REESCREVENDO SOB UM NOVO OLHAR 2018
5ยบ ANO A
ESCOLA SANTI
Chapeuzinho vermelho Escrito por: Alexandre Szász
Olá, sou eu, a mãe da Chapeuzinho Vermelho. Você certamente conhece a história de minha filha, mas não deve conhecer a minha versão: estava eu num belo dia, fazendo o almoço, quando recebi a triste notícia que a minha mãe estava doente. Sabendo disso, resolvi mandar minha filha ir agradá-la. Acreditei que ela ficaria alegre, pois ela a adora. Sempre lhe dava presentes, inclusive uma vez lhe deu um capuz de veludo vermelho que combinou tanto que ela sempre usava-o e esse fato lhe deu o apelido de Chapeuzinho Vermelho. Então a chamei: - Chapeuzinhooooooooo!!!!!! Ela demorou um pouco, mas quando chegou eu lhe entreguei uma cesta com bolo e vinho e lhe disse para ir, sem passar pelo bosque, já que era perigoso. Ela disse que tudo bem, seguiu seu caminho e eu comecei arrumar a casa.
Quando o relógio bateu 12 horas, fui ao mercado e, no caminho, encontrei com minha filha. Ela estava conversando com o caçador Pedro. Eu o cumprimentei: - Bom dia, Sr. Pedro, e bom dia Chapeuzinho! Minha filha, o que fazes por aqui? Não lhe falei para ir direto à casa de sua avó? -Olá, Sra. Angela. Só estava avisando sua filha de que ela não deveria ir pelo bosque, pois há um lobo mau à solta. O caçador ouviu um grito e disse: - Bom, o dever me chama! - E a vovó me espera! - disse minha filha saindo. Depois de todos irem embora lembrei, que tinha um chá, do qual precisava ir, marcado na casa de uma amiga, que morava na aldeia do Rio Preto, a aldeia de minha mãe. Pensei que quando o chá acabasse, poderia ir visitar minha mãe e minha filha. Pedi uma carroça e fui até a aldeia. Quando cheguei, me lembrei que o encontro era às 17h, portanto, ainda faltavam trinta minutos. Decidi adiantar a visita. Nem foi necessário ir até a casa, pois ouvi vozes vindas do rio e pareciam que estavam comemorando. Eu conhecia aquelas vozes: a primeira era a grave e robusta voz do caçador Pedro, a segunda fina e fraca de minha mãe. A última era aquela voz jovem de Chapeuzinho. Surpresa, fui até lá e logo minha filha foi me dizendo: - Oi, mamãe! Tudo bem? O que a senhora faz por aqui? - Vim tomar um chá na casa de uma amiga, mas cheguei cedo e assim que desci da carroça ouvi algumas vozes e a reconheci...O que você faz por aqui? - Uma longa história, mamãe! Lembra daquele lobo mau que o caçador tinha dito? - começou Chapeuzinho. - Sim, é claro! - Afirmei assustada. - Por quê? - Porque ele causou uma confusão! Eu me distraí e acabei indo pela floresta, quando... Eu a interrompi amedrontada: - Mas, Chapeuzinho, eu lhe disse para não ir por lá...
- Eu sei mãe. Nunca mais vou me distrair, já que eu me encontrei com o tal bicho. E por que você não chamou o Sr. Pedro? - Eu disse apontando para o caçador. - É que eu não sabia que era O LOBO, ele parecia tão mansinho, começou a puxar conversa e como naquele momento não sabia que ele era mau, acabei lhe revelando a localização da casa da vovó. - Minha filha! Você não pode falar essas coisas para estranhos! - Eu disse com MUITO medo do que estaria por vir no restante dessa história. - Eu sei, mãe! - Não é hora de dar bronca, então, continue minha neta... - disse minha mãe. - Certo, vovó. - disse a jovem - Depois de receber a notícia, o Lobo andou comigo até uma bifurcação. Lá, eu não sabia por qual caminho ir. Ele me disse que deveria ir pelo caminho das palmeiras para colher flores. Assim que me deu o conselho falou que estava na hora do almoço e precisava ir. - E sabe qual era o prato principal? - disse minha mãe - EU! Em seguida, Chapeuzinho falou: - Não me interrompa! Vou continuar: eu aceitei o conselho e fui por lá. As flores daquele caminho eram tão belas que fiquei horas e horas colhendo-as, até que lembrei o que eu tinha de fazer e corri para a casa da vovó. Chegando lá, estranhei a porta aberta, mas entrei. Não era a vovó era... O LOBO. Eu tentei fugir, mas ele me comeu! Lá dentro de sua barriga ouvi uma voz familiar, a da vovó! Ela me explicou o ocorrido com ela. Logo o caçador chegou, nos tirou daquela barriga e nos trocando por pedras. Por sorte o lobo estava dormindo e não reparou em nada. Quando acordou foi tomar água, caiu no rio e morreu afogado! Depois do que houve, minha filha nunca mais se distraiu e nós todos comemoramos com os bolinhos e vinho!
FIM
DIÁRIO DO CAÇADOR
ESCRITO POR: ARTHUR TRINDADE UMEDA
Caro diário: no início desta tarde meus netos saíram do jardim e me perguntaram: - Vovô, vovô, conta uma história? E hoje queremos uma real! - Adoraria, mas não me lembro. - Por favor! - Certo, me lembrei de uma. Vou contar para vocês uma história que vivi apenas alguns momentos. Chama-se: Chapeuzinho Vermelho. Estão prontos? - Sim, vovô! - Vamos lá: Era uma vez, uma garota bonita e amigável que todos a amavam. Ela tinha uma avó que a amava mais do que todos e estava sempre lhe dando presentes. Pessoalmente adorava conversar com ela.
Uma vez, me encontrei com ela e disse: - Que lindo capuz. O vermelho dele parece sangue. - Obrigada, caçador. Hoje fui à casa de minha avó e ganhei dela este capuz. - Acho que vou lhe apelidar de Chapeuzinho Vermelho. - Obrigada, caçador, mas devo ir ajudar a mamãe na cozinha. - Então, boa noite. - Boa noite. Voltei para esta casa, comi e dormi. No dia seguinte, encontrei a menina, Chapeuzinho Vermelho, que me disse que a pobre de sua vovó havia adoecido por conta de uma gripe que estava por toda aldeia. - Escute menina, não vá pelo caminho da esquerda e sim pelo da direita, pois na esquerda mora um lobo muito mau que engana as pessoas. - Certo, caçador. Estava preocupado. A menina não deveria ter ideia que ele era o lobo mais terrível, mais forte e mais esperto de todos, seu rosto estava em todos os lugares com a placa: Procura-se. Porém, ele vivia arrancando as fotos. Acho que ela não o conhecia, já que grande parte da sua vida vivia brincando e ganhando presentes. Após meia hora, estava perto da casa da avó de Chapeuzinho quando ouvi um barulho alto, então pensei: "Alguém está roncando alto e forte. Só a minha velha amiga mora por aqui. Devo checar o que houve." Cheguei e vi o animal RONCANDO na cama da pobre velha. Apontei minha espingarda para ele quando percebi que ele poderia ter comido a velhinha, pois estava com a barriga enorme. Então peguei uma tesoura e cortei-a e uma menina saiu. - Chapeuzinho, o que aconteceu? Cadê a sua avó? - Aqui, velho amigo! - respondeu a vovó. - Certo menina, me conte o que aconteceu depois que nos encontramos na floresta!
- O lobo me disse para ir pelo caminho da esquerda porque tinham mais flores bonitas. - Ele te encontrou no meio dos dois caminhos? - Sim, caçador, e ainda por cima esqueci seu conselho e deixei o lobo me enganar e desviei do caminho. Como já lhe disse, ele me falou que na esquerda havia lindas flores. - Na direita também há belas flores nessa estação do ano. - Eu me esqueci e logo estava mergulhada em um lindo campo de flores. Lá havia tulipas, rosas brancas, amarelas e vermelhas, damas da noite, lavanda, margaridas, jasmins, narcisos, lírios, orquídeas e girassóis, além de muitas plantas e assim, acabei me distraindo. Após quinze minutos, brincando e colhendo as lindas flores, me lembrei de minha querida avó. Peguei o buquê das flores, a cesta e comecei a correr em direção à sua casa. - Realmente as flores distraem qualquer um! - Respondi. -- Na direita também há belas flores nessa estação do ano. - Eu me esqueci. Logo estava mergulhada em um lindo campo de flores. Lá havia tulipas, rosas brancas, amarelas e vermelhas, damas da noite, lavanda, margaridas, jasmins, narcisos, lírios, orquídeas, lírios e girassóis, além de muitas plantas e assim acabei me distraindo. Após quinze minutos, brincando e colhendo lindas flores, me lembrei de minha querida avó. Peguei o buquê das flores, a cesta e comecei a correr em direção de sua casa. - Realmente as flores distraem qualquer um! - Respondi. - Ao chegar aqui, me senti muito aflita, algo estava muito estranho. Sabe, amo quando mamãe me deixa ir à casa da vovó, mas ao chegar estava com uma sensação estranha, porém nem liguei. Acho que todos têm algum dia ruim... - Se sentir mais uma vez essa sensação, não ignore.
- Após levantar a tranca e entrar, me aproximei da vovó, mas continuei achando que algo estava estranho… Dessa forma, lhe perguntei o por que de orelhas tão grandes. Ela, no caso ele, o lobo, me respondeu que era para me ouvir melhor. Perguntei o por que de olhos e um nariz gigantes. Ela me respondeu que era para me ver e me cheirar melhor. Porém, quando perguntei sobre a boca gigante ele gritou que era para me comer melhor. Em segundos, estava dentro de sua barriga! - Chapeuzinho Vermelho, que perigo! E você, vovó? Como veio parar dentro da barriga? - Foi parecido. Sabe caçador, estava na cama quando o lobo bateu na porta, DISFARÇANDO A VOZ de minha neta. Assim que abriu a porta me comeu. - Acho que o lobo merece uma lição! - É isso mesmo! Chapeuzinho, pegue pedras e vovó, costure-as dentro da barriga dele. Após Chapeuzinho encher a barriga do lobo de pedras e a vovó costurálas, o lobo acordou, me viu e ia levantar para me estrangular. Apesar de tudo fiquei calmo. Então ele levantou, sentiu a gravidade e morreu. Cortei sua pele e a vovó me deu um bolinho da mãe de Chapeuzinho que estava maravilhoso e fim! - A gente também queria bolo! - disse um de meus netos. - Se eu guardasse iria estragar. Então guardei na minha barriga. - Vovô, porque não faz um livro desta história? - Meu querido neto, eu já fiz! - E onde está? - No meu diário!!! Meus netos agora estavam procurando você, meu diário, por toda parte. Este sábado foi divertido. Minha filha disse que eles vão voltar daqui a uma semana. Boa noite, querido diário.
Chapeuzinho Vermelho Escrito por: Ashley
Olá, sou o Lobo e moro na floresta. Um belo dia, estava caminhando pela cidade quando ouvi uma conversa entre uma menina e uma mulher. Escutei a mulher dizendo para sua filha não esquecer de levar o capuz que havia ganhado de sua avó e também para ela ir entregar uma cesta de doces e vinho para a queridinha vovozinha dela. A mãe também falou para ela ir pelo caminho da floresta. Então voltei para a floresta e me escondi atrás da árvore, quando ela chegou, caminhei na sua frente e ela me disse: - Bom dia, Lobo. - Bom dia, menina do capuz vermelho. - Qual seu nome? - Chapeuzinho Vermelho. - O que traz nesta cesta?
- Doces para minha querida vovozinha
- Vovó, posso entrar?
que está doente e sozinha.
“Ah, é aquela menina, a Chapeuzinho!
- E onde ela mora?
Ela chegou”
- No meio da floresta, embaixo das três
Então eu respondi:
grandes árvores de carvalho.
- Mas é claro minha querida.
Então pensei: “E se eu comer essa
Assim que a menina entrou, se
menina?”
aproximou e me perguntou:
Mas esqueci que tem caçadores por toda
- Por que esses olhos tão grandes?
parte da floresta. Decidi enganá-la e
- É para te ver melhor.
sugerir que fosse pelo caminho mais
- E esse nariz grande?
longo e eu pelo mais curto. Primeiro vou
- Para te cheirar melhor.
comer sua avó de almoço, depois comê-la
- E essa orelha?
de sobremesa! Com essa pele macia...Ah,
- Para te ouvir melhor.
não vou esquecer dos doces e vinho de
- E essa boca?
sua cesta.
E eu me levantei da cama e gritei bem
Então eu disse:
alto:
- Olha menina, por ali tem flores
- Para te COMER!!!!!!!
coloridas. Por que não vai lá pegar para
Comi a menina de uma vez só e
sua vovozinha?
comecei a dormir profundamente.
- Boa ideia, Lobo, eu vou mesmo. Muito
Senti uma dor na minha barriga, mas
obrigada.
voltei a dormir. Quando acordei estava
“Ah, ah ela caiu direitinho no meu plano”.
com sede, toquei na minha barriga e
- falei baixinho.
senti umas linhas costuradas, quando
Quando ela estava indo pelo caminho
me levantei estava pesado, resolvi ir
comprido, fui correndo para a casa de sua
beber água no lago próximo à casa da
vovó e bati na porta.
vovó quando do outro lado eu vi o
- Quem é?
caçador, a menina e a vovó rindo e
- Sou eu, sua netinha! - disfarçando a voz.
comemorando. Mas quando vi já estava
A velha respondeu:
caindo no rio, também vi algumas
- Pode entrar, a porta está aberta, minha
pedras saindo da minha barriga. Eu
querida netinha.
gritei:
Sem dizer nada eu comi a vovozinha
- SOCORRO!!!!! SOCORRO!!!!!!!
inteira, me vesti com a roupa dela e
Mas ficaram rindo de mim e...eu morri.
fiquei esperando a menina chegar.
CHAPEUZINHO VERMELHO
ESCRITO POR: Beatriz Federicci
Olá, meu nome é Chapeuzinho
Falei que iria tomar cuidado e segui
Vermelho. Todos me chamam assim
rumo à casa da vovó. É, eu estava
porque um dia, minha querida e
feliz, mal sabia o que iria acontecer
amada vovozinha me deu um capuz
naquele dia. Estava caminhando
de veludo vermelho. Comecei a usá-
alegremente e cantando:
lo todo dia, e assim veio meu
"Eu vou, eu vou
apelido: Chapeuzinho Vermelho.
