Viva Voz, n.º 21, fevereiro 2015

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EDIÇÃO N.º 21 FEVEREIRO DE 2015 Dra.Jovens Os Paula e Teles. a leitura. Pág. Pág. 5 9

LA TELES

TE-

Breve história do universo. Pág. 3

D. Pedro V solidário . Pág. 6

II JORNADAS PEDAGÓGICAS

FICHA TÉCNICA Conceção e implementação do projeto: Ana Correia, Lígia Arruda e Lucinda Marques (Professoras bibliotecárias do AEL) Coordenação do projeto: Lígia Arruda Revisão de artigos: Alice Costa Conceção e montagem gráfica: Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho Periodicidade: mensal (exceto agosto)

O Contador António Fontinha. Pág. 10

AulaPaula Dra. Prática Teles. utilizando Pág. 5Robôs EV3 da LEGO. Pág. 22 LA TELES


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FEVEREIRO 2015 JORNADAS PEDAGÓGICAS 2015

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ecorreu, nos dias 24 e 27 de Fevereiro, a segunda edição das Jornadas Pedagógicas, iniciativa que resulta de uma parceria entre o Agrupamento de Escolas das Laranjeiras e o Instituto dos Pupilos do Exército. Este ano, as sessões tiveram lugar no Auditório Chaves Santos, da Escola Secundária D. Pedro V, e reuniram docentes das várias escolas do agrupamento, em especial os docentes com cargos de coordenação pedagógica, e do corpo docente do IPE. A primeira sessão, no dia 24, contou com as palavras do diretor do AEL, Dr. Amílcar Albuquerque Santos que, na abertura, cumprimentou o IPE, na pessoa do seu Subdiretor, TenenteCoronel Bastos, e agradeceu a presença dos docentes dessa instituição. Agradeceu, também, a presença e colaboração dos oradores convidados – Dra. Anabela Neves, e dos docentes Dr. José Pimpão, Dr. Carlos Sá e Dra. Ana Mateus, da Escola Secundária Raul Proença, das Caldas da Rainha. De seguida, realçou a importância da colaboração com o Instituto dos Pupilos do Exército quer nas jornadas quer, também, nas Olimpíadas da Língua Portuguesa, que permitem enriquecer as atividades da comunidade educativa das duas instituições. Para além deste aspeto fundamental, frisou a necessidade da partilha de ideias e práticas, de visões diferenciadas sobre o ato de ensinar e aprender, e a possibilidade aberta pelas Jornadas Pedagógicas nesse campo. Os alunos do curso de Artes do Espetáculo da Escola Secundária D. Pedro V ofereceram aos presentes a representação do musical “Pedro Rei, Pedro Homem”, merecendo os maiores elogios, nomeadamente das individualidades do IPE . As conferências desse dia tiveram o maior interesse, pois, sem formalismo académico, mas numa comunicação muito direta com os docentes presentes, permitiram focar aspetos de substancial importância: Ranking: Asfixia ou desafio à melhoria?, pela Dra. Anabela Costa Neves (Professora de Filosofia e Mestre em Avaliação), reflexão no campo da avaliação e classificação sua conceptualização e prática; ou Boas práticas, Bons resultados, tendo como referência a prática colaborativa docente, o sucesso escolar e o clima de escola – notas fulcrais dos ora-

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dores convidados da Escola Secundária Raul Proença. No dia 27, a sessão ficou a cargo do IPE. Na abertura pelo seu Subdiretor, ouviram-se palavras de apreço pela colaboração institucional com o nosso agrupamento e a referência à prática pedagógica do instituto e suas semelhanças conceptuais com aquilo que observa das ideias já trocadas com a gestão do AEL. As conferências deste dia versaram sobre a Escola e o Direito, pela Dra. Patrícia Matos – notas sobre o direito normativo e o direito subjetivo presentes na vida das escolas; e a As Línguas e o Mundo do Trabalho - o Português como Língua Estrangeira, pela Dra. Vanda Magarreiro - abordagem sobre as potencialidades e dificuldades do ensino do Português como língua estrangeira e língua não materna. A importância deste trabalho conjunto leva-nos a uma certeza - de que para o ano nos encontraremos no IPE para a 3.ª edição. Amílcar Albuquerque Santos, diretor do AEL

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FEVEREIRO 2015 EDITORIAL1 A existência de um jornal escolar, na medida em que resulta da iniciativa de alunos e professores, é a expressão do investimento da escola na educação para uma cidadania participativa. Representa a possibilidade de a escola se constituir como um espaço público, isto é, um espaço de construção da experiência comum a partir das experiências particulares dos sujeitos que a habitam. Esta construção convoca a necessidade de um diálogo democrático, estimulante da participação plural e pública, mediante a qual os alunos possam desenvolver uma consciência crítica dos problemas, o gosto pela argumentação racional e pela prática interventiva. Se for este o projecto educativo duma

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escola, ela terá cultivado um ethos democrático, quer dizer, um ideal axiológico, ético e político que será o fio condutor duma pedagogia emancipatória. Ora, é porque a educação transporta um sentido de futuro que se justificará pensá-la na perspectiva de uma “ética do futuro”, como a designa o filósofo Hans Jonas2: “uma ética de hoje que se preocupa com o futuro e quer protegêlo, para os nossos descendentes, das consequências da nossa acção presente” (p. 69). Por esta ordem de ideias, é responsabilidade ética da escola o efeito futuro da educação presente, o seu alcance de justiça, o seu potencial transformador. É que só se pode educar para a justiça, para a democracia ou

para a participação cidadã em escolas cujo ethos cultive estes valores, que sejam elas mesmas justas, democráticas e participativas. Volto agora à relevância de um jornal escolar, em particular ao jornal “Viva Voz” e ao simbolismo que o título transporta. A voz dos sujeitos da educação — alunos e professores — deve ser a voz da escola. Voz activa e não passiva; não uníssona mas harmoniosa. É bom que seja crítica e livre, projectada para um futuro melhor.

