Boletim Janela Aberta, nº 7, maio 2013 vf

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS LARANJEIRAS 2 3 3 4

MÊS DO CORAÇÃO

DIA DA E SPIGA A ESCRITORA NA EB1/ JI FREI L UÍS DE SOUSA A ESCRITORA VEIO À

4/5 6 7

NOSSA ESCOLA

A

ESCRITORA COM OS

MENINOS DO

À

7

JI

CONVERSA COM ...

8

LEITURAS À SOLTA O LIMPÍADAS DA L ÍNGUA P ORTUGUESA O A DIDAS CERIMÓNIA DE ENTREGA DE PRÉMIOS CIDADE DOS MONSTROS

8 9 9 10 10

C LUBE DE L EITURA B IBLIOTECA DAS L A-

11 11

RANJEIRAS

C LUBE DE L EITURA L ETRA V IVA I DA À FNAC C OMO SUBLINHAR

12 12 E

ANOTAR UM TEXTO ?

13/14/15

P OEMAS A BORBOLETA QUE EN-

16/17

FRENTOU OS SEUS MEDOS

17

COMENIUS ART TRAVELLERS 18/19 PROJETO SOU COMO TU

20

J ARDIM DE I NFÂNCIA S UGESTÕES DE FIM DE

21

SEMANA

21

A MADEUS M OZART VISITA À EXPOSIÇÃO DAS MARIONETAS IDA AO CINEMA S. JORGE

22

C ORRIDA

SOLIDÁRIA

24

DE FINALISTAS

24

VIAGEM

REPUBLICAÇÃO DA HISTÓRIA P ATRONO DA EB 2.3 P ROF . D ELFIM S ANTOS EQUIPA TÉCNICA: Coordenação do projeto: Equipa da BECRE da ESDPV Revisão de artigos: Equipa da BECRE da ESDPV Conceção e montagem gráfica: Equipa da BECRE da ESDPV

J A N E L A A B E RTA MAIO

2013

BOLETIM JANELA ABERTA

NESTA EDIÇÃO: F ILMES COM H ISTÓRIA NO MÊS DE MAIO CELEBROU-SE A POESIA DIA DA POESIA

B OLETIM 7

23 23

25 26

A equipa do Boletim Janela Aberta decidiu que este seria o último número do presente ano letivo, tendo sido, tal facto, noticiado e justificado em Conselho Pedagógico, de 08/05/2013.

Houve escolas que contribuíram mais do que outras e, tal facto, ficou visível no estudo bibliométrico publicado no mês de janeiro, na Edição Especial. No entanto,

último número. A equipa agradece a todos aqueles que participaram direta ou indiretamente, já que os escritos dos alunos, editados nos vários números, têm

Conforme preconizado no n.º 1, cumprimos com os objetivos a que nos propusemos: dar a conhecer as várias atividades a desenvolver e unir as várias escolas, num único documento, tornando-se, assim, um centro aglutinador de divulgação de notícias, ações e eventos. Existe por parte da equipa a sensibilidade que o Boletim não reflete a totalidade dos eventos e atividades desenvolvidos ao longo do ano letivo, talvez porque ainda alguns ignorem a sua publicação ou, talvez, porque achem que tem páginas a mais, o que não condiz com o título escolhido.

Latamyra Rocha

um agrupamento que foi criado nas condições do nosso, pode-se considerar como muito positivo ter-se feito um projeto desta dimensão, com uma publicação mensal baseada numa calendarização que foi cumprida à risca, até à saída do

por detrás um trabalho curricular muito importante. Os rostos da equipa são: Ana Correia, Cristina Wolckart, Inácia Santana, Lígia Arruda, Lucinda Marques, Margarida Rosa, Maria Alice Costa, Maria do Carmo Correia, Maria Inês Grasina e Maria Isabel Lourenço


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J A N E L A A B E RTA FILMES

COM

HISTÓRIA

1.º de Maio – Dia do Trabalhador – Unidos somos mais fortes!

O movimento operário nascido no século XIX, organizado em sindicatos e partidos operários, visava melhorar as condições materiais dos seus sócios e apoiantes. Assim, os operários tentavam, através de lutas organizadas, satisfazer reivindicações relacionadas com a estabilidade do emprego, a duração do trabalho, as condições de higiene e de segurança, o nível de salários e, ao mesmo tempo, procuravam soluções políticas para a transformação do mundo. As lutas foram duras e, talvez, a mais paradigmática celebrou, este mês, 127 anos e reporta-se às

grandiosas manifestações dos operários de Chicago e à brutal repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes. O 1.º de Maio mantém todo o seu significado e atualidade, sendo festejado no mundo inteiro como o Dia do Trabalhador. Tempos Modernos é um filme que retrata a sociedade norteamericana, após a crise da “Grande Depressão”, em 1929. Charlie Chaplin, com muita expressividade, eloquência e sagacidade critica o modo de produção capitalista, a ambição dos burgueses e, principalmente, as condições de trabalho dos operários. Esses problemas passados ainda se manifestam no contexto do modelo neoliberal do

Tempos Modernos presente. O filme trata, de maneira cómica, uma realidade totalmente cruel. Denuncia, sobretudo, a desumanização do trabalho em série, sem espaço para o mínimo de criatividade ou de realização pessoal. Chaplin, de forma inteligente, enfatiza as técnicas utilizadas nas fábricas, mostrando os malefícios do processo de mecanização de tarefas que antes eram centralizadas nas mãos de artesãos. Esta Organização Científica do Trabalho (taylorismo) fez com que o ser humano fosse mais uma peça de toda a engrenagem, um recurso tendencialmente mecanizado. A sua identidade, a sua individualidade, o seu valor próprio desapareciam na voragem do lucro. A questão vital do emprego vai ser unida por Charlie Chaplin à questão vital do amor, à procura da estabilidade emocional e familiar. Neste filme, Charlie Chaplin desenvolveu a sua principal e mais conhecida personagem: O Vagabundo (conhecido

como Charlot), o andarilho pobretão que possui maneiras refinadas, dignidade de cavalheiro e caráter sonhador. Charlot faz-nos rir e faz-nos chorar, alimenta as nossas emoções, numa constante procura do nosso lado mais humano. É, também, um filme futurista, na medida em que várias tecnologias exibidas não existiam na época. Foi o último filme em que Chaplin interpretou Charlot. Tempos Modernos, um filme intemporal, foi exibido no Festival de Cannes em 2003, fora da competição. Mais uma sugestão de um filme com história. Equipa da BECRE da ESDPV


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J A N E L A A B E RTA NO

MÊS DE MAIO CELEBROU-SE A POESIA NA BIBLIOTECA DAS

A BE das Laranjeiras, a propósito da semana da poesia, lançou um desafio a todos os alunos: Descobrir poetas Portugueses. Em conjunto, fomos descobrindo o que é poesia... Da nossa troca de saberes e sentimentos surgiram alguns pensamentos:

A poesia tem frases belas. Simão

A poesia é uma forma bonita de comunicar. Joana

Pode ser engraçada e às vezes rima. Tomás

É uma forma de contar histórias mais engraçada e com frases mais curtas. Rodrigo

POESIA É... São quadras rimam.

que Ricardo

É uma história contada em versos e rimas. Beatriz

A poesia é uma coisa bonita.

