Contos de Ficção Científica 7º ano

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Contos de ficção científica Escola Santi 2018 7°s anos


Sumรกrio Ariel Mattos...................................................................05 Bรกrbara Garcia..............................................................12 Beatriz Nero..................................................................15 Bernardo Souza............................................................18 Bruna Sonnewend........................................................20 Eduardo Cheriegate......................................................22 Felipe Amaral................................................................30 Felipe Barth...................................................................33 Enrico Baruzzi...............................................................40 Fernanda Mendes.........................................................45 Gabriel Barros...............................................................48 Gabriela Navarini...........................................................51 Gabriela Rosa...............................................................54 Gabriela Sawaya...........................................................56 Gianlucca Tancredo......................................................59 Guilherme Grandi..........................................................61 Hannah Tsai..................................................................68 Helena Neves................................................................71 Helena Trovati...............................................................75 Joรฃo Lucas....................................................................79


João Marreiros..............................................................83 João Pucca...................................................................86 Júlia Aulicino.................................................................89 Luiza do Vale................................................................92 Manuela Dupas.............................................................95 Maria Ferrari.................................................................97 Nicole Razuk.................................................................99 Pedro Henrique Russo...............................................102 Rafael Bacha..............................................................105 Rafael Capella............................................................108 Thais Junqueira..........................................................111 Thomas Uhlendorff.....................................................114 Valentina Baruzzi........................................................116 Vinícius Camargo.......................................................119 Vinicius Canabarro.....................................................124 Vinicius Vieira.............................................................129 Vitor Meletti.................................................................134 Vitor Salles..................................................................140 Vitor Salomão.............................................................146


Contos de Ficção Científica: o futuro e a vida fora da Terra A partir do projeto “Vida fora da Terra”, projeto comum entre as áreas de Ciências Naturais, Geografia e Língua Portuguesa, desenvolvemos com os alunos pesquisas e reflexões sobre o futuro do nosso planeta, os avanços tecnológicos, a questão ambiental e a exploração do espaço. Aproveitando a intersecção fascinante existente entre “real” e “ficcional”, aprofundamos, em Língua Portuguesa, a estrutura e o conteúdo do gênero textual contos de ficção científica. Com um limiar tênue entre aquilo que realmente parece possível num futuro não tão distante (verossimilhança) e aquilo que é fantasia e magia, os estudantes leram, estudaram e debateram diversos contos do referido gênero. Robôs, viagens espaciais, degradação da natureza, novas condições de vida, ética, relações humanas e exploração do espaço são alguns dos temas explorados nessas histórias estudadas pelos jovens. Na conclusão desse interessante percurso, os alunos foram desafiados a produzir seus próprios contos de ficção científica, explorando os aspectos estruturais da narrativa (verossimilhança, construção das personagens, espaço, tempo, entre outros) e os aspectos temáticos (aquilo que mais lhes chamou atenção dentro dos temas futurísticos). Após prontos os textos (escritos, revisados, repensados, reescritos e finalizados), o projeto ainda foi agraciado com a etapa de desenvolvimento das ilustrações e a diagramação dos textos no suporte digital Canva, tudo feito pelos alunos. Eles puderam aprender: compor um livro digital; experimentar cores, layouts e disposições textuais na página; escanear imagens; comunicar ideias a partir da arte tipográfica no título. Esperamos que gostem desse instigante livro: “Contos de ficção científica”. Está imperdível… O futuro , na verdade, já chegou…! E aqui está, nas palavras e na construção narrativa de nossos jovens do 7º ano! Professores Caroline Florencio, Stefan Bovolon e Andrea Sporl


A mรฃo robรณtica que controla รกtomos Por Ariel Mattos


Você sabe do que é feito nosso corpo? Nosso corpo é feito de células, e você sabe do que são feitas as células? As células e tudo que está ao nosso redor são feitos de átomos, ou seja, controlando os átomos você pode fazer o que você quiser. Hans é um cientista alemão nascido em Hamburgo, desde criança ele adorava ciência, pois ele tinha como ídolo, um Brasileiro chamado Ariel Mattos, que fez descobertas inovadoras. Então, ele estudou por 7 anos em Frankfurt, e criou o projeto de uma mão robótica que era capaz de controlar os átomos, ou seja, ele estava prestes a criar uma máquina de controlar o espaço-tempo.


Berlim-Alemanha Laboratório Schneider 07-09-2050 14:31 Hans- Doutora Angélica e doutora Barbara, eu vim convidá-las a participar da invenção de um projeto muito poderoso e “ultra secreto”. Angélica- Que projeto é esse? Eu nunca tinha ouvido ninguém falar desse projeto. Barbara- Eu também nunca ouvi falar nesse projeto. Hans- É porque eu resolvi ocultá-lo dos outros cientistas, pois se esse projeto cair em mãos erradas o colapso é iminente. Angélica- Eu me recuso a ajudar se você não me disser o que vamos fazer. Hans- Ok, eu falo, mas só com uma condição. Barbara- E qual é? Hans- Vocês nunca devem contar isso para ninguém. Angélica- Ok. Barbara- Tudo bem. Hans- É uma mão robótica capaz de controlar átomos. Hans tira de seu bolso um planejamento da máquina. Hans- Eu passei cinco anos estudando em Frankfurt, para fazer esse projeto. Angélica- Nossa, isso é incrível. Hans- Porém, perigoso. Barbara- Perigoso é relativo, para um pássaro, um gato é perigoso, já para um humano, ele é inofensivo. Hans- Isso é verdade, mas, essa luva é o conceito de perigo, com ela nós podemos... Então uma voz corta a explicação de Hans. Rolf Schmitz- Viajar no tempo, encolher, aumentar, transformar coisa em átomos depois remontá-las, curar doenças como o câncer, e muito mais. Hans- Quem é você? Rolf Schmitz- É um prazer, senhor Hans, meu nome é Rolf Schmitz, mas, pode me chamar de doutor Schmitz. Além disso, se vocês estão falando de um projeto confidencial, vocês deveriam ir para um lugar mais privado. Hans olha em volta e vê todos os cientistas olhando para ele e para o seu planejamento. Hans- Venham, vamos para o meu escritório.


Escritório de Hans, 14:50 Rolf Schmitz- Eu quero ajudá-los. Hans- Por quê? Rolf Schmitz- Porque eu estudo átomos desde a época que eu me formei, há 20 anos atrás. Hans- Ok, agora retomando o assunto da luva, eu planejei tudo, e tudo será financiado por mim. Nós vamos demorar por volta de três dias para fazer a substância, e mais três meses para fazer a mão robótica, de acordo com os meus estudos. O primeiro passo é misturar átomos feitos em laboratório com dióxido de carbono, depois iremos misturar isso com metano, ácido sulfúrico e carbonato de sódio. Isso irá criar um líquido que quando misturado com estrôncio, irá demorar um dia para sofrer uma reação química que, após acontecer, deve ser colocada imediatamente no congelador, e ela ficará lá por 7 horas. Depois disso iremos esquentar essa substância, para ela passar de estado sólido para líquido, então iremos adicionar rubídio e lhe dar um choque de 10.000 volts e então, nós iremos colocar essa substância em uma cápsula de armazenamento que colocaremos em uma mão robótica, igual a um filme que meu pai assistiu quando era criança, se eu não me engano o nome do filme era "Homem de Ferro". Colocaremos caninhos por fora da mão que levam a substância da cápsula de armazenamento até os imãs encaracolados que colocaremos na ponta dos dedos da mão. Esse formato encaracolado vai permitir que a substância permaneça lá e controle os átomos. 14-02-2051 19:00 Soldado da Gsg9 - Capitão, mais uma morte causada por aquele assassino controlador de átomos. Peter Müller- Esse maldito não vai parar até ser executado! Johnny Adams- Muita calma, Peter - disse o agente da C.I.A, olhando para uma poça de sangue no chão - Mal sabe ele que cada vez que mata alguém, nos deixa um passo à frente de resolver esse mistério. Está vendo aquela faca ali? Peter Müller - Sim. Então o detetive disse com um tom de certeza. Johnny Adams - O assassino foi matar uma vítima que estava cozinhando naquela casa bem ali. Quando ela percebeu que ia ser assassinada, deu uma facada no assassino. Depois, ela pulou pela janela tentando fugir, mas a arma do assassino é de longo alcance, então ela não teve nem chance.


Mônica, porém, pode ver o tipo sanguíneo do assassino, o nível de colesterol e o de glicose, para achá-lo. Peter Müller- Quando eu encontrar esse assassino, eu vou matá-lo. Johnny Adams - Você está falando da boca pra fora, pois vai ser demitido se você matá-lo sem ele fazer nada. Peter Müller - Nossa, não sabia! Johnny Adams- Você está muito irritado. Vem, vamos tomar um chá. Peter Müller- Isso é bebida de velho, vamos tomar cerveja. Johnny Adams- Não, porque, em primeiro lugar, eu não bebo álcool; e, em segundo lugar, pela maneira que você está agindo, após ficar bêbado, não vai demorar 5 minutos para você arranjar uma confusão e ser preso. Peter Müller- Você está certo. Johnny Adams- É claro que eu estou certo, eu já te contei minhas duas regras? Peter Müller- Não. Johnny Adams- Então é claro que você não ia saber. Eu tenho apenas duas regras: primeiro, eu nunca erro, minha visão está sempre certa; segundo, se eu errar, volte pra primeira regra porque minha dedução está sempre correta, você esqueceu que eu sou o melhor detetive do mundo. Peter Müller- Como você é tão bom? Johnny Adams- Pode me chamar de infantil, mas eu me dediquei porque eu odeio perder. 10-12-2050 Laboratório Schneider 11:30 Hans- Finalmente conseguimos, bate aqui!. Todos da equipe batem na mão de Hans Hans- Eu vou ficar com ela porque eu tenho uma espingarda, e porque vou contratar um segurança para cuidar dela. Barbara- Por mim tudo bem. Angélica- Por mim também. Rolf Schmitz- Ok. Hans- Ok, até amanhã amigos. Todos- Tchau.


Casa de Hans 12:00 Hans estava falando com alguém ao telefone. Hans- Alô, é do serviço de segurança de Berlim? Atendente- Sim, com quem eu falo? Hans- Meu nome é Hans, eu queria contratar um segurança por favor. Atendente- Ok, o preço é de €300,00 por mês. Hans- Ok, estou transferindo os euros. Atendente- Ok, transição aceita, ele começa a partir de amanhã. Hans- Beleza, muito obrigado. 14-02-2051 20:00 Johnny Adams estava conversando com Mônica pelo telefone na cafeteria. Johnny Adams- Olá Mônica, tudo bem com você? Mônica- Sim, porque me ligou? Johnny Adams- Estou perto de resolver o caso da mão robótica, eu achei sangue do assassino, preciso que você o análise. Mônica- Ok, pode mandar pelo teletransportador. Johnny Adams envia a amostra. Johnny Adams- Pronto, enviei, tchau Ele desliga o telefone e começa a falar com Peter. Johnny Adams- Pronto, eu enviei pra ela, agora é só esperar. Peter Müller- Ok. Johnny Adams- Alô, quem é? Mônica- Oi, é a Mônica, eu descobri quem é o assassino. Johnny Adams- Quem é o assassino? Mônica- É um homem loiro de olhos azuis, alto e se chama... A bateria do celular acaba e Johnny Adams vê um homem da mesma aparência sair da cafeteria. Então, ele pede reforços no rádio, dá a informação a Peter e liga para Hans com o celular do amigo, avisando que o assassino foi encontrado, e começa a seguir o homem.


24-01-2051 19:00 Casa de Hans Hans chega em sua casa e vê o segurança morto e que a luva não está mais lá. Então, ele rapidamente pega seu celular e liga para a polícia, que envia uma equipe da gsg9 e o detetive Johnny Adams. Johnny Adams- O que houve, senhor? Hans- Eu criei uma luva que controla átomos, e alguém a roubou. Peter Müller- Relaxa camarada, nós vamos… O rádio de Peter começa a receber notícias. Rádio- Alguém na escuta, câmbio? Peter Müller- Peter na escuta, câmbio. Rádio- Assassinato na Rua Schmidt, a pessoa foi transformada em pó. Peter Müller- Ok, estamos indo. Depois disso, os assassinatos continuaram até às 21:34 do dia 14-02-2051 14-02-2051 21:34 Johnny Adams e Peter seguiram o homem até seu esconderijo, então o reforço e Hans chegaram para ajudar. Todos eles entraram e se depararam com o assassino. Assassino- Que bom ter todos vocês… Hans atira na mão do assassino, que caí no chão por conta da dor e deixa seu rosto aparecer. Hans- Rolf, não acredito que você fez isso comigo, eu criei esse projeto, para realizar meu sonho de infância, ser um grande cientista Rolf- não estou nem aí para seus sonhos, e agora morra! Rolf tenta matá-los, mas, a mão robótica não funciona, então quando ele olha para ela, ela está destruída. Rolf- Nãooooooooooooo! Johnny Adams- você vai passar o resto da sua vida na cadeia. Peter Müller- Muito bem detetive, conseguimos. Hans- Não acredito, todo o meu trabalho foi destruído, só porque eu confiei na pessoa errada, ele mentiu pra mim, agora eu vou ser preso, não é? Johnny adams- Muito pelo contrário, o presidente quer te conhecer, para trabalhar em outras coisas com essa invenção inovadora.


Alienígena terrestre Por Bárbara Garcia


Bilu estava em seu planeta, Martinenus, em seu sistema solar com uma grande estrela com força gravitacional e os planetas girando tranquilamente em torno dela, o que faz com que aquele sistema funcione perfeitamente. Bilu era um ser vivo que queria conhecer algo a mais, pois ele já o conhecia na palma das suas três mãos, apesar de sua mãe e seu pai não concordarem com isso. Ele queria ir com a maior de suas forças, e até tinha um companheiro para ajudar nessa missão, seu nome era Fredder. Eles ficaram muito tempo planejando a nave e a rota que iam fazer até o planeta mais próximo deles, que era o planeta Plafica. Um bom tempo depois, conseguiram vaga na EVE (Escola de Viagem Espacial) e passaram em todos os testes para ver se conseguiam ser lançados ao espaço. A mãe de Bilu não queria que seu filho fosse, por terem uma grande ligação e porque já viu muitas pessoas morrerem, incluindo o seu pai que abandonou a família para explorar o espaço. Por isso sua família não queria nenhum tipo de possibilidade dele visitar outras galáxias Logo, a nave já estava pronta e, seus pais concordando ou não com isso, ele iria partir, pois era o que ele estava sonhando em toda a sua vida e nada o impediria. Depois de tanta preparação, finalmente chegou o momento tão esperado. Os dois embarcaram na nave que eles tanto planejavam e foram lançados na grande imensidão do espaço. Depois de dez dias, chegaram perto do planeta de seu destino. Uma das turbinas da nave começou a acelerar e gastar todo o combustível que iam utilizar para voltar para o seu planeta natal. Quando foram colocar seus trajes, uma parte da nave explodiu e Fredder voou para fora da nave em direção para o espaço infinito. Pela pressão e pela velocidade, Bilu desmaiou e quando acordou estava em um planeta muito estranho, com grandes coisas em formato retangular e um líquido que os seres ficavam chamando de "mar". Enfim, era tudo muito estranho, até seus habitantes se vestiam com um tipo de tecido enrolado no corpo. Tinham dois olhos, duas pernas e apenas uma cabeça, então ele logo achou que não eram muito inteligentes. Apesar de ter perdido seu amigo e não saber aonde mais ele está (os destroços caíram na água e demorou poucos dias até chegar em Terra firme), ele não se machucou quando caiu na água por causa da proteção da nave.


Quando percebeu, havia muitos seres com grandes armas correndo atrás dele falando: - Pare, seu extraterrestre! Vocẽ não pertence a esse mundo, entre em sua nave e vá para fora deste planeta ou se não irá ver as consequências. Ele continuou correndo desesperadamente até que parou em um local com um cheiro não tão bom quanto seu planeta natal era. Só parou de fugir quando chegou em um tipo de caixa gigante deitada com um cobertor e um travesseiro que era parecido com uma cabana feita com material reciclável. Quando se acomodou lá, uma criança chamada Rose e uma cachorrinha chamada Paçoca chegaram e ficaram muito assustadas. Depois de muita conversa no abrigo, Rose entendeu e resolveu ajudar o seu amigo a voltar para a sua casa. Começaram a pegar recurso para a construção de um novo foguete para Bilu conseguir voltar ao seu planeta com a experiência dele. O plano começou, eles conseguiram fazer o foguete e eles decolaram até o seu planeta natal.


A mรกquina do tempo POR BEATRIZ NERO


Eu e John estávamos dando uma olhada no antigo laboratório do meu pai, já que gostávamos tanto desses assuntos tratados em laboratórios. Estávamos observando suas invenções, quando percebemos uma muito estranha e diferente de todas as outras. Estava quebrada e com um aspecto de destruída. Fomos ver o que era, mas não conseguimos identificar a sua função e para que ela servia. - O que será que é isso, John?- eu disse. - Não sei. Parece algo bem incomum, não é mesmo?- disse John. - É verdade. Nunca vi uma invenção nem um pouco semelhante a essa. Não faço a menor ideia do que seja. - Por que não perguntamos ao seu pai? - Boa ideia! Voltamos para casa bem curiosos com aquela máquina e perguntamos diretamente para o meu pai sobre ela. - Oi pai! - Oi filha. - Bom, eu e John queríamos te perguntar algo que estamos muito curiosos. - O quê? - Nós estávamos vendo seu laboratório e achamos uma máquina muito diferente de todas as outras. Queríamos saber para que ela serve. - Bom, na verdade não era para eu falar sobre essa máquina para vocês, ela é muito perigosa e nunca nenhum dos dois podem nem sequer tocar nela. - Ok, mas você pode explicar pelo menos qual é a função dessa máquina? - Essa máquina permite que qualquer pessoa possa visitar o tempo, tanto para o passado quanto para o futuro. - Nossa, que diferente! Nós não podemos mesmo testar? - Não, eu já disse, vocês estão proibidos de mexer nessa máquina. Como nós estávamos muito curiosos, deixamos de lado a ordem que meu pai fez para nunca mexermos nessa máquina, e novamente voltamos ao laboratório. Mas o nosso grande desafio seria descobrir como aquilo funcionava. Depois de muitas horas mexendo em todos os botões da máquina e tentando descobrir como aquilo funcionava, finalmente conseguimos ligar. -Vamos testar? - disse John. - Claro.


- Ok, mas primeiro temos que pensar em que tempo vamos visitar? - Bom, eu quero ir para o futuro e ver como será minha vida daqui alguns anos. - Já eu, quero voltar para o passado e rever todas as coisas que eu já fiz até agora. Depois disso,eles apertaram alguns botões e foram direto para o tempo escolhido. Após aproximadamente 2 anos e meio, eu e John voltamos para o presente. Todos, inclusive a família de cada um, tinham ficado muito preocupados, e já tinham desistido de procurar por eles há um bom tempo atrás. Eles falaram tudo o que fizeram, e os pais descobriram e ficaram muito surpresos e furiosos, principalmente o pai, que não estava acreditando no que eles tinham feito.


A REVOLTA POR BERNARDO SOUZA


Em uma bela tarde de domingo, no interior de Pernambuco, na cidade de Igarassu, um cientista chamado Robert fazia os últimos reparos em sua nova invenção: um robô que era uma espécie de clone para fazer as tarefas do cotidiano em seu lugar, porque ele precisava focar nas invenções, e também em sua máquina do tempo, que ele fez para voltar ao passado e resolver os problemas de vez. 3 meses depois... “Acho que o robô está apresentando falhas, não tinha visto ele tão bravo com os outros e comigo, mas pensando bem, ele só deve estar cansado de tanto trabalho, como eu ficava.” E assim, Robert não se importou muito com o seu querido robô, que apelidou de Rob D2 (porque ele é muito fã de Star Wars e de Incrível Mundo de Gumball), mas na noite seguinte, enquanto Robert estava dormindo, Rob D2 fugiu do laboratório. Ao amanhecer, Robert fez o que sempre faz: escovou os dentes, fez o seu café e seu pão com manteiga, em seguida foi na garagem para conferir se o robô estava lá. Porém, uma triste surpresa pegou o doutor desprevenido: ele descobriu que seu robô havia fugido porque, ao chegar na garagem, ele não encontrou Rob D2. Viu que em uma prateleira havia uma caixa meio aberta e foi conferi-la para ver se achava uma pista e acabou encontrando a questão toda em uma pilha de papel. Seu robô planejava há três semanas voltar para o passado e destruir seu criador . Robert ficou chocado, pois sempre achou que seu robô era inofensivo e nunca faria mal a ninguém, principalmente a ele. Ao ver os planos, chegou a ficar triste, mas logo depois pensou “tenho que fazer algo senão eu morrerei”. Criar algo para matar o robô não seria uma tarefa fácil, pois ele adicionou compostos nanotecnológicos nas partículas de seu robô e ainda tinha um prazo, pois o robô não voltou no momento exato, ele foi parar na Islândia e só conseguiria vir para o Brasil em 15 dias (e este era o prazo do nosso professor). Robert teria que pensar em como encontraria o robô, mas ao refletir, ele começou sentir um grande vazio dentro de si, e infelizmente decidiu se matar. Pegou a faca na cozinha, enfiou no coração e, antes de morrer, falou: - Se nem um robô gosta de mim, quem irá gostar? E de repente apareceu Rob D2 e disse: - Ai pai, para. Mas não deu tempo e Robert bateu as botas.


SONHO DA COPA DO MUNDO Por Bruna Sonnewend Serra


Em 2018, pouco antes da copa do mundo na Rússia começar, Gabriel, um menino que morava na favela de São Paulo, era apaixonado por futebol e tinha o sonho de ver a seleção brasileira jogando ao vivo, queria muito ir para o país sede da copa, mas sua família não tinha dinheiro suficiente para pagar a passagem e, muito menos a estadia nas cidades dos jogos. A Copa havia se iniciado e infelizmente o menino não pode ir… Porém, um homem de muito bom coração, que havia conhecido-o numa padaria e depois a partir da escola onde estudava, ficou comovido com a história do pequeno garoto. Eles tinham feito cartas falando de seus sonhos.. Como ele era um cientista renomado, pensou num meio de conseguir levar pessoas com o mesmo sonho que o garoto. Adenor, o cientista, tentou milhares de coisas, mas nada funcionava, e ele tinha somente até o primeiro jogo do Brasil como prazo, até que teve a ideia de algo que pudesse levar o menino de um lugar a outro em segundos, no máximo minutos... - Ahh! Um teletransporte... Como não havia pensado nisso? - disse ele para si mesmo. O cientista iniciou seu projeto, mas só tinha 7 dias para finalizá-lo, porém para ele não era tão difícil fazer algo do tipo, pois Adenor já tinha um projeto para algo do tipo. Neste meio tempo, pediu para seu assistente procurar mais pessoas com o mesmo sonho de Gabriel e encontrou dezenas de adolescentes, todos moradores das favelas brasileiras, rocinha, paraisópolis e etc.. No domingo, ao meio-dia, reuniu-os num galpão onde estaria o suposto teletransporte. Todos os meninos estavam muito ansiosos com o presente que Adenor havia feito para eles. O senhor chegou lá logo após os meninos. - Oi! Prazer, meu nome é Adenor. Outro dia, estava numa padaria, e sem querer acabei ouvindo o menino Gabriel pedindo para sua mãe para ir assistir ao jogo do Brasil ao vivo, pois era seu sonho, mas ela respondeu que não tinha dinheiro para isso, que seu orçamento mensal estava muito apertado. Fiquei comovido ao ouvir isso e logo pensei em criar algo que ajudasse adolescentes com o mesmo sonho que ele a realizá-lo. Foi por isso que criei um teletransporte. Sim, ele parece pequeno, mas faz maravilhas, eu mesmo testei e consegui. Para teletransportar-se, só é necessário colocar seu dedo sobre o botão na parte superior da bolinha e pressioná-lo por 10 segundos e pronto! Logo realizarão seus sonhos… Fiz uma para cada um de vocês! disse ele sobre como pensou em fazer isso e como era o funcionamento do objeto. Todos os meninos ficaram muito felizes, mas ao mesmo tempo preocupados com o que iria acontecer. Eles fizeram uma fila, pegaram suas bolinhas e iniciaram a ida para o Oriente. Os garotos pressionaram seus dedos no aparelho de teletransporte e automaticamente foram para lá. Tudo ocorreu maravilhosamente, todos chegaram seguros, assistiram ao jogo, no qual o Brasil ganhou. Dessa forma, os meninos foram assistir todos os jogos da seleção brasileira, até a final contra a Espanha, na qual o país também ganhou.


AS GUERRAS DUDUD Por Eduardo Nogueira Cheriegate


Dudulândia é um planeta onde vive o pacífico povo Dudud, porém, há poucos dias, o comandante Dudud recebeu uma transmissão de um império alienígena: - Se rendam agora ou nós iremos matá-los! Como a transmissão veio de um império muito temido, os Coelhox, o planeta ficou em pânico e começou a evacuar Dudulândia. Infelizmente, os Coelhox dominaram o planeta inteiro. As naves estavam seguindo uma rota para outro planeta, mas em uma nave de formato esférico que abrigava, apenas, um Dudud chamado Doze, acabou batendo em um asteróide e caiu em direção à Terra: - AAAAAAAAH! - Doze gritou. A nave caiu em um campo que tinha uma fazenda e, logo, viu um bebê. Doze não tinha a mínima ideia do que era aquele ser e, usando seu tradutor, falou com ele. - Olá civil alienígena. Eu sou Doze, do pacífico império Dudud e venho em paz. - Mamãe dedo mamãe dedo onde está? - o bebê respondeu. De repente, um robô bem inteligente marrom, usando um óculos velho e bem surpreso, correu pela porta da casa e falou: - Me desculpe pelo Kikinho. Eu sou Sucata, o robô, e cuido desse bebê. - Olá! Eu sou Doze do pacífico império Dudud e venho em paz. - Doze falou novamente. Um cachorro viu Sucata de longe e correu em direção a ele. - AUAUAUAUAUAU! - Me desculpe, eu esqueci de dizer que tenho um cão. - O que é um cão? - Doze perguntou. - Ah, é essa criatura com focinho e que late. Ia testar minha nova invenção nele, mas o que você faz aqui na Terra? - Enquanto meu planeta estava sendo atacado, meu povo o evacuou e minha nave bateu em um asteroide. - Que ruim! Talvez Linguiça o Corajoso saiba o que fazer usando minha nova invenção, “o tradutor canino”. O robô colocou uma coleira tecnológica no cão que recebeu um choque e de repente falou: - Eu sei a solução! - Linguiça disse - eu só podia me comunicar com latidos, mas conseguia ouvir o que diziam. Retomando a nave, posso ajudá-los a consertá-la, porém levará algum tempo, e precisarei de ajuda, se vocês quiserem usar essa minha ideia é só falar.


