Viva Voz, n.º 23, abril 2015

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EDIÇÃO N.º 23 ABRIL DE 2015 INSPIRING FUTURE VEIO À NOSSA ESCOLA. Pág. 2

ALICE VIEIRA. Págs 4,5

LAN PARTY - 4º EDIÇÃO

FICHA TÉCNICA Conceção e implementação do projeto: Ana Correia, Lígia Arruda e Lucinda Marques (Professoras bibliotecárias do AEL) Coordenação do projeto: Lígia Arruda Revisão de artigos: Alice Costa Conceção e montagem gráfica: Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho Periodicidade: mensal (exceto agosto) Envio de artigos: viva.voz@ael.edu.pt

25 DE ABRIL. Págs 6,7

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CONCURSO NACIONAL DE LEITURA Pág.8

DIA MUNDIAL DA VOZ. PÁG. 10


ABRIL 2015 EDITORIAL Nos últimos anos, a escola tem vindo a registar as mais diversas alterações. A frase tantas vezes evocada “uma escola para todos” trouxe desafios e mudanças nem sempre fáceis de concretizar, exigindo a toda a comunidade educativa, tolerância, convivência com a diversidade, respeito pela diferença, aceitando cada um de nós o diferente da sua própria identidade. O pedagogo e mestre João dos Santos referiu-se à diferença como uma riqueza inesgotável que permitia a cada indivíduo construir-se como ser individual, único e irrepetível, por isso, a diferença é algo de positivo tanto para mim como para o outro, pois na diversidade está à riqueza da humanidade. (1) Com esta mudança o paradigma da educação tem vindo a sofrer modificações, o acesso à escolaridade obrigatória deixou de ser só para alguns e passou a ser um direito de todos passando a escola a acolher crianças e jovens que tradicionalmente eram excluídos. A palavra inclusão passou a fazer parte do léxico de todos aqueles que falam de educação, mas, muitas

vezes, aplicada só a alunos portadores de deficiência, esquecendo que a educação inclusiva é um conceito mais vasto e que abrange toda a população escolar em prol da equidade de oportunidades no sucesso educativo e social, devendo, por isso, a escola ajustar-se à sua população, valorizando as potencialidades e reconhecendo as características individuais de cada aluno. Relativamente aos alunos abrangidos pelo decreto-lei 3/2008 cabe à escola assegurar que todos os alunos com necessidades educativas especiais tenham as melhores condições de desenvolvimento e de aprendizagem com qualidade. A educação especial, nas suas diversas respostas educativas, abrange alunos dos três anos até ao final da escolaridade obrigatória, que necessitam de estratégias de ensino diferenciadas, de apoios especializados e de medidas educativas, das menos às mais restritivas, incluindo o desenvolvimento de currículos específicos individuais, para os alunos com limitações significativas que os impedem de ad-

A FEIRA INSPIRING FUTURE VEIO À NOSSA ESCOLA

quirir as aprendizagens e competências definidas no currículo comum, assim como planos individuais de transição com o objetivo de preparar os jovens para a vida pós-escolar. Considero que o Mega Agrupamento de Escolas da Laranjeiras (AEL) constitui um exemplo de escola inclusiva, nas respostas educativas diversificadas que oferece, desde o jardim de infância, ao secundário. Contudo, a inclusão é um processo complexo e difícil de concretizar na sua plenitude, mas o caminho faz -se caminhando e o nosso agrupamento deverá caminhar no sentido de responder efetivamente às necessidades e às aspirações da sua população escolar. Falta-nos ainda percorrer algum caminho, no trabalho colaborativo, na efetivação de percursos e medidas que as várias legislações propõem, na reflexão pedagógica, na análise de experiências positivas e na partilha de saberes. (1)Santos,

J (1991). Ensaios sobre a educação

II: Falar das Letras. Livros Horizonte

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Aconteceu no passado dia 10 de abril Dream Big. Start small. But of all, just start now… Notícia enviada por Ana Maria Teixeira, profesmais uma Feira de Orientação Vocaciosora de Geografia C, Departamento Ciências nal destinada aos alunos do 12º ano. Sociais e Humanas Na sessão de abertura sobre o “Acesso ao Ensino Superior”, os alunos tiveram a oportunidade de serem esclarecidos sobre o processo de candidatura ao ensino superior, tendo sido dadas várias dicas úteis. Houve, também, a participação de várias instituições do Ensino Superior divididas em vários blocos temáticos, como, por exemplo, “Ciências & Engenharias”, “Ciências Sociais e Humanas”, “Economia & Gestão” em que os alunos puderam assistir às apresentações das suas ofertas educativas. Paralelamente, realizaram-se workshops destinados a motivar os alunos nas vertentes da decisão “Uma decisão que é a tua cara”, da proatividade “Mexe-te” e mercado de trabalho “Como sobreviver de salto alto e gravata”. A novidade da Feira deste ano foi a oportunidade de assistir à sessão sobre “Study abroad – estudar no estrangeiro” em que se enfatizou o quão importante é poder estudar em determinados países e, deste modo, potenciar as competências. Esperamos ter ajudado os nossos alunos a tomar uma decisão mais consciente relativamente ao seu futuro académico e profissional. Página 2

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o passado dia 9 de Abril, decorreu pela quarta vez consecutiva a LAN PARTY. A preparação para esta atividade iniciou-se desde muito cedo (ao longo do primeiro período). Todos os alunos do curso de TGPSI estiveram envolvidos nas várias vertentes que envolvem uma atividade com esta envergadura. Os professores Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho e Susana Cascais trabalharam nos dias de interrupção letiva da Páscoa com um grupo elevado de alunos do curso de TGPSI. Foi desenvolvido pelos alunos um computador dentro de uma caixa de sapatos. O “TICO” foi vedeta na exposição, pois emulava jogos do Spectrum 48K. O dia começou com a receção aos alunos, encarregados de educação dos alunos finalistas, professores das Escolas Delfim Santos e Quinta de Marrocos, no Auditório Chaves Santos, pelo Diretor do Agrupamento das Laranjeiras, Dr. Amilcar Santos. Em seguida, foram relatadas, na primeira pessoa, experiencias vividas por formandos do curso de TGPSI dos 10º, 11º e 12º anos e alunos finalistas. Posteriormente, o formando Bernardo Alves, da turma 15 do 10º ano, de TGPSI e a Professora Susana Cascais apresentaram os cursos profissionaias de Programação e Gestão de Sistemas Informáticos (TGPSI) e Informática de Gestão (TIG) por esta ordem. A professora Carla Carvalho, Diretora do curso de TGPSI, procedeu à entrega do prémio ao vencedor do logótipo do curso de TGPSI, ganho pelo formando Pedro Gomes, turma 15 do 10º ano, de TGPSI. O formando ganhou uma refeição completa no restaurante Dona Maria. Em seguida, foi projetado um “video surpresa” dedicado aos ex-alunos finalistas de TGPSI, tendo sido feita a entrega dos diplomas aos mesmos alunos pelo Diretor do AEL, Dr. Amilcar Santos, e pelo professor Alexandre Rodrigues. Finalmente, ocorreu um beberete organizado pelos professores organizadores da Lan Party e servido pelos formandos do curso de Turismo. A mãe da finalista Ana Baptista ofereceu o bolo de finalistas. Em seguida, todos os alunos convidados participaram em várias atividades, como a apresentação do curso de TGPSI, Lan Party, visita guiada à Escola D. Pedro V e participação no jogo “Quem quer ser Informático”. Este ano, pela primeira vez, foi organiza-

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da e montada uma exposição de informática com material fornecido por alguns alunos, ex-alunos e professors, na sala 3.08. Durante a tarde, decorreu a Lan Party (4ª edição) para os alunos da Escola D Pedro V, a exposição de informática (visitada por mais de 400 pessoas, assim como a sala reservada para uma breve demostração de robôs Pela primeira vez cada equipa que jogou o jogo League of Legends pagou 5 euros de inscrição. Como eram dez equipas, a equipa vencedora recebeu um prémio de 50 Euros (Em LOL Cards). Este dia, tal como nos anos anteriores, foi, em rigor, o novo entendimento das festas do futuro, um evento de novas tecnologias, entretenimento, divertimento e espírito de equipa num ambiente de inovação e experimentação tecnológica. A criação e configuração dos servidores em sala, as inscrições, a divulgação e organização do evento ficou a cargo da turma 11º14, com a supervisão dos professores Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho. As turmas envolvidas na organização foram 10º14, 10º15, 11º14 e 12º14. Foram utilizadas cinco salas de informática equipadas com os jogos Counter Strike 1.6 + Call of Duty 4 + League of Legends. Cada sala estava identificada com o jogo respetivo. O Jogo League of Legends teve transmissão Live Streaming no auditório da escola. Os participantes da Lan Party tiveram o direito a participar em todas as atividades do evento, dentro das condições estipuladas para cada uma delas. Todos os participantes cumpriram as normas de funcionamento e comportamento estabelecidas pela organização. Foi elaborado e entregue um certificado de participação a todos os jogadores desta Lan Party e respetivos convidados. Foram feitas pré-inscrições pela primeira vez para os dois cursos profissionais. Os organizadores do evento agradecem especialmente ao nosso ex-aluno Diogo Coutinho e colegas Carlos Nunes e Vera Marrão pela ajuda indispensável na organização.

Alexandre Rodrigues , Carla Carvalho e Susana Cascais (Grupo 550)

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ABRIL 2015 A ALEGRIA DE TRABALHAR COM AS PALAVRAS

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onheci uma escritora [Alice Vieira] muito famosa, na véspera do seu aniversário, no último dia de inverno, na escola Prof. Delfim Santos. Eu gostei muito de a conhecer, porque a Alice Vieira é uma pessoa muito simpática, alegre, é uma pessoa muito à vontade e gosto dessa qualidade nas pessoas. Deu-nos autógrafos e deixou-nos tirar selfies com ela. Guilherme Amaro, n.º 21, 7.º D

bre a sua vida, uma vida cheia de paixão pela escrita. Uma das minhas colegas perguntou à escritora “se pudesse resumir a sua obra literária numa frase, qual escolheria? E esta respondeu que não sabia qual escolher, mas estaria sem dúvida relacionada com o seu gosto pela escrita. Então disse: “A alegria de trabalhar com as palavras”, uma frase que acho que caracteriza o enorme sentimento que esta pessoa tem pela escrita.

