Reescrevendo Sob um Novo Olhar - 5º ano B (2018)

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5ยบ ANO B

REESCREVENDO SOB UM NOVO OLHAR


O D N E V E R C S E RE O V O N M U B SO OLHAR A D A I D R O I P Â O MINHA VIDA ARTHUR


Há muito tempo atrás, minha avó, que me amava muito, me deu um gorro vermelho que comecei a usar todos os dias, por isso fui apelidada de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, minha mãe me chamou e disse: - Chapeuzinho Vermelho! - O quê, mãe? - Vem cá pegar uma sacola com bolo e vinho para sua vovozinha que está muito doente. - Pode deixar, mãe! - Espere, não vá pela floresta, não corra e não fale com estranhos - Tá bom. Agora vou indo. - Tchau, querida! Estava indo para casa da vovó e pensei “demora muito indo pela cidade, melhor eu ir pela floresta.” Lá estava eu passeando tranquila, até que um lobo de pelos negros, olhos castanhos e dentes bem afiados, como se fosse uma lâmina de espada, chegou e me perguntou: - Aonde vai, Chapeuzinho Vermelho? - Vou à casa da minha avó. A coitada está doente. - O que leva na sacola? - Só bolo e vinho. - Onde ela mora? - Mora lá no final da cidade, do outro lado do bosque, em uma casa branca com telhas vermelhas e janelas azuis, cercada por 6 árvores de carvalho. - Mas se mora na cidade, o que está fazendo aqui? - é que por aqui é mais rápido. - Eu conheço um atalho. Quer ir por ele? - Sim, por favor. - É por aqui! - Obrigada! Assim, eu fui pelo caminho que o Lobo me indicou, porque eu achava que era mais rápido, mas o lobo me enganou e chegou lá primeiro. Quando eu cheguei, bati na porta e disse: - Oi, vovô! Cheguei. - Oi, querida. - Posso entrar? - Mas é claro! - Eu entrei e a estranhei. - Vovó, que olhos grandes você tem! - É para te ver melhor. - Que nariz grande você tem! - É para te cheirar melhor. - Que orelhas grandes você tem! - É para te escutar melhor. - Que boca grande você tem! - É para te comer melhor!!! - Aaaaaaaaaaaaaaaa!


Ele me engoliu inteira, nem me mastigou e logo ouvi ele roncar profundamente. Um tempo depois, vi um fio de luz e um homem moreno de cabelos pretos e olhos azuis me tirado de lá dentro. Ele me disse: - Eu sou o caçador. Vá pegar umas pedras enquanto eu tiro sua avó de dentro do Lobo. Foi buscar as pedras. Quando voltei, minha avó e ele já estavam me esperando. Ele colocou as pedras na barriga do lobo e nos escondemos. Quando o Lobo acordou, foi beber água, caiu no rio e morreu afogado. Nós comemos o bolo e a vovó e o caçador beberam o vinho. Enquanto comíamos, o caçador me perguntou: - Você sabe como eu achei o lobo na casa da sua avó? - Não, como? - Eu ouvi ele roncando alto, achei que a velha estivesse passando mal, então, corri para cá. Assim que entrei, eu vi o lobo e pensei que ele tivesse comido sua avó. Cortei a barriga dele e tirei você e ela de lá. - Mas me conte como o lobo te comeu - Foi assim ele chegou e disse que era chapeuzinho falei que a porta não estava trancada aí ele pulou em mim e me engolir inteirinha - que horrível - Obrigada por nos contar essas histórias. Tchau caçador, tchau vovó! Agora vou para casa. - Tchau, Chapeuzinho Vermelho! - disseram eles. Quando cheguei em casa, contei tudo para minha mãe e ela me deixou de castigo por um mês sem sair de casa. E esse sem dúvida foi o pior dia da minha vida. FIM


O D N E V E R C S E RE SOBÂ O OLHAR U A M O B O L O D

BRUNO GATO ALONSO


Era uma vez eu, lobo mau. Quero lhes contar uma história. Estava na floresta quando vi uma bela casa e, nesta bela casa, tinha uma linda janela que estava aberta. Eu fui ver o que estava acontecendo. Dentro da casa, havia duas mulheres. Comecei a escutar uma história sobre um capuz. As mulheres falavam: Lembra quando sua avó fez este seu belíssimo capuz ? - disse a mãe. Claro que sim, mãe! A vovó fez o capuz e todo mundo começou a me chamar de Chapeuzinho Vermelho - disse a menina. Então, Vá para a casa da sua avó e leve a ela bolo e vinho. Está bem, mãe. Eu vi a menina sair da casa. Comecei a seguí-la, pois queria comê-la. Parecia ser uma carne bem suculenta. Na floresta, eu perguntei à ela: - Para onde você vai? - eu falei - Primeiramente: quem é você? - perguntou a menina. - Eu sou o lobo maravilhoso que mora nesta floresta. -Então está bem. - Novamente, para onde você vai? -Para a casa da minha avó, que fica bem no meio da floresta. - Ah, sei ja vi a casa dela. - Verdade. - Olha essas lindas árvores e flores que dançam e brilham , este lindo sol também dança e brilha muito. Chapeuzinho Vermelho, o que você acha de pegar um belo buquê com lindas flores ? - Boa ideia, sr. Lobo. Eu vou pegar um buquê para a minha vovozinha que está muito doente. - Vá por este caminho, tem flores bem mais bonitas. - Obrigado por me dar esta dica. Tchau. A boba da menina foi pelo caminho mais longo e eu, pelo caminho mais curto para chegar mais cedo e comer a avó. *** Quando cheguei na casa da avó, que por fora é feita de tijolos , havia uma chaminé de onde estava saindo uma fumacinha e tinha uma porta feita de madeira clara e uma janelinha que não tinha como enxergar nada. Bati na porta: - Quem é:? - Perguntou a vovozinha. - É sua querida netinha, Chapeuzinho Vermelho - disse, fingindo ser a menina. A vovó abriu a porta e eu a comi. Vesti as vestimentas dela para enganar a Chapeuzinho . Então, eu comecei a esperá-la chegar. Quando ela chegou, ela disse : - Vovozinha, eu trouxe uma cesta com bolo para você comer e um vinho para você beber. - Tudo bem, querida neta, pode entrar. - falei, imitando a vovozinha.


- Oi, vò. - Oi, querida neta. Sente aqui comigo. - Está bem. Nossa vovò, que orelha grande! - É para te escutar melhor. - Nossa, que olhos grandes! - É para te enxergar melhor. - Nossa que mãos grandes! - É para te abraçar melhor. - Nossa que nariz grande! - É para te cheirar melhor. - Mas que boca grande! - É para te comer melhor. Eu comi aquela pirralha e fui dormir. Quando acordei, me senti muito pesado e fui até o lado de fora da casa. Uma senhora, que era gorda, enrugada , orelhuda e com uma perna cheia de verruga, veio até mim e disse: - Olá, senhorzinho lobo! - Olá, senhora! - Eu vou te contar uma coisa. - O quê? - Eu estava passando aqui por perto dessa casa, quando vi um caçador entrando na sua casa. Ele segurava uma espingarda, era cheio de músculos, tinha o cabelo lindo. Fui ver o que ele estava fazendo. Quando olhei na janela, vi ele cortando sua barriga e de dentro de sua barriga saiu uma menina e uma velha senhora. - Uma velha e uma menina? - Sim! E ele substituiu a velha e a menina por várias pedras. - Ah !!! Isso tudo que você está falando é um bando de bobagem. Agora eu vou beber água lá no rio. - Está bem. Quando fui beber água, caí e me afoguei. Foi aí que eu vim parar no Inferno. Quando eu cheguei, era quente, o céu era vermelho e preto e não tinha vegetação. Agora, estou aqui... Condenado a não voltar mais.


BRUNO ARNONE

CHAPEUZINHO VERMELHO SOB O OLHAR DO LOBO


Era uma vez, eu, o grande, assustador, manipulador e terrível lobo mau. Estava passeando pela floresta com muita fome, quando eu vi uma casa. Ouvi uma voz sentimental e cuidadosa de uma mulher dizendo: -Filha, por favor, leve esse bolo fofinho de milho e esse vinho para a vovó. Ela está muito doente e fraca e não consegue se levantar da cama. -Claro, mãe - respondeu uma voz doce e fina de uma menina, que logo percebi que era Chapeuzinho Vermelho. -Mas, lembre-se: você não pode sair do caminho, pois existe um horrível lobo mau escondendo-se entre as árvores. -Está bem, mãe. E lá se foi Chapeuzinho floresta adentro. Não demorou muito tempo para eu entender o que tinha que fazer, mas quando fui avançar para devorá-la, parei e pensei ’’se eu for paciente, posso enganar a menina e, assim, comer não só ela, como a velha junto!’’ Avancei cautelosamente e perguntei: -Chapeuzinho, aonde você vai? -Vou entregar bolo fofinho e vinho à vovó, ela está muito doente. -Só isso? Porque não vai pegar umas flores cheirosas e coloridas, enquanto passeia por essa floresta linda e exuberante? -Ótima ideia! Obrigado, homem barbudo. A ingênua e pequena Chapeuzinho começou a colher flores, enquanto eu corria o mais rápido pelo caminho que Chapeuzinho estava percorrendo antes de ser enganada por mim e sair para colher flores. Em poucos minutos, cheguei na casa da minha presa. A casa da vovó era amarela e pequena, com algumas vinhas se estabelecendo nas descascadas paredes. Bati a enferrujada aldrava e no mesmo instante ouvi uma voz fraca perguntando: -Quem é? -Sou eu! Chapeuzinho! - falei com a voz mais parecida com a da neta da velha. -Pode entrar, a porta não está trancada. Quando entrei na casa, instintivamente pulei em cima dela e devorei-a numa mordida só. Depois, vesti aquela horrível camisola xadrez e esperei a tola Chapeuzinho chegar. Dez minutos depois, chegou a minha próxima vítima saltitando pela porta que eu esqueci de trancar, em um braço levando a cesta de comida e na outra as flores que foi pegar, ela de repente parou assustada e veio conversar admirada:


-Nossa, vovó! Que olhos grandes você tem. -É para lhe ver melhor, minha querida - respondi com uma voz fraca. -E que orelhas gigantes! -É para te ver melhor - respondi, perdendo a paciência, -E que nariz enorme você tem! -É para lhe ver melhor - respondi já sem paciência. -E que boca imensa. Depois dessa pergunta não me contive e gritei: -É para lhe comer melhor! - e com um pulo engoli a menina. Logo depois disso, eu de barriga cheia fui tirar um cochilo, no meio do meu sono senti algumas dores na barriga acompanhado de um vazio nela, depois senti ela mais pesada, como se alguém tivesse botado pedras. Quando acordei, fui andando para fora daquela casa de pedras inútil tomar um pouco de água no rio quando, de repente, senti a minha barriga muito pesada. Cambaleando, caí no chão, desmaiado, depois ouvi algumas vozes: -Obrigado por tirar eu e minha avó da barriga daquele horrendo lobo, estava tão escuro. -De nada, Chapeuzinho, só ouvi alguns roncos e fui checar a casa de sua avó, esse é o meu trabalho - respondeu a voz que reconheci como de um caçador.

