Viva Voz, n.º 45, junho 2017

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EDIÇÃO N.º 45 JUNHO DE 2017 Dia da Criança. Pág.: 5

Visita de estudo à Central Tejo/M.A.A.T. Escola Delfim Santos. Pág.: 2

Ler para mim, ler para ti. Pág.: 7

Projeto de Intercâmbio / correspondência escolar da ES D. Pedro V. Pág.: 3


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Desporto para todos Nós, as turmas do 1º ano, da escola nº 120 das Laranjeiras, participámos no Programa de Apoio à Educação Física/ Bloco de Natação, do 1º Ciclo do Ensino Básico. Fomos de autocarro da CML, com as professoras, à Piscina Municipal do Areeiro – Supera Gym. As nossas 12 aulas de natação decorreram entre o mês de março e maio. Os objetivos definidos neste programa de apoio à natação incidem predominantemente na aquisição de competências ao nível de:

- Respiração – coordenar a inspiração e a expiração - Equilíbrio - estático e dinâmico ventral e dorsal e translação ventral / dorsal - Imersão intencional e realização de tarefas e percursos subaquáticos simples, com à vontade, olhos abertos e controlo da expiração. No final, pudemos participar num convívio desportivo, onde demonstrámos as competências adquiridas, bem como na exposição com o tema “ Desporto para todos “, onde entraram os

trabalhos que fizemos na sala de aula. “A Educação Física, na escola e em todas as outras instituições educativas, é o meio mais eficaz para dotar todas as crianças e jovens de competências, aptidões, atitudes, valores, conhecimentos e compreensão para a sua participação na sociedade a ao longo da vida. “ UNESCO, Declarações de Berlim, 2013

Gostámos muito.

Turma 1ºA,1ºB e 1ºC da EB das Laranjeiras, notícia enviada pela professora Vanda Bexiga

VISITA DE ESTUDO À CENTRAL TEJO / M.A.A.T. - ESCOLA DELFIM SANTOS Nos dias 26 e 29 de maio as turmas do 5ºD,F,G,H realizaram uma visita de estudo guiada à Central Tejo e ao M.A.A.T. no âmbito das atividades da disciplina de Educação Tecnológica. A visita cumpriu a intenção e os objectivos de consciencializar para a necessidade de gerir os recursos energéticos e conhecer processos de produção e transformação de energia. Também houve oportunidade de conviver e experienciar dois espaços arquitectónicos, museológicos, patrimoniais e icónicos da cidade de Lisboa. Os alunos foram acompanhados pelos professores de Educação Tecnológica, Educação Visual, Educação Musical, Português e Matemática. A Professora de EV/ET, Olga Silva

FICHA TÉCNICA Conceção e implementação do projeto: Ana Vilela, Lígia Arruda e Lucinda Marques (Professoras bibliotecárias do AEL) Conceção e montagem gráfica: Alexandre Rodrigues e Carla Rodrigues Periodicidade: mensal (exceto julho e agosto) Envio de artigos: viva.voz@ael.edu.pt Textos: Responsabilidade dos autores ou de quem os envia.


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Projeto de Intercâmbio / correspondência escolar Os alunos da Secção Internacional Portuguesa do Collège Jean Moulin, em Chaville (região Parisiense), França, juntamente com as professoras de Português e História – Ana Cristina Martini, Catarina Francisco e Fernanda Ferreira, organizaram uma visita de estudo a Lisboa, de 20 a 23 de fevereiro de 2017. A viagem iniciou-se com atividades na Escola Secundária D. Pedro V, receção aos alunos lusodescendentes pelos alunos da turma 7.º 2 e a professora de Português Joaquina Pós de Mina. A leitura e declamação de poemas de autores portugueses, no auditório, foi um dos pontos fortes deste dia, tendo-se

seguido a visita à biblioteca e almoço – confraternização na escola. Nos restantes dias, os alunos vindos de França visitaram a capital, Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Museu de Marinha, Padrão dos Descobrimentos, Oceanário e, finalmente, a cidade de Sintra, Palácio da Pena e Palácio Nacional de Sintra. Este intercâmbio / correspondência, à semelhança do que tem sido feito em anos anteriores, iniciou-se em setembro deste ano letivo, sobre a temática “Poesia e poetas portugueses” e tem proporcionado aos alunos o desenvolvimento da leitura e da produção escrita, reflexão e compreensão de textos

poéticos, resolução de questionários, hábitos de pesquisa e uma maior autonomia no âmbito da língua portuguesa. Pretende sobretudo motivar os aluns para a aprendizagem mediante a diversificação de estratégias, dar a possibilidade aos alunos de escolher e propor, sob orientação do professor, o poema ou poemas que mais o sensibilizaram. As professoras têm avaliado as atividades realizadas pelos alunos e a participação e interesse dos mesmos, de forma muito positiva. Joaquina Pós de Mina, professora da ES D. Pedro V

Viagem de finalistas Delfim Santos

Finalmente chegou o tão desejado dia, o dia da partida, estávamos todos ansiosos. O autocarro saiu da nossa escola rumo à serra de Aire e Candeeiros, uma das

mais bonitas de Portugal. A viagem foi curta e mal chegámos ao centro de educação ambiental, Quinta da Escola, o espírito mudou completamente. Fomos recebidos de braços abertos por monitores, que, ao longo dos três dias, trataram de nos fazer ver o verdadeiro valor do convívio pessoal. O nosso tempo preencheu-se com inúmeras atividades diurnas e noturnas, como slide, escalada, tiro ao alvo, orientação noturna, entre outras... Animação não faltou, numa das noites tivemos um jantar de gala e a seguir, fo-

Exposição “Todos diferentes todos iguais II” Entre 15 e 29 de maio esteve patente no átrio do Bloco A da Escola Delfim Santos a exposição «Todos diferentes todos iguais II» que apresentou à comunidade escolar um repositório das trabalhos realizados, nas aulas de Expressão Plástica, pelos alunos da Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo ao longo do 2º e do 3º período. A professora de EV/ET, Olga Silva

mos para a "discoteca da Quinta da Escola". No último dia, de manhã, conhecemos um pouco da beleza da região, visitámos uma gruta de estalactites e estalagmites. Tudo o que nos foi oferecido durante os dias da viagem contribuiu para o enriquecimento da nossa cultura. Até que chegou a hora do regresso a Lisboa, despedimo-nos de quem tanto trabalhou para nos proporcionar bem estar e diversão e lá fomos nós, orgulhosos de sermos finalistas... de volta à escola! Carolina Gomes – 9ºB


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Forno solar

No final do 3.º período as turmas de 7º ano da EB 2, 3 Professor Delfim Santos realizaram uma atividade da responsa-

bilidade das professoras de FísicoQuímica do 3.º ciclo. Os alunos depois de terem construído um forno solar com as indicações fornecidas pelas professoras, escolheu-se um dia para se confecionar uma massa de bolo de chocolate que iria ser cozinhada nesse forno. Participaram com grande interesse, demonstrando conhecedores dos conteúdos lecionados na disciplina nomeadamente o tema Energia. As professoras Dr.ª Ana Isabel Maurício e Dr.ª Susana Pinto que acompanharam as suas turmas ficaram muito bem

impressionadas com o resultado desta atividade.

Início de uma zona de subducção na margem oeste portuguesa

No final do 3.º período as turmas A, B, C, D e E de 7º ano da EB 2, 3 Professor Delfim Santos assistiram a uma ação de formação sobre o tema da tese de Doutoramento do Professor Doutor Jo-

ão Duarte do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. A tese referia aspetos inovadores na área do conhecimento da Tectónica de Placas nomeadamente o início de uma zona de subducção na margem Oeste Portuguesa. Os alunos assistiram com grande interesse, demonstrando conhecedores dos conteúdos lecionados na disciplina. Estes tiveram oportunidade de refletir sobre a importância da aprendizagem da Ciência – Geologia e como isso lhes cria ferramentas para compreenderem e participarem neste tipo de ações.

