Reescrevendo Sob Um Novo Olhar - 5º ano A - 2019

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REESCREVENDO SOB UM NOVO OLHAR

5ยบ ano A


Sumário 03

Ana Carolina Cury Rocchiccioli

05

Beatriz Lovisotto Cristante

08

Caio Pereira Hors Vieira

10

Eduardo Neves Mazzilli

12

Felipe Uesugui Santana

14

Gabriela Freitas Cury

16

Giovana Monteiro Abreu Testagrossa

18

Helena Finco Del Nero

20

Júlia Foz Salazar Bahi

22

Laís Pasqualin Lambert

25

Laura Diniz Feitosa

27

Laura Enrich Reis

29

Lilian Kimie King

31

Luiza Dell Amore Parras

33

Luiza Ghaname Nunziata

35

Maria Eduarda M. Nunes Alves Dotta

37

Nina Montagnolli Fabiano

39

Olivia Horta de Mendonça Uchoa

41

Otávio Dobner Ferrari Nogueira

43

Rafael Saika Astolfi

45

Tiago Marson Capella


A aventura de Chapeuzinho Vermelho ESCRITO POR: ANA CAROLINA C. ROCCHICCIOLI Me chamo Chapeuzinho Vermelho e um dia estava em casa quando minha mãe me perguntou: - Filha, você poderia entregar esses docinhos e o vinho para sua avó que está doente? Exclamei que sim porque eu adoro minha vovó. Um dia, ela me deu um capuz vermelho e uma capa vermelha, por isso, meu apelido é Chapeuzinho Vermelho. Então ela continuou: - Mas lembre-se de ir pela trilha, porque saiu no jornal que tem um Lobo à solta na floresta. Fiz que sim com a cabeça, peguei a cesta e saí correndo para a vovó.

Quando estava na trilha encontrei um cachorrinho peludo: - Olá, cachorrinho, tudo bem? - Sim, está tudo bem - respondeu ele - mas eu não sou um cachorro, sou um lobo. Na hora vi que já estava escurecendo então o ignorei e fui andando, mas ele me puxou pelo braço e perguntou: - O que está levando nessa cesta? - Estou levando docinhos e um vinho para minha vovozinha que está doente e fraca. - Mas onde ela mora? - Ela mora atrás de uma colina, que fica na aldeia, no meio da floresta. - Que tal você levar para ela umas flores?! - Boa ideia, obrigada. - Falei alegre com a ideia do lobo. Enquanto estava pegando flores, passou um tempo e percebi que a vovó estava me esperando. Deixei algumas flores e fui direto para a casa dela. Depois de um tempo cheguei, bati na porta e perguntei:


- Vovó, posso entrar? - Sim, pode entrar, é só virar a tranca! - respondeu a vovó com uma voz estranha. .- Olá vovó, tudo bem? - Estou bem, minha netinha! - exclamou. Eu estava curiosa e exclamei: - Nossa, essa fraqueza está mudando seu rosto! - Como assim? Então perguntei envergonhada e curiosa: - Que ouvido grande é este vovó? - É para te ouvir melhor! - Que nariz grande é esse? - É para te cheirar melhor! - E que boca grande é essa? - É para te comer melhor! Nossa, como não percebi! Era o Lobo esse tempo todo, então ele pulou da cama, eu me assustei e comecei a berrar desesperada: - Ahhh, socorro, socorro. Quando abri os olhos, percebi que estava num lugar bem apertado, foi quando ouvi a voz da minha vovó e argumentei assustada: - Vovó, onde estamos? - Estamos dentro da barriga do lobo. - Como você veio parar aqui vovó? - Eu estava deitada na minha cama quando o lobo bateu na porta, eu achei que era você e abri. Ele veio diretamente me comer e vim parar aqui... De repente, vi uma luz e depois um homem e ele dizia que era um caçador, depois de puxar eu e a vovó para fora daquela barriga perguntei: - O que aconteceu com o lobo? - Ele está inconsciente - falou o caçador - vocês poderiam me emprestar uma agulha, linha e pedras, por favor? - Sim. Fui correndo pegar o kit quando voltei exclamei para ele: - O que você vai fazer? - Vou colocar pedras na barriga dele, vou costurar e quando ele acordar ele vai sentir um peso na barriga! - Boa ideia. Depois de um tempo escutamos gritos e fomos correndo ver o que era então perguntei ao caçador e ele me falou: - A vovó sugeriu de irmos espiá-lo. Quando chegamos lá nos escondemos atrás de uma árvore e vimos o lobo meio zonzo, ele tinha acabado de cair no rio. Então a vovó sugeriu: - Vamos comemorar? - Sim, boa ideia, vovó! Depois de um tempo escutamos gritos e fomos correndo ver o que era então perguntei ao caçador e ele me falou: - O lobo está sentado no pé da árvore, na frente do rio. A vovó sugeriu de irmos espiá-lo. Quando chegamos lá nos escondemos atrás de uma árvore e vimos o lobo meio zonzo, ele tinha acabado de cair no rio. Então a vovó sugeriu: - Vamos comemorar? - Sim, boa ideia, vovó! - Mas minha neta, como o lobo chegou na minha casa? - Acho que posso ter falado onde você morava! - Menina, nunca conte para ninguém onde você mora ou sua família. E fizemos uma comemoração com bolinhos, vinho e suco. Todos vivemos felizes para sempre, menos o lobo!


A história de Chapeuzinho Vermelho

ESCRITO POR: BEATRIZ L. CRISTANTE Era uma vez, eu. Meu nome é Chapeuzinho Vermelho. Todos me chamam assim porque minha vovozinha me deu um capuz vermelho que uso todos os dias, por isso ganhei esse nome. Eu estava na cozinha, que é o melhor lugar da casa, pois é onde tem armários cheios de comida e panelas, quando minha mãe perguntou: - Chapeuzinho, minha filha, você pode levar esses doces para a sua avó que está muito doente? - Está bem, mamãe! - respondi. Minha mãe me entregou a cesta cheia de doces com um cheiro muito gostoso. Ela era uma ótima cozinheira. - Sua vovozinha mora na floresta, mas, vá pelo vilarejo, mesmo sendo um caminho mais longo é mais seguro, pois dizem que na floresta há um lobo mau. - alertou minha mãe preocupada. - Está bem, mãe!! - respondi impaciente - Até logo! Saí de casa radiante, dando pulinhos de tanta felicidade, pois ia visitar a minha avó. Eu não acredito que esse lobo existe e também como sou muito corajosa, resolvi ir pela floresta. No meio do caminho encontrei um cão muito fofo, e disse: - Que cachorro fofo que você é!! Sou Chapeuzinho Vermelho, muito prazer. - Eu sou o Lobo e sou muito famoso por aqui. Parece que você também é conhecida por todos, pois já ouvi falar de você, uma menina muito bonitinha e educada. Mas o que está levando nessa cestinha que cheira tão bem? - perguntou o Lobo.


- Estou levando uns docinhos para minha vovó que está muito doente. - respondi. Ele perguntou onde a vovozinha vivia e eu disse que ela morava em uma casinha branca atrás de três grandes carvalhos. - Por que não vai pelo caminho que tem flores belas e pega umas para sua avó? Além disso, é o caminho mais curto. - Que boa ideia seu Lobo! - Respondi - Vou ir por lá mesmo. Me despedi do Lobo e fui pelo caminho sugerido por ele. Quando entrei na trilha, vi que era muito bonita, os raios de sol dançavam por entre as árvores e também haviam várias flores divinas, de todas as cores. Vi também muitos animais fofos como coelhos e esquilos. Finalmente, com os braços doendo de tantas flores que carregava, cheguei na casa da minha vovozinha, bati na porta e perguntei: - Vovó, posso entrar? - Claro, minha netinha, é só empurrar a porta! - Achei a voz dela um pouco estranha, mas desconfiei que fosse por causa de sua doença. Empurrei a porta e a encontrei deitada na cama com sua toquinha. Questionei: - Vovó, por que suas orelhas estão grandes? - Para te ouvir melhor, minha querida! - E por que você tem olhos tão grandes? - Para te ver melhor, minha querida. Achei a vovó muito estranha, devia ser porque estava doente, mas mesmo assim continuei as perguntas. - E por que você está com essa boca tão grande? - Ah, isso, minha querida, é para te comer!!!! O Lobo tirou seu disfarce de vovó e comecei a gritar e a correr pelo quarto, vi uma pata grande e peluda me pegar e fui parar num lugar muito escuro e apertado. E sabe quem encontrei lá? A vovó! A minha querida vovozinha que usava óculos, era doce e gentil! Fiquei muito feliz em vê-la e resolvi perguntar: - Vovó, onde nós estamos? - Desconfio que estamos na barriga daquele Lobo maldito! - Ela respondeu. Me senti culpada, pois lembrei de ter dito a localização da casa da vovó para o Lobo. - Vovó, me desculpe, fui eu que contei para o Lobo onde sua casa ficava. Lamento muito. Não sabia que ele iria nos comer, ele me enganou, aquele maldito! - Que tola que você é minha neta, não aprendeu que nunca se deve confiar em Lobos?! Arrependida, fiquei em silêncio e ouvi um barulho muito estranho e pensei: “Acho que esses sons devem ser os roncos do Lobo.” E, de repente, uma luz apareceu em cima de nós duas e uma mão apareceu, eu a segurei e ela me puxou, finalmente tinha saído da barriga daquele lobo malvado, em seguida o homem que havia me puxado, tirou a vovó e ela se juntou a mim. - Boa tarde, sou um caçador e estava rondando a floresta quando ouvi uns barulhos estranhos vindos dessa casa, então resolvi ver o que era e encontrei esse Lobo dormindo, pensei que tinha aprontado alguma coisa e resolvi ver o que tinha acontecido. - O homem falou. O caçador era um pouco velho e tinha uma enorme quantidade de armas. - Muito obrigada por ter nos tirado da barriga do Lobo! - a vovó exclamou. - Tenho uma ideia do que fazer com ele: podemos colocar pedras na barriga dele e quando acordar, nós estaremos escondidos atrás do armário, pois assim ele achará que eu e a vovó ainda estamos na barriga dele! - Eu disse. - Essa é uma ótima ideia, Chapeuzinho - disse o caçador. O caçador também concordou com minha ideia. Começamos a fazer o trabalho colocando várias pedras na barriga daquele animal. Depois, a vovó costurou sua barriga e nós nos escondemos atrás do armário. Alguns minutos se passaram e o Lobo acordou e falou:


- Estou com muita sede, vou beber um pouco de água do rio. Ele saiu da casa e foi na direção do rio. Nós três saímos de trás do armário e fomos ver onde o animal estava indo, resolvemos ver o que havia acontecido, ele tinha morrido afogado no rio. Corremos para a casa da vovó e começamos a comemorar a morte do Lobo com as comidinhas que tinha trazido. - Eba, o Lobo mau morreu! O Lobo mau morreu! - Eu cantei. A vovó e o caçador fizeram um coro comigo, comemorando a morte do animal maldito! Também fizemos uma grande festa com vários bolos e brigadeiro feitos pela minha mãe e a vovó, elas eram cozinheiras maravilhosas! FIM