Depois não consegui ouvir mais nada, mas nem precisava, aquele idiota do caçador deve ter tirado a minha refeição da minha barriga e botado algo que pesasse para me fazer desmaiar. Quando acordei, para minha surpresa estava todo pelado!!! Alguém deve ter tirado meu pelo enquanto estava desmaiado. Saí furioso para a minha casa, bravo com aquela alegre menininha, a meiga vovó e aquele trouxa do caçador. Agora, apenas um conselho, se algum lobo que está lendo isso um dia achar uma menina de capuz vermelho, com uma cesta levando um bolo fofinho para vovó e quiser devorá-la, corra o mais rápido possível, pois, por incrível que pareça, se não seguir meu conselho você pode acabar sentado em um sofá, escrevendo uma história sobre um lobo guloso que tentou engolir uma senhora e uma menina enquanto espera o pelo crescer.



Carolina Shiu

RESCRITA SOB O OLHAR DA CHAPEUZINHO


Era uma vez, eu. Me chamo Chapeuzinho Vermelho, sou uma menina como as outras, mas tenho um lindo capuz vermelho, que foi a minha querida vovó que me deu. Por isso, fui apelidada pelo nome Chapeuzinho Vermelho. Moro em uma casa muito linda, ela é branca, é cercada por áreas verdes e também tem muitas flores. Um certo dia, minha mãe disse para mim: - Chapeuzinho, vá para a casa de sua avó e leve para ela este bolo e este vinho, pois ela está muito adoentada! Minha filha, não fujas do caminho e não fale com ninguém que você não conheça! Preste muita atenção: estão dizendo que tem um lobo à solta na floresta. Então, tome muito cuidado! Eu, respondi para a minha mamãe: - Sim senhora, mamãe! Eu levarei o bolo e o vinho para a vovó. Também prestarei atenção no caminho e não falarei com ninguém que eu não conheça. Com todas as ordens dadas pela minha mãe, eu me despedi dela com um beijo e um abraço. Peguei o bolo e o vinho, que estavam dentro de uma linda cesta de palha. Sai de casa na direção da floresta. Quando eu já estava na metade do caminho, comecei a ouvir barulhos estranhos vindo da floresta. Depois de algum tempo, vi o lobo mau saindo de dentro de um arbusto. Tomei um susto, mas não conversei em momento algum com o lobo. Ele começou a me seguir e eu comecei a ficar com muito medo. Então o lobo me perguntou: - Qual é o seu nome? Eu respondi: - Eu me chamo Chapeuzinho Vermelho. - Para onde você vai menina? - o lobo me perguntou - Eu estou caminhando para a casa da minha vovó, que está muito adoentada. Também vou levar essa cesta, que tem bolo e vinho. - eu disse O lobo me perguntou: - Por que você não vai por esse caminho cheio de flores bonitas e não colhe um buquê para a sua avó? - Está bem. Olhe os raios de sol dançando nas árvores e os passarinhos cantando! - comentei Quando fui ver, eu estava falando sozinha, o lobo já havia desaparecido. Então, fui colhendo as flores. Eu observava uma flor muito bonita e logo já via outra ainda mais bonita.


Entretanto, quando fui ver, não aguentava mais carregar flores, de tantas que eu já havia pego, que estavam sobre os meus braços. Assim, eu continuei o caminho a casa da vovó. A casa da vovó é toda amarela e tem uma cerca de madeira em volta da casa inteira. Chegando na casa da vovó, bati na porta e não ouvi nada. Depois, eu apenas escutei uma voz trêmula dizendo: - A porta está aberta minha neta, pode entrar! - a voz falou Quando entrei na casa da minha avó, me senti estranha. Eu sempre fico muito feliz quando vou visitá-la, mas naquele dia foi diferente. Assim sendo, perguntei para a vovó, que estava muito esquisita: - Minha querida avó, por que a senhora tem olhos tão grandes? - Minha querida neta, é para te ver melhor! - ela respondeu - Vovó, por que a senhora tem orelhas tão grandes? - É para te ouvir melhor, querida! - Vó, por que a senhora tem mãos tão grandes? - É para te abraçar melhor, minha neta! - Vó, por que a senhora tem uma boca tão grande? Então, eu apenas me lembro do lobo pulando da cama da vovó, em minha direção, dizendo: - É para te comer melhor! Depois que o lobo disse isso, eu já tinha sido comida por ele. Eu estava dentro do estômago do lobo, achei tudo muito nojento, cheio de baba e felizmente encontrei a vovó viva, também dentro do corpo daquele bicho horroroso. Naquele momento, eu acho que o lobo estava dormindo, porque escutei um barulho de ronco terrível. Após algum tempo, ouvi um som. Era um som diferente. Vi uma luz saindo de dentro da barriga do lobo. Era o caçador que havia cortado a barriga dele. Ele ajudou a mim e a vovó a sair de lá. - Muito obrigada, por nos salvar! - dissemos juntas - De nada! Nossa, ainda bem que escutei os roncos estranhos da casa da vovó, pensei que não podia ser o ronco de uma senhora. Depois disso, eu tive a ideia de colocar pedras na barriga do lobo. O caçador me ajudou. Eu, a vovó e o caçador nos escondemos e vimos o lobo andando na direção de um poço de água. Quando aquele bicho feroz foi beber água, ele caiu mortinho no chão, por conta das pedras que o derrubaram.


Assim, comemoramos comendo o bolo. A vovó e o caçador também beberam um pouco de vinho. Ainda bem que não deu tempo para o lobo comer os lanchinhos, caso contrário nós não poderíamos comer e muito menos beber. A vovó nos contou, o seguinte: - Vocês sabiam que... o lobo havia batido na porta e fingindo que era a voz da minha querida neta, infelizmente, eu acreditei! Então, ele me engoliu! Não gosto nem de lembrar, foi terrível! - Nossa, vovó foi horrível mesmo! - eu disse Desta forma, eu descobri como o lobo me enganou, ainda bem que ele já está morto! Sendo assim, todos nós vivemos felizes para sempre!

FIM!


O H N I Z U E P CHA VERMELHO ESTELA MUNFORD FERLAUTO


Você já deve me conhecer, eu sou o famoso e maligno Lobo Mau. Isso é o que vocês pensam , eu nunca fui mal! Sim, você deve estar pensando “Como assim? E a história da Chapeuzinho Vermelho? Você comeu ela e a vovó!“ Tá bom, eu realmente comi elas, mas não foi por mal! Eu juro! Então, prepare-se, porque agora eu vou contar a verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho… Tudo começou em uma simples manhã de verão, eu estava faminto! Fazia dias, ou até semanas que eu não comia. Desde de que fecharam o açougue perto de casa, tenho que caçar a minha própria carne. Você já deve saber que lobos são carnívoros. Aí que eu encontrei aquela menina meio burra, a Chapeuzinho Vermelho. As pessoas a chamavam assim porque sempre usava seu capuz vermelho. Eu nao entendo, não deveria ser Capuzinho Vermelho? Ela havia acabado de sair de sua casa. Já que sou um lobo bem educado, me apresentei a ela: - Bom dia, como você vai Chapeuzinho? - Eu vou muito bem! - disse ela com sua voz de bebê - Que bom! E o que você pretende fazer nessa manhã de verão? - perguntei - A mamãe me pediu pra levar vinho e pão pra vovó, que está doente. Eu não estava resistindo, continuava olhando para a carne suculenta daquela pirralha. Mas resisti e pensei“ Não, você não vai fazer isso! “ continuei: - Que pena que ela está doente. - Eu sei. Ela é meio velha mesmo. - Onde que ela mora? - perguntei com curiosidade - Seguindo o bosque, virando à direita - disse a criança - São uns vinte minutinhos daqui até lá. Eu comecei a suar, comecei a olhar para aquela carne suculenta, tinha que ir pra longe daquela garotinha! - E...menina eu tenho que ir...Sabe...desculpa… - Tchau, seu lobo! - Já que era bondoso, tive uma ideia: - Eu acho que sua avó iria adorar receber flores. Tem um caminho cheio de flores à esquerda, você devia colher algumas para sua avó. - Obrigada, senhor lobo! Acenei e fui embora. Não sabia o que fazer, então, decidi conhecer essa tal de “vovó”. Fui por um atalho e cheguei rapidinho. Bati na porta: - Alguém em casa? Ninguém respondeu. A porta estava aberta, então entrei. A velha estava deitada na sua cama dormindo. Sentei-me em uma poltrona e fiquei olhando para a velha. “Ai que fome” Pensei. Olhei e olhei… E simplesmente não suportei! Abri minha boca e… “Nhack”! Foi tão rápido que nem consegui mastigar. Adivinha quem bateu na porta depois? - Vovó! Vovó! Cheguei vovó! Posso entrar? - perguntou Chapeuzinho O que eu iria fazer? Peguei umas roupas da velha e me disfarcei, fechei as cortinas para ser mais difícil de me ver e rapidamente deitei-me na cama. Chapeuzinho entrou no quarto:: - Vovó? Você está estranha. Por que seus olhos estão tão grandes?


Inventei qualquer coisa: - É para te ver melhor, minha querida. - E essas orelhas? - Para te ouvir melhor. - E esse nariz? - Para te cheirar melhor. - Olhava para sua carne suculenta. Não estava resistindo - E essa boca, é para quê? Não resisti e disse desanimado: - É para te comer! Engoli a menina de uma vez só. Eu juro que foi sem querer! Meu estômago não conseguiu resistir! Depois de toda aquela comida, fiquei com sono, me deitei na cama e adormeci. Sonhei com lindos e suculentos carneirinhos. Quando acordei, estava me sentindo mal, sentia um enorme peso na barriga. Olhei para baixo e minha barriga estava costurada! O que havia acontecido? Estava com muita sede, caminhei até o rio. Deitei-me, não aguentava mais aquele peso, então, adormeci. Adivinha onde eu estava quando acordei? Na prisão! Ao acordar, estava algemado dentro de uma cela. O caçador logo veio me visitar: - Lobo Mau! Finalmente! Finalmente! Finalmente você está dentro de uma cela preso. - Desde quando sou o Lobo Mau? - perguntei - Você sempre foi mau! Você come bichinhos inocentes! E agora você está comendo humanos! - Eu sou carnívoro! - Não ligo para suas palavras. A única coisa importante é que você está preso terminou o caçador se retirando Estava condenado a cinco anos de prisão por comer a vovó e a Chapeuzinho. Agora, ainda estou sozinho nessa cela escura e nojenta, esperando que ao menos uma pessoa que acredite na minha história. Muitos dizem que eu morri, desapareci do mundo, mas a verdade é que estou simplesmente preso aqui, na minha cela, preso na escuridão...