Aline Seiça (professora de Filosofia – D. Pedro V)

BREVE HISTÓRIA DO UNIVERSO A palestra foi muito interessante. Além de ser muito divertida, foi muito importante para a nossa aprendizagem. O Dr. Tiago Costa retratou muitos pontos sobre a origem do Universo, mais concretamente sobre os buracos negros. Essa parte da matéria já tinha sido estudada nas aulas de Física e Química, mas não foi tão aprofundada como hoje. É bom saber que pessoas tão novas sabem tanto sobre o Universo. Genovéva Calolósio, 10.º3, ESDPV

A minha perspetiva em relação a esta conferência é extremamente positiva. O Dr. Tiago Costa esclareceu todas as minhas questões de forma bastante clara e objetiva. A sua apresentação do tema foi, sem dúvida, cativante e

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gerou mais curiosidade. Penso que a maneira como expôs o tema foi bastante bem conseguida e espero que, mais tarde ,possa vir a assistir a mais conferências do Dr. Tiago Costa, mas desta vez por iniciativa própria. Agradeço à professera Fernanda do Rosário por ter proporcionado esta atividade aos alunos dop 10.º ano da área de Ciências e Tecnologias, uma vez que contribuiu para a consolidação mais aprofundada deste tema tão cativante.

até tenha incentivado alguns a seguir o ramo da astrofísica. Emanuel Martins,10.º 3, ESDPV

Leonor Borda d’Água, 10.º 3, ESDPV

Acho que a conferência foi interessante e esclarecedora. Foi bem explicada e o professor soube responder de forma clara e esclarecedora às questões que lhe foram colocadas, apesar de algumas terem sido muito complicadas. A conferência deu-nos uma ideia mais abrangente sobre o Universo e talvez

CURIOSIDADES Um buraco negro é uma região do espaço que possui uma quantidade tão grande de massa concentrada que nada consegue escapar da atração de sua força de gravidade, nem mesmo a luz; por isso, se chamam “buracos negros”. A melhor teoria para explicar este fenómeno é a Teoria Geral da Relatividade, de Albert Einstein. Segundo este físico, a gravidade seria uma manifestação da deformação do espaço-tempo causada perla massa de corpos celestes (estrelas ou planetas). 2Jonas,

Buracos Negros

Essa deformação depende da massa ou densidade do corpo. Quanto maior a massa do corpo, maior a deformação e maior a força de gravidade desse corpo. Consequentemente, maior é a velocidade de escape, força mínima que deve ser empregada, para que um objeto possa vencer a gravidade deste corpo. É isso que acontece nos buracos negros. Há uma concentração de massa tão

grande em um ponto tão infinitamente pequeno que a densidade é suficiente para causar deformação no espaçotempo que a velocidade de escape neste local é maior que a da luz. Por isso que nem mesmo a luz consegue escapar de um buraco negro. Fonte: www.infoescola.com/astronomia/buraco-negro/

1A autora não escreve segundo o acordo ortográfico. H. (1998). Pour une éthique du futur. Paris : Payot & Rivages.

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FEVEREIRO 2015 DIA DOS AFETOS DO AEL

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Dia dos Afetos, 12 de fevereiro, dinamizado pelo PESESEC, decorreu num ambiente de grande entusiasmo e participação em todo o agrupamento das Laranjeiras. No que diz respeito à ESDPV, logo pela manhã começou a sentir-se no ar a ternura e o carinho que congregavam esforços e atividades. De salientar, o empenhamento dos diversos grupos de professores da escola que de há muito vinham preparando com os alunos trabalhos diversificados e a participação verdadeiramente ativa da professora Maria José Jacinto, do professor Vítor Sezinando, da professora Mariana, da professora Lara e do professor Jorge, assim como do núcleo de Saúde Escolar do CSSR e dos alunos de ensino básico e de ensino profissional das turmas de Interpretação e de Turismo. O espaço do bloco Central, junto ao painel do PESESEC, começou a ser preparado com a Árvore dos Afetos, o Estendal dos Afetos, o Correio dos Afetos, a Caixa dos Desafios e a Caixa dos Afetos. Também a Sala de Professores mereceu uma Caixa dos Afetos que se interligava com a grande Árvore dos Afetos, pretendendo mostrar como, simbolicamente, as raízes, os troncos e as folhas se prolongam no espaço espelhando afeto em todo o AEL. Também o momento de Poesia dos Afetos se espalhou por todos os espaços da escola, desde a Direção às salas de aula, à Sala de Professores, à Secretaria, ao Ginásio, ao PBX, à Portaria, ao Bar e à Cantina, aos Gabinetes de trabalho, à Papelaria, enfim, a todo p espaço útil da Escola. Fez-se magia na Escola com os alunos do 10º 13 a dizerem mensagens de afeto pela voz dos poetas portugueses. A meio da tarde, no Auditório da ESDPV, as palavras do Diretor, impregnadas de saber e afeto, entusiasmaram a plateia de professores e alunos que se preparavam para ver a peça de teatro a que se seguiu o debate sobre o tema do evento. A interpretação dos atores maravilhou todos os que assistiram ao espetáculo e, por fim, o Lanche dos Afetos veio propiciar o desejado encontro entre professores e alunos, um momento cheio de doçura e carinho que encerrou, da melhor maneira, o Dia dos Afetos.

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entusiasmo e magia que ajudaram a construir no Dia dos Afetos. Para todos, um abraço de agradecimento e afeto.

O PESESEC agradece ao Sr. Diretor, à Dra. Rosário e a todos os elementos da Direção da ESDPV por nos terem acompanhado no evento e, de igual modo, a todos os professores, alunos e demais colaboradores do PESESEC por todo o

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FEVEREIRO 2015 SEMANA DOS AFETOS

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ara comemorar a semana dos afetos, a equipa da BE desafiou alguns alunos a participar nas "Leituras com afeto". A Cíntia do 6.º G, a Rita do 7.º E e a Sofia do 7.º F escolheram o livro História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar de Luís Sepúlveda " e preparam as leituras. Na tarde de 4.ª e 5ª feira, dias 11 e12 de fevereiro, as três alunas surpreenderam algumas turmas (nove turmas do 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos), com estes momentos de leitura que teve como mote o afeto. Os painéis dos afetos na Biblioteca tiveram uma ampla participação dos alunos. As frases que escreveram ou completaram são inspiradoras e revelam bem o valor do afeto nas suas vidas. Organizámos também uma Mostra de livros sobre o tema - O amor na arte e na literatura – porque a semana dos afetos pode ser também acompanhada por páginas de alguns livros mais românticos que temos na nossa biblioteca. Muitos leitores aproveitaram a sugestão e requisitaram-nos para ler durante a pausa do Carnaval. Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

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FEVEREIRO 2015 SEMANA DOS AFETOS

Sala 1 JI – E.B. 1 Laranjeiras

Os alunas da sala 1 do JI das Laranjeiras realizaram, durante a semana dos afetos, diversas atividades alusivas ao tema. São de realçar a Árvore de Afetos e o Painel dos afetos. Estas atividades tiveram como objetivos: encorajar a interação na família; encorajar a partilha de ideias, sentimentos, emoções no seio familiar; desenvolver na família a capacidade de dialogar; sSuscitar na família o conhecimento interpessoal; desenvolver na criança a autoconfiança e a abertura de espírito. Deixamos aqui algumas imagens. A docente: Mª Eduarda Gomes