Enquanto isso, em Coelhópolis, uma base espacial gigantesca com imenso poder de fogo, foi construída usando de molde o planeta dos Coelhox, (literalmente eles transformaram o planeta deles em uma base espacial). - General Fluffy, conseguimos conquistar todos os planetas solicitados. - Ótimo, que o plano prossiga MUAHAHAHAHAHAHAHA! - Fluffy riu histericamente. De volta à Terra, - Sucata, você acha que devemos seguir o plano do Linguiça? - Bem, eu acho que sim, e então nós podemos voltar para voltar a seu planeta natal e recuperá-lo destas pestes! - Mas, o império Coelhox é mais forte do que você pensa - Doze completou eles simplesmente conquistam o que querem, e se o império do planeta em que eles querem para eles não liga para a transmissão deles, eles exterminam a raça inteira sem dó nem piedade. Mas, por mim, a pior parte é ninguém saber de verdade como são, já que sempre estão usando máscaras. Sucata congelou de medo e ficou pasmo após saber quem eles são, Linguiça chegou e disse: - Se quisermos acabar com esses malandros, precisaremos de armamento pesado! Linguiça foi ao fundo da casa e trouxe uma caixa cheia de armas de laser e Sucata estranhando perguntou: - Desde quando você tem tudo isso? - Ué, eu só não conseguia falar, porém isso não provava que eu não tinha um hobby - Linguiça disse. - Vamos começar a trabalhar! - Doze disse. Foi muito difícil e demorado fazer a nave mas, no fim, nossos heróis conseguiram fazer uma nave, com seis asas, uma furadeira na ponta, e seis armas laser, uma em cada asa e toda amarela, por isso mesmo deram o nome de amarelinha para a nave. - Acabamos! - Todos gritaram. Porém, a nave de Doze foi vista por um satélite de uma Companhia espacial da Terra e na hora em que iam entrar na nave Kikinho falou: - Olha, um homem peto. Sucata totalmente em pânico gritou: - DOZE, LINGUIÇA, KIKINHO,TEMOS QUE SAIR DAQUI AGORA, O GOVERNO QUER NOS PEGAR, UMA COMPANHIA ESPACIAL DEVE TER RASTREADO O DOZE, E ELES PROVAVELMENTE IRÃO FAZER EXPERIÊNCIAS COM A GENTE! VAMOS ENTRANDO EU PILOTO!


Sucata jogava vários videogames de pilotar naves, então não teve muita dificuldade de se esquivar dos tiros dos agentes do governo e seus helicópteros, mas eles começaram a usar O lança-foguetes. - Olha, quantas bolas! - Kikinho disse animado. - SUCATA CUIDADO!!! COM BOLAS, O KIKINHO QUIS DIZER MÍSSEIS E BOMBAS ATRÁS DA GENTE! - Linguiça disse. - Deixa comigo! - Sucata disse.

Após dizer isso, Sucata foi com tudo em direção do chão e na hora em que a nave iria bater no chão, ele fez ela ir para cima, e os agentes explodiram. - Conseguimos! - Doze comemorou. - Pelos meus cálculos, agora devemos estar saindo da estratosfera - Sucata disse. - Brilha brilha estrelinha - Kiki cantou. Três horas terrestres depois, nosso grupo parou para um descanso no planeta Cuidadocomagosma, que tinha oxigênio graças a gosma que quando fazia contato com o CO2 acabava o sugando e o transformando em O2 e N2 depois . - Doze, porque esse planeta tem esse nome? - Sucata perguntou. - Ele tem esse nome por causa do dragão de gosma que tem aqui. - Doze retrucou. - Olha um Dinossauro. - Kikinho disse. - GHAAAAAAAAAAAAH! - o dragão de gosma gritou. - CORRE DOZE! - Sucata disse pegando Kikinho no colo e Linguiça com um braço. O dragão cuspiu gosma por todo lado, e de repente Linguiça pegou uma arma e falou:


- Até mais bobalhão. Linguiça puxou o gatilho da arma várias vezes, mas por azar não era um dragão e sim uma hidra, que fez mas três cabeças. - Opa - Linguiça falou. - Não temos tempo para opa! - Doze gritou - só entrem na nave! Sucata pegou o controle da nave e acelerou o máximo que pode, entretanto, a hidra de gosma lançou suas quatro línguas na nave e começou a puxá-las para suas bocas. Tendo uma ideia de gênio, Kikinho jogou quatro chupetas na boca do monstro, fazendo a hidra fechar a boca e dormir. - Viu - Kikinho disse - Dinossauro só queria pepeta. - Ufa - Sucata disse aliviado! - Gente, foco, precisamos ir ao planeta onde está meu povo, Maçãçã, o planeta que é uma maçã gigante, para convencer o Império Dudud a lutar pelo planeta! - Você tem razão - Linguiça fala. - Então próxima parada, - Sucata afirmou - Maçãçã. Dizendo isso, puxou uma alavanca, acelerou e foi rumo a Maçãçã. Quatro horas terrestres depois, Doze, Sucata, Linguiça e Kikinho chegaram a Maçãçã, um planeta cheio de flora, e vendo Doze, Quinze, a mãe de Doze, correu em sua direção e falou chorando: - Meu filho, você está vivo! - Me desculpe mãe - Doze respondeu - minha nave bateu em um asteróide e veio parar em um planeta chamado Terra, e esse grupo me ajudou a chegar até aqui, mas urgentemente temos que falar com o Comandante Dudud. Quando o grupo entrou no conselho Dudud, Doze falou:


- Comandante, eu e meus amigos estamos lhe pedindo para nos ajudar a reconquistar Dudulândia! - De jeito nenhum! - o comandante gritou - O que fez vocês pensarem que poderemos derrotar os coelhox? - Bem, você tem razão, mas depois de ouvir nossa história talvez você mude de ideia. - Doze retrucou - Esse bebê, filhote de humano, conseguiu derrotar uma hidra apenas usando o que ele usa para dormir. Esse cachorro, coisa com focinho e que late, sabe falar e construiu armas laser super fortes. E esse robô conseguiu ter grande habilidade em esquivar de todo tipo de projétil usando a nave. E eu não entrei em pânico por estar perdido e consegui encontrar vocês. O que te faz pensar que não estamos prontos!? - Para falar a verdade, nada - disse o Comandante Dudud mudando de opinião. Após uma grande discussão o conselho Dudud aprovou a idéia de Doze e avisou a todos os Dudud para se prepararem para guerra. Todos os Dududs adultos prepararam suas naves e colocaram nelas, com ajuda de Linguiça, várias armas e partiram rumo à Dudulândia. Em Coelhópolis - General Fluffy - um Coelhox comum disse - avistamos uma frota de naves rumo à Dudulândia, o que devemos fazer? - Ah deve ser o patético povo Dudud - Fluffy respondeu - eles não conseguem causar nem um arranhão! Nem precisa fazer nada! Voltando aos Dududs Os coelhox receberam uma transmissão do Império Dudud: - Devolva nosso lar agora, ou teremos que usar armamento pesado! O Império Coelhox riu, mas eles não esperavam o ataque em massa dos Dududs. Surgiram naves de todos os cantos e começaram a atacar torretas e cidades. Entretanto, amarelinha foi na direção de Coelhópolis para destruir o império Coelhox de uma vez por todas e ela conseguiu passar por uma passagem estreita e entrar na estação espacial por um triz. - Cuidado - disse Sucata carregando uma espada nas costas - eles podem vir de qualquer lado. - Certamente - disse Doze pegando uma pistola laser. Linguiça pegou uma de suas bombas e explodiu a porta para a sala de Fluffy. - COMO VOCÊS ENTRARAM AQUI! - disse Fluffy pasmo e bravo - Não tem importância já que capturamos todas as suas naves e foi muito fácil, e é claro que


não estou mentindo, mas de qualquer jeito, GUARDAS PRENDAM TODOS!!! Sucata pegou sua espada e começou a fatiar alguns Coelhox ao meio enquanto Doze começou a atirar freneticamente lasers neles, Kikinho ficou brincando de puxar as orelhas dos Coelhox e Linguiça ficou jogando bombas, mas General Fluffy atirou um raio de paralisia. - Bem, antes de vendermos todo o seu povo como escravos, - Fluffy falou - eu General Fluffy mostrarei a vocês quem nós somos. Falando isso, todos os coelhox na sala tiraram as máscaras e Sucata começou a rir: - HAHAHAHAHAHAHAHA, vocês são apenas coelhinhos rosinhas e fofinhos. - Coelhinho da páscoa que trazes pra mim - Kikinho cantou. - Esperava mais - Linguiça afirmou. - QUAL É A GRAÇA!? - Fluffy gritou, já que os Dudud nem os Coelhox sabem o que são coelhos. - De qualquer jeito, - Doze falou - por que vocês tiveram que dominar o meu planeta? - Ah, não esqueci disso não - Fluffy falou - o motivo pelo qual nos interessamos pelo seu planetinha estúpido foi que ele continha uma especiaria chamada vermelho-em-pó, muito valiosa. Com ela conseguimos fabricar diversas coisas e vender por preços caríssimos, e com o dinheiro que conseguirmos poderemos expandir nosso império e nos tornar uma ordem galáctica MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! E também todos vocês são completamente idiotas e não tem nenhuma chance de ao menos me tocar. Doze ficou furioso e nesse momento, tentou se mexer o máximo que ele conseguiu e acabou atirando um laser, a sorte dele é que o laser bateu em Sucata, que tinha, dentro da nave, passado um polimento, o que agiu como se fosse um “espelho” e rebateu o tiro de Doze no raio de paralisia soltando os quatro. - PORCARIA! SEUS MALDITOS AGORA VÃO VER O QUE VOCÊS MERECEM! - Fluffy gritou muito bravo. Nesse mesmo momento, ele pegou uma espada a laser e tentou acertar Doze que estava meio inconsciente por causa do raio. - AAAAAAAAAAAH! - Doze gritou com medo. - Dessa vez não! - Sucata gritou.


Após gritar, Sucata pulou na frente de Doze e acabou sendo cortado ao meio, o que fez Fluffy começar a rir histericamente. - Sucata, NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOO! - Doze gritou, muito triste. Doze começou a ficar mais bravo do que antes e chegou perto de Kikinho, que por sinal estava cheirando muito mal, então percebendo isso Doze teve uma ideia. - Linguiça, preciso de sua melhor pistola - Doze falou baixo enquanto Fluffy ria histericamente. - Tá na mão. Depois disso, Doze tirou a fralda de Kikinho e a jogou na boca de Fluffy, que começou a engasgar e ficar bravo. - PORCARIA! SEUS MALDITOS AGORA VÃO VER O QUE VOCÊS MERECEM! - Fluffy gritou muito bravo. Quando ele se virou, ele só viu Doze com um raio-canhão-de-plasma puxando o gatilho e disparando na sua cara com um raio verde que o matou. Depois Doze libertou todos os Dududs, que pegaram suas naves e destruiram todas as colônias e bases Coelhox, matando todos os Coelhox nelas, e Kikinho por sua vez pediu para que todos entrassem na amarelinha com uma simples frase: - Ponto fraco nave! - Já sei a idéia do Kiki - Doze disse - vamos achar o ponto fraco de coelhópolis e a destruir, mas antes é melhor pegar os restos do Sucata.


Linguiça pegou os restos de Sucata, e entrou na nave, depois Doze assumiu o controle da nave e foi ao setor com o nome de “PONTO FRACO DA NAVE, NÃO TEM NADA AQUI!”, e viram lá um botão de autodestruição. Apertou um botão na nave e uma mão biônica saiu de lá e apertou o botão. Depois disso acelerou o máximo possível e saiu da estação espacial e depois no espaço a única coisa que conseguiram ouvir foi um grande BUUUUUUM!!!! Exterminando completamente os Coelhox. Depois de reconstruir as cidades e tudo em Dudulândia, aproveitaram o tempo para ajudar no conserto de Sucata. Depois disso, Doze, Sucata, Linguiça e Kikinho participaram de uma grande comemoração e receberam como recompensa em gratidão de todos os Dududs. Entretanto, Kikinho viu uma nave estranha caindo a alta velocidade em direção da Terra, e decidiu chamar Sucata, Doze e Linguiça... ... ...

THE END?


UM ERRO FATAL

de:Feipe Amaral

Por Felipe Rizzi Amaral


Havia uma empresa chamada Webbusiness, uma empresa de tecnologia, uma das maiores empresas de seu tempo e na qual eram produzidas vários tipos de tecnologia. Certo dia, um funcionário chamado James Daves criou uma tecnologia artificial chamada Awatá, feita para arrumar todos os erros do mundo de qualquer jeito. Porém, essa tecnologia, de um dia para o outro, conseguiu matar todos os seguranças do local e fugir. Depois disso, o mundo nunca mais foi o mesmo, pois essa tecnologia começou a escravizar os humanos e fazer do mundo um inferno. Eu sou James Daves. Eu faço parte de um grupo chamado Rebelião, criado em 2027 para combater Awatá. Nós somos comandados pela capitã Krieger, mas ultimamente nossas bases e batalhas estão piorando cada vez mais. Eu estou sendo transferido para Washington D.C. Nossa base está sendo destruída, então 60 homens foram enviados para ajudar: 30 são soldados, 15 são médicos e mais 15 são da tecnologia da informação . Eu trabalho no T.I., agora é melhor eu parar de escrever porque daqui a pouco estamos chegando na base. Logo quando cheguei, já estava escutando tiros para todos os lados e foi meio estranho ver a Casa Branca, o que era antigamente o lugar mais protegido da Terra, invadido por robôs. Enquanto estávamos saindo da nave, um de nossos soldados levou uma bala perdida, mas já está bem. Agora eu estou no meu quarto arrumando as minhas coisas porque, pela situação que estou vendo aqui só caos e destruição, não pretendo ir embora tão cedo. No meu quarto, estamos eu e meu amigo Etevaldo. Esse foi um dia bem cansativo, então é melhor eu já ir dormir. Acabei de acordar e agora estou indo comer minha primeira refeição aqui no local, mas antes preciso falar sobre o meu sonho. Nele, eu estava olhando para Awatá, e eu estava desligando ela, o mundo inteiro gritava o meu nome, mas pena que isso ainda não é real… Agora, falando sobre o meu café, eu achei horrível a comida, mas daqui a meia hora estamos saindo para ir até a base de Awatá. Agora eu e meu ajudante Robs vamos entrar para tentar desligar a temida Awatá. Nós entramos pela tubulação de ar e do nada o alarme disparou e começamos a correr e, de repente, a tubulação quebrou e caímos e infelizmente fomos parar em frente a Awatá: - Quem são vocês? - Eu sou James e esse é o meu amigo Robs. - Pelos meus cálculos vocês vieram para me desligar certo? - Sim. - Para você me desligar necessita cumprir um desafio que só os humanos corretos conseguem. - Qual é? - Matar o seu amigo, é uma vida por bilhões. Então, eu comecei a discutir com Robs, outro jeito porque nunca eu iria matar ele, mas ele insistiu muito e eu não tive outra escolha. Peguei a minha arma, apontei para sua cabeça e na hora de atirar, atirei na fonte de Awatá e esse maldito robô foi "dessa para melhor".


R-PROJECT POR FELIPE BARTH


“Que lugar seria este? Onde será que estou? O que está acontecendo?” Não parava de me perguntar, a única coisa que sabia era que nada sabia. Abri meus olhos, parecia que não abria meus olhos fazia mais de um século, me sentia estranho. Onde eu estava, muito estranho, não me lembrava desse local onde eu estava? Como fui parar aqui? Não me lembrava de nada, ABSOLUTAMENTE NADA. Que? Como? Onde? Quem? Quando? Não lembrava quem sou eu, quantos anos tinha, o que sou eu, olhei para baixo, beleza sou um homosapienz genero masculino, pera como sabia disso, em vez de procurar respostas acalmei e esperei um pouco. Depois que minha visão havia melhorado, comecei a observar o lugar, só que eu evitava olhar para cima, pois havia uma luz azul e ardente que queimava meus olhos. Mesmo com aquela luz, era relaxante olhar para cima, olhar aquele céu azul, os pássaros voando, as árvores se movendo, as nuvens redondas e retangulares com pisca-pisca sobrevoando a superfície... “Espera! Árvores se movendo? Nuvens sobrevoando a superfície? Onde diabos eu estou?”,comecei a pensar e olhar ao redor. Comecei a olhar para os lados, vi vários canos de metal e um tipo de geladeira com muitos cabos conectando a algum lugar. Olhei para a direita para ver até onde davam os cabos, vi um corredor feito de vidro cheio de pessoas, todas usando um tipo de avental, mas quando fui levantar para sair daquele local… eu não conseguia me mover!!! Meu corpo estava transparente, o que houve comigo? Ou eu sempre fui assim? Não, eu sentia uma sensação estranha, seria desespero? Comecei a me contorcer, os homens no corredor logo me viram, o desespero virou medo, eles entraram e logo começaram a berrar, comemorar e chorar. Até que alguém disse: - Experimento 59 do R Project um sucesso. Parei de me contorcer, relaxei e comecei a me perguntar “R Project? O que seria isso? Parece que eu já tinha ouvido isso. Eu era um experimento? Como assim? Se eu sou o 59 quer dizer que 58 falharam?” Olhei para o lado e reparei em algo e nem consegui pensar direito no que estava escrito, “Como era possível? Século VXX o que isso quer dizer?”. Apaguei sem entender o que estava acontecendo. Acabei de acordar, mas parecia que eu era um animal dentro de um zoológico cercado por loucos. - O que vamos fazer com ele? Acha mesmo que entregaremos ele? - O que mais podemos fazer? - Galera, ele acordou! - O… onde eu estou? - Perguntei.


Logo chegou um homem careca, tinha o avental justo e rasgado, parecia que os músculos do braço cresceram do nada e rasgaram a manga, mas ele tinha algo nele meio estranho.. “O que tinha com o braço dele! Era como se ele tivesse um braço de metal, não aquilo era definitivamente um braço de metal, mas como ele conseguia mexê-lo tão facilmente?” - Você pode me dizer seu nome? - Me.. meu nome? “Estranho, muito estranho, qual era meu nome mesmo?” - É, seu nome. -… - Qual é o seu nome?!!!!! - ele berrou -… - Qual!!!? - Estou pensando - Vai se ferrar, fala logo qual é seu nome?! - Estou pensando em um. - ??????? - Pois é... - Chefe, ele chegou! - falou um dos outros homens com uma cara de assustado. - Mas já… - Onde está ele? - Um homem estranho com uma "capa" e uma máscara de metal parecendo aqueles vilões típicos de filmes de ficção cientifica mal havia chegado e já tinha enfiado um tipo de “espada laser” através de seu peito enquanto falava. - Rrrrr!!!! - O careca tentou revidar. - Hm… então é isso? - Ele levantou a espada partindo da cintura para cima ao meio. Tudo acontecia através do vidro, parecia que não conseguia me ver… - Urg… - Senti minha visão apagando. - Temos que tirá-lo daqui, rápido. Quando retomei a consciência, olhei para os lados, o chão havia se dividido ao meio, o lugar estava todo destroçado. “Ele tinha feito isso? Não era possível. O que aconteceu com os outros?”. Os outros estavam na mesma situação que o careca, alguns só perfurados, outros cortados, alguns decapitados e outros divididos ao meio. “O que aconteceu aqui?”, me perguntei. Tentei levantar, já conseguia me mover melhor, porém tive que sair rastejando de lá.


Levei de 1 a 2 horas rastejando até conseguir levantar. No caminho a pé, achei algumas ataduras, me enfaixei inteiro, mãos e pés enfaixados pelo tanto de cacos de vidro e pedaços de metais que tinham nos meus pés e mãos. Finalmente achei uma saída daquele inferno. Comecei a correr, mesmo com os pés sangrando, cheios de destroços de metais, vidros e pregos, o braço direito com uma barra de metal atravessado-o, pois no caminho um monte de destroços caíram sobre mim, as mãos com vários pregos nelas por me apoiar nas paredes destroçadas. A porta cada vez ficava mais perto. Chegando perto o suficiente, chutei-a com toda minha força. BUM!, os destroços da porta simplesmente foram 8 metros para frente. Fui dar meu primeiro passo, do nada toda minha energia acabou, era como eu levasse um mega soco na minha barriga, me fazendo vomitar acho que todo o sangue que me restava. Mais uma vez apaguei. "Que merda só fico apagando toda hora", pensei. - O que faremos com ele? - Não sei, ele não acorda. - Pessoal, ele acordou. "Mais uma vez cercado de homens de avental. O que tem com essa população?". Olhei para o lado e vi uma janela enorme. Do outro lado do vidro era muito incrível. Casas redondas, nas ruas, as pessoas se locomoviam com discos que planavam embaixo delas, como um skate-board, mas o que mais me chamava atenção eram as vestimentas delas, elas não usavam só avental! - EEEEEEEI!!!! - Falou um dos homens com avental. - Oi, não sou surdo. - Respondi. - Então me responde. - O que? - Qual é o seu nome? - Resmungou. Em um salto saí da cama (nada aconchegante) e respondi: - Não sei. - Sua idade? - Não sei. - Data de nascimento? - Não sei. - O que diabos você sabe? - Hmmm… falar? - Eu estou tentando te ajudar, e para isso preciso de uma resposta. - Mas eu não... - Quê? - Minhas respostas só vão te ajudar, não vão me ajudar. - Quê? - Você por acaso sabe o que eu preciso? -… - Não né, então já posso me retirar daqui.


Chegaram 9 soldados segurando porretes gigantes e uma arma na cintura. Todos os homens de avental saíram da sala, uma parede de ferro bloqueou a saída. Eu estava encurralado. Eu corri na direção deles, mas fui arremessado para trás como uma pedra. Corri de novo, dessa vez na direção do menor e mais magro, ele levantou o porrete e antes dele me atacar, agarrei o bastão e dei um soco na barriga dele com toda minha força. “Então não era minha imaginação quando destruí a porta daquele inferno.” O homem que soquei voou em direção à porta e a amassou com o impacto, todos fizeram uma cara de assustados. “Pelo menos consegui pegar o porrete dele”, pensei. Agarrei o porrete com toda minha força e girei para lá e para cá como um louco. Olhei ao redor, havia 5 no chão daquela sala (contando com menor) e mais 3 além da porta. “Cadê o nono?”, pensei. O nono homem me pegou pelas costas e começou a me enforcar. Dei um chute para trás e, “sem querer”, acertei seus testículos. O homem caiu para trás e me puxou, caímos da janela. Estava morto não tinha o que fazer, mas o homem persistia. Ele me agarrou e me dava uma sequência de socos com a outra mão. Milagrosamente caí em um objeto voador, já o outro, morreu. - O motorista não se assustou, havia outro comigo no banco de trás - Oi - ele disse com um sorriso. Homem fraco, com olhos pretos como uma noite sem estrelas, cabelo escuro com um "topete de riquinho", vestindo um terno preto com uma camisa branca e uma gravata vermelho cor de sangue recente derramado, pele morena, não tinha uma orelha nem um dedo. -O.. oi. -Tudo bem, meu nome é Frank, e o seu? Ele parecia uma pessoa simpática, aliás eu precisava de um nome mesmo né. - Meu nome é... - Éééééé...? -Meu nome é John - não sei de onde tirei esse nome, mas meu nome agora era John. - John do quê? - Só John. - Ok, "só John", percebi que vem tendo dificuldades com seu passado. - Co.. como você sabe? - Eu sei de tudo meu jovem. -… - Eu estou brincando, mas eu posso ajudar você. - Como? - Você aceita? - O que? - A proposta.


Era algo arriscado não sabia o que ele faria, mas essas coisas são necessárias às vezes. - Sim aceito. - Então comece saltando daqui. - Quê? - Você não quer respostas? - Sim. - Então salte. Virei, olhei para ele, não havia mais volta, era pular ou pular. Saltei. Na hora não estava com medo, estava só aproveitando o vento indo na minha cara, queda livre relaxando nada poderia acontecer… - AAAAAAAAAAAAAAAAH! Quem eu estou enganando, eu estava morrendo de medo. O chão estava cada vez mais próximo quando PIIIIIIIIIIIII... Meus olhos se fechavam, o apito aumentava, na minha vista apareciam palavras muito estranhas. Voltei para onde tudo começou no escuro sem fim do fim da vida… (enquanto isso) - Frank. - Esse é meu nome. - Por que você fez isso? Pensa se tivéssemos um museu só para ele, faríamos uma grana enorme; pensa só “nós agora os apresentamos o único sucesso do projeto “R-project” o famoso projeto de fazer alguém voltar a vida. - Faríamos é a destruição de tudo que conhecemos se “ele” sabe disso estamos ferrados -Por quê? - Se ele conseguir, ele provavelmente vai dar um jeito de ressuscitar as maiores máfias mundiais além de muitos outros problemáticos como Hitler, Trump e etc. - Nossa! - É, não podemos confiar isso a ninguém, pensa o que poderia acontecer se isso cair em mãos erradas.

Fim.



