nada calma bagunçamos muito juntas, mas no final, a única que leva culpa sou eu. No final do dia tomo banho com ela arranhando a porta do banheiro, quando saio ela corre atrás de mim sem parar, brincamos muito e depois de um dia inteiro vou dormir a espera de um novo dia chegar. Mariana Pereira Lorencetti- 6º Ano B

Passeio no Hopi Hari Em um dia de clima bom e uma temperatura agradável fui até a escola Júlia Roseira Jerônimo para ir a um lugar inesquecível, o Hopi Hari, fui no ônibus de meninas, a pior parte foi despedir dos meus pais, quase chorei, mas resisti, então partimos, enfim para a cidade de Vinhedo, interior de Campinas. Chegando lá, vi um lugar cheio de vida, alegria e diversão, tudo muito colorido e pessoas de diversos jeitos. Nós estávamos usando blusa do coral da escola e fizemos grupos para nos separar pelo parque. Brincamos muito, fomos a um cinema 3D, o filme era do espaço, as estrelas pareciam que estavam no meu rosto, assim como todo filme. Também tinha uns mapas que nos levaram para outro lado do parque com cenários de faroeste e brinquedos assustadores, fomos no rio bravo, onde sentamos em um barco e a água fazia ondas para o barco se mexer, no caminho passamos por jatos de água nos molhando naquele calor de 40º. Gostei muito do passeio, foi inesquecível. Sabrina de Lima Santos -6º Ano B

Passeio em Olímpia nas Thermas Em uma manhã de sábado ensolarado um passeio aconteceu, fui com minha família a Olímpia. Lugar muito bonito com paisagem vasta, piscinas variadas de água quente ou fria, outras com tobogãs enormes que quando as pessoas desciam 13


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

por ele gritando, chegavam na piscina com o coração acelerado que parecia pular pela boca. Tinha também comidas de vários tipos e pra quem não quisesse sair da piscina nem pra comer precisava tinha as piscinas com bar dentro. Lá as pessoas são diferentes, tem gente de todo tipo. Foi um passeio inesquecível. Letícia Carnicer Vecchiati -6º Ano B

“Tudo por um pop star” O livro “Tudo por um pop star”, é muito legal, a capa dele parece um quadro, em cima tem tipo uma moldura toda rosa, o título é escrito de verde e pink, no fundo tem um monte de estrelas brilhando, e também tem três meninas: Manu, Gabi e Ritinha, todas com blusas dos Slavabody disco boys, que são os seus ídolos, e em cima o subtítulo que tem o nome da autora que é Thalita Rebouças, que está escrito em cor preto. O livro relata a história de três meninas, Manu, que é uma menina de cabelos loiros, olhos azuis, de pele clara, cabelos médios, Gabi usa óculos, tem cabelos castanhos, pele clara, olhos amendoados, Ritinha tem cabelos longos e castanhos, de pele clara, olhos pretos, gosta de ter seu estilo próprio e todas são apaixonadas pela banda Slavabody disco disco boys, elas foram ao show deles que acontece no Rio de Janeiro, acontece várias coisas, chegam a passar na televisão por dormirem fora do apartamento. Depois no final, os Slavabody disco disco boys foram até as casas delas e levaram elas e as mães na fazenda que era muito bonita, tinha flores lindas e elas ficaram maravilhosamente felizes, mas depois na hora de ir embora todas elas ficaram tristes, só via “tchau” para todo lado e elas ficaram muito felizes por passarem um dia com seus ídolos. No final tem a foto da autora, ela é uma mulher carioca, de pele bronzeada e de olhos verdes. Amanda Pires Oliveira-6º Ano B

14


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Heloisa Ribeiro da Silva- 7ÂŞ SĂŠrie A

Carta Ouro Verde, 04 de abril de 2013 Caro leitor, 15


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Estou aqui para fazer um comunicado, um alerta sobre drogas. Gostaria que não chegassem perto delas, pois pode levá-los extremamente a morte. Existem muitos tipos de drogas, maconha, crack e essa apocalipse que onde passa infecta o devido lugar e começa a comer a parte infectada. As drogas causam muitas doenças, hoje muitos jovens querem beber porque pensam já me tornei adulto, mas essa bebida, o álcool também é uma droga que dá abertura para outros vícios de drogas mais fortes. Pense também, não podemos confiar em qualquer pessoa, há colegas, amigos que acabam levando para um mau caminho no mundo das drogas. Então lembre-se, “Drogas, Jamais”. Amanda Pires Oliveira 6º Ano B

A origem do homem biônico Era mais um dia na metrópole de São Paulo, quando um simples trabalhador, bem, quase simples. Enquanto trabalhava em seu escritório do Jornal Diário, no andar de cima estava ocorrendo uma radiação, perigo encontrado por um morador de São Paulo. Devido ao atraso do encanador, a radiação desceu pelo ralo até cair na saída do ar do escritório de Elias, que o atingiu até ele ganhar superpoderes que deixando-o forte e rápido. A partir daí derrotava todo vilão que via pela frente. Logo se deu conta que havia heróis como ele na cidade e eram esses seus colegas de trabalho. Então formaram a liga Biônica para derrotar todos os vilões da cidade. Quando em um dia de ação, viram os vilões e pensaram que dessa vez seria como os outros já derrotados, mas dessa vez foi diferente, esses eram os “vírus em ação” foi quando Elias lembrou-se da composição pela radiação (computador), então pensaram que iriam perder a luta. Foi o que aconteceu pela primeira vez, perderam, enquanto seus corpos estavam sendo penetrados pelos vírus, Elias se lembrou de ativar o antivírus e então apareceu um campo de força impenetrável derrotando os vilões e tornaram-se novamente os “Heróis da Cidade”. Marcos Vinicius da Silva Betoni- 6º Ano B

16


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Ana Paula da Silva Pereira-8ª Série D

Carta 17


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Ouro Verde, 09 de abril de 2013 Olá amigo Como você vai hoje? Gostaria de lhe contar o que teve na escola Semana da EPS. Foi uma semana legal. Eu aprendi muito sobre drogas, saúde bucal com a Dra. Daniela e também sobre namoro de adolescentes. O que eu mais gostei foi sobre saúde bucal, aprendi que temos que cuidar bem dos dentes, entendi bem o que é uma cárie. Nos dias que falamos sobre Drogas aprendi que por ai, a maioria dos jovens tem vontade, curiosidade de só experimentar a droga e acaba caindo na tentação. Sei também quais os tipos de drogas e quais os efeitos que causam através do filme apresentado pela escola sobre drogas. Agora sei o que os dependentes químicos passam. Nos dias de adolescentes sei que temos que ter responsabilidade com o que vamos fazer e sempre usar os itens que eu não posso falar nessa carta, que se não usar corretamente vai aparecer doenças tipo AIDS outras mais. Essa semana foi importante para minha vida e também vai ser para a sua. Então foi o que aconteceu na minha escola. Obrigado a direção por fazer uma semana tão legal e importante. Nicholas Goes Bertolim-6º Ano C

A viagem

18


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

No dia 10 de setembro 2013, fomos visitar a Usina Hidrelétrica de Jupiá em Três Lagoas MS. Lá vimos todo procedimento da construção de uma Usina, vimos o reservatório de água, a casa de máquinas e as barragens. Conhecemos todo procedimento da energia, o local onde é transmitida a energia, para as residências por meio de cabos. Visitamos um lugar onde uma grande turbina gira através de um mecanismo que ajuda muito na geração da energia que são retiradas das rochas do rio para extração de minerais. As rochas são devolvidas a seu devido lugar, esses minerais são muito importantes para a geração da energia porque é um longo processo. Depois fomos à piscicultura, lá vimos um tanque onde os peixes que são retirados da água ficam quando começa o procedimento da energia. Os peixes que vivem lá vêm de outras usinas como a de Ilha Solteira, Três irmãos e a de Jupiá, vimos várias espécies de peixes. Fomos também a um museu onde mostrava todo tipo de peixes que viveram naquele reservatório, lanchamos e assim foi o fim da nossa excursão. Giovana C. Mossia 6º Ano C

Vista a Hidrelétrica Nós, alunos do 6º ano C e alunos da 8ª série A, fomos viajar até Três Lagoas, MS, para visitar a Usina Hidrelétrica de Jupiá. Chegando lá um funcionário veio nos mostrar como tudo funcionava. Primeiro fomos de elevador até o quarto andar e lá bebemos água para então assistirmos um filme para sabermos como economizar eletricidade e depois como funcionava para produzir energia. Foi muito legal saber como chega a energia em nossas casas. Também vimos cada parte da Usina Hidrelétrica e ficamos com medo de algumas, porque lá é um lugar muito perigoso. Depois fomos a Piscicultura e vimos vários peixes legais mais o que mais me impressionou foi o peixe a raia. Lanchamos em um pátio e por último visitamos o museu onde havia peixes de várias espécies estranhas, que já estão em extinção. Ana Alice Bertolim-6º Ano C

Visita a uma Hidrelétrica Durante a viagem, paisagens muito bonitas, rios com água pra lá de cristalina, era a beleza da natureza diante dos meus olhos. 19


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Ao chegarmos lá veio um senhor, ele disse que iria nos acompanhar no passeio e que seu nome era João Carlos. Ele nos levou até uma sala na qual explicou muitas maneiras para o consumo de energia elétrica e também disse um pouco sobre a usina que foi construída em 1974. A usina Jupiá é a terceira maior usina hidrelétrica do Brasil. Após terminar a explicação ele pediu para que usássemos capacetes para nossa própria segurança. Então ele nos mostrou a eclusa que é onde as embarcações passam e depois fomos conhecer a piscicultura. Ninguém entendeu muito bem, então ele explicou e disse que a piscicultura era onde os peixes que estão prestes a morrer perto das turbinas que geram energia ficavam. Ao chegarmos vimos muitos peixes que ainda não conhecíamos. Era um lugar lindo com muitas árvores e grama bem verdinha, aproveitamos e lanchamos por lá. Para encerrar o passeio João Carlos nos levou até um museu onde havia muitas espécies como a raia, pintado e muito mais. É, parece que aquele interessantíssimo passeio havia chegado ao fim, mas esta viagem nunca iremos esquecer. Giovana Ferrari Cavalnti-6º Ano C

20


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Alan Silva Oliveira- 8ª Série D

Uma criança de rua

21


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Um dia eu estava passeando quando vi um menino pedindo dinheiro na rua. Era um menino pequeno, estava descalço e usava um macacão com listras vermelhas bem sujas, sua pele era morena e o cabelo preto cacheado. Cheguei perto e perguntei o nome dele, ele disse que era Lucas e que morava na rua com uns amigos. Então perguntei se ele tinha mãe, ele respondeu que não, mas que era feliz mesmo assim, pois tinha amigos que cuidavam dele e que na rua ele trabalhava para comer. Logo mais a frente vi outras crianças que vendiam balas, outros lavavam vidros de carros. Essa é a vida de uma criança que mora na rua Camila Aparecida da Silva- 6º Ano

Desigualdade social O nosso mundo tem muita desigualdade social, crianças que tem de tudo e crianças que não tem nada. Um dia eu vi uma criança que estava descalça, toda suja, gemendo de fome debruçada sobre um carro pedindo dinheiro para comprar alguma coisa para comer. Eu fiquei muito triste e imaginei como seria estar no lugar dela, com fome sem ter um lugar para dormir, sem calçado e sem família. Fico pensando nessas crianças que dá de tudo para terem uma vida melhor e também nas crianças que tem uma vida boa, mas não dão valor. Muitas crianças tem uma vida ótima, mas não valoriza. Ana Alice Bertolim- 6º Ano C

Pequenos abandonados Eu tenho orgulho de ser brasileiro, de morar num país tão rico e tão cobiçado por outros povos. Tenho orgulho de saber que minha mãe criou eu e meus irmãos com tanto amor e carinho, dando-nos educação, ensinando o que é certo e errado e nunca nos desamparou por nada, mesmo nas horas difíceis ela nunca nos abandonou. Por isso, quando vejo passar na televisão as reportagens de pais que matam os seus próprios filhos me revolto, como pode ser? Outras reportagens mostram tantas crianças abandonadas perdidas na rua, meu Deus como pode existir gente assim. Essas pessoas não merecem ser chamadas de seres humanos, como podem abandonar pessoas tão pequenas e tão indefesas, ainda bem que Deus cuida dos pequenos abandonados. Denise Araújo Rodrigues-6º Ano C

Meio Ambiente O meio ambiente é tão lindo com belas florestas, praias e diversas outras belezas. Pena que está ameaçado pela ação dos seres humanos 22


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

através de desmatamentos, queimadas, fumaças, poeira, a fumaça do cigarro, as indústrias e os carros. Devemos preservar as árvores, pois é através do processo que as plantas realizam chamada fotossíntese que se libera o gás oxigênio o qual nós respiramos. Necessitamos parar com as queimadas, pois muitos decompositores (fungos e bactérias) desaparecem e isso torna o solo cada vez mais pobre e eles não podem devolver ao solo nutriente importantes para que eles realizem a fotossíntese. Nas cidades grandes o mais comum é a poluição atmosférica causada pelas indústrias e veículos automotores que causam a chuva ácida, no qual os gases de dióxido de enxofre e de nitrogênio, juntos com o vapor da água formam o ácido. O efeito estufa é um fenômeno natural que permite a vida na Terra, porém a poluição agrava-o. Além de tudo isso as pessoas jogam o lixo no chão e nos rios sem ao menos pensar no futuro e na atitude errada que cometeu, esse lixo jogado no chão pode se acumular e entupir bueiros e alagar cidades. Com isso tudo que ameaça o meio ambiente, temos que parar e refletir se ainda haverá esta beleza chamada floretas quando nossos netos estiverem crianças. Então quer continuar a respirar? Vamos preservar! Stela H.Tanaka Yamane -6º ano D

23


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Anderson Batalha de Freitas- 7ÂŞ SĂŠrie C

Meio Ambiente

24


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

No dia 05 de junho comemora-se o dia do Meio Ambiente. Mas o que é Meio Ambiente? Quando falamos em Meio Ambiente, lembramos em rios, animais, florestas, plantas e outras belezas. O Meio ambiente envolve todas as coisas vivas e não vivas, algumas regiões da Terra, rios, clima, tempo, atividades geológicas e toda a água da terra fazem parte do Meio Ambiente. O Meio Ambiente é muito importante para todos nós, é muito bom a gente viver em ambiente cheiroso e limpo, mas às vezes sem querer e até mesmo por preguiça acabamos poluindo o Meio Ambiente. Sempre que poluímos cometemos os mesmos erros, jogando lixo no chão, nos rios, queimando coisas no quintal, poluindo o ar com uso de muitos veículos, essas são atitudes que podemos prevenir, mas nunca tentamos. Também desperdiçamos muito água sem necessidade, prejudicando assim as futuras gerações. O homem cada vez mais está destruindo o Meio Ambiente, principalmente com as queimadas das florestas, que também acabam com os animais que ali vivem. As florestas são muito importantes, porque através delas que temos o oxigênio. Se deixarmos algum tempo para cuidarmos do nosso Meio Ambiente e usarmos a água apenas com precisão viveríamos em um mundo mais limpo. Mas isso só depende de nós, começando por nossas atitudes. Temos que parar de pensar em apenas nós e sim pensar no melhor para todos, cuidando, não só às vezes, mas todos os dias. Preserve o Meio Ambiente, como se fosse a sua própria vida! Daniela de Souza Santos- 6 ºano D

Meio Ambiente

25


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Quando falamos de Meio Ambiente estamos falando da nossa sobrevivência. Meio ambiente não é só deixar de jogar lixo no chão e ter consciência de que daqui trinta anos não vamos mais ter água limpa, não ter ar para respirar e como iremos sobreviver. Temos que cuidar melhor de nossa água, da nossa natureza. As crianças perguntam para seus pais porque acontecem tantos acidentes nas praias por causa de grandes ondas e outros acidentes graves causados pela natureza. Devemos responder para elas hoje e no futuro é que isso acontece porque as pessoas adultas que deveriam ser um exemplo estão matando as florestas, poluindo as cidades, sujando o ar com seus carros que não param de crescer. Vamos ajudar o Meio ambiente. Livia Tormena C. Alves -6ºAno D

Se eu fosse um cachorro... Eu me chamo Lola, sou uma poodle muito bonitinha, preta e branca com olhos cor de mel. Minha dona se chama Dayane, fui achada na rua com minha patinha machucada, mas depois ela cuidou de mim e hoje estou morando numa casinha muito especial na casa dela, ela é uma médica. Gosto muito de carinho, de brincar, de dormir e comer. As coisas que não gosto é que me deixem trancada, apanhar e judiar de mim. Minha vida é muito divertida, gosto quando minha dona me leva para passear. Cada dia é uma coisa, teve um dia que eu fui ao Pet Shop para tomar banho e depois do banho me levaram para raspar o pelo, só que mais adiante fiquei com alergia por causa da máquina de raspar. Outro dia eu estava acordada de madrugada e vi umas pessoas e comecei a latir bem alto e depois minha dona acordou e ficou brava comigo. Assim que eu queria ser, se eu fosse uma cachorrinha como minha poodle Lola. Virgínia Soares Gomes-6º Ano D

Minha vida nesta escola Meu nome é Stela, tenho 11 anos, nasci no Japão no dia 27/05/2002, tenho cabelo liso e castanho escuro, meus olhos são castanhos e uso óculos. 26


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Estou na escola EMEF. Prof. Nelson de Paula, no 6º ano D, meu primeiro dia nessa escola achei muito legal, fiz novas amizades, aqui tem os melhores professores de todo o mundo, a professora que eu mais gosto é a Profª Vaniérica da Silva Moraes Santos, ela dá aula de Português, mas os outros professores também não tem o que falar. Quando cheguei pensei que fosse a escola mais legal do mundo e é tudo de bom mesmo. As regras mudaram muito de uma escola para outra e as aulas ficaram mais complicadas, mas estou indo bem. Todo recreio eu e minhas amigas lanchamos e vamos conversar ou brincar de pebolim, o tênis de mesa a gente não domina muito bem. Na sala de aula eu sento na segunda carteira é divertido e interessante as aulas que os professores dão. Já li vários livros da biblioteca da escola, lá na outra escola não havia câmeras, mas é melhor, pois se alguém quiser fazer algo errado as provas estão gravadas. Para as provas é uma semana e também tem o simulado que é o conjunto de todo o conteúdo que aprendemos. Essa escola é a melhor de todas. Stela H. T. Yamane-6º Ano D

Folclore O folclore é comemorado no dia 22 de agosto. Mas o que é folclore? Folclore é praticamente sabedoria popular. É modo de agir, sentir ou contar acontecimentos fantasiosos ou sobrenaturais. O folclore é como uma mistura de todos os povos, seus costumes e seus usos. Cada história apresenta característica de acordo com a região onde é contada, e muitas vezes as pessoas acabam aumentando ou diminuindo, mudando, deixando-as cada vez mais divertidas. São muitas histórias populares e conhecidas por muitas pessoas em todas as regiões do Brasil como: saci-pererê, caipora, iara e outras. O folclore nunca tem um fim, pois é passado de geração em geração, nele também existe mitos que são histórias irreais que qualquer pessoa conta as parlendas que são versos para brincar, distrair e entreter as crianças, adivinhas, ditos populares e muitos outros. Ainda podemos encontrar o folclore nas músicas, comidas, costumes, crenças, ou seja, em nosso dia a dia. Enfim, Folclore é um meio de contar histórias para assustar ou divertir, contadas por qualquer pessoa. Daniela de Souza Santos- 6º ano D

A história da minha vida Eu nasci no hospital de Dracena, SP, no dia 02 de abril de 2002, às 19h22, com pais maravilhosos chamados Pedro Bento dos Santos e Antônia 27