PERNAS-PARA-QUE-TE-QUERO

“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” Bezerra de Menezes

A 13 de dezembro de 2014, num jantar de Natal com alguns “dompedroquianos”, a ideia de apoiar o Carlos Neiva, começou a desenharse… Daí, até ao Evento foi um ápice! Criou-se um Grupo de Organizadores (o chamado 7+1) que começaram a “VENDER” a ideia… A adesão foi muito grande! Era fundamental mobilizar GENTE… e, naturalmente o Diretor da Escola foi um deles… que não só se disponibilizou, de imediato, como disponibilizou todos os meios que lhe foram solicitados pela Organização. Sem esse apoio, o Evento Pernas Para Que Te Quero não teria sido o sucesso que foi! Muito Obrigada Senhor Diretor! O Sr. João foi outra peça fundamental deste Evento…Louvável a paciência com que nos “aturou”, mas sempre com a boa disposição que o caracteriza e aquele sorriso nos lábios… a si, Sr. João aqui fica o nosso Muito Obrigada! Paralelamente à solidariedade, há um sentimento de reviver o passado… é sentar naquele banco… é entrar na-

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quele pavilhão… é sentir um cintilar de histórias e sentimentos, que até parece que foram ontem! Temos um denominador comum “o Liceu D. Pedro V”, e tal facto faz acontecer… conversas que se iniciam… ou se continuam… ou ainda se terminam! Faz acontecer olhares que se cruzam… faz acontecer gargalhadas que se soltam… Faz acontecer sorrisos que se entrelaçam… No fim, o sentimento é de gratidão por TODOS os que nos ajudaram a tornar possível este Evento… por TODOS os que tornaram possível o SUCESSO do Evento. Um Muito Obrigada! E um grande Bem Haja!

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FEVEREIRO 2015 PROJETO “AS AVENTURAS DA EUROPA”

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O historiador francês Jacques Le Goff chamou à Europa uma “bela Aventura”. Integrado no projeto que a BE divulgou em Novembro junto dos vários departamentos com o objetivo de reforçar o papel da leitura e da Biblioteca no currículo e no desenvolvimento das literacias, o Departamento de Ciências Sociais e Humanas expôs os trabalhos realizados pelas turmas do 7.º e 8.º anos, na sala de multimédia e produção. Os alunos elaboraram cartazes sobre a Grécia Clássica - a Democracia, os Jogos Olímpicos, o Teatro, a Filosofia, a Geometria, a Arte Clássica, a Medicina – e sobre os Humanistas, homens que redescobriram e exploraram profundamente a literatura e a filosofia grecoromanas e exaltaram o que acreditavam ser os valores da Antiguidade Clássica. Sendo a Grécia notícia diária, a BE pretende, numa articulação com o currículo, proporcionar aos alunos o conhecimento deste passado da História da Europa para mais facilmente perceberem o tempo presente. As exposições de trabalhos dos outros departamentos irão decorrer ao longo dos meses até nove de maio, Dia da Europa, de acordo com o calendário apresentado. Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

DRA PAULA TELES No dia 29 de janeiro, realizou -se na Escola Delfim Santos uma conferência subordinada ao tema: “Dislexia Teoria e Intervenção - Método Fonomímico”. Esta conferência foi uma iniciativa conjunta da Coordenação da Escola Delfim Santos, do Grupo de Educação Especial e da Dra Paula Teles, psicóloga educacional e especialista em dislexia. Teve a presença de professores de vários graus de ensino, encarregados de educação, psicólogos e terapeutas de fala, que assistiram a uma apresentação sobre as bases teóricas da dislexia e do método fonomímico, um método multissensorial para a reeducação da leitura e da escrita desenvolvida pela Dra Paula Teles. Segundo esta especialista, a dislexia é talvez a causa mais frequente do baixo rendi-

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mento e insucesso escolar, mas, na maioria dos casos, não é identificada, nem corretamente tratada. Palmira Alexandrino (Coordenadora do grupo de Ensino Especial)

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FEVEREIRO 2015 OS JOVENS E A LEITURA Leitura e literacia são duas competências que se revestem da maior importância na vida de qualquer indivíduo. Promover e estimular os hábitos e o gosto da primeira, bem como assegurar a capacidade da segunda tornouse num objetivo de esforço coletivo para o desenvolvimento individual e para o progresso da sociedade, onde pais, professores e governantes desempenham um papel crucial. Apresentam-se aqui as conclusões do estudo que nos levou a analisar as relações entre as atitudes dos jovens face à leitura e a si mesmos (autoconceito). A amostra incluiu alunos do 7.º e 9.º anos, num total de 283. Os sujeitos da amostra frequentavam, em 2010-11, a escola Prof. Delfim Santos, do nosso agrupamento. Partiu-se da questão: “Que relações existem entre as atitudes dos alunos dos 7.º e 9.º anos face à leitura e face a si próprios (autoconceito)?”, para se concluir que, efetivamente, se podem estabelecer algumas relações entre o interesse pela leitura e a perceção de si como leitores e o autoconceito dos alunos, nomeadamente, nas dimensões do aspeto comportamental e do estatuto intelectual e escolar, em ambas as vertentes dos comportamentos face à leitura. Definimos leitura como um processo de apreensão/compreensão de uma qualquer informação armazenada num suporte que é transmitida mediante determinados códigos, e onde está implícita toda uma mecânica que ativa vários subprocessos fisiológicos, biológicos, entre outros. E definimos autoconceito como a conceção e avaliação que o indivíduo faz de si mesmo, o que inclui características psicológicas e físicas, qualidades e competências, concorrentes para a noção de identidade desse mesmo indivíduo, ao longo do tempo. E concluímos que o primeiro processo e a segunda construção de si estão, de alguma forma, interligadas, sem que nos seja, todavia, possível determinar qual influencia qual, apenas que se relacionam. De entre o universo de alunos que constituíram o corpus de análise deste trabalho, pouco mais de metade gosta de ler (55,1%), nomeadamente nos tempos livres, em casa, e nas férias. A maioria revela uma relação de fruição e prazer com a leitura, mais do que de obrigatoriedade. Os livros que leem são reconhecidos como interessantes,

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sendo que também gostam daqueles que o professor lhes lê. Todavia, ler não é tido como uma das atividades favoritas no espaço escolar. O gosto e o interesse pela leitura aumentam quando os alunos encontram o tipo de livro de que gostam. A maioria dos alunos admite que a leitura é um estímulo à sua criatividade e que ler não é aborrecido, embora não surja como a principal atividade escolar. Uma percentagem acentuada considera mesmo a leitura como uma diversão ou atividade maravilhosa e comum no seu quotidiano. Esta surge essencialmente associada ao lazer, como promotora do potencial individual e é bastante valorizada pela maioria, pois não só a consideram uma fonte de conhecimento como também lhe reconhecem o contributo para o desenvolvimento académico e profissional. A prática da leitura está essencialmente centrada em casa e, quando acontece na escola, surge, essencialmente, na figura do professor. Os alunos, na globalidade, rejeitam a leitura por obrigação. A televisão surge como oponente à atividade de leitura, sendo que os dados recolhidos não são suficientes para apurar que sejam as novas tecnologias a ocupar o tempo da vida dos alunos, embora possamos afirmar que a leitura de mails e de páginas de internet surgem entre as favoritas, seguida das revistas e da banda desenhada. Persiste, ainda, uma percentagem acentuada de alunos que não revela gosto pela leitura (44,9%), considerando essa atividade aborrecida, face à qual sentem preguiça e da qual não tiram partido, nem sequer no espaço escolar. A maioria dos alunos não revela ainda hábitos continuados de leitura. As raparigas revelam mais interesse pela leitura e têm melhores comportamentos e melhores perceções de si face a esta atividade do que os rapazes. Eles preferem a banda desenhada e os jornais, enquanto elas preferem revistas, ficção, ensaios e poesia. No que diz respeito ao ano de escolaridade, não foram encontradas diferenças significativas, sendo que os alunos não se diferenciam nos seus interesses pela leitura ou nas perceções de si como leitores em função dessa variável. Em suma, é sempre recompensador ver rigorosa e comprovadamente corroboradas, pelos estudiosos e pelos trabalhos de investigação, as expetativas recolhidas pela nossa experiência quer como pais quer como professores, ao