DIA

A poesia conta os sentimentos dos outros. Marchão

São palavras rimam.

que Tomás

Conjuntos de versos. Laura

Leonor

É um texto constituí-

No passado dia 8 de maio, decorreu, no

auditório Chaves Santos, mais uma sessão de poesia.

L ARANJEIRAS

do por versos, quadras ou tercetos e estrofes. Guilherme

A poesia são frases que dão gosto ler, não é prosa, é um texto literário que pode ser escrito com muita imaginação. Ricardo

É um texto que fala do que as pessoas pensam. Guilherme

A poesia é um tipo de texto muito bonito, que as pessoas geralmente gostam de receber em cartas ou postais quando têm saudades de alguém. Matilde

Lêmos alguns poetas

Rafael López

portugueses: Eugénio de Andrade, Matilde Rosa Araújo, Luís Infante , Sophia de Mello Breyner, entre outros. Alguns alunos escreveram poemas que depois de ilustrados foram expostos na biblioteca. Ana Cristina Araújo, EB1/JI das Laranjeiras

DA POESIA

Iniciativa muito participada, com casa cheia, dando lugar a duas horas intensas de partilha e comunhão. No final foram entregues os prémios do concurso literário. A organização agradece o interesse e participação de alunos, professores e encarregados de educação.

A equipa dinamizadora da ESDPV


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J A N E L A A B E RTA MAIO -

MÊS DO CORAÇÃO

O grupo 520 promoveu uma exposição dedicada ao mês do coração. Nesta exposição, participaram alunos

DIA

DA

do 8.º e 9.º anos. Os alunos do 8.º ano elaboraram, em materiais recicláveis, as letras referentes ao título da exposição e

o coração alusivo ao tema. Os alunos de 9.º ano produziram trabalhos relacionados com os fatores promotores da saú-

mágica e de sublime importância. Nela se exortava o eclodir da vida vegetal e animal, após a letargia dos meses frios, e a esperança nas novas colheitas.

tas mais festivas do ano, repleta de cerimónias sagradas e profanas, que em muitas zonas implicavam mesmo a paragem laboral. A antiga expressão “no Dia da Ascensão nem os passarinhos bolem nos ninhos” deriva dessa tradição. A Igreja de Roma cristianizou depois a data que atravessa os tempos com uma dupla aceção: como Quinta-feira de Ascensão, para os cristãos, assinalando, como o nome indica, a ascensão de

de do coração, ou sobre os fatores de risco para este órgão. Rosário Simões docente da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

ESPIGA

O Dia da Espiga, coincidente com a Quinta-feira da Ascensão, é uma data móvel que segue o calendário litúrgico cristão. A origem deste dia é, contudo, muito anterior à era cristã. Este dia é um herdeiro direto de rituais gentios, realizados durante séculos, por todo o mundo mediterrâneo, em que grandiosos festivais, de cantares e danças, celebravam a Primavera e consagravam a natureza. Para os povos arcaicos, esta data era

Atualmente poucas são as pessoas que ainda vão ao campo nessa quinta-feira, abandonando as suas obrigações, para apanhar a espiga, ou que se deslocam às igrejas para participar nos preceitos religiosos da data. Tempos houve, no entanto, em que, por todo o país, esta foi uma das da-

Jesus ao Céu, ao fim de 40 dias; e como Dia da Espiga, ou Quinta-feira da Espiga, esta traduzindo aspetos e crenças não religiosos, mas exclusivos da esfera agrícola e familiar.


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BOLETIM 7 DIA

DA

ESPIGA

(cont.)

O Dia da Espiga é, então, o dia em que as pessoas vão ao campo apanhar a espiga, que não é apenas um viçoso ramo de várias plantas - cuja composição, número e significado de cada uma, varia de região para região –, guardado durante um ano, mas é também um poderoso amuleto, que é pendurado, por norma, na parede da cozinha ou da sala, para trazer a abundância, a alegria, a saúde e a sorte. Em muitas terras, quando faz trovoada, por exemplo, arde-se à lareira um dos pés do ramo da espiga para afastar a tormenta. Apesar das variações locais, o ramo de espiga é composto por pés de trigo e de outros cereais (centeio, cevada ou aveia), de oliveira, videira, papoilas, malmequeres ou outras flores campestres. E a simbologia de cada planta, comumente aceite, é a seguinte:  o trigo representa o pão; o

malmequer

o

ouro e a prata;  a papoila o amor e vida;  a oliveira o azeite e a paz;  a videira o vinho e a alegria;  o alecrim a saúde e a força.

tempo que decorre entre o meio-dia e a uma hora da tarde, tomando mesmo, nalguns sítios do país a designação de Dia da Hora. Nas localidades em que assim é entendida esta quinta-feira,

de Adoração, após o qual toca o sino. Diz a voz popular que nessa hora “as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e até as folhas se cruzam”. Nas zonas onde esta data é associada à abstenção laboral, cessam muitas atividades como a cozedura do pão ou a realização de negócios, havendo até quem deixe comida feita de véspera para não ter de cozinhar neste dia. No sul do país, a maioria das tradições do Dia de Espiga resume-se à apanha do ramo da espiga, ao qual, em muitos sítios, se adiciona também uma fatia de pão, para que durante todo o ano não falte este alimento em casa. Inspirado no site

A espiga surge também conotada com o leite, com as proibições do trabalho e ainda com o poder da Hora, isto é, com o período de

acredita-se que neste período do dia se manifestam os mais sagrados e encantatórios poderes e nas igrejas realiza-se um serviço religioso

http://www.cmevora.pt/pt/ conteudos/areas% 20tematicas/ Cultura/ Curiosidades Equipa da BECRE da ESDPV


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BOLETIM 7 A

ESCRITORA

MANUELA CASTRO NEVES

As turmas do Jardim de Infância, do 1ºA, do 1ºB e do 2ºA, leram e trabalharam os livros “O elefante diferente (que espantava toda a gente)” e “A cadela Amarela e vários amigos dela” da escritora Manuela Castro Neves, na Biblioteca da Escola e nas salas de aula. A partir daí, muitas foram as histórias produzidas e expostas na Biblioteca. Por essa razão, decidimos convidá-la a vir à escola falar connosco.

