Janela Aberta nº 4, fevereiro 2013

Page 1

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS LARANJEIRAS

B OLETIM 4

J A N E L A A B E RTA FEVEREIRO

DIA

DO

2013

PATRONO

DA

ESDPV

NESTA EDIÇÃO: A S JANEIRAS

2

O C ARNAVAL P ROJETO DE PAIS FILHOS O S G OLFINHOS

2 PARA

3 3

CORTA MATO NACIONAL

3

FILMES

4

COM

H ISTÓRIA

N OVA M ASCOTE O LIMPÍADAS

DA

DA

BE

LP

4 5

O dia 26 de janeiro foi selecionado pela Escola Secundária D. Pedro V como dia do patrono, data em que o monarca foi reconhecido príncipe

que as datas de nascimento (16 de setembro de 1837), de batismo (01 de outubro de 1837) e de aclamação (16 de setembro de 1837)

real e sucessor da coroa do Reino de Portugal e dos Algarves, pelas Cortes Reais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, em sessão de 26 de janeiro de 1838, por-

coincidiam com o período não escolar.

5 A M ISSÃO 5 A NTÓNIO N OBRE O DIA EM QUE O MUNDO 6 DESAPARECEU 6 A M ENINA DO M AR H ISTÓRIA DE UMA G AI7/8/9 VOTA E DO G ATO O PINIÃO SOBRE O LIVRO 9 UM RAPAZ INVULGAR 10 C LUBE DE L EITURA C ONCURSO N ACIONAL 11 DE L EITURA 12 O S MESES DO ANO 13 C ALENDÁRIO R USTICAN C ALENDÁRIO DA 14 R EVOLUÇÃO FRANCESA DE ONDE VEM O NOME 15 DAS ESTAÇÕES DO ANO? 15 P RIMAVERA

A V IDA DOS M ATERIAIS L EITURAS À SOLTA O S MORCEGOS DORMEM DE CABEÇA PARA BAIXO

16 16 16

R EUTILIZAÇÃO MATERIAIS A BAIXO A PREGUIÇA!

17

PROJETO DOS DINOSSAUROS

18

G RUPO TEATRO NU-VAIS

19

C OMPAL AIR

19

O ELEFANTE COR-DE-ROSA O S GATINHOS

20

A

20

MENINA E O CÃO

V ISITAS

AO

O FICINA

DN

DO

CORAÇÃO

EB1/JI A NTÓNIO N OBRE EQ UI P A TÉCNI C A: Coordenação do projeto: Equipa da BECRE da ESDPV Revisão de artigos: Equipa da BECRE da ESDPV Conceção e montagem gráfica: Equipa da BECRE da ESDPV

18

20 21 21 22

Este ano letivo foi comemorado no dia 28 de janeiro. A turma 10 do 12.º ano, do curso profissional de Artes do Espetáculo e

Interpretação, apresentou a peça A Hora, a partir de Peter Händke, inserida na disciplina de Movimento, cuja lecionação está entregue a Joana Sapinho, Técnica da disciplina de Movimento e Voz. A apresentação decorreu fora de um contexto palco/plateia e teve a duração aproximada de 20 minutos, no centro do pavilhão 1, às 9h45m, e do pavilhão 2, às 14h45m. O início foi assinalado por um som de alarme agudo, seguido de uma sineta e de um apito. Os alunos saíram da sala de aula e ficaram no corredor, de onde assistiram ao espetáculo. Equipa da BECRE da ESDPV


Página 2

J A N E L A A B E R TA A S JANEIRAS A Escola EB1 Frei Luís de Sousa foi cantar as janeiras pelas ruas do bairro no dia 7 de janeiro. Primeiro, fomos à creche, a seguir fomos ao lar de ido-

sos, depois passámos pela Paróquia e, por fim, fomos à Escola Secundária D. Pedro V. Os alunos e os professores saíram das aulas para nos ouvirem.

Para chegarmos à D. Pedro V, fizemos todo o caminho a pé, mas depois tivemos uma recompensa: voltámos para a escola de autocarro.

Chegámos à escola, brincámos durante algum tempo e almoçámos. Foi muito divertido! Jéssica Simões – 3º B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

O C ARNAVAL No dia 8 de fevereiro, a escola comemorou o carnaval, participando num desfile com as escolas todas do 1.º Ciclo e jardins de infância do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras. Cada um/a veio mascarado/a com a sua fantasia. Organizámo-nos por turmas e saímos da escola, para dar início ao desfile. Esperámos pelas outras escolas no parque do Bairro das Furnas. A seguir, fomos para

a escola dos Pupilos do Exército, onde lanchámos, assistimos e participámos no espetáculo do Banana e da Anita. Voltámos para a escola a pé, o que foi muito cansativo. Depois do almoço, algumas turmas brincaram no recreio com serpentinas e confettis e outras ficaram na sala a dançar e a ouvir música. Nós adorámos a festa do carnaval!!! Pedro Soares, Renata Vasconcelos e Sanda Josan – 4ºA da EB1/JI Frei Luís de Sousa


Página 3

B OLETIM 4 P ROJETO

DE

P AIS

PARA

No âmbito do Projeto De pais para filhos, o pai da Carolina veio à sala contar a história intitulada Sebastião. A

F ILHOS

personagem foi posteriormente construída por cada criança, reutilizando um pacote de leite vazio, de acordo

SALA DA EDUCADORA ESPERANÇA MOREIRA

com o Projeto Os 3 R’s. Ainda dentro do projeto 3 R’s foram elaboradas as cara-

ças de carnaval com a reutilização de tampas plásticas. A Educadora da EB1/JI António Nobre, Esperança Moreira

O S GOLFINHOS Quando são bebés mamam. Por isso, são mamíferos.

Os golfinhos têm um buraquinho nas costas, que é o nariz, para respirarem. Não respiram debaixo de água. Têm de ir à superfície da água para respirarem, para não morrerem.

Os golfinhos bebés andam no meio das mães. Os machos adultos vão à frente e atrás para os protegerem.

Comem peixes e lulas. Às vezes, ajudam os pescadores: espantam os peixes para as redes e também apanham peixes.

Os golfinhos nadam depressa por causa dos movimentos da barbatana caudal. Projeto de pesquisa realizado na Biblioteca e apresentado à turma e ao JI

Às vezes, salvam as pessoas, quando estão a morrer afogadas.

Gonçalo Oliveira, Tiago Vidal e Mário Balbino – 1.º B, da EB1/JI Frei Luís de Sousa

C ORTA MATO N ACIONAL O Corta Mato Nacional, em Coimbra, realizou-se nos dias 2 e 3 de março 2013. À semelhança do ano anterior, tivemos a participação de

alunos da equipa de Juvenis Masculinos da ESDPV!!! Desta fizeram parte os medalhados que ficaram em 1º lugar, Hugo Gil, em 2º lugar,

Gonçalo Peixoto e em 3º lugar, Gonçalo Caldeira. Também pudémos ver o Bernardo Knoblich, o João Chumbinho e o João Pessanha.