As professoras Dr.ª Luísa Nogueira e Dr.ª Manuela de Brito Colaço que acompanharam as suas turmas ficaram muito bem impressionadas com o resultado desta atividade.

you’re taking me. What are you going to do to me? How can someone react in this type of situations? Are we supposed to scream, to run away? How can I scream when my mouth is covered with your hands, how can I run away if you’re holding me so tight that I can’t even feel my body? I’ve tried to struggle, it’s getting harder and harder. Your eyes have a strong power, I see evil in them. How c a n someo n e that I used to t r u s t make m e suffer t h i s way? Y o u w e r e m y father , y o u w e r e my role

model. I don’t know what I have done to you. You’ve reached a certain level of madness that I can’t recognise you anymore. Just please don’t cover my eyes again. They are the only way to reach your soul.

Creative Writing Contest During the second and the third terms, students, from four different classes, attending the 9th grade, created short stories or wrote about interesting events using their imagination and pictures as illustrations. Students have really appreciated the activity and following some instructions about the word number for instance, most of them presented fun texts with suggestive titles of their own. In June, before the end of the school year, the students’ texts were in the library so that students from other groups could vote for the best story. Matilde Araújo was the winner of the contest. The teachers agree that works like those ones stimulate teenagers’ creativity as well as they develop their writing skills. It was done last year, it was done this year and it will probably be done the next year as well. By teacher Patrícia Sequeira

The winning text: IT HAPPENED TO ME I’m getting insane not knowing where

By Matilde Araújo


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Texto de memórias Entrei na escola com 6 anos. Levantava-me muito cedo, porque a escola ficava longe e não havia transporte. O meu pai levava-me a pé e voltava a pé para casa. Aos 9 anos fui transferida para outra escola perto de casa, porque o meu pai viajou. Fiquei muito triste com este facto, mas a escola nova era muito «fixe». Fiz muito amigos e os professores eram muito simpáticos. Lembro-me que brincava com os meus amigos e vizinhos, também me lembro de ouvir histórias de pessoas mais velhas. Lembro-me que ia com a minha mãe apanhar lenha na floresta ou buscar água ao chafariz, de ir lavar roupa no rio e de cozinharmos no fogo de lenha. Tinha eu 5 anos, a minha avó contoume que o meu pai costumava comprar peixe e, quando chegava a casa, eu amanhava-o e ela ficava muito satisfeita ao ver-me prepará-lo. Eu e os meus amigos brincávamos com bonecas feitas com folhas de bananeira e jogávamos todo o tipo de jogos de rua que havia ou que tínhamos inventado. Foi assim a minha infância, cheia de coisas boas e autênticas que jamais

esquecerei.

Formanda: Luidete Mota (27 anos, S. Tomé e Príncipe) Área: Cultura, Língua e Comunicação Turma EFA 2A2A do Ensino Noturno Escola Secundária D. Pedro V

No ano de 1954, eu era apenas um miúdo com nove anos que não pensava muito no futuro. Nunca tinha ido à escola e não fazia intenção de ir. A vida não o permitia. O meu pai tinha seis cabeças de gado bovino e umas quinze cabeças de gado caprino e ovino e encarregava-me a mim da pastorícia. Eu saía de casa às sete da manhã e só regressava depois do pôr do sol. De vez em quando, eu e os outros rapazes que guardavam os seus animais pedíamos a outros do mesmo grupo para tomarem conta de tudo, enquanto íamos à lagoa de Quissico. Nessa lagoa, lavávamos a roupa, tomávamos banho e dávamos de beber aos animais. Num certo dia, eu e três amigos deixámos os animais com os restantes e fomos à lagoa para tomar banho. No regresso, viemos por um caminho diferente do que tínhamos seguido à ida. Este caminho levou-nos a passar pelo

centro de Quissico; passámos junto à Administração e junto à escola missionária da vila. Junto à porta da escola, estava um grupo de alunos que nos viu e foi de imediato dizer ao professor, talvez por ter inveja da nossa liberdade. O professor mandou-nos entrar numa sala e colocou-nos em fila; perguntou-nos os nomes e ordenou aos mais velhos que nos punissem por estarmos a fazer gazeta e nos portarmos como vadios. Não éramos vadios, éramos pastores, trabalhávamos e não estávamos a fazer gazeta, porque nenhum de nós tinha ido à escola antes. Mesmo assim, o castigo foi duro; levámos dezenas de reguadas nas mãos e varadas nas costas. No final, o professor disse que, a partir daquele dia, todos tinham de ir à escola. Quanto aos animais, outra pessoa teria de tomar conta deles. A escola era, de facto, mais importante e o meu pai acabou por concordar. Ainda bem, porque ganhei o gosto pela aprendizagem e ainda continuo esse percurso que não tem fim. Formando: Manuel Chissico (71 anos, Moçambique) Área: Cultura, Língua e Comunicação Turma EFA 2A2A do Ensino Noturno

Exposição EV-ET-2º CICLO-3º PERÍODO

Esteve patente, entre 1 e 9 de junho,

no átrio do Bloco A da Escola Delfim Santos uma exposição de trabalhos dos alunos do 2º ciclo realizados nas aulas das disciplinas de Educação Visual e de Educação Tecnológica, durante o 3º período. Os trabalhos expostos foram elaborados no âmbito da educação e proteção ambiental com destaque para a criação obtida a partir da reutilização de desperdícios e envolvendo questões como a escassez dos recursos, o consumo, a natureza dos lixos, a reci-

clagem e a recuperação de materiais.

Fazendo jus à época festiva que decorre em Lisboa, e não só, também representaram as Marchas Populares. Ora e o que é que isto tem a ver com o

Inglês? Nada! Mas se é para haver festa, tudo se arranja! Para algo tipicamente português, a professora lembrou -se de algo, ou melhor, de alguém tipicamente inglês, The Beatles from Liverpool! É uma banda mundialmente conhecida e as suas músicas continuam a soar nas nossas casas. Os meninos do quarto ano de escolaridade desta escola fecharam a festa ao som do famosíssimo, Yellow Submarine. Com um misto de alguma ansiedade e timidez cantaram e encantaram os familiares e professores que assistiram e até tiveram direito à presença do Senhor Diretor na primeira fila da plateia! Children, I wish you all the best in your life! Just be happy!

A Professora de EV/ET do 2º ciclo – Olga Silva

End of the Year School Party! Os Finalistas da Escola EB1 António Nobre estiveram em festa! Receberam os seus Diplomas de conclusão do 1.º Ciclo.

The English Teacher, Maria Barreiros


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Histórias de Português Língua Não Materna O trabalho com alunos de Português Língua Não Materna é muito rico pela diversidade de experiências socioculturais e pelos resultados no desenvolvimento das competências linguísticas. Fruir da comunicação possibilita a integração no “novo” mundo que cada uma destas crianças passa a viver. Como professora de apoio nesta área do 1º ciclo, não posso deixar de partilhar alguns trabalhos da atividade Fábrica de Histórias, onde a criatividade e o conhecimento da língua portuguesa são aplicados na construção de pequenas histórias cujos elementos selecionaram para cada momento e intervenientes.