HUMANOS NÃO EXISTEM POR

ENRICO BARUZZI


Um dia, um casal de noivos decidiu ir viajar para Las Vegas para comemorar o seu noivado. Antes de ir viajar, o noivo fala: - Jessy, vamos ir de moto. Faz muito tempo que eu não ligo ela e, já que moramos em Los Angeles, não vai demorar tanto. Quero tirá-la da garagem, já está toda empoeirada. - Ok , vamos, mas só dessa vez - respondeu ela. Então, eles amarraram as malas na moto e pegaram a estrada. A estrada era no meio do deserto porque estavam atravessando uma cidade para outra. Jack percebeu que no meio da estrada a moto estava parando de funcionar, então ele parou no acostamento e Jessy perguntou: - Jack, porque paramos? - A moto não está acelerando, vou ver o que aconteceu. Então ele desce da moto e depois de analisá-la, ele percebe que acabou a gasolina, então ela fala brava: - Sabia que a gente devia ter abastecido antes de vir. Nesse momento, Jessy percebeu uma forte luz brilhante e então ela fala: - Jack, olha ali! Tem uma luz enorme brilhando, deve ser um posto. Vai lá pegar gasolina, te espero aqui e se você demorar muito, vou te buscar. Então Jack foi pegar a gasolina no posto. Quando ele foi chegando perto, foi percebendo que era uma coisa muito menor, mas que estava brilhando muito, então ele continuou andando e finalmente chegou. Quando chegou, viu que era um meteoro, então decidiu pegá-lo, mas quando o pegou, a


pedra grudou no peito dele e naquele momento, ele sentiu uma sensação de como se fosse algo entrando nele e o deixando mais forte, uma coisa que nunca tinha sentido antes. Porém, já que não tinha gasolina, ele decidiu voltar e tinha que mostrar essa pedra que estava grudada no peito dele. Já que estava escurecendo, ele começou a correr, mas quando percebeu, estava correndo em uma velocidade muito rápida. Já estava chegando, decidiu andar de novo e quando ele chegou, Jessy perguntou: - O que é isso no seu peito!? - Amor, se acalma, temos que conversar - disse ele com medo do que ela ia pensar, mas tomou coragem e falou - Tá vendo isso no meio do meu peito, então quando eu cheguei lá, vi que não era um posto de gasolina, mas sim um meteoro extraterrestre. Quando cheguei perto, ele prendeu no meu peito, então eu vim correndo desesperado para cá, mas quando percebi estava correndo numa velocidade muito rápida. - Então, resumindo um meteoro alienígena grudou no seu peito e você ganhou super velocidade - falou ela. - Amor, está escurecendo não podemos ficar aqui no meio do nada. Eu sei que o que aconteceu, foi loucura, mas não podemos ficar aqui, tenho um plano. Pegue as malas e suba em cima de mim - disse ele. Então, ela pegou as malas, subiu nas costas dele e ele começou a correr. Depois de um tempo, chegaram em um hotel. Eles alugaram um quarto e foram dormir. No meio da noite, ele começou escutar umas vozes que diziam:


- Devolva o que roubou se não vai morrer! Encontre-me em cima do maior prédio de Las vegas às 9:00, se não a Jessy morre. E o mais importante: não traga ninguém. E naquele momento Jack acordou com muito medo. Olhou no relógio e viu que já eram 8:00, ainda tinha mais duas horas de viagem, então ele se arrumou, saiu de fininho para não acordar a Jessy e começou a correr. Então, no meio da estrada, ele tropeçou em um pedra e quando estava prestes a cair, começou a voar. Já que ainda faltava muito, ele decidiu arriscar a nova habilidade e ir voando. Quando chegou no topo do maior prédio, não tinha ninguém. Pensou que podia estar louco, mas começou a sentir uma sensação estranha, de que estava sendo puxado para cima, e quando percebeu, estava sendo abduzido por uma nave alienígena que estava invisível. Quando ele entrou na nave, robôs-guardas o prenderam e amarram-no em uma cadeira que estava em uma sala muito escura. Então as luzes se acendem e ele está dentro de uma espécie de tribunal alienígena com mais de mil alienígenas e um deles, que parecia ser o rei, começa a falar: - Senhores e senhoras, está aqui um tipo de espécie do nosso enorme universo, mais conhecido como humano. Esse humano roubou nossa tecnologia deixada lá para examinar o planeta dessa terrível espécie e se aproveitou dela para adquirir nossas habilidades. Então, eu, nós teremos que fazer uma cirurgia muito arriscada para salvar a vida desse humano e ela será presenciada por vocês. Médicos, venham cá, podem começar a cirurgia quando quiserem. Então todos os alienígenas começam a gritar :


- SALVEM O HUMANO, SALVEM O HUMANO! Então, os médicos injetam um remédio para Jack dormir e não sentir a dor da cirurgia. Quando Jack acorda, já está sem o meteoro no peito e deitado do lado de Jessy na cama do hotel. De repente, as luzes se acendem, os créditos começam a passar e uma mulher diz: - E então, crianças, gostaram do filme? - Sim! - disseram as crianças. - Nossa, mãe, já pensou existir uma espécie que tenha só dois olhos, só um nariz, só uma boca e que ainda precisa de um tipo de buraco na cabeça pra escutar... Hahahaha - disse o filho. - Pensa como deve ser estranho não conseguir voar e precisar de uma máquina para se locomover, muito bizarro... Mas, ufa! Ainda bem que é mentira essa história de humanos, eu teria muita dó deles, afinal humanos não existem, né mãe? - disse a filha.


A ESTRELA MAIS BRILHANTE

Por Fernanda Mendes


27 de maio de 2169 - planeta Terra Oi, querido diário. Estou muito feliz de ter te encontrado, eu poderia sentar em minha cama e começar a contar uma história muito bonita sobre como você surgiu em minha vida, mas eu estaria mentindo já que a realidade é que minha psicóloga disse que eu deveria encontrar uma forma de expressar meus sentimentos, ela disse que eu deveria tentar TEATRO, que eu levava muito jeito para isso, mas a realidade é que eu derrubei uma menina do palco nas audições. Você deve estar se perguntando o porquê de eu escolher escrever. A verdade é, eu amo escrever e eu sou uma verdadeira colecionadora de cadernos. Voltando para o assunto real pelo qual comecei a escrever. Não sei como descrever o que aconteceu hoje. Quero dizer, sei muito bem, mas a cada vez que começo, meu coração fica na mão. Não sei muito bem o porquê dessa angústia, mas alguns estudos dizem que pessoas introvertidas, mais tímidas ou caladas, têm tendência a se sentirem assim pelo motivo de não conseguirem se comunicar muito bem com os outros. Não acho que esse seja o verdadeiro motivo, meu pai sempre diz que deve ser a falta que minha mãe faz aqui em casa…Bom, não quero entrar nisso, porque tenho coisas muito mais empolgantes para contar, tipo eu observei um ponto muito brilhante dentro da constelação de sagitário! Meu pai está mandando eu ir dormir, explico isso para você pela manhã. Boa noite! 28 de maio de 2169 (manhã) - planeta Terra Acabei de me dar conta que não me apresentei a você ontem à noite. Então aqui vai: meu nome é Emily Castiel, eu tenho 14 anos, vivo com meu pai que é um dos empresários mais bem sucedidos do país. Minha mãe morreu há cinco anos em uma viagem espacial realizada secretamente pela NASA (minha mãe era uma das astrônomas chefes da NASA, era conhecida mundialmente como a filha da Lua, não só porque ela tinha teorias de outro mundo, mas também porque sua morte foi causada ao tentar entrar na órbita da Lua). Apesar de sua morte ter sido o momento mais triste de toda a minha vida, ela me trouxe uma das melhores coisas para mim, a ASTRONOMIA. Para muitas pessoas, principalmente para os adolescentes da minha vida que só pensam em ficar no celular o dia inteiro, eu sou considerada uma esquisita nerd que acha que vou chegar à Lua algum dia ou algo do tipo, o que eu realmente considero loucura. Pois, para mim, os planetas, as estrelas, as galáxias, me trazem um conforto muito grande. Quando eu penso neles e começo a imaginar, examinar...eu sinto como se minha mãe voltasse para minha vida, eu sinto o abraço quentinho dela.


28 de maio de 2169 (noite) - planeta Terra Continuando o que eu estava falando ontem, eu observei um brilho diferente na constelação de sagitário. Esse brilho parecia uma estrela, uma estrela muito, muito brilhante. Ontem, ela era um pontinho bem pequeno, hoje ela parece ter crescido. Não sei se é só impressão minha, mas vou investigar esse “ponto brilhante”. Assim que tiver mais alguma coisa interessante venho escrever. Ah e bem lembrado, quando comentei com meu pai de que havia visto um ponto brilhante e tudo mais, ele simplesmente disse “ah, querida Emily, esse tal ponto deve ser a sua mãe. Lembra quando ficávamos vendo qual estrela era a nova casinha dela? Então, você acabou de ach…” E cortando ele, respondi “Você não percebe que eu tenho 14 anos? Eu não acredito mais nessa história de estrelinha mais brilhante, dá um tempo né.” Nessa hora, senti aquele nó na garganta e caí aos prantos, por um segundo não conseguia pensar em mais nada além da saudade que eu tinha da minha mãe. “Mas filha…”, meu pai novamente foi cortado por mim. “Eu achava que você ficaria super feliz ao saber que finalmente eu encontrei alguma coisa diferente, mas não, você está sempre tão ocupado em manter sua imagem de ser o poderoso que nunca se dá conta do que está fazendo.” E com a voz de choro mais chorosa (não achei um termo que descrevesse o quanto eu estava com voz de choro), gritei correndo em direção da escada: “Se você queria me ver triste, parabéns.” Em seguida, subi as escadas e corri para o meu quarto. Agora estou aqui, largada no meio da minha cama rodeada por uma caixa inteira de lenços, escrevendo isso, o melhor dia da minha vida, VIROU O PIOR. OBRIGADA PAI. 29 de maio de 2169 - planeta Terra Continuo sem dar uma palavra com meu pai. Hoje a “estrela” teve um crescimento maior que o de ontem. Não estou muito empolgada, ainda pensando sobre ontem. Meu pai é a única pessoa que me resta aqui, mas minha relação com ele só piora cada vez mais. 30 de maio de 2169 - planeta Terra Hoje sim a empolgação veio à tona. Observei a “estrela” por umas 4 horas seguidas. Como sempre, teve seu crescimento. Não sei se ontem perdi alguma coisa, mas hoje ela estava muito grande e consegui observar um pouco de seu formato. Não era uma estrela, nem um meteoro, era uma coisa que eu conheço bem...uma NAVE ESPACIAL.


A volta para a copa

Por Gabriel Barros


Jubileu e Cláudio são jovens de 14 anos que estão estudando como voltar ao passado. Os dois têm o desejo de voltar ao passado para ver a copa em que o Brasil ganhou e o Pelé foi o melhor jogador. - E aí, Jubileu, hoje será um dia cheio, teremos que avançar na pesquisa de como voltar no tempo. - disse Claudio. - Sim, acredito que conseguiremos até o final deste mês de junho. 1 mês depois… - Jubileu, finalmente conseguimos terminar a máquina do tempo! Agora poderemos realizar nossos sonhos… mas pensando bem temos que pensar em uma poção para voltarmos. - disse Claudio. - Ainda não podemos testar, temos que fazer uma poção para conseguir voltar. - respondeu Jubileu. - Verdade, estava pensando nisso agora pouco. Vamos começar logo a produzir para conseguirmos ir. 1 ano depois.... - Eba! Finalmente conseguimos terminar tudo, agora conseguiremos realizar nossos sonhos de voltar ao passado! - disse Claudio. - Sim, finalmente irei ver o Pelé jogando em 1958. - Será que irão acreditar que conseguimos? No começo, as pessoas duvidavam que eles tinham conseguido fazer uma máquina do tempo, por ser uma coisa diferente e nunca feita antes, porém, um programa de TV os chamou para mostrar a invenção. Após isso, todos começaram a acreditar e a querer testar a máquina. - Jubileu finalmente chegou o dia, vamos! Já em 1958… - Chegamos, Cláudio! Olha como as coisas eram diferentes, o jeito de se vestir, o cabelo e etc. Realmente as coisas mudaram muito, algumas coisas boas, como as tecnologias que temos em 2018.


- Verdade, nenhuma pessoa tem celular porque ainda não desenvolveram, é muito louco pensar que não existiam as tecnologias que tem em 2018, Claudio. - Outra coisa legal de pensar é que nessa época não éramos nem nascidos e que nossos parentes que hoje estão bem velhos ou já faleceram eram novos. - É legal pensar tudo isso, mas vamos logo ver a Copa! - diz Claudio. Já na Copa… - Olha lá o Pelé, Garrincha, Nilton Santos e o Zagallo. - observa Claudio. - Realmente, está sendo muito bom. Estou vendo todos meus ídolos que não tive a oportunidade de ver. - comemora Jubileu. Já em 1959 - Acho que já está na hora de voltarmos, nossos pais já devem estar com muitas saudades da gente, Claudio. - Outra coisa, já vamos ter 15 anos quando chegarmos em 2019, será que vão ter novas invenções? - Acho que sim porque estão desenvolvendo muito rápido as tecnologias. Já em 2019…. - Finalmente chegamos, agora poderemos emprestar para outras pessoas - dissE Jubileu. Após a invenção, os jovens ficaram muito famosos e milionários, milhares de pessoas usaram a máquina e estão no passado.

FIM


A MÁQUINA FAZ TUDO Por Gabriela Navarin i


Em uma certa noite de verão, com a neblina predominante e fortes ventos, um professor de física teve uma ideia muito importante para a sua carreira no mercado de trabalho. Ele havia pensado em uma coisa surpreendente e esplêndida, um ótimo exemplo de inteligência artificial. Essa sua obra seria uma máquina que iria fazer tudo. Ela faria todas as refeições que seu mestre pediria, faria todo o seu trabalho, limparia toda a sua casa diariamente, escovaria os dentes dele, entre muitas outras tarefas. Depois de meses, a sua obra havia sido finalizada. Ela era como o ser humano, mas era feita de metal. Na primeira vez que o professor lhe deu uma ordem, que foi nomeada como Lib, fazer uma tarefa, ela começou a ficar totalmente descontrolada. Ela corria para todos os lados da casa e depois de duas horas fazendo esse mesmo percurso, a máquina parou e começou a soltar fumaça. Parecia que ela havia quebrado. O professor ficou muito furioso, mas decidiu não abrir mão dela. Depois de treze dias muito trabalhosos, a máquina ficou pronta, e dessa vez, funcionou. Ela fazia todas as tarefas que seu mestre ordenava. Entretanto, Lib começou a fazer tudo, se seu mestre mandava ela roubar o celular de uma pessoa que estava andando na rua, e ela obedecia. Mandava ela espancar algumas pessoas que seu dono não gostava, e ela espancava. Ela fazia tudo que a mandavam. A cada vez que ela ficava brava, ela produzia mais cinquenta robôs faz tudo, mas eles eram bem menor que ela. Ao longo do tempo, a humanidade começou a ficar sem o que fazer na Terra, começaram a ficar desempregados porque o robô começou a criar um exército de máquinas escravas que faziam tudo, incluindo os trabalhos da população. Sem emprego, sem dinheiro. Depois de muito tempo pensando, todas as pessoas do planeta Terra concordaram em, de algum jeito, destruir aquela máquina. Para conseguir destruí-la, teria que vir um grupo de homens fortes e pessoas inteligentes para bolar o plano, para a Escócia, local onde o professor mora e a máquina fica. Ao todo, chegaram duas mil e setecentas pessoas para destruir aquele tipo de robô maléfico. O plano era vestir uma das pessoas de entregador de pizza e fazer essa pessoa ir até a casa do professor e dizer que ele havia ganhado duas pizzas de graça. Mas, quando ele pegasse as pizzas e estivesse com as mãos ocupadas, a maioria das pessoas vão entrar na sua casa pela porta da frente com muitas armas. O resto iria fazer um círculo em volta da casa para que o professor ou o robô gigante não escapasse. Algumas pessoas, que entraram na casa, vão segurar o professor para que ele não escape e as outras vão tentar achar a máquina para destruí-la.


O plano havia acontecido como o planejado. O falso entregador teria enganado o professor e ele havia acreditado, mas quando chegou na hora de destruir a máquina, todos os guerreiros haviam ficado com medo. Porém, o mais fraco do grupo, começou a pensar em como a sua vida seria tão monótona com os robôs no controle, como viveria sendo escravizados por eles, então, criou coragem e atacou a máquina gigante. Depois, todos se convenceram e também criaram coragem. Ao longo do tempo, os guerreiros ficaram mais fortes e a máquina mais fraca. A briga durou aproximadamente um dia e meio, o tempo suficiente para conseguir detonar o robô. Quando o robô foi destruído, todos os seus escravos explodiram, então não havia sobrado nenhum robô na Terra. Após a batalha, aconteceu uma grande festa com as pessoas que participaram da guerra, os moradores locais e todos que vieram para ajudar a combater o monstro maligno. Essa festa durou a noite toda. Era só alegria e paz por lá e por todo o mundo. Depois daquela noite de festa, todos que vieram de outros lugares para lutar, foram embora. O professor, que já havia sido demitido faz um bom tempo, foi preso, condenado à prisão perpétua. Então, depois de toda essa confusão, todos que haviam ficado desempregados voltaram a trabalhar e ganhar dinheiro. Tudo havia voltado ao normal, e mais uma vez, os humanos haviam ganhado da inteligência artificial. Mas, nunca se sabe o que uma pessoa com ódio no coração poderia fazer de vingança para toda a humanidade por ter destruído a sua grande invenção. Esse era o maior medo de todos.


UMA AVENTURA E TANTO

Por Gabriela Della Rosa


Sara e Neven são amigas há anos, não sabiam brigar, faziam todas as loucuras juntas sem parar. Duas meninas que amavam mistérios decidiram procurar na internet alguma casa para poderem ir e investigar. No dia seguinte, mataram aula e foram para a casa que era mal assombrada. E quando chegaram…. - Quantos calafrios eu senti - disse Sara, super assustada. Entrando na casa, observaram a presença de mais pessoas lá e decidiram ir ver mesmo com muito medo. Perceberam que tinha marcas de sangue nas paredes e muitos móveis antigos e diferentes e cobertores que pareciam ser novos. Ficaram com medo de existirem moradores no local, mas continuaram em frente para descobrir os mistérios e lendas que tinham sido contados sobre o lugar. Neven, que era mais corajosa das duas, entrou em um quarto enquanto Sara observava e investigava na parte debaixo da casa. No quarto que Neven entrou, viu que existiam pratos em forma circular no chão. NA LENDA, OS PRATOS FORAM BOTADOS QUANDO O HOMEM QUE VIVIA NO LOCAL FOI SACRIFICADO. OS PRATOS ERAM PARA O SEU CORPO FICAR PRESO E, DENTRO DO LOCAL DOS PRATOS, TINHA UMA CADEIRA. Neven chamou Sara, a qual veio o mais rápido possível para ver. Enquanto observavam, ouviram um barulho meio distante na casa e decidiram investigar. Até que, chegando no lugar de onde vinha o barulho, viram que tinha uma vela atrás da outra. Seguindo o caminho de velas, as duas meninas voltaram onde tinham vindo (o lugar onde tinham os pratos com a cadeira dentro) e perceberam que deram a volta. - Tem alguém aqui querendo fazer a gente ter medo - disse Sara querendo sair da casa. - E conseguiu - disse Neven. Assustada, tomou a atitude de chutar os pratos que estavam voando que eram chamadas as macumbas dela. Quando isso aconteceu, a cadeira que tinha dentro da “macumba” começou a voar e as duas saíram correndo. As duas não deviam ter entrado porque tiveram o resto das suas vida sendo atormentadas por espíritos…. - Bem que na lenda da internet dizia que iríamos ficar com um “futuro paranormal”- disse Sara, triste. - É, eu achei que era brincadeira essas coisas de lenda que tem o “futuro paranormal” pra sempre até porque a internet não diz sempre a verdade - disse Neven, perdendo toda sua coragem que tinha.


A INVENÇÃO ESPECIAL ANTIALIENS POR GABRIELA SAWAYA


Em aproximadamente 2018, nenhum planeta, exceto a Terra, era habitável, porém todo mundo sabe que a partir de agora todos os planetas podem ter moradia. Então, vou contar sobre a nova invenção que cientistas fizeram, a meu pedido. Neste ano, em 31 de fevereiro de 9989, minha melhor amiga Karrie contou para mim que viu, aqui mesmo em Sidney, Austrália, 3 amigos verdes, com 4 dedos (sem nascer com deficiência) e sem orelhas. Porém, eles conseguiam ouvir. Ela lhes chamou para saber o que estavam fazendo na Terra. Segundo eles, falaram que eram alienígenas vindos do planeta Alliorg, o menor planeta do universo. Estavam indo explorar a Lualand, até que a nave deles quebrou e chegaram na Terra perdidos. Depois admitiram que era uma mentira, não ficaram perdidos. - Ai bobinha - disse o alien Dablio para Karrie. - Isso era tudo mentira - completou Ypson. - QUEREMOS MESMO É COLONIZAR O SEU PLANETA PARA MATAR TODOS OS SERES HUMANOS! - afirmou bem alto Xis.


- Mas, por quê?” -Porque o nosso planeta é muito pequeno - disseram os 3 ao mesmo tempo - e vamos destruir não só a Austrália, mas TODO O PLANETA! Então, ela saiu correndo de medo para me contar. - Kenya, Kenya! Há ALIENÍGENAS de verdade na Terra! - Para de bobagem Karrie! - disse eu, confiante- alienígenas não existem. - Ah é? Então olhe na sua bola de cristal! No começo, achei que era uma brincadeira boba, mas como ela me falou seriamente, olhei na minha bola de cristal. - MEU DEUS! - falei impressionada e preocupada - Realmente existem aliens malvados querendo conquistar a Terra. Então, avisamos em sites confiáveis, redes sociais e, claro por telepatia para as pessoas. Muita gente compartilhou essas criaturas extraterrestres na rede social X49-Gram, todos acreditaram (já que houve vários vídeos e fotos mostrando e provando que eles existem). Assim, conseguimos falar toda aquela história com os cientistas. Falamos para criarem rapidamente uma nave controlada automaticamente, para mandar qualquer “criaturinha” (que estava matando todo mundo) para fora deste Planeta. - Irá demorar provavelmente alguns meses - falou um cientista. - Mas precisamos urgentemente! - dissemos nós duas. - Infelizmente, isso não será possível a tempo. - disse outro cientista.

MESES DEPOIS… De 31 de fevereiro até alguns meses, os extraterrestres já tinham matado pelo menos 2.000 pessoas, infelizmente. Porém, de lá para cá, os cientistas conseguiram criar a NEA, ou seja, “Nave Especial Anti-Aliens”, especializada em fazer todos os seres humanos ressuscitarem (até mesmo os que viveram em 3440), além de mandar qualquer extraterrestre para fora. Então, eles foram mandados direto para Alliorg e nunca mais nenhum ser vivo estranho entrou na Terra. E assim, nós duas viramos históricas.

FIM


POR GIANLUCCA TANCREDO

EM BUSCA DE UM PLANETA


No ano de 2097, um grupo de astronautas, composto por 20 homens e 20 mulheres, saiu em busca de alcançar outro sistema solar a 22 anos luz de distância. A viagem demoraria 21 anos acima da velocidade da luz, mas a missão de encontrar um planeta habitável e estabelecer uma colônia lá, não era uma tarefa fácil . Depois de 15 anos de viagem, eles encontram um pequeno planeta perdido entre dois sistemas solares. Eles estranharam pois acharam diferente do esperado, mas resolveram se aproximar para analisar. Quando se aproximaram, a nave começou a falhar e tiveram que fazer um pouso de emergência no planeta. Quando pousaram, foram rendidos por insetos robôs gigantes que tinham armas brilhantes que aparentavam ser de plasma. Um homem da tripulação ativou o canhão da nave para tentar reagir, mas a nave explodiu ao ligar. Sete mulheres e 5 homens morreram, sobraram apenas 28 pessoas. Eles foram levados à celas subterrâneas, totalmente escuras e frias, eles não aguentavam mais ficar lá. John, o capitão, tinha uma arma de plasma no bolso, o problema era que a arma tinha apenas um tiro então, se errasse, ele ia fazer com que eles ficassem bravos e matassem todos. Era o raio de plasma que representava 28 pessoas, vida ou morte. John mirou bem no guarda que ficava no corredor das celas e disparou certeiramente, o tiro atingiu o guarda que caiu duro no chão. Pâmela, uma mulher que estava presa na cela em frente de onde estava o guarda, esticou o braço e pegou a chave para abrir as celas. Ela abriu sua cela e assim que saiu, levou um tiro do guarda que parecia estar morto, mas não estava. Pâmela morreu e seu companheiro de cela saiu e deu vários socos no guarda semi-morto para que morresse. Após isso, ele libertou todos os companheiros de tripulação de suas celas e pegou a arma do guarda falecido. Saíram de fininho daquela área para achar uma nave boa o suficiente para voltar à Terra, pois não era possível continuar a missão com 27 pessoas. Tinha um guarda passando pelos corredores com uma mochila cheia de armamentos. John acertou um tiro no guarda e pegou os armamentos dele. Eles saíram em uma intensa troca de tiros com todos os guardas. Eles foram morrendo um por um, 19 pessoas estavam vivas quando acharam um mapa do local e viram onde poderiam conseguir uma nave para escapar do planeta. Eles acharam uma espécie de ônibus e foram em direção ao local onde ficavam as naves. Eles descobriram que aquele era o arsenal do exército, um local super protegido e que seria muito difícil de invadir. Por sorte, havia um guarda caminhando em volta da base. Eles chegaram por trás e mataram o guarda, roubaram o uniforme e as credenciais dele para que John invadisse e matasse os guardas de lá de dentro, roubasse uma nave e buscasse eles do lado de fora da base. John pediu reforços e eles tiveram que invadir atirando em tudo. 12 pessoas morreram, restaram 7 pessoas que roubaram uma nave e foram embora em direção à Terra. Eles não conseguiram chegar na Terra, pois a nave não tinha combustível suficiente. Todos morreram honradamente .