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A R I E D A D R E V A HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO POR FERNANDA GRANDI


Tudo começou quando eu, estava caminhando pela floresta, quando encontrei uma menina de capuz. Você já deve estar percebendo a história, um conto clássico, só que esse é o verdadeiro conto. O verdadeiro conto de Chapeuzinho Vermelho. Eu sou o lobo, o Lobo Mau. Chapeuzinho é minha amiga, porque muitas vezes ela caminhava pela floresta e eu a olhava e a gente conversava, e assim ficamos amigos. Enfim, continuando com a minha história, quando a encontrei, eu disse: -Olá, Chapeuzinho, para onde você está indo? O que tem nessa cesta? -Oi, lobo, eu estou indo à casa da minha querida Vovó, levar alguns bolinhos para ela. Eu pensei nos bolinhos que estavam naquela cesta, que estavam quentinhos e com um cheiro de chocolate…. e me bateu uma fome… Eu me segurei e respondi: -Mas, por que você está indo lá? A sua vovozinha está bem? -Bom lobo, como você é um velho amigo, eu vou te contar a verdade. Tudo começou quando a minha mãe me pediu para levar os docinhos para a minha vovó, que estava doentinha. Eu saí um pouquinho do caminho, mas eu sei voltar. Eu pensei que se ela queria agradar a sua vovó com docinhos, porque ela não pega o caminho de flores? Eu disse isso e disse a ela e, logo em seguida, me respondeu: -Nossa! Que boa ideia, lobo! Hoje de manhã, fui ver as flores e quando cheguei lá, os raios de sol estavam batendo na árvore, as flores estavam dançando… Muito obrigada, Lobo. Adeus. Chapeuzinho foi pelo caminho mais longo. Eu pensei em ir pelo caminho mais curto, mas só fiz isso, porque queria mesmo um bolinho, mas era só para ver se Chapeuzinho chegava em segurança. Quando cheguei na casa da vovó, fiquei esperando por 10 minutos. Parecia que Chapeuzinho tinha se perdido nas flores. Bati na porta da casa, falei que eu era a netinha, porque não queria assustar a senhora. A vovó me deixou entrar. Eu abri a porta, quando ela me viu, ficou apavorada e desmaiou. Eu só queria avisar que a Chapeuzinho provavelmente tinha se perdido nas flores e ela demoraria um pouco mais. Quando vi a vovó desmaiada na cama, achei que ela tinha morrido, então, a engoli para a minha amiga não ficar triste com a morte de sua avó. Esperei um tempo, vesti as roupas da velha e deitei na cama. Quando Chapeuzinho chegou, eu fingi que era a vó dela. Ela me deu aqueles bolinhos fresquinhos e suculentos! A Chapeuzinho sentou na cama e disse: - Que olhos grandes que você tem, vovó! - É porque estou com conjuntivite - respondi. - Que nariz grande que você tem, vovó! - É porque estou resfriada. - Que boca grande que você tem, vovó!


- É porque eu comi muito doce, você sabe como estou gulosa nesses dias! Paramos a conversa, porque ouvimos um barulho de alguém abrindo a porta. Era o caçador. Tinha esquecido que ele sempre visita a vovó. Ele ficou me olhando, eu já estava suando, porque eu sabia que ele estava me procurando fazia um tempo. Ele se aproximou da cama e... me descobriu. O caçador tirou minha roupa, bateu com o machado na minha barriga e eu desmaiei. Quando acordei, a Chapeuzinho me explicou tudo, que o caçador tirou a vovó de dentro da minha barriga e ela estava viva! Como? Então, eles fecharam a minha barriga. Eu disse para Chapeuzinho: -Obrigado por não me matar, Chapeuzinho. -Lobo, não agradeça ainda! -Por quê? -Você vai ver lobo, você vai ver… E foi aí que eu percebi que a Chapeuzinho não era mais a minha amiga. Eu estava ouvindo uma gritaria de trás da porta e abri a porta para ver o que estava acontecendo. Vi que todos os jornalistas, os vizinhos, vieram me ver, tiraram fotos e inventaram a história de eu havia comido a Chapeuzinho então, haviam colocado pedras na minha barriga. Quando inventaram essa história, eu virei o Lobo Mau. Essa foi a história verdadeira de Chapeuzinho Vermelho.


M U B O S O H N I Z U E CHAP NOVO OLHAR. Sob o olhar da mãe. Filipe


Era uma vez uma menina, minha filha, que uma vez ganhou um capuz de sua avó e gostou tanto que nunca tirava o seu capuz. Assim, ela foi apelidada de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, lhe chamei até a cozinha e falei: -Menina, a sua avó está muito doente. Você consegue levar esta garrafa de vinho e pedaço de bolo para ela?-Claro, mamãe. Faço tudo pela vovó - respondeu ela. -Lembre-se: você tem que ir por dentro da floresta. E cuide para não cair e quebrar a garrafa de vidro. -Sim, mamãe - respondeu ela. Assim, minha menina foi embora. Como sabia que iria pelo caminho errado, decidi segui-la. Logo após sair, como eu esperava, entrou no caminho errado. Depois de meia hora, ela encontrou-se com o lobo mau. O Lobo disse: -Oi, Chapeuzinho. O que está fazendo aqui? - perguntou. -Vou levar essas coisas para minha doente vovó. -Vocẽ sabe onde fica? -Fica atrás do grande moinho - respondeu minha filha -Vocẽ não está levando flores? - disse o lobo, fingindo estar espantado - eu sei que se você seguir por este caminho encontrará lindas flores. -Muito obrigada, vou seguir por aqui - respondeu. Então, ela seguiu pelo caminho mais devagar e o lobo foi pelo mais rápido. Segui o lobo pela floresta e vi que ele foi para casa da avó. Como chegou antes de Chapeuzinho, bateu na porta. Minha mãe não notou nada de diferente na voz do Lobo e o deixou entrar. Ouvi gritos de dentro da casa e imaginei que o lobo tinha comido minha mãe. Espiei pela janela e vi o lobo colocando a roupa da minha querida mãe e deitando na cama. Virei para trás a vi Chapeuzinho chegando. Escondi-me no meio das árvores e a vi entrar. Consegui ouvir o que eles estavam falando: - Oi, vovó! - Oi, Chapeuzinho. Venha me dar um abraço - pediu o lobo. - Nossa, vovó, que olhos grandes que você tem! - É para te ver melhor - respondeu o lobo - Nossa que nariz grande você tem! - É para te ver melhor. -Nossa que orelhas grandes você tem. -É para te ouvir melhor. -Nossa que boca grande você tem. -É para te comer!!! - gritou o lobo. -Quase soltei um grito mas consegui me segurar. Esperei algum tempo e ouvi o lobo roncando. Decidi chamar o caçador. Fui à floresta, achei o caçador e fale:


i-Caçador, o lobo comeu minha maẽ e minha filha! -Ah, lobo preguiçoso! Estava procurando ele a muito tempo. -Pode me ajudar? -Claro que posso,onde ele está? Levei ele até a floresta, casa da minha mãe, e entramos silenciosamente. O caçador falou que abriria a barriga do lobo e retiraria a minha menina e a minha querida mãe, e foi isso que ele fez. Pegou um machado e abriu a barriga do lobo logo saíram a velha e a Chapeuzinho. O caçador mandou minha menina pegar muitas pedras para ele colocar na barriga do lobo. Ela logo voltou trazendo uma cesta de cheia de pedras. O caçador colocou as pedras, costurou a barriga e corremos para nos esconder no meio de uns arbustos. Esperamos cerca de duas horas e enfim o lobo saiu.Vimos ele saindo da casa e indo até a fonte, quando ele foi se inclinar para beber água,estava muito pesado e caiu a sua morte. Minha filha e eu tivemos uma longa conversa sobre os perigos de desobedecer às minhas orientações. Ela me prometeu que nunca mais faria novamente.


O D N E V E R C S REE SOB O OLHAR DA O H N I Z U E P A CH VERMELHO GABRIEL CARLIK


-Existia uma menina que eu sempre via pela janela. Ouvi a mãe dela chamando a menina de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, sua mãe disse: -- Filha, vá até a casa de sua vovó e dê este cesto cheio de comidas e bebidas. Não fale com estranhos e nem converse com eles, está bom? --Está bem, mamãe, vou te obedecer. Ela saiu de sua casa e foi até a casa de sua avó. No meio do caminho, eu a encontrei e lhe perguntei: --Qual é seu nome? Onde está indo? --Sou Chapeuzinho Vermelho e estou indo na casa da minha avó. Como você se chama? --Lobo mau. --Onde sua avó mora? - perguntei. --Em uma casa na floresta. Tinha dois caminhos para a casa da vovó: ''um longo e um curto''. Falei para ela ir pelo caminho mais longo para eu conseguir chegar na casa de sua avó antes e comê-la. --Vá por aquele caminho mais curto, que eu vou por esse - disse --Está bom, obrigada. Eu avistei a casa da vovó e pensei num plano: “vou fingir que sou Chapeuzinho, ela vai acreditar. Vou abrir a porta e vou comê-la”. Bati na porta “toc toc toc” --Quem é? --É a sua neta. Posso entrar? --Pode, é só girar a maçaneta. Eu abri a porta e “nhac,nhac”! Comi a velha numa só bocada. Depois, tive uma ideia muito boa. Vesti-me com a roupa da vovó Depois de 3 horas, Chapeuzinho chegou na casa de sua avó e bateu na porta “toc, toc, toc”: --Quem é? - perguntei, imitando a voz da velha. --É sua neta. Posso entrar? --Pode, claro! Ela entrou e foi logo dizendo: --Toma a cesta com um vinho delicioso. Eu achei que ela já tinha me descoberto, mas não. --Vovó, por que você tem esse nariz tão grande? --Para te cheirar melhor. --Por que você tem esse ouvido tão grande? --Para te ouvir melhor. --Por que você tem esses olhos tão grandes? --Para te ver melhor. --Por que você tem essa boca tão grande? --Para te comer!


Eu a comi. O único problema é que, quando eu como alguma coisa, eu fico com muito sono e ronco muito, mas muito alto. Quando levantei, estava com muita dor de barriga, me sentindo mais pesado. Fui beber água, quando sentei, caí na água, não conseguindo ir para cima e morri. Aqui no inferno, eu vi o caçador dizendo que ouviu alguém roncando e pensou que era a vovó. Ele chegou até a casa dela e tocou a campainha, mas eu não acordei. Pensou: “Oh, meu Deus! O lobo comeu a Chapeuzinho e sua pobre avó! Vou cortar a barriga dele e colocar pedras para ele beber água e cair, morrendo afogado e nunca mais poderá comer outros!” O caçador cortou minha barriga, tirou as duas da minha barriga e colocou pedras no lugar. Agora estão lá, comendo bolo e tomando vinho e conversando sobre como me dei mal.