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Maria de Souza Santos, que colocaram em mim o nome Daniela de Souza Santos. Minha casa se localiza em Ouro Verde, SP, na Rua Espírito Santo, 1152, Bairro Paraíso. Meu pai trabalha na polícia Militar e minha mãe trabalhava no mercado São João. Enquanto meus pais trabalhavam, três babas cuidavam de mim durante o dia. Quando fiz um ano meus pais fizeram uma festa no café clube com todos nossos parentes e amigos. Aos quatro anos fui para Escola EMEI Profª Aurora Dalva Arantes de Carvalho, minhas Profª Patrícia Ferrari e Aparecida Possari. Durante esses dois anos aprendi muitas coisas e conheci vários amigos. No ano de 2007, minha mãe ficou grávida e foi quando nasceu minha irmã chamada Letícia de Souza Santos. Que hoje tem seis anos, às vezes brigamos, mas é normal, no fim nenhuma fica sem a outra. Em 2008 estava com seis anos, fui para a escola EMEF Profª Julia Roseira Jerônimo, minha Profª foi a Quézia da Silva Gomes que gostava muito de mim e eu dela, ganhei dois presentinhos dela que lembro até hoje. Nesse ano aconteceu uma coisa triste para mim, enquanto brincava com minhas amigas uma delas me empurrou da rampa da escola e eu caí por cima do meu braço esquerdo e o osso quebrou. Fui para o Posto de Saúde, tomei remédio e meu pai me levou para Dracena na Santa Casa. Chegando lá não tinha médicos, então meu pai fez de tudo para arranjar médico e foi ai que aprendi “Nossos pais fazem de tudo para ver a gente feliz”. Outra vez quebrei o braço direito, depois disso tomei mais cuidado. Nesse ano participei da MultiJúlia um evento da minha escola, fui a Dona Benta do Sítio do Pica-pau amarelo. Em 2009 fui para o 2º ano, minha professora foi a Profª Marta Clápis, nesse ano conheci a Virginia e o Antoni, que hoje são meus melhores amigos. Nesse ano também minha querida avó morreu, mãe do meu pai, foi a primeira vez que fui em um velório, fiquei muito triste, mas essa é a vida. Ainda esse ano participei da multi-Júlia novamente com minhas amigas, fomos florzinha, cada uma com cor diferente. Em 2011 fui para o 4º ano, minha Profª foi a Márcia Neves, eu conheci a Stela que hoje também é minha amiga, nesse ano não teve Multi-Júlia. Em 2012 fui para o 5º ano, meu Profº foi o Robson Santana meu primeiro Profº homem. Nesse ano tivemos o Proerd com a formatura, também teve a dinâmica do ovo, tivemos que cuidar de um ovo, tivemos ainda que ficar com ele por uma semana. Também fizemos uma viagem à Presidente Prudente na cidade da criança e no Prudenshoopping. De novo participei da Multi-Júlia dessa vez fui uma vendedora de pamonha. Agora em 2013, vim para Escola Nelson de Paula com meus queridos amigos e amigas, espero que nesse ano aconteçam coisas muito legais, enfim, que eu tenha uma vida cheia de alegria. Essa é minha história de vida.

Daniela de Souza Santos - 6º ano D

28


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

29


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Rafaela Marchetti Martin- 7ยบ Ano A

Ajude a salvar nosso planeta

30


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Pesquisadores descobriram que daqui a vinte anos, teremos sérios problemas com a água e muitos não sabem as consequências que poderemos sofrer. O homem só sabe pensar em dinheiro, eles desmatam as florestas para fazer objetos e depois vender e os que eles não conseguem vender jogam nos rios. Tudo o que eles jogam faz muito mal ao nosso planeta, e ela a água será muito difícil de encontrar. Ela ficará mais cara como, o botijão de gás, a gasolina e o álcool. Para economizarmos a água não devemos esbanjar ao lavar o carro, as calçadas, deixar a torneira fechada enquanto lavamos louça, banho e outras coisas mais. A água é muito importante para sobrevivermos, por isso devemos passar essas informações para alguém não muito informado. Por tudo isso devemos sempre preservá-la, pois se começarmos a parar de poluir nossos rios, poderemos ter uma vida melhor. Conscientize-se e faça do nosso Planeta Terra, um lugar melhor. João Victor Farias Ottoboni- 6 AnoºE

31


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Rafael Romano Dias- 7ª Série

O rato de asas

32


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Ele era um homem lindo, olhos castanhos, cabelos negros e um sorriso tão lindo que dizem que se ele sorrir para um defunto, o morto volta à vida. Além disso, dizem que ele já namorou as deusas Atenas “deusa da guerra” e a linda deusa Saturno “deusa do amor” e até a lua também namorou. Todas essas lindas moças se ajoelharam a sua beleza, seu nome era Morgan. Naquela época que os deuses dominavam a terra, Morgan teve quinhentas mulheres e mil filhos, ele tinha tantas mulheres, mas tantas, que Zeus e Posseidon e até o sol não tinham namoradas. Então todos os homens do mundo exceto Morgan, foram fazer uma reunião para discutir o que Zeus faria com Morgan, para todos reaver as suas mulheres: _ Eu proponho deixá-lo tão feio, mas tão feio, que ninguém vai se apaixonar por ele. Disse Posseidon o irmão de Zeus. _Bom é o melhor que temos a fazer, todos concordam em transformar Morgan em uma coisa super feia. Disse Zeus, e logo em seguida todos os homens concordaram. Mas mal eles sabiam que a lua os espionava. Ela contou para todas as mulheres do mundo. A notícia se espalhou e as mulheres do mundo protegeram Morgan. Foi uma guerra de homens contra mulheres. Mas depois de dois dias Zeus conseguiu acertar Morgan com seus raios e o transformou, em um rato gigante com asas. Logo depois, Morgan saiu voando e nunca mais foi visto. A lenda diz que quando Morgan foi embora todas as mulheres se mataram e os homens choraram por suas belas damas por toda a eternidade. Tudo por culpa de um rato com asas. Maike Inácio Flores- 6º ano E

A amizade verdadeira

33


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Numa cidade muito pequena no interior da Alemanha morava um menino chamado Zaqueu. O garoto ia todo dia para a escola, não perdia um dia de aula. Lá ele tinha muitos amigos, mas sua melhor amiga era Luna, que morava ao lado de sua casa. O pai de Luna era médico e sua mãe era dona de casa. Luna sempre ia para a escola junto com Zaqueu. Um dia Zaqueu disse a Luna: _ Vou me mudar para outra cidade. _ Por quê? _ Minha tia está muito doente e nós vamos morar com meus pais em Berlim. Luna ficou muito triste. No dia seguinte Zaqueu se despediu rapidamente de Luna e partiu com sua tia. Anos e anos se passam... Zaqueu volta para a cidade de infância, se reencontra com Luna e assim Luna vive feliz para sempre. A amizade dos dois? Continuou a mesma de sempre. Moral: A amizade verdadeira prevalece mesmo nas longas distâncias. Lucas Bernardo de Souza- 7º Ano A

Carta Ouro Verde, 11 de março de 2013

34


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Olá Sr. Diretor Fabrício Lopes. Através desta carta venho falar sobre a importância da água. Todos sabem que a água é essencial na nossa vida, mas será que a utilizamos da melhor forma? Saiba que a maior parte da água do planeta é impossível de utilizar, são as águas salgadas concentradas principalmente nos oceanos do mundo e a minoria é doce, ou seja, a que podemos usar estas destinadas as geleiras, rios e lagos. Mas agora, as pessoas estão poluindo os rios, então para usarmos essa água é preciso passar por um processo até ela se transformar em água potável. E mesmo com palestras, cartazes e informações as pessoas poluem rios, desperdiçam água e não se conscientizam. Não sabem o futuro terrível que os espera, provavelmente está perto de vermos as torneiras secarem, assim como o nosso próprio corpo. As pessoas não acreditam, porém os sinais já estão evidentes. Será que ainda é tempo de voltar atrás? Pense nisto. Obrigada pela atenção. Jessika Monteiro do Ó - 7º Ano A

Adote uma nascente A escola Prof Nelson de Paula vem desenvolvendo um projeto chamado “Adote uma nascente” que tem como objetivo abordar o tema Meio Ambiente. Ano passado 2012, fomos na Fazenda Santa Isabel, no Bairro Caic para plantarmos mudas de árvores. Chegando lá encontramos a terra toda preparada, os lugares onde seriam plantadas as mudas já estavam todos 35


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

demarcados e um tambor cheio de gel usado para colocar nos buracos antes de plantar. O agrônomo que nos acompanhou explicou todos os procedimentos e então fomos ao trabalho, plantamos inúmeros pezinhos com muito cuidado e dedicação. Foi muito legal, aprendi muito naquele dia e fiquei muito feliz por ter contribuído com a natureza. Este ano tivemos o imenso prazer de voltar lá e confesso que o resultado foi surpreendente, caminhamos a pé para poder observar o lindo trabalho da natureza, verde para todos os lados, as pequenas plantinhas, agora já são árvores lindas e algumas delas grandes. No local onde essas plantas estão existe uma linda e grande nascente que podemos ver durante o caminho. Me sinto muito feliz e orgulhosa em ver o ótimo resultado que o plantio teve e ainda mais saber que eu ajudei a cultivar aquelas verdadeiras obras da natureza e futuramente até a 8ª série poderei acompanhar o crescimento dela e participar do grande projeto “Adote uma Nascente” Jéssika Monteiro do Ó/ Emelyn Pereira Jorgino 7º Ano A

36


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Lucas da Silva Santos- 7ª Série B

As muralhas da vida 37


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Há muito tempo atrás, em uma aldeia de índios, havia uma linda índia que adorava colher conchas na beira de um rio. Em um belo dia quando a índia estava colhendo conchas, avistou um belo índio pescando, mas ela não sabia que o índio era da tribo inimiga. Então, o pai da índia estava por perto e viu como a filha olhava para o índio e proibiu a filha de colher conchas, por causa do índio da outra tribo. A índia ficou muito triste porque tinha se apaixonado e decidiu fugir para procurar o índio. Depois que o encontrou, contou que o pai dela não o deixava ver ele de novo e por isso fugiram, para um lugar deserto onde ninguém os incomodou e ficaram juntos até a morte. Igor Augusto S. de Almeida-7ª Ano A

Uma viagem vitoriosa Estava um dia muito quente, no mês de julho, diferente dos dias que costumavam ser de frio intenso. Eu e minha família decidímos viajar para São Paulo, onde aconteceria a abertura oficial da Copa do Mundo. Fomos de carro, um palio verde 1999, um pouco velho, mas capaz de chegar ao seu destino e fazer quatro corações felizes. Fomos eu, minha mãe morrendo de medo da estrada, meu pai super corajoso e decidido e minha irmã de três anos controlando a viajem inteira. Quase enlouqueci. Pelo caminho pude observar vários animais, árvores, flores, florestas enormes, plantações de eucalipto imensas e montanhas lindas. Partindo de São Paulo fomos para Minas Gerais na cidade de Belo Horizonte, onde assistimos a um jogo muito tenso entre Brasil e Uruguai, a cada passe nós suávamos frio, pois teriam que ser bem pensados pela nossa seleção, porque senão seria na certa uma grande chance para a vitória do nosso cruel adversário. O jogo terminou 03 X 02 para o nosso querido Brasil, graças a Deus saímos vitoriosos. De Belo Horizonte fomos para Amazonas na belíssima cidade de Manaus também batizada como “coração da Amazônia”, a torcida foi a loucura com um jogo entre Brasil e Itália, nossos “terríbiles adversários”, este jogo terminou para nossa alegria em 04 x 0. Viva o goleiro Júlio Cezar que defendeu mais de 10 ataques do inimigo. Seguindo viagem fomos para Rio Grande do Sul, Porto Alegre, com muito frio, neve e fome, porém mais uma vez vencedores, Brasil 08, Paraguai 01. Nossa! De frio para o intenso calor pernambucano chegamos em Recife, mudança climática total, mas que não nos abalou para continuarmos seguindo, em nosso velho carro, nosso vitorioso time. Num reino tão, tão distante chegamos ao Distrito Federal, Brasília, a cidade Satélite, onde assistimos a um brilhante jogo entre Brasil e Espanha que ficou em 10 X 02 para o Brasil. 38


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Partindo para Bahia, Salvador a seleção jogava contra o Japão, que, coitado, não tinha a menor chance, não que o jogo não fosse assustador, acabou em 05 x 04 para o Brasil. Em Mato Grosso, Cuiabá a nossa seleção enfrentava a Austrália, o jogo era de suspiros, mas acabamos vitoriosos novamente! 04 x 03 para o Brasil. Já no Ceará, Fortaleza a Coréia do Sul era nosso adversário mais forte, o jogo ficou ainda mais tenso quando a Coréia do Sul fez um gol, o Brasil retornou e virou o jogo que acabou em 04 x 01 para o Brasil. Fomos para Paraná, Curitiba, onde era a decisão para ir para a semifinal, mas acabou em 03 x 0 para o Brasil. No Rio Grande do Norte, Natal, mais um forte adversário, Irã, o jogo era cada vez mais tenso, terminou em 05 x 03 para o Brasil. É chegada a grande final, quem será que vai levar o troféu no Rio de Janeiro? O jogo começou Argentina x Brasil! Os acréscimos finais! Cada segundo era marcante, o coração acelerava mais e mais, com o goleirão Júlio defendendo mais de 20 tentativas. O Juiz apitou falta para o Brasil, era o ponto decisivo, o jogo estava 0 x 0, Neymar que marcaria, pois num chute certeiro marcou... eram rojões, gritos, risos e felicidade para todo lado, até que é chegada a hora de levantar o troféu, assim a festa estava armada. O jogo terminou, eu e minha família enxugando as mãos suadas nas roupas surradas, partimos para o abraço feliz do tamanho do Brasil. Rafaela Marchetti Martin- 7º ano A

39


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Jessica Rayane Carlos de Lima-7ª Série C

Viagem ao futuro

40


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Tudo começou quando Paulo acordou num dia de verão e seu pai resolve criar um aparelho capaz de transportar pessoas para qualquer dimensão. Era o aniversário de Paulo e seu pai lhe presenteou com esse aparelho, mas logo o avisou que se fosse para outra dimensão poderia não mais voltar, enquanto não tivesse energia suficiente. Paulo apertou um botão para o futuro e de repente apareceu um portal que ele atravessou e chegou a Irônica, uma cidade moderna cheia de carros voadores, telões e vários aparelhos tecnológicos. Então ele começou a andar pela cidade até que achou a rua de sua própria casa e o seu outro “eu”. Descobriu que o futuro estava sendo governado por um homem renomado, dono de uma empresa que conquistou o futuro com a ajuda de grandes robôs malvados. Paulo se juntou com o seu eu (do futuro) e foi tentar trazer Irônica de volta, mas o que ele não imaginava era que estava encrencado, pois um robô de nome Hugo Devil soube do aparelho e quis tomá-lo para conquistar outra dimensão. Por sorte o pai do garoto havia colocado uma câmera nesse aparelho na tentativa de ajudar o filho. Seu pai resolveu mandar ajuda. Enviou um robô chamado Cetro S1000 com todas as armas existentes na terra até Irônica. Enquanto isso Paulo suava frio, pois o nervosismo havia chegado ao limite. Ele foi jogado dentro de um vulcão, mas de repente Cetro S1000 apareceu e o salvou. Mas Hugo Devil já tinha invadido o século XXI com seus muitos outros robôs, que começaramm a soltar raios laser nas pessoas. Paulo correu e conseguiu passar pela abertura do futuro, mas para sua surpresa, seu pai tinha mandado os robôs para derrotar Hugo Devil. Tudo voltou ao normal e Irônica é salva das mãos dos robôs maldosos. Ezequiel José dos Santos Silva – 7º Ano A

41


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Camila dos Santos Almeida- 7ÂŞ SĂŠrie A

Viagem ao futuro no computador 42


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

A professora de ciências deu ingressos para os alunos mais prestativos da escola, a fim de fazer uma viagem ao museu do futuro. Eu e Rouse fomos presenteados pela professora e fomos ao museu da tecnologia conhecer o futuro. Chegando lá, Rouse que era muito curiosa, viu um computador de última geração e eu como gostava de vasculhar computadores fui procurar algo diferente. De repente, apareceu uma luz forte e não conseguíamos enxergar mais nada. Quando abrimos os olhos estávamos dentro do computador, tínhamos nos teletransportado para outro lugar. Rouse ficou apavorada e não sabia o que fazer. Me dei conta que o problema estava ficando mais difícil, pois tínhamos que passar de níveis para sobrevivermos. Estávamos no primeiro nível. O futuro só era tecnologia, não havia livros que pudéssemos aproveitar. Mas quando nos demos conta o GOOGLE tinha saído do computador, Rouse começou a gritar... O senhor GOOGLE estava furioso, pois todo mundo pesquisava nele e não usavam a cabeça para pensar. Começou a correr atrás de mim e da Rouse. De repente o GOOGLE virou um labirinto escuro sem saída, tudo parecia um pesadelo. Quando estávamos prestes a achar que nunca mais iríamos encontrar a saída, apareceu uma luz... Era o senhor YOU TUBE que queria nos ajudar a passarmos para a segunda fase. Ele nos ajudou. A segunda fase era do YOU TUBE e como ele era uma rede social legal, nos deu a munição necessária para última fase... A última fase era o FACEBOOK, a mais difícil de todas, se não passássemos aquela fase iríamos morrer. O senhor FACEBOOK raptou Rouse, mas como fui esperto criei um localizador onde se encontravam todas as outras redes socais. Pedi ajuda para o ORKUT, SKYPE, WHATS APP, WEB CHAT, TWITTER e GPS. Todos aceitaram meu convite, pois ninguém gostava daquela rede onde só havia destruição de famílias, relacionamentos com desconhecidos e outros... Com a ajuda do GPS conseguimos localizar Rouse, que estava numa floresta, preste a se tornar uma pessoa má. Consegui resgatar Rouse e tudo voltou como era antes. Aprendemos que nem sempre devemos confiar em redes socais. De repente escutei alguém me chamando: _ Acorda, acorda tá na hora de ir à escola. E eu pensei... Puxa! Foi só um sonho! Gustavo Merlotti da Silva - 7º Ano A

A porta do futuro

43


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Eu e meu amigo estávamos jogando XBOX 360 à meia noite, de repente ouvimos algo estranho. Fiquei borrado nas calças e meu amigo, nem se fala. Fomos lá fora ver o que era, pegamos a lanterna e chegando ao local encontramos um satélite diferente. Meu amigo apertou um botão grande e roxo, onde apareceram três portas diferentes. Fechamos os olhos e entramos na porta do meio. Quando abrimos os olhos, estávamos no futuro com carros voadores e pessoas dentro de bolhas de transporte. Ficamos de queixo caído. Então tive a oportunidade de ver o futuro. Estava eu todo lindão, minha namorada e meu amigo que estava jogando handball. Mas o portal sumiu por volta de uma hora, por falta de energia. Assim que o portal desapareceu voltamos pra casa. Foi emocionante conhecer como será o futuro. Pedro Paulo da Silva Gomes – 7º Ano A

Um susto Tudo começou numa sexta-feira chuvosa, onde fui dormir na casa do meu amigo. Começamos a assistir uns filmes e quando percebemos estávamos numa maratona de filmes. Já altas horas da madrugada o título de um filme nos chamou a atenção, “A Órfã”. Olhamos uns nos outros e concordamos em assistí-lo, mas antes do vídeo iniciar jogamos UNO e vídeo- game para descontrair um pouco. Enfim, a quase cinco horas da manhã o filme começa. Ficamos presos na história, estávamos aterrorizados. De repente um barulho estrondoso, simultaneamente todos acordam e vamos ver o que se passava. Era o carro do pai do meu amigo que disparou o alarme. Problema resolvido, todos voltam pra cama, mas eu e o Daniel não conseguíamos mais dormir. Enfim, após esse dia ficamos com trauma de filmes horripilantes. Ian Carlos P. Rodrigues – 7º Ano A

Aventura no quintal Num dia de calor eu e meus primos pulamos o muro. Foi uma experiência inesquecível e engraçada. 44


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Estávamos na minha avó e ao lado tinha uma casa de madeira abandonada que já há muito tempo não morava ninguém. Lá no quintal tinha pé de limão, jabuticaba, goiaba e mamão. Resolvi subir justamente no pé de goiaba, pois as frutas estavam madurinhas, minha prima subiu no de jabuticaba e o primo no pé de mamão, que queria colher as frutas para fazer doce de mamão. Quando subiu no pé de mamão, caiu um belíssimo tombo. Eu e minha prima rimos muito, porque ele dizia que as gordurinhas dele amorteceram a queda e não se machucou. Depois que cada um pegou sua fruta favorita, era hora de voltar para casa de minha avó. Mas quando chegou a hora de pular o muro. Eu e prima minha pulamos facilmente, mas meu primo, como era o mais gordinho, quase rasgou o short. Após algumas tentativas ele conseguiu retornar para casa de nossa avó e levar as frutas. Esse dia foi inesquecível, tanto para mim como para meus primos. Rafaela Marchetti Martin – 7º Ano A

A Pescaria Num belo domingo ensolarado eu, meu avô e um amigo nosso resolvemos fazer uma pescaria. Quando chegamos ao local, colocamos o barco na água e atravessamos para o outro lado do rio. Passamos o dia inteiro pescando e meu avô contando histórias de pescador. Aquela era a primeira vez que meu avô havia me levado para pescar e até peguei um peixe. O dia foi passando, meu avô percebeu que algumas nuvens estavam se formando, prestes a chover. Então meu avô chamou nosso amigo para irmos embora, mas ele era muito teimoso e disse que as nuvens iriam sumir e continuamos pescando. De repente o céu ficou escuro e algumas plantas aquáticas foram encostando-se ao barco, então percebemos que o rio estava com ondas fortes demais. Achamos melhor ir embora mesmo. As horas se passaram e foi ficando noite, paramos numa pequena ilha e fizemos uma fogueira com um pouco de gasolina do barco e passamos a noite. Ao amanhecer, o rio estava bem mais calmo e então voltamos para casa. Vinícius Eduardo Sales – 7ºAno

Baú do futuro Jessie e Pietro eram grandes amigos, faziam tudo juntos. Certo dia Pietro estava muito mau por ter brigado com seu primo e foi à casa de Jessie.

