Viva Voz n.º15, junho 2014

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EDIÇÃO 15 JUNHO 2014

Nesta edição OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA – DIA DO AEL

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QUERES ESTUDAR?

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JARDIM DE CHEIROS

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DE JANELA ABERTA A VIVA VOZ

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LA VISITE DES FINLANDAIS AU PORTUGAL

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OURIÇOS

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MAKE IT POSSIBLE

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CONTO DOS SONHOS

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A CONTADORA DE HISTÓRIAS

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AS ESPETADAS DE FRUTA

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COLLÈGE JEAN MOULIN

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PLANO DE NEGÓCIOS: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

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REUNIÃO EM PORTUGAL DO PROJETO 9 ART TRAVELLERS UM SENTIMENTO DE ALGO MAIOR…

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CINEMA

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COMUNICAR EM SEGURANÇA- 2014

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JOGO ECO PÓLIS

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UM CHEIRINHO A QUÍMICA E A FÍSICA… EXPERIÊNCIAS NA SALA DE AULA DO 1º B DA EB/JI DAS LARANJEIRAS

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PORTUGUÊS PARA FALANTES DE OUTRAS LÍNGUAS

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PERCURSO HISTÓRICO, CULTURAL…. CURSO PROFISSIONAL DE ARTES DO ESPETÁCULO

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CAMPEONATOS NACIONAIS DO DESPORTO ESCOLAR

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EXPOFQ

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TORNEIO DE HISTÓRIA

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O REGRESSO DE DITOSA

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PIQUENIQUE

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AMNISTIA INTERNACIONAL

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ESPAÇO EUROPA

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ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

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CRIAR SABERES …

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MUSEU E IGREJA DE S. ROQUE

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ENTREGA DE PRÉMIOS “PASSATEMPO 18

EQUIPA TÉCNICA Conceção e implementação do projeto: Ana Correia, Lígia Arruda e Lucinda Marques (Professoras bibliotecárias do AEL) Coordenação do projeto: Lígia Arruda Revisão de artigos: Alice Costa e Lígia Arruda Conceção e montagem gráfica: Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho

DESPORTO ESCOLAR

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MUSEU DA ELETRICIDADE

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PRÉMIOS DOS CONCURSOS ESCOLA PRÓ-AMBIENTE 2013-2014

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OFICINA DA LIBERDADE

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VOLUNTÁRIOS DE LEITURA

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VISITA DE ESTUDO

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VIAGEM DE FINALISTAS 2014 – 24 E 25 ABRIL

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CINEMA NA BE DELFIM SANTOS

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Queres estudar connosco?

25 DE ABRIL

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O GRANDOLENSE

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Vê a oferta do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras p.3

LEIO E RECOMENDO…

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DIA MUNDIAL DA TERRA

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VIAGEM DE FINALISTAS

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CURIOSIDADES CIENTÍFICAS

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CONVENTO E TAPADA DE MAFRA

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IDA AO OCEANÁRIO DE LISBOA

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DIA DA CRIANÇA

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DEFESA DAS PAP

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A NOVA CARA DO LABORATÓRIO DE

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Janela Aberta denomina-se agora Viva Voz p4


JUNHO 2014 OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA – DIA DO AEL

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ecorreu, no dia 28 de maio, a final das Olimpíadas de Língua Portuguesa. Apuraram-se os seguintes vencedores: Ensino básico - 2.º ciclo: 1.º prémio Maria Gomes Araújo (6.º ano, G), da EB 2.3 Delfim Santos; 2.º prémio - Mafalda Leles Côrte-Real (6.º ano, J) da EB 2.3 Delfim Santos; 3.º prémio - Gonçalo Fonseca (6.º ano, B), do Instituto dos Pupilos do Exército; 4.º prémio - João Mariz (5.º ano, A), do Instituto dos Pupilos do Exército. Ensino básico - 3.º ciclo: 1.º prémio Ana Luísa Silva (9.º ano, 1), da Escola Secundária D. Pedro V; 2.º prémio Marta Neves Mendes (9.º ano, B) da EB 2.3 Delfim Santos; 3.º prémio - Rodrigo Pires (9.º ano, B) do Instituto dos Pupilos do Exército. Ensino secundário: 1.º prémio - Pedro Antunes (12.º ano, turma 1); 2.º prémio Joana Ferreira (12.º ano, turma 2); 3.º prémio - Susana Duarte (12.º ano, turma 2) da Escola Secundária D. Pedro V. Às provas, integradas na celebração do dia do AEL, assistiram o Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, o Diretor de Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo da DGEstE, o Comissário do Plano Nacional de Leitura, o Coordenador Pedagógico dos Ciclos de Estudos do Instituto dos Pupilos do Exército, os representantes das Juntas de Freguesia e as representantes da RBE, para além de alunos, professores e funcionários. O Diretor do AEL abriu a sessão com uma breve alocução, a que se seguiu um momento dramático com a representação, de um excerto do Auto da Índia, de Gil Vicente, pelos alunos João Fernandes, Marisa Conceição e Rafaela Bennett, do 11.º ano do Curso de Artes do Espetáculo. Seguidamente, iniciaram-se as Olimpíadas, tendo a coordenadora proferido umas breves palavras sobre os objetivos deste projeto, salientando a sua relevância para despertar nos alunos o gosto pelas questões da língua materna, mostrando-lhes que o conhecimento da língua também pode oferecer momentos lúdicos e de convívio. Seguiram-se as três provas das três categorias, intervaladas por momentos musicais e de poesia. Se os alunos finalistas das Olimpíadas da Língua Portuguesa estão de parabéns, pelas suas excelentes prestações, de parabéns estão também os alunos que, com o seu talento e a sua generosa disponibilidade, transformaram este evento numa verdadeira festa e que, por isso, também merecem ser aqui referidos: Ale-

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Editorial

xandre Malveiro, que cantou Ser Poeta, Gonçalo Silva, que cantou Momentos, Gonçalo Botelho que declamou o poema Em linha reta, bem como o professor Vitor Sezinando pela forma gentil como orientou os momentos. A sessão encerrou com a entrega dos prémios do Concurso de Fotografia e do Concurso Contar Contos, a que se seguiu um momento de salutar convívio com um Porto de Honra, servido pelos alunos de Turismo. Alice Costa e Lígia Arruda, docentes da ESDPV

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JUNHO 2014 QUERES ESTUDAR?

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Agrupamento de Escolas das Laranjeiras (AEL) é constituído pela Escola Secundária D. Pedro V, pela Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos e pelas escolas EB1/JI Frei Luís de Sousa, Eb1/JI António Nobre e pela EB1/JI das Laranjeiras. As escolas EB1/JI apresentam o seguinte número de grupos para o ensino préescolar e o seguinte número de turmas para o 1.º ciclo de ensino: a Escola EB1/ JI Frei Luís de Sousa terá no ensino préescolar três grupos, nos 1.º, 3.º e 4.º anos duas turmas e no 2.º ano só uma turma. A Escola EB1/JI Frei Luís de Sousa terá dois grupos no pré-escolar, duas turmas no 1.º e 2.º anos e 3 turmas nos 3.º e 4.º anos. A Escola EB1/JI das Laranjeiras oferecerá, no próximo ano letivo, quatro grupos no pré-escolar, três turmas nos 1.º e 3.º anos e quatro turmas nos 2.º e 4.º anos de escolaridade. No ensino regular, a oferta nos 2.º, 3.º ciclos e no ensino secundário será: A Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos oferece o 2.º ciclo de estudos, com dez turmas no 5.º ano, e nove no 6.º ano. O 3.º ciclo será lecionado na EB 2.3 Prof. Delfim Santos e na Escola Secundária D. Pedro V. Haverá sete turmas nos 7.º e 9.º anos e nove turmas no 8.º ano, na Esco-

la 2.3 Prof. Delfim Santos. A Escola D. Pedro V oferece três turmas nos 7.º e no 8.º anos de escolaridade e duas turmas no 9.º ano. No ensino secundário, ministrado só na Escola D. Pedro V, haverá oito turmas nos 10.º e 11.º anos de escolaridade, enquanto o 12.º ano terá sete turmas. Mas há mais! Temos uma turma do 8.º ano de continuidade do curso vocacional de Instalação, Reparação e Manutenção de Sistemas Informáticos.

No ensino noturno, a oferta é variada: Nos EFA escolar teremos: Básico Escolar (B3) - 1ºano: 1 turma, 2.º ano: 1 turma Secundário (NS) - Escolar - 1.º ano: 2 turmas Dupla Certificação (continuação) - 2 turmas do 2.º ano e 2 turmas do 3.º ano No ensino recorrente haverá: Ciências e Tecnologias - 1 turma do 10.º ano,1 turma do 11.º ano e 1 turma do 12.º ano Línguas e Humanidades - 2 turmas do E cursos profissionais? Também existem! 10.º ano, 1 turma do 11.º ano e 1 turma A saber: do 12.º ano Ciências Socioeconómicas - 1 turma do Técnico de Gestão e Programação de 10.º ano Sistemas Informáticos (2 turmas no 10.º, 1 turma no 11.º e 1 turma no 12.º ano) Haverá ainda duas turmas de ensino de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Português para falantes de outras lín(1 turma no 10.º ano, 1 turma no 11.º guas: uma do nível A1 e A2, ou seja, ano e 1 turma no 12.º ano) iniciação; a outra, do nível B1 e B2, conTécnico de Turismo (1 turma no 10.º tinuação e aprofundamento. ano, 1 turma no 11.º ano e 1 turma no A oferta é diversificada no AEL. A Escola 12.º ano) Secundária está bem localizada para Artes do Espetáculo (1 turma do 10.º aqueles que queiram frequentar o ensiano, 1 turma no 11.º ano e 1 turma no no noturno, pois fica em Sete Rios, com 12.º ano) ligações ao metro, ao comboio e aos Técnico de Multimédia (1 turma no 11.º autocarros. Equipa da BECRE, da ESDPV ano e 1 turma no 12.º ano) Técnico de Secretariado (1 turma no 11.º ano)

JARDIM DE CHEIROS Quando começámos com o projeto divertido. Jardim de Cheiros o espaço para planMiranda Reis – Reker 7.º3 e Sara Andrade 7.º 3, tar estava com muitas ervas daninhas. ESDPV Demorámos algum tempo, mas conseguimos limpar grande parte. Depois plantámos alfaces, morangueiros, couves, coentros, salsa e ervilhas. A plantação de alfaces foi a maior, nasceram alguns os morangos e comemo-los logo (eram muito saborosos), as ervilhas eram tortas e guardámo-las para semear no próximo ano. O composto biológico produzido contribuiu para que o solo se tornasse mais fértil sem a ajuda de produtos químicos.

No final, fizemos uma pequena venda dos nossos produtos biológicos a alguns professores, que nos disseram que as nossas alfaces eram muito saborosas.

VENDA DE ALFACES

MORANGUEIROS

Este projeto exigiu esforço e dedicação, uma vez que foi realizado fora do horário letivo mas com a orientação da professora Maria do Rosário (Ciências) tudo se tornou mais fácil.

PLANTAÇÃO DE CANTEIROS

Aprendemos muitas coisas e foi muito

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JUNHO 2014 DE JANELA ABERTA A VIVA VOZ

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Boletim Janela Aberta foi criado em outubro de 2012, numa reunião das equipas das bibliotecas escolares das Escolas do Agrupamento das Laranjeiras, na EB 2.3 Prof. Delfim Santos. Tratava-se de uma decisão importante para as instituições escolares agregadas, na medida em que pretendíamos publicar, num único documento, as atividades desenvolvidas no agrupamento. As escolas envolvidas tinham cada uma o seu espaço, tinham o seu modus operandi, tinham a sua história e tinham o seu modo de estar e pulsar próprios. Queríamos que o Boletim Janela Aberta fosse o centro aglutinador de divulgação de notícias, ações, eventos, artigos científicos, entrevistas, artigos de opinião e artigos pedagógicos de todas as escolas do agrupamento. Nasceu como Newsletter e foi, depois, rebatizado de Boletim. Nasceu com um tamanho de letra de 10.5 e depois passou para 8.5, para garantir uma melhor impressão, quando necessária. Nasceu verde, passou para amarelo e agora está branco…. Está e estará sempre em transformação, sujeito às várias críticas construtivas e sugestões daqueles que contribuem para a melhoria desta publicação. Estamos, presentemente, na fase de mudança de nome! Solicitámos a toda a comunidade educativa a contribuição de um título sugestivo. A comunidade votou. Ganhou Viva Voz. Página 4

Para que cheguem até vós com qualidade, os artigos são revistos várias vezes. Numa primeira leitura, para verificar se está com o tamanho de letra e espaçamento necessários, se há ou não correções linguísticas a fazer, se tem imagens ou fotografias. Muitas vezes, é necessário procurá-las e inseri-las em harmonia com o texto enviado, para que haja cor, imagem e leveza.. Só depois deste trabalho, os artigos são colocados na Dropbox, para que os colegas informáticos (Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho) possam começar a montar a publicação, em Microsoft Publisher. Depois do processo de montagem, é colocado, novamente, na Dropbox. Aí são revistos os títulos, as imagens, as fotografias e é verificado se estão todos os textos enviados. São feitas as correções necessárias. É o momento da impressão….. a preto e branco para a derradeira correção: erros, vírgulas, hifenização, itálicos, aspas, espaços, títulos, verificação de artigos, índice, etc. etc. Após a última correção, é passado para PDF, a fim de ser feito o download para o ISSUU. A versão em PDF é enviada a todas as escolas e é feita uma impressão publicitada em espaço próprio. Finalmente, chega o momento de publicação no blogue. O ISSUU faz a contagem das impressões, ou seja, uma impressão (no contexto da publicidade online) é uma medida do número de vezes em que uma publicação é vista, quer seja ou não clicada.