Chapeuzinho Vermelho ESCRITO POR: CAIO PEREIRA HORS VIEIRA

Era uma vez eu, Chapeuzinho Vermelho, uma linda e encantadora garota, pelo que todos diziam, e, vou te encantar também com essa história. Um dia, ganhei da minha avó um lindo capuz vermelho que eu adorei tanto que o usei todos os dias, então, ganhei o apelido de Chapeuzinho Vermelho. Alguns dias depois, enquanto brincava com meus amigos e amigas, minha mãe me chamou: - Filha, leve esta cesta de doces, bolos e vinho para sua avó que está se sentindo fraca e doente! Eu, que amava minha avó, logo respondi: - Estou indo, mamãe. Peguei a cesta, mas antes de sair de casa mamãe me alertou: - Mas não se esqueça de ir pela estrada, pois na floresta vive um lobo muito malvado. Depois do aviso, fui indo pela estrada, mas pensei: "Acho que se desviar um pouco do caminho não vai fazer mal". Então fui indo pela floresta, mas logo depois achei um grande e fofo cachorro abandonado, acho que era um pastor alemão, mas por algum motivo bizarro, ele me perguntou: - Bom dia, radiante menina, qual o seu nome? - Bom dia, senhor… - Disse sem saber o nome dele. - Lobo, senhor Lobo. - Complementou ele. - Bom dia, senhor Lobo, me chamo Chapeuzinho Vermelho. - O que trazes nessa cesta? - Perguntou. - Bolos, doces e vinho para minha avó que está se sentindo fraquinha e doente. - respondi - Coitada! Por que não leva algumas flores pra ela? Tenho certeza que ela ficaria muuuuito feliz. - Ótima ideia! Então fui colhendo as flores por um tempo, ainda lisonjeada com a bondade do lobo, quando me lembrei da vovó! Corri até a casa dela e bati na porta: - Quem é? - perguntou a pobrezinha com sua voz fraquinha. - É a sua neta, Chapeuzinho. - Pode entrar, é só girar a maçaneta. Eu entrei e fui até sua cama e exclamei assustada: - Vovó, que olhos grandes você está! - É pra te olhar melhor. - Que nariz grande! - É pra melhor cheirar seu perfume. - E que orelhas grandes são essas? - É pra te ouvir melhor. - E essa boca? - É pra te comer melhor!


Então levei um susto! Não era a vovó, era o Lobo! Segundos depois ele me engoliu e fui parar num lugar escuro. - Que lugar escuro e apertado! - Falei. - Minha netinha? - perguntou uma voz. - Vovó! - Exclamei. - Netinha!!! O que aconteceu? Como você veio parar aqui? - O Lobo, vovó, ele me traiu e eu acreditei na bondade dele, falei pra ele onde a senhora morava! - Chorava eu. - Sua tola! Burra! Queria nos matar? - Gritou a vovó irritada. Nesse momento, uma luz apareceu, alguém tinha cortado a barriga do lobo, ele dizia ser um Caçador: - Há anos que procuro essa criatura maldita, banido dos céus, demônio dos infernos! Vou matá-lo, cortar a cabeça, amputar os membros, queimar os órgãos e as tripas, usar o crânio pra beber vinho, o couro como tapete, a coluna como chicote e os ossos como porretes!!! - Berrou o Caçador. - Calma senhor, vamos ser menos violentos. - aconselhou a Vovó. - Está certa. Então peguem uma tesoura, pedras e kit de costura. - disse o Caçador. Pegamos tudo que ele pediu, então, ele colocou pedras na barriga do bicho, costurou-a com as pedras dentro e nos escondemos. Quando ele acordou, vimos ele indo em direção ao rio e o Caçador nos disse baixinho: - Isso, vá para o portão da morte. Parecendo não aguentar o seu próprio peso, suas pernas bambearam e ele caiu e se afogou: - Isso! Isso! Volte para o inferno, filho da mãe, satanás, apocalipse em pessoa, traidor, serial killer, praga maldita e extinção da humanidade!!! - bradou o Caçador. Depois do caçador se acalmar nós fomos até a casa da vovó para comemorar com os doces, bolos e bebidas e, devo admitir que, foi a melhor aventura da minha vida. Fim


A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO

ESCRITO POR: EDUARDO NEVES MAZZILLI Meu nome é Chapeuzinho Vermelho, ganhei esse nome quando minha avó me deu um capuz vermelho e eu não parava de usá-lo porque adorava a cor vermelha. Um dia, mamãe me chamou e disse: - Chapeuzinho, leve esses docinhos e essa jarra de suco de laranja para sua avó que está doente. - Está bem, mamãe, - respondi - vou sim. - Mas não vá pela floresta porque falam que nela tem um lobo muito mau. Saí de casa apressada e antes de chegar na floresta encontrei um Lobo. Ele me perguntou: - Aonde você vai com essa cestinha, minha querida? E como você se chama? - Me chamo Chapeuzinho Vermelho. E vou para casa da minha avó que está doente, lobo bonzinho. No momento o chamei de bonzinho, pois pensei que ele não era o lobo mau que minha mãe tinha me dito para tomar cuidado porque ele parecia muito educado e bonzinho. Vi algumas flores e peguei algumas para a vovó, enquanto pegava uma via outra muito mais bonita. Quando já estava cheia de flores nas mãos continuei a conversa:


- E o que tem nesta cestinha? - Aqui tem docinhos para a Vovó, pois ela está muito doente. - E onde ela mora? - No meio da floresta. A uns vinte minutos daqui. No meio das maiores árvores. - Olha que flores bonitas! Será que sua avó não iria gostar de mais algumas? - Eu acho que ela gostaria. Fiquei um bom tempo colhendo mais algumas flores . - Está bem, obrigada, senhor Lobo. Até logo. Fui caminhando e a floresta tinha vários animais, muitas árvores, grandes arbustos e flores muito bonitas e pensei: “Será que a vovó gostaria que eu levasse flores para ela?” Resolvi colher algumas muito bonitas, acho que a mamãe também irá gostar de algumas. Cheguei na casa da vovó, bati na porta e perguntei: - Posso entrar? - Claro que pode, é só empurrar a porta. No momento achei a voz dela meio estranha, mas entrei. - Oi, Vovó. Trouxe bolinhos e suco natural de laranja para a senhora. - Oi, minha netinha querida. - Vovó, que orelhas grandes são essas? - É para te ouvir melhor. - E esse nariz grande? - É para cheirar seu perfume melhor. - Que olhos grandes você tem! - É para te olhar melhor. - Que boca grande você tem! - É para te comer melhor. - Disse o lobo rindo. Fiquei assustada e de repente ele abriu a boca, eu não consegui ver mais nada e escutei o Lobo falando: - Ai que sono, vou dormir um pouquinho. - Está muito escuro aqui... - É você minha netinha? - Vovó?! - Sim, sou eu! - Como a senhora veio parar aqui? - Estava aqui na minha cama quando o lobo entrou fingindo que era você e me comeu. De repente comecei a ver uma luzinha e quando vi já estávamos fora da barriga do Lobo. Nesse momento, vi que era o caçador e o agradecemos por ter nos tirado de dentro da barriga do lobo. Então tive uma ideia. - Vamos colocar pedras na barriga dele para continuar pesado e não desconfiar que saímos de sua barriga? - Boa ideia! Fomos pegar algumas pedras e colocamos na barriga do lobo. Saímos da casa e nos escondemos. Quando ele acordou vimos que ele foi beber água no lago, quando ele se aproximou da água, caiu no lago e morreu. - O Lobo morreu, o Lobo morreu, aleluia, aleluia. - Todos comemoramos. - Vocês querem comer uns bolinhos lá em casa? - Eu perguntei. - Claro que sim. - Responderam a vovó e o caçador. E assim, fomos pra casa todos felizes.


A AVENTURA DE CHAPEUZINHO

ESCRITO POR: FELIPE UESUGUI SANTANA. Era uma vez, eu. Chapeuzinho Vermelho. Me deram esse nome porque ganhei da minha avó um capuz vermelho que uso toda hora, meu preferido.Um dia, minha mãe chegou pra mim e disse: -Minha filha, sua avó está muito doente, leve pra ela essa cesta de doces que eu fiz, ela está muito fraca. Mas não vá pela floresta, há bichos perigosos como o lobo. -Está bem, mamãe. - Respondi. Quando estava na estrada, pensei: ”A floresta é mais rápida, na estrada vou andar muito mais, acho que vou pela floresta”. Então me virei e troquei minha rota. Quando entrei, me deparei com um lobo, mas não tive medo, ele parecia inofensivo. - Olá, Lobo fofinho. - Olá, menina. Qual o seu nome? - Chapeuzinho Vermelho. - Respondi alegremente. -Logo depois, ele me perguntou aonde eu ia e eu respondi: - Vou à casa da minha vovozinha, Olga, estou levando alguns doces que mamãe fez para ela, pois ela está muito fraquinha. - E onde sua avó mora? - Ela mora no alto de uma colina, em uma casa amarela com um jardim de pedras, pegando a trilha dois. - Mas ela não mora pegando a trilha três? - Perguntou o lobo. - Humm, verdade, ela mora indo pela trilha três, mas como você sabe? - Perguntei assustada. - Porque eu sou um velho amigo de sua avó, já fui lá várias vezes. Quando você falou o nome dela, ainda não sabia que era minha velha amiga Olga. Mas pensando bem, seria melhor você ir pela trilha seis, pois no caminho pode pegar flores para um buquê, ela iria ficar radiante.


- Boa ideia, senhor Lobo! O senhor é tão esperto e amigável, obrigada. Quando cheguei na casa da vovó, bati na porta e gritei: - Vovó, cheguei, posso entrar? - Claro, minha querida, é só puxar a maçaneta. Quando entrei, olhei pra cama e fiquei horrorizada. .- Vovó, que olhos grandes você tem! - É para te ver melhor. - Que orelhas grandes você tem! - É para te ouvir melhor. - Que nariz grande você tem! - É para te cheirar melhor. - Vovó, que boca grande você tem!!! - É pra te comer melhor!!! Quando ouvi essas últimas palavras, descobri que era o Lobo. Mas já era tarde demais, em um instante já estava dentro da barriga dele. De repente, alguém me cutucou por trás, olhei e gritei surpresa: - Vovó!!! - Minha netinha, como você veio parar aqui?! - Ela perguntou também surpresa. - Eu fui enganada, o Lobo sugeriu que eu pegasse flores para a senhora e assim acabei vindo pelo caminho mais longo, chegando depois dele. Ele colocou suas roupas e fingiu ser você, e quando eu menos esperava, ele deu um pulo e me devorou inteirinha. - O que é isso? A barriga está se mexendo? - perguntou gritando a vovó assustada. - Minha netinha, como você veio parar aqui?! - Ela perguntou também surpresa. - Eu fui enganada, o Lobo sugeriu que eu pegasse flores para a senhora e assim acabei vindo pelo caminho mais longo, chegando depois dele. Ele colocou suas roupas e fingiu ser você, e quando eu menos esperava, ele deu um pulo e me devorou inteirinha. - O que é isso? A barriga está se mexendo? - perguntou gritando a vovó assustada. - Ele deve estar dormindo, aprendi na escola que quando os lobos comem uma bela refeição, eles imediatamente caem no sono. De repente, olhamos para cima e vimos uma luz bem grande através de um buraco na barriga dele - Caçador?! Como você nos encontrou?! - Perguntei animada. - Estava andando por aí, caçando animais e percebi um ronco que vinha dessa casa, estava muito forte para ser de uma velha senhora. Quando resolvi entrar, me deparei com um lobo e quando ia matá-lo, ouvi algumas vozes dentro da sua barriga, decidi abrir e aqui estou eu. .- Mas e se o Lobo acordar e sentir que não está de barriga cheia, vai perceber que nós fugimos! Exclamei. - Tive uma ideia! Nós podemos pegar algumas pedras do meu jardim e colocá-las nele, elas são muito secas, o que vai fazê-lo ficar com sede e ir beber água no rio, e quando ele for se abaixar para beber água, as pedras vão rolar e ele vai cair no rio. - Boa ideia! Mas precisamos ir logo, pois ele pode acordar a qualquer momento. Então pegamos as pedras e imediatamente colocamos nele. Quando ele acordou, se levantou e disse: - Nossa, minha barriga está mais pesada que o normal! Deve ser porque comi a Chapeuzinho e sua avó no mesmo dia, vou beber água, estou com muita sede. Enquanto ele ia para o rio, nós o seguimos e nos escondemos nas árvores para ver o que iria acontecer. Quando chegamos lá, vimos ele se agachando e...tchibum, a vovó estava certa, no exato momento, caiu no rio e foi levado pela correnteza. - Vitória!! Já estava perseguindo esse maldito para matá-lo faz muito tempo. - Comemorou o caçador. - Vamos comemorar com um piquenique na minha casa. - Disse a vovó. Depois disso, vivemos felizes para sempre, menos o lobo, é claro!!