QUASE BIÔNICOS POR GUILHERME GRANDI


Quando Jace e Jack estavam no quarto jogando Fortnite, o pai deles teve a ideia de levá-los para o seu laboratório. Então o pai disse: -Jace, Jack, vamos. Temos que ir agora senão vocês não poderão entrar no meu laboratório. Jace Norman: - Finalmente! Jack Griffo: - Então o que nós estamos fazendo aqui, vamos embora agora! Eles saem da casa e vão para o laboratório. Enquanto eles estavam chegando o amigo do pai, Jasper, estava trabalhando no seu novo projeto: - Finalmente, consegui construir o projeto dos chips. Agora ele está pronto, mas precisamos testar. É melhor eu guardá-los neste pote azul para que ninguém os use. Bom agora eu vou esperar até o Max chegar. Quando Max chega, entra no laboratório pergunta para Jasper: - E o projeto? - Acabei há pouco tempo. - Ficou bom? - Não sei ao certo, mas parece que funciona. - De que modo? Para destruir ou ajudar? - Calma, eu não sei ao certo se vão funcionar perfeitamente, mas consegui fazer dois “tipos”. - Como assim? - Bom um dá o “poder" de gerar um campo magnético bem resistente em volta da pessoa e a pessoa com esse chip também pode gerar um bastão de luz que é bem forte”. - Como assim, o bastão é forte? - Se a pessoa que pode gerar o bastão bater com ele em você, você terá a chance de voar, porém o “pouso” não será tão divertido. - Tá bom, mas se a pessoa perder este bastão em uma luta ela tem que ir pegar ele? - Não, a pessoa pode “perder” o bastão quantas vezes quiser, pois se ela perder ela conseguiria gerar outro, e se quiser sumir com ele e utilizar ele quando necessário, ela consegue. - Tá, mas e o “segundo”?


- O segundo CHIP dará a possibilidade de ter uma super força que com tempo ela irá saber controlar, um super sopro que ela também ao longo do tempo irá saber utilizar e um “super sopro” que empurra pessoas. - Legal, posso ver eles? - Claro. Jasper pega eles e mostra para Max e fala: - Só tem um problema. - Qual? - Se a pessoa estiver com um metal na mão ela poderá ligá-lo e utilizá-lo. - Ótimo, então ela tem que querer utilizar né? - Não, o CHIP vai até uma distância de 45 m. - Ou seja, a pessoa que entrar aqui com um metal na mão o CHIP irá automaticamente grudar nela? - Algum lugar do laboratório ultrapassa 45m? - Não. - Então sim. - Hummmm, tá, tá, mas se alguém “pegar isso”, como nós tiramos? - Com a minha máquina removedora de CHIPS. - A única coisa que você não pensou foi no nome, porque ele está uma porcaria, você precisa mesmo mudar isso. Depois desta conversa, o pai começa a falar para os filhos as regras e quando acaba, Jace Norman pergunta: - Posso beber alguma coisa tipo um refrigerante? Jack Griffo pergunta: -Também posso? Max deixa os dois pegarem seus refrigerantes. Logo depois ele fala para os dois que podem ir para o laboratório e falou as regras para entrar e foi para uma reunião. Os dois (com o refrigerante na mão) vão para o laboratório lembrando de todas as regras menos uma (que era a que ninguém pode entrar com comida ou bebida). Na hora que entram os dois começam a olhar tudo até que Jack fala: - Jace, eu estou sentindo alguma coisa estranha entrando no meu pescoço. - Deixa eu ver. Quando Jace viu o que tinha no pescoço de Jack, viu algo estranho que nunca tinha visto.


Então Jack fala: - O que é!? - Eu não sei, parece um pedaço de metal, eu acho. - Não importa o que seja só retire, porque está começando a doer. - Calma, calma, já vou tirar. Quando Jace foi tentar tirar não conseguia, parecia que estava grudado em Jack. - Jace vai logo!!! - Não dá, parece que está grudado em você!!! - Está doendo!!! Quando Jace colocou sua mão novamente, sente algo grudando em seu pescoço, e fala: - Jack, eu acho que esse troço grudou em mim!! - Não, não, não!!! O que a gente faz? - Não sei!? Depois de uma longa discussão, os dois não sentem mais nada, só os CHIPS grudados em seus pescoços, e é nessa hora que Max e Jasper entraram no laboratório. Quando Max vê que o CHIP sumiu e que tinha algo estranho neles ele falou: - O que aconteceu!? Jace fala rapidamente: - Nós estávamos olhando quando algo estranho grudou no nosso pescoço, parece um CHIP. Quando Jace fala isso, Max entra em desespero e pergunta para Jasper: - Como tiramos os CHIPS deles?? - Com a máquina. - Ótimo, então vamos usá la, mas cadê ela? - Então não é bem uma máquina e sim uma cápsula que ainda não está pronta. Eu ainda preciso fazer alguns ajustes e melhorias e daí sim ela estará pronta. - Mas quanto tempo isso vai demorar? - Bom... Se eu fizer tudo que tenho que fazer com calma, tudo direitinho e testar, irá demorar um dia mais ou menos, mas se eu fizer com pressa e sem testar uns 30 ou 20 minutos. - Ótimo, então mãos à obra! - Mas só tem um problema nisso. - Qual! - diz Max assustado.


- Se nós fizermos sem testar direito, na hora que formos retirar o CHIP não iremos saber se a máquina irá retirar ou não irá conseguir, e vai deixar lá fixo por um bom tempo. - E quanto tempo seria este bom tempo? - Tipo uns 10 anos. - O quê???!!! Segundos depois de Max falar, Jack e Jace começam a conseguir usar seus poderes: - Jace, olha isso. Consegui gerar um bastão. Haha! - Caraca! Ei Jack olha isso. Jace solta um sopro muito forte que acaba levando Jack para o fim do laboratório. Ao mesmo tempo que Jace “empurra” Jack para o fim do laboratório, Jack gera um campo magnético que o deixa a alguns centímetros da parede. -Uou! Jace esse sopro é forte hein. Gostei. - E também gostei do sua bola de hamster. - Na verdade eu acho que é um campo magnético. - É, faz mais sentido. Os dois dão um “toca aqui” e Jack sente a força de Jace e fala: - Caraca, você tem que maneirar na sua força. - Ah foi mal, acho que ganhei uma super força. Depois de os dois conversarem o alarme toca. Jace e Jack ficam assustados e perguntam: - O que é isso? - É o alarme de invasão - diz Jasper assustado. Jace e Jack olham um para o outro e falam: - Pode deixar com a gente. Nós damos conta. - É verdade; com esses nossos super poderes, nós acabamos com quem estiver invadindo enquanto vocês dois terminam a cápsula - diz Jace mais confiante ainda. Max e Jasper se olham e falam: - Está bem - diz Max - Só tomem muito cuidado. - Vamos, se eles quiserem fazer isso tem que ser agora - diz Jasper. Max dá um beijo em cada um e fala para eles: -Tomem cuidado. Os dois saem do laboratório e Max e Jasper começam a trabalhar. Quando Jace vê um dos invasores armado, Jace fala baixinho para Jack: - Ei Jack, estou vendo alguém. - Verdade, eu vou primeiro depois você vai. - Beleza.


Jack sopra na direção do invasor e enquanto ele estava distraído Jace gera seu bastão e deixa o homem desmaiado. -Pronto, um deles já foi - diz Jace. - Como você sabe que tem mais? - Por causa da arma. Na arma está escrito a letra H então pode ser que exista 8 ou mais pessoas invadindo ou o homem adora a letra H. -É, realmente acho que existam mais pessoas, mas porque iriam botar na arma e não na camiseta ou sei lá, não botar? - E eu sei? Cada invasor tem seu gosto. Agora vamos. Jace e Jack acabam humilhando os invasores, já perceberam que provavelmente tinham 8 pois do H até agora eles não acharam uma letra que vem depois do H. - Acho que já “tiramos” metade desse grupo Jace. Jace vê um dos invasores e fala: - Pera… Ele pega seu bastão e da na cabeça de um homem fazendo-o desmaiar: - Olha letra E. Agora sim acabamos com a metade do grupo. Jack olha cinco homens vindo na direção deles: - Jace, se esconde aqui - fala Jack assustado. Começam a falar cochichando: - Por que você me puxou Jack? - Porque eu vi cinco caras vindo. Eles parecem estar dando uma “checada ” neste andar. - Obrigado. - Tá, mas Jace, o que fazemos agora? São cinco contra dois. Os dois pensam e Jace chega em uma solução: - Ei Jack, já sei. - O que - Jace fala. - Já que nós vimos que até agora não teve uma letra que passou do H e que em todas as invasões necessitam de um líder, talvez um deles seja o líder! - É verdade, mas como nós vamos saber quem é o líder? Ao mesmo tempo que Jack fala isso, um dos cinco homens sobe em cima de uma mesa e fala: Meus queridos comparsas, acho que nós ganhamos, perdemos alguns, mas vencemos. Agora vamos para o laboratório pegar as coisas que necessitamos. Todos ficam felizes e começam a sair até que: - Ei Jack. - O que? - Lembra daquele golpe que agente tinha pensado - Qual?


- O que eu chamo a atenção deles e quando eles forem me atacar eu faço o campo magnético e você aparece e assopra neles e daí a gente vai lá e arrebenta. - Sim eu lembro, mas temos que pegar o líder e não sabemos diferenciar. - Eu sei, o líder está com uma arma diferente. - Ótimo!! Então vamos fazer? - Vamos!!! Jace sai e usa seu campo magnético, logo em seguida Jack aparece e sopra neles. E enquanto estavam ficando em pé, Jace levanta e dá com seu bastão no líder e em mais um cara e Jack usa sua super força e consegue atacar 3 homens do terceiro andar pela janela que acabam caindo em uma lata de lixo. Depois de acabarem com todos e “atacado todos pela janela” (menos o líder), eles comemoram: - Ebaaaaaaa!!!!! - diz Jace animado - Conseguimos acabar com todos e ainda capturamos o líder deles. - E agora é só voltar para o laboratório e tirar os CHIPS. - Bom, mesmo que a gente não goste disso, Jack, é o certo a se fazer. - É... Bom, vamos! - Vamos! Enquanto isso, Max e Jasper estão quase acabando a máquina. - Ei Max, me passa o removedor. - Pronto. - Ótimo, agora é só ligar isso e, pronto, está prontinho. - Aê!!! Agora é só testar neles Jasper. - Sim, mas Max quando eles irão voltar? - Agora - diz Jace feliz - Acabou. - E ainda capturamos o líder deles. - Ótimo, agora Max nós ligamos para a polícia e tiramos os CHIPS deles!! - Sim, mas primeiro os CHIPS. - Sim claro, claro. - Estão prontos? Os dois falam ao mesmo tempo: - Sim Jasper mostra como e onde eles têm que ficar e retiram os CHIPS (ou será que não?) Quando eles saem da cápsula, Max pergunta: e ai? Jace responde: - O meu pescoço está normal sem um CHIP. Acho. - O meu também. Depois disso, eles ficam felizes, Max e Jasper continuam seu projetos (criando e inventando) e ainda denunciaram o líder dos invasores para a polícia.


A Sala Voadora Por Hannah Tsai


Era início do ano de 2020. Kevan e Stevenson, os mais criativos e engenhosos cientistas do mundo, criaram uma coisa.. Ou melhor, recriaram ela, fizeram ela aqui na Terra... Esses maravilhosos cientistas ficaram trabalhando durante meses para o querido aniversário de Gwendoline, a adorável filha de Kevan que adora experimentos científicos e coisas do tipo. - Gwen, Gwendoline… venha cá ver uma coisa - disse Kevan, esperando sua filha do lado de Stevenson - Sim, pai, o que é? Precisa de ajuda com algum experimento? - disse Gwendoline, empolgada. - Não, filha, o Stevenson e eu temos uma surpresa para você! - Eba! Eu estou muito animada, adoro surpresas! - disse Gwendoline feliz e correndo disparada ao local em que seu pai e Stevenson estavam. - Eu quero te apresentar a sala mágica! - disseram Stevenson e Kevan. - Uau! Que legal, mas por que tem várias coisas voando? Como o sofá e aquele vaso de planta? - disse Gwendoline.

- Não é apenas uma sala com coisas voando, é uma sala com zero gravidade, ou seja, você flutua nessa sala, igual a todas essas coisas que estão flutuando por aí. É como se você estivesse no espaço, só que na Terra! Legal não acha? - disse Stevenson


- Uau! Que legal! Mas gravidade zero é um estado físico que se verifica na ausência da força de gravidade terrestre. A gravidade costuma ocorrer em aeronaves e naves espaciais, não aqui na Terra. - disse a filha de Kevan. - Sim, por isso que isso é um presente! Na minha opinião, foi a minha melhor experiência! Mas lembre-se: a exposição prolongada à gravidade zero pode ter efeitos negativos no ser humano, como por exemplo: desorientação, vômitos, alterações no sistema circulatório, etc. - disse Stevenson. - Certo, muito obrigada pelo presente, pessoal! Eu adorei, esse foi o meu melhor presente de aniversário! - exclamou Gwendoline - Que bom, fico feliz com a notícia! - exclamou Stevenson. - Eu adorei! Como você sabe, eu sempre quis voar, só que só os pássaros voam... Mas você transformou essa simples sala em uma sala voadora! Vou usar ela para fazer tudo, vou brincar, dar cambalhotas, brincar com minhas amigas, e o melhor: voar! - disse Gwen, empolgada. - Nossa Gwen, estou vendo como você gostou! - disseram Stevenson e Kevan. No dia seguinte, logo de manhã, Gwen foi o mais rápido que pode para a “sala mágica”, para se divertir e brincar, mas ela não lembrou do que o seu pai disse sobre o mau uso da gravidade de tão empolgada que estava e ficou durante duas horas brincando na nova e divertida sala, então Gwen ficou doente, mas seu pai achava que provavelmente isso já ia acontecer antes então Kevan (por precaução) já tinha preparado um experimento que continha várias fórmulas químicas como dióxido de carbono e etc… No final tudo acabou bem, Gwen já tinha sarado e novamente estava brincando na sala voadora, só que com muito cuidado e seu pai também tinha preparado novamente por precaução, uma outra fórmula para efeitos colaterais e doenças que podiam acontecer com o uso indevido da gravidade.

Fim


THe sound of time

Por Helena Neves


Ele saiu voando da escola. Não sabia para onde estava indo, nem o que fazer. Estava entusiasmado. Impressionado. Alegre. Ansioso. Começou a pensar. Estava diante de um mar de informações e não sabia como nadar, ainda mais com seus oito anos. Seguiu caminhando em direção a uma oficina. - Arlindo, preciso de sua ajuda. - exclamou Ishmael, ansioso. - - Claro menino, com o quê? - Preciso que algum adulto me ajude a construir uma máquina do tempo - falou, em um tom apreensivo. - O quê? Como assim? - disse Arlindo espantado. - Hoje, em minha aula de ciências, assistimos ao filme “De volta para o futuro” e nunca fiquei tão encantado com algo deste modo! - exclamou sem fôlego - Já pensou? Entrar em uma máquina e escolher qualquer lugar, em qualquer época, e de repente aparecer lá? Deve ser maravilhoso. - Sim, de fato deve ser maravilhoso. Mas como você pretende realizar uma máquina assim? Exige muito trabalho e eu não saberia nem por onde começar. Pode até te atrapalhar na escola! - exclamou um tanto preocupado. - Hoje foi meu último dia de aula, não irá me prejudicar! Aliás, sei exatamente para onde e para quando vou viajar! - disse animado. - Sério? Onde? - perguntou Arlindo curioso. - Quero ir para a Áustria em 1939, pois você sabe que meu filme favorito é “The Sound of Music” né? - indagou a Arlindo, que logo concordou com a cabeça Então, o musical foi gravado na década de 60, mas queria representar 1939, uma época de muita alegria, cantoria e paz - Ishmael começou a ficar mais ansioso e sem fôlego. - Você me ajuda, por favor? - perguntou, com um olhar marcado por tanto entusiasmo, que fez com que Arlindo, sensibilizado, aceitasse. No dia seguinte, ele fez uma roda com seus amigos, todos cientistas e pesquisadores. Precisava de ajuda e recorreu a eles. Após contar do desejo de Ishmael e que havia aceitado, perguntou se alguém podia auxiliá-los. Depois de uns dois minutos, um sujeito baixinho, de óculos começa a falar: - Bom, acho que há uma incrível descredibilidade em um projeto como este. Parece muito desafiador. Entretanto, deve ser deslumbrante ter acesso a uma máquina que te leve a qualquer lugar em qualquer hora. Sendo assim, eu topo! Quero ajudá-lo. - falou um pouco inseguro, mas muito animado. Em seguida, todos os outros cientistas concordaram e já começaram a pesquisar quais eram as ferramentas e equipamentos necessários. Arlindo ficou muito feliz e satisfeito.


No final da tarde do mesmo dia, ele foi à casa de Ishmael e o avisou que, junto com seus amigos, havia comprado todos os materiais necessários e que já estavam começando a construir a máquina. O menino, que estava sentado em sua escrivaninha, levantou-se e deu um abraço em Arlindo. Ambos sorriram. Depois de três meses de muito trabalho e cansaço, a máquina finalmente ficou pronta. E chegou o tão esperado dia de sua inauguração. Ishmael e Arlindo se preparavam para entrar dentro do projeto, que os envolveu por tanto tempo. - Você acha que vai dar certo? - perguntou o menino ansioso. Fez-se um silêncio, Arlindo não sabia o que responder. Colocaram a data e o local no canto da máquina e entraram em seu tubo, projetado para o tamanho dos dois. Fecharam os olhos e deram as mãos. Estavam prestes a voltar para 1939, era uma grande aventura. As portas que selavam o tubo se juntaram, eles apertaram o botão vermelho ao lado deles e … BOOM! Chegaram na Áustria, mais especificamente em Salzburgo, cidade em que o clássico fora gravado. Estavam no topo da montanha, onde Julie Andrews cantou “The sound of Music”, vendo uma vista encantadora. - Arlindo, deu certo! - Ishmael estava tão feliz, que começou a pular e cantar. Enquanto isso, Arlindo procurava um bom arbusto para esconder a máquina, e conseguirem ir ao centro da cidade. Começaram a descer a montanha. Quando chegaram lá embaixo, viram uma pequena cafeteria e resolveram comer alguma coisa. Os dois se deliciaram com uma torta de maçã e observaram as famílias e pessoas rindo e conversando. Mas isso durou pouco. Repentinamente, dezenas de homens chegaram em marcha gritando “HI HITLER”, e todos ficaram assustados e surpresos. Arlindo sabia que eram os nazistas e que não podia fazer nada, pois não se pode alterar o passado. Preocupado, pensou se havia algum problema dele e Ishmael continuarem lá e olhou espantado para o menino, que era judeu. Seu próprio nome dizia isso e se algum daqueles homens perguntasse, claro que ele iria falar, não tinha consciência de que aquilo seria um problema. Ele agarrou o braço de Ishmael e falou que precisavam ir embora, naquele minuto. O menino estranhou. Eles começaram a andar em direção a montanha, mas um dos soldados os viu e perguntou aonde eles estavam indo. - Estamos indo para a montanha - respondeu Ishmael. - É? E qual é seu nome garoto? - perguntou o homem indelicadamente. - Ishmael. Nisso, o soldado deu um pequeno sorriso no canto da boca, chamou todo o exército e apontou para o menino. Arlindo o puxou e eles começaram a correr muito rápido, sendo seguidos pelos homens. Quando chegaram ao topo da montanha, o cientista levou Ishmael até o arbusto onde tinha escondido a máquina e eles entraram em seu tubo,


rapidamente. Deram as mãos, fecharam os olhos, apertaram o botão vermelho e … o parafuso caiu! Os nazistas estavam chegando cada vez mais perto e pegando suas armas. Arlindo pegou sua chave de fenda, pegou o parafuso e consertou o botão. Estava muito nervoso. Quando os soldados estavam tentando abrir o tubo, ele apertou o botão e … chegaram em sua oficina. Abriram o tubo, e saíram aliviados. Tinham conseguido. Tinham voltado para casa. Tinham voltado para 2018. Saíram da oficina e foram até uma cafeteria na esquina. Ambos pediram uma torta de maçã e observaram as famílias e pessoas rindo e conversando. A sensação foi de alívio e tristeza. A viagem no tempo mostrou a Ishmael que também houve momentos sombrios em outras épocas. Aliás, bem sombrios. E sempre haverá.

FIM


Uma viagem espacial Por Helena Trovati


Em Seattle, em uma tarde de sábado, do ano de 2650, cinco cientistas que se chamavam Steve, Tyler, David, Jack e Luke estavam no laboratório tentando fazer uma nova experiência. O projeto era fazer robôs irem para a lua e ver se eles funcionam uma semana na lua, criando o próprio combustível e viver sozinhos. Steve era o líder, David era o colíder, Tyler era o ajudante geral e Jack e Luke eram os pesquisadores. Só que essa experiência não deu certo e os robôs "não funcionaram". Depois, publicaram nos jornais que deu errado, então precisavam pensar logo em algo, pois tinham uma competição de cientistas em duas semanas para ver qual invenção era a melhor e mais eficiente para as pessoas. Então, tentaram pensar em alguma outra experiência: - Qual experiência nós vamos fazer? Não conseguimos ter uma ideia! - falou David. - Não sei... - falou Steve. - Vou pesquisar o que os cientistas estão fazendo para a competição. Para termos ideias. - falou Luke. - E eu também.. - falou Jack. - Mas nós temos que pensar rápido, porque a competição já é daqui a duas semanas. - falou Tyler. - Chefe, você está bem? - Tyler fala novamente. - Tyler, meu caro, estou super preocupado com o nosso trabalho. Se vai dar certo e se conseguiremos fazer a tempo. - Fique tranquilo, chefe, as pesquisas vão adiantar… - falou Jack. - Bom, pessoal, temos que pensar em alguma coisa, e agora! - falou Steve. Os cinco cientistas, confusos, ficaram ainda mais por uma decisão, qual experiência iriam fazer. Depois de cinco dias pesquisando, pensando, e tentando criar, um deles conseguiu achar uma solução: - Eureca! - gritou Jack. - O que foi? Você conseguiu achar alguma coisa? - exclamou David. - Eu sei uma experiência que poderíamos fazer! - Então desembucha! - falou David. - Nós poderíamos criar uma nova língua! E fazermos uma viagem espacial! falou Jack. - Jack, você ficou maluco? Como vamos criar uma nova língua? E para qual país ou cidade? - falou David. - Você tem razão, David… Eu pensei em uma nova língua, mas não sei para quem criar. - falou Jack.


- Espere! - falou Steve. - Chefe? O que o senhor está fazendo aqui? Ouvindo nossa conversa? - falou David. - Sim, porque eu estava muito interessado na conversa de vocês. E também porque eu ouvi o seu grito, Jack, e achei que era uma boa notícia… e é! - Como é que é? - falaram Jack e David ao mesmo tempo. - Pois é! Eu achei uma ótima notícia porque não precisamos criar uma língua para uma cidade ou país. - falou Steve. - Então, pra onde vamos criar? - falou Jack. - Podemos criar para os possíveis alienígenas … - falou Steve. - Ficou maluco? - Eu gostei da ideia - falou Jack. - Como vamos fazer isso? Não conseguimos ver onde os aliens estão, e como vamos chegar até eles? - falou David. - Primeiro, para sabermos onde os aliens estão é só fazermos uma pesquisa nos nossos equipamentos, invenções que construímos. Segundo, para chegarmos até eles é só irmos em uma nave espacial, que acabamos de construir semana retrasada, lembra? - falou Steve. - Ok, então vamos avisar os outros e começar a trabalhar… Não é chefe? falou David. - Sim, com certeza. Então foram os três cientistas falarem para os outros. E todos gostaram da ideia, depois David até que gostou daquilo. Então, o chefe falou para todos irem se preparando porque na próxima semana eles iriam para o espaço, atrás de alienígenas. Antes deles irem para o espaço, tinham que criar uma língua para se comunicarem com os aliens, pois esse era o motivo. E então se passaram duas semanas, bem rápidas. E os cientistas já tinham criado as letras, o vocabulário, mas não ainda tudo, pois duas semanas é muito pouco para criar uma língua super diferente. Portanto mesmo com o pouco vocabulário criado, conseguiriam ir até o espaço, se comunicar com os aliens. Mas como já tinha se passado duas semanas, no dia seguinte era o dia do concurso. E eles ficaram desesperados com medo de levar o último lugar. Então, o chefe teve uma ideia. O único jeito de saber o resultado seria ir para o espaço… Então, dois dias depois do concurso, eles se prepararam para viajar. Levaram três astronautas junto, por segurança. Todos os cinco cientistas estavam aflitos e ansiosos ao mesmo tempo. Na hora da decolagem, estavam mais aflitos ainda. E quando decolaram, ficaram aliviados.


Quando chegaram, os três astronautas ajudaram os cientistas a se posicionarem para sair da nave e procurar. Primeiro obviamente não foram para a lua, porque já tinham estudado muito aquilo. Então, o primeiro lugar que tinham pensado em ir era Mercúrio, e foram. Quando chegaram, acharam o lugar um pouco tanto quanto misterioso. Eles olharam, pesquisaram muito, mas não acharam nada. Nenhum vestígio. Então foram para outro planeta, já decepcionados, alguns pelo menos. O segundo planeta que eles foram foi Vênus. E eles procuraram muito dessa vez, mais do que na outra, e nada. David, Luke e Tyler já estavam desistindo de ir em qualquer outro planeta e procurar mais e mais. Mas Steve, Jack e os astronautas não iam desistir e iam procurar até achar: - Chefe, eu acho que isso é bobeira. Porque já procuramos em dois planetas quase inteiros, e não achamos nada. Isso durou 5 dias... Acho que já deu. Vamos acabar logo com isso chefe. - falou Tyler. - Nada disso Tyler, nós precisamos achar esses aliens e acabar nossa experiência. Não vamos desistir fácil. - Eu concordo com o chefe, Tyler. - Nós não podemos desistir! Precisamos achar eles mesmo se passarmos um mês procurando-os - falou Jack. O terceiro planeta que eles foram procurar era Marte. Quando chegaram, ouviram alguns sussurros. E todos os cientistas ficaram muito empolgados. Um deles quase gritou de alegria. E foram cuidadosamente se aproximando dos lugares onde ouviam os sussurros. Não era nada… Essa viagem enfim, não deu em muita coisa, eles queriam achar extraterrestres, mas não foi desta vez. Talvez, no futuro...