longo dos anos: a importância de ler na construção do pensamento, dos valores, da maturidade, da criatividade, do sentido crítico, entre outros, dos nossos filhos e dos nossos alunos. Ser um bom leitor é, essencialmente, ler muito; por isso, o ato de ler e a ação do seu estímulo devem ser continuados. As crianças que leem, os alunos que leem não só operam ao nível lexical, sintático, linguístico, como também se apropriam dos diferentes modelos de texto e de escrita. A leitura contribui para a construção de uma identidade e pode facilitar a relação com o mundo, tornando as crianças e os jovens adultos mais tolerantes, ao fornecer-lhes melhores competências de interação social. Ler pode ajudar na resolução de conflitos interiores e de problemas de ordem psicossocial, no equilíbrio afetivo, na reflexão da construção do universo humano e da alteridade que lhe é intrínseca. A leitura pode abrir uma janela para a construção de um mundo mais justo, mais humanizado, porque gerido por seres mais conscientes e participativos. Leiamos, pois, por nós, para nós, por eles e para eles, num ritmo e empenho comuns na construção dos nossos seres. Leiamos e contemos muitas histórias aos nossos filhos, aos nossos alunos, pois contar uma história será provavelmente a forma mais antiga de captar a atenção e de deslumbrar o espírito humano. Elisabete Filipe Manata, professora de Português do AEL, Escola EB. 2, 3 Prof. Delfim Santos (excerto de Dissertação de Mestrado, Atitudes dos jovens face à leitura e a si próprios : um estudo com alunos do 7.º e 9.º anos, 2011)

Leyendo, Daniel F. Gerhartz

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FEVEREIRO 2015 ESPELHO

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Nem tudo na vida

Verdades escondidas...

É o que parece.

Mentiras disfarçadas.

Tudo é reflexo, No espelho transparece.

Espelho, espelho, Jogo de ilusão!

E a simpatia e pureza

Pagou com o preço do mundo

Que há vinte anos desprezou,

A sua insolente traição.

São sede de inveja De quem então triunfou. O que mostram os espelhos?

Sara Gonçalves e Teresa Jesus, 8.º A, EB. 2,3 Prof. Delfim Santos

Maus reflexos, más palavras?

A NOITE

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noite, jovem e bela,

No vaivém incessante do vento.

Lentamente, caminha no jardim.

Quer voar!

Vai leve, vagueando,

Ser livre assim. Daniela Oliveira e Matilde Gouveia, 8.º B, EB.2,3 Prof. Delfim Santos

POEMAS O Norte e o Sul

EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

O Preço do Mundo

O Silêncio Solidão e silêncio Silêncio e solidão Solidão, silêncio e....

Andreia Rodrigues e Joana Sequeira, 8.º B, EB.2,3 Prof. Delfim Santos

LEIO E RECOMENDO Críticas de imprensa Uma Menina Está Perdida... é, por isso, um daqueles romances que se podiam quase dividir em contos. Não é o desfecho da história que interessa, mas sim as histórias mais pequenas contidas no livro. Mas é este artifício, este fio narrativo que liga todos os episódios, que o torna uma obra maior. Gonçalo Mira, Ípsilon (Público) «Mesmo quando parecem fechados na sua concepção quase programática, os romances de Gonçalo Tavares são diálogos com as palavras e as imagens de um século depois do qual não se pode escrever como se nada tivesse

Maria Carolina e Mafalda, 8.º A, EB.2,3 Prof. Delfim Santos

Bruno Ramos e Francisco Costa, 8.º C, EB. 2,3 Prof. Delfim Santos

EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

acontecido.» Pedro Mexia, Expresso «Ao longo da sua curiosa viagem, Marius e Hanna (ou Hannah…) encontrarão vários insólitos personagens, como um fotógrafo que coleciona fotos de animais e pessoas com deficiências, uma família que cola cartazes em todo o mundo com o intuito de despertar as mentes de todos, dois proprietários de um hotel que deram nomes de campos de concentração aos quartos, um antiquário que adora inventar histórias, os sete "Séculos XX", etc. A pluralidade de personagens criada por Gonçalo M. da um com a sua história particular, Tavares é realmente deslumbrante, im- muitas marcadas pela Grande Guerra.» possível não nos agarrarmos a eles, ca Diário Digital. Equipa da BECRE, ESDPV

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FEVEREIRO 2015 LEIO E RECOMENDO O beijo da palavrinha – Mia Couto

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Ali Babá e os quarenta ladrões – António Pescada

“É um livro que ensina que há coisas que, mesmo que nunca tenhamos visto, são importantes para nós”.

“Este livro fala-nos da honestidade e as consequências quando se é avarento e ladrão, mas a principal razão é por a heroína ser uma mulher (que era muito mais inteligente do que os ladrões)“.

Flávia Lopes Demba - 5ºE nº 9

“… Porque o livro é interessante e todos devem gostar do livro como eu o admirei. As personagens têm um grande amor umas entre as outras e eu gosto destas pessoas que são queridas”. Teresa Antunes Cabaço - 5ºB nº21

“… aconselho a leitura deste livro porque tem ilustrações muito bonitas, um tema muito interessante e porque, de certa forma, nos dá umas lições de vida”.

Laura Lascas – 6ºE nº14

O bom pinheiro – José Maria Saraiva “… ensina que não se deve confiar em desconhecidos e muito menos aceitar coisas de pessoas que não conhecemos”

Joana Gonçalves – 5ºF nº12

Mariam Issa Coulibaly – 7ºG nº18

EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

os dias 26 e 27 de fevereiro, tivemos a presença, na nossa escola, do contador de histórias António Fonti-

nha. Quando pensámos nesta atividade, verificámos que já vai fazendo parte das rotinas da BE e dos professores de Português. Este ano participaram dezasseis turmas, em seis sessões, sendo que todas as turmas do 7.º ano assistiram no dia 26 e ouviram contos da tradição oral portuguesa e do conto “o sabor do sal” que inspirou a escritora Alice Vieira a escrever o livro Leandro, Rei da Helíria. As nove turmas do 5.º ano assistiram, no dia 27, e ouviram contos da tradição oral portuguesa.