A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO

ESCRITO POR: GABRIELA FREITAS CURY Era uma vez, eu. Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, minha querida avó me deu um capuz vermelho que eu amava e usava-o todos os dias. Por isso, me deram o apelido de Chapeuzinho Vermelho. Eu sou linda, tenho cabelos marrons, meus olhos são pretos e sou adorável, alguns até dizem que sou ingênua. Um dia, minha mãe, Maria, me disse entregando uma cesta: - Minha querida filha, vá à casa de sua avó que está muito doente, aproveite e leve frutas, doces e vinho. - Está bem, mamãe! - Vá pela estrada, ouvi dizer que existe um lobo muito perigoso andando pela floresta. - Disse minha mãe séria. Eu fui andando. Achei que iria ser muito longo pela estrada. Como nunca tinha ouvido falar desse tal de lobo resolvi desobedecer minha mãe e ir pela floresta. E vocês, o que fariam no meu lugar? Foi aí que encontrei um animal fofinho: - Oi, como o senhor se chama? - Eu sou o Lobo! - Oi, senhor Lobo!


- Oi! Menina, qual o seu nome? E o que você tem nessa cesta? - Meu nome é Chapeuzinho Vermelho! Na minha cesta tenho doces, vinho e frutas para minha vovozinha que está doente. - Respondi carinhosamente, como sempre! - E onde é a casa de sua avó? - É perto de uma montanha, no alto da colina, em uma casa de madeira, cheia de flores na varanda. - Por que você não vai pelo caminho mais longo? Você pode pegar flores para ela. - Nossa, Lobo, que boa ideia! Até logo. - Respondi alegremente. E saí cantando uma musiquinha: ”Pela estrada afora eu vou bem sozinha, levar esses doces para a vovozinha. Ela mora longe e o caminho é deserto, e o lobo bom passeia aqui por perto. Mais à tardinha, ao Sol poente, junto à mamãezinha dormirei contente.” Durante o caminho peguei muitas flores, uma tulipa, outra rosa, margarida, girassol e muitas outras mais. Quando cheguei à casa de minha avó bati na porta: Toc-toc-toc: - Vovó, a senhora está em casa? - Sim, minha netinha, pode entrar, querida! Olhei para ela e perguntei: - Vovó, que olhos grandes são esses? - São para te ver melhor, netinha! - Que orelhas são essas? - São para te escutar melhor. - Que boca é essa? - É para te comer melhor!!!!! De repente vi que era o Lobo, ele me engoliu, entrei por um túnel todo escuro, parecia ser sua garganta, escutei um ronco como o barulho de uma barriga com fome, ouvi também a voz de minha avó. Foi aí que escutei um outro barulho, pareciam passos vindo cada vez mais perto, em nossa direção. Muito rapidamente, percebi que já estava em cima da cama de minha avó. E você sabe o que foi que aconteceu? Eu estava ao lado de minha avó e com o caçador na nossa frente! Ufa! Finalmente saí daquele sufoco. Nesse momento, o caçador nos contou que estava passeando pela floresta quando ouviu um ronco vindo daqui. Então ele me perguntou: - Como isso aconteceu? - Estava andando na floresta e encontrei o Lobo. Achei que era uma criatura agradável e simpática. Aí ele me deu uma ideia de pegar flores para minha avó. Quando cheguei na casa de minha avó, toquei na porta e achei que ela estava estranha e fiz algumas perguntas. Na última pergunta que eu fiz, vi que era o Lobo e ele me falou que sua boca era para me comer melhor, então fui engolida. - Nossa! Nesse instante pensei: ”Como pude acreditar nesse lobo muito feio? Como fui cair nesse plano do lobo querer me engolir? Ele me mandou pelo caminho mais longo. Eu sou uma tolinha! Nem estou acreditando!” - Quando o Lobo chegou aqui em casa, nem me deixou falar. Já Tinha me engolido. Ele se disfarçou com as minhas roupas para que a Chapeuzinho não o reconhecesse. - Disse a Vovó.

Começamos a conversar baixo, pois o lobo estava dormindo. - Tive uma ideia! Me dê um kit de costura, uma tesoura e pedras - Disse o caçador sussurrando para que o lobo não acordasse. Pegamos a tesoura, cortamos a barriga do lobo e enfiamos várias pedras dentro dele e fechamos. - Ele está se espreguiçando acho que vai acordar. - Eu disse. Eu, minha avó e o caçador ficamos juntos escondidos atrás de uma árvore. O que será que vai acontecer? Será que a minha ideia vai falhar ou funcionar? Assim que ele acordou, foi para o poço beber água, estava com uma cara de bravo e sério. Quando agachou para beber a água, caiu e morreu afogado. Nós comemoramos muito na casa da minha avó e saímos para jantar. E assim, vivemos felizes para sempre. E eu sou uma gênia!


A HISTÓRIA DO AVESSO ESCRITO POR: GIOVANA MONTEIRO ABREU TESTAGROSSA Era uma vez, um lobo muito malvado, perverso e enganador. Esse tal lobo, sou eu. Um dia normal, estava andando pelo bosque quando apareceu uma garota que me recordo ser chamada de... deixa eu ver, Chapeuzinho Vermelho! Dizem que ela ganhou esse nome porque sua avó lhe deu um capuz vermelho e ela começou a usá-lo todo dia desde então. A ingênua menina estava pela floresta levando com ela uma cesta com um cheiro muito bom, depois de apreciar o cheiro, decidi que queria comê-la de almoço e a cesta de doces de sobremesa, então comecei a fingir que era bonzinho, até ela achar que eu era "do bem", para me aproximar e depois devorá-la: - Boa tarde… Chapeuzinho, aonde você vai e o que leva nesta cesta que tem um cheiro tão bom? - Boa tarde, Lobo. Eu estou levando uma cesta de doces e vinho para a minha avó que está muito doente. - respondeu a jovenzinha - Sabe, ela já é velhinha, precisa comer para ficar melhor e mais forte. - E onde ela mora, minha pequena? - Ela mora meio longe daqui, em uma casa muito pequena, no final desse bosque, por quê? - Por nada não, mas como ela está doente acho que ficaria radiante se você colher algumas flores para ela. - Nossa Lobo, que ótima ideia! Muito obrigada pela sugestão. Naquela hora eu tive certeza que a enganei. Depois da nossa conversa, escolhi comer a avó, a Chapeuzinho e a cesta de doces.

“Agora ela vai pelo caminho mais longo e eu pelo caminho mais curto.” Pensei. Fui correndo para a casa da velha para chegar antes da ingênua menina. Chegando lá, fingi que era sua neta e perguntei: - Olá vovozinha, você está aí? Uma voz baixa e rouca respondeu: - Chapeuzinho? É você, minha netinha? - Sou eu sim, vovó. - Que surpresa boa, minha menina! Entre, é só girar a maçaneta. Quando ela viu que não era a sua neta, e sim um terrível lobo, a comi, a velha gritou por ajuda, mas não adiantou, pois já estava dentro da minha gulosa e grande barriga. Sabia que a qualquer momento a Chapeuzinho iria chegar na casa, então decidi me vestir de avó e deitei rapidamente na cama junto com o disfarce. Assim que ela entrou, infelizmente tinha esquecido de fechar a porta, então começou a fazer uma série de perguntas: - Vovó? Por que a porta está aberta? - Isso não importa. Chegue mais perto, vamos conversar. - Está bem vovó. Espere um pouco, nossa, que olhos grandes você tem! - É para te ver melhor! - Que orelhas grandes você tem! - É para te ouvir melhor. - Que nariz grande você tem! - É para te cheirar melhor. - Nossa, que boca grande você tem! - Ah, minha netinha, isso é para TE COMER MELHOR!


Ouvi um barulho de alguém batendo na porta, mas não fui atender e voltei a dormir. Quando acordei me senti mais pesado do que o normal e uma sede enorme, por isso, fui até o lago para beber água, mas mesmo depois disso eu continuei me sentindo meio pesado e com sede. Quando fui novamente beber água acabei vendo a Chapeuzinho, a vovó e o caçador, que estava segurando uma arma de dar medo, assim eu pensei: “Espere um pouco, se a garota nem a velha estão dentro da minha barriga, então quem está?” Fui olhar mais uma vez, só para garantir que eu não estava ficando louco, e assim que eu virei, a minha barriga fez um barulho esquisito, como de pedra. Procurei saber o que tinha acontecido, então abri minha barriga e dela saíram muitas muitas pedras. Já tinha entendido o que aconteceu: elas tinham saído da minha barriga e colocado PEDRAS no lugar. Fiquei tão desesperado que acabei me descuidando! Tropecei em uma das pedras que tinha tirado de mim mesmo e caí dentro do lago. Tive muita sorte de saber nadar, pois se não soubesse, tenho certeza que tinha morrido. Nadei como nunca, até que percebi que não estava na floresta, não via mais a vovó, o caçador e muito menos a Chapeuzinho. Parecia que estava em um mundo diferente, olhei para os lados e vi uma casinha pequena, com três porquinhos dentro e eles estavam falando com uma porca senhora deitada na cama, entendi o que estava acontecendo, mas agora, se me dão licença, tenho algumas casas de porquinhos para assoprar!


CHAPEUZINHO VERMELHO

ESCRITO POR: HELENA FINCO DEL NERO Meu nome é Chapeuzinho Vermelho, minha avó me deu um capuz vermelho e eu gostei tanto que comecei a usá-lo todos os dias, então começaram a me chamar de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, mamãe me falou que minha vovozinha estava doente e me pediu: - Minha filha, vá à casa da sua avó e entregue-lhe essa cesta com frutas, doces e vinho que ela está doente. Mas antes de sair de casa minha mãe me disse muito séria: - Filha, tome cuidado, há muita gente maldosa nesse mundo, vá pelo caminho que sempre fazemos e não fale com estranhos. Respondi que ela poderia ficar tranquila, não iria falar com nenhum estranho. Segui pelo caminho até que ouvi um barulho no meio das árvores, de repente apareceu um lobo vindo em minha direção, fiquei assustada porque minha mãe disse para não falar com estranhos então ele perguntou: - Olá menininha, qual é seu nome? Nesta hora eu fiquei nervosa, pois não sabia se respondia, mas ele parecia bonzinho, não tinha cara de criminoso, eu respondi: - Meu nome é Chapeuzinho Vermelho. - Que nome gracioso, aonde vai com essa cesta? - Vou à casa da minha avó, pois ela está doente e vou levar comidas e bebidas para ela. - Que gentil! Eu conheço um campo de flores aqui do lado da floresta. Por que não vai lá pegar algumas para sua avó? Ela vai ficar feliz. - Eu vou sim, obrigada, você é muito gentil. Até logo, seu Lobo. - Adeus, querida garotinha. Depois de conversar com aquele lobo e colher minhas flores cheguei na casa da vovó. Bati e bati na porta, até que ela falou com uma voz estranha: - Pode entrar! Quando entrei a vovó estava com um pijama florido. Neste momento pensei: “O que será que está acontecendo com a minha avó? Ela está tão esquisita!


