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Navarro Jornal da Escola Secundária de Emídio Navarro - Viseu http://www.esenviseu.net

FEIRA DO LIVRO

Ano 1 | Número 1 | Janeiro 2016 | 1 Navarro

CEIA DE NATAL SOLIDÁRIA Cumprindo a tradição, decorreu no dia 17 de dezembro, pelas 19 horas, na cantina da Escola, a Ceia de Natal Solidária para os alunos do Lar de Santo António, dinamizada pela Associação de Estudantes, com a colaboração de alguns assistentes operacionais e dos alunos do Curso Profissional Técnico de Turismo, orientados

Sustentada no objetivo principal de promover hábitos de leitura, a Biblioteca da nossa Escola, à semelhança dos pretéritos anos letivos, voltou a organizar a Feira do Livro, que decorreu entre os dias um e sete de dezembro do corrente ano letivo. O início deste evento ficou assinalado com a participação do aluno João Rodrigues, que nos alegrou com mais um momento musical. A Feira decorreu no átrio principal da Escola, cuja decoração ficou

SUMÁRIO EDITORIAL........................................................................................................................2 DÍA DE LA HISPANIDAD - 12 DE OUTUBRO.......................................................................2 THANKSGIVING DAY.........................................................................................................2 HALLOWEEN/DIA DE MUERTOS........................................................................................2 LABORATÓRIO ABERTO.....................................................................................................3 DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA............................................................................................3 PASSEIO MICOLÓGICO.......................................................................................................3 VISITA DE ESTUDO À CELEUMA.......................................................................................4 DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO.....................................................................................4 6.º CONCURSO DE MESAS DE NATAL.................................................................................4 CONFERÊNCIA...................................................................................................................4 SIGUE LA ESTRELLA DE BELÉN.........................................................................................4 CANTO(S) (D)NA ARTE......................................................................................................4 LER UM JORNAL…..........................................................................................................5 RECORDANDO … COISAS SIMPLES QUE TODOS SABEM..................................................5 IMPORTÂNCIA DA EVASÃO À ROTINA...............................................................................5 CEIA DE NATAL SOLIDÁRIA...............................................................................................5 IMPORTÂNCIA DA ARTE NA AFIRMAÇÃO DA CULTURA DE UM PAÍS.................................5 PELO DEPARTAMENTO DE MOTRICIDADE HUMANA.........................................................6 A EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO NA ESEN..............................................................................6 ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARA OS MEDIA...................................................7 MOSTRA DE LIVROS ANTIGOS NA BIBLIOTECA.................................................................7 FEIRA DO LIVRO NA ESCOLA.............................................................................................7 O NATAL NA BIBLIOTECA..................................................................................................7 OUTUBRO: MÊS DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES................................................................8 A MEIA DE NATAL.............................................................................................................8 “NAVARRO”, PORQUÊ?......................................................................................................8 UMA FORMA DE COMUNICAR….....................................................................................8 O ESPÍRITO DE NATAL.......................................................................................................9 PESES NA ESCOLA SECUNDÁRIA DE EMÍDIO NAVARRO....................................................9 O CLUBE DESPORTIVO MEXE-T’ESEN..............................................................................10 A INTEGRAÇÃO DA TECNOLOGIA MÓVEL NA EDUCAÇÃO................................................10 A PUBLICIDADE..............................................................................................................10 MOMENTO DE POESIA ...................................................................................................11 SONHO CONCRETIZADO..................................................................................................11 A RIR TAMBÉM SE APRENDE ..........................................................................................11 DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA.....................................................12 DIREITOS HUMANOS......................................................................................................12 FREGUESIA DE VISEU......................................................................................................12 MEMÓRIAS DO FERRO....................................................................................................12

enriquecida com os trabalhos realizados no âmbito do concurso “Decorações de Natal”. Ao longo da semana, vários alunos visitaram a Feira, uns acompanhados pelos professores, outros individualmente ou em grupos, folhearam os livros, questionaram os docentes, conversaram entre si, manifestando as suas preferências e acabando por protagonizar algumas aquisições.

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pela professora Alexandra Cabral. O jantar presenciou momentos descontraídos, repletos de amenas conversas e de grandes sorrisos, principalmente para as crianças, que aguardavam ansiosamente a chegada do Pai Natal.

“Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor.” (Madre Teresa de Calcutá) página 5

CLUBES E PROJETOS

PESES NA ESEN

Dia Mundial da Alimentação

Estamos já em janeiro, início do segundo período: um motivo importante para refletirmos sobre o nosso trabalho e sobre novos rumos a tomar, esperando um Ano Novo renovado!

Mexe-t’ESEN Clube Desportivo ALUNOS 2ª (das 12:35 às 14:05) e 3ª feira (das 13:25 às 14:55) • Projeto Gira Volei ( voleibol para alunos até aos 15 anos)

• Prática desportiva orientada

2ª feira (das 13:25 às 14:55) • Ginástica de grupo

PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS, ALUNOS E PAIS 2ª feira, das 18:30 às 19:30 • Aula de Localizada/ Pilates

3ª feira, das 18:30 às 19:30 • Marcha/Caminhadas • Badminton/Ténis de Mesa

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5ª feira, das 18:35 às 19:20 • Danças (aulas de grupo/fitness/ danças sociais/de salão) DEPARTAMENTO DE

MOTRICIDADE HUMANA

Ginásio da ESEN ::: Aparece e MEXE-TE pela tua saúde!


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Día de la Hispanidad - 12 de outubro

EDITORIAL Há um ano e meio abraçamos a missão de conduzir a escola por caminhos de futuro. Nesse sentido, alguns projetos foram erguidos e outros recuperados, por entre tanto que a escola tem, muito ainda há a fazer. Do passado ficam as memórias dos vivos e o talento dos ausentes, recordados no património que nos legaram e preservados nestas páginas. O ferro, outrora arte e ofício nesta escola, emerge como lembrança viva no espólio. Numa altura em que Escola significava aprender um ofício, o som do martelo a bater no ferro, a moldar na bigorna, e a forja acesa davam lugar a obras de arte, algumas ainda existentes na escola. Recordações de um passado presente nas “Memórias do Ferro”, em que o espírito empreendedor e a visão de futuro dos nossos fundadores continuam presentes. Tal como nessa altura, o desafio foi lançado e propomos o renascimento do jornal escolar da ESEN, tendo na nossa mente as memórias do passado e na nossa visão a vontade de construir um futuro em prol de uma sociedade que queremos mais justa e mais solidária. Onde ser Escola se mistura com o ser ESEN. É neste caminho que se enquadra o reerguer do jornal da escola, agora com o nome “Navarro”. Nestas páginas, assistimos a um novo capítulo dignificador da nossa escola dando voz ao que aqui se realiza. As próximas páginas são o reflexo do vivido e do sentir, testemunhos de homens e de mulheres que têm como missão a formação integral dos alunos. Assim, uma nova escola ergue-se no presente, preservando o passado e abraçando o futuro. José Rosa (Diretor)

Ficha Técnica Propriedade: Escola Secundária de Emídio Navarro Tel. 232480190 Fax.232480199 e-mail: esenviseu@esenviseu.net

Produção: Equipa da Biblioteca e-mail: jornalesen@esenviseu.net

Coordenação: Graça Rocha

Composição: Adelino Amaral; Graça Rocha

Impressão: Eden Gráfico S.A. Rua dos Casimiros, n.º21 Apartado 2047 3501-909 VISEU Tel. 232 425 048 Fax. 232 422 617 e-mail: geral@edengrafico.pt

Colaboração:

O Día de la Hispanidad celebra a descoberta da América por Cristóvão Colombo, ao serviço da coroa de Castela. A viagem deste navegador, em 12 de outubro de 1492, revestiu-se de grande importância para o mundo e o dia da sua chegada é comemorado em Espanha e em vários países hispânicos, pois, a partir dessa data, iniciou-se o “encontro de dois mundos”, que levou à transformação das visões do mundo e das vidas de europeus e de americanos. A expedição marítima, financiada pelos Reis Católicos da Coroa de Castela e Aragão, zarpou do porto de Palos, em Huelva, no dia 3 de agosto de 1492. Era composta por três caravelas “La

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Niña”, “La Pinta” e “La Santa María”. Chegou à ilha de Guanahani, no arquipélago das Bahamas a 12 de outubro do mesmo ano, quando já toda a tripulação duvidava das convicções de Colombo. É graças a este navegador que o Espanhol é hoje a língua mais falada na América Latina e uma das mais faladas em todo o mundo. Na ESEN, na semana em que se comemorou a Hispanidad, para dar a conhecer melhor esta realidade e a realidade dos países hispânicos, lançámos o desafio da descoberta de diversas curiosidades próprias dos 21 países onde o Espanhol é língua oficial, através da realização de um quizz. Organizámos também uma colorida exposição com objetos e trajes típicos de alguns desses países. Para além disso, permitimo-nos momentos de muita diversão e de boa disposição em várias sessões fotográficas, onde se multiplicaram as gargalhadas. Sabias que…? …Colombo acreditava que apenas havia um oceano entre a Europa e a Ásia e morreu sem nunca saber que tinha chegado a outro continente. … só no início do século XVI é que Américo Vespúcio descobriu que se tratava de um novo continente e (pasmem-se) chamou-lhe América! … os povos pré-colombianos (Incas, Maias e Aztecas) desconheciam o metal e a roda, no entanto construíram grandes obras de engenharia e arquitetura, como pirâmides, fortificações, templos, palácios, … As professoras de Espanhol

Thanksgiving Day

Halloween/Dia de Muertos

O Clube Oficina Multicultural dinamizou uma atividade alusiva ao Thanksgiving, celebrado a 26 de novembro. O Dia de Ação de Graças , conhecido em inglês como Thanksgiving Day, é um feriado celebrado nos Estados Unidos e no Canadá, observado como um dia de gratidão a Deus, com orações e festas, pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano. O primeiro deles foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620. No ano seguinte, depois de más colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, a festa foi marcada no início do outono de 1621. Cerca de noventa índios também participaram no festival, pois tinham sido uma preciosa ajuda para os colonos ao longo do ano. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas. No entanto, durante muitos anos, o Dia de Ação de Graças não foi instituído como feriado nacional, sendo observado como tal em apenas certos estados, como Nova Iorque, Massachusetts e Virgínia. Em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou que a quarta quintafeira de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças. Tanto nos Estados Unidos como no Canadá, o Dia de Ação de Graças é geralmente um dia quando as pessoas usam o seu tempo livre para estar com a família, fazendo grandes reuniões e jantares familiares. É também um dia em que muitas pessoas dedicam o seu tempo para pensamentos religiosos, orações e missas, todos eles de agradecimento. Também na ESEN foi uma atividade que proporcionou uma paragem, na vida agitada dos alunos, para refletir sobre aquilo e aqueles pelos quais são gratos.