45


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Chegando lá, começaram a procurar brinquedos no porão e por sorte encontraram um baú muito grande e antigo também. Abriram o baú, uma luz muito forte apareceu e como eram curiosos entraram no baú. Depois disso, a tampa se fechou como que num passe de mágica. Tentaram abrir, mas foi em vão. Passaram alguns minutos e caíram em um grande deserto. Muito assustados, andaram um pouco e encontraram uma coisa toda enfaixada. Tiraram a faixa e viram que era um egípcio que havia construído a grande esfinge. Eles ficaram muito amedrontados, conversaram bastante e depois de várias brigas se entenderam. O egípcio se chamava Set e disse a Jessie e Pietro que mostraria todo o Egito a eles. Acharam um barco perto do rio Nilo e partiram a Crocodinópolis, quando passaram por uma grande onda que fez com que Jessie caísse da embarcação. Chegando perto da cidade o barco se quebrou, deixando todos correndo perigo de vida nas correntezas. Então apareceu uma onda gigantesca e os levou até a cidade. Eles passaram por vários apuros com animais e outras aventuras, mas foram tentando conquistar amizade dos bichos, venceram todos os obstáculos daquela aventura. Várias horas se passaram e conseguiram ver terra firme. Set descobriu sua família perdida, Jessie e Pietro conseguem encontrar o caminho de volta pra casa. Isadora Sena Lorencetti –7º Ano A

Aventuras no Sítio Há algum tempo atrás eu acordei muito cedo, estava ansioso, pois esperava muito por esse passeio. Arrumei tudo que iria levar, tomei meu café da manhã, tomei banho e esperei o carro que iria nos levar, eu, meus pais e minha irmã. 46


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

O passeio foi num sítio em Tupi Paulista, que pertencia aos amigos dos meus pais. O carro chegou e logo partimos. Quando chegamos lá, fui descansar um pouco, depois almoçar e dormir. Estava num quarto pequeno, não tinha muita claridade. Levantei-me e fui observar o sítio. Na entrada havia um portão grande, a casa era amarela, tinha uma área e ao lado um pequeno coqueiro, muitas frutas, um lago e um belo lugar para caminhar. Anoiteceu, jantamos e dormimos. No dia seguinte acordei bem cedo. Eu e minha irmã fomos ajudar os filhos dos amigos de nossos pais, que eram adolescentes também. Ordenhamos as vacas e tiramos o leite fresquinho, quando todos acordaram, tomamos um café bem reforçado. Enquanto pensavam no almoço, fomos passear pelo sítio e ajudar o rapaz pegar um cavalo, mas ele estava no pasto junto com bois e vacas, então tínhamos que passar por uma cerca de arame farpado e conseguimos, porém quando estávamos para alcançar o cavalo, um boi veio em nossa direção. Tivemos que correr muito, passamos pela cerca novamente, fiquei preso e me cortei um pouco. Ufa! Escapamos por pouco do boi... Voltamos para casa e minha mãe não permitiu que saíssemos mais sozinhos. Ezequiel José dos Santos Silva – 7º Ano A

Uma viagem ao futuro Mariana e Manuela estavam no quintal brincando até que caiu do céu uma máquina esquisita. Mariana ficou com medo, mas Manuela foi logo mexendo na máquina que parecia um celular. A máquina era pequena, porém, depois de bagunçada por Manuela, formou um grande portal azulado. Então as garotas foram logo entrando, 47


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

loucamente curiosa Manuela arrastou sua amiga e num piscar de olhos, foram a um lugar completamente diferente, sem árvores, sem grama, animais, pássaros, nada a vista, a não ser prédios, carros e fábricas. As garotas assustadas, rapidamente correram a procura de ajuda para sair daquele lugar. Não muito longe encontraram um enorme robô que recolhia lixo. Fazendo seu trabalho o robô se deparou com as garotas, então o robô logo pensou que as garotas também eram lixo, com isso a confusão começou um enorme robô correndo atrás das garotas. Após alguns minutos de pura adrenalina, as garotas conseguiram escapar, entrando em um beco escuro, foi ali que então um ser, uma junção de membros humanos, começou a dizer o nome de Manuela, levemente, baixo, com voz fraca: -Manuela, Manuela. Acorde vai se atrasar. Então Manuela levantou de sua cama, observou-se para ter certeza que não perdeu nenhum membro em sua suposta viagem ao futuro. Ian Carlos Pinho Rodrigues- 7ªAno A

Uma viagem maluca Em uma cidade do interior da Rússia vivia um menino chamado Cid, um menino com imaginação muito apurada, ele sonhava um dia ser cientista. Cid cresceu, terminou o ensino Médio e se formou na faculdade. Ele queria fazer algo que mudaria todo o mundo, que fosse revolucionário, ele fez experimentos e mais experimentos para um dia chegar a fazer a tão esperada máquina do tempo. Numa tarde chuvosa, Cid estava dando um toque final em sua máquina do tempo, pois só faltava uma coisa mínima, colocar na tomada. De repente “PA!” a luz acabou devido a uma chuva forte. Cid ia ligar seu gerador de energia, mas ele era movido a água e a água também tinham cortado, então ele resolveu dormir. No dia seguinte, ao acordar Cid olhou a paisagem e percebeu que não estava na casa dele, ele estava velho com uma barba branca. Cid não fazia ideia onde estava, olhou pela janela e viu enorme arranha céus e carros voadores. Não dava para acreditar, Cid estava a milhões de anos no futuro, sua invenção havia dado certo, ele admirava tudo. Aquela pequena cidade se desenvolvera muito, era melhor cidade do mundo. De repente tudo começou a mudar, ele estava voltando ao passado e quando se deu conta estava em 1400. Sua cidade naquela época não era povoada ainda, então ele foi para Portugal. Estava fascinado com os guerreiros medievais, tudo era muito novo. A viagem estava boa, mas ele tinha que voltar ao seu tempo, imaginou que sua máquina estava na sua cidade, então pegou um cavalo e saiu trotando para Rússia. 48


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Quando estava chegando perto da máquina ele foi transportado a trilhões de anos no futuro onde mais nada existia. Pegou uma nave que encontrou no meio do mato. Depois de uma hora ele avistou as ruinas da sua cidade, entrou em casa e desligou a máquina, ele voltou ao seu tempo e quando se deu conta percebeu que tudo não havia passado de um sonho que muito lhe pareceu real. Lucas Bernardo de Souza- 7º Ano A

49


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Naira Fernanda Bruno dos Santos-7ª Série A

João e Maria, caçadores de bruxas

50


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Em um pequeno vilarejo moravam com seus pais duas crianças, João e Maria. Certa noite de lua cheia, a mãe ordenou ao pai que levasse os irmãos para floresta e assim ele fez os deixando a deriva, correndo muitos perigos. Então começaram a vagar na escuridão, desgovernados até que amanheceu e encontraram uma linda casinha coberta por doces variados e gostosos, só depois que entraram descobriram que ali habitava uma bruxa má. Ela queria assá-los, mas para isso tiveram que os manter presos, mas depois de um pequeno descuido da bruxa João e Maria conseguiram colocá-la no forno e queimá-la. Os irmãos cresceram e se tornaram caçadores profissionais de bruxas. Foram contratados para solucionar mais um caso de desaparecimento de crianças e suspeitavam de bruxaria. A suspeita se confirmou, bruxas estavam raptando crianças para realizar um “sabá”, mas para isso precisava de último elemento, o coração de Maria. Uma noite descobriram que havia um garoto que era obcecado por eles, e resolveram unir o menino a eles. Chegou o dia do evento e uma bruxa havia sequestrado Maria. João e o garoto foram salvar as crianças e Maria. Houve uma verdadeira batalha, mas todos foram salvos intactos. Os irmãos e o garoto continuaram a caçar bruxas, aonde quer que elas fossem eles iriam atrás. Jessika Monteiro do Ó-7º Ano A

O herói da vila Em uma pequena vila, um garoto gordinho de grandes bochechas rosadas, de pernas curtas, amante de doces, adorava colocar sua capa vermelha suja pelo barro para brincar de ser o super-herói de sua vila, como era um garoto sem amigos, aprendeu a brincar com as plantas de sua mãe. Após alguns anos, seu vilarejo fora atacado por saqueadores, que passaram pelo posto policial, porém quando os ladrões entraram em um beco foram abordados pelos policiais. Com a abordagem, apenas um ladrão fugiu e entrou no banco local, o garoto viu o homem entrando no banco e se sentiu obrigado a ajudar seu vilarejo. Ele correu para sua casa para buscar sua capa, seu cavalo e sua espada, entrou vagarosamente no banco montado em seu cavalo de pau, com sua pequena espada fazendo silêncio total, até que avistou o homem e deu o seu maior grito. O susto foi tão tremendo que o homem desperdiçou seu último tiro, que acertou um cofre de ferro e foi diretamente de raspão na testa do ladrão. O garoto apavorou-se totalmente, com um homem desmaiado, rapidamente foi buscar ajuda, vieram médicos, policiais e os moradores mais curiosos. Enfim, depois de tratado o ladrão foi preso, o banco continuou funcionando e o garoto recebeu um premio de honra, também recebeu a oportunidade de quando crescer ser o xerife de seu vilarejo. 51


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Ian Carlos Pinho Rodrigues- 7ªAno A

Aventuras no Pacífico Em uma grande e selvagem ilha, no meio do Pacífico, moravam dois amigos, Isac e Zeca. Como o grande amontoado de terra e árvore não era próximo de nada, apenas da água, eles viviam conforme a vegetação, apenas da caça e da pesca. Certa tarde, ao pôr-do-sol, quando saiam para pescar, avistaram algo meio submerso, parecia um navio naufragado e resolveram checar. Com sua jangada, lentamente foram se aproximando e cada vez era mais nítida a ferragem quase que totalmente afundada em meio às águas oceânicas. Já estava ficando escuro quando enfim, chegaram bem perto e decidiram mergulhar, talvez ainda tivesse algum sobrevivente. No lugar de pessoas, havia animais para surpresa de todos, zebra, leão, girafa, papagaio, jacaré, entre muitos outros. E com toda a paciência do mundo, foram tirando um por um e os acomodando na pequena e frágil jangada. Isac e Zeca transportaram a bicharada toda para a ilha, correram muitos riscos, afinal, eram muito selvagens. Em pouco tempo, todos se adaptaram aos seus hábitos e ao novo lar. É claro que a vida dos dois garotos jamais foi a mesma, mais até que se acostumaram, enfim, teriam amigos para conviver. Jéssika Monteiro do Ó. 7º Ano A

A casa abandonada

52


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Eu e meu amigo estávamos andando pelas ruas de Ouro Verde quando avistamos uma casa abandonada, ele logo curioso decidiu entrar e eu sem saber o que fazer fui atrás dele. Chegando lá abrimos o portão, a casa tinha um jardim com árvores mortas, teias de aranhas, vários cogumelos e várias lápides com os nomes dos respectivos donos da casa, depois de tudo o que vimos continuamos a caminhar. Chegando tinha uma escada que dava para a porta, paramos para ver se tinha alguma armadilha, olhamos e olhamos e não percebemos nada, quando pisamos o pé no primeiro degrau, fomos teletransportados para um tempo em que nós não sabíamos nada do lugar. Depois de alguns minutos chegamos e percebemos que fomos para o passado na era da idade média com dinossauros de dentes enormes e homens das cavernas com suas lanças afiadas. Começamos a caminhar e fomos cercados por vários dinossauros rex, com uma fome insaciável que pelo tipo adorava carne humana, começamos a correr, mas não durou muito tempo, meu amigo tropeçou em uma pedra e caiu sobre mim, nós ficamos com muito medo do que poderia acontecer, mas num instante apareceram vários pterodáctilos que nos agarraram com suas garras afiadas e nos levaram para bem longe dos dinossauros, mas eles não aguentaram muito tempo, nos lançaram no chão e caímos diretamente em uma árvore e ficamos bem. Depois disso voltamos para o lugar de onde viemos, mas não havia nada nem a casa abandonada só achamos um tipo de celular com vários números indicando o ano em que queríamos voltar, digitamos 2013 e foi como nós esperávamos, voltamos para o ano certo. Eu e meu amigo juramos que nunca voltaríamos àquela casa abandonada que ainda tinha vários segredos para serem revelados. Leonardo Cardoso da Silva-7º Ano B

53


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Eloiza Santos da Silva-7ª Série B

O naufrágio

54


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

José e Virgulino moravam em uma ilha, todos os dias iam ver um navio velho e abandonado que estava preste a afundar. Em um desses dias, ficaram sabendo que dentro daquele navio tinha um baú e foram averiguar. Pegaram sua jangada e remaram em direção ao navio, eles sabiam que dentro daquela caixa havia algo de grande valor, ao pegá-la a madeira do navio que era muito velha acabou se rompendo e os levaram até o fundo do mar, pois o baú era muito pesado, então apareceu um tubarão, os dois começaram a lutar com ele para salvar suas vidas, pegaram o remo da jangada enfiaram na boca do tubarão o fazendo ir embora. Conseguiram depois de muita luta pegar o baú que estava cheio de ouro. José e Virgulino foram embora para casa com o tesouro e decidiram nunca mais se meter em perigo. Com o ouro eles mudaram para cidade, saindo da ilha, pois ficaram com muito medo. Gustavo Merlotti da Silva- 7º Ano A

A ilha misteriosa Um dia Richard e Ricardo foram viajar de helicóptero alugado. Saíram do aeroporto, estavam quase chegando a New York. De repente começou a trovejar e caiu um raio na parte traseira do helicóptero. Tiveram um impacto muito forte ao chão da ilha e desmaiaram. No dia seguinte, acordaram com muita dor e saíram andando pela ilha, olharam para o chão e viram uma cobra do tamanho de um inseto, passaram repelentes e encontraram um pernilongo gigante. Saíram correndo e se esconderam. Depois subiram num vulcão e quando ele entrou em erupção correram muito, as larvas os alcançou só que as larvas eram geladas. Consertaram o helicóptero, foram tomar água no mar, mas a água era ácida. Depois de tanta aventura voltaram pra casa. Quando chegaram ao Brasil, Richard e Ricardo publicaram o livro chamado Ilha misteriosa. Guilherme L. S. Dalvedoe-7° Ano A

A copa do mundo

55


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Eu e meus amigos estávamos andando pela Rua de Vilhena quando avistamos três ingressos para o jogo do Brasil na Arena Pantanal em Cuiabá. Fomos correndo para a minha casa, falamos com minha mãe que queríamos ir, ela concordando ou não. Então arrumamos nossas malas e nos encontramos na praça principal da cidade para decidirmos o que fazer e por aonde ir. Depois que saímos da cidade procuramos o trevo mais próximo de Vilhena, mas demorou quase uma hora para chegar e logo depois fomos pedir carona até a cidade mais próxima que era Comodoro no estado do Mato Grosso. Veio em nossa direção um homem muito generoso, que nos ajudou com uma carona. No outro dia saímos a pé, quando avistamos uma enorme jararaca, com olhos vermelhos, dentes super afiados e enormes. Quando vimos, ela estava vindo em nossa direção, então pegamos um pedaço de madeira cada um para bater na jararaca, mas não funcionou, então saímos correndo até Campo Novo do Parecis, ficamos muito cansados com aquela corrida, mas por fim estávamos salvos,quase em Cuiabá e salvos. Depois pegamos carona até Tangará da Serra e fomos andando até que uma onça pintada apareceu. Ela tinha dentes afiados e garras amedrontadoras, ninguém podia com ela e naquele momento pensei que iria morrer, mas não, jogamos em cima dela vários pedaços de madeira,foi quando uma mulher passou nos deu carona e ficamos gratos por ela nos levar até Barra dos Bugres. Chegando lá fomos para a rodoviária mais perto para ver quanto custava a passagem para Cuiabá. Pegamos o ônibus e fomos embora, mas no meio do caminho o pneu do ônibus furou, por sorte um dos meus amigos era mecânico e trocou facilmente o pneu, então seguimos viagem para Cuiabá. Depois de algumas horas chegamos à casa de meu tio Claudio. Depois do banho, fomos assistir ao jogo do Brasil e Alemanha, que foi um show de gols. Aquele dia ficou marcado pelo resto de nossas vidas e nunca mais esqueceremos. Leonardo Cardoso da Silva -7ª Ano B

Uma viagem a futuro Num belo dia de domingo à tarde, usei minha máquina do tempo para fazer uma viagem ao futuro. Chegando lá me assustei com caros voadores, o sol que era verde e motos sem rodas. De repente meu primeiro desafio, atravessar a rua. Não tinha semáforos, os carros não paravam e repentinamente um ser estranho me chamou num beco e me deu uma missão, participar da corrida maluca do futuro. Aceitei, por sorte tinha um ótimo carro e ganhei o troféu com valor de dez mil reais que me ajudou muito. Depois fui atingido por um auto nível de radiação e ganhei superpoderes e tive que encarar super vilões, que me aprisionaram na câmara fria onde eu

56


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

fui congelado. Usei poderes e me livrei com extrema dificuldade, vencendo os vilões e fiquei conhecido como Treta-park. De repente ouvi a voz de minha mãe, desligue o vídeo game pronto, era o fim de uma aventura do futuro. Gabriel da Silva Ferreira -7º Ano B

Uma viagem ao futuro Em um dia de sábado, eu estava sem fazer nada quando resolvi fazer uma viagem ao futuro. Chamei as minhas amigas Camili e Letícia, alugamos uma nave espacial e fomos viajar. Dentro da nave espacial tinha uma TV enorme e um rádio da mais nova tecnologia. Ligamos a TV e vimos um lugar muito interessante, então resolvemos ir para lá. Chegando ao local pensamos que fosse tudo tranquilo como o que vimos antes, mas de repente lemos numa placa que estava bem ao nosso lado que ali era terra dos dinossauros, ficamos com muito medo pois não sabíamos como voltar para casa. Andamos muito por aquele lugar e levamos um susto quando apareceu na nossa frente um dinossauro Rex bem faminto, corremos e entramos dentro de uma caverna cheia de cobras, repentinamente apareceu um homem muito feio e bravo, mas fomos falar com ele. Ele nos contou que era um rei que um dia foi transformado naquele homem feio e mau, que para desmanchar o feitiço tinha que pegar uma rocha de um vulcão, uma flor de girassol e um pedaço de meteoro. Fomos então procurar essas coisas para ajudar a desfazer o feitiço, primeiro fomos até o vulcão pegar a rocha, lá encontramos outro dinossauro, pegamos uma pedra e com ela conseguimos espantá-lo, então pegamos a primeira peça desse desfecho, a rocha, seguimos em busca do girassol que para chegar até ele tínhamos que passar por uma ponte bem velha quase caindo e embaixo dela muitos dinossauros famintos. Com muito cuidado passamos bem devagar e conseguimos a segunda peça, a flor de girassol, seguimos então em busca da última, o meteoro, que para variar tinha mais dinossauros para enfrentarmos, mas lembramos de que tínhamos uma porção mágica na bolsa e jogamos contra eles que caíram num sono profundo como se tivessem desmaiados, então conseguimos nossa última peça para desfazermos o feitiço daquele pobre homem. Voltamos ao encontro dele e conseguimos desmanchar o feitiço e por alguns dias ficamos hospedados numa casa aceitando o convite daquele homem para conhecermos aquele lugar que por sinal era muito bonito apesar dos perigos. Passado alguns dias, voltamos para nossa casa e contamos para nossos amigos a aventura que vivemos. Gabriely Mendes- 7º Ano B

Uma viagem no futuro Mariana e Manuela estavam no quintal brincando até que caiu do céu uma máquina esquisita. Mariana ficou com medo, mas Manuela foi logo mexendo na máquina que parecia um celular.