Sempre que uma publicação é visível conta como uma impressão. Assim, o gráfico apresentado indica o número de impressões que cada publicação teve em cada edição desde o seu início, sendo que os dados foram retirados do ISSUU no dia 30/06/2014. As barras de cor verde referem-se aos números do ano letivo transato e as de cor amarela referem-se aos números do presente ano letivo. A coluna do mês de junho está em branco, pois diz respeito à presente edição. Todas as pessoas que fizeram e fazem parte desta equipa estão de parabéns pelo sucesso deste projeto e desta iniciativa. No entanto, este projeto só se torna possível com a contribuição de toda a comunidade escolar. Equipa da BECRE, da ESDPV

Conceção e implementação do projeto: Ana Correia, Lígia Arruda e Lucinda Marques (Professoras bibliotecárias do AEL) Coordenação do projeto: Lígia Arruda Revisão de artigos: Alice Costa e Lígia Arruda Conceção e montagem gráfica: Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho

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JUNHO 2014 LA VISITE DES FINLANDAIS AU PORTUGAL Un an après notre voyage en Finlande, nos amis Finlandais sont finalement venus nous rejoindre à Lisbonne. Le lundi, 5 mai ils sont arrivés dans notre école et le mardi 6 mai, ils sont venus pour la première fois visiter notre école. Le premier jour de leur visite a été très excitant pour nous ! Notre professeur de français leur a fait connaître toute notre école, ils sont venus déjeuner avec notre classe et l’après-midi ils ont eu une leçon de peinture avec l’aide de notre professeur d’arts et de quelques élèves de notre classe. Les jours suivants on a fait plusieurs visites d’études. Le mercredi, nous sommes tous allés faire connaissance du centre historique de Lisbonne où nous sommes montés au Castelo de São Jorge et après nous nous sommes promenés dans les rues plus touristiques de la ville. Le jeudi nous sommes allés voir l’Océanario de Lisbonne. Ça s’est passé très bien ! On a vu des poissons très particuliers, des requins et d’autres espèces aquatiques. Le vendredi matin a été la journée de la solidarité. Cette matinée a été ´´riche´´ pour nous, et pour tous ceux qui ont assisté. Plusieurs associations de solidarité sociales ont présenté leurs objectifs, travaux et aussi quelques histoires émouvantes. Le samedi a été le jour des familles. Vers 9h45 nous, portu-

gais et finlandais, nous nous sommes rejoints tous à Belém pour aller visiter le Mosteiro dos Jerónimos, la Torre de Belém et nous promener au bord du Rio Tejo. À 15h les élèves finlandais sont partis avec nous, les portugais, pour dîner chez nous avec nos familles. Le lundi a été sûrement un des jours plus importants durant ce séjour : la soirée culturelle. Ça a été la soirée où les familles Portugaises sont venues assister au spectacle réalisé par nous et les élèves Finlandais. Personnellement j’ai trouvé cette soirée très intéressante et ‘’tip top’’ parce qu’ on a pu connaître mieux la Finlande et le peuple finlandais à travers d’une présentation faite par eux. Mais on a aussi eu l’opport u ni t é d ’a v oi r u n m om e n t d e ‘’familiarité’’ entre nous, nos familles, nos professeurs et les élèves et professeurs finlandais ! Le mardi, et leur dernier jour avec nous, nous avons passé toute la journée en dehors de l’école. Nous

sommes allés à Sintra, Cabo da Roca et Cascais. Cette visite d’étude a été ma préférée parce que ça a durée toute la journée et parce qu’on a visité des endroits magnifiques, pleins d’histoires et qui ont sûrement été mémorables pour tous ! Ce séjour et tout le projet ‘’Vols Solidaires’’ ont été plein d’émotions, d’amitié et principalement de solidarité entre la Finlande et le Portugal ! Inês Vicente, 9º 1, juin 2014, ESDPV

OURIÇOS OURIÇOS

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o dia 20 de maio, nós, os alunos de Biologia da turma 1 do 12.º ano, fomos à ULHT. Os nossos objetivos foram muito específicos: induzir a fertilização de gâmetas do ouriço do mar e observar o seu desenvolvimento embrionário. Íamos todos muito entusiasmados, visto que a aula mais divertida foi deixada para o fim do ano, por ser nesta altura a

laboratoriais de nível elevado. época de reprodução destes animais. Assim, despedimo-nos das aulas prátiNo entanto, fomos surpreendidos por cas de Biologia, nós, os futuros cientistas gâmetas preguiçosos que não nos per- da D. Pedro V. Daniela Botnariuc, n.º4, mitiram seguir, na prática, as fases do 12º1, ESDPV desenvolvimento de um zigoto de ouriço do mar. Não tirámos fotografias a embriões, mas tirámos outras! Apesar Óvulos de ouriçodo desânimo, esta atividade, tal como do-mar todas as anteriores, teve um impacto muito positivo, desenvolvendo hábitos

MAKE MAKE IT IT POSSIBLE POSSIBLE

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turma 4 do 12.º ano do Curso sócioeconómicas participou no Projeto Make it possible, realizando o Drawing Attention e a apresentação do evento final que decorreu no Terreiro do Paço e na Universidade Nova de Lisboa (Faculdade de Economia). Esta atividade decorreu no final do 2.ª período, englobada na disciplina de Economia C. Maria dos Anjos Lopes, docente da ESDPV

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JUNHO 2014 CONTO DOS SONHOS O sonho é a chave que nos liberta de nós mesmos. Eleva a imaginação a lugares nunca antes povoados. Torna as angústias mais leves e camufla os erros na nossa mente providenciando esperança de poder embarcar em novas jornadas que, aos poucos, desvanecem o que os antecedeu. Augusto era um sonhador. Alto e esguio, podia até passar nos intervalos da chuva nas mais tempestuosas noites de Lisboa, o que, sem dúvida alguma, lhe conferia alguma vantagem junto dos outros sem-abrigo. Como ele, eram todos albergados apenas por esse céu azul envergonhadamente escondido sobre nuvens de poluição, resíduos de todas as reações e fenómenos que caracterizam uma cidade como esta. Apenas raramente, em certas noites de agosto, quando a cidade está despovoada dos seus habituais moradores, donos de consumidores compulsivos de combustível (ou, como lhes chamam, automóveis) e as indústrias abrandam, concedendo o merecido descanso aos seus trabalhadores, podemos presenciar esse raro fenómeno de um manto negro ponteado de azul, branco e amarelo um pouco por toda a parte e em toda a sua extensão, que abraça Lisboa, ao largo do Tejo e até à alta da cidade. A tudo isto era o nosso sonhador muito atento. Oh! Como se deliciava sob a lua, com a aragem quente a percorrer o seu corpo inerte sobre os bancos da Praça do Rossio. Admirava então o que era, para si, a mais maravilhosa obra de arte da Natureza. Distinguia formas e desenhos delineados por traços imaginários que ligavam todas as estrelas do céu. Estes ganhavam, mais tarde, quando a lua ia já alta, vida nos seus desconcertantes sonhos, que, por serem tão aparatosamente reais, lhe pareciam agora mais plausíveis do que a vida que levava. Nos seus sonhos, Augusto era igual. Estava sempre na rua, e enquanto, no inverno, sonhava com longos dias quentes e aconchegantes, e céus limpos, banhados por intensos raios de luz que a todos iluminavam a alma como uma prenda que se dá nos anos, e pela qual ansiámos longos meses, no verão, os seus sonhos eram sombrios. Sonhava com a gélida treva da noite, repleta de sopros capazes de o levantar de qualquer canto onde dormisse, envolto nos seus ásperos cobertores axadrezados; e chuvas de granizo tão densas que se via sufocado entre montanhas de gelo, sem se conseguir mover e sentindo a Página 6

sua pele queimar de tão enregelada. Estes eram os sonhos em que costumava aparecer a sua irmã. Neste mundo paralelo, que se formava no seu subconsciente, Lara aparecia sempre como se estivesse bem e curada. Resplandecia nos seus longos cabelos dourados como o sol outonal e seus olhos, duas azeitonas verdes brilhantes, contemplavam-no, transparecendo a culpa pela situação em que o encontrava. Começava a aproximar-se, mas, no momento, em que chegava quase a tocar-lhe, o sonho desvanecia-se e acordava de novo, na rua, com duas grossas lágrimas soltando-se dos olhos. Numa dessas noites de verão, Lara apareceu de novo nas noites de Augusto, mas, desta vez, tudo foi diferente: ela falou-lhe! Ao contrário do que sucedia anteriormente, chegou até ele e proferiu apenas estas palavras: - Augusto, procura-me! Preciso tanto de ti…e eles também! Por favor, vem, volta! Após este pedido, tossido entre lágrimas e na sua voz trémula e desesperada, Augusto acordou. Sentia-se estranho, mas subitamente embebido numa réstia de esperança. Talvez ela estivesse viva! Talvez ainda pudesse salvá-la… Dormira nesse dia num recanto do Bairro Alto, pelo que se apressou a descê-lo em direção aos armazéns do Chiado, onde tencionava apanhar o metro para chegar ao Hospital de Santa Maria. Não sabendo por onde começar a procurar, o sítio onde havia visto a irmã pela última vez parecia-lhe indicado. Porém, chegado aos armazéns, pareceu-lhe que a sua procura findara. Lara estava de costas, mas a poucos metros de si. Não podia acreditar! Lara! Lara! Mas ela não se virava. Não transparecia a menor reação à voz do seu irmão, que por ela clamava exasperado, e afastava-se mais e mais. Lara, mana! Espera! Corria agora, desvairado, ao longo do corredor claro e iluminado por publicidades a todo o tipo de produtos comercializados entre aquelas paredes. Alcançou-a finalmente, mas ao tocarlhe, quem se virou não era a sua irmã. Na verdade, à parte o cabelo, não se parecia nada com ela. A mulher gritou e exigiu ser largada, aterrorizada com o comportamento daquele vagabundo que a perseguia sem razão aparente. Num segundo, três seguranças apareceram e “neutralizaram” Augusto. Este estava sem reação. Lívido e alienado, percorrendo-o apenas dois pensamentos: Como podia ter confundido aquela mulher com a sua irmã, a sua Lara, e

como a encontraria. Chegado à esquadra, Augusto sentiuse perder o ar. Paredes cinza rodeavam -no, tornando a sala de interrogatório lúgubre e assustadora. Os guardas interrogavam-no, inicialmente de forma calma, perguntando se tinha alguma relação com aquela senhora e porque a perseguira. Perante o seu silêncio, que durara horas, mas pouco mais que nada para alguém que perdera a noção do tempo como ele, os guardas estavam já impacientes e agressivos e comentando entre si “Este é já para a choça psiquiátrica!”. Dito e feito. No dia seguinte, Augusto, que não proferira uma palavra desde o incidente, encontrava-se enclausurado num hospital psiquiátrico. Todas as paredes eram amarelo pálido, numa tentativa de tornar aquele local mais acolhedor e reconfortante, mas apenas lembravam a cor de alguém seriamente mal disposto. A Augusto aquela cor dava apenas vontade de vomitar. Por todo o lado, e em cada esquina, havia vasos com bonitas flores cor-de-rosa claras que emergiam de um emaranhado de caules e folhas verdes vivo. Estas eram, para si, o único sinal de vida dentro daquele grande edifício, onde apenas via pessoas mortas. Podiam moverse, algumas até falar, mas estavam mortas e condenadas a passar a sua vida naquele lugar. Três dias passaram. Augusto não sonhou. A sua irmã desaparecera. Tudo perdera. Sentia-se sozinho e cada vez mais desesperado. Lembrava agora os tempos em que vivera na rua com saudade, e não conseguia mais recordar a vida que tivera anteriormente. Mas por pouco tempo. Uma visita para Augusto Lemos - anunciou uma voz esganiçada, através do altifalante do seu quarto. Pela primeira vez, o seu pensamento voltou à lucidez. Mas quem poderia ser? Bom, curioso com aquela novidade, levantou-se e dirigiu-se à sala destinada a receber quem quer que fosse que se houvesse recordado de quem ele próprio se havia olvidado. - Augusto…que te aconteceu? – inquiriu Joana, a sua mulher, que não via há dois anos. Estava linda, não havia mudado nada nesse tempo. Tinha um ar mais cansado e abatido, mas os seus olhos azuis ainda brilhavam, agora mais do que nunca, e os ondulados cabelos negros emolduravam o seu rosto e o seu esbelto corpo de bela tágide de contos mitológicos. Augusto correu a abraçá-la. Ela deixou-