A D A I R Ó T S I H A A H L I F A H N I M SOB O OLHAR DA MÃE

Por Gabriela



Hoje, vou contar uma história para vocês que aconteceu comigo. Primeiro, eu sou a mãe de Chapeuzinho Vermelho. Provavelmente vocês já devem ter ouvido boatos de que um lobo comeu minha filha e minha mãe, a avó de Chapeuzinho, mas, agora, vocễs vão ouvir a história que Chapeuzinho me contou. Vamos começar. Quando Chapeuzinho era uma criança muito pequena, com mais ou menos 6 anos de idade, sua avó lhe deu um casaco com um gorro vermelho. Ela gostou tanto do casaco que, na primeira noite, dormiu com ele. No dia seguinte, ela foi à cidade comigo para comprarmos frutas e vegetais para nosso almoço. Todos que a viram, a apelidaram de Chapeuzinho Vermelho. O apelido se espalhou tão rápido que até eu comecei a chamá-la de Chapeuzinho, um apelido muito carinhoso que eu amo! Alguns anos depois, quando a minha mãe ficou doente, pedi para Chapeuzinho levar um ótimo bolo feito por mim, e um vinho também muito bom para ela. Antes de minha filha ir, eu disse: -Chapeuzinho, minha filha, siga minhas instruçoẽs para sua segurança. Siga sempre o caminho mais curto e seguro, não saia dele até chegar a casa de sua avó. Não fale com estranhos, isso é muito importante! Você sabe que sou muito preocupada… - Claro que sigo suas instruções, mamãe. Prometo que nada acontecerá comigo e que voltarei com notícias da vovó. Ela foi embora e eu fiquei olhando-a até perder de vista. Fiquei sem notícias dela por muito tempo. Minha filha não chegava, até que vi o caçador e fui falar com ele: - Olá, senhor caçador, tudo bem com você? - Comigo está tudo bem, e com a senhora? - Comigo está tudo bem, quero dizer, estou preocupada com Chapeuzinho. Mandei ela ir levar bolo e vinho para sua avó que está doente, há umas três horas. A casa de minha mãe não é muito longe, fica a uns 30 minutos daqui…. - Não quero te preocupar mais ainda, mas tem um lobo muito mau rondando a floresta. Eu estava à procura dele quando a senhora veio falar comigo. - Desculpe-me, se você preferir, pode ir procurar o lobo e talvez a minha filha? eu disse um pouco envergonhada e preocupada ao mesmo tempo. - Adeus, mãe de Chapeuzinho!! Esqueci de contar a vocês que eu era chamada assim, não gostava muito, mas faço tudo pela a minha filha, até ser chamada de “mãe da Chapeuzinho”. Assim que o caçador terminou sua frase, eu respondi: - Adeus, senhor caçador! Eu não soube mais nada depois disso, até que eu decidi ir procurá- la. Eu segui o caminho o mais rápido que consegui, mas não a encontrei.


Fui até a casa de minha mãe. A porta estava escancarada e alguém roncava muito alto. Fui à procura do caçador, quando o encontrei, o avisei de que algo estava acontecendo na casa de minha mãe. Ele logo pensou que poderia ser o lobo. Desesperada, voltei para casa e esperei lá. Depois de um tempo, Chapeuzinho voltou aterrorizada e me contou uma parte do que aconteceu: - Mamãe, eu estava indo para a casa de vovó quando encontrei um lobo que parecia muito legal. Ele pediu para eu olhar para cima e ver o sol dançando nas árvores. Quando olhei, fiquei maravilhada, tudo muito lindo, flores de todas as cores espalhadas pela extensa floresta, que era iluminada pela luz do sol e que dançava sobre as árvores. O céu não tinha nem uma nuvem. Logo, ele me mostrou uma linda flor e me mostrou outra mais adiante muito mais bonita. Ele me deu a ideia de fazer um buquê com as flores lindas que eu ia encontrado no caminho, que não era o que você pediu para eu ir - ela disse quase chorando - eu fui muito tola, me desculpe! - Não se preocupe, não te acho tola, eu te acho muito esperta. Você apenas caiu na história de um lobo manipulador. Agora, continue a história, por favor. - Claro. Quando eu cheguei à casa de vovó, eu a achei muito estranha. Ela estava com os olhos arregalados e muito grandes, as orelhas gigantes, seu nariz estava pontudo e peludo sua bo...bo...boca estava enorme... Quando eu perguntei porque ele di...d...di..di...disse... Que era para me comer! Ficou tudo muito escuro e muito apertado. Depois de um longo tempo, eu revi a luz do dia, percebi que eu estava na barriga do lobo.Eu e a vovó saímos de lá de dentro. O caçador pediu para eu pegar algumas pedras. Peguei as pedras e colocamos elas dentro da barriga do lobo, depois a costuramos. Entreguei o que havia sobrado do bolo, mas o vinho… A garrafa ficou estilhaçada no chão. Depois do acontecimento, voltei para casa louca para te ver novamente e te contar o que aconteceu. Me desculpe, me desculpe mesmo!! - Não se preocupe, irei dizer novamente, você não é tola e nada parecido, o lobo era muito manipulador e malvado, mas você sabe me dizer o que aconteceu com ele? - Eu não sei exatamente provavelmente ele acordou e como todos nós ficamos com sede, foi beber água e alguma coisa aconteceu, só não sei o que. Resumindo, ele deve ter morrido… Eu achava Chapeuzinho um pouquinho tola, mas, como mãe, não poderia magoá-la depois de tudo que aconteceu. Agora, irei lavar a roupa e não posso mais contar essa história para vocês. Adeus pessoal, até a próxima!


CHAPEUZINHO VERMELHO SOB O OLHAR DO LOBO Giovanna

Por: Giovanna Aoas


Era uma vez, eu, o lobo. Dia desses eu eu estava passeando quando ouvi - Tome cuidado! Ouvi falando que tem um lobo na floresta. Não desvie do caminho. -Está bem - diz a menina. Estava com fome, depois de ouvir, que saiu correndo para a floresta. Então, fiquei esperando uma garota chegar. Depois de 5 horas, ela finalmente chega: -Olá, Sr.lobo. -Espere. Onde vai com tanta pressa? -Vou para casa da minha casa, lá perto da montanha. Ela está muito doente e mal consegue se levantar. Depois de saber que ela iria para casa da sua avó, que está doente e mal consegue se levantar, rapidamente falei: -Vá por esse caminho, ele é mais rápido, com lindas flores e com um lindo sol que dança sobre as árvores. Quando você está tão feliz quando chega um lindo buquê de flores! -Mas, é claro, obrigada Sr.lobo! Depois de uma longa caminhada pelo caminho, fui para a casa da vovó. Quando cheguei, enganei a vovó falando que eu, o LOBO MAU, era um CHAPEUZINHO. Quando falei, logo ela me respondeu: Entre, a porta não está trancada. Entrei na casa e devorei. Depois de comê-la, tive que me disfarçar de vovó para devorar um Chapeuzinho, aquela menina ingênua. Depois de algumas horas, ela chegou. Começou a fazer um monte de perguntas: -Que mãos grandes você tem! -É para te abraçar melhor. - Que orelha grandes você tem! - É para te ouvir melhor. - Que olhos grandes você tem! - É para te ver - Que boca grande você tem! - É para te comer melhor! Para isso, ela saiu correndo de um lado para outro. De tanto correr, consegui pegá-la e devorei com uma bocada. Fiquei tão cansado quando resolvi dormir, quando acordei, o caçador estava na casa planejando como tirá-las da minha barriga, mas era tão importante quanto o que estava sendo acordado. Estava muito cansado para devorá-lo, então, ficar na cama ouvindo o seguinte: - Vou cortá-lo pela barriga, ter algumas pedras e costurar. Depois de ouvir isso, desmaiei. Porque eu estava desacordado, eo centeio fez isso. Quando eu acordei, fui beber água. Agachei, perdi o equilíbrio e eu morri. Depois que morri, todos fizeram uma grande festa. Agora você deve estar se perguntando como eu sei isso,bom eu fui para o inferno, e desde, então, fico esperando que outro lobo me vingue. Comendo-os!


GUSTAVO MOTTA

O D N E V E R C S REE SOB O OLHAR DO LOBO


Era uma vez, eu mesmo, o Lobo Mau. Um dia, eu estava andando pela floresta, quando avistei uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho caminhando com uma cesta. A cesta parecia ter alguma comida, e parecia ser um bolo. É claro que eu ia devorar aquele bolo. Foi o que estava prestes a fazer, antes dela tropeçar numa pedra e derrubar aquele bolo delicioso: - Para quem era? - eu perguntei - Para minha avó. Ela mora em uma casa branca, não muito grande - respondeu ela. Na hora, pensei: “Vou ter que comer ela e se eu for muito esperto, consigo comer a velha junto.” - Por que não apostamos uma corrida até a casa da sua avó? - eu disse tentando atrasá-la. - Está bem. Onde começamos? - Ali - eu falei apontando para uma árvore. Eu disse que ia por um caminho e ela por outro, mas não disse que o meu era mais curto. Então, corri e cheguei em dois minutos lá. Chegando lá, levantei a aldrava e a porta se escancarou. Avancei na velha e a devorei sem mastigar. Vesti as roupas e esperei a menina chegar. Quando ela chegou, perguntou: - Nossa, vovó, que olhos grandes você tem! - É para te ver melhor. - E que orelhas grandes você tem! - É para te ouvir melhor. - E que boca grande você tem! - É para te comer melhor! Nesse momento, a engoli sem mastigar e então peguei no sono. Depois de algum tempo, quando eu já tinha acordado, fui no rio tomar água, me senti pesado e desmaiei no rio. Quando acordei, ouvi gritos de alegria de dentro da casa da velha. Eram a Chapeuzinho, a velha e o caçador da região que havia tirado elas da minha barriga e, agora, estava costurada. Parece que o caçador estranhou os roncos vindos da casa da vovó e resolveu olhar. Tirou a refeição deliciosa da minha barriga e substituiu por pedras.


CHAPEUZINHO VERMELHO JOÃO BUSO


Um dia, pela manhã, minha mãe pediu para que eu levasse vinho e pão para a minha avó, pois ela estava muito doente. Tome muito cuidado com o Lobo, pois ele pode te comer. Não desvie do caminho. Quando estava a caminho da casa da vovó, vi o Lobo. Não sabia o mal que ele podia me fazer: - Onde você vai menininha? - perguntou o Lobo - Na casa da vovó, você deve conhecer. É perto dos eucaliptos grandes e sombrios. - respondi O lobo me disse que tinha um caminho mais bonito, com flores fresquinhas e um rio. Eu aceitei e me distrai, fui até o campo. Mal colhia uma flor bonita aqui, e já pegava outra mais bonita acolá. Quando estava chegando, reparei que a porta estava aberta. Fiquei assustada, tudo parecia muito quieto e sombrio. Já estava escurecendo, mas entrei na casa. Dei uma olhada atrás da velha cortina rosa e vi a vovó: -Que orelhas grandes você tem! - exclamei - É para te ouvir melhor - respondeu ela - Que olhos grandes você tem! - É para te olhar melhor. -Que nariz grande você tem! - É para cheirar melhor. - Que boca grande você tem! - É para te comer melhor! Nem terminou a frase e me comeu. Um caçador que estava cortando madeira, ouviu meu estrondoso grito e correu para casa da vovó. Por sorte, o lobo estava dormindo e o caçador lhe deu uma machadada e nos tirou da barriga do lobo. A vovó me contou que o Lobo havia ido até a casa dela, fingiu ser eu e devorou ela. Comemoramos comendo pão quentinho.