Na semana que antecedeu o fim de semana do dia 1 de novembro, Dia de Todos os Santos, o clube Oficina Multicultural assinalou esta data decorando a escola, principalmente a entrada, aludindo a duas festividades, uma anglo-saxónica, o Halloween, e outra, hispânica, o Día de Muertos. As alunas que frequentam este clube pesquisaram, selecionaram e produziram o material alusivo às festividades, dando um ar muito diferente à ESEN. Ambas as festividades são bastante antigas e fazem parte da cultura de vários povos. A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram-se misturando: celta, especificamente a celebração do fim do verão e o festival da colheita Samhaim; católica, a festa de Todos os Santos e a vigília que lhe precedia (All Hallow’s Eve). As tradições iniciais, que nada tinham a ver com bruxas, foram sofrendo modificações ao longo dos séculos. Hoje em dia, é usual o famoso “trick or treat” (doce ou travessura) em que as crianças vão pedir doces e farão travessuras se não os receberem, disfarces, decoração de casas e de abóboras (jack o’lantern), festas, jogos de adivinhação, ir em atrações “assombradas”, contar histórias assustadoras e ver filmes de terror. Em muitas partes do mundo, as vigílias religiosas cristãs de Halloween, como frequentar os cultos da igreja e acender velas nos túmulos dos mortos, permanecem populares, embora em outros lugares seja uma celebração mais comercial e secular. Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições. Já o Día de Muertos, património cultural da humanidade desde 2003, remonta aos indígenas

Comunidade Escolar

Tiragem:

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Oficina Multicultural

mesoamericanos (astecas e maias, entre outos) e celebra-se há, pelo menos, 3000 anos. As festividades, dedicadas aos ancestrais falecidos, eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl e Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. Quando os espanhóis colonizaram estes povos, fizerem coincidir a data desta celebração com o dia de Todos os Santos. Em países como o México, esta festividade é uma celebração da vida dos que partiram. Crê-se que, neste dia, os mortos vêm visitar os seus parentes e, por isso, são recebidos em festa. É-lhes preparada uma mesa (altar) com a sua foto, a sua comida preferida, bebida, objetos pessoais, o tradicional “pan de muertos” e “calaveritas de azúcar” e outros elementos carregados de simbolismo (papel picado, sal, velas, cruz, flor cempasúchil, incenso o copal). Também nos cemitérios há um ambiente festivo e há uma grande decoração das campas, onde, ao fim do dia, se reúnem as famílias. Também se tornou uma figura popular deste dia La Catrina, um esqueleto vestido como uma dama. Como cada tradição cultural é sempre mais do que aquilo que parece e não se limita ao aspeto mais mediático, acreditamos que foi uma maisvalia o trabalho desenvolvido. Oficina Multicultural


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Laboratório Aberto No dia 25 de novembro, realizou-se, na nossa escola, mais um Laboratório Aberto, no âmbito da disciplina de Física e Química A. Como aluna do 11.º B, estive a ajudar no laboratório de Física, enquanto os alunos do 10.º ano ficaram com a Química. Todos nós recebemos, com grande prazer, os alunos dos 2.º e 3.º anos do Colégio da Imaculada Conceição pela manhã e, pela tarde, alunos do 3.º ano da Escola 1.º Ciclo do Ensino Básico. No laboratório de Química, os alunos viram e fizeram muitas experiências, incluindo pegamonstros. No laboratório de Física, estiveram em contacto com variadas experiências, tais como: “Ouvir... através de um cordel”, “Ilusões Ópticas” , “ Pulgas Elétricas”, “ Sente o calor” ,” Atar fios de água”, “Cor dos objetos “, “ Anamorfoses” ,” Comportamento dos objetos na água”, “Vamos pôr o pássaro na gaiola?”, “ Experimenta um íman diferente”, entre outras. Os alunos que nos visitaram revelaram um comportamento francamente positivo, manifestando grande curiosidade e uma enormíssima vontade de aprender. Adorei participar nesta atividade, pois foi uma ótima experiência. É engraçado ver que, para as crianças, a Física e a Química são uma mistura de jogos, com os quais aprendem e que os incentiva a conhecer melhor o que cada uma destas ciências trata.

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Passeio Micológico No dia 21 de novembro, realizou-se o 1.º passeio micológico, promovido pelo Clube de Micologia. As pessoas envolvidas reuniram-se junto ao nó da antiga IP5 e A25, de onde partiram para a zona da Penoita, onde se vieram a desenvolver as atividades previstas. Embora as condições meteorológicas não fossem as melhores, conseguimos juntar cerca de vinte estóicos participantes da comunidade escolar, que ouviram as recomendações essenciais de boas práticas na recolha e identificação de cogumelos silvestres, por parte do professor José Jorge Marques. Munidos de cestos e navalhas, os pouco experientes apanhadores partiram à descoberta dos

Beatriz Pinheiro 11.ºB, n.º4

famosos cogumelos que, nesta altura, ainda proliferam pelas matas da Penoita. Com efeito, recolhemos alguns cestos de “Pés de Carneiro” (Hidnum Repandum), Cantarelos (Cibarius), boletos (boletus Leccinum) e muitas russulas (Cyanoxantha), que todos alegremente apanharam, num ano particularmente seco. No final do percurso, procedeu-se a uma verificação dos cogumelos recolhidos, de modo a evitar quaisquer confusões, uma vez que cada qual levou os seus para posterior consumo. Seguiu-se a parte mais esperada, isto é, o almoço partilhado na mata da Penoita, em que todos puderam desfrutar de verdadeiras iguarias, confecionadas pelos participantes. Seguiuse uma visita guiada à bonita vila de Vouzela, onde provámos os seus famosos pastéis e bolos

secos e assim, com o estômago mais aconchegado, terminámos esta atividade. Pode-se concluir que foi uma excelente jornada, que respondeu de forma positiva aos objetivos inicialmente traçados.

“Se a filosofia fosse um animal, seria uma gaivota porque, tal como ela voa, a filosofia dá liberdade ao homem de poder pensar, crescer mentalmente e interpretar a vida, ou seja, permite-lhe “voar”.” José Pereira, 10.º A

“Se a filosofia fosse um elemento da natureza seria uma cascata, porque está constantemente em renovação e em movimento, não aceita nenhuma verdade como definitiva e refresca as nossas mentes, renovando as nossas ideias.” Salomé, 10.ºE

Professor responsável pela atividade José Jorge Ferreira Marques

Dia Mundial da Filosofia No âmbito da disciplina de Filosofia, comemorou-se o “dia mundial da filosofia” a 19 de novembro. E, na verdade, surge numa época em que é urgente “sacudir” as consciências adormecidas, no sentido de abrir os olhos, olhar e ver, o que implica necessariamente o ato de pensar, de repensar as nossas crenças ou convicções, num mundo que necessita de aprender a respeitar e a aceitar opiniões diferentes, de crescer na tolerância e no diálogo. Na nossa sociedade, é necessário que os alunos e qualquer cidadão do mundo aprenda a conviver com as diferenças, sem criar conflitos, para que seja possível o exercício digno da cidadania e da paz no mundo. E, a filosofia é, sem dúvida, um instrumento de reaprender a pensar, a julgar e a agir com espírito crítico. Foi este o convite feito aos nossos alunos que, com entusiasmo, responderam ao solicitado.

Eis algumas das frases sobre o que é a filosofia: “Se a filosofia fosse um browser seria o Google, porque este ajuda-nos a responder aos nossos problemas e a pesquisar sobre mais informação. A filosofia responde às nossas crenças, transformando-as em problemas, fazendo-nos adquirir um nível de saber mais elevado. Filosofar é uma atitude autónoma, uma vez que cada um pensa por si obtendo várias ideias sobre um determinado tema até chegar a uma conclusão; o google também nos fornece vários sites com diferentes ideias para nós próprios chegarmos a uma conclusão.” Joana Matos, 10.º C “Se a filosofia fosse um estilo musical seria hip hop, porque tal como a filosofia nos desperta o sentido crítico; “Hip hop é desenvolver a consciência crítica, é não aceitar tudo calado, é direito a discordar,” sabendo argumentar.” Daniela Loureiro, 10.º F

“Se a filosofia fosse um filme, seria “Gandhi”, porque nos ensina a pensar e a ver de outra maneira, tal como Gandhi fez na sua luta pela liberdade, usando a consciência ética e, para além disso, respeitando a diversidade de opiniões.” Vânia Silva, 10.º B

“Se a filosofia fosse uma flor seria um girassol, porque, como o girassol procura o sol, a filosofia procura argumentar.” Ana Rita Barreto, 10.ºD

Os Professores de Filosofia


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Conferência

Visita de Estudo à Celeuma

Energias Renováveis - Desafios para o Futuro - Percursos Energéticos Naturais

A turma I do 11.º ano do Curso Profissional de Técnico de Multimédia, no âmbito das disciplinas de Design, Comunicação e Audiovisuais e Técnicas de Multimédia, realizou, no dia 19 de novembro, uma visita de estudo à Agência de Publicidade e Comunicação – CELEUMA. Depois de uma simpática receção, foi apresentado o processo de criação e de desenvolvimento do TOMI – Total Outdoor Media Interactive, bem como a estratégia de social média. Os alunos foram sendo esclarecidos em todas as suas dúvidas, e no final tiveram oportunidade de visitar os locais de trabalho dos diferentes departamentos. Para o final ficou guardada a experimentação dos equipamentos por parte de todos os alunos.

No dia de São Martinho, nada melhor do que uma conferência alusiva às Energias Renováveis. O Eng.º João Vila Maior, especialista em Engenharia de Energias Renováveis realizou, no dia 11 de novembro, uma conferência no auditório da Escola Secundária de Emídio Navarro, uma iniciativa subordinada aos temas: • Energias Renováveis – Enquadramento • A Energia em Portugal • Estratégia Nacional para a Energia, a ENE 2020 [União Europeia e Portugal] - Metas da União Europeia e de Portugal para 2020 • Impacto das Energias Renováveis no Emprego • Apresentação de casos práticos - ENERGIA DAS ONDAS - Investigação & Desenvolvimento de Protótipo para Recuperação da Energia das Ondas - ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA - Central Fotovoltaica Miniprodução 250 kW – Loures | Portfólio PV Plants

A turma do 11.º I

Dia Mundial Da Alimentação O Dia Mundial Da Alimentação celebra-se anualmente no dia 16 de outubro. Como é habitual, todos os anos é comemorado aqui na escola. Ao fazer essa celebração, tentamos alertar todos os jovens, e não só, a terem bons hábitos alimentares, para que possam viver com saúde. Ao longo do dia, ocorreram diversas atividades alusivas ao tema, como a distribuição de inquéritos sobre hábitos alimentares, a exploração e a reflexão sobre questões relacionadas com a tipologia de alimentos, os cuidados e os hábitos saudáveis, com base num powerpoint criado para o efeito, em cartazes alusivos ao dia, na criação ao vivo de uma roda dos alimentos, suscitando nos visitantes a reflexão do quão possível e importante é comer de forma equilibrada e variada. Que a celebração deste dia aconteça todos os anos, para que as pessoas passem a dar o devido valor aos alimentos, ter uma alimentação saudável e equilibrada e, claro, para que possam viver com saúde.

O uso racional e consciente da energia é, também ele, uma nova fonte de energia. O mais importante é pensar em formas de fazer uma utilização inteligente dos recursos energéticos que estão à nossa disposição. Isto é, não se pretende que os consumidores reduzam o seu nível de conforto, mas que o mantenham evitando ao máximo os desperdícios. Desta forma, estarão a poupar dinheiro e a proteger o ambiente.