Pra casa da vovó agora eu vou
Você deve conhecer minha história,
Tralalá-titi, tralalá-titi,
se não, eu vou lhe contar.
Eu vou, eu vou, eu vou!"
Certa vez, minha mãe disse para eu
Quando deparei com um LOBO! Bom,
entregar bolinhos para a vovó, pois
agora eu tenho medo, mas eu não o
ela estava muito doente.
conhecia, então o cumprimentei. Ele
Assenti que sim e mamãe me
perguntou meu nome, depois o que
advertiu para não ir pelo bosque e
estava trazendo na cesta e em
não conversar com estranhos.
seguida onde morava a vovó e eu
respondi tudo. Nunca mais vou
Eu quis saber onde estávamos, e
cometer esse erro...Nós ficamos
qual foi a resposta? “Estamos na
andando juntos até passarmos por um
barriga do lobo”.
campo com uma planície cheia de
Você ficaria assustado se estivesse
flores e árvores, um cenário bem vivo.
em um lugar estranho e
O lobo me sugeriu pegar algumas para
perguntasse: “Onde estamos, vovó?”
a vovó e gostei da ideia.
para sua avó e ela respondesse:
Depois de um tempo, a minha cesta
“Estamos dentro da barriga de um
estava cheia, parei de colher e
lobo”? Bom, eu fiquei! Só que de
continuei a minha caminhada, o lobo
repente, uma luz se abriu e uma
tinha sumido. “Talvez ele foi passear,
mão nos puxou para fora. Era o bom
ou talvez descansar um pouco”, pensei.
e velho caçador! Ele mandou eu
Cheguei na casa de minha vovó e bati
pegar umas pedras bem pesadas. Fiz
na porta, sua casa era LINDA! As
o que ele disse e em seguida, ele
paredes eram brancas, com inúmeros
colocou-as dentro da barriga do
vasos de samambaias, a grama verde e
lobo. Nós nos escondemos e vimos o
a porta de madeira de abeto. A vovó
bicho acordar com sede.
disse para eu entrar, pois era só
Imagine. Ele morreu. É sério, ele
empurrar a porta. Entrei e a
morreu, pois foi beber água no rio e
cumprimentei, mostrei a cesta, ela
desmaiou com o peso das pedras.
mandou eu colocar em cima da mesa.
Quando nós estávamos
Fiz o que ela disse e perguntei o
comemorando perguntei à vovó
porquê das grandes orelhas, ela me
como o lobo tinha entrado na casa
respondeu que era para me ouvir
dela. Ela me explicou que ele tinha
“melhor”, fiz a mesma pergunta para os imitado minha voz, entrou na casa e olhos e ela disse que era para me ver
a comeu. Uma lição importante que
“melhor”. Quando falei da enorme boca aprendi naquele dia, e quero que a resposta foi assim: É PARA TE
você grave bem é: NUNCA CONFIE EM
COMER!!!!!!!
UM LOBO (A NÃO SER QUE SEJA UM
De repente, ficou tudo escuro, o lugar
LOBO BONZINHO, MAS, ENFIM, ACHO
era molhado, fedido e o ar abafado.
QUE NENHUM LOBO É BONZINHO,
Ouvi uma voz familiar dizendo para eu
ENTÃO, SE AFASTE DE QUALQUER
ficar tranquila. Era a voz da vovó!
LOBO!!!!).
Chapeuzinho Vermelho Escrito por: Bruno F. Fagundes
Um dia, enquanto eu estava andando
- Já está sim.
pela floresta atrás de uma boa refeição,
Eu não consegui ouvir o resto da
passei do lado de uma casa e vi lá
conversa, mas fiquei esperando no
dentro uma menina e uma mulher,
bosque até ela passar, como se eu
pensei que seriam uma ótima refeição,
não quisesse nada, para realizar
resolvi me abaixar e escutar a conversa:
meu plano de comê-la.
- Filha, leve esse vinho e bolinhos para a
- Menina, qual é o seu nome?
sua avó, pois ela está doente e isso vai
- Meu nome é Carol, mas pode me
fazer com que ela fique disposta.
chamar de Chapeuzinho Vermelho
- Claro mamãe, vou com muito prazer,
ou Chapeuzinho.
mas já está pronto o bolinho?
- Está bem, mas aonde você está indo tão cedo?
- Na casa da minha avó, pois ela está
- “TOQUE -TOQUE-TOQUE”. Eu
doente e preciso levar essa cesta que
perguntei:
tem uns cookies e um vinho, ela mora
- Quem é? - Com uma voz de
do lado de uma plantação de
velha.
aveleira, você sabe onde é?
- Sou eu.
- Sei, coitada, mas sabe em que eu
- Entre, a porta está aberta.
pensei?
A menina entrou e perguntou:
- Não, me conta, me conta, por
- Que olhos grandes são esses
favorzinho!!!! - Está bem, pensei em
vovó?
você pegar umas flores para levar
- É para te ver melhor.
para ela.
- Que nariz grande é esse?
- Boa ideia, vou ali pegar.
- É para te cheirar melhor.
- Bom, já que você vai visitá-la eu vou
- E que boca grande...
embora, até logo.
E ela foi parar lá dentro da minha
- Até logo.
barriga, Tive a ideia de tirar uma
Eu mais esperto, corri pelo caminho
soneca. Depois de meia hora,
mais curto e cheguei na casa da vovó,
acordei e estava com muita sede,
antes daquela menina que não era
fui beber água na beira do lago
nada esperta. Resolvi disfarçar minha
mais próximo e acabei caindo
voz igual e devorar aquela velha. Bati
dentro dele.
na porta: ”TOQUE- TOQUE- TOQUE”
Quando abri os olhos estava no
- Quem é? - A avó de Chapeuzinho
inferno, tinha virado uma alma.
perguntou.
Olhei para baixo e vi o caçador,
- Sou eu, Carol - respondi com uma
Chapeuzinho e a vovó
voz bem aguda.
comemorando, então fiquei
- Pode entrar, é só levantar a
nervoso, pois tinha perdido meu
maçaneta.
almoço!
Quando entrei, em menos de meio minuto, devorei a avó vivinha, que foi parar dentro de minha barriga. Me disfarcei com as roupas dela e depois de cinco minutos...
FIM.
Chapeuzinho Vermelho (narrado por Lobo) ESCRITO POR: CAMILLA BUENO
Olá leitores, sou o Lobo, ou melhor, o
- Qual é o seu nome?
seu espírito. Todos vocês conhecem a
- Todos me chamam de Chapeuzinho
história da Chapeuzinho Vermelho,
Vermelho, pois algum tempo atrás
mas agora EU que vou contá-la.
minha avó me deu um capuz de
Há muito tempo atrás, Chapeuzinho
veludo vermelho, esse que estou
ainda era criança quando apareceu
usando!
na floresta, um lugar lindo com
- Ah sim, estou vendo, é um belo
árvores e flores, com uma cesta que
capuz. E...Onde está indo?
cheirava a comida.
- Estou indo à casa da vovó entregar o
Já sabia seu nome, mas para não
bolo e o vinho que a mamãe preparou
suspeitar das minhas reais intenções,
- E onde é a casa da sua avó?
perguntei:
.
- É do outro lado do bosque, junto
- Que orelhas grandes você tem!
aos carvalhos e aveleiras, você já deve
- É para te ouvir melhor.
ter visto.
- E que boca grande você tem!
- Sim, já sei qual é. É uma de madeira
- É para te comer!!!!!!!
e tijolos, certo?
- Ahhhh!!! - Exclamou a menina
- Essa mesmo!!!
desesperada.
Eu disse a ela para ir por um caminho
Então a devorei, em uma bocada só
mais longo, com muitas flores
e peguei no sono. Em seguida, ouvi
bonitas, na intenção de enganá-la e
um barulhão e senti uma dor.
assim eu conseguir chegar primeiro
Depois de, mais ou menos, meia
na casa de sua avó, e ela foi!
hora, acordei com uma sede danada
Tolinha!!!
e fui ao rio beber água. No
Quando saímos, cortei o caminho
caminho vi um caçador, a vovó e
pelo meio da mata. Assim que
Chapeuzinho comemorando, me
cheguei, bati na porta da velha e
aproximei e me escondi para ouvir
pedi para entrar. Ela, achando que eu
melhor, as duas estavam
era sua neta, falou para levantar o
agradecendo ao caçador por as ter
ferrolho que a porta abriria, entrei, vi
tirado de minha barriga e depois a
que tinha chegado primeiro, e de
costurado, pensando nisso e me
repente, nhac eu a comi,
perguntei o que tinha dentro da
vesti suas roupas, deitei em sua
minha barriga.
cama, fechei as cortinas e esperei a
Quando olhei, percebi que estava
menina chegar.
costurado, e por sinal, muito mal,
Aquela criança sorridente finalmente
aquele homem não sabia costurar,
chegou, estava pronto para recebê-la.
pois caiu uma pequena pedra de
Assim que entrou, abriu as cortinas e
dentro da minha barriga. Tentei ir
falou:
atacá-los, para me vingar, mas
- Nossa vovó, que olhos grandes você
quando dei um passo minhas
tem!
pernas bambearam e caí rolando no
- É para te ver melhor! - expliquei.
lago, estava muito pesado e não
- Que nariz grande você tem!
consegui voltar à superfície, então
- É para te cheirar melhor.
não consegui sobreviver. E assim me transformei em um espírito.
FIM
CHAPEUZINHO VERMELHO Escrito por: Catharina Fachinello Tancredo Olá, eu sou o Lobo. Vou contar uma história para vocês de como eu vim parar em um hospital por conta daquele maldito caçador! Pois é, tudo começou quando eu estava passeando pela floresta procurando por novas presas e, de repente, ouvi duas vozes saindo de uma casa conversando, era Chapeuzinho, uma menina inocente e delicada, que um dia sua avó lhe dera um capuz vermelho, por isso, foi batizada dessa forma, e sua mãe. Ela falou para a menina levar uma cesta de doces e vinho para sua avó, que estava muito doente. Essa era minha única oportunidade, pois estava com muita fome. A menina aceitou, sua mãe também insistiu para ela tomar cuidado e não conversar com estranhos. Quando eu estava bolando o meu plano que era enganá-la, vi Chapeuzinho saindo da casa, então pensei em me esconder por trás da moita e na hora certa sair para conversar com a menina. Chegou a hora, pulei da moita e perguntei para onde ele estava indo com aquela cesta de guloseimas. Ela me respondeu que estava indo para a casa de sua vovozinha que estava muito doente e que para ir até lá era só escolher entre os dois caminhos: o da direita e o da esquerda. Como conheço aquela floresta na palma de minha mão já sabia sobre aqueles dois caminhos e sugeri dela ir pelo caminho da direita, onde tinham algumas flores para colher. A menina aceitou, e o que ela não sabia é que aquele caminho era o mais longo com isso, poderia chegar bem antes dela na casa de sua vovó. Depois de um longo tempo, cheguei lá, afinei minha voz imitando Chapeuzinho Vermelho e bati na porta:
- Oi, vovozinha, é sua netinha, posso entrar? Trouxe alguns doces e um vinho para senhora! - Oi minha querida, pode sim! - A avó disse com a voz fraca e rouca. Entrei e rapidamente sem que ela falasse nada a comi. Coloquei suas vestimentas e deitei na cama para esperar minha “netinha”! Meu coração estava batendo forte e muito rápido quando ouvi a garota cantando: “Pela estrada afora eu vou bem sozinha, levar estes doces para a vovozinha…” Quando ela se aproximou ainda mais da casa disse: - Olá, vovó, minha mãe mandou eu trazer estas guloseimas para você. Posso entrar? Enfraqueci minha voz e respondi: - Pode entrar, minha neta querida, estava lhe esperando. Ela entrou e não estava reconhecendo sua avó, achei que poderia desconfiar que era eu, então resolveu perguntar: - Nossa vovó, por que essas orelhas grandes? - É para te ouvir melhor! - Respondi faminto. - Por que seus olhos estão tão grandes? - É para te enxergar melhor! - E por que sua boca está tão grande? - ela perguntou assustada. - É para te comer!!!! - gritei com uma longa risada. - SOCORRO!! - ela berrou se debatendo no chão. Então a comi em uma bocada só, e agora sim estava satisfeito. De repente, ouvi a voz e os passos do caçador, que havia me procurando já fazia alguns anos: - O que está acontecendo?! De onde vem esse barulho todo? Tentei me esconder no guarda-roupa, mas de tão pesado não conseguia nem levantar. Bom, não tinha jeito, o caçador me pegou no flagra: - Por favor não me machuque, caçador!
- Estava te procurando esse tempo todo e você acha que vou te deixar fugir? - Sim, eu pelo menos gostaria. - Então você está muito enganado. - Ele falou com uma tesoura na mão. Fechei os olhos e ele me cortou. Depois disso não conseguia ver e nem ouvir mais nada. Após um tempinho, acordei com muita sede, levantei e percebi que o caçador não era nada bom em costurar, tinham algumas pedras em minha barriga, mas isso não me impediu de beber uma água. Tentei ir até um riacho lá perto e no meio do caminho olhei para o lado e vi Chapeuzinho, vovó e o caçador fazendo um piquenique. Nessa hora, senti minha barriga latejando de dor. Deitei na grama, observei um barulho de sirene cada vez mais alto, e então eu estava a caminho do pronto-socorro onde estou até agora!
FIM
CHAPEUZINHO VERMELHO ESCRITO POR: CHIARA SCALETT
Era uma vez, uma história muito mal contada que eu apareço de lobo mau novamente. Essa história é a da Chapeuzinho Vermelho, mas agora vou contar a verdadeira versão para vocês, pois sou um lobo muito bonzinho e verdadeiro… Certo dia, a Chapeuzinho ganhou um horrível capuz vermelho de sua vovozinha e, por isso, foi apelidada de Chapeuzinho Vermelho. Alguns dias depois, a vovó ficou doente e sua mãe falou para ela: - Chapeuzinho, leve estes doces e vinhos para sua avó. Ela está muito fraca e doente, e este cesto de doces e vinho para animá-la! - Está bem, mamãe! Como eu sei de tudo isso? Bem, sou um lobo muito esperto e a vinha observando a menina alguns dias. Enfim, logo aquela ingênua da Chapeuzinho saiu de casa e já senti o cheiro dos bolinhos. Um lobo faminto como eu só queria unzinho… Assim que a encontrei, perguntei: - Olá menininha, qual o seu nome? - Meu nome é Patricia, mas pode me chamar de Chapeuzinho Vermelho!!! Eu já sabia o seu nome, porém, precisei disfarçar, senão ela descobriria todo o meu plano. - Para onde você está indo? - Eu perguntei. - Para casa da minha vovozinha! Ela está muito fraca e doente, então estou levando este cesto de doces e vinho para animá-la!