NA

EB1/JI F REI L UÍS

DE

SOUSA

duas turmas do 1º ano e no dia 30 com as do JI e do 2ºA. Por ter sido tão envolvente, decidimos publicar um trabalho de cada turma sobre o seu encontro com a escritora. Inácia Santana, docente da EB1/JI Frei Luís de Sousa

Assim, no dia 24 de abril esteve com as

Trabalhos da EB1/JI Frei Luís de Sousa


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BOLETIM 7 A

ESCRITORA

MANUELA CASTRO NEVES

VEIO À NOSSA ESCOLA

ideia da história “O elefante diferente” e “A cadela amarela”.

A nossa turma leu o livro “O elefante diferente” e “A cadela Amarela” da escritora Manuela Castro Neves. Nós gostámos muito dos livros, porque

A

eles tinham ilustrações muito giras, rimas, fotografias e animais muito engraçados. Nós entrevistámos a escritora e ela contou-nos como teve a

ESCRITORA COM OS MENINOS DO

Os meninos do Jardim de Infância apresentaram um trabalho que fizeram a partir do livro “Um elefante diferente”, lido na biblioteca. Assim, cada menino/ a imaginou um animal diferente, desenhou-o e ditou um

A turma fez um texto com rimas chamado “O macaco brincalhão” e apresentou-o à escritora. Duas meninas imaginaram uma história parecida com a do “O elefante diferente”, depois fizeram um livro chamado “A girafa que espantava toda

a gente” e ofereceram-no à Manuela Castro Neves. No final, a escritora fez dois jogos com a turma. Turma do 2.º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa

JI

texto sobre ele, que a professora escreveu. Num momento seguinte, a Manuela Castro Neves leu-lhes o livro “Uma cadela amarela e vários amigos dela”. Depois, um grupo de meninos que tinha

recolhido em casa, com as mães, palavras que rimavam com os nomes das personagens da história, apresentaram também essas listas. Finalmente, brindaram a escritora com uma das suas belas canções em grupo.

Combinámos publicar as listas de palavras que rimam com as várias personagens, recolhidas em casa com as mães e depois ilustradas na escola. Cristina Mordido (Educadora de Iinfância) e Inácia Santana (professora responsável pela BE) da EB1/JI Frei Luís de Sousa


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BOLETIM 7 À

CONVERSA COM A

A Manuela Castro Neves veio à nossa escola, porque nós

MANUELA CASTRO NEVES histórias dos seus livros. Foi muito querida connosco e nós

Nós também lhe oferecemos livros que fizemos na biblioteca da escola, a partir dos seus contos “O elefante Gostámos muito do encontro com a Manuela Castro Neves. Texto coletivo da turma do 1.º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa

a convidámos. Ela

contou-nos

LEITURAS

as

ficámos dos.

sossega-

diferente que espantava toda a gente” e “Uma cadela amarela e vários amigos dela” e ela adorou.

À SOLTA

Queremos deixar aqui o nosso agradecimento à Virgínia Almeida, a nossa vo-

bilizou todas as suas 4.ª feiras de manhã e contou e encantou os nossos alunos

culamos que ela tenha contado histórias a mais de 700 alunos! Ultimamente, a Virgínia tem estado a contar histórias sobre “os medos” aos 1.º e 2.º anos da Escola das Laranjeiras. A sessão acaba com todos os meninos a rir muito, pois a rir os medos envergonham-se e encolhem de tal maneira que desaparecem!

luntária e contadora de histórias. Durante este ano ela disponi-

da Delfim Santos, das Laranjeiras e da António Nobre. Cal-

Parabéns Virgínia, cada vez gostamos mais de te ouvir!!! Ana Correia, PB da EB 2.3 Prof. Delfim Santos


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BOLETIM 7 O LIMPÍADAS

DA

LÍNGUA PORTUGUESA Adriana Abreu, 8.º ano, turma 1 - 2.º prémio: 50,00 euros + livros Catarina Freire, 8.º ano, turma 1 - 3.º prémio: 40,00 euros + livros

Realizou-se no dia 17 de maio a prova final das Olimpíadas da Língua Portuguesa, Ensino Básico. Foram vencedores

os seguintes alunos: Ana Luísa Silva, 8.º ano, turma 1 - 1.º prémio: 65,00 euros + livros

No dia 21 de maio, pelas 14h e 10m, realizou-se no Auditório Chaves Santos da ESDPV, a prova final das Olimpíadas da Língua Portuguesa, Ensino Secundário. Os vencedores foram: Maria Teresa Oliveira, 12.º ano, turma 4 1.º prémio – 85,00 euros + livros Pedro Antunes, 11.º ano, turma 1 - 2.º prémio – 70,00 euros + livros Ana Cavaleiro, 11.º ano, turma 3 - 3.º prémio - 60,00 euros + livros

O A DIDAS O Adidas era um menino que tinha cabelo preto, olhos azuis e era bonito. Um dia na escola iam ler o Diário de Turma e ele só dizia mentiras. Escreveu que o João só o andava a chatear. Na reunião de con-

selho leram a crítica dele e deram a palavra ao Adidas. Ele explicou o seu caso: disse que o João lhe chamava nomes no recreio. Depois deram a palavra ao João, que explicou que era mentira. A seguir falaram alguns meninos que

estavam ao pé do João no recreio. Disseram que o João tinha razão e que ele não andava a chatear o Adidas. Então o Adidas prometeu que nunca mais ia dizer mentiras no Diário de Turma. João Paulo do 3.º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa

A equipa de professores responsável por este projeto felicita os alunos, cuja prestação foi excelente, e congratula-se pela forma interessada e participativa das turmas envolvidas nesta atividade, na sessão final, formulando votos para que os alunos se continuem a interessar pelas questões da língua materna. Mª Alice Costa docente da ESDPV


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BOLETIM 7 C ERIMÓNIA

DE

ENTREGA

Dia 31 de maio a equipa da BE e a direção da Escola EB Professor Delfim Santos vão entregar prémios aos concorrentes que ficaram classificados nos concursos dinamizados pela BE. CNL VENCEDORES FASE DE ESCOLA

Cláudia Reis - 9.º C Matilde Vicente - 8.º E Tiago Cotovio - 8.º D VENCEDORES DO CONCURSO DA MASCOTE