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“… porque é um livro espetacular que nos faz viver uma viagem sobre o mar, a natureza e muitas outras belezas que esquecemos que existem.

Érica Costa – 5ºF nº6

O CONTADOR ANTÓNIO FONTINHA

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O Guarda da praia – Maria Teresa Maia Gonzalez

Ao ouvirem as histórias contadas pelo António Fontinha, os alunos descobrem emoções, desenvolvem a imaginação, outros mundos, aprendem a pensar e

encontram razões para Ler + e melhor! Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

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FEVEREIRO 2015 DESFILE DE CARNAVAL DO JI DAS LARANJEIRAS

JI – E.B. 1 Laranjeiras

As crianças do JI das Laranjeiras, no dia 13 de fevereiro, participaram no desfile de Carnaval organizado pela Junta de Freguesia de S. Domingos de Benfica com a temática “Os 5 continentes”. As crianças das salas 2 e 3 escolheram o continente europeu, Portugal, país representado pelas Peixeiras e Pescadores Nazarenos e as Espécies de Peixes mais populares do nosso Mar, conforme o projeto que está a ser desenvolvido nas salas. Ei-los todos pimpões !!!

A sala nº 1 trabalhou a temática transversalmente; continentes, direitos, deveres e afetos, no mundo em consonância com o sub projeto “Todos iguais, todos diferentes”. A sala 4 trabalhou os animais que hibernam nos diversos continentes focando principalmente os animais de Portugal. Dos animais trabalhados selecionaram dois para construírem as suas fantasias. As docentes do J.I. das Laranjeiras: Maria Gomes, Maria José Costa, Sofia Tonicher e Madalena Rafael

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FEVEREIRO 2015 VISITA DE ESTUDO À ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE RIBEIRO SANCHES No dia 23 de janeiro, as turmas 12º1 e 12º2 realizaram uma visita de estudo à Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches, tendo sido acompanhados pela professora de Biologia. A docente responsável pelo departamento de “Análises clínicas” acompanhou a visita guiada, respondendo a

tactaram com material específico de todas as questões que lhe foram colo- laboratório e se familiarizaram com o cadas. funcionamento de um laboratório de De seguida, foi realizada uma atividade análises clínicas. experimental em que os alunos con- Fernanda Veríssimo Rosário - Docente da ESDPV

VISITA DE ESTUDO À CASA FERNANDO PESSOA Qual é o maior poeta português de todos os tempos? Certamente, a maioria dos portugueses responderá «Fernando Pessoa». E aqueles que o não respondem, muito provavelmente, é porque não conhecem suficientemente bem a sua obra. E foi a Casa Fernando Pessoa, situada em Campo de Ourique, que os alunos das turmas 12º1 e 12º4 tiveram o prazer de visitar, no passado dia 29 de janeiro, acompanhados da professora de Português. Primeiro juntámo-nos numa vasta biblioteca onde estavam reunidos os diversos textos de Pessoa, incluindo as suas traduções em diversas línguas. Aí o guia (um estudioso do assunto) revelou-nos

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Aprendemos que: Lisboa existe há mais de mil anos. Antes de ser uma cidade portuguesa, Lisboa foi de outros povos, como, por exemplo, dos romanos. Nessa altura, havia mais água na cidade porque o rio Tejo era mais largo e havia outros rios a atravessá-la.

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algumas curiosidades acerca da vida pessoal e profissional do poeta, demonstrando a sua paixão pela pessoa de Pessoa. Em seguida, pudemos visitar aquele que outrora fora o quarto do escritor. Ali estava, diante de nós, a cómoda onde, um dia, foram escritos alguns dos seus poemas mais famosos. Apesar do seu grande valor, todos estes objetos (autênticos ou réplicas) compunham um quarto simples, tal e qual como fora a sua vida. Por fim, assistimos à declamação de (quase) todos os poemas da obra Ainda assim valeu a pena, já que «tudo «Mensagem». Foi pena que, nesta per- vale pena / Se a alma não é pequena». formance, o ator tenha sentido mais do Margarida Pereira, 12º1, nº16 que aquilo que nos fez sentir.

VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DA CIDADE o dia 5 de fevereiro fomos ao Museu da Cidade, que agora passou a chamar-se Museu de Lisboa e fica no palácio Pimenta, no Campo Grande.

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de banho, nem água canalizada, nem eletricidade nem gás. As pessoas faziam a comida em lareiras ou em fogões de lenha e a iluminação era feita com azeite.

as pessoas deslocavam-se de burro, de carroça (ou carruagem) ou a pé.

As pessoas iam buscar água ao chafariz, a poços ou aos rios.

A Torre de Belém foi construída numa ilha, porque o rio era mais largo.

Havia lavadeiras que iam buscar as roupas a casa das pessoas ricas para as No ano de 1755, no século dezoito, houve um terramoto que destruiu grande lavar no rio e ganharem dinheiro. parte da cidade de Lisboa. Como antigamente não havia carros, 2º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa

Nesse tempo, o rio servia para pescar e para lavar a roupa. Mas também havia ouro. As pessoas ricas viviam em palácios, que são casas muito grandes. Mesmo nessas casas não havia casas

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FEVEREIRO 2015 IDA AO CINEMA

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os dias 29 e 30 de janeiro de 2015, a turma do 2.º ano, do curso vocacional de Instalação, Reparação e Manutenção de Sistemas Informáticos e a turma do 11.º 14, do curso profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos foram ao cinema ver o filme BlackHat: Ameaça na rede. O filme relata a história de um recluso em liberdade condicional que, em conjunto com parceiros de pontos extremos

EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

do globo, persegue uma rede organizada de cibercrime de alto nível. Os alunos retrataram o filme com a frase: “Proporcionou-nos uma visão de como funcionam as redes e a segurança nos sistemas informáticos, nomeadamente na facilidade de obter informação e dados confidenciais quebrando os mecanismos de segurança implementados.”

