Boletim Janela Aberta n.º 13, março de 2014

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JANELA ABERTA COMENIUS ART TRAVELLERS NA ISLÂNDIA com o ambiente humano e geográfico local. O acolhimento dos responsáveis islandeses foi inexcedível. Este projeto terá o seu encontro final, com encerramento das atividades e balanço global, no próximo mês de maio, em Lisboa, com a organização a cargo da equipa portuguesa do nosso agrupamento. Amílcar Santos, pela equipa do Comenius

Apresentação dos alunos

Decorreu, de 25 de fevereiro a 2 de março de 2014, mais uma reunião das equipas do projeto Comenius Art Travelers provenientes dos países participantes, que são Portugal, Itália, Reino Unido, Finlândia, Espanha e Islândia. Assim, em Reykjaviq, capital da Islândia, foi possível fazer o balanço das atividades e trabalhos realizados desde o encontro de dezembro de 2013, no Reino Unido. No caso de Portugal, os trabalhos têm contado com a participação de docentes e alunos, abordando a obra de vários artistas nacionais e de outros países do projeto, e, também, tem sido estudada e trabalhada a arte tradicional. Durante este encontro na Islândia, as equipas tiveram ainda a oportunidade de visitar o trabalho das turmas e a metodologia e sistema de educação deste país, de visitar museus e de contactar com a cultura e

Visita e acolhimento na escola

DIA DOS AFETOS Na semana de 10 a 14 de fevereiro, a EB1/JI das Laranjeiras envolveu-se nas comemorações do dia dos afetos, que ocorreu a 11 de fevereiro. Foram realizadas várias atividades, das quais destacamos o lançamento de balões. Todas as turmas da escola, desde o pré-escolar até ao 1.º ciclo, lançaram um balão com uma mensagem sobre o tema dos afetos. Simbolicamente, todos desejaram que as suas mensagens se espalhassem por todo o mundo e por todos os corações… Na Escola das Laranjeiras, os afetos andaram à solta com histórias nas paredes. Ana Baptista, docente da EB1/JI das Laranjeiras

MARÇO 2014

Nesta edição: Desfile de Carnaval

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Carnaval no Brasil

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Carnaval

2

Carnaval em veneza

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Carnaval dos animais

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Memórias da minha Cidade

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PESES

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Ai que susto

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Conversa informal com Luís Filipe Gaspar

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Comunicar em Segurança

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Amizade

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À descoberta do Livro Objeto 7 Desafios do Alea

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Reconto

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Diálogo

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Papel velho para papel novo

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Texto de opinião

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Reconto

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O Doente Imaginário

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As calendas gregas

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Como se sabe a que distância caiu um raio?

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Alguns ditados populares e as suas devidas correções

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Louros atribuídos a um arquiteto desconhecido até então

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Microbiologia dos alimentos

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Língua Portuguesa no feminino

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Sessão de cinema

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Concurso Ama a água

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Serra da Estrela

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Leio e recomendo…

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Texto de opinião

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Concurso literário

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Texto de opinião

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Bairro das Furnas

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ETAR de Beirolas

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Semana da Leitura

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Quinta Pedagógica dos Olivais

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Semana da Poesia e da Leitura

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Leituras à solta

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Como falam os ventríloquos?

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Bolsa de Turismo de Lisboa

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Casa do Tinóni

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EQUIPA TÉCNICA: Coordenação do projeto: Equipa da BECRE da ESDPV Revisão de artigos: Equipa da BECRE da ESDPV Conceção e montagem gráfica: Equipa da BECRE da ESDPV


MARÇO 2014 DESFILE DE CARNAVAL Na sexta-feira, dia 28 de fevereiro de 2014, a nossa escola participou no desfile de Carnaval organizado pela Junta de Freguesia. Neste dia, viemos todos mascarados de casa ao nosso gosto. Depois, quando chegámos à escola, apanhámos um autocarro e fomos até ao estádio do Benfica, onde participámos no desfile à volta do estádio. Seguidamente, entrámos num pavilhão do estádio e assistimos à peça Os Heróis da fruta, sobre a Alimentação. Enquanto assistíamos à peça, comemos uma maçã e um iogurte líquido fornecidos pela organização. Assim que a peça acabou, dirigimo-nos para os autocarros e regressámos à escola. À tarde, divertimo-nos muito, porque fizemos um baile de Carnaval e brincadeiras no recreio da escola. Beatriz, Catarina e o grupo 2.º Ano Turma B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

CARNAVAL NO BRASIL O Carnaval, no Brasil, é uma festa tradicional, popular, que acontece de diferentes maneiras em todo o país. Para algumas pessoas, lá na Baía, o Carnaval já começou no mês de dezembro. Os baianos são, talvez, o povo que mais celebra o Carnaval. No Rio de Janeiro e em São Paulo, desde o início do ano que eles começam a vender fantasias e as "Escolas" de Sambas começaram os preparativos finais para o desfile no Sambódromo. Na cidade de Teresina, a tradição de Carnaval é o Desfile do Corso, onde as pessoas desfilam sobre

camiões, que são todos enfeitados, ou dançam no meio das ruas fantasiadas, seguindo os camiões ao som de música bastante ritmada! Na minha opinião, o melhor do Carnaval é a apresentação dos Carros Alegóricos, sempre muito enfeitados e com elegantes bailarinas. Cada carro alegórico tem um tema diferente e isso é o que torna o Carnaval do Brasil tão colorido! Laísa, 7º 3, ESDPV

Olga Larionova Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

CARNAVAL Para mim, o Carnaval é um dia de felicidade pura. É o dia em que toda a gente pode ser o que quiser ou, simplesmente, ser algo diferente, como sair da rotina. Alguns fazem uma grande festa com máscaras, pinturas e desfiles; outros preferem uma pequena festa, apenas com os amigos mais chegados e um acessório http://google.pt para lembrar a data. O Carnaval é um dia livre, não tem data e hora definidas, não tem idade, não temos de estar perfeitos e impecáveis,

Para mim, o Carnaval é um dia de felicidade pura. É o dia em que toda a gente pode ser o que quiser ou, simplesmente, ser algo diferente, como sair da rotina. Alguns fazem uma grande festa com máscaras, pinturas e desfiles; outros preferem uma pequena festa, apenas com os amigos mais chegados e um acessório para lembrar a data. O Carnaval é um dia livre, não tem data e hora definidas, não tem idade, não temos de estar perfeitos e impecáveis, não temos de ser normais. É um dia em que não somos só mais uma pessoa na multidão. Beatriz Oliveira nº1 7º3

CARNAVAL EM VENEZA Em cada esquina encontramos uma senhora com longos vestidos de seda vermelhos e pretos, brancos e verdes ou pretos e brancos, com máscaras a tapar o rosto todo ou metade. As máscaras são de várias cores e feitios, deslumbrantes ou, então, simples de cor branca, mas brilhante. Os senhores também usam máscaras com diferentes feitios e fatos muito requintados, que nos transportam ao séc. XVIII. As crianças ficam entusiasmadas com os desfiles de Carnaval em Veneza, com a cor, com o requinte e com a exuberância. Lúcia, 7º3, ESDPV

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Andrius KovelinasFonte: http:// bibliocolors.blogspot.pt/

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MARÇO 2014 CARNAVAL DOS ANIMAIS Foi no passado dia 26 de fevereiro que a nossa voluntária Virgínia Almeida veio à Biblioteca Delfim Santos ler e contar a peça de Camille Saint-Säens. As duas turmas do 6.º ano presentes, além de se deliciarem a ouvir a obra e a sua história, estiveram muito atentas e tomaram notas relacionadas com o autor e a sua obra, o que lhes permitiu realizar as tarefas propostas pela professora de Educação Musical. No final, todos se mostraram satisfeitos com esta aula tão diferente e agradável. Esta atividade foi programada e articulada entre a professora Hermínia Reis de Educação Musical, a nossa voluntária Virgínia Almeida e a equipa da nossa Biblioteca Escolar. Equipa da BE da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