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JUNHO 2014 CONTO DOS SONHOS ( cont.) -se envolver nos seus braços, mas logo se afastou, ressurgindo a mágoa do abandono e a exigência do seu espírito de uma explicação. O que te deu? Porque nos deixaste num momento tão difícil para todos?! - Não podia viver com a culpa, meu amor. Ela deixou-nos… Ela desapareceu e só pôde fazê-lo porque eu deixei os comprimidos em cima da mesa, ao seu alcance. Não consegui enfrentarvos depois disso! Oh, não conseguia sequer enfrentar o espelho, meu amor! Via uma criatura irreconhecível, que a mim próprio causava asco. Por isso fui fraco. Parti para onde não tinha casa, nem família, nem ninguém para desapontar, nem mesmo eu próprio. Perdime. Mas sonhei, sonhei muito. Sonhei que ela estava viva, sonhei que ia voltar. Sonhei que me pedia ajuda, e, ao pensar tê-la encontrado, ao pensar que podia devolver-nos alegria e tudo o que perdêramos, vi-me trancado aqui, neste terrível lugar. Não peço que me perdoes, porque não me perdoo a mim próprio, nem imagino tal. Joana estava incrédula. Nunca pensou que o marido se culpava daquela maneira! Ela nunca o culpara. Sempre culpara Lara por não ter sido forte o suficiente para ficar, não só por eles como por ela própria! Vamos sair daqui…

abraçou-o mais uma vez, mas agora com toda a força de quem não está disposto a abrir mais mão daqueles que ama. Tinha de salvá-lo, pelos seus filhos, por si própria, mas acima de tudo por ele. Algumas horas passaram, e Joana conduzia agora para a casa onde haviam partilhado os melhores momentos das suas vidas, com o seu marido de novo a seu lado. Augusto sentia agora uma força redobrada para compensar a mulher e os filhos por tudo o que os fizera passar. Vislumbrava Joana como um anjo, pois não se imaginava com aquela força e capacidade de perdão, que povoavam e preenchiam o coração da sua mulher. E nessa noite, Augusto voltou a sonhar. Não os sonhos que tivera nos tempos de rua, mas novos sonhos, em que surgiam mil ideias sobre como recompor o seu agregado familiar e compensar os filhos e a mulher por tudo o que os fizera passar. Lara também aparecia nestes sonhos. Finalmente percebeste a minha mensagem! E Augusto sorria, porque finalmente compreendera que precisava de se libertar de si mesmo, das suas culpas, que o corroíam por dentro, como o ácido das chuvas corroía, de dia para dia, os emblemáticos monumentos de Lisboa que haviam sido objeto

da sua contemplação nos anos anteriores. Finalmente, voltara a sorrir. Finalmente Augusto percebia não só os seus sonhos, mas a sua importância e todo o mundo de possibilidades que se prostrava diante de si. Finalmente, era tempo não só de sonhar, mas também de viver! Marta Reis dos Santos nº17, 11º, 2.º prémio do Concurso Literário da ESDPV

Katsuo Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

A CONTADORA DE HISTÓRIAS

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o dia vinte e um de maio, uma contadora de histórias veio à nossa sala de aula. Ela chama-se Virgínia Almeida e é muito simpática. Depois de nos apresentarmos, ela contou-nos várias histórias. Começou por nos contar a do Gato das Botas e, de seguida, contou-nos O dia em que a Mamã ficou com Cara de Chaleira. Contou-nos estas histórias de uma forma muito divertida e entusiasta. Depois ainda nos contou a história Corre, corre Cabacinha e, por fim, a história Onda. Quando acabou de nos contar as histórias, que muito nos encantaram, ainda nos mostrou um globo de plasma que dava raiozinhos de luz quando colocávamos as mãos sobre ele. Foi uma sensação incrível. Adorámos as histórias que a Virgínia nos contou. Esperamos que no próximo ano letivo venha novamente à nossa sala de aula, para nos contar mais histórias divertidas.

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Carolina Beatriz, 2.º Ano Turma B, da EB1/JI Frei Luís de Sousa

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JUNHO 2014 AS ESPETADAS DE FRUTA

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o dia vinte e sete de maio, fizemos espetadas de fruta na nossa sala de aula. Para nos ajudar nesta atividade, recebemos a ajuda da enfermeira Conceição, do Centro de Saúde de Sete Rios. Também tivemos a ajuda da dona Manuela e da professora Virgínia. Antes de começarmos a fazer as espetadas, lavámos muito bem as nossas mãos, pusemos uma touca e vestimos aventais. Cumprimos com todas as regras de higiene necessárias para a boa confeção das espetadas. Seguidamente, a nossa professora distribuiu, com a ajuda dos outros adultos, um prato e uma faca descartável a cada um de nós. A seguir, a nossa professora descascou as frutas e nós cortámo-las. Depois de todos os frutos estarem cortados, regámo-los com gotinhas de limão, para não oxidarem e começámos a colocar os pedaços de frutas variadas nos palitos de espetadas e entre os bocados de frutas colocámos folhinhas de hortelã. Por fim, limpámos as mesas, lavámos novamente as mãos e, finalmente, deliciámo-nos com as saborosas espetadas, que foram o nosso lanche. Gostámos muito desta atividade e esperamos fazer mais. Carolina Beatriz, 2.º Ano Turma B, da EB1/JI Frei Luís de Sousa

COLLÈGE JEAN MOULIN

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projeto de Intercâmbio com os alunos do Collège Jean Moulin decorreu durante o presente ano letivo, à semelhança do que já tínhamos feito em anos anteriores (atividade que funciona desde 2010/2011). Este projeto de correspondência escolar tem como objetivos: comunicar com alunos de outras escolas de outros países; sensibilizar para a descoberta de outros amigos; criar

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o espírito de intercâmbio entre alunos do mesmo nível etário; estimular e facilitar a motivação à aprendizagem; relacionar-se com outras culturas de expressão universal; desenvolver a expressão escrita. Durante o ano letivo, os alunos partilharam opiniões sobre livros, escritores, filmes, passatempos, mediante o envio de cartas, postais ilustrados, poemas, desenhos, textos, emails... Na semana em que os alunos franceses estiveram em Lisboa - de 03 a 08 de março - visitaram o Castelo de São Jorge, o Museu Nacional do Teatro, o Oceanário de Lisboa, o Museu dos Azulejos, o Palácio Nacional de Sintra, o Parque das Nações, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos. No dia seis de março, estiveram na Escola Secundária D. Pedro V, como é conhecimento geral, tendo o balanço das atividades sido muito positivo.

Os alunos do Collège Jean Moulin gostaram muito da nossa escola e foi excelente o dia que passaram connosco, segundo opiniões apresentadas. Joaquina Pós de Mina, docente da ESDPV

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JUNHO 2014 PLANO DE NEGÓCIOS: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

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o dia 3 de junho, veio à nossa escola o Prof. Doutor José Lopes da Costa do Instituto Superior de Gestão (ISG) dar uma palestra aos alunos do 11º 5 sobre o tema Plano de Negócios – Empreendedorismo. A palestra visou estimular o gosto pelas atividades empreendedoras, através da transformação de ideias em modelos de negócios ou o desenvolvimento de novas oportunidades nas empresas, a partir de casos reais conhecidos como, por exemplo, a Google, o Facebook, a Amazon ou a h3 e a Artisani. Foi enfatizado que a criatividade e a inovação são fundamentais para a criação de valor nas empresas e também para a afirmação de vanta-

gens competitivas sustentáveis. Com esta atividade, pretendeu-se criar “pontes” entre esta instituição de Ensino Superior e os jovens que frequentam o Ensino Secundário, o que lhes permitirá estruturar de forma mais sólida o seu atual percurso escolar, bem como prepará-los para a fase seguinte da sua vida. Os alunos consideraram esta palestra como uma oportunidade bastante interessante, na medida em que não só os entusiasmou por este tema diferente, e que se assumiu como um complemento importante às aulas teóricas lecionadas na escola, como também os ajudou a aprender e a estar em contacto com a realidade empresarial.

Ana Maria Teixeira, docente da ESDPV

REUNIÃO EM PORTUGAL DO PROJETO ART TRAVELLERS

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ntre os dias 21 e 24 de maio, realizou-se, em Lisboa, a última reunião do Projeto Comenius Art Travellers. Professores de Portugal, Finlândia, Islândia, Itália, Inglaterra e Espanha efetuaram o balanço e a avaliação do trabalho realizado ao longo de dois anos. Foi consenso geral que alunos, professores, assistentes operacionais e encarregados de educação envolvidos neste projeto viram aumentados os seus conhecimentos sobre a arte, não só do seu país, como dos países parceiros. Além de uma componente cultural que permitiu aos participantes conhecerem um pouco do nosso país com a visita aos Museus de Arte Contemporânea, do Fado, aos Paços do Concelho, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém e Padrão dos Descobrimentos usufruíram, também, de alguns passeios à baixa de Lisboa, a Sintra, a Cascais, à Ericeira e a Mafra. O acolhimento ocorreu na Escola Básica das Laranjeiras, com visita à exposição de trabalhos efetuados nas escolas de 1.º ciclo e JI e nela decorreram apresentações de várias classes envolvendo poesia, dramatizações, canções e marchas populares com alunos das escolas das Laranjeiras e da António Nobre. Os encarregados de educação prepararam um lanche com iguarias típicas portuguesas. Os professores foram convidados a visitar o funcionamento da CAF, com a colaboração da Associação de Pais da Escola das Laranjeiras. Na Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos, o coro, sob a direção da Prof.ª Hermínia Reis, brindou os presentes com um bom momento

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musical. Outros alunos, orientados pela Profª Ana Paula Gomes, apresentaram danças tradicionais portuguesas. Na Escola Secundária D. Pedro V, com a orientação da Profª Maria José Jacinto, realizou-se uma Oficina de Azulejos utilizando vária técnicas como desenhos tradicionais portugueses e desenhos de Amadeo Souza-Cardoso. Realizou-se um jantar na Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos com professores das escolas envolvidas no projeto, que permitiu o convívio entre os elementos dos vários países. O jantar foi servido pelos alunos de turismo da Escola D. Pedro V. A Câmara Municipal de Lisboa disponibilizou as carrinhas para o transporte dos alunos da Escola António Nobre para a Escola das Laranjeiras e proporcionou uma visita guiada aos Paços do Concelho. Todo o trabalho desenvolvido durante o projeto e sobretudo ao longo destes dias em Portugal só foi possível pelo empenho dos alunos, professores, encarregados de educação e assistentes operacionais, a quem a equipa responsável pelo projeto agradece. Maria do Rosário Simões, docente da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