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ência, gosto em responder e em estar na Escola connosco. Alice Vieira, a meu ver, é extraordinária. A escritora deixou-nos tirar fotos, deunos autógrafos e adorou estar connosco. Laura Cadete, n.º 9, 7.ºD

Para ela [Alice Vieira], tudo o que via à frente era uma razão de escrita e incluía muitos dos seus amigos nos próprios Ana Margarida Oliveira, Nº 3, 7.ºD livros. Luísa Durão, n.º 10, 7.ºD

Na minha opinião, a visita desta autora [Alice Vieira] foi bastante produtiva e interessante, pois, para além de ser muito simpática e divertida, é também engraçado conhecer um pouco melhor uma autora. A meu ver, ficamos a saber mais sobre a obra e penso que assim as histórias ganham outra “cor” porque sabemos em que circunstâncias apareceu cada livro, por exemplo. Concluindo, gostei muito desta experiência e será um acontecimento que ficará para sempre na minha memória.

Gostei muito de a conhecer [Alice Vieira]. É incrível quando se quer conhecer uma autora e ela supera completamente as expectativas. É uma escritora sem preconceitos, e assim se vê que vale a pena conhecer um/uma autor/ a. Acreditem que valeu a pena! Ana Margarida Teixeira, n.º4, 7.ºD

Alice Vieira era jornalista e começou a escrever quando os seus filhos já não tinham mais livros para ler. Também recebemos um panfleto, e nesse panfleto eu descobri que tenho uma coisa Francisca Lourenço, n.º 22, 7.º D em comum com a escritora, que é a matemática. No panfleto dizia: “a matemática deu-me muitas dores de caAlice Vieira veio à Escola Prof. Delfim beça […]” e a mim também dá. Santos falar connosco sobre si e os seus Darlene Rocha, n.º 5, 7.ºD livros. A meu ver, foi uma pessoa muito amigável e agradável de se ter ao pé. Esclareceu-nos várias dúvidas e respondeu a Na minha opinião, a visita desta escritoperguntas de várias formas: perguntas ra [Alice Vieira] foi muito construtiva sobre ela, sobre a vida pessoal, sobre ela porque nos permitiu ver o testemunho com escritora, sobre ela como jornalista, de uma autora sobre as suas obras. sobre os livros que escreveu…. Foi muito Penso que, com esta visita, Alice Vieira também simpática. Tão simpática ao me incentivou a começar uma grande ponto de nos dar autógrafos e tirar sel- viagem pelos mares da leitura, pois afirmou que, para se escrever, também é fies com quem queria. Alexandre Madeira, n.º 1, 7.ºD preciso ler muito. Achei a escritora muito divertida, pois mostrou a alegria da sua profissão. Adorei a oportunidade de conhecer esta escritora, pois atrás da Gostei muito da visita da escritora, mas sua enorme fama existe um lado simacho que não fui a única, pois esta visita ples, que foi o que mostrou na visita. permitiu-me perceber que Alice Vieira é Francisco Caldeira, n.º 6, 7.º D muito simpática e simples enquanto pessoa e muito profissional e perfecionista enquanto escritora. Achei muito interes- Eu penso que a Alice Vieira ter vindo à sante a iniciativa da biblioteca, pois en- escola Delfim Santos é uma honra, pois quanto leitora de obras como Leandro, receber uma escritora alegre, que se o Rei da Helíria e Chocolate à Chuva mostrou confortável a falar com crian(livros que fazem parte das metas curri- ças, uma escritora que nos motiva a ler culares), achei curioso o modo como e bem disposta é realmente uma honra. surgiram as personagens, em que situa- A escritora contou-nos um pouco de si ções criou os seus livros, do que gostou e foi muito simpática. […] Tê-la ouvido mais nas suas obras, etc. Gostei muito de falar sobre tudo e responder às nossas conhecer a autora e de saber mais so- perguntas delicadamente, com paci-

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Penso que todos concordam que foi uma ideia genial trazer a autora de tantos livros, já lidos por nós, para conversar connosco e nos esclarecer sobre as mais variadas perguntas. Achei interessantes algumas das suas respostas, que demonstram que a escritora escreve como gosta e que a escrita nasceu com ela, pois, apesar de só ter escrito o seu primeiro livro aos trinta e cinco anos e de só nessa altura ter começado a publicar livros, Alice Vieira desde pequena gosta de ler e de escrever, como ela própria disse. A presença da escritora, Alice Vieira, na nossa escola, nunca será esquecida e avivou o nosso gosto pela leitura e pela escrita. Mafalda Corte Real, n.º 11, 7.ºD

A Escola [biblioteca] fez bem em convidar [Alice Vieira], porque é bom conhecermos os autores de alguns livros que lemos. Maria Madalena, n.º 13, 7.º D

Foi uma ideia muito boa da escola e um gesto muito nobre da parte da escritora ter aceitado o convite. Eu já li alguns livros desta escritora portuguesa e depois desta sessão fiquei a perceber melhor as mensagens dos seus livros. Concluindo, a escritora conseguiu uma sessão muito interessante e foi um momento memorável para todos. Maria Catarina n.º 14, 7.ºD

Alice Vieira proporcionou-nos um momento fantástico, onde nos contou histórias da sua vida e esclareceu as dúvidas dos alunos. […] Adorei conhecê-la, pois é uma mulher muito terra a terra e com o seu trabalho de escritora ficou mais conhecida. […] Foi uma ótima sessão tanto para os alunos, como para os professores, assim me pareceu. Marta Tourais, n.º16, 7.ºD

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ABRIL 2015 A ALEGRIA DE TRABALHAR COM AS PALAVRAS (CONTINUAÇÃO) Alice Vieira é uma pessoa muito alegre de quem gostei muito. […] Acho que a escritora gostou que eu tivesse sido o primeiro a pôr o dedo no ar para a entrevistar e também para receber um autógrafo. Martim Ramos 7.ºD

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Na sua opinião, como motivaria alguém para escrever?

Afonso Bilimória, n.º 1 6.ºG

O que é que a motivou a escrever o livro Chocolate à chuva? Com que idade escreveu o seu primeiro livro? João Garcês, N.º 15, 6.ºG

Este encontro com Alice Vieira foi uma ótima ideia, visto que já lemos alguns livros desta escritora e pudemos conhecer mais sobre esta escritora portuguesa, porque os livros dão-nos a conhecer apenas uma parte da autora. Miguel Presa, n.º 18, 7.ºD

A sessão com a escritora Alice Vieira foi muito educativa. Gostei de ler os seus livros e aprecio muito a escritora. Pedro Gil n.º 14, 7.º D

Perguntas colocadas à escritora Alice Vieira pelos alunos do 6. º Ano Porque se interessou pela escrita? Qual o primeiro livro que escreveu e publicou? O que sente quando escreve? Como imagina as suas histórias?

ALICE VIEIRA NA DELFIM SANTOS A escritora Alice Vieira, que tem atualmente setenta e dois anos e já publicou mais de oitenta livros, veio no dia 19 de março à Escola Básica 2,3, Prof. Delfim Santos e teve a amabilidade de responder a várias questões feitas pelos alunos e de autografar alguns livros. A meu ver, foi uma ideia muito boa da escola e um gesto muito nobre da parte da escritora em ter aceitado o convi-

te. Eu já li alguns livros desta escritora mento memorável para todos. Maria Catarino, n.º 14, 7.º D portuguesa e depois de esta sessão, fiquei a perceber melhor a mensagem de alguns deles. Na minha opinião, Alice Vieira é uma mulher extremamente simpática que se relaciona muito bem com todos e transmite simpatia a falar, o que cativa as pessoas. Concluindo, a escritora conseguiu uma sessão muito interessante e foi um mo-

ALICE VIEIRA NA NOSSA ESCOLA A autora portuguesa Alice Vieira veio hoje cá à escola. Esta escritora já escreveu mais de oitenta livros e muitos deles de literatura infanto-juvenil. É jornalista, mas nos seus tempos livres dedica-se à escrita, tendo depois resultados fantásticos em grandes obras. Na minha opinião, como pessoa, Alice Vieira é muito descontraída. Nesta visita, consegui perceber que se sente muito à vontade a falar para o público, nomeadamente os jovens, não deixan-

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do de ser simpática e divertida. Levounos a perceber o seu lado como escritora, o que é muito importante, pois, ao lermos o livro, apenas ficamos a perceber a perspetiva do leitor e não sabemos quais as sensações, as inspirações e a perspetiva do escritor. Percebi ainda o que a motivou a fazer o que faz, como é escrever como ela o faz e muitas outras dúvidas que tinha acerca da autora. Enfim, esta visita foi importante por mui-

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tos motivos, que já expliquei, e fez-me ver a escritora de outra maneira; por isso, acho que me vou lembrar desta sessão sempre que ler um dos seus livros.

Vasco Pestana Couto, n.º 20, 7.º D

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ABRIL 2015 O DIA 24 DE ABRIL

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reconhecimento de todos os que ouviram ler e cantar temas que falam de o dia 24 de abril, a leitura e a liberdade. música marcaram presença A Equipa da BE da Escola EB 2,3 Prof. Delfim na escola para celebrar a liberdaSantos de, uma das grandes conquistas da revolução. No entanto, sabemos que os alunos não vivem a data como os avós, os pais, os professores... porque todas as suas vivências, tudo o que conhecem, remetem para uma vida em liberdade. Não sabem o que é viver sem liberdade. E ainda bem! Às 14.30 horas, o bloco C foi surpreendido com música de um tema (escrito e musicado pelo professor Luís Luís) e leitura de textos sobre o 25 de abril. Esta apresentação resultou do trabalho dos alunos do 6.ºI nas disciplinas de Português e Educação Musical. Os alunos mostraram aos colegas e aos professores o trabalho que mereceu o

25 DE ABRIL

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Dia 25 de abril foi um dia muito importante porque o governo de Salazar morRita Santos- 2ºA –EB1/JI Frei Luís de Sousa reu. No 25 de abril de 1974, quem governava o país era o Marcelo Caetano As pessoas não gostavam do Salazar nem do Marcelo, porque eram maus e não deixavam que as pessoas dissessem mal dele e do governo, se não eram presos. As pessoas não podiam fazer reuniões. A minha professora contou que nesse dia, há 41 anos, os meninos foram para a escola e os professores não os deixavam sair porque era perigoso, não se sabia o que estava a acontecer. As rádios e a televisão não davam nada, não davam notícias. As pessoas, a partir desse dia, passaram a ter liberdade e podiam falar sobre tudo.