A racionalização do uso da energia por parte de todos, bem como agindo estrategicamente no terreno, a redução sustentável da energia consumida é possível, levando à diminuição da fatura mensal. A exploração local das energias renováveis contribui para reduzir a necessidade de importação de energia, ou seja, atenua a dependência energética relativamente aos países produtores de petróleo. Ao ritmo que cresce o consumo dos combustíveis fósseis, e tendo em conta que se prevê um aumento ainda maior a curto/médio prazo, colocam-se dois importantes problemas: i) questões de ordem ambiental; ii) o facto dos recursos energéticos fósseis serem finitos, ou seja, esgotáveis. As fontes de energia renováveis surgem como uma alternativa ou complemento às convencionais. Num país como Portugal, que não dispõe de recursos energéticos fósseis, o aproveitamento das fontes de energia renováveis deveria ser um dos objetivos primordiais da política energética nacional. Esta iniciativa foi organizada pelos alunos do 12.º ano do Curso Profissional Técnico de Energias Renováveis. Participaram os alunos das turmas 10.º L, 10.º K, 11.º L e 12.º F. David Mateus, Professor do Curso Profissional Técnico de Energias Renováveis

Sigue la Estrella de Belén O concurso escolar “Sigue la Estrella de Belén” é uma iniciativa da área disciplinar de Espanhol da ESEN e consiste na resposta a um questionário de escolha múltipla, em que os interessados, quais reis magos atentos aos pormenores, descobrem as pistas que lhes permitem concluir com sucesso a tarefa.

Aluna do 10.º N, Rita Ferreira

O objetivo deste concurso é dar a conhecer as tradições da época natalícia do país vizinho e, no final, premiar com uma degustação de guloseimas “navideñas” a turma que mais participe, preenchendo acertadamente os questionários.

6.º Concurso de Mesas de Natal No dia 16 de dezembro realizou-se, no Ginásio da nossa Escola, o 6.º Concurso de Mesas de Natal, organizado pelos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO), pelo Núcleo de Estágio de Educação Social da ESEV e pela professora de História Teresa Pinheiro, em colaboração com os alunos e os professores das turmas participantes. Neste ano letivo, participaram 13 turmas/ mesas, acompanhadas por um professor escolhido pelos alunos. O Júri (composto por elementos representativos da comunidade escolar) teve os seguintes critérios para a classificação: criatividade/originalidade; envolvimento da turma; decoração mais expressiva e animação da

As professoras de Espanhol

Canto(s) (d)na Arte confraternização natalícia onde foi possível (com) viver e viver a festa … …Porque os alunos conseguiram fazer deste Concurso um conjunto de poemas sentados a uma mesa de Natal, obrigada a todos!

Mesa, tendo em conta a época natalícia. Cada turma apresentou também pequenos apontamentos de Natal, em forma de dança, música ou dramatização, tendo havido ainda a participação de um grupo de acordeões da turma do 9.ºA, do Ensino Articulado de Música. Este Concurso, que tem como objetivos principais vivenciar o espírito de Natal, aprofundar as relações interpessoais e envolver professores e alunos num projeto comum, teve a cobertura fotográfica do Curso de Multimédia e excedeu, mais uma vez, todas as expetativas, tendo os alunos demonstrado um grau de responsabilidade, de organização, de empenho e de criatividade dignos de louvor. Com muita dificuldade, dada a excelência de todas as representações, o júri atribuiu o 1.º Lugar do Escalão A (Ensino Básico) à turma do 9.ºB e do Escalão B (Ensino Secundário) à turma do 10.º C. No final do Concurso, houve uma

Filomena Gato

Eu [Je, moi, I (“ai”),yo] e, escola, comunidade Convicta que melhorar raciocínios dará saúde e faz crescer, mudar pensamentos melhora a idade, resolvi responder ao desafio, no fio. (Prometo contributo ambíguo, forte!) Comunicar, certa vez, um professor afirmou: “…é como atravessar o largo da Sé de Viseu no fio de um arame suspenso”. (Suspense!) Participar, comunicando, é resposta certa para convidados. (Também quero!) Certas, espero que ninguém tenha, porque participar é comunicar em conjunto e o conjunto será também função de partes. [Eu [Je, moi, I (“ai”),yo] matemática?] Canto(s) na arte é também aproximação, resolução de problemas, de funções e não há como comunicar em comunidade escolar, encantos, em cantos, Canto(s) (d) na Arte. Enfim: no fio, comunicar, participar certas, em comunidade escolar, encantos, em cantos, Canto(s) (d) na Arte, é este o objetivo. [Prometo próximo(s) capítulo(s)]. Beijocas, até já, a amiga: maria josé cavaco


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As mãos ficavam pretas da tinta do jornal (“Não te esqueças de lavar as mãos! Estiveste a ler o jornal!”). O jornal fazia barulho e cheirava … a jornal. Li o meu primeiro romance policial no jornal, penso que no Diário de Lisboa. Nunca mais parei! Li a Mafalda, o Charlie Brown e, mais tarde, a Guidinha. A Guidinha era uma adolescente com opinião sobre tudo e todos, sarcástica, com sentido de humor e que fazia redações sem pontuação, sem maiúsculas. O máximo! Muito mais tarde soube que a Guidinha era, afinal, … Luís de Stau Monteiro! Também, no Diário de Lisboa, não perdia a crítica do Mário Castrim. Era crítico de televisão e não só… Conseguia escrever crítica, às vezes bem mordaz, com a censura em cima dele! E depois de lidos, ficava com um pedacinho deles. Recortava notícias, fotografias dos meus ídolos, textos, desenhos, modelos e arrumava-os em caixinhas de lata (seriam de medicamentos?) ou de cartão, feitas nos trabalhos manuais. E assim guardava os meus pedaços do Mundo… 15 de dezembro Eusila

RECORDANDO … coisas simples que todos sabem Por Ant.º Gonçalves Loureiro

Informação, Conhecimento e Sabedoria Ouve-se dizer que, hoje, há excesso de informação, algum conhecimento e pouca sabedoria. Hoje não há falta de informação. Através de um motor de pesquisa podemos obter informação de todo o mundo. A informação proporciona unicamente dados. Pode levar ao conhecimento, mas não leva ao conhecimento necessariamente e, muito menos, automaticamente. O conhecimento necessita de informação, mas o conhecimento é outra coisa. O conhecimento implica a descoberta de relações. Hoje, o importante não é ter informação, todo mundo a tem. O importante é discriminar a informação relevante da que não é, separar informação e ruído e isso é tarefa do conhecimento. A ciência é, no entanto, um saber meramente instrumental que mostra o que podemos fazer, mas de nenhum modo o que devemos ou não fazer. Do sentido último de nossa existência, também pouco sabe a ciência. A sabedoria é o dom que nos permite discernir qual o melhor caminho a seguir. A sabedoria resulta da experiência submetida à reflexão. A sabedoria ensina a viver e mostra, de entre tudo o que podemos fazer, o que merece ser feito. Cada

vez podemos fazer mais coisas, mas sabemos menos o que devemos fazer. A sabedoria faz de nós pessoas melhores. Vivemos numa época que não privilegia a reflexão. Se somos, de fato, a “sociedade da informação”, e, também, uma “sociedade do conhecimento”, somos, ao mesmo tempo, uma cultura avessa à reflexão. Qual o papel da escola e do professor na dita sociedade da informação? Hoje serão precisos professores que se limitam a dar mais informação? Não serão precisos “mestres” que ajudem a dar sentido à informação, que façam a integração dos saberes, que promovam a reflexão? Apesar das resistências dos alunos que provêm da ausência de requisitos (saber ler, compreender, exprimir-se); de preocupações meramente utilitárias e imediatas; da dominância de outros valores (lucro, sucesso, domínio), a ciência, a filosofia, a arte, a literatura deverão contribuir para ensinar a pensar com critérios, a problematizar, a promover a reflexão. Em 1934, em seu poema “A rocha”, o poeta T. S. Eliot escreve: “Onde está a sabedoria que perdemos com o conhecimento? Onde está o conhecimento que perdemos com a informação?”

Importância da evasão à rotina Hoje em dia, as pessoas andam tão preocupadas em fazer aquilo a que são obrigadas, como ir para a escola, para o trabalho, ou até realizar as atividades domésticas, que se esquecem de tudo o resto, como aproveitar o tempo livre para criar algo de novo. A rotina da vida quotidiana torna-nos deprimidos, cansados, impacientes e pouco interessantes, pois repetir todos os dias o mesmo deixa-nos desanimados e sem nada de novo ou novas experiências para partilhar. Todos gostamos de ter algo para contar, alguma experiência nova pela qual passámos, algo que não seja habitual, para isso é importante quebrar a rotina e misturar-lhe alguma aventura e adrenalina. As viagens, os passeios com a família ou amigos fazem toda a diferença! Não nos podemos

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Ceia de Natal Solidária

Ler um jornal… É sempre bom quando aparece um jornal. Gosto de ler jornais, em papel, em papel de jornal, de preferência. Gosto dos jornais que nos sujam as mãos. Guardo na minha memória as sensações da leitura do jornal desde que… estava de férias e era preciso esperar ansiosamente pelo correio… e tinha que rasgar (ou seria descolar?) a fita de papel – a cinta – que o envolvia, dobradinho, … O meu pai era “correspondente” de vários jornais. Já não existe nenhum…O Comércio do Porto, o Novidades, o Diário de Lisboa, O Século, todos chegavam lá a casa, de forma mais ou menos regular. Começava sempre pela última página e andava de trás para a frente. Era no fim do jornal que as secções se tornavam mais ligeiras e fáceis para quem tinha 10 anos, ou pouco mais… Os passatempos, os anúncios, as tiras de BD, as histórias em “episódios”… Todos tinham uma secção literária – não sei se se chamava assim, em que eram publicados romances, que se iam lendo devagarinho, como quem vê novela.

restringir aos nossos deveres, se assim fosse todos seríamos semelhantes, e é a partilha de novas experiências que nos diferencia e que nos faz querer mudar. A diferença é visível, um indivíduo que viva consoante a sua rotina é bem mais desinteressante e stressante do que um que goste de aventura, que viva em constante mudança. Este como é muito mais feliz será mais simpático e animado do que aquele outro, cuja vida não tem novidade. Para os amigos, vai ser muito mais fácil ter uma conversa com o que vive novas experiências, uma vez que há mais temas a abordar, que testemunham as viagens feitas, os acontecimentos novos, por exemplo. Enfim, se a vida for sempre a mesma, não há nada de novo para contar. É, então, importante a quebra de rotina! Faz bem à mente e à alma!... Mariana Ferreira, n.º16, 12.º B

Cumprindo a tradição, decorreu no dia 17 de dezembro, pelas 19 horas, na cantina da Escola, a Ceia de Natal Solidária para os alunos do Lar de Santo António, dinamizada pela Associação de Estudantes, com a colaboração de alguns assistentes operacionais e dos alunos do Curso Profissional Técnico de Turismo, orientados pela professora Alexandra Cabral. O jantar presenciou momentos descontraídos, repletos de amenas conversas e de grandes sorrisos, principalmente para as crianças, que aguardavam ansiosamente a chegada do Pai Natal. Após o momento de degustação da Ceia de Natal, seguiu-se um quadro de atuações musicais protagonizadas por alguns dos nossos alunos, que tão bem deleitaram todos os presentes. E como ele nunca falta nestas noites natalícias, chegou o amigo Pai Natal, que, de uma forma organizada e carinhosa, distribuiu os presentes aos nossos convidados especiais. Foi com grande agrado e alegria que apreciámos os seus sorrisos

alegres e entusiasmados, próprios da abertura de qualquer presente. Ser solidário é dar, é partilhar, é colaborar e ajudar, é integrar pequenos gestos, que poderão ser enormes para quem os recebe. Este pequeno/ grande gesto exemplificou, mais uma vez, a essência da solidariedade. “Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor.” (Madre Teresa de Calcutá)

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Importância da arte na afirmação da cultura de um país A arte possui um valor incalculável para a afirmação de qualquer país, da sua cultura, dos seus ideais. Não foi sem motivo que assistimos, ao longo da história, a revoluções no campo da pintura, da escultura, da música, da literatura. Todas estas revoluções artísticas tiveram o intuito de demonstrar novas formas de pensar, de ver o mundo. Se não fossem as revoluções artísticas na década de vinte, ou até mesmo no Renascimento, a mulher poderia, ainda, ser considerada inferior ao homem, poderia não conseguir alcançar o estatuto que muitas mulheres possuem hoje em dia. Esta maior liberdade e afirmação feminina deveu-se muito a manifestações na pintura, muitas vezes com a elaboração de cartazes apelativos a uma maior valorização do género feminino. Isto prova o valor da arte e o poder que esta possui na sociedade.