FIM


Chapeuzinho Vermelho A versão que você não conhecia Laila


Oi, eu sou o lobo mau e estou no pior lugar do mundo: a cadeia. Aqui, servem para comer coisas horríveis e cheias de sal. A cama é terrível e há pessoas insuportáveis. Preferia o inferno a isso. Ah, sim, você deve estar pensando que eu morri, mas não! As pessoas só dizem que eu morri para a história ficar mais legal, mais trágica e emocionante. Mas não é verdade, estou aqui para contar a vocês uma história já muito conhecida, mas agora, contada por mim: o lobo mau. Era uma vez uma menina muito meiga, dócil, ingênua e blá, blá, blá chamada... Como ela se chamava mesmo? Não sei, só sei que ela ganhou um chapéu vermelho da avó que passou a usar todos os dias e ficou conhecida como Chapeuzinho Vermelho. Ninguém mais a chamou pelo verdadeiro nome. Nem os parentes, nem a mãe e nem a avó. Um dia, eu estava me escondendo do caçador, quando ouvi a conversa da mãe da Chapeuzinho com ela. A mãe dizia para Chapeuzinho ir à casa da avó, pois ela estava muito doente. Passou várias recomendações para ela. Pelo que eu ouvi, acho que os pais não gostavam muito de mandá-la para a floresta em época de caça aos lobos, onde há lobos por toda parte. Então, tive uma ideia: vou comer a vovó de almoço e a Chapeuzinho Vermelho de jantar. Corri e fiquei encostado em uma árvore, esperando ela chegar. Quando ela chegou, eu me surpreendi com o que ela me disse: -Oi, cachorrinho! Seu fofo! Fiquei indignado, mas resolvi ficar calmo e entrar no personagem, -assim seria mais fácil conseguir informações. -Au au, onde vc vai, menininha? -Estou indo para a casa da minha vó, ali no fim da floresta - disse ela apontando para uma chaminé. -Nossa, que legal - eu disse com ironia - Eu tive uma ideia! Naquele caminho há umas flores lindas. Por que você não aproveita e pega algumas pra sua avó? -Ótima ideia, cachorrinho - disse ela. -Eu não sou um ca... - quase falei que não sou um cachorro, pois já -estava muito irritado. -Quê? -Nada, nada! Tchau! -Tchau - disse ela e foi para o caminho das flores. -Mas não pense que eu fui bonzinho. Eu a enganei, mandei ela para o -caminho mais longo, enquanto eu ia pelo caminho mais curto. -Fui correndo sem prestar atenção em nada, só pensando em como -Chapeuzinho devia estar encantada com as flores com os raios de sol e etc. Chegando a casa da avó de Chapeuzinho, bati na porta e fiz a voz mais estridente e irritante que eu pude: -Oi vovó! Te trouxe uma cesta com comidas para você, pois sei que está muito doente. -Pode entrar, minha netinha, a porta está aberta.


Entrei e, em uma bocada só, comi a vovó. Abri o armário, vesti seu pijama azul florido, sua touca com a mesma estampa do pijama, me deitei na cama e me cobri para me disfarçar debaixo do cobertor para que Chapeuzinho não suspeitasse. Esperei ela chegar. Isso demorou horas. Deveria ter enrolado ela com outra coisa, só fiquei imaginando o tamanho do buquê de flores que ela traria. Assim que ela chegou, bateu na porta. -Quem é? - eu disse -É a sua netinha, Chapeuzinho Vermelho. -Entre a porta está aberta. -Quando ela entrou, observou o lugar e parecia estar muito feliz. Mas quando virou para cama e me olhou, fez uma expressão muito grande de susto e disse: -Oi, vovó! -Oi, querida - falei tentando imitar novamente uma voz irritante, mas agora também rouca e de velha. -Vovó, por que está orelha tão grande? - Para te ouvir melhor. - Por que estes olhos tão grandes? - Para te ver melhor - Por que este nariz tão enorme? - Para te cheirar melhor - E por que esta boca tão gigante? - É para te comer!!! Neste momento eu saltei da cama e saí correndo pela casa atrás dela. Ela dando berros e gritos fiquei com medo de algum caçador que estivesse por perto ouvisse, mas por sorte nada aconteceu. Eu a agarrei e a comi. Senti uma grande vontade de dormir. Fui para cama e dormi profundamente. Acho que mais ou menos no meio da soneca, ouvi ruídos de vozes dizendo: - Não, não faça isso caçador! É só um cachorrinho, não merece a morte! Essa voz era da Chapeuzinho. - Está bem, mas ele será preso - disse o caçador. - Assim tudo bem, querida? Pelo menos ele não morrerá, não é - disse a vovó! - Está bem - disse novamente Chapeuzinho. Foi assim que parei aqui na cadeia. Sinto raiva todos os dias de Chapeuzinho por ter recusado minha morte. No inferno, ao menos, não teria caçadores e eu teria encontrado meu irmão, o dos três porquinhos, sabe?


CHAPEUZINHO VERMELHO

PELO OLHAR DO LOBO MAU P O R

L É O . A


Eu sou o Lobo Mau. Perto de onde eu moro, tem uma criança muito bondosa, que usa um capuz vermelho. Um dia, ela saiu de casa com uma cesta e veio para a floresta. Curioso, logo perguntei: -Bom dia, menina, qual é o seu nome? Onde você vai com essa cesta? -Olá, lobo, todos me chamam de Chapeuzinho Vermelho, mas meu verdadeiro nome é… -Mas onde você vai com essa cesta? - interrompi -Eu estou indo para a casa de minha avó, que está muito doente, e vou lhe dar vinho e bolo e eles estão nesta cesta - ela respondeu. -Mas, quem te deu esse capuz vermelho? -Foi minha avó que me deu de aniversário. Na hora já pensei que podia comer o que tinha na cesta, a vovó de almoço e Chapeuzinho de sobremesa. Logo chegamos em um lugar da floresta onde tinham dois caminhos: um deles era feio, quase não tinha flores, apenas grandes árvores que não deixavam os raios de sol aparecerem. Mas chegava mais rápido na casa da vovó e o outro era mais bonito. Tinha lindas flores e parecia que os raios de sol dançavam perto de incríveis árvores, porém demorava mais para chegar na casa da velha. Então pensei em enganar a menina para ela ir pelo caminho mais demorado e eu pelo caminho mais rápido e deixando-a para trás. -Chapeuzinho, por que você não vai por esse caminho tão belo cheio de flores? - perguntei. Ótima ideia! - ela falou - posso levar algumas flores para minha vovozinha.


A menina foi pelo caminho mais longo e eu pelo mais curto. Cheguei na casa da vovó bem rápido. Lá bati na porta e ela perguntou: -Quem é? -Sou eu Chapeuzinho Vermelho - respondi fingindo minha voz -Pode entrar! A porta está aberta - ela respondeu Eu entrei muito rápido e a devorei inteira. Logo coloquei suas roupas, sua touca e deitei em sua cama para enganar Chapeuzinho e devorá-la. Depois de algum tempo esperando, a garota entrou na casa e falou: -Vovó, que olhos grandes são esses? -É para te ver melhor - respondi. -Vovó, que orelhas grande são essas? -É para te escutar melhor. -Vovó, que nariz grande é esse? -É para te cheirar melhor. -Vovó, que mãos grandes são essas? -É para te abraçar melhor. -Vovó, que boca grande é essa? -É para te comer melhor! Após gritar essa palavras, devorei Chapeuzinho Vermelho inteira, mas fiquei com sono e logo adormeci. Quando acordei me senti pesado. Também não entendi o porquê eu estava com a barriga costurada e,também, estava com muita sede. Então, resolvi beber água no rio. Quando me abaixei para beber água eu caí no rio e comecei a afundar sem parar! Foi quando percebi que na minha barriga não estavam Chapeuzinho e a vovó, e sim pedras! Embaixo da água só conseguia ouvir um pouco da comemoração de Chapeuzinho, da vovó e de uma outra voz que suspeitei ser um caçador. Ele contava para as duas que havia ouvido o meu ronco e que resolveu abrir a barriga e tirar a minha refeição de lá de dentro, que era Chapeuzinho e a vovó, . Também escutei que a menina pegou pedras para substituir ela e sua avó, e por isso, me senti pesado. Após eles comemorarem, quase morri afogado.

Mas, acordei na floresta e descobri que a minha alcateia tinha me salvado, mergulhando no rio e me trazendo de volta para a superfície da água. Contei a eles que enganar as pessoas têm consequências muito ruins. Então, quem estiver lendo esta história, saiba que se enganar alguém pode acabar igual a mim e pode não ter ninguém para te salvar.

FIM


Reescrevendo sob o novo olhar da Chapeuzinho vermelho Luiza Bettarelli


Eu sou uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Minha avó me deu em capuz vermelho que gostei muito. Não paro de usar. Então, me apelidaram de Chapeuzinho Vermelho . Um dia, minha mãe falou: Filha, vá até a casa de sua avó e leve esse cesto com bolo e vinho. Está bem, mãe, vou levar esse cesto para vovó! Vá pelo caminho de pedra é mais longo, mas é mais seguro. Tudo bem. Tchau, mãe. Tchau, filha. Quando estava caminhando, vi o caminho da floresta e pensei: “Vou por aqui! Mesmo minha mãe pedindo para que não, eu vou”. Entrei na floresta e encontrei o lobo que disse: Para aonde vai, menina? Vou para casa de minha avó. Vou te acompanhar. Tudo bem. Olhe para os lados, menina! Olhe quantas coisas bonitas estão em volta. Está andando muito séria! Olhe os raios de sol dançando entre as árvores. Pegue essas flores para sua avó. São bem bonitas mesmo! Mas, onde sua avó mora? Ela mora numa casa branca. Quando eu percebi, havia ido longe colhendo flores. Depois, eu retornei ao lugar onde havia começado e o lobo já não estava mais lá. Achei que tinha ido embora, quando eu lembrei da minha vó. Fui correndo até lá e quando cheguei na casa, fiz várias perguntas para ela: -Que olhos grandes, vovó! -É para te enxergar melhor, minha netinha. - Que orelhas grandes! - É para te escutar melhor! - Que mãos grandes! - É para te abraçar melhor! - Mas, vovó, que boca grande! - É para te comer!!!!!! Ele me comeu inteira sem mastigar e senti que foi dormir. Enquanto estava lá dentro, ouvi ele roncar. Pelo que a minha avó me falou, quando saímos da barriga do lobo, ele fingiu ser eu, entrou na casa dela e comeu a minha vovó. Ele também enganou a minha querida vovó. Soubemos também que o caçador ouviu os roncos vindos da casa da vovó, estranhou e entrou para verificar. Viu o lobo deitado e resolveu cortar a barriga do lobo com cuidado, pois imaginou que a vovó estava lá dentro. Acabou retirando eu e minha doce vovó de lá de dentro. O caçador mandou que eu buscasse pedras para pôr na barriga do lobo. Costurou a barriga do animal. Quando acordou foi caminhar e sentiu muita sede. Parou no lago com o peso da pedra e caiu nele. O caçador, vovó e eu comemoramos de alegria.