MEMÓRIAS DA MINHA CIDADE Nos di as 25 e 27 de feverei ro, em busca das Memórias da minha cidade fi zemos uma vi si ta de estudo à Bai xa Pombali na. Às 9 . 1 5 h , e m f r e n t e à p o r t a r i a d a escola, com um professor na frente e outro atrás, devidamente i d e n t i fi c a d o s p e l o c o l e t e v e r d e , organizámo-nos em pares e partimos, ai nda que ameaçados pela chuva. Chegámos ao Terrei ro do Paço de M etro e, aí, fi zemos a vi si ta vi rtual Lisboa St ory Cent re que desde as i magens, aos fi lmes, aos bonecos, ao som, era tudo absol utamente fantásti co e nos deu u m a vi s ã o g l o b a l d a H i s t ó r i a d a n o s s a c i d a d e . D e p o i s , t e n d o c o m o gui a a nossa professora de Hi stóri a e Geografi a de Portugal e s e g ui n d o o g u i ã o q u e n o s f o r n e c e u , a p a s s o l a r g o , i n i ci á m o s u m p e r c u r s o p e d e s t r e q u e n o s p e r m i ti u c o n t e x t u a l i z a r a l g u m a s d a s aprendizagens que temos vindo a realizar. Observámos, atentamente, a magní fi ca Praça do Comérci o com t o d o o s e u p a t r i m ó ni o , a g r a d e c e m o s a o s d e u s e s n o c i m o d o Ar c o p o r t e r e m p a r a d o a c h u v a e s u bi m o s a o m i r a d o u r o d o Ar c o d a R u a Au g u s t a : a p r e c i á m o s u m a p a n o r â m i c a f a n t á s t i c a d a c i d a d e q u e n o s permi ti u ter uma mel hor vi são das etapas do seu cresci mento. Fomos ao Largo do Muni cípio e, i magi nando José Relvas na varanda da Câmara, aclamámos com el e, bem alto, a Repúbli ca! A segui r subim o s a r u a Au g u s t a e f o m o s c o m p r e e n d e n d o a t a l i n t e r v e n ç ã o “vi si onári a” do M arquês de Pombal. Na esquina com a rua de Santa Justa, descansámos ci nco mi nutos enquanto desenhávamos um esboç o d o m a g n í f i c o E l e v a d o r d e S a n t a J u s t a . S e g ui m o s p a r a o R o s s i o , onde, com mui ta atenção e com a ajuda de alguns transeuntes mai s i n f o r m a d o s , c o m p l e t á m o s a s r e s p o s t a s a o n o s s o g ui ã o , m a s n ã o f o i tarefa fáci l , a mai ori a respondi a -nos “no português”. Às 1 3 h , r e g r e s s á m o s à e s c o l a c o m o s p é s d o r i d o s , m a s a g o r a m u i t o mai s i nformados e motivados para aprender a nossa Hi stóri a. Foi uma visita memorável!

Turmas 6.ºA e 6.ºB, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

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MARÇO 2014 PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, EDUCAÇÃO SEXUAL E EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA (PESESEC) O Projeto de Educação para a Saúde, conhecido inicialmente como PES, nasceu do reconhecimento conj unto do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde da necessidade de implementar, nas escolas, um Projeto associado à área da saúde e ao bem-estar psicológico e comportamental dos alunos.

da segurança infantil, assim como tantas outras. Pouco a pouco, o PESES tem vindo a tornar-se mais abrangente, não apenas em termos sanitários, mas muito particularmente em termos humanos, ligando-se cada vez mais às problemáticas sociais e, consequentemente, à área da cidadania. No que diz respeito ao PESES do AEL, a sua junção com a mais valia da Educação para a Cidadania, veio enriquecer e completar o domínio da sua ação, transformando-o no PESESEC. O PESESEC do AEL preocupa-se com a pluralidade de situações sanitárias, sociais e humanas do universo educativo do AEL, proporcionando aos alunos das escolas do agrupamento a possibilidade de acompanhamento e orientação especializada em áreas prioritárias, como é caso da Psicologia ou da orientação escolar. De igual modo, os alunos beneficiam da participação em eventos diversificados organizados pelo PESESEC e dinamizados com o apoio de instituições e profissionais de reconhecido mérito. Assim sendo, a população escolar do AEL tem acesso a um saber plural e também específico no âmbito da prevenção de diversas patologias e do tratamento das mesmas e beneficia, igualmente, de aprendizagens de comportamentos corretos e escolhas saudáveis de vida, que conduzirão a uma cidadania ativa, participativa e construtiva, como se deseja.

Com um estatuto próprio, a oficialização do Projeto passou por vários momentos que lhe proporcionaram a autonomia que hoje tem. O Despacho nº 19737/2005, de 13 de setembro de 2005, veio criar o grupo de trabalho de Educação para a Saúde, a que se seguiu o Despacho nº 25995/2005, de 16 de dezembro de 2005, que veio nortear os princípios orientadores do modelo para a promoção da saúde em meio escolar. O Despacho nº 2506/2007, de 20 de fevereiro de 2007, veio estabelecer a adoção de medidas que visam a promoção da saúde da população escolar e a nomeação em cada agrupamento escola do coordenador de educação para a saúde. A lei 60/2009, de 6 de agosto, estabeleceu o regime de aplicação da Educação Sexual em meio escolar e a Portaria nº196 – A/2010, de 9 de abril estabeleceu o regime de aplicação da Por tudo isto, o PESESEC do AEL é uma estrutura dinâmica, coletiva e interdisciplinar, um Educação Sexual em meio escolar. espaço de partilha de saberes e atividades, Legislado e aprovado o Projeto, foram-lhe onde todos os elementos da comunidade atribuídas características muito próprias e educativa são importantes. definido um espaço adequado para a sua operacionalização, com a criação de um O PESESEC conta, também, com a imprescingabinete que teria de obedecer a regras dível colaboração e disponibilidade do núcleo de Saúde Escolar do Centro de Saúde específicas. de Sete Rios, com quem reúne mensalmente, A partir do momento em que a Educação e com o apoio do Instituto Português do DesSexual se autonomizou como área própria, o Projeto passou a denominar-se Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual, sendo, vulgarmente, conhecido por PESES. São pontos fundamentais deste Projeto, a promoção da educação para a saúde, a prevenção do consumo de substâncias psicoativas, a educação sexual em meio escolar//IST e a saúde mental – prevenção da violência em meio escolar. No entanto, sendo este um Projeto aberto e abrangente a estas áreas, outras se têm associado em virtude da necessidade de dar resposta a diversas questões e preocupações ocasionadas pelos novos tempos. A saúde oral foi precisamente uma das áreas que se revelou prioritária para o PESES, mas também a área Página 4

Yusuke Yonezu Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/search/label/ amor

porto e Juventude e o Programa Cuida-te que oferecem atendimento gratuito e confidencial aos nossos alunos através dos Gabinetes de Saúde Juvenil do IPDJ, com atendimento especializado na área da Psicologia clínica/Consumos, à 2ªfeira (14.00h –18.00h), mediante marcação prévia, na área da Cessação Tabágica, à 4ªfeira (14.00h – 18.00h) e na área da Dietética e Nutrição (14.00h – 18.00h) através de marcação pelo telefone 218920800. Dando cumprimento aos objetivos do MEC, no ano letivo em curso o PESESEC da ESDPV centrou as suas preocupações no “aluno” como elemento prioritário do processo de acompanhamento e formação, estando também o programa de Educação Sexual a ser trabalhado no AEL. Deste modo, recebemos diariamente no gabinete, alunos, encarregados de educação e professores, acompanhamos as situações que nos são apresentadas e encaminhamos as que nos transcendem para os organismos já referidos, como o Centro de Saúde de Sete Rios, o Gabinete de Saúde Juvenil do IPDJ e ainda o Hospital de Santa Maria. No que diz respeito à interdisciplinaridade, tem o PESESEC trabalhado em conjunto com os professores de diversas áreas, em particular com as de Representação, Turismo, Biologia, Educação Física e Educação Visual e com as restantes áreas sempre que oportuno.

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DEZEMBRO 2013 PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, EDUCAÇÃO SEXUAL E EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA (PESESEC) continuação... Os eventos e atividades realizadas este ano letivo integram-se em diversos formatos, estando sempre associados às temáticas e objetivos do Projeto: realização de trabalhos práticos, sessões, dramatizações, movimentos solidários e outros. Todos têm tido a sua importância e dignidade e vamos, por isso, referi-los de um modo aleatório. RealizáLucie Georger mos o “Movimento Solidário Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/ de Natal”, entre os dias 10 e search/label/amor 13 de dezembro, com a recolha de vestuário, brinquedos, bens alimentares e outros, que foram, posteriormente, entregues a quem deles mais necessitava dentro da comunidade educativa; o Projeto “Beba Leite” que faculta diariamente um pacote de leite aos alunos que dele precisam; o Projeto “Cidade dos Afetos” e o Projeto “Maçã dos Afetos” ambos apresentados à comunidade escolar no dia 12 de fevereiro, encontrando-se, neste momento, os materiais construídos para o efeito em exposição no Centro de Saúde de Sete Rios e a aguardar os resultados da votação em curso. Realizámos, também, no dia 11 de fevereiro, a Sessão “Os Direitos Humanos no séc. XXI”, a propósito do Dia Internacional dos Direitos Humanos, e a Sessão “O Amor na Adolescência” no dia 11 de fevereiro, em ligação com o Dia dos Namorados. No final desta sessão, foi servido, pelos alunos de Turismo, o “Chá de Afetos”, momento de partilha de saberes e afetos que encerrou as atividades do Dia dos Afetos. Também, neste dia, se realizaram as dramatizações “A Respiração contínua do mundo…” e “O Bairro dos Afetos 1”. Com o objetivo de levar os alunos à reflexão sobre a importância de uma cidadania consciente e ativa e antecipando o Dia da Poesia foi, no dia 18 de fevereiro, repetida a apresentação “O Bairro dos Afetos 1”, e apresentada uma nova dramatização “Não vou por aí”, ambas baseadas em poemas de Fernando Pessoa, José Régio, Florbela Espanca e Manuel Alegre. Dentro do espírito da cidadania, está ainda pensada a organização de um evento associado aos 40 anos do 25 de Abril.