M. Clara Valério 8.º E “Biblos” Tomás Ribeiro 9.º F “Rabisco” Inês Barracas 9.º D “Mocho”

A C IDADE

DOS

DE

P RÉMIOS

CONCURSO “CONTO DE NATAL”  Jardim Infância Laranjeiras - Trabalho coletivo Sala 4  1.º e 2.º anos Laranjeiras – Trabalho coletivo 1ºA  1º Ciclo Laranjeiras 1.ª Fabiana Ferreira 4.º A 2.ª Joana Gaspar 4.ºA 3.º Guilherme Mota 3.ºA  2.º Ciclo Delfim Santos 1.ª Sara Pontes 5.º G 2.ª Rita 5.º F 3.ª Francisca Casanova 5.º E  3.º Ciclo Delfim Santos 1.º Guanqun Zhang 8.º A 2.ª Bianca Barros 9.º C 3.ª Cláudia Reis 9.º C

VENCEDORES DA REQUISIÇÃO DOMICILIÁRIA OS 5+ Mª Madalena Oliveira 5.º E – 31 requisições Rita Santos 6.º B – 22 requisições Carolina Silva 6.º E 22 requisições

Um livro é… uma vida paralela que eu desejo poder viver um dia. Ana Lima, 7.º 2, n.º 1

Um livro é... um amor correspondido que dura para sempre. Joana Santos, 10.º 1, n.º 15

Catarina Reis 5.º G – 22 requisições Filipa Marques 6.º B 21 requisições

Parabéns a todos os concorrentes e aos vencedores! Continuamos a contar convosco nas nossas atividades. Ana Correia, PB da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Um livro é… onde um escritor deposita parte da alma. David Franco , 10.º 5, n.º 7

Um livro é… uma página aberta para a nossa imaginação. Fátima , 10.º 9, n.º 12

MONSTROS

Há milhares de anos, num paraíso muito distante, vivia uma menina vaidosa com anéis, colares e pulseiras bastante valiosas. Ela chamava-se Ritinha Coisinha. Tinha cabelo loiro que parecia ouro, olhos azuis como o mar e unhas pintadas de cor de rosa. Certo dia, caiu num

alçapão e foi ter a uma cidade desconhecida. Estava tanto calor que o verniz escorreu como sangue. De repente, viu uma casa abandonada. Ela ficou com muito medo. A certa altura, ouviu um barulho estranho e entrou rapidamente para dentro da casa. Mal entrou, tro-

peçou e, no chão, adormeceu. À noite apareceram vários tipos de monstros: vampiros, l o b i s o m e n s , frankensteins e muitos mais monstros… Quando ela os viu, começou a gritar! Então desatou a correr tanto, que chegou a sua casa. Viveu feliz sempre!

para

Patrícia Tavares e Sara Machado – 3.º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa


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BOLETIM 7 OS

MEMBROS D O

C LUB E

Horizonte, de TEIXEIRA, José Rui “…para nós o Horizonte pode ser uma paisagem cheia de poesia e de romance.” Ester Prates Borges 6.º B

DE

L EITUR A

DA

EB 2.3. D E LFIM S ANTOS

os conselhos Mia.”

da

Ester Prates Borges 6.º B

O Menino que namorava paisagens e outros poemas, de HIGINO, Nuno

“…o conto “Uma Estrela” é belo e íntimo. Assim deveriam ser todas as recordações que temos da infância.”

“…é um livro maravilhoso recheado de poemas diversos. (…) muita coisa se aprende naqueles versos! Das coisas pequenas às maiores, fala de tudo e faz com que se pareçam importantes.”

Ester Prates Borges 6.º B

Celina Pereira 7.º G

Esta Língua Portuguesa, de LETRIA, José Jorge

O Cavaleiro da Dinamarca, de ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner

Uma estrela, de ALEGRE, Manuel e VALADAS, Cristina

“…está cheio de palavras para brincar e criar novas árvores cheias de poemas.” Ester Prates Borges 6.º B

Quero ser escritora, de ZANNONER, Paola “…podem ser uns ótimos escritores com

B IBLIOTECA

DAS

Leram… e recomendam:

“…é um excelente livro que nos inspira a acreditar que quando a vontade e o amor são grandes, somos capazes de fazer tudo. E que por mais que achemos que não vamos con-

Jeannette Woitzik

seguir fazer algo que é impossível, na realidade não é.”

O segredo do Rio, de TAVARES, Miguel Sousa

Celina Pereira 7.º G

“… é uma lição. Não devemos tratar mal os animais e também porque achei interessante.”

S o n h a , d e MACMANN, Lisa “…ensina-nos que não é por sermos pobres que não podemos ter sonhos e que não os podemos concretizar. Podemos acreditar nos nossos sonhos! Ensina -nos também o verdadeiro sentido da amizade.” Erica Caramelo 6.º B

Darlene Rocha 5.º E

O Feiticeiro de OZ, de SOARES, Isabel de Mendonça “…pelos caminhos que nós fazemos vamos fazendo novas amizades.” Denise Correia – 5.ºF

L ARANJEIRAS

A nossa BE tem feito os alunos têm colamuitas atividades e borado nelas. Podem

ver como a Biblioteca está cada vez mais bonita. Temos livros novinhos prontos a estrear, graças à verba disponibilizada pelo PNL. E mais: ultrapassámos as 2300 requisições domiciliárias. Os nossos alunos gos-

tam cada vez mais de ler!!! Ana Correia – PB da Escola 2.3 Prof. Delfim Santos e da EB1/JI das Laranjeiras


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BOLETIM 7 CLUBE DE LEITURA L ETRA VIVA No dia 12 de Junho, às 15:00h, os alunos do Clube de Leitura vão participar numa Visita de Estudo ao Museu de São Ro-

que. “Pelos sentidos do Barroco” é uma visita guiada temática com atividades e

Miradouro de São Pedro de Alcântara, virtualtourist.com

IDA

À

Visita de Estudo terá uma duração aproximada de 1:30h. Vamos viajar no tempo e perceber a história do local, do edifício, a riqueza das capelas, a talha dourada, os painéis de azulejos… Depois vamos lanchar ao miradouro de São Pedro de Alcântara e a partir daqui olhar para a cidade de Lisboa e deslumbrar-nos com a sua bonita luz. Ver de perto cantos e recantos, telhados e ruelas e ver ao longe o Castelo de São Jorge, a Sé, o Rio. Fotografar e dar

Capela de São João Batista (Imagem do site do museu)

asas a ção…

imagina-

Lucinda Marques PB da Escola 2.3 Prof. Delfim Santos

FNAC

No próximo dia 4 de Junho pelas 12:30, 7 alunos da escola (3 do 5ºano, 2 do 7º e 2 do 8º) e as professoras bibliotecárias irão à Fnac. Temos algum dinheirito que sobrou da atividade “Contador de Histórias” com António Fontinha. Os alunos selecionados (indicados pelos professores de Português e pelas professoras bibliotecárias) vão escolher e comprar, de acordo com o seu nível etário e as suas preferências, livros atuais para a

nossa Biblioteca. A biblioteca vai ficar

ainda mais interessante e atraente e os alunos vão continuar

a Ler+ e melhor! Ana Correia, PB da EB 2.3 Prof. Delfim Santos


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J A N E L A A B E RTA COMO

SUBLINHAR E ANOTAR UM TEXTO?