Também é notável o papel que alguns cantores, escritores e pintores têm na afirmação cultural dos países. Estes artistas valorizam ainda mais os seus países, dando-lhes estatuto, reconhecimento, como, por exemplo, Fernando Pessoa em Portugal, William Shakespeare na Inglaterra, Charlie Chaplin e Michael Jackson nos Estados Unidos da América. Todas estas figuras dão riqueza e aumentam o poder cultural dos países, levando-nos, muitas vezes, a visitar certos locais por possuírem obras desses artistas, o que conduz a um aumento do turismo e, consecutivamente, à dinamização económica. Com isto, podemos concluir que a arte valoriza a cultura de um país, tornando-o, muitas vezes, único.

Vânia Santos, n.º 24, 12.º D


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Pelo Departamento de Motricidade Humana DIA DA SAPATILHA

O EXÉRCITO VEIO À ESCOLA Nos dias 16 e 17 de dezembro, o Departamento de Motricidade Humana e o Clube de Cadetes da ESEN, com a colaboração do Centro de Recrutamento de Viseu, promoveram a instalação de uma Torre Móvel de Multiatividades do Exército, com 9 metros de altura, permitindo aos elementos da comunidade educativa a realização de escalada. No dia 17 de dezembro, às 10H10 e 11H50, realizou-se uma sessão de esclarecimento para os alunos da escola, sobre as possibilidades de ingresso na carreira militar.

O Departamento de Motricidade Humana realizou, no dia 17 de dezembro, o “Dia da Sapatilha”, com atividades durante todo o dia, conforme programa definido: 9:00h - CORTAMATO ESCOLAR; 14:00h - Torneio de Basquetebol 3x3, Torneio de Ténis de Mesa, Workshop de Karaté; 15:50h - Masterclasse de Body Combat; 16:50h - Masterclasse de Zumba. Sempre com uma grande adesão dos alunos e o empenho de todos os professores de Educação Física, todas as atividades decorreram constantemente dentro do melhor espírito desportivo. O Coordenador do Departamento de Motricidade Humana

Fernando A. Sá Correia

A experiência de Estágio na ESEN Ensino Básico 3º ciclo Ensino regular Ensino Artístico Especializado de Música e Dança

EFA Escolar Tipo B e C

EFA

Dupla certificação

Ensino Secundário Cursos Científico-Humanísticos Ciências e Tecnologias Ciências Sócio-Económicas Línguas e Humanidades Ensino Artístico Especializado de Música e Dança

Programador de Informática Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho

PPT

A1+A2 B1+B2

Cursos Profissionais Apoio à Infância Audiovisuais Auxiliar de Saúde Eletrotecnia Eletrónica, Automação e Comando Gestão Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

OFERTA FORMATIVA 2015/16 (proposta)

Multimédia Secretariado Turismo Ambiental e Rural Vendas

Rua Mestre Teotónio Albuquerque Apartado 2095 | 3500-213 Viseu esenviseu@esenviseu.net 232 480 190 | 963705552 Fax 232 480 199

Estamos a desenvolver o Estágio Curricular do Curso de Educação Social da Escola Superior de Educação de Viseu, aqui na ESEN, sob a supervisão interna dos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO). Durante este 1.º Período, realizámos as seguintes atividades: - Animação do Espaço Lúdico, com jogos para estimular a criatividade, o espírito de grupo e o relacionamento interpessoal; - Dinamização de tardes de cinema (4.ª Feira); - Implementação do Programa Crescer com os outros, com os alunos com Currículo

Específico Individual; - (Re)lançamento do 6.º Concurso de Mesas de Natal e do 2.º Concurso de Fotografia “A Esen num click”; - Colaboração na Comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Durante o 2.º e 3.º Períodos muito mais atividades irão ser desenvolvidas. Aparece! Continuamos a contar contigo! Ana Beatriz Neves e Anaísa Cardoso


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Encontro Nacional de Educação para os Media Participação da Equipa da Biblioteca

Divulgar boas práticas educativas, promovidas por várias instituições, difundindo as perceções de diferentes investigadores, constituiu-se como o objetivo basilar do Encontro Nacional de Educação para os Media (IV Encontro Nacional de Rádios e TV’s Escolares e II Encontro Nacional de Jornais Escolares), realizado na Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha, no passado dia 21 de novembro, sendo uma iniciativa da Direção Geral de Educação, coordenada pela Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas, em parceria com o Centro de Competência TIC da Universidade de Aveiro. Atendendo à sua relevância para os projetos desenvolvidos na Escola Secundária de Emídio Navarro, a Equipa da Biblioteca não perdeu a oportunidade de se envolver neste encontro, retirando as informações e diretrizes necessárias à otimização de diferentes atitudes educativas. Nesta envolvência, foram imperativos temas como “O Referencial de Educação para os Media”, “A Educação para os Media em Portugal – competências de professores e alunos”, “Educação para os Media e sociedade civil: boas práticas de intervenção”, que, em sessões plenárias, reuniram panóplias de boas práticas das instituições, com a apresentação de alguns estudos empíricos, relevantes para a perceção das competências a desenvolver nestes domínios.

No mesmo dia, da parte da tarde, a Equipa da Biblioteca optou por assistir a oficinas de formação diferentes, intentando obter um somatório mais extenso de ideias, no âmbito dos projetos em desenvolvimento na Escola. Neste contexto, dois elementos assistiram à oficina “A Rádio como instrumento de comunicação” e os outros dois à oficina “Escrita jornalística: receitas e segredos”. Na primeira, recordaram-se estratégias para uma boa comunicação oral, deu-se ênfase à importância da escrita, especificando três finalidades bem distintas: escrever para ler, escrever para dizer e escrever para falar e partilharam-se algumas premissas para um bom trabalho de rádio. Nesta oficina, a participação dos formandos foi uma constante, pois todos puderam fazer experiências de leitura e de projeção de voz. Na segunda, através de exemplos textuais e da respetiva leitura analítica, partilharam-se regras para uma escrita jornalística de qualidade. Importa registar a qualidade com que o Município de Albergaria-a-Velha, em parceria com o Agrupamento de Escolas da mesma cidade e a TV Escolar CanAlb, receberam os participantes, criando momentos de boa disposição para todos. A Equipa da Biblioteca foi observada num destes momentos, tendo o registo fotográfico servido de fotografia de capa da página do facebook da TV Escolar CanAlb durante alguns dias.

A Equipa da Biblioteca

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Feira do Livro na Escola Sustentada no objetivo principal de promover hábitos de leitura, a Biblioteca da nossa Escola, à semelhança dos pretéritos anos letivos, voltou a organizar a Feira do Livro, que decorreu entre os dias um e sete de dezembro do corrente ano letivo. O início deste evento ficou assinalado com a participação do aluno João Rodrigues, que nos alegrou com mais um momento musical. A Feira decorreu no átrio principal da Escola, cuja decoração ficou enriquecida com os trabalhos realizados no âmbito do concurso “Decorações de Natal”. Ao longo da semana, vários alunos visitaram a Feira, uns acompanhados pelos professores, outros individualmente ou em grupos, folhearam os livros, questionaram os docentes, conversaram entre si, manifestando as suas preferências e acabando por protagonizar algumas aquisições. No dia nove de dezembro, salientou-se um momento especial, dinamizado por alunos das turmas B e C do décimo segundo ano, que, orientados pela docente Maria Alexandra Ramos, declamaram lindas poesias e nos fizeram sentir mais a época festiva em que nos encontrávamos, pois o tema do Natal foi privilegiado. Ressalva-se, também, a participação do Sr. João Lopes, que exemplificou uma leitura bastante expressiva, perpassando o seu gosto pela poesia. É com bastante alegria que a Equipa da Biblioteca, com a colaboração das funcionárias deste setor, se orgulham em manter viva esta tradição, continuando a proporcionar um maior contacto com os livros, destacando o seu valor e promovendo a sua aquisição, expectando que esta atividade tenha ido ao encontro dos objetivos da Escola Secundária de Emídio Navarro. Importa registar um agradecimento especial a todos aqueles que acreditam no valor do livro, que o cultivam e que colaboram em eventos desta natureza. Até para o ano!

Mostra de Livros Antigos na BIBLIOTECA “A leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais honestas pessoas dos séculos passados.” (René Descartes) A leitura constitui-se como uma atividade intemporal, garante de uma formação completa de todos os sujeitos. Desde o primeiro livro impresso, a Bíblia de Gutenberg, em (Latim, com seiscentas e quarenta e uma páginas, que demorou cinco anos a ser impressa, no século XV), a preocupação em difundir a escrita através do livro emergiu, provocando constantes publicações, conducentes ao conhecimento dos mais variados escritores. Neste contexto, a nossa Biblioteca, durante o mês de novembro (mês da comemoração das bibliotecas escolares), organizou uma Mostra de Livros Antigos, tendo selecionado alguns registos de vários autores, almejando dar a conhecer livros diferentes dos atuais, em que o aspeto e o cheiro nos transportam sempre para verdadeiras livrarias e nos proporcionam uma viagem através

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do tempo. Os livros surgiram como autênticos repositórios de conhecimentos, de sentimentos, de reflexões, permitindo que a imaginação desnudasse essências e deleitasse os leitores. Importa, cada vez mais, mostrá-los, divulgá-los, focalizá-los, deixar que os pretensos leitores os folheiem… Ao longo desta Mostra, a Equipa da Biblioteca observou algumas destas atitudes, o que nos faz acreditar que este também é o caminho para a valorização do LIVRO.

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O Natal na Biblioteca A Biblioteca da ESEN também decidiu festejar o Natal com algumas decorações alusivas à época. Neste ambiente, partilharam-se alguns poemas e construiu-se uma árvore de Natal, tendo os livros como o principal recurso. Ainda neste âmbito, decorreu o Concurso “Faça lá um conto de Natal”, com o objetivo principal de promover a escrita criativa.

O júri, tendo em conta o conteúdo dos trabalhos apresentados, deliberou atribuir dois primeiros prémios na Categoria A. Os contos vencedores publicam-se nas páginas seguintes desta edição do jornal, expectando que outros mais surjam em posteriores concursos.