O Centro de Saúde de Sete Rios, através do núcleo de Saúde Oral, realizou sessões de Saúde oral em sala de aula no dia 27 de fevereiro. Neste momento, está a ser preparado um evento, pelo PESESEC e pelo núcleo de Saúde Escolar do C. de S. de Sete Rios, para o dia 29 de maio sobre ”Os Malefícios do Tabagismo”. A participação dos alunos nos eventos, o entusiasmo e a Violetno entrega dos atores, o permanente empenho do professor Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/ search/label/amor Vítor Sesinando e o interesse da comunidade educativa são para nós a energia positiva de que necessitamos para continuar. De igual modo, agradecemos à incansável e criativa professora Maria José Jacinto, à sempre disponível professora Ana Nunes, à cooperante e empenhada professora Sara, e aos seus alunos de Turismo, toda a colaboração que prestam ao PESESEC. Educar para a Saúde e para a Cidadania é educar os nossos alunos para a vida real, é oferecer-lhes um suporte de base humana, é ajudá-los a construirem-se como cidadãos do mundo, é proporcionar-lhes os conhecimentos adequados e necessários para o caminho que os aguarda e que desejamos saudável e feliz. Lauren Rolwing Fonte: http:// bibliocolors.blogspot.pt/search/ label/amor

Maria Gabriela de Sousa e Silva (Coordenadora do PESESEC do AEL) [Texto não revisto pela equipa da BECRE, da ESDPV]

AI QUE SUSTO

No dia 23 de janeiro, os alunos do Jardim de Infância das Laranjeiras assistiram ao espetáculo Ai que susto inserido no festival Aplauso, no Centro Cultural de Carnide. Entre sustos e gargalhadas, os alunos aprenderam a brincar, a gerir os seus medos.

Educadoras EB1/JI das Laranjeiras

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MARÇO 2014 CONVERSA INFORMAL COM LUÍS FILIPE GASPAR

Biografia: Nome: Luís Filipe Gaspar Idade: nascido em Lisboa em 1958 Profissão: Arquiteto Objetivo: conhecer todo o Património Mundial da Humanidade da UNESCO espalhado pelo mundo Principal característica: Viajante incansável e incorrigível Tipo de Turista: Alocêntrico Os alunos do Curso Profissional de Turismo tiveram a honra de ter uma conversa informal com Luís Filipe Gaspar, no passado dia 19 de fevereiro. Luís Filipe Gaspar, “o viajante” como se intitula, veio partilhar com os nossos alunos todas as suas experiências ao longo das suas mais diversas viagens. Desde cedo, despertou para a realização de viagens, mas o grande impulsionador foi uma viagem que realizou aos dezasseis anos, com um amigo, pela Europa e, daí, traçou todo o seu trajeto e objetivos. Em primeiro lugar, dividiu o total de férias que teria de usufruir na sua vida e começou, assim, a organizar as suas viagens pelos diversos destinos turísticos. Os motivos que levam os turistas a escolher os seus locais de viagem são variados, mas para Luís Filipe Gaspar o critério baseou-se no Património Mundial da Humanidade da Unesco. É amante, também, de fotografia e de desportos radi-

cais. Estes são também ingredientes muito importantes nas suas viagens. É turista alocêntrico, ou seja, é um viajante curioso, com desejo de aventura, atraído pelo desconhecido, pelo gosto por pessoas de diferentes culturas e pela liberdade e flexibilidade dos locais de destino. Neste sentido, nunca reservou um hotel antes de partir e nunca reservou programas previamente definidos por agências de viagens. Isto não significa, obviamente, que não prepare com detalhe todos os pormenores das suas viagens. No ranking do site Most Traveled People, Luís Filipe Gaspar encontra-se no grupo das cinquenta pessoas mais viajadas do mundo e partilha as suas experiências através do seu site www.luisfilipegaspar.com. “Este site pretende ser a janela da minha interminável peregrinação pelo Mundo. É também para os que, mesmo sem sair de casa, queiram viajar através do que vou trazendo na bagagem”. Já conheceu inúmeros países, como podemos verificar no seu próprio mapa-múndi, em que cada pedaço pintado é um local visitado e cada espaço por pintar é um projeto futuro, um local ainda por descobrir. Na conversa informal com os alunos, contou as suas diversas experiências e aventuras das suas viagens, dos locais em que já pernoitou com características peculiares, dos costumes que já presenciou, e, até, um dos episódios mais caricatos: o assalto que sofreu dos próprios polícias do país que estava a visitar. Também deixou imensas dicas para quem efetua viagens: o que levar quando preparamos a mala de viagem, cuidados que devemos ter nos diversos destinos no que diz respeito à alimentação, vestuário e comportamentos, entre outros. Quero agradecer à direção da escola, principalmente à Professora Rosário Simões, por esta oportunidade tão interessante para os nossos alunos. Professora Sara Nunes, ESDPV

COMUNICAR EM SEGURANÇA Nos dias 11 e 13 de março, as aulas de TIC das turmas 8.º 2 e 8.º 1 contaram com a participação do engenheiro Carlos Lopes, voluntário da Fundação PT, que dinamizou uma sessão sobre segurança na internet – Redes Sociais. Os alunos aprenderam mais sobre os perigos inerentes à utilização das redes sociais, tendo sido http://fundacao.telecom.pt/ introduzidos conceitos como phishing, cyberbullyng, safebook, geotagging e gps. Os alunos revelaram-se muito participativos, colaborantes e interessados. As sessões foram um sucesso. Susana Cascais, docente da ESDPV

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MARÇO 2014 AMIZADE Lá estava a Joana a pesquisar na Internet o significado de "amizade", mas teve algumas falhas e foi perguntar à mãe, que estava na cozinha a fazer o jantar, que disse que não podia responder, porque estava muito atarefada. A Joana foi perguntar ao pai, mas ele estava no computador a trabalhar e disse -lhe que estava ocupado e aconselhou-a a ir procurar ao dicionário. Como o dicionário tinha ficado no cacifo da escola, a Joana foi perguntar ao seu irmão mais velho. Este, porém, estava com pressa para ir sair com os amigos. A Joana decidiu, então, que no dia seguinte iria perguntar à professora de Português. Só que, infelizmente, a professora faltou... Já sem esperança de poder realizar o trabalho, sentou-se no banco da escola. Apareceu, nesse momento, o Rui, um colega de turma, com quem ela não falava muito, e perguntou-lhe o que é que se passava. Joana explicou-lhe o seu problema… Rui disse-lhe que a amizade é um sentimento entre duas pessoas que se ajudam nos bons e nos maus momentos. A Joana agradeceu-lhe imenso e perguntou-lhe se eles poderiam ser amigos. Rui nem pensou duas vezes e abraçou-a, respondendo "Claro que sim!". Margarida Santos 7º 2 N.º14, ESDPV

Carlotta Castelnovi Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

À DESCOBERTA DO LIVRO OBJETO No dia 20 de fevereiro, Richard Towers esteve na biblioteca Delfim Santos a apresentar o seu inovador mundo literário. O escritor falou com os alunos sobre o seu percurso profissional, como professor e escritor, e apresentou as suas obras - Tempo, Reflexos, e O Desafio.

Este encontro foi organizado pela BE e pela disciplina de Português. Decorreu em três sessões, onde participaram o 8.º D, o 7.º G e o 8.º E. Os alunos ficaram a conhecer o processo criativo do escritor e os segredos por detrás da conceção do livro-relógio, do livro-espelho e do livro-xadrez.

Foram conversas muito interessantes, participadas e divertidas, misturadas com música e leitura. Os alunos mostraram, mais uma vez, o gosto pelos livros e pela leitura. No final de cada sessão, muitos alunos levaram consigo um livro objeto autografado para conhecerem melhor a obra do escritor. Equipa da BE da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

DESAFIOS DO ALEA

“O ALEA – Ação Local Estatística Aplicada – constitui-se no âmbito da Educação, da Sociedade da Informação Estatística, da Formação para a cidadania e da Literacia Estatística como um contributo para a elaboração e disponibilização de instrumentos de apoio ao ensino da Estatística e como um contributo para a elaboração e disponibilização de apoio ao ensino da Estatística para os alunos e professores do Ensino Básico e Secundário, tendo como principal suporte um sítio na web” Projeto ALEA.[Em linha]. Consult. em 2014-03-19. Disponível em URL: http://www.alea.pt/html/projecto/html/projecto.html A BE incentiva o prazer pelo conhecimento matemático dos nosso alunos e fez a divulgação do “desafios do ALEA” http:// alea.ine.pt/html/desafios/html/desafios.html aos alunos e aos professores de matemática pessoalmente e através das redes sociais. Os alunos podem responder ao Desafio nº 39 – Redes Sociais até dia 31 de março de 2014. Equipa da BE da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

