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ANA HELENA TAPIAS
Oi, sou o lobo mau. Mau eu não sou, mas me chamam assim. Sou o lobo da história da Chapeuzinho Vermelho. Você deve estar se perguntando como eu estou escrevendo se eu morri na história que todos lhe contaram. Eu estou aqui no céu para esclarecer a verdadeira história da Chapeuzinho. Todos aqui em cima acham que eu sou um monstro, por isso, irei contar a minha versão, que na verdade é sobre um lobo esfomeado. Bom, tudo começou quando todos estavam falando de uma menininha chamada Chapeuzinho Vermelho, então perguntei por que a chamavam assim e me contaram que era porque que ela andava sempre com um capuz vermelho que a sua avó tinha lhe dado em seu aniversário. Ela conquistou todos, pois era uma garota muito gentil, otimista e bonita que adorava ajudar o próximo. Com todos esses elogios fiquei louco para conhecer a jovem. Então, um dia, me contaram que sua avó estava doente. Deduzi que ela iria visitar a sua parente. Pensei que era a minha única chance de conhecer a menina, porque se eu tentasse falar com ela na cidade iriam me matar. Todos acham que lobos são maus, não sei por quê. Eu estava esperando a menina passar, não podia dormir nem caçar, pois senão ia perdê-la de vista. Estava exausto e faminto, não estava raciocinando muito bem, mas precisava conversar com aquele fenômeno. Depois de um tempo vi uma pessoa com um capuz vermelho, então fui logo correndo atrás. Comecei a puxar papo com a menina: - Oi, aonde você está indo assim sozinha? - Sabia que ela estava indo para a casa de sua avó, mas achei ruim já chegar falando, ela poderia estranhar. - Oi, muito prazer, todos me chamam de Chapeuzinho Vermelho. Estou indo para a casa da minha vovó, ela está doente. Enquanto ela falava sobre o estado de sua avó, eu só conseguia pensar em como aquela carne poderia ser suculenta. Ainda por cima, ela estava levando uma cesta que estava cheirando bolo fresco! Aquilo era demais para mim, eu iria pirar se não comesse alguma coisa: - Onde é a casa da sua avó? - Nossa você é muito atencioso, vai querer visitar a minha vovozinha? Tenho certeza de que ela vai adorar a sua ilustre visita. É a um quarto de légua daqui, perto de um grande carvalho, do lado de duas amendoeiras, você já deve ter visto.
Fiquei impressionado com a sua educação, então para retribuir a atenção, eu decidi que iria acompanhá-la até a casa de sua avó (para você ver que é um absurdo a história “famosa” que nem conta que eu acompanhei a menina). Eu sabia que tinham flores lindas ali pelas redondezas, então eu falei a ela: - Você não está percebendo o lindo lugar que estamos? Parece que você está indo para a escola de tão desanimada. Ali tem umas flores lindas para você apanhar e dar para a sua parente, tenho certeza que ela vai gostar. - Nossa, que boa ideia, Lobo! Como o senhor está sendo legal comigo. - A jovem disse alegre. - Vamos fazer assim, enquanto eu apanho as flores, você pode ir na frente, creio que não tenha nenhum problema. - Combinado! Enquanto eu andava a caminho da casa da senhora, eu estava tonto, quase desmaiando de fome. Só conseguia pensar se conseguiria aguentar a tentação de não comer a velha. Quando vi duas amendoeiras fiquei louco, porque eu sabia que a velha era uma coisa que eu poderia acabar devorando e isso seria uma crueldade. Eu juro que a minha intenção não era comê-la, porém a fome falou mais alto. Então quando bati na porta, acabei imitando a voz da garota por impulso, mas a minha intenção não era essa. - Quem é? - Disse a avó com uma voz trêmula. - Sou eu, a Chapeuzinho Vermelho, sua neta. - Pode entrar, minha querida, a porta já está aberta. Estou muito doente, por isso não consigo me levantar. Entrei na residência, que por sua vez, era bem rústica e, no mesmo instante, a minha vista ficou toda embaçada. Eu ia desmaiar, precisava comer antes que isso acontecesse. Eu só me lembro de pegar a avó pelo braço, abrir a minha boca e de mais nada. Quando recuperei a consciência estava deitado na cama, então gritei: - Vovozinha, onde você está?
Eu a procurei pela moradia inteira, até que na sala vi a sua toca e acabei me dando conta de que eu havia engolido a vovó. Fiquei muito assustado. O que eu iria falar para a pobre Chapeuzinho? “Ai, desculpe garota, mas eu acabei me alimentando da sua avó, ainda somos amigos, não é? ”. Eu estava DESESPERADO, não sabia o que fazer. Fiquei um tempo parado e percebi que ainda estava com um vazio na barriga, ou seja, fome. Como assim? Eu devorei a velhinha inteira e estou com fome? Será que eu a comi rápido demais? Ou será que eu dormi muito tempo e a fome voltou? Eu só sei que eu estou com muita fome e tenho que me segurar para não comer a menina. - Eu disse suando e muito assustado. Bom, agora tenho que achar um jeito de a menina não descobrir. Já sei! Eu...eu posso me fantasiar. Não, acho que a jovem não vai acreditar, um lobo se passando por uma senhora. Ou eu posso fugir e fingir que nunca nada aconteceu, pensei mais um pouco transpirando muito. E ser perseguido pela polícia a minha vida inteira? Acho que prefiro me fantasiar. Fui para sala e vesti a roupa da avó. Estava faminto e com a consciência muito pesada de mentir para a minha nova amiga, porém era a única solução. Deitei na cama e estava quase pegando no sono quando eu ouvi um TOC TOC. Era a Chapeuzinho Vermelho, então comecei a imitar a voz da avó: - Quem é? - É a sua netinha. - Pode entrar, a porta está aberta. Enquanto ela entrava, a minha barriga roncava de fome. A minha intenção também não era comê-la, porém tudo ficou embaçado como da primeira vez. Eu só me lembro da garota entrando pela porta e falando: - Bom dia, vó - a jovem começou a me olhar de um jeito estranho. - Que orelhas grandes são essas?
- É para te ouvir melhor. Eu precisava responder alguma coisa. - Os seus olhos estão enormes. - É para te ver melhor. - E essa sua mão, está tão grossa… - É para te abraçar melhor - Repliquei tremendo. - E que boca horrorosa. - É para te comer melhor. Eu só me recordo desse detalhe e de mais nada, então depois de devorar a menina eu dormi, dormi muito pesado. Porém senti uma dor na barriga. Pensei que era a digestão. Quando acordei me sentia super gordo, parecia que alguém tinha colocado tijolos na minha barriga. Então, de tanto peso, eu não consegui mais andar, deitei e acordei aqui no céu. Eu olhei para baixo e vi a Chapeuzinho e sua avó vivas. - Ué, mas eu não as tinha comido? Eu precisava entender o que tinha acontecido. Olhei para baixo novamente e ouvi a garota conversando com a senhora: - Ainda bem que o caçador ouviu o ronco do lobo e cortou a barriga daquele monstro para nos salvar. - Disse a vovó feliz. - Nos tirou e colocou pedras em sua barriga. Agora tudo estava esclarecido. Estava muito aliviado, pois no final deu tudo certo para a bondosa menina.
Rescrita sob um novo olhar lobo POR ANTONIO GOMES
Olá, eu sou o Lobo. Morava na floresta quando vivo e para quem não me conhece, sou um lobo barulhento, solitário, atento, mau, dorminhoco e me chamo Spyke. Estou contando essa história do inferno, mas quando tudo começou eu estava atrás de uma moita cheia de galhos infestados de espinhos. Quando olhei para dentro da casa daquela misteriosa menina loira e de olhos azuis, que usava também um chapéu de veludo vermelho e era falada por todos na floresta, vi também uma senhora idosa que usava um capuz branco. Depois de um tempo, voltei naquela casa e vi uma moça que parecia ser a mãe da garota preparando doces lindos. Reparei também que ela tinha comprado um vinho Richebourg de dar água na boca. Então, escutei a moça chamando sua filha e pedindo que levasse a cesta para sua avó que estava doente. Me escondi debaixo de um tronco que havia sido derrubado pelo caçador Leonardo, na floresta, para receber a menina. Esperei alguns minutos estimando que logo ela chegaria. Comecei a enxergar melhor e ver que ela caminhava em minha direção. Passado algum tempo ela chegou, e eu disse a ela: - Qual é o seu nome? -Perguntei. - Meu nome é Maria Clara, mas me chame de Chapeuzinho Vermelho. - Ela respondeu como se eu fosse fofo. - E então, o que faz por aqui? - Eu vou levar essa cesta de doces e um vinho para minha querida avó que está doente. - E aonde sua querida vovó mora? - A um quarto de légua daqui, perto de um grande carvalho - disse a menina super alegremente. - Mas por que você anda tão triste? O dia hoje está tão belo e essas flores estão lindas. Vou te contar, elas têm um cheiro divino. - É verdade! Respondeu a menina. - Por que não pega o caminho mais curto e chega mais cedo na casa da sua avó? Você só precisa seguir reto, depois virar à esquerda e depois à sua direita - sugeri. - Está bem - a menina respondeu. - Eu vou pelo caminho mais longo. - eu disse, mas na verdade era o caminho mais curto. Então, já que tinha enganado ela, peguei um atalho que um amigo meu, que também era lobo, tinha me passado e cheguei lá mais cedo que a Chapeuzinho Vermelho.
Então olhei, pela janela, para a cama da avó da Chapeuzinho Vermelho, bati na porta e ela falou para mim: - Qu-Quem é? - Falou a avó da garota gaguejando como uma idosa. - Sou eu, sua neta, a Chapeuzinho Vermelho. - Pode entrar! É só girar a maçaneta. E então quando entrei pulei direto na cama da vovó e a engoli sem mastigar, porque eu iria dividir com meus amigos e minha família que moravam do outro lado do Monte Everest. Me vesti com as roupas da vovó, mesmo achando muito apertadas, e esperei a garota por alguns minutos ou algumas horas. Então, ouvi passos e me escondi debaixo da coberta. Cobri meu rosto com a toca, olhei pela janela e a garota já estava lá. Então, imitei a voz da vovó com muita dificuldade: - Quem é? - Sou eu, Chapeuzinho Vermelho, sua neta querida. - Que quando nasceu eu dei um chapéu de veludo vermelho? - Sim. - Pode entrar, é só girar a maçaneta. E então ela olhou para mim. Parecia que ela me achava bem estranho. Finalmente a menina falou: - Vovó, que olhos grandes você tem. - É para te ver melhor - Eu falei. - Que orelhas grandes você tem. - É para te ouvir melhor. - E que nariz grande você tem. - É para te cheirar melhor. - E que boca grande você tem. - É para te comer melhor. E então a engoli sem mastigar. A pobre garota começou a gritar e chutar minha barriga, mas eu suportei e me esforcei para dormir porque eu já estava cansado. Me enfiei debaixo das cobertas de pêlo de urso, já que
FIM
SOB OLHAR DO LOBO POR: CLARA L T COSTA.
Oi gente, eu sou o lobo e queria contar uma história. Bom, começa desse jeito. Certo dia, ouvir falar que Chapeuzinho ganhou mais um presente de sua avó, mas dessa vez não era nem um tipo de brinquedo, e sim, um capuz vermelho; de tanto que ela usava foi apelidada de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, estava passando em frente à casa da garota, quando vi que sua mãe pediu para ela levar alguma comida para sua avó. A menina esbarrou comigo e, por incrível o que pareça, não ficou com cara de espanto. A garota parecia ser muito valente. Eu vi a sua cesta e comentei: - Olá, mocinha, tudo bem? - Claro. - Respondeu a menina rapidamente. - E o que você traz nessa linda cesta? - Ao pronunciar essas palavras pensei: “Será que seria tão ruim enganar está linda menina? ”. - Bolo e vinho para minha vovozinha, ela está doente. - Onde ela mora? - Perguntei querendo comer o bolo, o vinho, a Chapeuzinho e a vovó. - A duas léguas daqui, ao lado de algumas amendoeiras. - Olha, por que você não leva estas flores para sua avó? São tão lindas. - Boa ideia!!!- Falou ela alegremente. - E já que a casa de sua avó está longe, por que você não vai pelo atalho da estrada, que fica na direita. Enquanto a ingênua da Chapeuzinho pegava flores para sua avó, eu fui correndo para a casa dela. Quando eu cheguei, bati na porta e uma voz me perguntou: - Chapeuzinho Vermelho, é você? - Sim - Eu respondi disfarçando minha voz. - Pode entrar. - Disse a criatura.
Eu empurrei a porta. Quando olhei rapidamente, o lugar era sujo, cheio de poeira, mas enfim, corri em direção a velha, dando-lhe uma mordida tão grande que acabei engolindo ela por inteiro. Depois pensei que poderia me disfarçar de vovó e comer a pobre criança de
sobremesa, então fiz exatamente isto. Quando a menina chegou eu me enfiei debaixo das cobertas.
- Vovó sou eu sua netinha, posso entrar? - Claro, você é sempre bem vinda!!! - Exclamei dando uma tossidinha para reforçar a história. Depois que a vi entrando, percebi a cara de espanto da garota. - Oi vó, por que você está com um nariz tão grande? Me segurei para não berrar, meu nariz é perfeito e o dela parece o de um tamanduá. - É para te cheirar melhor. - E essa boca do tamanho de um jacaré? - É para te comer melhor. - Eu gritei pondo o meu jantar na boca. Comer tanta coisa me deu um belo de um sono longo. De repente, “PAAA!”, fez um barulho que veio da porta , mas como estava com muito sono, não consegui nem abrir os olhos. Depois de um tempo eu acordei, fui tomar água no rio e encontrei minha grande amiga raposa que falou que o caçador abriu minha barriga e tirou as garotas pondo no lugar pedras pesadas. Ela também contou que sempre teve a vontade de comer a senhora, por isso que ela estava espionando. Mas havia um problema: minha barriga estava muito pesada e no meio do caminho eu cansei e cai no chão morto. E, como todos me odiavam, comemoraram tomando um belo chá.
PS: Estou contando isto do céu.
SOB O OLHAR DO LOBO ESCRITO POR:DHANI
Oi, eu sou o Lobo. Eu sei que eu morri, mas eu me reencarnei em forma de rato e vou poder contar a verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho para vocês. Um dia, eu tinha acabado de acordar na floresta e escutei uma menina gritando: - Ganhei um capuz vermelho da minha vovó que está doente. Por isso eu estou levando essa cesta de doces para ela. Eu disse logo em seguida: -Bom, como eu sou um lobo eu não vou conseguir resistir aqueles doces, mas o vinho eu resisto. Ha ah, já sei: eu vou lá tentar enrolar essa menina para ela ir por outro caminho, que é mais longe para eu chegar primeiro e eu conseguir pegar todos os doces fingindo ser a vovó dela: -Oh mocinha, qual é o seu nome? -Oi, eu sou a Chapeuzinho. E você, como se chama? - Perguntou ela entusiasmada. -Eu me chamo Couto, prazer. Você está indo para a casa da sua vó, né? -Sim, a casa dela fica entre duas árvores bem altas, por quê? - Porque eu conheço um lugar que têm muitas flores e acho que você pode levar umas para ela. -Boa ideia Couto, obrigada. Onde é esse lugar? -Fica bem ali do lado, está vendo? -Ah, sim, estou vendo. Vou lá. Eu preciso correr, porque senão ela descobre o meu plano. Ops ela está bem ali, vou passar por ela sem ela perceber e vou chegar a tempo na casa da vó dela.