Sofia Oom, docente da ESDPV


Página 4

B OLETIM 4 F ILMES

COM

H ISTÓRIA

Os Miseráveis é um filme musical baseado no romance clássico francês de 1862, com o mesmo nome, escrito por Victor Hugo que, pela sua temática apaixonante, já atraiu milhares de pessoas às salas de teatro, especialmente em Londres, onde se mantém em cena há mais de vinte anos. Agora, no cinema, a história começa com o exprisioneiro Jean Valjean (interpretado por Hugh Jackman), cujo passado está sempre presente no seu quotidiano, sendo perseguido pelo polícia Javert (Russell Crowe) e constantemente, rejeitado pelo facto de ser visto como um perigoso ex-prisioneiro. Com o passar dos anos, consegue mudar a sua vida e, libertando-se do rótulo de marginal, consegue ascender na sociedade francesa da época. No entanto, a grande mudança na sua vida deu-se quando o seu destino

N OVA M ASCOTE

DA

Esta é a nova mascote da BE. A votação foi realizada no Blogue da BE http://

se cruzou com o da pobre Fantine (Anne Hathaway), uma mulher trabalhadora que luta pela sua sobrevivência e pela da sua filha Cosette (I sabelle Allen/ Amanda Seyfried), que é adotada por Valjean, depois de a sua mãe ter morrido. O filme desenrola-se na França do século XIX, entre duas batalhas: a batalha de Waterloo e os motins de 1832. Este é um filme que mostra, na perfeição, a diversidade social expressa pela sorte de uns, o azar de outros, o poder de uns, a miséria de outros, a paixão, o ódio, a ambição, a ganância, a revolução... Revela a insegurança do destino... Mostra o fogo que pode crescer dentro de uma pessoa que quer ver mudança... Mostra a tristeza que é ver partir quem deixa em terra os seus frutos e quem luta pelo triunfo de todos... mostra as vidas que

se cruzam e uma sociedade oitocentista, que anseia por uma mudança. Uma grande história contada em 2 horas e 37 minutos que, apesar de nos remeter para o passado, transporta-nos a um presente incerto e, também de mudança. Enquadrado no contexto de época, este filme é pertinente pelo seu conteúdo realisticamente inquietante e fantástico e pelo desempenho dos seus atores. Esta obra de arte recebeu 8 nomeações para os Óscares da academia, 10 para os BAFTA, 9

BE DELFIM SANTOS bibliotecadelfimsantos.blogspot.pt, e obteve 46% dos votos.

Parabéns à Maria Clara Valério, 8ºE. Ana Correia, PB da Escola Básica 2.3. Prof. Delfim Santos

para os Satellite Awards, 4 para os Golden Globes e 4 para os Screen Actor Guild Awards. O realizador, Tom Hooper, ganhou um Golden Globe de melhor filme e o elenco deste poderoso filme também já foi condecorado com o Satellite Award na categoria de melhor elenco. A canção Suddenly, interpretada por Hugh Jackman, também venceu um Golden Globe, nesta mesma cerimónia. Um filme que deve ser visto e discutido … Miguel Gomes, 12º 5, ESDPV


Página 5

B OLETIM 4 O LIMPÍADAS

DA

LÍNGUA PORTUGUESA

Realizaram-se, na ESDPV, as provas da 1.ª eliminatória das Olimpíadas da Língua Portuguesa: os alunos do Ensino Básico (Categoria A) realizaram a prova no dia 30 de janeiro, tendo sido apurados para a 2.ª eliminatória 16 alunos;

os alunos do Ensino S e c u n d á r i o (Categoria B) realizaram a prova no dia 5 de fevereiro, tendo sido admitidos à 2.ª eliminatória 45 alunos. De acordo com o Regulamento, a 2.ª eliminatória ocorrerá em abril (em data a

2012/2013 marcar) e destina-se a apurar os três alunos de cada escalão, que participarão na final (em maio, no Auditório Chaves Santos). Os prémios para os vencedores constam de livros e numerário. Equipa da BECRE da ESDPV

A M ISSÃO No âmbito do estudo do texto argumentativo a turma 11.º 13 deslocou-se à biblioteca para ver o filme A Missão. Pretendia-se sensibilizar os alunos para o estudo do Sermão de Santo António aos Peixes, de Padre António Vieira. Com o visionamento

do filme A Missão eu, um aluno pertencente à turma treze do décimo primeiro ano, fiquei com uma ideia mais precisa da época em que as terras sul-americanas foram colonizadas pelos portugueses e pelos espanhóis.

questão (séculos XVII e XVIII): a vida que levavam os índios, a ganância dos colonos, o poder da igreja e das missões dos jesuítas.

O filme retrata muito bem a época em

O aspeto que considerei mais relevante na narrativa desta história de guerra entre grandes e pequenos foi o

partir, em 1890 para Paris onde conheceu o escritor Eça de Queirós.

António Nobre nasceu no Porto, em 1867, mas passou a infância em Trás-os-Montes.

Aos 32 anos faleceu, na casa do seu irmão Augusto Nobre, no ano de 1900, por causa da sua doença, tuberculose pulmonar.

Foi para a universidade de Coimbra, em 1888, e ficou lá dois anos, mas reprovou. Foi, então, estudar para Paris, em 1890, e tornou-se amigo do escritor Eça de Queirós. Tirou, depois, o curso de Ciências Políticas.

papel que a igreja teve no destino dos índios, dos jesuítas e dos colonos. O filme mostra que um representante do Papa foi nomeado para decidir qual das duas partes tinha razão: índios ou colonos. Rúben Teixeira, 11º 13, da ESDPV

A NTÓNIO N OBRE António Nobre nasceu no dia 16 de agosto de 1867, na cidade do Porto, no seio de uma família abastada. Passou a sua infância em Trás-os-Montes e na Póvoa do Varzim. Em 1888, matriculou-se na Universidade de Coimbra, no curso de Direito, mas reprovou duas vezes. Optou, então, por

António Nobre foi um grande poeta. Fabiana, 3º C, da EB1/JI António Nobre

Foi para a Suíça e para a Madeira, em busca de ares mais sadios, porque António Nobre tinha tuberculose. Escreveu um livro chamado Só, que apenas tem poemas tristes. Morreu no Porto em 18 de março de 1900, com 32 anos de idade. Sara, 3º C, da EB1/JI António Nobre


Página 6

J A N E L A A B E R TA O D IA

EM QUE O

MUNDO DESAPARECEU

M ARI A J O ÃO S AR AI V A D E M ENEZ ES

Maria João Saraiva de Menezes lança um novo livro infantil, escrito em coautoria com o seu filho Vasco Serôdio, nascido em 2002, intitulado O dia em que o mundo desapareceu, ilustrado por Carlota Saraiva de Menezes e com o preço de venda ao público de €12. O dia em que o mundo desapareceu / Inês e a árvore Aurora serão alvo de leitura encenada e musicada no Teatro Nacional Dª. Maria II, em Lisboa. No domin-

A M ENINA

DO

repente, tinham desaparecido a escola, a rua com as casas às cores, a ponte comprida sobre o Tejo e todas as casas para além da grande estrada. Tudo isto parecia ser obra de um alienígena malvado que queria acabar com a raça humana… go, 21/04/2013, às 11h30, a entrada é gratuita. O Vasco apresentará o livro e, no final, responderá a perguntas e dará autógrafos.