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JUNHO 2014 QUERES ESTUDAR? UM SENTIMENTO DE ALGO MAIOR… recordações, atividades, festas e muito mais. Foi muito esgotante tanto para os alunos, como para os professores. No dia 5/5/2014, os nossos parceiros Finlandeses chegaram a Portugal e só iriam partir dez dias depois. Com eles fizemos visitas por Lisboa, realizámos atividades, mas, sobretudo, comunicámos: partilhámos ideias, culturas, estilos de vida e opiniões. Partilhámos tudo, apesar de já o termos feito no ano anterior, quando foi a nossa vez de os visitar. Mas, desta vez, foi completamente diferente. O facto de já os conhecermos mudou muita coisa: mudou a forma como olhávamos uns para os outros e a forma como falávamos uns com os outros. Este ano quase que não parecíamos diferentes. Penso que todos sentíamos que estas relações pareciam relações unidas desde sempre e não de apenas três semanas; sentíamo-nos ligados por um fio de confiança. Durante estes dias senti que fazia parte de algo importante, de algo grande. AceitáNo ano letivo 2012/2013, foi apresenta- mo-nos uns aos outros apesar de todas do à minha turma um projeto de solida- as diferenças e, quando ríamos, pareriedade social em comum com uma escola na Finlândia. Neste âmbito, realizámos projetos, atividades de solidariedade, etc. e, nesse mesmo ano, tivemos a oportunidade de visitar a escola na Finlândia com quem fazíamos parceria no projeto. No ano seguinte, ano lectivo 2013/2014, foi a vez de os alunos e professores finlandeses nos visitarem e de ficarem a conhecer um bocadinho melhor Portugal. Antes da chegada dos nossos visitantes tivemos de preparar e organizar tudo o que era necessário: realizámos encontros fora do período escolar, fizemos trabalhos de turma no âmbito do projeto, preparámos presentes e Tomás Santos, ESDPV

cia que éramos um só. Ali todos éramos importantes e ninguém era mais do que ninguém. Quando reflito sobre toda a experiência não penso no suor, na dedicação ou no cansaço que tive de dar por este projeto. Não me lembro do facto de a nossa turma ter ficado por vezes mais dividida por discussões e conflitos causados pelo projeto, ou por uns trabalharem mais, ou por outros terem mais privilégios e recompensas. Não me lembro do stress que passei para tentar fazer tanta coisa em tão pouco tempo. Não me lembro do facto de realmente termos conseguido fazê-lo. Lembro-me das fantásticas pessoas que tive a oportunidade de conhecer, das experiências por que passei, mas, principalmente, lembro-me de sentir e de realmente acreditar que fazia parte de algo maior. Nunca pensei que este projeto me pudesse mudar tanto como pessoa. Abriume os olhos a muitas realidades e a muitas formas de pensar. Ajudou-me a crescer. Com ele fizemos amizades e desenvolvemos relações. Não apenas relações de colegas, mas sim relações de algo muito maior, de algo completamente diferente de amizade mas da mesma importância. Um tipo de relação que ainda ninguém conseguiu pôr numa palavra. Uma relação especial e marcante que tem um lugar muito especial nos nossos corações. Não tenho dúvidas que foi difícil mas também não tenho dúvidas que valeu a pena. Por isso mesmo, agradeço aos meus professores, mas também aos meus colegas, por me darem a oportunidade de viver esta experiência e de ter este sentimento de algo maior. Obrigada. Leonor Mariano 9.º1, ESDPV

CINEMA

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o passado dia 14 de maio, pelas 12h30, tivemos mais uma sessão de cinema organizada pela equipa da BE. Desta vez foram os alunos que escolheram o filme que queriam ver. Entre os quatro filmes disponíveis, foi selecionado A idade do Gelo 2. A votação foi muito participada e foram cerca de 150 alunos os que decidiram o filme para esta sessão. A lotação esteve completa durante a hora de almoço que todos têm disponível às quartas-feiras. Página 10

A equipa da BE Delfim Santos

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JUNHO 2014 COMUNICAR EM SEGURANÇA- 2014

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Escola Secundária D. Pedro V e o Agrupamento de Escolas das Laranjeiras estão duplamente de PARABÉNS! Temos vencedores do passatempo Comunicar em Segurança 2014 (http:// comunicaremseguranca.sapo.pt/ passatempo): as duas equipas participantes obtiveram o 1.º lugar no 3.º ciclo e o 2.º lugar no secundário! 3.º ciclo - 1.º prémio - Escola Secundária

D. Pedro V Alunos do 8.º 1: Sofia Comparada; Beatriz Machado e Rita Santos, Prof.ª: Susana Cascais Ensino Secundário - 2.º prémio - Escola Secundária D. Pedro V - Alunos do 10.º 14: Daniel Miranda; João Ribeiro; Patrícia Azevedo e Rui Rodrigues, Prof.ª Su-

sana Cascais Parabéns aos alunos que merecem estes prémios pela dedicação ao trabalho desenvolvido de grande qualidade. Susana Cascais, docente da ESDPV

JOGO ECOPÓLIS As turmas do 8º ano da Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos participaram no jogo Eco-Pólis promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, Divisão de Sensibilização e Educação Sanitária e Ambiental. O jogo pretende incentivar os comportamentos pró-ambientais associados

aos resíduos urbanos. Os alunos participaram demonstrando interesse, despertando, assim, para as questões ambientais e para um compromisso firme de alcançar a sustentabilidade. Carla Almeida e Maria Rosário Simões, docentes da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

UM CHEIRINHO A QUÍMICA E A FÍSICA… EXPERIÊNCIAS NA SALA DE AULA DO 1º B DA EB/JI DAS LARANJEIRAS

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grupo de Físico-Química da EB 2.3 Prof. Delfim Santos preparou atividades sobre o tema da Água (previsto no Estudo do Meio), para realizar com turmas do 1º ano da EB1 das Laranjeiras. Assim, no dia 7 de maio a turma do 1.º B trabalhou os conceitos de solubilidade, flutuabilidade, tensão superficial, pressão hidrostática, estados físicos, indicadores ácido-base, impulsão, pressão atmosférica… experimentando a interação da água com outros materiais. Para a professora de Físico-Química, que acompanhou estes alunos, foi uma experiência nova, ao longo da atividade teve de adaptar-se à linguagem e aos conceitos da idade, e gratificante, tomou contacto com o início da aprendizagem de conceitos (como por exemplo, os estados físicos) que serão essenciais como pré-requisitos para a introdução à Química e à Física.

flutuavam, os estados físicos (sólido, líquido e gasoso) e ainda outras experiências muito interessantes. Nós gostámos muito. Quanto ao conceito de solubilidade, experimentámos a água com açúcar, sal, azeite, detergente, areia, chá, farinha... Para verificar a flutuabilidade de objetos em água, utilizámos tampas de garrafa, rolha de cortiça, clip, pedaços de madeira, berlindes, lápis, borracha e cubos de gelo. Fizemos ainda outras experiências muito interessantes sobre pressão hidrostática e impulsão e peso. Apesar de estar a nossa professora presente, foi divertido e gostámos muito de trabalhar com a mãe da nossa colega. Prof. Francelina Sousa, 1º ano, EB/JI das Laranjeiras

Grupo de Físico-Química da EB 2,3 Prof. Delfim Santos

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o dia 7 de maio, a aula começou de forma diferente. A mãe da colega Maria veio à nossa sala e fizemos experiências com a água. Comparámos vários materiais e experimentámos a sua interação com a água. Nas muitas experiências que realizámos, vimos os materiais que eram solúveis na água, os que flutuavam e os que não

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JUNHO 2014 QUERES ESTUDAR? PORTUGUÊS PARA FALANTES DE OUTRAS LÍNGUAS

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ais uma vez, e pelo quinto ano consecutivo, tivemos o curso de Português para Falantes de outras línguas, na Escola Secundário D. Pedro V. Existiram quatro ações: duas de nível A1/A2 e duas de nível B1/B2. A realidade dos aprendentes repercutiu pesadamente a situação de desequilíbrio económico do país – empregos precários, desemprego, despedimentos inesperados – revelada em condições de carências generalizadas que afetaram a frequência regular das sessões de aprendizagem. O espaço aula foi também um espaço de diálogo sobre essas angústias e problemas de integração socioprofissional… Revelando, no entanto, o maior espírito de abertura e empenhamento, os formadores receberam estes grupos de gente de tantos países e dos mais variados níveis etários, muitos deles ligados familiarmente, sensibilizando-os para a importância do conhecimento da língua do país de acolhimento. Pediu-se que se pronunciassem sobre o funcionamento destes cursos e sobre o que representaram no seu quotidiano, sugerindo-se alguns tópicos. Apresentamos alguns dos comentários que resultaram dessa reflexão.

ção da internet pudemos viajar através do país todo, começando no Norte, passando pelo centro e acabando no Algarve. Mas, nas nossas viagens, não nos esquecemos das ilhas lindas de Portugal – os Açores e a Madeira. As outras imagens mostraram-nos as tradições do povo português e apresentaram os pratos típicos, que até aprendemos a fazer com a ajuda das receitas do livro. As aulas foram ainda mais agradáveis por causa da música que nos acompanhou desde o início. Descobrimos a alma de Portugal nas canções da Amália Rodrigues e dos outros cantores portugueses. Conseguimos ver um filme inteiro durante uma das aulas, A Gaiola Dourada, que nos aproximou ainda mais do povo de Portugal. Foi engraçado trocar opiniões sobre o filme na aula seguinte. Afinal de contas usámos vários materiais e acho que este curso foi muito completo e interessante.

que me perseguiu no início. O ambiente é mais calmo, amigável. Sinto que recebi uma grande ajuda. Muito obrigada à professora. Graças a ela temos aprendido muito a compreender e a falar. Tem sido muito tolerante e abertamente discutimos sobre muitas coisas. Sobre política, questões atuais de interesse comum e individual. É muito agradável para os alunos terem a sensação de serem uma família grande, onde todos, com as caraterísticas da sua nacionalidade, com a sua própria cultura e tudo o mais, têm em comum a mesma língua – o português. Sentimos que é fácil ir ao Centro Médico, às Finanças, a todos os serviços da cidade – ao Centro de Emprego, Segurança Social, à Polícia, ao Banco. Conseguimos ser respeitados, porque trabalhamos e contribuímos para tornar este país mais bonito e atraente. O Curso ajuda-nos a sentirmo-nos memSlawomir Majewski (Polónia) bros iguais da mesma sociedade.

RELAÇÃO ENTRE OS ALUNOS E A PROFESSORA Em primeiro lugar, eu gostaria de dizer que os alunos da nossa aula são muito sociáveis, simpáticos e cooperantes. Também a nossa professora é uma pessoa muito simpática e amiga: portanto, há uma excelente relação entre os alunos. Nós somos de países diferentes. ASPETOS GERAIS DO CURSO O que eu penso do curso de português Apesar de nos conhecermos há pouco é que para mim, como estrangeira, tem tempo, parece que nos conhecemos há muito. Nós tornámo-nos muito bons -me ajudado muito a integrar-me e a amigos. Nós compartilhamos alegria uns interessar-me pela cultura portuguesa. Aprender em cada aula coisas diferen- com os outros. Temo-nos divertido muito tes desperta cada vez mais o meu inte- e apreciamos isso sempre. Na minha opinião, é então um lugar ótimo para resse em falar melhor esta língua de aprender, conhecer pessoas novas e que tanto gosto. Todas as atividades, a dinâmica e a fazer amizades. Vou sentir falta de toboa relação entre a professora e os dos os alunos e da professora. ABM Shaheen Mahmud (Bangladesh) alunos têm-nos ajudado a ter um granI de avanço no conhecimento deste MPORTÂNCIA DO CURSO PARA A INTEidioma. Eugénia Alpizar Martinez (México) GRAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO E EM PORTUGAL Eu acho que cada pessoa é um ser O HORÁRIO / DISTRIBUIÇÃO DOS TEMsocial, ou seja, não pode viver sem a POS LETIVOS Na minha opinião e com respeito à car- sociedade e é muito ruim para as pesga horária, acho que é muito extensa. soas que vieram de outro país acostuNo final das três horas de aulas os estu- marem-se à vida e sentirem-se livres e à dantes ficam muito cansados. Provavel- vontade, sem saberem a língua. Lemmente, era melhor duas horas por dia, bro-me desse período difícil para mim, como prova de sobrevivência, com três vezes por semana. José Perdomo (Uruguai) força e coragem. Há muitos estrangeiros como eu, que OS MATERIAIS andavam pelas ruas e não entendiam O nosso curso – no aspeto dos materiais os sinais e inscrições. Parecíamos um que foram usados – foi muito rico. Du- homem andando na floresta sem saber rante as aulas tínhamos visto as cente- o caminho de volta. nas de imagens que mostravam os vá- Seguindo o Curso, a situação começou rios lugares de Portugal. Com a utiliza- a mudar para muitos. Já não é o medo Página 12