SESSÃO DE CINEMA

Adalgisa Dias e Sofia Barroso, docentes da ESDPV

EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

No dia 10 de fevereiro realizou-se mais uma sessão de cinema e, desta vez, o filme escolhido foi um clássico do cinema - Mary Poppins. Os alunos interessados compareceram e viram com muito agrado o filme que filme que encantou os seus pais. Agora já sabem o que quer dizer… "supercalifragilisticexpialidocious" Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

VISITA À FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

3º C – E.B. 1 Laranjeiras

As salas 2, 3 e 4 do Jardim de Infância da EB1/JI das Laranjeiras, no dia 19 de Fevereiro, realizaram uma visita de estudo à Fundação Calouste Gulbenkian – “Arte em Movimento” com o objetivo de explorar diferentes formas de olhar para uma obra de arte. As crianças tiveram oportunidade de explorar as obras do museu através do movimento e da expressão corporal. As Educadoras Maria José Mocho, Madalena Rafael e Sofia Tonicer

PANQUECAS À LA RUSSE

CULINÁRIA

um dos lados até ficar dourada. Vire a panqueca com a ajuda de uma espá75 g de farinha, 1 ovo, 200 ml. de leite, tula, para cozinhar do outro lado. Retire 40 g.de açúcar e açúcar em pó para para um prato e repita a operação polvilhar no fim para cozinhar as 4 panquecas até esPreparação gotar a massa. Polvilhe-as, ainda quentes, com o açúcar, dobrando-as depois Misture o ovo com a farinha e o leite em quatro. até obter uma massa lisa. Leve uma frigideira ao lume untada com um pouco de óleo ou manteiga e coloque Elena Sechenova, Rússia, PFOL, B1+B2 uma concha cheia de massa até cobrir o fundo da frigideira. Deixe cozinhar de Ingredientes para 4 panquecas

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FEVEREIRO 2015 VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DE S. ROQUE

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3º C – E.B. 1 Laranjeiras

oje, dia 23 de fevereiro de 2015, realizámos uma visita de estudo ao Museu de S. Roque. Fomos no autocarro Alfacinhas até S. Pedro de Alcântara, onde se situa o Museu. A visita durou duas horas e tinha o título “D. Leonor, a princesa perfeitíssima”. D. Leonor foi uma princesa que casou com o rei D. João II, o Príncipe Perfeito. D. Leonor recebeu de dote de casamento a cidade de Lagos e uma quantia avultada de dez mil cruzados em ouro. O seu marido morreu de peste negra. D. Leonor nasceu no Alentejo, em Beja, e faleceu aos 67 anos em Lisboa, onde está sepultada no Convento de Xabregas, na Madre de Deus. Dona de um reino rico, preocupou-se em desenvolver obras de caridade. Fundou as Misericórdias e hospitais, nomeadamente o Hospital Termal das Caldas da Rainha. Tinha sete objetivos: - vestir os nus; - dar comida aos pobres; - dar de beber a quem tem sede; - visitar os presos; - acompanhar os mortos sem família ou abandonados; - cuidar dos doentes; - dar abrigo aos pobres. No Museu, apresentaram-nos um teatro de marionetas sobre a vida e obra desta rainha. No final, aprendemos uma dança típica da época, a Pavana. Ensaiámos ao som da música como se fôssemos Marqueses que se preparavam para um baile. Também apreciámos quadros e a sala do tesouro com peças valiosíssimas, em ouro. O rei e a rainha também apoiaram a cultura e as artes: música, literatura, escultura, pintura e arquitetura. Achámos a visita interessante e desenhámos sobre o que mais apreciámos. E. B. 1 das Laranjeiras – 3º C

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FEVEREIRO 2015 VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DE S. ROQUE (cont…)

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3º C – E.B. 1 Laranjeiras

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FEVEREIRO 2015 VISITA AO MUSEU DE S. ROQUE No passado dia 9 de fevereiro, nós, a turma do 3ºA da EB1/JI das Laranjeiras, realizámos uma visita de estudo ao Museu de S. Roque, onde assistimos a uma peça de teatro de fantoches, sobre a história da rainha D. Leonor – a perfeitíssima. A visita foi do nosso agrado e despertou em nós a vontade de realizarmos uma peça de teatro. Assim, escolhemos um texto do nosso livro de leitura: “O príncipe desajeitado”. Adaptarmos o texto, construímos diálogos para as diferentes personagens e criamos os nossos fantoches. Foi um trabalho muito motivante e que realizarmos com muito gosto e carinho. Concluído o trabalho, este foi depois apresentado e partilhado, com todas as turmas do 3º ano.

3º C – E.B. 1 Laranjeiras

Os nossos fantoches

A turma do 3º ano – A

VISITA DE ESTUDO À QUINTA PEDAGÓGICA DOS OLIVAIS

EB1 António Nobre

No dia dez de fevereiro, de tarde, fo- conteúdos lecionados no Estudo do mos visitar a Quinta Pedagógica dos Meio. Além dos conhecimentos adquiriOlivais. O meio de transporte utilizado dos, também nos divertimos muito. foi o autocarro o “Alfacinhas”. Quando chegámos à quinta, fomos recebidos por duas meninas que nos indicaram, amavelmente, o caminho até à farmácia rural. Inicialmente, explicaram o que íamos ver e aprender, e a forma como nos devíamos comportar. Na farmácia rural, tomámos conhecimento de várias espécies de plantas aromáticas e esclareceram-nos sobre as suas utilidades e efeitos terapêuticos. Tivemos a oportunidade de as tocar e cheirar. No final desta atividade, saboreámos uma bela infusão de chá príncipe, que delícia!

Texto coletivo 3ºA, EB1 António Nobre

De seguida, visitámos os animais da quinta. Vimos coelhos, galinhas, pássaros, gansos, pavões, porcos, um bode, cabras, cavalos e um belo cão lavrador. Pudemos confirmar que os animais são muito importantes para o equilíbrio do ecossistema e que domesticados são uns ótimos companheiros do Homem. Por fim, percebemos que a quinta se chama Olivais porque existem muitas oliveiras. No final da visita, tirámos uma fotografia de grupo e recebemos algumas lembranças. Foi uma visita muito enriquecedora, aprendemos muito sobre plantas e animais, servindo como complemento aos

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FEVEREIRO 2015 VISITA DE ESTUDO À TAPADA DA AJUDA No dia vinte e três de fevereiro, na parte da manhã, fomos à Tapada da Ajuda em Lisboa. Saímos da escola por volta das 9:35 e chegámos à Tapada pelas 10:30. À chegada, subimos uma encosta e, lá no alto, encontrámos um sítio onde nos sentámos para lanchar. Depois de lancharmos, continuámos a caminhar em direção ao edifício do Observatório Astronómico, onde nos encontrámos com a nossa guia que se chamava Bé. Depois das apresentações, ela começou por nos contar a história da Tapada. Disse-nos que a Tapada, quando foi construída no século XVII, se chamava Tapada de Alcântara. Mais tarde, quando o rei D. José I mudou a sua residência para a Ajuda, passou a chamarse Tapada Real da Ajuda. Posteriormente, com a queda da Monarquia, em 1910, instalou-se a República em Portugal e, a partir de então, o espaço passou a chamar-se Tapada da Ajuda. Esta Tapada tem à volta de 100 hectares de área e ganhou fama porque a família real fazia ali grandes caçadas aos coelhos. Mais tarde, já no século XIX, fizeram ali várias plantações, nomeadamente de vinha, olival, pomares e hortas. Em 1861 o rei D. Pedro V mandou ali instalar o Observatório Astronómico da Ajuda e, mais tarde, em 1917, foi instalado o Instituto Superior de Agronomia, que funciona até à atualidade. Depois desta breve história, a nossa guia perguntou-nos se sabíamos o que tínhamos vindo fazer à Tapada. Prontamente respondemos que vínhamos observar e aprender mais sobre as plantas. Então a Bé mostrou-nos vários tipos de plantas, desde arbustos, árvores a herbáceas. Observámos as folhas de várias ervas e até fizemos um jogo da memória com cinco folhas diferentes de ervas. Depois deste jogo, continuámos a nossa visita pela Tapada e descobrimos inúmeras plantas dos vários continentes. Vimos catos originários da Ásia, um coqueiro do sudeste da Ásia, dragoeiros oriundos de África e também das ilhas da Madeira, Açores e Canárias, entre outras plantas. O coqueiro que vimos tinha um tronco muito largo. Precisámos de sete a oito envergaduras de meninos e meninas da turma para o abraçarmos. Gostámos muito desta visita de estudo porque aprendemos muitas coisas sobre as plantas. O passeio pela Tapada também foi maravilhoso. Adorámos conhecer a Tapada, a caminhada, o cheiro das plantas e a companhia da