SINOPSE: Certo dia, Tim foi à janela e descobriu que o mundo tinha desaparecido. Parecia impossível, mas era verdade. De

Equipa da BECRE da ESDPV

MAR

S OPHI A DE M ELL O B REY NER

mar e, um dia, descobriu uma menina que morava no mar. Eu gostei deste livro, principalmente da parte em que o menino encontrou a menina.

Nós fomos à escola D. Pedro V ver a peça de teatro A Menina do Mar. A partir daí, a nossa turma resolveu ler o livro da Sophia de Mello Breyner. Demorámos dois dias. É a história de um

Felizmente, os pais de Tim estavam por perto e ajudaram-no a salvar o planeta Terra. Mas outra grande aventura sem fim ainda estava para acontecer…

rapaz que vivia numa casa ao pé do

A parte de que gostei menos foi a das gargalhadas, que eles deram no início. Eu recomendava este livro a alguém que gostasse de ler, porque é um livro com muitas aventuras. João Paulo Ramos, texto melhorado com o Sebastião Santos – 3.º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa

Um livro é... uma imaginação onde podemos ler contos, podemos imaginar e viver num mundo de fantasia. Sara Rodrigues, 7.º 1, n.º 23

O livro é... para mim o espaço onde posso viajar até ao infinito. Francisco Nunes, 10.º 12, n.º 11


Página 7

B OLETIM 4 H ISTÓRIA

DE UMA

G AIVOTA

Na sequência do estudo da obra História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, os alunos escreveram dois tipos de textos: a parte favorita do texto e sua justificação, bem como um comentário. Elisabete Manata, docente da EB 2.3. Prof. Delfim Santos

A parte da obra de que mais gostei foi o capítulo 6, que se intitula “Um lugar curioso”. Este momento apresenta Zorbas, Secretário e Colonello que

E DO

GATO

vão falar com Sabetudo, para que este lhes diga o que devem fazer para salvar Kengah. Sabetudo habita no Harry-Bazar do Porto, cujo dono era um marinheiro, mas que, quando ficou velho, decidiu deixar de navegar para abrir o Bazar. Ele tinha perto

de um milhão de objetos na sua coleção e tinha duas mascotes. Uma delas era Matias, o chimpanzé bêbedo, q ue tra bal hav a como porteiro e

QUE A

ENSINOU

segurança. O outro era Sabetudo, um gato estudioso, que passava o tempo a estudar os livros que por lá havia. Quando o gato grande, preto e gordo e os amigos entraram, foram detidos por Matias que disse que tinham de pagar seis marcos. Zorbas, zangado, pôs uma garra à frente do macaco e disse: “Gostas, Matias? Olha que eu tenho mais nove. Estás a imaginá-las cravadas nesse cu vermelho que tu tens sempre virado para o ar?”. Assim, Matias, assustado, deixou-os entrar. Este foi o meu momento favorito da obra, porque tem alguns aspetos cómicos e engraçados, em que estão presentes várias figuras de estilo, tais como a personificação e a ironia; mostra-nos também a valentia de Zorbas, para ajudar Kengah. Diana Leonor Morais Rodrigues, 7ºC, nº 8, da EB 2.3. Prof. Delfim Santos

Eu gostei muito do

A

VOAR livro, porque é uma história que demonstra muito amor, coragem e amizade. Os sentimentos personagens muito óbvios e conseguimos senti-los.

das são nós até

Apesar da diferença de espécies, Zorbas e os seus amigos não abandonam o Ditosa e ajudam-na a voar. Carmen Vasilica Ciuciuna, 7ºA, da EB 2.3. Prof. Delfim Santos

A parte do livro de que eu mais gostei foi, no final, quando a gaivotinha começou a voar. Depois de os gatos do porto procurarem nas enciclopédias uma maneira de ensinar Ditosa a voar, Zorbas pediu para quebrar o tabu – falar com um humano. Os outros, depois de uma pequena reunião, decidiram apoiá-lo e, juntos, foram pedir ajuda ao poeta. Este disse-lhes que as gaivotas voavam em dias de tempestade e, como estava um tempo nublado, Zorbas combinou com o poeta saírem à meia-noite


Página 8

J A N E L A A B E R TA H ISTÓRIA

DE UMA

G AIVOTA

para a ajudar a iniciarse. E assim foi: à meia-noite, o poeta levou Zorbas e Ditosa para o topo da Igreja de S. Miguel. De lá, enquanto chovia o Poeta lançou Ditosa e esta começou a voar sobre os olhares atentos de Zorbas, do Poeta e dos outros seus amigos gatos do porto, que a observavam de cima de um telhado. Esta foi a parte de que eu mais gostei, porque demonstra que, se quisermos muito uma coisa que dependa de nós, não devemos desistir dela e devemos contar com a ajuda dos amigos, para conseguimos alcançá-la. Carolina Sá, nº4, 7ºD, da EB 2.3. Prof. Delfim Santos

História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar é um bom livro, porque mostra que mesmo sendo diferente da gaivota, Zorbas foi contra o seu instinto e cumpriu as três promessas que fizera a Kengah. Mesmo tendo enfrentado inúmeras dificuldades, Zorbas nunca desistiu e foi

E DO

GATO

sempre persistente ao procurar uma solução para cada problema. Este livro mostra que basta termos força de vontade e esforçarmo-nos para conseguirmos alcançar os nossos objetivos. João Nobre, 7.ª A, n.º 13, da EB 2.3. Prof. Delfim Santos

QUE A

ENSINOU

A

VOAR

(cont.)

desperta sentimentos a g ra d áv ei s , como a amizade - os gatos ficaram felizes por verem a Ditosa a voar; a solidariedade - todos ajudaram Zorbas a cumprir a sua última promessa; e a cooperação entre o ser humano e os animais - só assim, em grupo,

História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar foi quando o chimpanzé tentou convencer a gaivota de que se devia afastar dos gatos.

conseguiram atingir o objetivo final, que era um grupo de gatos ensinar uma gaivota a voar.