A PRINCESA BONITA No tempo em que as galinhas tinham dentes… Uma princesa que era muito bonita vivia num palácio muito só. Ela queria encontrar um belo príncipe. Então, resolveu ir à procura da bruxa que parecia malvada mas era boazinha. A bruxa deu-lhe uns sapatos mágicos e disse: - Esses sapatos mágicos podem ajudar -te a encontrar um príncipe. A princesa calçou os sapatos e depois de caminhar algum tempo, apareceu um belo príncipe que se casou com ela… e foram felizes para sempre.

A professora Dulce S. R. Carvalho

EB1 António Nobre, Alexandra Han, 3ºA

A ESPADA MÁGICA No tempo em que as bruxas andavam de vassoura… A fada Inês que vivia num castelo grande e antigo queria descobrir uma espada muito especial que talvez fosse mágica. Passou uma nave no castelo e ela viajou até à lua para procurar a espada. Assim que a encontrou, voltou para o castelo mas um dragão que estava à porta não a queria deixar entrar. Só que apareceu um cão que queria brincar com o dragão e com um toque da espada mágica, ficaram todos amigos. A fada já conseguiu entrar no castelo e guardou a espada numa parede para recordação. E foram felizes para sempre. EB1 Frei Luís de Sousa, Ilina Mudrac, 3ºA

A hobby: arts and crafts I have a hobby: arts and crafts. I make many things especially for room decoration and organization, school material and many other things. I have an instragam page where I post the things I make: @_cute_._._things. I have over 6000 followers from all over the world. Like I said, my things have different utilities but they have one thing in common: they always have a cute face. They look a hundred times cuter with the face. I have already explained you what my things are but you don’t know what they look like. The materials I use most are jumping clay, acrylic paint and random things I find at home. Here you can see my favourite crafts. I think everyone should have at least one hobby or passion because I think that your hobbies define you and make you a more interesting person. I hope you liked mine!!! Laura Lascas, class 8 G (EB 2, 3 Prof. Delfim Santos), [Trabalho decorrente de uma apresentação oral de Inglês.]

O TESOURO Era uma vez… um gato que se chamava Minhé. Ele era gordo e grande e vivia sozinho num castelo muito antigo. Um dia, passou por lá um cavaleiro e disse ao gato: - Ouvi dizer que havia um tesouro no Vale das Neves. Queres vir comigo procurá-lo? O gato aceitou o convite e foram os dois ao Vale das Neves. Quando lá chegaram encontraram um dragão com o tesouro agarrado nas patas. Como o gato Minhé tinha um polícia amigo, chamou-o e ele foi ao Vale das Neves para ajudar. O polícia disparou um tiro para o ar. O dragão assustou-se e ao fugir largou o tesouro que caiu no chão. Eles apanharam logo o tesouro e foram para o castelo do gato. Abriram o tesouro e decidiram entregar a um museu para ficar em exposição. E agora… Vamos embora que está na hora de acabar a história. EB1 das Laranjeiras, Alexandre Pan, 3º B


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Relatório da ida ao teatro No dia 1 de fevereiro de 2017 reunimo-nos na portaria ao pé do bloco F à uma e um quarto da tarde. Entrámos na camioneta e, quando já todos tínhamos entrado e posto o cinto, começámos a andar.

A camioneta parou em Oeiras e andámos até chegar ao sítio onde íamos ver o teatro, o “Auditório Nacional Eunice Muñoz”. Entrámos no auditório e esperámos que os professores acabassem de comprar todos os bilhetes e organizassem as turmas. Entrámos na sala onde ia decorrer a peça “O Diário de Anne Frank”. No início da peça vimos um filme sobre

os nazis que retratava bem o que eles pensavam dos judeus. Depois do filme começámos a ver como o pai estava triste de saber que a sua família estava morta. Apesar da peça ser triste houve partes muito engraçadas. O final da peça também retratou bem o que os judeus sofriam.

concentração. Na minha opinião, ninguém devia ser tratado assim, porque o que o regime nazi fez a muitas pessoas não foi correto, pois não representava igualdade e respeito pelas outras pessoas. Na minha opinião, o momento mais marcante da história dela foi quando o avô MarKus morreu e como o soube. Rose nasceu e viveu numa época muito difícil e, claramente, as duas pessoas que mais odiava eram o Kaiser e o Hitler depois de saber como eles eram. Considero que esta obra não devia ser lida por crianças com menos de dez anos, pois tem temas que eles não compreenderiam, mas é perfeita para pessoas dos quinze para cima, pois, geralmente, ao ler livros destes, as pessoas ficam mais conhecedoras do passado, não cometendo os mesmos erros

no futuro e também ficam mais cultas ao lerem livros desta temática. As crianças e adolescentes dos dez aos quinze anos, apesar de perceberem o tema, nem todos compreendem bem as razões das guerras, no entanto, deviam ler estes livros para perceberem melhor os motivos da guerra. Aconselho vivamente a leitura da obra de Ilse Losa O Mundo em que vivi àqueles que tiverem curiosidade sobre o tema até porque, sendo uma obra de ficção, acaba por retratar a vida da autora, terminando a obra com a possibilidade que Rose teve de abandonar a Alemanha em cinco dias só por ter a aparência da raça ariana.

Pedro Lourenço, nº 18, 8º C, Escola Básica 2, 3

Texto de opinião Eu apreciei a obra, embora não tivesse sido das minhas preferidas, mas até achei interessante porque é importante que todos nós tenhamos um conhecimento geral do que sucedeu. A parte de que mais gostei foi a do início quando Rose era uma criança frágil e tinha uma vida encantadora com os avós. Tinha uma vida fácil apesar de não ter muito dinheiro. Era uma boa vida e vivia com as pessoas que amava. Quando cresceu, passou a conhecer o preconceito, a vergonha e humilhação, a dor e também a morte. Quando teve um emprego em Berlim foi apanhada pela GESTAPO e mandaram-na ir a uma esquadra onde saberia o seu destino. Nesse espaço havia muitas pessoas a chorarem de tristeza pelo seu terrível destino: os campos de

Pedro Lourenço, nº 18, 8º C, Escola Básica 2, 3 Prof. Delfim Santos

Teatro Arte D’Encantar- Leandro, rei da Helíria No dia 30 de maio de 2017, os alunos das turmas D, E e F do 7º ano foram ao teatro Arte D’Encantar assistir à representação da peça Leandro, rei da Helíria, no âmbito do estudo da obra homónima, de Alice Vieira. Os objetivos desta visita de estudo foram os seguintes: - Promover a arte dramática; - Desenvolver o gosto pelo teatro; -.Incutir nos alunos valores veiculados na peça conducentes à construção

de cidadãos idóneos; - Percecionar sensações e sentimentos através da movimentação das personagens; - Desenvolver o espírito crítico. Os alunos e as professoras acompanhantes foram unânimes em considerar que a visita de estudo valera a pena pela grande qualidade da peça. Verificou-se uma particular empatia com a personagem Bobo, que denotava maior perspicácia do que o Rei, ao tentar

alertá-lo para as consequências da sua decisão. Além disso, a amizade e a solidariedade do Bobo, assim como o perdão e o amor de Violeta sobrepuseram-se à maldade e ingratidão de Amarílis e Hortênsia. E, assim, terminou a visita de estudo, tendo regressado à Escola num ambiente lúdico, mas conscientes de que o tempo fora bem aproveitado. Professora de Português organizadora, Maria Helena Pereira

Relatório da ida ao teatro: Auditório Eunice Muñoz ver a peça “O Diário de Anne Frank” No dia 1 de fevereiro, todas as turmas do 8ºano realizaram uma visita de estudo ao auditório municipal Eunice Muñoz , em Oeiras, onde assistiram a uma peça intitulada “O diário de Anne Frank”. Para a ida, encontrámo-nos todos no portão lateral da escola por volta da 13:15. De seguida entrámos nos autocarros respetivos e seguimos viagem. A viagem demorou cerca de 30 minutos. Ao chegarmos ao auditório, esperámos uns 30 minutos e de seguida entrámos e sentámo-nos confortavelmente apesar de ter existido alguma desorganização na entrada por ser muita gente. Na nossa opinião, a peça foi muito bem organizada e representada. Existiu

muito esforço da parte dos atores para a representação. Em relação às personagens, pensamos que a personagem, senhora Van Daan, teve o papel de maior prestígio, mostrando emoção, ingenuidade, futilidade, mas principalmente um enorme sentido de humor. Apesar das preferências, todas as personagens fizeram um ótimo trabalho. Após a peça, chegámos por volta das 18:00 horas, pois a peça teve uma duração de 1:40h. Agradecemos à professora Helena Pereira por nos ter proporcionado esta agradável visita e aos professores que nos acompanharam.