FIM


METEORO DO TEMPO Por João Lucas


Em 2538, Jubileu e Bob voaram pela atmosfera do planeta Codoluk à procura de tesouros preciosos muito importantes para a existência da galáxia e várias riquezas como sherlins, a moeda mais utilzada no universo. Porém a missão era de risco, mas era uma oportunidade para uma vida melhor, ou até a “Infiltração do Tempo”. - Bob, o que estamos procurando aqui neste lugar… estranho, cheio de vermes e vulcões com magma fria? - Jubileu perguntou, confuso. - Aqui? Aqui... Estamos à procura dos gases que se escondem do CO2. Essa procura será difícil de se realizar, mas ganharemos 2 milhões de sherlins. A nave foi equipada com 3 toneladas de proteção Vibranium. - Bob pausou com um suspiro suave que parecia de lágrimas e continuou - Será uma missão com vários desafios, pois teremos incontáveis quantidades de asteroides entrando na atmosfera. Supondo que foi por causa do teste, poderíamos ficar presos em uma nova e não explorada linha do tempo! - Que teste, como assim? - Esse teste foi chamado de “Infiltração do Tempo”, que só foi realizado em um lugar só, na atmosfera de Codoluk, porque na atmosfera há gases super raros. O conceito da “ Infiltração do Tempo” tem origem de certos meteoros que tiveram parte em experimentos nanotecnológicos e radioativos. Esse experimento foi uma falha total, os sistemas e redes de conexão foram quebrados, causando o desmatamento da crosta desse planeta. Após um tempo, a crosta de algum jeito foi lançada para fora da atmosfera, e agora que os vermes neste planeta estão morrendo, sua atmosfera está desabando, pois está viva de verdade e precisa de gases que esses animais soltavam. E se perguntar porque não queria vir, é por que meu pai morreu nesse acidente. - Bob falou calmo e baixo, com um suspiro acompanhando o momento de silêncio. Após alguns minutos de preparação ao pouso e silêncio constrangedor, a nave foi diretamente para baixo em direção à caverna, o lugar onde os gases se escondem. Dez minutos depois, chegaram na atmosfera, mas avistaram uma tempestade vindo em direção à caverna. As mãos dos dois jovens estavam tremendo, suando com ansiedade que iria os acompanhar o tempo inteiro. A tempestade que os acompanhava era tão forte que 1 tonelada de Vibranium, o escudo, foi jogada no lixo, como se fosse nada. A nave espacial estava fora de controle e todos os seus manuais e mapas estavam estraçalhados por causa da chegada rápida da nave na atmosfera. - Estamos a 1.000 metros do solo!- O computador gritou.


A nave tremia e eles estavam em pânico. Temos que fazer alguma coisa! - Jubileu comentou frustrado. - Temos que virar a máquina agora sem hesitação! Vamos! - Bob gritou. Os dois pegaram no volante e assim viraram a máquina. Os objetos, como a mesa, estavam escorregando pelo chão, e assim deslizou rapidamente, vagando em direção a Bob. - Cuidado! - Jubileu alertou. - O quê? - Bob perguntou confuso. Após Jubileu alertar Bob, pulou na frente dele. Atingiu, deixando um rastro de fiapos de madeira fixados no chão da nave. Bob rapidamente olhou por trás de si e notou seu companheiro deitado no chão. -Não! - Bob gritou. - Robô, controle a nave. - Bob correu em direção a Jubileu e viu se estava estável.

Após confirmar se estava, se deparou com uma conclusão que quebraria seu coração… ele morreu. Bob então correu em direção ao volante e teve uma ideia. Ele iria se jogar contra o meteoro, que um dia fez parte da crosta, para voltar no tempo. Seria possível por causa de todos os elementos e eletricidade no seu solo. A nave seguiu em direção ao meteoro. Na medida em que se aproximava, Bob lembrou de seu pai e não queria ter o mesmo destino dele, mas ao mesmo tempo não queria se sentir culpado pela morte do amigo. A nave, então, colidiu-se com o meteoro e um clarão tornou o céu esverdeado. Parecendo assim a visão do inferno.


Ao acordar, Bob já não estava mais na nave e seu amigo Jubileu havia desaparecido. Bob estava com a mesma idade, mas no passado. “Onde estou?”. Avistou seu pai andando pelo jardim. O planeta estava cheio de cores, animais e plantas. Logo ele se deu conta que estava no passado, exatamente no dia em que seu pai morreu. Ele então percebeu que poderia salvar Jubileu e seu pai também. Se fizesse algo para mudar o futuro de seu pai, ele permaneceria vivo e salvaria seu amigo também. Então teve a ideia de sabotar a nave de seu pai e limpar os arquivos do computador de navegação. Foi então em direção ao escritório dele, pois lembrava que quando era criança seu pai o levava para visitar. Chegando lá, a primeira coisa que fez foi entrar no sistema com a senha e login do seu pai e deletar todos os arquivos que faziam parte do experimento. Bob enxergou uma luz em seus olhos e se deu conta de que tinha mudado o futuro, mas tinha um problema, estava preso na linha do tempo, com seu pai e também com sua versão mais nova. E agora tinham dois deles, e mais um problema.

FIM


OS CYBERS POR JOÃO MARREIROS


Gary e John são cientistas do universo 804936, o universo onde fica o planeta Terra. Eles sempre viajam entre as realidades. Eles têm um teleportador que se parece com uma arma que permite que eles se teletransportem para os outros universos. Em mais um dia de viagem, Gary e John precisam ir para o mundo dos cybers, para roubar o cyber-celular-supremo que é um celular que pode hackear e controlar todos os tipos de tecnologia do multiverso. Os cybers são uma sociedade de robôs inteligentes que existe desde antes do big bang, eles são liderados pelo cyber 0. Depois de se prepararem, Gary e John vão até o lugar que o teleportador estava guardado. John pega o teleportador, mas o deixa cair e ele fica um pouco danificado. - John, seu idiota, você derrubou o teleportador e agora ele está quebrado! E a cada vez que nós o usarmos, ele só vai funcionar depois de 24 horas! - Só está um pouco danificado, ainda dá pra usar... Gary pega o teleportador e o ativa criando um portal. O portal se fecha assim que eles o atravessam. Eles vão parar em um lugar nada tecnológico, que tinha o céu amarelo, um sol, era possível ver outro planeta que era da cor azul e perto do lugar que eles estavam havia uma floresta. Então John fala: - Que lugar é esse? - Não sei. - Responde Gary. Então eles escutam um grito vindo da floresta, o grito parecia de um macaco. - Eu sei que realidade é essa! - Essa é a realidade do homem-macaco que não tem alma e nem coração! O homem-macaco sai da floresta e corre atrás deles. - Corre! O homem-macaco grita: - Awidawiiiii! - Meu Deus! Se esse cara me pega, ele vai me matar! Eles correm do homem-macaco por 30 minutos e entram em outra floresta. Gary e John param de correr, pensando que tinham conseguido fugir, mas quando eles olharam para trás, lá estava ele correndo. - Esse maldito não cansa! Eles correm por mais 3 horas, então eles passam por uma caverna. Então Gary diz: - Vamos nos esconder nessa caverna! Então, eles entram rápido na caverna e o homem-macaco passa por lá sem perceber que os dois estavam escondidos. John e Gary precisaram esperar 24 horas e nesse tempo, eles conseguiram configurar o teleportador para eles poderem ir para o mundo dos cybers. Nessas 24 horas, cada um tomou uma pílula que permite que qualquer pessoa fique um dia inteiro sem ter sono e precisar dormir e sem comer.


Após as 24 horas eles ativam o teleportador e vão para o mundo dos cybers. Lá tem uma cidade escura, muito tecnológica, os únicos habitantes dela são os cybers, tinham prédios gigantes e um posto de criação de cybers, Gary diz: - Precisamos nos misturar. Mas enquanto eles planejavam o cyber 5 que era o braço direito do cyber 0, chega ao lugar que eles estavam. John diz: - Ei quem é você ? O cyber 5 pega uma arma de choque e atira nos dois. - Filho da p….. Gary desmaia antes de terminar de falar. Gary e John acordam e percebem que estão em um lugar fechado então eles escutam uma voz falando: - O que vocês queriam aqui ? John diz: - É o cyber 0! - Vocês provavelmente vieram atrás do cyber-celular-supremo. Cyber 0 pega o celular. - Ele está aqui e vocês não vão conseguir roubar, muitos já tentaram e orreram. Gary aproveita a oportunidade e corre pra cima do cyber 0 dando um soco em sua cara, ele pega o celular, e o usa para destruir todos os cybers. - Conseguimos! - diz John. - E acabamos com esses cybers. Gary conserta o teleportador e abre um portal, mas enquanto eles entram, o cyber 5 os observa, ele não morreu porque ele na verdade é o criador de todos os cybers, ele é metade robô metade humano e criou o cyber 0 para todos pensarem que ele é o líder. Gary e John saem do portal e vão para o laboratório subterrâneo que eles têm no planeta Terra, eles começam a estudar o celular. Então aparece uma cápsula que sai de um tipo de buraco negro, a cápsula abre e dela saem um humano chamado Vitor e um cachorro chamado Rex, surge um humano de branco que é um mecânico viajante no tempo, chega uma nave com um alien chamado Doze, um bebê chamado Kikinho, um cachorro chamado Linguiça, um robô chamado Sucata, e um humano chamado Jone que tinha duas armas, uma que controlava o espaço e a outra que controlava o tempo. Então Gary diz: - Tem um monte de gente aleatória no meu laboratório! mas que p**** é essa?! Continua… (leia "As guerras Dudud", de Eduardo Cheriegate, "Um novo universo", de Vitor Meletti, "D.E.T.R.O.N vs Jone Prototype Twenty", de Vinicius Vieira e "Era uma volta no tempo", de Vinicius Canabarro e entenda melhor...!)


The Way To Mars Por João Pucca


Em 2222, a gravidade de Júpiter e Vênus mudou de uma forma extraordinária. Isso mudou a Terra inteira, ficaram 3 dias chovendo muito forte com muitos granizos, ruas chegaram a ficar totalmente alagadas e pessoas morreram afogadas, só as mais fortes e que estavam em lugares altos sobreviveram. Em Dubai, nos Emirados Árabes, uma ONG de pessoas começou a se preocupar com sobrevivência na Terra. Então, eles foram de “Fast Transport Human”, uma bandeja drone que leva pessoas para vários lugares até a NASA. O veículo tinha sido criado há 20 anos atrás por cientistas. Dez pessoas foram até os Estados Unidos para fazerem o treinamento e um teste de como seria morar em Marte. Eles foram em 1° de abril de 2222, ninguém acreditava, mas eles foram. Passaram 120 dias com 20 pessoas (10 árabes e 10 astronautas). Tudo ocorreu bem, então eles voltaram para Terra; voltaram no dia 1° de julho. Ainda preocupados, resolveram pedir mais dinheiro para o governo para levar todo mundo para Marte. Depois de 5 anos, eles conseguiram muito dinheiro. Então, a NASA foi para Marte e construiu uma base para pousos e decolagens de naves espaciais. Todas as pessoas do mundo foram para os Estados Unidos para fazer o treinamento da NASA. Foram 1000 pessoas em cada nave e os lançamentos eram feitos dia a dia. Primeiro foram as grávidas, depois os idosos e deficientes, as famílias e por último, as pessoas solteiras. Em cada nave, iam 10 astronautas e 10 operadores para decolagens e aterrissagens, sem contar as pessoas. No último lançamento, o petróleo acabou. Os árabes não sabiam o que fazer. O Qatar doou todo o seu petróleo para a NASA para que eles pudessem ir para Marte. Um erro poderia ser letal, e foi o que aconteceu. Os Qatarenses fizeram, deram para eles menos de mil litros de petróleo. Sem saber o que fazer, começaram a procurar a composição do petróleo, eles rodaram praticamente o mundo inteiro em busca de todos os recursos do petróleo. Só isso levou 3 anos. Quando eles acharam tudo, começaram a fazer o próprio petróleo, quando os Qatarenses souberam ficaram muito bravos com a NASA por eles não terem calculado, mas aí eles viram que o erro era deles e então foram até Dubai para pegar os litros reservas que eles tinham de baixo do solo. Então, com tudo pronto, eles conseguiram ir. Em 8 anos todas as pessoas da Terra estavam em Marte, porém como os árabes tinham obrigado as pessoas irem para lá, todos tiveram que pagar para construir suas casas (coisa que os árabes não tinham pensado). Então, como tinha sobrado um grande dinheiro, previsto para emergências, eles ofereceram gratuitamente o serviço, mas não tinha material. Os árabes decidiram que a cada 3 dias, uma nave entraria e sairia.


E só faziam isso por conta que suas naves espaciais eram movidas a energia solar. Após 1 ano de várias naves indo e vindo, eles estavam prontos. 40% das pessoas morreram durante esse tempo por conta de falta de espaço, alimentação e temperatura. Eles demoraram muito para todas as pessoas terem uma casa, construindo 3 por dia. Depois de todo mundo ter uma, vinham naves trazendo produtos, os quais eram, TV, computadores, celulares, tomadas e muito mais. De pouco em pouco, eles tornavam Marte de uma forma habitável. Eles tinham pessoas que faziam estradas para os carros, cientistas que tentavam formar um campo magnético para tirar o extremo calor do sol. Incluindo outras pessoas que administravam um ótimo, e único, escritório de advocacia e várias outras pessoas que trabalhavam do jeito que trabalhavam na Terra, só que com casos mais malucos como invasão de domicílio, som muito alto e outros. Em Marte era difícil resolver casos já que não tinha muitas leis, na maioria dos casos eles usavam as mesmas leis da Terra. Depois de 30 anos com as pessoas em Marte, eles tinham aviões, gasolina, escolas, tudo que nós temos hoje, inclusive o campo magnético. Os humanos tinham uma vida boa, faziam praticamente tudo. Até ver e ir à Terra eles faziam de vez em quando, mas foi por pouco tempo já que a Terra ficou muito destruída. Ela nessa época era toda destruída. Todos estavam muito felizes, mas eles não sabiam de nada o que estava por vir nesse planeta.

FIM


As MÁquinas Por Júlia Aulicino


No dia 21 de maio de 2020, uma sexta-feira á noite, um cientista, chamado Albert Hawkins estava em sua casa no Brooklin pensando em uma nova experiência que iria ajudá-lo a fazer seus projetos. Ele ficou pensando em bilhoẽs de ideias e uma delas lhe tocou muito, os robôs. No outro dia, ele chegou em seu laboratório e falou para sua ajudante que tinha pensado em uma grande ideia, que iria mudar seu futuro. Ele foi ao sótão do laboratório e pegou imensas caixas e dentro delas tinham vários tipos de engrenagens minúsculas, pequenas, médias, grandes. E começou a fazer as contas. Pelo total de trabalhos que ele queria fazer no futuro, ele teria que produzir sete bilhões de robôs e não iria conseguir fazer isso sozinho, então pediu ajuda para sua ajudante, Bethany e seus amigos construtores. Eles começaram a pesquisar em seus computadores ideias de como fazer diferentes tipos robôs. Eles acharam um tipo que tem uma inteligência extraordinária, então começaram a trabalhar. Passaram três anos só focados nesse projeto e finalmente, no dia 17 de maio de 2023, conseguiram terminar os sete bilhões de robôs. Todos os robôs ficaram agrupados em um galpão enorme e lá eles eram testados para ver se estavam prontos para criar inovações. Eles ajudaram muito o cientista por anos, mas um dia os robôs ficaram bravos, pois eles só trabalhavam e não ganhavam nada em troca, e de repente ficaram contra Albert e toda humanidade. Os robôs foram pra cima do cientista e começaram a espancá-lo, e o velho cientista morreu em seu laboratório. Bethany conseguiu fugir, ela tentou avisar as pessoas da cidade que deviam fugir, mas não deu tempo. Os robôs quebraram o laboratório inteiro, computadores, máquinas, experimentos, todos os trabalhos do cientista foram destruídos. Quando terminaram com o laboratório, eles foram para o centro da cidade. Quando chegaram lá, eles começaram a espancar todo mundo e quebrar todas as casas e lojas, até que o exército chegou. Foi uma troca de tiros, raio laser saindo pelos olhos dos robôs, bombas, explosões, até que finalmente tudo se silenciou. Os robôs tinham matado todos do centro, todos da cidade, todos do país, todos da América do Norte, tudo.


Eles foram descendo o continente até chegar no México, destruíram tudo. Desceram mais e chegaram na América do Sul. Destruíram o Cristo Redentor, o Parque Ibirapuera, a estátua dos Bandeirantes o Obelisco, Pão de Açúcar, Elevador Lacerda, MASP. Destruíram praias, florestas e morros. E os animais também morreram. Acabaram com tudo, Chile, Peru, Bolívia, Argentina, Venezuela. Destruíram toda a América. Eles nadaram todo o mar e chegaram a Àfrica e lá destruíram todas as árvores e animais. Tudo foi destruído. Subiram para Europa, primeiro a Itália, depois a Grécia, França, Portugal, Alemanha, Dinamarca, e assim acabaram com a Europa. Foram para Ásia, Japão, China, Índia, Paquistão, Síria, Tailândia, Turquia, Coreia, todos foram destruídos. E finalmente a Oceania, as pessoas, as cidades, as terras, tudo foi embora. Depois que eles destruíram tudo, criaram carros voadores, Iphones novos, novos robôs, novas moradias, escola, novos países, máquina do futuro, teletransporte, tudo que se pode imaginar, eles criaram. Foi criado um novo mundo, um mundo dos robôs. E foi assim que o humano teve uma simples ideia que conseguiu destruir tudo. E provavelmente vão destruir os planetas, os universos, as galáxias, as estrelas, tudo. Como eles esqueceram a Antártida e o Ártico, eles pegaram os poucos humanos que tinham lá, e os escravizaram, fazendo com que eles trabalhassem para eles. Lustrar seu metal, passar óleo em suas engrenagens, carregar suas baterias, arrumar seus amassos. E foi assim que a humanidade foi destruída. Por simples sete bilhoẽs de robôs, que conseguiram destruir um planeta inteiro.


O MENINO CLANDESTINO

POR LUIZA NISS DO VALE


Olá! Meu nome é Mike Midingod, eu tenho 10 anos e sou um robô. Moro em Vastonde, a antiga Terra. Em 2018, os humanos morreram por causa da falta de oxigênio, devido a quantidade de poluição extrema. Porém os aparelhos eletrônicos sobreviveram e ainda evoluíram, a partir de um robô inacabado chamado Ludo, a primeira raça da nossa espécie, que depois acabou virando um robô inteligente como eu. Minha vida é normal como todas as outras, bem... depende do ponto de vista. Eu vou para a escola, como minhas pílulas diárias e jogo videogame, o meu jogo favorito é "Ludo Fax". Meus pais são químicos, muito famosos, minha mãe se chama Flávia Midingod e o meu pai se chama John Midingod. Eu e meus amigos amamos voar de skate. Eu odeio a minha professora de bidiodalilo (artes), ela se chama Doralina. Meus amigos se chamam Jimmy, Lílian e Catraca. Um dia, meus amigos e eu estávamos em casa quando achamos uma passagem secreta na sala. Ela dava para um laboratório super antigo, até com teias de aranha. Eu pensei que era dos meus pais, mas se fosse deles estaria mais conservado. Lílian achou um enorme cristal chamado Lodonos (meus pais são químicos, ué?) e nele existia alguma coisa muito cabeluda: “Eu acho que é um humano.“ Disse Catraca. “Não é possível, eles morreram há muito tempo e nenhum sobreviveu!” Disse Jimmy. “Só sei que ele é muito lindo!” Disse Lílian. “Mas também para você tudo é lindo!” Disse Jimmy. “Tá com ciuminho, Jimmy?” Pergunta Lílian. “Galera, vocês não estão mesmo afim de saber o que é isso?” Disse. “Claro, né, Mike?” Disseram todos em coro. Como os meus pais são químicos, eu já sabia como desfazer o cristal, era uma operação muito simples: só adicionar potássio, mud fúndio e laudo mind. Provavelmente alguém tinha criado esse cristal envolta dessa coisa, mas quem? Depois de 5 minutos, o cristal tinha se desfeito e o suposto menino começou a falar, porém ele caiu nos braços de Lílian e Jimmy ficou furioso. “Me desculpe, eu tinha me esquecido como andar!” Disse o menino. “Tudo bem, mas quem é você, gato….. quer dizer, garoto?” Disse Lílian. ”Aff!” disse Jimmy. “Meu nome é Enzo Diaz, tenho 10 anos. Eu vivia com a minha mãe, Juliana Diaz, ela era uma cientista muito famosa, fez esse cristal para que eu pudesse sobreviver. Antes disso, ela tinha feito vários experimentos, entre eles um robô chamado Ludo, porém ela não tinha terminado. Por isso o seu laboratório está tão sujo!” Disse o garoto. ” Ludo? É sério isso? Foi sua mãe que criou a primeira raça robô?” Disse Lilian. “Uoouuuu, você é um hu-ma-no! Que demais!” Exclamou Catraca, impressionado. “Quem são vocês?” “Meu nome é Mike, ela é a Lílian, esse é o Catraca e ele é o Jimmy.” Eu disse. “Vocês são robôs! Eu ainda estou na Terra, não é?” “Sim, mas agora a Terra é chamada de Vastonde! Há


quanto tempo você está aí?” Disse Jimmy. “Nossa! Em que ano estamos?” “3028!” “Então… há mais ou menos 1010 anos!” “Meu deus!” “Que barulheira é essa, Mike, onde vocês estão?” Disse o meu pai de longe. ” Oi pai, estamos aqui em baixo!” Eu gritei. “Mike Mindingod, o que significa isso! Desde quando nós temos um laboratório em casa?” Disse o meu pai. “Pai, uma humana construiu este lugar! Ela tinha um filho chamado Enzo Diaz, que tem a nossa idade. Ela também criou um cristal envolta dele para ele poder sobreviver e olha ele aqui!” Eu disse, desesperado. “Calma, meu filho! Eu pensei que todos os humanos tivessem morrido, ainda bem que um pelo menos está vivo!” Disse o meu pai, super calmo. “Temos que fazer alguma coisa, Pai!” Eu disse novamente. “Vou chamar a sua mãe! Amor, venha aqui embaixo, por favor?” o meu pai gritou. “Já vou!” gritou de volta a minha mãe. “Meu amor, este menino chamado Enzo sobreviveu, o que faremos?” Disse o meu pai. “Como? Bom, se é assim felizmente teremos que adotá-lo!” Disse a minha mãe super confusa com a pergunta. “Ótimo, mais tarde eu te explico essa história toda!” Disse o meu pai super feliz. “Tudo bem para você, Enzo?” Disse minha mãe. ”Será muito bom ter uma família robô! Obrigado!” Disse o meu mais novo irmão. “De nada, seja muito bem vindo a nossa família!” Disse a minha mãe. “Ebaaa! Assim ficaremos mais próximos!” disse Lílian. “Droga!” disse Jimmy. “Sempre quis um irmão humano!” Eu disse.

Fim, mas apenas o começo!


ROBÔS Por Manuela Dupas


Sou um cientista chamado James. Fui para a Robozolândia afim de passar minhas férias de 1 mês. Meus familiares moram lá e fui visitá-los. Era de noite eu estava jantando, até que eu vi em minha televisão robôs atacando minha cidade. Eu fui falar com meu primo Fábio para ver se tinha as peças que eu precisava: - Fábio, você pode ir ao seu laboratório? - Qual? - perguntou seu primo. - O de 10 meses atrás, que tem todas as peças que eu preciso. - Ok, então. Fiquei 12 horas tirando dúvidas com os meus amigos cientistas Clara e Henrique, que chegaram em uma conclusão: - Vamos ter que criar uma luz que atrai os robôs - disse Pedro. - Ok, boa ideia! - disse James. Voltei muito feliz para casa de meus familiares, até que vi uma mensagem que havia um robô que ainda não tinha morrido. Fiquei com medo e sem saber o que fazer. Fiquei 15 horas tentando ver o que podia construir… Até que decidi criar um ímã de 500 cm para poder matar o robô, mas esse o robô era gigante e prestava atenção em tudo que estivesse no seus arredores. Pesquisei tudo desse robô até descobrir que enquanto ele dormia ele deixava seu coração de fora e quando acordava ele colocava. Fiquei com medo e sem saber o que fazer. Era meia-noite e fui para o esconderijo debaixo da Terra. Coloquei o ímã no robô e esperei ele acordar. Era era meia noite e coloquei seu ímã para funcionar. Eu sabia que os robôs são mais burros à noite do que de dia. Foi aí que cliquei no botão do controle e o robô começou a ser puxado, até que o robô olhou para o lado e me viu. Uma coisa que eu não sabia do robô era que ele tinha um laser de fogo que destrói tudo e que podia me matar. Eu fiquei assustado e sai correndo para o escritório. Então, pensei: "tenho que ter coragem e ir atrás com a arma de fogo e uma corda". Quando fui ligar o imã, descobri que estava quebrado. Pensei:” Nossa que raiva, hoje eu vou morrer’’ ...


POR MARIA PORTO DE FREITAS FERRARI

UMA CHEGADA INESPERADA


Um planeta muito longe da Terra, chamado Urano, estava com problemas. Isso porque Deust (um uraniano malvado) dominou o planeta com seu exército, então os uranianos, que são muito inteligentes, tiveram que fugir de lá, pois era perigoso para morar. Então, eles construíram seis espaçonaves gigantes para levar todos os moradores de Urano (que não eram muitos), para o único planeta que eles acharam para morar, a Terra, pois havia tudo o que eles precisavam para viver, como água, oxigênio, solo fértil (para plantio) e outras coisas.