Olena Babych (Ucrânia)

VISITAS DE ESTUDO E OUTRAS ATIVIDADES EXTRACURRICULARES Na minha opinião as visitas de estudo são muito importantes. Com elas nós podemos conhecer e aprender muitas coisas novas e interessantes. Na minha turma fizemos só duas visitas de estudo. A Primeira foi ao teatro Cinearte, onde vimos a peça que se chamava “Menino da sua avó” – diálogo autobiográfico entre a avó Dionísia e o neto Fernando Pessoa. Eu acho que esta peça teatral foi muito interessante, comecei a gostar mais de teatro e a perceber melhor a poesia de Fernando Pessoa. A segunda foi à Igreja/ Museu de São Roque (Lisboa) – por fora a fachada simples e austera, no interior é enriquecido por talha dourada, pinturas e azulejos. Na minha opinião é um importante museu de artes decorativas, que tem várias pinturas, mármores coloridos, entre outros. Também no «Dia do Patrono» houve atividades muito interessantes e alegres. Na primeira parte da festa, assistimos a dois monólogos da obra de A. P. Chekov, dramatizados por um ator. Na segunda parte da festa foi muito importante a nossa colaboração. Vários alunos da turma participaram com canções dos seus países – China, Ucrânia, Portugal e Moldávia – e no acompanhamento musical. A festa foi muito animada para professores e alunos, sobretudo para os do Ensino Noturno. Olena Kyrychenko e Ruslan Mykhayliv (Ucrânia)

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JUNHO 2014 PORTUGUÊS PARA FALANTES DE OUTRAS LÍNGUAS (cont.) ASPETOS HUMANOS – INTERCÂMBIO DE SABORES E CULTURAS O comércio de especiarias com a India modificou os hábitos alimentares na Europa. Mais recentemente a globalização alterou a arquitetura, os hábitos de vestir, a arte e até o modo de pensar. Este curso enriquece cada um de nós. Os povos que menos aceitam os estrangeiros evoluem menos, não deviam isolar-se, fechar-se, mas descobrir outras ma-

neiras de viver. Quem não se aventura na vida e experimenta novos sabores, novos trajetos morre lentamente, perdendo a oportunidade de juntos festejarem a vida. Por isso mesmo, fora das aulas é importante encontrar outras culturas. Vira Mykhayliv (Ucrânia)

Introdução e recolha dos textos de Maria Soledade Silvino, Professora/Formadora

PERCURSO HISTÓRICO, CULTURAL, LITERÁRIO E NATURAL

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o dia 2 de maio de 2014, os alunos do 7º ano da turma H realizaram uma visita de estudo, organizada pelas professoras das disciplinas de Português, Professora Helena Pereira e de Matemática, Professora Cristina Lima; a atividade decorreu em Lisboa: Avenida da Liberdade e Baixa Pombalina. Os objetivos da visita de estudo foram: levar os alunos a terem uma perceção da História e da Literatura in loco; reconhecer património emblemático através da observação de monumentos de diferentes épocas; estreitar laços com os marcos históricos e literários da capital de Portugal; desenvolver a sensibilidade estética através da apreciação da literatura, da arquitetura e da alta costura; relacionar o Teatro D. Maria II com o papel renovador de Almeida Garrett, no teatro; sensibilizar os alunos para o sentimento da portugalidade através de marcas culturais e institucionais, nomeadamente o Teatro D. Maria II e o Café Martinho da Arcada; relacionar a referência aos navegadores portugueses e a Pêro Dias na obra O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner Andersen com o período dos Descobrimentos; relembrar a necessidade de adotar comportamentos responsáveis na preservação do ambiente através da observação da Natureza e da alusão à “maré negra” na obra estudada História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar de Luís Sepúlveda; consciencializar os alunos do papel de intervenção social de escritores, cantores, cineastas, políticos, militares e populares. O ponto de encontro foi na Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos, cerca das 9h30m. O grupo deslocou-se de metro para a Avenida da Liberdade, Cinema S. Jorge, onde assistiu a cinco curtasmetragens de temáticas diversas.

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Na Avenida da Liberdade (conhecida pelos Campos Elísios portugueses) foram lidos dois poemas de Cesário Verde: Nós e Avé-Marias; a Professora Helena Pereira falou-nos da iluminação tradicional da cidade e do Passeio Público (Avenida da Liberdade), local onde as famílias abastadas passeavam ao entardecer. Nesta avenida, vimos lojas de vestuário de marcas internacionais famosas e dispendiosas. Na continuação da visita, parámos nas Portas de Santo Antão e vimos o local onde o poeta Luís de Camões foi preso por se ter envolvido numa rixa. Nesse local, foram lidos dois dos seus poemas “Erros meus, má fortuna, amor ardente” e “Amor é fogo que arde sem se ver”. Seguimos até à Praça dos Restauradores, no centro da qual se encontra um monumento (obelisco) alusivo à Restauração da Independência de Portugal, em 1 de Dezembro de 1640. Na Praça D. Pedro IV (vulgarmente conhecida por Praça do Rossio) vimos a fachada do Teatro D. Maria II, tendo sido referido pela Professora Helena Pereira a importância do escritor Almeida Garrett na renovação do teatro em Portugal. Vimos, também, a lápide relativa ao escritor Eça de Queirós existente na casa onde o autor viveu com os pais Foi, ainda, referida a realização de “Autos de fé” naquele local, os quais são mencionados pelo escritor José Saramago em Memorial do Convento. Continuámos a visita dirigindo-nos para a Praça do Comércio (conhecida por Terreiro do Paço) onde observámos o café Martinho da Arcada, frequentado por personalidades ilustres de várias épocas, como, por exemplo, o poeta Fernando Pessoa. A Praça do Comércio foi palco de vários acontecimentos históricos: no terramoto de 1755 os edifícios ali existentes ficaram totalmente destruídos; em 1908,

o rei D. Carlos e o Príncipe Luís Filipe foram assassinados quando passavam naquele local; e em 25 de Abril de 1974, a Praça do Comércio foi ocupada por tropas do Movimento das Forças Armadas na Revolução dos Cravos. Terminámos a visita de estudo com um piquenique à beira-rio, regressando em seguida para a EB 2.3 Professor Delfim Santos. Considerámos que a visita foi interessante, porque visitámos muitos lugares que não conhecíamos, tendo também ficado a saber mais da cultura portuguesa. Foi pena ter sido de curta duração! Alexandre Barros nº 1, António Luís n.º 5, Guilherme Amaral n.º 19 da EB 2.3 Prof. Delfim Santos, 7.º H

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JUNHO 2014 CURSO PROFISSIONAL DE ARTES DO ESPETACULO

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o dia 16 de maio, realizou-se, na Gare do Oriente, em Lisboa, a receção aos alunos participantes no Campeonato Nacional de Desporto Escolar 2014. Os alunos do 10º e 11º anos do Curso Profissional de Artes do Espetáculo Interpretação animaram o evento numa manhã muito agitada, cheia de energia e boa disposição.

Joana Sapinho e Mariana Rosário, docentes da ESDPV

CAMPEONATOS NACIONAIS DO DESPORTO ESCOLAR Os alunos do Curso Profissional de Turismo participaram nos Campeonatos Nacionais do Desporto Escolar nos passados dias 16, 17 e 18 de Maio de 2014, desempenhando a função de guias às respetivas equipas. A nossa escola foi aquela que ficou responsável por incorporar um maior número de guias, cerca de 41 alunos e modalidades desportivas, como sendo, ARE, Atividades Rítmicas Desportivas, Badmínton em equipas e individual, Basquetebol masculino, Desportos Gímnicos, Futsal feminino e Futsal masculino. Os locais de competição e de dormida foram diversos: EB1 Vasco da Gama, EB23 Quinta de Marrocos, ES Lumiar, ES Vergílio Ferreira, ES JG Ferreira e EB23 Delfim Santos, para além dos locais dos eventos de referência, o Meo Arena, a Gare do Oriente, a Sala Tejo e a Pala de Portugal. O objetivo da integração de alunos na organização dos Campeonatos Nacionais do Desporto Escolar – Lisboa 2014 foi dar-lhes a oportunidade de participar num grande evento multidesportivo, para valorizarem a sua formação e ganharem experiência na organização de eventos. O seu papel foi de serem guias das equipas participantes, acompanhando-as em todas as competições, eventos presentes no programa e dar a conhecer a cidade de Lisboa através de

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itinerários turísticos planeados em sala de aula. Estas horas serão contabilizadas na FCT, Formação em Contexto de Trabalho, dos alunos. Sara Nunes, docente da ESDPV

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JUNHO 2014 EXPOFQ

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ExpoFQ consistiu numa exposição de trabalhos de investigação e de maquetes sobre os temas Terra no Espaço, O Som e A Luz, no âmbito da disciplina de Físico-Química. Os trabalhos foram desenvolvidos pelos alunos do 7.º e do 8.º anos da EB 2.3 Prof. Delfim Santos, tendo decorrido na última semana do 3.º período.

alunos da Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo (UEEA) e por alunos do ensino regular do 5.º ano, turmas C e D, tendo sido a visita coordenada pelas professoras Maria João Cardoso, Solange Rola e Teresa Pinho, com o apoio dos professores acompanhantes das turmas 5.º C, Hélder Silveira, 5.º D, Pedro Loja, e, ainda, pela técnica Paula Antunes da UEEA.

A ExpoFQ teve lugar no laboratório de FQ1 da escola, tendo tido como principais objetivos partilhar e divulgar conteúdos lecionados na disciplina e a sua ligação ao quotidiano e à restante comunidade educativa, bem como motivar para a aprendizagem da Físico-Química.

De referir, ainda, que os alunos da turma do 7.º B experienciaram o Agora és tu o Professor!, tendo acolhido e apresentado à turma do 5.º D, os trabalhos em exposição, os materiais, as montagens e as regras de segurança laboratorial e também explicado e demonstrado algumas atividades experimentais disponíveis na exposição.

concluiu-se que foram atingidos os objetivos propostos para este projeto, constituindo um motivo de orgulho, quer para os alunos que montaram, participaram e apresentaram a ExpoFQ, quer para as professoras que o dinamizaram. Solange Rola, docente da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Entre outros elementos da comunidade educativa, a exposição foi visitada por Da avaliação efetuada pelos alunos,

TORNEIO DE HISTÓRIA

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o longo do ano letivo, decorreu o Torneio de História, atividade de grande agrado dos alunos, que envolveu todas as turmas do 3.º ciclo. Foram feitas perguntas escritas no final de cada período, havendo um limite de respostas certas para passar à fase seguinte. No dia 25 de junho de 2014, pelas 15h30m, na sala do Departamento de Ciências Sociais e Humanas, procedeu-se à entrega dos prémios e dos certificados aos alunos dos sétimos e oitavos anos. A cerimónia contou com a presença de muitos alunos premiados e de alguns

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Encarregados de Educação. Foi presidida pela coordenadora da disciplina de História, Maria Paula Neves, e contou com a presença das professoras Maria Luísa Raposo e Elisa Oliveira. A professora Ana Correia também esteve presente e colaborou com as fotografias que ilustram este texto. Maria Paula Neves, docente da EB 2.3 Prof.Delfim Santos

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JUNHO 2014 QUERES ESTUDAR? O REGRESSO DE DITOSA Ainda com lágrimas nos olhos, comovidos e vitoriosos, assistiam ao desaparecimento de Ditosa no céu. Ditosa continuava a bater as asas e aproveitava ventos frios para planar. Lá longe, pela primeira vez, observava o planeta como se fosse visto por um satélite. Não tardou a encontrar um grupo de gaivotas argenta-

das e juntou-se a elas com emoção. Após o encontro com bandos vindos da Sibéria, Ditosa conhecera as crias resultantes da primeira época de acasalamento. Ditosa decidiu aventurar-se. Observara os locais fascinantes. Paisagens verdes alinhadas e cheias de fauna e flora. Passava um rio por eles, com zonas calmas e outras agitadas e densas e, ao longe, avistava-se o mar. Ditosa decidiu convidar umas amigas, que no mundo das gaivotas significa bando, para tentarem descobrir e, possivelmente, comunicar com Zorbas. Passado algum tempo, chegavam ao porto de Hamburgo, que Ditosa logo reconheceu. Ao longe, avistaram um gato grande, preto e gordo, na sua varanda. Ditosa avançou e disse-lhe: – Olá, Zorbas! Podes não te lembrar,

mas sou eu, a Ditosa! – Olá! - afirmou Zorbas atrapalhado. – Estou aqui para te agradecer, por sempre teres lutado por mim - declarou comovida. – Não podia ter sido de outra forma, mas foi com gosto que o fiz. Voa em liberdade como o fizeste naquela noite! E Zorbas viu-a partir novamente. Ele compreendeu a importância de se cumprir o prometido e a verdade é que, quer seja por um grande ou pequeno esforço, seremos sempre recompensados, nem que seja com um Obrigado!. E, assim, Zorbas aprendeu a lição, que lhe fora concedida. (Texto produzido tendo por base o fim da obra estudada História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar de Luís Sepúlveda). Tiago Silva, nº 25, 7ºE, EB 23 Prof. Delfim Santos