Beatriz Santos, nº4, 8º C, Leonor Antunes, nº12, 8º C, Mónica Roca, nº16, 8º C, Nicole Santos, nº 17, 8º C (Escola Básica 2, 3 Prof. Delfim Santos)


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Introdução à Cultura e às Línguas Clássicas (ICLC) (Nova Oferta de Escola) Dies Rerum Classicarum in lyceo (O Dia dos Clássicos na Escola) No dia 9 de junho de 2017, foi realizada a atividade “Dies Rerum Classicarum in lyceo”, no pátio da Escola, que consistiu: - na exposição de trabalhos elaborados pelos alunos sobre cultura e línguas clássicas. Salientaram-se os produtos autênticos, em cujas marcas se verificava a presença do Grego e do Latim, acompanhados da etimologia das respetivas palavras, assim como as tabuinhas em barro feitas e escritas

pela professora em Grego e Latim no ateliê do Ateneu em Lisboa. - numa tenda com especialidades da gastronomia grega e romana, elaboradas pelos alunos e respetivas mães. Destacaram-se os doces à maneira romana, os molhos gregos e a ambrósia dos deuses. Além disso, houve audição de música grega e romana e um momento de interpretação por duas alunas à guitarra dos parabéns, tendo sido cantados em Latim a uma convidada que fazia anos. Seguiram-se, ainda, momentos de dramatização em Grego e Latim: a coroação do Diretor do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras, Dr. Amílcar Santos, Pandora e a sua caixa, o escriba e Platão. Os discentes de ICLC manifestaram grande empenho na atividade, tendo havido uma grande afluência de alu-

nos e professores à tenda durante todo o dia. Ficou o entusiasmo para mostrarmos noutras ocasiões e de diferentes formas a permanência da cultura e das línguas clássicas no nosso quotidiano.

ao motor. Este aspirador pode circular até 20 Km/h. Como usá-lo? 1)- O aspirador possui um GPS onde deve indicar o lugar onde pretende recolhê-lo, uma vez que a máquina regressa à terra quando está cheia. 2)- Coloque o aspirador na água e

carregue no botão on. 3)- Quando a máquina estiver cheia, deve retirar de dentro dela o saco com a pasta. Essa pasta deve ser entregue às autoridades competentes. Atenção: Não ligar o SPIROLIX fora de água!!!

A professora de ICLC,

Maria Helena Pereira

Texto de instrução O aspirador SPIROLIX foi criado para combater a poluição nos mares. O aparelho funciona com energia solar e tem bateria para cerca de 48 horas. O lixo é sugado, reduzido e transformado numa pasta. O motor da máquina é arrefecido pela temperatura da água do mar para garantir vida longa

E.B.2,3 Prof. Delfim Santos, Bruno Almeida, nº5, 8ºC

Blek le Rat (Xavier Prou) Xavier Prou ou Blek le Rat (nome artístico) nasceu a 15 de novembro de 1915 em BoulogneBillancourt, França. Iniciou a sua carreira aos 30 anos.

- Olá, boa tarde. - Olá! - Quando iniciou a sua carreira e qual foi a sua primeira pintura? - Iniciei a minha carreira em 1981, pintando stencils de ratos nas paredes das ruas de Paris. - E porquê ratos? - Porque descrevo os ratos como os únicos animais livres e que espalham a praga em todos os lugares, assim como

a arte na rua. - Já fez exposições? - Sim. Em 2014 exibi três pinturas originais e uma edição de 25 monotípicas. - Que interessante! Obrigada pela entrevista. - Obrigado eu! Fonte: Wikipédia E.B.2,3 Prof. Delfim Santos, Maria Inês Pinto, nº15, 8ºB

Teatro Romano de Lisboa No dia 7 de junho de 2017, os alunos de 7º ano da disciplina de Introdução à Cultura e Línguas Clássicas (ICLC) fizeram uma visita de estudo ao Teatro Romano de Lisboa, no âmbito da mesma. Foi traçada a história da cidade de Lisboa através da visita guiada efetuada ao Teatro Romano. Começou-se por referir o século I a. c. como tendo sido o da sua construção, assim como o nome dado à cidade de Lisboa: Felicitas Iulia Olisipo. Foi posto em destaque a imponência do monumento como referência da cidade para quem chegava pelo rio Tejo. Foi também mencionado que dos Romanos até aos Muçulmanos, passando pelos

Visigodos, foram deixadas influências na cidade de Lisboa. Salientou-se, em particular, a influência dos Romanos através dos vestígios deixados por baixo do Teatro Romano da indústria de salga de peixe e das termas existentes ao lado do Teatro. Depois do terramoto de 1755 a reconstrução da cidade não se fez simultaneamente e a partida do rei D. João VI para o Brasil, devido às invasões napoleónicas, fez com que outras construções tivessem sido feitas por cima do Teatro. No século XIX foi redescoberto, tendo havido um “Mecenas” chamado Caius Heius Primus a subsidiar a sua reconstrução. Também pagou o curso de Medicina a Nothus, seu escravo,

tendo-o tornado livre depois do curso e à sua família, podendo ver-se a inscrição latina no Museu do Teatro. Por fim, houve um momento em que alguns alunos colocaram uma toga existente no Teatro, tendo-se recriado a época dos Romanos. E, assim, terminou a visita, num ambiente lúdico, tendo os discentes demonstrado muito interesse através das questões pertinentes colocadas à guia. A professora de ICLC, Maria Helena Pereira


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Graffiti

Rotunda Mário Marinheiro Queluz Lisboa

Vhils Nasceu em Lisboa em 1987. Terminou os seus estudos em 2008 na University of the Arts em Londres. Como artista urbano, mais recentemente, sendo as suas obras o fruto do seu ideário e o mundo que o envolve, este artista de Lisboa, a

partir das suas raízes do graffiti/street art tem vindo a explorar novos caminhos dentro da ilustração, animação e design gráfico, misturando o estilo vetorial com o desenho à mão livre, aliado a formas contrastadas e sujas, que nos remetem para momentos épicos. Entrevista André- Qual é o seu nome verdadeiro? Vhils - Alexandre Manuel Dias Farto Márcio- Há quanto tempo começou a pintar e quantos anos tinha nessa altura? Vhils- Comecei a pintar em 1998, com onze anos. Pintava muros de ruas e comboios da margem sul do rio Tejo. André- Em 2011, desenvolveu uma técnica usando explosivos, grafite, restos de cartazes e até retratos feitos com metal enferrujado para criar retratos e frases. Onde utilizou essa técnica?