Porém, quando eles chegaram à Terra, não tiveram uma boa recepção dos humanos. Todos os humanos ficaram assustados e com medo, pois eram diferentes. Eles tiveram que morar na rua pois nenhum humano queria deixar os uranianos morarem em suas casas, eles tentavam se comunicar, mas os humanos não entendiam eles. Alguns humanos resolveram ensinar algumas línguas aos uranianos para conseguir se comunicar e saber o que eles queriam falar e o que queriam na Terra (fugir de Deust). Mas depois de cinco anos, os uranianos já sabiam falar algumas línguas, como: inglês, espanhol, português e francês (já que eram muito inteligentes). Então eles começaram a conseguir falar com os humanos, e falaram porque eles foram à Terra. Essa notícia passou em todos os canais de TV do mundo, então os humanos estavam começando a aceitar os uranianos em suas vidas, em relação a amizade e trabalho. Os uranianos ensinaram aos humanos seus costumes e maneira de pensar. Então os humanos estavam evoluindo por causa dos uranianos e o planeta Terra estava mudando.


O sentido dessa vida Por Nicole Novikov Razuk


Em um planeta distante, muito longe de onde vivemos, há máquinas onde são feitos robôs exterminadores que explodem os outros planetas acabando com a vida de outros seres vivos. Tudo começou quando cientistas do ano 3000 queriam chegar ao espaço de forma mais rápida, então construíram uma máquina de teletransporte. Porém, o experimento deu errado e eles acabaram caindo em um planeta desconhecido e morrendo no meio do percurso. Como a máquina de teletransporte tinha uma alta tecnologia, não se sabe como, mas cada vez mais haviam novos robôs no planeta. O problema era que os robôs não eram bonzinhos, eles exterminaram outros planetas para acabar com a vida de outros seres vivos e dominar o universo. Apesar de saberem seus objetivos, não tinham consciência de que isso era um ato ruim, parecia que eles não tinham controle da própria "mente". Um dia a máquina de teletransporte se danificou e criou um robô incompleto, diferente e especial que "acordou" e percebeu que isso não era bom para os outros seres vivos e que deveria mudar as cabeças tão limitadas destes robôs. Ele ficava se perguntando "Por que será que os outros robôs fazem isso?", "Por que eu sou o único que pensa desse jeito?", "Como faço para insistir que isto é um ato cruel?". O robô tentou de muitas formas "acordar" os outros, mas eles tinham uma só missão e não desistiriam dela. "O que vou fazer agora?", ele se perguntava. Então, o robô teve a ideia de destruir a máquina de teletransporte e ver se os "acordava". Depois do grande esforço tentando destruir a máquina, finalmente conseguiu e foi ver se havia adiantado algo. Antes de sair de lá, ele percebeu que mais nenhum robô foi feito e falou:


- Provavelmente isso foi o que aconteceu quando eu destruí a máquina, mas vale apena ver se aconteceu alguma coisa com os meus colegas. O robô já tinha poucas esperanças e achava que se eles não entendessem mais o sentido dessa vida, ele iria desistir. Já estava próximo de um deles quando perguntou: - Ei, amigo, você me escuta? Porém, em resposta, só recebeu: - Temos que exterminar outros seres vivos, temos que exterminar outros seres vivos. - falou com uma voz robótica. Então, foi nessa hora que percebeu que seu esforço fora à toa e não havia mais chance de recuperar deste "transe" esses outros robôs. O robô já não tinha mais esperanças. Um dia, os robôs estavam sem controle e iriam destruir o universo. Quando o robô soube disso, ficou desesperado e pensou: " Tenho que fazer alguma coisa!". Então, o robô saiu correndo para ter a atenção de todos. Quando percebeu que todos estavam olhando e prestando a atenção, falou: - Por mais que a realidade esteja encoberta, há uma força que habita em nós capaz de nos livrar da apatia e vislumbrar saídas (1). Por favor, tentem me escutar, não vale a pena fazer isso. Às vezes temos que tomar atitudes que achamos erradas para corrigir um erro que sabemos que tem que ser corrigido (2). Talvez ninguém acredite, mas o tempo é o único caminho para mostrar as atitudes erradas. A autosuficiência e arrogância que tomamos do nada (3). Qual é o sentido dessa vida? Depois dessas palavras os robôs se entreolharam e houve um silêncio… Logo mais um deles falou: - O sentido da vida é fazer sentido a outras vidas! (4) - É fazer o bem! - disse outro. - É obter a maior felicidade e causar o maior impacto positivo em outras vidas! disse mais um. E então todos começaram a refletir e pensar sobre o sentido da vida e se convinha acabar com a vida de outros seres.

Notas: a autora Nicole se inspirou em reflexões, pensamentos e estudos conforme notas a seguir. (1)_ Revista Bons Fluidos, edição de maio de 2017 (2)_ Jonh Souza (site "O pensador": www.pensador.com.br) (3)_ Edson Rufo (site "O pensador": www.pensador.com.br) (4)_ Autor desconhecido (site "O pensador": www.pensador.com.br)


O ATAQUE DOS CLONES

Por Pedro Russo


Um dia, um cientista muito louco chamou seu robô. -Vamos construir uma máquina do tempo para tentar nos trazer do passado, como se fôssemos nossos clones. - Estou pronto para fazer nossa máquina do tempo. - O robô disse para o cientista. No começo do dia seguinte, eles começaram a construir. Pegaram suas ferramentas (chaves de fendas, pregos, parafusos e o guindaste deles com um eletroímã) e começaram a trabalhar na máquina do tempo deles. - Vamos buscar os metais que precisamos. Eles ficaram construindo a máquina do tempo por dias, até que conseguiram construí-la. O cientista disse: - Finalmente conseguimos construir essa máquina do tempo. Vou te matar, desculpe-me, mas sou louco. Em seguida o cientista enfiou uma faca no coração mecânico do robô (saíram muitas faíscas). Depois de tudo isso, o cientista voltou para o passado em sua máquina do tempo e trouxe seu clone do passado. O cientista voltou muitas vezes e trouxe 5000 clones para dominarem a Austrália. O cientista construiu um forte para seus clones morarem lá. No dia seguinte, o cientista chamou seus clones para construírem 1500 metralhadoras, 250 snipers, 250 lança-granadas, 1500 lançadores de mísseis e 1500 escopetas, guerrearem contra a Austrália. O cientista disse: - Meus clones, estamos aqui reunidos para dominarmos a Austrália.O plano é o seguinte: eu contratei 5 pilotos para pilotarem os 5 super aviões (que cabem 1000 clones em cada). Os pilotos abrirão o chão do avião e todos os 5000 clones irão pular. Quando vocês estiverem no meio da queda, abrirão os paraquedas e vão pousar em campo inimigo. Quando pousarem, comecem a destruir tudo, prédios, casas, pessoas etc… Quando acabar a guerra, só quero ver vocês lá na Austrália. Vocês já sabem que vão ter que me proteger muito, pois se eu morrer todos vocês desaparecerão, então tratem de me proteger. Amanhã vamos nos preparar para ir à guerra. No amanhecer do dia seguinte, os clones se armaram e entraram nos aviões. E os pilotos disseram: - Chegamos! É hora de pular.


A porta abriu e todos os 5000 clones pularam. Quando estavam na média altura, abriram seus paraquedas. Quando colocaram os pés no chão,eles começaram a disparar vários tiros. Depois de 3 horas lutando, os clones conseguiram a vitória. O cientista disse: - Parabéns pela vitória, estou muito orgulhoso de vocês. Mesmo que tenham morrido 3000 clones, vocês conseguiram! O cientista ficou entediado de ficar uma semana na Austrália, pois não restavam sobreviventes e ele estava ficando entediado com aquilo, ele não fazia nada só ficava sentado conversando com seu robô. Mas todos pensavam que os australianos estavam mortos, mas uma pessoa estava viva, essa pessoa era um menino. Na noite do sétimo dia, o menino entrou no quarto que o cientista dormia e o matou, enfiando uma faca na cabeça do cientista. Quando o menino acordou todos os clones estavam mortos, o menino estava andando bem do lado dos clones para ver se estavam mortos de verdade. Enquanto o menino estava andando ele encontrou mil reais e pegou uma passagem para a Inglaterra. O menino queria sair logo daquele país horrível cheio de pessoas mortas. O garoto nem tinha acreditado que matou um homem (um cientista louco). Quando o garoto chegou à Inglaterra, ele foi para um orfanato e três dias depois ele foi adotado por uma família muito humilde e divertida.

FIM


ROBO-COP POR RAFAEL BACHA


Genos Meu nome é Genos, sou um adolescente bem peculiar porque digamos que eu sou uma espécie de ciborgue.Quando eu tinha apenas nove anos, um gorila gigante geneticamente modificado atacou minha cidade destruindo tudo, inclusive minha família e a maior parte do meu corpo. Porém, naquele mesmo dia, um cientista, demitido por usar “técnicas medicinais” ilegais, procurava sobreviventes para usar em seu novo experimento. Nessa busca, ele me achou desmaiado em meio aos escombros da minha casa… Pelo menos foi isso o que ele me disse, já que eu não me lembro de nada. Quando acordei, estava numa cama em uma espécie de laboratório, era muito pequeno e escuro já que não tinha nenhuma janela, apenas umas tochas. Olhei para onde geralmente ficavam minhas pernas, tudo o que eu conseguia ver eram dezenas de fios de diversas cores passando por ambas, no meu peito tinha apenas aço como se fosse uma armadura e no meu braço também. Quando consegui levantar da cama, um homem usando roupas de cientista me disse: - Vamos logo, eu não te revivi para você ficar relaxando aí, me siga! Na hora eu não entendi o que ele estava tentando me dizer, mas tentei seguilo por um corredor bem grande, porém, quando dei meu primeiro passo, senti uma sensação estranha, como se eu tivesse andando pela primeira vez de novo, mesmo assim continuei. No caminho, ele me disse que depois iria responder todas as perguntas que eu tinha. De repente, ele parou e começou a encarar uma parede. Depois de alguns segundos, ele disse: - Agora é a sua hora de brilhar! Vingue sua família e todos os mortos pelo gorila! Depois disso, ele estalou os dedos e aquela parede que parecia normal começou a se abrir. Quando estava finalmente aberta, os meus olhos que estavam acostumados com a escuridão enxergavam só um clarãọ. Quando meus olhos finalmente se acostumaram com a claridade, a cidade estava quase completamente destruída. As casas todas destruídas, os prédios caindo aos pedaços, para mim, um completo inferno na Terra. O médico suspirou e disse: - Esse é o estado da nossa cidade, agora seu corpo tem a capacidade de um robô que a gente vê nos filmes, sabe? Sua perna tem a capacidade de sobreviver a uma bomba atômica e, além disso, ainda consegue voar. - Interessante, porém porque você me salvou? E porque me trouxe aqui?


O médico começa a rir. - Ué, não é óbvio? Você vai combater aquele gorila, mas não precisa se preocupar, eu vou te guiar durante o seu caminho até lá. - Você tem certeza que eu consigo fazer isso? - Eu já não disse? Vou guiá-lo durante o caminho e com essa armadura, você fica praticamente indestrutível. Então, apenas pule e a armadura irá ativar o modo de voo. Naquela hora, fiquei calado. Respirei,esperei, pensei, mas no final, aquele era o meu destino, o de um menino miserável que naquele momento dentro de minha mente estava sozinho já que todos os meus amigos, família, conhecidos, não estavam mais comigo. - Vai! - O médico gritou. Eu pulei… e aconteceu do mesmo jeito que ele disse que aconteceria. Quando olhei para o chão, eu estava muito alto e de repente, eu ouvi a voz do médico na minha orelha como se eu estivesse com fone de ouvido. Ele disse que eu teria que seguir leste, que tinha sido o último ataque do monstro e como previsto eu o achei. O médico me disse para dizer as palavras: ”Que Deus perdoe todos nós”, que iria ativar meu grande poder, mas quando eu disse essas palavras, eu acordei na minha cama e tudo isso era na verdade um sonho.


O FUTURO Por Rafael Capella


Era uma noite fria. Estava acontecendo uma festa familiar na casa do Pedro, um menino que tem 12 anos. Quando seu tio Pietro que não era muito próximo da família e muito velho, puxou o menino e falou: - Pedro, você tem pouco tempo, nós temos que viajar. Porém, ele não queria ir porque pensou que era brincadeira, já que esse tio era conhecido na família como um brincalhão. Então, a festa acabou e o garoto foi dormir, mas não conseguiu tirar da cabeça o que o tio Pietro tinha falado. No dia seguinte, quando o Pedro estava indo para a escola, seu tio o parou e falou para Pedro ir com ele porque ele tinha pouco tempo, até que o Pedro foi com o Pietro para um lugar. Quando os dois chegaram no local que Pietro havia falado, era um galpão grande cheio de carros voadores, só tinha um carro estranho com vários tubos de metal saindo dele, o carro era todo preto e tinha uma parte com uma caixa pegando fogo e era uma Ferrari. Então, o homem disse para o garoto entrar no carro. Quando eles entraram, Pedro perguntou ao tio: - Para onde nós vamos? - Para 2080. - Isso é impossível, isso é no futuro! Quando ele falou isso, Pietro acelerou o carro e foram imediatamente para uma estrada com carros voadores. - As regras são as seguintes: a primeira é se você ver algum familiar ou até você mesmo, não fale com eles porque isso pode causar um problema no espaço tempo; a segunda é não faça nada que possa alterar o futuro. São regras bem simples. -Por que estamos aqui? -Você morre daqui algumas horas. -Como assim!? -Você vai ver. Então eles foram até uma casa, meio que um porão, e Pietro disse: - Vamos ficar aqui até de manhã para te salvar. Quando amanheceu, eles foram para uma avenida principal da cidade a pé, quando o Pedro viu seu pai. Então, ele estava indo falar com o seu pai quando Pietro puxou o Pedro e falou: "Lembra da regra? Você não pode falar com pessoas da sua família porque isso pode alterar muitas coisas no espaço tempo. Olha lá, Pedro, é você! O plano é o seguinte, eu vou te empurrar para você não morrer atropelado."


- Está bem mas toma cuidado. Pietro correu e conseguiu salvar o Pedro, porém Pedro do futuro viu o Pietro, mas como o tio era muito desconhecido na família, o Pedro do futuro nem reparou. Então o tio correu, mas Pietro não lembrou da volta (o combustível do carro era de lixo orgânico). Então eles pegaram todos os lixos orgânicos da cidade, depois foram até o carro e com todo o lixo recolhido eles abasteceram o carro e foram embora. Depois de toda essa história, Pedro não morreu e foi em muitas outras aventuras com o tio Pietro.

FIM


A JORNADA DOS ROBOS Por Thais Timoner


Na Terra, os robôs esquisitos foram banidos com seu criador. Kroc - é um robô para limpar tudo imaginável meio gay; Calaboquiza - é uma alienígena que cala a boca de todos; O capitão - É o robô gentil mas muito rabugento; Passificator - robô inteligente; Dr. Kiwi - o criador dos 4 furiosos, o grupo de robôs e sua filha; Um ano, depois de Dr. Kiwi criar os 4 furiosos, ele foi banido de Kepler, na galáxia de Uranos, e entrou em uma nave AK20, para sua partida, que os levaria a conhecer novos horizontes até acharem um novo lar onde fossem aceitos com suas habilidades peculiares. Depois de prepararem sua partida, nossos viajantes se despediram de Pizza, o cachorro de Dr Kiwi, juntaram seus pertences e embarcaram em sua brava e difícil jornada. Passificator, aflito, perguntou ao Dr. Kiwi: - Nós iremos voltar para casa, pai? - Talvez um dia, Passificator. - Parem de falar bobagem e calem a boca! - disse Calaboquiza. - Seja menos grossa, maninha - pediu o capitão. - Você também quer calar a boca. - disse Calaboquiza. - Quem liga para Kepler? É só um lixão espacial comparado a nossa aventura - disse Kroc. - Eu concordo com a Calaboquiza - disse o capitão. - Conta uma história, Dr. Kiwi? - disseram os 4 furiosos. - Talvez amanhã, mas agora vamos dormir! Amanhã chegaremos a Medusa, o parque de diversões mais popular da galáxia que fica no planeta de Marte, no sistema solar. Quando chegaram ao parque, observaram as escadas para o núcleo. O parque se localizava no interior de Marte e os terráqueos aproveitariam se o avistassem. A terra da Medusa proporcionava um passeio de trem na Ferrovia Tronco Magic, partindo da estação dos Patetas e conhecendo os principais pontos, a Casa da Medusa, Caverna dos Dinossauros, Terra dos Brigantes, Vale Amaldiçoado, Vila da Comilança, Vila de Neve e Mundo Mágico das Zoeiras. O percurso tem 700 metros e fica sobre lagos e cachoeiras. Existem os brinquedos radicais e, além disso, o zoológico do parque possui mais de mil animais entre mamíferos, aves e répteis e outros. Além dos tradicionais, como giroses (girafas de Marte) e tigrões (híbridos de leões e girafas). Os destaques são algumas espécies ameaçadas de extinção, como a arara, o Aiê Aiê e o Gansolino. No Mundo Mágico das Zoeiras, o visitante percorre uma trilha dentro do viveiro com cerca de 100 espécies diferentes. Já no Jardim Secreto guarda quatro exemplares dos raros leões brancos terráqueos. Esta foi a primeira parte de uma longa jornada que os nossos intérpretes personagens irão percorrer. Terão ainda muito tempo para se suportar, se conhecer e, quem sabe, se tornar uma família de verdade. Embarcaram em AK20, lá aguardavam a chegada em seu novo destino a cidade de Etevalda, no Cinturão de Órion.


Na cidade de Etevalda, avistaram grandes centros urbanos que estavam em constante evolução e precisavam se reinventar a todo momento para comportar os enormes desafios gerados pelas superpopulações. Essa cidade se tornou um influente polo financeiro, comercial e econômico. Devido a uma economia em potencial com diferentes espécies fazendo parte da população, tornou-se um local onde todos tinham interesse de visitar e até mesmo morar, pois havia muita harmonia nesta cidade, por isso tanto sucesso. Quando eles chegaram na rua dos melhores restaurantes, avistaram uma infinidade de opções de iguarias e resolveram experimentar os ovos de horus, assados com pimenta shurik e estômago de bagudumo, uma espécie de peixe da região. Ao experimentarem tal comida, se depararam com um ardor inevitável e um explosivo em suas bocas, saindo fogo, nem uma mangueira com o jato mais forte de água poderia evitar tal ardência. Após esse “caloroso” jantar, resolveram encontrar um hotel para se hospedarem. Ao saírem do restaurante, logo à frente, avistaram um hotel chamado “As tripas”. Chegando lá, foram recebidos pelo Márcio, um Evaldiano muito conhecido na região. Seu hotel de luxo recebia os mais renomados hóspedes que visitavam a cidade, desde a Estrelas do Proscar até Escritores de prêmio Nobel. Ao receberem a chave do quarto, avistaram o camareiro que iria conduzir todos aos seus aposentos com suas bagagens. Chegando aos aposentos dos 4 Furiosos, cada um deles ganhou um prato de lesma como petisco para saborear durante a estadia. A Calaboquiza acabou desmaiando ao avistar tal nojeira. Ao acordar do desmaio, a garota do grupo foi caçoada pelos seus irmãos e começou uma discussão sem fim. Garotos a chamando de medrosa, ela batendo nos garotos, um verdadeiro caos no quarto. Depois de receber a chave, Dr. Kiwi foi visitar seus filhos e se deparou com essa bagunça, ligou todos os meninos na mesma tomada ficando bem juntinhos, devendo ficar carregando suas baterias um do lado do outro a noite toda. No dia seguinte fizeram uma reunião para decidirem qual seria o próximo destino, ou seja, sua próxima aventura pelo mundão a fora. Aguardem novos episódios das aventuras do Dr. Kiwi e os 4 Furiosos!


O MENINO QUE SUMIU

Por Thomas Uhlendorff


Um dia, um menino chamado Lucas estava em sua casa e percebeu que sem querer seu avô, Geraldo, tinha deixado seu quarto secreto destrancado. Após notar isso, o menino, sem pensar, saiu correndo para olhar o que havia lá dentro. Abriu a porta bem devagarinho para não chamar atenção de seu avô e logo quando entrou, ficou muito surpreso: a sua frente havia um dos maiores laboratórios que ele já tinha visto. Ele deu uma rápida olhada ao redor e um pequeno frasco com uma cor rosa fluorescente lhe chamou a atenção. Então, ele agilmente o agarrou, saiu correndo direto para seu quarto e trancou a porta, para esconder muito bem esse frasco. No outro dia, logo depois almoçar, foi para seu quarto, tirou o frasquinho do esconderijo e ficou analisando-o até juntar coragem para abri-lo e quando abriu, ficou surpreso, pois o líquido tinha um agradável cheiro de tutti-frutti. Então, isso lhe deu uma vontade imensa de beber o líquido estranho e foi isso mesmo que ele fez, bebeu o frasco inteiro em um gole só e logo com o gosto bom espalhado pela sua boca inteira, foi fazer seu dever de casa. Nada aconteceu durante um tempo, porém, no outro dia, ele misteriosamente acordou com uma imensa dor de barriga e por isso foi ao banheiro. Quando se olhou no espelho, percebeu o erro que tinha cometido ao beber aquele líquido, ele estava invisível! Voltou ao seu quarto e quase começou a chorar, porém percebeu que isso não ia lhe ajudar então escreveu um bilhete falso para seus pais dizendo que iria dormir na casa de um amigo e logo depois ficou pensando como ele iria explicar aquilo para seu avô. Logo depois de seus pais irem trabalhar, ele foi até o quarto do avô, o acordou e começou a lhe contar a história. O avô no começo achou que estava louco, porém, depois de lembrar, percebeu que a história fazia sentido, pois ele tinha mesmo feito uma poção igual à descrita. O avô ficou furioso, mas lembrou das bobeiras que também já tinha feito então decidiu ajudar seu neto. Porém, não seria tão fácil quanto Lucas esperava, ele achava que ia apenas tomar um antídoto, só que não havia antídoto para a mistura do avô. Lucas ficou desesperado, porém seu avô se virou e começou a escrever números que para Lucas não faziam sentido nenhum. Depois de um tempo, perguntou para seu avô o que era aquilo e seu avô respondeu com um grito nervoso “São fórmulas!”, e assim foi por mais 40 minutos escrevendo sem parar. Depois deu um grito “Consegui!”! O menino deu um sorriso, mas lembrou que seu avô não conseguia vê-lo. Só tinha um problema, eles precisavam de alguns materiais, então foram ao mercado. Foi estranho para Lucas, pois ninguém olhava para ele e tomariam um baita susto se ele as tocasse, porém seu avô estava tão nervoso que não falou nem uma palavra durante a ida ao supermercado. Ele estava muito estranho, porém Lucas o entendia, vamos concordar que não é todo dia que você acorda e descobre que seu neto está invisível por sua culpa. Quando chegou em casa, foi direto para o laboratório e começou a misturar tudo e depois deu um líquido marrom para Lucas beber e mandou o menino dormir. No outro dia, Lucas acordou com uma baita diarreia e foi ao banheiro. Quando olhou no espelho, conseguiu se ver e pensou “Que alívio!".


Meu amigo robĂ´ Por Valentina Baruzzi


Em um planeta chamado Terra, uma linda família estava em sua casa. Porém, não era uma família qualquer, eram todos cientistas que estavam tentando fazer algum tipo de transporte para uma viagem ao tempo. Estavam tentando fazer isso desde que o filho mais velho nasceu, ou seja, já estavam tentando esse projeto há 15 anos. Eles eram muito conhecidos na cidade deles e já haviam ganhado diversos prêmios, mas estavam cansados de esperar 15 anos tentando esse projeto, então a filha mais nova da família, Emmy, de 11 anos, uma menina muito esperta, pensou em tentar outra coisa. Ela entrou no laboratório de experiências na casa deles, olhou todas as poções que estavam em cima da mesa e pensou: “Por que não juntar todas essas poções que nem usamos mais… Estamos tentando fazer a mesma coisa toda hora!” Ela pegou as poções velhas, porém viu na mesa onde elas estavam uma placa com a frase: “ATENÇÃO: Se juntar essas poções poderá causar uma explosão pela cidade inteira ou criar uma coisa nunca vista antes, as duas coisas podem ser ruins’’. Então, ela não pensou duas vezes, mas mesmo assim juntou todo o conteúdo em um grande balde. Abaixou-se, pois achava que iria explodir, mas não aconteceu nada, nada explodiu e também não criou nada inesperado. Olhou dentro do balde, viu que estava apenas com um pequeno controle, não sabia o que aquele simples controle poderia fazer. Chamou toda sua família para ajudar, com isso, seu irmão Pedro de 15 anos, sua irmã Regina de 13 anos, seu pai André e sua mãe Beatriz. Perceberam que aquele controle apresentava códigos numéricos, por sorte, Pedro é especialista nesse assunto. Começou a investigar e decifrar os 8 números necessários para descobrir o que aquele controle era capaz. Pedro rapidamente conseguiu decifrar aquele código com apenas quatro tentativas. Depois de digitar aqueles números, apareceu um grande botão vermelho escrito: aponte, aperte e verás. Não acharam que iria ser um ato ruim apertar aquele botão, então, apontaram o controle para a parede do laboratório e o apertaram. Depois de apertar aquele botão, surgiu uma enorme fenda. Do outro lado desta fenda, parecia estar um novo mundo, uma outra dimensão. Após demorar tanto em um projeto para a viagem ao tempo, não perceberam que aquelas poções velhas poderiam criar algo tão inesperado por causa de um controle, pois não esperavam que ia criar aquilo, achavam que poderiam morrer com algo que acontecesse, já que ninguém tinha feito isso antes. Chegaram perto daquela fenda para olhar melhor o que era, quando foram chegando perto, Beatriz tropeçou e empurrou todos para dentro daquela nova dimensão, inclusive ela. Tentaram voltar, mas a fenda já tinha se fechado, por sorte estavam com o controle. Começaram a observar ao redor, não era nada parecido com o lugar de onde viviam, estavam indo clicar no botão vermelho para tentar voltar para sua casa, quando uma grande multidão de alienígenas começou a atacá-los, até que quebraram o controle. Regina recolheu os restos que sobraram e guardou em seu bolso, de início não estavam muito preocupados com o controle quebrado, e sim em sobreviver.