Lógico que eu não ia perguntar se poderia comer um, pois sou um lobo muito educado. Então quis fazer uma “BRINCADEIRA” e falei: - Vamos apostar uma corrida então?! Você vai pelo caminho das aveleiras e eu pelo bosque, tudo bem? - Está bem! - Em 3, 2, 1, já! - Eu disse apressado. Mas, eu também não sou burro nem nada e escolhi o caminho mais curto. Quando cheguei na casa da vovó, confesso que dei uma disfarçadinha, imitando a voz da Chapeuzinho, mas era só porque queria muito aqueles docinhos. A minha intenção era ir lá, comer os doces, tomar um copo de vinho com a vovó e a Chapeuzinho e ir embora. Porém, quando olhei para aquela velha gorda, cheia de carne humana, não resisti e a comi. Eu deitei na cama com as suas vestimentas e esperei a Chapeuzinho. Confesso que eu não nasci para ser vovó ou vovô de criança humana. Quando a menina chegou, ela desconfiou um pouco de sua “vovozinha” e perguntou: - Vovó, trouxe esta cesta de doces e uma garrafa de vinho para você se animar. Mas você está um pouco diferente. Para que orelhas tão grandes? - É para te ouvir melhor! - E para que olhos tão grandes? - É para te ver melhor! - E para que um nariz tão grande? - É para te sentir melhor! - E a boca tão grande? - É para te comer melhor!!!!! Eu...eu...eu a comi. Não tive como resistir aquela sobremesa com carne tão macia! Depois disso, aproveitei para dar uma descansadinha, pois comer todas aquelas carnes, foi um trabalho duro. Quando acordei no bosque, o que era muito estranho, eu vi o caçador, Chapeuzinho e a vovozinha na casa dela, festejando com docinhos e vinho. Me aproximei para ver o que eles estavam falando, sempre bem escondido e escutei que eles estavam contando a história que o chato do caçador ouviu um ronco na casa da vovó, achou meio estranho e entrou, quando ele cortou a minha barriga viu que eram a vovó e a Chapeuzinho, colocaram pedras e costuraram. Mas que lobo azarado, né? Espere aí, essa é a minha história! Agora entendi porque estava me sentindo leve no dia. E agora? Estão felizes? Vocês sabem a verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho e sabem que eu não sou um lobo ruim! Certo?! FIM
Chapeuzinho Vermelho Escrito por: Daniela Soares Sanchez
Vocês já devem me conhecer, eu sou
Passei ligeiro pelas árvores
o grande herói, sou o Lobo. Um dia,
altas até chegar no jardim da
estava com tanta fome que
casa da qual vinha o barulho,
enquanto caminhava pela floresta
agachei, encostei o ouvido
escutei um barulho.
perto da janela e escutei a
“Mas, nossa, que barulho! Parece que
conversa:
está vindo daqui de perto, vou
- Chapeuzinho Vermelho, sua
segui-lo”. - pensei.
vovozinha está doente, então leve essa cestinha de bolinhos e vinho para ela. Sim? - Estou indo, mamãe.
Pensei: "Chapeuzinho Vermelho é aquela baixinha, ruiva, de olhos azuis e de gorro vermelho, foi sua avó de cabelo branco e óculos meia lua que deu o gorro para ela, que por sinal pode servir de guardanapo para minha comilança. - Mas, não se esqueça, não fale com estranhos e não corra para não cair. Ela me pareceu tão deliciosa. Ótimo, quando ela sair eu faço o banquete e não vou desperdiçar a velha, pego ela também. Esperei uns cinco minutos, até que finalmente resolvi segui-la, mas deixei que entrasse um pouco na floresta. Me aproximei e perguntei: - Menina, aonde você vai? - Eu estou indo para a casa da vovó. Fica perto do córrego. De repente tive uma ideia, para concretizar o meu plano de comê-la: - Olha esse caminho que magnífico cheio de flores coloridas. E essas árvores que altas. Espere, tive uma ideia! E se você pegasse umas flores para dar à sua vovó. - Está bem, que ótima ideia, Lobo. Nem acreditei que ela confiou em mim, ela é tão ingênua, às vezes até tenho pena de quem é tolo o bastante para fazer o que eu mando, mas espero que tenha me obedecido, se não, tudo pode dar errado, porém o plano tinha que prosseguir. Saí correndo em direção ao riacho, passei pela água gelada de arrepiar o pelo e segui reto, passando por carvalhos, amoreiras e aveleiras até a casa da vovó. Dentro de uns dez minutos, lá estava eu prestes a exterminar minha fome. Cuidadosamente bati na porta e ouvi uma voz esganiçada: - Quem é? E respondi com a voz mais fina que conseguia: - É a Chapeuzinho Vermelho. - Ah, minha netinha, pode entrar.
Puxei o ferrolho pensando em que “molho” usar para comê-la, mas não achei que seria muito necessário, pois levaria tempo e estava com tanta fome… Abri a porta e percebi que Chapeuzinho não estava lá, ela havia caído no meu plano! Então, eu estava pronto para comer a velha e pulei em cima dela! Devorei-a com uma só bocada! Estava deliciosa, com cara de banquete. Depois de saciar minha fome, me lembrei da sobremesa, que provavelmente estaria mais deliciosa ainda. Me vesti rapidamente com as vestimentas da vovó, deitei na cama quentinha e esperei uns quinze minutos, até que a menina bateu na porta e perguntou: - Posso entrar? Iria ter que demonstrar o meu talento outra vez, com a minha perfeita imitação de voz. E disse imitando a vovozinha "deliciosa": - Quem é? - Chapeuzinho Vermelho. - Ah, minha netinha, pode entrar. Ela entrou e percebi que estava desconfiada, por isso, me perguntou: - Vovó, pra que esses olhos tão grandes? - É para te ver melhor. - E esse nariz tão grande? - É para te cheirar melhor. .- E essa boca tão grande? - É PARA TE COMER MELHOR!!! Nesse instante, pulei em cima da garota e a comi, em uma só bocada, nem precisei mastigar, estava tão deliciosa, foi uma ótima sobremesa e, como falei, usei o gorro de guardanapo! Ela nem teve tempo de gritar e eu adormeci.
Umas duas horas depois, acordei e percebi que estava muito pesado, então saí da cama em direção ao riacho para beber um pouco de água, tentei sair da casa, porém comecei a vomitar pedras, caí no chão e a última coisa que vi foi o caçador, que tanto me perseguia, a vovó e a Chapeuzinho comendo bolinhos juntos e conversando e a garota falando: - Gostou das minhas pedras, Lobo? Não aconteceu mais nada, apenas vi tudo ficar preto, foi horrível, vi minha vida passar diante de mim, vi todas as maldades que fiz, as pessoas morrendo diante dos meus olhos e eu, o que fiz? Fiquei gargalhando até que veio um clarão que me cegou. Quando abri meus olhos estava em um lugar diferente, até que li uma placa que dizia: “Bem-vindo ao inferno”. Depois de ler isso, percebi onde estava. Fiquei lá para sempre.
Fim
CHAPEUZINHO VERMELHO ESCRITO POR: EDUARDO COUTO
Olá, sou o Lobo mau, rei das florestas, adoro uma carne e docinhos. Estava camuflado nas folhas e flores quando avistei uma menina, andando de um lado para o outro e lembrei que era a Chapeuzinho Vermelho! Ela estava passando na minha frente e pensei:
“Para onde ela estaria indo? Vou persegui-la, pois estou morrendo de fome.” Andei pela floresta e Chapeuzinho entrou em uma casa. Aproveitei e espiei pela janela, ouvi a conversa de uma mulher, provavelmente sua mãe, pois perguntou se a menina podia levar doces e uma garrafa de vinho à vovó que estava muito fraca. A garota disse que sim, pois seria um prazer visitar sua avó. Sua mãe ainda lhe disse para não desviar do caminho. Depois dessas seguintes palavras, pensei: ”Paro a garota no meio do caminho, tento enganá-la e a mando pelo caminho mais longo até a casa da avó, assim consigo concretizar meu plano de devorá-la. É isso!”.
Ri baixinho. Assim que percebi a
- Vovó, é a Chapeuzinho, posso
menina saindo da casa, corri em
entrar?
disparada para algum ponto da
- Claro! - respondi tentando fazer a
floresta e me escondi. Ouvi alguém
voz da velha.
assoviando e já me preparei. Fingi que
- Olá, vovó, trouxe um bolo e uma
estava atravessando de uma árvore
garrafa de vinho para a senhora!
para a outra, encontrando-a frente a
- Pode deixar ali.
frente:
- Vovó, que orelhas grandes você
- Olá, pequenina, para onde vais?
tem.
- Vou para a casa de minha avó levar
- É para te ouvir melhor.
docinhos e uma garrafa de vinho
- Que olhos grandes você tem.
porque ela está doente e muito fraca.
- É para te enxergar melhor.
- Ah, entendi. Tenho uma sugestão: vá
- Que boca grande você tem.
por este caminho para pegar flores e
- É PARA TE COMER!!!!!!!!!!!!
dar para a sua querida avó para
Em um segundo, saltei da cama e a
agradá-la ainda mais. - Sugeri a ela.
devorei. Resolvi dar um cochilo na
- Boa ideia, senhor Lobo.
cama da velha porque era bem
- Até logo!
macia, aconchegante e estava com
- Até logo!
muito sono.
Olhei para adiante e não estava dando
Quando acordei senti um peso na
mais para vê-la. Corri em direção à
minha barriga e estava com muita
casa, fui afobado tentando chegar o
sede! Fui ao riacho beber água e de
mais rápido possível. Cheguei na casa
repente caí no chão. Olhei ao redor
e bati na porta.
e vi a Chapeuzinho, o caçador e a
- Quem é?
vovó pulando alegremente. Ia dar o
- É a Chapeuzinho. - Respondi
bote em todos, mas não consegui...
disfarçando minha voz.
minha barriga estava muito pesada
- Pode entrar minha querida, é só
e eu com muita sede! Fui ao riacho
levantar o ferrolho.
beber água e de repente caí no
Entrei no quarto e devorei a vovó, ela
chão. Olhei ao redor e vi a
era deliciosa, mas então ouvi a menina
Chapeuzinho, o caçador e a vovó
cantando e peguei as vestimentas e as
pulando alegremente. Ia dar o bote
coloquei rapidamente. Alguém bateu
em todos, mas não consegui..
na porta e disse:
FIM
CHAPEUZINHO VERMELHO EDIÇÃO DO LOBO ESCRITO POR: GABRIEL D´ALMEIDA RODRIGUES
Era uma vez… Ah, isso você já sabe!
Vou começar com a explicação do
Olá, meu nome é Josefus Lobs III, o
seu apelido: era uma vez uma
lobo, meu pelo é escuro como a noite,
menininha delicada e bonita que, no
meus olhos são vermelhos como
dia 22 de julho de 1537, o dia está
sangue e minhas patas são fofinhas
confirmado pela A.N.P, ou seja,
como um bichinho de pelúcia. Espera,
Associação do Nome de Personagens,
como assim? Esquece, porque agora é
ganhou um chapéu vermelho de sua
hora de história e hoje eu irei contar a
avó e ela usava-o tanto que foi
história da Chapeuzinho, mas você
apelidada de Chapeuzinho
deve estar pensando: “Eu já conheço
Vermelho.Agora, dada a explicação
esta história’’, só que você não sabe a
do seu apelido, vamos à história.
minha versão.
Era uma vez essa menininha chamada Chapeuzinho Vermelho que certo dia sua mãe lhe pediu para levar doces e uma garrafa de vinho para vovó que estava doente, mas como eu sei disso? Ela me contou na floresta de altas árvores, lindas flores e grama bem verde. Ela ia saltitando por lá quando eu, Josefus, apareci em sua frente e ela logo me disse muito feliz com sua capa florida e chapéu vermelho acenando para mim:
- Olá, gentil Lobo.
Quando entrei eu a engoli e me
Eu respondi, porque sou educado, mas
vesti com suas roupas, trinta
sou mau e também porque queria
minutos depois, alguém bateu na
certas ‘‘informações’’:
porta e perguntou:
- Olá, linda menina.
- Posso entrar, vovó?
- Lindo dia, não?
Era Chapeuzinho e eu respondi com
- Sim, é claro. O sol está radiante e há
uma voz de velha:
poucas nuvens de algodão no céu e
- Claro, netinha.
aliás, não quero ser intrometido, mas
E assim, ela entrou e me perguntou:
aonde vais tão cedo e o que carrega
- Por que orelhas tão grandes, vovó?
nesta pequena e fofa cesta de palha?
- São para te ouvir melhor.
- Vou à casa da minha avó e eu carrego
- Que olhos grandes você tem!
doces e uma garrafa de vinho.
- São para te enxergar melhor.
- Ela mora longe?
- Que mãos e pés fofos você tem!
- Uns vinte minutos daqui, na sombra
- São para te abraçar melhor.
de três altos e bonitos carvalhos. Sua
- Que boca grand…
casa é cercada por aveleiras bem
Mal terminou a frase, eu respondi:
saudáveis e firmes.
- São para te comer melhor!!