57


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

A máquina era um chip que veio do futuro que parecia mesmo um celular. Elas pegaram e alugaram uma nave espacial. Chegando dentro da nave, tinha uma televisão de oitenta polegadas de ultima geração, e tinha um robô que servia coisas de comer e beber. Depois de um dia chegaram ao futuro. Lá encontraram pessoas diferentes, tinha uma mulher que soltava raios pelas mãos e veio atrás da Manuela e da Mariana, elas correram para uma caverna cheia de morcegos, cobras venenosas que queriam picar-las. Quando saíram da caverna viram dragões soltando fogos pela boca e correram mais ainda, mas os dragões não se cansavam e algumas faíscas caiam nelas até que Mariana pegou uma pedra e jogou para distrair os dragões. Mais tarde resolveram tomar um banho em um lago que tinha no futuro, entraram e não viram a placa dizendo que tinha crocodilos. Mariana logo viu e gritou Manuela, mas Manuela já estava do lado de fora do lago, ela agarrou a mão de Mariana e começou a puxá-la, e os crocodilos vinham atrás dela, mas finalmente Manuela conseguiu tirar Mariana. Depois de todos esses apuros, retornaram para nave e depois de mais um dia chegaram muito bem em casa, as duas voltaram a brincar do mesmo jeito que estavam antes. Letícia da Silva Malissi- 7º ano B

A aventura em busca do tesouro. Em uma tarde de domingo, Juliana e Sabrine estavam andando em Americana e encontraram algo azul, um pen-drive. Foram ver o que tinha e encontraram um enigma com um mapa do tesouro. Arrumaram a mochila e foram em busca de uma aventura. Chegando na ilha encontraram um macaco muito louco e tiveram que matá-lo com um canivete. Passaram por dois homens lobos e muitos outros bichos. Juliana se distraiu e de repente, cadê a Sabrine? Sumiu! Ela começou desesperadamente a gritar e uma indiazinha chamada Maria Eduarda, muito meiga e solidária, apareceu. Maria Eduarda ficou comovida com o desespero de Juliana e prometeu ajudá-la. Andaram muito no meio da mata e de repente avistaram Sabrine, presa em uma jaula, por um grupo de canibais, mas a indiazinha com sua esperteza e conhecimento de mata conseguiu libertar Sabrine. As duas agradeceram a indiazinha e seguiram viagem. Até que enfim conseguiram chegar ao tesouro, bem no fundo de uma caverna, encontraram muitas pedras preciosas. Voltaram para casa e foram lembrar os perigos que passaram e a aventura que viveram. 58


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Valeu a pena, pois ficará na lembrança das meninas graças aquele pendrive. Juliana Francisco da Silva-7º ano B

Carta Ouro Verde, 04 de março 2013. Querida prima Isabeli. Fiquei sabendo que o consumo de água em sua casa é grande, por isso resolvi escrever esta carta para tentar lhe conscientizar sobre a importância da água. Você sabia que a água potável do mundo está se acabando? Somente ¼ da água do nosso planeta é boa para o consumo, você e sua família precisam ter cuidado ao gastá-la, pois no futuro poderemos sofrer com a falta dela. A água é um bem preciosíssimo em nossa vida e, no entanto as pessoas não tem consciência e consomem em excesso, ainda mais, poluem os rios com entulhos e lixos. Prima Isabeli, tome banho mais curto, não escove os dentes com torneira aberta, evite lavar calçada todos os dias. Espero que você converse com sua família e amigos tentando conscientizá-los de que a água é essencial em nossas vidas. Beijos. Sua prima Camili Camili Zaparoli de Paula- 7ºano B

59


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Douglas Silva Alves-7ª Série C

O tesouro

60


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Estava andando pela Rua de Ouro Verde, quando encontrei um pendrive. Curioso peguei-o do chão, levei para minha casa e tentei abrir no computador. Quando consegui abrir o arquivo vi que era o mapa de um tesouro. Fiquei impressionado e resolvi imprimi-lo e logo em seguida chamei meus amigos para ir atrás do tesouro comigo. No meio do caminho passamos por uma floresta e já estava escurecendo quando decidimos acampar ali mesmo. Quando o dia raiou apareceu uma onça pintada faminta. Subimos em uma árvore e ficamos jogando pedra naquele animal feroz. O Bruno e o Gabriel acharam um galho grande e jogaram na cabeça da onça.O impacto foi tão forte que ela morreu. Aliviados seguimos viagem. Chegando perto do tesouro o Lucas e o Bruno se perderam, mas nós tínhamos que continuar a viagem, esperamos algumas horas até que eles conseguiram nos encontrar. Começamos a cavar até que encontramos, abrimos o tesouro, tinha muitos diamantes, rubis e moedas de ouro. Ficamos radiantes e voltamos para casa cheios de planos. Dividimos os tesouros e com certeza jamais esqueceremos aquela aventura. Maycon Santos Mendes- 7ºano B

A visita na nascente Em um belo dia de sol, fomos passear na fazenda Santa Izabel no Bairro CAIC, visitar uma nascente. Chegando lá vimos muitos animais como cavalo, cachorro e porco. Andamos mais um pouco e chegamos à nascente, vimos às árvores que plantamos no ano passado quando éramos do 6º ano para ajudar o meio ambiente. Plantamos oitenta e seis espécies que ao todo foram mais de duas mil mudas. Quando fomos plantar, para deixar a terra úmida colocamos um gel antes na terra. O agricultor nos explicou que o mato seco dentro da nascente é mata ciliar e que algumas árvores que estão pequenas são as que precisam de sombra, pois o sol bate nas outras e elas crescem e fazem sombra para as que precisam. Disse também que algumas espécies morreram porque precisaram de sombra e não tinha. Andamos um pouco para chegar até o ônibus. No meio do caminho o diretor Fabrício disse que esse nosso projeto ajudou muito a natureza. Letícia da Silva Malissi- 7ºanoB

A aventura do menino Lucas Lucas era um menino muito solitário que vivia na rua.

61


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Um dia ele estava muito triste, passou José e o chamou para passear em seu navio. Chegando a uma ilha o tempo fechou de uma hora para outra. O vento começou a ficar forte. As ondas do mar ficaram altas. Então José não viu uma pedra, bateu o navio que começou a afundar. José conseguiu sair do navio e quando chegou a superfície escutou Lucas pedindo socorro. Olhou para janela do navio e viu Lucas se afogando, mergulhou de volta e tentou achar a porta, onde Lucas estava, tentou muito abrir, enfim, conseguiu. Lucas já estava desacordado. José pegou ele trouxe para a superfície. Levou-o para a ilha e tentou acordá-lo, mas Lucas não acordou. José pensou bem e fez primeiros socorros até que Lucas acordou. José perguntou se estava tudo bem, como estava tudo bem ele chamou Lucas para construir uma jangada. Eles pegaram três tábuas do navio e com um cipó da ilha, amarrou-as construindo assim a jangada. Depois de muito tempo remando, conseguiram ver terra firme. Quando chegaram foram socorridos e levados para o hospital. Carlos Eduardo Mariano Polido- 7º Ano C

62


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Carla Regina Porto dos Santos- 7ª Série D

Eu cresci... 63


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Quando eu tinha dez anos de idade eu estava no 5º ano na escola Júlia Roseira. Desde então o ano se passou e eu comecei a mudar, não reprovei e vim para a escola Nelson de Paula. Quando cheguei à escola eu não conhecia ninguém, só tinha minhas amigas do ano retrasado. Depois eu fui me acostumando com as pessoas da escola. Cada dia eu evoluía mais na escola. Eu estudava mais, aprendia cada vez mais, era um começo a cada dia, desde então a escola começou a fazer parte da minha vida. Depois que eu comecei a estudar na Nelson a minha vida mudou muito. Eu comecei a mudar. Quando passei para o 7º ano as amizades continuaram, mas eu conheci outras amizades, novos amigos de classe. Todos os dias na escola eu e minhas amigas nos reunimos em uma mesa e compartilhamos nossas coisas. A amizade que eu tinha antes não mudou nada. Nós saímos e estamos sempre juntas. Na hora da precisão, uma ajuda a outra. Tudo o que tenho eu compartilho com minhas amigas. Eu mudei muito, minha pessoa mudou, eu fiquei muito mais legal, sou sincera, divertida, uma amiga verdadeira. É isso meu querido diário tudo que eu tenho que contar pra você. Débora Estefani Gomes Mariano- 7ºAno C

A grande aventura José e Antônio resolveram explorar os mares do continente americano de jangada. Os dois resolveram construir eles mesmo a jangada. Pega madeira daqui, puxa corda de lá, faz um ajuste e pronto, uma bela jangada. Os dois estavam meio cansados, mas resolveram sair naquela mesma hora. Quando já estavam em alto mar, viram a imagem do mar imenso, um pôr do sol com cor de laranja que encantava. Um presente inesquecível. Tudo ia bem até que avistaram uma velha embarcação. Resolveram então explorar o navio. Acharam um baú lotado de joias raras. Os dois pegaram as joias e foram embora. Até que se depararam com um tubarão e não sabiam o que fazer. De repente viram um navio de turismo e foram salvos. Depois de tudo o que passaram, foi a melhor aventura que eles viveram. Lana Narumi Aizawa- 7º Ano C

O palhaço

64


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

No sábado, resolvemos ir a uma festa na casa de um colega do outro lado da cidade. Como não conhecíamos bem o bairro, descemos do ônibus dois pontos antes e tivemos que caminhar. Já estava escurecendo e o que encontramos naquela esquina, encheunos de pavor. Era o palhaço. Todos nós tínhamos medo de palhaço porque na semana passada assistimos “O palhaço e a serra elétrica”. Resolvemos seguir em frente, quanto mais íamos de encontro com ele parecia que com mais medo a gente ficava, bem pelo menos eu estava trêmula, quase minhas pernas não iam para frente. O palhaço começou a falar: __Siga em frente. E nos entregou um balão laranja. O palhaço começou a nos seguir e desesperados corremos até o guarda da esquina que nos perguntou onde estava o tal palhaço. Apontamos para trás e tivemos uma surpresa, cadê o palhaço? Resolvemos continuar a caminhada porque a festa já devia estar começando. Quando estávamos em frente da casa de Júlia, estava lá o palhaço, estávamos com medo, mas assim mesmo corremos para cima dele, começamos a bater então ele começou a gritar por socorro. Júlia saiu desesperada e pediu que a gente parasse de bater no palhaço, paramos e o palhaço foi embora dizendo: __Hum, bem que a minha mãezinha tinha dito que não ia dar certo ser palhaço, que eu tinha que ser modelo. E depois que ele foi embora, Júlia nos explicou que o palhaço era uma animação da festa de aniversário dela. Karina Aparecida Ferreira Bastos-7º Ano C

Os caçadores de monstros

65


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

No sábado, resolvemos ir a uma festa na casa de um colega do outro lado da cidade. Como não conhecíamos bem o bairro, descemos do ônibus dois pontos antes e tivemos que caminhar. Já estava escurecendo e o que encontramos naquela esquina, encheunos de pavor. E com medo continuamos a caminhar até que vimos algo que estava na esquina. Chegando lá, Bruno falou que era um homem encapuzado, fumando um cigarro e estava com uma faca na mão. Então, ele foi perguntar o que estava acontecendo e o homem respondeu: Eu sou Fred o caçador de monstros. Resolvemos caçar monstros também e com isso nos esquecemos de ir para a festa do nosso colega. Eu e Bruno fomos à casa do Fred para pegar algumas ferramentas que podem ferir ou matar os monstros. Fomos caçar numa floresta bem longe da cidade, que havia muitos monstros, mas fomos com um carro velho que quase não andava. Chegando lá, ele avistou de longe um monstro que tinha quase dois metros de altura vindo correndo igual um louco para nos pegar. Fred então pegou um jato d ´água e começou a atirar e antes de chegar até nós, ele caiu morto no chão. Continuamos a andar. Lá no meio da floresta tinha uma casa que Fred construiu, mas os monstros quebraram tudo que estava por perto e Fred ficou muito bravo e começou a atirar nos monstros novamente e então eles começaram nos atacar e peguei um jato d´água bem maior do que o do Fred e comecei a atirar matando todos os monstros. O Bruno com medo subiu numa árvore muito grande que não dava para vê-lo. Fred para acabar com os monstros pegou uma bomba d´água e jogou, então saímos correndo. Bruno que já estava na árvore caiu depois que a bomba d´água estourou, mas não se feriu, só levou um susto. Pegamos Bruno e fomos embora, mas tudo ficou bem e continuamos a nossa aventura. Ademir Eduardo da Silva-7º Ano C

Em busca de Sininho

66


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Emília estava cansada de não fazer nada, quando de repente resolveu fazer uma brincadeira com todos do sítio. Chamou a todos para uma reunião rápida, tia Anastácia mais do que depressa fez bolinhos deliciosos para saborearem durante a reunião. Emília toda desajeitada começou a explicar como seria a brincadeira com o pozinho do pirlimpimpim e antes mesmo que começasse tropeçou e derrubou o pó que se espalhou atingindo-os. Ficaram todos apavorados porque quando perceberam estavam num lugar muito diferente. Nesse lugar tinha árvores de diversos tamanhos e era cercado pelo oceano. Narizinho furiosa disse para Emília: _ Viu só! Você começa com suas brincadeiras e trás a gente pra esse fim de mundo. Enquanto elas brigavam uma voz rouca disse que eles não estavam em um fim de mundo e sim na Terra do Nunca. Então perceberam que quem estava ali era Peter Pan. Emília curiosa começa a perguntar a Peter Pan porque a Terra do Nunca estava calma e Peter Pan disse que estavam procurando Sininho que estava desaparecida e que todos suspeitavam que tivesse sido o capitão Gancho que havia sequestrado Sininho. A turma do sítio resolveu ajudá-lo e saíram à procura de Sininho, começaram por onde viram Sininho pela última vez. Peter Pan meio desanimado disse que eles haviam discutido. Ao ouvir isso Dona Benta disse que Sininho podia estar em um lugar onde ela sentisse segura. E Peter Pan surpreso disse: _Já sei, acho que ela só pode estar na Vila das Fadas, mas para chegar lá vai ser um desafio, pois precisamos atravessar um pequeno riacho de água corrente. E lá se foram, ao chegar ao riacho não sabiam como iam passar, até que Peter Pan teve uma ideia de usar um pó mágico para fazê-los voar, deu certo e ao atravessar Peter Pan encontrou Sininho e pediu desculpas. Ao ver esse final feliz a turma do sítio voltou para casa usando o pó do pirlimpimpim. Lana Narumi Aizawa Cativo-7º ano C

Uma viagem ao futuro

67


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Sofia e Rafaela estavam no quintal brincando até que caiu do céu uma máquina esquisita. Sofia ficou mexendo na máquina que parecia um celular. De repente as meninas avistaram um enorme clarão, levando-as para um lugar esquisito e muito quente onde se via seres verdes contendo seis braços em cada lado do seu corpo e tinham olhos grandes e vermelhos. _Aonde viemos parar? Que lugar é esse? Aflita dizia Sofia. _Calma, vamos dar uma volta e ver se está tudo bem por aqui. Então elas vasculharam a cidade inteira em busca de algum outro sinal de vida. De repente, ouviram barulhos muito assustadores que não pareciam de seres normais eram eles, os bichos verdes de doze braços. Eles estavam se aproximando, pois queriam celulares e as duas estavam fora de sua cidade. As meninas estavam assustadas, pois eram muitos, mas Rafaela não deu laços a esta corda, correu pegou vários apetrechos como pedras, pedaços de pau e atacou-os fazendo com que fossem embora. Finalmente um dos bichos de coração muito puro ajudou as garotas a voltar para casa. Elas muito felizes agradeceram. Fernanda Conceicão de Lima-7º ano D

Uma viagem ao futuro da banda RBD jovem Um dia, Roberta e Diego estavam no colégio andando no jardim quando de repente caiu do céu, do nada uma máquina que mais parecia um computador gigante. Entraram no colégio e chamaram Mia, Miguel, Lupita, Giovana e Téo. Todos foram correndo em direção à máquina esquisita, olharam, olharam, mas Roberta como era a mais rebelde já foi mexendo nela, todos que estavam ali foram transportados para um show misterioso no futuro. Eles viram que em volta era cheio de casa e tinha também um colégio enorme, então perceberam que era o colégio que eles estudavam, só que mais moderno. A hora em que se viram naquele palco e no fundo dele estava a escrita RBD, ficaram muito surpresos e muito emocionados, mas no fundo do coração estavam mais felizes porque no futuro iriam realizar seus sonhos, que era ter uma banda famosa. Quando o show acabou, eles foram falar com eles mesmos já mais velhos. Chegaram e todos falaram juntos. _ Olá! Estavam um pouco confusos por estarem vendo eles mesmos quando mais jovens, mas disseram em coro: _Oi... E assim eles foram conversando e os garotos e garotas jovens contaram para os mais velhos como eles foram parar no futuro. 68