Vhils-Sim, é verdade. Usei essa técnica em algumas cidades do mundo como Londres, Moscovo, Bogotá, e cidades como Medellín, Cali (na Colômbia), Nova York, Los Angeles, Grottaglie (sul da Itália), e também em Portugal, em Lisboa, Porto, e Aveiro. Márcio- Agradecemos imenso a sua disponibilidade para partilhar connosco a sua experiência. Vhils- De nada. O prazer foi todo meu. Fonte: Wikipédia

Em 22 de Maio de 2008, executaram a pintura da fachada Tate Modern, em Londres para a exposição Street Art juntamente com outro graffiter brasileiro.

Os G. – Claro! Bom, esta arte urbana são impressões, pontos de vista, críticas, de tudo um pouco, só que é feito nas paredes em forma de desenho ou às vezes até se veem frases mas é maioritariamente desenho. R. – Muita Obrigada pela vossa disponibilidade. Os G. – Para nós foi um prazer poder divulgar o nosso trabalho à vossa escola. Legenda: R. = Raquel / Os G. = Os Gemeos Fonte: Wikip

E.B. 2,3 Prof. Delfim Santos, André Mata nº5, 8ºB, Márco Rodrigues nº13, 8ºB

Avenida Dr. Mário Soares Amadora Lisboa

Os Gemeos Os gemeos, como o próprio nome indica, são irmãos gémeos grafiters brasileiros naturais de são Paulo. Nasceram em 1974 e os seus nomes são Otávio e Gustavo Pandolfo. São formados na escola Técnica Estadual Carlos de Campos em desenho e comunicação e começaram a pintar graffiti com 13 anos, em 1987, no bairro onde cresceram, o Cambuci. Depois de algum tempo foram-se tornando uma das influências mais importantes no Brasil ajudando um estilo de graffiti. Os trabalhos desta excelente dupla estão expostos em vários locais diferentes: nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, Portugal. Estes são apenas alguns dos países onde se podem encontrar os seus projetos. Os temas podem variar entre retratos de família e crítica social e política.

Raquel - Bom dia! Como começou o vosso sucesso? Os Gemeos – Bom, o nosso sucesso começou no Brasil. Começámos a pintar nas ruas com 13 anos mais propriamente em Cambuci, no bairro onde vivíamos. R. - E onde podemos encontrar os vossos belos trabalhos? Os G. - Isso é difícil de dizer, pois estão espalhados por todo o mundo. Em quase todos os continentes há trabalhos nas ruas feitos por nós inclusivamente em Portugal temos três. R. – Querem explicar-me melhor esta arte urbana?

E.B.2,3 Prof. Delfim Santos, Raquel Barracas, nº 20, 8º C

Sinopse da obra O Mundo Em Que Vivi A obra O Mundo Em Que Vivi fala sobre Rose, uma judia alemã que nasceu um ano antes da primeira Guerra Mundial e que passou parte da sua infância com os avós (Markus e Ester). Essa sua parte da infância foi uma época feliz para ela apesar de estarem em tempo de guerra. Mais tarde, Rose vai ter que deixar a casa dos avós e ir viver com os pais. Sentiu muita tristeza e solidão apesar de estar com os pais e os irmãos porque ainda não se tinha habituado à mudança de casa nem à cidade. Rose vai ter de se habituar aos hábitos e tradições da família. O avô Markus morre e a avó Ester muda-se para sua casa. Num dia, Rose tem de ir para o liceu. A sua mãe comenta que Rose só vai

conseguir ter sucesso pela sua inteligência e não pela sua beleza. Rose pensa que a mãe acha que ela é feia e Rose fica ofendida. A partir daí ela começa a pensar que é feia até Marie e Josef, tios de Rose, virem visitar a família. Nesse encontro Rose conversa com Marie e Marie diz que Rose é muito bonita e Rose percebe que Marie é uma boa pessoa para desabafar, já que não se dá bem com o resto da família. Marie morre alguns meses mais tarde. Rose não faz muitos amigos no liceu porque existe muita discriminação. Faz uma amiga, Frieda, mas ela morre de doença porque é pobre. Rose tem de se manter forte apesar de morrerem tantas pessoas que ela ama. O pai de Rose morre também de do-

ença porque não acredita em médicos. Então, a mãe tem de arranjar emprego e a família muda de cidade e a mãe faz uma pensão. Rose conhece Paul e namora com ele até ter de sair de casa e ir trabalhar para Berlim numa agência de seguros. No final, Rose é julgada por uma carta que escreveu ao amigo Kurt que dizia que Hitler era um mentiroso, mas é perdoada porque o oficial que a julga acha que ela é parecida com os de raça ariana e apenas lhe pede para assinar uma declaração negando o que escrevera na carta. O oficial dálhe cinco dias para Rose sair do país. André Alves, Nº3, Diogo Almeida, Nº9, Pedro Lourenço, Nº18, Pedro Neves, Nº19, 8ºC


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Entrevista a Vhils Hoje vamos ter a oportunidade de conversar com o artista Português Alexandre Manuel Dias Farto ou Vhils como é conhecido na cultura graffiti. Nasceu em lisboa em 1987. Terminou os seus estudos em 2008 na University of the Arts em Londres e tornou-se um artista conhecido internacionalmente. Tiago- Vhils é hoje um artista urbano reconhecido internacionalmente. O que despertou em si o seu interesse pelos graffiti? Vhils- Eu vivia no Seixal e estava integrado num grupo em que os jovens se exprimiam através dos graffiti em muros e em comboios. Tiago: - Qual foi o seu percurso? Vhils- Quando comecei a interessar-me por graffiti, realizei o meu sonho e fui para a Universidade de Artes em Londres e o curso que tirei foi um impulso para a carreira que tenho hoje. Criei também uma técnica graffiti a partir de explosões para obter uma cara, em 2011. Esta técnica surgiu, porque já estava farto de pintar em paredes ilegais, passei para os posters de publicidade.

Pintava-os de branco e cavava as camadas de anúncios acumulados. De seguida voltei às paredes e esculpi-as também. Realizei várias exposições em Portugal como a exposição “Dissessão” no museu da eletricidade. Por cá, um pouco por todo o lado, Torres Vedras, Porto, Lisboa (por exemplo na LX Factory ou na Fábrica do Braço de Prata), mas também fora de Portugal em Londres, Moscovo, Nova Iorque, Los Angeles, Grottaglie, Bogotá, Mendellín e Cali tenho muitas outras obras. Tiago- Considera a sua arte inovadora pela forma ou, pelo menos, pelos materiais técnicos que utiliza? Vhils- Sim, penso que criei uma técnica diferente e continuo sempre à procura de coisas novas, desafios, materiais e técnicas. Tiago- Já tive oportunidade de visitar a sua exposição “Dissessão” e é notória a utilização de materiais que podem ser considerados reciclados. Tem preocupações ambientais? Vhils- Sim, tenho preocupações ambientais dando uma nova vida a materi-

ais que iriam para o lixo e chamando a atenção para locais degradados quando faço graffiti. Tiago- Na sua opinião, o graffiti é uma ação de rebeldia ou de intervenção social? Vhils- A meu ver, pode ser uma ação de rebeldia ou de intervenção social ou uma mistura das duas, pois hoje em dia os jovens expressam-se a partir dos graffiti geralmente não legalizados e acabam por danificar paredes, edifícios e monumentos, mas também pode ser legalizado e ter algo de significativo, sendo uma ação social chamando a atenção para problemas sociais, económicos ou políticos. Tiago- O que pretende demonstrar com o seu trabalho? Vhils- Pretendo passar uma imagem aos jovens para que mesmo aqueles que não têm tantas posses económicas possam fazer também a sua arte com materiais reciclados nunca desistindo dos seus sonhos. E.B. 2,3 Prof. Delfim Santos, Tiago Líbano Monteiro nº21 8C