Eu comi a vovó da Chapeuzinho e me vesti com as roupas dela. Depois de muito tempo eu escutei Chapeuzinho: - Vó, posso entrar? -Perguntou a Chapeuzinho. -Pode, minha querida neta. - Respondi fingindo ser a vovó. Depois de um tempo a Chapeuzinho percebeu coisas diferentes na sua vó e perguntou: -Vó, por que uma boca tão grande? -Para comer seus doces melhor!! - Respondeu a “vovó”, no caso, eu. Nhac. A Chapeuzinho sumiu. Então pensei: -Ué, cadê a Chapeuzinho? De repente, escutei elas conversando. -Vovó, porque você está aqui na barriga do lobo? - Perguntou a Chapeuzinho. -Ele me engoliu. - Respondeu a vovó. Eu, desesperado, reparei então que a Chapeuzinho e a vovó estavam juntas dentro da minha barriga. Com isso eu falei: -Ops, eu acho que eu engoli a Chapeuzinho. Logo em seguida eu fui tirar uma soneca na floresta. Eu fui olhar o céu. Quando acordei não era mais um lobo, era um rato e encontrei outro rato que me contou que, enquanto eu estava dormindo, eu bocejei e a Chapeuzinho viu o caçador passando. Ela gritou e pediu para que ele tirasse elas da minha barriga. Quando eu acordei fui beber água no rio e acabei caindo e me afogando, porque eu estava com pedras na barriga, que o caçador tinha colocado quando tirou a menina e sua avó.
Sob o olhar da vovรณ Eduardo Alencar
Há muito tempo atrás, minha filha de 21 anos ia dar a luz de um bebê em breve. Eu estava muito feliz, porque eu finalmente iria virar avó. Fui para uma cafeteria e encontrei umas amigas dela. Elas falaram que minha filha era adorável e Gentil. Fui para minha casa alegre por saber que todos da floresta encantada gostavam dela. Até que no caminho de casa, enquanto estava vendo as lindas árvores super esverdeadas, conheci um lindo jovem adolescente, com cabelo preto como o espaço, pele branca e muito gentil. O nome dele era Alberto. Nós conversamos por um tempo, perto da cafeteria que ficava na pracinha, até que perguntei: - Quer tomar um cafezinho na minha casa? É aqui perto, de baixo de um carvalho escuro e alto, vai gostar. - Sim, eu aceito, com todo prazer- ele respondeu. Quando chegamos em frente à minha casa, a grama estava verde como sempre, as flores super atraentes e a madeira das árvores brilhantes com a luz do sol. Ele ficou observando a paisagem com bastante atenção, depois catou uma florzinha rosa clara no gramado e me deu para prender no meu cabelo, eu me senti honrada. - Muito obrigada- agradeci ao cavalheiro.
Quando entramos em minha casa fui até o banheiro, para ver como eu estava. Quando me olhei no espelho percebi que o meu cabelo preto e brilhante, estava um pouco embaraçado, por isso arrumei ele com meu pente de cabelo de animais fofinhos. Meu rosto estava sujo de terra e meus dentes estavam branquinhos como neve, mas tinha um pedacinho de salada. Eu os escovei, eles estavam refletindo o brilho do lindo sol.
Comecei a preparar o café. Tinham muitos tipos e eu não sabia qual ele queria, por isso perguntei a ele. Ele queria um cappuccino, então fiz. Nós estávamos tomando o café com um pequeno biscoitinho de chocolate com baunilha feito na hora. Falávamos de nossas vidas. Estava ficando tarde, o sol já estava desaparecendo e ofereci companhia até a casa dele, porque eu não queria que um jovem ficasse andando em uma floresta perigosa sozinho. Ele disse que iria sozinho, mas eu o convenci a ir comigo. Quando saímos de casa apareceu um tigre bem grande e assustador. Eu quase desmaiei, mas o corajoso jovem pegou um galho caído perto de uma árvore grossa e o próprio cachecol verde e amarelo para enfrentar a fera: primeiro ele jogou o graveto longe. O bicho olhou. Depois ele pegou o lindo cachecol e o sufocou. - Nossa, você poderia ser um caçador daqueles. Vou te dar um anel muito especial, era da minha mãe, ela me deu um dia antes de um lobo comê-la. - Não precisa. - Disse o Alberto. Mas eu insisti e, no final, ele aceitou. Estávamos indo para
a casa do jovem Alberto conversando sobre o ataque do tigre e como ele era corajoso. Ele dizia que já tinha feito aquilo, só que com um leão. Enquanto a conversa rolava vi um lobo parecido com o que tinha matado minha mãe, atrás de uma árvore clara e grande, acompanhado de um filhote fofinho e narigudo. Eu queria mostrar para o Alberto que era forte e fui matar o lobo pai. Consegui e todos celebraram, até esquilos, menos aquele filhote de lobo triste do lado do pai sangrando com uma faca no meio da barriga. O filhote era fofo, mas todos sabiam que em breve ele iria ser o mais procurado da floresta, principalmente o lindo jovem.
Alberto agradeceu, disse que procurava aquele lobo há um tempo, pois, a fera tinha matado os pais do jovem. Eu o ofereci abrigo em minha casa, mas ele não quis. - Onde é sua casa? - Eu perguntei. - Do lado da pracinha, perto da padaria e da loja de vinho É bão. - Nossa, eu amo essa loja, lá vende o melhor vinho do mundo. Eu, contente pela minha nova amizade, fui para casa e fiz um capuz vermelho cor de sangue para dar a minha futura netinha. 8 anos depois. Quando a minha neta Maria completou 8 anos eu fui para casa dela, mas antes passei no É bão, e dei o capuz. Ela gostou tanto que nunca parou de usar, por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Quando fiquei doente, com dor no corpo inteiro, mandei uma carta para a minha filha falando do acontecido. Depois de um dia recebi uma resposta que estava em uma carta com papel verde.: Oi mãe, eu fiz uns bolinhos de batata, que você ama, daquela receita que sua mãe ensinou para você e depois para mim. Enfim fiz uns bolinhos e comprei um vinho da loja que você mais gosta, a É bão. Pedi para a Maria levar aí para você, espero que goste. Ass: Joana, sua querida filhinha.
Esperei por um longo tempo e a Chapeuzinho não tinha chegado em minha casa, então resolvi descansar um pouco na minha cama nova. Eu sonhei que estava em um mundo paralelo e comecei a descer um arco íris enorme. Depois conheci uma batata que falava, até que ouvi batidas na porta. Perguntei: - Quem é que está aí? Não ouvi a resposta muito bem, mas eu entendi que era minha netinha Maria. Pedi para entrar. Demorou, mas quando abriu a porta a única coisa que eu vi foi uma criatura marrom, enorme, peluda, descontrolada e horrenda. Eu a reconhecia de algum lugar, era um lobo. Ele avançou para cima de mim e...Desde então só via escuridão. Tudo começou a tremer, eu não sabia onde eu estava, até que vi um estômago se mexendo como uma massinha e percebi que estava na barriga do lobo. Eu achei que iria morrer como minha mãezinha. Eu estava com muito medo, eu estava tremendo mais que tudo. Lá era gosmento, parecia molho de tomate no macarrão. Comecei a ouvir vozes, parecia a voz da Chapeuzinho Vermelho, foi isso que escutei: “Nossa, que nariz grande, nossa, que orelha grande, nossa, que olhos grandes, nossa, que boca grande. Ah!!!!!!!!!!” Eu vi minha querida netinha caindo na barriga do lobo. - Querida, você tá bém???- falei com uma voz triste. - Sim vovó. Nós duas ficamos de mãos dadas com medo de algo acontecer até que ouvimos um barulho bem estranho. Vi uma mão perfurando a barriga do lobo: era a mão do Alberto, percebi pelo anel na mão dele, o que eu dei. - Alberto, é você!!!!!!!- eu gritei feliz. FIM
REESCREVENDO SOB UM NOVO OLHAR DA MÃE. POR: FABIANA
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Oi, sou a mãe da Chapeuzinho. Muitos dizem que eu não cuido de minha filha, que sou irresponsável e folgada, mas logo que lerem minha versão, espero que mudem de ideia e pensem que sou uma pessoa boa, gentil e cuidadosa. Minha filha é uma menina muito meiga, simpática e encantadora. Alguns dias atrás, fomos até a casa de minha mãe que é muito graciosa e atenciosa. Ela deu um lindo capuz de veludo vermelho para a minha filha que começou a ser chamada por todos de Chapeuzinho Vermelho. Depois de alguns dias minha mãezinha ficou doente e decidi mandar um pedaço de bolo e uma garrafa de vinho a ela, então logo chamei minha pequenina e disse: -Filha, sua vovozinha está adoecida, quero que você leve esta cesta com bolo e vinho à casa dela. Vê se não sai correndo para não tropeçar em um animal ou em uma pedra e quebrar a garrafa do vinho, amassar o bolo e se machucar. Não desvie do caminho e não fale com estranhos. Estamos combinadas? -Sim mãe, me dê a cesta que já vou.- Respondeu minha menina, rindo um pouco. Ela abriu a aldrava da porta e saiu livre pelo bosque. Quando minha filha ainda estava perto de casa fiquei olhando pela janela, porque Chapeuzinho Vermelho não sabia se cuidar muito bem sozinha. Então, pouco tempo depois, saí da casa silenciosamente atrás dela pela parte mais fechada do bosque, que era muito encantadora, tinha flores, animais fofinhos, árvores altas e cheias de frutos maduros, grama molhada, muitas pedras e muita lama. Todo esse esforço para ver se ela estava sabendo se cuidar. Percebi que ela tinha parado, porque viu um lobo peludo e que parecia estar com fome. Era muito assustador.
Ele saiu do meio das árvores e exclamou:
-Onde vai com essa cesta, doce menina? -Vou à casa de minha pobre vovozinha que fica no número 890. A casa é bonita, florida, fica no meio de alguns arbustos e tem um pinheiro grande ao lado. Gostaria de ir comigo? -Claro, mas antes de irmos, vá pegando algumas flores, elas são tão lindas. -Boa ideia! -Gritou minha filha muito alegre. -Vou resolver alguns negócios, mas caso não volte, vá por aquele caminho que é o mais curto, pode confiar em mim, já rodei por todo esse bosque encantador.
Quando ele estava indo embora fiquei apenas observando o bicho e suspeitando de alguma coisa. Pela segurança de minha filhinha fui atrás do lobo, porque ainda estava vendo o animal. Quando ele parou em uma casa número 890 logo lembrei que era a casa de minha mãe! O lobo bateu na porta e fingiu ser a minha filha dizendo que era Chapeuzinho Vermelho e minha mãe logo abriu a porta. Deslizei o mais rápido possível para a janela mais próxima do quarto de minha querida mãe para poder ver os acontecimentos sem que Chapeuzinho e ela descobrissem que estive lá.
O animal logo abriu a cortina da cama e devorou minha querida mamãezinha. Assim, pegou as suas vestimentas e se vestiu. Cinco minutos depois a minha filha chegou e falou que era Chapeuzinho Vermelho e logo ele respondeu que ela podia entrar. Minha filhinha entrou, deixou a cesta em cima da mesa, chegou perto da cama e analisou: -Nossa, vovó que orelhas grandes. -É para te ouvir melhor. -Nossa, vó que braços grandes.
-É para te abraçar melhor. -Que olhos grandes. -É para te ver melhor. -Nossa, vó que nariz grande. -É para te cheirar melhor. -Nossa, vó que boca grande. -É para te comer melhor.
E pulou em cima dela engolindo-a, nesse momento fiquei desesperada, quase fui lá para salvá-la, mas tive que me segurar, continuar e pensar em alguma coisa para ajudá-la. Logo depois o lobo pegou no sono. Como estava morrendo de medo fui o mais rápido possível à casa de madeira simples, decorada com pelo de urso e bem apertadinha, que era de um caçador muito amigo, corajoso e atencioso. Quando cheguei bati na porta e gritei: -Caçador você está aí? Me ajude por favor! Ele abriu a porta e perguntou:
-O que foi? -Um lobo devorou minha filha e minha mamãe! -Vamos lá! -Falou o homem. -Mas antes de irmos, por favor, não conte que estarei lá. - Indaguei. -Positivo. - Respondeu o moço. Chegando lá o caçador ia pegar uma espingarda para atirar no lobo, mas disse para si mesmo em voz alta que se atirasse podia matar a avó e a Chapeuzinho se ainda estivessem vivas. Então, pegou uma tesoura, cortou a barriga do lobo e logo tirou as duas lá de dentro, que graças a Deus, ainda estavam vivas. Mas para o lobo não sentir que estava sem as meninas na barriga ele colocou pedras e costurou fechando o buraco que tinha feito.
Minutos depois ele acordou e exclamou cansado: -Nossa, que sede. Ele foi tentar dar um passo e caiu no chão, o caçador foi ver se estava morto e parecia que sim. Como estava tudo bem com todos, eles comemoraram com a gostosa comida que Chapeuzinho havia trazido. Como não queria que Chapeuzinho soubesse que estive lá, porque não queria que ela descobrisse que não tive confiança nela, fui o mais rápido possível até minha casa.