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MARÇO 2014 RECONTO

DIÁLOGO

Este livro conta a história de uma gaivota com penas cor de prata, chamada Kengah. Ela estava a fazer uma viagem muito longa até um encontro de gaivotas na Biscaia. Durante o voo distraiu-se a pensar e, de repente, viu-se sozinha e foi apanhada por uma maré negra. Kengah ficou muito aflita porque o petróleo colou-lhe a asas e não conseguiu voar. Mas, apesar disso, e com muito esforço, ela lá conseguiu chegar à água limpa. Ela viu outras gaivotas a morrer e a dizerem mal dos humanos. Kengah disse que nem todos os humanos eram maus. Levantou voo e conseguiu chegar até Hamburgo e depois caiu numa varanda. Na varanda onde caiu, estava um gato, o Zorbas, que era um gato grande, preto e gordo. Ele gostava muito do seu dono, um garoto que o salvou de um pelicano quando ele era um gatinho. O Zorbas ficou sempre agradecido ao menino e era um gato muito simpático. Quando o Zorbas viu a gaivota toda suja e ferida, na sua varanda, perguntou-lhe o que aconteceu e se podia ajudá-la. Kengah disse que ia morrer. Ele tentou animá-la mas não conseguiu, pois a gaivota estava muito mal e ele acabou por se aperceber disso. Foi então que Kengah pediu que o Zorbas lhe prometesse três coisas: ela ia por um ovo e o Zorbas não podia comê-lo, tinha que tomar conta dele e, quando a gaivotinha nascesse, ele tinha de a ensinar a voar. O gato Zorbas concordou e Kengah pôs o último ovo e morreu. O gato foi até um restaurante onde vivia Colonello, um velho gato. Contou-lhe toda a história e foram todos pedir ajuda a um outro gato chamado Sabetudo que vivia no bazar do porto. Nesse bazar também vivia um chimpanzé mau, mas o Zorbas ameaçou-o e chegaram até ao Sabetudo.

O leitor acabou de ler o livro e quis falar com Zorbas. - Tu, fizeste um ótimo trabalho ao salvar uma gaivota indefesa quando a mãe dele morreu. - disse o leitor, ao ver Zorbas, o gato. Zorbas estava entusiasmado ao ouvi-lo e disse-lhe satisfeito: - É muito fácil gostar de pessoas que são iguais a nós, mas de pessoas diferentes é difícil, e vocês ajudaram a fazê-lo. O leitor disse que tinha trabalhado e suado muito, mas ele conseguiu e chocou o ovo. - É verdade, com os nossos amigos conseguimos tudo o que queremos. - disse o Zorbas. - Eu sou o teu fã. Mas, no final da história, tu e o poeta conseguem pôr a gaivota a voar - disse o leitor. Rafael Araújo n.º 16 7.º C, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

O Sabetudo ouviu a história, consultou a enciclopédia e decidiram ir até à varanda do Zorbas. Descobriram o ovo e enterraram Kengah , fazendolhe uma homenagem, miando e fazendo com que todos os animais se lastimassem. Passaram muitos dias e o Zorbas tomou conta do ovo e, quando a gaivota saiu do ovo, chamou “mamã” ao gato. Ela disse que tinha fome e o gato apanhou insetos para lhe dar, mas havia muitos perigos na sua casa e Zorbas levou a gaivotinha para o bazar do Porto. E conseguiu protegê-la. Depois chamaram Barlavento, um gato do mar que sabia tudo sobre gaivotas e já podiam alimentá-la e ajudá-la. Reuniram-se todos e resolveram chamar à gaivotinha Ditosa.

Beatriz Menendez Aldabe Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

Ela cresceu no bazar do Porto e ficava muitas vezes no meio de outras aves embalsamadas. O chimpanzé, que era mau, um dia disse-lhe que ela tinha de ter cuidado com os gatos porque eles só queriam era engordá-la para depois comê-la. A Ditosa ficou muito triste e deixou de comer. O Zorbas, quando percebeu qual era o problema da gaivota, disse-lhe que gostava muito dela e ia ajudá-la a voar e a seguir o seu destino de gaivota. Os gatos do porto tentaram tudo e nunca conseguiram que a Ditosa voasse. Decidiram que precisavam da ajuda de um humano. Para isso, tinham de quebrar o tabu, que era um gato falar a língua dos humanos. Eles reuniram -se todos e escolheram um poeta para os ajudar. O Zorbas foi ter com ele e contou-lhe a história. O poeta, quando ouviu o gato a falar com ele, pensava que era uma alucinação, mas o Zorbas provou-lhe que era realidade. Depois ele concordou ajudar e combinaram encontrar-se no bazar do Porto à meianoite. Nessa noite, chovia muito e o poeta levou a Ditosa e o Zorbas para a torre da igreja de S. Miguel e depois lançou-a. Ela estava com muito medo, mas, quando ele a largou, ela conseguiu voar. O Zorbas ficou muito orgulhoso de si próprio e da Ditosa. Ele disse que só voa quem se atreve a fazê-lo.

Joy Campbell Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

Pedro Gil, 7.º C, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

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MARÇO 2014 PAPEL VELHO PARA PAPEL NOVO

TEXTO DE OPINIÃO

Na nossa sala fizemos papel reciclado. Na minha opinião, esta história é provavelmente, uma das melhores que já li. História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar ensinou-me diversas coisas. Zorbas, uma das personagens do livro, não ensinou só a gaivotinha como também ensinou aos leitores deste conto a importância de uma amizade e de uma promessa. Muitas das personagens ensinam várias lições de vida que ajudam bastante Ditosa, mas, se pensarmos bem, veremos que também nos poderão ajudar a nós. Este livro também nos dá novo vocabulário e novas informações, principalmente sobre os gatos, as gaivotas e o porto de Hamburgo. É um conto muito bonito, interessante, engraçado e, acima de tudo, magnífico, por nos levar para além da imaginação de todas as coisas que possamos imaginar. Finalmente, esta história tem uma espécie de magia, pois, ao lê-la, pensei como seria bom se todos nós também nos déssemos tão bem uns com os outros, tal como Zorbas e Ditosa se amaram, mesmo parecendo um amor impossível.

Precisámos dos seguintes materiais: Jornais Panos Moldura de madeira com rede Moldura de madeira sem rede  Água

Como se faz o papel:

1º Rasgar o papel. 2º Pôr o papel num balde com água. 3º Triturar o papel. 4º Pôr água limpa num alguidar. 5º Pôr o papel triturado no alguidar com água. 6º Juntar a moldura à rede e mergulhá-la na água. 7º Deixar a água escorrer. 8º Tirar a moldura e virar a rede para o jornal. 9º Pôr panos secos em cima da rede. 10º Tirar os panos. 11º Com dois dedos virar a rede ao contrário. 12º Tirar os panos.

Raquel Pécurto, Nº 19, 7º C , EB 2.3 Prof. Delfim Santos

13º Deixar secar o papel à sombra. 12º Com dois dedos virar a rede ao contrário. 13º Tirar a rede com muito cuidado. 14º Deixar secar o papel à sombra.

No final, usámos o papel reciclado para fazer um postal para o dia do pai. Texto da Isabelle (aperfeiçoado pela turma), EB/JI Frei Luís de Sousa

Joy Campbell Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

Postal do Dia do Pai

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MARÇO 2014 RECONTO Este texto conta a história de Zorbas, um gato grande, gordo e preto e da sua aventura vivida na cidade de Hamburgo, com os amigos Colonello, Secretário, Sabetudo e Barlavento. Colonello é italiano e, juntamente com Secretario, trabalha num restaurante. Sabetudo vive no bazar de Harry, que vende muitas coisas relacionadas com o mar e passa o seu tempo livre a ler a sua grande enciclopédia. Barlavento é um gato do mar, que já participou em grandes viagens marítimas.

fosse de confiança e não revelasse que os gatos conseguiam falar tão bem como os humanos. Depois de muito pensar, concluíram que o humano mais apropriado era o poeta que tinha uma gata muito bela, a Bubulina.

Tudo começou quando Zorbas encontrou na sua varanda Kengah, uma gaivota vítima das fortes marés de petróleo que, antes de morrer, põe um ovo. Desesperada, pediu a Zorbas que lhe cumprisse três promessas: que não comesse o ovo, que cuidasse da cria e, quando chegasse a altura certa, a ensinasse a voar. Zorbas, assustado, prometeu fazer exatamente o que Kengah lhe pedira e saiu rapidamente da sua varanda em busca de uma forma de ajudar a pobre gaivota a sobreviver.

Então Zorbas foi falar com o poeta e este disse-lhes para subirem ao topo da torre da Igreja de S. Miguel, nessa noite. Ele também iria para os ajudar. E assim foi, debaixo de vento e de chuva, Zorbas, Ditosa e o poeta subiram à torre e a jovem gaivota, aplicando as informações que Sabetudo tirara da sua enciclopédia sobre voar, conseguiu voar! Zorbas e os quatro amigos, assim como o poeta, ficaram muito emocionados com o feito de Ditosa.