Relatório da Ida ao Teatro Turmas: A,B,C,D,E,F,G,H do 8º ano Professoras: Helena Pereira, Solange Rola e Anunciação Isidro Peça: «o diário de Anne Frank» No dia 1 de fevereiro, fomos ao teatro no auditório Eunice Muñoz assistir à peça teatral «o diário de Anne Frank» cujo elenco era fenomenal, mas a história da peça era triste, pois apresentava uma história verídica e no final a peça foi finalizada com o relato da morte das personagens. Saímos da escola às 13:30, sendo que nos encontrámos no portão as 13:15, chegando ao teatro as 14:15 e entrando às 15:00. No início da peça existiam apenas duas personagens: o pai de Anne e Miep falavam sobre o diário de Anne recentemente encontrado. No fim da 1primeira parte os atores fizeram uns momentos mais cómicos. No início da se-

gunda parte a história estava mais focada em falar sobre a vida das personagens no «anexo», dando o exemplo do romance entre Anne e Peter. A peça acabou com um estrondo e a descrição da morte das personagens (o que criou um clima mais tenso sendo que a historia era verídica). Uma das mortes que mais me tocou foi a de Peter que morreu três dias antes da libertação. Anne era uma miúda muito enérgica e extrovertida. Já Margout era uma miúda mais tímida e introvertida. Os pais de Anne eram muito cuidadosos, notando que Anne gostava mais do seu pai do que da mãe. O casal que foi viver com eles para o «anexo» tinha opiniões diferentes, sendo que o marido era engraçado e a mulher mais pessimista. O dentista que foi viver com eles era malévolo e, na

minha opinião, era a personagem mais arrogante. Miep apareceu poucas vezes, mas notava-se que era uma mulher corajosa e era «alérgica a elogios». A minha personagem favorita era Anne (como é um bocado óbvio), pois era a mais alegre e positiva. Já a personagem que mais odiei foi o dentista (acho que não preciso explicar o porquê). A peça acabou às 17:20, mas apenas começámos a viagem de volta a partir das 17:40. Chegámos por volta das 18:10 e cada um de nós foi para sua casa. Foi de certeza uma viagem inesquecível e, na minha opinião, a peça foi muito bem representada. Gostava de fazer um apelo à professora de português para fazermos mais viagens destas. Aluno: Pedro Neves, 8ºC, Nº 19, (Escola Básica 2, 3 Prof. Delfim Santos)

Apreciação do teatro

Adorei ter o privilégio de ir ver ‘’O Diário de Anne Frank’’ em peça

de teatro com a minha escola, te como aconteceu com Anne e não só por me interessar muito acho que deveríamos valorizar pelo assunto da Segunda Guerra mais isso. Mundial mas porque esta história transmite uma grande mensagem. Ao ver os planos que Anne Leonor Oliveira, nº11, 8ºB, Escola Básica 2, 3 tinha para o seu futuro, faz-me Prof. Delfim Santos lembrar a sorte que nós, adolescentes, temos hoje em dia pois muito provavelmente não ocorrerá a mesma situação connosco e não veremos os nossos sonhos serem-nos tirados repentinamen-


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Dia da Criança No dia da criança a biblioteca lançou um desafio aos nossos alunos. Deu-lhes oportunidade de deixar mensagens através de balões de fala. Nestes balões tinham que completar a frase que a biblioteca tinha iniciado, Ser criança é... Algumas das respostas merecem o nosso destaque: Ser criança é ser feliz e divertida. Ser criança é ter a alma no coração. Ser criança é ser bondosa, criativa e amorosa. Ser criança é viver no mundo da imaginação. Ser criança é SER FELIZ!!! Brincar, estudar e abrir o coração. Ser criança é brincar e aprender ao máximo. Ser criança é divertido e não ter as preocupações dos adultos com a casa

Dia da Criança e as contas.

Equipa da BE Professor Delfim Santos

Visita de Estudo do Clube de Leitura à Fundação Calouste Gulbenkian Como tem sido habitual nesta altura do ano, o Clube de Leitura, “Letra Viva” fez a visita de estudo do 3.º período. Fomos à Fundação Calouste Gulbenkian, através do programa Descobrir, participar numa atividade intitulada "Uma coleção que dá a volta ao Mundo" e que se realizou no Museu Calouste Gulbenkian - Coleção Fundador. A guia que nos recebeu explicou-nos quem foi Calouste Gulbenkian e as razões que o levaram a doar toda a sua coleção de arte a Portugal e dissenos que íamos fazer uma viagem. Ao entramos no Museu fomos viajando pelo mundo através das obras de arte que Calouste Gulbenkian foi colecionando ao longo da vida. Começamos a viagem no Egipto, passamos pela Grécia, a cidade de Roma, chegamos ao Médio Oriente e aqui, à volta dos tapetes ouvimos histórias das civilizações desta região, e ainda passamos

pela China e Japão. Acabamos a viagem na Europa, no Palácio de Versailles, onde apreciamos o luxo da corte da Corte de "Versalhes". Até estivemos ao pé de uma cadeira que pertenceu a Maria Antonieta! Ainda vimos e ficamos a conhecer algumas obras de pintores impressionistas e as belíssimas jóias de René Lalique. Depois desta viagem fomos passear para os jardins da Gulbenkian onde todos lanchamos, na companhia dos patos e aproveitamos ao máximo este tempo para descontrair. A equipa da BE Professor Delfim Santos

AO inglês Here, you are going to see traditional costumes from different countries. So, this man is wearing a kilt. Is he Portuguese or Scottish?

This woman is wearing a typical dress from Sevilla. Is she Spanish or from Great-Britain?

And this guy with a sombrero? Is he Mexican or is he from the United States?

My message is: Despite the trends, despite the cultures of each country, I see fashion more as a free expression of individuality. Fashion fits all sizes and all ages. Fashion is for everyone. Each one is free to make their own fashion. João Lima, class 8 G (EB 2,3 Prof. Delfim Santos) [Trabalho decorrrente de uma apresentação oral de Inglês. As fotos são montagens feitas pelo aluno.]


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VIVER NA CIDADE OU NO CAMPO? Pessoalmente, prefiro a cidade, porque aí tenho mais conforto, mais serviços e divertimento. Na cidade há mais transportes, serviços de saúde e educação e muitas formas de ocupar os tempos livres. Por exemplo, se me quiser deslocar a qualquer ponto da cidade, basta apanhar o autocarro. Se quiser escolher uma escola, há sempre uma oferta maior. Se estiver doente, existe sempre um médico para me atender. Há quem prefira o campo, porque não gosta do excesso de ruído da cidade, da poluição e do excesso de pessoas. Apesar destas desvantagens, se fosse forçado a escolher entre o campo e a cidade, escolheria sempre a cidade, pois, tal como já expliquei, a cidade apresenta mais vantagens do que desvantagens.