PIQUENIQUE No último dia de aulas, dia 12 de junho, os alunos do 8.º1 organizaram um piquenique de confraternização entre professores e alunos no Parque das Conchas, no Lumiar. Foi também uma festa de despedida à professora Isabel Peres, onde estiveram presentes os professores Isabel Amorim, Maria Assunção Carvalho, Sónia Correia, Ângelo Ferreira e Maria João Lobato. Maria João Lobato, docente da ESDPV

AMNISTIA INTERNACIONAL No dia 22 de abril de 2014, deslocaram-se à nossa escola elementos da Amnistia Internacional, a fim de realizarem uma sessão sobre os direitos huma-

nos para os alunos das turmas do 12.º4 Maria João Lobato, respetivamente. Maria João Lobato e Maria dos Anjos e 12.º5. Esta atividade foi dinamizada Lopes, docentes da ESDPV pelas professoras de Economia C e de Geografia C, Maria dos Anjos Lopes e

ESPAÇO EUROPA A visita de estudo dos alunos das turmas 12.º4 e 12.º5 ao Espaço Europa, no Centro Jean Monnet, no dia 27 de janeiro de 2014, revelou-se de grande interesse para a compreensão dos problemas e desafios que hoje se colocam a Portugal como país da União Europeia. Esta atividade foi dinamizada pelas professoras das disciplinas de Economia C e de Geografia C. Maria dos Anjos Lopes e Maria João Lobato

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Maria João Lobato e Maria dos Anjos Lopes, docentes da ESDPV

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JUNHO 2014 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA No dia 11 de março de 2014, a turma 15 do 10º ano do Curso de Técnico de Secretariado, realizou uma visita de estudo à Assembleia da República, com as professoras de Legislação Comercial Fiscal e Laboral (Mª dos Anjos Lopes), de Psicologia (Aida Faustino) e a diretora de turma (Elizabeth Teixeira). A visita decorreu durante o período da manhã. Maria dos Anjos Lopes, docente da ESDPV

CRIAR SABERES … A convite do ISG, os alunos do 10.º 6 deslocaram-se, no dia 22 de maio, ao Instituto Superior de Gestão acompanhados pelas professoras Fátima Mesquita (Grupo 430) e Ana Maria Teixeira (Grupo 420) do Departamento de Ciências Sociais e Humanas, para assistirem a uma palestra sobre a Crise Financeira pelo Prof. Doutor José Magalhães. Os objetivos desta atividade foram facultar conhecimentos especializados e atualizados sobre o tema em questão e estimular o gosto dos alunos por temas da atualidade. A palestra Iniciou-se com a origem da crise financeira em 2008 e a sua contaminação aos vários países e continentes. Passou-se à análise do paradigma definido por Porter em 1994, Construir as vantagens competitivas em Portugal, em que se abordou a origem do endividamento de Portugal e a sua dívida soberana. Seguidamente, fez-se a com-

paração dos conceitos de crescimento económico e desenvolvimento económico e analisaram-se alguns países com fortes crescimentos. Por último, foi deixada a mensagem aos participantes de que devemos combater a corrupção de forma a ajudar a recuperação económica. Após a palestra, fez-se uma visita breve às instalações do ISG, nomeadamente ao centro de documentação e biblioteca, aos anfiteatros, livraria e papelaria, cantina, bar e ao jardim que circunda o Palácio de Santa Clara, onde se encontram os serviços administrativos. Esperamos continuar no próximo ano letivo estas palestras de caráter científico sobre várias temáticas da atualidade, no sentido de aproximar o ensino secundário do ensino superior. Ana Maria Teixeira, docente da ESDPV

MUSEU E IGREJA DE S. ROQUE No dia 25 de março de 2014, fomos ao visão, por termos visto, com os nossos Museu e Igreja de S. Roque, numa visita próprios olhos, a magnífica arte do séde estudo, onde estudámos a arte bar- culo XVII. 8.ºF, Escola 2.3 Prof. Delfim Santos roca. Em primeiro lugar, observámos uma apresentação em PowerPoint sobre as artes Barroca e Maneirista, a Reforma Protestante, a Contra-Reforma e o Absolutismo. Ao mesmo tempo, preenchíamos uma ficha sobre o mesmo conteúdo. De seguida, observámos as várias capelas que compõem a Igreja de S. Roque, as várias características do Barroco e do Maneirismo e as diferenças entre estes. Mais tarde, fomos para o museu, onde observámos fascinantes peças feitas dos mais preciosos materiais. Achámos que esta visita nos deu um maior conhecimento sobre o que é o Barroco e, de certa forma, uma outra

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JUNHO 2014 QUERES ESTUDAR? ENTREGA DE PRÉMIOS “PASSATEMPO COMUNICAR EM SEGURANÇA 2014”

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o longo do ano letivo 2013/2014, foram desenvolvidos pequenos filmes por dois grupos de alunos da Escola Secundária D. Pedro V, com o apoio da professora Susana Cascais, nas disciplinas de TIC e Arquitetura de Computadores, sobre o tema Segurança Online, que concorreram ao passatempo nacional Comunicar em Segurança 2014 promovido pela Fundação PT. É de louvar o esforço e o trabalho excecional que os alunos dedicaram a estes pequenos projetos que eram facultativos e requereram muitas horas extra aula para a sua realização. Foi com muito orgulho e satisfação que obtivemos a notícia de que ambos os trabalhos tinham sido premiados: Turma 8.º 1 - categoria 3.º Ciclo – 1.º PRÉMIO: Sofia Comparada Beatriz Machado Rita Santos Vídeo disponível em: http:// videos.sapo.pt/ K8EkmbDTFPif8rEUFU2p Turma 10.º 14 (Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos) - categoria Ensino Secun-

dário – 2.º PRÉMIO: Patrícia Azevedo Daniel Miranda Rui Rodrigues João Ribeiro Vídeo disponível em: http:// videos.sapo.pt/ hgZWLTC3KStOprMbQzr6 A sessão solene de entrega de prémios foi realizada na Fundação Portuguesa das Comunicações, no passado dia 23 de junho, sendo que primeiramente os alunos e a professora premiados visitaram diversas exposições em curso na Fundação e, posteriormente, assistiram à sessão de entrega de prémios. De salientar que além dos prémios individuais que cada aluno e a professora obtiveram, a Escola também foi contemplada com um prémio monetário no valor de 4.000€ (quatro mil euros) que deverá ser gasto em equipamento informático.

Sofia Comparada (8.º 1), Prof.ª Susana Cascais, Rita Santos (8.º 1) com elementos da Fundação PT na entrega do 1.º prémio

Susana Cascais, docente da ESDPV

Daniel Miranda (10.º 14), Rui Rodrigues (10.º 14), Prof.ª Susana Cascais com elementos da Fundação PT na entrega do 2.º prémio

ITINERÁRIOS

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s alunos do Curso Profissional de Turismo participam nos Campeonatos Nacionais do Desporto Escolar nos próximos dias 16, 17 e 18 de maio de 2014, desempenhando a função de guias às respetivas equipas. Como tal, para que pudessem desempenhar essa função corretamente, foram elaborados em sala de aula dois itinerários que, posteriormente, foram testados no terreno para comprovar a sua eficácia. Foram elaborados dois itinerários: o primeiro intitulado de “A História por detrás de Lisboa”, desenvolvido na zona da Baixa Pombalina, e o outro intitulado “Lisboa Vadia”, desenvolvido no Bairro de Alfama. No primeiro itinerário o objetivo foi Lisboa reconstruída após o Terramoto de 1755, transformando-se, assim, na Baixa Pombalina; no segundo itinerário, o objetivo foi conhecer a “antiga” Lisboa, com o Castelo de São Jorge e o bairro típico de Alfama com a sua ligação ao Fado. As professoras envolvidas na atividade do Desporto Escolar são Sara Nunes e Lara Almeida; no entanto, nesta atividade participaram também as docentes

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DESPORTO Maria João Lobato e Ana Luísa Simões, que não só acompanharam os alunos, como também realizaram atividades em aula para a dinamização dos itinerários. Sara Nunes, docente da ESDPV

Itinerário 1 – A História por detrás de Lisboa

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JUNHO 2014 MUSEU DA ELETRICIDADE

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s alunos das turmas E e I do 5.º ano realizaram uma visita de estudo ao Museu da Eletricidade no passado dia 15 de maio, no âmbito da disciplina de Educação Tecnológica do 2.º ciclo. À visita de estudo guiada seguiu-se o atelier, Não Acordes o Dragão, onde os alunos aprenderam a construir um circuito elétrico simples de forma muito divertida e interativa. Olga Silva, Prof. EV da Escola Delfim Santos

PRÉMIOS DOS CONCURSOS ESCOLA PRÓ-AMBIENTE 2013-2014

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Escola Prof. Delfim Santos Concurso Reinventar as festas participou nos concursos O Ambiente na minha cidade e Reinventar as festas, promovidos pela Câmara Municipal de Lisboa, Divisão de Sensibilização e Educação Sanitária e Ambiental. Os resultados destes concursos foram divulgados e à nossa Escola foram atribuídos os seguintes prémios: Albertina Crespo, docente da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Concurso O ambiente na minha cidade Prémio 1º

Nome do trabalho A Praça do Comércio

Docente responsável Carla Almeida

A Praça do Comércio (b)

Carla Almeida

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Alunos premiados Beatriz Cardo Carolina Sá Cristiana Batista Iara Jesus Eduardo Dias Diogo Badalo Gonçalo Santos

Ano e turma 8º G

8º E

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JUNHO 2014 QUERES ESTUDAR? OFICINA DA LIBERDADE Dos cerca de oitenta trabalhos realizados pelos alunos na Oficina da Liberdade, a equipa da BE escolheu dois trabalhos do 6.º Ano e três trabalhos do 9.º Ano para o Boletim Janela Aberta. Nesta oficina os alunos trabalharam em grupos, sempre que possível, e tinham de cumprir as tarefas que estavam indicadas no Blogue da BE “Bloco da Fantasia” http:// bibliotecadelfimsantos.blogspot.pt/2014/04/oficina-25-deabril.html O 6.º Ano tinha de pesquisar uma ou

duas imagens relacionadas com o acontecimento que estava a ser comemorado e apresentar uma opinião sobre a atividade da oficina. O 9.º Ano tinha uma Webquest “Oficina da Liberdade”, e deviam cumprir todas as fases que eram sugeridas, onde o trabalho final era uma notícia de 1.ª página de um jornal do dia 25 de Abril. http://www.slideshare.net/ bibliotecadelfimsantos/oficina-daliberdade-biblioteca-web-quest A equipa da BE Delfim Santos

VOLUNTÁRIOS DE LEITURA O Projeto Voluntários de leitura promovido pelo CETI – Universidade Nova de Lisboa tem como parceiros, entre outros, o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares. http://www.rbe.min-edu.pt/np4/ voluntariado_leitura.html O Agrupamento das Laranjeiras integrou durante o ano letivo de 2013/2014 este projeto com bastante sucesso. Os voluntários que, ao longo do ano, acompanharam cerca de vinte alunos do 2.º ano das EB1 apoiaram na leitura a pares com o objetivo de “ajudá-los a ler mais e melhor”. Pretendemos que seja um projeto a que possamos dar continuidade no próximo ano letivo. Como exemplo transcrevemos duas opiniões de voluntárias que acompanharam alunos das EB1 Frei Luís de Sousa e António Nobre (…) a experiência de voluntariado foi

muito enriquecedora, tendo-se estabelecido entre mim e as crianças uma relação de simpatia e amizade. (…) Verificou-se, desde o início das sessões até ao momento atual, uma evolução na leitura que se prende com uma maior desenvoltura da mesma, porém, penso que tal facto se deverá sobretudo ao apoio que os meninos têm do pessoal docente, na própria escola. As sessões de leitura, só por si, não terão chegado para colmatar tão grandes dificuldades, embora esteja convicta da sua utilidade e do seu contributo positivo.. Joana Cerqueira Rocha

Gostei de fazer parte do voluntariado que acho uma belíssima ideia. (…) Aos alunos foram apresentados vários tipos de livros, como histórias, contos de fada, enciclopédias, poemas, desenhos animados e foram introduzidos a distinguir títulos e autores. Além do exercício de leitura compreen- cuidado, apreciá-los e dar-lhes valor. Gisela Hamm Vinga siva aprenderam a tratar os livros com

VISITA DE ESTUDO

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o dia 2 de maio, o 7.º H participou numa visita de estudo a Lisboa: Percurso Histórico/ Cultural – Literário – Natural, da Avenida da Liberdade à Praça do Comércio. Durante esta visita, foi gratificante observar o bom relacionamento entre professores e alunos e entre estes e os seus pares, assim como a sua participação, cusiosidade e atenção a cada pormenor. No final da visita, a turma foi unânime em considerar que estas iniciativas deveriam ser realizadas com mais frequência, tendo redigido relatórios que são eco disso mesmo. Página 20

Consideramos que os objetivos foram atingidos e estamos convictas de que os alunos ficaram com uma perspetiva diferente de várias áreas do saber, deixando de ser consideradas apenas como noções abstratas que se memorizam, para passarem a ganhar expressão.