Fazer sublinhados e anotações é um processo de leitura ativa que desperta a atenção e facilita a captação das ideias. Além disso, os sublinhados e as anotações são auxiliares preciosos para tirar bons apontamentos e rever matéria.

efeito benéfico, já durante a leitura, o hábito de sublinhar com inteligência favorece o trabalho das revisões imediatas, bem como as revisões globalizadoras posteriores.

recem mais importantes em determinado parágrafo, e seguem em frente como se tudo estivesse perfeitamente localizado, hierarquizado, captado, entendido.

Há leitores que ouvi-

Sublinhar

é

uma

A arte de sublinhar está na capacidade de selecionar o essencial. Sublinhar tudo é tão inútil como não sublinhar nada. Aconselha-se ao leitor que sublinhe, de preferência, definições, fórmulas, esquemas, termos técnicos ou outras expressões que sejam a chave da ideia principal. Sublinhar é uma arte que ajuda a colocar em destaque as ideias mestras, as palavras-chave e os pormenores importantes. Quem sublinha com inteligência está constantemente atento à leitura; descobre o principal em cada parágrafo e diferencia-o do acessório; este propósito mantém-no concentrado e em atitude de crítica durante todo o tempo dedicado à leitura. Além desse

anotações podem expressar-se através de palavras ou pequenas frases que resumam a ideia central de um parágrafo. As anotações devem constituir uma espécie de sumário do fragmento e podem chamar a atenção para outra parte do livro, relacionada com o assunto que está a ser tratado. Não se esqueça que o uso de abreviaturas facilmente compreensíveis facilita a redação de notas. Os sublinhados e anotações completam-se mutuamente.

Quais são as vantagens de sublinhar o texto? Shatilov

ram falar na vantagem de sublinhar, ou que tiveram colegas excelentes nos estudos, cujos livros estavam sempre sublinhados inteligentemente; por isso, resolveram sublinhar também. Mas esses imitadores de coisas vão sublinhando logo na primeira leitura todas as palavras que pa-

técnica que tem as suas normas. Se essas normas não forem observadas, o sublinhado indiscriminado atrapalhará mais do que ajudará, quer durante a leitura, quer por ocasião das revisões. As anotações são reações do leitor, escritas à margem dos textos. Essas

 Obriga a uma leitura mais atenta;  Destacam-se os aspetos fundamentais de um texto;  É uma forma ativa de estudar: quem sublinha lê duas vezes;  Desperta a atenção para as ideias de um texto;  Permite apreender melhor o sentido do texto;  Facilita as revisões.


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BOLETIM 7 COMO

SUBLINHAR E ANOTAR UM TEXTO?

Regras para nhar bem:

subli-

Cada um pode adotar uma simbologia arbitrária e pessoal para sublinhar e fazer anotações à margem dos textos. Basta que a simbologia adotada mantenha uma significação bem definida e constante. Entretanto, poderíamos sugerir algumas normas colhidas em fontes credenciadas e em larga experiência pessoal: a)Sublinhar apenas as ideias principais e os detalhes importantes - Não se deve sublinhar em demasia. Não sublinhar longos períodos; basta sublinhar palavras-chave. b)Não sublinhar na primeira leitura - As pessoas mais experientes, que examinam textos referentes à sua área de especialização, sublinham inteligentemente durante a primeira leitura; mas recomenda-se aos principiantes que não o façam; leiam primeiro um ou mais parágrafos, e retomem para sublinhar as pala-

vras ou bases essenciais que, na primeira leitura, foram identificadas como principais, e que a releitura mais rápida confirma como tais. c)Reconstituir o parágrafo a partir das palavras sublinhadas - É supérfluo esclarecer esta norma que traduz a natureza e a finalidade do ato de sublinhar. d)Ler o texto sublinhado com a continuidade e plenitude de sentido de um telegrama - Por ocasião das revisões imediatas ou posteriores, os textos sublinhados de acordo com esta norma permitirão uma leitura rapidíssima, apoiada nos pilares das palavras sublinhadas; por outro lado, a leitura das palavras sublinhadas, embora pertencentes a frases diferentes e até distanciadas, terá um sentido fluente e concatenado. e)Sublinhar com dois traços as palavras-chave da ideia principal, e com um único traço os pormenores

(cont.) importantes - Devemos sublinhar tanto as ideias principais como os detalhes importantes, mas é bom agir de tal maneira que as ideias principais se mantenham destacadas.

f) Assinalar com linha vertical, à margem do texto, as passagens mais significativas - A ideia principal retorna em diversos parágrafos e em diversos contextos. E há passagens em que o autor atinge uma espécie de clímax; essas passagens, que poderíamos transcrever em nossas fichas de documentação pessoal, devem ser identificadas para futuras buscas. Nada melhor que um traço vertical à margem do texto para tal identificação. g)Assinalar com um sinal de interrogação, à margem, os pontos de discordância - Podemos não concordar com as posições assumidas pelo autor, como também perceber

Carolina Duran

incoerências, interpretações tendenciosas de fontes e uma série de falhas ou de colocações que julgamos insustentáveis, dignas de reparos ou passíveis de críticas. Devemos registrar o facto mediante uma interrogação à margem do texto em apreço. Há quem fale do uso de cores diferentes para assinalar ideias principais e pormenores importantes, em lugar de usar um ou dois traços, conforme preferirmos, bem como do uso de uma terceira cor para assinalar pontos mais difíceis ou que não tenham ficado claros. Para


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J A N E L A A B E RTA COMO

SUBLINHAR E ANOTAR UM TEXTO?

assinalar pontos mais obscuros, quer durante a leitura de preparação para as aulas, quer durante as leituras ulteriores, em textos de maior desenvolvimento, preferimos a utilização de lápis e não de canetas a tinta.