Em suma, e embora a minha escolha recaia sobre a cidade, talvez a melhor das opções seja mesmo repartir a vida entre ambos os espaços, aproveitando o melhor de cada uma deles. Sempre que nos afastamos de um, sentimos mais a sua falta, porque é mais fácil sonhar com o que não vemos ou está longe do que com o que está perante os nossos olhos. Formando: Manuel Chissico, Área: Cultura, Língua e Comunicação, Turma EFA 2A2A do Ensino Noturno, ESDPV

Prefiro o campo sem hesitar. As razões da minha escolha são as seguintes: existem mais espaços verdes, logo mais ar puro, há menos perigos, menos problemas de saúde, não há tanto stresse, as pessoas vivem uma vida mais calma, com menos trânsito, menos poluição. Além disso, a popula-

ção da província é muito humilde e gosta de conviver, os vizinhos cultivam grande amizade e confiança entre si. No entanto, há quem pense que viver no campo é uma péssima ideia, porque há falta de meios de transporte, pouco comércio, menos empregos e não existem espaços destinados a atividades para as crianças e jovens (teatro, cinema, entre outras). Considero, porém, que estes argumentos não são suficientes, pois a vida no campo faz muito bem à saúde e isso é fundamental. Em conclusão, tendo em conta os argumentos e contra-argumentos expostos, defendo que é muito melhor viver no campo do que na cidade. Formanda: Luidete Mota, Área: Cultura, Língua e Comunicação Turma EFA 2A2A do Ensino Noturno ESDPV

Noite no Teatro A Comuna

No passado dia 18 de maio, os formandos e alunos do Ensino Noturno da Escola Secundária D. Pedro V (cursos de Educação e Formação de Adultos EFA - e cursos do Ensino Recorrente), acompanhados por formadores/ professores das diferentes áreas/ disciplinas, assistiram à peça Henrique IV de Luigi Pirandello, no Teatro A Comuna, em Lisboa. A peça, encenada por João Mota,

diretor d’ A Comuna, assinala o 45.º aniversário da companhia e o 60.º de carreira do próprio. Segundo o mesmo, este drama em três atos centra-se na loucura e nas várias máscaras que os seres humanos utilizam, consoante as funções que desempenham – “acaba também por nos fazer refletir sobre as várias personagens que assumimos ao longo do dia. Para falarmos com a mãe desempenhamos um papel, no trabalho, outro, com os amigos, outro, e assim sucessivamente", disse João Mota à agência Lusa. Henrique IV, a última peça escrita por Pirandello, em 1921, apresenta-nos a história de um homem que, ao perder a memória na sequência de uma queda de um cavalo, se assume como Henrique IV, personagem que representava numa festa de carnaval, acabando por viver a ficção. Ao fim de 15 anos, porém, o homem acaba por

Dia da Madrinha No passado dia 31 de maio, celebramos o Dia da Madrinha da Biblioteca Delfim Santos. Esta celebração além de recordar a memória de Manuela Pinto dos Santos é, também, um dia de homenagem aos melhores leitores da nossa escola e aos alunos que representaram a escola na fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura. Aproveitamos esta efeméride para convidar os alunos do Clube de Leitura que participaram na ilustração do painel de azulejos a virem a Biblioteca participar na inauguração do mesmo, e fotografá-lo para mostrar às

famílias. O painel com a frase de Valter Hugo Mãe e ilustrado pelos alunos ficará agora na nossa biblioteca e será uma mensagem para todos os alunos que gostam de ler, e sabem que os livros, a leitura e o prazer de ler irá sempre fazer parte das suas vidas. Equipa da BE Professor Delfim Santos

admitir ter recuperado a memória há muito, tendo preferido viver a farsa... Com tradução de Margarida Periquito, Henrique IV é interpretada por atores bem conhecidos do público em geral, entre os quais dois ex-alunos do curso profissional de Artes do Espetáculo – Interpretação, da Escola Secundária D. Pedro V: João Mota, Custódia Gallego, Carlos Paulo, Guilherme Filipe, Igor Sampaio, Miguel Sermão, Francisco Pereira de Almeida, Rogério Vale e Gonçalo Botelho. O espetáculo foi do agrado de todos. A profundidade e a atualidade do texto surpreenderam os formandos/ alunos, assim como a arrebatadora interpretação dos atores. Texto redigido pelos formandos da turma 2A2A do curso EFA (nível secundário/escolar), com a orientação de Carla Santos, formadora da área Cultura, Língua e Comunicação (CLC).


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Concurso Livro Saudável "Feios mas saborosos" No âmbito do Projeto FLAW4LIFE, a Câmara Municipal de Lisboa/ Departamento de Educação apresentou em novembro o "Concurso Livro Saudável" a pensar nos mais pequenos. Neste encontro a vereadora, Dr.ª Catarina Albergaria, convidou os Professores Bibliotecários a participar com as escolas do 1.º Ciclo. Divulgamos o regulamento e os temas em todas as escolas do 1.º Ciclo e inscrevemos o nosso Agrupamento. A Professora Cristina Gonçalves e os alunos do 1.º B da EB 1 /JI António Nobre gostaram do projeto e iniciaram o trabalho a partir dos temas "Alimentação Sustentável, Alimentação Saudável e Combate ao Desperdício". O resultado da criatividade está bem presente na história «O Pomar da Carlota», uma história colorida e saborosa! No passado, dia vinte de maio, a CML

convidou as escolas que participaram no Concurso para a festa de entrega dos prémios às dez histórias vencedoras e o auditório Keil do Amaral em Monsanto encheu-se de crianças, música, jogos e frutos. No final, todos cantaram o hino dos Feios mas saborosos. Uma versão "saudável" do tema " A minha casinha" dos Xutos e Pontapés: "As saudades que eu já tinha De comer uma frutinha Tão alegre como eu Como é giro desenhar Pintar frutas e legumes Escrever histórias e sonhar" e receberam um livro, uma mochila e comeram muitos morangos (feios) mas saborosos. Parabéns a todos os participantes.

Equipa da BE Professor Delfim Santos

Livro escrito e ilustrado pelos alunos do 1.º A da EB1 António Nobre

179 páginas e 33 histórias centradas nos temas «Alimentação Sustentável , Combate ao Desperdício Alimentar, Consumo de Fruta e Legumes Feios».

"Ler para Mim Ler para Ti" Este ano, a atividade "Ler para Mim Ler para Ti", integrada no projeto A Ler +, realizou-se nos dias 23 e 24 de Maio na Biblioteca Delfim Santos, em três sessões onde a partilha de leituras foi o tema sempre presente. Tivemos a participação de sete turmas, duas do 4.º Ano da EB 1 Frei Luís de Sousa, duas do 4ºano da EB1 António Nobre, o 1.º B da EB1 das Laranjeiras e o 8.º Ano, turmas G e H da EB2,3 Delfim Santos. Os alunos do 8. º Ano escreveram as histórias na disciplina de Português com a professora Joana Martins e depois leram e dramatizaram para os colegas mais novos. Por sua vez, estes também surpreenderam com os seus poemas ou histórias que leram para os colegas mais velhos. Os alunos do 1.º B ainda ofereceram muitos marcadores de livros que fizeram na aula.

Depois desta partilha de leituras, organizaram-se pequenos grupos e os alunos do 8.º Ano fizeram uma visita guiada à Escola com os colegas do 4.º Ano. Durante a visita foram conversando sobre os vários espaços da escola e as regras que se têm que respeitar ao frequentá-los. No final ouvia-se “para o ano se tiveres algum problema vem ter comigo, já sabes como me chamo.” Esta actividade com os alunos do 4.ºano, foi muto importante, nesta altura do ano, porque permitiu um primeiro contacto com a escola que irão frequentar no próximo ano letivo. A participação de todos, alunos e professores foi magnífica, viveram-se momentos cheios de emoção e muita alegria onde continuamos a Ler + para Ser Melhor. No final houve um pequeno lanche

para todos os alunos.