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EB1/JI Frei Luís de Sousa

nossa guia que foi muito simpática para nós. Esperamos um dia poder regressar à Tapada para aprendermos mais coisas sobre as plantas. 3.º Ano, Turma B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

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FEVEREIRO 2015 DIA ESCOLAR PELA PAZ E NÃO VIOLÊNCIA

EB2,3 PROFESSOR DELFIM

O dia 30 de janeiro (dia da morte de Mahatma Gandhi) foi o Dia Escolar pela Paz e Não Violência. Este dia, criado em 1964, foi uma iniciativa do pedagogo e poeta espanhol Lorenço Vidal e teve como objetivo chamar a atenção para a necessidade de uma educação permanente pela Não Violência e pela Paz. No mundo atual, é fundamental que todos os países se comprometam a educar a população no sentido da promoção dos valores da nãoviolência e da paz e a escola deve ser um dos agentes desses ideais. A Biblioteca Escolar pretende sensibilizar os alunos para a tolerância, a solidariedade, o respeito, a justiça, a liberdade, o diálogo, a reconciliação. Para comemorar este dia, a Biblioteca apresentou uma mostra de livros como sugestões de leitura para sensibilizar os alunos para a tolerância, solidariedade e respeito pelos direitos humanos em todo o mundo e um painel onde se destacam personalidades premiadas com o prémio Nobel da Paz desde 2000 a 2014 (2014 foi o ano de Malala Yousafzai) . Nas aulas de Educação Visual, o 7.ºF fez Pombas da Paz em Origami e, na Biblioteca, muitos alunos ficaram sensibilizados com a comemoração deste dia e colaboraram na Oficina de Origami executando pombas em origami, um dos símbolos da paz. Neste dia, o rasto deixado pelos alunos ficou assim… Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

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FEVEREIRO 2015 LENÇOS DOS NAMORADOS

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o âmbito da celebração do dia dos namorados, e tendo em vista o estudo das tradições de Portugal, foi proposto aos alunos do 2º ano B da escola António Nobre o estudo da tradição dos Lenços dos Namorados. No início, os alunos pesquisaram e falaram com os familiares sobre o que conheciam das tradições minhotas, em particular sobre tradição dos Lenços dos Namorados.

EB1 António Nobre

sua entidade cultural. Por outro lado, e entendendo que a sala de aula não deve estar fechada sobre si própria, este trabalho proporcionou a troca e partilha de saberes envolvendo os pais e familiares que participaram, demonstrando muito amor e dedicação. A professora do 2ºBda Escola António Nobre Isabel Fialho

Os alunos acabaram por fazer imensas descobertas e levá-las para a sala de aula, partilhando-as com os colegas. Entenderam que o modo de vida, de comunicação e os costumes de há 150 anos eram muito diferentes dos dos nossos dias. Observaram a forma como se escrevia e acharam muita graça aos regionalismos linguísticos do Minho, como a troca do “v” pelo “b”. Depois de ver o entusiasmo dos alunos pelo estudo do contexto desta tradição e ao verificar o envolvimento e motivação dos familiares, resolvi propor à turma a elaboração de verdadeiros Lenços dos Namorados. O projeto foi muito bem acolhido e ao longo de três semanas foi crescendo. O trabalho foi feito a pares de rapaz e rapariga, sendo o lenço da rapariga. Cada par escreveu uma quadra, recortou o tecido, em pano cru, e depois de terem sido feitas manualmente as bainhas e a moldura dos onze lenços por uma mãe, os alunos passaram a quadra para o pano e desenharam com canetas de feltro de acordo com os motivos originais dos Lenços dos Namorados. Os alunos desenharam corações, pássaros, chaves e ramos com folhas e flores sempre com muitas cores vivas e alegres visto que os lenços originais eram bordados às escondidas e com restos de linhas das mães das moças casadouras. Estando então elaborados pelos alunos os lenços dos namorados, foi a vez das mães, tias e avós bordarem os lenços por cima de tudo o que os alunos tinham escrito e desenhado, respeitando as cores e os desenhos originais. Esta atividade foi muito produtiva. Os alunos tiveram a possibilidade de se apropriarem de tradições dos seus antepassados, ajudando-os a construir a

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FEVEREIRO 2015 POESIA

EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

Palavra liberta

A forma das coisas

O grito abre uma fenda na noite,

A forma das coisas

Uma ferida.

Era uma grafia,

Rasga a escuridão, de cima a baixo,

Uma escrita.

Impiedoso...

Uma escrita

Como a água que invade O interior de um navio,

O Grito Na torre, o sino bateu duas badaladas... E foi aí! Foi aí que se ouviu o grito.

Que ela não entendia,

Um grito longo e desmedido,

Mas reconhecia.

Um grito que se transformou em uivo, Uivo rouco e cego.

O grito abre um rombo

O silêncio desenhava paredes, Cobria as mesas,

Na casa, tudo se tornou desconhecido,

Nu, frio, desesperado,

Emoldurava os retratos.

Acidente absurdo,

O grito

O silêncio

Sem ligação, sem sentido.

Invade o silêncio

Esculpia os volumes,

Que perturba o universo.

Recortava as linhas,

E tocando sem os sentir

Aprofundava os espaços.

O vidro, a madeira, a cal,

No silêncio.

Furioso,

Joana atravessou como estrangeira

Cresce de raiva!

Joana reconhecia o silêncio,

É desespero, violência contida

A harmonia,

Palavra liberta.

A ordem:

a sua casa. João Mendes, 8.º B, EB. 2, 3 Prof. Delfim Santos

Como uma estrela no universo,

Margarida Rodrigues, 8.º A, EB. 2,3 Prof. Delfim Santos

Uma flor no jardim, Como num poema um verso André Costa e Hão Hua Dong, 8.º C, EB. 2,3 Prof. Delfim Santos

O Grito, Edvard Munch

Sarah Afonso, Menina Sentada Poemas inspirados pelo conto de Sphia de Mello Breyner, «O Silêncio»

LER É... …essencial para a nossa vida.