Reescrevendo sob o olhar da Chapeuzinho Vermelho Luiza Jorge


Era uma vez , eu, Chapeuzinho vermelho, ingênua e bobinha. Uma vez, minha mãe me mandou levar para a minha vovozinha, que estava doente, bolinhos e vinho. O caminho da casa da minha vovó era muito longe, então, minha mãe disse: Chapeuzinho, leve esses bolinhos e esse vinho para a sua avó, mas não se esqueça, não fale com estranhos e não se distraia no meio do caminho Peguei as coisas que minha mãe mandou, saí de casa e comecei a cantar minha música preferida. No meio do caminho, me distrai com algumas lindas flores então eu pensei “Se eu levar um buquê dessas flores lindas, posso agradar minha avó mais ainda” Enquanto eu estava pensando com a minha ingenuidade, chegou um lobo. Então eu perguntei: Bom dia lobo, como vai? Eu estou bem - disse o lobo. Que bom Sr. Lobo Olha essas lindas flores - Ele disse me enganando. Achei elas lindas também Então por que você não pega elas? - ele perguntou. Está bem, era o que eu estava pensando. Enquanto eu estava recolhendo as flores, ele saiu correndo. Quando cheguei à casa da vovó, entrei e disse : Nossa vovó que olhos grandes você tem. - Falei estranhando. É para te enxergar melhor - ele disse. Nossa vovó que orelhas grandes você tem! É para te ouvir melhor. Nossa vovó que nariz grande você tem! É para te cheirar melhor. Nossa vovó que boca grande você tem! É para te comer melhor. Ahhhhhhh!!! - Gritei muito assustada. Ele conseguiu me comer. Graças a Deus, veio um caçador caminhando pela floresta, quando ele viu o lobo com uma barriga gigante. Imagina um lobo com duas pessoas dentro de uma barriga, minha avó e eu. O caçador percebeu que tinha coisa estranha acontecendo, então ele se aproximou do lobo dormindo e disse: O que está acontecendo? - exclamou o caçador a si mesmo. Ele, então pegou uma faca e cortou a barriga do lobo para ver o que tinha dentro . Vovó me contou que o Lobo havia ido até a casa dela, fingido que era eu e a devorado. Foi assim que eu e minha vovó ficamos bem. Nós fizemos um lindo almoço em família com o caçador. O lobo morreu e ficou tudo bem.

FIM


O D N E V E R C S E RE O V O N M U B SO OLHAR O H N I Z U E P A CH VERMELHO MARIA EDUARDA


Um dia a minha avó me deu um capuz vermelho muito lindo, quando vesti, não consegui tirar mais. As pessoas me chamavam de chapeuzinho vermelho e esse ficou como o meu o meu apelido.Certo dia, minha mãe me chamou: -Chapeuzinho leve esse bolo e o vinho para a sua vó, pois ela está doente. -Sim, mamãe- eu respondi Quando eu estava saindo ela lembrou: -Filha, não desvie do caminho vá por onde te ensinei que é seguro… E não fale com ninguém. -Tudo bem- Eu disse confiavelmente Depois que eu saí, o Lobo me encontrou e começou a falar comigo: -Chapeuzinho para onde você está indo? -Para a casa da vovó, que está muito doente - Eu disse com medo -Por aqui tem um caminho mais rápido e tem muitas flores bonitas - O lobo falou Eu fui para o caminho que o lobo me disse, quando cheguei vi muitas flores lindas e fui me aprofundando na floresta. Depois de um tempo, dei logo de cara com a casa da vovó. Bati na porta e falei: -Vó posso entrar? -Claro querida- disse a vovó. -Quando eu entrei me assustei mas agi normalmente. Me aproximei da vovó e comecei a falar: -Nossa vovó que orelhas grandes -É para te escutar melhor… - disse ela -Que olhos grandes -É para te enxergar melhor -Que braços grandes -É para te abraçar melhor -Que boca grande -É para te comer!!!!!!! Naquele momento, descobri que aquela não era a vovó e sim o lobo, que me engoliu sem dar uma mastigada. Depois de algumas horas, vi alguém cortando a barriga do lobo.Era o caçador. Ele me contou que estava lá por perto, ouviu um barulho e foi lá verificar. Ele cortou a barriga do lobo e me tirou e tirou a vovó, colocou pedra na barriga do lobo e costurou ela. Quando o lobo acordou com sede foi beber água do rio e morreu. Eu, o caçador e a vovó ficamos muito felizes e começamos a comemorar.


Reescrevendo Sob Um Novo Olhar Sob o Olhar da Mãe

Autora: Marina


Era uma vez, aquela menina doce, frágil, fofa, mas desobediente. Quem era? Minha filha, Chapeuzinho Vermelho. Não vou falar seu nome, pois vocês a confundirão com outra pessoa qualquer. Chapeuzinho recebeu este nome porque minha mãe, sua avó, deu à ela um lindo capuz vermelho, que a menina nunca mais tirou. Nem pra tomar banho! Bom, vamos ao que interessa. Estes dias, andava meio desconfiada de Chapeuzinho, porque ela estava começando a ficar meio desobediente. Eu, como mãe, tive que dar um basta nisso e eis o que fiz: Resolvi que iria dar uma leve enganada nela, só para a menina não fazer mais. Então, combinei com o lobo de encontrá-la na floresta e conversar com ela, queria ver até que ponto a coisa chegava. Não fui muito bem sucedida, contarei agora. Era um belo dia de verão, quando acordei, fiz um bolo e fui à despensa escolher uma garrafa de vinho. Chapeuzinho levantou da cama e eu pedi: - Filha, vá até a casa de sua querida avó, coitada, está doente. Leve este bolo e o vinho à ela. - Tudo bem, mamãe - a menina respondeu - Já estou indo! Mande lembranças à sua avó por mim! Adeus! E assim, quando ela foi, saí correndo coloquei uma das roupas de minha mãe, me maquiei com o rosto dela e fui embora em direção à sua casa (pela porta dos fundos, óbvio). Ela estava viajando, assim sendo, não sabia de nada, muito menos, estava doente.

Quando cheguei na floresta, fui por fora, para ver como o lobo estava se virando. Até que foi tudo bem no começo, mas no final, nem queiram saber. Fui acompanhando os dois, e então, aconteceu uma coisa fora do combinado. Ele sugeriu da ingênua da minha filha ir pelo caminho mais longo, para colher flores, e o “esperto”, foi pelo mais curto. Eu já olhava tudo pela janela da casa de minha mãe. Aquele bicho até estava deitado na cama e também já havia colocado as roupas da avó da Chapeuzinho. Pelo que ouvi, havia treinado a voz dela. Fiquei muito brava, mas quando fui abrir a porta, ele deu um salto e me comeu! Era para Chapeuzinho ter me encontrado na cama (como sua avó), assim, ela levaria uma bronca. Então, ouvi um som, mais parecido com “toc, toc, toc”. É claro que era Chapeuzinho, quase chorei. Eu conseguia ouvir tudo lá de dentro da barriga do lobo. Não queria que a minha filha fosse engolida também. Ele disse, com uma voz falsa: - Pode entrar, querida. - Vovó? - perguntou ela - está melhor? Trouxe pão e vinho para a senhora. Quer comer? - Claro, obrigada. - Mas, vó. A senhora está diferente. Para quê esses olhos tão grandes?


- Para te ver melhor. - E… Qual o motivo dessas orelhas tão compridas? - Para te escutar melhor. - Porque este nariz tão imenso? - Para te cheirar melhor. - Nossa, vovó, você está tão séria, hoje. Mas, só para saber, para quê esta boca tão grande? Depois disso, não ouvi mais nada. O pior tinha acontecido. Milha filha tinha sido engolida também, só me restava esperar. Chapeuzinho não percebeu que eu estava ali, fiquei em silêncio. Então, o lobo começou a roncar muito alto. Foi quando ouvi alguém por perto. A pessoa perguntou se tinha alguém na casa, para proteger do lobo. Minha filhinha respondeu e, novamente, me mantive em silêncio. Então, veio uma luz, Chapeuzinho descobriu que eu estava lá, nós duas percebemos que a pessoa era o caçador, nosso amigo e, assim sendo, enchemos a barriga do lobo de pedras grandes e pesadas, costuramos sua barriga novamente e ele acordou. Estávamos escondidos atrás de uma árvore, vimos o animal acordar e ir beber uma água no riacho. De repente, o lobo caiu morto. Depois, foi só felicidade. Minha mãe veio morar com a gente, vendemos a casa dela, ficamos ricas, tiramos a pele do lobo que, agora, está como nosso tapete, ficamos mais amigas do caçador. Contei a minha parte da história, Chapeuzinho contou a dela, e ela jurou NUNCA mais me desobedecer.


REESCREVENDO SOB O OLHAR DO CAÇADOR. Por: Matheus


Eu sou o caçador. Uma vez estava vendo se havia algo de errado pela floresta, quando cheguei próximo de uma velha casa de madeira e muito limpa. Ouvi um ronco muito alto, fui ver o que estava acontecendo ou o que estava para acontecer. Entrei, vi um lobo foragido esparramado na cama. Sem fazer muito barulho, eu iria atirar, mas ele estava de barriga cheia. Imaginei que ele devia ter comido alguém. Abri a barriga dele delicadamente com uma tesoura. Primeiro, saiu uma menina com um capuz vermelho e um cabelo da cor de ébano. Depois, uma velha, quase sem respirar, com o cabelo branco e um óculos de aro grosso. Retirei-as da barriga do lobo e colocamos pedra em sua barriga, de forma que ficasse pesada. Quando foi tomar água no lago, parece que o lobo se sentiu mais pesado e caiu de cara na água e morreu. Gentilmente, as duas me convidaram para ir comer bolo e tomar vinho. Quando sentamos, a menina, que se apresentou como Chapeuzinho Vermelho me contou o que havia acontecido: - Saí da minha casa, porque a mamãe me pediu para levar bolo, manteiga e vinho para vovó, que estava doente. Mamãe avisou que não era para falar com estranhos. Fui em direção à casa da vovó e no meio do caminho, encontrei o lobo. Ele me sugeriu um caminho e fui por onde ele me indicou. Aproveitei e peguei flores, depois me lembrei da vovó e voltei depressa para trilha. Quando cheguei, senti uma sensação estranha. Perguntei a vovó “lobo” para quê nariz, orelhas, braços tão grandes e, quando perguntei da boca grande, o lobo me comeu e encontrei a vovó. Na hora que ele me engoliu, entendi tudo e você nos salvou. Oras! É uma história e tanto!!! - exclamei - Mas, por que desobedeceu sua mãe? - Netinha, não pode fazer isso - disse a velhinha. - É que eu esqueci, vovó - respondeu a menina. Nunca mais a menina desobedeceu sua mãe.

FIM!!!



O H N I Z U E P CHA VERMELHO R A H L O O B O S O B O L DO

MIGUEL HENRIQUE KOBAYASHI CORRÊA


Quando eu estava caminhando pela floresta fugindo de um caçador maldito, eu vi uma menininha doce e já pensei: “vou falar com ela e depois comê-la, já que eu estou com muita fome”. Chegando perto dela eu perguntei: - Oi, doce menina, para onde você está indo? - Estou indo para a casa da minha avó - disse ela. - Onde fica a casa dela, menininha ? - Se eu seguir esse caminho, eu chego lá. - Eu conheço um caminho bem mais rápido! Você irá visitá-la sem levar flores? Ela pode ficar bem triste com você. - Puxa vida, é mesmo! Não quero que ela fique triste comigo só porque eu não levei flores para ela. Seu lobo, qual é esse caminho? - Você vai seguir por esse outro caminho, eu te garanto tem muitas flores para você dar para sua avó. - Eu agradeço! Vou por esse caminho, obrigado seu lobo. - Ajudar uma menina tão bela quanto você é um prazer - disse eu sorrindo. Depois que ela foi, saí correndo pelo caminho que ela falou. Chegando na casa da avó da menina, eu pensei: “Vou acreditar nessa menininha, não posso sempre acreditar nessas pessoas, mas pelo lado bom vou comê-la de qualquer jeito”. *** Toc, toc, toc! Eu bati na porta e eu ouvi uma voz bem ruinzinha de uma velinha : - Olá, quem é? - Sou eu, Chapeuzinho Vermelho - disse eu fazendo uma voz muito fina, mas ela não ouvia direito. - Minha neta favorita, quero ver essa menininha, pode entrar - disse ela sem pensar, porque eu tentei fazer a voz da neta dela. Depois disso, ela abriu a porta e eu a comi, sem ela perceber que eu não era sua neta. Fechei a porta rapidamente e fui até seu armário, usar suas vestimentas, me disfarçando como ela. Esperando Chapeuzinho chegar. Finalmente, ela chegou e bateu na porta: - Oi, quem é ? - disse eu. - Sou eu, Chapeuzinho Vermelho, sua neta, lembra de mim? - Ah, Ah lembro sim! Pode entrar! Só puxar a aldrava. Quando ela entrou, me olhou e falou: - Olá, vovó, que olho é esse? Está enorme! - Serve para te olhar melhor! - E esse nariz? - Serve para te cheirar melhor! - E essas mãos? - Servem para te abraçar melhor! - E essa boca enorme?