A casa dela estava com um cheiro estranho. Não deve ser nada, deve ser coisa da minha cabeça, mas resolvi perguntar. - Vovó, a senhora está bem? Melhorou de sua gripe? - Sim, está tudo bem, estou melhorando de pouquinho em pouquinho. Venha aqui, chegue mais perto. disse com uma voz mais grossa que o normal. .Fui até a cama dela e perguntei: - Que orelhas grandes você tem? - É para te ouvir melhor, minha netinha! - Que olhos grandes você tem! - É para te enxergar melhor. - Que boca grande você tem! Na última pergunta que eu fiz a vovó ficou vermelha e respondeu: :- É para te COMER MELHOR!!! Neste momento eu fiquei em pânico, não sabia o que fazer e comecei a correr pelo quarto até que tropecei em uma almofada e ficou tudo escuro. Quando abri meus olhos estava em um lugar escuro, só ouvia um barulho, estava muito assustada, parecia que alguém estava chorando e vindo em minha direção. Vi uma sombra, era a vovó que me perguntou: - Minha netinha, como veio parar aqui? - Achei que estava conversando com a senhora quando de repente descobri que era o lobo que estava disfarçado com suas roupas e correndo atrás de mim. .- Sim, era o lobo mesmo! Ele me engoliu assim como engoliu você, por isso estamos aqui - disse ela. - Mas ele estava com as suas roupas! - Ele deve ter se vestido para enganá-la. - Mas como fui ingênua e boba de acreditar em tudo que ele me disse… - falei me sentindo culpada. - Vamos ver se alguém vem para nos salvar. Assim começamos a gritar por ajuda, quem sabe alguém nos escutaria. Depois de muito tempo na barriga do lobo eu escutei um barulho, parecia alguém chegando. Então disse animada para a vovó: - Parece que tem alguém aqui. Será que está vindo nos salvar? Depois de muito tempo vimos uma luz e um rosto de um homem. Ele pegou a nossa mão e saímos da barriga. Então ele falou: - Oi, quem são vocês? - Meu nome é Chapeuzinho Vermelho e essa é minha avó. - Olá - disse vovó - Obrigada por ter nos tirado da barriga do lobo. Como nos encontrou? - Perguntei. .- Eu estou caçando este lobo à muito tempo. Eu estava na floresta quando ouvi um ronco muito alto vindo dessa casa e resolvi entrar para checar se estava tudo bem, quando entrei vi o lobo com uma grande barriga e ouvi um barulho dentro dela então resolvi abri-la e encontrei vocês. - Eu tive uma ideia! Por que não colocamos muitas pedras na barriga dele. Depois nos escondemos lá fora e ficamos esperando ele acordar? - Boa ideia! - respondeu o caçador. Colocamos muitas pedras na barriga dele. Depois nos escondemos lá fora e ficamos esperando ele acordar. Ouvimos um barulho e demos uma espiada pela janela e o lobo estava levantando. Ele foi lá fora em direção ao rio e foi andando de forma estranha, pois sua barriga deveria estar muito pesada. Demos outra espiada e ele estava bebendo água, mas ele estava meio estranho parecia que estava se desequilibrado e de repente….. ele caiu dentro do rio e morreu afogado. Nós comemoramos com uma grande festa na casa da vovó e ficou tudo bem. A vovó nunca mais abriu a porta para ninguém sem ter certeza de quem fosse. O lobo deve ter ido para o inferno. Minha mãe continuou fazendo bolos maravilhosos e ela ficou brava comigo, mas depois me perdoou.


O CONTO DA CHAPEUZINHO VERMELHO

ESCRITO POR:JÚLIA BAHI Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, a minha filha, ela ganhou um capuz vermelho da minha mãe e agora ela é chamada de Chapeuzinho Vermelho, pois não o tira mais. - Minha filha, venha aqui! Preciso falar com você. - Oi, mãe, precisa de alguma coisa? - Perguntou Chapeuzinho feliz. - Preciso que você leve esse bolo e esse vinho para a sua avó que está muito doente. - Eu levo, mas estou com preguiça! - Pode parar com essa preguiça, menina! Mas, obrigada! Só não vá pelo caminho da floresta, pois dizem que tem um lobo muito malvado. Vá pela estrada. - Falei meio angustiada. - Está bem, mãe! - Então vá. Depois de algumas horas, Chapeuzinho voltou para a casa e disse muito nervosa: - Oi, mãe, você não sabe o que aconteceu.


- O que aconteceu, filha? Fale logo! - Eu também estava muito nervosa. - Vou te contar tudo que aconteceu, mas não é para você ficar muito brava. - Chapeuzinho, pode contar! - Eu fui pelo caminho da floresta porque eu queria colher algumas flores! - Mas eu te falei para não ir pela floresta, filha. -Eu sei mamãe, é que naquela hora eu não estava pensando em mais nada a não ser colher flores para vovó. - Está bem! - Mas continuando... Eu também encontrei um lobo e conversei bastante com ele, ele parecia muito simpático. - Mas eu disse para você tomar cuidado que ele é muito perigoso. - Falei muito nervosa. - Desculpa mãe, não fiz por mal e também ele falou para eu ir pelo caminho mais curto, mas depois percebi que ele me enganou e que ele foi pelo caminho mais curto e chegou antes na casa da vovó. - Filha! E depois, o que aconteceu? Você conseguiu falar com a sua avó? - Estava com muitas dúvidas. - Sim, eu consegui. Quando eu entrei na casa da vovó o lobo já tinha comido ela, mas na hora eu não tinha notado, só depois que eu percebi que ele também queria me comer. - Mas está tudo bem com a sua avó? - Perguntei muito preocupada! - Sim, agora estamos bem! Depois o lobo também me comeu… Nesse instante interrompi Chapeuzinho. - Mas como assim?? Você também foi comida??? - Eu fui, mas depois de alguns minutinhos o caçador que estava procurando o lobo algum tempo ouviu o ronco dele e entrou na casa… Mais uma vez interrompi Chapeuzinho. - Que historia maluca!! - Para você ver, mas posso continuar? - Pode, claro! - Ele cortou a barriga do lobo e nos tirou de lá, e depois teve uma brilhante ideia que foi colocar pedras na barriga dele! - Que ideia boa!!! - Mas não vamos mudar de foco, pode ser mãe? - Claro, minha filha, continue. - Depois disso o lobo acordou e o seguimos, pois parecia que estava com muita sede, então ele foi até o rio e acabou se desequilibrando, caindo, se afogou e morreu. - Que história! - E depois, eu, a vovó e o caçador comemoramos!! Depois dessa história maluca eu e a Chapeuzinho fomos até a cozinha e comemos um bolo de chocolate delicioso que eu tinha preparado.


A CHAPEUZINHO VERMELHO

ESCRITO POR: LAÍS Eu me chamo Chapeuzinho Vermelho. Estava indo tomar café da manhã com a minha mãe quando sentei na mesa e perguntei para ela: - Bom dia mãe, temos ovos mexidos para o café da manhã? Ovos mexidos com bacon era a minha comida preferida!! - Sim, filha, temos ovos mexidos. Quando eu terminei todo o meu café da manhã, minha mãe preocupada, me perguntou: - Chapeuzinho Vermelho, você pode entregar esses doces para a sua avó, pois ela está doente e muito fraquinha? Eu adorava muito minha avó e faria qualquer coisa por ela. No mês passado ela me deu um Capuz de veludo lindo, vermelho como o pôr do sol. Então eu respondi animada para minha mãe: - Mãe, eu vou na casa da minha avó… - Que bom Chapeuzinho, a sua avó vai ficar muito contente pela sua visita. Mas você vai ter que prestar muita atenção no caminho e não se distraia pela floresta. Tome muito cuidado com o lobo, que está sempre por lá enganando muitas pessoas. - Está bem, mamãe. Não vou me distrair durante o caminho. Depois segui para a casa da minha avó.Que cheiro bom desses bolinhos que a mamãe fez para a vovó, eu vou comer um, não resisto, eu sei que eu comi três ovos mexidos. Então comi dois...três… quatro bolinhos. Depois de um tempo vi um cachorrinho, não, espera! Um LOBO!!! Mas ele parecia muito bonitinho e fofinho. Com um rabinho pendurado na boca. Na roupa dele tinha restos de sal e pimenta. Então perguntei a ele: - Olá, senhor lobinho!! O que você está comendo?


Quando perguntei isso, o lobo fez um movimento muito estranho: limpou todo o resíduo dos temperos e abocanhou o rabinho de porco. - Ah… Olá, menininha. Estava comendo…umas…folhas em forma de rabinhos. - Parece estar gostoso!! - Qual é o seu nome? - O meu nome é Chapeuzinho Vermelho. A minha mãe me disse para não dar ouvidos a um lobo, mas ele parecia que não enganava ninguém, nem uma mosca. Então ele perguntou interessado: - Chapeuzinho, onde você vai assim tão cedo? - Eu vou à casa da minha avó, que está doente e muito fraquinha levar uns bolinhos e vinho. Quando falei isso, ele fez uma expressão muito estranha em seu rosto, parecia pensativo, lambendo a boca várias vezes, bem devagar, parecendo também que estava com muita, mas muita fome. - Mas Chapeuzinho...Por que você não vai colher algumas flores para a sua avó? Com certeza ela vai ficar muito feliz! - Boa ideia! Vou colher as mais belas. Muito obrigada, senhor Lobo, foi muito bom lhe conhecer! O lobo saiu da floresta com pressa e eu fui colher as flores para a minha avó. - Quantas flores lindas! Uma mais bonita que a outra! Então peguei uma ali e outra acolá e espera… Quase estava esquecendo de que estava indo para a casa da minha avó, então retornei para o caminho da casa dela, mas com muitas flores. Quando cheguei na casa, bati na porta e falei alto: - Vovó, aqui é a Chapeuzinho Vermelho, sua neta. Então a minha avó respondeu, com uma voz estranha: - Olá, minha querida netinha, pode entrar, a tranca está aberta. Quando entrei, ela estava deitava na cama. Caminhei até ela e disse: - Bom dia, vovó! - Nossa, que olhos grandes você tem! - Ah, minha querida neta, é para te enxergar melhor. - Que orelhas grandes você tem! - É para de escutar melhor.