- Por que não leva flores para ela? Ali
Eu engoli a neta daquela “bobinha”
tem um monte delas, cada uma mais
da avó. Tirei um cochilo, quando de
bonita que a outra: roxas, azuis,
repente, o caçador ouviu meu
vermelhas e rosas.
ronco, pegou uma tesoura e cortou
- É mesmo, obrigada senhor.
minha barriga, quando saíram as
‘‘Senhor uma ova’’ - pensei.
duas, colocaram pedras em mim e
Nesse momento, achei que haveria
eu morri.
uma sobremesa para aquela refeição, meu cardápio era: almoço, a vovozinha e de sobremesa, a menina com molho
Como sei disso? Bom, espíritos vagam por aí, e eu fiz o mesmo,
de chapéu vermelho. Enquanto ela se
escutei no quintal da casa da vovó
distraia com as flores, fui à casa de sua
de Chapeuzinho o caçador
avó, quando a avistei ela era de tijolos,
contando essa história e todos
amarela e tinha uma chaminé, igual a de certos porquinhos. Correndo como a luz, cheguei, bati na
rindo de minha cara e a menininha traumatizada.
porta e imitei a voz de Chapeuzinho, a vovó respondeu com sua estranha voz
FIM
rouca: - Pode entrar, netinha.
31\12\3999
A história da menina levada
Escrito por: Giovanna
Todo mundo já conhece a história da Chapeuzinho Vermelho! Para quem não conhece é uma história cheia de aventuras e de emoções. Nesse conto vocês vão conhecer uma nova versão dessa história. Vamos lá embarcar nessa história! Era uma vez uma casinha, onde morava a minha netinha e minha filha. Eu, vovó da menina, gostava muito da minha querida e amada neta e em um dia muito especial, que era o seu aniversário, resolvi lhe dar um gorro e uma capa. Estava em casa esperando aflita o tempo passar, pois minha neta viria me trazer uns bolinhos e vinho, pois estava muito doente, quando bateram na porta eu perguntei quem era e responderam com uma voz bem fraca e suave: - Vovó, sou eu, a sua netinha, trouxe alguns docinhos para você. - Pode entrar, é só girar o ferrolho! Quando a porta se abriu eu vi uma criatura estranha com um olhar deslumbrante e assustador e essa criatura foi chegando mais perto e era o lobo que acabou me engolindo de uma vez só.
Assim que acordei, percebi que estava em um poço bem escuro e profundo, só esperando o que ia acontecer. Consegui ouvir alguém batendo na porta e a voz do lobo perguntando quem era, Eu tinha reconhecido, aquela voz era de minha neta, ela não podia entrar, pois se ela entrasse ia ser comida pelo lobo que estava utilizando as minhas roupas. Ouvi minha neta abrindo a porta, eu acabei não conseguindo escutar a conversa direito, mas escutei um grito bem alto vindo lá de cima, de repente, minha neta estava junto comigo, então perguntei: - Minha querida neta, como você veio parar aqui? Ela respondeu que tinha encontrado o lobo na floresta e que ele tinha mandado ela ir pelo caminho mais curto, mas na verdade ela foi pelo caminho mais longo, por isso demorou pra chegar até minha casa. Assim que ela chegou, me achou um pouco diferente e resolveu fazer algumas perguntas, foi quando o lobo a atacou e ela veio parar aqui junto comigo. Eu já estava ficando entediada e a minha neta estava chorando quando vimos uma luz forte lá de cima e uma mão se estendendo nos puxou de dentro da barriga do lobo, era o caçador que disse: - Vamos colocar pedras dentro da barriga do lobo para fingir que são vocês aí dentro. - Combinado. Ele pegou algumas pedras lá do riacho, colocou dentro da barriga e costurou-a. Depois nós saímos da casa para que o lobo levantasse sozinho. Quando ele acordou nós estávamos escondidos atrás de uma árvore. Ele se levantou, saiu e foi beber água e um vento muito forte fez com que ele caísse de cara no lago e acabou morrendo afogado.
FIM!
Chapeuzinho Vermelho Escrito por: Helena Leão Tino Era uma vez, uma menina muito
e gostaria que você levasse a ela. Mas não
encantadora e linda, a coisa mais bonita do
saia da trilha, pois dizem que tem um lobo
mundo… Pois bem, quem eu quero enganar?
na mata e não quero que você se perca!
Essa menina sou eu, Chapeuzinho Vermelho,
- Tudo bem mãe, eu vou seguir a trilha.
mas vou abreviar um pouco o início dessa
Depois de sair da casa, fiz um alongamento
história. Dois anos atrás, minha avó me deu
e fui para a floresta, como minha mãe me
um capuz vermelho e, como você já deve
indicou. Depois de quinze minutos de
saber, eu amei a minha capa e nunca mais a
caminhada, claro que uma criança já fica
tirei e exatamente por isso me chamam de
com fome, mas ao invés de comer a
Chapeuzinho Vermelho. Um dia, estava na
comida da minha avó e ficar de castigo,
minha casa, no meu quarto que é bem rosa,
cantei uma música:
com a minha mãe na cozinha quando ela me chamou: - Chapeuzinho! - Essa é minha mãe, toda vez que ela me chama tem uma razão, e ela tem tantos tons de grito que sei pra que cada um deles serve e esse era porque ela queria que eu levasse alguma coisa, pra algum lugar, respondi: - O que mãe?! - Vem aqui! - Estou indo! Fui para a cozinha e quando mal pisara lá,
- Pela estrada afora eu vou bem sozinha levar esses doces para a vovozinha. Ela mora longe e o caminho é deserto e o lobo mau passeia aqui por perto, mas à tardinha ao sol poente junto à mamãezinha dormirei contente. Eu sinceramente gosto dessa música, mas bem que poderia fazer algo novo com ritmo e tal, mas eu não tenho instrumentos, então deixa como está. Enquanto cantava, vi alguma coisa se mexendo nos arbustos,
olha que surpresa agradável,
pensei que era algum animal, mas os
Minha mãe estava com um sorriso trêmulo
dele saiu um lobo… O que era melhor ainda!
no rosto e uma cesta na mão, com ar de quem quer algo, mas eu não posso reclamar, quando isso acontece eu sei que devo sair, mas eu adoro, pois a floresta é linda, com milhares de flores e vários passarinhos. O único problema é que dizem que lá tem um lobo. - Filha, sua avó está muito doente e eu fiz alguns bolinhos e uma garrafa de vinho para ela. Coloquei tudo em uma cesta
arbustos se mexiam mais, até que de dentro Ele era tão fofinho, só vi o rosto dele, como se fosse o de um gatinho, até que ele me perguntou: - Olá menininha, qual é o seu nome? - Oi, seu Lobo!! Meu nome é Chapeuzinho Vermelho. - Mas que nome lindo, Chapeuzinho, e onde você vai a essa hora?
- Vou para a casa de minha avó, pois ela está
Dentro da sua barriga não tinha luz, mas
doente e tenho de levar esses bolinhos para
eu senti uma pele enrugada encostando
animá-la. Eu sempre tenho que ir pelo
em mim e percebi que era a vovó, ela me
caminho que minha mãe me ensinou, é só
abraçou e disse:
seguir a trilha até o campo de flores e
- Minha querida, você não sabe os horrores
encontrarei uma casa branca com telhado
que eu passei na minha cama, esse lobo
laranja e flores crescendo pelas paredes no
bateu na porta, disse que era você e
meio das rosas.
quando eu abri ele me comeu!
O lobo fez uma cara muito animada e
Dava para ouvi-lo dormindo de dentro da
contente. E me perguntou:
sua barriga, até que ouvimos a porta
- Mas minha amiga, porque você não pega
abrindo e um barulho de tesoura cortando,
umas flores para sua avó?
vimos uma luz bem brilhante e a sombra
Olhei em volta e percebi que tinham lindas
de um homem. Pulamos para fora da
flores por todos os lados, pássaros cantando,
barriga e demos um abraço nele, pois tinha
coelhos pulando, que coisa mais bela.
nos salvado. Logo percebemos que ele era
Resolvi seguir a dica do lobo e colher as
o caçador, com barba raspada, chapéu de
flores enquanto ele saiu correndo.
guarda florestal e roupa de escoteiro, era
Meia hora depois, eu já pensava: “Acho que
meio óbvio que ele era o caçador. Ele nos
tem mais flor do que grãos de comida nessa
perguntou:
cesta.” Até que percebi que começava a
- O que uma garotinha e uma senhora
escurecer e resolvi correr pela trilha. Quando
estavam fazendo na barriga do lobo?!
cheguei na casa da minha avó, estava muito
Um longo tempo depois, conversando e
bagunçada, a cama desarrumada, o armário
comendo bolinhos, o caçador disse:
aberto com as roupas pra fora e o que mais
- Eu estava à um bom tempo procurando
me chamou atenção foi minha avó! Ela
aquele velhaco.
estava toda peluda e gorda. Mas não ia ser
Logo depois que o caçador pronunciou
grossa e falar sobre sua aparência, mas não
essas palavras, o lobo se levantou e
resisti e perguntei:
começou a correr atrás de mim, com
- Vovó, o que aconteceu com a senhora? Que
dificuldade, mas corria, até que a minha
doença é essa? Bom, mas isso não importa
avó pulou da cadeira, pegou uma vassoura
porque eu trouxe uma cesta com bolinhos e
e gritou:
vinho para a senhora!
- BASTA!!!!!!!!!
- Mas minha netinha, você esqueceu do
E deu uma no nariz do Lobo, que o fez voar
prato principal.
até a cama. E com o olhar cansado disse:
- Mas que prato? - perguntei.
- Seu caçador, como vou fazer para tirar o
- Ah, minha querida, o prato principal…
Lobo de minha cama?
VOCÊ!!!!!
- Não se preocupe, senhora Rita, eu o tiro
Depois dessas palavras ela tirou a roupa e eu
dali.
vi que na verdade era o lobo! Um tanto
E assim, o caçador tirou o lobo da cama e
gordo, mas ainda era o lobo! E eu esqueci de
jogou no lago de piranhas e enguias que
dizer que quando eu vi que era aquele cão
tinha ali perto.
sarnento, aí sim me arrependi de querer levá-lo para casa. Quando ele se mostrou, me comeu!
D . epois de um ano, minha mãe se casou com o caçador, minha avó se curou, ficou rica vendendo flores e eu ganhei um dinheirinho com um cabeleireiro de tranças. E é assim que acabou a minha história, de como eu aprendi a nunca falar com estranhos e que os gritos da minha mãe ainda não são melhores do que ficar na floresta.
FIM!
CAÇADOR
ESCRITO POR: HELENA MENDES
Em um dia quente, eu estava caçando, quando ouvi uma voz feminina e uma voz grossa e masculina vindas do bosque. Ia ver o que era, mas chegando perto não havia mais ninguém conversando, então voltei à minha caça. Quando estava indo atirar em um animal, tropecei em uma garota que estava pegando flores e perguntei: - Garota, cuidado! O que você faz aqui? - Ai desculpe, seu caçador! Estava pegando umas flores para minha avó que está doente. E aliás, meu nome é Chapeuzinho Vermelho. - Entendi! Mas acho que você já está cheia de flores. Volte ao seu caminho. - Está bem. Fui por um caminho e ela foi por outro. Depois de muito caminhar achei o animal perfeito para matar. Eu ia atirar, mas ouvi um grito e decidi ver se estava tudo bem, já que esse é meu trabalho. Fui até o lugar onde ouvi o grito. Quando cheguei percebi que era a casa da avó de Chapeuzinho, pois sou caçador dessa região já faz um tempo. Me aproximei e comecei a ouvir um barulho, resolvi entrar na casa. Assim que olhei para quarto, vi a vovó e pensei:
”Nossa, como essa senhora ronca!”. Quando olhei mais de perto, tirei seu gorro e seus óculos e vi que quem estava na cama era o lobo! Eu ia puxar o gatilho, mas pensei: ”Que estranho, esse lobo está com a barriga muito maior desde a última vez que o vi. Espera, onde está a senhora Ilda? E não era para a sua neta já ter chegado? Como era o nome dela mesmo? Chapeuzinho Vermelho. Será que o lobo comeu a menina e a vovó? É melhor checar!” Peguei uma tesoura e comecei a cortar sua barriga. Cortei, cortei e cortei, até que uma menina de capuz vermelho saiu e disse: - Meu Deus!! Sou eu, Chapeuzinho Vermelho! Que bom que você nos tirou daqui seu caçador, lá é muito quente. Ajudei Chapeuzinho a descer da barriga do lobo e com dificuldade ajudei dona Ilda, sua avó a descer também. Quando elas já estavam mais calmas eu perguntei: - Chapeuzinho, o que você estava fazendo na barriga do lobo? - Ai seu caçador, nem te conto! Minha mãe pediu para eu trazer alguns docinhos para a vovó. No caminho, me encontrei com o lobo, mas como eu não sabia que ele era mau, começamos a conversar. - Ah!!!!! - exclamei - Bem que eu ouvi duas pessoas conversando na floresta. Eram vocês? - Sim, mas não foi culpa minha, ele parecia tão gentil e bonzinho que eu acreditei nele. Ele falou para eu pagar algumas flores para a vovó e foi quando me encontrei com o senhor. - Chapeuzinho, como pôde desviar do seu caminho? E por que você não me falou do lobo quando nos encontramos? - Porque eu não sabia que ele era perigoso. Continuando a história, quando eu cheguei aqui na casa da vovó achei algo estranho e comecei a fazer perguntas ao lobo, ainda achando que era minha querida vovó e agora a única coisa que eu lembro é ele me comendo. - Chapeuzinho Vermelho, nunca mais converse com um lobo, tudo bem? - Sim. - E você vovozinha, o que houve? - A única coisa que eu lembro foi do lobo disfarçando a voz e fingindo que era a minha neta entrando aqui em casa e me devorando. - Está bem, meninas. Já sei o que fazer. Chapeuzinho, pegue pedras, e Ilda, a linha e a agulha, por favor. Eu coloquei as pedras na barriga do lobo, costurei e nos escondemos atrás de uma pedra. Quando ele acordou, foi beber água no rio, caiu, se afogou e morreu. Nós comemoramos e Ilda comeu seu bolinho e tomou seu vinho. Fim
CHAPEUZINHO VERMELHO ESCRITO POR: JULIA SOBRAL
Olá, eu sou o Lobo e vou contar uma
- E o que traz em sua cesta?
história. Bom, para começar, vou contar
- Minha mamãe me deu esta cesta com
sobre uma menininha. Certo dia, estava
bolinhos e uma garrafa de vinho porque a
caminhando pela floresta quando vi uma
minha vozinha está doente.
menininha muito fofinha, percebi que ela - E aonde ela mora? estava cantando uma pequena música
- Mora aqui perto do bosque.
que era assim: “Pela estrada afora eu vou
- Já sei! - Eu disse entusiasmado.
bem sozinha, levar esses doces para a
- Que tal você colher flores para sua
vovozinha. Ela mora longe e o caminho é
vovozinha?
deserto e o lobo mau passeia aqui por
- Boa ideia! Vou por ali.
perto”. Quando perguntei:
- Calma, doce menina, existe um caminho
- Olá linda menina, qual é o seu nome? E
mais curto a ser tomado. - eu falei a ela.
aonde vai?