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Quando já estava amanhecendo eles se despediram da banda e foram embora. Chegando à escola contaram para todos os amigos a aventura que eles tiveram e assim passaram o resto do dia se divertindo. Mariana Pereira Rocha-7º ano D

Uma noite de aventura Era certa noite, um senhor de idade chamado José estava de sentinela. O silêncio já era total, só se ouvia o som da coruja. A lua já ia alta no céu, seu José estava deitado na rede, já estava com muito sono, pois já estava vigiando o acampamento há muito tempo. Sentou-se na rede, levantou-se e foi para a beira do rio, com sua lanterna e o seu rifle. Iluminou o seu relógio para ver a hora, já eram duas da manhã. Decidiu acordar o Stefan, mas ele estava dormindo profundamente. Então resolveu deixá-lo dormir mais um pouco. Voltou para a rede, mas viu Stefan se mexer e o garoto perguntou: _Já está na minha hora? _ Sim... _Só que tome cuidado e vigie bem o acampamento. _Sim senhor. Stefan ficou pensando porque o mestre José disse aquilo. Olhou para a lua e viu que o dia ia amanhecer em poucas horas. Avistou ao longe um pau que era fino em uma ponta e grossa na outra, mas viu o pau se mexer em direção ao rio então ele percebeu que era na verdade uma sucuri. Pensou em atirar, mas poderia acordar seus companheiros e assustálos. Pensou em pegar uma faca e matar o bicho, mas teve receio porque era muito grande. De repente viu o bicho ir para o rio e entrar completamente nele. Suspirou aliviado, foi para a sua rede e se deitou até o dia amanhecer. Quando o dia amanheceu Stefan contou para os seus amigos a noite de aventura que ele teve e eles resolveram voltar para casa. Flávia Cristina de Souza Santos /Mariana Pereira Rocha- 7º ano D

69


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Rafael Romano Dias- 7ÂŞ SĂŠrie-C

O dia da limpeza da cidade 70


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Um belo dia Mônica estava andando pela rua e encontrou um monte de lixo jogado no chão, ela chamou seus amigos para ajudá-la a fazer uma limpeza. Começaram tirando água dos pneus, garrafas, baldes e vasos de plantas. Magali por sua vez foi tirando toda comida estragada do chão como casca de banana, copinhos de danone, frutas estragadas, sacolas plásticas, copos descartáveis e muito mais.Cebolinha ficou sentado debaixo de uma árvore só olhando a turma trabalhar. Depois da limpeza conversaram sobre ajudar o planeta sem o mosquito da Dengue, pois a Dengue pode até matar. Mônica foi logo avisando Cebolinha que teria que ajudar, senão iria acertar ele com seu coelhinho sem dó. E então começaram a Campanha contra Dengue, distribuindo informações sobre os cuidados através de cartazes que eles mesmos fizeram. Lauany Carla Garcia da Silva-7ºAno D

Adolescência... como educar? Em minha opinião, os jovens não estão obedecendo aos pais como deveriam, antigamente era muito melhor e mais rígido. Os pais precisam impor mais regras aos jovens, dar limite as coisas que os jovens fazem, acolher seus filhos com amor, dar exemplo de respeito, e eu acredito que desse jeito eles teriam mais educação e não seriam tão violentos. Os tempos mudaram agora a violência virou rotina para os adolescentes. A educação que os pais passam para seus filhos é essencial para formar uma pessoa, pois minha mãe sempre me fala que educação vem de casa junto com o caráter psicológico de cada um. Educação e respeito são sempre em primeiro lugar. Adriane Cristina dos Santos Rocha -7º Ano D

O socorro

71


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Numa tarde em que o por do sol clareava metade da terra, um enorme navio estava a caminho de uma linda cidade. O lugar era muito perigoso, o mar onde passava era cheio de tubarões e espécies raras muito perigosas. O navio que passava por ali foi atacado por um tubarão martelo e sofreu vários estragos, os tripulantes ficaram muito desesperados e o navio foi se afundando. Havia um vilarejo ali perto onde viviam José e Eduardo que perceberam o desespero das pessoas, então decidiram ir até lá ajudar trazendo o máximo de pessoas possível numa jangada que tinham. Quando os tripulantes perceberam que dois homens se aproximavam pensaram que eles vinham para fazer algum mal a eles e começaram a pular do navio sem medo dos tubarões. José e Eduardo começaram a gritar para que ficassem no navio, pois eles não fariam mal, mas para alguns era tarde demais tinham sido mortos pelos tubarões, os outros que ficaram foram salvos pelos rapazes em sua jangada que depois de acolhidos e em terra firme, conseguiram contato com outro navio que veio buscá-los levando de volta para casa. Antônio Marcos N. Izidoro/ João Vitor N. dos Santos/ Sara Costa Bezerra - 7º Ano D

Acampamento na ilha Quando vimos a noite chegar, já estávamos muitos sujos e resolvemos encontrar um lago. Quando de repente um de nossos amigos viu uma ilha, que não era qualquer ilha, ela guardava muitos segredos e mistérios. Então resolvemos investigar. No dia seguinte quando acordamos estava faltando um de nossos amigos, era o Victor, estávamos preocupados, então a Ana falou que o Victor disse a ela que estava curioso para ir naquela ilha. Fomos lá preparados com cordas e lanternas. Ao entrarmos na ilha, vimos que por fora era maravilhosa, mas dentro, um horror. Seguimos ilha adentro, levamos um susto quando vimos o Victor conversando com os animais, porque até então a gente sabia que animais não falavam. Ficamos por lá, construímos as nossas barracas com ajuda dos animais. De repente das areias da praia vimos sair muitas fadas, uma delas muito má. Fez de tudo para sairmos de lá, pois ela queria ser a rainha da ilha, abrimos de novo o portal e mandamos aquela fada má embora daquele lugar. Deu muito trabalho, mas conseguimos. Deixamos os animais daquele lugar tranquilos. Despedimo-nos e voltamos para nossas casas. Raiça Kelly Martin Duarte- 7º ano E

A amizade Será que a amizade do século XXI é igual antigamente? 72


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Antigamente as pessoas eram mais amigas porque conversavam olho no olho. Embora que as pessoas do século XXI não se comunicam e nem dialogam como antes, hoje se comunicam mais por redes sociais, ou seja, pela internet. Nós concordamos com a amizade de antigamente, mas a amizade do século que nós estamos mudou muito porque hoje os nossos amigos só querem saber de nós quando está tudo bem. Quando estamos passando por dificuldade nenhum amigo aparece para te dar forças e apoio Mas por outro lado devemos ter muito cuidado com as amizades que nós arrumamos.Na época de nossos avós ninguém levava o outro para o perigo, hoje muitas pessoas dizem ser nossos amigos só na frente. Agora temos certeza e convicção que antigamente tinha amizade verdadeira e que nesse século não tem como havia naquela época. Juliana Andrade dos Santos 7º Ano

Uma grande aventura Num feriado, resolvemos acampar em uma praia, um lugarzinho esquecido do mundo. Só para vocês terem uma ideia, o vilarejo tinha apenas um telefone que era pago por minuto. No caminho pegamos um pé d’água. Entre raios e trovões, o carro atolou na passagem de um córrego. Demoramos um tempão para tirar o carro dali. A chuva passou, anoiteceu e nada do acampamento chegar. A estrada estava escura, não estávamos enxergando nada. Andamos mais um pouco e sentimos nossos pés molhados, depois nossos joelhos, quando percebemos já estávamos quase na metade do mar, só que era tarde demais, não conseguimos voltar para a praia e a água nos levou para outras terras. Quando amanheceu todos nós ficamos assustados, pois vimos muitos animais pré-históricos espalhados por todo canto. Começamos a correr sem olhar para o chão e eu acabei caindo em uma correnteza que me levou até uma casa que ficava ao lado de uma cachoeira, onde morava um Dodô (pássaro). Eu tentei fugir porque pensei que o Dodô era mau, mas ele me seguia onde quer que eu fosse, até que ele me colocou em cima dele e me levou até um lago bem azul, onde encontrei meus amigos. Quando eles viram ficaram muito felizes e disseram que tinha um dinossauro enorme em nossa procura. Percebemos que o Dodô queria dizer alguma coisa, mas afinal ninguém entendia língua de pássaro. Quando olhamos para trás vimos o dinossauro vindo em nossa direção. Começamos a correr e caímos no lago onde havia um buraco, entramos e caímos já na estrada de nossa casa e Dodô passou a ser nosso bicho de estimação. Não acampamos na praia, mas vivemos uma aventura melhor. Laís de Almeida Santos 7º Ano E

73


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Vitor de Oliveira-7ÂŞ SĂŠrie D

O mundo de hoje 74


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Hoje todos compram Sem saber o quanto gastam E quando chega o holerite Sabem que é o limite. Jovens! hoje tudo fazem Preocupados com a imagem Eles fazem cirurgias Mesmo sabendo que precisa De muita coragem! Alguns têm bulimia Outros anorexia Eles não querem comer Porém logo vão morrer. Sentimento é brincadeira A saudade é passageira Nada mais vale agora Porque os sentimentos! Foram embora. Jovens informados No Twiter ou Facebook As meninas querem saber Qual é o novo look? Agora já sabe como é O mundo em que vivemos Está diferente agora né? Vamos tentar quem sabe mudaremos. Gabriel Farias Vicente de Sousa- 7ªSérie A

A Natureza Todos querem o poder E fazem tudo para conseguir Eles podem até morrer E também podem poluir. Destruímos a natureza Sem perceber tua beleza E ficamos sem lugar 75


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Onde podemos preservar. Mas ainda tem esperança Aos olhos de uma criança Nós temos que preservar E a natureza salvar. Temos que começar agora Antes que seja tarde demais Creio que já está na hora De pensar no que se faz. Lucas Dias Santos/ Gabriel Gomes de Oliveira Santos/ MarcioLuciano Sanches dos Santos e Fernando Bertolim Fernandes- 7ª Série A

A adolescência e a caridade Adolescer é viver, Viver de bondade. Um ato de saber, De fazer caridade. A adolescência vem pra todos, E a bela amizade também. E devemos estar preparados Para a vontade de fazer o bem. Somos como a borboleta, Saímos do casulo. E voamos livremente Para o nosso futuro. Ser adolescente é brilhante, E o destino nos diz: Aproveitamos de tudo, que é fascinante, Pois, ser adolescente é ser feliz. Valéria Pereira de Jesus- 7ª Série A

Adolescer Quando começamos a adolescer, não sabemos o que está acontecendo, começamos a ter vergonha, mudanças começam a acontecer 76


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

com nosso corpo, queremos mais liberdade, pois não dá mais vontade de ficar em casa, e é a época que começamos a viver a vida. Na adolescência queremos sempre fazer alguma coisa, não ficar em casa o dia todo, às vezes queremos sair com o “pessoal”. Muitos adolescentes gostam de coisas variadas como videogames, computador, bicicleta, celulares e muitas outras coisas. No caso, o que eu mais gosto é andar de bicicleta, um esporte muito gostoso de praticar e que muito me acalma. Muitos adultos dizem que a adolescência é a fase que nós ficamos muito chatos que nós viramos “aborrecentes”, mas é por que estamos descobrindo como é a vida, antes éramos crianças ingênuas, tínhamos vergonha de muitas coisas que não temos hoje. Nessa fase, nossos pais não param de falar cuidado, cuidado e fica nos ligando no celular o tempo todo para ver como estamos, tem hora que dá impressão que eles querem nos prender em uma gaiola, para que nada nos aconteça, mas na vida nós temos que aprender a vencer os obstáculos. A vida é cheia de fases onde erramos muito tentando acertar, mas como não temos uma máquina do tempo temos que fazer o máximo para acertar ouvir os mais velhos e assim não estragar tudo, pois a vida é o mais importante. Fernando Bertolim Fernandes 7ª Série A

Minha adolescência Muitos dizem sobre a adolescência, acho uma idade muito boa, mas nossos pais se preocupam muito. Acho que não deveria se preocupar tanto, pois sei o que deve ou não deve ser feito. Minha mãe não conversa muito comigo sobre assuntos de adolescência, e se eu perguntar às vezes ela muda de assunto. Acho que minha mãe tem medo de alguma coisa, pois não é sempre que ela fala comigo sobre assuntos de adolescentes. Eu gosto muito de estudar e falar sobre esse assunto, mas não gosto muito da minha idade, pois meus pais me prendem muito e não me deixa sair e fazer o que quero. Sei que é a melhor fase onde aprendo muito, mas é que quero ser mocinha logo. A idade que eu gostaria de ter são meus quinze anos, alguns dizem que não muda muita coisa. Adoraria permanecer na adolescência, mas não escolhemos e aí já chega à idade adulta de ser responsável e independente. Iasmim Ribeiro Pereira 7ª Série A

77


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Rafael Romano Dias-7ª Série C

O mundo de hoje

78


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Muita gente cria Muita gente copia Sem pensar nas consequências Que futuramente teria. Hoje o computador pra tudo serve Compra, trabalha, acessa e escreve Até técnico ganham mais que professor Consertando e reparando velho computador. Existem homens que vão para o espaço Onde viram a lua mais de perto Lá, astronauta deu seu primeiro passo. Voava com sua mochila a jato. Hoje as pessoas sem tecnologia não ficam Cozinham, falam, trabalham e imaginam As pessoas tem internet todo dia Vendo coisas que não imaginavam que existia. Esse é o mundo atual Inovando todo dia Antigamente nada era igual Eles falariam: “Quem diria?” Gabriel Farias Vicente de Souza 7ª Série A

Meio Ambiente-Planeta terra Vivemos numa Estufa global De tanta poluição Estamos até passando mal! Ainda bem que temos Lugares que são preservados Como a matinha que visitamos, Ao som de grilos e sapos. Nossos eletrônicos Tanta evolução! Pessoas passando fome Nada de solução! 79


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

O meio ambiente É importante Uma beleza Deslumbrante. Roupas feitas de animais Pessoas que valem mais Porém só são bonitas E acabam com muitas vidas. Não vamos destruir o planeta Porque mais pra frente Ferirá meu coração O ambiente é minha paixão. Maria Clara Vicente Romano-7ª Série-A

O milagre Eu, Márcio, estava sempre pensando e sonhando com uma irmã e um irmão. Dois amigos meus. Só faltava uma irmã, pois um irmão eu já tinha. Outro dia eu saí da escola pensando em uma irmã, como seria... Cheguei em casa triste, quando minha mãe falou que estava grávida e que era menina. Eu fiquei tão feliz que sai gritando: é um milagre, é um milagre! Eu vi que Deus é bom e realiza os nossos sonhos. A minha irmã nasceu e eu fui buscar ela no hospital, e quando chegamos em casa, eu não sabia o que fazer, de tanta felicidade. Bom, hoje eu estou feliz com meus dois irmãos super legais. Quem quer um milagre, creia que vai acontecer. Márcio Luciano Sanches dos Santos-7ª Série A

Paz, o símbolo da esperança. A paz é um símbolo especial que nos une a cada dia e nos faz acreditar e refletir sobre a esperança. 80


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Cada gesto de heroísmo e caridade que fazemos nos torna pessoas de grande caráter e nos transformam em grandes arquitetos da paz. Somos nós que construímos a moral de cada dia, somos como a borboleta, estamos livres para fazer o que quisermos, precisamos apenas usar nossa sabedoria para despertar o interesse de praticar boas ações. Precisamos medir as palavras na hora de criticar fatos e ações das pessoas e ao invés de criticar, devemos incentivar e ajudar a se transformarem em pessoas de bem, isso é o que todas as damas e cavalheiros são capazes de fazer. Temos um futuro brilhante pela frente, cheio de sonhos e alegria. Preservemos esse tempo de paz e felicidade, para que o seu próximo tenha uma vida fascinante. Valéria Pereira de Jesus -7ªSérie A

Minha infância Minha infância foi muito boa, as brincadeiras eram mais saudáveis do que hoje em dia. 81


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Eu brincava muito e me machucava sempre, me lembro dos melhores momentos que aconteceram comigo e meus primos. Brincava de fazer bolo na terra, pega-pega, esconde- esconde, amarelinha, pulava corda, bola, boneca e inclusive uma brincadeira que eu e meus primos inventamos, a brincadeira do morcego. Tivemos a ideia de fazer a brincadeira porque minha prima foi a noite junto com o meu primo no pé de jaca que tinha no fundo da casa da minha tia e resolveu nos assustar falando que o morcego mijou e mordeu minha prima. Então fomos vê-la, ela parecia um macaco pulando e correndo atrás de nós. Na correria tinha um arame farpado no pé de poncã e minha prima caiu no arame e se aranhou toda. Acho que minha infância foi uma das melhores, nunca vou esquecer, queria voltar no tempo. Gabrieli Stefani da Silva Jesus- 7ª Série A

Super-herói das noites Se eu pudesse ser um herói, não queria ser como um de ficção, mas sim um da vida real. Mas também não queria ser um super-herói qualquer. Queria ser super-herói das noites. Juntamente com uma ONG, algo assim, que eu pudesse ajudar muita gente dando comida, bebida, carinho e amizade, criando novas luzes no fim do túnel, para ajudar pessoas a levantarem a cabeça e seguirem sua vida. Pois quando viesse um problema, eu estaria lá, sempre tentando ensinar que as dificuldades em nossas vidas são apenas para o nosso crescimento pessoal. Olha que delícia ajudar as crianças, adultos, jovens e idosos, isso deve dar uma enorme satisfação. E imaginem só que lindo e emocionante, você passar e te chamarem ou gritarem, MEU SUPER-HERÓI. Maria Clara Vicente Romano-7ª Série-A

82


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Cesar Yuti Aizawa- 7ª Série C

Um dia no sítio da minha madrinha 83


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Estávamos todos no sítio da minha madrinha, eu e minha família, logo que chegamos fui explorar aquele lugar que era muito bonito. Primeiro fui até um pé de acerola, colhi muitas delas e assim que saí voltando pra casa, fui picada por várias abelhas, até achei que fosse a colmeia inteira, sorte que eu não tinha alergia, olhei para os lados e achei que ninguém tinha visto. As horas foram passando, tive a brilhante ideia de andar com um dos cavalos do meu tio, fui até ao estábulo e vi um cavalo sozinho e resolvi montar nele sem ajuda de ninguém. Tentei a primeira vez e fui de cara ao chão, tentei a segunda e caí novamente ainda com as mãos na merda do cavalo, mas eu não desisti e fui firme, tentei a terceira vez e consegui por apenas alguns segundos, mas caí, subi de novo, mas dessa vez fiquei mas não fazia ideia de como fazer o cavalo andar, bati, gritei até cutuquei com os pés, mas ele não saía do lugar. De repente só senti o tombo, cai dentro de uma poça de lama, me machuquei toda, mas quando vi o pior tinha acontecido o cavalo fugiu e me deixou para traz. Voltei para casa da minha madrinha, triste e toda suja ainda tive que contar o acontecido, além de levar a maior bronca fiquei sabendo que aquele cavalo devido a idade tinha problema de audição. Decepcionada fomos embora, quando chegamos a nossa casa, descobri que as picadas das abelhas e o tombo do cavalo daquele dia tão desastroso estavam na internet, meu irmão não perdeu tempo, filmou tu do de longe. E eu? Paguei o maior mico e até hoje tenho trauma de cavalo. Cyntia Emylli Lima- 7ª Série B