Assim:  Sublinha só as palavras ou ideias principais. Sublinhar tudo é o mesmo que não sublinhar nada;  Dá mais importância às definições, fórmulas, termos técnicos e ideias-chave;  Sublinha de maneira a que, se só leres os sublinhados, te consigas lembrar de todo o texto e perceber o

seu sentido. Assim, quando fores fazer revisões da matéria, terás o trabalho muito facilitado.  Podes utilizar diferentes tipos de sublinhados, para distinguires diferentes tipos de ideias, por exemplo: − para enquadrar títulos − para marcar as ideias principais

Além dos sublinhados, podes também utilizar um código e fazer notas à margem do texto, chamando assim a atenção para diversos pontos:

Código !

Significado Importante; ideias a realçar Concordo Não concordo

Def.

Definição ou conceito Aviso

(1) ?

Enumeração de factos Dúvidas

tem informações mais detalhadas;

− para marcar ideias secundárias, mas também que devem ser revistas mais tarde

 se se retirarem as frases que exprimem as ideias principais, o texto deixa de fazer sentido;

− podes utilizar cores diferentes para cada um desses tipos de ideias.

 se se retirarem as frases que exprimem as ideias secundárias, o sentido do texto não é alterado.

Como distinguir as ideias principais das ideias secundárias?  em qualquer parágrafo existe, usualmente, uma frase que exprime uma ideia principal;  as frases que exprimem as ideias principais caracterizam-se por conter afirmações mais genéricas e amplas;

James Fenner

(cont.)

 as frases que exprimem as ideias secundárias transmi-

É importante ter em conta alguns procedimentos enquanto se sublinha o texto:  Não sublinhar o texto na fase da leitura compreensiva e global;  Fazer uma primeira leitura, para apreender a ideia geral do texto;

principais e/ou definições, as palavras-chave, as datas, as fórmulas,...  Numa segunda leitura, sublinhar as ideias que consideramos fundamentais;  Se necessário, usar dois tipos de sublinhado (reto e ondulado, por exemplo), um para as ideias mais importantes, outro para aspetos secundários.

Erros a evitar: Excesso de sublinhados (mais uma vez, sublinhar tudo é não sublinhar nada);

 Não abusar dos traços e das cores;

Sublinhado por impulso (assinalar a primeira frase que nos desperta a atenção pode ser um erro).

 Sublinhar as ideias

Equipa da BECRE da ESDPV


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J A N E L A A B E RTA POEMAS


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J A N E L A A B E RTA POEMAS

(cont.)

Trabalhos da EB1/JI das Laranjeiras

A

BORBOLETA QUE ENFRENTOU OS SEUS MEDOS

Era uma vez uma borboleta que vivia com a sua mãe. Um dia perguntou-lhe: - Mãe, eu posso ir passear com a minha irmã Carlota, ao bosque? A mãe disse: - Sim. Mas só se não fores para muito longe! A borboleta fez o contrário, foi para muito longe e não foi com a sua irmã mais nova. Estava

com

muito

medo e disse: - Eu tenho de ENFRENTAR OS MEUS MEDOS! O meu primeiro medo é andar nos bosques, o segundo são as formigas, o terceiro é o escuro, o quarto são as tesouras afiadas e o quinto são as aranhas borboletas, mas vou enfrentá-los a todos! A borboleta disse: - Eu estou no bosque, há formigas, está escuro vêm aí tesouras muito afia-

das e estão aranhas voadoras a voar. Então ram:

todos

disse-

- Nós não fazemos mal a ninguém.

Assim, a borboleta percebeu que já não tinha medo de nada! Daniela Brites e Madalena Silva – 4º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa


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BOLETIM 7 COMENIUS ART TRAVELLERS Entre os dias 22 e 24 de maio decorreu, em Lucca, um encontro do Projeto Comenius Art Travellers. Estiveram presentes o Coordenador de cada país e alguns representantes das escolas. Portugal fez-se representar pela coordenadora, Rosário Simões, e por três professores, Amílcar Santos,

Pedro Silva e Vanda Bexiga. Nesta reunião, fez-se o balanço das atividades realizadas desde outubro último, delineando o trabalho a realizar no próximo ano letivo e foram propostos documentos referentes à avaliação do primeiro ano do projeto. Foi uma experiência gratificante, em que, além do convívio entre todos, se partilharam experiências e metodologias com o objetivo de desenvolver o espírito artístico e criativo dos nossos alunos. A Escola A. Manzonni, que acolheu este encontro, presen-

teou-nos com um espetáculo realizado pelos alunos, a nível da música, entoando o hino do projeto, produzido por Portugal, cânticos italianos referentes a obras estudadas e danças tradicionais medievais. Pudemos, ainda, observar a exposição dos trabalhos realizados pelos alunos e visitar as sa-

las de aula. Observámos formas de lecionar e houve a possibilidade de dialogar com os alunos. Os encarregados de educação prepararam um jantar convívio no qual pudemos provar iguarias típicas italianas. Assistimos, igualmente, à apresentação de um coro de Marlia, cidade vizinha de Lucca. Visitámos entre outros locais a “Galleria degli Uffizi” em Florença, e a “Home – Museum Puccini” em Viareggio. Ao longo deste primeiro ano letivo, os alunos portugueses

Reunião em Marlia – Lucca realizaram trabalhos baseados em autores e formas de arte de Portugal, como Nadir Afonso, José de Guimarães, Amadeo de Souza Cardoso e Joana de Vasconcelos. Igualmente produziram trabalhos sobre o Galo de Barcelos, a sua lenda, o coração de Viana e os azulejos portugueses. No próximo ano letivo, cada país irá partilhar o trabalho realizado através do blog/site com os outros parceiros. Os alunos de cada país irão trabalhar as formas de arte dos outros países. Os alunos têm feito intercâmbio entre eles, como trocas de cartas e através de skipe. Uma turma da escola de Begues, Barcelona, trocou cânticos com uma turma da Escola das Laranjeiras. A visita do projeto Comenius foi alvo de divulgação na imprensa local h t t p : / / www.comune.capan nori.lu.it/node/13186 e na televisão - L'Europa dei cittadini passa dalla Manzoni di Marlia www.dilucca.it O objetivo do projeto “crescer na ar-

te” está a ser conseguido. Convidam-se todos os interessados a visitar a exposição “Cadavres Exquits” que até dia 14 de Junho, vai percorrer as três escolas envolvidas no projeto, Delfim Santos, Laranjeiras e António Nobre. Na semana de 10 a 14 de Junho estará patente, em cada escola, a exposição dos Galos de Barcelos, dos Corações Minhotos, dos azulejos portugueses e de Joana de Vasconcelos. Rosário Simões, Coordenadora do Projeto Comenius Art Travellers em Portugal e docente da EB 2.3 Prof. Delfim Santos