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“Navarro”, porquê?

OUTUBRO: Mês das Bibliotecas Escolares FORMAÇÃO DE UTILIZADORES Subordinado ao tema “A Biblioteca é Super!”, decorreu, durante os meses de outubro e novembro, a comemoração do Mês das Bibliotecas Escolares. Esta iniciativa visou a formação de novos utentes, tendo contemplado as turmas de 7.º e 10.º anos de escolaridade, em duas etapas distintas: visita guiada ao espaço / divulgação das suas normas de funcionamento e formação no que concerne à organização do acervo, normas de Classificação Universal e Decimal e cotização. Neste âmbito, foram ainda apresentadas as potencialidades do Bibliopack, acesso ao catálogo on-line (por autor, título, coleção), no conhecimento do acervo disponível na biblioteca. Com estas atividades pretendeu-se associar o gosto pela leitura à divulgação das potencialidades do espaço, recursos disponíveis, regras de

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funcionamento da biblioteca e, acima de tudo, salientar a importância que a mesma assume no percurso formativo e escolar dos alunos, pelo trabalho desenvolvido nas áreas da leitura e das literacias, no acesso à cultura e no desenvolvimento da cidadania. As turmas manifestaram interesse e revelaram um comportamento francamente positivo. Foram colocadas várias questões que permitiram momentos de reflexão muito pertinentes. A ação foi avaliada por um universo de 261 alunos. Um agradecimento a todos os professores que estiveram envolvidos nesta atividade, acompanhando os alunos e, em várias situações, tendo sido parte ativa neste primeiro momento de formação dos novos utentes. A Equipa da Biblioteca

Contos de Natal vencedores

“O narrador comum narra como algo poderia acontecer acidentalmente. O bom narrador faz acontecer algo no momento atual diante dos nossos olhos. O mestre narra como se acontecesse de novo algo há muito acontecido.” Hugo Hofmannsthal

Publicar “pequenas grandes” narrativas, produzidas pelos diferentes atores de uma comunidade educativa é, inquestionavelmente, o objetivo basilar de um jornal escolar. A escola tem sido, permanentemente, convocada a desempenhar as mais variadas missões educativas, que poderão encontrar no jornal escolar um espaço de partilha para toda a comunidade educativa e para aqueles que desejarem conhecê-la, por isso impõe-se o dever de estabelecer uma comunicação entendida por toda a comunidade que a integra, pautada pela transparência, pela diversidade e pela tolerância. Neste contexto, o compromisso que qualquer jornal pretende estabelecer com os seus colaboradores solicita valorização e respeito no seu desenvolvimento, permitindo-lhe editar narrativas diversificadas, testemunho do empenho de todos. Marguerite Duras sustenta que “os jornalistas são os trabalhadores manuais, os operários da

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A meia de Natal Vou contar-vos como é que a meia de Natal passou a ser tradição na época natalícia. No começo, não era uma meia. Era um par de collants. Eu sei que parece confuso, mas vou explicar. Venho de uma família plebeia paupérrima, nasci em 1743 e chamo-me Hatikvah, que significa esperança, em hebraico. Os meus pais deramme este nome porque são de origem judaica e porque acreditavam que eu poderia tirar a família da miséria, ao contrário dos meus três irmãos mais velhos, que não conseguiram ajudar. Eu, sendo o filho mais novo, sou a única hipótese de termos um futuro melhor. Atualmente vivo em Viseu, uma cidade pacífica e totalmente diferente da terra natal dos meus pais. Moramos na cave do luxuoso prédio de Monsenhor Fidalgo Vímero, na Rua Direita. Pagamos cerca de 7 soldos por mês por arrendarmos aquele espaço, que fica por baixo da sua lavandaria. Esta é a nossa relação com Vímero. Ele é o nosso senhorio e nós temos de lhe pagar. Nem o meu pai, nem a minha mãe pretendem uma relação mais próxima. Ela diz que não vale a pena conhecer pessoas como ele. Tanto quanto sei, o Sr. Fidalgo é um indivíduo rude, frio e intolerante. Só neste inverno vi-o a expulsar seis das suas criadas. O homem vive tão faustosamente que não percebe que, ao despedi-las, está a enviálas diretamente para a morte (a não ser que estas arranjem emprego). Estar desempregado nestes dias é um completo inferno de onde quase não há escapatória. O meu pai ainda nos consegue sustentar com o seu fraco salário de padeiro, o que já não é mau. Hoje, dia 22 de dezembro, saí de manhã com o meu pai para o ajudar na padaria. Passámos muitas horas à espera de clientes. Já sabíamos que esta semana seria assim, visto que muitos dos cidadãos tinham ido para a capital reunir-se com a família. Eu e o meu pai estávamos prestes a fechar a padaria quando ... ela apareceu. Olhava para nós com aqueles seus olhos de céu estrelado, tão escuros, mas ao mesmo tempo tão cintilantes. Tinha a linha do rosto mais perfeita que já vi, um nariz ideal, orelhas pequenas, lábios brilhantes... De repente, esses lábios abriram-se e ela libertou finalmente a sua voz meiga de sereia, fazendo o mundo entrar em harmonia no pequeno instante em que ela disse uma frasezinha insignificante, como: -Boa tarde, tem pão de centeio? Assenti com a cabeça, ela pediu oito pães, eu entreguei-lhos, ela pagou e saiu. Só aquele curto momento foi como uma rápida ida ao céu e a sua saída foi o retorno à triste realidade. Já estou apaixonado por ela há alguns meses. De vez em quando, encontrávamo-nos na cave, mas deixámos de o fazer, pois a minha mãe temia que algo nos acontecesse se Sr. Vímero soubesse. Esqueci-me de dizer que ela é criada do Fidalgo

palavra, que o jornalismo só pode ser literatura quando é apaixonado”. Escrever para o jornal costuma ser prática de todos aqueles que gostam de comunicar, tornando-se uns verdadeiros “operários da palavra”. Sem dúvida que é um “jornalismo apaixonado” que tentamos praticar, convocando, para isso, aqueles que o sentem e gostam de partilhar, na busca de um elo comum que os identifique e os reconheça nas suas ações e nas suas diferenças. O nome Navarro, para o Jornal da nossa Escola, resultou da auscultação de todos, seguida de uma criteriosa seleção, baseada no princípio básico da singularidade da comunidade escolar a representar. Este periódico intenta emergir em duas publicações no presente ano letivo, apelando à colaboração de todos, uma vez que se consubstancia num projeto de toda a Escola Secundária de Emídio Navarro., Integrado no Plano Anual de Atividades da Biblioteca.

e foi a única que ele ainda não expulsou durante um ano! Compreendo a sua razão. Porquê deixar escapar o tesouro quando se tem uma arca onde o guardar? Vejo-a muitas vezes no piso da lavandaria, trocamos olhares e depois ela acena-me quando Sr. Vímero a solicita. Esta semana mal a vi, deve estar atarefada a tratar da festa que o Fidalgo vai dar em sua casa na véspera de Natal. Era tarde, por isso fui dormir. Na manhã seguinte, quando saía de casa, encontrei caído no chão um par de collants de seda brancos de qualidade. Enfiei-o no bolso das calças e fui a correr ter com o meu pai à padaria. Mostreilhos e contei-lhe a minha ideia de os vender a uma família nobre por um bom preço. O meu pai deu-me um abraço apertado e fechou a padaria para passarmos o resto do dia a tentar vendê-los. Batemos à porta de quatro casas de ricos, mas insultaram-nos e não compraram nada. O meu pai estava a perder a esperança, até que me lembrei da única família à qual ainda não tínhamos recorrido, os Ávilla. Fomos bem recebidos pelo homem da casa, José Ávilla. Este senhor era um comerciante com sucesso e quando soube que vínhamos para negociar disse que nos ouviria. Ao ver o produto, ofereceu-nos de imediato um peru como pagamento, mas só queria uma das pernas dos collants. O meu pai não compreendeu e avisou-o logo que ele deveria comprá-los inteiros. José levantou-se, foi à cozinha e, quando voltou, rasgou os collants a meio com uma navalha e afirmou: - Dou-vos o peru por uma das metades, a outra peço-vos que a deixem pendurada na janela de vossa casa e no dia seguinte a tirem de lá. - Mas nós não temos casa, Senhor, vivemos debaixo dos andares do Fidalgo Vímero, nem janela temos! - Então deixai-a por favor no piso de cima. - Desculpe a pergunta, mas com que propósito? - Não posso revelar. Agradeço esta perna dos collants. Bom Natal! Fomos para a cave com o peru num saco, mostrámo-lo à mãe e combinámos cozinhá-lo no dia seguinte na padaria. Bati à porta de Sr. Vímero e foi ela que a abriu. Pedi-lhe que pendurasse a metade dos collants na janela da lavandaria e ela assim o fez. De manhã, acordámos sobressaltados com berros no andar de cima. O Fidalgo estava a despedi-la! Como seria possível? Mal a vi sair de casa, fui ao seu encontro. Ela contou-me que aquela parte dos collants que lhe dei era do Fidalgo. Este tinha entrado na lavandaria à procura dos seus collants mais caros para usar na festa e encontrou só uma metade. Alegou imediatamente que tinha sido obra dela e que estava proibida de pôr os pés na sua casa. Começou a chorar e eu contei-lhe a história dos collants. Implorou-me

que não contasse a Sr. Vímero senão poderia ser preso por roubo. Agora que já não trabalhava para o Fidalgo, poderíamos ter uma vida juntos. Então pedi-a em casamento e ela aceitou. Disse-lhe que podia ficar em minha casa, já que não tinha para onde ir. No dia seguinte, entrei sorrateiramente na casa do Fidalgo, apanhei a metade dos collants, que estava bastante pesada e levei-a para a cave. Quando a abri, encontrei lá dentro um monte de moedas, um total de 500 soldos. - Mãe, pai, temos 500 soldos! Já podemos ter uma casa! - Que fortuna! Também dá para pagar o teu casamento, Hatikvah. - disse a minha mãe. - É verdade ... o casamento ... fui contar-lhe de imediato e ela sorriu: - Então penso que está na hora de conheceres o meu pai. Fomos os dois ter com o pai dela e, para meu espanto, ela bateu à porta de José Ávilla, este abriu: - Olá pai, este é Hatikvah, o meu noivo. Fiquei tão confuso. Todo este tempo pensava que ela era uma plebeia, por isso perguntei: - O que é que se está a passar? - Entra, vamos conversar. - disse José. - Eu chamo-me Verónica Ávilla e este é o meu pai. - apontou para o Sr. Ávilla - Mas se tu és de uma família rica, por que é que foste trabalhar para o Sr. Vímero? - Eu andava por perto da padaria do teu pai e vi como a tua família se esforçava para se sustentar, por isso eu e a minha filha achámos que ela podia fingir ser uma criada na casa do Fidalgo para vos vigiar. - explicou José. - Então foi ela que pôs o dinheiro na perna dos collants? - Foi. Nós estivemos por detrás de tudo. Os collants não foram parar sozinhos à tua porta. Só queríamos ajudar e eu queria assegurar-me que Verónica casasse com um homem que a amasse pela sua personalidade, não pelo seu dinheiro. Dou-vos a minha bênção. Eu e ela casámo-nos, nesse mesmo dia, e a novidade espalhou-se por todos. A população perguntava como é que este casamento aconteceu de repente e a minha mãe limitou-se a dizer que tínhamos pendurado uma meia a secar na véspera de Natal e, no dia seguinte, quando a apanhei, tinha lá encontrado uma aliança. Então fui pedir a mão de Verónica. Todos pensaram que a minha maior felicidade veio através da meia, então começaram a pendurar também uma meia, na noite de 24 de dezembro. E foi assim que se deu início a esta tradição.