Professoras organizadoras: Cristina Lima e Helena Pereira

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JUNHO 2014 VIAGEM DE FINALISTAS 2014 – 24 E 25 ABRIL No dia 24 de abril, pelas 08h:30m, realizámos a nossa viagem de finalistas, a Vila Nova de Mil Fontes, no Alentejo. Assim que chegámos, instalámo-nos e depois fomos realizar algumas atividades. Acompanhados por monitores, fizemos canoagem pelo Rio Mira e um passeio em grupo de bicicleta. Ambas as atividades foram bastante divertidas e dinâmicas, contribuindo para um melhor relacionamento e cooperação entre todos. Depois de termos acabado as atividades, dirigimo-nos para o local onde estávamos instalados para arrumarmos as bagagens e fazermos a nossa higiene. Depois de tudo preparado, fomos dar uma volta com os professores e participámos em variados jogos que nos foram disponibilizados. Depois do jantar, fizemos uma caminhada com os professores até à discoteca, onde todos nos divertimos. Já no fim da noite, juntámo-nos na sala, onde falámos uns com os outros, para planear o dia seguinte. Depois de um longo dia, recolhemos às respetivas camaratas. A alvorada foi por volta das 8h:00m, no dia 25 de abril. Depois de tudo preparado, reunimo-nos para tomar o pequeno-almoço. Após a refeição, dirigimonos às camaratas para arrumarmos as malas. Tudo despachado, fomos para mais uma atividade que se desenrolou na ponte sobre o rio Mira, onde fizemos rapel. No fim da atividade, fomos almoçar. Seguidamente, fomos dar uma volta de moliceiro pelo rio e, por fim, regressámos a Lisboa.

Nesta viagem, divertimo-nos imenso, convivemos todos uns com os outros, ultrapassámos medos e conhecemos sítios novos. Foi uma grande experiência. Não iremos esquecer! Filipa Veiga e Filipa Mendes,9.ºE, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

CINEMA NA BE DELFIM SANTOS

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ia 4 de junho realizou-se a última sessão de cinema deste ano letivo. Billy Elliot foi o filme apresentado. É sobre um rapazinho que gostava muito de dançar e que vivia numa aldeia inglesa de mineiros. É um filme mui-

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to importante, porque ensina a respeitar a diferença. Como sempre, teve muita adesão entre os nossos alunos que encheram a sala. Ana Correia , PB da Biblioteca Delfim Santos

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JUNHO 2014 QUERES ESTUDAR? 25 DE ABRIL

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esta Oficina da Liberdade (nome que nos entusiasmou bastante), ficámos a saber mais acerca da Revolução do 25 de Abril, uma das mais importantes da História, visto que recuperámos a nossa liberdade de expressão e pudemos, finalmente, voltar a ser felizes! Nunca nos deveriam ter retirado esse direito, visto que é dos mais importantes. Saber que familiares nossos assistiram a este acontecimento fez-nos ficar muito mais interessadas. 6ºB - Bárbara Ferreira Nº 5, Bruna Filipa Nº 7 e Catarina Reis Nº8

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ão houve a violência habitual das revoluções, manchada de sangue inocente, o povo ofereceu flores (cravos) aos militares, que os puseram nos canos das armas. O povo português apoiou este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo). Era uma ditadura, um governo sem liberdade que durou cerca de 48 anos! Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas Carolina Duarte 6ºC, N.º5 ideias. Sabias que em Portugal a escola só era obrigatória até à 4ª classe? Era complicado continuar a estudar depois disso. E sabias que os professores podiam dar castigos mais severos aos seus alunos? Todos os homens eram obrigados a ir à

Linguagem presa Opinião celada Viver a vida... de alma fechada Maldade insuportável Que desabrocha lá de dentro Dia a dia ignóbil O meu, o de todos, o do Mundo Em dias cinzentos Espero a lágrima que não pode cair Liberdade!- palavra proibida... Até... Abril de 1974!! Liberdade! Respiro aliviada... Agora vivo, Sem ser forçada!

tropa (na altura estava a acontecer a Guerra Colonial) e a censura, conhecida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio, na televisão, no cinema, no teatro ... Antes do 25 de Abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente e as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao governo. Carolina Marques e Rita Iria 9.ºD EB2.3 Prof. Delfim Santos

O GRANDOLENSE

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oje, 25 de Abril de 1974, é um dia que ficará para a História. Hoje, fez-se revolução! Milhares de pessoas nas ruas juntam -se o golpe militar que derrubou o Estado Novo. Soldados percorreram as ruas da cidade de Lisboa com o objetivo de trazer a mudança e a liberdade. Uma revolução pacífica que tem como símbolo o cravo vermelho, flor de Abril.

9.º A, n.º6 e n.º 22

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JUNHO 2014 LEIO E RECOMENDO… Eu cómico de quada à minha idade. A viúva e o papagaio Carolina Fernandes – EB 2.3 Prof. Delfim Santos, James Patterson de Virgínia Woolf–– Eu 7ºA – Aprendi que o recomendo este livro, nosso futuro deporque é uma homenaA fada Oriana de pende de nós gem aos animais. Há Sophia de Mello e não é por pessoas que não lhes sermos diferenBreyner Andresen dão o devido valor tes que não mas, por vezes, até têm – Eu recomendo somos iguais. É mais conhecimentos este livro porque um livro cheio que muitos homens. é uma lição de de piadas e vida para adultos Joana Fernandes – EB 2.3 Prof. Delfim Santos,5ºB anedotas e, de e crianças. certeza, hão de rir-se muito. Joana Fernandes – EB Harry Potter e a Pedra Filosofal de JK Enfim…se até a família “sorrisinhos” se 2.3 Prof. Delfim Santos,5ºB Rowling - É um livro com bastante susri, quem não o fará? Máriam Coulibaly – EB 2.3 Prof. Delfim Santos, 6ºB pense, principalmente no fim quando A árvore de os amigos de Harry Potter se atrevem a Sophia de Me- desafiar o pior feiticeiro de todos os Os desastres de Sofia da Condessa de llo Breyner An- tempos, Voldmort. Sègur –- Este livro ensina-nos a perdoar, dresen – Este a pedir desculpa livro é muito Matilde Mendes – EB 2.3 Prof. Delfim Santos - 6ºB quando é necesbonito e tem sário, a obedecer muitos ensinaaos que nos quementos que rem bem e a saber nos vão servir ouvir a opinião dos para a vida outros, uma vez inteira. Acho que nem sempre que, para melhorar o conhecimento, temos razão. Além toda a gente devia ler esta obra. disso, as aventuras de Sofia são motivadoras e a autora Madalena Martins – EB 2.3 Prof. Delfim Santos – utiliza sempre uma 5ºB linguagem ade-

DIA MUNDIAL DA TERRA O Dia Mundial da Terra, 22 de abril, foi assinalado pelos alunos de 7.º ano de Ciências Naturais do 3.º Ciclo da Escola Básica Professor Delfim Santos com a realização de atividades comemorativas que incluíram uma exposição de trabalhos dos discentes e um pedypaper. Maria Manuela Colaço, docente na Escola 2.3 Prof. Delfim Santos

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JUNHO 2014 QUERES DE ESTUDAR? VIAGEM FINALISTAS

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a quinta-feira, dia 5 de junho, iniciámos a nossa Viagem de finalistas no Campo de Férias de Paialvo – Tempo de Aventura. Deslocámo-nos de comboio. Tivemos de apanhar três comboios: Sete Rios – Estação do Oriente; Estação do Oriente – Entroncamento e, por fim, Entroncamento – Paialvo. Quando saímos em Paialvo, esperámos um pouco pelos monitores Miguel, Paulo e Daniela que nos foram buscar. Seguidamente, colocámos as malas e as mochilas na carrinha do Miguel e formámos uma filinha e fomos a pé, cerca de três quilómetros, até ao Campo de Férias. Quando chegámos, fomos para as camaratas, escolhemos as camas, conhecemos o espaço e soubemos que as raparigas ficavam com a professora Dulce e os rapazes com a professora Vera. Mais tarde, realizámos o piquenique do almoço no Alpendre da Pinheira. O monitor Miguel foi ter connosco e explicou-nos as regras do campo de férias e ainda nos apresentou outros monitores. O Miguel dividiu-nos em duas equipas: a Vermelha e a Verde. Nessa tarde, ainda fizemos as seguintes atividades: zarabatana, escalada, tiro ao alvo e flecha. No final da tarde, tivemos algum tempo livre e ficámos na piscina até à hora do jantar. Após o jantar, fomos para o campo de jogos e jogámos à corrente. Quando o monitor Falcão chegou, fizemos uma caça ao tesouro. As pistas para este jogo foram dadas pelos bonecos do Madagáscar. Depois, por volta das 10:00h, fomos para o Karaoke e passado algum tempo o Karaoke transformou-se numa discoteca. Às 23:30h, regressámos às camaratas. Entretanto, as raparigas fizeram uma festa do pijama e os rapazes contaram histórias de terror, enquanto as professoras conversavam no Alpendre da Pinheira frente às nossas camaratas. Quando os rapazes estavam a contar histórias na camarata, o Sebastião caiu do beliche e ficou com um galo na cabeça. Ele disse-nos que lhe doía. Então, chamámos as professoras. A professora Vera foi logo buscar gelo e a professora Dulce ficou connosco na camarata. Quando a professora Vera chegou com o gelo, a professora Dulce deu um beijinho a cada um de nós e dirigiu-se para a camarata das meninas. Na camarata das raparigas, acabou a festa do pijama e a professora também deu um beijinho a todas e despedimo-nos dizendo “até amanhã”… No dia seis de junho, juntámo-nos todos no Alpendre da Pinheira até à hora do pequeno-almoço. E no quadro branco do refeitório estava uma indicação para nos dirigirmos à esplanada em frente da piscina. Ali informaram-nos que íamos realizar

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a atividade Aldeia Aventura. Nesta atividade, fizemos muitas brincadeiras divertidas. Como estava a chegar ao fim a nossa aventura, o monitor Falcão disse-nos os pontos que tínhamos ganhado nos diversos jogos e concluiu-se que a equipa “Vermelha” ficou em 2.º lugar e a” Verde” em 1.º. Seguidamente, no Visionarium vimos as fotografias que os monitores nos tinham tirado ao longo destes dois dias e, de seguida, o monitor Miguel deu à nossa professora uma pen com as fotografias. Por fim, estava novamente na hora de tempo livre, mas, desta vez, como estava mau tempo, fomos arrumar as malas e brincámos no Alpendre e nas camaratas. Às 12:30h, almoçámos. Durante o almoço chovia torrencialmente, mas tivemos sorte porque só choveu enquanto almoçámos. Depois, brincámos até à hora de irmos apanhar o comboio. Pelas 14:30h, carregámos as malas para a carrinha do monitor Miguel e caminhámos, novamente, para a estação de comboio para regressarmos a casa. Finalmente, chegámos a Sete Rios e as mães e os pais estavam todos ansiosos à nossa espera. Adorámos estes dois dias no campo de Férias porque os monitores foram nossos amigos e nós divertimo-nos muito com eles. 4ºA EB1/JI Frei Luís de Sousa

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JUNHO 2014 CURIOSIDADES CIENTÍFICAS Qual a razão de ainda se ver a luz do fusão das imagens numa só? ... e que o sol, logo depois de este se pôr? olho tem, aproximadamente, o tamanho de uma bola de ping-pong, mas com mais de 2 milhões de partes em funcionamento? Fonte: http:// www.guiadeoculos.com.br/post?post=5 Pesquisa realizada pelo aluno Vasco Serina, 8ºD, EB 2.3 Prof.r Delfim Santos

O princípio da propagação retilínea da luz ensina que a luz se propaga em linha reta nos meios transparentes e homogéneos. A atmosfera, porém, não é um meio considerado homogéneo, no que respeita à sua densidade, pois apresenta uma densidade tanto menor quanto maior a altitude. Consequentemente, quanto maior a altitude, menor é o índice de refração do ar. Assim, a trajetória de um raio de luz na atmosfera é, em geral, curvilínea. Essa curvatura do raio de luz provoca muitos efeitos. Um deles é a alteração da posição aparente dos astros, principalmente quando eles estão próximos do horizonte. Por exemplo, no pôr-do-sol, o Sol já se encontra atrás do horizonte, mas continua a ser visto devido à curvatura dos raios de luz.