FIM
SOB O OLHAR DO CAÇADOR Autor: Felipe
Meu nome é Cristiano, sou forte, loiro, corajoso e sou caçador dessa floresta, a mais de dez anos. Já vi muita coisa estranha por aqui como quando, há muito tempo atrás, eu estava andando pela pequena, porém magnífica, aldeia e encontrei uma senhora de idade que me chamou em sua casa que era muito grande e cheirosa, por causa dos bolinhos que ela fazia. Então ela me perguntou: -Caçador, o senhor sabe me dizer como está minha neta Chapeuzinho? Então perguntei a ela: -Senhora, quem é Chapeuzinho? Até hoje eu me lembro do espanto e raiva na cara dela. Enfim, ela me respondeu isso: -Como assim você não sabe quem é Chapeuzinho? Você é caçador da floresta, tem que saber quem ela é! -Senhora, por acaso ela é a Lara? -Isso mesmo- ela me disse exausta. Então eu indaguei: -Por que então chamam ela de Chapeuzinho Vermelho? -Porque ela não tira quase nunca o capuz vermelho que eu dei a ela. -Ela me respondeu alegremente. Então aproveitei o momento e perguntei a ela algo muito importante:
-Por acaso a senhora viu um lobo marrom como café, com olhos laranjas e dentes como agulhas? -Não senhor… Huf, Huf Huf... Ela tossiu três vezes seguidas. Então eu lhe perguntei: -A senhora está bem? -Não... Estou muito doente. O senhor pode fazer um chá para mim, por favor? -Claro senhora. -Ah! Nem abri minhas cartas de hoje. Bom, têm carta da minha irmã, marcando encontro à noite, carta do pedreiro… Ah! Uma da minha filha, mãe da Chapeuzinho, uma mulher agradável, esperta, mas às vezes um pouco desatenta. Aqui diz que ela está mandando minha neta para me trazer uma cesta com doces, bolos e vinho. Ela também pediu para o senhor ficar nas redondezas para o caso de o lobo atacar. -Conte comigo-respondi decidido a ajudar. Após isso voltei à minha cabana de madeira e fiquei lá por umas duas horas, quase três. Sei disso, pois eu consigo ver a hora pelo céu. Então, depois desse tempo eu decidi sair para dar uma olhada na mata quando ouvi um ronco altíssimo e percebi que vinha da casa da avó da Chapeuzinho. Corri até lá com medo que ela estivesse morrendo, mas quando entrei vi aquele lobo safado e malandro. Então, não tive dúvidas: peguei minha espingarda e quando fui atirar pensei que a vó e a Chapeuzinho poderiam estar lá dentro e vivas. Então, peguei meu facão, abri o lobo e rapidamente tirei as duas de lá. Pedi para Chapeuzinho pegar algumas pedras e quando ela voltou me disse assustada:
- Caçador, o lobo me enganou. Ele me disse para pegar o caminho mais curto, mas na verdade aquele era o mais longo e ele ainda me enrolou pedindo para eu pegar umas flores. -Está bem, agora me dê as pedras. Ela me deu as pedras e então coloquei-as na barriga do lobo, mas na hora de costurar deixei minha agulha cair na barriga dele. Então, nos escondemos do lado de fora da casa e quando ele saiu, parecia estar com sede, mas quando chegou perto do lago a agulha atravessou a barriga dele e ele morreu. Então, fomos comemorar na minha cabana e lá elas me contaram como tudo aconteceu. A vovó me contou que o lobo conseguiu enganá-la fazendo uma voz fina parecida com a de Chapeuzinho e ela acreditou, pois, sua filha tinha mandado a ela aquela carta que dizia que sua neta estava chegando. Chapeuzinho me disse que havia tombado com o lobo e que ele a enganara, falando para ela pegar flores no caminho da direita, que era o mais comprido, por isso ele chegou antes na casa da vovó. A senhora me disse que ele entrou em sua casa, a comeu e que depois disso ela não se lembrava de muita coisa. Chapeuzinho complementou que, quando chegara à casa de sua avó vira o lobo com as vestimentas da vovó, por isso ele conseguiu devorá-la também e depois pegou no sono. Curioso eu a perguntei: - Como você sabe que ele adormeceu? - É que depois de um tempo comecei a ouvir uns roncos e só podia ser dele. Após tudo isso levei Chapeuzinho de volta para sua casa e comecei a trabalhar como segurança da vovó, e esse é o fim da história.
SOB O OLHAR DA Mร E DA CHAPEUZINHO Espaรงo reservado para texto
Autor: Gabriel Maia
Olá, eu sou Cláudia, a mãe da menina mais bondosa e mais esquecida do mundo. Um dia minha mãe lhe deu um lindo capuz vermelho, que ela mesmo costurou por horas para a minha filha. Depois que a avó dela deu esse lindo capuz para a menina, todas as pessoas que a conheciam passaram a chamá-la de Chapeuzinho Vermelho. Então, um dia preparei doces deliciosos, biscoito com chocolate derretido ao ponto, um bolo de cenoura com cobertura, chantilly com morango e sorvete de pistache acompanhado de um vinho, que era o favorito da avó da Chapeuzinho. Pedi para minha filha levar até a minha mãe, que mora depois da floresta em um morro pequeno. Então falei para Chapeuzinho: - Filha, deixei um vinho e vários doces na sua cesta para ir levar à casa da sua avó. Não desvie do caminho e não tropece em alguma pedra para que o vinho não quebre. Então ela disse: - Está bem, eu prometo que não vou cair para que não quebre o vinho e nem irei desviar do caminho. Depois Chapeuzinho Vermelho foi indo para a casa da avó. Todos pensam que eu sou uma mãe muito desatenta, mas quando lerem a minha versão vão mudar de ideia. Por precaução fui seguindo ela, que desviou do caminho, e a vi se encontrando com um Lobo com a barriga marrom o corpo preto, olhos verdes, dentes branquinhos e afiados. Eu fiquei apavorada, quase apareci de surpresa, mas não o fiz, porque ele poderia comer nós duas, então o animal disse:- Onde vai, linda menina? - Levar alguns doces e um vinho para a minha avó que mora a um quarto de légua daqui.
- Que legal, posso ir te acompanhando? - Perguntou o Lobo. - Claro, você parece uma pessoa bem legal. - Ela respondeu a ele. Segui eles até o meio do caminho, então o Lobo falou: - Olha quantas flores lindas com pétalas amarelas. Chapeuzinho, vá por aquele caminho, conheço essa floresta e tem flores muito mais bonitas daqui para frente. - Obrigada pelo conselho. - Chapeuzinho falou para ele. Eu vi o lobo saindo e pegando um atalho, então segui ele até a casa da minha mãe. O malandro, quando reparou a casa que viu, bateu na porta com a maçaneta quase saindo. Quando a minha mãe abriu a porta o Lobo, em uma mordida, a comeu. Eu chorei muito, mas vocês me entendem né? Imagina como é difícil perder uma mãe. Bom, continuando, vi ele se vestindo de velha com uma camisola enorme e deitou na cama. Quando a Chapeuzinho bateu na porta eu estava na última lágrima. Ela abriu a porta chegou muito perto do animal e disse estranhando: - Que olhos grandes você tem vovó. - É para te ver melhor. - Que nariz grande você tem. - É para te cheirar melhor. - Que dentes grandes você tem vovó.
- É para te comer melhor!
O Lobo comeu minha filha, dormiu no chão e começou a roncar pelo alto. Eu chorei de novo, mas por muita sorte um caçador forte, que passava por lá, deve ter escutado o barulho do ronco e foi direto para a casa da minha mãe. Cortou a barriga do animal, salvou minha mãe, minha filha e colocou várias pedras na barriga dele. Quando o lobo acordou vi ele tomando uma água no rio e de tão pesado que estava caiu e morreu. Logo depois, eu vi a minha mãe, sem ninguém perceber dar uma deliciosa mordida no biscoito e um belo gole no vinho delicioso. A Chapeuzinho, jurou para a minha mãe, que não ia mais me desobedecer e voltou para a casa pelo lindo caminho de flores. Já que eu não queria que ela descobrisse que eu a segui, voltei para casa pelo mesmo atalho que o próprio lobo tinha pegado e cheguei fim antes dela. Eu gostei muito de ter vivido essa aventura com vocês. Claro que quase sofri muitas perdas, mas o final foi muito alegre. Ah, lá vem a Chapeuzinho. Até mais, talvez. Eu gostei muito de ter vivido essa aventura com vocês. Claro que quase sofri muitas perdas, mas o final foi muito alegre. Ah, lá vem a Chapeuzinho. Até mais, talvez. FIM
Chapeuzinho VErmelho Sob o olhar da mãe.
AUTORA: GIOVANA FALCÃO PATAH
Na época em que isso aconteceu, eu era apenas uma inocente mãe e cozinheira de mão cheia. Maria, minha filha, era uma garotinha linda, meiga e ingênua. Toda a cidade a amava. Até que em um dia sua avó lhe deu um capuz vermelho. A menina amou e nunca mais o tirou. Foi então que começaram a chamá-la de Chapeuzinho Vermelho. Porém um dia, Odete, minha mãe, que era muito educada e idosa, ficou doente. Preparei um bolo de maçã com um vinho caseiro delicioso para mandar para ela e falei: - Filha, tome cuidado para não derrubar a comida, tem guardanapos na cesta, caso sua avó se suje. Não vá pela floresta e tome cuidado para não se machucar! - Tudo bem, mamãe!- Chapeuzinho exclamou saltitando e cantando. Depois que ela saiu eu peguei minha sacola de compras para poder ir ao mercado, coloquei uma roupa branquinha, um lenço azul na cabeça, um brinco azul marinho e sapatos branquinhos, branquinhos. Sai balançando a sacola. Quando olhei para o lado e vi Maria na floresta conversando com um lobo de roupa esquisita, dentes afiados e olhos imensos, soltei a sacola e, em silêncio, corri até a árvore mais próxima, que era oca e alta. Comecei a olhar bem para aquele animal e consegui perceber que ele era malandro e esperto. Apertei-me em uma moita ao lado e comecei a ouvir: - Bom dia! Aonde tu vais, garotinha, tão cedinho?!- o lobo perguntou sorrindo. - Bom dia! Vou à casa de minha vovozinha. - Chapeuzinho cumprimentou.
- E o que você tem aí em sua cestinha?
- Vinho caseiro e um pouco de bolo de maçã! - Onde fica a casa dela? - Há uns 20 minutos daqui, fica perto de 3 figueiras 2 laranjeiras e 10 mangueiras. - Posso te acompanhar até lá? É que estou meio solitário. - Pode! Os dois começaram a andar lentamente. O lobo tinha uma cara de bravo e desconfortável ao lado da garota. Saí daquela moita e comecei a segui-los sorrateiramente, até que ele falou: - Você está muito calada, parece que está em época de prova! Olha que sol radiante, flores lindas e sabiás cantando!
Quando olhei havia percebido que tudo estava bem deslumbrante mesmo, as flores perfumavam o percurso, o sol deixava aquela manhã radiante e os sabiás lhe davam um conforto e calma com a canção. Parecia que minha filha também havia percebido. Maria começou a colher muitas flores e não parava. Enchia a cesta até não caber mais e suas mãos estavam cheias de tulipas, margaridas, rosas, orquídeas, girassóis e etc. O maldoso animal deu uma risada e saiu correndo em direção à casa da velinha. Foi aí que bati a mão na testa e pensei: “Como minha filha consegue ser tão tolinha?”. Então tive uma ideia: peguei uma pedra e joguei na trilha para dar um sinal a minha filha. Ela ouviu e exclamou: - Ah é! Minha vovó! Largou as flores no chão e saiu correndo em disparada até que cansou e começou a caminhar. Dei uma corridinha até a casa da
minha mãe, fiquei apavorada, pois cheguei na hora em que o lobo estava devorando a vovó. Mas sem querer eu pisei em um graveto e falei: - Droga meu sapato! Calei a boca, sentei debaixo da janela respirando fundo e rezando para eu não morrer nas garras daquele animal. Ele deu uma cheirada e uma espiada pela janela, mas não percebeu nada. Dei um grande suspiro, até que a campainha tocou. Era minha filha, Chapeuzinho Vermelho, e pensei: “E agora? Ela também será devorada por esse animal!”. Saí correndo a procura de ajuda gritando e correndo pela floresta. Encontrei um homem e falei: - Graças a Deus! Venha comigo, por favor, senhor, preciso de sua ajuda, rápido! - Eta poxa, moça! Você tá maluca mulher!- ele resmungou dando as costas para mim- Cê devia ir ao médico! Sentei embaixo de uma árvore e comecei a choramingar, até que ouvi um som de tombo da casa da minha mãe. Assustei-me e corri para casa dela.Quando cheguei, o lobo estava caído no chão, morto e com as roupas da vovó. Já minha mãe e Maria estavam festejando e agradecendo ao caçador James (que era alto, forte e amigável) por ter ajudado a elas. Fiquei aliviada e andei rapidamente para casa. Coloquei minha roupa para lavar, tomei um banho quente e fiz o jantar. Quando Chapeuzinho chegou, lavou as mãos, se sentou à mesa e começou a comer. Então eu resmunguei: - Como você é desobediente!
Houve um minuto de silêncio: - Me responda. Como você foi capaz de me desobedecer ir à floresta e conversar com um lobo?!!- gritei bravamente. - É que…- choramingou Maria de cabeça baixa. - Olha aqui nos meus olhos!- falei e esperei até que ela olhasse para mim- Sorte sua que James apareceu, senão você iria ficar o resto de sua vida dentro daquele animal! - Desculpa!- ela confessou me abraçando. A abracei bem forte e perguntei: - Promete que nunca mais faz isso comigo? - Prometo! - Só me responda. Como o caçador soube que você e Odete estavam na barriga do lobo? Como era dentro dele? - Bom, assim, a barriga dele era apertada, escura e cheirava a sapato velho! Como o lobo roncava muito alto e o caçador estava por perto, estranhou tanto barulho e foi ver se estava tudo bem. Descobriu que era ele e o matamos colocando rochas pesadas dentro de sua barriga! Mas, mãe, como você soube? - Isso não importa.
E assim ela passou a ser obediente e quando cresceu virou uma boa cozinheira. E quanto a mim, estou doente, idosa e minha neta vem me entregar guloseimas e vinho. Aposto que acontecerรก tudo outra vez!
Fim
RESCRITA SOB O OLHAR DO LOBO FETO POR:GIOVANNA TUDELA ATALA
Olá, eu sou o Lobo e estou falando aqui do inferno para contar a minha história. Bom, tudo começou quando eu estava na floresta caminhando e vi uma garota segurando uma cesta. Decidi segui-la, me escondi atrás de uma árvore para ela não me ver. Cheguei mais perto sem que ela me visse e observei que ela estava com comida, e como eu estava a algumas semanas sem comer, claro que queria pegar aquela cesta, então cheguei perto dela e disse: -Olá, garotinha, qual é seu nome? (Eu achava que ela iria correr, pois quem não tem medo de lobo.) Mas logo ela disse: - Meu nome é Carolina, mas todos me chamam de Chapeuzinho Vermelho, pois a minha vovó me deu este chapéu e gostei tanto dele que não tiro da cabeça. Então meu apelido ficou Chapeuzinho Vermelho. -O que você está fazendo nesta floresta?
-Estou levando esta cesta para a minha vovozinha, pois ela esta muito doente. Como queria a comida perguntei a ela se queria apostar uma corrida e a menina aceitou então nós fomos. Eu sabia o lugar mais rápido e ela conhecia o mais devagar. Eu, claro, cheguei antes, bati na porta da vó da Chapeuzinho e fiz uma voz parecida com a dela. A velha abriu a porta e eu a comi, pois poderia me vestir como a velha e enganar a menininha, porque ela era tão bobinha que nem perceberia que eu era o lobo. Não perdi tempo e logo me vesti, depois de alguns minutos ela chegou, eu abri a porta e a menina entrou dizendo: -Olá, Vovozinha, minha mãe me disse que você está doente, então, trouxe uma cesta de doces e uma garrafa de vinho. -Muito obrigada. Ela viu algo de errado e então disse: - Que olhos grandes você tem.
Eu respondi que era para vê-la melhor.