Uma adolescente Rebelde Em uma pequena cidade no interior de São Paulo, tinha uma garota que desde pequena não recebia o amor de seus pais, por isso era uma menina que não respeitava ninguém. Quando ia para escola os professores tinham até medo de dar aula para ela, mas ela não estava nem aí. Um dia andando de carro com sua mãe, elas estavam a ponto de bater no carro que estava na frente, foi aí que elas deram o primeiro abraço, um abraço sincero, meigo e verdadeiro. Depois disso, sua mãe percebeu que ter o amor de sua filha era melhor do que qualquer trabalho e resolveu ser mais amorosa com sua filha. A menina descobriu que para ser respeitada ela teria que dar respeito. E a partir daí, ela começou a ser uma menina boa na escola e responsável na sua vida. Era apenas uma menina carente necessitando do amor de seus pais. Mayara Gabrieli Tozzo da Silva -7ª série B

Se o mundo compreender o dia vai amanhecer em paz

84


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Bom, nesse momento crianças e adolescentes estão sendo abandonados ou passando fome em qualquer lugar do mundo, enquanto muita gente joga comida fora. Muita gente sofre com preconceitos nesse mundo e muitas vezes a gente passa nas ruas e vê uma grande quantidade de pessoas de qualquer idade, idosos, adultos, crianças, jovens e até bebês precisando de ajuda. Nossa! É tanta maldade no coração das pessoas, eu acho isso muito ruim. Deus colocou as pessoas no mundo através de nossos pais que nos amam infinitamente, é como se a gente retribuísse para eles, temos que fazer as coisas certas todos os dias e Deus nos dá a graça de recomeçar, a cada dia da nossa vida. É muito triste você ler, nos jornais ou em qualquer lugar ladrões que matam, tão friamente, pensando que vão ter recompensa. Sem contar a natureza que é muito importante, as águas, as flores, árvores, matas e florestas. Quando você começa a fazer mal para a natureza, ela se revela para você, através das enchentes e alagamentos e tantas outras que a gente desconhece. Mas se você fizer o bem ela também se revela de um jeito bom, com frutos e o ar que é tudo de bom. “Aproveite cada segundo da sua vida, pois o tempo voa e não espera ninguém.” Clara Oliveira Curti-7ª Série B

85


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Valéria Pereira de Jesus-7ªSérie A

Começou na adolescência. 86


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Tudo começou na adolescência Era triste, sem alegria e pureza. Fui tentar ser feliz... Mas acabei amigo de quem nunca quis Ele me apresentou algo branco, Fiquei assustado, mas aceitei calado. Fui me envolvendo cada vez mais Infelizmente não dá pra voltar atrás Tentei, sofri, chorei e cai... Mas não dava mais tempo Me afundei e fui preso Hoje me arrependo, Mas não tem jeito Sou viciado, sem respeito. E agora? Um detento. Cynthia Emylli Lima- 7ª Série B

Meu passeio foi demais Querido diário. Hoje andei onze quilômetros de bicicleta, passamos por muitos lugares como cachoeirinha, pau d’alho eu até trouxe uma folha da árvore. Ela tem cheiro de alho de verdade, a árvore é enorme e o lugar é muito bonito, nossa! Se eu tivesse a foto para mostrar para minha família, meu pai. Acho que ele já viu, mas eu não me esqueci do meu pai quando cheguei lá, a primeira coisa que fiz foi me lembrar dele, porque vi um sítio que tinha gado entre outras coisas, lá é muito legal, mas foi um erro eu ter ido e lembrado do meu pai, pois ele nem ligou muito por eu ter lembrado dele. Também foi a primeira vez que fui à cachoeirinha, eu achava que lá dentro tinha mais água, mas lá havia mais mato do que água. Eu vi tudo muito bonito, vimos plantação de colonião, no meio do caminho resolvi voltar com a turma do fundão, a da bagunça, mas também eu era a mais lerda, eles voltavam praticamente andando com as bicicletas na mão. No final do passeio já perto da escola o Douglas parou na esquina para esperar a Mayara, ela vinha no fundo gritando por mim e contou o que havia acontecido, uma cobra grudou no pneu da bicicleta e ela deu um chute na cara da cobra que saiu rastejando rapidinho. Chegamos à escola rindo muito com a história da Mayara e a cobra. Esse passeio foi divertido, quero voltar lá de novo, mas se não voltar ele vai ficar na minha memória pra sempre. Ariadna dos Santos-7ª Série B

Programa melhor caminho

87


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

APP Área de preservação permanente Nós alunos da escola Nelson de Paula, fomos para uma quadra fizemos alongamentos com os professores André e Jéssica. Ouvimos regras que tínhamos que cumprir durante o passeio ciclístico. Saímos da escola pedalando pelas ruas da cidade até entrarmos na estrada de terra, enfrentando os desafios de viver no campo, trepidando nas pedras e derrapando na areia. Vimos uma plantação de cana de açúcar, chegando mais a frente vimos uma árvore muito antiga chamada Pau d’alho, em seguida o aluno Rafael Romano foi subir na bicicleta e caiu no chão, o professor André ajudou-o a levantar e perguntou se ele tinha machucado, como estava tudo bem prosseguimos o passeio. Passamos pela pastagem e a bicicleta da Débora furou o pneu, o professor André foi andando e deu a bicicleta dele para Débora. Passamos por uma fazenda e logo à frente passamos por uma floresta muito bonita e descobrimos que lá dentro era mais frio do que o ar livre. Chegando ao destino determinado encostamos as bicicletas debaixo de uma bela árvore e sentamos espalhados pela grama e a sombra de arbustos. Descobrimos que nesta região podemos avistar as cidades vizinhas, Dracena e Tupi Paulista. Para completar nosso momento de lazer lanchamos em meio à natureza. Ao voltarmos com nossas bicicletas embaladas em meio a poeira, paramos novamente dentro da floresta, senti o ar fresco e puro que se encontra naquele lugar e aprendi a importância do “A.P.P” pois tornou-se área de preservação permanente e acredito que se preservarmos mais áreas como essa acredita-se que nosso ar pode mudar muito. Ao passar pelo canavial voltando para escola os meninos não resistiram e colheram algumas canas e saíram saboreando o doce caldo que tanto se explora em usinas da nossa região. O passeio simples e rústico nos proporcionou alegria, um conhecimento que muitos da cidade não conhecem. Uma aula diferente. Joana Dárc Siqueira-7ª Série C

88


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Valéria Pereira de Jesus-7ªSérie A

Arquitetos da Paz 89


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

O mundo foi feito sem a violência, mais aos poucos a falta de respeito, de amor no coração foi surgindo e agora ninguém consegue evitar. Hoje aonde vamos existem pessoas agressivas que cometem furtos, estupros, racismo, bullying e várias outras coisas desagradáveis, mas o que queremos mesmo é paz e para termos paz temos que buscá-la primeiramente em nós. Ter agressividade é bom, mas aprendi que há duas maneiras de ser agressiva, a primeira significa ir para frente, ter atitude e a segunda é agir por impulso, essa que estamos acostumados a ver pessoas se agredindo, a agressividade está muito mais presente nos adolescentes que querem ser rebeldes e brigam por qualquer motivo, por namorados, intrigas, tem alguns que brigam só para aparecer. E não é só por brigas que não temos paz, também por roubos, estupros, afinal novelas, seriados, comerciais também ajudam os adolescentes a serem assim. Fica o meu recado, para termos paz buscamos primeiramente a Deus e também precisamos ter autocontrole de si mesmo, ou seja, ter paciência, pensar para agir, ter atitudes saudáveis e respeitosas. Camila da Silva Rodrigues -7ª Série C

O tombo inesquecível Tombo não tem graça nenhuma, mas alguns contados depois até que são engraçados. Igual a certos incidentes de viagem que quando acontecem deixam a gente aborrecida, mas depois de narrados num jantar passam a ter sabor de anedota. Uma vez me contaram de um cidadão que andava de bicicleta na calçada da sua casa, até aí nada de mais, mas o cidadão estava de olho em uma linda moça e para surpreendê-la resolveu subir na calçada, como não planejou direito aconteceu o inesperado e engraçado, o tombo que foi tão feio que até a própria moça veio ajudá-lo a se levantar. Todos ficaram preocupados, mas apesar da vergonha ele levantou-se começaram a dar risada, as pessoas ainda nervosas começaram a rir juntos. No final da história ele passou a conversar com a moça e hoje estão casados. Carla Regina Porto dos Santos- 7ª Série D

Visita insólita

90


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Entrar na casa errada não tem a menor graça quando é conosco, principalmente na hora que acontece, mas depois que contamos aos nossos amigos dá a impressão que fica mais engraçado. Um dia fui visitar minha tia que tinha acabado de mudar para outra cidade, então ela pediu que eu a ajudasse terminar de arrumar a casa. Me passou o endereço e disse que era uma casa rosa, meu pai me deixou enfrente uma casa rosa e foi visitar um amigo dele que morava perto dali. Eu bati palma, uma, duas, três vezes e ninguém atendeu, então resolvi entrar e tive a grande surpresa, veio um homem alto e magro me perguntando quem eu era e o que fazia ali. Fiquei com muito medo que ele chamasse a polícia e pensei rapidinho, tirei da minha bolsa panfletos de um mercado e dei para ele e disse que só ia colocar os panfletos em baixo da porta. Ele perguntou se eu não era muito nova pra trabalhar, respondi sem hesitar que só estava ajudando a mãe de uma amiga. Ele disse então tudo bem, me senti aliviada e disse a ele que enquanto entregava os panfletos tinha me perdido da casa da minha tia, se ele não podia me ajudar. Ele perguntou qual o nome da minha tia e quando disse que Alda era o nome dela ele respondeu que conhecia sim, era sua nova vizinha que acabara de mudar para cidade. Quando sai percebi realmente que as duas casas tinha algo bem em comum, a cor. Cheguei à casa da minha tia e contei pra ela o acontecido e rimos muito dessa situação. Jéssica Lima Farias- 7 Série D

91


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Rafael Romano Dias- 7ª Série C

Passeio Ciclístico 92


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Nós, alunos das oitavas séries continuamos este ano a desenvolver na escola um projeto sobre Sustentabilidade, onde fizemos um passeio ciclístico pela zona rural. Fomos acompanhados pelos professores de Geografia e Educação Física, para que aprendêssemos sobre capacidades e atividades físicas, elevações do solo, mudanças climáticas e ambientais. Podemos perceber que ocorreram várias mudanças geográficas, desde a última vez que visitamos o local. A mata cresceu por toda a extensão em algumas áreas particulares, desmatadas ou reflorestadas. Percorremos um caminho de aproximadamente onze quilômetros, a caminhada não era tão extensa, mesmo assim nos cansou, pois não estávamos acostumados a fazer atividades físicas, vimos o quanto era importante e fazia falta no nosso cotidiano. Enfim, voltamos para escola e conversamos sobre o projeto e sua importância em nossas vidas e nas futuras gerações, pois se cada um fizer a sua parte contribuirão para um futuro melhor. Ana Laura Pessoa Caldeira e Lorrana Cristina Santos Piazzon- 8ª Série A

93


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Clara Lúcia Sebastião Romão- 8ª Série A

O campo minado dos adolescentes

94


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Hoje em dia, a maioria dos adolescentes enfrentam vários problemas familiares e sociais. Com toda essa tecnologia em sua volta, tiram proveito e também desaproveito da situação, pois eles têm tudo em mãos, um trabalho de escola é só ir à internet, copiar, colar, imprimir, fácil e rápido, tão rápido que nem tem o trabalho de ler o que fez, facilitando a sua vida, porém prejudicando o conhecimento. Outros problemas que encaram são os caminhos a seguir, as responsabilidades, começam a sair, se divertir com os amigos fora da barra da saia da mãe, sentindo-se dono do próprio nariz, entretanto tem que ser responsáveis e analisar bem com quem anda para não cair no mundo de bebidas, drogas, prostituição, vandalismo entre outros. Enfim, o mundo dos adolescentes é um verdadeiro campo minado onde eles têm que tomar cuidado aonde pisam, serem mais responsáveis e acima de tudo lembrarem que não são nem adultos, nem crianças, mas adolescentes. Lorrana Cristina Santos Piazzon- 8ª Série A

Carnaval Penas, plumas, serpentinas, fantasias, lantejoulas, máscaras e bonecos gigantes é a semana que você viaja em um mundo de fantasias, sambas, frevo, axé, passarelas e trios elétricos. Sim! É o carnaval! Assim é o carnaval tão esperado por todos e inclusive por mim. Correria para lá e para cá, prepara daqui, ensaia dali, quase tudo pronto e ualala!! começa o show e a magia está no ar, desde o menor até o maior se diverte ao som das músicas e até as velhas marchinhas, e eu estou aqui, pronta para viver o meu grande sonho de carnaval, desfilar na passarela. Nossa!!! Mal posso esperar para essa hora chegar. O enredo conta a história de uma pobre plebeia que se apaixona por um príncipe e acaba vivendo um conto de fadas. Ensaiei todos os dias a minha coreografia e amei a fantasia, agora falta a melhor parte, desfilar a frente da bateria da escola Unida Vila. Meu coração dispara, minhas pernas tremem, dos olhos caem algumas lágrimas não de tristeza e sim de alegria, meu sonho se tornou realidade. Realidade apenas depois de um sonho. Deisiely dos Santos Lopes -8ª série A

Um carnaval sonhado

95


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Todos os anos na escola onde eu estudo, temos o carnaval para todos os alunos. O ano passado pra mim foi inesquecível. Sempre sonhei em participar toda fantasiada. Minha mãe com toda simplicidade, conseguira uma roupa para mim. Era de cor branca e azul, não gostei muita da cor, mas por minha mãe ter conseguido com carinho eu não iria recusar. Chegou o dia tão esperado, era uma sexta-feira, acordei cedo com dores no corpo. Não desisti, me arrumei, minha mãe me maquiou, arrumou meu cabelo e fui para escola. Chegando na escola encontrei com meus amigos, nos reunimos e fomos para a quadra onde é feito o carnaval. É apresentado por série, cada série é um bloco, eu era da 5ª série o primeiro bloco a pular o carnaval. Fomos com fé e coragem. Pulamos tanto que me fez até esquecer das minhas dores. Depois apresentou todos outros blocos, nós esperamos ansiosamente para saber quem tinha ganhado. Nós fomos os ganhadores, foi uma alegria para mim e todos da minha sala. O diretor nos presenteou com uma viagem que ocorreu tudo bem. Uma alegria inesquecível. Adrielly Ramires Gonçalves- 8ª Série A

96


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Beatriz Calado de Santana- 8ÂŞ SĂŠrie C

O uso de drogas: destruidor de vidas 97


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

A maioria das pessoas diz que as drogas chegam a matar, elas estão certas. Várias pessoas ficaram chocadas com a morte dos ícones da música Amy Winehouse e Chorão, líder da banda Charlie Brown Jr., mas é o que acontece nos dias de hoje, perdemos muitas pessoas queridas por causa das drogas, elas desaparecem do nada, ficam dias sem dar sinal e quando voltam não parece a mesma pessoa. Isto é apenas alguns dos efeitos que a droga causa, é intrigante como o mundo de hoje piora, cada vez mais as pessoas estão sendo burras, elas usam drogas para fugir de problemas, mas ao contrário, fazem de suas vidas um inferno, pois depois de usá-la não tem mais noção do que fazem, começam até vender tudo em troca desse vício. Então pense! Não queira que sua vida se transforme em algo ruim, diga não as drogas, fuja desse vício, e ajude pessoas que você conhece que está nesta vida a melhorar, pois nunca se sai de um caminho mal sem ajuda. Mariana Menão- 8ª Série A

O uso de drogas: um destruidor de vidas O consumo de drogas está cada vez mais frequente, não só em jovens, mas em adultos também. O uso de drogas na adolescência é o resultado da curiosidade dos jovens, que começa quando o cigarro e a bebida entram em suas vidas. A curiosidade aumenta quando vê algum amigo experimentando e diz ser legal. Jovens que tem uma vida agitada, que não tem uma boa estrutura familiar, acabam entrando mais rápido nesse mundo a procura de uma saída, onde acabam viciando ao ponto de não ter como sustentar seus vícios e entram para o mundo do crime. Usuários de drogas são capazes de roubar, matar qualquer um para conseguir manter seus vícios. Existem aqueles que sentem vontade de mudar de vida e aceitam ser internados em clínicas especializadas para se tratarem. Os jovens de hoje não podem culpar suas famílias ou qualquer um que seja se entrarem nas drogas, pois são alertados todos os dias por familiares e professores. Sabemos que as consequências e os resultados dessa escolha estão em nosso dia-a-dia. O uso das drogas não é uma opção, é uma escolha, usa quem quer. Laura Satie Tanaka da Silva- 8ª série A

Hiroshima e Nagazaqui

98


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Os bombardeamentos de Hiroshima e Nagazaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o império do Japão realizado pelas forças aéreas dos EUA na ordem do presidente norte americano Marry S. Trunan no dia 06 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em outras sessenta e sete cidades japonesas a bomba atômica little Boy caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois no dia 09 a Fat Man caiu sobre Nagazaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques que se utilizaram armas nucleares. As estimativas do primeiro massacre por armas de destruição maciça sobre uma população civil apontam para um número total de mortos a variar entre cento e quarenta mil em Hiroshima e noventa mil em Nagazaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas, quando são contabilizadas as mortes posteriores devido a exposição à radiação. A maioria dos mortos era civil. As explosões nucleares, as destruições das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armístico em 02 de setembro na baia de Tóquio e o fim da Guerra Mundial. O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim com seus efeitos e justificações foram submetidos a muitos debates. Nos EUA o ponto de vista que prevalecerá é que bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada pelo Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para rendição já estava em progresso em Tóquio. Ana Laura Pessoa Caldeira e Larissa Fernanda Caetano- 8ª Série A

99


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Clara Gabriela Bispo Pereira- 8ª Série D

Adolescência: sem forçar pra dizer Não 100


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Nos dias de hoje devido a falta de diálogo entre a família e o adolescente faz com que as drogas se tornem algo para fugir dos problemas, tornando-os alvos fáceis de traficantes. Muitos adolescentes acham que as drogas é o caminho mais fácil para a solução dos problemas e um dos principais motivos é a desestrutura familiar. Existem vários motivos para o adolescente procurar as drogas e quando isso ocorre é muito difícil sair deste caminho, por isso precisa-se de apoio familiar, emocional e social. Um exemplo é o da cantora Amy Winehouse que morreu prematuramente em seus vícios, sua relação com a família estava conturbada e isso acontece com muitos que entram nesse caminho. Por isso, a geração do amanhã deve estar consciente dos perigos que caminham sempre ao seu lado e assim fazer com que as novas gerações não cometam os mesmos erros. Clara Lúcia Sebastião Romão-8ª série A

Brasil sede da Copa de 2014 Comenta-se com frequência a respeito do Brasil ser a sede da Copa de 2014 e de fato esse é um assunto muito importante. O fato de que o Brasil sediará a Copa no próximo ano, traz muitos benefícios para nosso país, tais como construção de obras públicas, investimentos em transportes, na educação e geração de empregos. Porém, será que vale apena gastar bilhões de reais em monumentos e em obras que ficarão esquecidas depois que esse evento terminar. Apesar de trazer vantagens a Copa também traz desvantagens para o Brasil. Ao invés de gastar muito dinheiro (o do próprio brasileiro) com construções de estádios para os jogos, os governadores do nosso país poderiam estar construindo casas para os desabrigados e alimentando aos que têm necessidades, sem falar de que muitos brasileiros não terão a oportunidade de assistir pelo menos a um jogo, por ter baixa renda e não poder comprar o ingresso que tem o preço bem elevado. Logo, a ideia de realizar a Copa de 2014 em nosso país pode não ser tão boa quanto parece, pois ao invés de cuidar dos brasileiros que são pessoas que pagam impostos para ter melhores condições de vidas, os governantes estão preocupados em cuidar dos estrangeiros que virão para o Brasil apenas por alguns dias e depois do evento voltarão cada um para o lugar de onde vieram e deixarão lixo para os próprios brasileiros limpar. Ketlyn Bicalho de Souza -8ª Série A

101


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Gabriel Farias Vicente de Souza-7ª Série A

Conscientize quem você ama Hoje em dia, tem muitas famílias com dependentes químicos, é cada vez mais raro pessoas que nunca sofreram por causa de um parente querido perdido nas drogas.