Zorbas, Secretário, Colonello, Sabetudo e Barlavento, porque o chimpanzé era mau e gostava de armar confusões. Disse a Ditosa que os gatos queriam que ela engordasse para depois a comerem. Mas Zor-

Matias, o chimpanzé, tentou que a gaivota Ditosa se afastasse dos gatos

O momento da obra de que eu mais gostei está na segunda parte do livro, no capítulo onze, intitulado “O voo”. Os gatos estão no bazar à espera do poeta, para que juntos consigam cumprir a última etapa do percurso. Zorbas e Ditosa saem e vão com o poeta ao campanário de S. Miguel. Aí, Ditosa é incentivada a voar, pois estava com medo. Ditosa voa e Zorbas e os outros gatos seguem-na com o olhar até que ela desaparece no céu. Zorbas, no final, fica muito feliz, porque conseguiu cumprir as suas três promessas e Ditosa conseguiu voar. Este capítulo foi o meu favorito, porque

Daniela Alexandra Morais Rodrigues, turma 7ºC, nº7, da EB 2.3. Prof. Delfim Santos

A parte da qual eu mais gostei no livro


Página 9

B OLETIM 4 H ISTÓRIA

DE UMA

G AIVOTA

bas explicou a Ditosa que eles (os gatos) queriam que ela crescesse forte e saudável para, um dia, poder voar e ela acreditou. Esta é a minha parte favorita, porque revela amor, amizade e, acima de tudo, mostra confiança entre a gaivota e os gatos. Para mim, mostra também que todas estas qualidades entre pessoas e,

O PINIÃO

O livro fala de um rapaz chamado Albert. É a história do grande cientista Eins-

GATO

neste caso animais, se sobrepõem à maldade de outros. João Afonso, 7º D, da EB 2.3. Prof. Delfim Santos

Sonhar e fazer sonhar Este livro ensina-nos o que Deus nos transmitiu: amar o próximo. Este gato leal, com amor maternal por aquela pequena gaivota, tal como um humano que adota uma criança,

SOBRE O LIVRO

Nós requisitámos na biblioteca escolar o livro Um rapaz invulgar, de Don Brown.

E DO

UM

QUE A

ENSINOU

fez tudo por tudo para ser o mais verdadeiro possível, ao cumprir aquelas promessas. Os humanos deviam ser todos como esse gato. E, mesmo que haja dificuldades, que haja obstáculos, não se deve ter vergonha de pedir ajuda, pois Zorbas pediu e fez muito bem. Gonçalo Lafuente, 7º D, da EB 2.3. Prof. Delfim Santos

A

VOAR

(cont.)

O que mais gostei nesta obra foi a forma como Zorbas e os seus amigos gatos do porto de Hamburgo ensinaram a Ditosa, uma gaivota, a voar. Esta história mostra-nos como é importante ajudarmo-nos uns aos outros e que não interessa a diferença das raças. Só importa que nos apoiemos. Vasco Serina, 7.º A, da EB 2.3. Prof. Delfim Santos

RAPAZ INVULGAR

tein, que nasceu a 14 de março de 1879, na Alemanha.

da, o nariz branco e acontecia alguma coisa má.

Albert teve uma irmã chamada Maja, que ele odiava. Quando ele estava irritado, a sua cara ficava páli-

Albert descobriu muitas coisas que, mais tarde, lhe permitiram construir portas automáticas, televisão, energia atómica e fazer viagens ao espaço. Em 1921, recebeu o prémio Nobel da física. Morreu em 1955. Nós gostámos muito do livro, porque fala sobre um cientista e ficámos a conhecê-lo melhor. Beatriz Santos, Carolina Costa e Diana Filipa – 4ºB da Escola EB1/JI Frei Luís de Sousa

Um livro é... uma paixão onde compartilho aventuras incríveis p a r a d a r conhecimento no futuro. Rodrigo Apolinário, 7.º 2, n.º 27

O livro é... um aglomerado de palavras que nos e x p a n d e hor iz ont e s, desperta os sentimentos e intensifica as emoções. Ângela Oliveira, 10.º 5, n.º 2


Página 10

J A N E L A A B E R TA OS

ME MBROS D O

C LUBE

Gato Marau, TRACY, Lee

de

“…É engraçado, ele fala de um gato que faz maldades, mas os males do gato acabam por deixar as pessoas felizes ou então agradecidas.” Adriana Pereira, 5º F

Séc. XII Nasce uma nação, de OOM, Ana “…Fala sobre o primeiro Rei de Portugal, que lutou contra a mãe, porque queria que o Condado Portucalense fosse independente. Lutou contra os muçulmanos, porque queria aumentar o território.” Beatriz Barra, 5º H

Capuchinho Cinzento, de ARAÚJO, Matilde Rosa “…Quem gostou do Capuchinho Vermelho na sua infância, deveria querer saber o resto da história e verificar que, afinal, já não é vermelha a sua capa mas cinzenta.” Mª Carolina Sousa, 5º H

Auto da Barca do Inferno, de VICENTE, Gil “…Para os interessados em Literatura

DE

L E IT URA

DA

EB 2.3. D E LFIM S ANTOS

Portuguesa. Trata-se de um conflito entre o Bem e o Mal. ” Mª Carolina Sousa, 5º H

Escrito na parede, de SALDANHA, Ana “...É interessante e divertido. Fala sobre um rapaz que não sabia onde estava a mãe e ficou muito preocupado com o seu desaparecimento.”

muito de o ler e é por isso que o recomendo. É um livro cheio de cenas engraçadas e de cenas de amor entre adolescentes.”

A fada Oriana, de ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner “...As fadas ajudam as pessoas a refletir e a pensar melhor ” Inês Mata, 5ºJ

“…É uma história diferente de todas as outras, pois fala de pessoas com problemas. Este rapaz toma conta da mãe.”

Maria atravessa o Atlântico, de SANTOS, Margarida Fonseca

“…Este livro foi interessante de ler, porque no início é um pouco confuso, o que me fez querer mais e mais. O final também é intrigante, pois faz-nos querer saber o que realmente aconteceu. Transmite, também, uma lição de coragem por parte da personagem principal.” Inês Jordão, 8ºE

Mariana e Manuel Gémeos em sarilhos, de SANTOS, Margarida Fonseca “…É engraçado e interessante, gostei

USA-SE

"@"

EM

E N D E R E Ç O S ELETRÓNICOS

Maria Inês Silveira, 9ºE

Margarida Rodrigues, 7ºE

Teresa Jesus, 7ºE

Leram… e recomendam :

“…Fala de realidades que podem acontecer, mas em que agora ninguém pensa. Este livro ajuda a percebê-las melhor. ”

PORQUÊ? Já perguntou por que razão existe sempre o símbolo "@" (arroba) em e-mails? É utilizado para representar a localização das caixas postais de utilizadores na rede. Em inglês, o "@" é lido como "at", preposição que denota lugar. A escolha desse símbolo deve-se ao engenheiro norte-americano Ray Tomlinson, que, em 1971, passou a utilizá-lo num dos primeiros programas criados para envio de e-mails.