Inês de Freitas Martins, 9.ºA

Uma forma de comunicar… Desenho é uma forma de manifestação da arte, pois o artista transfere para o papel imagens e criações da sua imaginação. Desde a antiguidade que, com o desenho, o Homem consegue comunicar. Ainda hoje, quando não conseguimos comunicar através das palavras, optamos por fazer um desenho que ilustre o nosso pensamento. Desenhar, para mim, é uma forma de me desligar do mundo, estar concentrada no meu desenho e não pensar em mais nada é uma terapia para qualquer problema. Tenho tendência a desenhar quando estou mais triste, o que é bom, pois é nesses momentos que a minha imaginação é mais criativa. Pretendo continuar a desenhar, pois é uma atividade em constante evolução, que me permite conhecer melhor o mundo que me rodeia.

Catarina Gonçalves, n.º10, 8.ºA


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O Espírito de Natal Com a tinta indelével de minha fiel e prestável caneta, apresento-vos a crónica das peripécias de três jovens marcantes e de seu velho acompanhante, passadas nas minhas redondezas. Estrondavam os sinos evangélicos em tom deprimente, quebrado pela ação dos anos e séculos. O ar revelava-se em forma de brisa gélida com suave humidade, como que a impor-nos o castigo purgatório, ou purificador, segundo referências católicas. A geada fria e grisalha cobria as ervas dos prados verdejantes. As árvores frondosas e imponentes, mas que exprimiam delicadeza e requinte, já haviam despojado do seu cuidado todas as folhas, suscetíveis ao seu futuro, como a viúva abandona insensivelmente os filhos às consequências da loucura de uma sociedade maligna e devastadora das moralidades. A neve, o mais emblemático elemento deste vendaval de caracterizações de espaços invadidos pela febre natalícia, não nos acompanhava neste lugar de temperaturas amenas. Esta paisagem séria e rígida transmitia infelicidade e amargura aos influenciáveis e desgostosos corações, que refletiam o peso do ambiente na expressão melancólica dos rostos imóveis dos cidadãos, outrora alegres e extrovertidos. Porém, três crianças, inspiradoras e de mútua cumplicidade, que recordavam outros tempos, simulavam o movimento do pêndulo nos baloiços ferrugentos de um parque, que sibilavam com estridor. A contrastar com a simplicidade e a inocência, os transeuntes desenfreados apressavam-se

a romper com furor pelas lojas adentro, em demanda das últimas promoções e de presentes finórios e avaliados em preços extravagantes. Os constantes sons estridentes das pequenas campainhas de porta despertaram dos seus sonhos infantis os rapazes do parque. Confusos e desorientados pela multidão de compradores, dirigiram-se por instinto a um sem-abrigo idoso e eremita, lançando-lhe a sua pergunta: -Por que estão as pessoas tão carrancudas e tristes, se hoje nos devíamos sentir alegres? Afinal, é véspera de Natal! -O dinheiro corrompeu os seus sentimentos. - Ripostou o sem-abrigo. - Andam preocupadas a pensar no que vão comprar hoje para, talvez, deitarem fora no dia seguinte. -Mas e as lendas, as histórias da Bíblia, as cantigas e todos os outros contos que falam da felicidade de Natal? Não se lembram as pessoas que o Natal apenas existe para darmos graças e ajudarmos o próximo? - Questionou a mais jovem e inocente das crianças. -Recordo com carinho a altura em que eu também tinha a vossa idade, tempos em que as pessoas se dispunham exemplarmente a estender uma mão amiga a um completo desconhecido. - Gemeu o eremita, arrepiado por frequentes calafrios. E acrescentou: - Como a pobre alma que se encontra à vossa frente. Serei eu invisível por não estar embrulhado em papel colorido e com um laço por cima? Com as palavras verdadeiras e emocionadas do mendigo, a compaixão e a clemência das crianças

soou mais alto, levando-as a pedir a companhia do velho de volta a sua casa. As crianças e o seu novo acompanhante afastaram-se vagarosamente daquele sítio barulhento, aventurando-se por avenidas e becos obscuros, que incutiam medo e trevas nas almas mais límpidas e puras. Percorreram a baixa iluminada, as vielas poluídas nas sarjetas, o belo e nobre Rossio arcaico, embelezado por austeras tílias, e prosseguiram, rumo à baixa dos burgueses falecidos. Enxergaram uma mansão que remontava a tempos ancestrais, longínquos dos nossos, coberta, agora sim, pelo doce e sensível manto da neve. A enorme porta rangeu com a entrada dos nossos heróis que distinguiram uma voz grossa e imponente. Esta manifestou-se numa silhueta ténue, que se transformou num homem jovem e frio como o ar gelado de lá de fora. Era então o pai das crianças. A visão dos seus tão adorados filhos reconfortou-o do seu nervosismo, que logo foi substituído pela fúria de ver um pedinte na sua sofisticada casa. -Homens estranhos e sem classe não merecem gozar do interior da minha mansão! Clamou o pai das crianças. - Merecem pois o frio da rua! A força e a determinação daquele homem empurravam, sem qualquer esforço, o sem-abrigo para a rua da baixa burguesa; até que o grito em coro dos três protagonistas interrompeu essa cena. -Meu gentil pai, observámos a miséria deste

homem e não podemos passar indiferentes. Pedimos que nos acompanhasse até ao nosso nobre teto. - Afirmou a primeira criança. -Pelo caminho de retorno a casa, este amável homem relatou-nos as maravilhas do Natal! Continuou a segunda. -E ficámos a conhecer a moralidade natalícia, um mistério absoluto para nós, até então. Concluiu a última. - Suplicamos-te que aceites este mendigo na nossa noite de Natal. Será esta a prenda que recebemos de ti. -Hoje, com vossas palavras tão emocionadas e inspiradoras, reconheço em vós o sentimento de amor ao próximo. Devo isso ao nobre senhor que vejo com bons olhos agora. É tão digno, como eu, de ter o calor e aconchego de um lar, nesta noite mágica. - Reconheceu, emocionado o pai. Aquela véspera de Natal esteve repleta de magia e sentimentos benignos que revelaram nos rapazes uma grande maturidade e cidadania exemplar. Foi o Natal mais feliz das suas vidas e deve-se à figura castiça e arrepiada do sem-abrigo. Assim, toda aquela família ficou a viver o Natal como uma época de reflexão e partilha. O que realmente importa é a nossa vontade de dar amor e afeto ao próximo e vivê-la como uma época de comunhão e convívio entre as pessoas.

especial significado em época de adolescência. Parecem assuntos que damos por adquiridos e por normais, mas, na realidade, as necessidades de formação, reconhecidamente, são muitas e, atentas a essa realidade, calendarizámos já, para breve prazo, as seguintes ações – deixando, desde já, o apelo à participação de todos os interessados e de todos os que necessariamente estão envolvidos: - Prevenção da Violência; - Higiene do Sono; - Gravidez na Adolescência; - Ciberbullying; - Substâncias Psicoativas; -… No meio de algumas adversidades, propomonos continuar, pois temos a clara noção que fazemos um trabalho útil. Julgamos que o nosso esforço tem sido notado e recompensado, a avaliar pelas portas que nos têm sido abertas: novos colaboradores, colaboradores que à ESEN retornam, avaliações positivas – sobretudo as dos alunos, umas escritas em papel, outras nos seus sorrisos, outras em perguntas expectantes… A este propósito, queremos sublinhar o “saberreceber” da grande maioria – quase a totalidade dos nossos alunos; muitas foram as turmas elogiadas pelos formadores e pelos formadores

acompanhantes: o interesse, o comportamento, a oportunidade das questões que colocaram evidenciaram-se muitas vezes! Sem desmerecer o «saber», há que valorizar cada vez mais o «saber-ser»; aprender na Escola consiste também em socializar, sensibilizar. Neste sentido, o PESES tem assumido – e pretende continuar – o propósito de ajudar a preparar a integração dos nossos alunos, adultos de amanhã, na sociedade em que vivem, como cidadãos ativos e críticos, responsáveis por si próprios. O PESES tem consciência da sua participação na vida escolar e pessoal dos alunos da ESEN e crê, consequentemente, que tem ajudado a criar vínculos sociais e relações de confiança, sobretudo neles próprios. Quando os projetos vão ao encontro das nossas crianças e jovens e a esperança se mantém firme, os sonhos e o desenvolvimento fazem a sua caminhada e o importante é mesmo não desanimar, pois os resultados do trabalho do PESES, embora garantidos, nem sempre se tornam visíveis de imediato, porque «uns são os que semeiam, outros são os que colhem!», como tão bem diz o nosso povo. A Equipa PESES

Simão Almeida, n.º23, 7.ºC

PESES na Escola Secundária de Emídio Navarro Estamos já em janeiro, início do segundo período: um motivo importante para refletirmos sobre o nosso trabalho e sobre novos rumos a tomar, esperando um Ano Novo renovado! Olhar, com mais algum detalhe, para o PESES é sentir um conjunto de preocupações e desafios perante novas atitudes, no sentido de não desmerecer das anteriores. Assim, preocupadas e atentas com o que se passa à nossa volta, em especial na nossa ESEN, neste início de ano, estamos preparadas para abraçar novos desafios, novos projetos … Para que a ação do PESES seja mais produtiva e útil, é preciso o apoio de toda a comunidade escolar – e com a qual contamos - porque, tal como disse Edmund Burke «Não cometeu maior erro aquele que nada fez só porque achava que podia fazer pouco!» Falar do PESES significa muito mais do que falar de um gabinete que, fazendo cumprir a lei, organiza e leva a cabo ações de formação no âmbito das 16 horas que os alunos têm de ter na área da educação para a saúde e da educação sexual. O desafio a que nos propomos nasce da clara noção de que a vida dos alunos da ESEN é a vida do país, razão pela qual sentimos que temos o dever de contribuir para a sua formação integral. Na realidade, trata-se de um trabalho educativo, de natureza social e humana.