102


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

As drogas cada dia que passa, por mais triste que pareça, está fazendo parte de nossa sociedade, esses números de dependentes estão aumentando e com certeza mais jovem irão morrer. A maioria desses jovens são conscientizados pelos pais, escola e até pela sociedade a largar esse vício, mas são levados pela maioria dos amigos ou então querem parar de sentir as frustrações e acabam ingerindo para satisfazer. Muitos querem largar quando já perderam tudo em sua vida, sua família, bens materiais e amigos. Então, se você ama sua família não entre nas drogas porque pode ser um caminho sem volta, pois a vida é uma dádiva, ou seja, um presente de Deus. Jennifer Fernanda da Silva- 8ª Série B

O uso de drogas: um destruidor de vidas A droga é a maior causadora de mortes no Brasil e a cada ano que passa ela fica mais comentada. Essa toxina já está tomando conta do mundo, em alguns países já foi aprovado o uso de drogas onde as pessoas se embriagam, ficam fora de si e todo mundo acha normal. Penso que se a droga chegar a ser aprovada aqui no Brasil, nosso país vai ficar fora de controle aumentando cada vez mais a curiosidade dos jovens e a destruição das famílias. Além da curiosidade, outro fator que também está levando as pessoas a serem viciadas em drogas é a bebida alcoólica. As pessoas bebem sem controle e acabam ingerindo a toxina matadora, Depois disso as pessoas se tornam dependentes dessa química, sai de casa, se prostituem, roubam e para elas só restam dois caminhos: cadeia ou morte, por que daí pra frente sua vida já está totalmente destruída. Depois que as pessoas ingerem a droga fica com a desculpa de que “a carne é fraca”. Não existe isso, a pessoa faz porque quer, pois antes de usar a droga ela estava consciente do que estava fazendo. Isso tudo poderia mudar se as pessoas tivessem mais consciência do estrago que a droga faz. Keslin da Silva Pinheiro- 8ª Série B

103


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Gabriel Farias Vicente de Souza-7ª Série A

Do Brasil que temos ao Brasil que queremos.

104


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

O Brasil que temos é diferente do Brasil que queremos e está aos poucos se acabando por nossa culpa, por não querer um Brasil melhor, por não fazer o melhor por nosso país. O Brasil que temos está cheio de destruições, os brasileiros não estão valorizando o que tem em mãos, não fazem por onde melhorar o nosso país, estão acabando com tudo, jogando lixo no chão, pensam que os que limpam as ruas são seus escravos, jogam lixo nos rios, poluindo nosso meio de respiração, que é o ar e no fim não sabem que tudo que nosso Brasil tem, somos nós que pagamos. Por que não querer um Brasil melhor? Queremos um país limpo, sem corrupção, sem lixo no chão, sem protestos que destroem os comércios, sem lixos nos rios, sem poluição no nosso ar, sem pessoas que não pensam em nenhuma maneira para melhorar nosso Brasil. Tatiana da Silva Santos-8ª Série B

Adolescência Hoje em dia a maioria dos jovens são muito liberais, não como os de anos atrás. Os jovens respeitavam os pais e hoje não respeitam mais, acho que devido a liberdade que os mesmos dão aos seus filhos, são mais compreensivos e tolerantes. Segundo Cybelle Weinberg, autora do livro Geração Delivery, muitos jovens sofrem na adoção, relações incestuosas, sexualidade, depressão, pânico, *drogadição, transtornos alimentares, prostituição, abortos e alcoolismo. Vivemos na época do Delivery e os jovens estão crescendo no mundo de entregas rápidas e não tem espaço para o amadurecimento, por isso que hoje pais e familiares precisam dar apoio e conhecimento aos seus filhos, pois caso contrário eles aprenderão lá fora, onde o mundo oferece de tudo, principalmente coisas ruins. Contudo, os pais estão passando a educação de seus filhos para os professores, babás, escolas, porque não conseguem impor limites aos seus filhos. Enfim, os pais devem apoiar seus filhos desde pequenos, orientá-los e instruí-los para que sejam cidadãos responsáveis futuramente. Lídia Cristina dos Santos- 8ªSérie B *drogadição-Vícios

105


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Douglas Silva Alves-7ÂŞ SĂŠrie C

O Adolescente no mundo virtual 106


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Hoje em dias os adolescentes precisam muito do apoio familiar, pois é uma fase que requer alguns cuidados especiais. Segundo a Psicóloga Cybelle Weinberg os pais estão passando a educação dos seus filhos para os professores e babás porque não conseguem impor limites nos próprios filhos e muitos, por essa falta de limite acabam caindo no mundo das Drogas e Prostituição. Entretanto, os pais e a escola devem trabalhar juntos para que os adolescentes tenham um futuro brilhante. Muitos pais ficam ausentes o dia todo e tentam suprir a falta através de bens materiais e acabam acostumando mal seus filhos, que buscam na rua o que não encontram em casa e através da frustração acabam fazendo coisas erradas devido más influências. Enfim, cabem aos pais educar seus filhos com amor, carinho e muito diálogo sempre mostrando o que é certo e errado para que se tornem cidadãos responsáveis e felizes. Mariana Aparecida Bertolim- 8ªSérie B

A grande importância da escola na vida das pessoas Penso que hoje em dia para a maioria dos jovens a escola tem muita importância, pois é nela que aprendemos muitas coisas que podem nos levar para a vida futura. A escola é o começo a preparação para nossos projetos de vida. A maior parte de nosso tempo é na escola, estudando, fazendo trabalhos, pesquisas, entre outras coisas. Fazemos planos futuros, como pensar em que e o que pretendemos ser, o que estudar e qual a faculdade cursar. A família também é muito importante, pois deve acompanhar o desafio de perto, auxiliar na nova etapa de vida, dialogando, trocando ideias, assim poderá estar por dentro e perto dos pensamentos e atividades de seu filho evitando muitos conflitos. Porém, é nessa etapa que encaramos problemas que vão surgindo. Enfim, a escola tem papel muito importante na vida do ser humano, pois prepara-nos para exercer nosso papel na cidadania. Luana dos Santos Alves- 8ª Série B

107


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Emilly Rocha da Silva-8ª Série D

“Escola” Grande importância na vida do adolescente

108


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Atualmente a escola é muito importante na vida dos adolescentes, pois é onde eles passam a maior parte do dia junto com colegas e professores. É muito importante a parceria entre escola e família para que os adolescentes tenham segurança, um apoio mais concreto, fazendo com que se interessem mais pelo estudo. Segundo a pesquisa realizada em 2006, na Unidade Federal do Pará com setecentos e vinte e cinco estudantes em escolas de ensino médio da rede pública constatou-se que a escola é o principal espaço de construção e partilha de conhecimento sobre a vida futura. Contudo no ensino médio, a responsabilidade dos pais é fazer com que seus filhos descubram suas potencialidades instigando-os a enfrentar as situações e preparando-os para exercer seus conhecimentos e habilidades na escolha de uma faculdade. Enfim, é na escola que os jovens aprendem a ser conscientes dos seus direitos, deveres e responsabilidade ganhando a chance de se tornar um cidadão do futuro. Tatiana da Silva Santos- 8ªSérie B

A escola na vida do adolescente Os adolescentes passam a maior parte do dia na escola conversando, convivendo com os amigos, professores e com os funcionários. Às vezes, por os pais estarem ausentes no dia-a-dia procuramos ouvir um bom conselho de um professor, contar as intimidades para um amigo, é na escola que tudo isso acontece, além de muitas outras coisas boas como amizades, namoros e vários outros tipos de relacionamento. Em pesquisa feita pela Universidade Federal do Pará com alunos de escolas públicas, foi comprovado que é no ambiente escolar que se tem o principal espaço de partilhas de conhecimento sobre vida futura. Parece que é até mais fácil conversar, perguntar e ouvir nossos amigos do colégio do que ouvirmos, perguntarmos e conversarmos com nossos pais e tem até coisas que só os professores e amigos da escola sabem. Contudo, o estudo é muito importante na nossa vida e mesmo assim tem pessoas que não valorizam e ainda desrespeitam os professores. Enfim, a escola é o lugar onde se aprende a ser solidário, responsável e ainda amplia nosso conhecimento, nos dando a chance de tornarmos um cidadão do futuro. Ana Paula dos Santos Oliveira-8ª Série C

109


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Gabrieli Stefani da Silva Jesus- 7ª Série A

A discriminação e o preconceito 110


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Nos dias de hoje, o preconceito está cada vez mais presente em nossas vidas, pois no mundo existem pessoas maldosas e sem escrúpulos, que tem capacidade de ferir os sentimentos de seus semelhantes, julgando-os injustamente por sua cor, estilo, peso, forma física, situação financeira, religião entre outros. Muitas pessoas além de cometer o preconceito, também cometem discriminação, pois o preconceito é decidir-se antecipadamente com uma pessoa sem menos tentar conhecê-la e a discriminação é quando diz ou prática uma ação baseada no preconceito através de xingamentos, comparações usando sites de internet ou proferindo palavras ofensivas. A discriminação e o preconceito causam problemas para ambas as partes, ou seja, para quem comete o preconceito e também para a vítima. Os problemas causados a essas vítimas são os transtornos psicológicos, que muitas vezes levam a uma depressão, vivem chorando, se isolam outros até tentam um suicídio. A vítima de preconceito tem o direito e o dever de denunciar, pois é coisa séria, por isso se você sofre discriminação ou preconceito aja rapidinho, DENUNCIE, siga em frente, firme e forte, lute para que juntos possamos fazer um mundo mais justo e melhor. Letícia Bastos Silva- 8ªSérie C

A grande vilã nos dias atuais

111


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Atualmente as drogas estão sendo mais frequentes na vida dos adolescentes. O uso de drogas na maioria das vezes começa em casa com bebidas alcoólicas. Segundo o psicoterapeuta Sergio Castilho, a família tem responsabilidade, pois hoje em dia por trabalharem muito não conseguem educar os filhos dando apoio, carinho e a educação necessária para a vida do adolescente. Por isso eles acabam saindo de casa e tentam buscar essa alegria com os amigos e começam na bebida e usar outras drogas. A bebida leva 46% dos adolescentes entre 13 e 18 anos a adquirir o vício, por causa da bebida muitos adolescentes entram na droga e depois fica muito difícil a saída. Muitas vezes na televisão vemos pais desesperados procurando ajuda para os filhos, muitos até chegam ao ponto de acorrentá-los dentro de suas casas para não continuarem se drogando. Mas, acredito que essa não é a solução, acho que cabe aos pais e as famílias ajudarem dando conselhos e auxiliando-os nessa caminhada para um tratamento adequado. Enfim, usar drogas é tão ruim que até mesmo as pessoas que usam quando não estão bem dizem que usar “Drogas” é realmente uma “Droga”. Ana Paula dos Santos Oliveira- 8ªSérie C

Drogas destroem os jovens e a família Os recentes acontecimentos evidenciaram que a maioria das mortes é causada pelas drogas. Há muitos jovens que estão entrando para esse mundo onde não sabemos quem é bom e quem é ruim, onde não sabemos se há saída. Muitos ficam tão viciados que vendem as coisas de dentro da própria casa para o consumo da droga. Nota-se por outro lado, que a maioria dos jovens são influenciados por amigos ou parentes que também se perderam nesse mundo tão cruel, onde há vários tipos de drogas como, crack, maconha, heroína e cocaína. Para quem não sabe, álcool também é uma droga viciosa, muitos jovens menores de 18 anos bebem escondidos dos pais, além do álcool outra droga de uso permitido para maiores de 18 anos é o cigarro comum. Como todo mundo sabe a maioria dos fumantes corre um enorme risco de ter câncer no pulmão, mas porque eles fumam? Muitos fumam porque são incentivados pelos amigos ou porque acham que fumar fará com que pareçam adultos. A conclusão é que para saírem desse mundo basta força de vontade e apoio dos amigos e parentes. Todos em volta devem influenciá-lo a fazer um tratamento e se livrar desse vício, pois a vida continua. Clara Gabrieli Bispo Pereira-8ª série D

Beija Flor de Nilópolis Cavalo Manga-larga marchador 112


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

A história da música conta sobre um cavalo forte de grande porte. Um grande amigo para um homem. O cavalo manga-larga marchador veio de muito tempo atrás desde a era milenar, um presente grego de muita ironia. Servia e serve para real montaria e de batalha, uma verdadeira joia rara que mostrava elegância e bravura, exerce sua força até agora na era da mineração rica. Um cavalo que está em nossos sonhos tentando vir para vida real, como nossos pensamentos. Um cavalo de Magia. Manga-larga Marchador. Bruna Fernanda de Souza/ João Vitor P. Amorim/ Damaris da S. Souza e Vitor Hugo Dias G. Curti- 8ª Série D

Adolescência e namoro Namoro deveria ser algo mais rígido. Acredito que a liberdade deva chegar na hora certa, pois namoro é apenas uma etapa muito necessária para um desenvolvimento mental, sexual e social. Pesquisas realizadas em nosso país apontam que os jovens começam seus relacionamentos amorosos mais cedo e o pior ainda uma vida sexual ativa também, colocando em risco a própria saúde com as DSTs. Devemos observar qual a situação em que estamos e não nos levarmos pelo impulso sempre nos perguntando “Está na Hora?”. Se quisermos um mundo respeitoso devemos nos direcionar para momentos certos, nas horas certas, pois somos cristãos e sabemos quais são as nossas doutrinas e a colocarmos em prática. João Vitor Amorim 8ª Série D

Carta de solicitação Ouro Verde, 15 de março de 2013. Senhores pais da Sociedade. 113


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Nós filhos, estamos enfrentando a um bom tempo sérios problemas na adolescência. Como é de vosso conhecimento chegamos a conclusão que precisamos de atenção, principalmente nessa nova geração conhecida como Geração Delivery, onde os pais entregam seus filhos nas mãos de outras pessoas por falta de tempo, muito trabalho e outras preocupações. Os resultados não poderiam ser diferentes, brigas e intrigas entre pais e filhos, falta de respeito, de diálogo entre a família, pois quando vocês pais deixam de dar atenção aos próprios filhos com certeza acabam perdendo o respeito e o amor que eles têm para oferecer. Nos dias atuais a frequência de jovens nas drogas aumenta a cada dia, pois os pais longe dos filhos não têm como aconselhá-los. Por isso é muito importante que vocês pais estejam sempre próximo de seus filhos. Concluímos que os diversos problemas que estamos enfrentando são do conhecimento de vocês, por isso merecemos um pouco mais de atenção. E para melhorar essa situação desagradável sugerimos algumas dicas para um bom relacionamento entre nós filhos e vocês pais. -reservar um tempo para conversar com seu filho; -tentar sempre entendê-lo; -evitar bater, pois pode piorar, pratique o diálogo; -evitar falar palavrões na frente dos filhos, isso pode influenciá-los; -passar mais tempo nos finais de semana; - dar muito carinho e atenção; Acreditamos que a adoção de algumas dessas dicas melhoraria muito nosso relacionamento. Certos de sua atenção, agradecemos. Clara Gabriele Bispo Pereira/ Ana Paula da Silva Pereira e Alan Silva Oliveira -8ª Série D

União da iIlha Vinícius no plural: Paixão, Poesia e Carnaval. Na ilha um menino, sempre a sonhar. Fez da sua vida um poema E viveu a declamar 114


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

“Como é bom se apaixonar”! O pátria amada recebe esse mestre! Segue para Itapuã, no brilho do sol... É bom vadiar Um jeitinho que fascina Num doce balanço que não tem igual Um riso de criança em cada olhar Enfim, o que importa é amar. A noite é sua passarela O show não pode parar Ronildo Santos da Silva/ Gilson A. dos Santos Junior/ Carlos Daniel C. Silva e Victor dos Santos-8ª Série D

Adolescentes Dizem que somos rebeldes, malucos. Mas esquecem de que sofremos conflitos. As pessoas nos magoam, ferem nossos sentimentos No momento rimos, mas choramos por dentro. Certo, que muitas das vezes por nossas revoltas fazemos coisas erradas. Sabemos que nossos pais podem ser chatos, mas no fundo só querem nosso bem. Muitos me julgam por ser assim: Pois não tenho culpa, isso está dentro de mim. A vontade de ir além, esse sentimento impulsivo. Muitas vezes geram intrigas em nossa família. “Falar o que penso” achar que sou dono do meu próprio nariz nem sempre pode me ajudar. Muitos dizem quando queremos liberdade, mas que somos imaturos, irresponsáveis. Mas eles não entendem que fazemos isso tentando ser feliz. Alan Silva Oliveira-8ª Série D

115


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Ariadna dos Santos- 7ÂŞ SĂŠrie B

A rainha do terreiro Em um galinheiro muito pequeno e humilde vivia Ephifania e Doralice, duas lindas aves, ou melhor, franga e pata. 116


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Nesse terreiro encantador onde fica a franga Ephifania e a pata solitária Doralice há muitas histórias, Ah! Doralice é solitária, pois é viúva do pato Chico que o céu dos animais o tenha! CÒ! Amém. Em um momento onde Ephifania e Doralice se alimentavam com os milhos mais amarelinhos e selecionados da cidade, deu a se escutarem que Ephifania não poderia mais por ovos e continuar sua linhagem, pois ela era muito gorda e seu ovário estava cheio de gordura e infelizmente, ovos ela não botaria. Com a drástica notícia Ephifania deveria ter pensado em fazer regime ou coisa parecida, bem, eu sei lá se galinha pensa, a franga não comia os mais belos milhos, ela resistia à fome bravamente. Em certo dia quando João foi alimentá-las e percebeu que Ephifania não correspondia o momento mais esperado por ela naquele galinheiro, então, ele no seu mundo encantado acertou na mosca, então João teve uma grande ideia, fez um reino no galinheiro separando cada um em um belo cargo onde Doralice foi a Duquesa I e Ephifania a Rainha I. João acreditou que Ephifania, sabendo que tinha seus cuidados especiais como rainha podia melhorar e também soube que Ephifania poderia botar se tomasse uma vacina. Então estão na expectativa de ver o ovo de Ephifania. Ephifania não é uma simples galinha, é parte da família. Uma simples irmã de penas!!!!CÒ. João Vitor Pereira Amorim- 8ª Série D

117


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Valéria Pereira de Jesus-7ªSérie A

O descontentamento de quem tem voz

118


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

O motivo para essa pressão coletiva sobre os líderes políticos é o caos nos transportes públicos, baixa conduta na Educação que teoricamente sempre é tão honrada e elogiada, mas na prática todo esse louvor é desconhecido pelo País, estudantes e profissionais. Outro fator sem dúvida e de muito descontentamento da população Brasileira é a Saúde, com a falta de médicos, aparelhos tecnológicos, falta de leitos e vagas em situações de extrema necessidade em centros cirúrgicos e tratamentos como quimioterapias e outros. Fatores estes que sempre ocorrem pela baixa classificação de profissionais de ambas as áreas. O esquecimento da população para a sociedade tem culpado a Copa do Mundo, valores altíssimos são investidos nesse projeto que por natural espontaneidade poderia ser aplicado nas áreas faladas acima. A Copa tem sim seus ótimos argumentos para sua realização no Brasil, é isso que repercute nesses argumentos tão expressivos e convincentes dos líderes políticos do nosso País. Esses acontecimentos estão desagradando à sociedade que foram as ruas lutar pelos seus direitos e conquistar um Brasil de novo mundo, em que seus governantes lembrem-se daqueles que mais necessitam. João Vitor Pereira Amorim/Cristian Freitas Barros da Silva/ Antônio Junior Silva de Jesus/Emily Rocha da Silva/Bruna Fernanda de Souza e Vitor Hugo Dias Godim Curti- 8ª Série D