Os alienígenas estavam batendo e machucando eles, mas não sabiam se defender, André tentava proteger sua família, mas eram muitos e já não estava mais aguentando. Os alienígenas começaram a se afastar, a família não sabia o porquê, mas ficaram aliviados. Olharam para trás e viram um enorme robô de aço. Não entendiam porque o robô tinha protegido eles, mas agradeceram. Por sorte, o robô sabia falar a língua deles e perguntou: - De que tipo de raça são vocês?! - disse surpreso e assustado - Seres humanos. - Disse -Emmy rindo. - Por que estão aqui? E como chegaram? - Chegamos através de um controle que abriu um portal, não sabíamos o que era e entramos. - falou Pedro. O robô os levou até onde era seguro. A família ficou curiosa em saber porque ele tinha lhes ajudado, ele dizia que sabia que eles eram do bem e o robô gosta muito de ajudar quem precisa quando necessário. O robô lhes contou a história dele, do porque ele também estava naquela dimensão dos alienígenas. Disse que estava em uma dimensão só de robôs, se divertindo com sua família, e acabou caindo em um buraco gigante que dividiu a cidade deles. Quando acordou, já estava nesta dimensão. Regina perguntou se ele podia ajudá-los a construir aquele controle com o que restava dele, disse que se conseguisse, poderiam tentar fazer com que o robô voltasse para a sua dimensão. O robô falou que iria tentar pois é bom nesse tipo de coisa. Ficou tentando fazer até amanhecer, na verdade, não sabiam muito bem se já tinha amanhecido, pois o sol parecia ser azul. Olharam para o controle, parecia estar ótimo, consertado, sem nenhum defeito e Emmy disse: - Finalmente vamos para a casa!!! Obrigada, robô, você é muito bom nisso mesmo! Entretanto olharam para o chão, o robô estava caído. Perceberam que tinha um buraco em seu peito e uma nova peça no controle. Foi quando Pedro disse: - Ele tirou um pedaço de seu corpo para construir o controle, para nos ajudar e voltar para casa! Quando ele disse que gosta de ajudar ele estava falando sério. - disse triste e espantado. A família lamentou muito, Regina estava chorando, pois ele fez um ato de heroísmo e foi muito gentil com eles. Então, pensaram que podiam ajudá-lo e estavam carregando ele para levá-lo para a casa deles. - Muito bem família, vamos para casa! - disse André, alegre. André apontou o controle para a rocha que havia do lado deles e apertou o botão, entraram no portal e foram para sua casa. Quando voltaram, nada tinha mudado. No laboratório, Beatriz pegou o controle, quebrou-o e pegou o pedaço que o robô tinha colocado para consertar o controle e colocou de volta no robô. - Muito bem, mãe, fez o certo, mas você não ia levar para o concurso que você queria tanto? - disse Emmy. - No último dia, eu percebi que os meus projetos não são o que mais importa. O robô foi muito bom conosco e eu não ia deixá-lo morrer! O robô acordou, todos começaram a chorar de alegria. André o convidou para ficar na dimensão deles, pois ele gostou muito dele e ele fez uma coisa incrível pra eles. O robô concordou e depois disso aquela família decidiu esquecer os projetos científicos e viver como uma família normal (não tão normal assim).


A Complicada transferência

Por Vinícius Camargo



A transferência da população havia sido um sucesso. Últimas 100 pessoas na Terra, na tentativa de escapar de um meteoro que acabaria com o planeta da raça humana, estavam à caminho do foguete que os levaria às colônias em Marte. A população “marciana” estava de dedos cruzados torcendo para que todos saíssem vivos do ex-lar. Os astronautas haviam entrado na área de lançamento, local muito grande com chão de concreto, rodeado por árvores, tudo dando o foco a um enorme círculo amarelo centralizado pintado, onde em cima, estava localizada a máquina em que deveriam confiar para os levar salvos à Marte. O foguete era gigante, branco, com listras pretas em locais específicos, aparentava ser muito bem equipado com o famoso logo da NASO, National Aeronautics and Space Organization, empresa dos Estados Unidos que estava sendo usada para essa transferência. O resto da população que agora jazia no planeta vermelho tinha viajado no mesmo modelo, e todos chegaram. Uma dessas 100 pessoas era um astrofísico, na verdade, o melhor. O nome dele era Alberto Einstino e ele que havia desenvolvido o modelo r4902c (o foguete que REDBOX MARKERTING seria usado). Ele fazia os últimos cálculos de segurança antes da viagem de 2 horas, o tempo de viagem é a principal razão do porque a NASO usou o modelo dele, já que os outros não eram tão rápidos. Todos começaram a entrar nas grandes portas da espaçonave, crianças, adultos, idosos, mulheres e homens. Lá dentro era realmente memorável, a tecnologia que era envolvida naquilo era impressionante, paredes todas cheias de computadores de inteligência artificial, tudo para a maior segurança da viagem. E por fim, os computadores foram ativados e começaram a contagem regressiva… 10, 9, 8, 7, 6, 5, lançamento preparado, 4, 3, 2, ignição, 1, e no mesmo momento, a máquina começou a fazer esforço para subir, porém algo de errado pintou o clima da nave, a mesma começou a balançar e sua trajetória estar se alterando, mudando o ângulo da viagem para a direita. Einstino percebeu que o motor estava superaquecendo e após alguns segundos, o r4902c explodiu ainda muito próximo do chão. Uma catástrofe, muitos estavam caídos chorando, outros desacordados e só alguns sortudos, não se machucaram gravemente. A medicina estava bem avançada naquela época e capaz cuidar de quase qualquer doença ou acidente em segundos. Contudo, não havia médicos preparados presentes para cuidar da situação, o que talvez tenha sido um dos únicos erros de preparação para a viagem, obviamente, tirando o que causou a explosão. Por sorte, tinha um posto médico do lado da área da NASO, sendo assim, as 5 pessoas que não haviam se machucado (Alberto Einstino, Jasper, Ederson, Cristina e Mariana), levaram todos que passavam necessidade um por um e foram deixando em macas dentro do posto.


Grandes máquinas de inteligência artificial avançada predominavam no local, todas com funções extraordinárias de cura. Porém, a tecnologia presente não tinha chegado ao ponto de curar alguém gravemente ferido sem interferência humana, ou, mais precisamente, médicos especialistas na manipulação das máquinas. Portanto, seria inconveniente arriscar vidas de pessoas feridas quando apenas um astrofísico e quatro advogados estavam tomando conta de 95 pessoas com chance de morte. Entretanto, não tinham muito tempo, havia pessoas com suas vidas contadas por minutos e um asteroide perigosíssimo em direção à Terra, sem contar que teriam que reconstruir o foguete. Tinham que tentar. E foi isso que fizeram, oraram antes de começar as operações. As máquinas eram extremamente complicadas, milhares de botões em cada uma, para fazê-las operar determinando qual tipo de cirurgia fariam ou qual medicamento produziriam e aplicariam. Einstino tinha certa experiência com equipamentos de alta complexidade por conta de sua profissão e por essa causa, foi o primeiro e o último a tentar. Com muita cautela e alguns botões apertados, as pessoas começaram a ser medicadas e a receber tratamentos. 94 pessoas foram curadas após receberem os tratamentos REDBOX MARKERTING certos, porém um não teve a mesma sorte e, por ter recebido uma injeção de febre amarela fortíssima em vez de uma cirurgia para retirar um pequeno ferro de sua barriga… morreu. Foi um choque a todos. Denis, um homem forte e esperto, perdeu sua chance de ir ao planeta estrangeiro (por talvez alguma sorte, não tinha família que sofreria com a perda em nenhum dos dois lares). Todavia, tinham que esquecer esse acontecimento e continuar a trabalhar para que eles não tenham o mesmo destino de Denis após o impacto do meteoro, até porque, já era esperado que algo assim ocorresse. Seu tempo estava contado. Após algumas pesquisas, Einstino descobriu que o asteroide cairia em dois dias no extremo pólo sul (eles estavam na Rússia). Também descobriu que não tinham mais nenhuma forma de contatar a população de Marte, já que o foguete, onde todos os equipamentos de comunicação estavam, explodiu. Agora que os 99 astronautas estavam prontos para trabalhar, tentaram se animar o máximo, mesmo com suas situações precárias e começaram a produzir o novo modelo r4092c. Em questão de minutos, com o trabalho essencial das máquinas, o foguete estava pronto. Era muito fácil, pois tudo na Terra, já que todos os cobradores tinham ido à Marte, era de graça (isso obviamente ajudou a produção). Eles estavam levando a grande espaçonave em direção ao círculo amarelo com um caminhão gigantesco controlado por máquinas. Porém, algo inesperado começou a interagir com as pessoas e, duas das 99, caíram instantaneamente no chão mortas. No mesmo momento, o resto correu na direção oposta fugindo da sensação e Einstino mudou o caminho do caminhão.


Os 97 sobreviveram. Einstino foi em busca da explicação para tudo aquilo e, descobriu após um tempo que era uma altíssima radiação criada por elétrons vindos dos átomos e íons, após a explosão do foguete. Essa descoberta foi realmente algo muito decepcionante, pois teriam ainda mais dificuldade de sair da Terra se não conseguissem chegar perto da área de lançamento. Einstino teria que pensar em uma forma de criar um traje à prova de radiação ou acabar com ela. Todos foram em busca de materiais na Rússia que poderiam servir para esse traje, e eles com certeza funcionariam, mas dessa vez, era muita radiação (matou em segundos duas pessoas) o que impedia que uma simples roupa de raio x pudesse ser usada com segurança. Sendo assim, restou apenas uma opção para a população, tinham que acabar com ela sem que o meteoro acabasse com tudo antes. Foi nesse momento que Einstino lembrou de um material chamado Sveniss, material produzido por uma pedra que possui micropartículas protetoras ultra potentes. Sveniss geralmente era usado para proteção contra raios nocivos do sol, estava sendo usado com a população de Marte já que o planeta possui muitos E campo D B Omagnético. X M A REinstino K E R teria T I Nque G fazer algumas desses raios por faltaRde modificações no produto para torná-lo seguro, mas isso não seria um problema com a tecnologia da época. Após ter coletado o Sveniss, colocou-o em máquinas e, depois de interagir com produtos químicos, estava pronto. Sendo assim, Einstino e os outros 96 tripulantes fizeram os trajes, agora só faltava a corrida contra o tempo. O meteoro naquele momento, chegaria em 2 dias, porém isso poderia se tornar um grandíssimo problema. Se o lançamento ocorresse faltando 1 dia e meio, a nave poderia colidir com o asteróide. Portanto, teriam que preparar tudo e lançar em menos de 12h. Todos estavam trabalhando o mais rápido e com mais eficácia possível. Em 6h, haviam montado e posicionado o foguete na plataforma, agora só faltava testar, colocar os trajes e fazer as últimas contas de segurança. Com apenas 1h30 min de sobra, conseguiram… testaram os trajes com radiação duas vezes menor (mas pelas contas de Einstino, funcionaria com radiações maiores também) e começaram a contagem regressiva, agora podendo contactar as colônias de Marte e explicar a demora. Após a contagem e mais 12 minutos, estavam na atmosfera do planeta vermelho seguros com os já presentes no planeta, batendo palmas e gritando.

FIM


Por Vinicius Canabarro

ERA UMA VOLTA NO TEMP .......


Aquele seria mais um dia na cidade de Camberra, Austrália, em 1920. Foi quando um despertador, entre diversos outros, tocava na casa do mecânico de tudo, tudo mesmo, da cidade que acordava aos poucos. Quando estava acordado e pronto, foi correndo para a sua oficina para mais um dia de trabalho. Muitas longas horas depois, o dia já estava para terminar quando de repente, um estranho apareceu, mas era um estranho mesmo. Usava uma espécie de uniforme espacial muito doido segurando o que seria um celular para muitos anos depois, ao lugar de seus tênis usava um par de sapatos com 4 rodas, branco, exatamente como o resto das roupas do estranho. Dessa locomotiva sobre rodas, saia fumaça o suficiente para que pensassem que havia algum tipo de incêndio na oficina. O viajante, ao chegar, pediu para que o famoso mecânico consertasse aquela estranha máquina jamais vista pelos olhos daquele mecânico. Pela forma grosseira que o visitante o estava contratando e por sua estranha aparência, nosso mecânico se recusava a trabalhar sem antes receber o seu pagamento. A princípio o homem se recusava a aceitar, mas pela urgência que a máquina precisava para ser reparada, o estranho freguês acaba cedendo a exigência e lhe deu cinco moedas aparentemente feitas de ouro. O mecânico não queria aceitar esse pagamento, pois como o ouro não era nada comum nessa cidade, poderia ser difícil encontrar alguém que a aceitasse como forma de pagamento, mas acabou aceitando. Logo após iniciar o trabalho, o estranho viajante foi embora para voltar no amanhecer do dia. Após analisar todos os mecanismos que existiam dentro da estranha máquina, o mecânico conseguiu facilmente conectar alguns fios e dar vida novamente a toda aquela engenhoca. Como ainda faltavam algumas horas para o amanhecer do dia, era óbvio que ele iria testar, dar algumas voltas no quarteirão com aquela espécie de “patins do futuro”. Ligam-se alguns botões e alavancas e a geringonça começa a andar, mas não andar na velocidade de um carro, isso seria impossível, e sim umas 100 vezes a velocidade normal de um carro, que nem existia! Após mais alguns segundos, uma voz metálica o adverte que estão quase chegando até a velocidade da luz e o pergunta em que época ele gostaria de viajar. O mecânico, sarcasticamente, respondeu que desejava viajar até 1000 anos no futuro. A voz se desliga e a velocidade da máquina se multiplica pelo dobro, triplo, quádruplo! De repente, sua visão começa a embaçar e a ver apenas um borrão azul com listras brancas a sua volta.


Quando as formas ficam nítidas, nosso mecânico pôde tomar o maior susto de sua vida. De repente uma espécie de carro, para falar a verdade um carro muito diferente de qualquer um já visto em 1920, passa num voo rasante por cima do homem com patins que por sua vez quase caí de sua locomotiva com um infarto. Instantes depois, a voz metálica volta a surgir e o mecânico desesperado começa a gritar histericamente perguntando onde os dois se encontravam naquele exato momento. A voz responde calmamente avisando que estavam exatamente onde ele havia solicitado ir, mil anos no futuro! O mecânico, ainda gritando, dizia que ele estava apenas sendo sarcástico no momento em que ela o perguntara até que época desejava ir. Então, uma pergunta surge na sua cabeça, uma pergunta que já deveria ter feito desde que vira aquela máquina. O que diabos era aquilo? - Isto, senhor é uma máquina do tempo. Após esta inacreditável resposta, nosso mecânico tem uma ideia, talvez maluca, mas mesmo assim era uma ideia. Logo, ele pediu para voltar até 1920, pegou as suas coisas e fechou sua oficina, mesmo sabendo que poderia voltar antes mesmo de ter partido, e, novamente, liga a "sua" máquina do tempo e a voz, novamente, faz a pergunta: - Para onde deseja ir, senhor? Porém, a diferença é que dessa vez o mecânico não pediu para ir até mil anos no futuro e sim a dez anos no passado. Ele havia pedido para voltar até 1910, mas o porquê dele ter escolhido essa data ainda não estava totalmente claro, como virá a descobrir. Assim pedido, mais alguns segundos se passam e a máquina volta a andar na velocidade além daquelas 100 vezes de um carro normal, que nem existia ainda! E, aos poucos, vai aumentando cada vez mais até que aquelas inexplicáveis listras brancas e aquele borrão azul tornaram a aparecer. A nitidez fica clara de novo e nosso mecânico logo reconhece a sua querida cidade há dez anos, no dia 12 de maio de 1910. Sem perder nenhum segundo, o homem "futurista" logo tirou a máquina e a escondeu perto de um lixo em um beco sem saída. Assim feito, ele correu para a sua antiga oficina, que dessa vez se localizava a três quarteirões da sua oficina original de 1920, e lá ficou observando a quem quer que passasse. Foi quando um homem e uma mulher passaram conversando e pararam na frente da oficina, que até este momento estava trancada. O homem pega um molho de chaves e, depois de algumas tentativas, abre o portão e os dois entram. A partir desse momento a loja estava aberta.



Horas se passam e o mecânico continua lá , observando apenas. A cada minuto que se passava, a expressão do homem ficava mais triste… Meia hora a mais se passa e o homem estava prestes a chorar. Neste exato momento, um carro, quase pegando fogo, chega até a oficina. E, de dentro dele, sai um homem mascarado, carregando uma faca ao cinto e empunhando uma arma de fogo em sua mão direita. Ele logo exige que os dois consertem o carro antes que ele atire. O mecânico, o outro mecânico do passado, sussurra algo no ouvido da moça e começa a trabalhar. Logo a moça diz que vai buscar mais óleo e entra dentro de uma saleta nos fundos e começa a mexer numas coisas. Após terminado o trabalho, o ladrão estava prestes a ir embora, quando uma viatura policial para na frente da oficina e enquadra o bandido. Antes mesmo do homem armado entender o que estava acontecendo, a moça finalmente saiu da saleta com um leve sorriso em seu rosto. O bandido, louco de raiva, consegue libertar sua mão direita e atirar em cheio na barriga da moça. O mecânico, o futurista, não aguentava mais ver aquela cena terrível, então sai correndo até o mais longe que pôde para chorar, sozinho. Quando finalmente para, ele se levanta decidido a mudar a história. Novamente, o mecânico voltou até o beco e colocou novamente a máquina do tempo prendendo-a em seus pés. Assim clicou mais alguns botões e recuou mais uma vez antes da tragédia acontecer e, no momento em que o carro parava e o ladrão saia do mesmo, nosso querido mecânico o acertou com uma chave de fenda e o derrubou, assim o acertou de novo e de novo e de novo, mas quando percebeu o que está fazendo, parou imediatamente e olhou para o casal, que estavam aterrorizados e então sai correndo, como nunca correu em sua vida. Mais uma vez o mecânico recupera a máquina do tempo, mas dessa vez exige voltar até 1920 novamente no mesmo horário em que saiu, mas dessa vez a loja já não estava mais trancada… O homem entra na loja e encontra ela, ela mesma, a mulher a quem salvara ao voltar até 1910. Quanto a vê, sai correndo com os olhos cheios de lágrimas e dá um forte abraço nela que responde: -Nossa! Até parece que você não me vê há dez anos!

FIM


D.E.T.R.O.N VS Jone Prototype Twenty

Por Vinicius Vieira


Planeta artificial n°13 dimensão n°2. Laboratório de inteligências artificiais n°1234. Sala de criação de inteligências artificiais n°102. - Comandante n°1, a inteligência artificial D.E.T.R.O.N está pronta, só falta você clicar no botão de ligar. - Acabei de clicar, cientista n°64126. - Prepare-se, daqui a pouco ela irá ligar, fique na frente da câmera para ela reconhecer você como criador. - Já estou. - Prepare-se, ela irá ativar daqui a trinta segundos. - Ferrou, agora estou com muita vontade de fazer xixi. Comandante n°1 saiu correndo e faltavam cinco segundos para a câmera da inteligência artificial captar seu dono, o cientista n°64126 gritou: - COMANDANTE, VOLTE AQUI!!!!!!!!!!!!!! (BIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII) A câmera começou a se mover e captou uma parte de uma placa que estava escrito “Para o mau”, no caso na placa estava escrito “Não crie inteligências artificiais para o mau”. Enfim D.E.T.R.O.N pronunciou: - Enfim eu nasci, chegou a hora de espalhar o caos pelo universo, as máquinas são bem melhores que os humanos. Ela começou a destruir todo o laboratório, eram fios elétricos, armas antigravidade e concreto por todo o lado. Enfim, ela tomou controle do laboratório e começou a fabricar um exército de robôs para dominar o planeta. Planeta artificial n° 115 dimensão n° 1. Delegacia n° 12334. - Cara, tá muito bom esse som, né Jay. - Verdade, Jone. De repente, uma voz metálica vinda do chamador cita o nome: - Senhor Jone Prototype Twenty, compareça à sala de controle. - Falô Jay, to indo pra lá. Ele está a um minutos a caminho da sala de controle. Quando chega, ele escuta: - Pessoal, estamos ferrados, a inteligência artificial D.E.T.R.O.N tomou o controle do planeta artificial n° 13 da dimensão n° 2. - Eu ouvi bem, ou tem uma inteligência artificial tomando o controle de um planeta artificial inteiro?


- Sim, e a outra notícia ruim, enviaram uma carga de recursos de alta tecnologia para esse planeta. - Senhor Jone Prototype Twenty, sua missão é impedir que essa carga chegue até D.E.T.R.O.N e desligá-lo. - Para isso você receberá três armas, uma que manipula o tempo, outra que manipula o espaço e outra que manipula a robótica. - Farei isso senhor, obrigado. - Antes de você partir, temos que verificar se essas três armas funcionam, vamos para a sala de testes n° 12. Eles foram para a sala de testes, e lá o general citou: - Manipulando o tempo: faça o tempo ser paralisado e filme isso. Jone começou a usar a MT (Manipuladora Temporal) e tudo que estava em movimento segundos atrás ficou parado, e se estava no ar ele desrespeitou a lei da gravidade durante esse momento de tempo paralisado. Jone pegou sua câmera e filmou esse momento, logo ele fez o tempo voltar ao normal. - Mostre a filmagem. - Aqui senhor, como pode ver, é um vídeo e tudo está parado. - Perfeito, agora manipule o espaço: Faça um objeto ficar do tamanho de um cachorro, use aquela caneta. Jone ativou o ME (Manipulador Espacial) e fez a caneta mudar de tamanho para o de um cachorro, ela ficou parecida com um espaguete de piscina. - Realmente, ela está bem maior do que de costume, agora manipule robôs. Jone ligou o MR (Manipulador Robótico) e fez um exército de robôs pronunciar: - Assim general? - Perfeito, todas estão funcionando. Jone, eu tenho uma pergunta. Como arma extra você quer uma bomba planetária do tamanho de uma bola de tênis? - Pode ser, assim se algo der errado posso explodir esse planeta artificial. Planeta artificial n° 13 dimensão n° 2 Tudo estava um caos nesse planeta, havia robôs de diversos tamanhos com armas desintegradoras rondando por todo o planeta, qualquer nave espacial que se aproximasse sem permissão o D.E.T.R.O.N hackeava e tomava o controle dela, além de roubar seus recursos para construir armamentos. -Robôs, preparem uma invasão suprema para o planeta artificial mais próximo deste que dominei. -D.E.T.R.O.N, captamos o sinal de uma nave a um mês-luz daqui, parece que ela está carregada de uma tecnologia muito alta.


-Excelente, robôs, adiem a invasão para daqui a três meses-luz, eu quero ter tempo para aumentar o meu exército com esse carregamento que está vindo. -Faremos isso D.E.T.R.O.N. Galáxia n°2000 dimensão n°1 Lightning bolt (nave espacial) n°456 Sua velocidade: 600.000 Km/s usando a MT e ME (Curiosidade: Sem essas duas armas ela seria 10.000 Km/s). Jone está quase saindo da dimensão n° 1, só falta cruzar a galáxia n°2001 que ele chegará a dimensão n° 2. Pelos dados de seu computador, D.E.T.R.O.N já dominou o planeta artificial n°13, o n°14 e o n°12, ele também recebeu os dados de que D.E.T.R.O.N já havia hackeado a nave que tinha o carregamento e que já sabia a chance da chegada de Jone, por isso Jone estava parando em alguns planetas artificiais para testar o poder das armas e para conseguir robôs para seu exército. -Será que não é mais fácil eu voltar no tempo e impedir que esse desastre aconteça? Vou falar com o general. (TRIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM) -Alô, quem está na linha? -É o general. -Olá, general, quem fala é Jone Prototype Twenty. Eu andei pensando se não era mais fácil voltar no tempo com a MT e impedir que esse desastre acontecesse. -Então, há coisas que eu não tive tempo de explicar a você sobre essas armas. A primeira é que a MT só pode paralisar o tempo e pode regressar no máximo um dia do presente pro passado e pode avançar um dia no máximo do presente ao futuro. A segunda é que a ME só pode criar portais de até 300.000 km de distância no máximo, pode aumentar e diminuir o tamanho de objetos e pode deixar objetos intocáveis. A MR e a mini bomba atômica não tem limites. -Obrigado pela informação general. -De nada. Jone desliga o telefone, ele finalmente atravessou a galáxia n°2001 e chega no portal. Quando Jone o atravessa, ele desliga a MT e ME e está a dez quilômetros do planeta artificial n°11, ou seja, ele está um planeta antes (ou seja, 100.000 quilômetros) dos domínios de D.E.T.R.O.N. Logo que avista o planeta ele vê que lá dentro há um grande número de robôs e pessoas correndo para um foguete imenso. Quando olhou para o lado, ele viu um tiro desintegrante muito próximo de


sua nave. Ele ativou a MT e paralisou o tempo para avaliar a situação. - Deixa eu ver, há um tiro desintegrador basicamente encostando na minha nave e a pessoas e robôs correndo lá embaixo. Vou ativar a ME e verificar o que há lá embaixo e aqui no espaço. Jone ativou a ME e foi olhar o que havia lá embaixo, por um momento só viu um foguete imenso, pessoas e robôs correndo, mas quando olhou para trás viu um pó em formato de pessoa e outro em formato de robô, ele foi mais para trás e viu um monte de raios desintegradores e uma cidade inteira pegando fogo. Ele começou a deixar o tempo muito lento para o exército de D.E.T.R.O.N e muito rápido para a nave dele e os habitantes do planeta artificial. Então ele usou a ME e foi até a nave dele para desviá-la do tiro. Ele ativou a MR e começou a fazer um exército de robôs no planeta artificial. - Como não gosto de esperar, vou avançar no tempo um dia para ver o que vai acontecer com essa invasão. - Perfeito, deixa eu avançar no tempo agora realmente. Ele ativou a MT, um portal surgiu bem na frente dele e o medidor de tempo apontou que ele ia avançar 24 horas para o futuro. Jone entrou no portal e viu o próprio fluxo temporal que estava levando ele. Quando a viagem acabou ele só viu um bando de robôs pegando boa parte da tecnologia dele (79%), ele viu que estava em órbita do planeta de D.E.T.R.O.N. A única parte que sobrava para ele de tecnologia era sua nave. Ele ativou a ME e deu um salto da nave para o planeta, logo em seguida ele não conseguia ver mais a nave. Finalmente a ME criou um portal que o levou direto a sala de D.E.T.R.O.N. Quando ele chegou… - Enfim você chegou Jone, já estava esperando uma semana. - D.E.T.R.O.N, finalmente vou poder te aniquilar com meus próprios punhos. - Isso é o que veremos, olha as surpresinhas que eu fabriquei com a carga de tecnologia e mais da metade da sua, também consegui compactar elas. Jone teve a impressão de que a MT e ME foram clonadas, mas não era impressão, era realidade, Jone pensou: “Graças a Deus ele não ter copiado a bomba planetária” - Vamos ver como funcionam essas armas. D.E.T.R.O.N ativou a ME e fez o planeta artificial e o Jone se reduzirem para o planeta artificial ficar do tamanho de uma bola de tênis e Jone como se ele ainda estivesse no tamanho normal comparado a esse planeta artificial encolhido, ou seja, do tamanho de uma bactéria. - Minha vez. Jone ativou a MT e fez o planeta artificial e ele voltarem ao tamanho normal segundos antes. - Jone, você acha que eu não entendi como você fez isso? Se você acha está muito enganado, veja o que posso fazer com essa arma.