O PESES tem desenvolvido atividades que se têm revelado capazes de apoiar os alunos, numa base de partilha e, muitas vezes, de solidariedade. A dinâmica do gabinete do PESES e da comunidade escolar que nos apoia é uma realidade, como ficou demonstrado no trabalho que temos vindo a efetuar. Para quem não teve a possibilidade de estar atento ou para recordar o que tem acontecido, já foram levadas a efeito algumas ações de formação, vocacionadas para áreas tão diferentes quanto possível – mas tendo sempre presente os interesses e necessidades manifestadas pelos alunos. Assim, durante 1.º Período, foram realizadas as seguintes: - Dia Mundial da Alimentação; - Higiene do Sono; - Dia Mundial da Diabetes; - Dia do não Fumador; - Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher; - Dia de Luta Contra a SIDA. Atualmente, as exigências sociais vão-se alterando e assumindo contornos repletos de complexidades e de incertezas conducentes a estados de desalento e de desmotivação. São situações que resultam das mudanças sociais a que todos estamos sujeitos e que se revestem de


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O CLUBE DESPORTIVO MEXE-T’ESEN O clube Mexe-t’ESEN é um clube desportivo que surgiu no ano letivo de 2014-2015, em moldes semelhantes ao AFCE (atividade física para a comunidade escolar) que havia sido desenvolvido e dinamizado em anos anteriores, exclusivamente pela docente de Educação Física, Carla Martins. Após um interregno de 3 anos letivos, a atual direção da escola aprovou um projeto similar, integrado no clube Mexe-t’ESEN, agora com uma dinâmica mais ampla e inclusiva pela disponibilidade horária igualmente mais diversa. Este atual projeto, que o Departamento de Motricidade Humana empreende, é dinamizado por seis docentes de Educação Física no intuito de promover a prática regular e saudável de atividade física. O Mexe-t’ESEN tem duas vertentes principais que se distinguem pela população alvo a que se dirige. Em horário letivo, exclusivamente para os alunos da escola, o clube providencia a prática de Ginástica de Grupo, bem como a modalidade de GiraVolei, que são dinamizados pelas docentes Liliana Alves e Catarina Santiago, respetivamente. Cumulativamente, e sempre que solicitadas, estas professoras orientam os alunos que necessitam de aperfeiçoar/otimizar a prática de conteúdos desportivos específicos ou prestam apoio sobre matérias da disciplina de Educação Física (i.e. esclarecimento de dúvidas, preparação de trabalhos, etc.). Em horário pós letivo, o Clube oferece a toda a Comunidade Escolar, familiares e amigos, a possibilidade de realizarem aulas de atividades diversas. Ou seja, aulas de Pilates e Localizada, Caminhadas, Ténis de Mesa/Badminton e Danças animam os finais de dia de 2.ª, 3.ª e 5.ª feiras com os docentes Eunice Pena, Ana Necho, Aristides Machado e Carla Martins. Assim, o clube pretende

diminuir o distanciamento no relacionamento interpessoal entre professores, alunos e auxiliares, e melhor promover a aproximação da escola às famílias. Este conjunto de atividades são intencionalmente desenvolvidas em horário pós laboral, fruto da iniciativa e da disponibilidade destes professores, para que melhor possam alvejar os objetivos gerais do projeto, aumentando o número de participantes e tentando contribuir para uma escola mais dinâmica e ativa. Os docentes do clube pretendem também, uma vez por período letivo, dinamizar uma caminhada em dia de fim-de-semana, utilizando para tal percursos pedestres existentes na região. A 10 de outubro, o clube Mexe-t’ESEN fez a rota do Quartzo, realizada com dois percursos alternativos, para percorrer a pé ou em BTT. A próxima caminhada não está ainda planificada, no entanto procurará culminar com um piquenique partilhado, que não se operacionalizou em outubro pelas contrariedades meteorológicas. A adesão a estas práticas tem sido, no geral, muito positiva e claramente superior à do ano letivo anterior, especialmente no que à participação de encarregados de educação diz respeito. Contudo, e apesar da contínua divulgação (i.e. cartazes, site e facebook da escola) e do custo monetário inexistente, ainda existe uma franja alargada da população escolar e dos seus familiares que desconhece esta oferta. Assim, os seus dinamizadores continuarão a esforçarse para que a adesão ao projeto possa ser cada vez maior e, sobretudo, para que o projeto possa cumprir os desígnios para os quais foi delineado.

Mexe-t’ESEN Clube Desportivo ALUNOS 2ª (das 12:35 às 14:05) e 3ª feira (das 13:25 às 14:55) • Projeto Gira Volei ( voleibol para alunos até aos 15 anos)

• Prática desportiva orientada

2ª feira (das 13:25 às 14:55) • Ginástica de grupo

PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS, ALUNOS E PAIS 2ª feira, das 18:30 às 19:30 • Aula de Localizada/ Pilates

3ª feira, das 18:30 às 19:30 • Marcha/Caminhadas • Badminton/Ténis de Mesa

5ª feira, das 18:35 às 19:20 • Danças (aulas de grupo/fitness/ danças sociais/de salão) DEPARTAMENTO DE

MOTRICIDADE HUMANA

Os docentes dinamizadores do Clube Desportivo

Ginásio da ESEN ::: Aparece e MEXE-TE pela tua saúde!

A INTEGRAÇÃO DA TECNOLOGIA MÓVEL NA EDUCAÇÃO “Uma tendência, realidade ou ficção?” O uso de computadores e da internet na sala de aula ou outros contextos educativos é uma realidade! Tem tornado possível o acesso, na hora, como todos gostamos, a informações tão díspares como a taxa Euribor, a grafia correta de uma determinada palavra, a voz de Saramago, a imagens em direto da ESA (Estação Espacial Europeia), ao índice de radiação UV para determinado dia/hora, ao estudo da eficiência energética das nossas casas, às simulações computacionais realizadas em laboratórios virtuais por distintas universidades americanas e outros serviços que, de outro modo, nos parecem inacessíveis… (… ou não! Os jornais publicam informação atualizada, a televisão transmite as imagens da ESA e o boletim meteorológico também “sabe” de índices UV…) Os desenvolvimentos atuais das tecnologias móveis, como PDA’s, tablets e até os renovados telemóveis, bem como das redes sem fios, permitem antever novas potencialidades que todos teremos tendência a acompanhar! A facilidade com que se acede à informação, a quantidade “disponível”, as funcionalidades associadas, como a edição, a comunicação, o armazenamento, tornam estes pequenos aparelhos recursos educativos que muitos de nós já consideram imprescindíveis em ambiente

escolar. Na nossa sociedade, é importante andar sempre na carruagem da frente. Ninguém quer ficar para trás! Mas tenho dúvidas que daqui resultem maisvalias na sala de aula… Estar ligado à Escola quando se faz trabalho de campo para descarregar dados recolhidos, aceder a aplicações, dados ou registos quando se está fora é uma coisa. Estar sempre “ligado” na sala de aula… para quê? O ORE, Observatório dos Recursos Educativos, da Porto Editora, publica na sua página, http:// www.ore.org.pt/, “A utilização de recursos digitais nas escolas tem contribuído para o desenvolvimento de novos processos de ensino-aprendizagem, com características eventualmente mais motivadoras e eficazes. Contudo, neste processo de integração de novas ferramentas, o carácter de novidade pode levar a descurar uma avaliação profunda e sustentada sobre as vantagens e desvantagens do uso do digital em contexto educativo, o que, a médio e longo prazo, pode ter consequências imprevisíveis.” A comunicação social, sempre atenta e crítica em matéria de educação, também pensa sobre o assunto! A revista Visão publicou, na sua edição de 20 de fevereiro, uma coluna com o título “ Um pouco menos de écrans, sff”, em que cita dados curiosos sobre um estudo levado a cabo

A Publicidade pelo ORE, “Por uma utilização crítica dos recursos digitais em contextos educativos - Um balanço de investigações recentes”: no Reino Unido, o aspeto citado que mais contribui para a desmotivação dos jovens nas aulas são as apresentações em slides de power point! E ainda, no Canadá, uma investigação publicada na revista Computers & Education demonstra que a utilização de computadores em contexto de aula, quando comparada com o simples uso de papel e lápis numa situação em que há lugar à exposição de uma matéria curricular, contribui para piores resultados em termos de compreensão dos assuntos apresentados. O caminho para o futuro… somos nós que o fazemos e temos que ser rápidos! Einstein, que, com outros físicos do século XX, tornou possível o aparecimento das tecnologias móveis, diz” Nunca penso no futuro. Chega demasiado depressa!” “Aonde fica a saída?”, Perguntou Alice ao gato que ria. ”Depende”, respondeu o gato. ”De quê?”, replicou Alice; ”Depende para onde você quer ir...” Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas (Texto também publicado, no ano transato, na revista ETIC) Eusila Pereira

Sempre tive grande admiração pela enorme quantidade de produtos comercializados. Hoje em dia, é possível comprar do mais singelo pedaço de terra cavado até conseguir manipular personalidades inalteráveis e destinadas, por natureza, a permanecer imóveis, com um montante de papel maligno e sem sentido. Embora seja essa a minha opinião, já para o Senhor Cerdeira isso revela-se quase como de natureza. Os seus olhos imergem num sonho infantil quando confrontados com a imensidão de produtos no supermercado. A verdade é que ambos vivemos um episódio que me ofereceu bastante que refletir. Há anos atrás, o Senhor Cerdeira levou-me a um supermercado. Ao entrar no edifício, a minha consciência deparou-se com um mundo imenso de produtos, secções, promoções, publicidade e sons irritantes e estridentes. Fui arrastado pela mão inquieta e emocionada do meu companheiro até às variadas embalagens. As cores berrantes e excêntricas pareciam gritar mais alto do que a máquina registadora. No entanto, o meu olhar não conseguia escapar àquele espectáculo de luzes. Era demasiado apelativo para a minha inocência. No supermercado, a publicidade era rica em apresentações, imagens, cores e sobretudo preços destacados. Estavam tão dispersos que criavam a ilusão de um universo em que reinavam as promoções astronómicas. Só recentemente, depois de analisar a expressão do Senhor Cerdeira, percebi que tanta maravilha e encanto era uma fachada para suscitar a vontade de comprar esse mundo todo. Simão Almeida, 7.º C


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SONHO CONCRETIZADO

3. crescem as paredes o exercício das palavras medida do meu tempo o alívio de sentir a tua voz. 4. considera e rejeita o aço sueco ou inglês e o cianeto e decide-se pelo revólver.

Liberdade Liberdade, o que será? Direito de falar! Direito de ser feliz! Sonhar com a liberdade! E, ao sonhar, a outro mundo vou parar. Posso não poder falar, Mas a liberdade de um sonho Isso... Isso não me podem tirar. O meu silêncio podem pedir, Mas o meu pensamento Não podem contrariar.

Voar Como eu voo Sempre sem parar, Voo sonhando-me lá em cima. É para lá que vou voar, Voar até o meu sonho agarrar . Sonho meu que sonha em voar Com os pássaros a ajudar, Voar para lá do mar.

fernando gouveia

Henrique Sousa, n.º 11, 8.º D

de Física e Química avançada, estudando as radiações e forças gravíticas da Sírio. O resto não importa, nem a minha mente o fixou. Assim, um bilhete modesto me proporcionou uma experiência fantástica. Simão Almeida, 7º C, nº 23

A rir também se aprende ... Adivinhas 1. O que é que quanto mais se tira mais aumenta? 2. Qual é o casal que nunca se encontrou? 3. Um pau de doze galhos, cada galho tem seu ninho, cada ninho tem seu ovo, cada ovo um passarinho? 4. Qual é o mês mais curto? 5. O que é o que é, que quanto mais cresce, menos se vê? 6. O que é, o que é, sempre cai, mas nunca se machuca? 7. O que é, o que é que, quando dizemos o seu nome, ele deixa de existir? 8. O que é que quanto maior menos se vê? 9. O que é que tem capa mas não é superhomem, tem folha mas não é árvore, tem orelha mas não é gente e é surdo mas, conta tudo?

?

10. O que é que cai de pé e corre deitado? 11. O que é que há no meio do coração? 12. O que é que na televisão cobre um país; no futebol, atrai a bola e em casa incentiva o lazer?

1.buraco; 2.noite e dia; 3.ano; 4.maio, só tem 4 letras; 5.escuridão;

2. demónio tímido recluso cumpre pena perpétua suas garras semelham-se a prazeres frugais.