REVOLUÇÃO DOS CRAVOS ESCOLA

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turma do 3.º B da EB1/JI Frei Luís de Sousa pesquisou sobre a Revolução dos Cravos que ocorreu no dia 25 de abril de 1974 e construiu um cartaz para a Exposição que a Jun-

ta de Freguesia de São Domingos de Benfica vai organizar nas instalações do Fórum Grandela (da Junta de Freguesia) de 16 de abril a 15 de maio de 2015. Decidimos enviar também uma foto-

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grafia do nosso cartaz para o jornal Viva Voz. Esperamos que gostem do nosso trabalho. 3.º B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

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ABRIL 2015 CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – FASE DISTRITAL A 8 de abril, a Lourinhã realizou a fase distrital do Concurso Nacional de Leitura. Este projeto é dinamizado pelo Plano Nacional de Leitura em articulação com a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas. Todos os participantes foram recebidos de uma forma muito simpática na Biblioteca Municipal da Lourinhã que organizou toda a dinamização do evento. Esta 9.ª edição do Concurso Nacional de Leitura reuniu cerca de duzentos alunos do ensino básico e secundário de 50 escolas do distrito de Lisboa numa prova escrita sobre as obras propostas pelo PNL demonstrando, assim, conhecimento e o prazer da leitura. Finalizada a prova, após as 16.30h, o Auditório Musical da Lourinhã recebeu os alunos para o lanche / convívio. Seguiu-se a prestação em palco das provas orais dos cinco vencedores de cada ciclo, intercaladas com uma sessão

musical dinamizada por alunos da Escola da Lourinhã, com a apresentação animada pelo contador de Histórias Jorge Serafim. Finalmente, foi divulgado o nome dos três vencedores de cada ciclo e feita a entrega dos prémios; foram aplaudidos por todos. Regressámos na companhia da Rita, aluna do 8.º Ano da Escola Marquesa de Alorna, que ficou em primeiro lugar. Apesar de não ter sido apurado para a fase nacional do Concurso Nacional de Leitura, o Rafael Pereira do 7.º E estava bem preparado para a prova escrita da fase distrital e manifestou o seu empenho na participação da prova e até conheceu o autor de um dos livros escolhidos para a fase distrital: Tiago Patrício, autor do livro O Principio da Noite. A Escola Delfim Santos, através da RBE e BLX, teve o apoio da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, que

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disponibilizou transporte para alunos e professores de outras escolas. Notícia enviada pelas bibliotecárias da Escola EB 2,3, Prof. Delfim Santo

CONCURSO LITERÁRIO 2015—LISPOETA

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suas lágrimas semeassem flores por entre as pedras da calçada. Escritores que riscaram, com pena áspera, a áspera pena que nos espera. Essa pena é frágil, oscila a todos os ventos e, por mais bruta que seja a força com que a atiramos, ela sempre volta, calma e pontual. Essa pena é suficientemente leve para flutuar no ar, propícia a ser colhida por qualquer criança. Colhi uma pena a meio voo, meio branca, meio cinzenta, e pu-la no meu chapéu, circular como o Sol, do qual me protege. Ainda é a minha Terra, o meu planeta. A minha mente deu tantas voltas, orbitando à Tua volta. Oh,, Lisboa… Voltei! Mas, mesmo assim, tudo mudou. Os cartazes têm outros cantores, outros partidos e outras luzes. Talvez o candeeiro já tenha luzes LED, quiçá alguns alfarrabistas já se reformaram, mas nada se perde. Tudo renovado e esquecido, devidamente. Há quem se lembre, quem se esqueça, mas nada se prende. Senão o tempo. Tudo é uma corrida com o tempo, corre-se a par e par e um nunca se adianta sem que o outro pare inteiramente. Mas o tempo nunca para, nós é que nos esquecemos de dar corda ao relógio. E os ponteiros dão voltas e voltas, sem jamais dar um nó. Quem nos dera que os apressados segundos tropeçassem nos calmos minutos, travando as longas horas. De quanto tempo precisaríamos para fazer tudo o que queríamos? Nenhum. Dá-me o infinito e dir-te-ei que me é só outro limite.

Ah, como o tempo voa! Na ordem implacável das ruas, das estátuas e das luas, quase me esquecia de Ti, Lisboa. Desculpa-me, cidade de partidas imperdoáveis. Todos esses que viram no teu céu o reflexo dos seus olhos de poeta não voltaram mais. Eu é que te devia desculpar. Com a raiva de um rio poluído, enegrecido pela chuva, voei também sobre as tuas nuvens até te perder de vista. Sobre os telhados e sobre os miradouros, as praias de betão e as estradas de areal. Até não seres mais do que uma vela quase extinta, uma lareira quase apagada pela força do oceano. E quase que te esquecia. Quase (está visto). Mas o meu chaveiro ainda se lembra da Tua porta. No chiar do elétrico deste eletrizante Chiado, percorrerei as tuas ruelas; procurar- me- ei nelas. Cada bairro tem a sua fechadura, mas bem sei que só fechas ao domingo. Feliz por te ver, feliz por te reencontrar, feliz por poder gritar num frisado sorriso: Voltei! Valdemar Emanuel Marques Gomes, 12º 1ª, ESDPV Um sonho,Alexandre-Guillaumot (1815-1892)

im de longe. A minha mente tem braços que se lançam no ar; que procuram resgatar um sonho estrangeiro. Um sonho meu, que escapou do meu corpo e sem mim existiu, fermentou, cresceu e morou noutros corpos que não o meu. Sonhos de voltar à terra, de renascer de pés bem assentes no chão. Entre sonhos de revolta e outras ideias mortas, voltei. Esta terra é a minha família. Tenho cá plantadas as minhas raízes. As plantas dos jardins de cá já têm as minhas carícias enraizadas nelas. Vi de perto as rugas geográficas desta terra. Vi, com os meus dois olhos unidos no ponto de fuga, um futuro néscio, um sonho pueril. Enquanto isso, sorvia, de mãos em concha, do rio glacial que é o Gerês. Num salto, afundei-me na neve da Serra da Estrela. E, como estrela cadente, deslizei Mondego abaixo até Coimbra. De capa em riste e diploma na mão, voltei. Cheguei a Lisboa, monte de calcário estilhaçado por um sismo forte o suficiente para separar as pedras deste monte. Estilhaços que agora sustentam os nossos edifícios, a nossa história e os meus passos. Baloicei, como os cacilheiros aprisionados à margem, até à Baixa. Na chuva, vi o Eça de Queirós a lacrimejar sobre a verdade nua; vi Camões com rios a formigar nas suas pálpebras e a desaguar no seu gesto marcante e marcado; vi o Fernando Pessoa a levantar a mão timidamente, sentindo o céu a gotejar, e também ele chorou, com a desolada esperança de que as

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ABRIL 2015 CONCURSO LITERÁRIO

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insuficiente para a efetivação do concurso, mas não queremos deixar passar em claro esta iniciativa. Por isso, selecionámos três dos textos

Texto enviado pela professora Soledade Silvino, ESDPV

LER EM TODO O LADO

Meninas escrevendo, Loius-

O GOSTO PELA ESCRITA CRESCE À MEDI- apresentados e, como incentivo, premiDA QUE SE ESCREVE amos os seus autores com a publicação. Neste número de Viva Voz é publiErasmo de Roterdão cado um dos textos. Foi este o lema do Concurso Literário Renovamos o nosso apelo: envolva-se lançado no presente ano letivo. nos mecanismos da escrita. Leia e esO número de trabalhos entregues foi creva mais!

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prepararam a leitura dos textos e o tema musical (letra e música do professor Luís Luís) para apresentação do dia 21 de abril às 17.15h. Os alunos leram e cantaram muito bem, surpreendendo quem passava pelo Fonte Nova e, especialmente, os pais ou os avós que foram assistir. A BMOR (Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro) divulgou a atividade no Centro Comercial Fonte Nova e agradeceu aos alunos a participação.

As BLX (Bibliotecas Municipais de Lisboa) promoveram durante o mês de abril a atividade "Ler em todo o lado" e desafiaram as bibliotecas escolares a participar. A equipa da Biblioteca Delfim Santos aceitou o convite, selecionou os livros, escolheu o Centro Comercial Fonte Nova e desafiou os professores Ana Cristina, Pedro Loja e Luís Luís para "Ler em todo o Lado". Nas aulas de Português e de Educação Musical, os alunos do 6.º E e do 6.º G

Equipa da BE da Escola EB2,3 Prof. Delfim Santos

A IMPORTÂNCIA DA VOZ

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o dia 16 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Voz. De forma a festejá-lo, esteve presente na Escola Básica das Laranjeiras o Professor Mário Andrea, que nos falou sobre os cuidados a ter com a nossa voz. O Professor Mário Andrea apresentounos um vídeo sobre o comportamento das cordas vocais, intitulado “A Fábrica da Voz”. Com esta aula especial, aprendemos como devemos agir para proteger a nossa voz. Assim, devemos beber 5 a 6 copos com água por dia, dormir e descansar, ter aulas de canto para quem gosta de cantar, fazer aquecimento da voz quando a vamos exercitar muito e

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ter cuidado com os ambientes secos, o ar condicionado e as diferenças de temperatura. Relativamente ao que não devemos fazer é: gritar, fumar, falar muito alto em locais com muito ruído, esforçar a voz para imitar os nossos ídolos, falar muito ao telemóvel e comer ou beber antes de deitar. Podemos concluir que, para ter uma voz magnífica, temos de seguir os conhttps://www.google.pt/search? selhos referidos neste texto. CuiTurma 3.º B, EB das Laranjeiras, 1º Ciclo dem da vossa voz! Página 11