- Que boca grande você tem! - É para te comer!!!! - Ahhhhhhhhhhhh…. Nesse momento eu tentei fugir, tentei correr, como eu nunca tinha corrido em toda a minha vida, mas foi tarde demais. Eu não estava mais na casa da vovó, mas sim em um lugar escuro, com coisas estranhas, então escutei uma vozinha: - Quem está aí? Eu reconheci essa voz, era a voz da minha avó. - Vovó? - Chapeuzinho Vermelho? - Minha netinha, você sabe onde nós estamos? A última coisa que eu lembro é que eu estava na minha cama, entrou um…Lobo! E eu vim parar aqui... - Vovó, acho que nós estamos na barriga do lobo. - Mas, você sabe como ele veio parar aqui? - Acho que sim… - No caminho da sua casa, encontrei com ele que parecia muito gentil e legal. Eu falei que estava vindo para sua casa e também onde a senhora morava. Ele falou para eu colher algumas flores as colhi. O lobo saiu com pressa e agora entendo que ele veio para cá e chegou antes de mim. - Que bobinha, a sua mãe não falou para você nunca cair na conversa de um lobo? - Sim.


Depois de um tempo, ouvi uma voz de homem, falando alguma coisa de lobo…Não dava para entender direito. Depois vi uma luz e vi um homem. Esse homem me deu a mão para eu sair da barriga do lobo. Quando eu e a vovó estávamos salvas por aquele homem, minha avó perguntou para ele: - Quem é você? E qual é o seu nome? - Eu sou um caçador. - Como você sabia que eu e a minha netinha estávamos dentro da barriga desse lobo? - Ouvi um ronco bem alto que vinha da sua casa e vim conferir se estava tudo bem, quando cheguei vi esse lobo, estava a sua procura faz muito tempo. A barriga dele estava muito grande então abri-la e encontrei vocês. - Você foi muito corajoso! Nos salvou! O caçador pediu para eu trazer pedras para ele, que as colocou dentro da barriga do lobo. Minha vó alertou: - Eu acho melhor costurar a barriga só para quando ele levantar não cair as pedras de dentro dele. Nos escondemos e quando ele acordou foi em direção ao riacho, ficamos espiando pela janela. Assim que foi em direção ao riacho ficamos para beber água, se abaixou, caiu e não levantou mais, morreu afogado! Eu, a minha avó e o caçador comemoramos muito!


A HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO

ESCRITO POR: LAURA DINIZ FEITOSA Eu sou o Lobo! Você já deve ter ouvido falar de mim, não é? Sou o Lobo dos três porquinhos e de algumas outras histórias. Ouvi falar que existe uma menina aqui na vila chamada Chapeuzinho Vermelho, ela tem esse nome porque ganhou um capuz vermelho ridículo de sua avó. Enquanto caminhava pela floresta a vi e fui falar com ela: - Olá menininha, você não é a tão falada Chapeuzinho Vermelho? - Sim, e você, quem é? - Perguntou ela. - Eu sou o Lobo, pequena menina! - Disse, tentando fazer uma voz doce e suave para enganá-la. - Para onde você está indo? - Minha mãe entregou esses doces para dar a minha vovozinha que está fraca e doente. - E onde é a casa da sua vovó? - É só seguir em frente e virar a esquerda, a primeira casa. - Sabia que existe um caminho mais curto? É pelo bosque, mas tem flores, você pode colher algumas para a sua vovozinha.


- Ótima ideia, o senhor saberia me dizer aonde é? - É por ali, tem uma entrada cercada de flores, são muito bonitas, coloridas e muito cheirosas, minha querida menina. - Muito obrigada, e até logo! - Disse ela, pulando de felicidade com um sorriso radiante no rosto. "A Chapeuzinho é uma tolinha. Aquele caminho é o mais longo. Eu, como não sou bobo, vou pelo caminho mais curto". - Pensei animado com meu plano. Quando cheguei na casa da vovó, que era uma casa pequena, feita de madeira branca e lisa disse, disfarçando a voz: - Olá, vovozinha. - Quem é? - É a sua tão querida netinha. - Pode entrar, a porta está aberta. Entrei, me aproximei daquela velha, que usava um capuz azul claro, abri minha boca e a engoli, sem nem mesmo mastigar, coloquei suas vestimentas e deitei na cama, com a coberta até a cabeça. Um tempo depois, Chapeuzinho chegou e perguntou: - Olá, vovó querida, posso entrar? - Claro, minha amada netinha, a porta está aberta. Ela entrou e já veio falar comigo: - Vovozinha, trouxe uns docinhos para você. Aquela garota olhou para mim com um olhar estranho. - Está tudo bem com a senhora? É que suas orelhas estão tão grandes. - Perguntou ela, espantada. - É para conseguir te ouvir um pouco mais alto. - E os seus olhos, também estão diferentes! - É para te ver bonita, como você é. - Nossa vovó, esse nariz está maior que o normal. - É para te cheirar melhor. Eu já estava ficando cansado de tantas perguntas e, finalmente, ela chegou na pergunta certa: - Vovó, e essa boca? Eu gritei, me levantando da cama: - É PARA TE COMER MELHOR!!! A garota, tão ingênua tentou fugir, estava tão assustada que não parava de gritar, e nem direito ela conseguia correr, eu a segurei com força e a comi. Depois dessa aventura merecia dormir e caí em um sono profundo. Um tempo depois, acordei e me senti pesado, também estava com muita sede. Me levantei com muito esforço e decidi beber água no rio mais próximo. Chegando lá, minha barriga começou a doer mais que o normal, decidi ver o que era, pois já comi dois porquinhos de uma vez e nunca doeu tanto assim. Quando abri minha barriga, vi que tinham pedras, pensei: “Deve ter sido aquele bobo do caçador”. Eu olhei para trás e ele estava lá, com uma arma mirada em mim. Saí correndo, mas eu tropecei e caí no lago, não conseguia respirar direito, tentei nadar, mas a correnteza estava muito forte, cada vez mais água entrava na minha boca, estava ficando cansado, fechei os olhos... De repente, acordei. Estava em uma floresta, mas não era a mesma, tinham árvores mais escuras e grama mais seca. Vi um porquinho entrando em uma casa de tijolos, eu estava o reconhecendo. Espera aí, não estava mais na história da Chapeuzinho, agora estava na história dos três porquinhos. E minha história continua por aqui...


A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho

ESCRITO POR: LAURA ENRICH REIS Estava na casa de minha avó quando ela me deu um presente inesperado em um embrulho vermelho com um laço azul, eu abri o presente e vi um lindo capuz vermelho, gostei tanto que comecei a usá-lo todos os dias, e assim todos começaram a me chamar de Chapeuzinho Vermelho. Depois de dias minha mãe me chamou e disse carinhosamente: - Minha querida, sua avó está doente, leve esta cesta de doces para ela. Ela vai se sentir melhor. - Está bem, vou levar esta cesta de doces para ela. Eu já estava saindo quando minha mãe disse: - Não se esqueça de ir pela estrada, se for pela floresta pode esbarrar com o Lobo mau. - Está bem, mamãe, vou tomar cuidado. Quando saí, lembrei que o caminho da floresta era mais curto e não queria voltar para casa de noite, pois tenho medo de escuro, além do mais, tenho certeza que o lobo que minha mãe disse deve ser bonzinho, um amor de pessoa, ou melhor, um amor de Lobo. Quando cheguei na floresta logo me encontrei com um Lobo: - Oh, que menina mais bonita você é, uma menina tão bonita não se encontra todo o dia na floresta, para onde você está indo, minha querida? - Olá, Lobo, estou indo para a casa de minha avó, ela está doente, ela mora depois daquele morro. Disse apontando para o morro.


- Sua vovó vai ficar muito feliz de ver você, minha querida comi… amiga, mas ela ficará mais feliz se receber um buquê grande de flores. - Que ótima ideia! Vou colher algumas. - Mas lembre-se que o caminho mais curto é pela direita. - Obrigada Lobo, vou pelo caminho da esquerda. - Não, menina, é pela direita. - Ah sim, está bem. Fui colhendo muitas flores, mal colhia uma ali e avistava outra acolá, e assim quando meus braços estavam com muitas flores segui o caminho da direita pensando: “Ah, minha mãe estava enganada, o Lobo é muito bonzinho, mas um pouco gordinho.” E fui pelo caminho cantando uma musiquinha: “Pela estrada afora eu vou bem sozinha, levar esses doces para a vovozinha. Ela mora longe e o caminho é deserto e o lobo gordinho mora aqui por perto”. Quando cheguei na casa de minha avó, bati três vezes e disse: - Olá, minha querida vovó, trouxe bolo e flores para você. - Pode entrar, minha querida, é só puxar a maçaneta. Puxei a maçaneta e a vi deitada na cama: - Que olhos grandes você está! - É para te enxergar melhor minha querida. - Disse ela com uma voz estranha. - Que orelhas grandes você tem! - É para te ouvir melhor. - Que boca grande você tem, vovó! - É para te comer melhor. Nessa hora, fiquei muito assustada e a única coisa que pensei foi correr pelo quarto dizendo: “Por que você fez isso comigo, seu Lobo malvado?” E de repente vi sua boca enorme me engolindo e eu indo em direção de um lugar escuro. Assim que entrei ouvi uma voz familiar me perguntar: - Tem alguém aí? Logo percebi que era minha avó e respondi: - Vovó, eu estou aqui. - Aqui? Quem? - Sua neta, Chapeuzinho Vermelho. - Ah, Chapeuzinho, como você veio parar aqui? - O Lobo me comeu. E a senhora, por que está aqui? - Ele também me comeu. E de repente vimos uma luz se abrindo na barriga do Lobo, eu e minha avó saímos daquele lugar asqueroso. Encontramos o caçador que havia nos tirado de lá, e ele perguntou: - O que vocês estão fazendo aqui? - A pergunta não é essa! O melhor seria: O que o senhor está fazendo aqui? - Sou o caçador, estava fazendo minha ronda quando ouvi gritos vindo daqui da casa de sua avó, e vim ver o que estava acontecendo, quando entrei vi o Lobo tirando uma bela soneca e ouvi vocês conversando, resolvi abrir a barriga dele para ver o que estava acontecendo. Mas como vocês foram parar na barriga do Lobo? - Eu e minha avó fomos engolidas por ele. - O que vamos fazer com o ele? - Perguntou minha avó. E eu logo respondi: - Vamos colocar pedras na barriga dele. Colocamos as pedras e quando ele acordou, ficou logo com sede, foi até o lago beber água, se desequilibrou e se espatifou lá dentro. E eu agora aprendi a lição que nunca devo confiar em estranhos gordinhos.


A grande Chapeuzinho Vermelho ESCRITO POR: LILIAN KIMIE KING Certo dia, eu, Chapeuzinho Vermelho, ganhei um capuz vermelho de minha avó. Gosto tanto, mas tanto dele que todos aqui me conhecem por Chapeuzinho Vermelho.- Filha, venha à cozinha! chamou minha mãe. - Claro, mamãe, estou indo.Fui até minha mãe e ela me deu uma cesta e me pediu:- Chapeuzinho, entregue essa garrafa de vinho e esses brownies para sua avó que está muito doente. Não fale com ninguém e não se desvie do caminho. - Combinado. Até breve, mamãe.Estava no começo do caminho quando “dei de cara” com bicho: peludo, fofo e preto, parecia um lobo. Achei que ele não tinha cara de mau como todos da aldeia diziam, então ele me perguntou: - Olá, Chapeuzinho Vermelho, aonde você vai com esta cesta cheia de guloseimas? - Oi, senhor Lobo, vou à casa de minha avó, que fica na sombra de três grandes árvores, a cesta é para ela. - Nossa, que gentileza! Por que também não leva algumas flores? - Boa ideia!Parei para pegar algumas flores e tomar um sol. Depois de um certo tempo, me lembrei que tinha que ir à casa da vovó e saí correndo.Chegando lá bati na porta:- Vovó, posso entrar?