Juelson Machado, 10º 5

…um prazer na vida!

…como abrir a mente à imaginação. Saber compreender e apreciar. Ler é aprender!

Jéssica Araújo, 10º 5

Felisberto Lee, 10º 5

…ajuda-nos no nosso dia-a-dia.

…querer adquirir conhecimento.

Pedro Martins, 10º 5

Lurdes Almada, 10º 5

Clara Silva, 10º 5

…uma coisa maravilhosa.

Diogo Coimbra, 10º 5

Equipa da BECRE da ESDPV

…fantástico!

…sinónimo de vida. Evelina Sanea, 10º 5

…a porta que se abre para o conhecimento. Gonçalo Neves, 10º 5

…uma abertura à nossa mente. Tiago Guerra, 10º 5

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várias vidas e seguir por vários caminhos: ler é aprender.

Miguel Colaço, 10º 5

…ter vontade de aprender a ser mais culto e a ter melhor imaginação. Ler faznos pensar e aumentar a maneira de nos podermos expressar.

Quévin Pereira, 10º 5

…viajar em cada livro e palavra, aprender algo novo, sonhar mais alto, viver

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FEVEREIRO 2015 CINEMA

Escola Sec. D. Pedro V

A Teoria de Tudo Em 1963, enquanto estudante de cosmologia na conceituada Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Stephen consegue grandes avanços e está determinado a encontrar uma “simples, eloquente explicação” para o Universo. O seu mundo expande-se quando se apaixona por Jane Wilde, uma estudante de artes, também em Cambridge. Mas, aos 21 anos, este jovem saudável e ativo recebe um diagnóstico que vai abalar a sua vida: a degeneração dos neurónios motores vai atacar os seus membros e as suas capacidades, deixando-o com limitações de fala e movimento e terminando com a sua vida em dois anos. A Teoria de Tudo está na corrida aos Óscares e dará muito provavelmente um galardão ao seu protagonista. O próprio Stephen Hawking já deu o seu selo de aprovação ao filme que retrata parte da sua vida. À Noite no Museu: O Segredo do Faraó A tábua egípcia que faz com que estátuas do museu ganhem vida quando o Sol se põe está a perder a magia. Numa tentativa desesperada de consertar os seus poderes e salvar os amigos da imobilidade perpétua, o segurança Larry Daley decide seguir viagem até Londres, Inglaterra. O objetivo é encontrar um restaurador de arte capaz de perceber o que se passa e encontrar uma solução para o problema. A acompanhá-lo está, naturalmente, a sua trupe de "velhos" amigos: o Presidente Roosevelt, o Faraó Ahkmenrah, Átila e também Octavius Augustus. Mas o que Larry não poderia prever eram as dificuldades que teria em controlar cada uma das estranhas personalidades que seguiam consigo…

Ascensão de Jupiter

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Jupiter Jones nasceu numa noite peculiar, sob sinais que prenunciavam estar destinada a grandes acontecimentos. Agora, já adulta, Jupiter sonha com as estrelas mas acorda todos os dias para a dura realidade de um emprego a limpar a casa dos outros e um sem fim de azares. Mas quando Caine, um ex-militar geneticamente manipulado, chega ao planeta Terra para a procurar, Jupiter começa a ter uma ideia do que o futuro lhe reservava desde sempre – ela é a sucessora em linha de um extraordinário legado que pode mesmo alterar a ordem do cosmos. O meu nome é Alice Com um casamento feliz e três filhos, Alice Howland é uma renomada professora de linguística que começa a esquecer-se de algumas palavras. Quando recebe um diagnóstico devastador, Alice e a sua família enfrentam um enorme teste aos laços que os unem. Filho do Crime O jovem JR envolve-se num pequeno crime e é preso. Na cadeia, conhece um mundo sem leis, onde cada um se protege apenas a si mesmo. Aos poucos, JR aproximase de Brendan Lynch, um dos mais famosos criminosos do local, que se torna seu mentor e protetor. Mas tudo tem um preço...e JR terá que

aceitar trabalhar para o gangue de Brendan quando estiver livre. Whiplash—Nos Limites Sob a direção do impiedoso professor Terence Fletcher, Andrew Neiman, um jovem e talentoso baterista, procura a perfeição a qualquer custo, mesmo que isso signifique perder a sua humanidade.

BoyHood: Momentos de uma vida O filme acompanha Mason (Ellar Coltrane), de 6 anos, ao longo da década mais importante da sua vida, pelo meio de um turbilhão de mudanças, controvérsias familiares, casamentos instáveis, novas escolas, primeiros amores e amores perdidos, tempos memoráveis e tempos assustadores e uma constante miscelânea de desgostos e deslumbres. Mas os resultados são imprevisíveis, originando uma experiência profundamente pessoal, que nos molda à medida que nos revemos em diversos acontecimentos do filme. Mason, o menino sonhador que se confronta com a importante decisão da sua dedicada e lutadora mãe solteira, Olivia, que decide refazer a vida em Houston, no momento em que o pai, Mason Senior, há muito tempo ausente, retorna do Alasca para reentrar no seu mundo. Numa maré de pais e padrastos, raparigas, professores e patrões, perigos, anseios e paixões criativas, Mason emerge para seguir o seu caminho. Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho, docentes da ESDPV

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FEVEREIRO 2015 Aula Prática utilizando Robôs EV3 da LEGO

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Escola Sec. D. Pedro V

iveram lugar na primeira sema- perante neste projeto em anos anterina de Fevereiro, duas interven-

ores, testemunho o pleno sucesso das

ções em aula dos professores intervenções. As mesmas foram uma Alexandre Rodrigues e Carla mais valia para os alunos, professor e

Carvalho no âmbito das disciplinas de contribuíram para uma aula fantástiProgramação de Sistemas de Informa- ca a todos os níveis. ção e Arquitetura de Computadores.

Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho, docentes da ESDPV

Foram propostos vários desafios no âmbito dos subprogramas (Funções), onde foi possível programar um robô mindstorm (EV3) da Lego. Resultado de uma parceria de mais de uma década entre o Media Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e o LEGO Group, o produto LEGO Mindstorms é constituído por um conjunto de peças da linha tradicional (tijolos cheios, placas, rodas) e da linha LEGO Technic (tijolos vazados, motores, eixos, engrenagens, polias e correntes), acrescido de sensores de toque, de intensidade luminosa e de temperatura, controlados por um processador programável, o módulo RCX (Robotic Command Explorer). As turmas 10º14 e 10º15 do curso de Profissional de TGPSI assistidas pelos professores mencionados, montaram e programaram os dispositivos. Como professor da disciplina e professor coo-

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S D A S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

direcao@ael.edu.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos

Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa

eb23delfimsantos@mail.telepac.pt

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1/JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1/JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

eb1daslaranjeiras@gmail.com

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