- Serve para te comer melhor No mesmo instante, saí da cama e comi ela. Depois disso, peguei no sono com a barriga estufada. Acordei e senti uma dor enorme na minha barriga. Pensei que deveria beber uma água, até eu ficar na beira do rio e cair no chão morrendo. Daqui do inferno eu soube que me sentia pesado porque eu tinha pedras na barriga e não a deliciosa refeição que eu havia comido. Outro caçador que passava, me ouviu roncar e estranhou eu estar lá na casa da vovó. Abriu minha barriga, tirou as duas de lá de dentro e costurou pedras no lugar. Agora, posso vê-los comentarem e comerem bolo e tomarem vinho.


O D N E V E R C S E RE O V O N M U B SO OLHAR Escrito por: Miguel


Em um belo dia, eu, Fred Frederico Freduncio, conhecido como lobo mau, estava caminhando e avistei uma casa. Então, como sou muito enxerido, guloso e mau, fui olhar a janela da cozinha para ver se tinha alguma coisa para matar minha fome. Quando cheguei mais perto ouvi uma conversa:Filha, o bolo para sua avó já está quase pronto e a garrafa de vinho já está na cestinha. Se lembra do caminho, né? - Sim, mamãe, é só seguir a estradinha de terra. Não parar por nada nem falar com estranhos. -Muito bem! Daqui dez minutos, o bolo está pronto e você pode levar. Foi aí que já me deu água na boca. Segui em direção a casa da vovó e parei no meio do caminho. Esperei que ela chegasse. Depois de exatos quinze minutos, avistei-a de longe. Ela chegou, parou na minha frente e eu disse: -O que faz aqui, Chapeuzinho? -Eu estou indo para casa da minha vovó levar esse bolo e uma garrafa de vinho, porque ela está meio doente. A casa fica no final dessa trilha. -Ah é? Por que você não vai colher umas flores para animá-la e já aproveita e usa o atalho pelo bosque? -É mesmo, obrigada, lobo, ela vai adorar! Já me planejei, pensando em comer aquela vovozinha e depois a Chapeuzinho, molho a boca com o vinho. Cheguei na casa da vovó, que era grande, bem alta com muitas flores, um jardinzinho e uma grande porta de madeira. Forcei a voz mais aguda que consegui e bati na porta: -Oi, vovó! -Que voz é essa, minha netinha? -É que eu estou meio rouca - respondi, tentando disfarçar. -Ah! Então pode entrar! A porta está aberta! Quando entrei, vi que a casa era muito bem decorada arrumada e ela tinha até que um bom gosto para obras de arte! A cor das paredes era um rosa meio roxo bem sutil. Ela estava na cama com uma toca e coberta até o pescoço, quando viu que não era a sua neta e sim eu, se desesperou! Logo parti para cima dela e engoli em uma só bocada. Coloquei sua toca e me cobri até o pescoço. Fiquei aguardando a menina chegar. Finalmente, quando chegou disse: -Oi, vovó! É a sua netinha querida! -Ah! Pode entrar! -O que aconteceu com sua voz? -É que eu estou meio rouca! Pode entrar! Está aberta! Quando entrou e me viu se assustou e começou a fazer perguntas: -Nossa, vovó, que orelhas grandes! É para te ouvir melhor!


-E esses olhos grandes? -É para te ver melhor! -E esse nariz grande? -É para te cheirar melhor! -E essa boca tão grande com esses dentes grandes??? -É para te comer melhor!!!!!!!!!!!!!! Devorei-a, mas com o peso das duas eu não consegui levantar e acabei dormindo. Vocês já sabem que eu morri e devem estar se perguntando como que eu estou contando essa história. Bom, estou escrevendo essa história aqui de baixo, queimando no inferno. Foi aqui que eu consegui ver o maldito caçador contando para as duas sobre ter ouvido um ronco e desconfiado que havia algo errado. Foi ele quem tirou minha refeição da barriga e parece que substituiu com pedras. Por isso, me senti pesado e sedento. Quando fui beber água, caí no rio e não consegui sair.


CHAPEUZINHO VERMELHO PELO OLHAR DO LOBO Autor: Oliver


Era uma vez, eu mesmo, o lobo! Fazia 5 dias que eu não comia e eu estava morrendo de fome! Não conseguia correr, pular de tanta fome que eu estava. Quando me aproximava de um animal ou uma pessoa para eu comer, minha barriga fazia um um som muito alto! Até assustava quem eu comeria. Até que no sexto dia, eu vi uma carne mole e leve de uma menina! Essa era a perfeita refeição para mim! Mas eu só não podia sair do arbusto que eu estava e abocanhá-la, porque aquele maldito caçador poderia vir e me matar. Precisava achar um outro jeito. Eu não conseguia pensar em nada mas, de repente, ela foi para a floresta sozinha. Essa era a perfeita oportunidade para conversar com ela para ver onde estava indo! Finalmente, comida! Então cheguei perto dela e falei: - Bom dia, menina! - Bom dia, Sr…Lobo. - Agora onde está indo? - Estou indo para a casa da minha querida vovó! Ela está bem doente, então, minha mãe mandou eu ir levar vinho tinto e um bolo de limão para ela - respondeu. - Que ótimo! Onde sua querida avó mora? - eu falei com um sorriso forte. - Ela mora lá perto de duas árvores grandes! Eu adoro subir nelas, é muito legal! falou ela toda feliz. - Está bem, eu sei um atalho. Se pegá-lo, vai mais rápido para a casa de sua avó. No caminho, pode pegar algumas flores para ela! Com certeza sua vovó vai amar as flores que você trouxe para ela. - Boa ideia! Vou pegar as flores das mais lindas! Minha avó vai amar essas flores! retrucou ela. Então ela foi lá, feliz da vida. Mas ela não sabe que aquele caminho é mais demorado e vai mais para o meio da floresta! Agora era minha chance! Fui correndo para a velha e cheguei, eu batia na porta e a velhinha falou: - Chapeuzinho? É você? - Sim! Tenho bolo de manga… é... quer dizer, limão, e vinho tinto!- Falei com minha voz mais fina. - Que ótimo! Pode entrar, a porta está aberta - falou sorrindo. Eu não falei mais nada e fui direto para aquela velha doente e a devorei! A carne era boa mas era também velha… Depois eu vesti a roupa da avó da menina e esperei na cama, até ela chegar. Depois de quinze minutos, ela chegou, abriu a porta e falou: - Nossa! Que olhos grandes! - É para te ver melhor - falei. - Que orelhas grandes! - completou Chapeuzinho. - É para te ouvir melhor. - Que nariz grande! - estranhou. - É para te cheirar melhor. - E essa boca enorme? - indagou desconfiada. - É PARA TE COMER MELHOR! - gritei, enquanto pulava da cama. Sem nem mais uma palavra, devorei-a. Senti-me muito aliviado, mas senti um sono. Então, deitei na cama da velha e eu só dormia. Fazia algumas horas que eu estava dormindo. Quando acordei, senti pesado, cansado e machucado na minha barriga, como se eu tivesse um corte. Eu andei para fora, fui para o rio e olhei para o sol. Não sei como eu andei de tão cansado e pesado que eu estava. De repente, eu queria dormir, eu só ia deitar e acabei caindo no rio e morrendo. Daqui do inferno, soube que o caçador havia cortado minha barriga e tirado minha refeição de lá de dentro. Parece que ele me ouviu roncando e resolveu verificar a casa da vovó.


CHAPEUZINHO VERMELHO Pedro Muñoz


Olá, eu sou o lobo mau. Na verdade, eu não era mau. Só me tornei malvado aos 47 anos. Enquanto estava passeando pela floresta, encontrei uma menina que trazia uma cesta. Dessa cesta saía um cheiro muito bom. Estava com fome! Me aproximei e perguntei: - Qual é o seu nome? - Meu nome é Chapeuzinho Vermelho - ela respondeu. - O que tem na cesta? - Vinho e bolo - disse Chapeuzinho. - Para quem é esse bolo e vinho? - Para minha vovó! - Ahh, sua vovó! - É! Minha vovó! - Ela gosta de flores? - perguntei, tramando uma armadilha. - Acho que sim. - Pois ali tem várias. - Ah, acho que ela vai gostar, vou pegar. Enquanto ela pegava flores, fui direto para a casa da vovó. Fui pelo caminho mais rápido, correndo chegar antes na casa da velha, e devorá-la. Bati na porta tão forte que quebrei um pouco dela. A vovó escutou e falou: Olá! É você, minha netinha? Sim, sou eu! Sua neta! Não um lobo que a enganou e foi pelo caminho mais curto - falei nervoso e imitando a voz dela. - Oi, neta, você está bem? - Sim, claro! Não estou nervoso, opa, nervosa - falei sem pensar. - É, está bem, você trouxe comida para mim? - Si-sim, claro. Entrei devagar dentro da casa de joelhos, fingindo que era mais baixo e me levantei. Ela ficou assustada, pulei para cima dela comendo-a. Fui até o armário dela e me vesti como ela. Depois de um tempo a menina mais querida da floresta chegou. Eu tentei me esconder com um chapéu velho de sua avó, mas ele era tão pequeno, que não sabia se ela tinha uma mini cabeça ou eu era cabeçudo. Portanto ela viu meus olhos, boca, orelha e nariz, ou seja, toda minha cara, mas ela era tão burra que não percebeu e falou: - Olá vovó, você está diferente, maior, mais gorda. - Mais gorda é? - Só está diferente, como, esses olhos tão grandes. - É para te ver melhor. - Ah é? E essas orelhas gigantes? - É para te ouvir melhor. - E esse nariz maior do que o normal? - Adivinha? - Ah tá, mas e a boca?