Primeiro, Zorbas pediu ajuda a Colonello e a Secretario, mas estes pensaram logo que Sabetudo é que sabia a resposta. Assim, os três foram ao bazar de Harry ter com Sabetudo que, com a ajuda da sua enciclopédia, encontrou uma forma de tirar as manchas de petróleo da gaivota. Quando os quatro gatos chegaram à varanda, encontraram um ovo branco às pintinhas azuis e o corpo, então sem vida, de Kengah. Os gatos enterraram a ave e Zorbas começou a cuidar do pequeno ovo. Teve de resistir à tentação de o comer e começou a chocá-lo.

Mariana Gomes Pedro, N.º19 7.ºB, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Quando a cria nasceu, Zorbas alimentou-a e depois levou-a até ao bazar para perguntar a Sabetudo se sabia distinguir se a pequena ave era macho ou fêmea. Sabetudo não sabia, mas o grupo de amigos decidiu que seria melhor perguntar a Barlavento que, com a experiência que tinha do mar, saberia com certeza. Quando lhe perguntaram, Barlavento afirmou que a pequena gaivota era uma fêmea. Os cinco gatos deram-lhe o nome de Ditosa, que significava afortunada. Ditosa cresceu e Zorbas cuidou da gaivota cumprindo as promessas que fizera a Kengah, até que chegou a altura dela aprender a voar. Os primeiros treinos foram difíceis, pois Ditosa estava muito assustada e não conseguia. Então Zorbas decidiu, mais uma vez, procurar ajuda, tendo decidido quebrar o tabu e falar com um humano. A escolha do humano foi difícil, pois tinha de ser alguém que

Shiori Matsumoto http://bibliocolors.blogspot.pt/

O DOENTE IMAGINÁRIO No dia 12 de março, pelas 10h30, no auditório Chaves Santos, da Escola Secundária D. Pedro V, ouviram-se as tradicionais pancadas de Molière e dava-se início à peça O Doente Imaginário, apresentada pelo segundo grupo da turma do 11º ano, do curso profissional de Artes de Espectáculo – Interpretação. Foi com muita comicidade que os alunos/atores contaram a história, que foi a última peça escrita, encenada e representada por Molière. Nela se retrata a História de Argão, um velho hipocondríaco que se subjuga à disposição dos seus médicos, Sr. Purgado, Sr. Diaforo e o boticário Florêncio e vai-se tornando, cada vez mais, vítima da sua própria imaginação. Refém da sua própria condição, deixa a sua filha Angélica infeliz com a decisão de a desposar com o filho do senhor Diaforo, também médico. Pelo contrário, Angélica ama Cleanto e, com a ajuda da sua criada Antónia e do seu tio Beraldo, tudo faz para casar com o seu amado. Nesta peça, o amor acaba por vencer os interesses. Foi com enorme prazer pela arte teatral que estes alunos, perante um auditório lotado, arrancaram gargalhadas e proporcionaram uma manhã de boa disposição. Vítor Sesinando, docente da ESDPV

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MARÇO 2014 AS CALENDAS GREGAS No antigo calendário romano os dias não eram numerados. Em cada mês havia apenas três dias fixos: as calendas, as nonas e os idos. As calendas eram o primeiro dia de cada mês e foi esta palavra que deu origem à palavra "calendário". As Nonas eram o quinto ou o sétimo dia, consoante o mês. Os Idos correspondiam ao dia 15 em março, maio, julho e outubro, e a 13 nos restantes meses. A expressão "nos idos de Março" ficou célebre, pois foi nos idos de Março do ano 44 a.C. que foi assassinado Júlio César. Os restantes dias eram contados de forma decrescente relativamente aos dias fixos, por exemplo: quatro dias antes das nonas, três dias antes das nonas.... A expressão "calendas gregas" significa "um dia que jamais chegará", porque os gregos... não tinham calendas. Expressões com significado similar são:  Dia de São Nunca (à tarde)

   

Para 30 de fevereiro Quando ss galinhas tiverem dentes Quando a vaca tossir Quando os porcos criarem asas Equipa da BE da ESDPV

COMO SE SABE A QUE DISTÂNCIA CAIU UM RAIO? Para se chegar a uma di stânci a aproxi mada entre o ponto em que cai u um rai o e o l ocal onde está, comece a contar os segundos no momento em que o r e l â m p a g o ( l u z d o r a i o ) f o i vi s t o e p a r e q u a n d o o u v i r o t r o v ã o ( s o m d o rai o). Depoi s, di vi da esses segundos por 3 e terá a di stânci a em quilómetros.

Equipa da BE da ESDPV

ALGUNS DITADOS POPULARES E AS SUAS DEVIDAS CORREÇÕES Dito Popular: Quem tem boca vai a Roma O correto seria: Quem tem boca vaia Roma. (do verbo vaiar). Dito Popular: Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro. O correto seria: Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro. Dito Popular: Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão. O correto seria: Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.

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O correto seria: Quem não tem cão, caça como gato". (ou seja, sozinho, esgueirando-se, astutamente, traiçoeiramente).

Dito Popular: Cuspido e escarrado. (Alguém muito parecido com oura pessoa). O correto seria: Esculpido em carraro. (tipo de mármore).

Cor de burro quando foge

Dito Popular: Quem não tem cão, caça com gato.

A frase original era Corra do burro quando ele foge. Tem sentido porque, o burro enraivecido, é muito perigoso. A tradição oral foi modificando a frase e corra acabou virando cor. Equipa da BECRE da ESDPV

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MARÇO 2014 LOUROS ATRIBUÍDOS A UM ARQUITETO DESCONHECIDO ATÉ ENTÃO Em largos traços, Alberto Lourenço é calmo, liberal e trabalhador. Tem um ótimo à vontade, é exageradamente humilde e tenta ter piada, muitas vezes com sucesso. É extremamente dedicado, talvez demasiado. Tem um ar puro de arquiteto com os seus 58 anos. A idade não lhe descreve o físico nem por sombras. É dele o projeto de arquitetura do Casino de Lisboa, edificado no Parque das Nações. O Casino Lisboa foi inaugurado a 19 de Abril de 2006 e encontra-se localizado junto ao Rio Tejo, em pleno Parque das Nações. Integrado num polo turístico emergente, servido por quatro unidades hoteleiras, rodeado de diversas infraestruturas de serviços e entretenimento, o Casino Lisboa disfruta de uma localização privilegiada. No espaço outrora ocupado pelo Pavilhão do Futuro, ergue-se um edifício onde o minimalismo de uma arquitetura depurada, a privilegiar alturas e a potenciar espaços, contrasta com a luminosidade opalina de pisos e paredes de vidro que se fundem em mutação cromática com sedutoras soluções de multimédia de última geração. Quais são os principais objetivos e dificuldades que se colocam a um profissional de arquitetura? Bem, essa pergunta potencia um mundo de respostas. Em termos de objetivos, todos gostaríamos de equilibrar um trabalho bem feito, ao longo de toda a vida, com a possibilidade de verter na obra construída aquilo que consideramos mais correto tecnicamente e mais belo esteticamente, aliado a uma funcionalidade irrepreensível, ou seja, que o projeto produzido corresponda aos objetivos funcionais que dele se esperam e que, ao mesmo tempo, possa ser um espaço agradável e confortável. Isto em termos de objetivos, sendo que as dificuldades são, como é óbvio, tudo o que temos de ultrapassar para cumprir os objetivos. Sim, mas mais em concreto ... Em termos simples, dir-se-á que tudo se resume à gestão das condicionantes. Quando se parte para um projeto, seja ele qual for, grande ou pequeno, as condicionantes são sempre imensas – primeiro os custos, o dinheiro disponível para realizar a obra, depois as preexistências, à partida as características do terreno, mas também a envolvente, seja ela construída ou simplesmente paisagística, sempre, mas sempre, a legislação que deve ser cumprida e que é cada vez mais extensa, abarcando tudo o que são hoje as nossas preocupações civilizacionais, a durabilidade, a resistência perante a eventualidade de sismos, o con-