ABRIL 2015 DIA MUNDIAL DA VOZ

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o dia catorze de abril, veio à nossa escola, EB1 das Laranjeiras, o Dr. Mário Andrea falar com as turmas do terceiro ano, sobre o Dia Mundial da Voz. A acompanhá-lo veio uma terapeuta da fala para nos ensinar como se faz um aquecimento à voz. Para registar este momento importante, esteve também presente a RTP1 durante o tempo que durou esta sessão. Ficámos a saber que é muito importante não falar alto, não gritar e beber muita água. O médico mostrou-nos um pequeno vídeo e foi-nos explicando aos poucos como funcionam todos os órgãos que são necessários para conseguirmos “produzir” a voz. A terapeuta da fala exemplificou exercícios de aquecimento da voz, que nós fomos repetindo com muita satisfação. Percebemos que a voz é muito importante para a comunicação com as

EB1/JI DAS LARANJEIRAS

outras pessoas e que através dela podemos ser reconhecidos pelos outros, como acontece quando falamos ao telefone. Eu sei que há outras maneiras de comunicar com as outras pessoas, por exemplo, eu comunico com o meu pai através da língua gestual. Entendemo-nos perfeitamente e até é engraçado. No entanto, com a voz é muito mais fácil comunicar, por isso, devemos tratar bem da nossa voz, para não ficarmos sem ela mais tarde. A jornalista, Serenela Andrade, entrevistou a Leonor, uma colega da minha sala. No dia em que a reportagem passou na RTP1, no dia dezasseis de abril – Dia Mundial da Voz, vimos no computador da nossa sala as nossas caras, e foi muito engraçado. A Leonor estava muito orgulhosa por aparecer na televisão.

COMEMORAÇÃO DO DIA DA VOZ Hoje nós comemorámos o Dia da Voz. Primeiro, lemos os cuidados a ter com a voz. Em seguida, fomos para a sala multimédia e mostraram-nos no projetor imagens sobre conselhos e cuidados que devemos ter com a nossa voz. Beber muita água; não gritar; ter cuidado com as imitações de voz, ter cuidado com as mudanças de temperatura; descansar bastante; não comer antes de dormir… A pessoa que nos mostrou as fotografias foi o otorrinolaringologista do Hospital Inglês, Dr. Mário Andrea. Depois mostraram-nos um filme sobre as cordas vocais, onde apareciam dois meninos que iam visitar os órgãos responsáveis pela “produção“ da voz. Na primeira paragem, apareceu a caixa torácica e mostraram nossos pulmões. Na segunda paragem, mostraram a garganta e na terceira mostraram a boca. Em seguida, enchemos um balão, depois apertávamos e deixávamos esvaziar e sentíamos as vibrações como acontece com as cordas vocais. Depois, deram-nos um elástico, nós esticámos, tocámos como se fossem as cordais de uma viola e sentíamos as vibrações. Vimos um filme com imagens reais de uma senhora a cantar e vimos como a garganta dela reagia. Dava para ver as cordas vocais a vibrarem. Depois, vimos as cordas vocais de um senhor a fazer um relato de futebol e estas vibram

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João Tiago – 3º ano – A, EB1 /JI das Laranjeiras

https://www.google.pt/search?q=

EB1/JI DAS LARANJEIRAS

muito depressa. Em seguida, eu, o Pablo e o Vasco fomos entrevistados e, na quinta-feira às 10 horas, a entrevista foi transmitida pela RTP1 . Depois, deram-nos um folheto e um íman e disseram-nos que, se estivéssemos roucos mais de 15 dias, tínhamos de ir ao médico. Eu adorei! Aprendemos muito sobre a voz e o que devemos fazer para termos saúde. Turma 3º B, EB1/JI DAS LARANJEIRAS

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ABRIL 2015 POEMAS

EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

O Tempo

Estrangeiro

O Herdeiro de Holey

O tempo vai passando,

Os anos passam,

Hans,

Efémero, inexorável.

Já nada é o mesmo!

Reflexo...

Esvaem-se minutos,

E Hans, cansado da passagem,

Destino de novo oferecido

Horas,

Não reconhece o tempo.

Caminho...

Meses,

Aventuroso e incerto.

Anos.

Não é quem era!

E tudo leva o tempo,

Como alguém que por descuido

Hans,

na voragem.

Tivesse deixado passar os anos,

Herdeiro...

Sem comparecer à própria vida.

Não do que possuía

Olho em volta e vejo o mundo:

Ou fizera

Ruína irreconhecível, Levanta-se, pesadamente

Acidente absurdo. E eu, à margem

Mas dum sonho:

.

O seu sonho que perdera.

Atravessa como estrangeiro a casa.

De mim mesmo. Carolina Mendonça e Margarida Ribeiro, 8.º A

E, olhando de soslaio o espelho, Não reconhece a imagem sua que

Hans, Tentativa... Barco sem âncora

nele passa.

À deriva Maria Inês e Verónika Lakusta, 8.º B

Incompleto Sem destino. Lena Arnedo, 8.º A, EB 2,3, Prof. Delfim Santos

Juli Cady Ryan

LER É 8

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

Ler é… …brincar e divertir com as letras.

Renato Moura, 7º 1

…saudável.

Porque ao lermos livros estamos sempre a aprender mais um bocado.

João Pedro, 7º 1

…entrar no mundo da fantasia literária. Ruben Belo, 7º 1

Tiago Alves, 10º 14

…uma maneira de entrar no teu mundo pessoal com os teus sonhos e a tua realidade.

Raphael Coradi, 10º 15

…viajar na imaginação. Carolina, 10º 15

…saber mais sobre a nossa cultura.

…aprender, pois transmitem-nos várias Tomás Agria, 7º 1 ideias.

Hélio, 10º 14

…relaxante.

…simplesmente viver! David Götze, 10º 15

Jessica Ribeiro, 7º 1

…viajar para outro mundo.

…aprender. Daves Andrea, 7º 1

…aprender coisas novas, entrar num novo mundo cada vez que se abre um livro. Érica Gomes, 7º 1

Carolina Amaral, 10º 14

Vasco Cabanas, 10º 15

…dar asas à imaginação. Nuno, 10º 14

…aprender para interpretar. Gonçalo, 10º 15

… é muito importante. As pessoas dizem …entrar num mundo de imaginação e que a vida é a história verdadeira, mas aventura sem sair do conforto de casa. eu prefiro ler. Ler uma boa poesia, ver Marcelo Oliveira, 10º 14 um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras. …aprender, é ajudar os nossos probleClayton Tavares, 7º 1 mas com problemas que outros escrito…aprender a nossa cultura, tradições. res tiveram ou estão a ter. Ricardo Reis, 10º 14

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…viajar para outros mundos.

... entrar num mundo diferente. Igor F., 10º 15

…sonhar acordado.

André Simões, 10º 15

Equipa da BECRE da ESDPV

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ABRIL 2015 CRÍTICA À OBRA O CAVALEIRO DA DINAMARCA

EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

O

Cavaleiro da Dinamarca é obstáculos, mas não o fazia só por si. uma obra de Sophia de Me- Fazia-o também pela família, que estallo Breyner Andresen. va desejosa de o ver. Na minha opinião, esta obra Miguel Presa, 7.º D, EB 2,3, Prof. Delfim Santo é muito bonita e mostra como o Homem consegue ultrapassar todos os obstáculos se acreditar que o consegue e se o fizer por quem o ama. Neste caso, o Cavaleiro sobreviveu a todos os

AMOR E essas duas pessoas darem um novo ser. Amor é saber que essa pessoa Não gosta de nós, mesmo que nós continuemos A gostar dessa pessoa. Amor é gostar de uma pessoa Quer seja gorda, magra, Branca, negra. Amor, acima de tudo, É alguém gostar de nós Como nós somos. Luísa Durão, 7.º D, EB 2,3, Prof. Delfim Santo

O abraço, Klimt (1862-1918)

Amor é fazer Com que nós mudemos. Amor é sermos amados Como nós somos. Amar é sinal de Que temos a vida encaminhada. Amor é conhecer uma pessoa Com quem podemos contar. Amor é saber respeitar E não violar. Amor é conseguir ir mais além Do que nós sonhamos. Amor é dizer a uma pessoa: «Gosto de ti». Amor é saber ouvir as opiniões das pessoas, Mesmo que não nos agradem. Amor é juntar duas pessoas

EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

CIMABUE E GIOTTO NO SÉCULO XX Cimabue vinha de uma viagem no seu Ferrari quando vê uns desenhos fantásticos, a graffiti, na parede. Andou a perguntar a muita gente que se encontrava perto se sabiam quem tinha sido o artista. - Eu sei quem é o artista! – Exclamou um homem forte. - Quem é? – Perguntou Cimabue. - É um puto que tem por volta de doze anos e que costuma vir aqui todos os fins de semana fazer estes desenhos. - Sabe onde vive?

EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

- Vive no quarteirão a seguir a este. tigo. Deixa-me arrumar as minhas ceEntão Cimabue pegou no seu carro e nas. foi ter com o garoto. Joana Pereira, 7.ºD, EB 2,3, Prof. Delfim Santos Ao chegar ao quarteirão seguinte, reparou numa casa cheia de graffitis e um miúdo a pintar. - Ó puto, eu sou o Cimabue, um pintor famoso. Quem te ensinou a desenhar? - Ninguém, cota. Eu sou o Miguel Giotto. - Queres vir comigo e ser um pintor famoso? Recebes muito guito. Vês o meu Ferrari? - Isso é teu? Fogo! Iá, cota, eu vou conhttp://lauren-kelly.com/san-fran-

POEMA PARA O DIA DA MÃE

QUERIDA MÃE:

Mãe, és muito amável e responsável Tornas o meu dia agradável O tempo contigo faz-me sentir bem Gosto muito que sejas minha mãe.

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No mundo com tanta gente Tive a sorte de te ter Como minha mãe. Fico contente! Agradeço a tua educação Podes contar comigo Porque sempre te amarei Do fundo do coração. FELIZ DIA DA MÃE!

Almada Negreiros

És tão bondosa como uma flor Exalas perfume de amor Os teus beijos são sementes de ternura Dás-me abraços com fartura Educas-me com doçura.