Qual a razão de a cebola causar lágrimas? A cebola causa lágrimas porque, de entre as várias substâncias que a constituem, uma delas é o dissulfeto de alila. Esta substância causa irritação das mucosas. Quando a cebola é cortada, o dissulfeto de alila é libertado e, ao entrar em contacto com as mucosas dos nossos olhos, provoca a produção de lágrimas. Fonte: http:// www.mundoeducacao.com/quimica/ curiosidades-quimicas.htm Pesquisa realizada pela aluna Mafalda Vicente, 7ºB, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Fonte: http:// www.sitedecuriosidades.com/ curiosidade/a-curiosa-formacao-dasQuando há trovoada vê-se primeiro o miragens.html relâmpago e só depois se ouve o trovão? Porquê? Pesquisa realizada pela aluna Madalena Forte, 7ºD, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

O que faz um airbag insuflar? Quando um sensor é acionado após um impacto, é fornecida corrente elétrica a uma pequena cápsula contendo vários químicos: azida de sódio (de fórmula química NaN3), nitrato de potássio (KNO3) e óxido de silício (SiO2). Várias transformações químicas ocorrem após a descarga elétrica emitida pelo sensor. A azida de sódio (sólido instável) transforma-se em sódio (Na) e azoto molecular (N2). O azoto é um gás responsável pelo enchimento do airbag (normalmente feito de material sintético, nomeadamente nylon ou poliamida). A velocidade a que o airbag enche é da ordem dos 200 a 400 Km/h. A função do nitrato de potássio e do óxido de silício é remover o sódio (metal muito reativo e potencialmente explosivo), dando origem a substâncias relativamente inócuas, o óxido de potássio (K2O) e o óxido de sódio (Na2O). O azoto adicional gerado nesta reacção química também ajuda o airbag a encher, enquanto que os dois óxidos formados combinam-se com o óxido de silício para produzir vidro, que é estável e inócuo. Desde o choque até ao momento em que o airbag é acionado decorrem apenas 40 milissegundos!

Porque, no ar, a velocidade da luz (aproximadamente 300.000.000 m/s) é maior do que a velocidade do som (aproximadamente 340 m/s). Sabias que ...um espirro pode Assim, a luz percorre mais depressa a atingir uma velocida- distância entre o foco da trovoada e o de alucinante - até o local onde nos encontramos, chegando primeiro aos nossos olhos do que o 160 km por hora? som aos nossos ouvidos. Fonte: http:// http:// Fonte: http://www.aulas-fisica- Fontes: www.fisicaquimicaweb.com/ www.sitedecuriosidades.com/ quimica.com/8f_08.html curiosidades_ciencia.htm curiosidade/como-funciona-oPesquisa realizada pela aluna Mafalda Vicente, airbag.html; 7ºB, E 2.3 Prof. Delfim Santos http:// Pesquisa realizada pelo aluno quimicaparatodosuevoJoão Salteiro, 7ºC, EB 2.3 Prof. Delfim Santos ra.blogspot.pt/2011/01/quimica-pordetras-de-um-airbag.html Sabias que... Pesquisa realizada pela aluna Catarina Louro, cada olho recebe e 8ºC, EB 2.3 Prof. Delfim Santos envia ao cérebro uma imagem, no entanto, vemos os objetos como um só, devido à capacidade de

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JUNHO 2014 QUERES ESTUDAR? CONVENTO E TAPADA DE MAFRA acompanhadas pelas professoras Maria João Lobato e Assunção Carvalho. De manhã, fomos ao convento, vimos as magníficas e elegantes salas e como tudo era antigamente. Aprendemos, ainda, como era ser criado do Rei, entre outras coisas. Vimos várias salas, mas, na minha opinião, a Biblioteca era a mais bonita: tem mais de quarenta mil livros e o romance do Memorial do Convento de José Saramago encontra-se lá. De tarde, fomos almoçar à tapada e “espetáculo” com aves. No dia 28 de março, as turmas 1 e 2 do fizemos uma viagem de comboio para Antes de voltarmos para a escola, fo8.º ano foram fazer uma visita de estudo observar diversos animais e vários tipos mos comprar fradinhos... Ana Naita, aluna do 8º1, ESDPV ao convento e à Tapada de Mafra, de árvores. No final, vimos um

IDA AO OCEANÁRIO DE LISBOA

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o dia nove de junho, fui com a minha turma ao Oceanário de Lisboa. O Oceanário é um aquário muito grande que tem lá muitos animais marinhos. Tem pinguins, várias espécies de peixes, camarões, tubarões, raias, ratões, lontras e muitos outros. Lá, no Oceanário, também fizemos um jogo de pistas com o objetivo de ajudarmos o Vasco, que é o super-herói do Oceanário e defensor dos oceanos, a recuperar os seus poderes. Para tal, fomos respondendo a várias perguntas que o nosso guia nos ia colocando em cada um dos cinco oceanos por onde passámos. No final, como conseguimos responder bem a todas as pistas, restituímos os poderes ao Vasco. Também gostei de ver os mergulhadores a limparem os aquários e a alimentarem os animais. Adorei ir ao Oceanário de Lisboa, porque foi muito divertido e aprendi muitas coisas novas acerca dos animais marinhos. Guilherme do 2.º Ano Turma B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

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JUNHO 2014 DIA DA CRIANÇA

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o dia 2 de junho, comemorámos o Dia da Criança, na BE Delfim Santos. No intervalo grande, da parte da manhã, todos os alunos premiados foram convidados a participar na cerimónia de entrega de prémios, nos concursos dinamizados pela BE. A Professora Elisa Oliveira, coordenadora de estabelecimento, colaborou com a equipa da Biblioteca e presenteou os alunos com lembranças. Para além desse acontecimento, os alunos puderam usar livremente os computadores, puderam ir às redes sociais e jogar sem quaisquer restrições de horário!!! A biblioteca também estava decorada de acordo com esta efeméride e ficou muito alegre. Vencedores dos concursos dinamizados pela BE:

Joana Margarida Prazeres Soares – 5ºD – “O livro viajante” Bruno Manuel Sousa Carvalho – 7ºB – “ O Poema” Ana Correia – PB da BE Prof. Delfim Santos

Acrósticos 1º - Pedro Marcos – 6ºH 2º - João Cardoso – 6ºF 3º - Matilde Araújo – 6ºG 4º - Andreia Ferreira – 6ºG CNL Margarida Rodrigues – 8ºA João Ricardo Oliveira – 8ºA Constança dos Mártires – 8ºF 5 MELHORES LEITORES Máriam Coulibali – 6ºD – 61 requisições Madalena Oliveira – 6ºC- 40 requisições Gonçalo Ribeiro – 6ºE – 33 requisições Mafalda Corte Real - 6ºJ – 23 requisições Laura Lascas – 5ºE – 22 requisições LA ATREVIDA Mª Inês Rebelo Martins – 6ºH – “A lua mágica”

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JUNHO 2014 QUERES DAS ESTUDAR? DEFESA PAP

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ecorreu na sexta-feira, dia 27 de junho, a defesa das Provas de Aptidão Profissional (PAP) do Curso Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, TGPSI, do curso 2011/2014. O auditório Chaves Santos engalanou-se para receber os intervenientes. Estiveram presentes a Direção do Agrupamento, professores, encarregados de educação dos finalistas e de outros alunos, monitores das empresas que acolheram os nossos formandos finalistas nas suas formações em contexto de trabalho (FCT) e alunos do curso de TGPSI, do 10.º e 11.º anos. A Prova de Aptidão Profissional (PAP) consiste na conceção, execução e defesa por parte do formando de um projeto de aptidão profissional relacionado com o curso frequentado. Deverá ser um projeto pessoal e deverá nascer do interesse do formando. Esta prova é parte integrante nos currículos das Escolas Profissionais e é condição sine qua non para obter o diploma profissional. Os projetos centram-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelos formandos em estreita ligação com os contextos de trabalho ou de prática simulada e realizaram-se sob a orientação e o acompanhamento do professor Alexandre Rodrigues, docente do curso. Neste sentido, os alunos apresentaram os seus projetos, como Ana Baptista (Simulador de Euromilhões), André Batista (PC World), Carlos Franco (Online Library), Amaro Chagan (Metal Bank), Diogo Coutinho (Awesome Freaky Koala), Guilherme Ribeiro (Seur Ilhas), Ricardo Rodrigues (Manutenção Garagem), Tiago Ferreira (Mobi Wallet), Tiago Casinhas (Casinhas Music) e Ryane Vieira (RM Moda). Estes alunos defenderam as suas provas de aptidão profissional com o máximo rigor, com capacidade de argumentação acima da média e com uma postura sempre correta. O Júri da PAP, constituído pelas professoras Alzira Martins (elemento da Direção do AEL), Carla Carvalho (Diretora do curso TGPSI), Dr. Carlos Alves (Chefe Executivo da empresa Virtual Business Services Support VBSS) e por Alexandre Rodrigues (docente de Programação de Sistemas Informáticos (PSI) e orientador das FCT/PAP), atribuiu as classificações, através de um ficheiro disponibilizado no Google Drive.

Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho, docentes da ESDPV

Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho, docentes da ESDPV

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JUNHO 2014 DEFESA DAS PAP

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JUNHO 2014 A NOVA CARA DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA - SALA 3.08

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grupo de informática da Escola Secundária D. Pedro V, ao abraçar os Cursos Profissionais de TGPSI na escola sede e ao promover estágios, tinha objetivos muito claros: numa primeira etapa, difundir o respetivo curso, apoiar os estágios, colocar a sala funcional devido à sua enorme importância como laboratório de informática para todo o grupo 550, com o intuito de poder criar uma verdadeira oficina para todas as aulas de informática e adaptá-la aos planos de estágio, como, por exemplo, à estagiária Rayane Marques Vieira e a todos os outros que procurem a nossa escola para o fazer; numa se-

gunda etapa, queremos que os alunos em estágio possam apoiar os docentes de informática na manutenção do parque informático da escola e, futuramente, do AEL; por fim, queremos disponibilizar pequenos arranjos nos computadores dos docentes e de toda a comunidade educativa mediante uma pequena quantia a combinar e ajustar com o Diretor, que apoiará o apetrechamento e a manutenção da oficina. Alexandre Rodrigues é o Professor Orientador da PAP e Carla Carvalho a respetiva Tutora. Os dois professores elaboraram, em conjunto, os planos de estágio. Estes planos tiveram como objetivo principal colocar o laboratório de informáti-

ca operacional, com as seguintes etapas: arrumação de todo o material por categorias em prateleiras, bancadas e armários e sua inventariação, bem como o testar todos os componentes. Todo o material está etiquetado por categorias. A turma 11.º14, do curso de TGPSI, criou uma Base de Dados em conjunto com os professores Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho, que servirá para gestão do laboratório de informática. Este foi um pequeno passo para a escola, mas um grande passo para o AEL. Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho , docentes da ESDPV

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S D A S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

direcao@ael.edu.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos

Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa

eb23delfimsantos@mail.telepac.pt

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1/JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1/JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

EDIÇÃO 15

eb1daslaranjeiras@gmail.com

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