E essas orelhas tão grandes? -Minha orelha sempre foi assim, minha netinha. -E esse nariz tão grande? - Meu nariz sempre foi assim. -E esta boca tão grande? -É para comer seus doces! É brincadeirinha da vovó, mas que pergunta é esta? A minha boca sempre foi assim. Bom, vamos parar com esse interrogatório sobre meu rosto? Vovozinha, você nunca foi gulosa…- disse Chapeuzinho assustada - Ai não, você é o lobo!!! Eu não vou te dar a minha cesta. Espere um pouco, cadê minha vovozinha? -Então se você não me der a cesta eu vou te comer... Nhac! E eu comi a menina também. Estava sem comer a algumas semanas, então, devorei-a e logo em seguida comi a cesta e cai no sono. Como estava dormindo eu não escutei nada, só aquela velha e a bobinha da Chapeuzinho se mexendo
Eu não sei direito o que elas estavam tentando fazer, mas no meio do meu sonho eu senti uma dor na barriga e não liguei para isso. Só que quando cheguei ao inferno pude rever essa história e vi que o caçador ouviu roncos e veio ver o que estava acontecendo. Viu que era eu, então abriu a minha barriga, tirou a menina, a velha e colocou pedras no lugar delas. Só que quando eu acordei não conseguia nem levantar, estava com tanta sede que fui beber água no rio que estava do meu lado. Quando levantei, caí, bati minha cabeça na pedra e eu ouvi algumas vozes, acho que estavam comemorando e infelizmente essa foi a minha triste história de quando eu morri.
Final da história
sob o novo olhar do caรงador AUTORA:HELENA
Ahã-ahã, bom primeiro de tudo vou me apresentar para você: meu nome é Rogerio de Almeida Santos, tenho 42 anos e eu trabalho como caçador. Moro na cidade Pindamonhangaba que é bem tranquila, mas é sempre bom ficar de olho, até porque tem animais perigosos aqui e bem esfomeados que são capazes de fazer de tudo para comer. Você não deve estar acreditando em mim que tem animais que fazem de tudo para comer, então vou te contar uma história. Aqui na cidade existe uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. O nome verdadeiro dela não é esse, mas ela se chama assim porque um dia a avó dela lhe deu um capuz bem avermelhado. Desde então ela nunca mais tirou e foi apelidada de Chapeuzinho Vermelho. Você deve estar se perguntando: “como você sabe disso?”. É que ela me contou a história em detalhes e como nunca esqueci estou contando para você! Voltando a história, um dia eu estava cortando as árvores e vi que ela estava carregando uma cesta. Não deu para ver direito o que estava dentro, mas parecia comida, até porque estava um cheiro delicioso no ar. Então me lembrei de que a avó dela estava doente, por isso achei que era para ela, mas enfim, não me preocupei, porque ultimamente o bosque estava bem tranquilo. Dei até um oi, mas ela nem viu e continuei o que estava fazendo, porém ainda fiquei com uma pulga atrás da orelha. Decidi segui-la, mas claro, pelo caminho que ela não me visse. O caminho era horroroso e cheio de arbustos espinhosos. Ignorei porque é o meu trabalho proteger as pessoas, então a segui e vi-a conversando com um lobo e adivinha? É um daqueles animais que faz tudo para comer. Tentei impedir que ela falasse com o lobo, mas não deu, porque me cortei em um arbusto farpado e estava doendo muito. Fiquei horas esparramado no chão com o braço cortado, mas ainda conseguia ouvir o que ela e o lobo estavam falando. O lobo perguntou onde ela estava indo e ela respondeu que estava indo para casa da vovó. Também falou onde ficava e o lobo perguntou se queria apanhar algumas flores para entregar para sua avó e ela concordou. Depois o lobo complementou dizendo que estava indo pelo caminho mais “longo” e mostrou o caminho mais “perto”, mas eu sabia que ele estava mentindo e tinha sacado na hora que ele queria comer a vovó da Chapeuzinho e ela, por isso mostrou o caminho mais longo para ele pegar o mais curto e chegar antes dela. Tentei me levantar e consegui, olhei em volta se a Chapeuzinho ainda estava lá, mas infelizmente não. Fui correndo para a cidade comprar esparadrapo na farmácia para o meu machucado e, por sorte, tinha um. Corri para pagar, felizmente não tinha ninguém na fila, então enfaixei meu braço e fui para a floresta. Como eu sabia o caminho para a casa da vovó fui para lá, mas tinha um porém., eu só sabia um caminho, o terceiro, que não era nem o mais curto, nem o mais longo.
E adivinha? Estava em obra. Vi o lobo entrando na casa da vovó antes da Chapeuzinho chegar. Também observei que estava vestindo as roupas dela e fiquei desapontado. Eu não estava conseguindo chegar perto, por causa da obra. Depois de algum tempo ouvi um grito bem agudo vindo de longe na direção da casa da vovó, então pensei: “vou tentar chegar logo na casa dela e mato aquele lobo”. Ah, ia quase me esquecendo, enquanto tentava chegar à casa , a Chapeuzinho entrou na casa da vovó e também deu um berro bem agudo. Nesse momento tentei impedir, mas ela não me ouviu. Apressei o passo quando ela entrou. Mas voltando, na hora que cheguei à casa, bati na porta só para disfarçar, porém ninguém atendeu. Esperei um pouco e nada. Então arrombei a porta, entrei e vi o lobo deitado na cama com a cortina fechada, então pensei: ”vou pegar minha espingarda para matar o lobo de vez!”. Mas repensei e cheguei a conclusão que a vovó e Chapeuzinho deveriam estar dentro da barriga do lobo, ou seja, se eu atirasse nele as duas também iriam morrer e eu não queria isso. Decidi pegar a tesoura e cortar a barriga dele, salvando Chapeuzinho e a vovó. Fiz exatamente isso e para o lobo morrer de vez coloquei umas pedras bem pesadas na barriga dele. E foi exatamente isso que aconteceu. Ele acordou para beber água e sentiu tanto peso na barriga que caiu mortinho. Então eu, a vovó e Chapeuzinho comemoramos. E aí? Acreditou que aqui existem animais capazes de fazer tudo para comer? fim
Sob o olhar da Vovรณ
Iris Moura
Tudo começou quando eu dei um capuz vermelho para a minha neta. Ela gostou tanto do presente que ela nunca parou de usar. Então, todos a chamaram de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, fiquei doente e a minha filha me enviou uma carta para falar que Chapeuzinho ia me trazer um pedaço de bolo e uma garrafa de vinho. Eu li no jornal que na floresta onde eu morava havia um lobo. Uma hora depois, eu ouvi alguém bater na minha porta. Eu não sabia quem era, mas acreditei que era Chapeuzinho. Então perguntei: - Quem é? Uma voz me respondeu: - É Chapeuzinho Vermelho, eu vim trazer bolo e vinho para você. Então, falei que podia entrar. Quando a “Chapeuzinho” entrou, eu descobri que era o lobo. Antes que eu gritasse “Socorro”, o lobo pulou e me comeu. Era tarde demais para chamar alguém ou pedir ajuda, mas felizmente, ainda estava viva na barriga deste lobo faminto. Dez minutos depois, eu ouvi a voz da Chapeuzinho, então, percebi que ela tinha chegado. Ela falou para o lobo mau, sem saber que ele tinha me comido: - Vovó, que olhos grandes você tem! - É para te ver melhor, minha neta. - Respondeu o lobo. - Vovó, que nariz grande você tem! - É para te sentir melhor, minha neta. - Vovó, que braços grandes você tem! - É para te abraçar melhor, minha neta. - Vovó, que boca grande você tem!
- É para te comer melhor!!!!!
Eu senti o lobo pular e comer a Chapeuzinho. Ela chegou à barriga e me perguntou: - Onde estou vovó? - Na barriga do lobo, minha neta. Segura a minha mão. Está tudo bem. Ouvimos roncos fortes e um barulho. Vimos uma mão estendida para nos ajudar a sair. Depois de sair da barriga do lobo, eu vi que era o caçador que tinha ajudado a gente. Eu o conhecia, pois o via todos os dias passeando. Ele pediu pra gente trazer pedras para colocar dentro da barriga do lobo. Depois, nos escondemos e vimos o lobo acordar. Ele foi até o rio, pois provavelmente, estava com sede. Ele caiu no rio, pois a barriga dele era muito pesada e morreu. O caçador me contou que ele tinha visto a Chapeuzinho falar para o lobo que ela ia para minha casa e viu que o lobo havia pedido para Chapeuzinho ir por um caminho mais longo, por isso estranhei e resolvi vir ver o que estava acontecendo. Comemoramos a morte do lobo. Eu bebi o vinho, comi o bolo e fiquei melhor. Fizemos uma grande festa e vivemos felizes para sempre!!!!!!!!!! FIM
Júlia Absy Tedesco
Reescrevendo sob o olhar do
LOBO
Olá, eu sou o Pedro, mas você deve me conhecer como lobo mau. Eu sei que morri, porém reencarnei na forma de um coelho fofo, cinza, peludo, amigável, solidário e de olhos azuis. Vou te contar agora a verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho. Tudo começou quando os animais da floresta começaram a falar de uma menina dócil, simpática, meiga, delicada e que sempre usava um capuz vermelho, que pelo que me disseram, a avó lhe dera e ela a amava mais do que tudo. Estava achando aquilo chato, pois todos só falavam dela, por isso exclamei com raiva: -Não entendo porque falam tanto dessa garota! -Se você vê-la irá entender- exclamou uma linda e colorida arara que passava por ali- a menina é fantástica! Foi aí que perdi a paciência e disse que veria a criança pessoalmente. Quando cheguei na casa, vi que era pequena, com apenas quatro paredes brancas e levemente mofadas, o reflexo do sol dançando nas janelas e um teto rosa claro e muito bem iluminado. Quando olhei melhor percebi a menina. Em minha opinião ela era feia, seus olhos azuis pareciam um túnel sem fim que te levava para a morte, seu nariz torto, seus cabelos ondulados e loiros, lembravam as cobras da Medusa e eu era muito mais bonito do que ela, o que não era tão ruim, pois sempre sou o ser vivo mais bonito e fofo da floresta. Quis ver se seu comportamento era bom e me aproximei para ver melhor. Quando me encostei a casa percebi uma mulher alta, magra e muito parecida com a garota, então logo deduzi que era a mãe da menina. Ela estava colocando lindos dourados bolinhos de blueberry e uma garrafa de vinho dentro de uma cesta de palha. A mulher estava séria e chamou em tom alto e severo: -Chapeuzinho Vermelho! Leve essa cesta para sua avó! Não pense em voltar antes de entregar isso a ela! Não tropece, pois pode quebrar a garrafa de vinho! Não desvie, porque chegará atrasada! Nem fale com estranhos! Se estiverem doentes, podem passar os germes para você e, como a senhorita mora comigo, posso pegar essa doença também! Agora vá! Quero ter um momento de paz! -Está bem - falou a menina- farei tudo certo. A mulher entregou a cesta para a garota, que provavelmente se chamava Chapeuzinho Vermelho. Na hora já percebi que a criança não era tão má assim, então saí correndo até a floresta do pavor, a chamávamos assim, pois era densa, escura, quente, chuvosa, úmida e cheia de caçadores. Escondi-me atrás de uma araucária maior do que todas as outras, cujos galhos estavam caídos, assim
tampando meu focinho, e quando ela estava passando por mim, saí de trás da árvore e disse de modo simpático: -Bom dia! -Bom dia!-respondeu a menina. -Aonde você vai? -Vou para a casa de minha avó! -O que tem nessa cesta? -Bolinhos e vinho. -Onde é a casa de sua avó? -A um quarto de légua daqui, fica perto de um grande carvalho e várias amendoeiras. Foi aí que raciocinei: “se chegar antes na casa da vovó posso contar para a idosa tudo que a mãe de Chapeuzinho faz com ela. Mas tenho que ir sem a garota, já que ela pode se assustar quando perceber que é mal tratada, mas preciso que ela saia do caminho… Já sei! Mandarei ir pela direção mais longa!”. -Chapeuzinho, -disse tentando não parecer suspeito- olhe que flores lindas! Por que não pega algumas para levar a sua avó? -Boa ideia!-respondeu a garota. E ela foi andando e colhendo flores pelo caminho mais longo. Saí correndo o mais rápido que pude. No caminho fui pensando na menina e aos poucos fui percebendo que na verdade ela era bonita, seus olhos azuis não pareciam um túnel sem fim, que levava para a morte, mas sim um céu sem nuvens. Já seus cabelos cor de ouro brilhavam por causa do sol e seu nariz era pequeno e fofo. Mas ainda não era tão bonita quanto eu. Quando cheguei, percebi que a casa da avó era tão pequena quanto à da garota, mas estava mais bem cuidada. Suas paredes e teto eram roxos.
Além disso, ao invés de raios de sol, os reflexos da janela eram grandes amendoeiras com lindas flores brancas que pareciam te convidar a entrar naquela humilde casa. Então gritei ainda ofegante, por causa da corrida: -Vovó da Chapeuzinho! Posso entrar? ‘ Logo, ouvi uma voz rouca e meiga me dizendo para levantar a aldrava e foi o que fiz. Quando entrei, vi uma senhora idosa, pálida, com grandes olheiras, que usava uma touca rosa bebê e parecia triste. Quando comecei a falar, percebi uma sombra grande de uma pessoa e um machado, pela janela. Para proteger a avó, a engoli tentando ao máximo, não mastigá-la, já que a coitada não merecia sofrer. Porém, após isso pensei que quando Chapeuzinho chegasse, ficaria assustada de não ver a avó, então, me disfarcei com as vestimentas da senhora, colocando a touca muito para baixo de modo que quase tapava meus olhos, e me deitei. Assim que terminei de me acomodar na cama ouvi uma menina perguntar se podia entrar e eu obviamente respondi que sim e era só levantar a aldrava. Quando a garotinha entrou vi apenas seus sapatinhos sujos, gastos e vermelhos, para combinar com a capa. Ela me perguntou, enquanto ofegava: -Por que suas orelhas estão tão grandes, vovó? Eu pensei rápido e respondi: -Para te ouvir melhor. -Por que suas mãos estão tão grandes vovó? -Para te abraçar melhor. Então ela começou a me olhar de forma estranha e eu não aguentei, pulei para fora da cama, mostrando meu corpo. A menina gritou de susto e berrou ainda assustada: -Me leve até minha avó, agora! Obviamente, levei a menina até sua vovó, ou seja, a engoli também. Fiquei cansado, me deitei e peguei no sono. Estava sonhando com um delicioso bife, quando senti uma dor gigante na barriga, acordei assustado e decidi sair dali. Quando levantei, caí de cara no chão e o resto eu não sei explicar, mas nasci novamente como um coelho, em frente à casa da avó e pude ver a idosa, Chapeuzinho e um homem todo tatuado, com um machado, e que parecia um caçador, comemorando. Embora ninguém veja meu lado na história, sou feliz com minha mãe e meus quarenta e sete irmãos e irmãs.