E .B1 /JI DAS LARANJEIRAS

E.B. 1 das Laranjeiras 3º C, (Texto coletivo)

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ABRIL 2015 Projeto da Escola Ciência Viva, no Pavilhão do Conhecimento Na semana de 23 a 27 de fevereiro, participámos na Escola Ciência Viva, onde fomos pequenos cientistas. Foi uma semana diferente. Através da experimentação e da prática, investigámos e procurámos respostas às várias questões que nos foram aparecendo. Seguem algumas atividades que realizadas durante este projecto. Na Escola Ciência Viva, no Pavilhão do Conhecimento, fizemos uma atividade sobre as formigas. Aprendemos que as formigas são insetos pequenos. O seu corpo é formado por três partes (cabeça, tórax e abdómen), três pares de patas, olhos e duas antenas com as quais se apercebem do que se passa em seu redor. Moldámos formigas em plasticina e observámos uma formiga através duma lupa binocular. Também observámos um formigueiro e realizámos várias experiências sobre o seu comportamento. Aprendemos que elas gostam mais do escuro e de ambientes quentinhos. E, também, ficámos a conhecer mais sobre a vida e a organização destes insetos. Na sexta-feira, tivemos o encontro com o geólogo Mário Cachão, que começou por nos dizer que as rochas estão em todo o lado. Deu a cada grupo uma lupa de bolso, com a qual observámos areia e uma rocha e vimos a diferença entre elas. Mostrou-nos, através de fotografias no quadro interativo, vulcões com a lava a escorrer e entregou-nos para observar, na nossa mão, uma rocha muito escura de origem vulcânica. Também nos explicou os fósseis e levounos a procurar vestígios deles, nas pedras do exterior do Pavilhão do Conhecimento. Nós gostámos muito do que aprendemos e da forma simples como nos explicou. Estivemos na oficina Dóing onde construímos aviões de papel, pistas para berlindes, máquinas que faziam rabiscos, circuitos eléctricos, entre outras construções.Andámos numa bicicleta voadora que está suspensa, a uma altura de 6 m, por cima da área da exposição ”Loucamente” e desloca-se sobre um cabo de aço.

eiro é a planta que dá o cacau, com o qual se fabrica o chocolate. Existem três tipos de chocolate: o negro, o branco e o de leite. O chocolate negro tem mais cacau na sua composição e o branco é composto por manteiga de cacau. Com estes três tipos de chocolate e com granulado colorido e bolacha maria moída, fizemos bombons.

E.B.1/JI DAS LARANJEIRAS

Encontro com o cientista

Se eu fosse cientista, gostaria de… - inventar um carro que se conduzisse sozinho, através da fala; - inventar uma bicicleta voadora; - inventar um carro maleável que fosse a todos os sítios;

Oficina Dóing

- inventar uma máquina para adormecer; - inventar um robô que fizesse o que eu quisesse; - inventar uma mochila elétrica; - inventar uma cola para colar a Terra e não haver tremores de terra; - inventar uma bolha gigante para me deslocar;

A cozinha é um laboratório

- inventar uma máquina ressuscitadora de pessoas e animais; - inventar uns sapatos voadores para voar; - estudar como era o espaço no tempo passado; - estudar os oceanos e os mares; - estudar as rochas e os fósseis; - estudar os vulcões; - estudar as formigas; - me transformar num macaco e subir às árvores. Turma 2º B, EB1 das Laranjeiras

As formigas

Foi assustador, mas conseguimos todos concluir a tarefa. Lançámos um foguetão d’água, fomos à casa inacabada, brincámos no jardim da girafa… Na cozinha aprendemos que o cacau-

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ABRIL 2015 MÊS DA EUROPADEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

As turmas 5.ºF e 5.ºG associaram-se a este projeto na disciplina de Português. Realizaram trabalhos em cartaz onde apresentaram o reconto da obra A Viúva e o Papagaio de Virgínia Woolf. A obra é de leitura obrigatória no 5º ano e Virgínia Woolf era uma romancista, ensaísta, editora e crítica. Nasceu em Londres em 1882 e também a conhecemos pelas suas obras “Orlando”, “Mrs. Dalloway”, “Um teto todo seu” e “Ao Farol”. Os trabalhos estão expostos na sala de multimédia e produção. Equipa da BE da Escola EB2,3 Prof. Delfim Santos

O TEATRO QUE NOS UNE

A

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSHUNL) acolheu no passado dia 8 de Abril a performance “Até que a morte nos separe”, levada à cena pelos alunos do 10.13º da Escola Secundária D. Pedro V. Esta peça, encenada por Vítor Sesinando, no âmbito da disciplina de Movimento do Curso Profissional de Artes do Espectáculo, foi o mote para que alunos do curso de Jornalismo Cultural dessa faculdade pudessem assistir a uma preview e, a partir daí, desenvolver uma peça jornalística de carácter informativo, narrativo ou opinativo. Curiosamente, o ângulo de abordagem escolhido pela maior parte dos alunos do curso para os seus textos jornalísticos acabou por ser não a performance em si – embora esta tenha sido muito bem recebida, com óptimas críticas – mas os seus actores e o processo

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ESCOLA SEC. D. PEDRO V

criativo, o que é sintomático do entusiasmo que o teatro-escola pode gerar junto do público em geral, que ainda não está tão sensibilizado para esta prática cultural, talvez pela pouca cobertura dada pelos media. A vivacidade e o orgulho que pautaram a forma como os futuros actores profissionais falaram sobre a sua experiência, o processo de encenação, o tema social que abordaram (a violência doméstica) e a própria interacção com os alunos do curso de jornalismo cultural mostrou-nos que a expressão dramática no ensino secundário tem um papel essencial na formação emocional e profissional dos jovens e que é uma prática artística que deve ter lugar na agenda cultural dos media, não só pela sua especificidade como pelas repercussões sociais e humanas. Alguns dos alunos do curso de Jornalismo Cultural passaram por cursos profis-

sionais da área das artes do espectáculo ou trabalham nessas áreas, o que acabou por ser uma experiência ainda mais enriquecedora. Por isto tudo, agradeço-vos por terem recebido com entusiasmo o nosso convite para actuar na FCSH-UNL e esperamos receber-vos mais vezes.

Dora Santos Silva, Docente convidada da FCSHUNL1 1 artigo escrito segundo o acordo ortográfico de 1945

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ABRIL 2015 O HERDEIRO DE HOYLE

EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

No dia 16 de abril, realizámos um painel coletivo, utilizando a técnica do «dripping» que foi desenvolvida pelo pintor norte-americano Jackson Pollock, nos anos 50 do século passado. Os alunos participaram com gosto e empenho no desenvolvimento destas atividades. Muitos alunos da escola também se quiseram envolver especialmente na atividade ao ar livre.

Notícia enviada pela dopcente Maria Joana Almeida

NOTÍCIAS POLLOCK

EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

Atividades desenvolvidas nas aulas de expressão plástica da UEEA inspiradas na obra do artista plástico norte americano Jackson Pollock (1912-1956). Durante uma aula de expressão plástica, no dia 13 de abril, os alunos do 2º e 3º ciclo da UEEA, realizaram um «Pollock na natureza» no espaço de um dos canteiros do pátio da escola. Notícia enviada pela docente Maria Joana Almeida

MURAL DOS AFETOS

O

EB1/JI ANTÓNIO NOBRE

s alunos do Jardim de Infância e das turmas do 1º Ciclo da EB1/JI António Nobre desenvolveram atividades no âmbito da Semana dos Afetos, em parceria com o Centro de Saúde de Sete Rios. Os trabalhos ficaram expostos e foram apreciados por toda a escola. O trabalho colaborativo contribuiu para o reconhecimento da importância dos afetos na vida e na formação individual de cada ser humano e na interiorização de valores fundamentais para ser e saber estar com os outros. EB1/JI António Nobre, trabalhos das várias salas do JI e turmas do 1º ciclo.

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ABRIL 2015 UMA SEMANA DIFERENTE

EB1/JI ANTÓNIO NOBRE

A

semana de 9 a 13 de março grama com os resultados da produção. foi uma semana de aulas difeNesse dia, também tivemos a visita da rente, na turma do 2ºB. Enfermeira do Centro de Saúde de Sete Falámos com a professora e Rios, que nos mostrou um filme sobre os fizemos a proposta de sermos nós a sentimentos. escolher o que queríamos aprender À tarde, lemos histórias trazidas pelos nessa semana. A professora preparou alunos. as atividades, e assim foi. Na sexta-feira, pintámos Galos de BarNa segunda-feira, estudámos o mapa celos, para organizar uma exposição do mundo e aprendemos onde se situasobre as tradições minhotas. vam os oceanos e os continentes. Houve meninos que trouxeram mapas e Gostámos muito desta semana, aprenglobos para a sala de aula. Um colega demos muitas coisas novas de uma nosso trouxe uma bússola e desco- maneira diferente. brimos para onde fica o norte e o sul na nossa sala. Joana Branco, Eduarda Mendes, Pedro Mota,

Na terça, construímos sólidos geométri- Alunos do 2ºB da Escola António Nobre cos com plasticina e palhinhas, ficaram tão coloridos que os colocámos em exposição para os meninos das outras salas verem. Na quarta-feira, uma aluna trouxe o seu hamster que deu início à ficha com perguntas sobre o hamster. Todos os alunos viram o animal para poderem responder às perguntas. No dia seguinte, tivemos mais uma sessão da atividade “Junior Achivement”. Nessa sessão, fingimos que trabalhávamos numa fábrica onde se produziam “Donuts”. Alguns meninos representavam os inspetores das fábricas e outros os trabalhadores. Descobrimos a diferença entre produção unitária e linha de montagem e construímos um picto-

MUNDO MAIS PEQUENO A informação é o sangue que corre nas veias do mundo. Os meios de comunicação são o coração que a bombeia para as nossas vidas. Aliados, são uma ferramenta fundamental e indispensável para a vivência do mundo contemporâneo. Se antigamente a volta ao mundo durava 80 dias, hoje é uma questão de minutos. Nunca foi tão simples ter acesso a diferentes culturas e regiões. À distância de um clique entramos em contacto com o mundo que nos rodeia e as pessoas que dele fazem parte. Este milagre é fruto da progressiva evolução dos meios de comunicação que têm vindo a eliminar fronteiras que limitavam o conhecimento e relação entre os diversos povos do planeta. Atualmente, é fácil interligarmo-nos com qualquer pessoa, esteja ela onde estiver. Por isso mesmo, por exemplo, a expressão “ajudar o próximo” ganhou