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forto térmico e acústico, aliados à atual sensibilidade ambiental, lato sensu. O projeto do Casino demorou muito a ser feito? Estranhamente, não. Mas tratou-se, a esse nível, de um caso raro em que, à partida, se conseguiu um acordo vasto e consensual entre todos os intervenientes, quer dizer, entre projetistas, empreiteiro e dono de obra que possibilitou, dentro de uma figura que costumamos chamar conceçãoconstrução, possibilitou, dizia, que a obra fosse realizada em onze meses. Não sei se é record, não me caberá a mim dizê-lo. Claro está que para isto ser possível será absolutamente necessário que todos saibam exatamente o que estão a fazer, tenham experiência confirmada na matéria e percam pouco tempo com hesitações. Na realização do projeto, qual foi a maior dificuldade ultrapassada? Havia, como é mais ou menos público, uma disponibilidade financeira que tornou possível o recurso a soluções mais expeditas e também a soluções inovadoras, em termos de iluminação e multimédia designadamente, que possibilitou, nalguns casos, a utilização de soluções técnicas recémchegadas e, por vezes, ainda em fase de investigação no decurso da obra, como foi o caso das tecnologias ligadas à iluminação através de leds e à sua dimerização e flutuação cromática, que agora aparecem extensamente divulgadas, mesmo para usos domésticos, mas que, na altura, há oito anos, apenas estavam a dar os primeiros passos. Quais são as regalias obtidas através do trabalho duro? Duro não é certamente o termo que eu utilizaria. Primeiro a remuneração; há quem tenha dificuldade, ou pudor, em dizer isto, mas, de facto, em todas as profissões, trabalhamos primeiro para sermos remunerados e

provermos às necessidades básicas, próprias e familiares. Depois o reconhecimento que, conforme as pessoas, pode não ser público, mas apenas a satisfação pessoal de ter conseguido algo com que se sente feliz, o que é de facto, ainda que ensimesmado, uma forma de reconhecimento. Por último, um trabalho bem feito, ou reconhecido como tal, um projeto que, neste caso, contribui para a experiência, colocando-nos em melhor posição para responder a trabalhos vindouros. Por fim, a resposta à pergunta que não foi feita; um projeto costuma ter um autor, mas jamais pode ser feito por uma só pessoa. No caso concreto do Casino de Lisboa, teremos de contar largas dezenas apenas entre projetistas e seguramente várias centenas no que respeita a trabalhadores nas várias áreas da construção. O projeto final ficou muito longe da idealização do projeto inicial? Nem por isso. No fundamental a obra desenrolou-se e acabou de acordo com os esboços iniciais. Aquilo foi bastante trabalhado e teve, portanto, avanços e recuos e teve de ser otimizado do ponto de vista funcional, o que teve a ver com as zonas de serviço, de instalações para pessoal, ou seja, zonas não públicas. Qual foi a conceção idealizada? A conceção de base, subjacente a todo o projeto, era sem dúvida conseguir uma ampla interpenetração visual dos vários espaços funcionais, especificamente, e ao contrário do que é tradicional em projetos deste género, quem está nas zonas de jogo tem a noção do que se passa nas zonas de espetáculo e lazer, os vários pontos de restauração, bares e restaurantes, não se encontram fechados relativamente a circulações e outras zonas de atividade e mesmo no que respeita ao anfiteatro, a parede de fundo, ou seja, o fundo do palco tem a possibilidade de abrir totalmente, ou apenas através de um parede de vidro e comunicar visualmente com o átrio interior, rasgado de alto a baixo, e assim com os diversos níveis através das respetivas galerias. Qual foi a ideia de base? A ideia de base foi, desde o início, utilizar materiais não tradicionais em obras deste cariz. Existe assim uma profusão de vidro, ora com a sua transparência própria, ora com iluminação própria ou projetada, muita estrutura metálica não revestida, pavimentos de vidro e, por

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MARÇO 2014 LOUROS ATRIBUÍDOS A UM ARQUITETO DESCONHECIDO ATÉ ENTÃO continuação... fim, até uma esplanada giratória que levantou alguns problemas técnicos engraçados. A aceitação foi fácil? A aceitação da conceção de base por parte do promotor foi imediata. A inovação era algo que tinha sido sugerido no pedido inicial; por outro lado, em termos internacionais, o projeto também acabou por ser muito referenciado e visitado, na medida em que foi bastante fraturante pelo menos com o estilo de decoração que é hábito utilizar em equipamentos deste género, sobretudo nos principais centros consolidados, Las Vegas, Macau e Atlantic City. Entrevista realizada por Ana Leal Lourenço, 10º 9, ESDPV

Amy Case Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

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MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS

Lactobacillus bulgaricus

No passado dia 25 de fevereiro de 2014, os alunos de Biologia das turmas 12º1 e 12º3 foram visitar a Universidade Lusófona para realizar uma atividade laboratorial. Como sabemos, muitos dos alimentos consumidos no nosso dia-a-dia são produto de um processo biológico conhecido como fermentação. O iogurte natural é um deles, sendo que as bactérias Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus são responsáveis pela sua textura e sabor. Através da técnica de coloração Gram, desenvolvida, primeiramente, pelo médico dinamarquês Hans Gram, foi possível observar as duas bactérias. Vivemos uma experiência bastante enriquecedora, uma vez que não só aprendemos uma nova técnica laboratorial, como pudemos “conhecer” as responsáveis por um alimento tão apreciado por todos nós. Ana Cavaleiro 12.º1, n.º1, ESDPV

LÍNGUA PORTUGUESA NO FEMININO Durante o mês de março, a equipa da BE organizou uma mostra de livros de escritoras portuguesas, para comemorar o Dia da Mulher e a Semana da Leitura. Vem à Biblioteca conhecer as nossas escritoras de língua portuguesa. Escrevemos aqui, apenas alguns nomes: Clarice Lispector, Alice Vieira, Isabel Allende, Lídia Jorge…

Equipa da BE da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

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MARÇO 2014 SESSÃO DE CINEMA

CONCURSO AMA A ÁGUA

Como é hábito na nossa escola, todas as primeiras quartas- feiras de cada mês são dias de ver cinema. A equipa da Biblioteca organiza e publicita a sessão e os alunos durante a sua hora de almoço, que às quartas-feiras é um bocadinho maior, vêm ao cinema. Desta vez, no dia 12 de março, o filme apresentado foi Bolt, o cãozinho com poderes mágicos. Foi uma hora de almoço bem divertida! A Equipa da BE EB 2.3 Prof.

As turmas A, B e D do 8º ano, da Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos, participaram no concurso Ama a água promovido pela Simtejo, em colaboração com o Programa Educação ambiental da C.M.L. Este concurso teve como objetivo a sensibilização dos alunos para a importância dos recursos hídricos, nomeadamente o seu uso adequado e a importância das ETAR. Para a participação no concurso, os alunos tiveram de tirar fotografias à qualidade da água dos rios e mares, refletindo sobre a importância das ETAR, para a preservação dos recursos hídricos e do ambiente. Por cada turma envolvida, foram enviadas três fotografias consideradas mais pertinentes; as fotografias aqui presentes são dois exemplos das que participam no concurso. Carla Almeida e Rosário Simões, docentes da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

SERRA DA ESTRELA Durante os dias 10 e 11 de março, cinquenta e nove alunos e sete professores calcorrearam as serras do Grupo Central do nosso país. A boa disposição e a alegria vividas por todos, em mais esta atividade de Educação Moral Religiosa Católica, ficaram registadas nas imagens incluídas nesta reportagem. Alunos do 6.º até ao 8.º ano de escolaridade deslocaram-se até à Serra da Estrela, integrados numa atividade de Educação Moral Religiosa Católica, com o objetivo de viver momentos únicos de integração, de tolerância e de respeito pelo património natural nacional. Visitaram o Centro de Interpretação da Serra da Estrela, estiveram com o Grupo Skiparque, onde professores e alunos aprenderam a esquiar. Ficaram alojados em total comunhão com a natureza, no complexo “Quinta do Crestelo” e participaram em atividades de passeio a cavalo e desportos radicais, como a parede de escalada e o slide. A plena partilha e interajuda tornou-se geral. Alunos, professores e monitores estiveram em harmonia. Foi possível conhecer e reconhecer o ecossistema da Serra mais alta de Portugal continental e divertirem-se. A receção ao grupo foi singular. António, Pipoca, assim quer que o chamem, provocou riso e surpresa nos alunos, mas perceberam o sentido deste nome, após o esclarecimento do monitor. Ensinou que é possível estar em harmonia com o meio ambiente natural e encantou o grupo de alunos que esteve a seu cargo, em todas as atividades que se desenvolveram, dentro e fora da quinta. As refeições, ao jeito familiar, foram do agrado de todos, onde o “não gostar” ou “não apetecer” nem se fizeram ouvir. Com o estado do tempo a ajudar, houve momentos de concentração e diversão durante o dia e antes do deitar. Um trabalho incansável de todos e bem organizado permitiu aos nossos alunos desfrutarem de momentos que nunca mais esquecerão, devido à persistência do professor Pedro Oliveira. Pedro Oliveira, Prof. de Educação Moral e Religiosa Católica da Escola EB 2,3 Prof. Delfim Santos

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MARÇO 2014 LEIO E RECOMENDO…

TEXTO DE OPINIÃO

As recomendações dos alunos membros do Clube de Leitura Letra Viva são A viúva e o papagaio de Virgínia Woolf … porque nos ensina muitas coisas e é muito engraçado. Eu adoro animais! Leonor Antunes, n.º9 - 5.º ano turma A

Os sete e a marca vermelha de Enid Blyton …li este livro porque o título me pareceu engraçado e recomendo, porque gostei da história e é de aventura, fazendo com que fiquemos com curiosidade do que vais acontecer a seguir.

As gémeas no Colégio de Santa Clara de Enid Blyton … porque é um livro maravilhoso! No final de cada capítulo, ficamos com aquela sensação de curiosidade. É uma coleção que já conquistou milhares de leitores.