OHAR DO LOBO FEITO
POR
JULIA
HAVES
Vou contar daqui do inferno a minha história de como vim parar aqui… Em um dia ensolarado uma bela menina passeava pelo bosque cantarolando entre as enormes e cacheadas árvores, e quando o vento batia nas flores, seu capuz vermelho balançava pelo ar. Ela segurava uma cesta e dentro dela havia um belo vinho e um lindo bolinho corado. Então eu lobo, conhecido como “Lobo Mau” passeava pelo bosque à procura de uma bela e jovem garota, pois, estava precisando de uma namorada, porque meu irmão zombava de mim, pois não tinha uma moça bonita ao meu lado e ele tinha. Trombei com aquela menina que citei no começo da história, em seguida comecei a tagarelar de ansiedade: - Olá menina do capuz vermelho - Falei com charme. - Oi seu lobo chato, o que quer de mim? - A menina me perguntou - O meu nome é Chapeuzinho Vermelho, não capuz vermelho. Chamam-me assim, porque ganhei esse capuz da minha avó e nunca mais tirei. - Nada, nadinha de nada! - Respondi rapidamente. -Fala logo, se não vou embora, pois minha mãe não pode saber que andei falando com você, até entendo, pois você tem um bafo de meia podre. - Respondeu ela se dando de difícil. - Fica calma só vim te dar um “oi” e perguntar se poderíamos nos encontrar mais tarde?. - Falei acalmando-a. - Olha lobo, posso até ir, mas, vai ser difícil, pois você nem tem um local onde possamos conversar com conforto, e eu estou indo para casa de minha avó levar estes doces, porque a minha mãe pediu e disse que ela anda muito doente. Sente muito frio e dores no corpo. - Respondeu a menina acreditando que iríamos cancelar o encontro. - Olha lobo, posso até ir, mas, vai ser difícil, pois você nem tem um local onde possamos conversar com conforto, e eu estou indo para casa de minha avó levar estes doces, porque a minha mãe pediu e disse que ela anda muito doente. Sente muito frio e dores no corpo. - Respondeu a menina acreditando que iríamos cancelar o encontro. - Tudo bem. - A garota concordou e foi se infiltrando no bosque. Fui até a casa da avó de Chapeuzinho, quando cheguei a velha disse:
- Minha querida Chapeuzinho Vermelho você chegou com o meu vinho e o bolo que sua mãe pediu-lhe para que me trouxesse, pois estou muito doente? Bom, estou muito cansada vou dormir, mas pode deixar a cesta em cima da mesa. disse a velha com voz de sono, parecendo que estava dormindo.
Antes de dormir tomei um remédio para não ficar com rugas que faz delirar. Quando a menina do capuz vermelho chegou e me viu na cama começou a me perguntar: - Vovó por que estes olhos tão grandes? - Para te enxergar melhor. - Respondi, com voz de sono, pois estava sonolento. - Por que essas orelhas tão grandes. - É para te ouvir melhor. - Por que esse nariz tão grande? - É para te cheirar melhor. - E por que essa boca tão grande? - É para te DEEEEVOOOOOORAAAAAAARRRRR!!!!!!! Então, como estava delirando, me assustei achando que era um predador, então sem ver quem era, devorei-a sem querer. Comecei a pegar no sono novamente, neste momento ouvi passos fortes e longos parecidos com o do caçador, então imaginei que ele pudesse ter escutado meu ronco. Ainda sonolento, ouvi sua voz.
- Tudo bem. - A garota concordou e foi se infiltrando no bosque. Fui até a casa da avó de Chapeuzinho, quando cheguei a velha disse: - Minha querida Chapeuzinho Vermelho você chegou com o meu vinho e o bolo que sua mãe pediu-lhe para que me trouxesse, pois estou muito doente? Bom, estou muito cansada vou dormir, mas pode deixar a cesta em cima da mesa. - disse a velha com voz de sono, parecendo que estava dormindo. Em seguida abri a porta e devorei a avó, pois assim estava ajudando a coitada a se recuperar. A menina tinha me dito que a avó estava com frio, na minha barriga é quentinho e contou que ela tinha muita dor no corpo, massagem é o que mais tem em minha barriga, pois tenho muita cólica, então pensei, este é o local perfeito. Após devorá-la peguei sua roupa e me vesti para dar uma descansada e quando minha prometida chegasse eu estaria bem descansado para virar a noite com meu amor, Chapeuzinho Vermelho.
Antes de dormir tomei um remédio para não ficar com rugas que faz delirar. Quando a menina do capuz vermelho chegou e me viu na cama começou a me perguntar: - Vovó por que estes olhos tão grandes? - Para te enxergar melhor. - Respondi, com voz de sono, pois estava sonolento. - Por que essas orelhas tão grandes. - É para te ouvir melhor. - Por que esse nariz tão grande? - É para te cheirar melhor. - E por que essa boca tão grande? - É para te DEEEEVOOOOOORAAAAAAARRRRR!!!!!!! Então, como estava delirando, me assustei achando que era um predador, então sem ver quem era, devorei-a sem querer. Comecei a pegar no sono novamente, neste momento ouvi passos fortes e longos parecidos com o do caçador, então imaginei que ele pudesse ter escutado meu ronco. Ainda sonolento, ouvi sua voz. Bom, desde então só vi que o caçador pegou várias pedras e me fez engolir, como estava sonâmbulo, engoli aquelas pedras rapidinho, porque pensei que poderiam me deixar com um hálito bom, e como Chapeuzinho já havia reclamado do meu bafo, comi as pedras para deixar um cheiro de mato molhado, pois ela se encantava com flores, então poderia gostar mais deste cheiro. Depois de engolir as rochas, já estava voltando ao normal, quando me senti um pouco estranho, pesado e cansado, não sabia bem o que era e fui beber água no rio quando... Fui parar aqui no inferno. Eu acho que não deveria estar aqui, pois não me deixaram explicar o que aconteceu, mas agora consigo ver tudo aí em cima. Hoje quando cheguei vi a minha pele maravilhosa presa em um quadro antigo e nada bonito pendurado á um parafuso velho e enferrujado a uma parede branca e sem graça, no museu de artes da floresta, mas o que fiquei mais impressionado foi que não havia uma plaquinha contando a minha triste e romântica história. Depois fui ver o que acontecia na floresta e vi que Chapeuzinho Vermelho estava a salvo da minha barriga e que sua avó também. Agora estou muito triste, porque observei que aquelas duas traidoras comemoraram a minha morte.
FIM
Sob o olhar da Vovรณ Por: Julie
Tudo começou algum tempo atrás, quando estava em casa, sem fazer nada, então tive a brilhante ideia de fazer um capuz vermelho para minha querida neta, Papoula. Nunca gostei muito do nome dela. Não sei porque minha filha com um nome lindo, Ângela, quis dar para ela esse nome! Nunca entendi e nunca vou entender! Por isso que decidi fazê-lo. Sabia que ela iria adorar e sempre ia usálo e poderiam chamá-la de Capuz Vermelho! Não é uma ideia ótima? Comecei a tricotar. Quando terminei, fui para casa de minha filha, para entregar o presente para Papoula. Levei água comigo, porque nunca se sabe o que pode acontecer. Depois de 10 minutos cheguei lá. Bati na porta e minha querida filha abriu-a falando: - Mãe! Como é bom te ver! Com isso, me deu um abraço tão forte que quase me esmagou. - Ângela! Filha! Que saudades! - Eu disse - Onde está a Papoula? Tenho um presente para ela. - Espera. Vou chamá-la. Papoula, minha filha. Venha aqui! Sua avó está aqui e tem um presente para você! - Gritou. Uma criança veio correndo em minha direção gritando: - Vovó, vovó! Que saudade! O que a senhora trouxe para mim? - Papoula! Como é bom te ver! Nossa você está um palmo mais alta - Eba! Que lindo! Falando isso a garota vestiu-o parecendo muito - Você ficou linda, filha!- Disse Ângela. - Obrigada mamãe! Agora quero que me chamem de Capuz Vermelho!
Não sei como começaram a chamá-la de Chapeuzinho Vermelho! Quem fez isso não sabe qual é a diferença entre capuz e chapéu! Bom, mas pelo menos é um nome bonitinho.
De um tempo para o outro, adoeci, estava muito fraca. Ângela me mandou uma carta dizendo que ela ia mandar a Chapeuzinho levar vinho e bolo para mim. Eu escrevi um bilhete falando que era muito perigoso para uma criança ir, mas mesmo assim, minha filha foi teimosa e discordou. Ela disse que ia falar para Papoula tomar cuidado e seguir pelo caminho da direita. Que mãe irresponsável e folgada! Com isso, chamei Belinda, uma linda calopsita amarela e branca, para vigiar a garota, pois ela tem uma ótima memória. Então sussurrei: - Vigie Chapeuzinho para mim, por favor, Belinda, e depois volte aqui para me dizer o que está acontecendo e se ela está bem. - Está bem - Falou o animal Dormi de novo. De repente acordei com um barulho irritante. Quando abri os olhos, encontrei o pássaro no peitoral da minha janela. - Oh! Você já chegou! Que ótimo! O que aconteceu? - Olá. Desculpe acordá-la senhora. Bom, primeiro ela estava saindo da casa dela e depois vi que estava no bosque falando com o Lobo Mau. Quando ele disse isso, fiquei chocada. Então continuou: - Vou falar mais ou menos o que aconteceu. Primeiramente, Chapeuzinho disse um “Olá” e o animal retribuiu perguntando onde estava indo, e como ela é só uma criança, respondeu a pergunta brevemente. Logo ele disse para ela ir pelo caminho da esquerda, pois era o mais curto. E a fera foi para o da direita que era mais comprido. - Nossa. Muito obrigada Belinda. - Exclamei- Muito obrigada mesmo. Com isso, minha neta vai chegar primeiro, e vou avisá-la que o Lobo Mau está chegando, assim ela e eu podemos nos proteger. Muito obrigada. - Bom, já vou indo. - Respondeu Belinda. - Está bem. - Falei. Depois de um tempo ouvi alguém bater na porta. Fiquei super animada, mas mesmo assim perguntei:
- Quem é? - É sua netinha, Chapeuzinho Vermelho. - Afirmou ela. - A porta está aberta, pode entrar. Estou muito fraca e não consigo me levantar. Quando a porta abriu, vi uma coisa preta, meio marrom entrando e correndo em minha direção. De repente vi uma boca enorme com muito mau hálito e ficou tudo escuro. Não consegui ver nada. Logo depois disso acontecer, percebi que o Lobo Mau tinha me comido, e enganado Chapeuzinho, falando que o caminho da esquerda era o mais curto. A barriga do animal era fedida, suja e tinha vários animais mortos como gambás, coelhos etc. Então começou a mexer. Depois de um tempo ouvi alguém bater na porta, e em seguida um barulho de alguma coisa velha sendo aberta, pensei que era Papoula. Então uma voz fina e assustada disse: - Nossa vovó, que olhos grandes você tem! E logo percebi que era a Chapeuzinho quem estava falando. Tentei gritar, mas não consegui, pois estava muito fraca. Não entendi, porque era o lobo que estava na cama e ele é muito diferente de mim. - É para te ver melhor- Respondeu uma voz fina também, que provavelmente, era o Lobo. - E que orelhas grandes! - É para te ouvir melhor. - Que nariz grande! - É para te cheirar melhor. - E que boca grande vovó! - É para te comer melhor!
Com isso ouvi um grito e alguma coisa caiu do meu lado. Uma vozinha fina e assustada sussurrou: - Quem está aí? Logo percebi que era Chapeuzinho Vermelho. - Sou eu, sua avó. - Vovó? Onde estamos? - Estamos na barriga do Lobo Mau querida. Ficamos um tempo de mão dadas esperando alguém nos libertar. Ouvimos o animal roncar muito alto por bastante tempo. Do nada, vi uma luz, e uma mão estendida, segurei nela e me puxou, logo depois eu e Chapeuzinho estávamos fora da barriga da fera. Quando fui ver quem fez isso, vi o caçador. Eu e minha neta agradecemos muito ele, então o homem pediu que a menina colocasse pedras na barriga do Lobo. Quando terminou, ele costurou a barriga do animal e deixamos o dormir. Depois de alguns minutos a fera acordou, foi até o poço para beber água, caiu dentro e morreu. Depois disso, nós três comemoramos e comemos o bolo e o vinho que Chapeuzinho Vermelho trouxe para mim. - Mas o como você descobriu que estávamos lá? - Perguntou a garota ao caçador. - Bom, ouvi o Lobo roncar muito alto, e fui ver se estava tudo bem. Quando cheguei, o encontrei dormindo, ia matá-lo, mas pensei, se estava na casa de sua avó dormindo, devia ter comido vocês. Então peguei uma tesoura, cortei a barriga do Lobo e as encontrei. - Uau! - Exclamou minha neta.
Em seguida, cada um foi para sua casa. NĂŁo sei como, mas depois que comi tudo, fiquei super bem, voltei para dentro de casa e comecei a ler o jornal. SĂł depois, que perguntei a minha neta, descobri que quando a barriga do Lobo estava se mexendo, era porque ele estava vestindo as minhas roupas e em seguida tinha deitado de novo na minha cama fingindo ser eu, por isso que Chapeuzinho fez aquelas perguntas para o animal. Agora tinha entendido tudo. Depois de tudo isso, todos viveram felizes para sempre.
Fim
Sob o olhar do Caรงador AUTOR: LUAN
Oi, meu apelido é Caçador, mas podem me chamar de Cleisvaldo. Um dia eu estava andando pela floresta, quando Chapeuzinho me perguntou, pelo menos eu entendi como uma pergunta: -Oi você quer ir conhecer minha avó, pois nós somos muito amigos? -É claro- eu respondi entusiasmado. Quando cheguei lá fiquei um pouco envergonhado, mas depois de um tempo tinha me acostumado. Quando a Clarice ganhou seu capuz de sua avó, que era vermelho e lindo nunca mais o tirou e por isso a apelidaram de Chapeuzinho Vermelho. Um dia eu estava indo trabalhar quando vi a mãe de Chapeuzinho falando com ela: -Chapeuzinho leve este bolo e este vinho para sua avó, mas não vá pelo caminho mais longo e não corra se não você pode quebrar a garrafa de vinho. -Mas é claro mãe. Eu decidi ir atrás da Chapeuzinho e vi o lobo conversando com ela falando mais ou menos assim: -Você não olha pra cima? Veja as flores que lindas. A propósito para onde você vai? -Para a casa da minha vó que é perto de um grande carvalho e amendoeiras. -Aproveite e leve umas flores para sua avó querida.