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BOLETIM 7 COMENIUS ART TRAVELLERS O que são os “cadavres exquis”? Este jogo literário foi inventado em Paris em 54. O princípio deste jogo era que cada participante escrevesse parte de uma frase na ordem sujeito-verbo-objeto, sem saber o que estava escrito anteriormente. A primeira

frase que resultou e deu o nome a este jogo foi “O cadáver esquisito beberá o vinho de novo”. Da palavra passou-se para a imagem. O jogo foi adaptado para desenho e colagem, em que cada participante era responsável e executava a sua parte do trabalho, sem conhecer as outras partes. Os resultados obtidos funcionavam como uma forma especial de linguagem e eram uma importante fonte de informação, para explorar os anseios e desejos de cada um dos

membros do grupo, graças à riqueza das perspetivas individuais. Deste modo, os “cadavres exquis” consistem numa criação coletiva, que se desenrola sem que os autores conheçam a obra do anterior. Os surrealistas escreviam num papel, que dobravam de maneira a que ficasse oculto o trabalho anterior, para que o seguinte continuasse a obra. Os alunos portugueses utilizaram o desenho para a concretização deste trabalho. Baseados na obra de Amadeo de Souza Cardoso, realizaram um primeiro desenho deixando pequenas pistas para que o aluno seguinte o continuasse. Cinquenta trabalhos, dez para cada um

dos parceiros, foram enviados para os outros países e completados por outros alunos. Numa segunda fase, recebemos cinquenta trabalhos dos parceiros europeus, que foram completados de igual forma, pelos nossos alunos. Este intercâmbio foi também efetuado entre os alunos envolvidos no projeto, das escolas Delfim Santos, Laranjeiras e António Nobre. Numa fase final estabeleceu-se a correspondência entre o primeiro de-

senho e o desenho realizado por outro aluno, com a ajuda das pistas. Está patente na escola Delfim Santos a

exposição dos trabalhos e esta seguirá depois para a escola das Laranjeiras e escola António Nobre. Parabéns a todos os professores e a todos os alunos envolvidos no trabalho, cujo resultado final foi muito profícuo, gratificante e criativo. Rosário Simões, docente da EB 2.3 Prof. Delfim Santos e Coordenadora do Projeto Comenius


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BOLETIM 7 PROJETO SOU CO MO TU Sou como Tu” é um projeto de Educação Intercultural promovido pelo Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS Portugal) e financiado pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) e pelo Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros (FEINPT). O objetivo do projeto é a promoção de atitudes de abertura a outras culturas, fomentando a aceitação da diferença, incutindo valores como a justiça, a tolerância e o respeito e combatendo atitudes de racismo, indiferença e incompreensão. A JRS Portugal visitou trinta escolas da cidade de Lisboa, entre as quais a nossa. O projeto consta de duas sessões: a primeira já realizada no 8.º C, turma selecionada pela disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), com o apoio das disciplinas de Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas e Geografia. Nesta sessão, participou uma atriz imi-

grante e foram abordados temas como as migrações, o diálogo intercultural e os direitos humanos. No final da sessão, foi entregue uma máquina fotográfica descartável

férias intercultural, para cerca de 50 alunos, que participaram nas sessões nas escolas.

a cada aluno, para que fossem tiradas fotografias sobre a diferença que não é sinónimo de distância.

Foi um projeto super divertido, aprendemos muito e a Susana ensinou-nos novos conteúdos sobre a abertura a outras culturas, fomentando a aceitação da diferença.

Vão ser escolhidas as melhores fotografias, para que em cada escola seja realizada uma exposição. Na segunda sessão, irá haver uma dinâmica pedagógica, procurando colocar os alunos na pele de diferentes imigrantes. O projeto culminará com um campo de

Pedro Oliveira, Professor de Educação Moral Religiosa Católica (EMRC) da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Maria 8.º C

O projeto Sou Como Tu, na minha opinião, foi divertido e interessante, pois fez-nos perceber que apesar de sermos de cor, termos olhos e nacionalidades diferentes, somos todos iguais.

Eu adorei o projeto e agradeço a todos pela sua disponibilidade. Gelza 8.º C

Na pas sada sex t a- fe ir a, dia 17 de março, foi-nos apresentado, pelo Professor de Educação Moral e Religiosa Católica, o projeto Sou Como Tu no âmbito das aulas de Ciências e Educação Moral. Na sessão, foi-nos apresentada na primeira pessoa a história de vida de Natacha, uma imigrante da Bósnia. Ela contou-nos os problemas que tinha no seu país e o que a levou a imigrar para Portugal e as dificuldades que enfrentou no nosso País. Eu gostei bastante da sessão. Nasci no Brasil e mudei para Portugal para estudar e para a minha mãe trabalhar, como tal identifiquei-me muito com algumas partes da história da Natacha. Acho que o projeto poderá mudar a maneira como as pessoas veem os cidadãos de outras nacionalidades. Clara Silva 8.º C


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BOLETIM 7 JARDIM

DE

I NFÂNCIA

DA

EB1 ANTÓNIO NOBRE

volver com os 45 alunos do Pré-escolar a seguinte atividade: Ateliê “Reciclagem de Papel” No âmbito do Programa “Lisboa Limpa Tem Outra Pinta!” 2012/13, vieram ao nosso J.I. alguns Técnicos da Câmara Municipal de Lisboa

Utilizando o papel de jornal, que previamente se colocou de molho, as crianças produzem, elas próprias, uma folha de papel reciclado a que, depois de seca, poderão ser dados variados usos (cartões festivos, molduras para fotos, cartas, blocos de notas, marcadores de leitura, etc.).

(Direção Municipal de Ambiente Urbano/Divisão de Sensibilização e Educação Sanitária e Ambiental) para desen-

SUGESTÕES

Duração: 60minutos Local: Sala de aula Esperança Moreira, docente da EB1/JI António Nobre

Além dos aspetos educativos, esta atividade permite, ainda, estimular a motricidade fina.

DE FIM DE SEMANA

A turma do 4.º B costumava sugerir passeios para os meninos fazerem ao fim de semana com a família, como exposições, teatros e outras atividades. Normalmente, pedíamos à professora para ser um/a aluno/a a dar as sugestões, porque queríamos passear, para não ficar sempre

em casa. Deixámos de fazer isso, porque tivemos de trabalhar mais e não dava tempo. Agora, que já acabaram os exames, resolvemos dar algumas sugestões para visitarem: A 83.ª Feira do livro de Lisboa, no Parque

Eduardo VII, desde o dia 23 de maio até 10 de junho. À Descoberta do Castelo de S. Jorge, com visitas guiadas que duram 1h 30min, para um mínimo de 10 pessoas, todos os dias às 12h e às 16h. A exposição T-Rex: Quando as galinhas tinham dentes, no

Pavilhão do Conhecimento, de terça a sexta, das 10h às 18h e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h, até 9 de setembro. É importante ver exposições porque aprendemos mais e de forma divertida. Tiago Costa e Luís Tavares - 4.º B da EB1/JI Frei Luís de Sousa


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J A N E L A A B E RTA A MADEUS M OZART Os alunos do 2ºB receberam da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica uma oferta valiosa. Cada aluno recebeu um livro: Mozart, o menino mágico, de José Jorge Letria. Ficaram muito felizes e aprenderam quem foi o grande músico e compositor Amadeus Mozart. Assim, quiseram partilhar um trabalho realizado sobre o tema.