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um novo significado. Com aplicações como o Skype, posso aconselhar um amigo que viva no Brasil. Através de donativos, posso ajudar refugiados na Síria. Ninguém está longe de mais para ser alcançado. Através da difusão de informação mantemos-mos ligados à actualidade mundial. Mais do que em qualquer outra era, temos a capacidade de fazer a diferença à escala global. As possibilidades são inúmeras caso a população mundial se una. A comunicação é uma ferramenta poderosíssima neste contexto. É exemplo a divulgação do movimento “Hora do Planeta” no qual muitos países e seus habitantes desligaram as luzes durante 60 minutos para alertar contra o aquecimento global. Concluindo, caminhamos num mundo cada vez mais pequeno e mais conectado graças aos meios de comunicação. Já é impossível imaginar as nossas

vidas sem o conhecimento e possibilidades que a informação nos oferece. Sara Epifânio, 12.º 6, ESDPV

http://blog.cancaonova.com

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ABRIL 2015 AULA DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA As turmas 7ºD e 8º A da Escola Professor Delfim Santos (Agrupamento das Laranjeiras) realizaram uma visita de estudo à Escola Secundária D. Pedro V, no dia 05 de Março de 2015, para participar numa aula de Suporte Básico de Vida, ministrada pelo INEM. O INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica, é a entidade do Ministério da Saúde que, através do número de emergência 112, responde a situações de emergência médica no local da ocorrência, transporta as vitimas para o hospital e faz a articulação com os bombeiros, PSP e hospitais. Esta aula prática de Suporte Básico de Vida teve como principal objetivo ensinar a prestar a primeira assistência em

SBV até à chegada dos meios de socorro. Através dos métodos, expositivo e demonstrativo, aprendemos a fazer compressões toráxicas – que mantêm o fluxo de sangue, para o coração, cérebro e outros órgãos vitais - e ventilações, nomeadamente boca-a-boca, maneira rápida e eficaz de fornecer oxigénio à vítima, sendo estes os dois elementos fundamentais de SBV. Esta visita foi muito interessante e enriquecedora porque nos transmitiu alguns conceitos fundamentais de prestar ajuda imediata a quem dela necessita, na tentativa de salvarmos pessoas que estão em risco iminente de perder a vida.

EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS Diogo Quaresma Nº 8 – 8º A, EB 2,3 Prof. Delfim Santos

PERCURSO HISTÓRICO/CULTURAL.LITERÁRIO-ARTÍSTICO-NATURAL Eram 8:45h da manhã do dia 27 de janeiro e estávamos no portão da Escola Básica 2,3 Prof. Delfim Santos a organizar os grupos que seriam acompanhados por cada professora. Saímos da escola às 9:00 e fomos a pé até ao metro da Estação do Alto dos Moinhos em direção ao Terreiro do Paço.

dos e as roupas eram muito invulgares.

Seguidamente, descemos ao 1.º piso onde vimos várias peças de roupa feitas com o tecido BORO. Também havia uma parte em que tinha vários objetos de prata/ferro e madeira. Já no piso zero, vimos a exposição permanente que inaugurou o museu. Nessa exposiDividimos a turma em dois grupos. En- ção, havia várias coisas do dia a dia quanto o primeiro grupo ia ao Museu de decoradas de forma invulgar. Design e da Moda (MUDE), o segundo ia Como o museu antigamente era um ao Núcleo Arqueológico do Millenium banco, tinha um cofre, que se situava bcp. no piso -1, onde havia uma coleção No Millenium bcp, tivemos uma pequena explicação de como era Lisboa (Olisipo) naquela altura e vimos diferentes materiais que ali foram encontrados.

enorme de óculos.

EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

jo, e muito mais. A nossa visita acabou num túnel chamado Travessa do Tronco, onde Luís de Camões se envolvera numa rixa, com a leitura de um poema de Camões e curiosidades sobre a iluminação pública e o passeio público. Apanhámos o metro na Avenida da Liberdade onde vimos várias lojas com as melhores marcas internacionais e hotéis. Chegámos à escola por volta das 15h00 e tivemos aulas. Foi uma visita em grande! Devíamos fazer mais.

Após sairmos do MUDE, encontrámos o Agradecemos à professora de Portuprimeiro grupo e petiscámos à frente do guês, Helena Pereira, que programou referido museu. esta visita e às professoras, Ana Correia, Descemos até ao nível do chão de anti- Depois disso, fomos ver a mesa de Fere Elisa Oliveira, que nos acompanhagamente e vimos estruturas de casas, nando Pessoa ao “café/restaurante ram. poços, tanques de conserva de peixe, Martinho da Arcada”. Denise Correia nº 8, 7ºF, Cláudia Gonçalves nº6, entre outras coisas. A mesa dele era a única que estava 7ºF, Nathalia Garcia nº20 , 7ºF, EB 2,3 Prof. Delfim Santos Chegámos até a ver um esqueleto de sem toalha e tinha quadros à volta com uma pessoa que vivera naquela época. Fernando Pessoa e vários artigos de Quando subimos, acabámos por ver jornal. algumas curiosidades e recebemos uns Em seguida, sentámo-nos à beira-rio da panfletos. nova praia de Lisboa, a almoçar. Vimos Quando saímos, encontrámos o primeiro as gaivotas e até brincámos a chamágrupo e assim trocámos. Nós íamos ao las de Ditosa (personagem da obra MUDE e eles ao Núcleo Arqueológico do História de uma gaivota e do gato que Millenium BCP. a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda. No MUDE, ficámos a saber que antigaSeguidamente, caminhámos pela pramente aquele edifício era um banco. O ça do Rossio. Aí fizemos uma ficha intituaspeto por dentro era um pouco estra- lada “À descoberta da Cultura Portunho, pois o teto tinha uma aparência guesa”. rústica. Passámos pelo Teatro D.Maria II e até Seguimos para o 3º piso onde estava comemos no Starbucks Coffe, na estauma exposição chamada “De Matrix a ção de comboios. Passámos pelas porBela Adormecida” onde vimos vários tas de Santo Antão onde havia objetos manequins, dispostos numa fila, com feitos de cortiça numa montra, passápeças de roupa de espetáculo. Os vesti- mos e até entrámos na casa do Alente-

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ABRIL 2015 PERCURSO HISTÓRICO/CULTURAL – LITERÁRIO – ARTÍSTICO - NATURAL Nos dias 20 e 27 de Janeiro, os alunos das turmas E e F do 7º Ano da Escola Básica 2,3 Prof. Delfim Santos participaram numa Visita de Estudo: Percurso Histórico/Cultural – Literário – Artístico Natural na Baixa Pombalina e na Avenida da Liberdade. Esta visita interdisciplinar integrou as disciplinas de Português, História, Educação Visual e Educação Tecnológica. O percurso foi feito de metropolitano entre a estação do Alto dos Moinhos e a estação da Praça do Comércio. Os objetivos foram os seguintes: - estreitar laços com os marcos históricos e literários da capital de Portugal; - desenvolver a sensibilidade estética, a reflexão e a criatividade através da apreciação de textos literários, da arquitetura da cidade, da alta costura e do mobiliário; - vivenciar épocas da História da cidade de Lisboa através dos vestígios arqueológicos do Núcleo Arqueológico do Millennium BCP; - relacionar o Teatro D. Maria II com o papel renovador de Almeida Garrett no teatro; - sensibilizar os alunos para o sentimento da portugalidade através de marcas culturais e institucionais, nomeadamente o Teatro D. Maria II, o Café Martinho da Arcada, o Núcleo Arqueológico do Millennium BCP e o Museu do Design (MUD); - relacionar a referência aos navegadores portugueses e a Pêro Dias na obra O

Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner Andresen com o período dos Descobrimentos; - relembrar a necessidade de adotar comportamentos responsáveis, na preservação do Ambiente, através da observação da Natureza, nomeadamente o rio Tejo, e da alusão à “maré negra” na obra lida História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar de Luís de Sepúlveda. Foi gratificante observar o bom relacionamento entre os alunos, assim como a curiosidade e participação da maioria ao longo da Visita de Estudo. Dos relatórios efetuados, cabe salientar que todos mencionaram que as Visitas de Estudo tinham corrido bem, tendo considerado que aprenderam conteúdos importantes, de uma forma aprazível, e que deveria haver mais iniciativas desta natureza. Consideramos, por isso, que os objetivos a que nos propusemos foram atingidos, estando convictas de que valerá a pena continuar a organizar este tipo de atividades. Através delas os alunos vão ao encontro do mundo exterior em que o saber estar é posto à prova, assim como a capacidade de mobiliação de conhecimentos adquiridos, quer na escola, quer fora dela, ao tecerem considerações acerca do que observam e ao responderem aos guias e às professoras. O facto de terem realizado uma ficha durante a Visita e um relatório a posteriori obrigou-os a refletir acerca do

VISITA DE ESTUDO -VALORSUL E foi no dia 11 de março de 15 que a turma A do 8º ano de escolaridade da Escola Básica 2,3 Professor Delfim Santos visitou as instalações da ValorSul, no âmbito de uma visita de estudo promovida pela câmara municipal de Lisboa. A visita de estudo realizou-se numa das principais infraestruturas da ValorSul, mais especificamente, a central de valorização energética. A ValorSul (Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste) é uma empresa responsável pelo tratamento e valorização de toneladas de resíduos, atuando em 19 municípios diferentes. Os transportes associados a esta atividade (ou seja, as deslocações entre a escola e as instalações da ValorSul) foram realizados em autocarros da câmara. Todas estas viagens foram acompanhadas por uma assistente da câmara municipal e por duas professoras de Ciências Naturais.