Na verdade aquele era o caminho mais
- Meu nome é Chapeuzinho Vermelho.
longo, pensei: “Ainda não consigo
Bem, na verdade, me chamam assim
entender como ela caiu direitinho no meu
porque a minha avó me deu este capuz
plano…”. Assim, segui pelo caminho mais
vermelho, falando nela estou indo lá lhe
curto.
fazer uma visita.
Cheguei na casa da vovó.
- Ahhh… Socorrooooo!
- Olá, vovó, é a Chapeuzinho, abra a
Essa garotinha gritou tanto que chamou
porta!
atenção do caçador, mas antes que ela
A vovó abriu a porta. Assim que entrei,
pudesse gritar mais uma vez eu a comi.
vi que ela estava deitada em sua cama,
Depois me escondi atrás de uma árvore
a velha usava óculos, um avental e uma
perto do lago e acabei dormindo. Quando
touca.
de repente acordei com um grito fino:
- Olá minh…
- Socorro, o lobo nos comeu!
Antes que a velha pudesse falar algo eu
E outro mais alto ainda em seguida:
a devorei em uma abocanhada só. Vesti
- Socorro, socorro, nos ajude!
aqueles trajes estranhos: touca, avental
Logo fingi que estava dormindo para que o
e óculos e me deitei na cama. De
caçador me matasse acordado. De repente
repente, alguém bateu na porta, era a
estou tirando uma soneca e quando acordo
Chapeuzinho.
estou me escondendo de uma pirralha, de
- Olá vovó, é a Chapeuzinho Vermelho,
uma vovozinha e de um caçador, credo!!!
abra a porta.
Comecei a espiar, já não aguentava mais
- Está bem, minha netinha.
de tanta ansiedade, vi que o caçador
Eu abri a porta e me deitei novamente.
tinha na mão e resolvi não olhar e:
- Nossa vovó, que olhos grandes você
- Ai, ai, aiiiii - gritei quando vi que estava
tem!
desmaiado
- É para te enxergar melhor, minha
Meu Deus, não é qualquer dia que você
lindinha.
quer comida e acaba sendo morto por
- Nossa vovó, que ouvidos grandes você
uma criança e uma vovozinha. Bem,
tem!
enfim, DESMAIEI e quando ACORDEI
- É para te escutar melhor.
antes que pudesse dar meu único suspiro
- Nossa vovó, que nariz grande você
vi todos comemorando a minha morte,
tem!
comendo em um lindo piquenique e
- É pra sentir o cheiro do seu doce
agora estou aqui no INFERNO.
perfume. - Nossa vovó, que boca grande você tem! - É para te comer!!!!!
FIM
CHAPEUZINHO VERMELHO Escrito por: Laura Chen
. Oi, eu sou a Amélia, mãe da Chapeuzinho Vermelho, e vou contar a sua história.
No tempo do era uma vez, uma menininha, minha filha, ganhou de aniversário um lindo capuz vermelho de sua avó. Ela usava todo o dia e passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, sua vovó, Elizete, ficou muito doente e para animá-la preparei uns docinhos e enchi uma garrafa com vinho e chamei minha filha para levá-los até sua avó. A garotinha concordou, mas eu a alertei das regras: não ir pelo caminho das amendoeiras, pois tinha um lobo e também para não conversar com estranhos e ir pelo caminho das aveleiras. Ela respondeu que sim, muito alegre.
Depois que saiu, continuei a preparar doces e a varrer a casa, até que percebi que já era muito tarde e a minha filhinha querida não tinha voltado para nossa linda e branca casa, com um telhado vermelho. Quando já estava quase na hora do jantar, Chapeuzinho chegou toda babada, sem fôlego e eu perguntei o que havia acontecido. Ela me respondeu que havia me desobedecido, indo pelo caminho das amendoeiras, dizendo que era o mais curto. Falou que havia dado de cara com o terrível LOBO!!!! Sim, o LOBO!! Minha garotinha também tinha dito que havia iniciado uma conversa com ele, dizendo que ele perguntou seu nome, o que estava levando na cesta e para onde estava indo, e ela respondeu tudinho! Depois, falou que ele logo mudou de assunto, perguntando se concordava em apostar uma corrida e que mostrou o caminho mais curto para ela. Mas, ela não sabia que era o caminho longo!! Depois, contou o que aconteceu quando chegou à casa da minha mãe, falando que Elizete parecia estranha e que perguntou para ela porque tinha olhos, nariz, orelhas grandes. Também falou que quando perguntou da boca, ele lhe COMEU!! De repente, Elizete me ligou e eu perguntei o que aconteceu quando o lobo chegou em sua casa. Ela respondeu que ele tinha a enganado, a comido e que, estava escuro, muito escuro. Respondeu também que ouviu a voz da netinha lá dentro, o ronco do lobo, e que deram as mãos, quando uma luz tinha aparecido, falando que era o famoso caçador que tinha lhes salvado. E que ele teve uma ideia, dizendo para Chapeuzinho pegar algumas pedras para colocar na barriga do lobo. Eu desliguei o telefone e minha menininha continuou, dizendo que quando ele se levantou, os três se esconderam, e ele foi para o rio e caiu, afundando nas águas, imaginando que ele estava com sede para ir até o local. Depois do falecimento do lobo, eles comemoraram, comendo os doces e a vovó ficou revigorada, mas como essa menina é curiosa, perguntou ao caçador se viu alguma coisa. Ele respondeu para ela que tinha ouvido o ronco e, como estranhou, foi verificar se a vovó estava bem. Falou que encontrou o lobo vestido com as roupas dela e que decidiu cortar sua barriga, pois disse que precisava matá-lo, porque aquele animal era perigoso. O caçador também falou que quando abriu a barriga dele, encontrou um capuz vermelho e o puxou, que aí Chapeuzinho saiu e depois a vovó. Se despediu, como eu pedi, e foi pelo caminho das aveleiras e chegou aqui em casa. Eu a abracei, mesmo babada com cheiro de vômito, e disse que eu a amava, mesmo assustada com ela e minha mãe. A garotinha respondeu que também me amava. Questionei se ela sabia porque deve obedecer sua mãe, sempre, e sim, ela aprendeu! Eu dei um banho na minha filha e nós fomos dormir, depois desse dia em que aconteceu uma tragédia com minha linda família. Fim
A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO
ESCRITO POR: LUARA KITOV CORREIA Hoje, eu Lobo, vim contar a
Só porque ela usava um chapéu vermelho
verdadeira história da Chapeuzinho
que a avó costurou, colocaram esse apelido
Vermelho que aconteceu em 2000,
horrendo nela. Só por curiosidade, depois de
Foi assim...Diziam que ela era uma
pesquisar descobri que seu verdadeiro nome
menina maravilhosa, mas eu discordava totalmente, porém isso eu conto mais tarde, espero também que vocês não gostem dela. Ah,
é Antonieta. Chega de enrolar e vou continuar a história! Um belo dia, descobri que a menina levava uma cesta de gostosuras, com bolo e uma garrafa de vinho, para sua vovó, olha só que “fofa’, e
querem saber o por que daquela
mais, foi sua “linda” mãe que lhe entregou
tonta ter esse nome, não é? É outra
dizendo para ir sem entrar na floresta, mas a
bobagem da família dela.
tonta entrou.
Como não conhecia a “criatura” fui lhe dar um “oi”, ela era gordinha e me deixou com água na boca, ai, ai, aquela carne macia…Eu quis comê-la na hora, mas tive que enganá-la, o que fazia parte de meu plano. Eu perguntei assim: - Dentro dessa cesta tem flores também? - Não! - me respondeu a “pobre” garotinha. Mas o que a menina não sabia é que durante nossa conversa, eu, lobo Fredegundo, esse é o meu nome, estava pensando em um astuto plano, falei assim para ela: - O que acha de ir pelo caminho das amoreiras, aquele local tem flores muito belas para você colher! - Bem que eu queria, mas a minha mãe disse para eu não desviar do trajeto. - Que triste. Acho que a sua avó ficaria muito feliz com essas flores! - Tem razão, se é pelo bem da minha vovó, estou indo! Adeus seu lobo, muito obrigada.
“Burrinha, caiu certinho no meu plano, agora eu vou pelo caminho mais curto, comerei a vovó, depois a Chapeuzinho e de sobremesa o bolo e tomarei o vinho da cesta. Parece um sonho...” Segui o meu caminho. Quando cheguei lá gritei: - Vovó, sou eu sua netinha! - Com a voz mais fina que consegui. Então aquela velha respondeu gaguejando: - Po-po-po de... En-entrar... lindada-da-da. Abri a porta e entrei, quando a velha me viu falou: - Vo-vo-você é o lo-lo-lobo!!!! - Sim, meu amor. - respondi sendo sarcástico. Depois de alguns segundos de silêncio a devorei. Para enganar a Chapéu eu me vesti com as roupas da avó e deitei na cama. Depois de uns instantes, Antonieta bateu na porta e gritou: - Sou eu, sua netinha. - Entre. - falei gaguejando. Quando ”Sra. Vermelha” entrou no quarto me disse assim:
- Puxa, que olhos grandes! - São para te ver melhor. - Que orelhas grandes. - São para te ouvir melhor. - Que nariz grande. - São para te cheirar melhor. - E essa boca grande? - É para te comer melhor. Nesse exato momento a engoli sem nem mastigar. Eu tinha comido bastante e estava com sono, por isso, adormeci. Quando acordei, olhei para o lado e escutei alguém falando comigo: - Finalmente você acordou, não aguentava mais esse ronco. - Eu não estou entendendo nada, onde estou? E quem é você? - Calma, uma pergunta de cada vez, sou o pior, o mais astuto, mas o mais charmoso dos diabos, e bem...Você está no inferno. - Inferno!!!!! - disse muito assustado - Como vim parar aqui? - Não é óbvio? Você foi mau com algumas pessoas, cometeu algumas injustiças e agora vai pagar pelo que fez.
Demorei um pouco para compreender tudo, mas depois de um tempo consegui ver o diabo olhando para uma espécie de tela e rindo. Ele se aproximou de mim e me chamou para olhar a tela também. Vi Chapeuzinho e a vovó comendo e se divertindo junto com um caçador. - Está vendo esse caçador? Ele que te matou, tirando as duas vivas da sua barriga e, no final, colocou pedras em sua barriga para você ficar pesado. E quando foi levantar para beber água no rio, acabou caindo e morrendo. Pra piorar eles agora estão fazendo uma festa pela sua morte... Ahahahaha. Viram só? Eu sou o verdadeiro coitado .:( Fim
A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO
Escrito por: Luca Azzi
Era uma vez, eu, o incrível Lobo mau
- Oi, estou levando estes pães e esse
que você já deve conhecer. Vivia
vinho para minha querida vovozinha
querendo comer os personagens,
que está muito fraca e doente. - Ela
mas pelo jeito tudo virava um
respondeu com uma voz fina e
fracasso, mas mesmo assim me
suave.
achavam muito mau. Estava com
Acabei perguntando:
fome, como sempre, procurando algo
- Onde fica a casa de sua vovozinha?
para comer, até que ouvi uma
E ela me respondeu:
conversa vinda de uma casa, onde
- Fica no fim da floresta, ou melhor,
uma pequena garotinha, que parecia
nas aveleiras.
ser a Chapeuzinho Vermelho, pois
- Pois bem, eu sei por onde você
estava com um capuz vermelho, logo
pode chegar mais rápido, se você
me interessou. Fui até mais perto da
for para esquerda. Aproveite e
janela,
pegue uma das lindas flores para
Me escondi em um arbusto atrás da
sua avó. - Falei conseguindo
casa, sua mãe estava falando para
enganá-la, dando uma de esperto e
ela levar pães e uma garrafa de vinho
já colocando o plano em prática.
para sua avó que estava doente,
- Tudo bem, senhor Lobinho,
esperei-a sair e fui falar com ela
obrigada.
lambendo os beiços:
Na verdade, aquele era o caminho
- Olá, pequenina. O que você irá
mais demorado, pois estava
fazer hoje?
pensando em chegar antes e comer
Mesmo já tendo escutado a conversa
sua vovozinha e depois a garota.
precisei disfarçar que não a conhecia
Estava com fome, então fui pelo
e nem sabia para onde estava indo.
caminho mais curto, até que avistei uma pequena casa no final do bosque.
Cheguei, bati na porta bem alegre e a
tinha saído, olhei dentro e eram
vovó falou com uma voz rouca:
muitas PEDRAS!!!!! A vovó e a
- Quem é?