Eu ouvi só isso e fui trabalhar perto da casa da vó da Chapeuzinho. Quando vi a menina chegando pelo caminho mais longo com muitas flores, eu me afastei, porque não queria me intrometer na conversa dela e de sua avó. Só que depois de um tempo ouvi um ronco bem alto vindo da casa da avó de Chapeuzinho. Resolvi entrar e vi o lobo na cama da velha. Foi quando apontei minha arma, só que pensei: “A Chapeuzinho e a velha devem estar ali dentro, pois o lobo é um bicho carnívoro”. Então eu peguei uma tesoura no banheiro da casa da vovó e cortei a barriga do lobo até sair a menina. Cortei um pouco mais e saiu a velha. Coloquei pedras na barriga do lobo e quando ele se levantou e foi até o rio beber água, caiu dentro do rio e morreu. A Chapeuzinho me convidou para ir à casa da avó comemorar e a velha comeu o bolo, bebeu o vinho e assim melhorou. Foi então que resolvi perguntar para a Chapeuzinho o que tinha acontecido na casa para ela não ter percebido que era o lobo. Assim ela me contou: -O lobo me perguntou para onde ia. -Disso eu já sabia ouvi a conversa. - Quando entrei na casa da vovó o lobo estava disfarçado com as vestimentas da minha querida avó, perguntei para que essas orelhas tão grandes minha vó. Ele me respondeu para te escutar melhor minha neta. Eu perguntei a ele outra coisa, para que esses olhos tão grandes. Ele me respondeu para te ver melhor minha neta. Por fim perguntei para que essa boca tão grande e ele me respondeu para te comer. Assim eu fui parar num lugar escuro que era a barriga dele. - Agora entendi, podemos continuar comemorando- eu respondi- Mas como o lobo enganou a vovozinha? -Ele fez a voz da Chapeuzinho e eu achei que era minha querida netinha, então falei que era só rolar a tranca e ele entrou e me devorou.
FIM
SOB O OLHAR DO LOBO Maria Catarina
Oi, eu sou o lobo. Hoje vou te contar minha verdadeira história. Bom, vamos começar. Eu estava passeando e muitas pessoas do bairro falaram que tinha uma menina que adorava a sua avó, também disseram que a menina ganhou um capuz vermelho da avó e por isso era conhecida como Chapeuzinho Vermelho. Falaram que ela era a mais bonita do bairro, mas que não parava de usar o presente da avó. Então, desde aquele dia fiquei curioso e passei a observar aquela casa, pois os moradores disseram que a casa dela era do lado da floresta.
Um dia escutei a mãe mandando a menina levar uma cesta de doces e vinhos para a avó dela, e rapidamente me escondi na floresta antes da Chapeuzinho chegar, mas fiquei encantado com aquela floresta linda, cheirosa, colorida, então aproveitei para colher algumas flores para minha avó, que também estava bem doente. Então, encontrei-a, ainda com o capuz vermelho. Ela parecia um pouco tensa, por isso, falei para se acalmar e pedi a Chapeuzinho para colher algumas flores. Como ela me contou onde era a casa de sua avó, aproveitei para passar lá, antes dela. Fiz isso para ajudar a avó da menina. Chegando lá, vi que era uma casa feita de tijolos, muito bonita e enfeitada. Sei que todos tem medo de mim, por isso bati na porta dizendo que eu era a Chapeuzinho Vermelho. Deu certo, pois a velinha me deixou entrar. Eu estava tão faminto, que quando vi aquela senhora ali deitada, em uma posição perfeita para ser engolida, tentei me segurar, tentei me segurar, mas não consegui e acabei engolindo-a. Para a menina não ficar triste sem a avó, fiz um plano para ela encontrá-la de novo. Eu iria me fantasiar com as roupas da vovozinha e quando ela chegasse perto eu iria comê-la. Assim ela poderia ficar junto da avó. A menina chegou e perguntou: -Porque estes olhos tão grandes? -É para te ver melhor. (tentei ficar imitando a voz da velhinha)
-E porque essas orelhas tão grandes?
-É para te escutar melhor. -E porque esse nariz tão grande? -É para te cheirar melhor. -E porque essa boca tão grande? -É para te comer melhor. Em uma só bocada, engoli a menina. Depois cai no sono e acordei com muita sede. Fui beber água no rio, mas senti um peso tão grande na barriga, que tropecei. Enquanto estava no chão, vi a Chapeuzinho, o caçador e a vovó comemorando. Eles estavam com pedras nas mãos. Então pensei que eles colocaram essas pedras na minha barriga, quando tiraram a velha e a menina. Logo depois, cai e morri. E agora, você deve estar se perguntando da onde que eu estou te contando isso? Bom, antes de morrer, fiz uma mágica para que minhas últimas palavras fossem escritas nesta história.
FIM
Sob o olhar da Chapeuzinho Vermelho Realmente escrito por: Maya De Toni
Oi genteeee! Eu sou a Mel, uma amadora de animais, adoro vermelho, conheci um lobo malvado... quem eu sou? Sou a Chapeuzinho Vermelho! Agora, vou te contar como eu, euzinha, vivi minha história tããããããããão conhecida. A vovó sempre me amou muito e sempre foi uma ótima costureira, por isso no meu aniversário, ela me deu um lindo e famoso capuz vermelho. Por um lado, eu amo ele, pois fiquei famosa, mas agora com ele, ninguém sabe meu nome verdadeiro. A mamãe sempre gostou de cozinhar e ela adora a vovó, por isso um dia ela me pediu para levar uns doces e um vinho para minha avó, pois ela estava doente. Claro que eu não pude recusar, pois lá na casa da vovó tem cada doce… por isso fui para a casa dela, mas antes a minha mãe me deu o maior sermão: - Minha filha! Eu sei que você tem 9 anos, mas você tem que me prometer que não vai fazer outros caminhos pela floresta. Ela pode ser bonita, mas ela também pode te matar. Ah! E não vai falar com estranhos. - Certo mamãe. Nesse momento ela olhou para mim de um jeito tão amedrontador que eu esqueci tudo que ela falou antes. Estava indo na floresta pensando na minha vida e no perigoso olhar da minha mãe! Credo! Como aquilo foi marcante na minha vida! Vamos continuar! Muita gente fala que eu sou ingênua, burra e boba, mas o poder do olhar da mamis me fez esquecer o que eu tinha que fazer e não fazer, então um lobo me perguntou com cara de faminto: - Você é nova, não é? Eu não respondi por alguns segundos, pois parecia que ele não queria saber de mim, e sim da minha CARNE! Depois de alguns segundos de ficar olhando para a cara do lobo, tomei coragem e respondi: - Sim, sim! - E onde você está indo?
Aposto, aposto mesmo que ele já sabia, só queria me fazer de boba, mas já que a minha MÃE, apagou minha mente, eu continuei a falar com ele sem tanto problema, já sendo quase amiga dele: - Estou indo na casa da minha avó. - E onde é a casa dela é? - É no Vale das Amoras, debaixo das árvores mais altas da floresta e é o primeiro lugar que o Sol bate. - Ah, ah, entendi. - Ele estava tentando esconder sua felicidade, mas consegui perceber que estava muito feliz. Ele me sugeriu colher umas flores e andar menos, indo pelo caminho das flores. Achei uma ótima ideia na hora, por isso colhi lindas flores para a vovó. Acho que depois de meia hora fazendo o caminho para a casa da vovó cheguei lá e já que sabia onde a chave ficava, entrei. Deixei a cesta em cima da mesa e fui sentar no pé da cama onde minha “avó” estava. Achei “ela” estranha, por isso cheguei mais perto. Novamente percebi que “ela” estava esquisita, então fiz as perguntas que todo mundo sabe e a “vovó” respondeu com as famosas respostas: - Nossa vovó que olhos grandes são esses? - São para te ver melhor! - E essas orelhas? - São para te ouvir melhor! - Uaaau! E esse narigão? - É para te dar um cheirinho no pescoço! - Ai… E essa boca?
Agora eu só lembro que “ela” deu uma risada e tirou os trajes da vovó. Naquele momento percebi que ele era o lobo da floresta, aí ficou tudo escuro, depois ouvi roncos altos e logo depois ouvi uma voz, que felizmente era da minha avó.
- Ai meu deus! Que lobo grande! Vou cortá lo agora mesmo! Parece uma raça nova! Disse uma voz grossa de fora da barriga. Uma mão conhecida tirou a gente da barriga do lobo, só não percebi na hora de quem era, pois estava REALMENTE assustada, mas fiquei tranquila depois, pois era o caçador Johns, um homem forte e inteligente, muito conhecido na região. Eu sempre tive uma mente um pouquinho maligna, por isso sugeri colocar pedras na barriga do lobo, então se alguém for culpar o caçador está errado, pois eu que tive a ideia. Xiii. Me dedurei! Então fizemos minha ideia e deixamos o lobo acordar. Quando ele acordou, estava na cara que estava com sede, por isso tentou ir para o lago, mas nem conseguiu dar 3 passos e já caiu no chão! Haha! Desculpa, vamos continuar.
Então perguntei para minha avó, como ela deixou o lobo entrar na casa dela e ela me contou que ele se fingiu de mim e ela, que era meio surda (sim ela era, agora ela tem um aparelho auditivo e não é mais), foi enganada pelo lobo, por isso o deixou entrar e assim ela foi comida. Curtinha essa parte, né?
Ah! Nem tem muito mais o que continuar, porque depois nós três só comemoramos. Tchauzinho da Chapeuzinho!
Reescrevendo do olhar do lobo Por:
do a v r se e r o รง May a Norah p s to M. x E e t para
Estou em uma sala de jogos com uma mesa de ping pong, sinuca, pebolim e uma de pôquer, com vários amigos contando suas histórias, então resolvi contar a minha antes do Alex falar. Bom, eu sou o lobo da história da Chapeuzinho Vermelho. Um dia eu estava andando pela floresta, tentando encontrar comida, quando vi a tal Chapeuzinho Vermelho. Vocês devem estar se perguntando como eu sei quem ela era. Vamos para o flashback, um dia eu peguei o caminho errado e fui parar na cidade, então comi alguns vendedores e vi uma gritaria em uma casa. Como era xereta fui ver o que estava acontecendo e vi uma menina gritando de alegria, porque ganhou um capuz vermelho, bem brega e depois a sua mãe a chamou de Chapeuzinho Vermelho. Bom, onde eu tinha parado. Ah, é verdade, lembrei. Quando a vi pensei que ela ia ser muito deliciosa, pois ela era gorda e parecia bem novinha. -Hmmmmm carne fresca.- Pensei. Então me juntei a ela para devorá-la e a garota disse: -Oi, quem é você? -Eu sou um lobo vegetariano e me chamo Frederico. Disse mentindo. Enquanto andávamos eu estava planejando o que diria, então tive uma ideia e disse: -Aonde você vai menininha? -Vou à casa de minha avó. -Por que?
-Ah porque ela está doente e precisa se animar, por isso estou levando essa cesta de doces para ela. -E onde fica? -Fica no meio da mata, é uma casa amarela e cercada por pinheiros. Quando ela disse isso eu tive uma ideia… -Nossa Chapeuzinho, se você vai para aquela casa é melhor você ir por aquele caminho. Disse rindo. -Como você sabe onde é a casa de minha avó? E como sabe o meu nome? -É que sua avó e eu somos muito amigos e quase sempre almoçamos juntos e ela sempre fala de você. - Disse gaguejando. -Então está bem, se você diz... Depois que ela sumiu de vista eu comecei a correr até a casa da senhora. Quando cheguei bati na porta e a vovozinha disse: -Quem é?- Com uma voz aguda. -É a sua netinha, a Chapeuzinho Vermelho. - Disse tentando imitar a voz da garotinha. -Pode entrar é só levantar a aldrava, queridinha.
Quando entrei na casa dei um pulo na avó e a devorei, mas tinha que achar um jeito de me parecer com a senhora, então me vesti com as roupas dela e exatamente quando me deitei Chapeuzinho bateu na porta. E sem que eu dissesse nada ela entrou. Que mal educada! Bom, depois disso a menina olhou para mim e começou a fazer perguntas, como: -Que orelhas tão grandes você tem vovó. -É para te ouvir melhor. - Respondi. -Que nariz tão grande. -É para te cheirar melhor. -Que olhos tão grandes. -É para te ver melhor. -E essa boca tão grande? -É para te comer melhor!!! Então dei um salto na menina e a devorei. De tanto comer acabei dormindo. Depois eu só me lembro de acordar para ir beber água, então eu cai no rio e morri, mas o nosso rei, Satanás me contou que antes disso acontecer o caçador veio, salvou às duas e pôs pedras na minha barriga para eu morrer e além disso eles comemoram com vinho e bolinhos a minha morte.
E agora eu estou contando a minha histĂłria para vocĂŞs, vamos Alex ĂŠ a sua vez de contar como veio parar no inferno. -Bom, aconteceu assim...
Olivia Pileggi
RESCRITA SOB O OLHAR DA MÃE o h l e m r e v o h n i z u Chape
Olá, eu sou a mãe da famosa Chapeuzinho Vermelho. Para quem não a conhece irei descrevê-la. Ela é uma linda menina com os olhos azuis esverdeados, cabelos loiros da cor do sol, uma doçura, meiga, simpática e fofa. Agora contarei porque chamam minha filha de Chapeuzinho Vermelho. Bom, o seu verdadeiro nome é Rebeca, mas depois que minha mãe Sonia lhe deu uma linda capa vermelha, com orelinhas de lobo, ela nunca mais tirou e por isso a apelidaram assim. Logo depois que a história foi levada à mídia eu recebi muitas críticas através da carta do leitor por não me preocupar com a minha filha, mas isso não é verdade. Eu me preocupo sim com Rebeca, mas também com minha mãe e com o vinho que eu passei 13h e 9 min fazendo. Bom, vamos direto ao ponto: Chapeuzinho sempre foi um tanto exagerada, mas vou contar o que ela me falou: -Mamãe! Preciso te contar uma coisa!- falou Chapeuzinho empolgada. - Conte minha querida!- falei. -Bom, no dia que fui para casa da vovó levar a cesta que você pediu com bolo e vinho, eu estava andando pela estrada, o dia estava lindo, o céu azul, as folhas bem verdinhas e eu fui caminhando e cantarolando. Caminhei por uns 15 minutos até que um lobo grande, fofinho, alegre e sorridente chegou e ficou perguntando aonde eu ia, por que eu me chamava Chapeuzinho, onde eu morava, esse tipo de pergunta. Depois me ensinou um caminho para a casa da vovó, que ele disse que era mais curto. -E você respondeu? -Sim.
-Como Rebeca? Você não poderia ter feito isso, parece que não te ensinei nada!
- Desculpe mamãe, na hora eu não pensei, só respondi.
-Tudo bem minha querida, mas não faça mais isso.
-Tá bem, continuando, eu segui pela estrada, mas o lobo chegou antes de mim na casa da minha vó. A vovó me disse que o lobo bateu na porta imitando a minha voz: “posso entrar?”. Como a vovó estava mal da saúde achou que era eu, por isso o deixou entrar. Então ele agiu rapidamente e a comeu todinha. Depois disso bati na porta e o lobo a abriu. No começo eu já estava achando meio estranho tudo aquilo que já havia acontecido, então disse desconfiada:
-Que olhos grandes você tem.
- É para te ver melhor.
- Que orelhas grandes você tem.
-É para te ouvir melhor.
-Que boca grande você tem!
- É para te COMER!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
-Foi aí que o lobo me comeu também. Dentro da barriga dele eu e vovó ouvimos as vozes do caçador James e quando vimos já estávamos respirando ar puro. Então enchemos a barriga do lobo de pedras, depois ele foi tomar água caiu e morreu. E nós três comemoramos comendo o bolo.