Eu Eu não era fino nem grosso. Tinha a ponta dourada e os pelos branqueados e delicados. Vivia dentro de uma caixinha em cima de uma cômoda de um quarto junto de alguns lápis e canetas. Todos os dias a menina entrava no quarto para desenhar, pois era seu hobby preferido, o que eu mais queria era que ela me disse atenção, me segurasse e passasse o dia inteiro pintando. Mas que nada! Ficava ali desenhando e nem me olhava. Eu me sentia um grande ninguém. Um dia a menina entrou no quarto com um quadro em branco, se aproximou e me puxou, eu me senti realizado, a cada vez que tocava na tela as cores iam dando vida a uma nova obra de arte. Kethellen Jussara Barbosa Santana-8ª Série E

119


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Valéria Pereira de Jesus-7ªSérie A

Todos os dias deveriam ser assim

120


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Acordar de bom humor... Se dedicar na escola. Sempre respeitar o próximo. Dar valor no que tem. Lutar para conseguir o melhor. Não trapacear ninguém. Pensar sempre no seu melhor e no próximo. Curtir a vida festando, mas com cuidado; Não se deixe cair nas tentações do mundo. Drogas, tráficos, prostituições entre outros. Cuidar da família enquanto estão com você. Viver como se fosse o último dia. Letícia da Silva Ribeiro da Costa- 8ªSérie E

Carta de Solicitação Ouro Verde, 19 de março de 2013 Senhores Pais, Nós alunos da escola Nelson de Paula, solicitamos a vocês atenção especial, porque ser adolescente hoje em dia é muito mais complicado do que nos tempos passado. Queremos a compreensão de nossos pais para que eles fiquem mais presentes em nossas vidas, pois hoje em dia muitos deixam seus filhos ao cuidado de babás, empregadas domésticas e até mesmo com vizinhos enquanto trabalham e acabam deixando seus filhos de lado. Muitas vezes por pensarem que o que mais precisamos é o dinheiro, não que não precisamos dele, pelo contrário sem ele não somos nada, mas deixamos claro que as coisas mais importantes são AMOR, CARINHO, ATENÇÃO e COMPREENSÃO e também a correção nas horas necessárias. Essa ausência é marcada pela geração Delivery entregues a qualquer um que seja capaz de estabelecer limites, pois os mesmos também encontram dificuldade em exercê-lo. Quando estiverem presentes com seus filhos podem fazer- se presentes visitando a escola, falando sobre coisas legais e importantes, cobrando e dando-lhes liberdade no tempo certo. Agradecemos atenção e compreensão. Seus filhos Tatieli Almeida Santos/ Matheus Henrique Farias Barbosa/ Muriele Fernanda Freitas Oliveira- 8ª Série E Jessica Rayane Carlos de Lima-7ª Série C

121


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

CaracterĂ­sticas ao adolescente

122


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Hoje eu amadureci; Percebi que rebeldia adolescente existe; Que amigos são poucos, mas quando os temos achamos confidentes. Que as mães pegam muito no pé, porém na maioria das vezes estão com razão; Que a vida não é somente desiquilíbrio emocional. Que o que é bom pra mim é ruim para alguém. Que o ser humano só dá valor quando não tem mais. E só se arrepende quando percebe que é inconsequente; Que o homem precisa acreditar em si mesmo. Que mudar a nação requer honestidade! Que a ignorância é altamente transmissível; Que gente erra, se arrepende ou continua; Que o presente jamais será como no passado; Que ficar apenas falando não vai mudar de fato as coisas, Mas é preciso estudar, correr atrás de seus objetivos. Que aprender é um processo contínuo e nunca saberá tudo, Sempre terei algo para aprender. Kethellen J.B. Santana- 8ª Série E

DIES FOR 42 YEARS, "Chorão", SINGER CHARLIE BROWN JUNIOR BAND

Alexandre Magno Abram known as "Chorão" vocalist Charlie Brown Junior was found dead where he lived in the early hours of Wednesday, the 6th. Chorão not had a very good childhood because his parents separated very early, his mother was pastel and cooked out to keep the family. Stopped studying in 7th grade because it was bad in studies with 12-year-old had problems with the police. Aged 21 he was called to join a band called WHAT'S UP but did not work out and rode Charlie Brown Junior. Weeping was very successful and became known worldwide, but ended up falling into drugs, and look where it ended.

MORRE AOS 42 ANOS,“ CHORÃO”, VOCALISTA DA BANDA CHARLIE BROWN JUNIOR

123


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como “Chorão”, vocalista da banda Charlie Brown Junior foi encontrado morto onde morava, na madrugada de quarta-feira, dia 6. Chorão não teve uma infância muito boa, pois seus pais se separaram muito cedo, sua mãe fazia pastel e cozinhava para fora para manter a família. Parou de estudar na 7ª série, pois era ruim nos estudos, com 12 anos de idade já tinha problemas com a polícia. Com 21 anos foi chamado para participar de uma banda chamada WHAT’S UP, mas acabou não dando certo e montou Charlie Brown Junior. Chorão fez muito sucesso e ficou conhecido no mundo inteiro, porém acabou caindo nas drogas e olha só onde tudo terminou. Poliana Bezerra de Assis e Rafaela Pereira Fernandes- 8ª série E

Eu Eu estou em todo lugar e todos me sentem, mas ninguém me vê. Não tenho cor alguma, mas quando me sujam eu fico com uma cor escura. Antigamente eu era limpinho e cheiroso, mas com o passar dos anos alguns seres que se acham inteligentes começaram a inventar coisas que me deixaram sujo e fedido. Esses seres andam em objetos de metal que jogam uma fumaça fedida no meu amigo céu que está doente por causa das sujeiras que jogam nele. Eles também têm uns tubos gigantes apontados para o meu amigo (o céu), desses tubos saem mais sujeira e com isso o meu amigo fica cada vez pior. Eu tinha muitas amigas (as árvores), mas estes “seres” também estão acabando com elas. Eu queria que estes “seres” pensassem mais no que fazem, porque com suas ações eles estão acabando comigo e se eu acabar eles também se acabarão. Espero que algum dia eles usem sua inteligência corretamente.

Carlos Gabriel Donato Cardoso-8ª Série E

Barack Obama - Biography Barack Obama was born in Russein Ronolulu on August 4, 1961. Until then Obama was the first black african American to be elected President of the United States. 124


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

He was also the only senator african-american and like some previous presidents are left handed. He graduated in Political Science from Columbia University in New York, then studying law at Harvard University, graduating in 1991 as well. Barack Obama – Biografia Barack Russein Obama nasceu em Honolulu no dia 4 de agosto de 1961. Até então Obama foi o primeiro negro afro-americano a ser eleito presidente dos Estados Unidos. Ele também foi o único senador afro-americano e assim como alguns presidentes anteriores é canhoto. Graduou-se em Ciências Políticas pela Universidade Columbia em Nova Iorque, para depois cursar direito na Universidade de Harvard, formando-se assim em 1991. Kethelen Jussara B. Santana/ Ana Clara Rosseti/, Tatieli Almeida Santos e Bruno Batalha da Silva-8ª série E

Eu Eu não era nem bonita e nem feia, tinha a pétala meio colorida, um pouco amassada, tinha espinhos, mais daqueles que não machucavam muito. Vivia plantada no canto de um jardim, onde todos os dias uma menina passava e regava todas as plantas, menos a mim. O que eu mais queria é que ela me regasse e me desse atenção. Mas que nada! Ela brincava naquele jardim com seus brinquedos, ficava horas e horas e nem me olhava. Eu me sentia triste, inútil e muito sozinha. Um dia não aguentei mais, chorei tanto que não tinha mais forças para ficar de pé, então comecei a murchar. No dia seguinte acordei e já me sentia melhor, mas ainda não conseguia me levantar. A menina saiu, pegou o regador e me viu desbotada e acabada, então começou a me regar. Fiquei tão feliz e agradecida que minhas pétalas desabrocharam irradiantes, meu perfume o vento espalhou e me tornei a rosa mais bonita do jardim. Receber carinho e cuidado faz a diferença na vida de qualquer um. Tatiele Almeida Santos -8ª Série E

PENICILLIN The first antibiotics discovered by accident by Scotsman Alexander Flemming in 1928 , was a milestone in the history of medicine, since now save countless lives of various infectious diseases. What has emerged there from: create new antibiotics medicine increasingly strong against increasingly 125


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

resistant virus. Currently the researches focus on the stem cells, which could develop new cells in the patient's body, expanding muscles, nerves, etc. A PENICILINA O primeiro dos antibióticos, descoberto por acidente pelo escocês Alexander Flemming em 1928, foi um verdadeiro marco na história da medicina, já que passou a salvar incontáveis vidas de várias doenças infecciosas. O que surgiu daí: a medicina criou novos antibióticos, cada vez mais fortes, contra vírus cada vez mais resistentes. Atualmente as pesquisas focam nas células-tronco, que poderiam desenvolver novas células no corpo do paciente, fazendo crescer músculos, nervos etc. Greicy Hener Silva/ Poliana B. de Assis/ Wellinton Brito M. da Silva e Bruno Batalha da Silva- 8ª Série E

Minha vida Eu nasci no dia 06/06/1976, tenho 37 anos, com seis meses de idade peguei uma pneumonia muito forte, fui parar na UTI, os meus pais já esperavam o pior, mas com a graça de Deus estou aqui. Quando eu comecei a estudar não era muito dedicada, tinha muita dificuldade de aprender matemática, nunca dei trabalho na escola, sempre fui quieta e sempre fui de poucos amigos. Com a graça de Deus eu venci muitas barreiras e ainda estou superando muitos obstáculos, mas tenho fé que vou vencer. Às vezes é difícil estudar e trabalhar. Para mim a escola me ajuda muito, os meus colegas de classe é um motivo para continuar, mas maior deles são meus filhos. Porque Deus e eles estão comigo, sempre me ajudando. Quero mostrar aos meus filhos que nunca é tarde para recomeçar e que eles têm um futuro pela frente, que nunca desistam de lutar por mais difícil que seja e que Deus é maior e está olhando por nós. Rosemeire Luques Mendes-6ª série Eja

126


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Anderson Silva Oliveira-8ÂŞ SĂŠrie A

Bons amigos

127


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

A escola que eu estudei é um dos melhores campos para fortalecer as amizades, pois passamos um bom tempo com os nossos amigos escrevendo e aprendendo sobre tudo o que acontece a nossa volta. Isso nos ajuda a criar laços importantes que muitas vezes é para a vida toda. Quando deixamos uma escola por razões variadas, além da experiência, a amizade é uma boa recordação que acabamos levando, pois fazer amigos é tão importante que a própria ciência estudando o tema chegou à conclusão de que pessoas que possui amigos vivem mais e sofrem menos com doenças como a depressão e cardiopatias. Ter um amigo não significa ter tudo, mas com certeza é um ponto de apoio importante quando precisamos de ajuda. As relações humanas em todos os níveis são complexas e difíceis de administrar, porém o resultado de boas relações irá impactar positivamente na nossa vida profissional. A amizade pode ser nosso passaporte para outros novos amigos, por exemplo, grandes empresas contratam através de indicações, logicamente que toda amizade deve ser desinteressada, mas quando se é amigo de verdade o benefício dela é uma consequência. Procure fazer amigos por onde você passar, além de ser algo bom fará de você uma pessoa querida e amada por todos, ninguém quer estar ao lado de pessoas desagradáveis, essa é uma atitude humana, perfeita e compreensível, então faça das suas atitudes algo valoroso. A amizade é a melhor coisa do mundo. Noel José dos Santos -8ª Eja

128


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Lucilene Santos Mendes- 6ÂŞ EJA

Cordel- A pescaria

129


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Numa certa tarde, um amigo, Me chamou para irmos pescar. No dia seguinte, Tudo combinado, Tudo combinado. No dia seguinte levantamos cedo E saímos pro nosso destino. Fomos em cinco em um só carro. No meio do caminho A brincadeira corria solta, Era tanta gargalhada.

Enfim, chegamos. Fomos tudo do carro tirando. Na beira do rio, Barco arrumado, Tudo organizado. Caímos na água. Uns remando, Outros olhando e zoando. Rema daqui, rema dali. Um toma um golinho, Outro faz uma gracinha.

Paramos no ponto X, Que dizem ser o melhor. Um sol de lascar, Peixe que é bom. Só se for do lado de lá. Isca no anzol e na água. Peixe que é bom, nada. Troca de anzol, Troca de isca, E os peixes nem belisca. O dia vai se indo Até que um amigo Dá um grito, peguei, Opa, agora vai, Vai que nada,

Foi só pra alegrar. Eu logo desanimei, Tirei o anzol d’água. Com fome, fui comer. Comi que preguiça deu. Deitei no barco e cochilei. Um danado uma lata pegou, Encheu d’água E em mim jogou. Rapaz, pensa no pulo Que dei, foi mal. O barco balançou Quase virou. Mas no fim, Tudo se ajeitou. Uns pegando uns peixinhos, Outros só tomando um golinho. O fim do dia chegando, Água esfriando. O sol se colocando E a gente se preparando. Se preparando pra ir embora. Recolhe linha e vara, Tudo pronto dentro do barco. Rema daqui, rema dalí, Até fora do rio sair. Tira uma coisa, Tira outra, Joga no carro E retoma o caminho. Caminho de casa. Um golinho ainda tinha. Um engraçadinho também Pra não deixar voltar, Pro peito bateu. Rapaz, nem ti conto, O mundo dele girou, Ele apagou. Vídeo e foto solto, rolou.

130


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

A noite do amigo acabou, Só no outro dia Foi que ele acordou. Banho, quando chegou, Nem pensar, Que coisa de louco Esta pescaria foi dar.

Amizade, tudo de bom Com amigos quase irmãos. Que bom se pudesse. Um dia diferente de alegria, Com comida, Bebida e pescaria, Só farra, só festa, Só alegria.

Foi um ótimo dia. Bagunça e pescaria Fernando Ravanhani Sobrinho-8ª Eja

A escola da minha vida Eu Regina, nascida em 1956, filha de família nordestina, com 57 anos voltei a estudar, cheguei à quarta série sempre desobedecendo a meus pais e professores. Comecei trabalhar e logo conheci um rapaz com quem me casei e tive filhos. A minha vida foi muito mais complicada do que eu imaginava, filhos, casa, esposo, tudo muito difícil, não tive tempo para voltar a estudar. Fui para São Paulo, sempre no intuito de terminar os estudos, mas não dava certo. Hoje com 57 anos aqui nesta unidade escolar, quero concluir aquilo que não terminei, quero ser para minha família um orgulho, chegar até uma faculdade. Se Deus assim permitir. Regina Mendes Pinho- 6ª EJA

131


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Naiara Fernanda Bruno dos Santos- 7ªSérie A

Pátria

132


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Pátria minha pátria Brasil, um país livre que recebe e acolhe tudo e a todos, nosso país amado, idolatrado, livre de guerras com belas matas e muitos rios. Nossa Pátria ou nosso país tem o privilégio de ser banhada por uma das florestas mais importantes do planeta, a floresta Amazônica que nos presenteia com uma rica e maravilhosa fauna e flora. Eu me orgulho de fazer parte desta terra, de ser filho de um solo sagrado onde tudo que se planta dá. Brasil, São Paulo meu estado querido, quando nesta primeira semana de setembro tenho orgulho de ser brasileiro, onde vemos muitas comemorações nas ruas das grandes e pequenas cidades, escolas e igrejas. Brasileiros e brasileiras, eu me orgulho muito e digo sem nem pensar, eu amo meu País, minha Pátria, meu Estado, minha cidade Ouro Verde, que tudo que eu tenho e sou devo a ela, pequena, mas acolhedora como nosso País, que todos acolhem e me acolheu me tornando um filho desta cidade, minha Pátria amada chamada Ouro Verde . Com tudo isto eu digo “O Pátria amada, idolatrada, gigante pela própria natureza, és bela, és forte. Ó Terra adorada, ó Pátria amada és tu Brasil.” Fernando Ravanhani Sobrinho -8ª Eja

133


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Graziely Rosa da Silva- 7ยบ Ano B

Meus tempos de crianรงa

134


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Quando eu era guri, tinha que me calar à mesa quando as pessoas grandes falavam. Minha cabeça ficava longe, eu voava pelos campos e lembranças, lembrando-me quando estava em cima da jabuticabeira gritando, ai então minha mãe pensava que eu havia caído e gritava para meu irmão cuidar de mim. Eu plantava bananeira, pulava os montes de café, separava as brigas de galos ou punha-os para brigar, soltava as vacas do curral e os porcos do chiqueiro. Para me descrever melhor nestas situações seria como um pintor caindo do seu palanque com cavaletes e tudo. E se as tintas rolassem melhor coloririam o chão e tudo ficaria mais bonito, o roxo e o marrom, estas cores para uns, feias para outros lindas. Nas gaiolas os passarinhos me chamavam a atenção, parece que eu queria que dentro dela não houvesse nada, mas a sensibilidade me impedia de realizar esta vontade. Eu costumava ouvir sempre uma pessoa: “meu pai, que dizia”: passarinhos no céu são o que há para enfeitá-lo e torná-lo mais lindo. Certa noite em uma casa velha de uma rua escura, uma velhinha com “bob’s” na cabeça, observava tudo numa fresta da janela. Mal sabia ela que era observado por mim. O barulhinho dos grilos era irritante, os mosquitinhos passeavam ao redor da fraca luz do poste, havia pessoas que ali passavam, já era quase meia noite e eu ali, tentando entender a situação em que eu me encontrava ali, meu corpo havia crescido, minha cabeça já estava enquadrada em outro tipo de vida. Comecei a conversar comigo mesmo, havia uma separação muito clara entre minha infância na fazenda e a adolescência na cidade, eu queria me achar falando com aquele garoto da fazenda. Entre a minha casa e a tua, há uma grande ponte de estrelas, estrelas coloridas, não sabia mais o que dizer menino de calças curtas nunca haveria de me compreender. Mas ainda é cedo, viverei mais do que imagino e em certas horas para mim, parece que é o que mais importa. Hoje em dia paro e penso, havia uma grande diferença entre a infância na fazenda e a adolescência na cidade. No final de tudo parece que a lembrança sobre a distância entre o passado e o presente, a infância e a adolescência, nos dias atuais muito se mudou. Que saudade. Fernando Ravanhani Sobrinho- 8ª EJA

Voltando para minha cidade Aqui estou para contar um pouco da minha vida na escola. Quando eu era criança estudei na Escola Ferdinando Ienny até a 3ª série. 135


Pequenos Escritores, Grandes Leitores- XII

Depois tive que parar porque fui trabalhar em casa de família para ajudar minha mãe, mas tinha que dormir no emprego e assim não dava para continuar os estudos. Só vinha para casa da minha mãe de quinze em quinze dias passar o final de semana, assim o tempo foi passando e então resolvi ir para São Paulo. Lá conheci o pai dos meus filhos, casamos e fomos morar em Vila Velha- ES, até consegui voltar a estudar na quarta série, mas não conclui, foi quando voltei pra Ouro Verde e na escola Júlia Roseira Jerônimo, voltei realmente e terminei a quarta série. Em 2006 comecei a 5ª série na Escola Nelson de Paula, mas desisti outra vez. Passado alguns anos voltei de novo, hoje estou aqui estudando e pretendo agora terminar meus estudos se Deus permitir. Lucilene Santos Mendes -8ª Eja

136


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.