Trabalho da Turma 2.º B – EB1/JI António Nobre – professora Margarida Rosa


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J A N E L A A B E RTA VISITA

À EXPOSIÇÃO DAS

MARIONETAS

No dia 29 de abril o 3ºA e o 3ºB foram a uma exposição de Marionetas. Saímos da escola às 9h e 30m e fomos no autocarro da Junta

todos em conjunto.

netas feitas de madeira, de ferro, de

Mais tarde, sentámo-nos no chão e o Delfim disse que se ia arranjar. Quando voltou tinha uma grande cartola e per-

de Freguesia de São Domingos de Benfica. Quando chegámos, vimos muitas marioplástico e de outros materiais. Havia lá um senhor chamado Delfim Miranda, que nos mostrou e falou das marionetas. A seguir deixou-nos brincar e tocar em todas elas. Depois fomos lanchar

IDA

AO

guntou-nos se ele tinha mais alguns chapéus. E tinha mesmo, não um mas sim mais dois.

E foi muito giro! Matilde Vieira e André Dias – 3.º B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

Ouvimos várias histórias com diversos objetos, depois brincámos e fomos embora às13h.

C INEMA S . J ORGE

Os alunos do 9.º C foram convidados a participar na 1.ª Mostra de cinema e Cultura Judaica pela Associação Memoshoá. Dia 24, pelas 10h 30m foi realizada uma sessão para as escolas e o filme

apresentado foi a “Mala de Hana” realizado por Larry Weistein. Uma mala amolgada proveniente do Museu de Auschwitz e enviada para Fumiko Ishioka do Museu de Holocausto de Tóquio é o ponto

de partida para uma história real, misteriosa, tema do best-seller de Karen Levine, “A mala de Hana”. Os alunos gostaram e mais uma vez foi relembrado o tema Holocausto e as suas terríveis implicações

nas vidas das famílias judaicas. Ana Correia, PB da EB 2.3 Prof. Delfim Santos


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J A N E L A A B E RTA CORRIDA

SOLIDÁRIA

Decorreu na Escola 2.3 Prof. Delfim San-

todos os nossos alunos e restante comu-

Contamos com o empenho de todos,

ao 5.º E por se ter mobilizado de forma tão eficaz. Conseguimos angariar 715,75 euros. tos, com enorme sucesso, no passado dia 17 de abril a nossa “IV Corrida Solidária”. Agradecemos a

VIAGEM

nidade educativa a contribuição para esta campanha em parceria com os MdM, em especial

José Rebelo docente da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

DE FINALISTAS

A Viagem de Finalistas foi uma atividade da escola dirigida aos alunos do 9.º ano, que decorreu a

25 a 26 de abril, tendo como destino o Campo de Aventura Tempo de Aventura, no Cadaval.

Foram dois dias de muita “aventura”. Foram realizadas atividades como Aldeia Aventura, Esca-

lada Noturna, Karaoke/Discoteca e Canoagem neste parque aventura, e, ainda, um passeio até à vila, atividade dina-

para que na edição da corrida solidária do próximo ano letivo possamos ter uma contribuição maior.

mizada pelos professores responsáveis da viagem. Terminámos com o Fotovisionarium, que consistia no visionamento das fotos retiradas durante estes dois dias. Antes da chegada à escola, foi feita uma visita guiada a Óbidos, foram vistos vários monumentos desta histórica cidade e alguns museus. No final da visita guiada e de algum tempo livre foi feito o trajeto em direção à escola. Dado assim como terminada a atividade: Viagem de Finalistas. Sílvia Fonseca Rodrigues n.º 21 9.º E da EB 2.3 Prof. Delfim Santos


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BOLETIM 7 REPUBLICAÇÃO

DA HISTÓRIA

OS

ANIMAIS AQUÁTICOS

Correção ao artigo publicado no Boletim n.º 6 O artigo Os animais aquáticos, trabalho efetuado pela turma 1º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa, foi publicado sem o segundo quadro. A equipa do Boletim Janela Aberta pede desculpa pelo lapso.

Trabalho do 1ºA da EB1/JI Frei Luís de Sousa


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BOLETIM 7 PATRONO

DA

E SCOLA BÁSICA 2. 3 P ROF. D ELFIM S ANTOS

Delfim Santos é o patrono da Escola do 2.º e 3.º Ciclos do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras.

tido mais generoso da arte de despertar consciências. Em 1935, partiu para

sa, a Situação valorativa do Positivismo (Berlim, 1938). Em 1943, ingressa na

Em 1961, integra o Conselho Consultivo da Fundação Calouste Gulbenkian, apresentando, no ano seguinte, um anteprojeto de criação de um Centro de Investigação Pedagógica, que passará a dirigir desde 1963. Morreu em 1966, sem ter visto aplicada à educação portuguesa a obra renovadora e prospetiva que incansavelmente expusera e fundamentara.

O dia do seu nascimento, 6 de Novembro, é, anualmente, comemorado com uma sessão solene, no decurso da qual tem lugar a entrega dos Prémios de Mérito Delfim Santos aos alunos da Escola. Delfim Pinto dos Santos foi filósofo, escritor, pedagogo e professor. Licenciouse em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde foi aluno de Leonardo Coimbra com quem aprendeu a aperfeiçoar a sua vocação de professor, no sen-

versidade portuguesa e para a introdução dos meios audiovisuais no ensino.

Viena, para estudar o neopositivismo, movimento sobre o qual escreveu o primeiro estudo crítico em língua portugue-

Faculdade de Letras de Lisboa, contribuindo para as primeiras abordagens científicas dos temas pedagógicos na uni-

(Síntese feita a partir de diversas notas biográficas.) Lucinda Marques prof. Bibliotecária da Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S D A S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa direcao@ael.edu.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa eb23delfimsantos@mail.telepac.pt EB1 / JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-542 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1 / JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1 / JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

eb1daslaranjeiras@gmail.com


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