- Sim, minha netinha, pode, é só girar a maçaneta. Quando entrei vi a minha avó e achei ela meio estranha e comecei a fazer muitas perguntas: - Vovó, por que você está com esses olhos gigantes? - É para te ver melhor, netinha. - E que nariz grande você está! Meu nariz serve para cheirar seu maravilhoso perfume, minha querida. Sempre achei que a vovó não tivesse um nariz tão grande, mas mesmo assim continuei perguntando: - Nossa, vovó, que boca grande é essa?! - É para te comer melhor!!! - Pulou a vovó da cama. - Socorro!!!! - Eu berrei. Eu corri muito, e olhei para aquela “vovó” e lembrei que parecia com aquele lobo que eu vi no caminho, naquele momento pensei:“Nossa, ele me traiu, não devia ter caído em sua bondade!” Mas de repente, quando parei por um segundo, em um piscar de olhos tudo ficou escuro. Escutei uma voz familiar dentro do lugar escuro. Pensei que era minha avó e perguntei: - Vovó? - Chapeuzinho, o que está fazendo aqui? - Eu vim te visitar, estava andando pela floresta e dei de cara com um Lobo que estava no caminho,naquela hora senti um pouco de medo,mas ele começou a conversar e eu fui esquecendo


que a mamãe disse que era perigoso e então conversei com ele e fui pegar flores ele foi embora… - Chapeuzinho! Sua mãe sempre lhe disse para nunca falar com estranhos! - Esbravejou a vovó. ”Nunca levei uma bronca tão grande da vovó, acho que o que aconteceu foi sério mesmo.’’ - pensei. - Minha neta, estou escutando passos, não se mexa! - Pediu minha avó. Alguns segundos depois, escutamos passos e ficamos apavoradas, então alguém falou: - Finalmente eu te encontrei, seu ronco é muito alto! Vou te matar!!! Minha avó argumentou: - Minha neta, eu tenho quase certeza de que é a voz do caçador. - Eu também acho! Vamos nos mexer, quem sabe ele não atira no lobo. Nesse momento nos chacoalhamos muito até que o caçador disse com uma voz confusa e assustada: - Minha nossa! Acho que tem alguma coisa aí dentro, vou cortar essa barriga, pois acho que tem algum animal que essa fera comeu. Em um instante a claridade chegou no buraco negro, então pulei para fora, em seguida a minha vovó. - Caçador! Muito obrigada. - Foi um grande prazer senhora, agora vamos fechar a barriga desse animal e… - Espere! Vamos colocar pedras dentro dessa barriga. - Eu falei já colocando uma lá dentro. - Boa ideia, Chapeuzinho! - Elogiou o caçador.Eu, minha avó e o caçador saímos à procura de pedras. Quando não cabiam mais, o caçador fechou a barriga do lobo e pediu nos escondermos. O lobo acordou. Ficamos espiando-o. Ele se levantou e foi direto para o rio. Nós resolvemos segui-lo bem discretamente. O lobo foi se abaixando para beber água quando disse: - Nossa, não sabia que essas garotas pesavam tanto e...Ahhhh!!!!Nesse momento, voou água para todo canto da floresta e como as pedras pesavam muito ele não conseguiu subir à superfície do rio e acabou se afogando. - Viva!! O lobo morreu!! - festejamos.Comemoramos muito e no final, nós três fomos à casa da vovó e comemos brownies, frutas e tomamos o vinho.


As Aventuras do Caçador

ESCRITO POR:LUIZA DELL AMORE PARRAS Era uma vez eu, um caçador que estava atrás do lobo mau. Um dia, enquanto ia para a floresta, no meio do caminho resolvi parar na casa de uma amiga, a mãe da Chapeuzinho Vermelho. A menina se chama assim porque ganhou um capuz vermelho de sua avó que também era minha amiga. Logo que cheguei, a mãe disse: - Filha, você pode levar essa cesta com doce e vinho para sua avó que está doente, mas não vá pela floresta, vá pela estrada. - Eu concordo com a sua mãe, Chapeuzinho, a floresta é muito perigosa. - Eba, estou com muita saudades da vovó, vou pegar minhas coisas. Saí da casa e continuei o meu caminho, depois de um tempo, vi a menina indo pela estrada. Quando estava chegando na aldeia, escutei um grito vindo da casa de minha amiga, a avó de Chapeuzinho, a casa dela ficava em uma montanha entre dois carvalhos. Fui até lá, bati na porta e ninguém respondeu. Vi que a porta estava encostada e entrei. Me aproximei chamando pela senhora: - Vovó? A senhora está bem? Ninguém respondeu e quando entrei vi que não era a vovó e sim o lobo que estava procurando fazia um tempo. Olhei mais de perto para ele e vi que estava dormindo e também reparei que sua barriga estava muito grande, então decidi abri-la. Quando abri vi duas pessoas conversando, eram a Chapeuzinho e a Vovó. - Nossa! O que estão fazendo aí? Vocês estão bem? - Nossa, que claridade está aqui, minha netinha. - Disse a vovó. - Está mesmo vovó, nem consigo enxergar. - Disse Chapeuzinho. - Caçador! Ainda bem que o senhor nos salvou a tempo.


Após tirá-las de dentro da barriga perguntei: - O que nós vamos fazer com o Lobo? - Eu tenho uma ideia, que tal nós colocarmos algumas pedras na barriga dele para, assim que ele acordar, não descobrir que saímos lá de dentro? - Respondeu Chapeuzinho. Colocamos as pedras e ficamos escondidos esperando o lobo acordar, depois de um tempo ele acordou e falou: - Nossa, estou com muita sede, vou até o lago beber água. O lobo saiu e o perseguimos, quando chegou ao lago ele se abaixou para beber água, se desequilibrou e caiu lá dentro. Depois percebemos que tinha morrido e comemoramos. Voltamos à casa da vovó e perguntei: - Senhora, o que aconteceu para ter sido engolida por aquele lobo? - Alguém bateu na porta, eu disse que era só girar a maçaneta, pois não tinha força para abri-la. Achei que era a minha neta, mas logo percebi que era o lobo, depois que ele entrou, ele me engoliu e eu fui parar naquele lugar estranho, que era dentro de sua barriga. Chapeuzinho interrompeu: - Eu fui pela floresta e desobedeci minha mãe... - Ah, Chapeuzinho, eu te avisei sobre o perigo da floresta, só eu tenho a coragem de andar por lá. - Enquanto estava lá encontrei o Lobo e ele me perguntou aonde eu ia e falei que estava vindo para a casa da vovó e também disse onde era a casa dela, pois achei que ele era um cachorro. “Que garotinha tolinha e bobinha” - Pensei. - Chapeuzinho, nunca se pode confiar em um bicho da floresta. - Respondi. - Ele disse para eu pegar umas flores que a minha avó iria ficar radiante e então comecei a pegá-las. - Enquanto isso ele deve ter ido pelo caminho mais curto e chegou antes que você, para comer a sua avó. E você foi pelo caminho mais longo. - Depois que cheguei na casa da vovó eu pensei que era ela e perguntei sobre seus olhos que estavam grandes, seu nariz, sua boca que me parecia enorme e logo percebi que era o Lobo e de repente já estava dentro daquele animal junto com minha avó. - Eu cheguei a tempo para salvá-las, só eu tenho coragem de enfrentá-lo, sou o mais destemido da floresta e é claro, sou o mais bonito. - Nossa, como o senhor é convencido! - Disse Chapeuzinho. E logo comemoramos comendo os doces e bebendo o vinho!


A verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho

ESCRITO POR:LUIZA NUNZIATA Olá, o meu nome é Maria. Um dia, ganhei um presente da minha vovozinha, foi um capuz vermelho, eu amo ele, é fofo e é de tricô, é muito confortável. Por isso que me chamam de Chapeuzinho Vermelho. Alguns anos depois, enquanto eu estava brincando de boneca, a minha mãe me disse: - Minha filha, por favor, você pode levar para sua avó pão e vinho? Eu respondi: - Sim, mamãe.- Mas não vá pelo caminho da floresta porque tem o lobo. muito malvado - Está bem, mamãe. Como o meu sonho era ir pela floresta fui sem me preocupar, vai que o lobo nem existia…Eu fui. A floresta era bem escura e tinha plantas e flores. Quando estava andando observei um lobo feio e magrelo. Quando ele me viu perguntou aonde eu estava indo. Falei que estava indo para casa da minha avó porque ela estava muito doente. Ele perguntou onde ela morava e eu respondi que era no alto de uma colina, no meio de duas árvores bem grandes. Nós dois ficamos conversando quando ele falou: - Que tal você ir ali na moita pegar algumas flores? Elas são muito bonitas. - Ótima ideia, senhor lobo, vou pegar algumas. Eu fui pegar as flores, elas eram muito bonitas. Tinha um belo buquê na minha mão, nem cabia mais, então eu percebi que já estava na hora de ir para casa da vovó.


Fui correndo para casa dela. Assim que cheguei, bati na porta. Quando entrei estava muito claro, me aproximei dela e percebi que sua roupa estava muito larga e ela estava com um sorriso estranho, então falei: - Que olhos grandes você tem. - É para ver você melhor. - Que corpo longo você tem. - É para me esticar melhor. - E que boca grande você tem. - É para te comer melhor!!! Eu corri desesperada, mas eu não corri o suficiente e percebi que não era minha avó, e era um lobo que estava me engolindo, até parecia que eu estava caindo como a Alice, de repente eu escutei uma voz falando socorro e era a voz da minha vovó. Acabei caindo no colo dela e comecei a chorar, nesse momento ela falou o que estava acontecendo, que ela também tinha sido engolida pelo lobo. De repente escutei um barulho que parecia alguém cortando a barriga do lobo e quando vi era uma pessoa que começou a me puxar e acabei saindo da barriga do lobo com minha avó. Depois disso vi que era um caçador que nos tirou da barriga, falou: - Vamos colocar algumas pedras na barriga do lobo? - Vai, minha neta, costura rápido. Depois eu e a vovó explicamos tudo para o caçador e ficamos no jardim escondidos e vendo o lobo que caiu do lago e não conseguiu mais respirar, depois ele começou a ficar roxo e morreu. Então, eu, minha avó e o caçador comemoramos muito, porque não tinha mais lobo na floresta. E agora tenho 24 anos e estou ainda contando essa história para o mundo inteiro, mas a minha mãe continua brava comigo e muito rabugenta.


As aventuras de Chapeuzinho e a vovó

ESCRITO POR: MARIA EDUARDA Era uma vez, eu, Chapeuzinho Vermelho, sou chamada assim porque ganhei um capuz vermelho da minha avó e sempre estou com ele, então todos me chamam assim. Um dia minha mãe me pediu que levasse uma cesta de doces e uma garrafa de vinho para minha avó. - Chapeuzinho, não se esqueça de tomar cuidado, lembre-se que tem um lobo solto pela floresta. - Está bem mamãe. - Disse eu concordando. Então eu fui… Eu estava andando pela floresta quando vi um lobo deitado e com sono. Quando ele me viu começou a se aproximar e começamos a conversar. - Olá, menininha, o que você tem nessa cesta? - Olá, senhor Lobo, tenho aqui alguns doces e uma garrafa de vinho para a minha vovó que está muito doente e fraca e acho que isso vai reanimá-la. - Uh...Adoraria comer você...Opa…Quero dizer, adoraria provar um de seus doces, aliás, eu vi que aqui perto, mais ou menos por ali, tem algumas flores maravilhosas e acho que sua avó iria adorar. - Que ideia ótima, acho que ainda tenho tempo para chegar na casa dela, então vou lá pegar algumas e já volto para trilha. - Não! Quero dizer, nem precisa voltar para essa trilha, esse caminho é curto, ou seja, você chegará lá mais rápido.