“…É um livro interessante e mostra como sobreviver numa família de sete irmãos e como lidar com as amizades e com os namoros. Visto por outra pessoa é mais fácil nós conseguirmos lidar com a situação e saber o que iremos fazer. ”

A arroba, para quem não sabe, é bem mais antiga que a internet. O símbolo existe desde 1536, tendo sido criado por um comerci ante de Florença, na Itália. Nessa época, era utilizado para r e p r e s e n ta r uma unidade de medida. Em 1885, o "@" foi incluído no teclado do primeiro modelo de máquina de escrever e migrou, 80 anos depois, para o conjunto padrão de carateres da computação.

Sílvia Fonseca Rodrigues, 9ºE

Equipa da BECRE da ESDPV

Maria Inês Silveira, 9ºE

Mónica, a MariaRapaz, de SANTOS, Margarida Fonseca


Página 11

J A N E L A A B E R TA C ONCURSO NACIONAL Estas foram as cartas escritas pelos alunos vencedores na prova de seleção do concurso, na fase de escola.

Cartas de amor do Gato Malhado para a andorinha Sinhá Minha querida, Tu és o sol que ilumina todos os meus dias, o oxigénio que respiro, o brilho no meu olhar! Sem ti, eu não sou mais que um corpo vazio… Quando eu soube que te ias casar, o meu coração caiu e estilhaçou-se, deixando pedaços do meu corpo no chão, simples memórias do teu ser! Eu pensei em deixar-te seguir o teu caminho, longe de mim, para nenhum de nós se magoar. Mas eu sou incapaz de cooperar com a razão… Desde que te conheci, tu passaste a ser a luz que guia os meus passos! Quando te vejo, tudo se ilumina! Quando sorris e falas comigo, sinto arrepios e uma intensa felicidade cresce em mim! Tu és a razão

DE

LEITURA

da minha existência! O teu casamento com o rouxinol seria uma facada que eu não conseguiria suportar… Faz o que considerares melhor, mas eu penso que pode existir uma solução: se não ligarmos ao que todos pensam e nos casarmos, podemos ser felizes para sempre e todos nos verão como uma inspiração! Mostramos que o verdadeiro amor existe! Eu sei que é apenas um sonho meu mas, aconteça o que acontecer, o nosso amor é eterno! Com muito amor Gato Malhado Claúdia Reis, 9ºC da Escola Básica 2.3. Prof. Delfim Santos

Querida Sinhá,

Andorinha

Os sentimentos que nutro por ti são demasiados para os descrever numa só carta. Soube que te vais casar com o Rouxinol no final desta tarde. Proponho-te o seguinte: que fujamos juntos. Eu

conheço o lugar perfeito, muito para lá deste parque. Amo-te como nunca amei ninguém, e sei que não ficaria bem se te casasses com o Rouxinol. É um lugar lindíssimo e sei que vais gostar. Por favor responde o mais depressa possível. Com amor, Malhado

sinceramente, acho que vamos ficar juntos. És meiga, simpática, gira. Se descrevesse aqui tudo o que acho e sinto por ti, teria de escrever em milhares de cadernos. Beijos com saudade, O teu Gato Malhado Tiago Cotovio,8ºD da Escola Básica 2.3. Prof. Delfim Santos

Gato

Matilde Vicente, 8ºE da Escola Básica 2.3. Prof. Delfim Santos

Lisboa, 9 de Janeiro de 2013 Querida Sinhá, Escrevo-te esta carta, porque sei que vais casar com o Rouxinol, mas também sei que vou fazer tudo por tudo, para que cases comigo. Acho que este amor é possível, pode não ser usual, mas acho que, se gostarmos muito um do outro, podemos atravessar junt os todos os obstáculos . Eu quero ficar contigo, nem que tenha de andar milhares de quilómetros, sempre que mudas de País. Amo-te, minha linda. Acho que és uma excelente amiga e,

Já estão apurados os vencedores da fase de escola. São eles: Cláudia Reis - 9.º ano, Turma C Matilde Vicente 8.º ano, Turma E Tiago Cotovio - 8.º ano, Turma D Parabéns a todos os concorrentes e aos vencedores!!! Estes alunos irão participar na fase distrital deste concurso, a realizar em abril. Ana Correia, PB da Escola Básica 2.3. Prof. Delfim Santos


Página 12

J A N E L A A B E R TA OS

MESES DO ANO

É atribuída a Rómulo, fundador lendário de Roma, a introdução do primeiro calendário romano. Neste calendário, o ano tinha 304 dias, distribuídos por 10 meses; a contagem começava em março e terminava em dezembro. Os quatro primeiros meses tinham nomes dedicados aos deuses da mitologia romana; os restantes meses eram designados por numerais ordinais. Assim, o ano começava em Martius (março), mês dedicado a Marte, deus da guerra, a que se seguiam Aprilis (abril), dedicado a Apolo, segundo uns, a Afrodite, segundo outros, ou derivado da palavra latina aperire, referência à abertura das flores, na primavera; Maius (maio), consagrado à deusa Maia, responsável pelo crescimento das plantas; Junius (junho), dedicado a Juno, deusa do casamento e do parto, protetora das mulheres. Seguiam-se Quintilis,

ORIGEM DO SEU NOME

o quinto mês (quinque = cinco); Sextilis, o sexto mês (sex = seis); September, o sétimo mês (septem = sete); October, o oitavo mês (octo = oito); November, o nono mês (novem = nove); December, o décimo mês (decem = dez). O segundo Rei de Roma, Numa Pompílio, instituiu um calendário com base astronómica solar, com 12 meses. O ano passou, assim, a ter 354 dias, tendo sido acrescentados os meses de Januarius e Februarius. O primeiro mês do ano, Januarius, é consagrado a Jano, deus de duas faces, uma voltada para a frente e outra para trás. Protetor das entradas e saídas, era considerado, também, deus dos princípios e dos começos - como a primeira hora do dia e o primeiro mês do ano. O último mês do calendário de Numa Pompílio era Februarius, dedica-

Divulgação Científica

do a Februus, divindade da purificação dos mortos, nome que se relaciona com februare (limpar-se, purificarse); em meados deste mês, realizava-se uma festa religiosa de purificação (Februalia). No ano 46 a. C., foi adotado o calendário solar, conhecido por Juliano (de Júlio César), mediante um sistema que devia desenrolar-se por ciclos de quatro anos, com três anos comuns de 365 dias e um ano bissexto de 366 dias, a fim de compensar as quase seis horas que havia de diferença em relação ao ano trópico. Februarius passou a ser o segundo mês do ano. E, em homenagem a Júlio César, o mês Quintilis passou a chamar-se Julius. Mais tarde, o Senado romano decretou que Sextilis passasse a chamar-se Augustus, quando o imperador César Augusto pôs fim à guerra civil. E para que o mês dedicado a César Augusto

não tivesse menos dias que o dedicado a Júlio César, Augustus passou a ter 31 dias. O último dia deste mês saiu de Februarius, que ficou com 28 dias nos anos comuns e 29 nos bissextos. Para que não houvesse tantos meses seguidos com 31 dias, reduziram-se para 30 dias os meses de September e November, passando a ter 31 dias os de October e December. Assim se chegou a uma distribuição pouco lógica dos dias pelos meses, que ainda hoje perdura. Equipa da BECRE da ESDPV