Chapeuzinho já estavam fora da
- Sou eu, sua netinha. - Tentei falar
minha barriga, que estava doendo
com uma voz fina e suave como a de
demais, e com isso pensei muito
Chapeuzinho.
preocupado:
Abri e avancei na vovó, rapidamente a
"Estou com sede, vou beber água no
engoli e me disfarcei com suas
riacho".
pequenas vestimentas. Esperei
Mas havia um barranco até o riacho,
alegremente até a menina chegar. Foi
foi quando comecei a rolar e acabei
quando ouvi alguém batendo na porta
caindo. Quando comecei a voar,
e perguntei:
somente subindo, provavelmente
- Quem é?
era minha alma indo para o céu, de
- Sou eu, sua netinha!!
repente comecei a escutar barulho
- Pode entrar minha querida, é só
de festa, mas já era tarde demais.
girar o ferrolho. - Falei com uma voz
Era a vovó, a Chapeuzinho e o
fina.
caçador comemorando e ainda por
- Olá, vovó, trouxe aqui para você
cima comendo os pãezinhos.
alguns pães e uma garrafa de vinho
e..... Por que você está com esses olhos tão grandes? - É para te enxergar melhor. - disse já quase saltando da cama para comê-la, com a boca cheia de água. - Por que você está com essas orelhas tão grandes? - É para te escutar melhor! - Nossa, sua boca está muito grande! - É para te comer melhor!! Avancei nela e a engoli, logo depois peguei no sono. Até que acordei, estava me sentindo pesado, foi quando olhei para minha barriga, ela estava toda costurada, mas um ponto
FIM
REESCREVENDO SOB UM NOVO OLHAR ESCRITO POR: LUISA G.ANNECHINI
Era uma vez, uma menininha que todos a
O que é importante é que a avó, em
achavam simpática, bondosa e gentil,
um aniversário da garota, deu-lhe de
TODOS, menos eu. E quem sou eu? Sou
presente um gorro vermelho, muito
Maurício, o lobo, mas podem me chamar
feio por sinal, que serviu tão bem na
de lobo mau. E esse é o início da minha
neta, que esta nunca o tirava da
história com uma menina chamada Emily,
cabeça, por isso, ficou conhecida de
que era conhecida por Chapeuzinho
Chapeuzinho Vermelho. Bom, como só
Vermelho.
posso falar com vocês, vou contar
Querem saber o por que do apelido? É que, como eu já disse, todos a adoravam, mas quem mais a adorava era sua avó, dona Mirtes, que na minha opinião não tem nada de inocente, fofa e simpática, para mim, ela é só uma velha preguiçosa, mas isso não interessa.
minha história. Em um belo dia, que não estava tão belo assim, estava passeando pela floresta quando ouvi uma conversa. Segui o som e cheguei à uma casa. Lá, avistei dona Paula, mãe de Chapeuzinho, conversando com a filha.
Ela lhe deu uma linda cesta de palha
- Boa ideia! Vou começar a catá-las
enfeitada com fitas, e nela tinha vinho,
agora mesmo.
cookies, frutas, mel, aveia e bolos, que era
E assim, com a primeira parte do meu
para a garota entregar para sua avó que
plano concluída, a comida parecia
estava doente. Parece que terei um belo
estar garantida, rumei até o local
almoço. E uma sobremesa. Enfim, depois
dado por Chapeuzinho. Peguei o
da conversa, a garota foi pela floresta que
caminho mais curto, para garantir
era cheia de flores, animais e plantas
que chegaria rápido. Ao chegar, bati
quando trombou comigo.
na porta.
- Bom dia, Emily.
- Quem é? - A vovó indagou.
- Como sabe meu nome?
- Sou eu, vovó, sua neta Chapeuzinho.
- Todos na vila e na floresta falam de você,
Abra a porta.
como não poderia te conhecer?
- Não dá, estou muito fraca. Levante o
- Ah. Está bem, mas não fale meu nome,
ferrolho.
apenas me chame de Chapeuzinho.
Fiz o que mandou. Ao entrar, saltei
- Tudo bem. Bom dia, Chapeuzinho.
sobre a idosa “fofíssima” e a devorei.
- Bom dia, Lobo.
Após minha primeira refeição do dia,
Parece que ela não sabe quem sou. Que
peguei as roupas da velha e as vesti.
tal enganá-la? Para depois comê-la...
Esperei Chapeuzinho por um tempão,
- Aonde vais tão cedo?
pois ela obviamente estava iludida
- Vou à casa da minha avó, para entregá-la
catando flores. Depois de meia hora,
esta cesta com cookies, bolo, mel, vinho,
finalmente ela chegou, já
aveia e frutas frescas. Vovó está muito
cantarolando:
doente e precisa comer para se recuperar
- Vovó, cheguei!
rápido.
- Levante o ferrolho e entre, querida.
- E onde ela mora?
Fiz o que mandou. Ao entrar, saltei
- Ela mora uns 20 minutos daqui, bem na
sobre a idosa “fofíssima” e a devorei.
sombra dos três grandes carvalhos e em
Após minha primeira refeição do dia,
volta da casa há algumas amoreiras bem
peguei as roupas da velha e as vesti.
bonitas e duas aveleiras.
Esperei Chapeuzinho por um tempão,
Foi aí que me veio mais uma ideia: ”E se
pois ela obviamente estava iludida
eu dissesse para ela ir catar algumas
catando flores. Depois de meia hora,
flores? Assim poderia chegar antes na
finalmente ela chegou, já
casa de dona Mirtes e comê-la de
cantarolando:
entrada....” Foi exatamente o que fiz.
- Vovó, cheguei!
- Pequena, olhe ao seu redor, há flores
- Levante o ferrolho e entre, querida.
incríveis que com certeza animarão a sua
Ai, como queria que todo dia batesse
avó.
na minha porta uma pessoa ou um
. animal gostoso tão ingênuo(a) como a Chapeuzinho. Enfim, voltando a história, a garota questionou: - Que olhos grandes você tem, Vovó. - É para te ver melhor. - Que orelhas grandes você tem, Vovó. - É para te ouvir melhor. - E Vovó, que boca grande você tem. - É para te comer melhor. - Ufa, achei que você ia dizer…...AAAAAA!!!! Você é o LOBO!! E antes que ela dissesse qualquer outra coisa, eu a estrangulei. Estava pensando em beber o vinho e comer as guloseimas, mas estava de barriga cheia e fui dormir na cama da vovó, que era macia, cheirosa e confortável. Acho que, ao pegar no sono, acabei roncando muito alto e o caçador, um homem alto e forte, dono de um machado incrivelmente afiado, deve ter ouvido e vindo ver o que estava acontecendo. Ao me encontrar, fez alguma coisa, sei disso porque em algum momento minha barriga ficou leve. Meia hora depois de ir dormir, acordei pesado, muito mais do que antes e morrendo de sede. Não vi ninguém, então fui beber água no rio, que era cristalino e enorme, e ao entrar, comecei a afundar e depois desmaiei. Não sei o que aconteceu. Ao acordar, estava que nem eu estou agora, morto.
Por que eu não comi as guloseimas? Por que resolvi dormir? Por quê? Por quê? Agora, eles devem estar festejando e comendo. Foi um final feliz para todos, menos para mim. E é assim que a história acaba, o ídolo de vocês morto com todo mundo comemorando, menos eu. Obrigado por ouvirem minha história e por chorar pela minha morte (espero que estejam fazendo isso). Cordialmente, Lobo Maurício (lobo mau).
Fim
CHAPEUZINHO VERMELHO(PROIBIDO PARA VEGETARIANOS) Escrito por: Mainá P. Palumbo
Bom dia! Sou o Lobo mau, adoro uma
pele morena, traços bonitos e
carninha crua, do mesmo jeito que
delicados se destacavam no seu
vocês, humanos, adoram uma picanha.
rosto, era uma mulher sorridente.
Hoje, vou contar um sonho muito
Chapeuzinho, porém, tinha cabelos
maluco, mas muito engraçado.
morenos e ondulados até a cintura,
Tudo começou quando uma deliciosa
com muitas luzes destacadas e
menininha, chamada Chapeuzinho
brilhantes, lindos olhos oceânicos
Vermelho, começou a se destacar no
azuis, pele bem bronzeada e dentes
vilarejo. O povo todo a amava, mas
alinhados e brancos, seu canino
quem gostava dela ainda mais era sua
esquerdo de cima tinha caído, o
avó, que lhe costurou um capuz de
que dava um toque especial em seu
veludo vermelho e deu para ela em seu
rosto, vestida por cima com seu
aniversário. A garota começou a usá-lo
lindo capuz.
todo o dia e eu sei disso, pois sempre
Me surpreendi com tanta beleza,
que caçava algumas presas, estavam
até fiquei com dor de cabeça e
sempre falando da vida dessa adorável
enjoado! Detesto pessoas bonitas
menina.
demais.
Um dia, fui caçar outra vez, e vi a
- Chapeuzinho, você poderia me
famosa menina com sua mãe, me
fazer um favor? Leve esses doces e
escondi na mesma hora. Sua mãe era
essa garrafa de vinho para sua avó.
uma bela mulher, cabelos curtos, finos
Ela está doente e fraca - disse a
e loiros até os ombros, olhos verdes
mãe de Chapeuzinho, mostrando
profundos,
seu magnífico sorriso (sério, aquele
Quando ela me viu, tentei ser o mais
sorriso estava começando a me
simpático possível, então dei meu
irritar).
melhor e exclamei:
- Mas é claro! Ela irá ficar muito
- Que menina mais adorável você é!
feliz assim que ver que estou
Sou o Lobo mau, que...quero dizer, o
usando o capuz que ela fez para
Lobo bom! - Comecei meio nervoso.
mim! - disse a apetitosa menina,
Naquele momento, achei que ela
com seus olhos brilhando de
iria desconfiar.
animação.
- Bom dia, senhor Lobo, é um prazer
- Está bem. Não desvie do caminho,
conhecê-lo! - respondeu
fique na estrada que é mais seguro,
alegremente.
não vá na floresta, é muito perigoso!
Mas ela não desconfiou.
- Alertou a mãe.
- Qual seria seu nome, menininha?
- Mãe, eu sei o caminho mesmo de
- Meu nome é Chapeuzinho
olhos fechados - disse Chapeuzinho,
Vermelho!
tomando a cesta da mãe, fazendo
- Que nome adorável, como você!
uma dancinha esquisita com os
Que capuz lindo! Que cesta
braços e as pernas.
magnífica! Aliás, o que faz na
- Está bem! Tchau, filha!
floresta sozinha?
- Tchau, mãe!
- Vou à casa de minha vovó. Ela está
E então, ela foi andando pela
doente e a mamãe me mandou levar
estrada. Eu me lembrei, enquanto a
uns docinhos e uma garrafa de
seguia, que quando eu dormia mal,
vinho. - Respondeu naturalmente,
sempre ficava poético, era por isso
mas de algum jeito me olhou
que tudo me encantava, nunca
estranho.
gosto quando isso acontece. Era a
Eu percebi, estava olhando para ela
época de outono, as árvores
de um jeito selvagem e faminto,
tinham folhas úmidas, amareladas,
como se estivesse prestes a comê-la,
avermelhadas e verdes caindo por
mas logo disfarcei o olhar. Para sua
toda a parte, as flores estavam
informação, eu já sabia onde ela ia,
bonitas e rosadas.
mas eu não podia dizer assim:
“Oi, eu sei onde você está indo, pois
longo para você ir, que...quer dizer,
você me chamou a atenção por
um caminho muito mais curto, mas
parecer uma menininha apetitosa.”
antes de irmos, olhe estas lindas
- Onde é a casa de sua avó,
flores, não acha que sua avó irá
Chapeuzinho?
adorar se colher para ela algumas?
- É bem perto daqui. Fica à sombra
- Acho que sim!
de três belos carvalhos. Quer ir junto
- Ótimo!
comigo?
E ela foi colhendo flores e flores e
- Claro! Acho que sei aonde é.
flores. Eram realmente muito lindas,
Conheço um caminho muito mais
estavam à sombra de uma árvore,
longo para você ir, que...quer dizer,
eram lavandas, então me perguntei:
um caminho muito mais curto, mas
“Como conheço as lavandas?” (Eu
antes de irmos, olhe estas lindas
realmente preciso dormir mais cedo)
flores, não acha que sua avó irá
e fui correndo para a casa da famosa
adorar se colher para ela algumas?
vovozinha. Eu bati na porta e fiz a
- Claro! Acho que sei aonde é.
minha melhor imitação da voz de
Conheço um caminho muito mais
Chapeuzinho Vermelho:
- Olá? Tem alguém aí? Vovozinha? Eu trouxe alguns doces! - Entre, minha neta, entre - respondeu. Eu entrei, ataquei a vovozinha e a engoli. O que mais me surpreendeu é que ela tinha carne dura como pedra, com um gosto de perfume de camomila vencido e enjoativo, mas absolutamente deliciosa. Me vesti com suas roupas que eram muito largas, tentei enfiar a touquinha, mas não cabia, então peguei um pedaço de lençol, costurei do mesmo tamanho de minha cabeça, mas aí a “ficha caiu”: Como eu sabia costurar? Mas não podia pensar nisso aquela hora, pois Chapeuzinho bateu na porta. - Quem é? - É a sua netinha, a Chapeuzinho Vermelho. Trouxe bolinhos, uma garrafa de vinho e algumas flores para você! - Entre, neta, entre. - Respondi do mesmo jeito que a vovozinha teria falado (estou imitando mais pessoas do que eu imitava no jardim de infância!!) Ela entrou e me disse: - Que orelhas grandes você tem, vovó! - É para te escutar melhor! - Que olhos grandes você tem, vovó! - É para te ver melhor. - Que nariz grande você tem, vovó! - É para te cheirar melhor!
- Que boca grande você tem, vovó! - É para te comer melhor! E a devorei. Me surpreendeu duas coisas sobre o momento que a comi. Primeiro, a sua avó era mais gostosa do que ela, segundo, essa menina sabia gritar. Enquanto ela descia em minha garganta, gritou tããão forte que meu corpo tremeu, . Eu caí no sono, ronquei muito e quando acordei, me senti pesado e com sede, fui num rio e ouvi bem de longe o caçador, a vovozinha e a Chapeuzinho conversando, comemorando minha derrota, comendo o que tinha na cesta e bebendo o vinho, menos a Chapeuzinho, é claro. - Nossa, Caçador, como foi corajoso nos tirando da barriga do lobo e colocando pedras no lugar!Exclamou a velha. F i q uei apavorado, muitos pensamentos surgiram em minha mente e sem perceber, estava andando para trás, fiquei perto demais da ladeira, caí por conta do peso, estava prestes a morrer, quando eu acordei de verdade. Esse foi o sonho de hoje, e amanhã eu conto o sonho diferente, com os três porquinhos.
Fim.