- É para te comer melhor Engoli a menina inteira e fiquei tão pesado que resolvi tirar uma soneca. Estava muito cansado. Quando eu acordei,tinha algo dentro da minha barriga e estava com sede então fui no lago beber água, ao chegar eu me deitei e sai rolando para o rio e morri afogado, portanto quando meu espírito foi para o céu falei com Deus: - Ó deus, eu só tinha que me alimentar. - Eu tinha que te mandar ao inferno com os monstros, mas posso te deixar aqui. - Sério? - Sim, portanto na prisão. Lá no céu eu descobri que quanto eu estava na cama relaxando, um caçador metido me escutou roncando. Achou estranho a vovó roncar daquele jeito. sendo que eu nem sou velho, tenho 47 anos. Quando ele entrou eu estava dormindo. Ele viu a minha cara preta e então ele sabia que era o momento de abrir minha barriga. Ele tirou a Chapeuzinho e a sua avó. Depois disso, te dou uma dica: se você é um lobo, não coma humanos.


Reescrevendo sob um novo olhar

PEDRO TSAI


Era uma vez, eu, o lobo mau! Um dia, estava andando na floresta, quando vi uma menina com um gorro vermelho. Ela nunca tirava o gorro, e acabou sendo apelidada de Chapeuzinho Vermelho. Dias seguintes, eu estava com muita, muita fome quando eu vi a casa de Chapeuzinho. Escondime atrás para espiar a janela da cozinha para ver se tinha algo para comer. Lá estava Chapeuzinho e sua mãe, que falou: - Filha, vá levar um bolo e vinho para sua vovó que está muito doente. - Tudo bem! Eu irei levar para a vovó! - Quando levar essas coisas para sua vovó, vá somente pelo caminho da floresta, pois os outros caminhos são muito perigosos. Ela mora em outra aldeia perto da floresta. Eu sabia que ela era uma menina tola e não tão esperta, então, bolei um plano para comê-la. E quem sabe comer sua avó também. Quando ela saiu da casa, eu fui escondido atrás das árvores, seguindo ela.Quando chegou metade do caminho, fui falar com ela: -Oi, Chapeuzinho, como você vai ? -Eu estou bem. -Aonde você vai com essa cestinha? -Vou á casa de minha avó visitá-la, para levá-la pão e vinho, pois está doente. -E onde ela mora? -Daqui 15 metros, vire à esquerda e, logo depois, vire a esquerda de novo. Então, chegará a casa de minha vó. -Chapeuzinho, você notou quantas flores lindas tem na floresta? -Sim, notei. -Que tal você pagar um pouco de flores para sua avó? -Está bem, ela vai gostar muito! Boa ideia! -Enquanto ela estava catando flores, eu fui correndo até a casa de sua avó. Quando cheguei, falei com uma voz fina e suave como a de Chapeuzinho: -Vovó, me deixe entrar! Trouxe vinho e pão para a senhora. -Pode abrir a porta, minha neta, eu não consigo me levantar. A porta não está trancada. Quando entrei, pulei na cama dela e a engoli sem nenhuma mastigada. Então, vesti as roupas dela e deitei na cama com sua coberta. Quando Chapeuzinho chegou, perguntou: -Vovó, trouxe algumas coisas para a senhora. Você está bem? -Sim minha neta, eu estou bem! -Vovó! Por que suas orelhas estão tão grandes? -É para te ouvir melhor -Vovó! Para quê esses olhos tão grandes? -É para te ver melhor. -Para quê esse nariz tão grande? -Para te cheirar melhor Credo, vovó! Por que a senhora está com essa boca tão grande? É para te comer! Saltei da cama e a engoli inteirinha, igual fiz com sua avó. Agora sim, estou cheio e satisfeito. Irei dormir.


De repente, eu acordei e ouvi passos de longe. Parecia o caçador. Para ele não saber que eu tinha comido Chapeuzinho e sua avó peguei muitas pedras e enfiei na minha boca para o caçador não perceber que eu comi elas. Chapeuzinho e vovó estavam dentro de minha barriga, me balançando por dentro! O caçador chegou e perguntou: -Lobo, parece que você comeu muito hoje, não é? Sua barriga está enorme! -Sim, eu comi muitas pedras. -Imagino! Você viu a Chapeuzinho e sua avó por aí? A porta da casa da vovó está aberta. -Não vi! -De repente, Chapeuzinho e sua avó saltaram de minha boca, então, o caçador falou: -Chapeuzinho! Vovó! Vocês estão bem? O lobo comeu vocês? -Sim, ele me comeu e logo depois comeu minha neta! - falou vovó -Diga suas últimas palavras, lobo, você irá a cadeia! -Não, seu caçador, tenha piedade! Eu estava com muita fome, então, comi elas supliquei. -Não, lobo, faça uma última coisa antes de ir a cadeia. Fui beber água do poço, quando eu caí nele sem querer. Tentei subir de novo, mas não deu! As pedras fizeram eu ficar preso no fundo. Vi a vovó, o caçador e Chapeuzinho comendo bolo e vinho. Fugi para a floresta onde é a minha casa.


O D N E V E R C S REE O V O N M U B O S OLHAR CHAPEUZINHO VERMELHO SABRINA


Em um belo dia de sol eu, Chapeuzinho Vermelho, uma menina sorridente e desobediente, estava em casa quando minha avó veio me fazer uma visita. Ela chegou com um presente. Eu fiquei muito curiosa para ver o que era. Quando abri fiquei super feliz porque eu tinha ganhado um capuz vermelho lindo. Desde este dia, eu não parei mais de usar aquele capuz, então, todo mundo começou a me chamar de Chapeuzinho Vermelho. Alguns dias depois a minha mãe me disse: -Filha, vá visitar a sua avó porque ela está doente. Aproveite e leve esse bolo junto com esse vinho. Eu aceitei e quando eu estava abrindo a porta de casa a minha mãe acrescentou: -Não saia do caminho e nem se distraia com ninguém. Concordei com ela e fui a caminho para a casa da vovó. Quando estava andando pela floresta encontrei um lobo e ele começou a conversar comigo: -Olá. -Olá - eu disse -Qual é o seu nome ? - ele disse -Me chamo Chapeuzinho Vermelho. -Para onde você está indo? -Eu estou indo para a casa da minha avó. -Legal, e onde é a casa? -É lá no final da floresta - falei apontando para um lugar -Tive uma ideia, por que você não vai por aquele caminho? Ele é mais longe, porém mais bonito e com várias flores. Por que você não colhe flores para a sua avó ? -Boa ideia, então vou indo, tchau !! Enquanto estava seguindo meu caminho entrei em um bosque, abri os olhos, vi raios de sol batendo nas árvores que dançavam sobre o vento. Olhei para baixo e vi várias flores, uma mais linda que a outra. Colhi um buquê de flores para vovó e me apressei para chegar logo. Quando cheguei, bati na porta, mas como ninguém abriu, eu resolvi entrar. -Olá, vovó! -Olá - ela disse, com uma voz estranha. Olhei para ela e a achei um pouco diferente e eu não estava com o ânimo que sempre estava quando ia lá. Perguntei: -Nossa, vovó, que olhos grandes. -É para te ver melhor! -Que nariz grande. -É para te cheirar melhor -Que mãos grandes. -É para te abraçar melhor. -Que boca grande. -É para te comer melhor !!! Então, ele me comeu tão rápido que nem me mastigou, ainda bem! Encontrei a vovó lá, mas ela estava dormindo, então, resolvi dormir também. Não consegui dormir, porque o lobo estava roncando muito alto. Depois de um tempo, senti alguém abrindo a barriga do lobo, vi que era o caçador. Primeiro, ele me tirou e depois a vovó. Abracei muito forte os dois.


-Agora, precisamos colocar alguma coisa para nos substituir dentro da barriga dele - disse a vovó. -Vou pegar algumas pedras - eu disse. Fui pegar algumas pedras perto do lago. Voltei e colocamos todas na barriga do lobo. Enquanto costurava a barriga dele ele nos disse como tinha vindo para cá: Estava andando pela floresta quando escutei um ronco muito alto vindo de sua casa, então vim ver o que estava acontecendo me deparei com o lobo com uma barriga gigante, já tinha percebido o que estava acontecendo. Logo depois, fomos para a cozinha para cortar alguns pedaços do bolo que eu havia trazido, para comemorar. De repente, escutamos um barulho, era o lobo que tinha acordado. Ficamos espiando por um buraquinho da porta que ia do quarto para a sala. Sentindo sua barriga pesada, ele saiu da casa e foi em direção ao rio, devia estar com sede. Inclinou - se no rio para beber água e, como sua barriga estava pesada, acabou caindo e morrendo afogado. Voltamos para casa da vovó mais felizes do que nunca. Comemos bolo e os adultos tomaram vinho.

Fim


A VÍTIMA DO LOBO MAU

Escrito por: Vitor


Era uma vez uma menina que ganhou um capuz vermelho de sua avó e, de tanto usá-lo, as pessoas começaram a chamá-la de Chapeuzinho Vermelho. Essa menina, sou eu. Um dia, minha mãe pediu para eu levar um bolo e um vinho para vovó, pois ela estava doente e a mamãe disse: - Lembre-se, Chapeuzinho, não desvie do caminho, nem converse com estranhos. - Está bem, mamãe - eu disse enquanto abria a porta e saía. Saí de casa em direção a casa da vovó, mas no meio do caminho, encontrei um lobo e conversei com ele, que perguntou: - Chapeuzinho Vermelho, onde você vai? - Vou à casa da minha vovó - eu respondi. - E por acaso, onde ela mora? - Ah, ela mora em uma casa branca no final da floresta, você deve saber onde é. - Chapeuzinho, você está muito séria, não está olhando a beleza da floresta, pegue algumas flores para levar para sua avó. Quando levantei a cabeça, vi os raios de sol dançando nas árvores, as flores tinham pétalas rosas e vermelhas. - Boa ideia, vou pegar algumas flores para vovó! - Que tal você ir por aqui, você pode escolher entre mais tipos. - Melhor ainda, obrigada, lobo. Fui pelo caminho indicado, peguei flores até não conseguir mais. Quando cheguei na casa da minha querida e doente avó, me senti um pouco aflita, porque a porta estava aberta e normalmente quando chego na casa dela fico muito alegre, mas hoje foi diferente.


Ao encontrar a vovó, eu vi coisas estranhas e por isso e falei: - Nossa, vovó, que orelhas grandes você tem. - É para te escutar melhor - ela respondeu. - E que olhos grandes você tem. - É para te ver melhor. - E esse nariz tão grande? - É para te cheirar melhor. - E esses braços tão grandes? - É para te abraçar melhor. - E essa boca tão grande? - É para te comer melhor! O lobo disfarçado da minha amada avó me comeu e eu estava dentro da barriga dele. Lá estava a vovó. Foi aí que eu percebi que quando eu falei para ele onde ela morava, ele me enganou com a história das flores. Depois de algum tempo, eu e a vovó, que estávamos dentro da barriga do monstro, escutamos um barulho de tesoura cortando algo. Era o caçador cortando a barriga do lobo. Ao sairmos, o caçador teve a ideia de colocar pedras na barriga do lobo para ele não sentir falta de algo nela. Nós fomos buscar algumas pedras e colocamos na barriga do Lobo Mau. O caçador a costurou. Quando ele acordou o mesmo morreu com o peso das pedras, assim sendo, eu, o caçador e minha avó comemos o bolo, enquanto conversávamos eu indaguei ao caçador: - Como você sabia que eu e a vovó estávamos lá? - Eu escutei o ronco do lobo e, então percebi que não era a sua avó, pois ela não roncava muito alto - ele me respondeu enquanto bebia o vinho.

Fim




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