Página 13

J A N E L A A B E R TA C ALENDÁRIO R USTICAN

Divulgação Científica

Rustican, Pietro di Crescenzi, iluminuras do Maître du Boccace de Genève, c. 1470, Museu Condé, Chantilly

Janeiro - Extração de argila

Abril - Tosquia das ovelhas

Julho - Ceifa do trigo

Outubro – Vindima

Fevereiro - Adubação com estrume

Maio - Caça com falcão

Agosto - Descasca

Novembro - Engorda dos porcos

Março - Poda da vinha

Junho - Ceifa do feno

Setembro - Sementeira

Dezembro - Matança do porco Isabel Ferreira de Almeida, docente da ESDPV


Página 14

B OLETIM 4 C ALENDÁRIO

DA

R EVOLUÇÃO F RANCESA

Divulgação Científica

Calendário da Revolução Francesa, desenho - Louis Lafitte, gravador - Salvatore Tresca, finais do séc. XVIII

Nivose – Janeiro

Pluviose – Fevereiro

Ventose – Março

Germinal – Abril

Floreal – Maio

Prairial - Junho

Messidor – Julho

Thermidor – Agosto

Fructidor - Setembro

Vendemiaire – Outubro Nivose – Janeiro

Brumaire – Novembro

Ventose Frimaire –– Março Dezembro Isabel Ferreira de Almeida, docente da ESDPV


Página 15

J A N E L A A B E R TA DE ONDE VEM

O

N OME

No passado, o ano era dividido em dois períodos: Ver, que era o período quente, a estação da floração, e Hiems, a estação do mau tempo e do frio. O período quente, por sua vez, subdividia-se

DAS

ESTAÇÕES

em três fases: o Prim u m V e r (literalmente primeiro verão), o Tempus V e r a n u m (literalmente tempo da frutificação) e o Æstivum (traduzido em português como estio). O período frio

DO

A NO?

(em latim, Hiems) era dividido em duas fases: o Tempus A u t u m n u m (literalmente tempo do ocaso) e o Tempus Hibernum, a época mais fria do ano.

Divulgação Científica O Dicionário Etimológico de la Lengua Castellana, de Juan Corominas, diz que o sistema de quatro estações foi adotado a partir do século XVII. Derivados do latim, os nomes das estações significam: Primavera – de primo vere, que quer dizer “no princípio da boa estação”; Verão – de veranum tempus, que significa “tempo da frutificação”; Outono – de tempus autumnum, que é o mesmo que “tempo de ocaso”; Inverno – de tempus hibernum, que quer dizer “tempo de hibernar”.

Primavera, Sandro Boticcelli, 1482

Equipa da BECRE da ESDPV

P RIMAVERA A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba o seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la… e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua

vida para a primavera que chega. Cecília Meireles (do livro Cecília Meireles – Obra em Prosa, Editora Nova Fronteira)

E no meio de um inverno eu finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível. Albert Camus

Quero apenas cinco coisas.. Primeiro é o amor sem fim A segunda é ver o outono A terceira é o grave inverno Em quarto lugar o verão A quinta coisa são teus olhos Não quero dormir sem teus olhos. Não quero ser... sem que me olhes. Abro mão da primavera para que continues me olhando. Pablo Neruda

Su_Blackwell

Equipa da BECRE da ESDPV


Página 16

B OLETIM 4 A V IDA

DOS

M ATERIAIS

A SPM – Sociedade Portuguesa de Materiais ofereceu à nossa Escola um exemplar do livro A Vida dos Materiais e os Materiais e a Vida, da autoria da Doutora Elisabete Almeida, prestigiada Investigadora Coordenadora do INETI, atual LNEG (Campus do Lumiar), pela mão da sua secretária geral, Manuela Oliveira. Tendo tido uma riquíssima carreira profissional nos domínios da Investigação e Desenvolvimento e tendo trabalhado com os mais variados Materiais, em cuja área defendeu o seu doutoramento, a Autora entendeu compartilhar, deste modo, a experiência e conhecimento que sobre eles adquiriu,

L EITURAS

À SOLTA NA

O 3.º A, B e C da Escola António Nobre já vieram à nossa BE. Combinámos encontro com a nossa voluntária Contadora

E OS

MATERIAIS

contribuindo, assim, para abrir os horizontes de muitos dos nossos jovens sobre o que são os Materiais de que estão constantemente rodeados. Fê-lo ainda com a esperança de conseguir despertar em muitos deles a apetência por este importante domínio da Ciência e Tecnologia, do maior interesse para o desenvolvimento e a inovação no nosso País. Assim, dar a conhecer os Materiais ao grande público e, em particular, aos jovens, é o grande propósito deste Livro, muito original e cientificamente correto, apresentado de modo rigoroso e sintético e, especialmente, de uma forma simples e muito

E A

V IDA

agradável. A consulta desta obra fica muito facilitada com a introdução de dois índices remissivos. Um de Materiais e Produtos e outro de Aplicações e Características. Deste modo, o leitor pode consultar o que mais lhe interessa em cada momento: ou os conhecimentos gerais sobre um dado Material, ou quais os Materiais usados numa dada aplicação ou, ainda, que características os distinguem. O livro é apresentado em https:// sites.google.com/site/ osmateriaiseavida/

Mais informações sobre a SPM poderão ser encontradas em

A Virgínia vai conti-

nuar a contar histórias a todas as turmas do 4.º ano desta escola. Ana Correia, PB da Escola Básica 2.3. Prof. Delfim Santos

OS MORCEGOS DORMEM DE CABEÇA PARA BAIXO?

Sim. Fica mais fácil levantar voo. As asas deste mamífero são, na verdade, os seus dedos revestidos de

pele; são um prolongamento do corpo e das pernas do animal. E o sangue não vai para a cabeça do

No endereço http:// www.ordemengenheiros .pt/pt/a-ordem/colegios -e-especialidades/ materiais/

poderão ver um pequeno filme de 8 min sobre Engenharia de Materiais, produzido pelo Colégio de Engenharia de Materiais da Ordem dos Engenheiros. Equipa da BECRE da ESDPV

BE D ELFIM SANTOS de Histórias, Virgínia Almeida. Os alunos ouviram, com muita atenção, contos da tradição oral.

www.spmateriais.pt.

bichinho, pois ele tem um sistema de válvulas que regulam a pressão sanguínea. Equipa da BECRE da ESDPV


Página 17

J A N E L A A B E R TA R EUTILIZAÇÃO

DE MATERIAIS

No âmbito do programa do 8º ano de Ciências Naturais e do tema Sustentabili-

dade na Terra – proteção e conservação da natureza - foi proposto aos alunos um trabalho que implicasse a reutilização de desperdícios. Reutilizar significa, tal como o próprio nome indica, utilizar

tica ambiental, que preocupa as sociedades consumistas, e promover o seu espírito crítico, a sua criatividade, o espírito de trabalho colaborativo e a entreajuda.