Mariam Coulibaly, n.º 16 – 6.º Ano Turma D

Inês Oliveira, n.º22 - 5.º ano turma A

Com a leitura deste livro, aprendi vocabulário novo, aventurei-me a vestir a pele das personagens e a sentir os seus sentimentos. “É muito difícil aceitar e gostar dos que são iguais a nós, mas fazê-lo com alguém diferente é muito difícil, e tu ajudaste-nos a consegui-lo”, disse Zorbas. Esta frase descreve, em meu entender, o essencial da história. Leva-nos a refletir sobre como somo egoístas, maldosos e como, às vezes, não aceitamos o próximo, por um motivo qualquer, a maioria das vezes, sem importância. Esta obra marca-nos e, de certa forma, é diferente das que lemos habitualmente, pois com ela aprendemos uma grande lição de vida. Também me apercebi de que, no fundo, muitas vezes, somos parecidos com as pessoas que rejeitamos, não fisicamente, mas sim psicologicamente. Convido-vos, pois, a ler esta obra de Luis Sepúlveda, sendo que vai valer a pena, e o tempo que pensarem que será “perdido” será, no final, tempo ganho. Miriam Gonçalves, 7º C, N. º13, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Nina Traquina de David Lucas … porque o livro é engraçado e as ilustrações são fantásticas. A casa da Nina parece o meu quarto, está sempre desarrumado e a Nina é traquina como eu. O meu irmão é como a prima da Nina, diverte-se com coisinhas pequenas. Alice Kosters, n.º 23—5.º Ano turma A

A Árvore Generosa de Shel Silver Stein … porque aprendemos que não devemos deixar as pessoas que gostamos e recomendo este livro porque aprendi que, quando gostamos de alguém, fazemos tudo para o ver feliz. Leonor Antunes n.º 9 - 5.º Ano, Turma A

Os sete e o telescópio de Enid Blyton … porque já li muitos livros dos sete. E sei que são todos muito interessantes e recomendo porque é de mistério e de aventuras e que quando começo a ler dá vontade de continuar para saber o que acontece a seguir.

Joy Campbell Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

Inês Oliveira n.º 22 - 6.º Ano Turma A

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MARÇO 2014 TEXTO DE OPINIÃO

CONCURSO LITERÁRIO Decorreu mais uma edição do Concurso Literário que teve como objetivos estimular o uso da língua portuguesa, em registo escrito, desenvolver a criatividade dos alunos, incluindo-os, e premiar os trabalhos de acordo com os critérios definidos por uma equipa de professores do grupo de Português, constituída pelas professoras Alda Cruz, Inês Dias, Maria da Luz Figueiredo, Maria Paula Carmelo, Maria Teresa Pimpão e Sónia Correia. Analisados e classificados 51 textos de alunos do 9.1, 10.6, 10.7, 11.1, 11.3, 11.4, 11.13, 12.3, 12.5, 12.11, foram encontrados os vencedores quer do ensino básico quer do secundário.

Michael Creese

Na 1ª categoria venceu a aluna Ana Silva, do 9.1 (o primeiro e segundo prémios) e Leonor Mariano, também do 9º1 (o terceiro). No ensino secundário, venceram os alunos Maria Abreu, do 12.5, Marta Reis, do 11ª.1, e Valdemar Gomes do 11.3, respetivamente 1º, 2º e 3º lugar. Fonte: http:// bibliocolors.blogspot.pt/search/

Os prémios serão entregues numa sessão que decorrerá, dia 21 de março, para celebrar o Dia Mundial da Poesia. A equipa congratula-se com o entusiasmo com que os alunos aderiram a este desafio e felicita não só os vencedores como todos os participantes. Texto enviado pela coordenadora da equipa do Concurso Literário, Alda Cruz [Texto não revisto pela equipa da BECRE, da ESDPV]

BAIRRO DAS FURNAS No dia 18 de março, fomos visitar o Bairro das Furnas para descobrirmos a escrita e os números das ruas. Dividimo-nos em três grupos: um foi com a professora Inácia, outro com a professora Helena e outro com a D. Isabel. Ficámos a saber que, quando saímos da escola, à esquerda, fica uma coletividade que tem um ginásio. À direita, fica a Junta de Freguesia de S. Domingos de Benfica. A nossa escola fica na Rua Raul Carapinha, que era um desenhador artístico. Nesta rua, mais à frente, fica a Igreja e o Centro Paroquial de S. Domingos de Benfica. Depois virámos para a Rua das Furnas. Nas escadinhas, subimos para voltar para a escola. Vimos sinais de trânsito, dois ecopontos e algumas lojas: um café, uma padaria, uma florista, um cabeleireiro e um talho. Também fizemos descobertas com os números das portas e descobrimos que estão de dois em dois. Do lado esquerdo das ruas estão os números ímpares e do lado direito estão os números pares.

A obra História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar transmite várias mensagens muito importantes que nos fazem pensar sobre as consequências dos nossos atos. Mostra-nos que nunca devemos quebrar a nossa palavra, expõe as consequências dos atos humanos para com os outros seres vivos e, acima de tudo, mostra-nos que o amor entre as diferentes espécies é possível, apesar de alguns humanos acharem o contrário. Esta obra demonstra o que fazem os seres humanos, por se acharem superiores às outras espécies: poluem o mar com petróleo sem se preocuparem com as consequências que isso trará para as outras espécies e investigam os animais que possuem capacidades que são características dos humanos, sem se preocuparem com os seus sentimentos e com a sua liberdade, pois todos os seres vivos têm o direito de serem livres. A História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar transmite uma mensagem muito humana e natural, por isso aconselho a todos este livro. Mafalda Vicente, N. º16, 7ºB, EB 2.3. Prof. Delfim Santos

Texto coletivo da turma do 1º ano, da EB1/JI Frei Luís de Sousa

Alexander Yanin Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

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MARÇO 2014 ETAR DE BEIROLAS de tratamento da água na ETAR. Tudo começou ao vermos a entrada da água residual na ETAR, onde se pode verificar as suas características.

Posteriormente, visitaram-se os decantadores secundários, onde é feita a remoção das lamas. A partir daqui há uma separação total entre a água (fase líquida) e as lamas (fase sólida), que irão ter tratamentos e destinos diferentes.

No âmbito do programa das disciplinas de Ciências Naturais e de Físico Química, a turma C do 8º ano de escolaridade da Escola Básica 2.3 Professor Delfim Santos, participou numa visita de estudo à ETAR de Beirolas, em Lisboa, no dia 27 de fevereiro. A sigla ETAR significa Estação de Tratamento de Águas Residuais. A ETAR de Beirolas trata os esgotos de cerca de 213.500 habitantes dos concelhos de Lisboa e de Loures! A natureza, por si só, tem capacidade para purificar as águas poluídas através da ação de microrganismos, como as bactérias, que se alimentam dos detritos existentes nas águas. No entanto, quando a quantidade de esgotos lançada nos cursos de água é muito grande, a natureza deixa de poder fazer esse trabalho sozinha. Daqui deriva a importância das ETAR, nas quais são criadas as condições ideais para o desenvolvimento das bactérias de modo a acelerar o processo natural de purificação das águas. O tratamento das águas residuais efetuado numa ETAR compreende processos físicos, químicos e bacteriológicos, correspondendo a fase da purificação das águas a um tratamento essencialmente biológico.

biológicos. É nestes tanques que ocorre o tratamento biológico no qual as bactérias se alimentam dos detritos existentes na água deixando-a mais limpa, verificando os alunos as condições ideais existentes para as bactérias limparem a água.

De seguida, visualizaram-se as instalações onde ocorrem os processos de gradagem, desarenação e desoleação, onde são separados diversos materiais, tais como cotonetes, pensos higiénicos, animais mortos e preservativos. Verificou-se que a separação das areias, óleos e espumas, ocorre por decantação.

De seguida, passou-se à etapa de filtração, processo no qual a água passa por filtros de areia, onde são retiradas as partículas sólidas que ainda existem. Depois a água é desinfetada através de radiação ultravioleta para eliminar microrganismos prejudiciais à saúde, podendo ser reutilizada na rega, limpeza de estradas e no combate a incêndios.

Até esta fase todas as etapas ocorrem em recintos fechados para evitar a saída de maus cheiros, sendo o ar tratado por um processo químico de reações de neutralização e de oxidação. Prosseguindo a visita, os alunos dirigiram-se para os decantadores primários, onde é feita a remoção das lamas existentes na água.

Após a entrada na ETAR, os alunos assistiram a um filme sobre os processos

Logo a seguir podemos observar as infraestruturas onde ocorrem as fases de desidratação e digestão das lamas e onde é armazenado o biogás produzido durante a fase de digestão. Foi uma experiência muito interessante, que permitiu rever conceitos lecionados nas disciplinas e observar a sua aplicação no quotidiano.