- Você acha? - Com toda certeza. - Tudo bem, obrigada seu Lobo. Até logo. - Adeus. Quando saí da floresta e cheguei na casa da vovó, bati na porta e ela disse para entrar. - Nossa vovó, que orelhas enormes você tem. - É para te ouvir melhor, meu anjinho. - E que olhos grandes você tem. - É para te ver melhor, não ando enxergando muito bem. .- E que boca e dentes afiados você tem. - É para te comer melhor!!! Depois disso percebi que não era minha avó e vi que era o Lobo, ele pulou da cama e NHAC e me comeu!!! E dentro da barriga dele a vovó e eu acabamos nos encontrando. - Vovó, o que está fazendo aqui? - Perguntei assustada. .- Eu fui comida por esse lobo, minha querida. Quando estava em casa ouvi alguém batendo na porta e pensei que era você e abri, mas aí o lobo me comeu. - Chapeuzinho, está ouvindo esses passos fortes e barulhentos? - Sim, vovó, estou. - Chapeuzinho, deve ser o caçador. Ele vive muito perto de mim e pode ter visto o lobo pela janela ou ouvido o barulho. Então quando ouvimos seus passos e a voz grossa dele falando: - Não acredito que achei esse maldito lobo, mas ele é tão gordo assim, é melhor cortar a barriga dele e ver se tem alguém aí. Nós começamos a gritar por socorro e ele perguntou se tinha alguém na barriga do lobo. Eu e a vovó falamos que sim. E quando o caçador nos tirou de lá, nós agradecemos e ele colocou pedras na barriga da fera. Nós nos escondemos e vimos o lobo acordar e beber água no rio, ele caiu e morreu dentro do lago. Eu, vovó e o caçador saímos para comemorar com um piquenique.


A verdadeira história da chapeuzinho vermelho ESCRITO POR: NINA MONTAGNOLLI FABIANO Vocês já devem me conhecer de outras histórias. Era uma vez eu, o terrível Lobo Mau, o pior vilão dos contos de fadas, pois é, meu caro leitor. Mais um conto meu. Mas vamos começar essa história de uma vez por todas. Bem, quando eu era vivo, bem antes da desgraça que aconteceu comigo, eu estava "pregando peças" com o caçador, como sempre. Eu adorava perturbá-lo e ouvir o que ele sempre dizia quando se cansava de correr atrás de mim que nem um maluco: - Ainda nos veremos em breve, seu selvagem! E eu respondia dando imensas gargalhadas: - Não tão breve, eu espero. Ficou até meio repetitivo. Enfim, mas esta história não é sobre mim, nem sobre o caçador, esta é a história de uma menininha que diziam ser uma criança inocente, linda e agradável. Bom, inocente ela era, e linda também, mas de agradável ela não tinha nada. E vocês logo vão entender o por quê. Ela chamava-se Chapeuzinho Vermelho, o único motivo dela ter esse nome horrível é porque ganhou um capuz vermelho da avó que a amava muito. Então um dia eu estava morrendo de fome, minha barriga grudando nas costas! Eu a encontrei na floresta, parei na sua frente e senti um cheiro delicioso. A única coisa que pude pensar no momento foi: “Vinho, bolinho de mirtilos, biscoitos de chocolate ao leite e carne fresca! Minhas quatro refeições favoritas em uma cesta só!”. Resolvi enganar a menininha para comer uma refeição farta, depois ainda por cima comê-la!!! E olhe que é raro o meu faro falhar. Ela me disse alegremente: - Bom dia, Lobinho peludinho! Você é tão bonitinho. Lindo dia para você. Respondi com uma voz melosa:

- Obrigado criança, e bom dia à você também. Mas… Só por curiosidade, o que você está levando nessa cesta? - Nada demais. Só uma carne, bolinhos, vinho e biscoitinhos para minha vovozinha doente. - Poxa, Chapeuzinho… Eu ficaria tão, tão, tão feliz se você me desse alguns desses bolinhos e esse seu bracinho cheio de carne… Ôpa! Eu quis dizer, esses bolinhos de mirtilo tão maravilhosos e estou falando da carne da sua cesta não da sua carne, claro, que bobagem! - Desculpe Lobinho, mas essas comidas são para a minha avó e ela vai ficar muito triste se chegar um bolinho mordido. Talvez outro dia. Eu fiquei furioso por ela recusar meu pedido, mas me veio uma ideia brilhante!: “Vou pedir para ela pegar flores no caminho enquanto eu vou por um atalho até a casa da velha, pois vou comer a avó de entrada, Chapeuzinho no prato principal e por último as guloseimas da cesta de sobremesa. Apenas tenho de tomar cuidado com os lenhadores e caçadores.” Então eu disse dando algumas risadinhas: - Pequenina, olhe ao redor! Tantas flores por aqui! Por que não leva algumas tulipas e narcisos para sua vovozinha? Ela ficaria muito contente. - Boa ideia senhor Lobo, vou fazer isso mesmo. Acho que não vou me atrasar, ainda tenho tempo, minha vovó nem mora tão longe assim, é só seguir reto por aquela trilha, é uma casa de madeira reluzente onde a beleza floresce, se bem que há um atalho logo por ali, mas o caminho mais longo tem flores. Já decidi, vou pelo caminho florido. - Pequenina, olhe ao redor! Tantas flores por aqui! Por que não leva algumas tulipas e narcisos para sua vovozinha? Ela ficaria muito contente.


- Boa ideia senhor Lobo, vou fazer isso mesmo. Acho que não vou me atrasar, ainda tenho tempo, minha vovó nem mora tão longe assim, é só seguir reto por aquela trilha, é uma casa de madeira reluzente onde a beleza floresce, se bem que há um atalho logo por ali, mas o caminho mais longo tem flores. Já decidi, vou pelo caminho florido. Me despedi da tolinha e saí pelo caminho menor até a casa da vovó, sem ela nem perceber. Cheguei numa casa de madeira brilhante, “Deve ser essa daí”, pensei, e logo em seguida bati na porta daquela velha, e como era ingênua como a neta, abriu-a para mim, comi a senhora de cabelos brancos, vesti suas roupas e sabe que elas até ficaram bonitas em mim? Continuando...Me deitei na cama, às vezes reflito que se todas as crianças fossem ingênuas que nem a garota de capuz eu comeria pelo menos uma criança por dia. E falando nela...Chegou batendo na porta, amoleci a voz novamente e perguntei: - Quem é? - Sua netinha, vovó! Tenho uma surpresa para você!!! Ela respondeu: - Pode entrar meu docinho de coco! Chapeuzinho entrou, chegou perto de mim e me perguntou: - Nossa, vovó, mas que olhos grandes você tem. - São para te enxergar melhor. - Respondi um tanto aflito. - Sim, e esse nariz enorme? - Só para você saber, meu nariz não é grande!! É do tamanho perfeito!! Quer dizer...É para te cheirar melhor, seu cheirinho tão delicioso, meu docinho de coco. - Está bem, desculpa, eu não quis te ofender, mas…Uma última pergunta?

- Qual? - Essa boca tão gigantesca é para que? - É pra te comer! - Socorro! Um Lobo mau! Muito mau! Estava tudo dando certo, pena que aquela boba da Chapeuzinho não fechou a porta. Eu estava cansado, fui tirar uma soneca. Agora posso dizer que descobri que o caçador tirou as chatas que estragam tudo da minha barriga e trocou por pedras, pois quando acordei com sede e fui beber água no poço mais próximo, assim que cheguei lá me senti muito enjoado e vomitei uma pedra. Foi aí que descobri que elas tinham saído de minha barriga e tinham colocado essas pedras no lugar delas. Fiquei inteiramente preocupado e resolvi abrir minha barriga que estava doendo demais. De lá saíram apenas pedras, eu estava tão pesado que caí no lago, bem quando me desequilibrei, vi Chapeuzinho, vovó e o caçador comendo felizes por demais e SPLASH! Me encharquei todo, por fim me afoguei. Foi assim a história de como eu, o incrível, Lobo Mau, “bateu as botas” e virou um espírito, falando daqui das profundezas frias e escuras do inferno…


A menina que me matou

ESCRITO POR: OLIVIA HORTA DE MENDONÇA UCHOA Essa história não é sobre mim, o Lobo, e nem sobre meu espírito...Esse conto é sobre a chata da Chapeuzinho Vermelho. Você, caro leitor, só vai descobrir como eu, Chacha, virei um espírito. Um dia, estava com muita fome e escutei vozes vindas de uma casa conhecida e fui verificar o que seria, pensei: “Será que são os porquinhos de novo?” Mas era a dona dessa história, Chapeuzinho Vermelho e, como sempre, ela e sua mãe estavam conversando: - Filha, leve isso para sua avó, aqui tem “Doce da Chica”, os melhores biscoitos da vizinhança, vinho e alguns salgados. Comecei a pensar que teria almoço em dobro! - Claro mãe, adoro a vovó. - Respondeu a menina. Ela saiu como uma tonta e eu resolvi segui-la. Encontrei-a novamente no meio da estrada, mas demorei para me aproximar, pois o caçador poderia estar por perto. Esperei um tempo e quando cheguei perto ela falou: - Senhor cachorro, Senhor cachorro! - Ela disse achando que eu era um cachorro! Me perguntei: ”Será que ela vai cair nas minhas trapaças?”


- Olá garota, qual é o seu nome? - Fingi que não sabia quem era ela! - Olá, senhor cachorro. - Meu nome é Chacha. - Desculpa, Chacha. - Qual é o seu nome? - Laura, mas todo mundo me chama de Chapeuzinho Vermelho. - Por que Chapeuzinho Vermelho? - Porque ganhei um gorro vermelho da minha vó Juju. - Onde é a casa da sua vovó? Para eu comer... Ops. - É atrás da montanha azul, em uma casa branca. - Você já tentou ir pelo caminho das flores? Lá tem tantas margaridas. - Obrigada! Vou por lá para pegar as flores e levar para vovó, adeus. - Adeus. “Vou comê-la inteira e sua avó também. Devo correr para casa de sua avó, já que ela foi enganada certinho!” - pensei. Quando cheguei na casa da Juju bati na porta e falei: - Eu sou sua netinha, quero entrar! - Claro, a porta está aberta Chapeuzinho. - Respondeu a velhinha. Assim que entrei disse: - Eu trouxe a minha boca para te devorar. - Ahhh, um lobo, não me coma!! Eu a engoli inteira. Ela deu um berro, mas eu a ignorei. Vesti as roupas dela e deitei em sua cama, logo em seguida, Chapeuzinho chegou e o “galã” aqui tentou imitar a voz da vovó, mas não saiu de jeito nenhum. Mas ela não percebeu. Chapeuzinho entrou e já colocando as comidas na mesa me perguntou: - Por que esse nariz tão grande? Eu respondi com raiva: - Para te cheirar melhor. - Por que essas orelhas tão grandes? - Para te escutar melhor. - E essa boca tão esplêndida? - É para te comer melhor.