Os trabalhos realizados pelos alunos deveriam representar um símbolo português – galo de Bar-

Assim, os objetivos desta ativ idade foram mais abrangentes, uma vez que implicaram o conhecimento de tradições culturais portuguesas e artistas de

renome nal.

internacio-

Os trabalhos elaborados foram dados a conhecer à comunidade escolar numa exposição que teve lugar no mês de janeiro e da qual se registaram estas fotografias. de novo, dar uma nova utilidade a materiais que muitas vezes consideramos inúteis. Pretendeu-se, com esta atividade, sensibilizar os alunos para uma problemá-

celos ou coração minhoto - e os desperdícios deveriam ser usados utilizando a técnica de Gaudí, com a colaboração dos professores de educação visual.

Nas aulas de Ciências Naturais, elaborámos trabalhos referentes ao tema Reutilização de materiais de desperdício. Duas turmas fizeram Corações Minhotos e outras duas turmas fizeram Galos de Barcelos. A Professora falou-nos da história e tradição destes símbolos portugueses. Os professores de Educação Visual falaram-nos da técnica de Gaudí, que, sempre que possível, aplicámos na realização dos trabalhos. Gostámos muito desta atividade e compreendemos que com materiais de desperdício podemos criar obras de “arte”. Beatriz Gonçalves e Catarina Palma – 8º B da Escola 2.3 Prof. Delfim Santos


Página 18

B OLETIM 4 A BAIXO

A PREGUIÇA!

Num mundo tão desenvolvido e empenhado na descoberta do universo, o nosso povo está cada vez mais embrenhado em fazer a diferença, mas pela negativa. Somos conhecidos pela nossa preguiça. Todos se sentem ofendidos com esta opinião, mas a verdade é que fazemos por merecê-la. Será que, por sermos um país de velhos, isso nos torna tão preguiçosos, ou será que não temos coragem de fazer melhor e apenas nos contentamos com o que

A PRESENTAÇÃO

A BAIXO

A PREGUIÇA!

nos é dado de mão beijada? Chega! Toca a despertar! Não acredito que seja por falta de ambição, até porque somos um país de sonhadores! O que não nos falta são projetos, que nunca passarão de meras fantasias, pois não temos disciplina, coragem e honestidade. Custa ir para o trabalho! Chegar atrasado é a norma! Não é que faça diferença, pois nessas oito horas de trabalho duas são para mandar e-mails aos amigos…

Está na hora de tornar o país responsável pelos seus atos. Não podemos esperar por milagres, apenas tentar e voltar a tentar. Já Fernando Pessoa referia que Ser descontente é ser homem, e que é o sonho que nos faz subir a um nível mais elevado. Este palavreado fazia sentido, se não vivêssemos num país mergulhado numa profunda depressão, que conduz a um modo de vida que fomenta o conformismo das novas gerações.

faça a diferença. O pior é que muitos fogem para o estrangeiro, onde recebem maior apoio monetário e reconhecimento. Por isso, digo e repito: Abaixo a preguiça! Abaixo a preguiça!

Abaixo a preguiça!

Felizmente, há quem

Maria Anisorac, 12.º. 2, ESDPV

Susan Herbert

DO PROJETO DOS DINOSSAUROS

No dia catorze de fevereiro, o Diogo Madureira e o Tomás André do 1.º B foram apresentar o projeto de pesquisa que

fizeram sobre os dinossauros ao grupo do Jardim de Infância (JI). Ana Correia – PB Escola 2.3 Prof. Delfim Santos

Os meninos e as meninas gostaram muito e interagiram com os colegas. Com o que já sabiam, e

com o que aprenderam, fizeram outros trabalhos sobre os dinossauros. Cristina Mordido, docente do EB1/JI Frei Luís de Sousa


Página 19

B OLETIM 4 G RUPO

DE

TEATRO NU -VAI S

Estrela Novais, conceituada atriz e docente da Escola Secundária D. Pedro V, criou um grupo de teatro no ano letivo transato, denominado NU-VAIS. A estreia foi marcada para o dia 01 de março, às 21h, no Auditório da mencionada Escola, com a peça A birra do morto, da autoria de Vicente Sanches. É uma farsa trágica, num ato, cómica,

cuja personagem principal é um empresário morto, que se recusa a morrer, desprezando todos os argumentos que as personagens (o médico, a viúva, o dono da agência funerária, etc.) lhe apresentam. Mas a sua morte era do interesse de todos (amigos, família, médico...), e até do próprio padre… Subjugado pelos agentes da Guarda Nacional Republica-

na, é forçado a deitar-se no caixão. Sendo-lhe concedido despedir-se da viúva, ele tenta convencê-la a acompanhá-lo. Finalmente, têm lugar as cerimónias fúnebres, depois de o caixão ser fechado à força pelos soldados.

criminados:

1 – Fábio Oliveira, Bruno Rodrigues, Lamine Fati, Ezequiel Fernandes

Esta peça tenta mostrar um pouco a nossa sociedade: o cinismo de uns, o interesse de outros e a grande falsidade

da maioria. Qual é a maior birra? - A do morto que se recusa a ser sepultado? ou - A dos outros que querem que ele seja? Equipa da BECRE da ESDPV

C OMPAL AI R No dia 2 de março, sábado, teve lugar na Escola Secundária D. Pedro V, a Fase Pré-Regional do Torneio Compal Air, BASQUETEBOL 3X3, onde participaram várias escolas da Cidade de Lisboa. A organização pertenceu ao Desposto Escolar & Colaboração Curso Profissional de Gestão Desportiva, tendo sido responsáveis os docentes Alexandre Pereira, André Martins e Sofia Oom. A comunidade escolar foi convidada a apoiar os alunos participantes, abaixo dis-

EQUIPAS DPV INSCRITAS NO COMPAL AIR - FASE PRÉ REGIONAL Iniciadas femininas – Carolina Alegria, Bárbara Wolckart, Núria Freire e Fernanda Lopes

Juniores masculinos 2 – Renzzo Tatagiba, Ramon Santos, Gilson Spencer e André Pardal