Sob o olhar da chapeuzinho ESCRITO POR PEDRO DE ALMEIDA GOMIDES
-E esses olhos tão grandes. -É para te ver melhor minha netinha. -E essa boca tão grande. -É para te comer. Então o lobo me devorou. Porém consegui respirar na barriga dele e falei: -Olá, alguém aí? -Oi Chapeuzinho sou eu, sua avó fui comida pelo lobo. - disse minha avó. -Estou segurando na sua mão vovó. Então ouvimos o lobo rocando. Uma hora depois, ouvi alguns passos. Não era o lobo e ouvi um barulho, parecia um facão. Então começamos a enxergar a luz, e conseguimos sair da barriga do lobo. Olhei e estava lá o caçador que disse: -Oi Caçador obrigado por tirar a gente dessa barriga. -De nada. Agora vou colocar umas pedras dentro desse lobo e quando acordar ele vai morrer. Então colocamos pedras e fechamos a sua barriga com fio. Quando o lobo acordou foi se levantar para dar uma caminhada e caiu morto no chão. Falei para minha avó: -Vamos almoçar essas coisas que trouxe e vou contando a história, uma parte. Enquanto vinha, um lobo se encontrou e conversou comigo. Falou para apostamos uma corrida, então ele foi por um lado e eu por outro. Ele chegou primeiro, entrou se fingindo de mim e te comeu. Eu estava achando que ele tinha
desistido e entrei e percebi que você estava estranha, por isso comecei a fazer perguntas, mas ai ele me engoliu e percebi que você tinha sido comida também. Entenderam? -Sim. Então comemos. Depois de contar tudo, fui embora e antes de ir falei: -Tchau vovó e caçador. Quando cheguei, contei a história para minha mãe e fui dormir na minha cama quentinha e macia.
fim
FIM
Rescrevendo sobre um novo olhar da:
CHAPEUZINHO VERMELHO Pedro Tarallo
Olá, meu nome é Chapeuzinho Vermelho, moro em uma casa de uma vila chamada “Vila Antártica”. A vila é cheia de animais, flores, lagos e muitas outras coisas. Um belo dia, minha avó Regina, me deu um capuz vermelho, eu gostei tanto que uso ele até hoje, e desde então, todo mundo começou a me chamar em vez de Gabriela, de Chapeuzinho Vermelho. Minha mãe fala para mim, às vezes que, sou bondosa, gentil e querida por todos. Minha mãe era bondosa, cuidadosa, despreocupada e um pouco irresponsável. Um dia ela me chamou e disse: - Filha, sua avó está muito doente, leve esses bolinhos e esse vinho para ela. Não vá pela floresta é muito perigoso, estão dizendo que tem um Lobo solto por lá. - Está bem mamãe, levo sim e prometo que não irei pela floresta. - eu disse a ela. Então eu fui toda feliz, estava andando pela trilha para a casa da minha avó quando encontrei um lobo. A floresta tinha muitas flores bonitas, muitas árvores e animais. E então ele me perguntou:
- Olá menina aonde vai sozinha, nesta floresta? - Vou para a casa da minha avó. - respondi um pouco assustada. - Meu nome é Gabriela, mas me chame de Chapeuzinho Vermelho. - Está bem, e o que leva nesta cesta? - ele me perguntou. - Bolinhos e vinho, os bolinhos foram feitos hoje. - respondi. Fomos andando pela trilha. Uma hora o Lobo virou para mim e falou: - Chapeuzinho, parece que está indo para a escola, toda emburrada. Olhe quantas flores bonitas ali, vá pegando-as e leve para sua avó. - Verdade. - falei para ele. Quando voltei para a trilha não vi mais o Lobo, porém, segui. Então fui pegando até encher minhas mãos. Depois virei e continuei andando. Minha avó era velha, preguiçosa, doente e muito amada por mim. Cheguei à casa dela e então eu bati na porta e uma voz estranha respondeu: - Pode entrar é só levantar a aldrava. Antigamente, quando eu entrava na casa da minha avó, me sentia alegre, mas eu não estava muito quando entrei. Deixei minha cesta em cima de um móvel e fui falar com a vovó. E disse: Oi vovó, bom dia! Trouxe bolinhos e vinho para nós comermos feitos hoje. Mamãe falou que você está doente. - Oi minha netinha! Estou sim muito doente, muito obrigada. - minha avó me respondeu. Depois de um tempo falei para ela: - Nossa vovó que olhos grandes você tem. - É para te ver melhor minha neta.
- Que nariz grande você tem vovó. - É para sentir melhor seu cheiro minha netinha. - Que orelhas grandes você tem vovó. - É para te ouvir melhor Chapeuzinho. - Que boca grande vovó você tem. - eu falei. - É para te comer melhor! - o Lobo gritou pulou da cama e me devorou. Quando o Lobo me devorou consegui respirar, então encontrei minha avó e depois de um tempo, enxerguei luz e pensei: - Nossa estão cortando a barriga do Lobo, ainda bem, vão nos salvar! Então eu vejo uma mão e um anel, lembrei que no festival dos caçadores, todos eles usam um anel chamado o “Anel dos Caçadores”. Percebi que era um caçador, ele me puxou lá de dentro e eu vi, era o caçador Roger, ele me acompanhava algumas vezes que ia para a casa da vovó. Ele era corajoso, forte, respeitado, um pouco intrometido, mas esperto e atento. Quando entrei na casa da vovó, não percebi que era o Lobo, porque a voz era um pouco grossa, mas às vezes ela poderia estar com tosse. Ele me tirou e tirou a vovó lá de dentro, eu corri para pegar umas pedras para colocarmos na barriga dele, o Roger costurou a barriga do Lobo e nos escondemos atrás de uma moita. O Lobo acordou para tomar água, porém ele chegou à trilha e caiu morto. O caçador tirou a pele dele, peguei minha cesta, comemos os bolinhos e tomamos vinho (eu na verdade não tomei vinho, tomei um suco). Então voltando para casa, prometi a mim mesma: “Que de agora em diante, nunca mais irei desobedecer minha mãe”.
Fim
SOB O OLHAR DO LOBO
Por: Rafael Duarte
Olá, eu sou o Draxler, o lobo mau. E vou contar uma coisa muito ruim que me contaram e que aconteceu comigo. Um dia uma menina tinha ganhado um capuz muito bonito que ela adorava e sempre usava. Certo dia, sua mãe pediu que fosse entregar doces para a vovó que estava doente, eu sei disso porque eu estava espionando elas e ouvi a conversa. Ela foi entregar os doces para a avozinha, mas ela encontrou comigo e eu perguntei: - Para a casa da minha avó. - disse Chapeuzinho. - Qual é o caminho mais curto? - eu perguntei. - É o da esquerda, mas é o mais perigoso. - falou a Chapeuzinho. Eu fui pelo o caminho mais curto. Cheguei à casa da vovó e a comi. Logo depois me fingi de vovó. A Chapeuzinho chegou e falou: - Olá. Eu não respondi e ela chegou mais perto e falou: - Nossa vovó, que nariz grande você tem. - falou a Chapeuzinho espantada. - É para cheirar melhor. - eu disse disfarçado de vovó. - Que olho grande você tem. - É para te ver melhor. - Que boca grande você tem.
- É para te comer melhor. Eu dei um salto da cama e a comi também. Comecei a dormir e ronquei tão alto que acho que a China ouviu.
Infelizmente, ainda sonolento, ouvi uns passos e vi que era o caçador, então desmaiei. Eu acordei com muita sede, fui ao lago beber água e morri. Quando eu cheguei aqui no inferno, fiquei sabendo que eles comemoraram a saída da Chapeuzinho e da vovó da minha barriga. Descobri também que quando o caçador entrou na casa ele estava com a espingarda na mão, mas a largou, pegou a tesoura, cortou minha barriga e colocou pedras dentro dela. Sabendo que eles comemoraram a saída da Chapeuzinho e da vovó da minha barriga. Descobri também que quando o caçador entrou na casa ele estava com a espingarda na mão, mas a largou, pegou a tesoura, cortou minha barriga e colocou pedras dentro dela. Você deve achar estranho eu estar contando isso, né? Mas aqui no inferno a gente sabe de tudo.
FEITO POR REBECA FERRAZ BONFÁ
Reescrevendo sob um novo olhar
VOVÓ
2018
Oi, agora eu vou contar a verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho, minha querida e amada neta. Tudo começou no ano de 1957, no dia do aniversário de Verônica, o nome verdadeiro de Chapeuzinho. Eu lembro como se fosse ontem… aquele dia foi uma festança, com docinhos, amigos, frutas e etc. Na realidade, eu não sabia o que comprar para minha queridinha, então peguei um pano vermelho e muito velho, que eu tinha guardado há muitos anos, e comecei a costurar. Naquela época, era comum usar chapéus de qualquer tipo, então em vez de costurar uma roupa, costurei o pano por cima de um chapéu que eu também tinha guardado, e ficou realmente uma maravilha! Começou a festa e eu a entreguei o chapéu dizendo: - Parabéns minha linda, muitos anos de vida! Mas sabe o que ela me respondeu? - Obrigada avó. Fiquei muito enfurecida, quem é que fala só um “obrigada” e saí andando? Sem falar com a falta de respeito que ela teve quando me chamou de “avó” não de “vovó”. E ainda depois da festa, ela recebeu o lindo apelido de Chapeuzinho Vermelho, por causa do chapéu, que ela tanto ama. A festa foi legal, nos divertimos, mas chegou a hora de eu voltar para minha linda e encantadora casa. No caminho, um vizinho de Verônica me chamou a atenção e disse: - Logo após que a senhora foi embora do aniversário, ouvi sua filha mandar Verônica levar uma cesta com doces e vinho para você, em sua casa, pois ela acha que a senhora está muito doente. Ouvi o que o vizinho me disse e continuei o caminho para minha casa. Deitei em minha cama e fiquei pensando na criação de minha filha “O que eu fiz para ela? Eu dei educação, e ela me contribui mentindo para a sua própria filha, dizendo que eu estava doente?”. Depois disso, fiquei pensando nos problemas que Chapeuzinho teria na vinda a minha casa, e se ela encontrasse o Lobo Jefferson, temido por todos por ser enganador e muito mal? E se ela fosse enganada? Ou pior, se ela fosse COMIDA!!!??? Saí de minha cama e fui tomar uma água para relaxar.
Só depois de semanas Chapeuzinho resolveu me contar o que realmente aconteceu com ela quando estava a caminho de minha casa. Ela disse que estava caminhando alegremente pela floresta no caminho certo, quando o lobo apareceu para atrapalhar a incrível vida de Chapeuzinho. E como sempre, Jefferson fez o que sabe fazer de melhor, enganar, e mentiu a Chapeuzinho, que é um pouco ingênua igual a mãe, dizendo que o caminho da esquerda era o mais curto, sendo que o caminho mais curto era o da direita. Fiquei decepcionada com Verônica por ela não saber o endereço da casa de sua própria avózinha. Depois de alguns minutos, alguém bateu na minha porta, brum brum, fez um barulho enorme. Não me assustei, pois Chapeuzinho batia igualmente. Então o indivíduo que batia em minha porta só podia ser ela. Deixei entrar, mas de repente Jefferson abriu a sua boca e… bum! Quando acordei estava em um lugar nojento, que cheirava muito, muito, mas muito mal, foi o pior dia da minha vida! Dentro do lugar onde eu estava havia tatus, coelhos, gambás e frutos estragados, que deixavam o cheiro cada vez pior. Lá dentro foi muito desagradável, mas fiz até amizade com o coelho Alex, ele era gentil, mas muito estranho, pois ficava parado o tempo todo. Eu não fazia ideia do que aquele lobo estava fazendo, mas o caçador me contou todo o resto que Verônica deixou de contar. Pelo o que ele me disse, Jefferson se fantasiou de mim para enganar Verônica. Então entendi. Aconteceu o seguinte… Chapeuzinho bateu na porta e entrou, mas como sua mãe havia dito que eu estava muito doente, ela não ligou muito a aparência, mas mesmo assim foi logo perguntando com aquela voz fininha que ela tem:
- Que olhos grandes você tem! - É para te ver melhor minha querida - respondeu aquele lobo enganador. - Que orelhas grandes você tem! - É para te ouvir melhor. - Que nariz grande você tem! - É para te cheirar melhor. - Mas, que boca grande você tem! - Ha!, É para te comer!
Foi aí que Verônica apareceu do meu lado, e como sempre, reclamando muito do cheiro. Então o lobo adormeceu e tudo ficou felizmente mais calmo. Depois de um tempo ouvimos algo se abrir, era a barriga do lobo! Ficamos tão felizes por não ter que viver lá dentro por nem mais um minuto. Logo após sairmos, vimos que quem havia aberto a barriga de Jefferson foi o caçador Enzo, conhecido por todos da vizinhança por sua coragem. Por fim, tivemos uma grande ideia para colocar um fim no lobo. Antes de fechar a barriga dele, nós colocamos muitas pedras pesadas. Escondemo-nos atrás da casa antes que a fera acordasse, e presenciamos a morte do lobo, quando ele foi beber água e afundou no rio. Depois da morte de Jefferson, todos comemoraram com uma grande festa na floresta. E essa foi a verdadeira história do que aconteceu naquele dia tão desesperador.
FIM
SOB O OLHAR DO CAÇADOR. autora Roberta
Olá, eu sou um caçador e meu nome é Oliver. Sou muito corajoso, responsável e sempre quero ajudar os outros. Vocês devem me conhecer pela história de uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que foi sempre uma menina linda, meiga, educada e é minha vizinha. Sim, eu que matei o lobo que engoliu a Chapeuzinho. Eu tenho raiva dessa história, porque todos dizem que eu sou intrometido, mas só fiz o meu trabalho. Eu não sou intrometido eu conheci esse lobo antes dessa cidade inteira. Tudo começou um ano atrás. Eu estava lendo um jornal e vi um lobo na capa dele, o jornal dizia que ele estava a solta e como eu sempre ganho os jornais 2 dias antes de todo mundo da cidade, sei de tudo antes de todo mundo, então peguei a espingarda e fui atrás desse lobo, mas não consegui pegá-lo. Dias depois a Chapeuzinho Vermelho estava com uma capa, então perguntei: -Oi vizinha, que linda a capa que você está usando. -Obrigada, foi minha avó que me deu - Respondeu ela. Foi aí que surgiu o nome de Chapeuzinho Vermelho e ninguém mais a chamava pelo nome verdadeiro. Depois de um ano, vi a janela da cozinha da casa de Chapeuzinho e sem querer ouvi a conversa dela e sua mãe. Ela dizia para Chapeuzinho ir à casa de sua avó entregar uma cesta. Além de escutar a conversa eu senti um cheiro maravilhoso de bolo vindo de lá. Quando ela entrou na floresta meu relógio bateu 12:oo horas (Meio dia), estava na hora da minha ronda na floresta, então sai de casa e fui para lá , que estava cheia de rosas e os frutos das árvores estavam totalmente maduros. Ouvi o som de uma garota que estava falando com um homem com a voz grossa, naquele instante uma velhinha corcunda e feia passava por lá, por isso tive que ajudá-la, então disse: -Olá senhora, quer ajuda?