Equipa da BE Professor Delfim Santos


14 Visita à Estufa Fria No dia trinta e um de maio de 2017, o 3ºB realizou uma visita de estudo à «Estufa Fria» de Lisboa. Fizemos o percurso de autocarro e esta visita fazia parte da matéria de Estudo do Meio que já tínhamos estudado, as

plantas. Dentro da Estufa Fria havia a zona da Estufa doce, a zona da Estufa quente e a zona da Estufa fria. Na zona da Estufa quente estava muito calor e havia plantas de zonas quentes, na zona da Estufa fria estava mais frio e havia plantas com nomes muito esquisitos, na zona da Estufa doce a temperatura estava intermédia e as plantas tinham quase todas picos. A planta que nós gostamos mais foi a

planta da vida ou morte. Deram este nome à planta porque pode matar animais que comem as folhas dela, e de vida porque cura algumas doenças. Nós gostamos muito desta visita! André Gomes e Natacha Costa 3.º B, noticia enviada pela professora Vanda Bexiga

Exposição de trabalhos - grupo de português (3º ciclo) (2 a 5 de maio de 2017- bloco A)

Os alunos de Português do 3º ciclo participaram com trabalhos elaborados, ao longo do ano letivo, de tipologia diversificada, na exposição realizada pelo grupo de Português, entre os dias 2 e 5 de maio de 2017, no Bloco A. Da exposição constaram trabalhos como: - recriações de capas para a obra O

Mundo em que vivi, de Ilse Losa; - biobibliografias dos escritores estudados; - Textos de opinião; - Textos de instrução; - entrevistas fictícias a graffiters a partir de pesquisas; - anúncios; - poemas; - planos das apresentações orais sobre as obras estudadas - relatórios da ida ao teatro: “O Diário de Anne Frank”, entre outros. Os objetivos desta atividade estiveram em consonância com os do projeto educativo, destacando-se os seguintes: . Incentivar iniciativas de abertura ao exterior; Apoiar experiências de natureza estética, artística, criativa e de desenvolvimento de relações humanas positivas; . Promover a educação cívica e solidária; . Promover a liberdade e a curiosidade intelectuais; . Incentivar o trabalho de equipa, a valorização profissional e o espírito de iniciativa; . Criar condições e medidas para o trabalho colaborativo com articulação

entre os vários docentes; Melhorar o desempenho escolar dos alunos através da promoção do sucesso educativo e da promoção da disciplina. Professora de Português Maria Helena Pereira, Escola Básica 2, 3 prof. Delfim Santos

As ilhas Diomedes primeiros habitantes da América atravessaram para estas terras.

As ilhas Diomedes no horizonte Dois continentes, dois países Duas culturas, dois regimes Há um lugar no mundo em que os territórios dos Estados Unidos e da Rússia estão a menos de 4 km de distân-

cia, mas qualquer percurso entre eles terá uma diferença de 24 horas... Estamos a falar das desconhecidas e isoladas Ilhas Diomedes, no Estreito de Bering, a inóspita porção marítima que separa o Alasca do extremo leste da Ásia por onde provavelmente os

Os habitantes da Pequena Diomedes encontram-se na íngreme encosta do território norte-americano As duas Ilhas, conhecidas como Grande Diomedes e Pequena Diomedes são separadas por uma faixa de água de apenas 4 km, que fica congelada durante boa parte do ano, permitindo a passagem a pé entre elas. O curioso é saber que Grande Diomedes é o ponto mais a leste na Rússia, e Pequena Diomedes é o ponto mais a oeste dos Estados Unidos. Cont. na pág. seguinte


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As ilhas Diomedes cont. Durante a Guerra Fria, os nativos que habitavam as ilhas antes da colonização russa ou americana não podiam circular entre as ilhas, nem trocar qualquer tipo de informação, na área que ficou conhecida como "Cortina de Gelo". Após o final da 2ª Guerra, todos os nativos da ilha russa de Grande Diomedes foram transferidos para o continente, e o arquipélago manteve um pequeno povoado apenas na ilha norte americana de Pequena Diomedes, que até hoje possui cerca de 170 habitantes num dos locais mais isolados do planeta. PB da ES D. Pedro V

Localização das ilhas Diomedes, perdidas entre 2 continentes Detalhe de Pequena Diomedes.

O que torna o lugar ainda mais curioso é que exatamente entre as duas ilhas passa a "Linha Internacional de Data", criando um fuso horário de nada menos que 24 horas numa distância que de tão pequena chega a ser visual.

O povoado de Pequena Diomedes, com apenas 170 habitantes

Lynne Cox, um gesto caloroso em águas a 4º C http://en.wikipedia.org/wiki/Lynne_Cox Hoje, em tempos de paz, há vários projetos para criar monumentos que simbolizariam a paz entre os dois países. Num recente concurso, um projeto chamado de "Ponte da Memória", ligando as duas ilhas, ficou entre os campeões, no que seria a primeira ligação entre América e Ásia depois de dezenas de milhares de anos.

Em 1987, um evento emblemático levou as pequenas ilhas às manchetes do mundo inteiro. A nadadora americana Lynne Cox atravessou os pouco mais de 3.700 metros que separam as ilhas irmãs, num gesto de aproximação entre as super potências que se esforçavam para estreitar os laços a tanto

Projeto para Ponte entre as ilhas, conhecida como "Ponte da Memória"

Detalhe do Projeto. Uma fantástica obra de engenharia para poucos conhecerem


16 Visita ao Oceanário No dia 5 de junho as salas 3, 4 e 5 do J.I das Laranjeiras realizaram uma visita de estudo ao Oceanário de Lisboa. As crianças tiveram oportunidade de observar de adquirir muitos conhecimentos acerca da biodiversidade marinha. Os diferentes grupos foram muito participativos, tendo revelado grande entusiasmo e prazer no decorrer da actividade. As educadoras Fátima, Madalena e Marta

Reportagem a “OS GEMEOS” grafitar? - Eu e o meu irmão começámos a grafitar em 1987, no bairro onde crescemos, o Cambuci. - Aprenderam sozinhos ou frequentaram “OS GEMEOS” são dois grafiteiros muito famosos. O nosso repórter Pedro Lourenço foi a São Paulo, sua cidade natal, conhecê-los e fazer-lhes umas perguntas… - Bom Dia! Toda a gente vos chama “os gémeos”, mas qual é o vosso verdadeiro nome? - Oi, cara. O meu nome verdadeiro é Gustavo Pandolfo e este cara aqui é o Otávio. Somos os dois Brasileiros. - Quando e onde é que começaram a

Escola Secundária D. Pedro V

algum curso? - Nós praticámos muito no nosso bairro, mas frequentámos também um curso de desenho de comunicação na Escola Técnica Estadual “Carlos de Campos”. - Em que países é que já fizeram graffiti? - Nós fizemos graffiti por todo o mundo. Os países em que fizemos graffiti foram os E.U.A., Austrália, Alemanha, Portugal, Itália, Grécia, Espanha, China, Japão, Cuba, Chile e Argentina. - O graffiti é uma arte de rua, mas hoje em dia muitos artistas de graffiti conhecidos são convidados para expor em

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

museus. É o vosso caso, não é? O que pensam sobre isso? - Sim, nós os dois já participámos em várias exposições. Gostamos mais de trabalhar na rua, mas se a exposição fizer sentido, também gostamos muito de as fazer. - E, para finalizar, já fizeram mais graffiti na rua ou dentro de um edifício, por exemplo, para uma exposição? - Já fizemos mais graffiti na rua, acho eu. Fonteshttp://www.osgemeos.com.br/pt/ biografia/ http:// rickkubota.blogspot.pt/2010/05/osgemeos.html https://www.publico.pt/culturaipsil on/noticia/do-museu-a-ceuaberto-para-o-museuberardo---os-gemeos-256771 E.B.2,3 Prof. Delfim Santos, Pedro Lourenço, nº

direcao@ael.edu.pt eb23delfimsantos@mail.telepac.pt

Escola BB 2. 3. Prof. Delfim Santos EB1/JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1/JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1/JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

eb1daslaranjeiras@gmail.com


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