Foi nesta hora que o lodo aqui estragou todo o plano, mas eu comi duas pessoas em um dia. Estava feliz até o caçador chegar, o estúpido cortou minha barriga, colocou pedras e não pediu desculpas e sabe como eu descobri? Acordei com muita sede e fui beber água no lago, mas estava ouvindo alguns barulhos esquisitos, vomitei uma pedra, abri minha barriga, estavam muitas outras pedras e não a avó e Chapeuzinho então o caçador me empurrou no lago... Eu morri, mas agora estou aqui no inferno contando essa droga de história e vendo Chapeuzinho, sua mãe, sua avó e o caçador comemorando.


Chapeuzinho Vermelho e sua história

ESCRITO POR: OTÁVIO DOBNER FERRARI NOGUEIRA Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Eu. Era chamada assim porque minha avó tinha feito um capuz vermelho para mim que sempre uso, assim ganhei esse apelido, mas meu nome verdadeiro é Maria Clara. Um dia, minha mãe me chamou e disse com uma voz triste: - Maria, hoje você vai levar uma cesta com um pedaço de bolo e um suco natural, de laranja, para a sua avó que está muito doente. Como eu era muito apegada a ela logo respondi: - Claro, mamãe!!!!! Ela me deu a cesta e por último as recomendações: - Mas, lembre-se de tomar cuidado com o lobo que vive na floresta! - Sim, fique tranquila! - Respondi feliz. Enquanto estava indo resolvi cantar uma ma musiquinha que é assim: “Pela estrada afora eu vou bem sozinha levando suco e o bolo para vovozinha!!!”. De repente encontrei com o lobo que me perguntou com uma voz melosa e doce: - Olá, menina radiante e perfumada, para onde está indo? - Olá, senhor Lobo. Meu nome á Chapeuzinho Vermelho. Estou indo para a casa da minha avó que está muito doente, vou levar um bolo e um suco para ela. - Pelo cheiro deve estar delicioso, mas já parou para ver quantas flores bonitas têm aqui? Pode levar algumas para a sua avó! - Apontou para um campo cheio de flores. - Mas que ótima ideia. Obrigada pelo conselho. - Ah, a última pergunta: Onde fica a casa da sua avó? - Fica à sombra do maior carvalho da floresta. - Obrigado. Adeus, Chapeuzinho. - Adeus, senhor Lobo. E saí à procura das flores mais belas. Via uma flor linda lá, outra ainda mais linda acolá. Perdi a noção do tempo. Só depois lembrei da vovó e voltei para estrada, demorei para chegar em sua casa.


Quando cheguei bati na porta: - Vovó??? Está em casa?? - Estou sim, netinha. Pode entrar, é só virar a tranca. Quando entrei vi a idosa na cama coberta com os cobertores e falei: - Vovó, que olhos grandes você tem! - É para te enxergar melhor. - Vovó, que orelhas grandes você tem! - É para te ouvir melhor. - Vovó, que boca grande você tem! - É pra te comer melhor! Eu achei que era um cachorro, mas era o Lobo. - Espera, você não é a vovó! Você é um cachorro que precisa de um banho. - Tentei puxá-lo pelo braço, mas ele disse enfurecido: - Eu sou o Lobo! E ele me comeu. Dentro de segundos estava em sua barriga com uma pessoa enrugada que não podia enxergar, gritei: - Você é um demônio! - Não! Sou sua avó. O lobo também me engoliu. - Deve ter sido porque eu contei onde era sua casa… Nesse instante, ela desmaiou. Um pouco depois vimos uma luz de cima e enquanto a luz ficava mais forte conseguimos ver ainda mais quem era e percebemos que era o caçador abrindo a barriga do comilão. Ele nos tirou de lá e perguntou: - O que aconteceu? - Longa história, longa história... - respondi - Mas agora temos que dar uma lição nesse Lobo. A vovó pensou em jogá-lo no rio dormindo, mas provavelmente ele iria acordar e conseguir fugir nadando. O caçador teve a mesma ideia só que um pouco diferente: - Que tal colocarmos um monte de pedras na barriga dele e jogá-lo no rio? Assim ele afunda e morre afogado. - Não. Ele vai estar muito pesado. Vamos apenas colocar as pedras e esperar ele acordar. - Falei. Pegamos as pedras, as mais pesadas perto da casa da vovó e colocamos dentro da barriga do lobo. Ficamos escondidos esperando por um bom tempo até que ele acordou: - Estou com muita sede. - falou ao abrir os olhos - Vou ao rio mais próximo beber água. Resolvemos segui-lo e quando se abaixou para beber água caiu no lago e se afogou. Ele tentou nadar, mas estava muito pesado. Comemoramos muito a morte do Lobo, fizemos uma festa cheia de doces e convidamos a mamãe para comemorar.


A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho

ESCRITO POR: RAFAEL SAIKA ASTOLFI Era uma vez, eu, o Lobo mau. Eu estava morrendo de fome e fui para floresta à procura de comida quando encontrei uma menina com um chapéu vermelho, na hora fiquei com um pensamento traiçoeiro e maldoso e esse pensamento era comê-la! Fui até ela e perguntei com uma voz aguda: - Olá! Mas que menina bonita, como se chama? - Olá, me chamo Chapeuzinho Vermelho. - Respondeu a menina. - E aonde você vai? - Vou à casa da vovó, pois ela está doente e minha mãe pediu para entregar um pedaço de bolo e uma garrafa de vinho para que ela sare logo. - Respondeu ela. - E, mas que chapéu bonito. - Foi minha avó que me deu e eu sempre uso-o e assim todos me chamam de Chapeuzinho Vermelho. - E aonde ela mora? - À sombra de três grandes carvalhos. Nessa hora pensei: “Mas que menina ingênua, tão burrinha, mal sabe quem sou...’’ - O que você acha de pegar flores para ela? Assim ficará radiante! Vá para o meio da floresta e depois siga por aquele caminho. Tchauzinho, Chapeuzinho. - Falei sendo sarcástico e com uma voz bem aguda. - Está bem, obrigada seu lobinho!


Eu fui pelo caminho mais curto e ela provavelmente foi colher flores. Como tinha ido pelo caminho mais curto cheguei logo na casa da vovó, bati na porta e perguntei disfarçando minha voz: - Vovó! Sou eu, sua netinha, Chapeuzinho. Abra a porta! Vim lhe trazer uma surpresa! A vovó respondeu: - Entre, minha netinha. Assim entrei na residência, corri para cima dela e em uma só bocada a comi inteirinha, sem dó nem piedade, depois disso me vesti de vovó e caí num sono pesado. De repente ouvi baterem na porta: - Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho! - Entre minha netinha. - Falei forçando a voz para que ela não desconfiasse que eu que estava aqui com as roupas de sua avó! Assim que a menina entrou foi logo me perguntando: - Vovó, porque seus olhos estão tão grandes? - Para te enxergar melhor.Por que suas orelhas estão grandes? - Para te ouvir melhor. - Por que você tem um nariz tão grande? - Perguntou ela com uma cara de dúvida. - Para te cheirar melhor. - E porque essa boca enorme? - indagou muito desconfiada. - Para te comer melhor!!!!!!! Eu fui para cima dela e a comi inteira, ela não conseguiu falar nenhuma palavra, depois tirei um cochilo... Quando acordei estava com dor, muita sede, e me sentindo muito pesado. Lembrei que existia um rio ali perto, fui até lá e quando estava chegando ouvi vários sons vindos de minha barriga, comecei a não me sentir bem então... “Blehhhw”, vomitei uma pedra. Naquele momento, percebi que , dentro da minha barriga tinham pedras no lugar das duas. Desconfiei que pudesse ter sido o caçador que tinha feito aquilo, porque ele estava atrás de mim fazia um bom tempo. Como continuava com sede me agachei para beber água, mas caí dentro do rio, fiz força para conseguir subir para terra e foi nesse instante que vi Chapeuzinho, vovó e o caçador comemorando! Fiquei furioso!!! Parecia que eles estavam festejando a minha morte! Mas eles mal esperariam por tudo isso que me aconteceu! Eu não morri afogado como eles haviam pensado! Consegui nadar e ir embora para bem longe até chegar numa vila e quando abri bem os olhos vi uma menina de chapéu azul e pensei: ’’Não, não, isso não pode ser verdade! Nãoooo’’. É, meu caro leitor, pelo jeito a história vai acontecer toda de novo…

FIM


Chapeuzinho Vermelho

ESCRITO POR:TIAGO MARSON CAPELLA Um dia decidi fazer um capuz para minha netinha que chamava Chapeuzinho Vermelho. Naquela época do ano era inverno, quando fui dormir o meu pé se descobriu e peguei um resfriado danado, fiquei muito doente, não conseguia ir nem ao supermercado para comprar vinho e brownie, então liguei para a minha filha que morava na aldeia e disse a ela para enviar Chapeuzinho para me trazer uma cesta com o meu almoço, o brownie e uma garrafa de vinho. Naquela hora pensei: “Nossa, eu estou com tanta fome! Queria tanto o brownie, tomara que essa menina venha pelo caminho mais rápido.” Só uma coisa podia melhorar a minha fome: dormir. Quando estava pegando no sono alguém apertou a campainha e pensei: “Finalmente essa menina chegou.” Então eu disse: - Pode entrar, minha netinha, é só girar a tranca. Quando olhei para cima, não era a minha neta, vi um lobo, ele era um animal horrível, com dentes muito grandes, uma boca que caberia uma baleia e uma pele grossa. Não conseguia correr porque estava com uma dor na coluna e quando pisquei já estava dentro da barriga dele. Era um lugar escuro, pequeno e fedido. Depois de algum tempo por lá, comecei a ouvir alguns gritos de criança, e quando vi estava mais uma pessoa comigo dentro da barriga desse animal: - Quem é você? - Vovó?


- Sim, minha netinha! Você também foi engolida pelo lobo? - Sim, eu fui enganada por ele, enquanto estava na floresta vindo para cá encontrei com ele que me falou para pegar umas flores para a senhora e acabei indo pelo caminho mais longo... De repente, ouvimos um barulho de ronco e eu falei para Chapeuzinho: - Minha neta, vamos ficar gritando para alguém nos ouvir e nos tirar daqui. Até que eu e Chapeuzinho vimos uma luz e eu disse: - Olha, minha neta, é o caçador que veio nos salvar. Assim que saímos da barriga do Lobo o caçador disse: - Vovó e Chapeuzinho, peguem umas pedras lá fora e vamos colocá-las dentro da barriga do lobo. Eu e Chapeuzinho fomos pegá-las imediatamente, assim que voltamos o caçador colocou-as na barriga do lobo e disse: - Agora é só esperar ele acordar. - Mas aonde nós vamos nos esconder? - Vamos ficar escondidos atrás da árvore. Eu, minha neta e o caçador fomos direto para trás da árvore e ficamos escondidos por cerca de dez minutos. Assim que o lobo acordou, saiu da casa e foi em direção ao lago para tomar água, eu saí correndo e dei um chute na bunda dele, imediatamente ele caiu lá no fundo do lago e como estava muito pesado com as pedras dentro de sua barriga morreu afogado. Quando voltei para trás da árvore falei para o caçador: - O senhor aceitaria tomar um chá na minha casa? - Não, obrigado! Terei que voltar para o meu escritório, até logo! - Até logo e muito obrigada, senhor caçador! E assim, eu levei Chapeuzinho para a casa dela e voltei para a minha casa e já que estava noite, coloquei meu pijama e fui dormir..




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