CHAPEUZINHO VERMELHO ESCRITO POR: MARIA CLARA
Um dia, dei para a minha netinha sorridente um capuz vermelho, mas ela ficou tão alegre que não queria mais tirá-lo nem para dormir e nem para fazer qualquer outra coisa. Desde então, ela se chama Chapeuzinho Vermelho. Até que um dia, minha filha, a mãe de Chapeuzinho, falou para ela vir me trazer alguns bolinhos, doces com cobertura de chocolate e uma garrafa de vinho para ver se eu melhorava, pois estava doente. Depois de um bom tempo, bateram na porta e perguntei: - Quem é? - Sou eu, sua netinha. - Pode entrar, a porta está aberta. Assim que a porta abriu, descobri que não era minha neta e sim o lobo que me comeu e fui parar dentro de sua barriga. Depois de um tempo, minha netinha apareceu junto comigo na barriga. Eu perguntei:
- Minha netinha, me conte o que aconteceu para você vir parar aqui. - É que vovó, eu estava andando na floresta quando encontrei o lobo e achei que ele era bonzinho. - Minha netinha, ele é do mal, você falou com ele? - Sim, vovó, falei, pois não sabia que ele era do mal. Bom, continuando, ele me deu uma dica para pegar umas flores para você, e perguntou onde eu estava indo com a cesta. Eu respondi que estava vindo para sua casa, com uns bolinhos com cobertura de chocolate e uma garrafa de vinho. - Minha netinha, porque você falou onde estava indo? - Não sei, vovó. Quando olhei para o lado ele não estava mais lá. Depois de um tempo, vim para cá e estranhei, pois a porta estava aberta, mas entrei. Quando cheguei no seu quarto fiz algumas perguntas, de repente percebi que era o lobo e ele me comeu. - Minha senhora de céu!!! - E foi assim que vim parar aqui junto com você vovó. - Olha minha netinha, um clarão lá em cima. Quando olhamos para cima percebemos que era o caçador vindo nos salvar e assim conseguimos sair da barriga do lobo. - Vamos colocar pedra na barriga dele para não perceber que saímos? Perguntou Chapeuzinho. - Sim, ótima ideia, menininha. - Respondeu o caçador que costurou a barriga do lobo. Saímos da casa, nos escondemos atrás de uma árvore. Depois de um tempo, ele acordou e foi no riacho beber água quando caiu e morreu. Tomamos um lanche e nos despedimos do caçador.
FIM
CHAPEUZINHO VERMELHO Escrito por: Melissa Dami Hyun
Olá, eu sou o Lobo mau. Eu vivia numa floresta cheia de árvores onde haviam muitos animais e também uma aldeia perto. Depois, eu fui parar no hospital e fiquei internado, mas não durou muito tempo. Agora eu moro aqui, no fundo do inferno.
Como você sabe, participei e fiz vários fracassos em várias histórias e nunca consegui o que queria, vou lhe contar a história da “Chapeuzinho Vermelho”, foi nessa história que eu morri.
Em uma manhã de primavera, com os pássaros cantando e eu morrendo de fome, caminhava pela floresta quando vi uma menina de capuz vermelho saindo da aldeia, com uma cesta cheirando bem, fiquei com água na boca e só pensando em comê-la, parecia saudável, macia e gostosa, então pensei em enganá-la, fingi que estava só de passagem e fui chegando perto da menina e perguntei: - Bom dia, menina! Qual é o seu nome? - Bom dia, senhor Lobo, sou a Chapeuzinho Vermelho e vou para a casa da minha avó, pois ela está doente - ela me respondeu. - E o que tem dentro dessa cesta? - Tem docinhos que a minha mãe preparou. Então eu pensei: “Depois de devorá-la junto com sua avó ainda vou ter uma sobremesa”. - Onde fica a casa de sua avó? - Fica perto das aveleiras. - Posso te acompanhar? - Sim. Fomos andando pelo caminho, quando estava quase chegando na casa da avó vi algumas flores que podia distraí-la, assim chegaria primeiro que ela, eu disse: - Olha que lindas flores menina, por que você não as leva para sua avó? Ela começou a colher algumas flores, enquanto eu fui correndo na direção da casa da avó. Quando cheguei lá, fiz uma voz fininha, bati na porta e a velha me perguntou: - Quem é? E eu respondi: - Chapeuzinho Vermelho, posso entrar? - É só empurrar a maçaneta. Quando entrei, engoli a avó rapidamente, coloquei a touca dela, entrei debaixo do cobertor e vi que a Chapeuzinho ainda não havia chegado, esperei ela chegar, quando ela perguntou:
- Vovó? Posso entrar? - Sim, entre. Quando ela entrou, me disse: - Vovó, que olhos grandes você tem! - É para te enxergar melhor. - Vovó, que orelhas grandes são essas? - É para te ouvir melhor. - Vovó, que nariz grande é esse? - É para te cheirar melhor. - Vovó, e essa boca gigante? - É para te comer melhor!!! Então eu saltei da cama e engoli a Chapeuzinho Vermelho sem mastigar, depois tirei uma soneca por um bom tempinho, mas quando acordei, senti o meu corpo pesado, vi alguns pontilhados de fio na barriga, estranhei, pois a minha barriga estava muito pesada. De repente, fiquei com muita sede e fui beber água no rio. Quando cheguei no rio ouvi um barulho longe, perto da casa e lá estavam a Chapeuzinho, a avó e o caçador, fazendo um piquenique e comemorando, e assim eu percebi que o caçador havia substituído as duas por pedras, me levantei e fui correndo para casa da avó, mas escorreguei, caí no rio e morri.
Fim!
CHAPEUZINHO VERMELHO Escrito por: Pedro H. Silva
Em um péssimo dia de verão, quando eu ainda era vivo, pois agora sou um espírito aqui no inferno, estava no meio das flores quando avistei uma menina de gorro vermelho e lembrei que era a famosa Chapeuzinho Vermelho, mas essa história foi à muito tempo... Está bem, vamos começar a contá-la. Quando estava na floresta no meio das flores, ouvi uma conversa por perto, então me aproximei da casa e escutei: - Chapeuzinho, leve esta cesta para sua avó que está muito doente e precisa de muita energia. - Está bem, mamãe. Quando vi que Chapeuzinho estava saindo de casa fui direto ao bosque esperá-la para enganá-la. Então quando a menina estava chegando perto começamos a conversar. - Olá, Chapeuzinho, como vai? - Olá senhor Lobo, eu vou bem e você? - Eu também. Então, o que veio fazer na floresta? - Perguntei já pensando em algum plano para comê-la.
- Minha mãe pediu para eu entregar essa sacola com biscoito e vinho para minha avó que está doente. - respondeu alegre. - Está bem, e onde fica a casa de sua avó? - Fica à esquerda daquela ponte, perto de três lindas árvores vermelhas com o tronco amarelo. - Olha, que beleza! E por que você não pega essas lindas flores avermelhadas no chão para sua avó? - Boa ideia, senhor Lobo! Logo em seguida, quando acreditava que a menina estava pegando as flores, fui à casa da velha. - Vovó, vovó, a senhora está aí? - Perguntei com uma voz fininha para disfarçar. - Sim, minha netinha, entre. - A velha respondeu. Quando entrei na casa, a velha estava desesperada e fraca, eu logo a engoli, sem dar nenhuma mordida e, em seguida, pensei como a Chapeuzinho foi tola por ter acreditado em mim. Depois de comer a vovó, coloquei suas roupas. Depois de aproximadamente vinte e oito minutos, a Chapeuzinho bateu na porta e perguntou: - Vovó, posso entrar? Disfarçando a voz, respondi: - É só girar a maçaneta, querida! Quando ela entrou, começou a me fazer perguntas estranhas: - Vovó, por que essa orelha enorme? - É para lhe ouvir melhor. - E esse nariz enorme? - É para te cheirar melhor. - E essa boca enorme? - É para te comer melhor. Após a última pergunta da Chapeuzinho eu a comi sem nenhuma mordida, foi a melhor comida da minha vida, foi uma delícia de criança. Logo em seguida, adormeci… Enquanto dormia, ouvi um barulho e tentei acordar, mas não consegui, então continuei dormindo. Quando acordei, estava com muita sede e percebi que estava mais pesado, então fui ao lago tomar água, mas acabei passando mal e caindo no chão, vi Chapeuzinho, a velha e o caçador rindo de mim e comemorando, e foi assim que eu acabei morrendo. Por isso, agora estou como um espírito terminando de contar essa história.
FIM
CHAPEUZINHO VERMELHO AUTOR:RAPHAEL FUZITA CHAVES Era uma vez eu, um lobo, com garras e dentes afiados, pelos cinzas, e uma garota ingênua, chamada Chapeuzinho Vermelho, também podem chamá-la de almoço, bom, eu chamo, mas... Já observava-a um bom tempo, desde que fracassei em quase todas as outras histórias. Um dia, ouvi sua mãe lhe pedir para entregar certas “coisas” para sua avó, mas é claro que perguntarei essas informações para a garota, porque não podia falar que sabia de tudo e que a estava observando e pensei: ”Como quero devorá-la! Vou segui-la!!! Hahaha, sou um gênio, mal sabe ela o que está por vir”. No meio do caminho, me encontrei com ela e perguntei: - O que está fazendo tão cedo, garotinha? Ela respondeu: - Indo para a casa da minha vovozinha. - Que legal, mas que capuz bonito, como conseguiu? E o que leva na cesta? - Minha avó me deu, e trago bolinhos e vinho para ela que está muito doente. - Onde é a casa da sua vovó? - Siga reto, vire à direita ou à esquerda que é o caminho do grande carvalho. - Por que não vai pela esquerda que têm flores lindas? Ah, e qual é o seu nome? - Boa ideia! E todos me chamam de Chapeuzinho Vermelho.
Então fomos cada um pelo seu caminho. Eu cheguei na casa da vovó, bati na porta, disfarcei a voz e falei que era a sua netinha. Assim que abri, vi que a velhaca estava sozinha, então não aguentei e a devorei. Depois, esperei pela Chapeuzinho na cama, coberto e vestido com suas roupas.
Assim que ela chegou, me disse: - Que orelhas grandes você tem! Respondi disfarçando a voz: - É para te ouvir melhor! - Que mãos grandes você tem! - É para te agarrar… Quer dizer... É para fazer cócegas em você! - Que boca grande você tem! - É PARA TE COMER MELHOR!!! - AAAAAAAAAAAHHHH, socorro. Logo pensei: ”Aquela comida ingênua, quer dizer, “garota adorável”, nunca mais será vista" e fui dormir. Quando acordei, fui beber água no rio, mas vi o reflexo da vovozinha, o caçador e Chapeuzinho Vermelho comemorando, comendo e falando o que fizeram, ou seja, cortaram minha barriga enquanto eu dormia e colocaram pedras dentro dela e… “Ploft”.
FIM
Chapeuzinho Vermelho ESCRITO POR- SOFIA FARRAN
Olá, sou a avó da Chapeuzinho, como
maçaneta e quando vi que era um
todos devem me conhecer, pois é uma
Lobo alto, com uns dentes amarelos
das personagens daquele conto em
e afiados e muito assustador não
que eu e ela fomos comidas pelo lobo,
pude dizer nada, já que ele pulou
é verdade, irei contar para vocês agora.
em cima de mim e me devorou,
Quando minha netinha fez aniversário,
sem nem mastigar.
decidi lhe dar um capuz de veludo
Lá dentro de sua barriga era muito
vermelho, pois achei que ela iria amar.
escuro, o cheiro era horrível e tinha
A partir desse dia, ela ficou conhecida
umas bolinhas amarelas, quase
como Chapeuzinho Vermelho, de tanto
desmaiei, não conseguia respirar
que usava o gorro.
direito, mas quando estava lá ouvi
Certo dia, que fiquei doente, algo
uma outra voz, que não me era
inesperado aconteceu. Estava lá,
estranha e pensei: “Deve ser a
doentinha, na minha cama quando
Chapeuzinho com sua voz suave!”
liguei para a minha filha, mãe de
Logo em seguida, ouvi gritos e Pum!
Chapeuzinho, falei que estava doente e
Encontrei minha netinha e
precisava de vinho e bolinhos de
perguntei a ela:
chocolate, ela me respondeu que
- O que você faz aqui nessa barriga
mandaria minha neta me fazer uma
desse lobo, minha querida?
visita.
- Quando estava vindo para cá
Esperei minha querida chegar, pois
desviei do caminho para pegar
estava trazendo as comidas. Estava lá
lindas flores para a senhora. Estava
eu, com muita fome, quando de
entrando na floresta escura que me
repente alguém bateu na porta, devia
dava arrepio, quando dei de cara
ser minha neta, mandei girar a
com o lobo, pensei que ele era
bonzinho, pois ele era tão gordinho e
botar na barriga do lobo e depois
fofinho, com aqueles olhinhos
eu costurei-a nos escondemos
marronzinhos.
debaixo da minha mesa. Quando
Ele me perguntou onde eu ia e
ele acordou, saiu pela porta e foi
respondi que vinha para cá, então ele
até um laguinho, nós ficamos
me mandou por um caminho que
espiando pela janela, escondidos,
tinham várias flores, uma mais bela
quando de repente, Puft! Caiu
que a outra, tinha roxa, verde, azul,
duro no lago e morreu afogado!
rosa e até branca. Quando percebi, o
Festejamos comendo os bolinhos e
caminho estava muito longo, achei que
tomando o vinho, e claro
tinha me perdido, mas finalmente vi
Chapeuzinho tomando um suco de
sua casinha. Quando entrei aqui vi que
laranja fresca. Depois ela foi para a
você estava diferente. Mas não era você
casa com segurança, sem nenhum
e sim o Lobo! E ele me devorou sem
lobo a perturbando e o caçador
nem mastigar.
pegou a pele do lobo e levou para
- Tudo bem então. Espere, você está
casa para usar de tapete. E foi
ouvindo esse barulho?
assim, meus lindinhos, que
- Será que é alguém?
aconteceu essa história.