-Quero sim - Respondeu a velhinha. Demorou 20 minutos para tirar ela da floresta, nunca vi velhinha tão lenta quanto essa. Quando voltei não tinha mais aquele barulho que eu ouvi antes, então continuei a minha ronda, dei três voltas pelas flores, mas não achei nada, então virei para o outro lado. Foi quando ouvi um ronco do barulho de uma explosão e fui direto correndo para onde o ronco estava mais forte. Cheguei direto em frente a uma casa que tinha um jardim muito bonito. Quando entrei lá vi algumas fotos da avó de Chapeuzinho, pensei um pouco e lembrei que com certeza essa era a casa da avó dela. Então vi o lobo que estava procurando e disse: -Ah seu bandido, finalmente te encontrei. Então peguei minha espingarda, mas antes de atirar olhei em volta e vi que nem a Chapeuzinho e nem a vovó estavam lá, então pensei, se nem a neta e nem a vó estão na cidade, nem na casa delas, provavelmente estavam na barriga do lobo. Rapidamente peguei uma tesoura e comecei a cortar a barriga dele. Alguns minutos depois vi uma mão saindo da barriga do lobo, depois uma cabeça e o corpo da Chapeuzinho. Dei mas algumas cortadas e a vovó também saiu da barriga do lobo. Ela estava viva, mas quase sem fôlego. Pedi para doce menina correr para fora da casa e pegar algumas pedras. Juntos colocamos elas dentro da barriga do lobo. Quando ele acordou tentou levantar, mas não conseguiu, pois as pedras eram muito pesadas, então ele não aguentou a queda e morreu. Para comemorar chamamos a mãe da Chapeuzinho, comemos bolo e eu e a vovó tomamos vinho. Então comecei a falar com a menina e perguntei como ela chegou depois do lobo e ela me disse assim:
-Eu encontrei ele no meio da floresta e ele disse que o caminho mais curto era o da floresta e acreditei. E depois ele foi pelo mais curto foi aí que ele chegou antes de mim.
- E você acreditou que era a sua avó? -Eu respondi. -Sim, foi aí que fui engolida. -Nossa!!!!! -E pior, quando cheguei ao estômago vi minha avó quase sem ar junto comigo. Foi aí que descobri que minha vovó também foi engolida pelo lobo. - Disse ela. E desde que as pessoas souberam dessa história começaram a me achar intrometido. Bom, espero que vocês tenham entendido, e que não pensem que sou intrometido, foi por isso que escrevi a minha versão da história. Então Chapeuzinho aprendeu que nunca mais pode desobedecer a seus familiares e que não pode confiar em estranhos. E isso, meus amigos, servirá um dia a vocês. Bom, agora vou ter que ir embora é meio dia, hora da minha ronda.
Tchau.
PELO AUTOR: TOMÁS WATANABE ILUSTRADOR: TOMÁS KWOK
Sob o olhar do lobo EM BREVE NOS CINEMAS SE voce estiver lendo isto voce é um genio
Oi, eu sou o lobo Malcom, pode me chamar de Lobo Mal, mas até hoje todos os humanos se confundem e me chamam de Lobo mau, achando que eu sou o vilão, só porque eu comi a vovó e a Chapeuzinho, mas pense, quando eu como os humanos eu sou o vilão, mas quando eles matam lobos, bois e etc eles são os heróis, isso não faz sentido. E por isso, hoje eu vou revelar a verdadeira história de como eu morri com pedras na barriga, por causa de uma deliciosa cesta de vinho e doces. Tudo era bom na floresta, ela era muito boa não tinha poluição e não era perigosa, eu era feliz, até que um dia começaram a construir casas e mais casas, minha vida mudou depois daquele dia. Todos olhavam pra mim como se fosse uma aberração. No natal ouvi falar de uma menina que ganhou um capuz vermelho de presente por sua avó, me falaram que sua avó a amava. Um mês se passou, e vi por uma janela de uma casa muito bonita e bem grande, a mesma menina que me falaram no natal, percebi que ela usava o mesmo capuz que sua avó lhe deu, também pude perceber que a mãe dela estava vestindo um avental preto, fazendo deliciosos doces e pegando uma garrafa vermelha de vinho, dando a menina e falando: -Chapeuzinho entregue esta cesta a sua avó, ela está doente, nela tem doces e uma garrafa de vinho que sua avó tanto gosta, não corra para não quebrar a garrafa e não vá pela floresta tem lobos que podem derrubar a cesta que está a garrafa. -Está bem mamãe, vou fazer tudo direitinho.
Neste momento, percebi que o nome da menina era Chapeuzinho e que ela era bem desatenta, ingênua e carinhosa. Olhei para a cesta, onde estava o vinho e os doces, parecia estar tão bom, fiquei olhando fixamente para o doce: “Tomara que essa tal da Chapeuzinho venha pela floresta ”-pensei com água na boca. Voltei para a floresta descansei, e depois de 10 minutos vi a mesma garota passando, sai correndo e tive a seguinte conversa: -Olá Chapeuzinho, onde está indo?-perguntei com cansaço. -Para a casa da vovó, lobo. “Se chegar à casa da vovó antes consigo comer aqueles doces e beber o vinho ”-pensei. -Que tal você ir por aquele caminho, lá tem várias flores para você dar a sua avó, e também o caminho é mais curto. -Falei, para enganá-la. -Obrigada lobo você é muito bondoso. -De nada Chapeuzinho. - disse quase rindo. Ela foi pelo caminho que eu disse, depois comecei a rir e falar: -Que tola, acreditou, mas na verdade era o caminho mais longo, agora vou poder chegar antes com tranquilidade e poder pegar a cesta. Andei em direção a casa da velha pelo caminho mais curto, ao chegar à casa da avó da menina falei: -Posso entrar, sou eu a Chapeuzinho. Disse meio nervoso. -Ainda bem que você chegou, entre. Disse a velha. “E agora o que eu faço não tenho a cesta ”-Pensei desesperado. Sem saber o que fazer engoli a velha, que também era bem ingênua e estava muito doente. Fiz isso, pois foi a primeira ideia que tive para conseguir os doces e o vinho. Peguei algumas roupas e me disfarcei de vovó para enganar Chapeuzinho. Alguns minutos se passaram e ouvi uma batida na porta:
-Vovó sou eu a Chapeuzinho trouxe doces e seu vinho preferido. -Que bom Chapeuzinho, entre é só levantar a aldrava. -Nossa vovó você está diferente. -É q-q-que estou muito doente. - afirmei gaguejando -Que olhos grandes você tem. -É para te ver melhor. -Que orelhas grandes você tem. -É para te ouvir melhor. -Que boca grande você tem. Sabia que não podia continuar assim para sempre, então respondi: -É para te comer melhor! Então a engoli. No fim comi um pouco dos doces e bebi um pouco do vinho. Os doces estavam bons, mas não gostei tanto do vinho, depois disso tudo, me deu um sono, então comecei a dormir, até aí estava ocorrendo tudo como o planejado. Após um tempo, ouvi uma batida na porta, senti uma dor na barriga, parecia que alguém estava cortando minha barriga, mas continuei dormindo, quando acordei fui beber água no rio que estava do lado da casa da velha, mas infelizmente cai no rio por causa do peso da minha barriga, como não sabia nadar acabei me afogando e percebi que minha barriga estava costurada e com um pequeno buraco que dava para ver várias pedras, foi aí que vi que a vovó e a Chapeuzinho não estavam na minha barriga. Depois disso morri e fui para o inferno, aqui de baixo comecei a entender tudo o que aconteceu e logo que desci escutei gritos de comemoração, logo me toquei que quando estava dormindo alguém cortou minha barriga, a costurou e substituiu a velha e a Chapeuzinho por pedras. Comecei a pensar quem poderia ter me matado e a única pessoa que estava à procura de mim era o caçador, logo só poderia ser ele. Neste exato momento estou no inferno, escrevendo uma carta para a humanidade, para todos saberem a verdadeira história de como eu morri.
FIM
Sob o olhar da vovรณ
AUTOR: GABRIEL THOMร
Tudo começou quando dei um capuz vermelho lindo, fosforescente e não muito chamativo para minha neta, Cláudia, e ela nunca mais tirou. Por isso começaram a chamá-la de Chapeuzinho Vermelho. Hoje, senti uma grande dor de barriga, fiquei afim de pegar vinho e biscoitos na padaria, mas estava cansada e fraca. Então mandei uma carta para a minha filha Astolfa: -Astolfa, minha filha, estou com uma dor de barriga forte e violenta! Pode me trazer biscoitos e vinho para eu ficar melhor? Depois de um tempo, ela respondeu que Chapeuzinho poderia levar e que já estava a caminho. Então pensei: “Minha casa não é tão longe da casa de minha filha. Acho que logo, ela chega aqui. Ufa, ainda bem que deixei a janela aberta, vou ver se consigo avistá-la. Nossa, avistei ela! Mas, conversando com um lobo... Isso não me é estranho, acho que conheço o lobo de algum lugar. ” Depois de muito pensar lembrei: -É ele, Wijnaldum o lobo mais assustador, mau, esperto, faminto, mentiroso e enganador, da atualidade! Deve estar enganando minha neta! Vou avisá-la. – Gritei - Chapeuzinho! Ela não tinha me escutado. Depois de um tempo percebi que ela estava indo por um caminho alternativo, mais longo, e elaborei um plano:
“Acho que Wijnaldum vai me comer, então vou deixar que o lobo me coma para que ele não queira comer a Chapeuzinho também. ” Logo depois que acabei de falar escutei barulhos na porta, sabia que era o lobo. Eu disse que estava fraca e para abrir a porta precisava apenas puxar a aldrava. Ele respondeu: -Vovó, vou puxar! Estou com biscoitos e vinho. Então abriu e tirou uma fantasia de velha parecida comigo! E disse: -Você vai ser um prato perfeito para eu comer. Mesmo com o plano em mente estava apavorada e gritei: -Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! Por favor não me coma. Mas já era tarde demais, esta frase que eu disse, já foi dentro da barriga do lobo. Depois de algum tempo ouvi uma vozinha fina e típica de minha neta: -Vovó, está aí? Não fui eu que respondi, foi o lobo! -Sim, sou eu! Puxe a aldrava! -Respondeu o lobo. -Vovó, porque estes olhos tão grandes?
-É para te ver melhor. -E este ouvido tão grande? -É para te ouvir melhor. -E este nariz tão grande? -É para respirar melhor. -E esta boca tão grande? -Nãaããããão, cuidado! - Eu disse apavorada -É para te comer melhor! -AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -Ó chapéuzinho é você? - Eu exclamei tremendo. -Vovózinha é você? -Sim sou eu! -Que bom que você está aqui!
Ela me abraçou forte e perguntou chorando: -Como vamos sair daqui, desta barriga nojenta? -Eu não sei minha neta. -Esse lobo ronca muito alto! -Eu sei. -Ei vovó, que barulho é esse? Parece que é um barulho de porta.
- Eu não sei. De repente, sentimos uma mão dentro da barriga do lobo. Era o meu amigo Cremildo que era um caçador concentrado, herói e corajoso. - Cremildo, meu amigo, muito obrigado por nos tirar daqui! -Não foi nada! Um tempo depois vimos o lobo levantando, mas ele não conseguia, pois o caçador tinha colocado pedras na barriga dele. Após levantar não conseguiu dar um passo, então caiu duro no chão e morreu. -Vamos sair daqui rápido, que tal irmos para o bosque fazer um lanche? - Perguntou aliviada a menina. - Sim- Clemildo respondeu.
Depois me despedi de Chapeuzinho e conversei um pouco com Cremildo, quando de repente ele me pediu em namoro! Achei estranho ele me pedir em namoro! Eu, uma velha! Mas aceitei e ficamos felizes para sempre. FIM
Reescrita sob um novo olhar caรงador
Feito por Eduardo Yuji
Oi, meu nome é Josias e eu tenho dois apelidos: Bacon e caçador, que é minha profissão. Um dia eu encontrei uma menininha que tinha o apelido de Chapeuzinho Vermelho, mas o nome verdadeiro era Maria. Quando ela não tinha o Chapeuzinho todos a chamavam do nome de verdade e não pelo apelido. Eu a encontrei no bosque que era bem claro. Dava para ver os raios de sol dançando nas árvores. Então ela me disse: -Oi, você é o caçador, não é? - Perguntou ela com um entusiasmo. - Sou, por quê? - Eu perguntei. - Só para saber. Já ouvi falar muito de você. Eu queria te convidar para tomar um café com a minha avó, você pode ir? - perguntou a ele - e você pode me dar um autógrafo por favor? -Mas é claro, Maria. - Eu falei. - Por favor, não me chame de Maria, me chame de Chapeuzinho Vermelho. - Por que? - Porque eu ganhei um chapéu vermelho da minha avó e uso sempre. Quando chegamos, eu tomei um café e depois eu voltei para minha casa. No dia seguinte, eu estava no bosque atrás de uma moita esperando passar algum animal ou lebre, pois a carne de lebre é muito boa, então eu vi o lobo acompanhando Chapeuzinho Vermelho. Comecei a espionar eles. Notei que o lobo queria algo com a Chapeuzinho, pois eu o conhecia bem e sabia que era muito malandro, então fui atrás. Podia ser perigoso, por isso, fiquei espiando ela, que foi para a casa da avó por um caminho diferente do que eu a havia acompanhado no dia anterior. Eu notei que eu não escutava mais a voz da Chapeuzinho e percebi que a tinha perdido de vista. Fui em direção a casa da vovó e escutei um ronco
estranho, pois a avó nunca roncava daquele jeito. Eu sei porque sempre passava pela frente da casa e nunca tinha escutado este ronco. Quando estava na hora da soneca dela, eu sempre dava uma espiada para ver se estava tudo certo. Resolvi entrar. Estranhei também, porque quando era a hora da soneca a porta sempre estava trancada. Então vi que não era ela e sim o lobo e vi alguns negócios mexendo dentro dele. Peguei a tesoura que estava em cima da bancada e cortei a barriga dele. Primeiro vi a Chapeuzinho que logo pulou e falou: - Você demorou, hein? Mas obrigada, eu fiquei conversando com o lobo até que ele me comeu. Depois salvamos a avó e ela sussurrou: - Não aguentava mais ficar naquela barriga ele pegou minhas vestimentas e fingiu ser eu para minha neta.
Então eu disse para a Chapeuzinho pegar pedras bem grandes para colocarmos na barriga dele e depois nos escondermos atrás da bancada e fui contando para a Chapeuzinho que o lobo na verdade a enganou na hora que ele disse para ela ir pelo caminho mais curto, pois na verdade era o mais longo. Costuramos a barriga e nos escondemos. Ele acordou, foi tomar uma água e caiu de maduro morto no chão. Festejamos! A avó sarou com o vinho e os bolinhos, pois eu a vi. Depois de uma hora, a Chapeuzinho falou que nunca mais ia desrespeitar as ordens da mãe e eu levei o couro para minha casa.
FiM!!