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A visita iniciou-se com a visualização de um vídeo informativo e de uma apresentação de PowerPoint sobre as missões, objetivos e diferentes infraestruturas de apoio desta empresa. De seguida, e sem esquecer o material obrigatório de proteção (os alunos tiveram de colocar capacetes e coletes, por questões de segurança), foi realizada uma visita guiada às instalações da central de valorização energética. Primeiro, foi visitada a sala de controlo que tinha diversos monitores que permitiam controlar a queima do lixo. Como a segurança não estava assegurada, os fornos não puderam ser visitados. Foi também avistada, durante o percurso, a chaminé responsável pela emissão dos gases (previamente tratados) para a atmosfera. Por último, e já dentro do autocarro, os alunos foram visitar a plataforma onde os camiões que efetuam a recolha do lixo o descarregam. Avistaram também a enorme garra que

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que se fez e aprendeu, tendo desenvolvido também competências de escrita. Desta forma, os alunos ficaram com uma perspetiva diferente e mais concreta de várias áreas do saber, passando a ganhar mais expressão. Os relatórios que se seguem são um de cada turma e relatam as suas perceções acerca das Visitas de Estudo.

Professoras: Helena Pereira, Lucinda Marques, EB 2,3 Prof. Delfim Santos

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colocava os resíduos depositados em diferentes funis independentes (com ligação aos fornos). Com esta visita, compreendemos a importância do tratamento e valorização de um dos elementos mais comuns das nossas vidas: o lixo. Tiago Silva, 8ºA, EB2,3 Prof Delfim Santos

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ABRIL 2015 PERCURSO HISTÓRICO/CULTURAL – LITERÁRIO – ARTÍSTICO - NATURAL

N

o da 20 de janeiro, nós, alunos do 7ºE da Escola Básica 2,3 Prof. Delfim Santos e as professoras Helena Pereira, Ivone Alves e Lucinda Marques, fizemos uma visita à Baixa Pombalina e ao museu do Millennium BCP. Partimos da escola às 9h e fomos, de metro, para o Terreiro do Paço. Ao chegarmos ao Terreiro do Paço, dirigimo-nos ao Museu do Millennium onde nos dividimos em dois grupos que, à vez, entrariam no museu. No museu, logo à entrada, vimos várias vitrinas com artefactos dos Fenícios e dos Romanos. Ao olharmos para o chão, no andar por baixo daquele em que nos encontrávamos, vimos paredes feitas de calcário. A curiosidade enchia o ar e a cara dos alunos da minha turma. Enquanto tirávamos fotografias, a guia que nos acompanhou explicou a importância de cada coisa que a nossa vista alcançava. Numa vitrina, mais perto do fundo da sala, havia o que me parecia ser uns vasos. Eram recipientes que tinham sido encontrados no cemitério. Os “vasos” eram para pôr cinzas, pois os Romanos já praticavam a cremação. Noutra vitrina, estavam as loiças que esses povos, que ocuparam a Península, usavam, e, na última vitrina, estavam guardadas moedas, azulejos e outros pequenos objetos. A seguir, passámos a uma sala onde havia vários muros, de várias épocas, tendo ali vivido os povos que referi anteriormente. Um dos espaços que visitámos eram tanques de água fria, quente e morna. Noutro dos espaços vimos qualquer coisa semelhante a uma cozinha, ou uma padaria, pois havia um forno de pão. Após analisarmos cada espaço, voltámos à primeira sala onde descemos umas escadas para chegar ao andar de baixo. Nesse andar, descobrimos que estávamos ao nível das casas habitadas pelos Romanos e encontrámos vestígios das mesmas. O nível do teto era muito baixo e havia pequenos muros que representavam as paredes das divisórias das casas. No meio de algumas casas, havia um espaço que se acredita ter sido o sítio onde se faziam as fogueiras. A um canto havia vestígios de um poço. De todas as coisas que vimos a que achei mais interessante foi um esqueleto que, apesar de não estar completo, cativou a atenção de todos. Sentimos que estávamos ao lado de qualquer coisa que tinha tido uma existência,

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vida própria. Ao sairmos do museu, dirigimo-nos ao café Martinho da Arcada, onde vimos a mesa onde se sentava Fernando Pessoa, com o copo de que ele normalmente se servia. Tal como Fernando Pessoa, também nós tivemos a oportunidade de comer no café. Quem quis comeu um pastel de nata, como eu, e tendo comido um, posso dizer que são muito bons! Depois deste pequeno acepipe, lemos as pesquisas que tínhamos feito sobre Fernando Pessoa e a professora de Português, Helena Pereira, falou de outros aspetos não referidos por nós. De seguida, a nossa professora de História, Lucinda Marques, falou dos vários acontecimentos históricos que tiveram lugar na Praça do Comércio, tais como: o terramoto de 1755, o regicídio, a revolução do 25 de abril … entre outros. Por volta do meio-dia, reunimo-nos com o resto da turma e dirigimo-nos para junto do rio Tejo. Lá falámos da preservação do ambiente, tema importante referido no livro que lemos este período, em que uma personagem morria devido às descargas de petróleo no mar. Era nossa intenção almoçar junto ao rio Tejo, mas o tempo não o permitiu e, como tal, comemos debaixo de uma arcada no Terreiro do Paço. Após o almoço, sentámo-nos junto à estátua equestre de D. José I, onde fizemos uma ficha sobre vários temas ligados à história e cultura portuguesa.

EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

marcas internacionais aí existentes. Chegármos à escola, por volta das três horas, Gostei muito da Visita de Estudo. Aprendi muitas coisas sobre a História e a Literatura de Portugal, assim como aumentei os meus conhecimentos sobre os temas já focados neste relatório. Portugal tem curiosidades muito engraçadas e tenho a certeza de que todos gostariam de as conhecer. Por isso, recomendo esta visita a todos os alunos da escola e mesmo a turistas que queiram aprender algumas coisas sobre Lisboa. Rita Fonseca, 7.º E, EB 2,3, Prof. Delfim

Na praça D. Pedro IV (Rossio) vimos a lápide relativa a Eça de Queirós, na casa onde viveu com os pais, por cima do tradicional café Nicola. De seguida, passámos pelo teatro D. Maria II e falámos sobre o escritor Almeida Garrett, por ter sido o renovador do teatro e o impulsionador daquela construção. Também falámos dos “Autos de Fé” aí realizados e mencionados pelo escritor José Saramago na obra “Memorial do Convento”. Na praça dos Restauradores observámos o Obelisco e as professoras fizeram alusão à Restauração da Independência de Portugal. Seguimos pelas Portas de Santo Antão para a Travessa do Tronco, onde observámos o local e foi-nos explicado que tinha sido ali que Luís de Camões fora preso por se ter metido numa rixa. Foi lido o poema “Erros meus, má fortuna, amor ardente” do poeta por alunos. Depois, a caminho do metro onde a nossa visita teria fim, subimos a Avenida da Liberdade onde foram feitas referências ao “Passeio Público”, à iluminação tradicional da cidade e às grandes Página 21


ABRIL 2015 VISITA DE ESTUDO A SINTRA partirmos para o roteiro queirosiano. E assim lá fomos, encantados com as delícias e o verdejante da paisagem, rumo a Seteais, onde nem vestígios de Carlos, de Cruges e do Alencar. Nem botinas nas janelas da Lawrence. Mas fartámo-nos de beber as delícias da paisagem. E lá estava o Palácio emoldurado no arco de Seteais! E, claro, tal como os personagens do romance, embasbacámos diante da magnífica paisagem. Não seguimos o exemplo do Cruges, que se esqueceu das queijadas! Deliciámo-nos com as queijadas de Sintra e com os travesseiros da Pririquita. Uma vez não são vezes!

Arco de Seteais

Hotel Lawrence

O Palácio da Vila

17 de abril. A nossa rotina escolar foi quebrada com a visita de estudo a Sintra. Juntamente com a turma 5 do 11.º ano, e acompanhados pelas professoras Alice Costa, Emília Andrade e Soledade Silvino, fomos enriquecer os nossos conhecimentos sobre o romance que nos obrigam a ler: Os Maias! Assim, após uma curta viagem de comboio, dirigimo-nos ao Centro Olga Cadaval, onde assistimos à representação de uma peça baseada no enredo do romance queirosiano. Sala cheia. O espectáculo, porém, não esteve à altura das nosssa expectativas. Um romance tão rico não cabe num espetáculo de hora e meia. E nós, que tínhamos visto o filme de João Botelho, já conhecíamos uma abordagem diferente da obra. Mas o Dâmasao era divertido, e as gargalhadas não faltaram. E a Gouvarinho cheirava a verbena. Regressámos ao Centro histórico, onde almoçámos para, depois,

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

O castelo dos Mouros

11.º ano, turma 1, ESDPV

VISITA DE ESTUDO AOS MOSTEIROS DE ALCOBAÇA E BATALHA E À NAZARÉ ESCOLA SEC. D. PEDRO V

O ponto de encontro foi no portão da escola e, como previsto, partimos às 8:30H para a visita de estudo. Chegámos por volta das 10:00H a Alcobaça, onde visitámos o Mosteiro de Alcobaça que por fora destaca existência gótica avançada, a par de outros estilos posteriores. No interior, uma senhora deu-nos a conhecer a história do Mosteiro que é constituído por uma Igreja, uma cozinha, um refeitório, uma biblioteca, um lavabo, um dormitório, entre outros. Observámos também os túmulos reais de Pedro I e Inês de Castro, que são túmulos muito trabalhados que se encontram em cada um dos lados do transepto da Igreja. Depois da visita ao Mosteiro de Alcobaça, partimos para a Batalha, onde che-

gámos por volta das 14:00H. De seguida, visitámos o Mosteiro da Batalha, o mais belo da arquitetura portuguesa e o que nós, alunos, em geral, mais gostámos. Neste mosteiro, tivemos uma visita guiada e observámos os vários elementos representativos do gótico manuelino e renascentista. Este mosteiro apresenta uma Igreja, dois claustros com dependências anexas, dois panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas. Além disso, tivemos a sorte de ver a troca de guarda pelos militares. Por último, visitámos o Sítio da Nazaré, onde pudemos andar mais à nossa vontade e vimos a praia onde o Mcnamara surfou a grande onda da Nazaré. Também visitámos a Capela da Memória

VISITA DE ESTUDO ÀS GRUTAS DE MIRA D'AIRE No dia 18 de Março de 2015, as turmas 3 e 4 do décimo ano da escola secundária D. Pedro V realizaram uma visita de estudo às Grutas de Mira D'Aire e à Pedreira do Galinha, no âmbito da disciplina de Geologia. Durante a visita, vimos e aprendemos sobre estalagmites e estalactites, pegadas de dinossáurios, fósseis marinhos e estratos. Achámos muito interessante e foi uma experiência enriquecedora porque pu-