- Olha, uma luz no fim da barriga e vejo também uma mão! E foi assim que um valente caçador nos salvou, minha netinha teve a grande ideia de pegar umas pedras pesadas e
CHAPEUZIHO VERMELHO Escrito por: Thiago Barth Hoje em dia estou sofrendo no inferno. Mas há um tempo atrás, eu, Lobo, conheci uma menina muito encantadora, dócil, gentil, bondosa e simpática. Na verdade eu a achava ingênua e só a conhecia porque todo mundo que vem para a floresta só fala dela, que era amada por todas as pessoas, principalmente por sua avó que um dia lhe deu um capuz vermelho. Eu soube dessas informações, pois escutava as pessoas da civilização falando sobre isso. A menina amada por todos gostou muito deste capuz. Gostou tanto que começou a usá-lo toda hora e passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho, mas para mim faz mais sentido chamá-la de “Lanchinho Sangrento”. Um dia, eu vi a pequena indo para sua casa, quis saber o que iria fazer, me escondi e ouvi sua mãe, ou melhor, um “almoço ambulante” dizendo que ela deveria ir à casa de sua avó, no meio do bosque, porque ela estava doente, e Chapeuzinho deveria levar alguns bolinhos e uma garrafa de vinho. A mãe continuou, alertando a menina para não falar com estranhos, mas eu duvidava que a "refeição" de hoje estava prestando atenção. E o “Lanchinho Sangrento” concordou. Neste momento, o meu plano já estava feito, ou melhor, o almoço estava pronto, primeiro eu descobriria onde sua avó morava, iria para a casa dela, devoraria a mesma e depois devoraria a pequena. .Chapeuzinho entrou no bosque. Animada. Essa era a definição completa para ela, mas não ficaria tão feliz quando virasse minha refeição. Cheguei perto dela, mas estranhamente ela não se assustou e me cumprimentou dizendo: - Bom dia, senhor Lobo! - Bom dia, Lanchinh... Não! Me desculpe, bom dia menina! - Tudo bem com você? - a inocente perguntou - E aliás, pode me chamar de Chapeuzinho Vermelho.
Eu estava pensando que não fazia sentido ela se apresentar, mas eu não podia falar: “Oi, Chapeuzinho Vermelho, eu sei o seu nome, pois devorei algumas pessoas que falaram de você.” Se eu falasse isso, seria tão idiota quanto o meu almoço. - Oi, tudo bem, Lobo? - Chapeuzinho perguntou novamente. - Ah, sim, está tudo bem… Aonde você vai com esta cestinha tão bela? - Eu vou para a casa da minha vovozinha. - E o que tem nela? - perguntei pensando que o que ela levava poderia ser a minha sobremesa. - São alguns bolinhos e uma garrafa de vinho para a minha avó que está doente e fraquinha. - Onde é a casa da senhora que está doente? - perguntei esperando que ela me respondesse. - É a meia hora de caminhada pela estrada das aveleiras. Pensei em um plano para deixá-la por mais tempo neste bosque, onde as árvores não deixavam os raios solares passarem, fazendo muita sombra, então, iria “voando” para a casa da avó. Quando a estratégia estava feita, exclamei: - Está vendo essas flores lindas, de todas as cores, que estão no caminho dos carvalhos? Ao final, se conecta com a estrada das aveleiras, vá pegá-las! E dê algumas para sua avó! Ela vai adorar. - falei tentando disfarçar o máximo possível sobre o que iria fazer. - É mesmo uma ideia perfeita! Obrigada! - a tolinha exclamou esquecendo-se totalmente do que sua mãe tinha dito. Tudo na minha estratégia para comê-la junto com sua avó estava ocorrendo corretamente, agora eu iria para a casa da vovó do “Lanchinho Sangrento”, e assim eu fiz. Fui rápido como um “jato” e percebi que a floresta tinha mais pássaros e mais coloridos do que imaginava, fiquei triste sabendo que o bosque não era tão obscuro. Toquei a campainha de madeira de carvalho escuro da casa de tijolos cinzas e, tentando disfarçar a voz, falei: - Oi vovó, eu sou a Chapeuzinho, sua neta. - Pode entrar, é só abrir a porta - ela respondeu.
Abri a porta e na velocidade da luz, como eu achei que foi na hora, devorei a velha saborosa, me vesti com suas roupas e deitei na cama. Um tempo depois, o “Lanchinho Sangrento” chegou vendo a porta de madeira de carvalho escancarada e entrou com a expressão no rosto que eu mais gosto de ver: o medo, sendo que ela estava no lugar que ela mais gosta. Ela me perguntou: - Vovó, por que orelhas tão grandes? - É para te ouvir melhor. - Por que tanto pelo? - É o meu cobertor todo marrom de pele de lobo que o caçador me deu expliquei mentindo para disfarçar. - E para que olhos tão grandes? - O meu médico me recomendou olhos maiores para te ver melhor - eu respondi quase rindo da piada que fiz. - E por que uma boca tão grande? - É para te comer melhor! - Eu gritei agitadamente e no mesmo segundo, devorei a segunda parte da refeição. Eu caí no sono, fiquei roncando bem alto, mas entendi mais ou menos o que estavam falando lá fora e dentro da casa. Escutei um caçador dizendo alguma coisa, entendi ele falando que me encontrou finalmente, que iria me matar e me chamou de… VELHACO?!?!, Tentei acordar, porém era impossível, senti algo afiado, doloroso e grande passando pela minha pele, a maior dor que eu já senti, tentava distinguir o que era e não conseguia. De repente, descobri o que era… Era uma faca! O maldito caçador estava me cortando com uma faca! Eu tentei acordar, de novo, mas eu não conseguia, o sono era pesado demais! Quando a tortura afiada passou eu acordei com fome! Não sei o motivo, até quando me lembrei da faca. O maldito assassino de animais tirou o “Lanchinho Sangrento” e a velhota da minha barriga! Eu estava indo até o rio mais limpo que achei para beber água, mas minha barriga estava muito pesada, parecia que tinham pedras lá, e eu caí mortinho da silva, ou melhor, eu caí morrendo e vendo pedras saírem da minha barriga que foi muito mal costurada, provavelmente pelo caçador.
Em seguida, veio um pensamento: “O quê eu fiz? Eu só queria comer! E por que o caçador não costurou melhor a minha barriga?! Maldita Chapeuzinho!” Entrei aqui no inferno, que, na verdade, não era chato, porque eu via pessoas sofrendo e sendo torturadas, mas eu olhei para cima e os três, a avó, a Chapeuzinho e o caçador estavam comemorando. Tristeza, foi o último sentimento que eu senti até hoje, exceto a parte de ver o melhor “filme” de todos. Pessoas sofrendo.
CHAPEUZINHO VERMELHO (LOBO)
ESCRITO POR: THIAGO LIMA Olá, eu sou o Lobo mau, e vou lhes
Não tinha nenhum animal por perto,
contar uma história, a minha
e infelizmente, estava com muita
história. Tudo começou há muito
fome. Isso foi quando vi uma menina
tempo atrás, em uma manhã de
falando com a sua mãe, dentro de
primavera. Eu estava em uma
uma casa, me aproximei e me
trilha que ficava dentro de uma
escondi em um arbusto para
floresta muito densa, com árvores
continuar escutando a conversa.
tão grandes que tampavam a luz
Logo reconheci a garotinha, pois eu vi
do sol e flores exóticas em toda
sua avó entregando-lhe um gorro de
parte.
veludo vermelho alguns meses atrás.
Depois de reconhecê-la, vi sua
.Resolvi segui-la por uma trilha
mamãezinha lhe entregando
com muitas flores, avisei a ela que
uma cesta, que no momento
a pobre velhinha ficaria mais feliz
logo percebi que tinha
se ela pegasse algumas flores
comida, e a pequena foi
lindas, e enquanto ela coletava
saindo da casa e indo em
algumas, fui correndo para a
direção à floresta. Me
casinha indicada por ela. Quando
aproximei daquela menininha
cheguei, bati na porta e falei para a
morena e fui perguntar qual
avó, com uma voz fininha que era
era seu nome e onde ela ia,
a sua neta e perguntei se podia
com a intenção de comê-la,
entrar, então ela me falou que a
mas como tinham muitos
porta estava destrancada e que eu
caçadores espalhados por
podia abri-la. Entrei escancarando
perto decidi não devora-lá
a porta e rapidamente engolindo a
naquele momento. Ela me
velhinha de uma vez, sem nem
respondeu que se chamava
mastigar. Vesti suas roupas e deitei
Elizabeth e que eu poderia
na cama com a cara meio
chamá-la de Chapeuzinho
escondida.
Vermelho. me contou que
Pouco tempo depois, alguém bateu
estava caminhando para a
na porta e gritou dizendo que era a
casa de sua avó que ficava
Chapeuzinho Vermelho, então a
perto das aveleiras, para levar
deixei entrar, e ela confusa,
vinho e alguns bolinhos
começou a falar desenfreadamente
porque a velha estava doente.
que eu tinha orelhas gigantes, eu
Eu, rapidamente, pensei que
lhe respondi que era para lhe ouvir
se chegasse lá antes poderia
melhor, depois falou que eu tinha
comer a avó e depois comer a
braços grandes e eu respondi que
garota e o seu lanchinho de
era para lhe abraçar melhor. Ela fez
sobremesa.
mais um monte de perguntas e, no final, falou que eu tinha uma boca enorme.
Reinou um silêncio no quarto quando gritei bem alto, que era para comê-la melhor! Pulei da cama e a engoli, em um piscar de olhos, e, de barriga cheia, comecei a dormir em um sonho bem profundo. Quando acordei, estava com muita sede e fui beber água no rio, então vi a vovozinha, a Chapeuzinho e um caçador conversando e comemorando. Me aproximei e fiquei escondido, escutei aquele miserável homem dizendo que cortou minha barriga, resgatou as duas, encheu meu estômago de pedras e costurou minha barriga. Logo iria atacá-los, mas eu estava tão pesado que escorreguei em um lago e caí duro no chão, agora estou implorando para o autor me deixar aparecer vivo em outra história.
CHAPEUZINHO VERMELHO Escrito por: Tomás Beraldo Pereira de Lima.
Enquanto rodeava uma vila ouvi
Ahaaa!! Eu sabia onde encontrá-la,
uma conversa. Ah, é mesmo,
na floresta onde eu moro, a
esqueci de me apresentar! Oi, eu
caminho da casa da avó dela. Ela
sou o espírito do lobo mau e vim
era mais jovem que a avó, então
contar para você a história de
deve ter a carne mais macia, acho
como eu morri.
que vale mais a pena comê-la
Onde eu estava mesmo? Ah é, eu ia
depois da velha para fechar essa
contar da conversa que ouvi! Foi
refeição com chave de ouro. Mas,
assim:
agora, preciso me apressar, pois
- Chapeuzinho!
ela já deve estar na minha frente!
- O que foi, mãe?
Eu disparei por um caminho até
Eu conhecia aquela segunda voz!
um ponto que eu sabia que ela
Era Chapeuzinho Vermelho, que se
passaria, a maior clareira da
chamava assim, pois ela era e é, a
floresta. Logo, minha teoria se
neta mais querida da sua vovó,
mostrou certa. Ela vinha
que, uma vez, costurou para ela
saltitando e olhando ao redor,
um vestido e um chapeuzinho
totalmente distraída. Acho que foi
vermelho de veludo e ela queria
por toda essa “enrolação” que eu
usá-los o tempo todo e, por isso,
cheguei primeiro. Nesse ponto,
recebeu o nome de Chapeuzinho
falei:
Vermelho, mas, voltando à
.- Bom dia, Chapeuzinho Vermelho
conversa:
- cumprimentei, parecendo
- Filha, vá até a casa de sua avó
amigável.
que está doente para levar-lhe essa
- Bom dia, Sr. Lobo - ela me
cesta com comidas e bebidas que
cumprimentou de volta.
podem revigorá-la.
- O que você está levando no seu
- Está bem, mãe!
avental? - Como se eu não
- Tchau, filha.
soubesse.
- Tchau, mamãe.
- Comidas e bebidas para revigorar minha querida vovozinha que está doente - ela respondeu. - Essa sua avó, mora longe? - Perguntei. - À s o m b r a d e t r ê s g r a n d e s c a r v a l h o s , q u e f i c a m à a l g u n s m i n u t o s daqui. Essa é mais ingênua do que eu pensava. Vou enganá-la facilmente mandando-a para o caminho maior. - Já que sua avó está doente, não tem motivos para você não colher flores para ela, pois flores são sempre agradáveis - opinei. - Boa ideia!!! Muito obrigada, Sr. Lobo!!! - A menina agradeceu. - De nada, Chapeuzinho.
E lá se foi ela pelo caminho mais longo colhendo flores. Sorri de satisfação do meu plano simples ter funcionado. Então, corri pelo caminho mais curto. Logo, vi os carvalhos e a casa. Bati na porta. - Quem é? - Perguntou uma vozinha fraca, aparentemente a voz da doente. - É a sua netinha, Chapeuzinho Vermelho - eu respondi imitando a voz da menina.
- Pode entrar, é só levantar o ferrolho.
Ao acordar, vi o caçador, a vovó e
Não teve mais conversa. Quando entrei
a Chapeuzinho. Fiquei confuso,
na casa, fui direto para a cama
mas na hora, estava com muita
rastejando pelo quarto escuro, ela
sede e fui beber água no rio.
gritou quando viu que não era
Quando me debrucei para beber
Chapeuzinho e a devorei. Me disfarcei
eu caí no rio. Comecei a me
com suas vestimentas e deitei na cama.
debater, mas acabei me afogando
Quando a tolinha chegou, repeti as
por causa de um certo peso extra
frases que a velha usou na minha
na minha barriga. Foi aí que virei
presença, aquele negócio de quem é
o que sou, por enquanto e até
fraquinho e de que pode entrar é só
agora.
levantar o ferrolho.
Um espírito. E assim descobri o
Ela se aproximou da cama e disse
que aconteceu um pouco antes
surpresa:
de morrer:
- Nossa, vovó, que nariz grande você
O caçador ouviu meus roncos,
tem!
achou estranho e foi verificar.
- É para sentir melhor seu cheiro -
Entrou, me viu dormindo, ouviu
respondi imitando a voz da velha
gritos da Chapeuzinho e da vovó,
novamente.
abriu a minha barriga, tirou-as de
- Nossa, vovó, que olhos grandes você
lá e colocaram pedras.
tem!
Aqueles malditos comemoraram
- É para te ver melhor.
pela minha morte, o caçador
- Nossa, vovó, que orelhas grandes
ganhou uma pele nova, a minha;
você tem! - É para te ouvir melhor. - Nossa, vovó, que boca grande você tem! - É para te comer melhor! Eu devorei a Chapeuzinho Vermelho igual sua vovó: rapidamente e com uma bocada só. Nesse ponto, fiquei com sono e me rendi a ele: Dormi. Enquanto eu dormia, tive a sensação da minha barriga ficando leve e depois pesada.
a vovó se revigorou e a menininha aprendeu uma lição valiosa, de nunca aceitar convites de estranhos e nem ouvir conselhos ou recomendações deles e… Fim. Bem, para mim.
ISSUE 08
$4.00