Juvenis femininos Ângela Oliveira, Joana Santos e Siobhan Fernandes

Iniciados masculinos – Telmo Lima, Rui Nunes, Quirino Pereira e Gonçalo Perdigão

Juniores femininos Ana M. Dias, Cátia Rodrigues, Débora Marques e Joana Nunes

Juvenis masculinos – Rafael Martins, Daniel Augusto, Tiago Fernandes e Bernardo Braz

Juniores masculinos

Sofia Oom, docente da ESDPV

Um livro é... um aglomerado de emoções que nos proporciona g r a n d e s momentos de lazer e que nos e n r i q u e c e culturalmente. Frederico Domingues, 10.º 6

O livro é... um mundo cheio de fantasias, é um oceano em que podemos navegar sempre que quisermos. Ana Vale, 10.º 7, n.º 2


Página 20

B OLETIM 4 O E LEFANTE C OR- DE-R OSA Era uma vez um elefante cor-de-rosa. Vivia na selva de um planeta pequeno. Um dia, as flores todas do planeta e as árvores morreram. Depois todos os elefantes foram embora e ele ficou sozinho. O elefante cor-de-rosa ficou muito triste. Então apareceu um cometa e levou-o para outro planeta. O cometa deixou o

OS

ficou muito feliz.

Quando os gatinhos estavam na cama a dormir, a mãe e o pai acordaram e foram para a rua brincar.

não viram os pais. Então resolveram ir para casa da avó e foram brincar no quarto da avó e do avô.

Inês Pereira, Filipe Gonçalves, António Menchicov, Leandro Gomes, 1.º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa

Inácia Santana, docente da EB1/JI Frei Luís de Sousa

GATINHOS

Era uma vez uns gatinhos que se chamavam Bruna e Henrique. Então apareceu a mãe e o pai e foram para casa dormir.

A

elefante no planeta dos humanos que é a terra. Ele passou a viver na imaginação de uma criança e

Os meninos e meninas do 1º A ouviram ler o livro de Luísa Dacosta O elefante cor-de-rosa. Um dos grupos que a seguir foi à Biblioteca, recontou a história. Com esse reconto organizámos um livro, que publicámos no blogue da escola e que está exposto da Biblioteca.

Entretanto, os gatinhos acordaram e

Bruna Rodrigues e Henrique Silva – 2.º A da EB1/JI Frei Luís de

MENINA E O CÃO

Era uma vez uma menina que gostava

de ter um cão, mas achava que o pai

não deixava. Um dia perguntou ao pai: - Pai, posso ter um cão? E o pai respondeu: - Não. A menina ficou muito triste. Na mesma noite ela fugiu de casa. Encontrou um cão na rua e ficou muito feliz. Mas, no dia seguinte, começou a ficar mui-

to triste, porque tinha saudades dos pais. Passado um tempo ela foi para casa. Quando chegou, pediu desculpas e perguntou se podia ficar com o cão. E os pais disseram que sim. Ruben Machado – texto trabalhado com a Linete Neganga 4.º C da EB1/JI Frei Luís de Sousa


Página 21

B OLETIM 4 V ISITAS

AO

DIÁRIO

Os alunos do 9.ºA e 9.ºB foram ao Diário de Notícias fazer um suplemento científico de um jornal. A visita foi programada e organizada pela equipa da BE, em colaboração com as Professoras de CN e CFQ. Os alunos dividiram-se

DE

NOTÍCIAS

por grupos de trabalho, com dois diretores e seis jornalistas. Os diretores editoriais coordenav am a equipa e realizaram a primeira página do suplemento. Não só se divertiram desenvolvendo a literacia da informação e a literacia tecnológica,

SUPLEMENTO CIENTÍFICO

como foram muito elogiados pela equipa do medialab pelo excelente trabalho que desenvolveram. Parabéns a todos!!! É um gosto ter alunos assim!!! 1ª página do jornal Os alunos do 8.º ano, turmas E, F. e H, foram jornalistas e editores do Diário de Notícias. Após conhecerem a história do jornal e do edifício do D.N., e de

O FICINA

DO

ouvirem as informações dos monitores sobre media e comunicação, viveram a experiência de criar a 1.ª página do jornal. Selecionaram notícias que consideraram importantes, reescreveramnas, escolheram imagens e discutiram os critérios que devem orientar a edição da sua 1.ª página. No final, levaram consigo o trabalho realizado. Estas visitas podem ser consultadas aqui: http:// medialab.dn.pt/ galeria/aluno/ Ana Correia, PB da Escola Básica 2.3. Prof. Delfim Santos

C ORAÇÃO

A equipa da BE, o Professor de EMRC e a Professora de Música organizaram para o dia 14 de fevereiro a oficina do coração. Convidaram duas turmas do 6.º

ano, que participaram com muito empenho. A oficina consistia na leitura de poemas que falavam do coração, pela equipa da BE, jogos com provér-

bios, execução de corações em origami e, para terminar em festa, os alunos tocaram-nos canções de amor! Foi uma atividade muito divertida. Durante a

hora do almoço, os pedidos também foram muitos, para ensinarmos a fazer corações em origami. Ana Correia – PB Escola 2.3 Prof. Delfim Santos


Página 22

B OLETIM 4

E SCOLA E B1/ JI A NTÓNIO N OBRE Hoje, designada oficialmente por Escola E.B.1 António Nobre por estar situada na rua com o mesmo nome é, no entanto, mais conhecida por

te, o Prof. Duque e a sua mulher Maria Emília. Esta professora ensinou a ler alguns dos professores que hoje lecionam nesta escola. Rogério Ribeiro, artista plástico português pintou, dois anos depois (1958), painéis de azulejo, que se podem ver na parte fronteiriça dos edifícios e nas salas do refeitório. No ano de 1974, a

COLOCAR PANOS QUENTES Significado: Favorecer ou encobrir coisa errada feita por outro.

escola passou a ter raparigas e rapazes na mesma sala de aula sendo, até aí, dividida por um muro alto a separar os recreios. Fernanda Fidalgo. [Em linha]. [Consultado em 15/02/2013]. http://www.eb23-delfimsantos.rcts.pt/ eb1_antonioNobre1.htm

Histórico:

Em termos

terapêuticos,

colocar

panos quentes é uma receita, embora paliativa,

prescrita

pela

medicina popular desde

tempos

remotos.

Recomenda-se sobretudo nos estados febris, pois

a

temperatura

muito elevada pode levar a convulsões e a

Escola nhas.

das

problemas daí decor-

Escadi-

rentes. Nesses casos, compressas de panos

No ano de 1956 foram inauguradas as escolas primárias masculina e feminina. A primeira era conhecida como a escola 110 e a feminina por 140. Foram então nomeados dois diretores, respetivamen-

encharcados

com

água quente são um santo remédio. A sudação resultante faz baixar a febre.

Equipa da BECRE da ESDPV

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S DA S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa direcao@ael.edu.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa eb23delfimsantos@mail.telepac.pt EB1 / JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-542 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1 / JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1 / JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

eb1daslaranjeiras@gmail.com


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.