Poeta, poeta, Sonhador de sóis, meu poeta, Leva-me contigo Para lá da imaginação, Para lá da visão, Nesses teus versos De satisfação. Poeta que mentes, Pois esses não são sois, Liberta-te dessa mentira, Que enganou todos nós!

Jaz na minha consciência, como que uma lápide marcante na minha personalidade, um evento que outrora fora um singelo pensamento instruturado, agora o selo da minha vida. Eu imaginava futilmente conseguir estudar a Sírio, uma estrela de cintilo incomparável no céu noturno. Soube então de uma expedição organizada por um organismo de jovens prodígios da Engenharia Aeroespacial, ao meu prometido astro. Participei intuitivamente na campanha e, no dia seguinte, o carteiro passou pela minha caixa do correio e, ao inspecioná-la, encontrei o bilhete vencedor. A explosão de felicidade foi tão grande que o meu corpo não a acompanhou. – Mãe, consegui! – bradei eu. Na semana sucessora, estava num laboratório

6.chuva; 7.silêncio; 8.sombra; 9.livro; 10. as gotas da chuva; 11. A letra

Poeta 1. sucumbiam à justeza dos versos como luvas prenhes de rosas. os hermenautas tornam benevolentes os labirintos da alma. podemos imaginar ímpetos guerreiros mas as flechas vacilam perante o kaos.

11

“a”; 12. rede.

Momento de Poesia ...

Soluções:

Anedotas O Extraordinário A estreia do ator foi uma deceção. O empresário chega ao pé dele e diz-lhe, secamente: - O senhor foi extra ordinário. - Oh! Isso é favor seu! Fez-se o que se pôde. Mas fico-lhe imensamente grato. Se o senhor me acha extraordinário, enfim... posso ter esperanças. - Eu não disse extraordinário. Eu disse extra ordinário! Que Mais lhe Disseste? Sentado num café, um ator célebre, de grande presença de espírito, discute com a mulher. Esta, fora de si, grita-lhe: - És um estúpido, o mais abjeto de todos os sapos!

Os clientes do café voltam-se, interessados. E o marido, imediatamente: - Formidável, querida! E que mais lhe disseste ainda, além disso? O Primeiro Advogado no Céu Há muitos, muitos anos, chegaram juntos ao Céu um advogado e um Papa. São Pedro mandou o advogado instalar-se numa bela mansão de 800 m2, no alto de uma colina, com um fabuloso jardim, pomar, piscina, etc… O Papa, que vinha logo atrás, pensou que seria contemplado com um palacete, mas ficou branco como a cal quando São Pedro lhe disse que ele deveria morar num apartamento T1, na periferia. Irritado e incrédulo, o Santo Padre observou:

- Não estou a entender! Esse sujeitinho medíocre, um simples advogado, recebe uma mansão daquelas e eu, Sumo Pontífice da Igreja do Senhor, vou morar nesta espelunca! São Pedro, pacientemente, respondeu: - Espero que Sua Santidade compreenda! De papas, está o Céu cheio, mas advogados, este é o primeiro que recebemos! Consultório a Estrear Um jovem advogado abre o seu consultório. Ao fim de três dias sem um único cliente, eis que finalmente um homem entra pela porta. Apressado, o advogado pega no telefone e simula uma conversa:

- Ai sim? E o que lhe disseram? Que somos os melhores? Pois, é o costume, sabe como é... Olhe, fico contente por termos resolvido o seu caso, ainda para mais tendo em conta que era um caso tão difícil. Muito bem, com certeza, até breve e obrigado. E, pousando o telefone, diz ao senhor que tinha entrado: - Em que posso ser útil? - Eu sou da companhia dos telefones... vim ligar o telefone... Recolha do Jornal Navarro


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Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Comemorou-se, no dia 3 de dezembro, na Escola Secundária de Emídio Navarro, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Durante o dia, decorreram várias atividades, nomeadamente uma exposição e pintura ao vivo pelo pintor Vitor Lopes, mostrando que a deficiência não é impeditiva de atividade. Foi proferida uma palestra pelo professor Fernando Rodrigues, portador de baixa visão, que tentou, com o seu testemunho, sensibilizar a comunidade educativa para a problemática. Nos intervalos da manhã e da tarde, os alunos do 9.º B, que frequentam o ensino articulado, efetuaram uma dança intitulada “SOBRE.POSIÇÃO” para toda a comunidade educativa. Algumas turmas visualizaram o filme “Família Bellier” chamando, assim, a atenção para os problemas de uma família composta por surdos.

Realce-se que, nas portas de todas as salas, foram colocadas frases alusivas ao dia a comemorar.

O Departamento de Educação Especial

Direitos Humanos Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (Declaração Universal dos Direitos do Homem, Artigo I) Os direitos humanos são factos, realidades absolutas, cuja importância é indiscutível. São estes ideais que permitem estabelecer limites ao comportamento humano, desenvolver em pleno a sua personalidade e o seu sentido de dignidade. Mais do que isso, estes possibilitam a igualdade de bases a partir das quais cada cidadão parte em busca do cumprimento de objetivos pessoais. Atualmente, a sociedade ainda muito se pode considerar iniciada relativamente à consideração que demonstra ter por estes ideais. Na verdade, podemos verificar tal observação todos os dias. Portanto, vou assim particularizar a situação. Em contexto escolar, existem duas ocasiões em particular que considero perturbadoras, principalmente numa sociedade que se considera tão evoluída e inovadora como a nossa: o “bullying”, cuja referência cada vez mais se vulgariza, e a falta de respeito que alguns adolescentes têm pelas raparigas com as quais partilham uma relação. Assim, relativamente a este último gostaria de referir a violação de dois direitos fundamentais: a proibição da igualdade de género e as intromissões arbitrárias na vida privada – o caso do rapaz que encosta a rapariga a uma parede para que ela seja obrigada a mostrar as mensagens que recebeu. Agora pergunto: será isto aceitável nos dias de hoje? Já Francisco Sá Carneiro dizia que “pouco

importa às pessoas saber que têm os direitos reconhecidos em princípio, se o exercício deles lhes é negado na prática”, contudo esta realidade verifica-se em todo um conjunto de outras situações. Podemos, então, recorrer ao exemplo dos refugiados que procuram melhores condições de vida na Europa, atitude que é sua de direito – a procura de “um nível de vida suficiente para assegurar a saúde e o bem-estar” - no entanto, a sua chegada acarreta consequências para os habitantes europeus que também têm o direito à segurança pessoal. Na realidade, “a minha liberdade acaba onde começa a do outro” e, por isso, todos os nossos comportamentos são geridos tendo em conta que não podem ser violados os direitos de outrem. Em modo de conclusão, estas normas, que são do interesse da sociedade, têm um objetivo em comum: o respeito entre os seres humanos. E é neste sentido que Nelson Mandela afirma que “negar ao povo os seus direitos humanos é pôr em causa a sua humanidade.” No entanto, a preocupação atribuída ao tema, de facto, existe, pois, segundo Fernando Pessoa, “O povo nunca é humanitário. O que há de mais fundamental na criatura do povo é a atenção estreita aos seus interesses, e a exclusão cuidadosa, praticada sempre que possível, dos interesses alheios.” Ana Beatriz Machado Igreja N.º1,11.º B

Tudo começou por uma crua constatação: boa parte da herança artística dos mestres e alunos da Escola desaparecera ou estava incrivelmente desprezada. Era urgente deitar mãos à obra e fazer o possível e o impossível para reverter a situação. A ideia da criação de um Museu da Escola tem sido reiteradamente lançada por muitos, ao longo de muitos anos ... Mas passar da ideia à prática mostrou ser mais difícil do que, inicialmente, parecia. Eventualmente, um dia se fará a crónica desta sempre adiada empresa! Mas estamos de pé, o Museu é uma realidade no Espaço Memória que, na Casa do Arco, solar dos séculos XVII/XVIII, se sente em “casa”. E assim, temos o prazer de anunciar que organizámos a exposição «Memórias do Ferro» que irá integrar a comemoração do Dia da Escola. Começámos pela serralharia artística como poderíamos tê-lo feito com qualquer das artes que aqui floresceram. Sublimes Mestres, como Arnaldo Malho, o seu discípulo Teotónio Pedro Albuquerque e muitos alunos cujos nomes estão indelevelmente inscritos nas peças, são, agora, homenageados. A exposição «Memórias do Ferro» apresenta-se, para a maior parte dos visitantes, sobretudo dos mais jovens, como uma maneira única de com-

preender a História da Escola. As obras de arte e os documentos aqui apresentados fazem surgir este período como nenhum livro seria capaz de conseguir. Estamos felizes e orgulhosos por tomar parte na que será, certamente, a primeira de muitas realizações para-museológicas que se seguirão, com especial destaque para os bordados e a magnífica arte de talhar a madeira, legados de outros mestres que tornaram grande o prestígio do ensino profissional ministrado nesta secular instituição. Agradecemos a todos que nos apoiaram com ferramentas, saberes e conhecimentos, com compreensão e estímulo, passo a passo na realização desta primeira exposição. Algumas das peças expostas foram emprestadas especialmente para a ocasião pela D. Maria Alice Costa dos Santos Malho e pelo Sr. Carlos Costa Oliveira, o que muito nos sensibilizou e nos leva a expressar a nossa gratidão pela mais-valia decisiva que trouxeram ao evento. Manter a dinâmica de angariação, descoberta, restauração e exposição pública do valioso acervo que os nossos antecessores nos deixaram, torna-nos sujeitos ativos de uma verdadeira aventura, a qual será enriquecida com a colaboração de todos os interessados. A Equipa do Projeto

Freguesia de Viseu A ação social e as escolas A Freguesia de Viseu, no âmbito da sua missão de apoio e suporte social à comunidade, entende, como de especial importância, uma articulação permanente e cuidada com a comunidade escolar afeta à freguesia. A ação social tem, efetivamente, um papel muito relevante na melhoria da qualidade de vida das populações. Mais ainda, a Freguesia

de Viseu é um espaço por excelência de proximidade com os cidadãos e que de uma forma mais local e individualizada consegue perceber os seus hábitos, problemas e necessidades. Tal não é exceção também em contexto escolar, sendo por isso nossa preocupação manter um olhar atento e um envolvimento ativo na valorização e promoção das competências e qualidade de vida dos nossos jovens estudantes. Assim, temos procurado desenvolver um conjunto específico de atividades, não só de celebração de efemérides mas também de suporte a atividades e integração das escolas nas dinâmicas regulares da Freguesia. Um dos exemplos mais recentes foi, precisamente nesta última época natalícia, os diferentes espetáculos de Natal que a Freguesia de Viseu ofereceu a mais de 1200 crianças, que encheram a Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu de alegria e boa disposição. Em três sessões distintas, miúdos e graúdos vibraram com a animação de Sara Figueiredo e dos Tempo XL, na “Operação Caça Sorrisos” e depois na peça de teatro “D. Afonso Henriques 3 em 1”, levada à cena pela Output Teatral – Lisboa. É nosso objetivo que, no decorrer do ano de 2016, sejam desenvolvidas outras ações concertadas de âmbitos diversificados seja a nível desportivo, cultural ou lúdico, procurando valorizar o contexto escolar como o espaço que é, por excelência, de aprendizagem e de crescimento.


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