Depois passou-se à fase mais importante do tratamento da água, os reatores

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Carla Almeida e Solange Rola, docentes da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

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MARÇO 2014 SEMANA DA LEITURA Na biblioteca das Laranjeiras, a Poesia vai à sala de aula, pois as professoras bibliotecárias escolheram, na biblioteca da escola, um conjunto de livros de poesia que puseram à disposição dos professores/educadoras do JI ao 4.º ano Esta seleção obedeceu ao trabalho a ser desenvolvido em sala de aula, de acordo com o nível etário e o interesse dos alunos. Durante as atividades letivas, os professores escolheram o poema, para trabalhar com os alunos, preparando-os para o Ponto de Poesia. As turmas ilustraram os poemas que vão estar expostos num painel à entrada da escola celebrando, assim, a Semana da Poesia. No Ponto de Poesia, a equipa da biblioteca organizou um calendário com os professores/ educadoras para o dia 20 de março. Todas as turmas da escola tiveram o seu tempo para ler e ouvir poesia na sala polivalente da biblioteca. Com esta atividade, além da articulação interdisciplinar desenvolvida na sala de aula, promovemos a articulação entre o JI e o 1º ciclo, uma vez que os alunos leram uns para os outros. A Equipa da BE EB 2.3 Prof. Delfim Santos

QUINTA PEDAGÓGICA DOS OLIVAIS No dia 11 de março, a turma do 2.º B da EB1/JI Frei Luís de Sousa foi à Quinta Pedagógica dos Olivais, para participar no Ateliê da Tosquia à cor da lã. Antes de efetuar a visita, pesquisou sobre o percurso da lã e construiu um texto que se apresenta de seguida. Da lã ao tecido: A primeira etapa é tosquiar a lã, ou seja, o tosquiador retira a lã à ovelha com uma tesoura ou uma máquina própria. A segunda etapa é lavar bem a lã com água bem quente e sabão. A terceira etapa é cardar a lã, ou seja, o cardador separa e desfibra a lã tosquiada. Na quarta etapa a fiandeira torce os fios para que fiquem da mesma grossura. Na quinta etapa, a lã passa pelo tecelão que cruza e entrelaça os fios no tear para formar os tecidos. Por fim, os tecidos vão para as fábricas onde são tingidos e onde se confeciona a roupa.

QUINTA PEDAGÓGICA DOS OLIVAIS No dia 12 de março, a turma do 2º A, da Escola Frei Luís de Sousa, realizou uma visita de estudo à Quinta Pedagógica dos Olivais. Fizemos uma atividade chamada Da tosquia à cor da lã e aprendemos todo o caminho que a lã faz, desde que é tosquiada até chegar à roupa que vestimos. Vimos um filme que se passava no Alentejo, que mostrava como se tosquiavam as ovelhas, como se lavava a lã, como se penteava e como ficava pronta a tecer. De seguida, fomos ver os animais que vivem na quinta. Durante a visita, demos-lhes comida, que apanhámos no chão, ervinhas muito saborosas… Foi uma tarde muito divertida. Turma do 2º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa

Beatriz, Catarina e o grupo do 2.º Ano da Turma B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

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MARÇO 2014 LEITURAS À SOLTA

SEMANA DA POESIA E DA LEITURA Na biblioteca da EB 2.3 Prof. Delfim Santos, estamos a comemorar, este ano, a semana da poesia e da leitura em simultâneo. A equipa da Biblioteca está a organizar e a dinamizar atividades, quer na Biblioteca Delfim Santos, quer na BE das Laranjeiras. Os professores de Português, do 2º e 3º ciclos, os professores titulares de turma e as educadoras estão a participar nas seguintes atividades propostas:

Durante este

livros provocam melhores sorrisos”. De acordo com uma calendarização prévia afixada na sala de professores, todas as turmas tiveram um

tempo de leitura proporcionado pelos professores das diferentes disciplinas. As leituras escolhidas proporcionaram momentos muito agradáveis, quer a alunos, quer a professores, o que se verifica pela procura e requisição dos livros apresentados nestas sessões. A Oficina de Poesia Portas Abertas foi realizada na Biblioteca, com coordenação da professora Bernardette Pereira e da professora Clara Silva. Durante esta semana, os professores na biblioteca Delfim Santos, nos Sacos inscreveram as suas turmas nesta atividade e tivede Poesia, a poesia vai à sala de ram à sua disposição materiais diversos (poemas,

aula. Os professores de Português selecionaram, na biblioteca, um conjunto de livros de poesia que levaram para as suas turmas. Nas aulas, os alunos leram poesia e selecionaram o poema ou poemas de que mais gostaram e foram ler ao Ponto de Poesia no dia 19 de março. O poema ou poemas escolhidos foram expostos nas salas de aula. No Ponto de Poesia, no dia 19 de março, na biblioteca, entre as 10:00h e as 15:00h, os alunos leram os poemas que fizeram, resultado do trabalho sobre o texto poético, ou os que escolheram dos seus poetas preferidos. Prepararam-nos previamente nas aulas de Português para, no ponto de poesia, poderem transmitir as suas mensagens poéticas. Neste dia, os professores também vieram ler ao Ponto de Poesia. Na biblioteca da EB 2.3 Prof. Delfim Santos houve Leituras na sala de aula. A Rede de Bibliotecas Escolares sugeriu que a 8.ª edição da semana da Leitura abordasse o tema “Língua Portuguesa” que celebra os 800 anos do conhecimento dos seus textos mais antigos. As Professoras Bibliotecárias selecionaram um conjunto de livros para celebrar esta semana da leitura, com leituras na sala de aula segundo os motes: “O português nas bocas do mundo” e “Bons

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frases, imagens…) que os alunos usaram para dar asas à imaginação e criatividade, construindo poemas, frases ou mensagens poéticas. Os alunos participaram na biblioteca numa aula diferente sobre o texto poético. No bloco A, realizou-se uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos, neste ano letivo. A docente Bernardette Pereira coordenou a exposição com a colaboração de todos os professores de Português do 2º e 3º ciclos. A moldura de Poetas pode ser consultada na BE. Esta moldura é constituída por fotografias de poetas e os alunos podem tentar identificá-los.

mês, todas as quartas feiras são dias de leituras à solta para os nossos alunos dos 1º e 2º anos da Escola António Nobre. A nossa voluntária da leitura continua a contar e a encantar os nossos meninos com as suas histórias e magias. Mais uma vez obrigada Virgínia por ocupares o teu tempo livre connosco. A Equipa da BE EB 2.3 Prof. Delfim Santos

COMO FALAM OS VENTRÍLOQUOS?

A Equipa da BE da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

O dom de falar fazendo parecer que a voz vem de o u t r o l u g a r é p o s s í v e l d e vi do ao uso do estômago, d u r a n t e a i n a l a ç ã o ( o l a ti m v e n t e r l o q u i s i g n i fi c a b a r r i ga falante). O ventríloquo i n s pi r a e e x p i r a d e v a g a r , pressi onando com força as c o r d a s v o c a i s . As p a l a v r a s são formadas pelo estreitamento da garganta; a boca abre-se o mínimo e a língua move-se apenas na ponta. Equipa da BE da ESDPV

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MARÇO 2014 BOLSA DE TURISMO DE LISBOA Os alunos do Curso Profissional de Turismo realizaram uma visita de estudo à BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, na FIL, Parque das Nações, no passado dia 14/03/2014, acompanhados pelas Professoras Sara Nunes e Lara Almeida. O objetivo desta visita consistiu na familiarização com o mundo profissional do turismo e na possibilidade de ter acesso à recolha de inúmeras informações e materiais disponíveis na feira, como mapas, brochuras, manuais, entre outros, bem como estabelecer contactos para futuros estágios e/ou ocupação profissional.

também, em destaque, o turismo gastronómico, vinhos e doçaria e, por último, no Pavilhão 3, temos os Operadores Turísticos, Empresas de Animação Turística e Turismo Ativo, bem como os destinos internacionais. Este ano, os Açores foram o destino nacional convidado e o Amazonas foi a atração internacional convidada. Esta feira conta já com vinte e seis edições e o lema deste ano foi Turismo: A Indústria do Sorriso. Para além dos stands já enumerados, esta feira conta, também, com um programa recheado de palestras acerca de diversas temáticas turísticas e de inúmeras ações de animação em plena feira. Sara Nunes e Lara Almeida, docentes da ESDPV do Curso Profissional de Turismo

A Feira está organizada por Pavilhões. No Pavilhão 1, estão presentes as diversas Entidades Regionais de Turismo e serviços; no Pavilhão 2, para além dos grupos hoteleiros, temos

CASA DO TINÓNI No passado dia dezanove de março, os alunos da sala nº1 do Jardim de Infância das Laranjeiras foram a uma visita de estudo ao Departamento da Proteção Civil – Casa do Tinóni - Crescer (na) segurança - no âmbito do passaporte escolar. As atividades focaram a primeira intervenção sistematizada na área da segurança infantil e da prevenção de acidentes. Os alunos aprenderam a identificar os riscos que correm no seu dia-a-dia, bem como as regras mais ajustadas a cada situação. Maria Eduarda Gomes, Educadora do EB/JI das Laranjeiras

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S DA S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

direcao@ael.edu.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos

Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa

eb23delfimsantos@mail.telepac.pt

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1/JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1/JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

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eb1daslaranjeiras@gmail.com

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