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situada na mesma área. Depois da Nazaré, voltámos para Lisboa. O tempo estava frio e húmido, mas tivemos a oportunidade de visitar, fotografar e admirar todos os lugares que visitámos e tudo graças aos nossos professores, a quem temos de agradecer. Carolina Alegria, 10.º ano,ESDPV

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demos aprender e observar coisas novas acerca da matéria lecionada em sala de aula. Pudemos ainda disfrutar de uma excelente paisagem e ter a sensação de pisar o solo cuja idade é superior aos cento e setenta e cinco milhões de anos. As turmas 10º3 e 10º4, ESDPV

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ABRIL 2015 VISITA DE ESTUDO A SINTRA No passado dia 17 de abril, a turma do 11º 2 realizou uma visita de estudo a Sintra, no âmbito da disciplina de Português. A visita teve como objetivo principal estudar a vila de Sintra enquanto espaço da ação do romance Os Maias, de Eça de Queirós. A turma, acompanhada das professoras Leonilde Timóteo e Fernanda Elisabete, partiu para Sintra por volta das 9 da manhã. Após a chegada, os alunos percorreram a vila, lendo excertos da obra à medida que passavam pelos locais em que a ação se desenrola. Assim, os alunos visitaram o Hotel Tivoli Sintra (antigo Hotel Nunes), o centro da vila, o Hotel Lawrence e o Palácio de Seteais. Após este percurso, os participantes na visita tiveram liberdade para almoçar e explorar melhor o centro histórico da vila e até a bela serra de Sintra. Por fim, todos assistiram à peça Os Maias, no Centro Cultural Olga Ca-

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

daval, antes de regressarem a Lisboa. Na minha opinião, esta visita foi importante para que os alunos possam situar melhor o espaço da narrativa em estudo. Destaco a qualidade da informação que nos foi dada ao longo da visita e também a grande oportunidade que os alunos tiveram para conviver num espaço diferente. Quanto aos aspetos negativos, penso que o teatro ficou aquém das nossas expetativas, com demasiado ênfase na intriga principal de Carlos e Maria Eduarda em detrimento da crónica de costumes da época. Globalmente, penso que este tipo de visita se deve continuar a realizar, pois é proveitosa para os jovens estudantes de Eça de Queirós. Daniel Duarte, 11º2, ESDPV

VISITA AO MUSEU COLEÇÃO BERARDO

EB1/JI DAS LARANJEIRAS

As salas 2, 3 e 4 do Jardim de Infância da EB1/JI das laranjeiras, no mês de abril realizaram uma visita de estudo ao Museu Coleção Berardo. Uma visita/ jogo intitulada “O Grande Livro da Coleção Berardo”, onde puderam construir uma história com os elementos dados e viajar pelo Museu à procura das obras que entravam na sua história. Desta forma, as crianças foram sensibilizadas para a arte contemporânea. Esta visita inspirou-nos para criarmos as nossas obras de arte. (sala 2) Já na escola, a partir do quadro de “Miró fizemos a nossa obra de arte” (sala 4) As educadoras do J.I. das Laranjeiras: Sofia Tonicher, Maria José Costa e Madalena Rafael

TUDO ISTO É FARDO Na sequência da comemoração dos 50 anos de carreira do empresário Hélder Freire Costa, a cidade de Lisboa recebe mais uma grandiosa revista à portuguesa. Tudo Isto é FaRdo é a nova Revista à Portuguesa, em cena no Teatro Maria Vitória, no Parque Mayer, em Lisboa. Inaugurado a 15 de junho de 1922, o Parque Mayer resultou de uma partilha familiar do palacete Mayer e dos seus jardins, ao longo da sua história, o Parque Mayer foi o espelho de muitas das mudanças na sociedade lisboeta, nos seus avanços e recuos. Esta revista passa os acontecimentos

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mais marcantes deste ano e do anterior para algumas das situações do nosso em vários sketches de crítica social e quotidiano. política. No passado dia 12 de Abril, os alunos do 10 ano do Curso de Artes do Espec- Cláudio Santos, 10º ano de Artes do Espectáculo – Interpretação, ESDPV táculo - Interpretação acompanhados pelos professores Estrela Novais e Vítor Sesinando viveram a fantástica experiência de assistir à Revista. As opiniões foram unânimes e o público foi ao delírio numa dinâmica mistura de muita música, dança, fantásticos figurinos e situações hilariantes. O espectáculo foi extremamente enriquecedor tanto na vertente artística como na vertente social de maneira a elucidar as pessoas

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ABRIL 2015 VISITA DE ESTUDO AO MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

Os alunos que frequentam as aulas de Português Língua Não Materna (Básico e Secundário) realizaram uma visita de estudo ao Museu Nacional de Arte Antiga, no dia 13-03-2015, acompanhados pelas professoras de Português, Joaquina Pós de Mina, e de Educação Visual, Maria José Jacinto. O Grande Museu de Portugal alberga a mais relevante coleção pública do País, da Idade Média até ao século XIX: pintura, escultura, ourivesaria, artes decorativas – portuguesas, europeias, de África e do Oriente – incluindo o maior número de obras classificadas como “tesouros nacionais”. Entre elas, os Painéis de São Vicente, símbolo da arte portuguesa dos séculos XV e XVI. Os alunos estiveram muito interessados e atentos às informações dadas pela guiaorientadora do Museu e gostaram da organização da visita, sublinhando a importância de conhecerem outro espaço de aprendizagem: o museu.

Notícia enviada pela professora Joaquina Pós de Mina, ESDPV

VISITA À QUINTA DA ALFARROBEIRA

EB1/JI DAS LARANJEIRAS

A visita à Quinta da Alfarrobeira- Comemoração do Dia da Árvore Hoje, no dia 20 de março, nós fomos a uma visita de estudo à Quinta da Alfarrobeira em Lisboa. Quando entrámos no autocarro, todos estavam ansiosos e curiosos, para saber como seria a quinta. Quando chegámos, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica acolheu – nos na entrada. Em seguida, o Senhor Presidente conduziu-nos a uma sala, onde passou a palavra ao historiador Nuno Frederico Ludovice, parente muito afastado do arquiteto que construiu a Quinta da Alfarrobeira, João Frederico Ludovice. Depois de uma breve explicação sobre a origem da Quinta, o historiador Nuno apresentou-nos a Capela da Quinta. No teto dessa capela existe a letra M, e o senhor Nuno explicou-nos o seu significado, ele disse-nos que é o M da primeira letra do nome de Maria. Em seguida, fomos para a parte exterior da quinta, onde plantámos uma árvore; uma alfarrobeira. Demos o nome de Laranjeira à nossa alfarrobeira. Plantámos, também, outras plantas em vasos, que depois no fim trouxemos para a nossa escola. No final da visita à quinta, todos nós lanchámos em conjunto, onde provámos o pão de alfarroba. Todos os alunos da turma gostaram muito da visita.

Turma: 4º B, E.B.1/JI das Laranjeiras

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ABRIL 2015 MAIS UMA RECEITA PARA A SECÇÃO QUER COMER FORA?

ESCOLA SEC. D. PEDRO

de ou uma panela com a manteiga em lume brando; depois, adicione o alho e a cebola, misture isto com uma colher de pau, preferivelmente, deixe cozinhar um pouco e adicione o arroz. Misture tudo constantemente durante 5 minutos. Em seguida, adicione o feijão e novamente misture durante 5 minutos. Neste momento, adicione o pimento, os coentros, o sal e a salsa inglesa e misture tudo outros 5 minutos e retire do fogão.

fatias finas de banana e coloque-as numa frigideira previamente colocada com óleo no fogão. Deixe cozinhar de um lado e vire cada fatia para cozinhar dos dois lados.

Banana Prata: Tire a casca das banaModo de preparação do Gallo Pinto: Coloque no fogão uma frigideira gran- nas prata, corte-as de modo de obter

Luis Fabián Gutiérrez Fallas e Joselyn Chavarría Úbeda, Costa Rica, ESDPV

GALLO PINTO Tradicionalmente o Gallo Pinto é o pequeno-almoço para a maioria dos costarriquenhos, mas também é um prato que se pode comer ao almoço ou ao jantar.

Ingredientes principais: 450g de arroz cozido. 275g de feijão preto cozido escorrido. 30g de coentros picados, 2 dentes de alho picados, 35g de cebola picada, 40g de pimento vermelho picado, 30 g Modo preparação dos ingredientes de manteiga, sal e salsa inglesa ao gos- opcionais: Ovos mexidos - Coloque no fogão uma to. frigideira com óleo. Bata os ovos num prato fundo, adicione-lhes sal e coloIngredientes opcionais: que-os na frigideira. Misture tudo até 3 ovos, 2 bananas prata (ou bananas ficar cozido. pão) maduras, óleo e sal a gosto.

CINEMA

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

ARGUMENTO AMOR

DE

Um argumentista vencedor de um Oscar numa maré de azar decide deixar Hollywood e passar a ensinar escrita criativa numa escola da costa leste. Inicialmente, odeia o local e o trabalho, mas acaba por se apaixonar por uma mãe solteira que frequenta as suas aulas.

PROMESSA DE UMA VIDA Protagonizado por Russell Crowe e Olga Kurylenko, “A Promessa de Uma Vida” é uma aventura épica que decorre quatro anos após a devastadora batalha de Gallipoli, na Turquia, durante a Primeira Guerra Mundial.

O agricultor australiano Connor (Crowe) viaja para Istambul para descobrir o destino dos seus filhos, desaparecidos em combate, e aí estabelece uma relação com uma bela turca (Kurylenko), dona do hotel onde fica hospedado. Agarrando-se à esperança, e com a ajuda de um oficial turco, Connor parte numa viagem por todo o país, para descobrir a verdade sobre a sorte dos seus filhos. “A Promessa de Uma Vida” é uma extraordinária história de amor, esperança e heroísmo.

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S D A S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

direcao@ael.edu.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos

Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa

eb23delfimsantos@mail.telepac.pt

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1/JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1/JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

eb1daslaranjeiras@gmail.com

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