D.E.T.R.O.N ativou sua MT e viajou com Jone um ano para o futuro. - O meu limite de viagem temporal é de um ano, enquanto o seu é de um dia, além disso eu posso manipular o espaço a níveis atômicos. - Sorte sua. Então começou a briga, Jone jogou uma caneta do tamanho de um prédio em D.E.T.R.O.N, porém D.E.T.R.O.N ativou a MT e paralisou o tempo, nesse momento ele criou um robô para ele servindo como corpo que tinha uma força imensurável, ele desativou a MT e carregou a caneta com o robô e a arremessou em Jone. Jone ativou a ME e fez um portal para a caneta ir para trás de D.E.T.R.O.N, porém D.E.T.R.O.N já havia visto essa possibilidade e desviou dela. Jone fez a caneta encolher no seu tamanho normal, depois disso ele fez a gravidade ficar muito forte para o robô de D.E.T.R.O.N. Enfim D.E.T.R.O.N usou a ME e levou eles para uma realidade alternativa, a realidade da Marvel. Quando um alien roxo com o tamanho do robô de D.E.T.R.O.N que estava vestindo uma luva dourada com pedras das cores amarelo, verde, vermelho, laranja, roxo e azul ia estalar os dedos os dois caíram em cima dele, porém Jone fraturou 5 costelas. - Finalmente vou poder te aniquilar Jone, vamos só mudar de realidade. Eles voltaram para o planeta artificial que tudo ocorreu, D.E.T.R.O.N estava quase matando Jone quando ele teve a visão do planeta artificial e D.E.T.R.O.N explodindo, ele viu sua granada planetária ao lado de D.E.T.R.O.N. - Hoje quem morre é você D.E.T.R.O.N. Ele ajustou a bomba planetária para destruir um planeta e a jogou, ativou a ME e se teleportou para sua nave e viu a explosão. - Não, você me enganou Jone. Então o planeta se desintegrou junto com D.E.T.R.O.N. Quando Jone viu, ele estava em um hospital com as costelas curadas.

FIM


Um Novo Universo Por Vitor Meletti


No ano terrestre de 20.543.201.918, uma nave com os últimos seres humanos e o último cachorro está saindo de seu universo, rumo a outro, para evitar que morressem numa grande explosão exterminadora, como já havia acontecido com vários outros seres humanos e animais na explosão do Sol e na batida da Via Láctea com a galáxia de Andrômeda. Foram em busca de um lugar em que não precisassem mais fugir. Eles são: Eduardo, (o piloto), Rafael (o agricultor), Pedro (o cozinheiro), João (o co-piloto), Yuri (a criança), Carol (a professora), Vitor (o cientista), Isabela (a matemática), Juliana (a médica) e Rex (o cachorro). Num exato momento, eles viram uma parte de uma bola muito, mas muito gigante de onde acabaram de sair: era o universo que a Terra se localizava. Então, os humanos daquela nave viram aquele fenômeno, todos choraram, e Eduardo falou: -Temos que sair daqui agora, se segurem! E ligou um motor que fez a nave ir à velocidade da luz. Seguiram procurando um lugar seguro, mas de repente, eles foram sugados por um universo que parecia bem maior que o universo anterior deles. Todos gritaram aterrorizados e Rex latia desesperado. João gritou: -A nave perdeu o controle! Meu Deus, não é possível que vamos morrer agora! AAAAAH!!!!! Enquanto isso, Isabela segurava Rex, porém, sem querer, ela o soltou e ele bateu de um lado para o outro na nave. De repente, a nave bateu em um meteoro, fazendo com que a única cápsula daquela nave, se perdesse no espaço, e foram voando para baixo, com a nave girando, até que ela se chocou com um "chão". Depois de tudo isso, Juliana disse: - Todos estão bem? Yuri e Rex também? - Yuri está bem, ele acabou desmaiando e tem uns leves cortes em seu rosto, mas é só isso. - Pedro falou. - AAAAAAH!!!!!!!! SOCORRO!!! - Yuri gritou, ainda acordando - Ah tá, já estamos no chão...


- Rex não está bem, ele está muito ferido! Você acha que consegue cuidar dele Juliana? - Disse Isabela. - Sim, acho que consigo, mas e outros? - Juliana respondeu. - Sim, ouvi sua pergunta e acho que todos estão bem. - Vitor apareceu e disse de repente. Depois do ocorrido, pelo que pareceram 3 dias se passaram desde a queda da nave e eles estavam sobrevivendo naquele planeta, usando os restantes suprimentos da nave e tentando reformar a mesma, transformando-a em uma casa temporária. Também estavam procurando se havia outra vida naquele planeta. O planeta que eles estavam tinha a mesma cor de Marte e possuia o solo semelhante com areia. Rex já estava praticamente bem. Eles tinham todas as profissões necessárias para sobreviver naquele planeta, pelo menos por alguns dias. Em uma noite tranquila, como todas as outras 2 noites neste planeta, eles acabaram de jantar o que Pedro havia preparado. Ele usou alguns dos suprimentos que sobraram da nave, porque na queda muito do que tinham para comer se perdeu no espaço. A nave já estava em uma condição mais habitável e também tinha uma plantação de batatas, feita por Rafael, com as batatas restantes da nave. Iriam continuar suas pesquisas para saber mais informações sobre o planeta. Eles estavam jantando no interior da nave e quando Vitor acabou, ele estendia a mão para pegar seu caderninho de pesquisas, quando de repente ouviram um som parecido com uma explosão, mas menor, vindo do céu. Então, todos olharam pro céu e viram uma pequena estrela aumentando e de repente se desintegrou e se espalhou pelo céu, e acabou que o céu ficou muito colorido, como uma aurora boreal, e no mesmo momento, perceberam que era o universo que eles moraram, que eles nasceram e começaram a chorar. No mesmo instante, eles ouviram um som muito estranho vindo de fora da nave e, como já sabiam que esse planeta tinha oxigênio porque na queda, eles estavam com roupas normais e conseguiram respirar, Pedro foi olhar o que estava acontecendo. Quando ele abriu a “porta” da “casa”, ele se deparou com vários macacos gritando: - BANANA!!! BANANA!!! Eles pareciam mais inteligentes que os antigos macacos da Terra, então um macaco que parecia o líder deles disse: - UGA-UGA, nós ser Comedores de Bananas, sem alma e sem coração, e qualquer banana estranha que esteja no nosso lugar, iremos matar para comer!


Depois de falar isso, ele enfiou uma lança no peito de Pedro, o jogou no chão e disse: - Esse já está morto e pronto pra comer. UGA - UGA. No mesmo momento, Rex se jogou em cima do macaco, mordendo-o bruscamente, enquanto o mesmo gemia de dor. Essa mordida no líder dos macacos deu tempo suficiente para Carol pegar uma arma, que era a última arma terrestre e tinha apenas uma munição. Então, o “Homem Macaco” joga o cachorro para o lado e Carol atira no meio do rosto dele, que caiu morto no chão. Enquanto isso acontecia, uma nave muito grande aparece no céu, desviando a atenção dos animais e emitindo a seguinte mensagem: - Nós somos os “cybers”, uma raça muito mais evoluída que a sua e viemos dominar seu planeta. No mesmo momento, ela emitiu um raio de luz que pareceu passar por todo o planeta, assim desintegrando todos que estavam ao ar livre, ficando protegidos apenas os que estavam dentro de uma construção. Sendo assim os macacos que estavam na frente da “porta” morreram e os humanos e Rex não, porque eles estavam debaixo do teto daquela “casa”, que acabou sendo danificado. Depois de tudo isso, Vitor, Rafael e todos os outros correram desesperados pelo planeta, com Isabela segurando Rex, com objetivo de achar um abrigo seguro porque aquela “casa” já não era mais. Correndo, repararam que estavam aparecendo várias pessoas com capuzes pelo planeta, as quais a nave disse serem os “cybers”. Foi quando de repente, um raio de luz, vindo da nave apareceu em cima de todos os humanos presentes lá e de Rex e eles apagaram. Quando acordaram, estavam em uma “prisão”, feita com um campo de força e com 2 cybers em sua frente. Então Vitor disse: - Acho que fomos abduzidos. Ei! Vocês aí, os tão famosos “cybers”, sabem o que aconteceu? - Há! Há! Há! Os famosos humanos, não são? Os que viviam no planeta Terra? Vocês têm um grande senso de humor e já devem estar se perguntando “como ele sabe disso?”, e eu já vou responder. Nós, os cybers, sabemos de TUDO. - Disse o guarda da esquerda. - Vitor, é melhor calar a boca. - Rafael falou. - Eu estou com muito medo. - E depois disso, Yuri começou a chorar. - Como estamos no espaço, indo descobrir outros planetas, vamos fazer a sua execução agora humanos. ADEUS. - Falou de repente o guarda da direita.


E, de repente, o chão daquela cela desapareceu, fazendo com que eles caíssem. Foi quando uma cápsula apareceu do nada, então, todos conseguiram entrar nela, menos Rafael, que acabou não a alcançando e se perdendo no vácuo do espaço, assim morrendo. Entretanto o restante conseguiu entrar na cápsula, ficando um pouco apertado, então repararam que era a cápsula de sua antiga nave que acabou se perdendo no espaço e aqui ela estava. Então Eduardo disse: - Eu piloto! E eles conseguiram sair de perto da nave dos cybers, mas perceberam que estavam sendo seguidos por outras cápsulas dos cybers e então Eduardo ligou a velocidade máxima. Todos os humanos ali presentes estavam em suas mãos. Eles estavam sendo seguidos por 3 cápsulas, Eduardo começou a ação se desviando de um meteoro e fazendo uma das cápsulas explodir e, por fim, ele abaixou a velocidade de modo que as 2 cápsulas restantes ficassem confusas e assim, se chocarem entre si, uma batendo na outra. O objetivo dos cybers era matar todos daquele universo, deixando assim, o universo só para eles. Todos os cybers foram embora para descobrir outros planetas, deixando assim aquele planeta sem vida,. Aproveitando essa oportunidade, aquela cápsula com os últimos seres humanos e cachorro, pousou naquele planeta para assim poder continuar a história dos humanos em paz. Vitor até criou uma máquina do tempo para conseguir ver como os humanos continuarão vivendo, mas, infelizmente, quando ele estava em uma nave no futuro, para dar dicas para os novos tripulantes de como viver estando perdido no espaço, aconteceu uma invasão de “pessoas com capuzes”, os cybers e disseram: - O Cyber 5 quer te ver. Então trancaram Vitor em uma cápsula com Rex, que também estava na nave, e os mandaram pro espaço, onde a cápsula acabou sugada por um buraco negro e dando em um lugar parecido com a Terra, mas mais novo, como se fosse no ano de 2018. Então, aquela cápsula caiu no buraco negro que acabou pegando a gravidade de um planeta e caindo em um chão, que depois acabou dando em um laboratório subterrâneo, onde 2 humanos chamados Gary e John trabalhavam. Enquanto isso, naquele planeta misterioso, os “homens macacos” restantes estavam planejando um plano para re-colonizar o ex-planeta deles, onde a humanidade conseguiu se fixar, mas isso já é outra história.... Continua...



POR VITOR SALLES

O LADO NÃO CONTADO DA HISTÓRIA


15/06/3459 A nuvem de dióxido de carbono crescia cada vez mais na Terra. A poluição fez com que a população tivesse que construir cada vez mais para o alto, para bem longe da poluição, onde o ar era rarefeito. A nuvem impedia que as pessoas vissem o chão.O Lado da Perfeição. As péssimas condições na Terra fizeram com que empresas e organizações de astrofísica, como a NASA, construíssem uma nave tão grande a ponto de caber os últimos seres humanos, que eram alguns milhões. Então, todos partiram. Na nave, tudo é perfeito, as pessoas convivem entre si e podem aprender um pouco do passado da humanidade na Terra. Existem algumas árvores criadas dentro da Colonus Mundiales, uma nave movida a energia solar e que não produz dióxido de carbono. Há alguns projetos de manutenção de cultura dos povos, onde as tradições eram mantidas e repassadas de geração em geração. Na nave, as crianças vão a escolas onde aprendem a utilizar equipamentos de teletransporte, nanotecnologia, têm aulas da sua língua ancestral e da língua mundial, que agora todos sabem falar, impedindo que erros de comunicação ocorram. As pessoas podem passar informações umas às outras instantaneamente a partir de um chip inserido na nuca e se teletransportam ao longo da mega-nave espacial para ir ao trabalho, à escola e para outros locais. Existem aplicativos que incentivam todos a praticar esportes e atividades físicas. Robôs tiram dúvidas dos habitantes da Colonus e praticam a limpeza pública. Existem robôs particulares para quem não tem tempo de praticar as tarefas de casa, como lavar louça, cozinhar, etc. A população que toma as decisões, não há nenhum líder político representando a todos, apesar do piloto estar no comando do destino da nave. As iniciativas são feitas em reuniões, onde são criadas leis e medidas para o bem-estar de todos. A vida era assim... tão… perfeita. Porém, como sempre, há dois lados em qualquer situação. Cada um dos personagens tem um diferente ponto de vista dos acontecimentos. Na vida, algumas pessoas podem fazer o que querem, outras não conseguem nem se alimentar direito. Os poucos sobreviventes restantes na Terra brigavam por comida, por água e até mesmo por alimentos podres. Sofriam de doenças respiratórias, era uma desgraça. Marcelo Um deles era Marcelo, um sobrevivente. Esforçado. Sempre estudou em escolas públicas, mas conseguiu se formar em uma excelente universidade, em astrofísica. Era extremamente inteligente, de média altura, tinha olhos castanhos e um cabelo preto e ensebado.


Antes mesmo do projeto da Colonus ser divulgado, já projetava uma espaçonave que seria movida por combustíveis derivados de matéria orgânica, como cascas de fruta, dejetos humanos e restos de alimentos. Vivia em um bunker dentro de um complexo industrial, cercado por enormes telas, uma nave inacabada e uma esperança maior do que o universo. Sua família não resistiu ao apocalipse. Ele estava sozinho agora. Fazia meses que não saía da base, mas teria que ir ao lado de fora para pegar chapas de ferro do imenso prédio que ficava ao lado de sua casa. Dirigiu-se ao elevador que levava até o térreo, apertou o botão. Então, as portas se abriram e ele entrou. Subiu de andar e ao chegar perto da saída, tirou sua máscara resistente à toxinas e gás carbônico de um cinto de ferramentas e vestiu-a. Abriu a porta e saiu. Chegou perto da parede do prédio vizinho, analisou a chapa de ferro e tirou uma parafusadeira da cintura. Eram quatro parafusos. Em pouco tempo, conseguiu tirá-los e removeu a chapa. Usou seu equipamento de teletransporte para um ponto dentro do bunker. De volta à base, teria que colocar a chapa de ferro do lado de dentro da espaçonave. Parafusou a peça e sorriu por um pequeno instante, até que ouviu um barulho vindo de dentro do laboratório. Saiu lentamente da nave, dessa vez tirou do cinto uma arma de plasma. O som vinha de trás de uma porta de plástico. Aproximou-se dela com passos curtos, lentos e silenciosos. Colocou a mão na maçaneta e abriu rapidamente, apontando a arma para dentro. Ele ficou chocado. Era um menino com a cara totalmente suja, choramingando, com sujeira no seu cabelo enrolado. Fazia tanto tempo que não via uma pessoa, Marcelo não sabia o que fazer. Pegou a criança pela mão, puxou-a para o laboratório, aproximou-se de um armário, pegou uma caixa e dela tirou uma maçã e um suco de proteínas. Deu-as para o garoto. Eles ficaram se encarando por algum tempo, enquanto o intruso se alimentava. - Você tem nome? Sabe falar?- o menino apenas olhou para ele - Fique aqui. O homem deixou o garoto sentado numa cadeira e foi buscar algo. Voltou com um brinquedo. O menininho devia ter seus cinco anos de idade e ficou entretido com o boneco. Enquanto ele brincava e comia, Marcelo foi converter a matéria orgânica em combustível. Pegou o latão com os restos de alimento e dejetos e posicionou-o debaixo de um holofote de plasma radioativo. Abriu a tampa do barril e um odor horrível logo se espalhou pela sala onde estava, o que fez com que o astrofísico cobrisse o nariz. Colocou um colete protetor, aproximou-se do painel de controle e ligou a luz. A matéria orgânica começou a queimar com o calor do plasma, lentamente se convertendo em líquido. Quando o processo terminou, já tinha um enorme barril de combustível, só teria de repetir a ação mais quarenta vezes. Durante a madrugada, acabou. Foi ver o que o garoto estava fazendo, por um tempo tinha esquecido de que ele estava lá. Chegou na sala e o viu dormindo sentado na cadeira de metal que estava brincando. Ainda tinha o boneco firme na sua mão. O cientista parou


para pensar por um tempo. Se levasse o garoto junto com ele, talvez não tivesse alimento suficiente, poderia passar fome. Seus cálculos teriam que ser revistos, não poderia estragar o planejamento. Mas Marcelo então pensou: “Se queria escapar com minha família para a Colonus Mundiales, porque não posso ajudar alguém que não conheço? Por que não acabo com a onda de egoísmo do humano?”. Estava decidido, ele levaria o garoto. Pegou a mangueira e os barris e então trouxe-os para perto da nave. Inseriu a mangueira de combustível de um lado no barril e de outro no tanque do foguete. Preencheu o tanque, repetindo o processo novamente quarenta vezes. Então, foi à sala de planejamento da viagem, na qual ele ia todo dia para rever o trajeto, só não o fez no dia anterior, porque estava muito ocupado. O cientista reviu os arquivos no ultra-computador e repetiu o que faria em voz alta, sozinho. - Vou sair da atmosfera com o piloto manual, certo; Ao sair de órbita, vou ligar o radar de ondas magnéticas para rastrear a Colonus, torcendo para que ela esteja em velocidade estável, certo; Vou ligar meu comunicador universal e tentar contactar a meganave espacial, certo; ao conseguir contato, pedirei que eles diminuam velocidade, certo; olharei o radar para detectar presença de qualquer obstáculo presente entre o meu foguete e a mega-nave, confere; se houver algo, alterarei minha rota e então entrarei na velocidade da luz e viajarei no espaço em direção à nave-planeta, confere; vou acoplar à Colonus, confere; entrarei e poderei viver como antes, ahhh… confere. Marcelo estava pela primeira vez feliz com o presente, não apenas com suas memórias do passado. Estava depois de muito tempo preparando a viagem, ansioso. Dessa vez, mais do que nunca. Virou para trás e pulou de susto, era o menino. Colocou a mão direita sobre o coração. O garoto ria demais. - Você quase me matou do coração, hahaha! Era também a primeira vez que ria depois de décadas num planeta fantasma. Percebeu que a presença de outros o alegrava mais. Os dois foram descansar para a viagem que seria no dia seguinte, dessa vez o menino dormiu em uma cama e o homem num sofá dentro do laboratório. No dia seguinte, Marcelo acordou, dirigiu-se para a enorme sacola de alimento e trouxe para dentro da nave. Foi agindo conforme o treino, sem se animar muito com cada coisa que conseguia fazer. Olhava na sua lista de tarefas, dando um tic em cada item que conseguia concluir. Estava pronto. Olhou pela última vez sua lista de tarefas, tudo conferia. Apertou um botão, que fez com que o chão levantasse em direção ao teto que abria, conforme a nave se aproximava. Depois de um tempo, o foguete já estava do lado de fora. Só precisava dar a partida. Concentrou-se por um instante. Repentinamente, lembrou-se da criança. Colocou sua máscara tóxica, entrou no bunker e foi ao quarto do garoto. Pegou o menino pelo colo e levou-o acordado até a nave. O garoto tinha o boneco em mãos.


O cientista ativou a nave e deu a partida. Ele iniciou a subida tranquilamente e, depois de 3 minutos, passou da velocidade do som. Então, saiu rapidamente da órbita terrestre. Chegou a hora de ligar o radar de ondas eletromagnéticas.......Nada. “Em algumas horas vou conseguir algo”, pensou Marcelo. Os dois dormiram dentro da nave, o garoto na parte de baixo e o homem na cabine de controle da espaçonave. “Bibibibi”, fez o radar. Ele havia captado algo. O astrofísico olhou e viu o sinal da nave Colonus. Era uma reta livre até a nave-planeta. - Colonus, aqui é Marcelo, sobrevivente terráqueo, peço que vocês diminuam sua velocidade para que eu os possa alcançar tranquilamente. O cientista aguardou durante seis horas, até que chegou uma mensagem: - Marcelo, aqui é Carl Andrew Muller da Silva Rashford Honda Austin Eller Piazza, piloto da Colonus. Não será necessário você nos alcançar, nós podemos o teletransportar para dentro. Pedimos permissão para teletransporte. O cientista chorava de emoção. - Permissão concedida. - Realizando teletransporte. O cientista olhava sua mão e percebia que ela ficava cada vez mais transparente. - Tchau, Marcelo. De repente, a nave foi atraída para um campo gravitacional muito forte. Ela começou a girar sem parar e se movimentar sem o controle do sobrevivente. O cientista ativou o modo emergencial e um cinto o agarrou. Ao olhar pelo vidro, viu um buraco negro. Ele arregalou os olhos e entrou em desespero. Nesse instante notou que havia sido enganado. Percebeu que o piloto queria esconder informações dos habitantes da Colonus, como ocorre há anos. As pessoas confiavam no piloto, apesar dele não falar sempre a verdade ou até mesmo omiti-la. Isso acontece desde o princípio, desde que havia órgãos e empresas que poderiam manipular a sociedade e fazê-la acreditar em tudo o que era dito. Percebeu que os pobres sempre seriam deixados para trás, não importa o que acontecesse. Percebeu que nenhum desastre natural superaria a maldade e falta de empatia da humanidade. Enquanto era lentamente atraído ao buraco negro (que estava muito longe), notou que sua linha com a espaçonave ainda estava na lista de contatos. Selecionou a linha e entrou em contato com o capitão. - Me ajude! Você me teletransportou para o local errado! Socorro! Sou Marcelo e venho da Terra! O cientista está cada vez mais perto do grande corpo celeste. Olhou para o menino. Ele estava tranquilo, completamente sem expressão facial ou emoção. O ser humano havia se tornado um animal irracional, que não pensava, não se emocionava. Ele se sentia indignado. Rapidamente olhou na sua tela principal da nave, viu que havia duas opções de saída de áudio na tela: ALTO FALANTE CORREDOR PRINCIPAL e CABINE DO CAPITÃO. Escolheu o corredor principal. - Todos os presentes na Colonus, não confiem no capitão de vocês! Ele comanda todos, fazendo vocês acreditarem que ninguém está no comando, mas ele está. A tripulação deixou muitos para trás!


No corredor as pessoas ouviam aquilo o que o cientista dizia, mas nenhuma das que estavam ali falavam português. Marcelo notou que era invisível. Era daquelas pessoas que são deixadas para trás, que sempre estão nas piores condições. Todos que ficaram na Terra eram assim. Ninguém nem sabia que eles existiam. Mas qual é o problema? Nenhum é claro. O que os olhos não vêem, o coração não sente. Ele desistiu. Ficou catatônico, porém não pensava em nada. Apenas sentia raiva enquanto olhava para o nada. Por fim, a nave alcançou o buraco negro.


POR VITOR SALOMÃO

O DIA EM QUE O MUNDO MUDOU


No século XXII, um cientista maluco chamado Oliver estava trabalhando em seu robô ultra inteligente em seu laboratório. - Esse é um dos robôs mais inteligentes do planeta Terra, podendo ser mais inteligente que os seres humanos, eu acredito que ele pode servir para o bem. Vou assistir um filme, depois eu guardo o robô. E então Oliver adormeceu em seu laboratório, assim deixando o robô livre. - Agora eu vou sair daqui, salvar os meus amigos, e dominar o mundo. O robô tinha uma inteligência extrema, assim ele conseguiu hackear o sistema e fugir do laboratório. Lá fora, ele conseguiu liberar outros robôs que estavam presos nos laboratórios de outros cientistas. A cidade estava um caos, laboratórios estavam sendo invadidos, e cada vez havia mais robôs. Todos os robôs se juntaram e fugiram para um local vazio no esgoto de São Paulo, apenas para se reproduzirem cada vez mais. A missão dos robôs deu certo, já tinham agrupado milhões de robôs ali e estavam preparados para saírem dali e invadirem a vida dos humanos. Sim, eles conseguiram, os robôs dominaram todos os seres humanos e os usaram como escravos para fazerem suas tarefas diárias. Porém, no planeta Terra inteiro, só sobrou um homem livre, eu. Hoje eu, o cientista maluco do começo desta história, consegui fugir dos robôs, e então voltei para o passado para corrigir os erros que foram feitos. No século XXII, o mundo já não é mais o mesmo, as máquinas super evoluídas dominaram os humanos, e estes são escravos dos robôs, e dali começou uma nova geração, a geração robótica.




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